Cinema um outro olhar!

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CINEMA...um outro olhar!


CINEMA...um outro olhar!

Como lemos e vemos o mundo?


CINEMA...um outro olhar!

“A Imagem tem palavras que não compreendemos.”


CINEMA...um outro olhar!

OPERÁRIOS – Tarsila do Amaral


CINEMA...um outro olhar! • Os filmes não devem ser somente apreciados como entretenimento, MAS TAMBÉM como objeto de leitura no contexto educacional. contribui para o desenvolvimento do pensamento crítico.

humano.

amplia os horizontes do conhecimento

O próprio objeto fílmico pode ser considerado uma “língua estrangeira”.


CINEMA...um outro olhar! Situação O professor de Geografia diz: - Bom dia, queridos alunos! Hoje vou “passar um filme”.

Esta situação é significativa? Equivale, por exemplo, a manusear um livro, sem que este seja lido, ou seja, o aluno VÊ, mas não LÊ.


CINEMA...um outro olhar! Reação dos alunos - Eu gostei! - Eu não gostei! Estas respostas contribuem para o desenvolvimento do espectador? Todo filme solicita uma reação por parte do espectador, assim como promove reflexão, questionamento e produção criativa.


CINEMA...um outro olhar! GOSTO

FRUIÇÃO

Para que o ato de assistir um filme seja um prazer aprimorado ainda mais pelo reconhecimento dos valores estéticos que tornam a obra única.


MEDIAÇÃO DA LEITURA DE UM FILME 1. Imagens para ver e ouvir

2. A linguagem do cinema

3. A análise fílmica


IMAGENS PARA VER E OUVIR “VER – olhar para tomar conhecimento e para ter conhecimento.” Marilena Chaui (apud NOVAES, 1989)

- É necessário educar o olhar e perceber de onde ele parte e como ele apreende o mundo; - Ver sugere observar, refletir e julgar (observatório particular e observatório coletivo). “A imagem é universal, mas sempre particularizada.”


IMAGENS PARA VER E OUVIR • O espectador também lê o que ouve. IMAGENS DE CINEMA

visão

audição.

– Ponto de vista: lê o que vê na tela (visual, narrativo, ideológico); – Ponto de escuta: lê o que ouve.


A LINGUAGEM DO CINEMA Por que o cinema é conhecido como a sétima arte? (Manifesto das Sete Artes - Ricciotto Canudo)

1ª - Música (som) 2ª - Dança (movimento) 3ª - Pintura (cor) 4ª - Escultura (volume) 5ª - Teatro (representação) 6ª - Literatura (palavra) 7ª - Cinema (integra as anteriores mais a arte digital)


A LINGUAGEM DO CINEMA • Mais tarde, foram adicionadas: 8ª - Fotografia (imagem) 9ª - Banda-Desenhada (animação gráfica) 10ª - Jogos de Computador e de Vídeo 11ª - Arte Digital (artes gráficas computadorizadas 2D, 3D e programação)


A ANÁLISE FÍLMICA O resumo da história (ou comentários sem fundamentação nos elementos específicos da obra) pode ser considerado uma análise fílmica? “O texto permite, com certeza, várias leituras, mas não autoriza qualquer leitura. “Ler”, nota Catherine KerbratOrecchioni [...] ‘não é se deixar levar pelos caprichos de seu próprio desejo/delírio interpretativo”, pois “se se pode ler qualquer coisa atrás de qualquer texto...então todos os textos se tornam sinônimos.” (JOUVE, 2002)


A ANÁLISE FÍLMICA Análise legítima

TEXTO – CONTEXTO - LEITOR


A ANÁLISE FÍLMICA


A ANÁLISE FÍLMICA 1º momento: observação dos elementos constitutivos do filme, que serão isolados e descritos; 2º momento: interpretação, que será realizada com argumentos que a fundamentem.


A ANÁLISE FÍLMICA SUGESTÃO - Cada aluno ou grupo de alunos deve ficar responsável por observar um ou dois elementos para análise. Macrocosmo (o conjunto)

por PRAZER e para FRUIÇÃO

Microcosmo (detalhes)

Obs.: o professor deve considerar se irá projetar um trecho ou o filme completo.


A ANÁLISE FÍLMICA • Quanto à descrição constituintes do filme:

dos

elementos

– Elementos visuais que compõem a imagem (cor, movimento, jogo de luz, claro/escuro, planos, enquadramentos etc.); – Elementos narrativos (montagem); – Elementos sonoros (trilha sonora, música de fundo, tonalidade das vozes, sotaques, ruídos) – Elementos audiovisuais (relação entre a imagem e o som).


A ANÁLISE FÍLMICA ESPECTADOR NORMAL •

• • • •

Passivo, ou melhor, menos ativo do que o analista, ou mais exatamente ainda, ativo de maneira instintiva, irracional. Percebe, vê e ouve o filme, sem desígnio particular. Está submetido ao filme, deixa-se guiar por ele. Processo de identificação. Para ele, o filme pertence ao universo do lazer. PRAZER

ANALISTA •

• •

Ativo, conscientemente ativo, ativo de maneira racional, estruturada. Olha, ouve, observa, examina, tecnicamente o filme, espreita, procura indícios. Submete o filme a seus instrumentos de análise, a suas hipóteses. Processo de distanciamento. Para ele, o filme pertence ao campo da reflexão, da produção intelectual. TRABALHO


A ANÁLISE FÍLMICA • O aluno como espectador ativo, analista e intérprete de textos fílmicos: – integra a recepção da obra ao seu mundo interior, – passa a conferir sentidos ao seu texto, – amplia ser repertório de filmes, – aprofunda sua leitura, – reflete sobre valores e ideologias, – aprimora seus conhecimentos de língua estrangeira (no caso de filmes de língua inglesa).


ATIVIDADES ANTERIORES À PROJEÇÃO

Pesquisa e discussão sobre o gênero do filme que será visto.


ATIVIDADES DURANTE A PROJEÇÃO

Fazer proposta com algumas orientações para a leitura do filme.


ATIVIDADES POSTERIORES À PROJEÇÃO

Em pares ou em grupos, os alunos podem discutir sobre os pontos observados.

* Diário de cinema


REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

THIEL, G. C; THIEL, J. C. Movie takes: a magia do cinema na sala de aula. Curitiba: Aymará, 2009.


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