Edição 13 de setembro de 2021

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DOURADOS MS ANO 71 Nº 13.691

O PROGRESSO

13 de setembro de 2021

HHHHH

DOURADOS

Rural

Expoagro Digital projeta movimentar R$ 100 mi em negócios PÁG. D1

Demarcação

Marco Temporal garante segurança jurídica no campo PÁG. A4

Safra 2021/2022

Ampliação do armazenamento de grãos é urgente PÁG. A3

Soja

Cotação recorde atrai produtores e MS deve expandir área PÁG. D4


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Dourados, 13.9.2021 O PROGRESSO

Opinião EDITORIAL

INFORME C

Potencial do campo

CÍCERO FARIA cicerolfaria@gmail.com

O

agronegócio brasileiro tem sido a roda motriz da economia. A participação do País no mercado mundial de alimentos deu um salto, em dez anos, de US$ 20,6 bilhões para US$ 100 bilhões, com destaque para carne, soja, milho, algodão e produtos florestais. Além disso, o agronegócio brasileiro dá conta de alimentar cerca de 800 milhões de pessoas no mundo. E o mundo vai precisar muito do Brasil, que é o terceiro maior produtor de alimentos, depois da China e dos Estados Unidos e é o segundo maior exportador, atrás dos Estados Unidos. Mas pode mais. Tem muitas áreas legalmente agricultáveis e disponíveis, tem clima favorável para produção durante praticamente os 12 meses do ano e tem domínio tecnológico para produzir em solos originalmente inférteis de climas tropicais de baixa latitude. Por causa deste potencial, a sociedade global considera que o Brasil é a principal esperança pela produção dos alimentos adicionais a serem requeridos globalmente, nos próximos 30 anos. Segundo a FAO (A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura), a expectativa mundial é

O agro puxando a geração de empregos Nos sete primeiros meses deste ano, a agropecuária registrou uma participação de 11,09% na geração de empregos no mercado de trabalho formal em Mato Grosso do Sul. Os dados são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) que apontou um saldo de 3.484 novas ocupações no período. “A geração de emprego na agropecuária mato-grossense do sul nos primeiros sete meses de 2021 foi superior em duas vezes e meia o número de vagas de igual período de 2020, quando foram oportunizados 1.417 empregos”, explicou a analista técnica da Famasul, Eliamar Oliveira. Entre as principais atividades do setor, os serviços de apoio à agricultura foi a que mais empregou, participando de 29,85% das vagas, seguido pelo cultivo de cana com 14,12%, apoio à produção florestal com 10,22% e criação de bovinos, ocupando 9,33%.

a de que o Brasil contribuirá com 40% da demanda adicional futura de alimentos do Planeta. O Brasil tem condições para aceitar este desafio. Não apenas pela grande disponibilidade de terras, clima favorável e água abundante, mas, também, pela eficiência e sustentabilidade dos seus processos produtivos, o que tem despertado a atenção da sociedade global, dada a sua condição de país tropical e emergente. A busca por qualidade, produção de alimentos e sustentabilidade vem sendo o assunto mais discutido na sociedade atual. O aumento da renda per capita e diversificação da economia dos

países em desenvolvimento levaram a mudanças nos padrões de consumo. Isso aumenta a sofisticação e diversificação dos alimentos consumidos. Ou seja, as pessoas estão procurando conveniência, saúde, nutrição e qualidade. E o Brasil tem posição de destaque nisso, tanto pela diversificação quanto pela quantidade de alimentos produzidos, mas temos muito a caminhar ainda. O lado positivo, é que o agronegócio no Brasil é sustentado pelo aumento contínuo da produtividade. Isso se deve à utilização de tecnologia que maximiza a eficiência das cadeias produtivas.

Empresas agropecuárias pessoas jurídicas - lucro real - créditos de PIS e Cofins JODERLY DIAS DO PRADO JUNIOR* *Advogado do Sindicato Rural de Dourados e parceiro da COMMAND GROUP Auditoria S/S Ltda

É

sabido que as Empresas Agropecuárias Pessoas Jurídicas que apuram o Imposto de Renda pelo Lucro Real devem apurar as Contribuições para o Pis e Cofins no

Regime Não Cumulativo (artigo 195, § 12 da CF/88), nos termos das Leis Federais nrs. 10.637/2002 e 10.833/2003, com sucessivas alterações. Is t o i m p l i c a e m a p u r a r créditos pelas aquisições e débitos pelas saídas, tributando assim o valor agregado na operação, observado as regras específicas. Importa considerar que as operações de saídas podem estar ao abrigo da isenção (exportações diretas e indiretas), suspensão (operações no mercado interno) e também tributadas. Da equação, em regra, as Agropecuárias Pessoas Ju-

rídicas, tornam-se credoras de Pis e Cofins, isto é, tem mais créditos pelas entradas do que os débitos pelas saídas. Este saldo credor de Pis e Cofins poderá ser compensado com outros débitos junto a Receita Federal do Brasil ou ressarcido em dinheiro, mediante Pedido Administrativo e a correção dos créditos pela Selic, mediante medida judicial. Bem se vê, portanto, que atentar as melhores técnicas de apuração das Contribuições para o Pis e Cofins, no agronegócio, auxiliará na melhoria da lucratividade.

Belezas A Serra da Bodoquena com suas belezas naturais, entre cânions, cachoeiras e paisagens deslumbrantes, é também um lugar de grandes desafios para quem gosta de escalar e enfrentar caminhos de difícil acesso. Esse ambiente será palco de mais uma edição do Trail Run Serra da Bodoquena, com provas de sete a 30 quilômetros de distância e participação de 303 atletas de todo o Brasil. Do alto O ministério da Justiça e Segurança Pública disponibilizou para a Secretaria de Segurança Pública de Mato Grosso do Sul a ferramenta Brasil MAIS (Meio Ambiente Integrado e Seguro), um programa de monitoramento com imagens em alta resolução. A tecnologia auxilia no combate ao tráfico de drogas e demais crimes, como o trabalho escravo e o tráfico de pessoas. O sistema permite ampliar a capacidade de cobertura diária de imagens em alta precisão de todo o território nacional e auxiliar, também, no monitoramento de crimes ambientais, como desmatamento ilegal, queimadas, bem como na identificação de abertura de pistas clandestinas de pouso. A secretaria é um dos 23 órgãos públicos que já pode utilizar, de forma definitiva, o sistema. É pouco, mas... O governo federal enviou ao Congresso Nacional a proposta de um salário mínimo de R$ 1.169 para 2022. Se-

gundo economistas, a projeção de aumento de 6,27% pode não ser o suficiente para o trabalhador, mas pode ajudar no poder de compra por um determinado período. O valor consta no projeto da Lei Orçamentária Anual divulgado pelo Ministério da Economia no fim do mês passado. Tempo longo A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou proposta que prorroga por 15 anos, até 2032, os incentivos fiscais baseados no ICMS concedidos pelos estados e Distrito Federal para o comércio e o segmento de produtos agropecuários in natura. Pelo texto, os incentivos serão reduzidos de forma gradativa, à taxa de 20% ao ano, a partir do 12° ano do benefício. Os convênios que deram os benefícios serão adequados pelos Estados para prever a prorrogação. Portas abertas Ficou reconhecido como serviços essenciais desde quarta-feira passada, o funcionamento de restaurantes em tempos de pandemia. A Lei 5.714/2021 foi sancionada pelo governador Reinaldo Azambuja e é de autoria do deputado estadual Capitão Contar (PSL). Como justificativa, a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), estimou que no início de maio deste ano, 77% dos estabelecimentos consultados trabalhavam no prejuízo e 75% dizem ter demitido funcionários no início do ano. A pesquisa ainda indica que 85% tiveram queda no faturamento. Na prática, ficou autorizado a abertura de restaurantes, em geral, com a adoção das medidas de biossegurança.

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Dourados, 13.9.2021 O PROGRESSO

Política

“Precisamos ampliar armazenamento de grãos com urgência”, diz engenheiro agrônomo Gilberto Nishioka explica que é preciso haver taxa de financiamento mais atrativo para construir silos nas fazendas DIVULGAÇÃO

Flávio Verão O posicionamento de Mato Grosso do Sul como um dos maiores produtores de grãos do país, com altos índices da produção agrícola, impõe ao campo um urgente desafio: espaço de armazenagem. Mas essa não é uma realidade apenas do território sul-mato-grossense, mas sim de todo o Brasil. O país é um dos maiores exportadores do mundo, com a previsão para a atual safra de uma produção acima de 270 milhões de toneladas de grãos, como soja, milho, arroz e feijão.

Os ganhos com a armazenagem de grãos em silos próprios, instalados dentro da fazenda, podem chegar a até 55% A falta de espaço para armazenagem coloca o país em risco e reduz o lucro dos agricultores. O Brasil não tem onde guardar toda a produção que sai do campo, acumulando um déficit de armazenagem de 100 milhões de toneladas por safra. Engenheiro Agrônomo, produtor rural e diretor do Sindicato Rural de Dourados, Gilberto Nishioka diz que apenas 14% das fazendas no País têm armazéns ou silos. Enquanto isso, no Canadá são 85%, nos Estados Unidos 65%, e na Argentina, 40%. Há linhas de crédito no mercado para construção de armazéns e a ampliação da capacidade de armazenagem, contudo, Nishioka explica

Gilberto Nishioka é produtor rural e engenheiro agrônomo que é preciso que se tenha maior incentivo de financiamento com juros mais atrativos para vencer esse gargalo. Sem armazéns nas propriedades, os agricultores correm para vender a colheita com os preços do dia, para não acumular perdas. Com silos, seria possível guardar a safra e negociá-la aos poucos, ao longo do ano. Para o país, o problema ameaça a segurança alimentar. Sem ter onde guardar, o Brasil fica exposto a riscos de abastecimento, em caso de quebras significativas de safra, como ocorreu com o arroz no ano passado. Os ganhos com a armazenagem de grãos em silos próprios, instalados dentro da fazenda, podem chegar a até 55%, já que permitem que o agricultor venda grãos no pe-

Agronegócio é o propulsor da economia de Mato Grosso do Sul, diz Marçal O agronegócio continua sendo a mola propulsora da economia sul-mato-grossense mesmo na pandemia do coronavírus, sendo o estado brasileiro com a maior projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para o ano de 2021. “Esse desempenho é atribuído ao avanço da produção agropecuária e da produção industrial. O agro é o carro chefe do nosso estado e devemos valorizar os produtores rurais, afinal o esforço deles é que mantém o abastecimento de alimentos nas cidades, e que acelera a economia do país”, diz o deputado estadual Marçal Filho. Para o deputado, o papel desempenhado na porteira para dentro das propriedades rurais reflete no desenvolvimento econômico estadual e nacional. “O bom desempenho da agricultura, assim como os demais setores do agronegócio, tem impulsionado fortemente a economia de Mato Grosso do Sul gerando empregos, renda e crescimento.

DIVULGAÇÃO

Deputado Marçal Filho Uma prova disso foi que em 2020, mesmo com a pandemia, ficamos entre os oito estados que aumentaram a arrecadação, fato que permitiu ao governo estadual manter o ritmo de investimentos em todas as áreas: saúde, educação, segurança pública e infraestrutura”, avalia.

ríodo da entressafra quando os preços estão mais altos, diz um estudo do Serviço de Aprendizagem Rural (Senar). Esse lucro viria do planejamento da venda dos grãos ao longo do ano, da redução com os custos de frete e do aumento do rendimento da colheita, já que, sem filas logo após a colheita, o produtor não perde parte da produção no transporte. Conforme Gilberto Nishioka, graças a cursos oferecidos pelo Senar e sindicatos rurais tem sido possível aumentar o incremento da produtividade no campo, mantendo preservação das florestas, garantindo, inclusive, sistemas em Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF). O engenheiro agrônomo diz que hoje se fala muito em agricultura de

Mato Grosso do Sul é um dos polos do agronegócio no Brasil. Está entre os maiores produtores do país em soja, milho, cana-de-açúcar e carne bovina, entre outros. O desempenho do estado no setor acaba sendo um reflexo do que ocorre no contexto nacional e seus bons resultados ajudam a entender o fato de o setor ser junto com as exportações, os poucos a registrarem crescimento do Produtor Interno Bruto (PIB). Marçal Filho destaca os números divulgados recentemente pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura (Semagro), ao apontar que Mato Grosso do Sul poderá ser o estado com melhor crescimento PIB do país em 2022. Segundo estimativas, este ano o PIB deve fechar com crescimento de 3,5% em relação ao ano anterior, que foi de $ 23,5 bilhões. Para 2022, a expectativa é o aumento de 5,5%. Há três motivos para o crescimento: o agronegócio, que deverá crescer mesmo com a interferência do clima; o investimento público; e o investimento privado, como indústrias de etanol, celuloses e frigoríficos.

baixo carbono, que é o avanço nas soluções sustentáveis para a produção no campo e a melhoria da renda do produtor rural, com foco no enfrentamento da agropecuária às mudanças do clima. “Estamos caminhando para esta nova promoção de agropecuária e Mato Grosso do Sul tem se destacado entre os outros estados”, afirma Nishioka. A agricultura de baixo carbono tem como proposta a promoção da recuperação e conservação da qualidade do solo, da água e da biodiversidade, valorizando as especificidades locais e culturas regionais, expandindo o conjunto de iniciativas para a promoção da produção agropecuária sustentável. O protocolo de rastreabilidade Carne Carbono Neutro, desenvolvido pela Embrapa Gado de Corte e gerenciado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), certificou no mês passado a primeira propriedade rural brasileira, localizada em Santa Rita do Pardo (MS).O selo valoriza o mercado interno e aumenta a visibilidade da carne brasileira com potencial para ampliar as exportações do produto. O Carne Carbono Neutro trabalha os sistemas de integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) e Lavoura-Pecuária (LP) para neutralizar os gases de efeito estufa emitidos pelo processo produtivo da bovinocultura de corte. O foco é a pastagem como fonte principal de alimento do rebanho, incentivando a recuperação de áreas degradadas.

COLONO - Tá faltanto água pras minha planta...

ZÉ PINGA - Num faltando nossa aguardente, ic, ic, ic...


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Política

Marco temporal garante segurança jurídica no campo, diz Gino Ferreira Vice-presidente do Sindicato Rural de Dourados diz que o critério resolve o conflito com razoabilidade, pois não deixa o indígena e nem o produtor desprotegido DIVULGAÇÃO

Flávio Verão Associações e sindicatos de produtores rurais têm afirmado no Supremo Tribunal Federal (STF) que o chamado “marco temporal” deve ser mantido para garantir a segurança jurídica sobre propriedades. O julgamento que discute a demarcação de terras indígenas deve ser retomado esta semana. Por essa regra, os índios só podem reivindicar terras que já eram ocupadas por eles antes da data de promulgação da Constituição de 1988. “O marco temporal é o único instrumento que traz segurança jurídica e estabilidade das relações sociais do país”, diz Gino José Ferreira, vice-presidente do Sindicato Rural de Dourados. “O marco temporal resolve o conflito com razoabilidade, já que não deixa nem os indígenas nem os proprietários desprotegidos”, reiterou. O governo Jair Bolsonaro é favorável à tese do “marco temporal” e, desde que assumiu o poder, estacionou os processos de demarcação de terras. Os indígenas são contra a tese e argumentam que o critério pode levar, inclusive, à revogação de demarcações que já existem. De acordo com a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), atualmente o estado tem 48 áreas demarcadas, 13 em estudos e mais de 144 propriedades invadidas por indígenas, algumas com mais de vinte anos de ocupação. O debate sobre a retirada do marco temporal na demarcação de terras indígenas deixa o setor produtivo do estado bastante apreensivo. “Sem a aprovação do marco haverá um retrocesso muito grande, porque não arruma nada para

Gino Ferreira diz que se o marco não for aprovado, haverá maior apreensão no campo

os índios e causa um terror nos proprietários que têm a sua titulação do governo federal. Vai ser uma tragédia no campo e produtores rurais e indígenas serão as vítimas. É uma decisão que não vai melhorar a vida de ninguém, simplesmente um jogo ideológico onde ficam usando os nossos irmãos índios como massa de manobra”, reitera Gino José Ferreira. Para ele, o marco deve ser aprovado e, posteriormente, criado nova lei que garanta ao Governo Federal a possibilidade de adquirir terras, por meio de compra, para ser repassada aos indígenas. A medida atenderia as duas partes - indígenas passarão a ter aquilo que almejam, a terra, e o produtor rural, que tem titulação da área, passaria a ser indenizado.

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Concurso de redação da Expoagro Digital premiará alunos do ensino médio. PÁG. 5

ESPECIAL

Projeto Fazendinha terá stands na Expoagro. PÁG. 5

EXPOAGRO Dourados, 13.9.2021 O PROGRESSO DIVULGAÇÃO

Conforme o presidente do Sindicato Rural, o cenário permanece positivo para o agronegócio

Expoagro Digital projeta movimentar R$ 100 milhões em negócios Setor do agro está aquecido e mesmo diante do atual cenário econômico mundial, as vendas de equipamentos e máquinas continuam em alta Flávio Verão A principal vitrine do agronegócio de Mato Grosso do Sul, a Expoagro, deve movimentar cerca de R$ 100 milhões de negócios durante os quatro dias de evento – 14 a 17 de setembro. A expectativa é do presidente do Sindicato Rural, o engenheiro agrônomo e consultor Ângelo Ximenes. Embora o momento econômico vivido pelo país não seja tão animador, o setor do agronegócio movimenta a economia sul-mato-grossense e mantém geração de emprego, o que mostra a importância e a força do campo. “O Brasil é hoje um país independente graças ao agronegócio produtivo, diversificado, sustentável e moderno que mantém, aproveitando o potencial de seus recursos naturais para o bem de seus cidadãos”, avalia Ângelo. Porém, diante das mudanças climáticas, ele diz que é preciso maior atenção do

setor, principalmente no que diz respeito à tecnologia. O volume de vendas da Expoagro, que pela primeira vez está sendo realizada de forma digital, será respaldado principalmente em negócios relacionados a maquinários e equipamentos agrícolas. Conforme o presidente do Sindicato Rural, o cenário permanece positivo para o agronegócio e, considerando o bom desempenho das commodities e o valor do dólar, a demanda de tratores e máquinas agrícolas deve se manter aquecida. Para o ano que vem a expectativa é a de que a Expoagro ocorra no mês de maio, período tradicional de realização da feira. Como o digital veio para ficar, a proposta é a de realizar um evento híbrido - parte presencial e online, principalmente técnica, com participação de especialistas renomados que poderão oferecer palestras na feira de onde estiverem.

Ângelo Ximenes é presidente do Sindicato Rural

Bom momento O agronegócio brasileiro assumiu o protagonismo histórico no desenvolvimento econômico e social do país. Produção de grãos próxima de 300 milhões de toneladas, carnes com 28 milhões de toneladas, receita cambial com potencial para US$ 120 bilhões. Tudo isso faz com que o agronegócio tenha uma participação decisiva no PIB, respondendo por mais de 30% do total.

Mas assume esse protagonismo não por acaso. Assume depois de 60 anos de pesquisa, de inovação, de muito trabalho em que os produtores rurais hoje vêm produzindo cada vez mais, uma alta produtividade, usando menos espaço. Conforme Ângelo Ximenes, as tecnologias de hoje do mercado - precisão, drones, adubação, entre outros - eleva a produtividade. Prova disso é que o País é um dos poucos com duas safras no ano. Dono de empresa de consultoria e planejamento agropecuário, Ângelo diz que os produtores rurais precisam expandir as culturas. Em Mato Grosso do Sul, por exemplo, há ocorrência de perda de lavouras em razão de haver plantio fora de época. Com o preço do grão vantajoso, produtores arriscam e nem sempre se dão bem. Como solução estaria investir no trigo, aveia, que não dão rentabilidade grande, mas se alcança retorno melhor.


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Especial Expoagro

Construção da fertilidade do solo é peça-chave para a agricultura “A agricultura de precisão é a revolução do século 21 no trato do solo”, diz engenheiro agrônomo ARQUIVO PESSOAL/GILBERTO BERNARDI

Gracindo Ramos O planejamento para manejo adequado da fertilidade do solo é um dos fatores que podem melhorar a produtividade da agricultura, segundo o engenheiro agrônomo de Dourados (MS) Gilberto Bernardi. “Nos últimos 50 anos, tivemos um crescimento muito acelerado na lavoura de grãos e produção de carnes. Boa parte desses ganhos de produtividade acelerados estão alicerçados na utilização da construção de fertilidade do solo, intensificando o que se tem em mãos no cotidiano para melhorar a produtividade”, disse o agricultor em entrevista ao O PROGRESSO. Muitos desses ganhos de produtividade se devem aos avanços tecnológicos de melhoramentos. Segundo o profissional da área de agricultura de precisão, a melhoria da fertilidade dos ambientes de cultivo, do solo a ser construída, busca reduzir os custos e, assim, aumentar a produtividade. “A agricultura de precisão é a revolução do século 21 no trato da fertilidade do solo, especialmente nos solos a efetuar a lucratividade a ser construída”, diz. A agricultura de precisão é um conjunto de ferramentas e tecnologias que possibilitam ao produtor conhecer toda a área para cultivo de maneira mais completa e que pode ajudar a aumentar o rendimento. O objetivo é otimizar o uso de insumos, melhorar a qualidade, organização e gerenciamento e também minimizar os impactos ambientais. Para tanto, são utilizadas tecnologia de maquinários, programas de gerenciamento, imagens de satélites e drones para monitoramento e coleta de dados e biotecnologia. “Compromisso com o meio ambiente, no plantio direto e conviver de forma saudável com as áreas de cultivo, com uso de produtos biológicos, controladores de pragas e doenças que diminuam o impacto para o ser humano. É importante nesse processo partilhar esse conhecimento econômico, das praças de grande desenvolvimento, que geram crescimento de índice de desenvolvimento humano”, reflete Bernardi, que é consultor técnico na Coperplan Consultoria e Planejamento Agropecuário. Tecnologias O agrônomo Gilberto Bernardi explica que o desenvolvimento de novas tecnologias que geram condições favoráveis para a agropecuária é muito intenso. A inovação perpassa por todas as etapas, como máquinas conectadas com satélites que permitem a exata localização do maquinário naquele momento, transmissão em tempo real das condições naquele instante, colheitas georreferenciadas, central para mo-

Agricultor Gilberto Bernardi acredita que o compromisso com o meio ambiente é essencial para a atividade nitorar e prever a possibilidade de defeitos de máquinas no campo reduzindo os custos de manutenção, realizar manutenção e calibração, sensores que medem a umidade do solo e transmitem sinais via internet sobre a temperatura do solo, teor de umidade, acionamento de irrigação, controle de pragas, imageamento de satélite, fotos via drones, entre outros fatores que otimizam o trabalho no campo. Conforme o produtor, que também faz parte do Conselho Fiscal do Sindicato Rural de Dourados, a evolução é no sentido de novas técnicas para melhor estimar as necessidades, utilizando a informática, variabilidade e outros fatores.

Impactos da pandemia no setor Sobre os efeitos da pandemia na agropecuária, Gilberto Bernardi analisa que a inflação vem aumentando muito o custo da produção. “A Inflação de custo foi muito severa e diminuiu os produtos ofertados, como defensivos agrícola, que tiveram escassez. E tem a lei da oferta”, explica. Mas ele observa que a crise maior se dá agora, na saída, quando a pandemia atenuou. “Temos que encaramos a inflação de custos de uma forma mais racional, pra não deixar impactar. Na inflação agrícola, a alta na manutenção de maquinários foi intermediária. Mas nós temos um mercado de fornecedores agríco-

las bastante concentrado, como o de fertilizantes, e somos altamente dependentes. Noventa por cento de dependência no país, um percentual elevadíssimo de fornecimento de matéria prima de outros países. A China domina o mercado agrícola, a indústria mundial. Mas no uso de produtos biológicos estamos bastante evoluídos, temos muito aprendizado”, esclarece o especialista. “[A pandemia] criou alguns limitadores, de convivência social, mas o setor não parou, não impactou tanto. Houve valorização significativa do nosso produto, como soja, milho, grãos em geral ou carnes”, conclui o técnico.


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Especial Expoagro

Com quebra da safra de milho produtores estudam alternativa Dados do Siga/MS indicam que 63% das lavouras do Mato Grosso do Sul estavam em estado ruim e apenas 1% bom; produtividade caiu pelo menos pela metade após estiagem prolongada e cinco geadas DIVULGAÇÃO

Ana Paula Amaral Os efeitos da estiagem prolongada no início do ciclo e a ocorrência de cinco geadas de intensidade moderada a forte no Mato Grosso do Sul já aparecem nos resultados do milho safrinha. Ainda não há dados oficiais, mas a estimativa é que a quebra na safra varie entre 50% e 60%, dependendo da região. O resultado desta equação trouxe prejuízos para muitos produtores e acendeu o alerta sobre a necessidade de maior planejamento das próximas safras. No MS, a área plantada para o milho safrinha no ciclo 2020/2021 foi de 2,003 milhões de hectares - aumento de 5,7% quando comparada à temporada anterior, que foi 1,895 milhão de hectares. O prognóstico inicial, que previa volume 9,013 milhões de toneladas de grãos e uma produtividade média de 75 sacas por hectare, foi revisado e reduzido para 6,285 milhões de toneladas, com produtividade média de 52,3 sacas por hectare. A queda na estimativa é resultado de uma equação já conhecida pelos agricultores no inverno: estiagem prolongada, geada e até granizo em algumas regiões. Segundo o Sindicato Rural de Dourados, o município já terminou de colher os 180 mil hectares plantados com milho safrinha. A produção, segundo o presidente Ângelo Ximenes, caiu pela metade, passando da média de 80 para 40 sacas por hectare. “Tivemos 72 dias de seca no início do desenvolvimento da planta e cinco geadas. No entanto, mesmo quem colheu pouco conseguiu cobrir os custos porque conseguiu vender a saca por R$ 90, que é um preço excelente”, explica. O engenheiro agrônomo Flávio César de Carvalho colheu em média 40 sacas por hectare em duas propriedades entre Dourados e Fátima do Sul. Segundo ele, com relação à safra anterior, a quebra foi de 65%. “Mesmo que o resultado não tenha sido o esperado, a gente não pode desistir. Faz parte da nossa atividade e agora é seguir em frente e pensar na safra de soja”, afirma o produtor, que pretende semear a oleaginosa em 120 hectares até o dia 20 de setembro. Redução de riscos O engenheiro agrônomo e produtor rural Pedro Luiz da Costa explica que há muita variação na produtividade dentro de uma mesma propriedade. Nas áreas plantadas mais cedo, ele conta que chegou a colher 80 sacas por hectare; já naquelas plantadas mais tarde, a produtividade foi de 10 sacas por hectare. A quebra na safra em uma área de 600 hectares plantados foi de 60%. “Neste momento, o produtor precisa parar e avaliar a

Engenheiro agrônomo e produtor rural Pedro Luiz da Costa situação, buscando alternativas para depender menos da chuva e contornar os efeitos do clima”, explica. Segundo ele, a quebra na safra de milho foi provocada por uma série de fatores, que incluem também o plantio tardio devido ao atraso na safra de soja. “Se a gente voltar no tempo, foi uma soma de fatores. Por isso, é preciso planejar agora e adotar estratégias para que o resultado não seja o mesmo na safra seguinte. O produtor não pode correr tanto risco”, acrescenta. Entre as alternativas para planejar a safra e evitar futuros prejuízos,

está a rotação de culturas, utilizando parte da área para o cultivo de outras espécies forrageiras, como ervilhaca e aveia, aumentando assim a absorção de água no solo. “Se o produtor reservar 20% da área do milho para outras plantas forrageiras, em cinco anos terá criado um reservatório de água no solo, melhorando a absorção de nutrientes, o enraizamento e o controle de ervas daninhas”, explica. Outra estratégia importante é respeitar o prazo indicado para as culturas – no caso do milho, preferencialmente o mês de fevereiro. “Para

isso, é preciso plantar a soja agora, logo após o fim do vazio sanitário da soja. Se Deus mandar chuva, é importante plantar logo para colher no período certo”, acrescenta. Outras medidas incluem o seguro agrícola, importante para cobrir eventuais prejuízos, e a implantação de sistemas de irrigação. “Temos acompanhado áreas com patamares de produtividade excelentes! Esta é uma alternativa que precisa ser avaliada pelo produtor, porque resolve o problema de stress hídrico e tem um retorno garantido em pouco tempo”, acrescenta.


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Especial Expoagro

Soja: cotação recorde atrai produtores e MS deve expandir área na safra 2021/2022 Com cotação favorável e bom momento no mercado internacional, lavouras de soja devem avançar sobre áreas de pastagem no Estado; vazio sanitário encerra em 15 de setembro DIVULGAÇÃO

Ana Paula Amaral Mato Grosso do Sul já pode iniciar o plantio da safra de soja 2021/2022 a partir da próxima quinta-feira, 16 de setembro. No dia anterior termina oficialmente o vazio sanitário da soja no Estado, período de 90 dias onde o cultivo da oleaginosa fica proibido, sob o risco de penalidades. A semeadura da nova safra pode ser feita até 3 de fevereiro de 2022, mas no Estado a maior parte das áreas deverá ser plantada até o final de novembro. A estimativa é que haja ampliação de área no Mato Grosso do Sul, motivada pela cotação histórica da saca de soja, na casa dos R$ 155. O engenheiro agrônomo Michael Araúo de Oliveira, presidente do GPP (Grupo Plantio na Palha) e diretor do Sindicato Rural de Dourados, explica que o mercado está bastante otimista para a próxima safra, após a frustração na safrinha de milho. Embora não haja ainda números oficiais, há previsão de ampliação da área plantada, com avanço de lavouras sobre áreas antes ocupadas por pastagem. “O mercado internacional para a soja está muito favorável, o que surge como oportunidade para abertura de novas áreas. Apesar da pecuária ser vantajosa, a agricultura é mais rentável neste momento”, avalia o especialista. Hoje, a saca de soja está cotada na casa dos R$ 155 – historicamen-

Michael Araújo, presidente do Grupo Plantio na Palha

te o melhor preço para o grão, cuja cotação girava em torno de R$ 75 a R$ 90. Sem previsão de baixa, o bom momento no mercado anima e atrai novos produtores. “A soja

está transformando algumas regiões no Estado, porque movimenta toda a cadeia da agricultura. Não é só o produtor que ganha; toda a economia do Estado se movimen-

Palestra da Expoagro Digital abordará tributação no agronegócio Para evitar problemas tributários e fiscais, diminuir o risco de autuações ou cobranças indevidas, além de reduzir a carga tributária de forma legítima, o produtor rural precisa ficar atento às novidades relacionadas ao pagamento de impostos e fiscalizações nas propriedades rurais. Por isso, os “Aspectos Atuais da Tributação no Agronegócio” será tema de palestra na Expoagro Digital – a versão online da maior feira agropecuária do Mato Grosso do Sul. “Não dá mais para o produtor rural conduzir a atividade dele, inclusive na questão tributária, como era antigamente”, afirma o advogado, mestre e doutorando em direito tributário, Leonardo Furtado Loubet. Membro do Comitê Jurídico e Membro-Fundador do Comitê Tributário da SRB (Sociedade Rural

Brasileira), ele ministrará palestra na Expoagro no dia 15 de setembro (quarta-feira). Loubet lembra que a Receita Federal divulgou no ano passado que um dos focos da fiscalização é a atividade do agro, tanto que há dois anos os médios e grandes produtores são obrigados a manter o livro caixa digital, com a relação do que faturam e as despesas adequadamente contabilizadas. “Justamente pela existência do livro caixa digital, a tendência é de que nos próximos anos nós tenhamos um aumento de autuações do Imposto de Renda contra o produtor. Com a contabilidade eletrônica, o produtor tem que se atentar a isso e essa regra vale para quem fatura bruto R$ 4 milhões e R$ 800 mil ao ano, significa que o médio produtor já cai nessa regra”, esclarece o advogado.

Leonardo Furtado Loubet , ministrará palestra na Expoagro Digital

Mais uma novidade com relação à tributação está no ITR (Imposto sobre Propriedade Territorial Rural), que virou um problema recorrente porque municípios começaram a fiscalizar e cobrar o tributo com pautas muito elevadas. “Você tem mecanismos para combater o abu-

ta e fatura também”, afirma, ao destacar que o produtor está mais consciente, informado e atento às novas tecnologias no setor. Segundo o presidente do Sindicato Rural de Dourados, Ângelo Ximenes, a previsão de área plantada para Dourados é de 210 mil hectares de soja, com ampliação de área com relação à temporada anterior. “No Estado, acreditamos que irá ultrapassar 3 milhões de hectares. Está todo mundo muito animado e a expectativa é muito boa”, garante. Desafios na nova safra Assim como no milho safrinha, uma das preocupações é com relação ao clima. A estiagem que afetou o milho também poderá impactar a soja, já que o controle de ervas daninhas e aplicação de calcário estão atrasados. Após estas etapas, os produtores aguardam uma chuva de pelo menos 40 a 60 milímetros para, então, iniciar o plantio. Outro desafio é a escassez de palhada para os produtores que fazem o plantio na palha, técnica importante para a conservação de água no solo, redução na aplicação de herbicidas, manutenção macrobiológica e combate à erosão. “O clima adverso na safra de inverno também afetou a formação de palhada, então já sabemos que este será um grande desafio para os produtores do Estado”, garante Michael.

so no valor da pauta. Desde 2019, a legislação estabelece que o município tem que ter um laudo que mostra em que está embasado o valor que está arbitrando, ou seja, tem que provar que o valor cobrado está correto”, explica Loubet. Outro ponto relevante nas tributações do agronegócio está relacionado às holdings rurais, devido a um entendimento do STF (Supremo Tribunal Federal) de que o município pode cobrar 2% de ITBI (Imposto de Transmissão de Bens Imóveis) sobre a diferença entre o valor contábil (histórico) e o de mercado. “Nós vamos mostrar na palestra que na soja e milho, é mais vantajoso ser pessoa jurídica do que física no agro”, esclarece o mestre em direito tributário. A palestra ministrada por Loubet com esses e outros aspectos da tributação, está entre os debates jurídicos da Expoagro Digital, que também vai falar sobre tecnologia, inovação e produtividade na agricultura e pecuária. O evento será transmitido ao vivo pelo Canal do YouTube do Sindicato Rural de Dourados-MS.


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Dourados, 13.9.2021 O PROGRESSO

Especial Expoagro

Concurso de redação da Expoagro Digital premiará alunos do ensino médio Evento é realizado em parceria pelo Sindicato Rural e Secretaria de Estado de Educação em escolas públicas Os alunos matriculados no terceiro ano do ensino médio das escolas estaduais de Dourados, podem participar do 1º Concurso de Redação – Expoagro Digital. O evento promovido pelo Sindicato Rural de Dourados, com o apoio da Secretaria Estadual de Educação (SED/ MS), entregará prêmios aos vencedores. O objetivo é estimular o interesse à pratica da escrita, proporcionar preparação para elaboração de redações, acesso a palestras otimizadas pelas tecnologias digitais e conhecimento sobre o agronegócio, que é considerado um dos propulsores da economia brasileira, tendo importância social na geração de empregos, alimentação dos brasileiros e desenvolvimento de negócios. Cada escola pública participante receberá um kit, contendo folha oficial para aplicação da redação. O tema será a “Expansão do Agronegócio no Brasil”, a partir dos assuntos abordados nas palestras veiculadas durante a programação da Expoagro Digital, disponibilizadas no Canal o Sindicato Rural de Dourados-MS no YouTube. Após a produção do texto, cada escola vai selecionar as três melhores redações avaliadas pelos professores de língua portuguesa. Essas serão encaminhadas à Coordena-

FATCAMERA

Cada escola pública participante receberá um kit, contendo folha oficial para aplicação da redação doria Regional de Educação (CRE 5) – Dourados/ MS, onde serão submetidas a uma comissão julgadora que vai selecionar os vencedores do Concurso. As três melhores redações entre

todas as submetidas serão as ganhadoras. Cada um dos estudantes que elaboraram os textos premiados, receberão um tablet, assim como os professores do 1º, 2º e 3º colocados. A entrega da premiação será no dia

cinco de novembro. O regulamento completo do Concurso está disponível para download, basta acessar o https:// lp.sindicatoruraldedourados.com. br/concurso-de-redacao-expoagro.

Projeto Fazendinha terá stands abertos para receber estudantes durante Expoagro Seguindo os protocolos de biossegurança, o stand que é tradicional na feira, receberá produtores rurais e estudantes de escolas públicas O Projeto Fazendinha está incluído na programação da Expoagro Digital. Seguindo os protocolos de biossegurança, o stand que é tradicional na feira, receberá agricultores e estudantes de escolas públicas no Parque de Exposições João Humberto Carvalho. As oficinas são voltadas a produtores rurais das mais diversas áreas, com o objetivo de levar capacitação e buscar o aprimoramento da produção em diversas áreas. O Projeto Fazendinha foi criado há 20 anos com o objetivo de ocupar o espaço do Sindicato Rural para a oferta de cursos profissionalizantes nas mais diversas áreas do setor agrícola. Hoje, duas décadas depois, o trabalho já é uma vitrine nacional, servindo de exemplo para outros municípios. O projeto é uma parceria entre Sindicato Rural, Famasul e Senar.

DIVULGAÇÃO

Projeto foi criado há 20 anos com o objetivo de ofertar cursos profissionalizantes, diz Carlos Flores

Em entrevista ao PROGRESSO o coordenador técnico do Sindicato Rural, Carlos Flores, ressaltou que as oficinas são uma oportunidade de aprendizado para os produtores rurais, que poderão adotar novas tecnologias para alavancar a produção. “Muitos produtores já utilizam as tecnologias do Fazendinha em suas propriedades, com grande êxito. A cada ano, nosso objetivo é aprimorar a produção e garantir que o produtor alcance índices ainda melhores em sua atividade”, garante. “Nós buscamos sempre trazer temas relevantes para o produtor, desde o manejo, sistema de plantio e tudo o que é novidade dentro do setor agrícola. O objetivo é justamente levar esta capacitação, sempre em busca de uma produtividade mais eficiente e com melhores resultados”, disse Carlos.


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Especial Expoagro

Expoagro Digital terá live shows com artistas regionais A versão online da maior feira agropecuária do Mato Grosso do Sul contará com atrações culturais A Expoagro Digital contará com live shows durante os quatro dias da versão online da maior feira agropecuária do Mato Grosso do Sul. O evento acontece de 14 a 17 de setembro e será transmitido ao vivo pelo Canal do YouTube do Sindicato Rural de Dourados-MS. As live shows encerram todos os dias de evento. A abertura no dia 14 (terça-feira) contará com o cantor Loubet, a partir das 21h. Já no dia 15 (quarta-feira), a festa fica por conta de Chicão Castro. No dia 16 (quinta-feira), o show é de Patrícia & Adriana e para finalizar no dia 17 (sexta-feira), a festa fica por conta de Breno Reis & Marco Viola. A programação da Expoagro Digital ainda conta com palestras e mesas redondas. Entre os temas em debate estarão os desafios do campo, novas tecnologias, insegurança jurídica, além de cursos para ajudar o produtor rural. Durante a feira ainda haverá ações sociais e culturais, como Concurso de Redação para estudantes do ensino médio da rede estadual de ensino.


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Ministra Tereza Cristina palestra na abertura da Expoagro Digital Abertura do evento será realizada no dia 14 de setembro A Ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias estará na Expoagro Digital, promovida pelo Sindicato Rural de Dourados. A abertura da maior feira agropecuária do Estado terá transmissão online de palestra da gestora da pasta mais importante do governo federal para o fomento ao agronegócio no Brasil. “Este ano teremos a Expoagro Dourados pela primeira vez em formato digital devido à pandemia. Quero parabenizar vocês pela iniciativa, desejar sucesso à exposição que começa no dia 14 a 17 de setembro, quero pedir que todos se inscrevam, participem e vamos fazer um grande show que é a nossa tradicional Expoagro”, afirmou a ministra. Todo o conteúdo será transmitido pelo canal do YouTube do Sindicato. O objetivo é levar boa parte dos eventos que aconteciam de forma presencial para o meio di-

gital, seguindo as regras de biossegurança. A programação da feira conta com palestras, mesas redondas e shows com artistas regionais. Entre os temas em debate estarão os desafios do campo, novas tecnologias, insegurança jurídica, além de cursos para ajudar o produtor rural. Durante o evento ainda haverá ações sociais e culturais. Uma campanha de arrecadação de alimentos vai ajudar entidades assistenciais da cidade. Além disso, haverá concurso de redação para estudantes. A Expoagro Digital é a versão online da maior feira agropecuária do Mato Grosso do Sul, um evento do Sindicato Rural, em parceria com a Prefeitura de Dourados, Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, Asumas, Senar, OCB/MS, Unigran, Matra, Atumus, São Bento, Rural Center, Sicredi, Banco do Brasil, West e Uniåo Nutrição.

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“O agronegócio brasileiro é o melhor do mundo”, diz Marins O antropólogo e autor de mais de 30 livros de gestão ministrará palestra transmitida pela Expoagro Digital DIVULGAÇÃO

Para o antropólogo, é importante discutir o que vai acontecer com o mercado daqui para frente com uma nova visão de médio e longo prazo

O agronegócio brasileiro é o grande responsável por alimentar a população mundial, que deve passar dos nove bilhões de pessoas nos próximos 40 a 50 anos, na análise do renomado antropólogo, consultor e autor de mais de 30 livros de gestão, Luiz Marins Filho. No dia 15 de setembro, ele ministrará palestra na MasterClass Unigran, que será transmitida pela Expoagro Digital – a versão online da maior feira agropecuária do Mato Grosso do Sul. “O agronegócio brasileiro é, sem dúvida, sabidamente o melhor do mundo. Da porteira para dentro a gente é campeão, a gente fez a grande revolução”, afirma Marins. Ele lembra que o país alimenta hoje pelo mens 1,3 bilhão de pessoas. “Isso vai aumentar cada vez mais. O próprio Ministério da Agricul-

tura dos EUA, a USDA, disse que o Brasil é o único país que pode aumentar sua produção em mais de 40% nos próximos anos, o aumento da produtividade e da produção são características importantes do nosso agronegócio”, complementou. Para o antropólogo, é importante discutir o que vai acontecer com o mercado daqui para frente com uma nova visão de médio e longo prazo, a partir de um novo modo de vida que teremos e se consolida em uma realidade pós pandemia, feita de tempos modernos e com muita tecnologia disponível. Ele lembra que a academia existe para comentar, ir à frente da realidade, para discutir e criticar a sociedade. “Ela vai contribuir com a inteligência, propor caminhos, causas, efeitos e propor soluções”, acrescenta.

Luiz Marins Filho, ministrará palestra na Expoagro Digital

A palestra ministrada por ele será numa parceria da MasterClass Unigran com a Expoagro Digital, simbolizando a união do setor produtivo e a academia. “Esse diálogo é fundamental para que as novas soluções em tecnologia e gestão que saem do universo acadêmi-

co, estejam ligadas aos principais anseios do homem do campo, que hoje tem na terra um celeiro de inovação responsável por alimentar o mundo”, afirma o presidente do Sindicato Rural, Ângelo Ximenes. O diretor financeiro da Unigran EAD, Domingos Venturini, destaca que a instituição sempre esteve presente com seus acadêmicos na exposição fazendo uma sinergia para que ficassem totalmente envolvidos ao que há de novo no mercado. “Este ano nós somamos esforços da MasterClass com a Expoagro Digital, para levar a Expoagro além da Grande Dourados, levar a Expoagro para o Brasil, Japão, Eua e Europa, onde a Unigran marca presença através de seus polos de apoio presencial”, afirma.


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Ferrovia irá cortar pela metade custos com transporte de soja e milho no MS Estrada de ferro de 76 quilômetros ligará Dourados até Maracaju, passando por Corumbá e Bolívia até o Pacífico; principal desafio será a recuperação da linha férrea. no ramal entre Ponta Porã e Campo Grande DEDIVAN

Segundo o economista Carlos Alberto Vitoratti, há ainda a possibilidade de implantação de um outro ramal, que está em estudos no Banco Mundial Ana Paula Amaral A implantação de um ramal da Ferroeste na região de Dourados terá como principal benefício o barateamento no transporte da produção agrícola do Mato Grosso do Sul, especialmente a soja e milho. Segundo economista ouvido pelo O Progresso, a redução nos custos de logística de transporte dos grãos pode chegar a 50%. A estrada de ferro de 76 quilômetros ligará Dourados até o município de Maracaju, trecho importante para o escoamento de commodities. Através deste ramal, os produtos chegarão até Campo Grande por meio da retomada da linha já existente, e seguem até Corumbá e Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, chegando ao Oceano Pacífico. A inclusão de Dourados no plano de modernização das ferrovias do Governo Federal foi anunciada na semana passada. O investimento da Ferroeste neste empreendimento

será de R$ 2,85 bilhões nos próximos anos. A implantação da linha férrea, pleiteada pelo município há um bom tempo, significa escoamento da produção mais rápido e barato, o que aumenta a competitividade dos produtos douradenses. Segundo o economista Carlos Alberto Vitoratti, há ainda a possibilidade de implantação de um outro ramal, que está em estudos no Banco Mundial, para ligar Maracaju/Dourados a Cascavel e Porto de Santos. A rota já autorizada pelo governo federal, apesar de mais longa, torna os custos de logística de transporte dos grãos brasileiros, especialmente a soja e o milho, ainda mais baratos. A redução de custos de transportes, seja com a colocação dos produtos nos portos ou a operação destes, pode chegar à faixa dos 50% do que é atualmente praticado. “O transporte por ferrovia é mais lento, mas bem mais barato. Como no caso de soja e milho não há problemas quanto ao tempo,

certamente será uma opção muito interessante”, explica o especialista. Na opinião do economista, o único desafio será com relação à recuperação da linha férrea entre Ponta Porã e Campo Grande, que está deteriorada. “A ALL (América Latina Logística), que é a operadora desta linha, precisa estar disposta a bancar estes custos. Afinal, mesmo existindo o leito férreo, as estações de Ponta Porã, Itahum, Maracaju e Sidrolândia praticamente não existem mais”, explica. Mesmo assim, segundo ele, a proposta é viável e ajudaria em muito o escoamento das safras, já que não dependeriam do escoamento por Santos, mas sim, por portos do Oceano Pacífico. Neste trajeto, o custo de embarque de produtos para China, Coreia do Sul, Malásia, Japão e Cingapura ficam muito mais baratos. Ferrovia Na avaliação da Prefeitura Muni-

cipal de Dourados, a instalação de um terminal de logística e infraestrutura intermodal no município é fundamental para garantir mais competitividade às commodities produzidas em Mato Grosso do Sul. “Dourados é uma cidade referência para os municípios da região do sul do Estado. Este investimento terá impacto na vida de mais de 1 milhão de pessoas”, afirmou o secretário municipal de Governo, Henrique Sartori. Previsto na Medida Provisória 1.065/2021, o programa Pro Trilhos vai impulsionar o surgimento de novas ferrovias, de forma mais célere e simplificada, a partir do instrumento da autorização. Fazem parte do ‘Setembro Ferroviário’ a autorização para construção de novas linhas férreas em regiões consideradas estratégicas no Brasil. Além do trecho Dourados/Maracaju, o programa também contempla investimentos nos Estados do Paraná, Maranhão, Espírito Santo e Pernambuco.


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Crise hídrica impõe desafios para agronegócio em todo o País A seca veio rebaixando níveis de produtividade em até 50% do que estava previsto FABIO RODRIGUES POZZEBOM/AGÊNCIA BRASIL

Gracindo Ramos Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o Brasil vem passando pela pior crise hídrica em 91 anos. A estiagem, além de impactar na geração e custo da energia elétrica, também afeta diretamente na produção de alimentos, ou seja, no setor do agronegócio nacional. No entanto, o engenheiro agrônomo Gilberto Bernardi está otimista com as previsões climáticas. “Na segunda quinzena de setembro esperamos chuvas bastante generosas, quando inicia a safra de verão. A expectativa é boa, mas, daqui para trás, [a falta de chuva] impactou de forma expressiva, senão severa”, analisa o agricultor. Segundo Bernardi, houve frustração com a safra de milho, que demanda muita água e teve perdas consideradas muito graves. “A seca veio rebaixando níveis de produtividade em até 50% do que estava previsto. A previsão seria de 9 milhões de toneladas e resultou em 4 milhões de tonelada. E o milho está com alto preço. Também tiveram as pastagens secas que não desenvolverem. Seca, incêndios naturais, danos em áreas de pastagens e lavoura colhida prejudicaram. A palhada na superfície do solo nos dá a tolerância a altas temperaturas”, explica. Para o profissional, as mudanças climáticas intensas, como as longas secas, chuvas volumosas, geadas entre outros fenômenos, são situações constantes com as quais o homem do campo lida. “Entre 2015 e 2016 enfrentamos períodos extremamente chuvosos. Encarar essa questão é algo comum da agricul-

Intempéries climáticas são monitoradas pelo homem do campo tura. Estamos sempre olhando para cima”, conta Gilberto. Para o agrônomo, um dos meios de enfrentar a falta de chuva é o uso racional da água, com retenção de maior volume nas propriedades do

que escoamento, técnica do plantio direto, que guarda carbono e água no solo, novas obras de irrigação na região, melhor aproveitamento da água nos mananciais e devolver essa água para o ciclo natural, além do

“Vamos precisar dobrar de tamanho o agro brasileiro”, diz José Tejon Uma das maiores autoridades em gestão de vendas e marketing do agronegócio ministrará palestra na MasterClass Unigran e Expogro Digital “Nunca sentimos o quanto a demanda pelo agronegocio é tão grande. A crise mundial revelou o poder dos alimentos, e de quem os produz. Temos claramente agora uma visão de que podemos e precisaremos dobrar de tamanho o agro brasileiro, do a do abacate ao z do zebu”, acredita José Luiz Tejon, considerado uma das maiores autoridades em gestão de vendas e marketing do agronegócio no país. Ele ministrará palestra na abertura da Expoagro Digital, em evento em parceria com a MasterClass Unigran, dia 14 de setembro. Conforme Tejon, é necessário um planejamento estratégico pa-

ra dobrar o agro de tamanho até 2031, já que a demanda maior do que a oferta é uma oportunidade extraordinária para todas as cadeias produtivas. “O agronegócio pelas contas do Cepea/CNA , representa 26.6% do PIB do país. Na minha opinião e sensibilidade, estaria mais para 1/3 da economia brasileira, de forma direta. E impacta outro 1/3 de maneira indireta, com os agregados urbanos de comércio, indústrias e serviços. O agronegócio quando olhado de ponta a ponta, da ciência e pesquisa, da Genética até o consumidor final brasileiro e mundial é a grande fonte legítima e verdadeira para

José Luiz Tejon, autoridade em gestão de vendas e marketing do agronegócio no Brasil

o crescimento econômico social e ambiental da nossa nação”, acrescenta.

uso das tecnologias disponíveis. Ele explica que os sistemas de previsão climática a curto e médio prazo têm boa eficiência e permitem um grau de confiança satisfatório.

Tejon vai abordar as perspectivas de mercado para o agro e o trabalho do cooperativismo, na palestra que será transmitida ao vivo pela plataforma da MasterClass Unigran e pela Expoagro Digital, no canal do Sindicato Rural de Dourados no YouTube. A exposição é a versão digital da maior feira agropecuária do Mato Grosso do Sul. “Além de mostrar o que há de novo em tecnologia para o desenvolvimento do agronegócio e produtividade, a Expoagro também provoca os debates de assuntos polêmicos”, lembra Domingos Venturini, diretor financeiro da Unigran EAD. “O campo trabalha em prol do desenvolvimento do país, por isso, recebemos especialistas renomados para análises de mercado. A Expoagro é o nosso espaço para discutir tecnologia, inovação, gestão e pensar em como vamos contribuir para continuar o nosso papel de fomento à economia”, afirma Ângelo Ximenes, presidente do Sindicato Rural de Dourados.


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Dourados, 13.9.2021

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HORÓSCOPO DA SEMANA ÁRIES - 21/03 a 20/04

Você tem todos os tipos de energia estranha ligada a assuntos de carreira. O que estava aqui ontem pode não estar amanhã, então é melhor conservar seus recursos. O ideal seria cortar alguns gastos de vida, mas mesmo que não consiga gerenciar isso agora, tente colocar algum dinheiro de lado.

LIBRA - 23/09 a 22/10

Você tem uma oportunidade única para formar parcerias financeiras com conhecimentos pessoais ou profissionais. Alguém que você nunca tenha visto desta forma agora parece ser a pessoa perfeita. E uma vez que o foco é no ensino e na aprendizagem, é hora de enfrentar algo desafiador.

TOURO - 21/04 a 20/05

Este é um momento em que você e o resto do mundo podem estar marchando em diferentes direções. O ego de outras pessoas ou a necessidade de controlar podem colocar suas garras de fora. Você pode ficar muito ressentido se se sentir bloqueado de alguma maneira.

ESCORPIÃO - 23/10 a 21/11

Você geralmente é capaz de resolver qualquer dilema de dinheiro com inteligência e tenacidade, e esta semana não é diferente. Os aspectos indicam o sucesso através de propriedades compartilhadas e investimentos, bem como heranças que vêm de fontes inesperadas.

GÊMEOS - 21/05 a 20/06

Aspectos destacando beleza, criatividade e amor mostram que é importante não apenas olhar, mas também sentir. Amar o que você faz para ganhar a vida não acontece tão fácil. Cultive isso explorando qual das suas habilidades seria melhor usada para ganhar dinheiro.

SAGITÁRIO - 22/11 a 21/12

Impulso amigável em seus relacionamentos. Você tem uma ótima equipe atrás de você, especialmente quando se trata de sua vida financeira. Você tem uma confluência de ideias e poder das pessoas, então, se você estiver envolvido em um projeto é hora de recrutar os mais próximos.

CÂNCER - 21/06 a 21/07

Esta semana você está testando a força de tração de seus relacionamentos. Isso pode resultar em mais de um relacionamento profissional próximo que merece um corte. Há muitas mudanças positivas que chegam ao seu setor doméstico, indicando um movimento, venda ou adicionando um escritório em casa.

CAPRICÓRNIO - 22/12 a 20/01

No trabalho, em suas relações pessoais e em público, você quer deixar tudo sair, mas sua carreira (e salário) pode sofrer se você for longe demais. Reinvente um pouco para colher as recompensas. Sua individualidade brilha quando você faz um ótimo trabalho e assume um papel de autoridade.

LEÃO - 22/07 a 22/08

Você pode estar experimentando algumas mudanças indesejáveis no trabalho esta semana. Grandes ideias podem estar ocorrendo para você de forma rápida, mas outras pessoas podem não estar preparadas para ouvi-las ainda. É como um sapato mal ajustado – não é forçando que se resolve.

AQUÁRIO - 21/01 a 19/02

As coisas podem parecer avançar em câmera lenta, especialmente quando se trata de sua capacidade de viajar, frequentar aulas ou buscar as verdades mais amplas da vida. Não se preocupe – você as encontrará eventualmente. Enquanto isso, é melhor manter seu dinheiro perto do baú.

VIRGEM - 23/08 a 22/09

É uma semana às avessas para você. Uma energia individualista e imprevisível que afeta a família, os filhos e o romance indicam um momento difícil entre seu trabalho e dinheiro, com sua necessidade de relaxar com as pessoas que você ama. Você precisa ajustar a maneira como você pensa sobre o dinheiro.

PEIXES - 20/02 a 20/03

Você pode estar se sentindo um pouco tenso esta semana. Uma vez que o efeito é no seu setor social, as pessoas podem se comportar de maneiras inesperadas ou não estarem lá quando você precisar delas. Além disso, alguém pode desenterrar todos os tipos de sujeira na área da dívida da sua vida.


Dourados, 13.9.2021 O PROGRESSO

COLUNA DA ADILES EXPOAGRO DIGITAL

Adiles do Amaral Torres adiles@progresso.com.br

A diretoria do Sindicato Rural de Dourados está realizando a Expoagro Digital. A maior feira agropecuária de Mato Grosso do Sul acontece de 14 a 17 de setembro. A seguir flashes de alguns dos membros da diretoria com as respectivas esposas.

Ângelo Ximenes e Maria do Carmo Ximenes

Gino Ferreira e Gabriela Baluck

“Uma vida sem desafios não vale a pena ser vivida”. Sócrates

QUISERA Quisera ser como a lua, Como fonte de água pura Pra seu corpo banhar... E com raios luminosos O seu rosto enfeitar Quisera ser como o sol Pra muita luz irradiar Quisera ser tudo isso E misticamente juntar Esses brilhos, cores, luzes... E em delírios alçar Vôos feéricos, infinitos E no céu do meu altar Cultuar o seu amor, Beijar-lhe com muito ardor E assim permanecer... Sem nada mais perceber Se é noite ou se é dia E em silêncio ficar. Adiles do Amaral Torres PARABÉNS E FELICIDADES aos aniversariantes, Do dia 15/setembro: • José de Souza Santos, Felisbino Pires Neto, Maria Lucilda Fagundes, Francisco Alves Ramiro, José Gomes da Silva, Marcia S. Nozaki, Vanilda Alves, Dayane Ferreira de Lima, Cleide Dias Zomba, Samuel Carneiro Ferreira, Ruth Bianchi Rocha, Alexandre Favilla, Alda Ferrnandes de Melo, Sara Van Suypene, Eliane Melgarejo, Karen Klinger.

Michael Araújo e Ângela Midori Kuraoka

Do dia 16/setembro: • Regina M. Neyer, Edil Afonso Albuquerque, Luiz Fernando Alves, José Paschoal Francisco, Flavia Santos Magrini, João Paulo Vadora Vieira, Sonia Fátima Martins, Marlene Franco Ferrari, Jorge da Silva Simão, Elenice Pinheiro de Toledo, Antônio de Oliveira Santos, Antônio Miranda Junior, Maria José de Toledo, Beth Teixeira, Marli Ribeiro, Maithe Marques Bezerra, Valéria de Oliveira Batista.

Pedro Luiz da Costa e Maria Lucilene Mazarim

Gilberto Nishioka, Seiko, Vânia, Kenzo e Gabriela

PARABÉNS E FELICIDADES AOS

ANIVERSARIANTES DA SEMANA

CARLOS ROBERTO KAY Domingo (12/9)

RAFAEL SUSIN

Segunda-feira (13/9)

BRUNO RIBEIRO GUEDES Segunda-feira (13/9)

Do dia 17/setembro: • Alina Paula Martelli, Aécio Luna de Alencar, Halisom da Silva, Lídia Nunes de Campos, Sebastião Marcondes, Edenilse Rodrigues S. Luna, Mariano Alves, Voldinei Teixeira Lima, Pedro Alves Ferreira, Hélio Sakaguti, Hiran Filho, Jaime Alves Sadin, Reinaldo Peres Martins, Joaci Nonato Resende, Luiz Fernando Azambuja, Ednei Apolonio Barbosa, João Ferreira Neto, Delson Furigo, Alice Gomes da Silva, Evelyse Thiê Ishy, Edinei Apolonio Barbosa, José Carlos Pissini, Marcelo Tecli da Costa Junior, Moisés Domingos da Silva, Luiz Machado de Souza.

TAÍS CEREZER CÂMARA Segunda-feira (13/9)

(67) 3421-0018

ANTÔNIO FREIRE Terça-feira (14/9)

DARCI SANTOS Terça-feira (14/9)

GEISY HOLSBACH Terça-feira (14/9)

JOÃO PAULO VADORA Quinta-feira (16/9)


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