Primeiros passos no QGIS: Introdução à visualização de dados com sistemas de informação geográfica

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PRIMEIROS PASSOS NO QGIS: UMA INTRODUÇÃO À VISUALIZAÇÃO DE DADOS

COM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA


UNESP – Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” Reitor: Prof. Tit. Sandro Roberto Valentini Vice-Reitor Prof. Tit. Sérgio Roberto Nobre Faculdade de Engenharia – Campus de Bauru Diretor: Prof. Adj.. Luttgardes de Oliveira Neto Vice-Diretor: Dr. José Alfredo Covolan Ulson Departamento de Engenharia Civil Chefe: Profa. Dra. Anna Silvia Palcheco Peixoto Vice-Chefe: Prof. Dr. Carlos Eduardo Javaroni NET – Núcleo de Estudos de Transportes

Primeiros passos no QGIS : uma introdução à visualização de dados com sistemas de informação geográfica / Mariana Dias Chaves Batistão ... [et al.]. -- . Bauru : Editora FEB, 2019 50 p. : il.

ISBN 978-85-64472-09-9 Inclui bibliografia 1. Sistema de Informação. 2. QGIS. 3. Ferramentas Editoração e Ilustração

de visualização espacial. I. Batistão, Mariana Dias Chaves. II. Bezerra, Bárbara Stolte. III Manzato,

Ana Carolina B. do Val Larissa S. Ismanhoto

Gustavo Garcia. IV. Carneiro, Caio Cesar dos Anjos.. V. Peixoto, Anna Silvia Palcheco. VI.Título.

Faculdade de Engenharia de Bauru UNESP – Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” Av. Eng. Luiz E. C. Coube, 14-01 17033-360 Bauru – SP (Brasil) www.feb.unesp.br

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PRIMEIROS PASSOS NO QGIS: UMA INTRODUÇÃO À VISUALIZAÇÃO DE DADOS COM SISTEMAS DE

INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA

Faculdade de Engenharia de Bauru Bauru, 2019


SUMÁRIO Apresentação

Introdução ao SIG Conceito de SIG

Apresentação do Quantum GIS 2.14.13 Interface Como importar uma base de dados Seleção por atributo Gerar nova camada a partir da seleção Consulta espacial Ferramenta recortar Abrir um arquivo de extensão kml Ferramenta mesclar camadas vetoriais

Gerando Buffer no QGIS

Como trabalhar com a ferramenta buffer no QGIS

Google Earth no QGIS Como adicionar o Google Earth no QGIS

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Referências utilizadas no material


1. INTRODUÇÃO A coleta das informações sobre a distribuição geográfica de recursos minerais, propriedades, animais e plantas sempre foi uma parte importante das atividades das sociedades organizadas. Com o advento da tecnologia, os dados, antes arquivados em papel passaram a ser armazenados e representados no ambiente computacional. Tal situação, proporcionou um ambiente favorável ao aparecimento do Geoprocessamento. Define-se Geoprocessamento como um conjunto de ferramentas que utilizam representações computacionais do espaço geográfico para modelar e analisar fenômenos espaço-temporais. Os Sistemas de Informações Geográficas (SIG) materializam os conceitos do Geoprocessamento em ambiente computacional.


INTRODUÇÃO

1.1 Breve histórico do SIG no mundo A história do SIG tem origem institucional, nos anos 1960, no Canadá. Os primeiros SIG surgiram como parte de um programa governamental para criar um inventário de recursos naturais. No entanto, seu uso não era nada trivial. Não existiam monitores gráficos de alta resolução, os computadores necessários eram muito caros, a mão-de-obra para analisar as informações, era, além de cara, rara. Somava-se ainda, a inexistência de soluções comerciais prontas para o uso, de modo que cada interessado desenvolvia seus próprios programas – o que demandava custo e tempo – atrelados ao armazenamento e velocidade de processamento muito baixas. Os primeiros sinais de crescimento do SIG vieram nos anos de 1970 e perduram até os dias de hoje. Até então, limitados pelo alto custo do hardware e pela pouca quantidade de pesquisa científica específica, os SIG se beneficiaram do avanço e massificação da microinformática e da criação de centros de estudo sobre o assunto.


INTRODUÇÃO

1.1 Breve histórico do SIG no mundo Só na década de 1990 (ano de 1992), a criação do Processador Intel 32 bits alavancou o desenvolvimento dos sistemas. Com o Processador, os programadores puderam fazer um amplo endereçamento da memória e analisar melhor as imagens raster. A partir dos anos 2000 a situação foi ainda mais promissora, com a criação do Processador 64 bits. Atualmente, a programação orientada a objetos torna-se um importante instrumento para aprimoramento

das

estruturas

de

dados

espacializados

indicando

um

caminho

futuro

de

desenvolvimento. O mercado de SIG encontra-se relativamente maduro e superou - pelo menos em princípio – a intrincada fase de aquisição de dados. Análise e modelagem de dados georreferenciados são vistos agora como sinônimos de SIG.


Quadro 1 – Resumo da história no mundo 1960

ORIGEM INSTITUCIONAL - Primeiros SIG no Canadá (programa governamental de inventário de recursos naturais) - Uso nada trivial (resolução gráfica, mão-de-obra cara e rara, soluções apenas comerciais, etc.)

1970

PRIMEIROS PASSOS TECNOLÓGICOS (mini computadores) - Novos recursos de hardware (sistemas comerciais)

- Expressão Geographic Information System (GIS) e Computer Aided Design (CAD) - Início da matemática voltada para geometria computacional

1980

CRESCIMENTO DA TECNOLOGIA SIG - Avanço e massificação da microinformática - Criação de centro de estudos sobre o assunto

1990

PROCESSADOR INTEL 32 bits (1992) - Avanço e massificação da microinformática - Programadores passaram a fazer um amplo endereçamento da memória e análise de imagens

2000

PROCESSADOR INTEL 64 bits

2010

REDE LOCAL E GLOBAL - Adoção de mais sistemas abertos, tanto de hardware como softwares e arquiteturas computacionais - Sistemas interligados em redes - - Programas adotam padrões comerciais de sistemas de gerenciamento de dados

INTRODUÇÃO


INTRODUÇÃO

1.2 Breve histórico do SIG no Brasil No Brasil, os trabalhos com SIG tiveram início em meados de 1980, provenientes do esforço de divulgação e formação de pesquisadores pelo Prof. Dr. Jorge Xavier da Silva da Universidade Federal do

Rio de Janeiro (UFRJ). Em 1982 a vinda ao Brasil de Roger Tomlinson, responsável pela criação do primeiro SIG (o Canadian Geographical Information System), incentivou o aparecimento de vários grupos científicos interessados em desenvolver tal tecnologia até então inexplorada no país. Foi no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) que o SIG encontrou lugar para crescer no país. Em 1984, estabeleceu-se o primeiro grupo específico para o desenvolvimento de tecnologia de geoprocessamento e sensoriamento remoto do INPE: a Divisão de Processamento de Imagens – DPI. De 1984 a 1990 a DPI desenvolveu o SITIM (Sistema de Tratamento de Imagens) e o SGI (Sistema Geográfico de Informações). E, a partir de 1991, o SPRING (Sistema para Processamento de Informações Geográficas). Atualmente, o mercado do SIG constitui-se como emergente de geotecnologias no país ampliando, por um lado, a difusão da tecnologia entre pequenos e médios usuários e, por decorrência, as empresas prestadoras de serviços, por outro lado, aumentando a demanda por profissionais com conhecimento na área (engenharia, geografia, cartografia, arquitetura, etc.).


INTRODUÇÃO

1.2 Breve histórico do SIG no Brasil

O SPRING unificou o tratamento de imagens de SR, mapas temáticos, mapas cadastrais, redes e modelos numéricos de terreno. Desde 1997, passou a ser distribuído gratuitamente na internet e é

usado por todo o Brasil até os dias atuais.


INTRODUÇÃO Quadro 2 – Resumo da história no Brasil 1980

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO (UFRJ) - Prof. Dr. Jorge Xavier da Silva - 1982: Visita de Roger Tomlinson (criador do primeiro SIG) e formação de grupo de estudos no assunto

1990

O INPE E O SIG - 1994: Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) cria a Divisão de Processamento de Imagens (DPI) - 1984 a 1990: A DPI desenvolve o SITIM (Sistema Geográfico de Informações) - 1991: A DPI desenvolve o SPRING (Sistema para Processamento de Informações Geográficas) - 1997: O SPRING passa a ser distribuído gratuitamente pela internet

2010

MERCADO DO SIG COMO EMERGENTE DE TECNOLOGIAS - Ampliação e difusão do número de usuários - Aumento da demanda por profissionais da área


2. CONCEITO DE SIG Construindo o conceito de SIG... Certa vez, o prefeito fez a seguinte pergunta: - “Por que implantar um SIG se todas as informações da cidade já estão no Google Earth?”

O que você responderia?

Em resumo: de nada adianta o acesso aos dados, se eles não estiveram organizados de forma a permitir a análise dos processos envolvidos na Instituição.


CONCEITO

Para entender o que é um SIG, é primordial compreender a diferença entre dado e informação.

Dado

Conjunto de valores numéricos ou não que corresponde à descrição de fatos do mundo

Informação

real.

Conjunto de dados que possui um determinado significado

para um uso ou aplicação em particular. É o dado agregado à interpretação.


CONCEITO

Conceito de sistema no contexto de SIG:

Ter acesso a um conjunto de dados e informações

não gera

necessariamente conhecimento.

É preciso ter um projeto, uma ideia de organização, integração das informações sob uma estratégia e um sistema, somada à aplicação do trabalho humano sobre elas para se chegar ao conhecimento.


CONCEITO

E quando um dado é geográfico?

Quando possui como um de seus atributos ou propriedade intrínsecas, a componente posicional em relação ao referencial geográfico ou espacial considerado.

Só então é possível estabelecer uma relação entre informação, decisão e ação:

toda ação

depende de uma decisão, que depende de informação. E, as tecnologias do Geoprocessamento são ferramentas fundamentais para o suporte no processo de tomada de decisão.


CONCEITO

Sabe-se que todo o processo de usar, produzir ou receber informações geográficas de

dados geográficos envolve o desafio de obter uma visualização que melhor represente a realidade. sistemas sistema

Neste

contexto,

envolvidos de

na

existem

dois

representação:

o

geográficas

o

coordenadas

e

sistema de projeção de coordenadas. O WGS84 é o Sistema Geodésico de Referência, dos sistemas de posicionamento GPS/GNSS (Global Positioning System/Global Navigation Satellite System).


CONCEITO O que é um sistema geodésico de referência? Para que serve na prática? O sistema de referência é composto por uma figura geométrica representativa da superfície terrestre, posicionada no espaço, permitindo a localização única de cada ponto da superfície em função de suas coordenadas tridimensionais, e materializado por uma rede de estações geodésicas. Coordenadas, como latitude, longitude e altitude, necessitam de um sistema geodésico de referência para sua determinação. Fonte: IBGE, 2019. Link: https://ww2.ibge.gov.br/home/geociencias/geodesia/pmrg/faq.shtm

Qual o sistema geodésico de referência em uso hoje no Brasil? Desde 25 de fevereiro de 2015, o SIRGAS2000 (Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas) é o único sistema geodésico de referência oficialmente adotado no Brasil. O emprego de outros sistemas que não possuam respaldo em lei, pode provocar inconsistências e imprecisões na combinação de diferentes bases de dados georreferenciadas. Fonte: IBGE, 2019. Link: https://ww2.ibge.gov.br/home/geociencias/geodesia/pmrg/faq.shtm Na prática, quais são as vantagens da adoção do SIRGAS2000 em relação aos demais sistemas de referência utilizados anteriormente? Adotando-se o referencial geocêntrico, é possível fazer uso direto da tecnologia GNSS (Global Navigation Satellite Systems, ou Sistemas Globais de Navegação por Satélites), importante ferramenta para a atualização de mapas, nas obras e atividades de infraestrutura no país, controle de frota de empresas transportadoras, navegação aérea, marítima e terrestre em tempo real. Além disso, a adoção desse sistema na América Latina tem contribuído para o fim de uma série de problemas de discrepância entre as coordenadas obtidas com o uso dos sistemas GNSS (especialmente GPS e GLONASS nos dias de hoje) e aquelas extraídas dos mapas utilizados anteriormente no continente. Fonte: IBGE, 2019. Link: https://ww2.ibge.gov.br/home/geociencias/geodesia/pmrg/faq.shtm


CONCEITO

Quais ferramentas posso utilizar para realizar a conversão para o SIRGAS2000? A que custo? Estão disponíveis gratuitamente no sítio web do IBGE arquivos, programas e serviços que auxiliam na conversão entre referenciais, tais como: coordenadas SIRGAS2000 das estações da rede planimétrica do Sistema Geodésico Brasileiro, programa de transformação de coordenadas ProGriD, serviço de Posicionamento por Ponto Preciso (IBGE-PPP), etc. Fonte: IBGE, 2019. Link: https://ww2.ibge.gov.br/home/geociencias/geodesia/pmrg/faq.shtm

Em resumo: com o término do período de transição para SIRGAS2000 em 25 de fevereiro de 2015, os resultados de qualquer trabalho devem ser referidos exclusivamente a este sistema. O WGS 84 atualmente pode ser considerado, para fins práticos, coincidente com o SIRGAS2000. Portanto, basta referir seus resultados ao SIRGAS2000 que, automaticamente, estará gerando resultados em WGS 84 (e vice-versa).


CONCEITO

Atualmente, o conceito de datum está associado ao estabelecimento de uma superfície de referência, de origem, da orientação dos eixos, de uma época de referência e de um conjunto de pontos (rede) com coordenadas conhecidas na respectiva superfície. Ou seja, a definição de datum refere-se à definição e à realização (materialização) do sistema de referência (referencial) a ser utilizado. Historicamente, no Brasil já foram oficialmente adotados 4 referenciais geodésicos (datum): 1-Córrego Alegre 2-Astro Datum Chuá 3-SAD69 4-WGS84

5-SIRGAS2000


2.1 Componentes do SIG

Componentes necessรกrios para o SIG.


2.2 Camadas do SIG

CAMADA TERRENOS CAMADA ZONEAMENTO CAMADA PLANÍCIES ALUVIAIS CAMADA PANTANAIS

Camadas de informação de

CAMADA VEGETAÇÃO

um SIG.

CAMADA SOLOS CAMADA ESTRUTURA DE REFERÊNCIA CAMADA COMPOSTA

Fonte: Ghilani e Wolf (2013).


CAMADAS

Cada camada é composta por um conjunto de dados que pode ser divididos em 2

diferentes maneiras de armazenamento e representação: vetorial e matricial. Estrutura de dados matricial

No caso dos dados matriciais, são armazenados e representados por uma estrutura matricial, também chamada de grid. No caso da matriz, a menor unidade de representação é a célula e a resolução da matriz

se refere ao tamanho da célula em questão.


CAMADAS

Cada camada do SIG é composta por um conjunto de dados. Os dados podem ser do tipo vetorial ou matricial, dependendo do seu armazenamento e da sua representação. Estrutura de dados vetorial

No caso dos dados vetoriais, são

armazenados e representados como ponto, linha ou polígono. E, cada estrutura corresponde à uma camada.

Ponto

Linha

Polígono/Área


CAMADAS

Na comparação entre os formatos é possível verificar que há uma variação maior de dados e

suas bordas são menos precisas quando a estrutura dos dados é matricial. Assim, caso alguns dados estejam faltando, serão identificados com mais facilidade que na estrutura vetorial. Em contrapartida, os dados que estiverem na estrutura vetorial apresentarão bordas nítidas e melhor definidas. Estrutura de dados matricial

Estrutura de dados vetorial


CAMADAS

É possível, no SIG, realizar a conversão entre as estruturas de dados. Contudo, algumas observações devem ser pontuadas: ✔ Na conversão de Vetor (ponto, linha, polígono) → Matriz: pode haver perda da precisão do vetor ✔ A conversão de Matriz → Vetor: pode apresentar perda da variação dos dados resultados ✔ A conversão de Matriz → Vetor (polígonos): pode apresentar distorções nas bordas, visto que perde-se a precisão da representação dos dados. Quando necessária, a escolha do tipo da conversão dependerá

do tipo de análise a ser

realizada. Estrutura de dados matricial

Estrutura de dados vetorial


3. APRESENTAÇÃO DO QGIS

O Quantum GIS (QGIS) é um SIG de aplicação profissional livre e de código aberto.


QGIS

De maneira resumida: ✔ Existem 2 tipos de software: - Gratuito - Pago

✔ O código fonte (programação) do software, pode ser: - Aberto - Fechado O QGIS é um software gratuito e de código fonte aberto. Essa categoria de software também é denominada Free.


QGIS

QGIS Desktop Interface

do

SIG

onde

é

possível manipular os dados e

informações, criar bases de dados e visualizá-las. Link: https://www.qgis.org/pt_BR/site/about /features.html


QGIS

QGIS Server Ferramenta

de

publicação

de

mapas a partir do gerenciamento das

camadas

visualizadas

no

QGIS Desktop. Link: https://www.qgis.org/pt_BR/site/about/fea tures.html


QGIS

Navegador QGIS Utilitário que acompanha o QGIS Desktop e permite a exploração

de

dados

e

informações do sistema. Link: https://www.qgis.org/pt_BR/site/about /features.html


QGIS

QGIS Web Client Possibilita

a

publicação

de

projeto do QGIS Desktop na web. Link: https://www.qgis.org/pt_BR/site/about /features.html


QGIS

3.1 INTERFACE 1 - Painel de Camada No painel de camadas é possível

2 - Barra de ferramentas

ver uma lista de

É onde encontra-se o seu conjunto de ferramentas.

todas as camadas usadas no projeto. Ao clicar com o

Pode

botão direito do mouse sobre uma camada irá abrir um

ferramentas usadas com mais frequência através do

menu com algumas ferramentas, como: propriedades

menu Configurações - Barra de ferramentas.

ser

personalizado

para

ver

apenas

as

ou visualizar tabela.

3 - Visualizador de Mapas 2

Local de representação das camadas. Aqui, também, é onde mostra-se as alterações ou seleções realizadas no

1

projeto. Dessa maneira é possível

3

acompanhar as mudanças realizadas nas camadas, assim como ver suas representações nesse local.


QGIS

3.2 COMO IMPORTAR UMA BASE DE DADOS BREVE DESCRIÇÃO

Neste capítulo iremos abordar como importar uma base de dados para o QGIS. Essa é uma ferramenta muito importante uma vez que em todos os projetos teremos que importar uma base de dados como ação inicial. Além disso, para esse trabalho os dados utilizados serão apenas vetoriais. Segue o link para acessar a pasta com os

dados usados nesse projeto, assim como o instalador do QGIS: http://twixar.me/8vKK PASSO-A-PASSO PARA USAR

ONDE ENCONTRAR

1. Selecione a ferramenta Vetorial a partir do ícone destacado;

1

2. No quadro tipo de fonte selecione Arquivo; 3. No quadro Fonte, clique em Buscar para DADOS DE ENTRADA

2

localizar o arquivo que será importado;

3


QGIS

3.2 COMO IMPORTAR UMA BASE DE DADOS ONDE ENCONTRAR

DADOS DE SAÍDA

2

3

1

PASSO-A-PASSO PARA USAR

1. Selecione o tipo de arquivo que será importado Shapefiles(*.shp *.SHP);

2. Selecione

o

“35MUE250GC_SIR.shp” ;

3. Clique em abrir;

arquivo:


QGIS

3.3 SELEÇÃO POR ATRIBUTO BREVE DESCRIÇÃO

A seleção por atributo é a seleção de um objeto a partir de alguma propriedade que ele possui. Neste trabalho iremos selecionar um município a partir do seu nome, que é o atributo utilizado nesse caso. Outro exemplo de atributo seria um código, ID ou nome de rua que poderiam ser usados para selecionar alguma feição. Essa ferramenta é muito útil pois possibilita aplicar uma filtragem nos dados de estudo. ONDE ENCONTRAR

PASSO-A-PASSO PARA USAR

1. Clique com o botão direito do mouse na

1

camada 35MUE250GC_SIR; 2. Selecione Abrir Tabela de Atributos;

2


QGIS

3.3 SELEÇÃO POR ATRIBUTO DADOS DE ENTRADA

PASSO-A-PASSO PARA USAR

1. Selecione o ícone no canto inferior esquerdo; 2. Faça a seguinte seleção: filtro de campo> abc NM_MUNICIP;

1

3. Escreva o nome do atributo que desejamos selecionar na caixa de teste em destaque na

parte inferior e no centro da figura. Nesse

3

caso o atributo em questão é o município de Bauru. Clique em Aplicar;

2

4. Selecione a linha da tabela como destacado

na Imagem para selecionar a feição no mapa;

4

Clique novamente com o botão direito na Camada 35MUE250GC_SIR e selecione a opção Salvar como…;


QGIS

3.3 SELEÇÃO POR ATRIBUTO DADOS DE SAÍDA


QGIS

3.4 GERAR NOVA CAMADA A PARTIR DE SELEÇÃO PASSO-A-PASSO PARA USAR

DADOS DE ENTRADA

1

1. Na interface Salvar Camada Vetorial como, na aba Formato selecione a opção

2

Shapefile;

4

2. Clique em Buscar; 3. Na nova interface, selecione na aba Tipo, o formato Shapefile, escreva o nome do arquivo e selecione Salvar; 4. Marque a opção 5

Salvar

somente

as

feições selecionadas para que o arquivo

gerado

contenha

apenas

o

que

foi

selecionado anteriormente; 5. Clique em OK;

3

6. Uma nova camada em formato Shapefile

foi

gerada

a

partir

dos

selecionados anteriormente;

atributos


QGIS

3.4 GERAR NOVA CAMADA A PARTIR DE SELEÇÃO DADOS DE SAÍDA


QGIS

3.5 CONSULTA ESPACIAL ONDE ENCONTRAR

PASSO-A-PASSO PARA USAR ●

Abra

um

novo

arquivo

no

diretório

SHAPES> Linhas> Eixos> Eixos_ruas Verificar:

Painel

de

Camadas

deve

conter

3

camadas (Eixos, Bauru e Municípios);

1

1.

Selecione

Localização

a

ferramenta

Selecionar

por

em: Vetor> Investigar > Selecionar

por Localização;

DADOS DE ENTRADA

2. Na nova interface, selecione na aba Selecionar Feições em escolha a camada Eixos_ruas;

2

3. Na aba que cruzam feições em: selecionar a camada Bauru; 4. Marque a opção Incluir feições de entrada completamente dentro das feições de seleção;

3

5. Deixe selecionado Criar uma nova seleção;

4 5

6

6. Clique em ok; ●

Os eixos de rua dentro dos limites de Bauru serão selecionados;


QGIS

3.5 CONSULTA ESPACIAL DADOS DE SAÍDA


QGIS

3.6 FERRAMENTA RECORTAR ONDE ENCONTRAR

PASSO-A-PASSO PARA USAR

1. Selecione a ferramenta Recortar em: Vetor > Ferramentas de Geoprocessamento > Recortar; 2. Na nova interface, selecione na aba Entrar com

1

camada vetorial a camada Eixos_ruas; 3. Na aba Cortar pela Camada selecione a camada 35MUE250GC_SIR;

DADOS DE ENTRADA

4. Marque

a

opção

Usar

apenas

feições

selecionadas;

2

5. Clique em Buscar. Na nova interface, selecione o tipo de arquivo (Shapefile) e depois, o

3

diretório em que será criado o novo arquivo 4

5

7 6

recortado. Clique em Gravar; 6. Marque a opção Adicionar dados à tela;

8

7. Clique em OK; 8. Após o processamento clique em Fechar;


QGIS

3.6 FERRAMENTA RECORTAR DADOS DE SAÍDA


QGIS

3.7 ABRIR UM ARQUIVO KML ONDE ENCONTRAR

PASSO-A-PASSO PARA USAR

Repita os procedimentos de “Como Importar uma Base de Dados” dos passos 1 até o 3, presentes na página 33;

2

1

1. Na nova interface , selecione Keyhole Markup Language para o tipo de arquivo. Depois selecione a pasta em que está o arquivo KML Estruturais_Selecionadas.kml;

DADOS DE ENTRADA

2. Clique no arquivo kml e em Abrir. Depois clique

em Abrir novamente; 3. Na nova Interface clique na opção selecionar tudo; 4. Cliquem em OK; 4

3


QGIS

3.7 ABRIR UM ARQUIVO KML DADOS DE SAÍDA


QGIS

3.8 FERRAMENTA MESCLAR CAMADAS VETORIAIS ONDE ENCONTRAR

PASSO-A-PASSO PARA USAR

1. Selecione a ferramenta Mesclar em: aperte o

atalho ctrl+alt+t. Irá abrir uma caixa de

1

ferramentas no lado direito da tela. Na aba escreva o nome da ferramenta que deseja

2

procurar, nesse caso Mesclar. 2. Clique em Mesclar Camadas Vetoriais; DADOS DE ENTRADA

3. Na nova interface, na aba Camadas para Mesclar clique no ícone em destaque na figura.

6

4. Na nova interface selecione as 4 camadas

3

Estruturais e clique em OK

5

5. Na aba Mesclado clique no ícone em destaque

4

e selecione o diretório para salvar o arquivo. 6. Selecione Abrir arquivo de saída depois 7

rodar o algoritmo;

7. Clique em Run;


QGIS

3.8 FERRAMENTA MESCLAR CAMADAS VETORIAIS DADOS DE SAÍDA


QGIS

3.9 GERANDO BUFFER NO QGIS ONDE ENCONTRAR

PASSO-A-PASSO PARA USAR ●

Repita os procedimentos de “Como Importar uma Base de Dados” da página 33 para abrir

1

o arquivo shapefile Linha_E3; 1.

Selecione a ferramenta Buffer

em: Vetor>

Ferramentas de Geoprocessamento > Buffer; 2.

interface, selecione a camada Linhas_E3;

DADOS DE ENTRADA

3.

Marcar a opção Distância do buffer, insira o valor

2

do

buffer.

(0,00045

graus-

aproximadamente 20 metros); 4.

3

Selecione e opção Dissolver resultados de buffer;

5.

4

6

Na aba Entrar com camada vetorial da nova

Selecione o diretório para salvar o buffer

5

7

Na aba Shapefile de saída selecione Buscar. gerado;

6.

Selecione Adicionar dados à tela;

7.

Clique em Ok.


QGIS

3.9 GERANDO BUFFER NO QGIS DADOS DE SAÍDA


QGIS

3.10 GOOGLE EARTH NO QGIS ONDE ENCONTRAR

PASSO-A-PASSO PARA USAR

1

1.

Em Complementos selecione a ferramenta Gerenciar e Instalar complementos…;

2 2.

3

Na nova interface digite QuickMapService em buscar;

3

3.

Selecione a Ferramenta e clique em Instalar Complemento;

4.

Após isso, selecione a Ferramenta Settings, localizada em: Web> QuickMapService >

DADOS DE ENTRADA

Settings; 5.

5

5 4

Na nova

Interface selecione a aba More

Services. Clique em Get contributed pack. Clique em Save;


QGIS

3.10 GOOGLE EARTH NO QGIS ONDE ENCONTRAR

DADOS DE SAร DA

1

PASSO-A-PASSO PARA USAR 1. Para abrir os mapas do Google entre em: QuickMapService>Google>GoogleSatellite. Uma nova camada serรก criada com os mapas do Google Earth;


EXPLORE... ALVES, W.P. Fundamentos de bancos de dados. Érika: São Paulo, 2004. 382p. CÂMARA, G. DAVIS, C. MONTEIRO A.M.V. Introdução à Ciência da Geoinformação. Disponível em: http://www.dpi.inpe.br/gilberto/livro/introd/ GHILANI, C.D.; WOLF, P.R. Geomatica, 13°Edição. Pearson Education: São Paulo, 2013. 720p. SILVA, A.B. Sistema de Informações Georreferenciadas. Ed. UNICAMP: Campinas, 1999. Página oficial do QGIS: https://www.qgis.org/pt_BR/site/ Link da pasta com os arquivos usados para os exemplos: http://twixar.me/8vKK


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