Fique por dentro do mundo do dinheiro RA PA AS RIA MOED Ó E M AS A M ER O D NHE C UNDO G O M O J Ê C DO VOC
Oi amigos,
Aprender desde criança a organizar o seu dinheiro é muito importante. Para ajudá-los nessa tarefa, criamos este livro cheio de histórias interessantes sobre o assunto. Aqui, descobrirão como controlar a sua vida financeira brincando. Nada mais gostoso do que se divertir e ainda aprender um pouco mais, não é mesmo? Além disso, o brinde é muito legal: um jogo da memória para vocês descobrirem as moedas de outros países. Só mais uma coisinha antes de começar a leitura: Se vocês estão recebendo este livro, é porque fizeram outra criança muito feliz, doando um brinquedo e, por isso, queremos agradecer por essa boa ação. Continuem assim, não poupem na hora de fazer o bem! Boa leitura e vamos transformar as finanças em uma brincadeira cada vez mais divertida!
Pernambucanas Cidadã Esta revista é uma publicação exclusiva da empresa Arthur Lundgren Tecidos S.A - Casas Pernambucanas, sob coordenação da área "Pernambucanas Cidadã". Projeto: Profashional Editora Ltda. Direção-Geral: Sandra Teschner, Direção Adm.: Gabriel Sales, Coordenação de Jornalismo: Adriana Rosa, Coordenação e Edição de Conteúdo: Dio Jaguarível, Ilustrações: DZnho Studio, Texto: Carolina Cortez e Dio Jaguarível, Revisão: Maria Elisa Albuquerque Coordenação de Design: Alice Hecker. Impressão: TSG Serviços Gráficos LTDA É proibida sua comercialização. Para cada brinquedo doado, novo ou usado em bom estado, será entregue um exemplar deste livro. Os postos de troca serão instalados em todas as lojas Pernambucanas, no período de 3 de setembro a 6 de outubro de 2012 ou enquanto durarem os estoques. É proibida a reprodução parcial ou total de textos e imagens sem prévia autorização dos responsáveis pela publicação. Central do Cliente Pernambucanas: 0800 724 92 00. Ouvidoria: 0800 702 92 48. Impressão em papel reciclado.
Todo mês era a mesma situação, Paulo dava uma mesada para a filha, mas ela gastava muito e sempre acabava pedindo mais. - Aninha, assim não dá! Você vai ter de aprender a não gastar tudo de uma só vez!!! Cadê aquele cofre de porquinho que eu lhe dei? Que tal começar a guardar as suas moedas lá, aí você poderá comprar o que quiser quando ele estiver cheio!
- Ah, pai, mas eu não consigo guardar dinheiro, ele acaba muito rápido!
- Você ganha uma boa mesada, se soubesse poupar, isso não aconteceria! Sabia que antigamente dinheiro nem existia??? - Ah, é?
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- Venha até aqui, vou explicar com calma. Paulo e Aninha se sentaram na sala e o pai começou a contar para a filha como a vida era complicada antes da invenção das notas e moedas. - Há muitos e muitos anos, as pessoas ainda não tinham dinheiro, então elas começaram a procurar coisas que pudessem trocar. Entende? Elas precisavam sempre entregar alguma coisa que tivessem em troca do que queriam. - Não entendi! - Por exemplo, uma pessoa que trabalhava fabricando panelas podia trocar com alguém que fabricasse sapatos. Nesse caso, o preço do sapato teria sido: uma panela! E essa forma de pagar era chamada de “escambo”. Nessa troca de mercadorias, entravam todos os tipos de produtos, como alguém que plantava arroz e negociava com outro que tinha frutas. - Então, era melhor que hoje, não precisava nem guardar dinheiro, era só levar umas coisas pro mercado!
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- Ah, é? Então vamos ver, você trocaria seu videogame por um sapato? - Hum, aí não. - Está vendo? Era difícil, você sempre tinha de dar algo seu, que tivesse bastante valor, para conseguir comprar outro de que precisasse. Claro que algumas coisas eram mais valiosas. O sal, por exemplo. Você sabia que os soldados romanos eram pagos com ele depois do trabalho, por isso que o pagamento hoje se chama salário?!
- Sal? Sério? Que engraçado! - Sério! Acredita? É que, naquela época, os temperos não eram muito fáceis de achar como hoje. Estou pensando aqui, filha, você ia precisar de um monte de sal pra conseguir comprar tudo que me pede... Os dois caíram na risada enquanto o pai pensava em uma alternativa divertida para ensinar Aninha a economizar. 5
- Filha, já sei o que fazer! Pegue seu caderno ali, tive uma ideia! - Está aqui! - Vamos criar uma tabela para controlar os seus gastos, que você pode fazer em seu caderno ou no computador. Vamos colocar nela tudo o que você gasta com lanche, doces, brinquedos... E aí, veremos quanto sobra da sua mesada todo mês. - Que susto, achei que ia querer fazer “escambo” com o meu caderno. Hahaha. - Engraçadinha! Bom, está tudo aqui. Agora, você só precisa atualizar, a cada compra, o dinheiro que gastou. Você vai ver como funciona! - Beleza, pai! - Mas não se esqueça de guardar o dinheiro que sobrar, para isto, você pode usar o seu cofrinho. Daqui alguns meses, quando a tabelinha mostrar que já tem bastante dinheiro guardado lá, a gente abre e compra alguma coisa bem legal! - Vou encher o porquinho e comprar um videogame novo!!
Você também pode criar uma tabelinha para controlar seu dinheiro
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Dudu era um menino alegre, ativo e muito questionador. A curiosidade do garoto era tanta que quase nada passava despercebido. Naquele dia, dentro do supermercado, não foi diferente: - Mãe, que cartão é este aí? - Qual, Dudu? - Este que você sempre usa no mercado. - Ah, sim, isto é um cartão de débito. - Cartão de débito? Para que serve?
- Funciona assim: todo mês, eu coloco meu dinheiro em uma conta, num banco, que é como um cofre, mas só meu! Aí, toda vez que uso este cartão, eles tiram o dinheiro que eu usei desse “cofre”. - Que legal!! 7
Percebendo que o filho estava muito animado com o cartão, sua mãe teve uma ideia. Quem sabe assim Dudu finalmente entendesse que precisa fazer a mesada durar o mês todo. - Vamos para o banco, Dudu! Você vai ganhar um cartão. - Uhu!!! No banco, a mãe de Dudu conversou com o atendente, que explicou o que poderia fazer para ajudar os dois: - Podemos fazer um cartão mesada pra você! Funciona assim: o dinheiro que você ganha de presente, ou sua mesada, é colocado no banco e vai para o seu cartão. Então, ao invés de pagar em dinheiro, você vai pagar utilizando o seu cartão, igualzinho a sua mãe.
O “Cartão Mesada” deve ser solicitado pelos seus pais e é permitido para maiores de 11 anos. Diversos bancos oferecem esse cartão, é só pesquisar nestas instituições. Ele é aceito nos mesmos lugares que o cartão dos adultos, na lanchonete, na sorveteria e até mesmo para a compra de brinquedos e roupas. Mas atenção! Alguns cuidados devem ser tomados para que o cartão não se torne um problemão: não o empreste para outras pessoas sem a autorização de um adulto, não conte para ninguém qual a sua senha e sempre o guarde em um lugar seguro, para não perdê-lo.
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- Irado! Vou poder gastar quanto quiser! - Nada disso, Dudu! Você só vai poder gastar o valor depositado em sua conta! Quando o dinheiro acabar, o cartão também para de funcionar e só volta no mês seguinte! O cartão da sua mãe também é assim. Se ela gastar demais, fica sem dinheiro no banco. - Bom, vamos logo fazer esse cartão, Dudu? A mãe também estava animada. - Eu também vou ter senha? - Vai sim, venha até aqui, vou te ajudar a fazer. Pense numa senha bem difícil, mas que você não vá se esquecer depois!
SUDOKU Preencha as linhas e colunas (horizontais e verticais) com os números ao lado sem repeti-los e descubra a senha do Dudu que está escondida nos quadradinhos cinza. Mas lembre-se de que nenhum número se repete!
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A senha é a garantia de que ninguém mais terá acesso ao seu dinheiro caso você perca seu cartão ou ele seja roubado. Por esse motivo, é importante pensar bastante antes de escolher quais serão os seus números: não use data de aniversário; nem números seguidos, como 1,2,3,4.
E muito importante - não anote sua senha em nenhum papel, decore, guarde na sua mente!
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Antônia estava fazendo o almoço quando Léo entrou na cozinha correndo como sempre. - Que é isso, menino, parece um furacão!! - Olha, mãe, olha, ganhei um dinheiro da vovó!! - Olha, são R$5,00. Coloque no seu cofrinho!! - Vou pôr! Ô mãe, já sei o que vou ser quando eu crescer! Vou trabalhar num banco!!! - Que legal, filho, vai ter de trabalhar bastante, mas por que escolheu isso? - Ué, porque aí eu vou poder fazer quanto dinheiro eu quiser!!! - Não é bem assim, Léo. Senta aí que eu vou te mostrar uma coisa.
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Antônia, então, sentou com o filho em frente ao computador e explicou: - Está vendo este lugar aqui, que está na foto? É a “Casa da Moeda”. É lá que o dinheiro é feito, não no banco. Eles usam um papel bem diferente, feito só para isso, que já vem com todos os itens de segurança, como a marca d'água, um desenho que só aparece quando é visto contra a luz e serve para confirmar que o dinheiro não é falso.
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- Nossa, que legal, mãe!! Dá pra imprimir muito dinheiro então!! - Sim, mas não é assim tão fácil. Eles não podem fazer quanto dinheiro quiserem. A quantidade é definida no comecinho do ano e nenhum dinheiro a mais pode ser fabricado além do que o Banco Central mandar. - O que é o Banco Central? - Um banco, como se fosse o “chefão” de todos os outros. - A Casa da Moeda faz todo o dinheiro do mundo??? - Não. Lá é fabricado só o real. Em cada país, um tipo de dinheiro é utilizado. No Japão, é o iene, na Argentina, o peso argentino, na China, o yuan, nos Estados Unidos, o dólar, e assim por diante. E cada país tem uma casa da moeda parecida com essa nossa, para fazer seu próprio dinheiro.
ASSOCIE:
Você sabia que as notas de real são uma homenagem aos bichos brasileiros? Ligue as notas aos animais corretos.
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Garoupa
Mico-leãodourado
Arara-vermelha
Onça-pintada
Garça-brancagrande
Tartarugade-pente
J.P. não conseguia parar de pensar naquele carrinho. Desde que passou em frente à vitrine, ficou sonhando com a caminhonete de controle remoto. - Vai, mãe, o que custa? Eu nunca peço nada!! Ele é muito legal, eu PRECISO de um! - Pode parar de choramingar, J.P.! Você não PRECISA de um, você só quer um. E eu já disse, é muito caro, filho, não dá para comprar este mês! Você vai ter de esperar até o seu aniversário!
- Ué, compra com cheque! - Comprar com cheque? Mas eu também preciso de dinheiro para pagar com o cheque, filho! - Que dinheiro? Não é só escrever lá e pronto? O menino começou a ficar um pouco confuso. - Não, filho. Quando usamos o cheque, escrevemos o valor que vamos pagar com o dinheiro que temos guardado no banco. Só podemos usar o cheque se tivermos o dinheiro em nossa conta. 13
- Paga tudo com o mesmo dinheiro, então? Que chato! E aquele cartão? Eu já ouvi você dizer que ia pagar com ele! - O cartão de crédito é assim também, filho. Todo mês, chega aqui em casa uma fatura, que é um documento que mostra tudo o que eu comprei com esse cartão. Aí, eu preciso pagar essa conta, com o dinheiro que tenho no banco. Mais uma vez, todo o dinheiro sai do mesmo lugar! - Ah, que pena!! E eu faço como pra comprar o carrinho? - Vamos fazer uma economia? Vou pegar seu cofre e colocar aqui na sala, aí, todos os dias, a gente coloca algumas moedinhas dentro dele. Aposto que rapidinho ele enche, aí você compra o carrinho. - Combinado!
Você vai precisar de:
1 garrafa vazia de amaciante (preferencialmente na cor rosa), 4 rolhas de cortiça, cartolina cor-de-rosa, EVA nas cores branca e preta, lápis, tesoura sem ponta, cola tudo (papel e plástico).
Passo 3: Com o lápis, desenhe o rabinho e as orelhas do porquinho na cartolina e recorte.
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Passo 1: Peça para um adulto ajudá-lo a fazer o corte de 3 cm, na parte de cima da garrafa, deixando o espaço para depositar o dinheiro.
Passo 4: Cole as orelhas e o rabinho.
Passo 2: Cole as rolhas de cortiça para fazer as patas do porquinho.
Passo 5: Para finalizar, desenhe duas bolinhas do tamanho de azeitonas no EVA branco, e duas bolinhas menores, do tamanho de ervilhas, no EVA preto, para fazer os olhos e cole.
Alguns meses depois de começarem a economizar, Aninha, Dudu, J.P. e Léo, que eram colegas de classe e amigos desde muito pequenos, combinaram de se encontrar em uma enorme loja de brinquedos, que ficava perto da casa deles. Um a um, eles foram abrindo seus cofrinhos e contando quanto tinham conseguido guardar, exceto Dudu, que tinha nas mãos o cartão de débito e o extrato com o saldo das mesadas que recebeu. - Eu vou comprar meu carrinho!! Olha quanto dinheiro eu economizei! - J.P. vibrava ao lado dos colegas! - E eu, meu jogo! Demais! – Aninha também era só sorrisos. Léo e Dudu também tinham conseguido juntar bastante dinheiro e estavam pensando no que comprar. Antes de entrarem na loja para explorar o universo de brinquedos que tinham à disposição, os quatro comemoraram mais uma vez a economia feita e a possibilidade de comprar o que queriam com o dinheiro que conseguiram poupar.
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