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Reinaldo solicita ampliação do sistema prisional de MS

Em reunião com uma comissão do CNJ, Reinaldo explicou que projetos de expansão de presídios do Estado estão parados no Depen Campo Grande progresso@progresso.com.br

O governador Reinaldo Azambuja pediu a intermediação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para que Mato Grosso do Sul possa ampliar o número de vagas do sistema carcerário estadual.

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Ontem em reunião com uma comissão do Conselho, Reinaldo explicou que projetos de expansão e aperfeiçoamento de presídios do Estado estão parados no Departamento Penitenciário Nacional (Depen).

“Não conseguimos aprovar os projetos de engenharia por causa da morosidade da análise do Depen”, afirmou o governador.

Segundo ele, recursos específicos para investimentos em presídios estão disponíveis nos cofres do Estado há mais de dois anos aguardando aprovação de técnicos do Departamento Penitenciário Nacional.

Superlotação Atualmente, Mato Grosso do Sul enfrenta um quadro de superlotação no sistema carcerário. São cerca de 18 mil detentos em 43 unidades prisionais com capacidade para 9.068 pessoas. A taxa de lota-

MS vive uma superlotação. São 18 mil detentos em 43 unidades prisionais com capacidade para 9.068 pessoas ção chegou a 198% no primeiro mês de 2019. “Quase dois presos por vaga”, destacou o governador em conversa com os conselheiros do CNJ. O gestor pontuou ainda que a maior parte da massa car- cerária estadual é de presos do tráfico internacional de armas e drogas. “Mais de 40% deles foram presos por esses crimes, que são de responsabilidade do Governo Federal”, ressaltou.

Para Reinaldo, a União deve se responsabilizar pelas prisões. Ele lembrou que o Estado ajuizou uma ação civil pública no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo o ressarcimento de R$ 616 milhões gastos com os presos federais.

Reinaldo se reuniu com o desembargador Carlos Vieira Von Adamek e o juiz Luiz Geraldo Sant’ana Lanfredi, ambos do CNJ, para firmar parcerias na implantação do projeto “Justiça Presente” em Mato Grosso do Sul.

Fruto de acordo entre o CNJ e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNDU) da Onu, o “Justiça

Operação Mortalha prende suspeitos de homicídio

Wagner Haak foi morto no dia 18 deste mês, pois teria contraido dívida com facção criminosa

Da redação progresso@progresso.com.br

Policiais do SIG (Serviço de Investigação Geral) e Defron (Delegacia Especializada em Repreensão aos Crimes de Fronteiras) realizaram na manhã de ontem a Operação ‘Mortalha’ em Dourados, nome faz referência a pano que envolve mortos.

Após menos de um mês de investigações a Polícia chegou até os autores de um crime ocorrido no dia 18 deste mês na qual a vítima Wagner Sebastião dos Santos Haak foi encontrado, envolto em um lençol, no local conhecido como “Mata do Bairro Cachoeirinha” com sinais característicos de tortura e enforcamento. Wagner foi assassinado por ter contraído dívidas na cadeia com integrantes de uma facção criminosa. Ele foi atraído por sua namorada com a finalidade de ser torturado e em seguida morto. Também

PRF apreende 1,47 toneleda de maconha

Presente” busca a melhoria do sistema carcerário brasileiro.

Projeto O projeto é composto por quatro eixos: combate ao super-encarceramento; cidadania; sistema socioeducativo; e estruturação e integração dos sistemas de informação em nível nacional.

“Estamos prontos para trabalharmos essas etapas conjuntamente. As portas do Governo do Estado estão abertas para buscarmos a solução de forma integrada”, afirmou Reinaldo Azambuja.

Também participaram do encontro os secretários Antônio Carlos Videira (Justiça e Segurança Pública) e Eduardo Riedel (Governo e Gestão Estratégica), além do diretor-presidente da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), Aud Chaves.

representaram pela decretação das prisões temporárias da namorada de uma das filhas e mais três homens, além da apreensão do automóvel utilizado para transportar o corpo. Um dos presos se encontrava evadido do regime semiaberto, foi detido no dia 19 deste mês e encaminhado para a unidade penitenciária.

A abordagem foi no km 67 da BR-463, mas o motorista fugiu a pé pela mata

Da redação progresso@progresso.com.br

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu ontem, no km 67 da BR 463, em Ponta Porã 1,47 tonelada de maconha.

A apreensão aconteceu durante fiscalização de rotina, quando a equipe avistou um Chovrolet/S10, com placas aparentes de Campo Grande, fazendo retorno para evitar a abordagem policial. Sendo assim, foi iniciado um acompanhamento tático pela rodovia. Ao se aproximar do km 82, o condutor perdeu o controle da caminhonete em uma curva, parando o veículo no acostamento. O suspeito fugiu a pé pela mata às margens da rodovia e não foi localizado.

Na caminhonete foram encontrados diversos tabletes de maconha, além de dois pares de placas clonadas. O automóvel é original de Belo Horizonte/MG com registro de roubo/furto em Londrina (PR) desde 02/04/19.

O veículo e a droga foram encaminhados à Delegacia da Polícia Civil em Ponta Porã.

Mais maconha Um homem de 28 anos morador em Goiânia (GO), foi preso na manhã de ontem em Itahum, distrito de Dourados, pelo crime de tráfico de drogas. Ele iria transportar uma carga de maconha até Brasília (DF), mas acabou sendo preso pela Polícia Militar em uma lanchonete.

O rapaz tomava café quando foi abordado pe - los policiais, que desconfiaram do veículo Toyota Corolla preto, com placas de Campo Grande, estacionado próximo a lanchonete. Dentro do carro foram encontrados centenas de tabletes de maconha. O homem disse ter sido contratado por telefone para pegar o Corolla na fronteira e levar até Brasília. Pelo ‘serviço’ receberia R$ 8 mil.

DOF

Policiais do Departamento de Operações de Fronteira (DOF) apreenderam, na manhã de sábado um veículo Ford Edge carregado com 24 fardos de maconha, com peso total de 431 quilos. A apreensão ocorreu após uma tentativa de abordagem no bloqueio policial para fiscalização no município de Amambai. O condutor do veículo, ao se aproximar do bloqueio policial, não obedeceu à ordem de parada, atentou contra a vida dos militares e seguiu, em alta velocidade, em direção à cidade de Caarapó.

Durante o acompanhamento tático, por cerca de 15 Km o condutor efetuou, por duas vezes, disparos de arma de fogo contra a equipe policial que revidou e cessou a injusta agressão. Não foi possível identificá-lo, uma vez que o homem não portava qualquer documento pessoal. Devido aos ferimentos, a equipe policial imediatamente o socorreu e o encaminhou ao hospital da cidade de Caarapó (MS), onde o homem foi entregue aos plantonistas para atendimento médico.

Ao checar as informações do veículo (numeração de chassi e motor) identificou-se um registro de veículo furtado no Estado de Minas Gerais.

A ocorrência foi registrada e entregue na Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteira (Defron).

Agepen realiza encontro para incentivar trabalho

atuaram nesse plano de emboscar Wagner, as duas filhas da namorada. O crime aconteceu em uma casa localizada no Bairro Cachoeirinha. As investigações apontaram que Wagner foi morto após uma liderança da facção, chamado por “Edson S.A”, ter determinado a execução. Edson e outro companheiro, “Alex Junior” foram presos no dia seguinte ao cri- me de Wagner. Em continuidade às investigações, o SIG e o Defron descobriram mais dois homens, foram os executores materiais do homicídio, tendo eles torturado e em seguida matado Wagner. Após morto, o corpo de Wagner foi envolto em um lençol e transportado em um GM Corsa, cor vinho por outros dois homens. Diante desse quadro os delegados do SIG e Defron

Na madrugada do último sábado (27), o homem serrou as grades do semiaberto e se fugiu. Ao serem cumpridos os mandados de prisão e as buscas, ele foi preso e recapturado, uma vez que se encontrava escondido na residência da namorada de Wagner, que é a sua sogra. Na residência de outro suspeito foi apreendida uma espingarda calibre 12, duas munições para essa arma, um simulacro de arma de fogo (calibre 12), porções de maconha e uma motocicleta furtada, sendo ele autuado por tráfico de drogas, porte de arma de fogo de uso restrito (cano da espingarda calibre 12 estava serrado) e receptação, além de ser cumprido o mandado de prisão temporária pela prática do homicídio. Todos os alvos da Operação Mortalha foram presos, e agora o Inquérito será finalizado pelo Delegado do SIG e encaminhado para apreciação do Ministério Público e Poder Judiciário.

O objetivo é incentivar a contratação de mão de obra prisional

Da redação progresso@progresso.com.br

A Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) realiza, hoje, o 1º Encontro de Incentivo à Contratação do Trabalho Prisional em Dourados. O evento tem início às 9h30 e será realizado no Auditório da 4º Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

A intenção do encontro é demonstrar as vantagens da contratação da mão-de-obra-prisional e incentivar o interesse de novos empregadores.

Na oportunidade, será apresentada a cartilha “Mão de Obra Carcerária” – Orientações para Futuros Empregadores”, elaborada divulgação pela agência penitenciária, com informações sobre a utilização do trabalho prisional. Além de reduzir custos ao empregador, a ocupação de reeducandos também contribui para a reinserção social, refletindo na redução da reincidência criminal e, consequentemente, na diminuição dos índices de violência.

Em Mato Grosso do Sul, atualmente, 32% da massa carcerária está inserida em atividades laborais, sendo mais da metade em trabalhos remunerados por meio de parcerias com 180 com empresas privadas e instituições públicas. O objetivo, segundo a direção da Agepen, é elevar esses número, mesmo o Estado já superando em cerca de 10% a média nacional de custodiados do sistema prisional trabalhando.

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