GUIA PARA CRIAR UMA FLORESTA AUTÓCTONE NO SEU JARDIM Concebido pelos alunos das turmas do 8.º Ano do Externato da Luz
21 de março 2021 - Dia Mundial da Floresta / Dia Mundial da Árvore 22 de abril 2021 - Dia da Terra
21 de março Dia Mundial da Floresta Dia Mundial da Árvore
22 de abril Dia da Terra
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A FLORESTA AUTÓCTONE PORTUGUESA (Pág. 3)
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ONDE OBTER AS PLANTAS, ÁRVORES E SEMENTES? (Pág. 23)
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PLANTAR UM JARDIM AUTÓCTONE: O QUE TER EM CONTA? (Pág. 7)
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COMO PLANTAR ÁRVORES E SEMEAR BOLOTAS (Pág. 27)
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FLORES E PLANTAS SILVESTRES COMESTÍVEIS (Pág. 37)
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ÁRVORES E PLANTAS AUTÓCTONES (Pág. 13)
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PLANTAS PARA ATRAIR INSETOS POLINIZADORES (Pág. 31)
Árvore Conheço as suas raízes. É tudo o que vejo. Há um movimento que a percorre devagar. Não sei se ela existe. Imagino apenas como são os ramos, este odor mais secreto, as primeiras folhas aquecidas. Mas eu existo para ela. Sou a sua própria sombra, o espaço que fica à volta para que se torne maior. É assim que chega o que não passa de um pressentimento. Ela compreende este segredo. Estremece. Comigo procuro trazer só um pouco de terra. É a terra de que ela precisa.
Fernando Guimarães, in 'Limites para uma Árvore'
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A FLORESTA AUTÓCTONE PORTUGUESA Descubra aqui o que torna a nossa floresta tão especial e tão nossa
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A FLORESTA AUTÓCTONE PORTUGUESA
Características e evolução da Floresta Autóctone Portuguesa A floresta autóctone portuguesa é toda a floresta formada por árvores originárias do nosso país. A floresta autóctone portuguesa tem evoluído ao longo do tempo, alterando-se, ao ponto de sofrer erosão ou de recuperar. A dimensão da floresta foi-se alterando, assim como o tipo de árvores. Houve o aumento da plantação de pinheiros (que têm vindo a ser substituídos desde o século XX, pelos eucaliptos), castanheiros, oliveiras, sobreiros, azinheiras e alfarrobeiras, com clara intervenção humana na sua plantação. A intervenção humana nas florestas evidenciou-se desde há mais ou menos 5 mil anos e fez-se notar bastante na época dos descobrimentos, época em que se derrubaram milhões de carvalhos. Antes da última glaciação, a Península Ibérica estava coberta pela floresta Laurissilva, composta por espécies lenhosas de folhas persistente. A floresta Fagossilva (composta maioritariamente por carvalhos) substituiu-a quando o clima arrefeceu.
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Distribuição das espécies por região A distribuição destas espécies no nosso país dependem do clima, do relevo e do tipo de solo. O território continental português é influenciado por dois tipos de clima: o atlântico, mais a norte e o mediterrânico, mais a sul. Desta forma, no norte litoral encontramos bosques caducifólios, constituídos por carvalho roble, carvalho padreiro, carvalho alvarinho; no sul do país o sobreiro e a azinheira formam florestas de folha persistente e no centro do país temos uma mistura dos dois climas que promove o desenvolvimento do carvalho cerquinho. Há outros fatores que influenciam a distribuição das espécies, como a proximidade do mar e a altitude. Em zonas de clima mais rigoroso, como nas beiras, aparecem espécies como o castanheiro e a cerejeira-brava. Nas zonas com clima mais ameno e húmido encontra-se o loureiro e o raro azereiro. Nas zonas de maior altitude surge a bétula e o teixo. Junto aos cursos de água podemos encontrar os salgueiros, amieiros e os freixos. Na ilha da Madeira temos a floresta Laurissilva, único património mundial natural da Unesco em Portugal. Na ilha de São Miguel também encontramos a floresta Laurissilva.
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Importância e vantagens da floresta autóctone A floresta autóctone portuguesa adapta-se melhor às condições do solo e do clima do território, em comparação com árvores introduzidas. São também mais resistentes a secas, as chuvas intensas, e à propagação de pragas, doenças e incêndios.
São lugares de refúgio e de reprodução para um grande número de espécies animais, desempenham importantes funções de conservação dos nossos recursos ambientais e biológicos e retiram carbono da atmosfera, contribuindo para a diminuição do efeito de estufa.
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PLANTAR UM JARDIM AUTÓCTONE: O QUE TER EM CONTA? Se pretende criar um jardim autóctone em sua casa, deve planear bem
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PLANTAR UM JARDIM AUTÓCTONE: O QUE TER EM CONTA?
Flora autóctone Em Portugal existem mais de 4000 espécies autóctones. A escolha das espécies autóctones do país tem razões cada vez mais relevantes. Além de serem espécies de interesse ornamental, também estão perfeitamente adaptadas aos solos e aos longos períodos sem chuva de Portugal no verão. Jardins com plantas autóctones contribuem para um ecossistema mais diversificado e com suporte para outras formas de vida. Estas, fornecem igualmente alimento a variadíssimos insetos polinizadores, como por exemplo, abelhas e borboletas.
Germinar sementes - Ideias principais
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Temperatura ideal: 16 a 21ºC
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A maioria das espécies germina dentro de uma a duas semanas.
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A profundidade a que as sementes são colocadas deverá ser equivalente ao dobro do tamanho das mesmas.
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O distanciamento entre elas, a quantidade e horas de luz, a quantidade de água e a temperatura devem ser também, outros fatores importante a seguir, dependentes de cada espécie de planta.
Principais cuidados necessários no cuidar de plantas ● ●
Drenagem: retirar os excessos de água do vaso. Para contornar e facilitar a drenagem, é costume fazerem-se buracos nos vasos. Rega e fertilização regular.
Exemplos de plantas autóctones para... ● ● ●
Cortar o vento: loureiro, sabugueiro, sanguinho-das-sebes e pereira brava; Fazer sombra: carvalhos, sobreiro e medronheiro; Ter canteiros floridos e aromáticos: alecrim, estevas, tomilho, murta e funcho.
Vantagem das espécies autóctones para o meio ambiente: ● ● ● ● ●
Maior adaptação ao clima e menor necessidade de rega; Conservação do solo e enriquecimento deste; Maior resistência a doenças e pragas; Fonte de alimento e refúgio para a fauna autóctone; Conservação da sua paisagem e identidade;
Capuchinhas
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Materiais fundamentais para o jardim Para cuidar melhor do jardim deveremos adquirir alguns materiais, como: ● ● ● ● ● ● ● ●
Uma leca (para fazer a drenagem das flores); Um pulverizador (para pulverizar com água ou com soluções de controle de pragas); Um regador; Adubos naturais (borras de café, cascas de banana, cascas de ovo, húmus de minhoca, chorume de aparas de relva); Um ancinho; Luvas de jardinagem; Substrato adequado às necessidades de cada espécie (deverá ser mudado a cada 2/3 anos); Tesoura de poda.
Leca
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Pulverizador
Regador
Adubo natural
Luvas de jardinagem
Ancinho
Tesoura de poda
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A bomba de sementes é uma técnica japonesa, que possibilita o cultivo de plantas através de bolas de argila em conjunto com substrato e sementes de qualquer espécie, desde plantas aromáticas, hortícolas ou árvores. As bombas de sementes estão protegidas dos insetos, pássaros, da temperatura e da luz. O começo da germinação das mesmas ocorre pela da chuva ou da rega. Bomba de ação Sementes O ínicio da primavera e do outono são as alturas ideais para o cultivo das bombas de sementes. Como fazer as bombas de sementes: 1. Colocar e juntar numa taça a argila, o substrato e as sementes (deve dar-se preferência às plantas autóctones); 2. Juntar um pouco de água e ir amassando até criar uma consistência fácil de moldar; 3. Moldar a mistura em forma de pequenas bolas; 4. Colocá-las num tabuleiro e deixar secar durante 24 horas.
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Como fazer fertilizante caseiro Para fertilizar as plantas, é mais aconselhável a utilização de fertilizantes caseiros pois não prejudicam o ambiente, para além de serem mais baratos. Alguns exemplos de fertilizantes caseiros são: ● ● ● ●
Cascas de banana - enterre-as ao pé das plantas, ou ponha-as em água durante 2 ou 3 dias e borrife as plantas com essa água; Cascas de ovo - esmague-as e misture-as com a terra à volta das plantas; Borras de café - espalhe-as à volta do caule das plantas e misture ligeiramente com o solo; Chorume de aparas de relva - Encha um recipiente com aparas de relva, cubra com água e deixe repousar 3 a 5 dias. Coe e dilua o chorume de 1/10 de água e aplique no solo;
Cascas de ovo
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Chorume de aparas de relva
Cascas de banana
Composto
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ÁRVORES E PLANTAS AUTÓCTONES Conheça algumas das plantas autóctones que pode escolher plantar e semear
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ÁRVORES E PLANTAS AUTÓCTONES
Alfarrobeira
Amieiro
Aveleira
A alfarrobeira é uma árvore leguminosa de folha persistente que pode alcançar os 10m. A sua copa é oval com ramos horizontais. Em Portugal a alfarrobeira encontra-se no Algarve, mas também na Arrábida e em Lisboa. Podem viver 500 anos. Gosta de exposição ao sol e adapta-se bem a todos os tipos de solo. Pode-se plantar em qualquer época do ano, sobretudo no Outono e na Primavera. Suporta temperaturas até aos -5ºC.
O amieiro é uma árvore que pode atingir os 30 metros de altura e tem uma copa ampla. Apresenta folha caduca e exige um solo rico em humidade, ácido e pobre em calcário. O seu crescimento é rápido, contudo raramente ultrapassa os 120 anos. É resistente ao frio de crescimento espontâneo em quase o todo país. É muito utilizado para arborização de terrenos encharcados e na constituição de sebes.
A aveleira é uma árvore de pequeno porte que pode medir até 8 metros de altura, com numerosos ramos longos e flexíveis. Tem folha caduca e floresce entre janeiro e março. O seu fruto, a avelã, atinge a maturação em setembro. Prefere solos permeáveis, férteis e pouco salinos, sendo indiferente ao pH do solo. Suporta temperaturas até aos -8º, mas a temperatura média desejável ronda os 14º Celsius.
Ceratonia siliqua
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Alnus glutinosa
Corylus avellana
Azevinho
Azinheira
Borrazeira-branca
Árvore típica dos carvalhais montanos, e sub montanos pode chegar até aos 25m de altura. Apresenta um elevado uso decorativo, não só pelos seus frutos, mas também associados à época natalícia, mas também pela densa copa persistente. Encontra-se principalmente no norte e no centro de Portugal e nas Serras de Sintra e Monchique.
A Azinheira é uma árvore de folha persistente que pode atingir os 25m de altura. Ultrapassa os 300 anos e pode chegar, excepcionalmente, aos 1000. Tem uma copa ampla densa e arredondada. A melhor altura para plantar é na primavera e as suas temperaturas médias desejáveis no inverno são entre 3ºC e 11ºC e no verão entre 14ºC e 28ºC. Os modos de propagação da planta são por semente (bolotas).
A borrazeira-branca (que também conhecida por salgueiro-branco) é um arbusto bastante ramificado, que pode atingir uma altura de até 6 metros. Apresenta folha caduca e as suas flores florescem sobretudo entre janeiro e março. Dá como fruto uma cápsula pilosa. Habita em solos húmidos ou encharcados, sendo muito frequentes nas margens fluviais. Tem preferência por solos ácidos. Não suporta temperaturas extremas.
Ilex aquifolium
Quercus ilex
Salix salviifolia Brot.
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Carrasco
Carvalho-alvarinho
Carvalho-negral
Árvore abundante nas regiões de clima mediterrânico mais acentuado. Apresenta-se por vezes em extensas formações arbustivas (carrascais), em solos degradados ou calcários, mas pode atingir o porte de pequena árvore (até 4m). O carrasco tem preferência pelos climas quentes e secos, e adapta-se bem a solos pobres. Não suporta a sombra. Em Portugal encontra-se principalmente no Sul.
Árvore mais vulgar no noroeste e na serra de Sintra. Pode atingir 45 m de altura e pode viver até aos quinze séculos. O carvalho-alvarinho prefere climas com pouca amplitude térmica. A propagação da planta é feita com sementes. Devem-se apanhar as bolotas do chão ou da árvore, desde que não seja difícil arrancá-las. É aconselhável que se usem as bolotas maiores e mais pesadas (as que flutuam na água).
O carvalho-negral é uma árvore de folha caduca, que pode alcançar até vinte e cinco metros de altura. É bastante resistente, uma vez pode vive entre os 120 e os 300 anos. O seu período de floração circunscreve os meses de abril e maio, e os seus frutos amadurecem nos meses de outubro e novembro. É uma espécie de média luz, que se adapta melhor a temperaturas entre -5 e 7ºC (inverno) e entre 12 e 22ºC (no verão).
Quercus coccifera L.
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Quercus robur L.
Quercus pyrenaica
Carvalho-roble
Castanheiro
O Carvalho-roble é uma árvore de folha caduca que pode chegar aos 1500 anos de idade. A árvore tem uma copa ampla, regular e majestosa. A melhor altura para plantar é abril e maio e as temperaturas mais favoráveis são no inverno entre -15 e 10 e no verão entre 10 e 25. Os modos de propagação da planta são por semente (bolotas). Para plantar é aconselhável usar bolotas grandes e pesadas.
Árvore mais vulgar no interior (frio). Pode atingir 30 m de altura e pode viver durante muitos séculos. Esta dá-nos diversos recursos entre eles a madeira, lenha, castanhas, tiras para cestas. O castanheiro prefere um clima de verão. A propagação da planta é feita por semente. Deve-se semear assim que as sementes estiverem maduras, A semente pode ser guardada num local fresco por alguns meses.
Quercus robur L.
Castanea sativa
Estevinha
Cistus salviifolius
A estevinha é uma planta que pertence à família Cistaceae. Têm uma caducidade persistente e atinge até 1 metro de altura. Encontra-se em todo o território, exceto nas terras altas do norte e centro do país. Consegue viver até aos 15 anos. Estas flores crescem entre maio e junho e o seu meio de propagação é por sementes. A estevinha gosta de sítios solarengos, resiste às secas e às exposições marinhas, aguenta até aos -12 graus Celsius e é beneficiada pelo fogo. 17
Faia
Folhado
Freixo
A Faia tem cerca de 40 metros de altura e dura entre 150 a 300 anos, a sua folhagem é caduca, tem uma copa cónica enquanto jovem, em adulta a copa fica mais ou menos aplanada e bastante ramificada. Adapta-se melhor em climas temperados do norte de Portugal. Situa-se também no centro e norte da Europa e na América do norte. É uma planta de sombra que não precisa de muita humidade. A sua temperatura ótima está entre os 2 e os 18ºC. Germinando na primavera.
O folhado é um arbusto e pode atingir até 4 metros de altura. As folhas podem persistir de 2 a 3 anos e são de cor verde escura; as são brancas ou rosa. Apresentam floração de janeiro a junho, e a frutificação ocorre no outono. O seu clima mais propício é o mediterrânico, aceita solos ácidos ou básicos, com preferência para solos ricos em húmus. Prospera tanto em locais sombrios como em locais de plena luz.
O freixo é uma árvore caducifólia, que pode alcançar até 35 metros de altura, mas que geralmente detém menos de 20 metros. É capaz de viver até 300 anos. Produz pequenas sâmaras: frutos secos de uma tonalidade amarelo-pardo e que têm forma de asa. É indiferente ao pH, necessitando, porém, de um solo abundante em humidade. É resistente relativamente às intempéries, suportando o frio e os ventos intensos.
Agus sylvatica
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Viburnum tinus
Fraxinus excelsior
Loureiro
Medronheiro
Murta
O loureiro chega a medir de 5 a 10 metros de altura podendo chegar aos 12 metros. Pode viver cerca de 100 anos e tem a sua floração de fevereiro a abril. Árvore de folha perene, tem um tronco direito, liso e castanho-esverdeado e uma copa densa. As suas folhas são simples e vergadas, de cor verde-escuro, de 6 a 12 cm. As suas flores são amarelas e o seu fruto é carnudo. É a fonte do condimento conhecido por folha de louro.
O Medronheiro tem entre 5 a 10 metros e dura por volta de 200 anos, a sua folhagem é persistente e tem uma copa ovalada,adapta-se melhor em lugares mais frios do norte do país, tal como os mais secos no sul como nos climas mais secos do sul. Encontra-se geralmente no sul da Europa, Irlanda, norte de África e Palestina. É uma árvore de luz e necessita de alguma humidade, suporta geadas e temperaturas até -15ºC. Germina na primavera.
Árvore mais vulgar no sul e centro do país. Apenas atinge 5 m de altura. Esta pode ser usada para fins ornamentais, tendo folhas aromáticas. A murta também tem fins medicinais. Pode ser germinada em qualquer altura do ano, desde que não seja abaixo dos 9ºC. A propagação pode ser feita por semente (Inverno), mergulhia, por chanta (Junho e Julho), ou por estaca (Novembro).
Laurus nobilis
Arbutus unedo
Myrtus communis L.
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Oliveira
Pilriteiro
Pinheiro-bravo
Árvore de médio porte (até 15m), típica das regiões mediterrânicas muito térmicas ou de solos básicos. É a parente espontânea da oliveira cultivada, tendo interesse ornamental e produzindo uma excelente madeira. Pode viver mais de 2000 anos. A oliveira encontra-se principalmente no centro e sul de Portugal e no vale do Douro.
O pilriteiro pode alcançar 10 m altura, ainda que raramente ultrapasse 3-4 m. É uma espécie caducifólia que perde as suas folhas no Outono e só na Primavera crescem novamente. É comum em diversos tipos de solo, indiferente ao pH, preferindo solos soltos e frescos. Normalmente vive em altitudes baixas, mas suporta temperaturas até -18°C. Espécie de plena luz, embora cresça bem em qualquer situação. Necessita de humidade no solo.
O pinheiro-bravo é uma árvore perene, com uma altura de 30 a 40 metros. A casca é rija e tem muitas irregularidades. As suas folhas são pontiagudas, grossas e verde-escuras. Dá flores em fevereiro e em março. Este adapta-se a quase todos os tipos de solo, inclusive a solos pobres. Prefere solos soltos e arenosos e é bastante resistente à seca e geada. Ocorre desde o nível do mar até 1000 metros de altitude.
Olea europaea
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Crataegus monogyna
Pinus pinaster
Pinheiro-manso
Sobreiro
Ulmeiro
O Pinheiro-manso tem uma copa alta com um formato abobado. As folhas do pinheiro-manso têm o formato de agulhas, de cor verde-escura. Os frutos desta árvore são as pinhas. Suportam temperaturas entre os -10 e 40ºC. Precisam de luz e de precipitações médias naturais acima dos 250mm, mas toleram secas se estiverem já bem estabelecidas. Desenvolvem-se de preferência em solos profundos e arenosos.
O Sobreiro tem entre 10 a 15 metros e dura entre 150 a 200 anos, a sua folhagem é persistente, tem uma copa alta e arredondada. Adapta-se melhor na região mediterrânea ocidental. Necessita de luz e de humidade, no inverno a temperatura adequada é de mais de 0ºC e no verão superior a 18ºC. Germina na época de maio junho. Propaga-se pela semente levada pelo vento, ou por animais.
O Ulmeiro tem uma copa larga e esférica, um tronco largo e áspero de cor castanho-acinzentado e folhas simples e finas nas pontas. Os frutos desta planta são sâmaras achatadas. Em portugal, o ulmeiro encontra-se acima do Tejo, no norte e centro do país. Desenvolve-se em climas temperados. Necessita de luz, solos frescos e profundos, mas tolera intervalos de precipitação variáveis, exposição marítima e poluição atmosférica.
Pinus pinea L.
Quercus suber
Ulmus minor
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Urze-lusitana
Zêlha
Zimbro
A Urze-lusitana pode ser vista principalmente no centro e no sul do país. As folhas deste arbusto são verdes, lineares e formadas em grupos de 3. O habitat deste arbusto é em zonas frescas e sombrias, tendo preferência por solos húmidos. Esta planta atrai alguns insetos, entre eles as abelhas. A floração desta planta ocorre do inverno até ao início da primavera, já a maturação dos seus frutos dá-se durante a primavera e o verão.
A zêlha é uma árvore nativa da região mediterrânica, facilmente reconhecível pelas suas pequenas folhas trilobadas que no outono ficam com tonalidades amarelo, laranja ou vermelho. O paralelismo dos frutos também ajuda a distinguir este ácer dos outros. Grande arbusto ou pequena árvore de folha caduca, de 3 a 7 metros de altura. A zêlha cultiva-se com uma temperatura média de 1 a 8 Cº. Tem preferência por solos calcários e secos.
O Zimbro é uma planta de folha persistente, pode ter até 12 m de altura e chegar até aos 200 anos de idade. A árvore tem uma copa ampla e é muito ramosa. A melhor altura para plantar é no inverno, inícios da primavera e as temperaturas mais favoráveis são frios intensos. O modo de propagação é a semente. Para as sementes germinarem precisam de passar por um período de frio, seguindo de um período ameno e depois novamente frio.
Erica lusitanica
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Acer monspessulanum
Juniperus oxycedrus L.
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ONDE OBTER AS PLANTAS, ÁRVORES E SEMENTES? Já escolheu as plantas? Descubra onde as pode obter.
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ONDE OBTER AS PLANTAS, ÁRVORES E SEMENTES?
ICNF Este ano o ICNF (Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas), para comemorar o dia Internacional das Florestas, nos dias 19-26 de março de 2021 permitiu a recolha gratuita de sementes de 50,000 árvores de espécies autóctones para cidadãos maiores de 18 anos. Mas pode obter plantas noutros momentos. Para recolher estas sementes tem de inscrever-se através do contacto telefónico do local escolhido (Viveiro Florestal da Malcata, Viveiro Florestal de Amarante, Viveiro Florestal de Valverde ou o Viveiro Florestal de Monte Gordo) ou, se preferir enviar um email para ICNFsomosTODOSnos@icnf.pt; Para obter mais informações acerca desta iniciativa deverá consultar o seguinte site:
https://www.icnf.pt/florestas/plantasesementes/viveiros
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VIVEIRO FLORESTAL DE VALVERDE O viveiro florestal da Mata Nacional de Valverde é o mais próximo de Lisboa e pertence ao ICNF. Situa-se no concelho de Alcácer doVIVEIRO Sal, freguesiaFLORESTAL de Santa Maria DE do Castelo, na EN 120, entre Alcácer do Sal e Grândola. Possui 2,8 hectares de zona de produção de plantas e áreas associadas e tem três estufas.
VALVERDE
De acordo com o site oficial, “o ICNF disponibiliza, para entidade públicas e particulares sem fins lucrativos, plantas dos seus viveiros para comemorações de datas alusivas à floresta e à conservação da natureza. (...) As plantas cedidas destinam-se essencialmente à plantação em locais públicos ou propriedades das autarquias, como escolas e parques comunitários ou ainda para a arborização de pequenas áreas e jardins privados.”
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O CENASEF O CENASEF (Centro Nacional de sementes florestais (de Portugal)) é um serviço que possui uma equipa de colheita de sementes florestais, sendo este o único em Portugal. Este desempenha um papel essencial na colheita e distribuição de sementes. O Centro Nacional de sementes florestais tem como principal objetivo disponibilizar aos viveiros do Estado Português, viveiristas privados e à sociedade várias sementes de diferentes espécies florestais, sendo grande parte autóctones.
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COMO PLANTAR ÁRVORES E SEMEAR BOLOTAS Dicas para plantar uma árvore e cuidar dela.
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COMO PLANTAR ÁRVORES E SEMEAR BOLOTAS
COMO PLANTAR UMA ÁRVORE?
1º Passo ● Certifique-se de que as raízes da planta permanecem húmidas até esta ser plantada.
2º Passo ● Depois de escolher o local para plantar, limpe o terreno até ficar apenas com o solo disponível, fazendo uma cova; ● Deixe no fundo da cova alguma terra solta.
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3º Passo ● Coloque a planta no buraco, dispersando as raízes na terra com a mão; ● Tape o buraco, compactando a terra com as duas mãos.
4º Passo ● Assegure que a planta fica com as raízes cobertas de terra e que tem solo disponível, facilitando o seu crescimento e enraizamento.
5º Passo ● Deite água junto à base da planta para evitar o movimento da terra; ● Certifique-se que as raízes ficam húmidas. A ter em atenção: ➔ As raízes devem ficar totalmente cobertas; ➔ Escolha as espécies autóctones; ➔ A planta deve ficar na vertical; ➔ A terra deve estar desagregada.
COMO CUIDAR DE UMA ÁRVORE? Coloque uma estaca de madeira ao lado da planta, para a guiar no seu crescimento.
Com terra crie um muro à volta da planta, reforçando a sua capacidade para reter a água.
Coloque junto da planta algumas folhas mortas, mantendo as raízes húmidas
Cuide, regularmente, da planta e regue-a durante a época seca.
Caso existam plantas competidoras, reforçe o material vegetal perto da planta, fornecendo-lhe nutrientes e fortalecendo o seu crescimento e desenvolvimento. Se a sua árvore contrair alguma doença, isole-a para não contagiar mais nenhuma.
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COMO SEMEAR UMA BOLOTA?
3º Passo Semeie as bolotas 1º Passo Recolha e selecione as bolotas ● Escolha bolotas maduras; ● Recolha as bolotas que estão do chão e não das árvores; ● As bolotas demasiado escuras ou leves e as que apresentam “sinais” de bicho não devem ser aproveitadas.
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2º Passo Seque as bolotas ● Espalhe as bolotas para que estas percam o excesso de água no seu exterior mas evite a sua exposição ao sol;
● Devem ser semeadas horizontalmente e sem a cúpula; ● Semear em vasos: podem ser em qualquer recipiente (garrafa de plástico, pacote de leite, etc.); ● Abra um furo na parte inferior para escorrer o excesso de água; ● Encha cada recipiente com terra até 5cm do topo, coloque uma bolota, e tape com terra.
4º Passo Regue as bolotas ● Regue-as com regularidade, mantendo sempre o solo húmido; ● Adeque a rega às condições do meio; ● Não regue com águas calcárias e evite o arrastamento da terra; ● Regue de manhã ou ao final da tarde.
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PLANTAS PARA ATRAIR INSETOS POLINIZADORES Estes insetos são fundamentais nos ecossistemas. Com as plantas certas, eles visitarão o seu jardim
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PLANTAS PARA ATRAIR INSETOS POLINIZADORES
Alecrim
Alfazema
Bocas-de-lobo
O alecrim é uma planta aromática, que pode chegar aos 2 metros de altura, É muito comum em matagais, preferindo climas secos e quentes. Devem ser plantados ramos verdes com 10 a 20 cm nos meses de junho e julho. Não deve ser colocada ao sol diretamente até surgirem raízes e, após 3 semanas, deve ser transportada para novos vasos ou canteiro. O seu néctar é muito apreciado pela abelhas para produção de mel.
A alfazema apresenta caules finos e longos com folhas persistentes. Tem flores pequenas geralmente de cor azul ou violeta com pétalas que formam um tubo. Devem ser plantadas de janeiro a julho e atingem de 50 a 60 cm de altura. São mais comuns em zonas com climas secos e quentes. Atraíem vários tipos de abelhas e moscas ou borboletas.
As bocas-de-lobo são uma espécie autóctone ibérica que pode atingir uma altura entre os 50 e os 70 cm. É perene e apresenta, quase todo o ano, uma floração de flores cor-de-rosa, cujo néctar é muito apreciado pelas abelhas. Esta planta tem preferência por locais expostos a sul ou a oeste e adapta-se bem à maioria dos solos. Há que ter cuidado na rega, pois prefere-a moderada.
Salvia rosmarinus
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Lavandula angustifolia
Antirrhinum majus
Borragem Borago officinalis
A borragem é uma planta herbácea anual com tufos de folhas grandes e rugosas. Possui flores de coloração azul que atraem as abelhas. Adapta-se a vários tipos de solo e tem preferência por locais com sombra. Deve-se cultivá-la entre os 4º e 25º graus de temperatura. Apesar de ser resistente a curtos períodos de seca, necessita de ser regada com frequência. Atrai, principalmente, abelhas e crisopas.
Calêndula
Centáurea
Calendula officinalis
Centaurea cyanus
A calêndula é uma planta comestível que apresenta coloração amarela ou laranja e pétalas longas. As suas folhas são alongadas. Florescem nos meses de junho a outubro e preferem temperaturas mais elevadas e várias horas diárias de exposição direta ao sol. Esta flor atrai percevejos predadores, joaninhas e abelhas.
Esta planta apresenta folhas aguçadas de cor acinzentada e as suas flores podem apresentar diferentes colorações tais como: azul, branco,vermelho ou roxo. Floresce no inverno e primavera e é originária da Ásia e da Europa. Deve estar exposta ao sol, com canteiros bem adubados e ricos em matéria orgânica e ser regada com alguma frequência. Grande produtora de néctar, atrai insetos como as abelhas. 33
Dente-de-leão
Endro
Ervilhaca-comum
Podemos encontrar o dente-de-leão principalmente na Europa e na Ásia. Esta planta herbácea cresce melhor em climas temperados subtropicais, e pode resistir a temperaturas muito baixas, embora perca todas as folhas. Deve ser cultivada com luz solar direta ou em sombra parcial. O dente-de-leão atrai insetos polinizadores, como as abelhas. Depende do vento para dispersar as sementes.
O endro (ou aneto) é uma planta anual. Mede cerca de 30cm a 40cm, podendo atingir mais de um metro. As folhas são formadas por um grande número de filamentos. A sua temperatura favorável é entre 6ºC a 26ºC e precisa de luz solar direta durante algumas horas e de estar protegido do vento. Deve ser plantado num solo que tenha um pH de 5,5 a 6,5 e deve permanecer num local sempre húmido. Atrai joaninhas e moscas-das-flores.
A ervilhaca-comum é uma planta herbácea, que contém raízes profundas e ramificadas. A melhor altura para ser semeada é entre março e julho. A ervilhaca-comum proporciona uma boa cobertura e proteção do solo. Tolera bem a geada , embora goste de sol, não suporta grandes intensidades luminosas. Atrai insetos polinizadores como as abelhas.
Taraxacum officinale
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Anethum graveolens
Vicia sativa
Funcho
Malmequer
Malva
O funcho é uma planta umbelífera (plantas aromáticas e de caule oco), sendo cultivada em toda a europa. Não suporta baixas temperaturas. As suas folhas são usadas no tratamento de cólicas. A sua plantação deve ser efetuada na primavera ou no outono. Embora se adapte a ambientes secos e húmidos, precisa de bastante luz solar. Atrai insetos como a joaninha.
Planta herbácea que apresenta pétalas brancas com uma coroa amarela no centro, ou completamente amarelas. Floresce durante toda a primavera e, por isso, atrai todo o tipo de insetos polinizadores. No entanto, também é repelente de insetos nocivos para a horta. Adapta-se bem a vários tipos de solos, mas prefere os que são bem drenados; quanto à luz, prefere bastante exposição.
A malva é uma planta vivaz, ou seja, cujos órgãos subterrâneos vivem durante vários anos, sendo a parte aérea anualmente renovada. Tem folhas espessas, estreitas ou arredondadas. Pode atingir cerca de quarenta centímetros de altura. Esta planta deve-se semear de fevereiro a abril. Gosta de exposição solar e adapta-se a qualquer tipo de solo. As suas flores são muito apreciadas por abelhas e outros insetos polinizadores.
Foeniculum vulgare
Chrysanthemum coronarium
Malva sylvestris
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Marianas
Rosmaninho
Saudades-roxas
As marianas são plantas arbustivas com cerca de um metro de altura, que florescem durante a primavera e o verão. Apresentam grandes inflorescências que podem variar nas suas tonalidades e que são muito apreciadas pelos insetos polinizadores como as abelhas. Não apreciam demasiada exposição ao sol e desenvolvem-se bem em solos calcários, frescos e bem drenados.
O rosmaninho é um pequeno arbusto perene, com folhas verde-cinzentas e que pode atingir até 60cm de altura. Agrupa-se em espigas purpúreas durante toda a Primavera. O rosmaninho prefere temperaturas de 15ºC a 20ºC e deve ser exposto à luz solar. Não necessita de muita água. A colheita deve ser feita no final de verão e início de outono. Atrai as abelhas que depois produzem um mel muito aromático.
As saudades-roxas são plantas herbáceas perenes que podem atingir um metro de altura. Apresentam folhas com formas variadas e flores com cores tambem bastante diversificadas. Florescem de maio a agosto, sendo bastante procuradas por borboletas. Adaptam-se a diversos tipos de solos e não necessitam de grandes cuidados. Gostam particularmente de locais secos e com grande exposição ao sol.
Centranthus ruber
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Lavandula stoechas
Scabiosa atropurpurea
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FLORES E PLANTAS SILVESTRES COMESTÍVEIS Retire, do seu novo jardim autóctone, plantas que pode usar nas suas receitas ou ferver num chá.
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FLORES E PLANTAS SILVESTRES COMESTÍVEIS
Arruda
Camarinha
Camomila
A arruda é uma espécie ornamental, aromática e medicinal. Pode alcançar os 70 cm de altura, tem folhas verde-azuladas e predomina na Primavera. Nesta época do ano, apresenta um intenso e complexo perfume com odor a almíscar. Medicinalmente possui compostos antissépticos. A arruda adapta-se a diferentes tipos de solo, não exigindo uma rega frequente.
A Camarinha distribui-se na Península Ibérica e nos Açores, principalmente na zona costa oeste e no sul de Portugal. A sua época de floração é de março a maio e come-se o fruto, que é carnudo e se desenvolve entre julho e setembro. Este fruto utiliza-se para fazer licor, geleias e também para fins medicinais: estudos recentes referem que o extrato de camarinha poderá ter propriedades anticancerígenas.
Esta espécie é utilizada na culinária e para fazer chá. Também ajuda a adormecer e a acalmar o stress. Apenas as suas pétalas são comestíveis. Antigamente, esta planta era usada para fazer cerveja. As flores têm o mesmo aspeto das margaridas, com as pétalas brancas e o botão amarelo. Adapta-se bem a climas e temperaturas amenos. Deve ser plantada na primavera e colhida no final da mesma ou no início do verão.
Ruta chalepensis
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Corema album
Matricaria chamomilla
Cardo-leiteiro
Chicória
Esteva
O cardo-leiteiro é uma planta herbácea perene. Pode atingir 1,5 metros de altura e apresenta flores arroxeadas. É bastante conhecida pelo seu efeito coagulante natural, pelo que é bastante usada no fabrico de queijos. Tem um sabor amargo e a sua ação de diminuição do nível de glucose no sangue é útil para diabéticos. No entanto, devido ao efeito coagulante, deve evitar-se consumi-lo durante o período de amamentação.
A Chicória é uma planta herbácea de origem mediterrânica, utilizada maioritariamente em saladas, sopas e molhos. Esta planta medicinal tem um sabor amargo e é rica em sais minerais e vitaminas. Cresce em temperaturas entre os 12º e 22ºC. Tem preferência por solos secos e compactos e cresce entre maio e julho.
O arbusto perene desta espécie pode medir 2 metros de altura e tem folhas que soltam uma resina aromática chamada labdano, usado para o fabrico de perfumes. Durante a primavera, esta planta exibe flores brancas, que podem ou não ter máculas púrpuras, e que são adoradas pelos insectos polinizadores. A esteva adapta-se facilmente a vários tipos de solo, menos aos calcários, e não necessita de ser regada frequentemente.
Cynara cardunculus
Cichorium intybus
Cistus ladanifer
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Erva-de-são-roberto Geranium robertianum
A erva-de-são-roberto geralmente é encontrada em arbustos ou pode formar os seus próprios arbustos com outras plantas iguais. A planta pode ser melhor encontrada durante a primavera. Não resiste muito ao frio.Geralmente é encontrada com frequência no sul e centro da Europa. A Erva-de-são-Roberto é geralmente utilizada para produtos culinários como chás.
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Milefólio
Achillea millefolium
O milefólio possui grandes aglomerados de pequenas flores comestíveis no topo do caule. Floresce entre fevereiro e novembro. As flores podem ser brancas, amarelas, laranjas ou vermelhas e as suas folhas são aromáticas. Pode atingir um metro de altura e prefere solos arenosos e leves. Apesar das flores e folhas serem comestíveis, não devem ser consumidas mais de duas a três vezes por semana.
Sálvia
Salvia officinalis
A sálvia é uma flor medicinal que tem aspeto de um arbusto, com flores aveludadas de cor roxa. Planta-se depois de março e floresce entre abril e agosto. Normalmente colhe-se 3 a 4 meses depois da plantação. Tem um ciclo de vida perene. Gosta de sol e desenvolve-se em solos secos, pobres e quentes. Não tolera o excesso de água. É utilizada para fazer chá e ajuda a reduzir o stress e a depressão.
Fontes e Webgrafia ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ●
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Informação recolhida pelos alunos das turmas do 8º Ano Alexandre Sousa Alice Horta Ana Lisboa Ana Margarido Anand Ramniklal António Sousa Beatriz Guégués Bernardo Cabral Carolina Pombo Catarina Couto Catarina Perloiro David Coelho David Kundert David Pina Diogo Augusto Diogo Gonçalves Diogo Martins Diogo Pragana Duarte Pina Duarte Registo Filipa Leal Francisco Barcelos Francisco Martins
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Francisco Nunes Frederico Pinto Guilherme Cardoso Guilherme Rocha Henrique Simões Hugo Cerqueira Inês Polónio Ivanilson Conto Joana Almeida João Caldeira João Luís João Rosa João Santos Lara Ferreira Leonor Couto Leonor Duarte Lourenço Pirote Madalena Garcia Margarida Ferraz Margarida Martins Margarida Nicau Maria Calhau Maria Dias
Maria Eduardo Maria Jorge Maria Monteiro Mariana Cruz Marta Pedro Matilde Pires Miguel Calado Miguel Roza Pedro Abrantes Rafael Bastos Rafael Oliveira Rafael Rodrigues Ricardo Horta Rita Moreira Rita Reis Rodrigo Inácio Rodrigo Oliveira Rodrigo Pragana Sara Barata Sara Costa Simão Almeida Teresa Rodrigues Tiago Marques
Tomás Azevedo Tomás Conde Tomás Figueiredo Tomás Rafael
Orientação e edição Cláudia Cerveira Prof.ª Inês Pedro Prof. Sérgio Carvalho