A REVISTA DA DROGARIAS PACHECO
Nº 12
DEZ 2014/JAN 2015
DESTAQUE SEU OLHAR
Dicas para você conquistar a sobrancelha perfeita
NETOS E AVÓS
SAÚDE
EM FOCO
Dê um basta na compulsão por doces
Ana Paula Padrão Apresentadora revela seu divertido jeito de ser em entrevista exclusiva!
ISSN 1982-1433
Esta é uma publicação oficial da Drogarias Pacheco distribuída gratuitamente com exclusividade para seus clientes
Uma amizade que só faz bem!
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B E M - E S TA R
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ESTILO DE VIDA
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C U LT U R A
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GASTRONOMIA
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EDITORIAL
“A compaixão tem pouco valor se permanece uma ideia; ela deve tornar-se nossa atitude em relação aos outros, refletida em todos os nossos pensamentos e ações.” DALAI LAMA
Fazer o bem é estar em movimento positivo! Gosto de me envolver em ações do terceiro setor. Ultimamente me ocupo (e me orgulho) com o cargo de embaixadora da Ong Entre Rodas & Batom. Acredito que sou privilegiada por acompanhar de perto esse trabalho. As pessoas que convivem comigo sabem que tenho uma vaidade saudável; meu mundo cor-de-rosa é de sapatos, bolsas, maquiagens e afins, mas isso só vale se nos doamos, se somos pessoas melhores a cada dia. O meu tratamento de beleza começa pela alma, e com histórias de superação contadas pessoalmente a mim, torno-me uma privilegiada que quer viver cada vez mais. Foram essas histórias que nos inspiraram para duas pautas desta edição. Os temas “Superação” e “Como agir com cadeirantes?” sempre rendem boas informações e o resultado é reportagem de conteúdo que forma e informa. E se o assunto é jornalismo, é hora de falarmos da jornalista Ana Paula Padrão, que dá um
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show de talento e simpatia em nossa entrevista exclusiva. Inteligente e destemida, sua fase atual é de aceitar desafios e enfrentá-los. Afinal, ficar na zona de conforto não faz parte de seu perfil. Alimentação, beleza, saúde e dicas de cultura também estão em nossas seções. Aproveite a época do ano para ler esta Ponto de Encontro e relaxar. É o ciclo da vida levando mais um ano e trazendo um novo tempo para todos nós. Que seja de paz. Viva seus sonhos reais. A hora é sempre essa! Abraços, um ótimo 2015 e boa leitura!
SANDRA TESCHNER PUBLISHER pontodeencontro@profashional.com www.profashional.com www.blogprofashional.com Sandra Teschner @SandraTeschner
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SUMÁRIO
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Críticas, sugestões e depoimentos
Seu filho é introspectivo?
Controle a compulsão por doces
ESPAÇO DO LEITOR
CRIANÇA NA ÁREA
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ANA PAULA PADRÃO
Apresentadora mostra o seu lado divertido
Histórias inspiradoras de superação
MELHOR IDADE
Compre o melhor da feira e do supermercado
A sobrancelha ideal para o seu rosto
POSITIVO
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DIA A DIA
DE FRENTE PARA O ESPELHO
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SAÚDE E CIA
A amizade entre netos e avós
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Mude de atitude de uma vez por todas
Barbas para todos os estilos
VIVA LEVE
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CURTAS E QUENTES
Dicas divertidas para toda a família
HOMEM.COM
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ESPAÇO CONSCIENTE
Respeito, inclusão e solidariedade
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Panquecas vegetarianas
Frases inspiradoras de nossos leitores
ÁGUA NA BOCA
FINAL FELIZ
EXPEDIENTE Publisher Sandra Teschner Diretor Executivo Gabriel Sales Diretora de Projetos Especiais Dio Jaguarível
Conselho Editorial Adriana Rosa, Cátia Alves, Fabiana Oliveira, Karina Oliveira, Katia Cristina, Lilian Travaglioni Nezi, Rafael Medeiros, Sandra Teschner e Tuca Sardinha
Gerente do Núcleo de Jornalismo Adriana Rosa – MTB 47.337
Editora Adriana Rosa
Gerente de Design Alice Hecker
Diretora de Arte Claudia Carvalho
Departamento Comercial Márcia Souza comercial@profashional.com
Designers Analu Ferreira, Danielle Lima e Rebeca Fagnani
Web Ricardo Cerdan Atendimento ao Leitor contato@profashional.com Av. Jandira, 843 – Moema – São Paulo/SP Fone/Fax: (11) 5051-4084 www.profashional.com
Jornalistas Ana Carolina Contri, Elaine Medeiros, Fernanda Mendonça e Mirella Stivani Revisão Nazaré Baracho
Colaboradores Alexandre Bez, Ana Paula Magosso Cavaggioni, André Veinert, Annia Cordeiro Lourenço, Danilo Moreno Onofre, Eliane Lemos, Fernando Aguzzoli, Flávio Chato, Flávio Gikovate, Iara Lopes, Isabel Andrade, Jefferson Maia, Julia Passarinho, Keila Araujo, Lya Breda Fortes Ravazoli, Marcelo Ares, Nika Frison, Renatha El Rafihi Ferreira e Rosa Ferreira. Cartas pontopacheco@profashional.com A revista Ponto de Encontro é uma publicação da Profashional Editora Ltda., sob licença da Drogarias Pacheco, dirigida aos seus clientes e distribuída em suas filiais. Os artigos assinados são de inteira responsabilidade dos autores e não representam a opinião da revista, da Editora ou da Drogarias Pacheco. Não é permitida a reprodução das matérias nem dos artigos.
Tiragem: 600.000 exemplares Publicidade Drogarias Pacheco
Sac 0800 282 1010
drogariaspacheco @PachecoOnline www.drogariaspacheco.com.br PUBLICAÇÃO VENCEDORA
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Aqui é o espaço para você enviar comentários, sugestões e perguntas. Participe e faça com que a nossa Ponto de Encontro fique cada vez melhor. Estamos aguardando o seu e-mail: pontopacheco@profashional.com
Gostei muito da reportagem sobre autoestima, inclusive por causa das dicas de alimentos que ajudam a melhorar o humor e auxiliam na disposição. Vou mudar meu cardápio! GERALDA MASSONI por e-mail
Minha filha é fã do JP Rufino e ficou enlouquecida ao ver a capa da Ponto de Encontro. A revista já está na sua pasta, onde ela guarda tudo o que é publicado sobre ele na mídia. VANESSA VERAS por e-mail Parabéns à Equipe da revista Ponto de Encontro que realmente faz jus ao nome: é um ponto de encontro com reportagens úteis, atuais e, sobretudo, assuntos pertinentes à saúde, bem-estar, enfim, utilidades em geral. Sou cliente assídua das Drogarias Pacheco, apesar de na minha cidade Iguaba Grande - RJ não tê-la, estou sempre aguardando uma nova publicação da revista. Continuem nos agraciando com esta bela fonte de informação.Um afetuoso abraço! CLEUZA LIMA por e-mail Sou cliente das Drogarias Pacheco, desde que se estabeleceu aqui em BH, sempre consigo uma revista Ponto de Encontro, que retrata assuntos interessantes e diversificados, principalmente na área de saúde. IVONILDA TORRES por e-mail
Adorei a receita de empanadas de frango publicada na edição anterior. Fiz essa delícia em um fim de semana e minha família adorou. ARIANE ALMEIDA por e-mail
Há três anos, voltando de uma viagem para a Bahia, senti fortes dores no ouvido. O incômodo começou assim que o avião decolou e persistiu por alguns dias. Tive que ir ao médico, que me receitou um antibiótico, pois eu estava com uma inflamação na tuba (entre o ouvido e o nariz) e poderia ter ficado surdo. Desde então, não viajo sem fazer exames, achei muito boa a reportagem “Embarque seguro”, justamente por fazer esse alerta. ROMÁRIO GENTI por e-mail
O PRÓPRIO ENVIO DE CORRESPONDÊNCIAS JÁ CARACTERIZA AUTORIZAÇÃO E CESSÃO DE USO PARA PUBLICAÇÃO
ESPAÇO DO LEITOR
Sou leitor da Ponto de Encontro e fico muito feliz de encontrar reportagens voltadas para o público masculino. Agradeço por pensar em nós, homens, que também precisamos saber mais sobre cuidados pessoais. RODRIGO LOURENÇO por e-mail Sou muito vaidosa e adoro as dicas da seção “De Frente Para o Espelho”. Como faço minhas unhas em casa, vou aproveitar os conselhos que as dermatologistas deram na última edição da revista. VITÓRIA FEITOZA por e-mail
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CRIANÇA NA ÁREA
POR ELAINE MEDEIROS
INTROSPECÇÃO
infantil
Apesar da praticidade e utilidade, a tecnologia também pode escravizar os pequenos se não for bem gerenciada
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om uma série de recursos tecnológicos cada vez mais presentes no cotidiano, a preocupação é: como atrair os pequenos para o mundo real e evitar que se tornem adultos insociáveis? “Hoje todo mundo tem celular, quer fotografar, divulgar, perdendo o limite da discrição”, explica Júlia Passarinho, pedagoga especializada em educação infantil e diretora do Instituto Natural de desenvolvimento Infantil [INDI], em Brasília. Se por um lado essa geração se alfabetiza mais cedo por causa da tecnologia, pelo outro é preciso consumir essas informações de forma mais equilibrada. “Levando em consideração que não é preciso ter um tablet para se alfabetizar ou sentir-se inserido na era digital. Esse consumismo desenfreado está fazendo com que todos se percam”, acrescenta. Para fugir dessa situação, a boa e velha lição, segundo ela, continua sendo impor limites. Os pais precisam perceber na rotina dos seus filhos se os aparatos tecnológicos que eles usam (como celulares, videogames e a internet) de alguma forma os afastam do convívio familiar, do diálogo, ou os impedem de realizar as tarefas e ter uma rotina saudável. “A falta de tempo dos pais para dar a devida atenção aos seus filhos muitas vezes costuma ser uma desculpa. Sem falar quando eles têm a falsa sensação de que ao se reunirem em torno da mesa, usando seus celulares, estão se sociabilizando. Nestas ocasiões quase ninguém costuma se escutar, muito menos saber, como lidar com o que os seus filhos pensam”, defende.
INCENTIVANDO AS ATIVIDADES EM GRUPO
Para a Dra. Renatha El Rafihi Ferreira, psicóloga especializada em análise do comportamento, em São Paulo, o ambiente também
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influencia no comportamento da criança, ao ponto de modificar os estímulos que a incentivam a usar as mídias eletrônicas, em detrimento de mais atividades coletivas. “Atividades em grupo podem ser planejadas e programadas com objetivos claros, que sejam atrativos para a criança e promovam interação, brincadeiras e bate-papos, etc.”, orienta Dra. Renatha, acrescentando que os pais também não podem abrir mão de regras e rotinas, com horários para diferentes atividades.
TIMIDEZ OU INTROSPECÇÃO?
FOTOS: © PRESSMASTER E © DUBOVA / FOTOLIA E DIVULGAÇÃO DROGARIAS PACHECO
Uma criança tímida não precisa necessariamente ser introspectiva. Afinal, ela só não sabe como lidar com as pessoas ou com os novos meios tecnológicos a sua volta. Esse tipo de característica simplesmente faz parte da sua personalidade, e, a seu modo, ela pode continuar se mantendo atenta, comunicando-se com o mundo através de um olhar mais observador ou produzindo algo que lhe é pedido, dentro do seu ritmo. Já o pequeno introspectivo se torna ausente e, com o passar do tempo, até mesmo alienado, sem promover nenhum tipo de interação. “Esse tipo de atitude pode gerar problemas como o isolamento infantil e até depressão, Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) e psicose. Sabemos que o ser humano precisa da troca com o outro, por isso, nesses casos, é preciso promover o resgate de um contato familiar. “O ato de ouvir é uma prioridade para que se evite a criação de núcleos independentes dentro da própria família”, explica Júlia.
COMO CONTROLAR O USO ABUSIVO
Na opinião da Dra Renatha, a rotina é importante para a qualidade de vida. “Ajuda a orientar os pequenos nos momentos de alimentação, sono, estudos, brincadeiras, tempo com a família, entre outras atividades.” Para essa medida, a participação da família é fundamental, já que a criação de uma rotina propicia o estabelecimento de regras, tempo para o uso dos eletrônicos e principalmente condições para que os pequenos possam explorar outros tipos de atividades que também lhes proporcionem prazer, além dos recursos tecnológicos. Para Júlia, o ideal é que as crianças participem das decisões, mas elas não devem tomá-las sozinhas, como se fossem independentes. “O que se vê ultimamente são pais perdendo o controle e vivendo conflitos de autoritarismo e normas para não verem seus filhos se frustrarem. Isso faz com que as crianças e adolescentes detenham mais poder e passem a tomar suas próprias decisões, quando o ideal não é isso”, ressalta.
NA PRATELEIRA
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SAÚDE E CIA
POR FERNANDA MENDONÇA
DOCE MANIA Drible a compulsão por doces, evite doenças e mantenha um peso saudável, com dicas simples e eficazes!
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epois do almoço é difícil resistir a uma sobremesa? Chocolate e biscoito recheado não saem do seu cardápio diário? Se a resposta é sim, você pode ter a chamada “compulsão por doces”. Conversamos com Dr. André Veinert, nutrólogo da Clínica Healthme Gerenciamento de Perda de Peso, de São Paulo, e com Dra. Nika Frison, nutricionista do Programa de Saúde Alimentar Viva Melhor da Risa Restaurantes Empresariais, de Araucária no Paraná, e a boa notícia é que dá para controlar essa “mania”, optando
por alimentos menos calóricos e que saciam o desejo de comer doces, como as frutas e as castanhas.
AÇÚCAR É VILÃO?
Em pouca quantidade não, mas em excesso ele prejudica bastante o nosso organismo. “Não podemos esquecer que açúcar é um carboidrato refinado que traz uma série de problemas, como Diabetes mellitus, arteriosclerose, obesidade, aumento do ácido úrico sérico e incidência de pedras na vesícula”, alerta Dr. André. O consumo exagerado da substância ainda aumenta a
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produção de insulina, sobrecarregando o pâncreas e fragilizando o organismo. Segundo ele, tanto desejo de comer doces pode ser um problema de saúde. “A serotonina é um neurotransmissor regulador do humor, prazer, sono, ansiedade, fome, saciedade, entre outros. A diminuição dela no cérebro aumenta a necessidade de comer doce, principalmente o chocolate que é o queridinho de muita gente”, explica o nutrólogo.
DRIBLANDO A COMPULSÃO Consuma frutas, pois elas contêm frutose que é o açúcar natural da fruta. Evite comprar e ter guloseimas em casa, na bolsa ou na gaveta do escritório. Sempre tenha uvas-passas à mão, ameixa seca ou tâmaras, ideais para os lanchinhos. Invista em frutas secas! Procure alternativas prazerosas como os frozen iogurtes. São refrescantes e de baixa caloria (cerca de 80 Kcal, o copo, e 70 Kcal na versão diet). Frutas como maçã, pera ou banana podem ser cozidas até em micro-ondas com canela e cravo. Dê preferência aos alimentos que dão maior saciedade, como a chia, que pode ser consumida junto com as frutas. Aveia, canela, grãos em geral e castanha-do-pará devem ser incluídos nas refeições. Procure ajuda se você não consegue se controlar emocionalmente e usa o doce como válvula de escape dos problemas. O açúcar pode ser substituído por adoçantes, que têm menos calorias. Os mais recomendados são stevia, demerara e xylitol. Evite balas durante o dia, somadas, as calorias podem aumentar muito. Opte pelas de baixa caloria e consuma ocasionalmente!
CHOCOLATE DO BEM
O chocolate não é 100% ruim para a saúde. Ele possui vitaminas e flavanoides, substância encontrada no cacau que age como protetor cardiovascular. O que prejudica a saúde é o seu consumo exagerado, pois é um alimento rico em açúcar e gordura saturada. “Uma alternativa é recorrer ao chocolate meio amargo ou amargo, aquele conhecido como cacau 50 até 90%.”, ensina o médico André Veinert. “Também pode comer banana com canela e cacau (mais de 50% cacau) ou meio abacate com cacau em pó, batido no liquidificador vira uma ótima sobremesa”, orienta Dra. Nika. Mas atenção, não se iluda com o chocolate diet. “Ele somente tem baixo teor de açúcar, que é compensado com maior concentração de gordura”. No fim das contas o valor calórico é o mesmo encontrado no chocolate ao leite”, avisa Dr. Veinert.
FOTOS: © ALLIANCE / FOTOLIA E DROGARIAS PACHECO
DESEJO CONTROLADO
Se a vontade de comer doce é muito grande, quase impossível de controlar, o ideal é diminuir o consumo aos poucos. “A parada repentina geralmente dura alguns dias e, muitas vezes, a pessoa sofre com um efeito rebote, abusando mais ainda da substância pouco tempo depois”, alerta o médico. Também é importante fazer refeições fracionadas. “Faça três refeições principais e duas pequenas refeições nos intervalos, isso ajuda a controlar os níveis glicêmicos diminuindo a fome. E não deixe de se alimentar corretamente, pois isso ajuda a diminuir o desejo por doces depois do almoço ou jantar”, orienta Dr. Veinert. A nutricionista ainda faz mais um alerta: “não pule refeições ou deixe de comê-las, para compensar o consumo de um doce”, avisa. Você pode sentir fome ou desenvolver alguma carência nutricional.
PRATIQUE ATIVIDADE FÍSICA! A prática regular de exercícios ajuda muito. “Com a atividade, são liberadas substâncias no cérebro que nos dão sensação de prazer, diminuem a ansiedade e consequentemente a vontade de ingerir doces”, garante o nutrólogo.
NA PRATELEIRA
Adoce sua vida
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DE FRENTE PARA O ESPELHO
POR ANA CAROLINA CONTRI
ROSTO harmonizado
As sobrancelhas ajudam a definir a expressão do olhar. Tomar os cuidados necessários para mantê-las sempre bonitas é essencial
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P FOTOS: © IPAG, © MIKHAIL MALYUGIN E © KHORZHEVSKA / FOTOLIA
rincipal detalhe para valorizar o rosto e olhar, as sobrancelhas têm um papel fundamental na hora de equilibrar os traços da face e definir a sua expressão. Quem tem o hábito de mexer demais sem ajuda de um profissional, pode exagerar e deixar falhas que demoram a desaparecer, já que os pelos da região crescem mais devagar. Além de cuidados na hora de modelar a sobrancelha, é preciso saber harmonizar o seu formato com o do rosto, dos olhos e das pálpebras. Para ajudar, a Ponto de Encontro conversou com duas profissionais que explicam a melhor forma de fazer a manutenção dela, de acordo com o modelo escolhido.
DESENHO PERFEITO
É preciso levar em consideração diversos aspectos: o formato do rosto, do olho, o desenho genuíno da sobrancelha, a simetria e a expressão facial, a cor e o tipo dos fios, além da preferência pessoal. “O ideal é tentar manter a estrutura da sobrancelha, para ficar mais natural. Se a pessoa tem a sobrancelha bem grossa, o mais recomendado é não deixá-la muito fina, por exemplo”, explica Lya Breda Fortes Ravazoli, designer de sobrancelhas e franqueada do Sobrancelhas Design, de Curitiba. “As linhas de começo e fim da sobrancelha precisam estar em harmonia com o nariz e com o olho. Além disso, é preciso que exista um ponto mais alto no desenho, que irá deixar a sobrancelha mais expressiva”, conta Lya. As técnicas de visagismo são as mais utilizadas na hora de dar forma às sobrancelhas, através delas são
feitos estudos do rosto que se baseiam em simetria facial, pois o resultado deve ser o mais natural possível. “Por incrível que pareça, a espessura da boca é o que determina se as sobrancelhas serão grossas ou finas. Tudo é uma questão de harmonia. Cada ângulo do rosto servirá de norte para o desenho da sobrancelha perfeita”, explica a Micropigmentadora Vanessa Silveira, mestra em Micropigmentação Fio a Fio 3D, diretora da Clínica Vanessa Silveira, de São Paulo.
PROTEÇÃO E MANUTENÇÃO
IDEAL PARA VOCÊ OVAL Para valorizar os traços do rosto oval a sobrancelha com o meio levemente saltado é a melhor opção. QUADRADO Quem tem a face quadrada pode optar por sobrancelhas retas, pouco arqueadas nas pontas. REDONDO O desenho arqueado é uma ótima opção para alongar o rosto redondo. TRIANGULAR O formato arqueado e comprido ajuda a suavizar o rosto triangular.
Mais importante que escolher o tipo que mais se adequa a você, é saber que não é só o formato dela que importa, mas os cuidados que você deve ter com pelinhos. Afinal, a sua função mais importante é proteger os olhos de agentes externos. “É necessário mantê-las sempre limpas, aparadas e penteadas”, indica Lya.
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SIGA A RISCA
VANESSA SILVEIRA, MESTRA EM MICROPIGMENTAÇÃO FIO A FIO 3D
Para deixar sua sobrancelha sempre bonita, é importante retirar o excesso a cada 15 dias. Estar com os pelos em ordem é importante, para as sobrancelhas mais rebeldes, é necessário estar sempre penteando. “Uma dica superinteressante é o uso de gel fixador para essa região, porque mantém a ordem dos fios”, ensina Vanessa.
ADEUS, FALHAS
Imperfeições nas sobrancelhas são muito comuns quando não se faz a manutenção adequada. Se o desenho não for bem feito, a sobrancelha fica torta ou muito fina, geralmente, ao tentar arrumar, a pessoa acaba afinando cada vez mais ou tirando pelos de onde não deveria. Uma das formas de se corrigir esse tipo de falha é preencher os buraquinhos com uma tinta temporária 100% natural, sem henna e com pouca pigmentação. “O resultado é muito natural, já que a sobrancelha não deve se sobressair ao rosto, apenas complementar.” Para quem vai fazer a correção em casa, Vanessa dá a dica: “o uso da sombra de olhos na cor exata dos fios é uma ótima dica”, explica.
NA PRATELEIRA
Realce seu olhar 3 2
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PINÇA OU CERA?
Se você está na dúvida entre utilizar a pinça ou a cera, saiba que a primeira opção permite um resultado mais preciso, pois com a cera, o risco de tirar pelos a mais e estragar o desenho é maior. Se optar por usá-la, procure um profissional, jamais tente fazer em casa. Se a dor é seu problema, Lya lembra que existem pomadas anestésicas que podem ser usadas. “O medicamento deve ser aplicado em casa antes do atendimento, lembrando que a indicação deve ser feita por um médico dermatologista para não haver nenhum risco”, ressalta.
4 1 - EFEITOS PERFEITOS À MAQUIAGEM DOS OLHOS. Sombra Duo Vult 09. 2 - PRECISÃO PARA PEGAR O PELO. Pinça Mundial ponta reta. 3 - UNIFORMIZA A TEXTURA E AUXILIA NO CONTROLE DE OLEOSIDADE DA PELE, PROMOVENDO FIXAÇÃO DA MAQUIAGEM POR MAIS TEMPO. Primer HD Vult Make up. 4 - PREENCHIMENTO E DEFINIÇÃO DAS SOBRANCELHAS COM NATURALIDADE. TEXTURA MACIA E FÁCIL DESLIZE. Lápis para sobrancelha cor Universal Vult Cosmética. Estes produtos podem ser adquiridos pelo www.drogariaspacheco.com.br
FOTOS: © ANNA ISMAGILOVA / FOTOLIA E DIVULGAÇÃO DROGARIAS PACHECO
“A espessura da boca é o que determina se as sobrancelhas serão grossas ou finas”
3 Antes de se aventurar na frente do espelho, o ideal é fazer uma medição para encontrar o formato correto das sobrancelhas, que é feita a partir de alguns parâmetros entre os olhos e o nariz. Porém, o mais indicado é deixar esse trabalho para uma design de sobrancelhas, pois ela também levará em consideração o formato, a simetria e proporção do rosto para encontrar o desenho perfeito. Como medir o ponto inicial, o mais alto e final da sobrancelha com um lápis: 1 Coloque-o na vertical (em linha reta) encostando no canto externo do nariz rente ao canto interno do olho. Esse é o limite interno da sobrancelha. 2 Ainda com o lápis encostado na lateral do nariz, coloque-o em diagonal passando pelo centro do olho. Esse é o ponto para arquear a sobrancelha. 3 Por último, o lápis deve ser inclinado da ponta do nariz até o canto do olho. Esse é o ponto onde a sobrancelha deve terminar.
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DIA A DIA
POR FERNANDA MENDONÇA
Siga as dicas da especialista para escolher melhor os alimentos que você leva para dentro da sua casa
o melhor
DA FEIRA E DO SUPERMERCADO
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lém do preço e da validade dos produtos, na hora de comprar precisamos observar as informações nutricionais. E, no caso de legumes, verduras e frutas, existem alguns segredos que ajudam a fazer a melhor escolha: o aspecto da casca e do talo, a consistência, a cor, etc. Conversamos com Isabel Andrade, especializada em Nutrição Clínica e Esportiva da Venutri Atendimento Nutricional, em São Paulo. Ela nos ajuda nessa difícil tarefa.
RÓTULOS
Quem quer saber o que está consumindo de fato, não pode deixar de olhar os rótulos, sem pressa. “Todos os ingredientes utilizados para a fabricação do produto alimentar têm que ser apresentados no rótulo, por isso é importante ler tudo, eles estão sempre em ordem decrescente. O primeiro ingrediente é aquele que está em maior quantidade no produto, e o último, em menor quantidade”, orienta a especialista. A tabela nutricional também é importante! “É nela que vemos o valor energético, proteínas, gorduras, carboidratos e fibras, e valores de ingestão diários. Quem está ou precisa de uma dieta restrita, deve ter atenção às restrições de nutrientes de acordo com as suas necessidades”, completa.
1 PORÇÃO É a quantidade média do alimento que deve ser consumida por pessoas saudáveis.
2 VALOR ENERGÉTICO Refere-se à quantidade de energia vinda dos carboidratos, proteínas e gorduras totais. É expressa na forma de quilocalorias (kcal) ou quilojoules (kJ).
FOTOS: © KIUIKSON E © MONKEY BUSINESS / FOTOLIA
3 %VD - PERCENTUAL DE VALORES DIÁRIOS Mostra o quanto o produto apresenta de energia e nutrientes em relação a uma dieta de 2.000 calorias. Os valores diários adequados a cada pessoa podem ser maiores ou menores dependendo das necessidades energéticas de cada um.
4 CARBOIDRATOS
Como o rótulo toma por base exemplos preestabelecidos de dietas com certo número total de calorias teoricamente equilibradas, o carboidrato normalmente representa 60% desse total.
5 AÇÚCARES
Indica a quantidade de açúcar contido nos alimentos, mas nem todos os produtos separam o açúcar do carboidrato na tabela.
ATENÇÃO REDOBRADA Pessoas com restrições alimentares são as que mais precisam ficar atentas aos rótulos. Normalmente, há indicações já na frente da embalagem, como produto sem glúten ou sem lactose, mas ver a tabela e o rótulo completo é primordial.
DICAS ÚTEIS Biscoitos e torradas que estão na parte de trás da prateleira podem estar menos quebrados porque são menos manuseados pelas pessoas. Na área de frios, observe se a geladeira está em boas condições e se os produtos estão bem lacrados. As geladeiras possuem um termostato que aponta qual a temperatura que ela está ligada. Vale conferir! Examine o local e, se encontrar fungos, sujeira, ou produtos que não estejam mais frescos, não compre e avise o gerente do estabelecimento. Opte por comprar os alimentos frescos na feira, a chance de encontrar frutas e legumes batidos ou ruins, é menor. No final da feira é possível encontrar alimentos mais maduros e de consumo mais rápido e por preço mais acessível. Mas só vale a pena se você for consumir em um ou dois dias, no máximo. Alguns supermercados já têm o “dia de feira”, nesse dia o estabelecimento vende frutas, verduras e legumes mais frescos.
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“No final da feira é possível encontrar alimentos mais maduros e de consumo mais rápido e por preço mais acessível” ISABEL ANDRADE, ESPECIALIZADA EM NUTRIÇÃO CLÍNICA E ESPORTIVA
FRUTAS E VEGETAIS ALIMENTOS
DESCUBRA O QUE EXAMINAR!
Tomate
Depende do uso, se for para fazer molhos, escolha os mais maduros. “Nesse caso, opte pelos que forem de um tom de vermelho mais escuro”, orienta a nutricionista. Atenção: maduro, não é “quase estragado”, diz ela. Então pressione levemente o tomate para ver se ele está mole ou se está apenas macio. “Macio é o que você precisa, se estiver molenga, nem leve para a casa”, recomenda. Já os tomates para saladas devem ser um pouco mais clarinhos. “Pressione também, mas neste caso ele precisa estar mais firme e não macio!”, adverte.
Batata
Seja qual for a receita que você pretenda executar, elas devem estar sempre sem nenhum machucado e sem raízes aparecendo.
Limão e laranja
Escolha os que estiverem com a casca mais lisa e fina, dê uma apertadinha de leve. Ele não pode estar muito duro e nem muito molengo, pois duro vai ser difícil espremer e mole demais pode ser sinal de que está estragando ou já está estragado.
Maçã e pera
Não compre as que estiverem batidas ou com as cascas machucadas.
Banana
As mais pintadinhas são as mais maduras e mais doces, ideais se você for consumir em dois dias, no máximo. Alerta para o cheiro forte demais, pois indica que a fruta já está muito madura, quase passada. Como normalmente compra-se um cacho de bananas, prefira as mais amarelas ou até mesmo esverdeadas. Assim a última do cacho também ficará boa para consumo, sem estragar ao longo dos dias.
Melancia
Procure a mais firme e simétrica, livre de arranhões, cortes ou marcas. “Se a melancia possuir caroços ou bolhas, isso pode indicar que ela recebeu quantidades irregulares de luz solar ou água durante o cultivo”, esclarece. Compre sempre a que estiver com o cabinho, pois ela tende a estragar menos rápido.
FOTO: © MONKEY BUSINESS / FOTOLIA
Escolher frutas, legumes e verduras de boa qualidade requer algumas habilidades.
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MELHOR IDADE
POR FERNANDA MENDONÇA
NETO E AVÓS:
grandes amigos!
A amizade entre avós e netos deve ser estimulada ainda na infância. Assim é possível construir uma relação saudável e bastante produtiva para ambas as partes
A
diferença de idade entre avós e netos não impede que exista uma amizade entre eles, embora vivenciem fases diferentes, os vínculos afetivos são importantes. “O neto, seja criança ou adolescente, transborda jovialidade e ânimo que contagiam o idoso. O avô ou avó, por sua vez, carrega consigo a experiência e pode dividir suas vivências com quem ainda tem muito a aprender”, argumenta o psicólogo Alexandre Bez, especialista em relacionamentos pela Universidade de Miami, que atua na capital paulista e em Curitiba, no Paraná.
Para ele, o melhor é incentivar esse contato assim que a criança nasce. Porém, respeitando os limites de cada um. Nada de sobrecarregar o idoso, por exemplo, com as tarefas que o bebê demanda. Elas são de responsabilidade dos pais! No entanto, avós podem ajudar a realizar algumas pequenas funções, se desejarem. “É até bacana para que eles se sintam úteis e motivados, pois muitos idosos ficam deprimidos pela falta de atividades, principalmente depois de aposentados”, afirma. Esse “cuidado” também pode e deve ser retribuído, sempre que possível, pelos netos que na fase adulta podem ajudar a cuidar dos avós.
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UMA HISTÓRIA DE VIDA
Há três anos, o estudante de filosofia Fernando Aguzzoli trancou a universidade e abriu mão de um negócio promissor que estava iniciando para cuidar de sua avó, Nilva, diagnosticada com Alzheimer. “Não tenho dúvida ao dizer que tive uma avó, e possivelmente a melhor amiga durante longos 21 anos ao meu lado. Cada lembrança que hoje guardo justifica a atitude que tomei em 2011 de voltar meus olhos e atenção para quem naquele momento precisava de mim. Ganhei uma filha que completava 78 anos, e eu era um moleque saindo dos 20”, recorda, acrescentando que tudo que fez por ela, nada mais foi do que o mesmo que ela havia feito por ele no passado. A afetividade entre eles é, entre outros assuntos, tema do livro “Quem, eu? – Uma avó, um neto, uma lição de vida”, recém-lançado pela Editora Belas Artes. “O que vivemos não pode ser apagado nem pelo tempo muito menos por doença alguma, é algo impresso além da memória, invade o coração e transborda pela alma”, conta o jovem. No entanto, para que um relacionamento como o deles seja construído, alguns detalhes devem ser observados.
FOTOS: © MONKEY BUSINESS / FOTOLIA E ARQUIVO PESSOAL DO ENTREVISTADO
AGIR NATURALMENTE
Os pais devem observar se a criança gosta de estar perto dos avós, passar o dia na casa da vovó, por exemplo, deve ser uma alegria para o pequeno e não uma obrigação. “Jamais force a criança a participar de um programa se o menor não demonstrar interesse. As pessoas mais velhas são sábias e não podemos subestimá-las. Perceber que o neto só fica por perto por imposição dos responsáveis pode ser deprimente para o idoso”, alerta o especialista. Para Aguzzoli, muitas vezes, a família impõe regras que impossibilitam que a amizade entre avós e netos aconteça naturalmente. “Toda família que exige, na criação, uma formalidade enorme entre avó e neto acaba, sem perceber, impossibilitando que uma grande aventura nasça dessa relação. Muitos pensam que afirmar isso seria como permitir e incentivar o desrespeito, mas informalidade nem sempre implica em desrespeitar alguém, mas sim em estreitar as diferenças”, afirma o jovem.
RESPEITO É BOM
Para que a criança respeite o idoso, as demais pessoas da família também precisam respeitar. Às vezes, o comportamento dos pequenos pode incomodar os mais velhos, acontece. Os adultos, como intermedia-
Fernando Aguzzoli e sua avó Nilva: amizade, amor e gratidão
dores, devem conversar com ambas as partes e propor soluções. “Evite retrucar um pedido dos avós na frente da criança. Se houver discordância, o ideal é conversar com seus pais e sogros em particular”, recomenda Bez, acrescentando que esse conflito de opiniões sobre a criação da criança acaba confundindo-a e ela tende a não acatar nenhuma das partes e sim fazer o que quer.
COMPROMISSOS QUE APROXIMAM
O psicólogo defende que criar compromissos como o almoço de domingo, o tradicional passeio no parque, entre outros, faz com que os vínculos se estreitem. “Quando a distância não permite tanto contato físico, telefonar é essencial. Não deixe para fazer isso só em datas comemorativas”, salienta. Claro que, nesse caso estamos falando de netos já adultos, uma vez que não se pode cobrar essas atitudes de uma criança. Fernando dá um bom exemplo, ele conta que ele e a “vó” tinham uma amizade inabalável desde sempre. “Na infância, me recordo de irmos ao cinema, comer lanches fora de casa, passear na pracinha e os finais de semana na praia ou serra”, recorda. O estudante ressalta que todas essas atividades entrelaçavam os seus interesses e também os interesses da “nona” como a chamava. “Lembro-me da vovó brincando de esconde-esconde, me deixando usar seus óculos para imitá-la e me ensinando a fazer palavras cruzadas. Ela me sugeria livros dos clássicos e eu que ela lesse Harry Potter. Ela me fazia comidas maravilhosas e eu a levava para comer no Mc Donald’s”, diz. Infelizmente, Dona Nilva partiu no final do ano passado, mas deixou o neto com a sensação de privilégio por ter construído uma amizade tão bacana, cheia de boas lembranças. “Tenho a certeza de ter feito tudo que eu podia, e permaneço com um lindo trabalho a ser feito: incentivar outras famílias a fazerem o mesmo”, conclui.
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WOMANIZE-SE
POR FERNANDA MENDONÇA
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O lado
descontraído de
Ana Paula Padrão FOTO: FERNANDO LOUZA. FOTO CAPA: RODRIGO BELENTANI / BAND
Apresentadora revela como se sente no comando do MasterChef, da Band, e mostra um pouco de sua personalidade por trás das câmeras: “Me levo pouquíssimo a sério”
E
la já passou por várias emissoras de televisão brasileiras. Na Globo, Record e SBT ficou conhecida pelo seu trabalho como jornalista. Já esteve atrás das bancada e também nas ruas em busca de notícias e sempre com muito empenho, mostrando todo o seu talento e competência. Agora, na Band, ela está no comando do talent show “MasterChef ”, muito assistido e comentado nas redes sociais. Como apresentadora de um programa de entretenimento, Ana pode se soltar um pouco mais e assim se aproxima do público. Diferentemente de quando era âncora de telejornais, hoje ela demonstra suas emoções. O telespectador consegue notá-la mais apreensiva ou emocionada diante das câmeras, como aconteceu na eliminação de um dos participantes do programa, o Lúcio – que optou por deixar a competição por motivos de saúde. Ana é jornalista, apresentadora, empresária e autorado livro: “O amor chegou tarde em minha vida”, lançado em março pela editora Paralela. Aqui ela conta como é a sua rotina diária e fala sobre esse novo desafio em sua carreira. Contratada pela Band, ela promete: muito ainda está por vir!
Ponto de Encontro: Como está sendo a experiência de trabalhar em um reality de competição, depois de tantos anos à frente de telejornais? Ana Paula Padrão: Na verdade trata-se de um talent show. Uma competição na qual os candidatos são avaliados por um talento específico, no caso, o da culinária. Estou adorando! Se fosse um reality, ou seja, pessoas confinadas sendo filmadas 24 horas/ dia eu talvez não tivesse aceitado o desafio. Acho que no caso de um talent show os candidatos estão ali brigando por algo a mais, não se trata de fama e de se tornar uma celebridade instantânea. Eles estão de fato investindo numa profissão e isso é o que eu acho muito bonito. P.E.: A audiência do programa é muito boa. O que as pessoas comentam nas ruas sobre o MasterChef? A.P.P.: Não vou a lugar nenhum em que as pessoas não me perguntem quem vai ganhar! Ou se eu tenho algum candidato preferido. Fazem sempre comentários sobre as simpatias e antipatias que cada um dos competidores provoca. O formato mexe com o telespectador e desperta paixões. É viciante!
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P.E.: Nós também queremos saber: tem algum candidato por quem você tem um carinho especial? A.P.P.: Vocês também? (risos). Não tenho preferidos, mas acompanho o desenvolvimento de cada um deles e tenho minhas convicções sobre os que mereceriam ganhar pelo talento que demonstraram ter ao longo do aprendizado desses meses e dos que não conseguirão pilotar uma cozinha profissional um dia. Mas é claro que eu guardo essas opiniões só para mim. Há vários candidatos que merecem a vitória. Tenho apego por todos, seria difícil torcer por um apenas quando a gente conhece tanto sobre todos eles.
“Me distraio de verdade se pego um bom livro, se me dedico a uma receita nova na cozinha ou quando viajo para fora do Brasil ” ANA PAULA PADRÃO
P.E.: Há rumores de que você foi convidada para apresentar a próxima temporada, é verdade? A.P.P.: Ainda não está confirmada a segunda temporada, embora eu acredite sim que ela virá em 2015. Se acontecer, acredito que farei sim parte do elenco mais uma vez. P.E.: Sente saudades dos telejornais? A.P.P.: Gosto de reportagens e tenho conversado com a Band sobre participações especiais em programas jornalísticos. Gosto muito de estar onde as coisas estão acontecendo. Mas da apresentação, da bancada, não sinto falta não. P.E.: Como é a Ana Paula Padrão fora de cena? A.P.P.: Não muito diferente da Ana Paula do vídeo. Sou mais engraçada, mais palhaça, me levo pouquíssimo a sério e quase sempre não uso muita maquiagem. Acho que são essas as diferenças. P.E.: O que você costuma fazer no seu tempo livre? A.P.P.: Ler, cozinhar, viajar. São as coisas de que mais gosto de fazer. P.E.: Quer dizer que você também se arrisca na cozinha? A.P.P.: Adoro cozinhar! Mas, depois do MasterChef, fiquei tímida. Todos os candidatos são muito melhores na cozinha do que eu e ainda assim recebem críticas duras dos chefs! Pensei em quanto estou longe de ser uma cozinheira razoável e tenho evitado enfrentar o fogão. Curioso, né? Preciso esquecer isso e voltar a praticar!
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Ana Paula Padrão nas gravações do “MasterChef”, da Band
P.E.: O que pretende fazer quando esta temporada acabar, já tem projetos ou pretende sair de férias? A.P.P.: Já terminamos as gravações dessa temporada e apenas o episódio final será ao vivo, para que o vencedor não seja conhecido antes. Logo que terminamos, viajei durante uma semana, mas já estou de volta às atividades normais e produzindo meus próximos passos na Band.
FOTOS: RODRIGO BELENTANI / BAND
P.E.: Você tem um portal voltado para o público feminino, acha que se daria bem em um programa de TV dedicado às mulheres? A.P.P.: Não sei ao certo. Não consigo imaginar um programa feminino que atenda ao público que frequenta o meu portal. Acho que a TV aberta tem que ser mais plural – programas para um público específico atraem menos audiência e interesse comercial. P.E.: Como cuida da saúde do corpo e da mente? A.P.P.: Como pouco e procuro sempre me manter magra. Acho que isso ajuda no equilíbrio geral do corpo. Comer pouco e com qualidade prolonga a vida, a medicina já provou. A mente é mais difícil de domar. Sou uma máquina de ideias, tenho muita dificuldade em relaxar e só me distraio de verdade se pego um bom livro, se me dedico a uma receita nova na cozinha ou quando viajo para fora do Brasil e me distancio das notícias do trabalho e das minhas empresas. O que é difícil.
P.E.: Você está sempre impecável na TV, no dia a dia quais são seus cuidados de beleza? A.P.P.: Tento hidratar o cabelo pelo menos uma vez por mês. Uso no rosto um filtro solar, sempre, e cremes para a área delicada dos olhos. Já fiz botox em volta dos olhos e é só. Gosto de cuidar bem das minhas roupas, mesmo as mais simples. E procuro me vestir de um jeito que eu goste quando olho no espelho, sem seguir tendências que não me servem. P.E.: Gosta de moda? Escolhe seu visual ou conta com a ajuda de profissionais? A.P.P.: Escolho tudo que visto, a não ser nas produções para a TV quando sempre há um profissional que nos auxilia. Toda a produção do visual do MasterChef, por exemplo, foi estudada por dois stylists e os looks são muito elogiados sempre pelos telespectadores. Acho que combinaram bastante com o programa, gostei muito das escolhas que fizemos. Mas no dia a dia eu me viro sozinha, acho que aprendi o que combina comigo e o que não posso usar de jeito nenhum. P.E.: Tem algum sonho que ainda não realizou? A.P.P.: Muitos. No dia em que estiver tudo pronto, a vida terá deixado de ter sentido. Mas me considero uma privilegiada. Já tenho muito mais do que imaginei quando era menina, lá em Brasília, e meus sonhos eram o de conhecer mais do que o Planalto Central. Foi uma longa caminhada, não foi?
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VIVA LEVE
POR ELAINE MEDEIROS E FERNANDA MENDONÇA
SÍNDROME de Gabriela Saiba por que é tão difícil mudar de comportamento, mesmo quando percebemos que a mudança é necessária
“E
u nasci assim, eu cresci assim, vou ser sempre assim!”, esse trecho da música “Modinha para Gabriela”, de Dorival Caymmi, expõe a dificuldade que muitas pessoas sentem em mudar de atitude, depois de muito tempo agindo da mesma forma. Dar outro rumo à vida, por conta de algo que nos faça mal, não é fácil. Mesmo quando sentimos a necessidade, muitas vezes preferimos permanecer na inércia a ter que reagir. “O medo de ser feliz é um obstáculo estranho e inesperado, que parece demonstrar que existem forças construtivas e autodestrutivas, algo que vai além do princípio do prazer. Isso acontece, por exemplo, quando ao perceber que está próximo de atingir seu objetivo, a pessoa abandona tudo”, explica
Dr. Flávio Gikovate, psiquiatra especializado em psicoterapia breve, e autor do livro “Mudar – Caminhos para a Transformação Verdadeira”. Em situações como essas, o melhor a fazer é tomar consciência desse mecanismo para procurar administrálo. Ou seja, reconhecer que possuímos características que não gostamos, mas que nem por isso devem ser negligenciadas. “Depois que nos conscientizamos do que queremos mudar, precisamos saber como fazê-lo, o que não é uma tarefa simples”, esclarece o especialista.
DIFERENTES PERFIS
Ana Paula Magosso Cavaggioni, psicóloga da Clia Psicologia e Educação de São Paulo (SP) acrescenta que algumas pessoas tendem a seguir scripts, são
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mais planejadas, estruturadas e resistem a sair de seu planejamento prévio. “Geralmente essas pessoas têm mais resistências a mudanças e podem até parecer inflexíveis por conta de seu estilo mais pragmático, para aceitarem as novidades elas precisam planejar e analisar bem a situação”, argumenta. Já as pessoas mais emotivas e extrovertidas, segundo ela, tendem a resistir menos à mudança.
HORA DE TOMAR UMA ATITUDE
Para Dr. Flávio, a hora da mudança é evidente. “Se existe algum sofrimento ou desgosto que o indivíduo reconhece como limitador de sua rotina diária, a mudança se faz necessária e será preciso enfrentá-la. Será necessário inclusive vivenciar essa difícil experiência para se perceber que a força pode ser maior do que o medo, e que por tabela, isso pode elevar a autoestima no futuro”, explica. Ana Paula, diz que a transformação deve ser gradual, primeiramente o indivíduo deve se conhecer. “A percepção de si próprio é um caminho que possibilita autoconhecimento e consequentemente leva a pessoa para frente”, afirma.
VALE A PENA!
FOTOS: © ROMOLO TAVANI E © IKO / FOTOLIA
Segundo Gikovate, há um fortíssimo “vento” contrário, constituído por inúmeros fatores que tendem a contribuir para a inércia. O primeiro deles é o medo de qualquer novidade, uma vez que em terreno desconhecido sempre estamos sujeitos ao sofrimento. O segundo fator, nada desprezível, é a culpa, já que as mudanças que interferem na forma como interagimos sempre poderá suprimir algum benefício – indevido – pelo qual a pessoa irá reclamar e se lamentar. O terceiro são a impaciência e o imediatismo. É essencial entender que o caminho de qualquer mudança que se deseja empreender é longo, rico em obstáculos e atalhos que não levam à parte alguma (e que, por isso mesmo devem ser evitados); é preciso boa tolerância a contrariedades e dócil aceitação dos revezes que inevitavelmente permearão a trajetória na direção das mudanças, pois no fim, elas serão bem-sucedidas e compensadoras. “As situações negativas devem servir de experiência e para aprimorar as próximas ações e tornar mais assertivo”, acrescenta a psicóloga.
10 PASSOS PARA SAIR DA ZONA DE CONFORTO 1 Olhar para si mesmo. Deve ser uma decisão consciente!
2 Reconhecer-se. Faça esse exercício, examine-se de verdade.
3 Cuide de si mesmo. Reserve um tempo para cuidar de diferentes áreas de sua vida.
4 Ame-se. Não vale amar-se pela metade! 5 Não tenha pena de si. 6 Ria de si mesmo. Assim, a cada erro,
avalie-se, modifique-se e siga novamente, se achar necessário.
7 Reconheça suas crenças. Veja quais são importantes e quais podem ser flexibilizadas ou eliminadas.
8 Reconheça seus medos. 9 Projete-se no futuro. Como você gostaria de estar daqui a alguns anos?
10 Saiba que sonhar faz bem, mas é preciso agir para realizar os sonhos.
CARREIRA EM FOCO Quando a insatisfação está relacionada à carreira, é preciso pensar ainda mais, pois mudanças constantes de trabalho não são muito positivas. “Se a troca de emprego não for bem planejada pode causar, a médio prazo, uma perspectiva de falta de estabilidade profissional e dificuldade de mensurar seus desempenhos”, avisa Ana Paula. É importante que essa decisão seja baseada em um bom planejamento e numa boa capacidade do profissional de identificar seus pontos fortes, seus conhecimentos, habilidades e atitudes e quais os pontos a desenvolver, pois somente assim poderá fazer mudanças em sua carreira com menos risco.
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HOMEM.COM
POR ANA CAROLINA CONTRI
BARBA COM
muito estilo
C
Homens que desejam manter os pelos no rosto precisam redobrar os cuidados com a aparência
ompanheira de muitos homens, a barba virou praticamente um acessório de beleza masculina, com isso, não é difícil ver por aí os mais variados cortes e comprimentos. Porém, ostentar uma barba não é para qualquer um, assim como os cabelos, ela precisa de cuidados especiais para ficar sempre bonita. Aprenda a arrumar a sua para conquistar visual atual e com aparência limpa, bem longe daquele aspecto desleixado que a barba representava antigamente. Afinal, ninguém quer sair por aí com aspecto de descuidado, certo? Para ajudar, a Ponto de Encontro convidou as dermatologistas Iara Lopes, de São Paulo (SP) e Annia Cordeiro Lourenço, diretora da Clínica de Pele Annia Lourenço, de Curitiba (PR), para explicar tudo o que você precisa saber para aderir à moda.
EM ALTA
De uns tempos pra cá, a barba conquistou um lugar de destaque na vida dos homens, e de muitas mulheres que apreciam o visual. A ideia da barba é trazer à aparência um ar mais descolado e cheio de personalidade. Se você já está no mundo dos barbudos ou quer entrar nele, é importante lembrar que não basta deixá-la crescer, é preciso tomar cuidados específicos. “É importante que os pelos estejam sempre limpos, assim como fazemos com os cabelos, a barba também precisa ser lavada quase que diariamente, principalmente quando o dono dela tem a pele mais oleosa”, explica Dra. Iara.
LIMPEZA DIÁRIA
Quem tem pele oleosa deve usar esfoliante facial uma vez por semana para limpar o rosto. O uso de
xampu anticaspa e de um bom condicionador também é indispensável, assim os pelos ficam mais bonitos e a região permanece livre de bactérias e fungos. Mas para isso, Iara lembra que secá-la é tão importante quanto a lavagem, afinal a umidade pode causar a obstrução do bulbo capilar e causar uma inflamação no local. “Não se deve usar espuma, gel ou sabonete muito agressivos, nem em grande quantidade, para não ressecar a pele”, orienta Dra. Annia.
LOÇÕES PÓS-BARBA
As loções pós-barba também são essenciais para manter a pele sempre saudável. As que contêm princípios de hidratação com agentes refrescantes são as mais recomendadas para todos os tipos de rosto. “Esses produtos ajudam a manter a pele longe de possíveis irritações, mesmo que o corte da barba não seja rente à pele”, explica Dra. Iara.
CORTE IDEAL
O mais comum é que as barbas cresçam de forma desordenada, então mesmo que você queira deixá-la mais comprida, será preciso aparar. Acerte os fios, deixando-os do mesmo tamanho, e faça isso sempre, até que o comprimento de todos eles fique do tamanho desejado, assim é possível ter uma barba grande sem perder o charme.
BIGODINHO E BIGODÃO
A dica para os marmanjos de plantão é sempre se atentar às laterais do rosto e ao contorno do pescoço. Se a sua barba conta com a companhia de um bigode, deixe-o sempre aparado rente ao lábio superior. “O material que vai ser usado é de grande importância, seria ideal que todos procurassem um profissional, mas caso a opção seja por fazê-la em casa, indico as tesouras específicas para aparar a barba”, aconselha Dra. Iara. Não sabe de quanto em quanto tempo deve apará-la? A recomendação é para que você faça isso a cada sete dias, assim você a mantém uniforme e conserva o corte cada vez mais perto do desejado.
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FAÇA A SUA ESCOLHA
FOTOS: © AND.ONE, © EUGENIO MARONGIU, © MATUSCIAC, © SANNEBERG E © ANDREY KISELEV / FOTOLIA E DIVULGAÇÃO DROGARIAS PACHECO
BALBO Para quem gosta de um look misterioso, essa barba é boa opção. Basicamente ela é dividida em duas ou três partes. Bigode separado, barba no queixo, combinada com um volume logo abaixo do lábio inferior. Pode ser com mais volume na parte de baixo, ou com um volume menor, a escolha é sua! CHEIA Ideal para homens que buscam um estilo mais maduro e sofisticado, o ponto negativo é que esse tipo de barba requer muitos cuidados. O visual pede um bigode! Além disso, é preciso deixar a barba do queixo e da lateral do rosto crescendo por igual, cobrindo grande parte do rosto. POR FAZER Design semelhante ao da barba cheia, mas com a aparência ralinha. Para quem escolher essa opção, é preciso lembrar que a manutenção é praticamente diária. Ela deixa o rosto mais limpo e jovial. GRANDE Esse estilo está em alta. A ideia é deixar a barba bem grande no queixo e com bigode. O corte faz com que elas pareçam mais “pontudas”. Se optar por esse modelo, os cuidados têm que ser ainda mais rigorosos na lavagem, e vale lembrar que os fios devem ser penteados diariamente.
PELINHOS ENCRAVADOS
Saiba que mesmo com a esfoliação, alguns pelinhos tendem a encravar. A solução para quem não quer mexer no comprimento da barba, segundo a dermatologista de Curitiba, é investir em tratamentos a laser, que são um pouco mais caros, mas garantem um bom resultado. Caso contrário, aparar é a única solução, mas isso não significa que você ficará imberbe. “Normalmente, a região que mais encrava é a do pescoço, um local onde é possível retirar o pelo ou reduzir a barba”, afirma Annia.
PELE COM ACNE
Outro problema bem comum na pele masculina é a acne, já que eles tendem a ter um pouco mais de oleosidade. Espinhas atrapalham na hora de barbear e de fazer o desenho. Segundo Annia, é preciso tratar o problema o quanto antes, para depois se dedicar à barba. “Esperar até que o tratamento seja finalizado é fundamental, pois a lâmina traumatiza as lesões provocadas por cravos e espinhas e pode deixar cicatrizes permanentes”, afirma.
NA PRATELEIRA
Barbear perfeito
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ESPAÇO CONSCIENTE
POR ANA CAROLINA CONTRI E ELAINE MEDEIROS
MUITO ALÉM
do que se vê Muitos cadeirantes encontram na falta de respeito e de acesso verdadeiras razões que os limitam. Você pode fazer a sua parte para mudar essa realidade
A
o contrário do que muitos imaginam quando veem um cadeirante, suas principais queixas giram em torno da falta de acessibilidade e integração social, e não da deficiência. Como qualquer outra pessoa que se depara com um problema irreversível, a ideia é se adaptar à realidade, e é nessa fase do processo que a falta de recursos ao seu redor costuma pesar. “Convém lembrar que acabaremos tendo algum tipo de limitação em algum momento da vida ou inerente a ela, como no caso da velhice, o que nos torna semelhantes e deveria servir de exemplo para que vivêssemos com mais qualidade”, ressalta Dr. Marcelo Ares, diretor-médico da AACD Hospital.
ACESSIBILIDADE PRECÁRIA
Dr. Marcelo destaca ainda que grande parte dos pacientes adultos que chegam à associação reclama principalmente da falta de infraestrutura nas cidades. Dentre elas, o excesso de barreiras arquitetônicas, além do preconceito e das dificuldades encontradas nas redes
de atendimento à saúde. “Faltam profissionais que conheçam as necessidades do deficiente, e o mobiliário e acesso a exames também são precários”, diz o médico. Eliane Lemos é psicóloga especialista no atendimento da pessoa com deficiência e diretora da ONG Entre Rodas e Batom, de São Paulo (SP), ela comenta as barreiras presentes no dia a dia dessas pessoas. “Calçadas desniveladas e a falta de rampas e banheiros acessíveis são algumas das dificuldades”, aponta. Segundo ela, cidades, como a capital paulista, dão um bom exemplo, pois o número de ônibus adaptados e elevadores para acesso às plataformas do metrô estão aumentando. “Hoje constatamos um grande número de pessoas com deficiência circulando nos shoppings, parques, e em diferentes locais pela cidade”, acrescenta. No entanto, o cadeirante Danilo Moreno Onofre, que é atleta e pratica canoagem no Instituto Fernando Fernandes Life, também na capital paulista, conta que apesar de fazer tudo o que tem vontade, percebe o espanto das pessoas em determinados locais que frequenta. “Já fui a baladas, onde fui tratado de uma
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forma bem amigável, mas não era natural, era algo do tipo ‘olha, existe deficiente aqui’. Se eu for a um lugar onde as pessoas não veem deficiente com frequência, me tratam como se eu fosse de vidro. Irrita um pouco, mas eu não levo a mal”, conta.
PREOCUPAÇÃO SIM, EXAGERO NÃO!
FOTOS: © PICTURE-FACTORY / FOTOLIA E ARQUIVO PESSOAL DA ENTREVISTADA
Flávio Chato também é cadeirante e atua como comediante, ele tem uma página no Facebook na qual divulga seus vídeos (www.facebook.com/flaviochato). Ele concorda que as empresas precisam preparar melhor seus funcionários, não só as do ramo de saúde, mas todas elas. Flávio conta que algumas vezes já foi tratado como se ele tivesse um “combo de deficiências”. “Fui pedir informação para um segurança e ele começou a gesticular e gritar, como se eu fosse surdo ou tivesse alguma deficiência mental, além de não movimentar as pernas”, conta. Para o humorista, hoje as pessoas se preocupam mais em preservar os direitos dos deficientes, só que acabam preservando tanto que privam o próprio cadeirante de utilizar aquilo que é do seu direito. “Fui num shopping e tentei estacionar na vaga de deficiente, mas tinha uma corrente reservando a vaga. Ou seja, eu teria que sair do carro, tirar a corrente e pedir ajuda para pegar a minha cadeira de rodas. Complicou!”, conclui em tom bem-humorado. Para a psicóloga Eliane, o respeito da população evitaria esse tipo de situação. “Ajuda muito, não estacionar o seu carro, mesmo que por um minuto, numa vaga reservada a portadores de necessidades especiais, assim ninguém impede o direito de ir e vir que todos nós possuímos”, afirma. Outra maneira de colaborar, segundo ela, é manter sua calçada arrumada, livre de buracos e desníveis.
XÔ, PRECONCEITO
Para Flávio, ainda existe a ideia de que o cadeirante é uma pessoa triste e mal-humorada. Em seus vídeos e apresentações ele prova que isso não é verdade. “Conto minhas histórias, por exemplo: uma vez encontrei meu diretor em um banco e ele me perguntou: ‘Pô, cara, você não cai em depressão não?’ Então eu respondi: ‘Não, eu não caio, tenho quatro rodas’”, satiriza. Keilla Araújo é modelo cadeirante e servidora pública, ela também acredita que o primeiro passo é quebrar o preconceito: “Quando mudarem a forma de nos ver, eu acho que a acessibilidade flui”, reflete.
Keila Araújo
TRABALHO VOLUNTÁRIO Outro item que Eliane destaca é que muitas mulheres cadeirantes se preocupam com a aparência o que contribui para a autoestima delas. Uma forma bacana de colaborar é realizar trabalhos voluntários para auxiliar essas mulheres a cuidarem de si. “Se todos puderem doar um pouco do seu tempo, trabalho e talento para ajudar as adolescentes e mulheres com deficiência, será um ganho sensacional. Direcionamos esses voluntários quando nos procuram, de acordo com a atividade que desejam realizar. É possível executar tarefas como a de pedicure e manicure (especialmente para pessoas que não movimentam as mãos), basta ter essa habilidade”, conclui.
ALTERNATIVAS
Dr. Marcelo acrescenta que, apesar das dificuldades enfrentadas pelos cadeirantes, o melhor a fazer é buscar formas de se obter uma vida social mais integrada, exercendo atividades ligadas, por exemplo, ao esporte, à escola ou ao mercado de trabalho. “Buscar informações, ir atrás de seus direitos, unir-se a associações e procurar saber os locais que possuem profissionais da área do serviço social para obter orientação e direcionamento”, explica o médico. Danilo faz exatamente isso: “Se vou a um lugar que não conheço, procuro ligar antes, para saber se o local é adaptado ou se eu precisaria de ajuda com uma escada, por exemplo. Meu maior problema é banheiro, se eu estou na casa de alguém onde o ambiente é limpo, eu não me importo de ir para o chão. Mas se estou em um estabelecimento comercial que deveria ter, no mínimo, um banheiro para cadeirantes, eu reclamo”, conta o atleta.
RESPEITO E CUIDADO
O diretor da AACD ressalta que a sociedade deveria tratar essa população cadeirante – que representa mais de 14% da população brasileira, segundo o IBGE – com mais respeito. “Afinal, a inclusão não se dá apenas com teorias, leis e palestras, mas sim com atitudes”, argumenta. Flávio Chato concorda. “É simples, basta mostrar-se disposta a ajudar e dizer: ‘Olá, como posso te ajudar’?”, ensina. Segundo Eliane Lemos, na hora de conduzir a cadeira de rodas, é preciso ser cuidadoso. “São muitas as pessoas que no anseio de ajudar acabam derrubando o cadeirante”, salienta.
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POR ELAINE MEDEIROS E FERNANDA MENDONÇA
É POSSÍVEL
superar
Sabe a tal “volta por cima”? É comum ouvir falar dela, mas colocá-la em prática nem sempre é fácil. Conheça histórias de quem conseguiu
“N
avegar é preciso, viver, não é preciso”, a frase, eternizada pelo escritor Fernando Pessoa, ensina que nem sempre tudo acontece do jeito que queremos. No entanto, com uma boa dose de coragem e amor à vida, é possível superar qualquer problema. Até aqui, a velha sensação que se tem é que tudo na teoria parece funcionar melhor do que na prática. Mas essa ideia se desfaz quando pessoas superaram acontecimentos trágicos que fugiam do seu controle. Conversamos com algumas delas e descobrimos histórias inspiradoras.
FOTOS: © ANDRES RODRIGUEZ / FOTOLIA E ARQUIVO PESSOAL DO ENTREVISTADO
POSITIVO
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VONTADE DE VIVER Ana Rita Leme de Mello, 42 anos, nos conta como uma doença grave a fez repensar o rumo de sua vida e tomar atitudes para se tornar uma pessoa mais feliz. “Recebi a notícia sobre o câncer com certa tranquilidade, pois não sou do tipo de pessoa que aceita a informação e ponto”, revela a empresária, que na época era executiva de uma multinacional, além de casada e mãe de uma menina de dois anos, que começava a dar seus primeiros passos e frequentar a escola. Era um câncer raríssimo no Brasil, em 2008, chamado osteosarcoma de mandíbu“Você tem que la de grau III, com difícil acreditar muito na diagnóstico. “Até então, eu só sentia um incômosua capacidade do que pensava ser por de superação e de causa do estresse no traque vai conseguir. balho”, comenta. Ela conta que, ao mesmo tempo Qualquer coisa em que se deparava com diferente disso te uma situação ruim, pensava que providências derruba” precisavam ser tomadas. “Olhei para a minha filha, tão pequena e pensei: não posso morrer porque quero vê-la crescer. E vou ver! Preciso dela, mas do que talvez ela precise de mim”, recorda. Curada, ela encontrou forças para mudar radicalmente de profissão – trocando a estabilidade de uma carreira consolidada por 20 anos pelo sonho de abrir uma rede de sobremesas para o varejo. Criou a Nano Doces, que hoje vai muito bem. Ana Rita conta ainda que tudo o que passou a fez rever sua vida pessoal e chegar à conclusão de que já não queria mais continuar casada. “Você tem que acreditar muito na sua capacidade de superação e de que vai conseguir. Qualquer coisa diferente disso te derruba”, defende. Os médicos disseram para Ana que 50% do sucesso de seu tratamento se deveu a sua vontade de viver. A julgar pelos resultados, suas receitas de vida, assim como as de sobremesas, são um sucesso!
70 KG A MENOS A assessora de comunicação, Samantha Feehily, de 30 anos, emagreceu 70 kg. Ela pesava 158 kg quando iniciou o processo de mudança de hábitos, há três anos. “Decidi mudar porque ser gordo dói. Dói quando o corpo pesa, paralisa e busca o isolamento para se defender das próprias dores. Percebi que meu corpo e minha saúde estavam pedindo por socorro”, conta. A batalha, segundo ela, não é simples, mas é possível vencê-la! “O meu processo de emagrecimento foi bem menos doloroso e frustrante do que eu imaginava. Foi o dia em que eu optei pela minha vida. Optei por me dar mais uma chance, uma chance de viver melhor! Mudei meus hábitos, depois de uma vida inteira comendo errado”, comemora. Hoje eu me alimento de três em três horas e dou preferência a itens nutritivos que suprem as minhas necessidades e dão saciedade. “Como sempre “Como sempre gostei de cozinhar, faço gostei de cozinhar, disso meu momento de terapia. É possível fazer faço disso meu pratos deliciosos e saumomento de dáveis, com menos caloterapia. É possível rias”, garante. A alimentação de Safazer pratos mantha é rica em frutas deliciosos e e fibras, mas ela ressalta saudáveis, com que não passa vontade. “Como o que gosto, só menos calorias” que, se eu pisar na bola, extrapolar um pouco, no outro dia eu compenso!”, pondera. E até o maridão resolveu mudar também. “Ele entrou na onda e me ajuda no cardápio e nas compras. É bom ver o resultado na balança e principalmente na vida”, finaliza.
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APRENDIZADO Jefferson Maia é funcionário público e atua na área de educação, no Rio de Janeiro, e há 27 anos se tornou tetraplégico, depois de ter sido baleado ao reagir a um assalto, e, na sequência, ter o seu problema físico agravado por um acidente de carro (adaptado). Na ocasião ele admitiu ter consumido bebida alcoólica. Nada disso o impede de desempenhar papéis como, por exemplo, participar do primeiro campeonato brasileiro de rugby (em 2005), ou ser um dos primeiros mergulhadores profissionais na competição de paradesporto (campeonato de natação, com mergulho adaptado para pessoas com deficiência). “O rugby me atraiu por se tratar de um esporte radical e agressivo, contrário “As dificuldades ao esteriótipo daquele tetraplégico totalmente existem, mas a passivo que todos imagente precisa ginam”, desabafa. aprender a lidar Depois que se formou pedagogo, Jeffercom elas, seja se passou a promover adaptando, trocando son palestras motivacionais informações ou de incentivo às pessoas com deficiência e sobre experiências” a Lei Seca (na função de funcionário público). No paralelo, ainda lhe sobra tempo para atuar como artista plástico autodidata, pintando telas com a boca. São mais de 150 obras, divulgadas em diferentes países. Com um currículo desses, o ex-atleta e atual artista mostra que só precisa de acesso e respeito, o resto é com ele. “As dificuldades existem, mas a gente precisa aprender a lidar com elas, seja se adaptando, trocando informações ou experiências. O importante é viver a vida, ajudar no que posso e usufruir o melhor que estiver ao meu dispor”, conclui.
A gerente de marketing, Rosa Ferreira parou de fumar há quase três anos. “Estava com 30 e fumava desde os 15. Pensei: fumei metade da vida, já é hora de parar e consegui”, conta. Algumas pessoas tentam driblar a nicotina gradualmente, mas não foi o caso de Rosa. “Não queria diminuir, queria parar de vez! Eu gosto de cigarro e se eu tragar um, eu vou consumir vários”, argumenta. Fácil não foi, ela teve que mudar uma série de há“Percebo as bitos. Apesar de ser uma mudanças a fumante, ela conta que não cada dia: minha gostava do cheiro do cigarro. “Eu costumava acendêpele está mais -los na varanda, assim que bonita, tenho eu chegava do trabalho. mais fôlego, não Deixava para tomar banho mais tarde, para poder fuexponho minha mar sem me preocupar filha à fumaça do com o cheiro”, recorda. cigarro” Quando decidiu parar, a rotina mudou. “Chegava em casa e ia logo para o chuveiro. Vestia o pijama porque sabia que eu não iria fumar com a roupa de dormir. Ia direto para o quarto”, conta. Rosa destaca ainda que a luta é diária. “Até hoje sinto vontade. O segredo é nem colocar na boca”, conclui. A atitude de largar o vício não podia ter ocorrido em momento mais oportuno. “ Depois de três meses da minha decisão , descobri que estava grávida e percebi que tinha feito a escolha certa”, conta. Hoje, Rosa tem uma vida mais saudável. “Percebo as mudanças a cada dia: tenho mais fôlego, minha pele está mais bonita e além disso não exponho minha filha à fumaça do cigarro. Termino o dia com o mesmo cheiro que comecei a manhã: perfume!”, comemora. A gerente de marketing faz questão de deixar um recado para todos os fumantes: “a decisão é difícil de ser tomada, manter-se firme nela é mais difícil ainda, porém é possível e a recompensa é enorme: menos cigarro e mais saúde!”, conclui.
FOTO: ARQUIVO PESSOAL DO ENTREVISTADO
XÔ, DEPENDÊNCIA!
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CURTAS E QUENTES
LIVRO • MÚSICA • FILME • TEATRO UMA VIAGEM EXTRAORDINÁRIA O filme conta a história de T.S. Spivet, um garoto de doze anos que é superdotado e apaixonado por cartografia. Uma de suas invenções é premiada e para receber o prêmio o menino decide deixar sua família em Montana e ir para Washington sozinho. O único problema é que o júri não sabe que o vencedor do prêmio ainda é uma criança. Nos cinemas!
NU Os cariocas da banda Forfun lançaram recentemente o álbum “Nu”, produzido por Rafael Ramos e masterizado em Los Angeles. O álbum traz 11 faixas inéditas e, como bônus para o iTunes, uma cover de “O Papa É Pop”, sucesso dos Engenheiros do Hawaii, lançado nos anos 90.
COLEÇÃO DO DIRETOR STEVEN SPIELBERG A coleção traz oito filmes memoráveis dirigidos por ele e aclamados pela crítica. O lançamento da Universal Pictures International Entertainment contém quatro filmes incluindo “Encurralado” e “Louca Escapada”. Nos extras, o telespectador encontra documentários de making of, entrevistas com Steven Spielberg, filmes de bastidores e muito mais.
O MILAGRE DO ACASO
UM CONVITE, UM TRABALHO E UMA NOVA VIDA
DEBI E LOIDE 2 O filme traz os atores Jim Carrey e Jeff Daniels de volta aos papéis de Lloyd e Harry, que marcaram toda uma geração, há 20 anos. O longa tem direção de Peter Farrelly e Bobby Farrelly, que também conduziram a primeira sequência, e foi escrito pelos diretores em parceria com Sean Anders, John Morris, Bennett Yellin e Mike Cerrone. Em cartaz nos cinemas.
FOTOS: DIVULGAÇÃO / ASSESSORIAS
O livro do escritor Cesar Romão narra uma impressionante e comovente história de dois amigos. Antônio, que é piloto de avião, conhece Juan Vereda e com ele faz uma série de viagens. A trama mostra uma relação que transcende a amizade e admiração. Editora: Academia de Inteligência.
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ÁGUA NA BOCA
Panquecas vegetarianas FOTO E RECEITA: DIVULGAÇÃO / FLAVIO GIUSTI, AUTOR DO SITE WWW.VEGETARIRANGO.COM.BR
INGREDIENTES
Panquecas • 1 xícara de farinha de aveia • 1/2 xícara de quinoa em flocos • 1 xícara de água fria • 1 colher de sobremesa de fermento em pó • Sal a gosto Recheio • Creme de leite de soja • Polpa de maracujá • Frutas (à sua escolha)
MODO DE FAZER
Panquecas • Junte todos os ingredientes da panqueca no liquidificador e bata. Aqueça uma frigideira antiaderente pequena e coloque a massa para fazer um disco de panqueca. Repita até acabar a massa. Reserve. Recheio • Em um liquidificador, adicione o creme de leite de soja e a polpa de maracujá e bata até ficar uma massa bem homogênea. Reserve. Montagem • Monte as massas das panquecas, intercalando-as com recheio de creme de maracujá e frutas. RENDIMENTO: serve até 2 pessoas. TEMPO DE PREPARO: 30 minutos.
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PENSAMENTOS A vida é um jogo de cartas Pensadas Marcadas Pelo grande banqueiro Corta o baralho inteiro Dando a cada um o que lhe cabe Aquele que tudo sabe Descartamos o que não presta E o que assim nos resta A cada lance Uma nova chance A sorte está lançada Vida, uma caixa de surpresas As cartas estão na mesa Qual será a próxima jogada? ANA ROSA VILELLA DA SILVA LEITORA DA PONTO DE ENCONTRO
SUPERAÇÃO Nas horas difíceis Me amparei na fé Encontrei amigos Procurei abraços, No palco da vida Pintei meu cenário Com cores alegres Que extraí de mim, Segui meu caminho Rasguei fantasias Juntei meus frangalhos Desfiz ilusões,
NAMORADA Eu fiz de conta... Pensei que amava E meu amor, transcendia limitações! Sobre o muro, enamorado, espiava... Via flores em quaisquer das estações! Um dia, acordei em meio às tentações... O corpo, frágil e imberbe, demonstrava, Sem que eu percebesse – inovações Que, pelo pudor, pouco se comentava! Obedecendo – àquela época – a libido, Por muito tempo olhei o lado proibido, Sem jamais lhe revelar minha paixão!
SOLANO BRUM LEITOR DA PONTO DE ENCONTRO
Tempo feio Lua bonita Nuvens pretas Estrelas lindas Chuva que cai Água que limpa NATHÁLIA CHRISTYNE LEITORA DA PONTO DE ENCONTRO
NILZETE FERREIRA LEITORA DA PONTO DE ENCONTRO
JU PACHECO LEITORA DA PONTO DE ENCONTRO
PEDRO MANDELLA LEITOR DA PONTO DE ENCONTRO
Por tanto olhar já me sentia o dono De quem, à noite, a burlar meu sono, Levava-me aos deleites da fascinação!
SAUDADE Saudade é a materialização da ausência Quando a falta de um abraço penetra na alma e Sua sensação faz os olhos cerrarem O corpo sente a presença do que se ausenta No que os olhos não veem nem as mãos tocam Mas a boca chama o canto que vem do coração O nome preso nos lábios grita por liberdade E assim, num profundo suspiro, registra a saudade
Na escuridão Acendi uma luz Busquei equilíbrio No mestre Jesus!
“Eu amaria de maneira forte, intensa, exata. Amaria pelo simples fato de sentir as tais borboletas, eu amaria na manhã de hoje, na noite de amanhã. Eu amaria nos degraus, nas caravelas e nas choupanas de madeira de carvalho que cheiram a barro e rum adocicado. Eu amaria de forma egoísta, doce e quente. Amaria perturbadora e escandalosamente. Por lençóis, por carpetes, por rochedos amaria porque a minha alma vive desse amor. Amaria porque amar é a essência da vida.”
FOTO: © OLLY / FOTOLIA
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