ACIDENTES NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA
Luiz Carlos Bleggi Torres Fernanda Marder Torres
A maioria das informações contidas neste texto foram retiradas e baseadas no site da ONG Criança Segura, conforme citado nas referências bibliográficas. Toda criança vive constantemente exposta a perigos. Negar a existência deles é fugir da realidade. Criar um meio ambiente artificial isento de perigos é impraticável e mesmo impossível. Os pais ou responsáveis e os professores devem tornar-se atentos aos fatores que podem levar a acidentes e aprender como preveni-los. A proteção passiva por si só não é suficiente. A criança, tão cedo quanto possível, deve ser ensinada a compreender os riscos que corre. As lesões não intencionais ou os acidentes acontecem durante um lapso de supervisão ou porque um mecanismo de segurança não foi utilizado (cinto de segurança, capacete etc.). Nesse sentido, dois erros são frequentemente cometidos pelos adultos: 1) Atribuir à criança mais inteligência do que ela possui. 2) Achar que ela é incapaz de pensar e aprender por si própria. No grupo de crianças de 1 a 14 anos, lesões envolvendo veículos automotores, afogamento, quedas e queimaduras provocam no Brasil cerca de 5.000 mortes e mais de 119 mil hospitalizações anualmente, segundo dados do Ministério da Saúde, configurando-se como uma séria questão de saúde pública. Estima-se que 90% dessas lesões podem ser prevenidas a partir da combinação de
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educação, modificações no meio ambiente, modificações de engenharia e criação e cumprimento de legislação e regulamentações específicas. (ONG Criança Segura – Safe Kids Brasil). ATROPELAMENTO Poucas crianças menores de 14 anos de idade podem lidar seguramente com o trânsito de veículos e meios de transportes (carros, motos, bicicletas, skates, patinetes, carroças etc.) porque: 1) Têm dificuldade de estimar a velocidade com que os veículos e os outros meios de transporte estão se movendo, a que distância eles estão e quanto tempo levam para alcançá-las, criando problemas para o reconhecimento e para a reação ao perigo; 2) Crianças entre 5 e 9 anos de idade são atropeladas nas ruas e entradas de garagens próximas às suas casas quando correm entre carros estacionados ou quando caminham na beira da rua ou atravessam no meio da quadra ou na frente de um carro que está sendo manobrado, principalmente quando o carro dá a ré, pois a altura delas está no ponto cego do motorista. A independência faz parte do desenvolvimento da criança e os adultos, muitas vezes, querem apoiar essa crescente autoestima. No entanto, o ato de atravessar a rua, crianças não devem ser deixadas sozinhas. O risco de ocorrer um acidente pode ser reduzido com o exemplo dos adultos e com o ensino de um comportamento seguro para pedestres. Protegendo a criança • O mais importante para ensinar um comportamento de pedestre seguro é praticá-lo você mesmo: atravessar as ruas olhando para ambos os lados, respeitar os sinais de trânsito e faixas para pedestres e, antes de atravessar na frente dos veículos, fazer contato visual com os motoristas para ter certeza de que eles viram você . • Não permitir que uma criança menor de 10 anos atravesse a rua sozinha. A supervisão de um adulto é vital até que ela demonstre habilidade e capacidade de reconhecer o perigo do tráfego de veículos. Segurar sempre a sua mão, firme, pelo pulso enquanto estiverem caminhando na rua. • Proibir que as crianças brinquem nas entradas de garagens, nos quintais sem cerca ou muros, nas ruas ou estacionamentos, principalmente ao entardecer e ao anoitecer.
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• Fazer com que as crianças sempre usem o mesmo trajeto para destinos comuns como a escola. Caminhar com seu filho ou alunos para encontrar o caminho mais seguro com menos ruas para atravessar e menor fluxo de automóveis. • Para evitar atropelamentos durante à noite, use lanternas ou materiais refletivos nas roupas da criança. • Não deixar a criança atravessar a rua saindo por entre os carros estacionados ou após descer do ônibus ou carro, nem sair de trás de árvores, arbustos, muros e portões (os motoristas não enxergam as crianças). • Conscientizar a criança de que não deve correr atrás da bola, do cachorro ou de alguém diretamente para a rua sem parar no meio-fio ou beira da rua. • Orientar a criança a caminhar de frente para o sentido do tráfego nas calçadas ou nos caminhos, o mais à esquerda possível. • Observar os carros que estão virando ou dando ré. • Caminhar em fila única sempre que estiver com mais crianças. • Ao desembarcar do ônibus, esperar que o veículo pare totalmente para descer e aguardar que ele se afaste para atravessar a rua. • Ensinar o seguinte para as crianças: parar no meio-fio ou na margem da rua; olhar para os dois lados antes de atravessar, acelerar o passo e continuar olhando para os lados enquanto atravessa; atravessar nas esquinas usando os sinais de trânsito e as faixas para pedestres. ACIDENTES COM VEÍCULOS Os acidentes de trânsito são responsáveis pelo maior número de mortes de crianças e adolescentes na faixa etária de 1 a 14 anos no Brasil. A maneira como a criança viaja no carro é tão importante quanto a velocidade do veículo, as condições da estrada e as condições do motorista. Por isso, houve a necessidade de criarem-se regras para o transporte das crianças no país. A Resolução 277 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), publicada em maio de 2008, regulamentou o transporte de crianças em veículos. Segundo a norma, crianças de até 7 (sete) anos e meio devem ser transportadas obrigatoriamente no banco traseiro e em dispositivos de
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retenção de acordo com a idade. Em 2010, no dia 1º de setembro, iniciaram-se as ações de fiscalização por parte dos órgãos de trânsito. Protegendo a criança • Para transitar em veículos automotores, os menores de dez anos deverão ser transportados nos bancos traseiros usando individualmente cinto de segurança ou sistema de retenção equivalente1. • Muitas colisões acontecem próximo à área de destino e origem ou em ruas com baixos limites de velocidade. Por isso é importante usar a cadeira sempre, mesmo em pequenas distâncias. • Nunca sair de carro com crianças sem estes sistemas de retenção, mesmo que seja para ir até a esquina. • Uma cadeirinha de má qualidade ou instalada de modo inadequado não cumpre a função de proteção à criança. • Os modelos de cadeirinhas confiáveis e seguros são aqueles que estão de acordo com as normas técnicas do país de fabricação e origem, com selo de qualidade e segurança. • Entretanto, não basta apenas comprar um desses artigos para garantir a segurança da criança. É essencial usar cadeiras certificadas, apropriadas ao peso da criança e que se adaptem devidamente ao seu veículo. • É importante instalar o equipamento de acordo com as instruções do manual. A maioria das cadeiras e assentos de segurança é instalada de forma incorreta. • Certificar-se de que a cadeirinha possui o selo do Inmetro. Esta é a garantia de que o produto foi testado e pode resistir a um acidente. Se o produto não possuir a certificação, não compre. Na hora de comprar a cadeirinha Existem 3 (três) tipos de assentos de segurança para os carros de passeio brasileiros. Conchinhas: para crianças de até 9 (nove) meses ou até cerca de 10 (dez) quilos. Reversíveis: para crianças de 9 (nove) meses a 4 (quatro) anos ou entre 9 (nove) e 20 (vinte) quilos.
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Assentos elevatórios (boosters): para crianças de 4 (quatro) anos a 12 (doze) anos ou de até 1,45 metros de altura. *
Quando a criança medir mais de 1,45 metros de altura, deverá andar no banco de trás usando o cinto de três pontos do carro, sem a cadeirinha.
CRIANÇA SOZINHA NO CARRO Para a criança, o carro pode ser um verdadeiro brinquedo a ser explorado e o porta-malas pode tornar-se o local perfeito para a brincadeira de esconde-esconde. O acesso da criança ao veículo quando está sozinha e sem supervisão ativa de um adulto pode colocá-la em sérios riscos. A criança pode ficar presa no veículo, correndo sérios perigos como a asfixia e queimaduras, ou acabar provocando e sofrendo um acidente se soltar o freio de mão intencionalmente. A mudança de rotina também pode levar o adulto a esquecer o bebê (ou a criança) dentro do carro por horas, gerando consequências muito graves. Um bebê (ou criança) esquecido dentro de um carro, com uma temperatura externa de 38ºC, pode ficar exposto a uma temperatura de até 60ºC dentro do veículo. Esta criança pode sofrer queimaduras graves e paradas cardíaca e respiratória. Por isso, é importante adotar medidas de prevenção para evitar que isto aconteça. Protegendo a Criança • Nunca deixar a criança sozinha dentro do carro, mesmo com o vidro levemente aberto. • Colocar algo que você vá precisar em sua próxima parada, como bolsas, o almoço, uma mochila ou uma maleta, no chão do banco de trás onde a criança está sentada. Esse ato simples pode prevenir o esquecimento acidental da criança caso ela esteja dormindo. • Ao mudar sua rotina para deixar as crianças na creche ou na escola, seja cuidadoso. Peça para a creche te avisar caso seu filho não chegue ao local após alguns minutos do horário que você costuma deixá-lo. • Sempre trancar as portas e o porta-malas do veículos, especialmente em casa. Mantenha as chaves e os controles automáticos do carro fora do alcance das crianças. • Observar as crianças de perto quando próximas a veículos, especialmente no momento de carregar e descarregar o carro. • Certificar-se que todas as crianças já estão acomodadas devidamente nos dispositivos de retenção (bebê conforto, cadeirinha, assento de elevação) quando o motor do carro já
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estiver em funcionamento. Isso limitará o acesso das crianças ao controle das janelas. Nunca deixar as crianças sem supervisão. • Certificar-se de que todas as crianças deixaram o veículo quando chegar ao seu destino. Supervisionar também as crianças que estiverem dormindo. • Nunca deixar o carro sozinho com o motor ligado e as portas destravadas. Crianças curiosas podem entrar e engatar o veículo. • Assim como qualquer corda ou cabo, os cintos do carro também podem representar riscos para a criança. Não permitir que elas brinquem com eles. • Acionar as travas de segurança resistentes a crianças. • Manter o encosto do banco de trás travado para ajudar a prevenir que as crianças vão ao porta-malas por dentro do carro. • Se uma criança sumir, checar o carro e o porta-malas em primeiro lugar. • Se você vir uma criança sozinha dentro de um carro, ligue para o 190 imediatamente. Ensinando a Criança • Ensinar as crianças a nunca brincarem dentro de veículos, pois ele serve exclusivamente para transporte. • Orientar as crianças que os porta-malas são usados apenas para o transporte de carga e não são locais seguros para brincar. • Ensinar as crianças mais velhas como desabilitar as travas das portas de trás pela porta do motorista caso fiquem presas não-intencionalmente no veículo. Uma criança que está aprendendo a andar não saberá como ir para o banco da frente para sair do carro. • Mostrar para as crianças mais velhas como localizar e utilizar a trava de emergência do porta-malas que existe nos modelos de carros mais modernos. AFOGAMENTO Em um país como nosso, em que a temperatura é amena ou quente boa parte do ano e onde existem muitos rios, represas, lagos, lagoas e praias, além de piscinas que estão em lugares como parques, clubes, condomínios e casas, o cuidado com as crianças que frequentam estes espaços deve ser reforçado.
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Os afogamentos podem ocorrer em diversos locais como: rios, piscinas, mar, valetas, poços, bacias, baldes e vasos sanitários. Acontecem quando as crianças são deixadas soltas sem supervisão e de forma rápida e silenciosa. Entretanto, é importante salientar que os perigos estão também em ambientes familiares, tais como: piscinas, baldes e banheiras. Uma criança que começou a andar recentemente, por exemplo, pode afogar-se em 2,5 cm de profundidade de água. Uma grande parte das crianças que se afogam em piscinas estava em casa ou em clubes e ficou fora da vista dos pais ou responsáveis por menos de 5 minutos. Protegendo a Criança • Esvaziar baldes, bacias e piscinas plásticas imediatamente após o uso. Guardá-los virados para baixo e fora do alcance de crianças. • Despejar a água antes de retirar a criança da banheira e esconder a tampa de modo que a criança não possa preparar o seu próprio banho. • Nunca deixar uma criança com menos de 3 (três) anos sozinha na banheira, mesmo quando ela já se senta bem. Durante o banho, não atender ao telefone e nem à porta. • Manter a tampa do vaso sanitário fechada e usar trancas nos banheiros e “casinhas”. • Não deixar as crianças mergulharem sem terem aprendido antes técnicas de mergulho. Crianças devem aprender a nadar com instrutores qualificados ou em escolas de natação especializadas. Se os pais ou responsáveis não sabem nadar, devem aprender também. • Cuidar com troncos e galhos escondidos no fundo dos lagos e lagoas e com a profundidade local. • Crianças devem aprender a nadar e usar sempre coletes salva-vidas. • Procure saber quais amigos da criança ou vizinhos possuem piscina. Certifique-se de que a criança será cuidada por um adulto enquanto visita o amigo. • A criança deve sempre nadar com um companheiro. Nadar sozinha é muito perigoso. • Evitar locais com aglomerações na água para que ninguém caia ou mergulhe sobre os outros. • Nunca deixar uma criança sem supervisão dentro ou próximo de água, mesmo em piscinas rasas. Um adulto deve sempre supervisioná-las de forma ativa e constante. • As piscinas devem ser protegidas com cercas de no mínimo 1,5 metros que não possam ser escaladas e portões com cadeados ou trava de segurança que dificultem o acesso dos pequenos.
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• Grande parte dos afogamentos com bebês acontece em banheiras. Na faixa etária até dois anos, até vasos sanitários e baldes podem ser perigosos. Nunca deixar as crianças, sem vigilância, próximas a pias, vasos sanitários, banheiras, baldes e recipientes com água. • Evitar brinquedos e outros atrativos próximos à piscina e reservatórios de água. • Bóias e outros equipamentos infláveis passam uma falsa segurança. Eles podem estourar, virar a qualquer momento e ser levados pela correnteza. O ideal é a criança usar sempre um colete salva-vidas quando estiver em embarcações, próxima a rios, represas, mares, lagos e piscinas, e quando estiver praticando esportes aquáticos. • Muitos casos de afogamentos aconteceram com pessoas que achavam que sabiam nadar. Não superestime a habilidade de crianças e adolescentes. Ensinando a criança • Sempre nadar com um companheiro adulto. Nadar sozinho é muito perigoso. • Respeitar as placas de proibição nas praias, os guarda-vidas e verificar as condições das águas abertas. • Não brincar de empurrar, dar “caldo” dentro da água ou simular que está se afogando. • Saber ligar para um número de emergência e passar as informações de localização e do que está acontecendo em caso de perigo SUFOCAÇÃO OU ENGASGAMENTO Em 2009, segundo dados do Ministério da Saúde, 761 crianças de até 14 anos foram vítimas deste tipo de acidente. Até os 4 anos de idade, a criança está muito exposta a este risco pois é nesta fase que se inicia a exploração do mundo ao redor por meios dos cinco sentidos (tato, audição, olfato, paladar e visão). Dentre os acidentes, a sufocação (obstrução das vias aéreas) é a primeira causa de morte em bebês de até um ano. Protegendo a Criança • Bebês devem dormir em colchão firme, DE BARRIGA PARA CIMA, cobertos até a altura do peito com lençol ou manta presos embaixo do colchão e os bracinhos para fora.
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O colchão deve estar bem preso ao berço (não mais que dois dedos de espaço entre o berço e o colchão) e sem qualquer embalagem plástica. • Na hora de dormir, evitar o excesso de roupas e fraldas no bebê. Remover do berço todos os brinquedos, travesseiros e objetos macios quando o bebê estiver dormindo, para reduzir o risco de asfixia. • Ter muita cautela em relação ao berço. Procurar berços certificados pelo Inmetro, conforme as normas de segurança da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Ficar atento às grades de proteção do berço, que devem estar fixas e não devem ter mais que 6 cm de distância entre elas. • Comprar somente brinquedos apropriados para a criança. Verificar as indicações de idade no selo do Inmetro. Tenha certeza de que o piso está livre de objetos pequenos como botões, colar de contas, bolas de gude, moedas, tachinhas. Tirar esses e outros pequenos itens do alcance do bebê. • Considerar a utilização de um testador para determinar essas partes pequenas de brinquedos que oferecem risco de engasgamento para crianças de até 4 anos. Utilizar uma embalagem plástica de filme fotográfico como referência, pois ela possui o diâmetro (3 cm) aproximado da garganta da criança e poderá alertar para o risco de forma bastante visual; • Considerar a compra de cortinas ou persianas sem cordas para evitar que crianças menores corram o risco de estrangulamento. • Na hora da alimentação, cortar os alimentos em pedaços bem pequenos. QUEDAS As quedas representam a principal causa de internação entre os acidentes com crianças e adolescentes de até 14 anos no Brasil. Isso quer dizer que a queda caracteriza-se como o acidente que mais gera hospitalização de nossas crianças. A maior parte dos acidentes é resultante de quedas de escadas, telhados, muros, cercas, cavalos, carroças, tratores e carretas, bicicletas, patins, patinetes e skates. Características físicas próprias do desenvolvimento da criança favorecem as quedas, como o tamanho e o peso da cabeça em relação ao corpo, que acabam facilitando o desequilíbro.
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Protegendo a Criança Cada criança necessita de um tipo de prevenção de acidentes de acordo com alguns fatores que podem interferir, tais como: tipo de casa e localização; cercanias da casa; nível socioeconômico; com quem ela fica; o trajeto da criança para a escola; como é a sua escola; estágio do desenvolvimento e o nível de atividade da criança. Entre crianças de 1 a 4 anos, acontecem com frequência razoável quedas de móveis, da cama, de equipamentos de recreação, de degraus, de escadas e de altura. Entre 5 e 14 nos, são mais frequentes acidentes relacionados a atividades recreativas e esportivas. Em grande parte das cidades brasileiras, existem edificações cobertas apenas por laje. Essas lajes exercem grande atração entre crianças das diferentes faixas etárias, constituindo um local onde realizam diversas atividades e brincadeiras. É um local muito perigoso para a realização dessas brincadeiras, pois com frequência ocorrem quedas com traumatismos variados, que geram lesões graves e alta taxa de mortalidade. A queda de objetos pesados sobre a criança, como televisores, por exemplo, também pode causar lesões graves e até a morte. A televisão costuma ser muito atrativa para os pequenos, com tantos botões, imagens e sons. A criança tanto pode mexer sozinha no eletrodoméstico como equilibrar-se nele para levantar do chão, causando a queda da TV – ou qualquer outro objeto pesado – sobre ela. Por isso, supervisione sempre a criança, mesmo que em uma atividade a princípio sem riscos como assistir à TV. Certifique-se de que os móveis, além de fixos e estáveis, podem suportar bem o peso do aparelho Ensinando a Criança • As crianças devem brincar em locais seguros. Escadas, sacadas e lajes não são lugares para brincar. • Explicar às crianças os perigos de andar em tratores, carretas e carroças sem a supervisão de adultos e ensinar-lhes como se comportar.
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• Usar portões de segurança no topo e na base das escadas. Caso a escada seja aberta, instalar redes ao longo dela. • Instalar grades ou redes de proteção nas janelas, sacadas e mezaninos. • Crianças com menos de 6 anos não devem dormir em beliches. Se não tiver escolha, colocar grades de proteção nas laterais. • Manter camas, armários e outros móveis longe das janelas, pois podem facilitar que crianças os escalem e se debrucem para fora do prédio ou casa. • Bicicleta é um veículo, não um brinquedo. Ao andar de bicicleta, skate ou patins, o uso de equipamentos de segurança como capacete e joelheira é fundamental. • Cuidar com pisos escorregadios e colocar antiderrapante nos tapetes. • Deve-se sempre observar as crianças quando estiverem brincando nos parquinhos. Verificar se os brinquedos estão em boas condições e se são adequados à idade da criança. • Não permitir que a criança pule dos equipamentos recreativos. Alerte-a para a função do brinquedo: por exemplo, escalar e descer pelo lado correto. • Manter uma mão segurando o bebê durante a troca de fraldas. Nunca deixar um bebê sozinho em mesas, camas ou outros móveis, mesmo que seja por pouco tempo. • Não permitir que crianças brinquem perto de barreiras e barrancos. Quando acionar a emergência • Se houver perda de consciência. • Se a criança apresentar sonolência, irritabilidade, alteração de comportamento, convulsão, vômitos. • Se a criança reclamar de dor, especialmente no pescoço ou no dorso. • Se a criança persistir chorando, inconsolável. • Se a criança estiver sangrando ou com escorrimento de outro fluido do nariz, ouvidos ou boca. • Se a criança apresentar sinais sugestivos de fraturas.
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• Se houver qualquer dúvida sobre os sintomas apresentados, as lesões ou o comportamento após a queda. “Proporcionar brincadeiras que estimulam a criatividade e a consciência corporal dos pequenos é essencial para o desenvolvimento das crianças, porém, é preciso que os pais estejam sempre atentos para evitar que os momentos de diversão se tornem um perigo.” QUEIMADURAS O Brasil segue registrando um número elevado de crianças que sofrem queimaduras. O pior é que esse problema “mora” dentro de casa: 45% dos casos acontecem dentro do próprio lar, sendo que a grande maioria poderia ter sido evitada caso houvesse adoção de métodos simples de segurança. O fogo exerce uma atração quase mágica na infância – uma curiosidade que pode ser fatal. A “brincadeira” começa no quarto, quando estão sozinhos com fósforos ou isqueiros, e pode transformar-se em um incêndio de grandes proporções. Uma tomada sem proteção, o cabo da panela virado para fora do fogão e materiais inflamáveis perto do fogo também representam sérios riscos para a criança. Protegendo a Criança • Manter a criança longe da cozinha e do fogão, principalmente durante o preparo das refeições. • Cozinhar nas bocas de trás do fogão e sempre com os cabos das panelas virados para trás, para evitar que as crianças entornem os conteúdos sobre elas. O uso de protetores de fogão é um cuidado a mais para evitar que a criança tenha acesso às panelas. • Evite carregar as crianças no colo enquanto mexe em panelas no fogão ou manipula líquidos quentes. Até um simples cafezinho pode provocar graves queimaduras na pele de um bebê. • Quando estiver tomando ou segurando líquidos quentes, fique longe das crianças. • Não utilizar toalhas de mesa compridas ou jogos americanos. As mãozinhas curiosas podem puxar estes tecidos, causando escaldadura ou queimadura de contato.
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• Durante o banho do bebê, colocar primeiro a água fria e verificar a temperatura da banheira com o cotovelo ou dorso da mão. • Não deixar as crianças brincarem por perto quando você estiver passando roupa nem largar o ferro elétrico ligado sem vigilância. • Não deixe crianças brincarem perto dos locais onde alguém estiver cozinhando ou passando roupa. • Cuidar com os fios dos outros eletrodomésticos. Se possível, mantenha-os no alto. • Não existem fogos de artifícios inofensivos. Esses produtos causam geralmente queimaduras graves. Além disso, eles podem explodir ocasionando mutilações nas mãos e na face. Cuidado com as festas juninas e com a imprudência no uso de materiais. Fogos de artifício devem ser manipulados por profissionais e NUNCA por crianças. • Nas festas juninas não permitir brincadeiras com balões ou de saltar fogueira. Não deixe que ele faça parte da brincadeira, principalmente quando já houver fogueira, chama ou braseiro em uso por perto. • Certifique-se de que os adultos não estão ensinando maus hábitos para as crianças como, por exemplo, fumar na cama, manusear fogos de artifícios e álcool para acender o fogo. Eletricidade • Brincadeiras com pipas só devem ocorrer longe dos fios de alta tensão, para evitar o risco de queimaduras graves e mesmo morte instantânea. • Somente permitir que as crianças empinem pipas em campos abertos, com boa visibilidade, sem a presença de fios e postes de eletricidade. • Verificar sempre o estado das instalações elétricas. Fios desencapados podem ser muito perigosos. • Evitar ligar vários aparelhos eletrônicos em uma mesma tomada. • As tomadas devem estar protegidas por tampas apropriadas, esparadrapo, fita isolante ou mesmo cobertas por móveis. • Fios elétricos devem estar isolados e longe do alcance das crianças. • Cuidados com eletrodomésticos em mau estado de conservação como ventiladores e geladeiras, que podem causar choque e curto-circuito. • Não colocar objetos metálicos (facas, garfos etc.) dentro de equipamentos elétricos.
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Inflamáveis ² • Não deixar fósforos, isqueiros e outras fontes de energia ao alcance das crianças. • Guardar todos os líquidos inflamáveis em locais altos e trancados, longe do alcance das crianças. • Muito cuidado com o álcool. Ele é responsável por um grande número de queimaduras graves em crianças. Guardar o produto longe do alcance delas. O mais seguro é substituir qualquer versão de álcool por outros produtos de limpeza doméstica, como água e sabão. • Nunca jogar álcool engarrafado sobre chamas ou brasas, nem utilizar este produto para cozinhar. O álcool poderá explodir, provocando queimaduras graves ou até fatais. • Só acenda velas em recipientes fundos (como jarros de vidro) ou num prato fundo com água. • Tire todos os aquecedores portáteis do alcance das crianças. IMPORTANTE: Se mesmo tomando todos estes cuidados, um acidente ocorrer, leve a criança ao posto de saúde ou hospital mais próximo para que seja orientada, avaliada e tratada. ENVENENAMENTOS O ambiente doméstico, onde acontecem a maior parte dos acidentes, possui vários tipos de “venenos” em potencial. A exploração do espaço é uma atividade importante para o desenvolvimento infantil. Colocar objetos na boca ou tentar pegar frascos com líquidos coloridos são comportamentos característicos das crianças, mas que também podem colocá-las em grande risco de envenenamento e intoxicação não intencional. O envenenamento é a quinta causa de hospitalização por acidentes com crianças de 1 a 4 anos. Por isso, é necessário adaptar a casa para proteger as crianças, além de vigiá-las em todos os lugares. Protegendo a Criança Medicamentos • Devem ser guardados em armários altos e trancados a chave, em suas embalagens originais e com a bula, longe do alcance das crianças. • Remédios de uso adulto e de uso infantil com embalagem semelhante têm de ser armazenados em lugares diferentes.
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• Sempre checar a data de validade e a dose antes da administração. • Sempre ler os rótulos e seguir exatamente as instruções para dar remédios às crianças, considerando o peso e a idade, sob orientação médica e usando o medidor que acompanha o medicamento. • Manter os produtos em suas embalagens originais. • O que sobrar do remédio no fim do tratamento deve ser jogado fora. • Como as crianças tendem a imitar os adultos, evite tomar medicamentos na frente delas. • Remédio é remédio, doce é doce. Mesmo que as crianças recusem, não mentir para elas. Cosméticos e produtos de higiene • Produtos comuns como líquidos para higiene bucal podem ser nocivos se a criança os engolir em grande quantidade. • Sempre manter estes produtos fora da vista e do alcance das crianças. • Sempre manter os produtos em suas embalagens originais. • Dar preferência a embalagens com tampas a prova de abertura por crianças. Essas tampas de segurança não garantem que a criança não abrirá a embalagem, mas podem dificultar bastante, a tempo de que alguém intervenha. Produtos de limpeza • Devem ser guardados em armários altos, trancados com chave ou travas especiais, fora da vista e do alcance das crianças. • Não misturar soluções de limpeza, pois podem produzir vapores tóxicos. • Procurar saber quais produtos domésticos são venenosos. • Nunca deixar produtos venenosos sem atenção enquanto os usa. Bastam alguns segundos para que ocorra um envenenamento. • Manter os produtos em suas embalagens originais. Nunca colocare um produto tóxico em outra embalagem que não a de origem. Isso pode confundir a criança. • Jogar fora embalagens de substâncias potencialmente tóxicas.
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• Não criar novas soluções de limpeza misturando diferentes produtos designados para outro fim. Esta nova mistura pode ser nociva e mais tóxica. • Procurar por produtos de limpeza que você não utiliza mais e desfazer-se deles. Plantas • Ensinar às crianças desde cedo que não devem tocar ou levar plantas à boca. • Informar-se sobre as espécies venenosas mais comuns, dentro e fora de casa • Saber quais plantas ao redor de sua casa são venenosas. Removê-las ou deixá-las inacessíveis às crianças. • Jogar fora embalagens de venenos e agrotóxicos. Brinquedos • Ao adquirir um brinquedo para a criança, certificar-se que ele é atóxico, ou seja, não contém componentes tóxicos. • A tinta e o material de alguns brinquedos também podem causar envenenamento. Evite comprar os de procedência desconhecida. • Procurar sempre adquirir brinquedos que contenham o selo de aprovação do Inmetro. Em caso de suspeita de envenenamento Entrar em contato imediatamente com o Pronto-Socorro ou Centro de Controle de Toxicologia de sua cidade para receber orientações adequadas. Anotar os números de telefones de emergência em local próximo ao telefone (posto de saúde, pronto-socorro, bombeiros e(ou) centro de informações toxicológicas). ACIDENTES COM ARMAS DE FOGO As crianças têm uma atração impressionante por armas de fogo. Há um contexto mágico, heróico, aventureiro em torno delas. E, quando se interessam por algo, os pequenos descobrem como consegui-lo. Normalmente, por mais que os pais escondam, as crianças sabem onde está a arma. E, quando descobrem, chamam o amiguinho para ver.
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Perto de dois terços dos pais possuidores de armas de fogo com filhos em idade escolar acreditam que guardam suas armas seguramente longe deles. No entanto, um estudo descobriu que quando uma arma estava em casa, boa parte dos alunos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio sabia onde ela estava guardada. Poucas crianças abaixo de oito anos podem seguramente distinguir entre armas reais e de brinquedo ou entender completamente as consequências de suas ações. Crianças de três anos de idade são fortes o suficiente para puxar o gatilho de muitos revólveres. Por isso, guardar armas de fogo em lugares seguros, fora do alcance das crianças, é primordial. Por que as crianças estão em risco? Alguns pais pensam que suas crianças não estão em risco porque eles não possuem armas. Outros pais pensam que seus filhos estão seguros porque eles possuem armas e as crianças sabem das “regras”. Uma subestimação da capacidade da criança para ganhar acesso a uma arma de fogo em casa é um problema comum. Além disso, ao contrário dos adultos, as crianças são incapazes de distinguir entre uma arma real e armas de brinquedo. A verdade é que todas as crianças estão potencialmente em risco de acidentes com armas de fogo. No entanto, sabendo como e por que ocorrem, é possível reduzir substancialmente esse risco. Quase todos os tiros fatais acidentais ocorrem dentro da casa da vítima ou na casa de um amigo ou parente. A maioria dessas mortes envolve armas que foram guardadas carregadas e em locais de fácil acesso para as crianças quando estavam brincando. Para a segurança de sua criança com relação à armas de fogo, você deve considerar se vale a pena manter uma arma de fogo em sua casa. Se você optar por mantê-la, armazená-la com segurança e fora do alcance da criança, e manter a munição em um local separado. Além disso, você deve conversar com seu filho sobre os perigos das armas de fogo, ensinando-o a nunca tocar ou brincar com elas. A casuística de acidentes com armas de fogo é mais alta nas áreas rurais, onde provavelmente maior número de pessoas possui armas de fogo e as utilizam ao ar livre para caçar ou exercitar tiro ao alvo. Situações de Alto Risco com armas de fogo Armas de fogo acessíveis em casa. Armas de fogo acessível em outra casa (vizinhos, amigos, parentes).
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Munições e armas de fogo armazenados juntos. Falta de supervisão. Protegendo a criança • Ter a consciência das situações que podem aumentar o risco de seu filho à exposição à armas de fogo pode ajudar a prevenir acidentes. • De preferência, não tenha armas. A menos que sua profissão exija esse tipo de equipamento, desarme-se. • Com crianças em casa, qualquer arma é um perigo em potencial para elas. Por isso, sempre considerar seriamente os riscos. Armazenamento adequado • Guardar as armas de fogo descarregadas, travadas e fora do alcance das crianças. • Guardar as munições em um lugar separado e trancado. • Manter as armas guardadas com chaves e lacres de combinação escondidos em lugares separados. • Fazer um curso de uso, manutenção e armazenamento seguro de armas. Verificar com vizinhos • Mesmo que a sua própria casa seja livre de armas de fogo, seu filho pode visitar outra casa, onde armas de fogo são mantidas. • Sempre certificar-se com os vizinhos, amigos e parentes se eles possuem ou não armas de fogo em casa. Se possuírem, verificar se armazenam com segurança as suas armas de fogo, fora do alcance das crianças. Ensinando a Criança: Conversar com as crianças sobre o grande perigo das armas. Ensinar as crianças a nunca tocar ou brincar com armas. Ensinar as crianças a contar a um adulto onde se encontra uma arma.
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PREVENÇÃO DE ACIDENTES E A SUSTENTABILIDADE A prevenção de acidentes, por si só, já é uma atitude sustentável. Com de simples gestos, como a educação continuada, podemos passar adiante as principais atitudes e ações que vão prevenir a ocorrência dos principais acidentes tratados neste capítulo. Para isso, é muito importante que as escolas busquem parceiros na realização de campanhas informativas. Existem muitos programas estaduais e federais, organizações não governamentais (ONGs) e empresas multinacionais que possuem programas voltados para a orientação sobre a segurança na infância e adolescência. Por meio de palestras e materiais didáticos, como filmes, sites na internet, livros ilustrados, estas empresas revertem à sociedade um pouco da responsabilidade social que é um dos pilares da sustentabilidade. CAMPANHA EDUCATIVA CONTRA ACIDENTES Os acidentes na idade escolar verificam-se quase sempre fora de casa, nas escolas, ruas ou praças de desportos. Entre os escolares, os acidentes mais frequentes são atropelamento, queimaduras, afogamento, acidentes com armas de fogo, acidentes com objetos cortantes e picadas de animais peçonhentos³ (aranhas, cobras e escorpiões). Programas educativos devem ser realizados nas escolas, promovendo a própria iniciativa do aluno na manutenção das condições de segurança, tanto na escola como fora dela. Esses programas visam educar a criança no sentido de uma maior atenção ao atravessar a rua, dos riscos de brincar com objetos perigosos, lidar com jogos, brincar próximo a montes de lixo, tijolos, lenha ou próximo à rios e lagos. Estes programas educativos podem ser feitos por meio de histórias, teatros, cartilhas e murais envolvendo todos os alunos da escola e também com a apresentação aberta aos familiares. Cabe aos pais promover a educação de seus filhos, informando-os sobre a responsabilidade pessoal na defesa contra os acidentes e orientá-los a fim de que informem situações potencialmente perigosas como, por exemplo, encontrar tambores de agrotóxicos espalhados, rios contaminados, armas de fogo, ninho de aranhas, cobras, lagartos etc. A prevenção de acidentes e a vida com saúde são direitos de todas as crianças e todos os adolescentes. Por isso, cabe a todos nós orientá-los à medida que vão crescendo e se desenvolvendo.
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CONCLUSÕES • As crianças devem ser supervisionadas de forma ativa e constante. Muitos acidentes ocorrem rapidamente e de forma silenciosa. • Ensinar as crianças, quanto mais cedo possível, a compreender os riscos aos quais estão expostos, suas consequências e a importância da prevenção. • A melhor forma de evitar os acidentes na infância é a prevenção. Esta começa dentro de casa e, principalmente, com a participação e exemplo dos pais e, em extensão, dos professores e educadores. • Programas educativos devem ser promovidos tanto dentro como fora das escolas, pois são uma ferramenta muito importante na educação para se evitar acidentes. REFERÊNCIAS CRIANÇA SEGURA BRASIL. Cuidados para uma criança segura. Disponível em: <http://www. criancasegura.org.br>. CRIANÇA SEGURA BRASIL. Dicas de Prevenção. Disponível em: <http://criancasegura.org.br/page/dicasde-prevencao>. ATIRAR. Acidentes e incidentes com armas de fogo. Disponível em: <http://www.mvb.org.br/campanhas/ acidentesearmas.php>. BABYCENTER. O que fazer em caso de quedas. Disponível em: <http://brasil.babycenter.com/baby/ protecao/quedas/>. BABYCENTER. Queimaduras em crianças: o que fazer. Disponível em: <http://brasil.babycenter.com/ baby/protecao/queimadura/>. BLOG DA CRIANÇA. Dicas de Prevenção de Atropelamento. Disponível em: <http://www.blogdacrianca. com/dicas-de-prevencao-de-atropelamento>. BLOG EM DEFESA DA CRIANÇA SAUDÁVEL. Como proteger seu filho de quedas e prestar primeiros socorros a crianças. Disponível em: <http://diganaoaerotizacaoinfantil.wordpress.com/2009/05/20/comoproteger-seu-filho-de-quedas-e-prestar-primeiros-socorros-a-criancas/>. BLOG EM DEFESA DA CRIANÇA SAUDÁVEL. Manual para evitar o Afogamento de Crianças. Disponível em: <http://diganaoaerotizacaoinfantil.wordpress.com/2009/10/06/manual-para-evitar-afogamentos-de-criancas/>. CRESCER. Manual de primeiros socorros contra envenenamentos de crianças. Disponível em: <http:// revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI72784-16889,00.html>. E.EDUCACIONAL. Armas de fogo. Disponível em: <http://www.educacional.com.br/reportagens/acidentes/ armas.asp>
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GOVERNO DO PARANÁ. Como evitar afogamentos de crianças. Disponível em: <http://www. hospitalinfantil.saude.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=187&tit=Como-evitar-afogamentos-decriancas>. GRANDE DICIONÁRIO HOUAIS DA LÍNGUA PORTUGUESA. Disponível em <http://biblioteca.uol.com.br/>. LOPES, F.A; JR, D.C et al. Sociedade Brasileira de Pediatria: Filhos – da gravidez aos 2 anos de idade: dos pediatras da Sociedade Brasileira de Pediatria. São Paulo: Editora Manole Ltda, 2010. 1. ed. LOPES, F.A; JR, D.C et al. Sociedade Brasileira de Pediatria: Filhos – de 2 a 10 anos de idade: dos pediatras da Sociedade Brasileira de Pediatria. São Paulo: Editora Manole Ltda, 2011. 1. ed. LOPES, F.A; JR, D.C et al. Sociedade Brasileira de Pediatria: Filhos adolescentes – de 10 a 20 anos de idade: dos pediatras da Sociedade Brasileira de Pediatria. São Paulo: Editora Manole Ltda, 2012. 1. ed. PASTORAL DA CRIANÇA. Dicas para prevenir a morte súbita. Disponível em: <https://campanha. pastoraldacrianca.org.br/index.php?option=com_content&view=frontpage&Itemid=1> PÚBLICO. Campanha alerta para Afogamento Infantil. Disponível em: <http://www.publico.pt/Sociedade/ campanha-alerta-para-afogamento-infantil-1150046>. SAÚDE. Acidentes domésticos. Disponível em: <criancasegura.org.br>. SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes na Infância e Adolescência. Disponível em: http://www.sbp.com.br>. TORRES, G.T. Interrelações entre a violência na infância e adolescência e o uso de armas de fogo. Disponível em: <http://www.uff.br/mmi/ped/Adolescentes%20e%20armas%20de%20fogo.pdf> MATERIAL DISPONÍVEL NA INTERNET - Acidentes Domésticos http://criancasegura.fbiz.com.br/ning-content/acidentes-domesticos.htm - Casa Segura – Conheça os principais perigos no ambiente doméstico. http://www.criancasegura.com.br/pop-casa-segura.htm#1 - Criança Segura Brasil http://criancasegura.org.br/ - Materiais Educativos http://criancasegura.org.br/page/materiais-educativos-10 - Pastoral da Criança – Dicas na Prevenção da Morte Súbita https://campanha.pastoraldacrianca.org.br/index.php?option=com_content&view=frontpage&Itemid=1 - Série Olha Só o Perigo, desenvolvida pelo Canal Futura em parceria com a CRIANÇA SEGURA. Série de dez interprogramas de animação, usando a técnica stop motion, com dicas sobre segurança infantil. O objetivo é divulgar dicas e cuidados sobre prevenção de acidentes envolvendo crianças e adolescentes de até 14 anos.
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Com base no trabalho da ONG Criança Segura, os episódios mostram que os cuidados com a saúde da criança e do adolescente começam com hábitos preventivos incorporados às rotinas domésticas e ao dia-a-dia das famílias. http://www.futuratec.org.br/details.php?id=163b21335cf823d7569278a5d59287b8eb9c3169 http://www.professorjosa.com.br/2010_08_15_archive.html
DEFINIÇÕES E NOTAS EXPLICATIVAS 1
Sistema de retenção equivalente – Conjunto de elementos que contém uma combinação de tiras com fechos de travamento, dispositivo de ajuste, partes de fixação e, em certos casos, dispositivos como: um berço portátil porta-bebê, uma cadeirinha auxiliar ou uma proteção antichoque que devem ser fixados ao veículo, mediante a utilização dos cintos de segurança ou outro equipamento apropriado instalado pelo fabricante do veículo com tal finalidade.
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Inflamáveis – Que podem pegar fogo facilmente.
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Animais peçonhentos – Animais que têm substância venenosa.
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