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Biografia
Maria José Valério
Em 1950 estreou-se no Cinema Tivoli numa festa de aniversário do S.C.P., o clube da sua simpatia, onde estreou a célebre “Marcha ao Sporting da dupla famosa, Manuel Paião e Eduardo Damas.
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O seu nome foi ganhando projeção com o sucesso de temas como “O Polícia Sinaleiro”.
Correu Portugal de Norte a Sul, com as reconhecidas canções do seu tio, tais como: “Cantarinhas”, “Fado da Solidão”, “As Carvoeiras”, entre outros temas conhecidos.
O seu maior sucesso é “Menina dos Telefones”, de 1962, da autoria de Manuel Paião e Eduardo Damas.
Em 1962, casou com o matador de touros José Trincheira, casamento que marcou a atualidade da época, com transmissão em direto pela RTP. O casamento foi celebrado pelo então cardealpatriarca de Lisboa, Manuel Cerejeira, na igreja do Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa. Viveram 1 ano em Angola. Percorreu o Mundo inteiro sempre com um sorriso e alegria de viver. Nos inícios da década de 1970 realizou uma temporada de cerca de um ano no Brasil, um dos vários países onde atuou, além de Angola, França, Espanha, Canadá e África do Sul.
Foi atração no Teatro de Revista. No Cinema entrou no filme, “O Homem do Dia”.
Presença regular na televisão, Maria José Valério tornou-se mais conhecida das novas gerações por ser a intérprete da “Marcha do Sporting”. O
tema foi reeditado em single quando o Sporting conquistou o Campeonato de Portugal de futebol de primeira divisão 1999/2000, tendo chegado ao primeiro lugar na tabela nacional de vendas.
Em 2004, a Câmara Municipal de Lisboa distinguiu-a com a Medalha de Mérito da cidade.
Em 2008, foi lançada uma coletânea com temas da sua obra, gravados para a editora Valentim de Carvalho e intitulado: “O Melhor de Maria José Valério”.
Em 2017, foi cabeça de cartaz, a par de António Calvário, na peça “Da Revista ao Musical”.
Faleceu a 3 de março de 2021, aos 87 anos, no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, vítima da COVID-19.
