Relatório Formação Continuada em Serviço do Ensino de Ciências

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PROGRAMA AMBIENTAL ESCOLAR – PETROLINA/PE RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DE FORMAÇÃO CONTINUADA EM SERVIÇO ÁREA Ciências FORMADOR: Vítor Paulo Alves de Oliveira

Data

16 de maio de 2015

Participantes

Nº de pais esperado: 100 Coordenadores pedagógicos presentes: 3

Pauta

08:00 h – Acolhida Momento de Reflexão

“Os pais são os primeiros personagens na vida do filho, e a relação com eles funciona como origem das imagens que a criança faz dela mesma” Texto base: “O que os pais querem para os filhos?” (Anexo) 09:00 h - Entrega de DVD Multimídia para todos os coordenadores presentes Demonstração do DVD multimídia para os pais presente sobre Ambiente sustentável 10:00 h – Conferência escolar sobre meio ambiente: propostas e encaminhamentos 10:25 h – 3 R’s – Reduzir, Reutilizar e Reciclar – Proposta da Formação Continuada em Serviço do Ensino de Ciências. 11:30 h - Registros de Atividades (foto e/ou vídeo) 11:30 h – Leitura das demais propostas 11:45 h – Tempestade de ideias 13:00 h – Término da Reunião Materiais distribuídos Dificuldades previstas

Apostilas sobre como elaborar projetos Sustentáveis: Hortas, ciclagem de material, compostagem, reaproveitamento da água, cisternas. Formação de GT’s para criação das propostas

Encaminhamentos previstos

Necessidades a serem fomentadas

Destaques Esperados da reunião Avaliação Esperada da Reunião

Atualização periódica da fã-page www.facebook.com/petrolinacomciencia; Aplicabilidade do aprendizado subsidiada pela apostila entregue. Trazer para a próxima formação boneca dos projetos sustentáveis que serão realizados pela escola. Instruir, incentivar e incutir na comunidade escolar o uso regular do DVD multimídia que trás com sigo SD’s referentes aos eixos Sustentabilidade e Tecnologia disponibilizada para facilitar na meta/ação das propostas. Envolver os coordenadores e gestores, incentivando a sua participação nos projetos e conscientizar sobre a importância da prática sustentável inerente a prática pedagógica. Número de pais presentes, interação com o formador e o DVD multimídia.

Pontos positivos:   

Participação efetiva dos pais presentes; Sugestões de atividades práticas; Sensibilização quanto às formações.

Pontos negativos:  Poucos recursos financeiros;  Atraso nas ações pela demora da entrega das propostas.


ANEXO O que os pais querem para os filhos? Em uma viagem a psicóloga Roseli Sayão ouviu uma conversa muito interessante entre um pai e seu filho, que viajavam ao seu lado. O garoto afirmava ao pai, com convicção, que neste ano ele queria ser um bom aluno, que queria tirar boas notas e que não se comportaria do mesmo modo que no ano anterior. O pai não levou o assunto adiante, e o menino perguntou se ele também queria que fosse bom aluno. O pai devolveu de imediato sua resposta: “O que importa, filho, não é o que eu quero para você, mas o que você quer para a sua vida”. Após essa intervenção, o garoto emudeceu. Claro que os pais querem coisas para os filhos, e muitas. Querem que os filhos sejam felizes, querem que os filhos sejam bons no que fazem, que tenham muitos amigos e sejam solicitados por eles , que sejam ótimos alunos, que tenham um preparo para o futuro etc. Do mesmo modo, não querem que os filhos sofram com frustrações e rejeições, que enfrentem dificuldades e obstáculos sozinhos, entre outras tantas coisas. É na relação com os filhos que os pais expressam seus anseios todos, que estreitam a ligação com a cultura do mundo em que vivemos. A felicidade, os pais acreditam que é possível comprar: tudo ou quase tudo o que os filhos querem, os pais dão. E mais: os pais tentam até adivinhar o que os filhos podem querer e, por isso, estão quase sempre um passo à frente deles. As decepções, frustrações e rejeições que os filhos, inevitavelmente, têm a enfrentar nas mais diversas situações que a vida lhes impõe, os pais acham que é possível impedir. Entre outros motivos, é por essa razão que muitos pais relutam em dizer “não” aos filhos quando eles pedem ou querem algo. As encrencas que os filhos arrumam que se transformam em problemas a solucionar ou enfrentar, os pais não conseguem delegar a eles: quase sempre intervêm decisivamente, poupando os filhos dos dissabores das situações nas quais se envolveram. (...). Pois é: tudo o que os pais querem para os filhos, eles realizam ou tentam realizar. Mas os filhos querem também e, sobretudo, que seus pais sejam os depositários iniciais de seus deveres e anseios para que, depois, se tornem seus. Entretanto, isso tem sido bem difícil de os pais bancarem. Principalmente porque essa atitude soa, aos pais, como autoritarismo. Os pais são os primeiros personagens na vida do filho, e a relação de pertencimento familiar que com ele constroem funciona como origem das imagens que a criança faz dela mesma: isto é identificação. Dizer ao seu filho “ eu quero que você seja assim” ou “quero que faça tal coisa” ou o contrário não é autoritarismo nem tira a liberdade do filho. É um norte, uma referência que aponta um rumo: o da família. Na maturidade o filho irá encarar essa direção como uma opção de escolha, entre outras tantas que descobrirá por conta própria. Isso é liberdade, coisa aliás, para gente grande e responsável. http://www.escolapaulofreire.com.br/artigos/roseli.htm


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