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Sobrinho de prefeito de MS é sequestrado e morto no Paraguai

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De Dourados progresso@progresso.com.br

O madeireiro brasileiro Valmir de Campos, de 48 anos, foi sequestrado e assassinato na noite de segunda-feira, pelo Exército do Povo Paraguaio (EPP), grupo terrorista que luta contra o governo daquele país, numa área de matas do departamento de San Pedro, na fronteira com o Brasil. O corpo de Campos, que é sobrinho do prefeito de Coronel Sapucaia, Rudi Paetzold (MDB), foi encontrado na manhã de ontem, pela Força Tarefa Conjunta, grupo de elite das Forças Armadas do Paraguai, criado para enfrentar o EPP.

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O brasileiro foi morto no retiro Três Marias, da fazenda

El Ciervo, no distrito de Santa Rosa del Aguaray. Conforme a Polícia Civil de Coronel Sapucaia, Campos era morador da cidade, mas possuía terras no lado paraguaio da fronteira, onde fazia extração de madeira. O EPP tem um histórico de ameaças contra os “brasiguaios” (brasileiros estabelecidos no Paraguai) que produzem soja e desenvolvem atividades agropecuárias na região fronteiriça.

Campos foi sequestrado na tarde de segunda, durante um ataque à fazenda onde ele trabalhava com outro brasileiro e três paraguaios. Antes de levar os reféns, os seis homens armados, que usavam roupas camufladas, queimaram bar- racas de acampamento, máquinas agrícolas e um caminhão que estava na fazenda. Durante a noite, eles libertaram os demais e assassinaram a tiros o madeireiro. Os reféns foram resgatados pela força tarefa.

Panfletos atribuídos ao EPP, encontrados na fazenda, advertem a “quem seja surpreendido cultivando soja ou milho transgênico, será fuzilado”. O mesmo tratamento é prometido “a quem corta árvores e não protege a natureza”. O ministro do Interior, Juan Maria Villamayor, confirmou os ataques do EEP e disse que o grupo terrorista defende o meio ambiente para preservar as florestas onde se escondem. Em 2015, o EPP queimou um trator e matou duas pessoas na mesma fazenda.

Familiares de Campos viajaram para o Paraguai para tratar do traslado do corpo para Coronel Sapucaia. O presidente paraguaio, Mario Abdo Benítez, disse que seu governo espera acabar, em cinco anos, com “grupos criminosos” como o EPP. “Vamos continuar com a luta frontal e sem trégua”, declarou, nesta manhã de terça, em coletiva à imprensa. Ele não descartou possível relação desse ataque com a expulsão do narcotraficante brasileiro Marcelo Piloto, acontecida no mesmo dia. “O crime organizado tem nexos comuns e isso, com o tempo, vai gerar uma estratégia do governo para lutar de maneira mais adequada”, disse.

Itaporã Robert Sanches da Silva foi encontrado morto, na manhã de ontem, numa estrada rural de acesso ao distrito de Montese, no município de Itaporã. Segundo a polícia, o rapaz identificado como ‘Robinho , teria se envolvido numa briga, na noite de ontem, em Itaporã. Ele foi até uma unidade hospitalar, junto com um dos feridos durante a briga. E na manhã de hoje foi encontrado morto embaixo de uma mangueira em região de sítios. Conforme informações apuradas pela Equipe da Perícia Técnica que esteve no local do crime, Robinho, como era conhecido em Montese, foi vítima de um tiro na parte de trás da cabeça, o projétil ficou alojado.

Índio salientaram que poderia discutir melhor uma nova área. E caso a prefeitura não tivesse um espaço mais adequado, distante de residências, que fizesse a proposta de troca de área, como ocorreu na feira livre do Jardim São Pedro. O local, uma chácara, pertencia a uma pessoa física, que aceitou trocar o espaço por terrenos da prefeitura.

O indígena Leandro Duarte de Souza, 14 anos, foi encontrado morto na manhã de ontem na Aldeia Bororó, em Dourados. De acordo com informações iniciais o adolescente teria morrido eletrocutado ao tocar em uma cerca elétrica. Quando encontrado por populares, ele estava com a mão pendurada entre a madeira e o arame. De acordo com a mãe da vítima, ele saiu de casa por volta das 16h de segunda-feira e desde então estava sem notícias do menino.

O projeto vai para segunda votação, na próxima segunda-feira na Câmara, e assim que aprovado pela maioria dos parlamentares, novamente, seguirá para ser sancionado pela prefeita Délia Razuk.

A polícia identificou como Daniel Nantes Abuchaim, 46 anos, o corpo do homem encontrado nu em estrada vicinal que liga a Avenida Desembargador Leão Neto, na região do Parque dos Poderes, em Campo Grande. A vítima foi chefe da SGI (Superintendência de Gestão de Informação) durante o governo de André Puccinelli (MDB).

Consta no Portal da Transparência do Governo de Mato Grosso do Sul que Daniel recebeu salário de R$ 5.277,38 até agosto de 2014, último ano da gestão de Puccinelli.

A vítima também era dono de uma empreiteira, LPM Construções e Comércio Eireli, cujo capital social de R$ 790 mil. Conforme o site Campo Grande News junto a Polícia Civil, Daniel foi visto pela última vez entrando com uma mulher num motel no Bairro Jardim Noroeste, em Campo

Grande. Porém, horas depois a moça deixou o lugar sozinha. Agora a polícia pretende capturar imagens das câmeras que monitoram a BR-163 para tentar refazer o caminho usado pelo suspeito de matar o ex-superintendente. O caso é investigado pela 3ª DP (Delegacia de Polícia) e investigadores estão nas ruas tentando encontrar a mulher vista com a vítima. A motivação do crime ainda não foi divulgada. Corpo Daniel foi encontrado nu enrolado com uma toalha na estrada vicinal. Segundo a perícia, a principal suspeita é de que o ex-superintendente foi assassinado com uma paulada na cabeça e a facadas. Os golpes atingiram tórax, orelha, ombro direito, boca e pescoço. Outro detalhe encontrado na cena do crime foram marcas de pneus na estrada de terra. Segundo a perícia, os assassinos estavam em uma caminhonete e fugiram em alta velocidade após desovar o corpo no local. Nenhum documento ou mesmo a faca usada no crime foram encontrados no local onde o corpo estava. A polícia encontrou apenas uma camiseta embaixo do homem.

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