Uma aventura nas férias de Verão
Narrador – Era uma vez uma família muito triste, porque o pai tinha morrido. Essa família tinha dois gémeos que se chamavam Ranheta e Palheta. Um dia de Verão a mãe disse que ia numa viagem de negócios durante o fimde-semana. Já era fim-de-semana e a mãe já tinha partido, quando se lembrou: Mãe – Ai! Esqueci-me de dizer aos meus filhos que ia lá para casa uma ama. Narrador – Quando os gémeos estavam a almoçar, alguém bateu à porta. Ama – Truz, truz, truz! Está alguém em casa? Ranheta – Quem será? Narrador – Eles foram espreitar e viram uma mulher. Palheta – Vamos abrir. Ranheta – Oh! Men, a mãe contratou uma ama e não nos disse nada! Ama – Meninos, a vossa mãe disse para eu tomar conta de vocês, enquanto ela está na viagem de negócios. Palheta – Ena pá, vamos ter uma chata a tomar conta de nós. Ama – Ei! Cuidadinho com a linguagem meninos, mas agora vão dormir a sesta. Ranheta – O quê? A sesta? Que seca! Narrador – Bem, eles foram para o quarto, mas dormir… nem pensar! De repente ouviram um estrondo e foram ver, era um ladrão, que estava sempre a bater as suas botas.
Ranheta – É um ladrão? Vamos abrir a porta? Narrador – Mas entretanto, a ama apercebeu-se e, foi abrir a porta. Com o susto a pobre ama desmaiou. O Ranheta e o Palheta assustados, começaram a bater ao ladrão. Ladrão – Vocês vão apanhar seus garotos estúpidos. Narrador – O Ranheta e o Palheta ficaram com algumas feridas, mas a ama entretanto acordou e telefonou logo para a polícia. Ama – Agora que já telefonei para a polícia vamos lá tratar dessas feridas. Narrador – E por fim a polícia chegou. Palheta – Leve este gajo daqui, senhor agente. (Chega a mãe) Mãe – Que se passa? Ranheta – Assaltaram a casa. (Os gémeos começam a chorar) Mãe – Oh! Meus filhos, tenham calma, não chorem, vocês vão ficar bem. Gémeos – Mas temos medo mãe! Mãe – Sabem, como fizeram uma boa acção vão começar a receber a mesada que tanto queriam. Gémeos – Boa! Obrigado mãe! Ama – bem, vou-me embora. Isto é uma casa de loucos! Narrador – Mas no fim o ladrão disse que só assaltava casas porque era muito pobre e tinha perdido a sua família toda. (Mãe aproximando-se do ladrão “Bate Botas”)
Mãe – Toma lá este dinheiro para te ajudar e para deixares de assaltar casas. E já paguei a tua conta para poderes sair da prisão. Ladrão – Obrigado, eu estou muito agradecido, sei que esta saída da prisão não me vai trazer a minha família de volta, mas já dá para recomeçar a minha vida. E desculpe ter assaltado a sua casa, prometo que nunca mais assaltarei nenhuma. Mãe – Não faz mal, compreende-se, mas agora tente endireitar-se. Narrador – Então o Manuel, que é o nome do ex-ladrão, arranjou um trabalho, uma namorada, e recompôs a sua vida, graças aquela família. Narrador: Moral da história: Não devemos julgar as pessoas pela aparência, pois todos podemos mudar!
Texto realizado por: Cátia Merendeiro nº8 6ºG David Almeida nº11 6ºG Hugo Caetano nº16 6ºG Kevin Regalado nº20 6ºG Patrícia Batel nº21 6ºG