revista
ANO 2 – ABR/MAI 2014
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BASTIDORES
Conheça a rotina de um eletricista de Linha Viva
VIVER BEM
Colaboradores usam a arte como terapia
Acimtuado, dae vida.
Grupo Neoenergia elege Segurança como seu principal valor e lança a Jornada Comportamento Seguro
Jornada pela segurança
Diretora-Presidente Solange Ribeiro Diretora de Gestão de Pessoas e Administração Lady Morais Colaboradores Equipe de Comunicação Interna Escritório Praia do Flamengo, 78 – 4º andar – Flamengo Rio de Janeiro – 22210-904 Fone 55 21 3235 9800 – Fax: 55 21 3235 9884 www.neoenergia.com
“Acima de tudo, a vida”. Com esse slogan, lançamos a Jornada Comportamento Seguro nas três distribuidoras do Grupo Neoenergia. Reforçada por uma campanha de comunicação interna, a Jornada enfatiza a importância da prevenção para preservação da vida dos colaboradores que compõem a força de trabalho das nossas Empresas e das pessoas das comunidades onde atuamos. A Jornada Comportamento Seguro tem o objetivo, também, de intensificar a cultura da segurança e da prevenção de acidentes. Para alcançar essa meta, importantes ações já estão em curso, lideradas por mim e pelos presidentes da Celpe e da Coelba, Luiz Ciarlini e Moisés Sales, contando com o apoio das áreas de segurança do trabalho e com o comprometimento fundamental da liderança. Estou satisfeito com a adesão dos colaboradores às ações iniciais da Jornada. A adoção do Comportamento Seguro é uma realidade nas nossas distribuidoras. A disseminação da cultura de segurança em todo Grupo, proposta pela nossa presidente Solange Ribeiro, é o desafio a ser alcançado. Saiba mais na matéria de capa. A revista segue com outros temas interessantes, como o dia a dia dos colaboradores que trabalham na manutenção das nossas subestações, os bastidores das atividades dos eletricistas de Linha Viva e um destaque para alguns colegas que têm como hobby o desenvolvimento de peças artesanais. Boa leitura.
revista
Conselho Editorial Adriana Rosa, Lady Morais, Mariana Wirtzbiki Aoad, Régia Barbosa e Sandra Teschner Editora Interina Maria Helena Bellini Projeto Gráfico e Editora de Arte Claudia Carvalho Jornalistas Ana Carolina Contri, Fernanda Mendonça e Mirella Stivani Colaboradores (texto) Equipe de Comunicação Interna Neoenergia Fotografia Arquivo Neoenergia, Bruno Winycius, Juliana Galvão, Keila Kastro, Luciano Lellys, Mariluce Soares, Maurício Cuca e Shirley Stolze Designers Analu Ferreira, Danielle Lima, Katherine Gomes e Rebeca Revisora Tatiana Lopes Impressão Margraf Tiragem: 6.000
Foto: André Cyriaco
José Roberto Bezerra de Medeiros Diretor-presidente da Cosern
Publisher e Editora Sandra Teschner Diretor Executivo Gabriel Sales Diretora de Projetos Especiais Dio Jaguarível Gerente do Núcleo de Jornalismo Adriana Rosa – MTB 47337 Gerente de Design Alice Hecker Departamento Comercial Márcia Souza – comercial@profashional.com Web Ricardo Cerdan Atendimento ao Cliente/Leitor Av. Jandira, 843 – Moema – São Paulo – SP CEP 04080-005 – Fone (11) 5051-4084 www.profashional.com contato@profashional.com
A revista Ligação é uma publicação da Profashional Editora Ltda., sob licença do Grupo Neoenergia. Os artigos assinados são de inteira responsabilidade dos autores e não representam a opinião da revista, da Editora ou da Neoenergia. É permitida a reprodução das matérias e dos artigos, desde que previamente autorizada por escrito pela Editora e com crédito da fonte.
de olho no conteúdo
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bate-Papo { entenda a energia direcionada } BASTIDORES { a rotina de trabalho do ELETRICISTA DE LINHA VIVA Antônio José Valentim } viver bem { a arte como terapia } na rede { a importância da segurança no trabalho } circuito fechado { Encontro da Liderança Neoenergia 2014 } minha história { voando alto } seu roteiro { uma mochila nas costas e muitas viagens } transmissão cultural { inspirações poéticas dos colaboradores }
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Movimento pelos valores da Neoenergia
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bate-papo
energia
direcionada
Uma subestação funciona como uma ponte de controle e transferência dentro de um sistema de energia elétrica, controla o fluxo energético e transforma os níveis de tensão que são transmitidos aos consumidores
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or trás dessas instalações de alta potência, colaboradores competentes coordenam todo o processo para garantir sucesso no resultado final. Descubra como funciona uma subestação neste bate-papo com os coordenadores técnicos Gileno Brandão Ferreira (Coelba) e Helio José Avelino (Celpe), e o analista de Serviços Elétricos Diego Linhares Tavares (Cosern).
Ligação: O que é uma subestação? Diego Linhares Tavares: Uma subestação (SE) pode ser definida como um conjunto de equipamentos de manobra e/ ou transformação e ainda eventualmente de compensação de reativos usado para dirigir o fluxo de energia em sistema de potência e possibilitar a sua diversificação, possuindo dispositivos de proteção capazes de detectar os diferentes tipos de faltas que ocorrem no sistema e de isolar os trechos onde essas faltas ocorrem, protegendo os equipamentos.
Gileno Brandão Ferreira: Subestação é um local onde estão instalados equipamentos elétricos destinados à transmissão, distribui-
Subestação: transmissão, distribuição, proteção e controle da energia
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Ação
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ção, proteção e controle da energia elétrica. Durante o percurso entre a geração e os consumidores, a eletricidade passa por subestações, onde equipamentos chamados transformadores aumentam ou diminuem a sua tensão. Eleva-se a tensão elétrica no início da transmissão, evitando a perda excessiva de energia ao longo do caminho. Rebaixa-se a tensão elétrica próxima aos centros urbanos, permitindo a distribuição da energia aos consumidores.
Helio José Avelino: Subestação é uma instalação elétrica, em alta potência, contendo equipamentos para transmissão, distribuição, proteção e controle. Ligação: Quais são as suas atividades profissionais? Diego Linhares Tavares: No dia a dia, o coordenador conduz processos traçados pela diretoria com profissionalismo, trabalhando sempre em equipe, gerenciando conflitos, além de promover a transparência nas responsabilidades e objetivos, sabendo delegar tarefas às pessoas de acordo com o perfil de cada um, responsável pela motivação da equipe como forma de garantir a qualidade e a eficácia do trabalho, visando sempre o cumprimento das metas e satisfação dos clientes internos/externos.
Gileno Brandão Ferreira: A atividade de coordenador de Manutenção em Subestações baseia-se em coordenar uma equipe de técnicos e eletricistas, responsáveis pela manutenção preditiva, preventiva e corretiva de toda a estrutura física e dos equipamentos de uma subestação. Helio José Avelino: A atividade do coordenador técnico relaciona tarefas Diego Linhares Tavares: Graduado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Integra a equipe da Cosern há três anos e 10 meses. Iniciou seus trabalhos em julho de 2010 na unidade de manutenção da distribuição – OSR – e em novembro de 2012 foi transferido para a unidade de manutenção da transmissão – Subestações. Ocupa o cargo de analista de Serviços Elétricos. www.neoenergia.com – ed. 07 – abr/mai 2014
Gileno Brandão Ferreira: Técnico em eletrotécnica e bacharel em administração de empresas. Começou na Coelba como estagiário no Centro de Operação da Distribuição e Projetos Elétricos. Passou ao cargo de técnico em Operação e Manutenção de Subestações e hoje atua como coordenador da área de Operação e Manutenção de Subestações da Coelba.
de coordenação de toda a logística para a execução das atividades em subestações, como viaturas, instrumentos, equipamentos de informática, ferramentas, operação da subestação local, contingências, serviços com terceiros e controle de material. Após receber o plano de manutenção de subestação e linhas, da engenharia (EMSE e EMTD), é feito o planejamento e as solicitações de liberação dos equipamentos para a execução, feitas pelos técnicos e eletricistas. Essas atividades seguem procedimentos, que estão no SGN, atendendo a segurança e ISO 9001 (processos) e 14001(meio ambiente) Ligação: Qual a importância da subestação para o sistema elétrico? Diego Linhares Tavares: Atualmente a energia elétrica tornou-se (e vem sendo) cada vez mais um recurso indispensável Ação
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Ligação: Quantas pessoas trabalham em uma subestação? Diego Linhares Tavares: Em virtude de se tratar de uma área de risco, no mínimo duas pessoas. Dependendo do serviço a ser realizado, outras pessoas serão envolvidas.
Gileno Brandão Ferreira: No núcleo que coordeno, trabalham cinco técnicos no horário administrativo e mais seis eletricistas em regime de turno. Os técnicos que trabalham no horário administrativo são responsáveis pela manutenção de seis subestações, e os eletricistas que trabalham em regime de turno são responsáveis pela operação de 22 subestações.
Helio José Avelino: Técnico em eletrotécnica, coordenador técnico da Celpe. Trabalha há 25 anos com subestação, operando, fazendo manutenção, e hoje coordenando a execução das atividades e acompanhando as manutenções em linhas de transmissão.
para a sociedade. Por isso, nossas subestações têm um papel fundamental, pois são responsáveis por rebaixar os níveis de tensão e dar continuidade, com qualidade, ao fluxo da energia elétrica até a chegada ao consumidor final (nossos clientes).
Gileno Brandão Ferreira: As subestações são responsáveis por elevar a tensão elétrica que é conduzida por meio das linhas de transmissão e rebaixar essa energia antes que ela seja distribuída aos consumidores. Sem essas subestações, a energia elétrica não tem como chegar aos consumidores finais.
Helio José Avelino: São subestações de grandes potências (que atendem pequenos e grandes consumidores) e estão interligadas a SEs, LTs, e usinas de diversas empresas do sistema elétrico. Muitas dessas SEs fazem parte do ERAC (Esquema Regional de Alívio de Carga), isso agrega a necessidade de se manter a qualidade, confiabilidade e continuidade do funcionamento dessas subestações, dentro do sistema elétrico. 6
Ação
Helio José Avelino: Nós ficamos em uma base chamada NPL-SBT (Núcleo Polivalente Local de São Benedito), em Peixinhos, Olinda. Somos 10 profissionais, entre eletricistas, técnicos e coordenador, com uma potência instalada de 502 MVA e 137 km de linhas aproximadamente, somando as 10 subestações do NPL-SBT, com uma infraestrutura (sede, viaturas, instrumentos, almoxarifado, computadores etc.) Ligação: O que é determinante para o bom resultado dessa atividade? Diego Linhares Tavares: A programação tem que ser bem definida e dimensionada para que na realização dos trabalhos não haja ninguém ocioso nem déficit de mão de obra.
Gileno Brandão Ferreira: As pessoas são responsáveis pelo bom funcionamento de todo o sistema elétrico, e o número delas deve ser compatível com o número de subestações e equipamentos instalados em cada subestação. Helio José Avelino: Atuamos 24 horas, todos os dias, com plantões de sobreaviso em subestações, equipadas para atender as contingências de operação, por isso os colaboradores são imprescindíveis. Em linhas de transmissão, também temos sobreaviso. O profissional não deve temer a pressão, e precisa conhecer o sistema elétrico, ter discernimento nas contingências e elaborar um diagnóstico preciso, e o mais rápido possível. Com essas características, ele faz a diferença. www.neoenergia.com – ed. 07 – abr/mai 2014
bastidores
segurança
sempre!
O trabalho do eletricista de Linha Viva, dentro dos serviços realizados na área operacional, exige conhecimento diferenciado, muita disciplina, atenção e o seguimento rígido das normas de segurança
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ntônio José Valentim é eletricista de Linha Viva, Unidade de Operação e Manutenção Metropolitana Sul da Celpe, e está locado no Recife (Pernambuco). Ele conta que sempre quis trabalhar nesse setor desde que começou a acompanhar de perto as atividades desses profissionais. “Meu sonho se realizou quando entrei no Grupo Neoenergia para exercer justamente essa função”, diz. Sua rotina envolve a intervenção na rede energizada para manutenção corretiva, realização de procedimentos previamente programados e atendimento de emergências. “Faço a substituição de chave-faca, isolador e pino, chave-fusível e conectores, entre outros, sempre obedecendo às normas de segurança, ação vital para a execução correta dos procedimentos em linhas energizadas”, destaca. Normalmente, Valentim sai a campo com mais um eletricista, e um é o padrinho de segurança do outro. “Trabalho com Lindoljou Ronaldo e com Paulo José, e estamos sempre atentos para analisar todas as ações que envolvem a tarefas a serem executadas conjuntamente. Fazemos tudo com respeito ao próximo, consciência, sempre obedecendo às regras de conduta segura da empresa para concluirmos com êxito o que nos foi solicitado. Não tem emoção maior do que o sentimento de dever cumprido”. Morador de Olinda, adora passar suas horas de lazer com a família ao lado dos filhos, Amanda Kelly e Álvaro Lúcio. “Voltar para casa em segurança é o melhor resultado de um trabalho que é feito com amor. Afinal, quando você ama o que faz, tudo se torna perfeito”, finaliza. www.neoenergia.com – ed. 07 – abr/mai 2014
Ação
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a arte como terapia
viver bem
Colaboradores do Grupo Neoenergia aproveitam o tempo livre para realizar trabalhos artesanais, que ajudam a trazer bem-estar
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os momentos livres, todo mundo gosta de encontrar uma maneira de relaxar ou procurar algum tipo de diversão. Há pessoas que juntam os dois em uma mesma atividade, seja praticando um hobby ou realizando trabalhos artesanais. A realização da arte acaba se tornando uma forma de deixar o estresse para trás e manter o ânimo e a disposição sempre em frente. Esse é o caso de Andréia Siqueira Freire Córdova, analista júnior na Celpe – Unidade de Atendimento a Clientes de Garanhuns. Desde criança, já fazia tricô, inspirada pela mãe. Depois, aprendeu também crochê. Mas não parou por aí: também produziu peças em biscuit e em madeira com decóupage. “Gosto de estar sempre inovando e diversificando, porque na verdade todo tipo de artesanato me fascina, quero sempre conhecer e fazer algo novo. Não gosto da mesmice, de andar sempre pelo mesmo caminho”, enfatiza. Atualmente, suas paixões são a confecção 8
Ação
Roberto Chagas de Almeida, técnico da Unidade de Serviço de Rede da Região Metropolitana da Coelba
de carteiras de cartonagem para festas ou encontros informais e montagem de semijoias. Ela convida todos a conhecerem suas peças no site www.andreiafreire.webnode.com. “Toda vez que começo a praticar uma nova arte, de início é por hobby, pois adoro criar algo novo, testar a minha capacidade, desenvolver o senso de criatividade e principalmente atrair a apreciação das pessoas. Consequentemente esse hobby sempre acaba atraindo muitas vendas, e isso sempre é muito bem-vindo!”, ressalta. Ela ainda destaca que todas as atividades ajudam muito na sua profissão, pois melhoram a maneira de enxergar os problemas e como resolvê-los.
Pinceladas
Já Roberto Chagas de Almeida, técnico da Unidade de Serviço de Rede da Região Metropolitana da Coelba, gosta de desenhar e pintar com tinta acrílica. “Sempre gostei da História da Arte e www.neoenergia.com – ed. 07 – abr/mai 2014
estudo os grandes mestres da pintura e da fotografia, como Van Gogh e Pierre Verger. Foi o principal motivo para eu começar a realizar minha arte. Começou como um hobby, agora comercializo minhas telas”, conta Roberto. O técnico é enfático ao afirmar que a realização de sua arte o ajuda. “Por meio da pintura, venho estudando e praticando filosofia no dia a dia, buscando o crescimento pessoal. Isso se reflete no meu modo de pensar e de viver”, finaliza Roberto.
Traços certos
Amanda Kaline da Silva, estagiária da Unidade de Controles Internos da Cosern, define sua arte como retrato de sombra, já que faz desenhos justamente a partir dos traços das sombras. “Vi uma arte parecida e gostei muito, pensei em encomendar, mas imaginei que seria capaz de fazer. Então, desde o meu primeiro trabalho, descobri que daria certo. Gosto muito da forma como desenho os traços que
Amanda Kaline da Silva, estagiária da Unidade de Controles Internos da Cosern
são utilizados nas pinturas, são feitos de forma inversa, por meio das sombras”, explica Amanda. Por enquanto, é apenas um hobby, mas ela percebeu que há muito interesse de amigos e conhecidos em suas peças. Portanto, futuramente, pensa em comercializar o que produz. E como os outros colaboradores, Amanda também Andréia Siqueira Freire Córdova, analista júnior percebeu que praticar essa na Celpe – Unidade de arte só lhe trouxe beneAtendimento a Clientes de Garanhuns fícios. “Sempre procurei atividades que me fazem relaxar e que me trazem conhecimentos diversos. Sou muito calma e controlada, então acredito que as minhas pinturas influenciam muito o meu trabalho e o meu dia a dia”, finaliza. www.neoenergia.com – ed. 07 – abr/mai 2014
Ação
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na rede
a vida
em primeiro lugar
a
Saiba mais sobre a Jornada que a Neoenergia lançou e a sua política de tolerância zero para comportamentos inseguros
segurança é o primeiro valor do Grupo Neoenergia. Alinhada a essa diretriz, no mês de março, foi lançada a Jornada Comportamento Seguro, de fortalecer a cultura do comportamento seguro nas distribuidoras do Grupo. A jornada foi lançada nas três empresas em evento que contou com a participação da diretora-presidente Solange Ribeiro, nas três distribuidoras (Cosern Celpe e Coelba), juntamente com os diretores Gonzalo Gómez (Distribuição), Lady Batista (Gestão de Pessoas) e os diretores-presidentes das concessionárias, José Roberto, Luiz Ciarlini e Moisés Sales, respectivamente. A jornada engloba ações que visam a prevenção de acidentes e já foram colocadas em prática. São elas: Diálogo Diário de Segurança (DDS), Padrinho da Segurança, Inspeções de Segurança, realizadas pelos líderes, e a realização de um Diagnóstico de Saúde e Segurança nas empresas, para verificar as práticas realizadas e sugerir ações de melhoria. Os trabalhos são conduzidos pelos presidentes das distribuidoras, em conjunto com as áreas de segurança, e com coordenação do
diretor-presidente da Cosern, José Roberto Bezerra de Medeiros, que recebeu da presidente do Grupo, Solange Ribeiro, o título de Guardião da Segurança. “É importante ressaltar a indispensável participação de todos os líderes nesse processo”, destaca José Roberto.
Tolerância zero para comportamento inseguro
Com todo esse trabalho, a Neoenergia enfatiza sua política de tolerância zero para comportamentos inseguros e estímulo a prevenção de acidentes. Reforçando esse conceito, as distribuidoras assumiram o compromisso de primar pela segurança, com o slogan “Acima de tudo, a vida”. “O nosso objetivo é reduzir cada vez mais as ocorrências, até atingir a meta, que é de zero acidente”, acrescenta Solange. Para isso, o grupo conta com o apoio de todos os seus colaboradores. “Com a colaboração de todos, por meio de ações proativas que ajudem promover um ambiente de trabalho mais seguro, o comportamento seguro fará parte definitivamente de nossa cultura. Estou muito satisfeito com a adesão dos colaboradores ao movimento, que já incorporaram as ações iniciadas da Jornada”, ressalta José Roberto.
Apresentação oficial da Jornada Comportamento Seguro
Solange Ribeiro, diretora-presidente, lançou a Jornada
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Ação
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Conheça cada uma das ações desenvolvidas
Diálogo Diário de Segurança (DDS) Diariamente, as equipes que trabalham com o Sistema Elétrico de Potência (SEP) reúnem-se por 10 a 15 minutos para discutir temas voltados à segurança. Roberto Boquetti Júnior é gerente do Departamento de Serviços de Rede da Celpe e um entusiasta da ação e se diz honrado em ter participado de DDS. “Tenho uma sensação de satisfação enorme por saber que estou contribuindo com o aumento da segurança e, portanto, para que não ocorram acidentes e que todos os colaboradores voltem para seus lares com a integridade física preservada”, orgulha-se. Para ele, esse é só o início da jornada. “O trabalho de aumento de conscientização, de mudança de cultura, exige paciência e persistência. Espero que tenhamos como resultado o aumento do nível de segurança com os colaboradores próprios e terceirizados e que consequentemente consigamos zerar os acidentes”, afirma. Os DDS podem ser conduzidos pela liderança ou por qualquer profissional das equipes. A liderança poderá dar uma “pauta” para os DDS ou o tema poderá ser definido pela própria equipe. “Quando não houver tema específico, as equipes deverão eleger e discutir temas específicos para o local e o momento, contribuindo para melhorar a segurança de todos, afinal a vida está em primeiro lugar”, orienta José Roberto.
Roberto Boquetti Júnior explica a importância da segurança no trabalho
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Josildo Silva Alves é gestor da Unidade de Inspeção na Região Metropolitana da Coelba
Plano de Inspeções para Executivos Funciona da seguinte forma: líderes das empresas foram treinados para realizar inspeções de segurança em campo. No treinamento, eles receberam orientações sobre o que observar e como proceder em caso de alguma irregularidade. Josildo Silva Alves é gestor da Unidade de Inspeção na Região Metropolitana da Coelba e opina sobre as inspeções em campo. “Meu papel é incentivar as equipes para realizar o diálogo diário em cada uma das bases, além de visitar as equipes para dar orientações sobre a execução das atividades”, diz ele. Alves está bastante otimista com a ação. “Sinto que tenho uma responsabilidade compartilhada com toda a minha equipe e também com a sociedade”, afirma. Ação
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Padrinho da Segurança
Josamir Rafael de Oliveira é eletricista e atua na Cosern, na Unidade de Manutenção de Distribuição da cidade de Natal
Todos os eletricistas que fazem intervenções no SEP trabalham, necessariamente, em dupla. “Quando um sobe no poste, o outro precisa lhe ajudar não apenas com orientações técnicas sobre o serviço ou com o manuseio de ferramentas, mas também sendo um padrinho da segurança. Isso significa que ele precisa fiscalizar continuamente o parceiro desde a preparação da tarefa até o final dela”, esclarece José Roberto. Ao realizar uma atividade, o colaborador é responsável pela sua própria segurança e como padrinho da segurança, observar se o companheiro de trabalho está
usando os equipamentos de proteção de forma adequada e se os procedimentos de segurança estão sendo todos cumpridos. Josamir Rafael de Oliveira é eletricista e atua na Cosern, na Unidade de Manutenção de Distribuição da cidade de Natal. E ele dá exemplo como padrinho de segurança. “Sempre verifico se o meu parceiro está utilizando os equipamentos adequadamente e fico atento a todas as atividades executadas por ele. Quando exerço a função de padrinho, minhas atenções são estendidas para o meu companheiro de trabalho”, descreve. Ele espera que, com o programa, os acidentes diminuam cada vez mais.
Diagnóstico de Saúde e Segurança Além das tarefas que já estão sendo executadas, uma consultoria externa foi contratada para realizar o “Diagnóstico de Saúde e Segurança” nas distribuidoras, com base na análise de documentos e entrevistas com os colaboradores. O trabalho trará recomendações e a elaboração de um plano de ações, envolvendo tanto higiene ocupacional quanto segurança do trabalho, além de sugestões de segurança nas comunidades. Contratada para realizar esse diagnóstico nas distribuidoras do Grupo, a empresa Dupont concluiu no mês de maio as visitas em campo e as entrevistas com líderes e colaboradoras das distribuidoras e empresas prestadoras de serviços da Celpe, Coelba e Cosern. Está prevista para junho a realização de workshops para mostrar o resultado do diagnóstico e elaboração das ações necessárias para melhorar a segurança, com base no que foi encontrado. Também estão sendo planejadas ações para intensificar a segurança nas demais empresas do Grupo Neoenergia. Fique ligado! 12
Ação
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ligado! circuitofique fechado
movimento
pelos Valores da Neoenergia Encontro reuniu cerca de 450 líderes da empresa, em maio, na Bahia
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urante dois dias, a liderança de todas as empresas que formam o Grupo Neoenergia esteve reunida, na Bahia, para alinhamento estratégico e disseminação dos valores da Companhia. “Essa é uma oportunidade ímpar para que, através da liderança, os objetivos e os valores do Grupo sejam internalizados por todos os colaboradores”, disse Solange Ribeiro, presidente da Neoenergia. Na pauta, foram tratados os temas: Cenário do Setor Elétrico, Cenário EconômicoFinanceiro, Gestão de Custos, e O Papel da
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Liderança, apresentados pelos diretores da holding. Além disso, a programação contou com palestras de consultores externos convidados para compartilhar suas experiências do mercado corporativo. Marco Túlio Zanini conduziu a palestra “Ética, Valores e Gestão Organizacional”, e Rivadávia Drummond levou toda a plateia a uma reflexão sobre Inovação. “Precisamos ter coragem para fazer o que é preciso, e construir soluções para chegarmos aonde devemos estar”, ressaltou Solange. “A inovação é a única saída diante do cenário que o setor elétrico está vivenciando”, concluiu. Ação
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Antonio Valentim, eletricista de Linha Viva da Celpe: “Fazemos tudo com respeito ao próximo, consciência, sempre obedecendo às regras de conduta segura da empresa para concluirmos com êxito o que nos foi solicitado”
minha história
voando
alto
Conheça Ilbanez de Almeida Sobrinho, técnico de Manutenção da Bahia PCH I. Ele fala do amor pela família, da realização de seu sonho de ser pai e de seus hobbies: a música e o aeromodelismo
Ilbanez sente orgulho por fazer parte do Grupo Neoenergia. Ele trabalha na Bahia PCH I e, atualmente, faz parte da equipe de operação e manutenção da pequena Central Elétrica (PCH) Sítio Grande e se diz satisfeito profissionalmente. “Gosto muito de fazer o que faço. Adoro a profissão que escolhi e me sinto honrado em fazer parte da equipe da Coelba”, conta ele, que fez curso de eletrotécnico e, antes de ser contratado pelo Grupo, já trabalhava em uma empresa que na época prestava serviço na operação e manutenção da PCH do Grupo Neoenergia. “Sou bem remunerado e muito bem tratado no trabalho. Sinto que aqui o meu esforço é reconhecido e acredito que muitos dos meus colegas pensam como eu”, garante.
Bem-humorado, sempre!
O bom humor é uma de suas principais características. Mas não é só a satisfação profissional que o deixa assim, feliz da vida.
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Ação
Ilbanez de Almeida Sobrinho adora partilhar os momentos com a família, além de praticar aeromodelismo
Sobrinho também está perto de ser pai pela segunda vez. “Eu e a minha esposa, Fabíola, também estamos prestes a completar 15 anos de casados e vamos receber esse presente de Deus”, comemora. Ele já é pai de João Gabriel, de cinco anos, e agora espera a chegada de uma menina. “Deve nascer em julho!”, conta orgulhoso.
O sonho da paternidade
Ilbanez também revelou para a reportagem da Revista Ligação que sempre quis ser pai, mas como o primeiro bebê demorou para chegar, recorreu à inseminação artificial. “Eu desejava muito ter um filho, só que demorou
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um pouco. Eu e minha esposa fizemos o tratamento, e foi da vontade de Deus que eu realizasse esse grande desejo!”, celebra.
Miniaturas de aeronaves
Como hobby, Sobrinho pratica o aeromodelismo, uma paixão que começou ainda na década de 80. “Pratico a categoria que hoje é chamada de radiocontrole”, explica. Nesse caso, a miniatura é controlada por meio de um transmissor de radiofrequências, que podem ser FM, AM, PCM (para sistemas de rádio mais antigos, porém ainda muito utilizados) ou sistema 2,4 GHz (para os sistemas mais modernos), que é mais seguro, evitando o risco de interferência. “Além disso, também pratico o helimodelismo, que é com mini-helicópteros”, conta.
Radiocontrole Nesta categoria de aeromodelismo, praticada por Ilbanez, a miniatura é controlada por meio de um transmissor de radiofrequências, que podem ser FM, AM, PCM
Tal pai, tal filho
Segundo ele, seu filho também é apaixonado por aviões e helicópteros e o acompanha nesses momentos de lazer e diversão. “Desde pequeno, ele adora aeronaves. Quando era menor, não podia ver uma no céu que já apontava”, comenta. Sobrinho conta que tem até uma oficina em casa e fabrica suas miniaturas de forma artesanal. “Também participo de encontros com outros praticantes da modalidade, inclusive viajo para algumas cidades para fazer demonstrações de aviões”, conta. Seu filho também o acompanha, quando possível.
Músico amador, com muito orgulho!
Fotos: Arquivo pessoal de Ilbanez de Almeida Sobrinho
Além do aeromodelismo, Ilbanez também é apaixonado por música. “Toco saxofone e cavaquinho, mas só por satisfação pessoal mesmo”, justifica. Ele diz que nunca subiu em um palco e que não tem vontade
de investir na música como uma segunda profissão. “É uma diversão, gosto de fazer música e costumo animar as reuniões de família”, brinca.
Da internet para o céu Gilson Lopes, técnico de Manutenção de Goiás Sul, também compartilha desse hobby. “Pratico o aeromodelismo há quase quatro anos, e já estou na categoria profissional”, informa. Ele conta que já criou várias miniaturas de modelos diferentes. “Tenho os modelos do Cesna, Tucano, Planador, Coiote e muitos outros”, diz orgulhoso. O interesse começou por curiosidade, por meio de pesquisas sobre o assunto. “Assisti a alguns vídeos pela internet e me ‘viciei’ nos aeromodelos”, revela.
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seu roteiro
Mochilão
pelo mundo Letícia Serrão colocou uma mochila nas costas e percorreu vários países em busca de experiências únicas
Letícia diante das pirâmides do Egito, no norte da África
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etícia é analista especialista e atua na área de Desenvolvimento e Comunicação da Holding. Trabalha há dois anos na Neoenergia e tem uma incrível história de uma viagem de volta ao mundo por 27 países, durante um ano. O projeto, que envolveu muito planejamento, fez com que ela e seu marido, Fred, abrissem mão de todos os benefícios de uma vida estável para realizar esse sonho. “Vimos que era um sonho possível quando conhecemos histórias de outros mochileiros, gente como a gente, com recursos limitados, compensados com disposição e desprendimento”. E faz questão de ressaltar: “Dinheiro não é a barreira para fazer uma viagem como essa. A maior barreira é se desapegar da estabilidade, conforto e segurança”. Percorra agora o mundo com Letícia.
Construindo o roteiro
A elaboração do roteiro envolveu várias etapas. “Em primeiro lugar, é claro, estavam os nossos sonhos. As referências acumuladas ao longo da vida. Desde aquele lugar que
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Ação
vimos em uma revista e pensamos ‘Ainda vou lá’ até aqueles destinos-obsessão. Compramos guias e vimos milhares de fotos antes mesmo de ter ideia de quando e como virariam realidade”, conta. O primeiro passo foi detalhar os destinos e buscar boas opções em meio mundo (isso literalmente!). Basta tempo e paciência, porque informação não falta. “Ficamos viciados em sites como o Lonelyplanet e o Mochileiros.com. Some a isso inúmeras incursões às livrarias para vasculhar os velhos e bons guias de viagem”, explica.
Dicas de uma mochileira
Viajar de mochila traz muita mobilidade. Mas viajar com a mochila pesada, desorganizada ou mal ajustada pode trazer grandes problemas. “Escolha bem todos os itens e não leve nada que pareça desnecessário. A maioria dos albergues oferece serviço de lavanderia a preços justos. Quando a viagem durar mais de 10 ou 15 dias é melhor considerar uma lavagem de roupa do que levar roupas para todos os dias de viagem”, ensina Letícia. www.neoenergia.com – ed. 07 – abr/mai 2014
Estudar o mapa-múndi ajudou Letícia a traçar as rotas de suas viagens
Fotos: Arquivo pessoal de Letícia Serrão
África
Outro ponto importante foi o dinheiro que seria gasto. Para encaixar os 12 meses de viagem no orçamento, Letícia deu ênfase em menos destinos e em lugares mais “econômicos”. “Logo percebemos que era necessário fazer escolhas para termos tempo de conhecer melhor cada lugar, em vez de apenas ticar destinos famosos e encher o passaporte de carimbos”, comenta. Viajar de forma independente, sem pacote turístico, requer que você estude bem aonde está indo. Saber onde pode andar, como é a segurança no local etc. Respeitar os costumes locais, considerando as roupas que usa e forma como se porta também é m u i t o i m p o r t a n t e . Vo c ê pode conferir tudo no blog criado pelo casal: mochilandopelomundo.wordpress.com. O mapa montado por Letícia e Fred incluiu países da Europa, Oriente Médio, o Norte e o Sul da África, seis meses rodando pela Ásia e ainda uma passagem pela Oceania. A viagem se iniciou em 15 de fevereiro de 2011 e terminou em 15 de fevereiro de 2012, no Rio de Janeiro.
Letícia
na cialista a espe t is to l n a e n a olvim Desenv e d , a in e ár Hold g ação da ic r n u c m e o e C conh e onho de s o u o a realiz com um países rios á v vários e costas s a n mochila na mão mapas d,
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, Serrão
Fre u marido, Letícia e se a in Ch , em Xian
Ação
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Taj Mahal, Ín
dia
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As pirâmides do Egito só pra gente!
O Egito era um grande sonho. Perto da data de irmos pra lá, estourou a Primavera Árabe, e os vistos pararam de ser emitidos. Tentamos ganhar um tempo nos países anteriores para ver se conseguiríamos manter o plano de viagem. No fim de março de 2011, os vistos voltaram a ser emitidos. Fomos no mesmo dia à embaixada do Egito, em Madrid, e em menos de uma semana estávamos embarcando para o Cairo. Claro que havia uma insegurança, pois eventualmente alguns protestos violentos ainda estavam acontecendo. Mas a experiência foi única. Em meio à crise, não havia outros turistas no país, e nós nos sentimos como o Indiana Jones, desbravando pirâmides, templos e tumbas sem mais ninguém em volta.
Tibete
Mergulhos no Mar Vermelho
De caminhão pela África
Durante três semanas, rodamos de caminhão pela África, dormindo em acampamentos junto com outros 20 viajantes de diversas nacionalidades. Viajar de caminhão foi a forma que encontramos de driblar a infraestrutura precária e o transporte público inexistente para desbravar o interior de países como Namíbia, Botswana e Zimbábue, repletos de cenários exuberantes e vida selvagem em abundância. Um dos momentos mais emocionantes aconteceu durante uma parada de almoço, em que nos deparamos com uma manada de mais de 50 elefantes selvagens se refrescando no lago. Dentre eles, havia um atrapalhado filhote, que arrancou suspiros dos expectadores. Inesquecível!
O Taj Mahal é encantador
O Taj Mahal era um dos lugares que eu mais sonhava conhecer e, como todo ponto turístico da Índia, vive lotado de pessoas. Um dia antes da tão esperada visita, recebemos a dica de um parque onde poderíamos ter uma visão boa do
monumento, sem as multidões em volta. Quando chegamos lá, foi muito mais especial do que imaginamos. O parque estava vazio, e o Taj Mahal, lindo, na nossa frente, só pra gente.
Free Tibete
Um dos lugares mais emocionantes que conhecemos foi o Tibete. Um lugar lindo, que mantém sua áurea espiritual e vibrante, digna da capital do budismo. Uma cultura ímpar, repleta de simbologias e tradições. O país está sob o domínio chinês desde 1959, por isso o atual Dalai Lama (o líder espiritual e político dos tibetanos) exilou-se na Índia. A partir disso, iniciou-se um forte processo de “genocídio cultural”. Dormimos no acampamento na base do Monte Everest, o mais alto do mundo, a mais de 5 mil metros de altitude. Saímos de lá admirados com o desejo de que esse belo país tenha sua liberdade reconquistada.
Dois meses na China
A China foi o país onde ficamos por mais tempo. Apesar das enormes diferenças culturais, com costumes, roupas, língua e comida, tão distantes dos nossos padrões, uma inesperada identificação surgiu e se fortaleceu com o passar das semanas. As belas paisagens do interior, a China rural, pobre e atrasada, os monumentos de uma história milenar e também, é claro, as grandes e modernas metrópoles, que crescem a uma velocidade assustadora. Ainda hoje nos lembramos com saudades dos chineses, que tão bem nos receberam por lá.
Você tem uma dica interessante de viagem? Envie para revistaligacao@neoenergia.com
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Ação
www.neoenergia.com – ed. 07 – abr/mai 2014
Fotos: Arquivo pessoal de Letícia Serrão
Nós já mergulhávamos no Brasil, e quando visitamos a península do Sinai, no Egito, nos encantamos com a pequena cidade de Dahab e as águas transparentes do Mar Vermelho. Pretendíamos passar cinco dias na cidade, mas a possibilidade de conhecer os melhores pontos de mergulho no mundo nos fez adiar algumas vezes nossa saída até a data-limite que nosso visto permitia. Dentre os vários e incríveis pontos de mergulho, destaco o naufrágio de um navio da Segunda Guerra Mundial, que foi abatido antes de descarregar armamentos na península do Sinai. Quando entramos no navio, que estava a 30 metros de profundidade, nos deparamos com caminhões, canhões e motos da época enfileirados. Um verdadeiro museu no fundo do mar, repleto de história, mistério e encantamento.
gosta ê c o V reveors, c s e nt de minico
TRANSMISSão cultural
as, ras poesi ricatu er ca z a f ormas har, ras f t desen u o envie as as Então e tod ? e t mail de ar elo ep s ó n om. para rgia.c eoene n ! @ o a é seu aligac paço s e revist e l, est Afina
Minha Amada Imortal Vi-te certo dia, não pensei, só senti Entretido em seu olhar, perdido em seu jeito, Andei a te desejar, a me encantar Mulher mortal, nada mais a esperar... Olhar caído, segura de si, me tinha preso! Mas nem assim deixei de demonstrar Ocorreu que ela, mera mortal, Cuidou de mim do jeito mais especial
Primeiro Soneto São tantas as perguntas que confundo O que é real do que é imaginário Pra onde foram os ases do baralho Quem é que se esconde detrás do mundo
Apossou-se do meu futuro, deu-me outro Bela musa fui encontrar... Não mais mortal Outrora sem existência, sem alma, sem corpo Indiscutivelmente, sem precedentes, sem igual Tão minha, e eu tão seu, tu és, Assim, Minha Amada Imortal
Quem é que se esconde detrás da aporta Olhando o buraco da fechadura Tentando achar quem sabe uma cura Para aquela que se encontra quase morta
André Ricardo Osório, estagiário da
A vida já mais parece piada Daquelas que é melhor nem dar risada Viver se confunde com existir
Unidade de Construção e Segurança Empresarial, da Coelba
Na confusão que a gente mesmo cria Fica a esperança de quem sabe um dia A gente saiba ao menos aonde ir Leonardo Bittencourt Pimentel, Técnico da Unidade de
Recuperação de Crédito da Metropolitana, da Coelba
A dona de todos os postes Quando passeava com minha filha Naama, ia mostrando e explicando por onde a energia passava e disse que todos aqueles postes e fios pertenciam à Cosern, e isto ficou na memória dela. Quando ela tinha 3 anos, brigou com o vizinho de 5 anos porque o menino estava brincando no poste. Naama falou para ele que ia me chamar porque eu era a dona de todos os postes (motivo: trabalho na Cosern) e ficou agarrada nele. Sempre brinco com ela (hoje com 23 anos), e damos boas risadas. Soraya
Araújo
da
Nóbrega,
analista da Unidade de Gestão de
Leitura
e
Entrega
Contas da Cosern
de
Lembrança Bem que eu me lembro no final da tarde sentado na escada de pedra que dava pra rua Ficava olhando o nada passar esperando O tudo Ficava olhando o movimento dos carros Dos ônibus lotados Esperando ver um rosto familiar Às vezes, deitava no corrimão da escada ainda quente, olhando o céu de azul intenso Tão lindo e imenso Bem que eu me lembro Da gente sentado ali toda noite Reunidos, cantando essa canção de Gilberto Gil Muito legal, retrato de nosso momento Melhor deixar pra trás e não chorar esse tempo tão bom, tão mau Tudo, tudo vai dar pé, no, no, no woman no cry, diz a canção latejando em meu coração Bem que eu quero esquecer a escada, a casa Você Lucia Maria Ferreira Silva, analista da Unidade de Ouvidoria da Celpe