DOURADOS MS ANO 69 Nº 13.706
O PROGRESSO
22 de janeiro de 2022
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Dourados está em alerta máximo para covid, influenza e dengue
Economia
Quem pode pedir redução de IPTU ou IPVA?
No MS, taxa de letalidade da gripe H3N2 é cinco vezes maior que da covid. PÁG.D1 BANCO DE IMAGENS
Secretário de Saúde não acredita em aplicação errada de vacina em crianças e adolescentes Começo de ano é sempre motivo de preocupação para a população douradense por conta do vencimento de impostos, além de outros tributos diretos e indiretos como taxas e contribuições que pagamos ao longo dos meses. O que muitos não sabem é que algumas pessoas que se enquadram em determinados perfis socioeconômicos e de saúde tem direito a isenções ou redução de valores cobrados. PÁG. D2
Saúde
Os efeitos da Covid no cérebro
Advocacia-Geral da União apontou que doses destinadas a adultos teriam sido aplicadas em menores de idade em 57 mil crianças no País. PÁG. A4 Arte
Museu Histórico de Dourados não está recebendo doações por falta de espaço Há quase dez anos no mesmo mesmo local, o atual espaço do Museu Histórico de Dourados, tornou-se pequeno pela quantidade de relíquias catalogadas. Por causa disso a prefeitura suspendeu, temporariamente, o recebimento de novas doações que poderiam ser importantes para compor o acervo cultural da cidade. PÁG. C1
DIVULGAÇÃO
“Pessoas que tiveram Covid-19 severa e se recuperaram continuam a apresentar sequelas neurológicas, como fadiga, episódios esquizofrênicos e epilepsia. Isso tem ficado cada vez mais claro”, diz o biólogo Alysson Muotri, pesquisador da Universidade da Califórnia em San Diego. A encefalomielite miálgica, uma doença misteriosa também conhecida como “síndrome da fadiga crônica”, está entre as consequências mais frequentes. PÁG. A6
Clima
Dezembro de 2021 foi o mais quente dos últimos 36 anos em Dourados PÁG. D4
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Dourados, 22.1.2022 O PROGRESSO
Opinião EDITORIAL
2022, o que esperar?
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ano de 2022 começou com o avanço da vacinação, o surgimento de novas variantes do coronavírus, inflação e pela frente haverá eleições. Entre tantos fatores, o que esperar de 2022?. Nos últimos dias, os boletins divulgados pelo Ministério da Saúde têm apresentado uma alta no número de novas infecções confirmadas no Brasil. No entanto, os dados sobre óbitos sobem mais lentamente, com média móvel em torno de 130 vítimas da doença por dia no país. Até agora o país vacinou cerca de
68% da população com as duas doses e grande parte daqueles que estão sendo hospitalizados não tomou nenhuma das doses. Como há uma grande quantidade de vacinados, os sintomas daqueles que passaram a ser reinfectados são mais leves. Independente da cepa ômicron, transmissível mais facilmente, certamente, as eleições vão começar a dominar o cenário político a partir de fevereiro, tanto para escolha de deputados estaduais e federais, senadores, governadores e presidente. No âmbito nacional, o perfil raivoso do atual presidente Bolso-
naro e de seus apoiadores pode fazer com que o cenário de embate seja tenso, com grande teste para as instituições e a democracia brasileira. O cenário econômico deste ano não parece que vai ser tão diferente dos dois anos anteriores. Para os economistas, 2021 foi de recuperação, impulsionado, sobretudo, pelo avanço da vacinação, que permitiu a retomada de vários setores, especialmente o de serviços, que tem o maior peso na economia brasileira. Por outro lado, para a população, o ano foi marcado pela inflação e o desemprego, o que, para muitos, deve continuar.
Uma coisa aparentemente é certa: O Brasil deve ser a prova viva que continuará sendo o mesmo país de sempre, da dificuldade de se prever, das instabilidades políticas e das oportunidades que residem nestas características. Diante dos cenários já bem conhecidos pelo povo, adaptar aos novos tempos, com controle emocional e diversificação de escolhas será fundamental. O mais importante é que seja feito de forma consciente e bem assistida, para não perder tempo e dinheiro. 2022 só está começando, mas a sua vida só acelera, por isso, não espere mais tempo para tomar boas atitudes.
JANEIRO BRANCO: Por uma cultura de saúde mental! CARLOS VALIENTE*
*Psicólogo (CRP 14/05430-0); Professor Universitário; Coordenador do Núcleo de Psicologia da UNIGRAN; Presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa de Dourados.
S
e as festividades de final de ano, simbólica e culturalmente, marcam o encerramento de um ciclo, janeiro simboliza o início de um novo ciclo, demandando de nós planejamento, estabelecimento de objetivos, metas, prioridades para o ano que se inicia. Em janeiro, tendemos a refletir acerca de nossas vidas, nossas relações, fazendo um balanço que nos permite avaliar sobre o que tem dado certo e o que não tem. A preocupação neste período é, em grande parte, voltada às finanças: emprego, quitação de dívidas e aquisição de bens são algumas das preocupações centrais. Não à toa: no país, não há investimento em educação financeira para a população e 70% dos brasileiros gastam tudo ou mais do que ganham. Contudo, faz-se necessário balancear as reflexões e preocupações, priorizando outras dimensões da nossa vida. E é justamente a partir desta necessidade que surge a campanha
Janeiro Branco, cujo objetivo é chamar a atenção da população para as questões e necessidades relacionadas à Saúde Mental e Emocional das pessoas e das instituições humanas. Apesar de ter sido criada recentemente, em 2014, a campanha já se difundiu no Brasil e em alguns países do mundo e tem avançado na busca por uma cultura da Saúde Mental. Essa cultura presume a cons-
cientização, a quebra de tabus, a mudança de paradigmas sobre Saúde Mental, cujo termo descreve o nível de qualidade de vida cognitiva ou emocional, ou seja, como lidamos com nossos sentimentos e emoções, com nossas relações, com conflitos cotidianos, como reconhecemos nossos limites e potencialidades, quão satisfeitos estamos com a vida, dentre outros pontos.
Vivemos em uma sociedade consumista, que demanda muito sofrimento. Crises política e econômica, altos índices de violência, falta de acesso à direitos básicos (como moradia, lazer, segurança alimentar) e ausência de acesso preventivo em saúde mental somados à pandemia que estamos atravessando (e que ainda parece distante de terminar) intensificaram o sofrimento da população, tornando o debate e as ações em Saúde Mental urgente e indispensável. Valendo-se da simbologia do início de todo ano, como discorri acima, a campanha pretende estimular as pessoas a pensarem sobre sua saúde mental e emocional. Para isso, busca-se promover debates, ações, orientações e reflexões sobre o tema, como forma de desenvolver um trabalho de prevenção e conscientização em saúde. Adiante, a campanha busca ainda conscientizar as autoridades para a importância da implementação de Políticas Públicas que assegurem o acesso preventivo em Saúde Mental como direito de toda população. Saúde Mental não é mera ausência de doença, mas sim parte indispensável para nosso bem-estar e para boa convivência na sociedade. Como seres biopsicossocioespirituais, que possamos compreender a importância de priorizar a atenção em Saúde Mental na mesma proporção de nossas saúdes física e financeira, visto que uma dimensão não pode ser desassociada das outras.
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Dourados, 22.1.2022 O PROGRESSO
Política
Deputados voltam em fevereiro e sessões devem continuar remota Assembleia Legislativa está em recesso parlamentar e o retorno de novos casos do Coronavírus deve forçar a Casa de Leis continuar fechada para o público Os deputados estaduais retornam ao trabalho no dia 1º de fevereiro (terça-feira). A sessão deverá ser online e tudo indica que na primeira semana das atividades será votada medida para garantir que os trabalhos continuem sendo remoto, como acontece desde 2020, início da pandemia. O retorno de avanço dos casos do coronavírus deve contribuir para que as sessões que ocorrem entre terças e quintas-feiras sejam por meio da internet. A Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) também deverá continuar fechada para a presença do público externo. O recesso parlamentar iniciou no final de dezembro, sendo a última sessão realizada no dia 16. Os deputados aceleraram as votações na tentativa de limpar a pauta e aprovar os projetos de lei do Poder Executivo, sendo a maioria com o reajuste dos servidores públicos. Para a primeira sessão, do dia 1º, já há pedido protocolado de um projeto de lei, de autoria do deputado Rinaldo Modesto (PSDB), para declarar Utilidade Pública Estadual a Associação Espaço de Convivência Esperança, em Campo Grande. Há mais nove proposições de Moção de Congratulação e 12 indicações para serem analisadas na primeira sessão de 2022. Como este ano haverá eleições e a maioria dos deputados vão concorrer à reeleição, as sessões de forma remota vão ajudar os parlamenta-
LUCIANA NASSAR/ALEMS/ARQUIVO
Desde o início da pandemia, a Assembleia Legislativa adotou medidas para tornar sessões online res a dinamizar as campanhas. Isso porque poderão viajar para qualquer cidade do estado e, de lá, participar da sessão via internet. Essa prática foi muito adotada pelos deputados durante a pandemia. Alguns deles chegaram a participar, inúmeras vezes, de sessões dentro do próprio carro, durante viagens. Mas a medida vai beneficiar principalmente os parlamentares que têm residência fixa no interior do Estado, como Marçal Filho (PSDB), Zé Teixeira (DEM), Barbosinha (DEM), Renato Câmara (MDB) e Neno Razuk (PR), representantes da Grande Dourados. Também são do interior Evander Vendramini (PP) e Paulo Duarte (MDB), de Corumbá,
MS atinge 91% de vacinados e Riedel garante testes à população Apesar do aumento no número de casos de Covid, Governo por ora não irá adotar medida restritiva
Durante a live semanal do Prosseguir (Programa de Saúde e Segurança na Economia), o presidente do comitê, Eduardo Riedel (secretário estadual de infraestrutura), e a secretária adjunta da SES (Secretaria de Estado de Saúde), Christine Maymone, reforçaram a necessidade de vacinação da população, de testagem de casos suspeitos e revelaram que Mato Grosso do Sul já superou 90% de imunizados com pelo menos duas doses ou dose única, no público-alvo acima de 18 anos. “O Estado atingiu marca de vacinação de 91,7% de 18 anos acima, completamente imunizados, e isso é importante para que a gente não tenha ocupação de maneira tão agressiva nos leitos hospitala-
res”, frisou Riedel. O presidente do Prosseguir também destacou que o aumento da testagem da população é fundamental não apenas para garantir tranquilidade à sociedade, como para orientar tomada de decisão do poder público. “Além de manter a capacidade hospitalar em todo o Estado, o governo trabalha para que não falte testes aos municípios, para que gente possa entregar para população conhecimento que ela precisa ter para se comportar de maneira a não propagar o vírus”, destacou Eduardo Riedel. De acordo com o boletim epidemiológico divulgado pela SES, a média móvel de casos saltou de 114,1 no dia 3 de janeiro para 131,1 nesta semana, enquanto a média de mortes subiu de 1,1 para 3,1 no mesmo período. Diante deste cenário, a secretária ajunta da SES chamou a atenção para necessidade de aumento
Mara Caseiro (PSDB), de Eldorado, e Londres Machado (PSDB), que tem forte base eleitoral na região de Fátima do Sul. Não parou A pandemia impôs nova forma de trabalho ao Parlamento e - mesmo com as restrições sanitárias - os debates, eventos e homenagens não pararam na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul. Graças ao auxílio da tecnologia, o Parlamento cumpriu o papel de ser a “Casa do Povo”, debatendo questões relevantes e reconhecendo o trabalho dos cidadãos e cidadãs sul-mato-grossenses. “A gente aqui também se reinventou. Agradeço muito a Deus
de testagem da população, e voltou a orientar a população a se vacinar contra a Covid-19. “A vacina protege contra casos graves e óbitos e, principalmente, contra hospitalizações. É preciso se vacinar”, disse Christine. Medidas Apesar do aumento no número de casos confirmados de Covid, o secretário Eduardo Riedel afirmou que o governo por ora não irá adotar nenhuma medida restritiva, e argumentou que na macrorregião de Campo Grande, por exemplo, a taxa de ocupação de leitos de UTI está em 60%, sendo 13% de casos suspeitos ou confirmados de Covid-19 e 47% de não Covid. “Temos mantido nossa capacidade de atendimento à saúde. Vamos continuar monitorando e conversando com a sociedade. Pedimos muito, quem não se vacinou, vacine-se. Qualquer sintoma de gripe os testes estão à disposição. Proteja-se e proteja os outros. Evite ser um vetor de contaminação, e assim vamos passar com menos prejuízo para sociedade como um todo”, finalizou Eduardo Riedel.
pela saúde e aos deputados que aderiram às medidas, por exemplo, às sessões online via plataforma Zoom. A gente sempre consultou a ciência para saber se reabria ou não. Não queríamos que acontecesse o que aconteceu, com duas perdas de deputados, Onevan de Matos e Cabo Almi. Fomos liberando aos poucos a volta dos funcionários, primeiro 25%, depois 40% e assim foi, fizemos testes rápidos, aferimos a temperatura de todos até hoje, uso de máscara. Não paramos. Fizemos funcionar o Estado, cumprindo a função de aprovar os projetos em prol da população”, destacou o deputado Paulo Corrêa, presidente da Alems, citando recorde de projetos.
COLONO - Cumpadi, como vc tá ? Foi fazer o teste do Cuvid?
ZÉ PINGA - Fui nada, a fila tava virando o quarteirão… vou curar com álcool 70 misturado com limão e alho ic, ic, ic...
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Política
Geraldo não acredita em aplicação errada de vacina em crianças e adolescentes Advocacia-Geral da União apontou que doses destinadas a adultos teriam sido aplicadas em menores de idade em 57 mil crianças no País
DIVULGAÇÃO
O secretário de saúde Geraldo Resende acredita em possível equívoco em preenchimento de fichas pelos municípios
A Secretaria de Estado de Saúde de MS (SES) não acredita na possibilidade de aplicação de pouco mais de mil doses de vacinas contra a Covid-19, destinadas a adultos, em crianças e adolescentes no Estado. A Advocacia-Geral da União (AGU) mencionou que 1.014 crianças e adolescentes podem ter sido imunizados de forma errada em Mato Grosso do Sul. Conforme a AGU, em todos os estados do país há suspeita de doses serem aplicadas de forma errônea em 57.147 crianças e adolescentes, incluindo público de 0 a 4 anos, não autorizado a ser vacinado. Os dados foram enviados ao ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), pelo advogado-Geral da União, Bruno Bianco. Segundo ele, os números foram retirados da Rede Nacional de Dados da Saúde, na qual estados e municípios são obrigados a registrar informações inseridas em todos os cartões de vacinação. Conforme a Secretária de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul, a responsabilidade de aplicação das doses é dos municípios. Mesmo assim, a pasta acredita que estes casos são inserções de informações erradas no sistema e quando detectadas, é solicitado que o município faça a correção. “O Programa Nacional de Imunização (PNI) informou que aumento o número de registros errados no sistema após os ataques hackers à plataforma do Ministério da Saúde”, diz a nota da secretaria. O secretário de saúde Geraldo Resende acredita em possível equívoco em preenchimento de fichas pelos municípios. Ele considera precipitada e estranha a divulgação da AGU, até porque constam
que, no Estado, assim como em todas as unidades da federação, crianças de 0 a 4 anos vacinas, público não autorizado a receber a dose. Na nota divulgada pela pasta de Geraldo Resende diz que o Ministério da Saúde também registrou os primeiros lotes da vacina pediátrica da Pfizer no Sistema do SI-PNI como vacina da Pfizer adulta. “Portanto devido esse erro de registro do Ministério da Saúde algumas crianças de 05 a 11 anos que tomaram a vacina pediátrica da Pfizer aparecem no sistema como se tivessem tomado a vacina adulta. A SES imediatamente identificou o erro e oficiou ao Ministério da Saúde para que faça a correção”. Denúncia da AGU Dentre as doses aplicadas para as crianças e adolescentes, estão os imunizantes Coronavac, Astrazeneca, Pfizer e até mesmo Janssen. Destas, apenas a Pfizer — em dose pediátrica para pessoas de 5 a 11 anos e dose adulta para maiores de 12 — é autorizada pelo Ministério da Saúde e pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para aplicação no público menor de 18 anos. Os dados apresentados no Supremo descrevem, ao todo, 711 vacinados no Estado de 0 a 17 anos de forma supostamente irregular, que teriam tomado doses da Coronavac, Astrazeneca e Janssen, não indicadas para o público. Outras 303 crianças teriam sido imunizadas com doses da Pfizer aplicada em adultos. No público de 5 a 11 anos, há 131 casos sob suspeita, além de 124 imunizações em crianças de 0 a 4 anos.
INFORME C CÍCERO FARIA cicerolfaria@gmail.com
Garante que candidatura não é brincadeira Depois de definir na semana passada que o Felipe Soutello conduzirá o marketing de sua pré-campanha à presidência da República, a senadora Simone Tebet (MDB) voltou a criticar aqueles que duvidam de seus planos de concorrer ao Palácio do Planalto. Ao Correio do Estado, Simone Tebet foi categórica: “minha pré-candidatura é pra valer. Não estamos conversando com nenhum pré-candidato sobre ser vice ou ter algum pré-candidato de vice”. Desde que anunciou sua pré-candidatura, veículos da imprensa paulista, e também de Brasília, colocam a possibilidade de Simone Tebet ser a vice de João Dória (PSDB) na disputa à presidência, ou mesmo de Sérgio Moro (Podemos).
Costuras Ex-ministro da Secretaria de Governo de Michel Temer, Carlos Marun (MDB) disse a um grupo de militantes do partido que o governador João Doria (PSDB) é um possível aliado da senadora Simone Tebet, pré-candidata ao Planalto. Ele respondia, no grupo de WhatsApp “Militância Virtual do MDB” a pessoas que criticavam um possível apoio de Tebet a Doria. O tucano já disse que quer ter uma mulher como sua candidata a vice, o que tem alimentado especulações de que esse nome poderia ser o da senadora. “Isto é uma construção onde Doria não é agora adversário. É um possível aliado”, afirmou Marun no grupo. Sufoco do povo A vereadora Lia Nogueira (PP) enviou ofício à Secretaria Municipal de Fazenda, cobrando melhoria no atendimento na Central do Cidadão. A Central, órgão vinculado à Finanças do município, registra normalmente nesta época do ano, movimento considerável em razão das tentativas de negociação do IPTU. De acordo com Lia Nogueira, após muitas reclamações de usuários que relatam enfrentar horas de espera por atendimento num ambiente com aglomeração e falta de ventilação vereadora decidiu buscar soluções ao problema junto à administração municipal. “Estamos em mais um momento crítico da pandemia, aumento dos casos de Covid, além dos novos registros de H3N2. É mais que uma questão de Saúde pública, o que muitos contribuintes nos relataram foi uma situação degradante a que estão sendo submetidos na tentativa de regularização do IPTU e demais tributos”, citou a vereadora. Pedágio a vista Os 247 quilômetros da BR267 entre Nova Alvorada do Sul e a divisa com São
Paulo vão ser incluídos no processo de relicitação da BR-163 previsto pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para ocorrer até março do ano que vem. Azul na fronteira Ponta Porã é o novo destino doméstico da Azul. A companhia dará início no dia 31 de janeiro de 2022 aos voos regulares na cidade, em ligação direta com Campinas, em São Paulo, maior centro de conexões da empresa no país. Com a nova rota, sobe para seis o número de cidades servidas pela Azul no MS. O voo inaugural, operado por um jato da Embraer modelo 195 E1, para 118 passageiros, pousará na cidade na manhã de segunda-feira. O prefeito Hélio Peluffo agradeceu o apoio do governador Reinaldo Azambuja, dos secretários Eduardo Riedel e Jaime Verruck, assinalando que agora cabe aos empresários e lideranças da região utilizar e dar viabilidade comercial para o voo, que atenderá também passageiros de Dourados. As ligações entre Campinas e Ponta Porã acontecerão quatro vezes por semana até 3 de abril e partirão às 8h45 de Viracopos, com pouso previsto para às 9h30. Na volta, a partida acontecerá às 10h15 do Aeroporto Internacional de Ponta Porã e pousará em Campinas às 12h50. A partir de 4 de abril, as frequências desta rota serão diárias. Apoio A maioria da população de Mato Grosso do Sul se mostrou favorável à vacinação de crianças contra a Covid-19, tanto para o público de 5 a 11 anos (que já está recebendo o imunizante da Pfizer) quanto para os mais novos, de zero a 4 anos, que ainda não têm vacina autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) // O dado vem de pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa Resultado (IPR) a pedido do jornal Correio do Estado // Dos entrevistados, 89,55% são favoráveis à aplicação da vacina em crianças de 5 a 11 anos, e 73,63%, em crianças de zero a 4 anos.
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Dourados, 22.1.2022 O PROGRESSO
Rural
La Niña novamente pode favorecer a ocorrência de geadas em MS Assim como em 2021, é grande a probabilidade de gear no mês de junho de 2022 na região sul do estado A Embrapa Agropecuária Oeste, por meio do seu sistema de previsão de geadas, alerta para o alto risco de ocorrer geada no mês de junho de 2022 em municípios da região sul de Mato Grosso do Sul. A instituição de pesquisa salienta que essa probabilidade é de 75%, podendo acontecer sob qualquer intensidade, desde fraca até forte. O fenômeno La Niña se caracteriza pelo resfriamento das águas do oceano pacífico equatorial. Quando isso acontece, dadas as fortes interações que existem entre o oceano e a atmosfera, as condições climáticas mundiais passam a ser influenciadas por essa realidade momentânea. Desde o trimestre abril-maio-junho de 2020 este resfriamento está acontecendo, demonstrando ser um resfriamento prolongado. No contexto do sistema de previsão de geadas da Embrapa Agropecuária Oeste, a ocorrência de dois trimestres com anomalias de temperatura que superam – 0,5 ºC já é suficiente para caracterizar a ocorrência de La Niña. Analisando-se o histórico climático da região sul de Mato Grosso do Sul em relação às outras vezes que esse fenômeno aconteceu, sempre em anos de La Niña ocorreu frio intenso no mês de junho, com temperaturas chegando abaixo de 6 ºC e na maioria das vezes abaixo de 4 ºC, caracterizando condição favorável a geadas. Dos seis anos já avaliados, o sistema acertou cinco, errando somente o ano de 2020, demonstrando 83% de acerto, equivalente a, aproximadamente, 8 acertos e 2 erros a cada 10 anos. O caso mais recente é o do ano de
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Geada pode trazer prejuízos para a lavoura em Mato Grosso do Sul 2021. Naquele ano a Embrapa havia se antecipado, alertando aos interessados com relação ao alto risco de uma geada precoce, conforme notícia que fora veiculada ainda em janeiro daquele ano. As geadas de fato aconteceram e foram de forte intensidade, sendo que no primeiro episódio foram registradas no dia 30/06/2021 temperaturas mínimas de 0,8 ºC em Ivinhema, 0,3 ºC em Dourados e -2,1 ºC em Rio Brilhante. Como funciona o sistema de previsão? Esse sistema foi desenvolvido e é mantido pelos pesquisadores da Embrapa Agropecuária Oeste. Fazem parte dessa equipe: Danilton
Luiz Flumignan, Éder Comunello e Carlos Ricardo Fietz. Além deles, Rafaela Silva Santana, que na ocasião era estudante de Agronomia da UFGD, contribuiu com o trabalho de desenvolvimento do sistema. O sistema usa dados de chuva medidos na estação agrometeorológica do Guia Clima (https://clima.cpao. embrapa.br), da Embrapa Agropecuária Oeste, e da temperatura da superfície do mar fornecidos pela agência americana National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA). Com índice de confiança de 95%, o sistema é capaz de prever em dezembro, qual a temperatura mínima que deverá ocorrer em junho, no sul
de Mato Grosso do Sul. Por meio da temperatura prevista e com base nos critérios do método é possível prever a probabilidade de ocorrer geada e qual a intensidade da mesma. A previsão para junho de um determinado ano pode ser divulgada em dezembro do ano anterior. Essa previsão antecipada é monitorada até o mês de maio, pois as condições de temperatura da superfície do mar podem mudar até lá e, se essa mudança for significativa, a previsão precisa ser reavaliada. Não é normal ter que corrigir as previsões que são feitas em dezembro. Pode acontecer, mas o mais comum é confirmá-las.
Ano de 2022 inicia com preço do suíno em queda e custos em alta 2021 contou com dois fatores muito positivos para a suinocultura brasileira: o aumento considerável do consumo per capita da população e o aumento das exportações que alcançaram novos recordes. Os embarques de carne suína in natura totalizaram 1,15 milhão de toneladas e superaram em 12,74% (114,8 mil toneladas a mais) os volumes exportados no ano anterior. Em receitas as exportações de carne suína in natura de 2021 atingiram um total de 2,475 bilhões de dólares, quase 17% a mais que 2020. A China, principal compradora do Brasil, fechou 2021 com aumento de apenas 2,67% nas quantidades compradas do país em relação a 2020, sendo que no último trimestre de 2021 houve uma redução considerável nos embarques para o gigante asiático, totalizando 83,5 mil toneladas, 36,5% a menos que o mesmo período de 2020 e 3 mil toneladas a menos que o últi-
SEMAGRO
Exportações de carne suína in natura de 2021 atingiram 2,475 bilhões de dólares mo trimestre de 2019. O ponto positivo é que outros destinos aumentaram sua participação nas compras da carne suína brasileira. Das 114,8 mil toneladas de aumento, somente 13,3 mil toneladas foram
incrementadas pela China e 101,5 toneladas para outros países, destacando-se o aumento significativo para as Filipinas (+24,6 mil ton), Argentina (+18,5 mil ton) e Chile (+16,8 mil ton). Mesmo com a redução dos embar-
ques para a China no final do ano passado, para 2022 mantem-se a projeção de crescimento das exportações. No médio prazo (primeiro semestre), a Rússia, que abriu cota de 100 mil toneladas para o Brasil, pode compensar esta queda dos embarques para a China que, devido a liquidação de planteis em meados do ano passado, deve retomar um ritmo maior de compras a partir de abril. A primeira semana de janeiro apresentou média de 4 mil toneladas de carne suína brasileira exportada (Secex), uma média boa para o período, mas com preço em dólar ainda relativamente baixo (US$ 2.180,80/tonelada). Se por um lado, o mercado de exportação se comporta dentro do esperado, por outro, o mercado doméstico apresenta-se extremamente hostil, com sinais de superoferta que derrubaram os preços do suíno em todo o Brasil, que despencam desde a segunda semana de dezembro.
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Saúde
Os efeitos da Covid no cérebro Perda de memória e problemas de concentração. Um a cada cinco infectados pelo Sars-Cov-2 apresenta os sintomas meses após a cura BANCO DE IMAGENS
Pessoas que tiveram Covid-19 severa e se recuperaram continuam a apresentar sequelas neurológicas, como fadiga, episódios esquizofrênicos e epilepsia Anatolio José Rios, um radialista mexicano de 57 anos internado no Hospital Geral de Massachusetts, estava melhorando da Covid-19 – e os médicos reduziram a dose de sedativos, preparando o corpo do paciente para respirar sem a ajuda da intubação. Mas a volta da consciência veio acompanhada de alucinações. Anatolio via pessoas mortas espalhadas pelo chão da UTI, uma “mulher-vampiro” dentro do quarto, e tinha certeza de que havia pessoas armadas do lado de fora. Eles querem me matar”, relatou aos médicos. 60% a 80% das pessoas internadas em UTI têm algum tipo de delírio, que é desencadeado por uma combinação de coisas: o uso de sedativos e analgésicos, somado a infecções e ao baixo nível de oxigênio no sangue (sintoma típico das doenças respiratórias). Embora Anatolio tivesse sido infectado pelo Sars-CoV-2, suas alucinações não foram necessariamente efeito do vírus. Mas, para cada caso como o dele, há alguns outros mais insidiosos, que têm intrigado a comunidade científica. Na Inglaterra, por exemplo, uma mulher de 55 anos deu entrada no pronto-socorro com Covid. Ela sentia falta de ar e foi internada. Ficou três dias no hospital, onde recebeu oxigênio por uma cânula – não foi intubada nem recebeu sedativos. A paciente se recuperou e teve alta. Mas, no dia seguinte, o marido relatou que ela (que não tinha nenhum histórico de doenças psiquiátricas) estava agressiva, confusa e se comportava de forma estranha. Não reconhecia o esposo, colocava e tirava o casaco repetidas vezes – e jurava que leões e macacos a perseguiam pela casa. Nos EUA, uma mulher de 46 anos chegou ao hospital com problemas
respiratórios. O médico diagnosticou Covid e recomendou duas semanas de isolamento em casa. Mas oito dias depois a paciente voltou, dizendo que tinha alucinações: um homem de avental cirúrgico a vigiava em sua casa. O médico receitou risperidona, um medicamento antipsicótico, mas as visões prosseguiram. O sujeito de avental continuava no canto da sala. Ele só não entrava no banheiro com a mulher; de resto, a observava o tempo todo. Com o tempo, a Covid passou e a paciente pôde sair de casa – mas, quando ela retornava, a visão assustadora estava sempre lá. Aterrorizada, a mulher não conseguia dormir com medo de que o homem a atacasse. A alucinação só desapareceu 15 semanas depois. “Pessoas que tiveram Covid-19 severa e se recuperaram continuam a apresentar sequelas neurológicas, como fadiga, episódios esquizofrênicos e epilepsia. Isso tem ficado cada vez mais claro”, diz o biólogo Alysson Muotri, pesquisador da Universidade da Califórnia em San Diego. A encefalomielite miálgica, uma doença misteriosa também conhecida como “síndrome da fadiga crônica” (mais sobre ela daqui a pouco), está entre as consequências mais frequentes. Sintomas assim são menos comuns em quem teve Covid leve ou assintomática. Mas há indícios de que mesmo essas pessoas podem apresentar sequelas. Um levantamento feito por cientistas ingleses, que analisaram estudos realizados em dez países sobre os efeitos neurológicos do coronavírus, concluiu que um quinto dos pacientes tem algum problema do tipo após se curar. A fadiga, que acomete 19,3% das pessoas, a perda de memória
(18,9%), transtornos de ansiedade (14,8%) e irritabilidade (12,8%) são os mais frequentes. Os sintomas neurológicos da Covid ainda são pouco comentados, mas o alarme soou faz tempo. Em março de 2020, dois cientistas chineses e um japonês publicaram um artigo sobre o possível neurotropismo do Sars-CoV-2, ou seja, sua capacidade de infectar o sistema nervoso. Eles destacaram que o primeiro Sars-CoV (da epidemia de 2003) podia infectar o tronco cerebral – estrutura que liga a medula espinhal ao resto do cérebro. E era provável que o Sars-CoV-2 tivesse o mesmo potencial. Hoje, os cientistas já não têm dúvidas de que o novo coronavírus pode afetar o cérebro. Ele já foi encontrado dentro do órgão, inclusive. Mais precisamente nos astrócitos, um tipo de célula que realiza tarefas de “suporte”, como nutrir os neurônios e fazer a manutenção das sinapses, entre outras coisas. Uma equipe liderada por cientistas da USP e da Unicamp examinou o tecido cerebral de 26 pacientes que morreram de Covid-19, e encontrou vírus nos astrócitos. “Dois trabalhos haviam detectado a presença do Sars-CoV-2 no cérebro, mas não se sabia se ele estava no sangue, nas células endoteliais [que recobrem os vasos sanguíneos] ou dentro das células nervosas”, disse em nota Daniel Martins-de-Souza, professor da Unicamp e um dos líderes do estudo. “Nós mostramos pela primeira vez que ele de fato infecta e se replica nos astrócitos, e que isso pode diminuir a viabilidade dos neurônios.” O coronavírus ataca os astrócitos porque, além de eles serem a célula glial (de suporte) mais abundante
do sistema nervoso, são o tipo que mais tem receptores ACE2 – que o vírus usa para se conectar às células humanas. “Quando o astrócito é infectado, o processo inflamatório gera um dano neural. Os neurônios morrem por causa desse efeito tóxico”, diz a bióloga Gabriele Vargas, pesquisadora do Laboratório de Neurobiologia Celular da UFRJ e coautora de uma extensa análise sobre o papel das células gliais na Covid. A equipe do brasileiro Alysson Muotri, na Universidade da Califórnia, demonstrou que o coronavírus também é capaz de ir além, infectando diretamente os neurônios. “Mostramos que existe morte celular e redução de sinapses excitatórias no córtex, região essencial para nossa cognição”, diz Muotri. Os pesquisadores colocaram o Sars-CoV-2 em contato com organoides cerebrais. Os organoides são pequenas esferas, com até 0,5 cm de diâmetro, cultivadas em laboratório a partir de células-tronco humanas. Dentro de cada uma há cerca de 2,5 milhões de neurônios e outros tipos de célula, que formam redes neurais e imitam o funcionamento do cérebro. Foi usando essa técnica que, em 2016, Muotri mostrou que o vírus da Zika podia provocar microcefalia em recém-nascidos. A ciência já sabe que o coronavírus é capaz de contaminar o cérebro. Mas falta responder a uma pergunta que só parece simples: como ele entra? Afinal, o cérebro é envolto pela barreira hematoencefálica, que bloqueia a entrada de vírus e bactérias (e, de quebra, as moléculas de 98% dos medicamentos). Mas há exceções capazes de furar essa barreira – e o vírus pode ser uma delas. (Bruno Garattoni e Eduardo Szklarz).
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DIA A DIA
Dourados, 22.1.2022 O PROGRESSO DOURADOS AGORA
Casos suspeitos vêm aumentando na cidade e procura por testes tem sido intensa por parte da população
Dourados está em alerta máximo para covid, influenza e dengue No MS, taxa de letalidade da gripe H3N2 é cinco vezes maior que da covid Neste mês de janeiro, Dourados (MS) passou de 40 mil casos confirmados de Covid-19 e atravessa mais um momento grave da pandemia do novo coronavírus. O município viu crescer em 2022 a média móvel de novos casos, pacientes em isolamento e internações. Além do possível avanço da variante Ômicron, a cidade também vive um momento de atenção pela expansão dos casos de H3N2 e as primeiras notificações de dengue do ano. Até a última quarta-feira (19), Dourados tinha 40.338 casos confirmados de covid, com uma média de 60 novos casos por dia nos primeiros 15 dias de janeiro. Neste ano, até a data, a cidade registrou 5 óbitos de douradenses e 3 óbitos de moradores de outras localidades. No estado, o aumento de internações é de 343% comparado com o primeiro boletim epidemiológico do ano. A taxa de ocupação global de leitos SUS UTI por macrorregião está em 67% em Dourados, 82% em Corumbá, 60% em Campo Grande e 55% em Três Lagoas. No dia 19 de janeiro, a secretária adjunta da SES, Christinne Maymonne enfatizou o aumento da taxa de positividade no Laboratório Central do Estado. “A transmissão
é muito rápida e dos testes que fazemos, aquele swab que é feito no Lacen, nós saímos do dia 2 de janeiro de taxa de positividade 10 para 50,1. Então o vírus está circulando bastante. Por isso esse alerta está mais expressivo em relação aos cuidados que você deve ter com você e as pessoas que você ama”, alertou. Influenza Dourados havia registrado 36 casos do novo vírus Influenza até o dia 19 de janeiro. A média semanal de casos no Mato Grosso do Sul estava em 10,9. Já as hospitalizações somavam 281 em todo o estado. Quarenta pessoas já morreram em MS em decorrência da doença, uma taxa de letalidade de 14,2%, cinco vezes maior que a da covid (2,5%). Somente na primeira quinzena de janeiro, os números da Influenza no estado em 2022 já superam os registrados em todo ano de 2021. No ano passado foram 145 casos confirmados ante 136 somente nas primeiras duas semanas deste ano. Em 2021 foram confirmadas 4 mortes pelo vírus, enquanto até o último dia 19 de janeiro já haviam sido registrados 40 óbitos. Em Dourados, já ocorreram 4 mortes por Influenza este ano, incluindo o óbito de um
jovem de apenas 25 anos sem comorbidades. Com o aumento das notificações de notificações de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), a procura da população douradense por testes aumentou significativamente no Posto de Assistência Médica de Dourados, além da busca por vagas no drive thru reaberto no Corpo de Bombeiros. Em farmácias e na rede privada de saúde também tem sido dificultoso conseguir o exame, podendo impactar significativamente na subnotificação tanto da covid quanto da influenza. Além disso, muitos trabalhadores estão sendo afastados do trabalho por testarem positivo e necessitarem de isolamento. Dengue Já a dengue, uma doença infecciosa febril aguda transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que também é o transmissor da zika vírus e chikungunya teve uma queda no número de notificações em Dourados no ano de 2021, comparado a 2019 e 2020. Até o dia 19 de janeiro haviam 2 notificações na cidade, sendo 1 confirmação e 1 suspeita, com incidência de 0,9. No entanto, conforme o boletim epidemiológico da Vigilância em Saúde
da Secretaria de Estado de Saúde, Mato Grosso do Sul tem 255 casos prováveis de dengue até a segunda semana epidemiológica de janeiro de 2022, com uma incidência de 9,1. Casos prováveis englobam os casos ainda em investigação, que não foram finalizados no sistema ou que já foram confirmados. Até o momento, em 2022 não foram registrados óbitos pela doença no estado. No ano passado foram confirmadas 14 mortes em decorrência da dengue. Mesmo com baixa incidência neste começo de ano, o verão é o período de maior atenção da vigilância em saúde e a Prefeitura de Dourados já se mobilizou para dar continuidade às ações de combate ao mosquito da dengue. “As ações realizadas já na primeira quinzena de janeiro são para evitar uma epidemia e manter a incidência de casos baixa no município. Durante todo o ano de 2021, Dourados registrou 369 casos notificados de dengue, sendo 100 positivos e 2 óbitos. Os dados fornecidos pela Vigilância Epidemiológica apontam ainda que de chikungunya foram notificados 23 casos e 3 positivos, já zika foram 11 notificações e nenhum caso positivo”, segundo o governo municipal.
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Dourados, 22.1.2022 O PROGRESSO
Dia a Dia
Saiba quem pode pedir redução ou isenção de IPTU ou IPVA Muitos não sabem que têm direito de solicitar benefícios sobre tributos junto ao município ou estado AGÊNCIA BRASIL
Caso não esteja sendo beneficiado, o contribuinte deverá assegurar o direito para o próximo exercício Gracindo Ramos Começo de ano é sempre motivo de preocupação para a população douradense por conta do vencimento de impostos, além de outros tributos diretos e indiretos como taxas e contribuições que pagamos ao longo dos meses. O que muitos não sabem é que algumas pessoas que se enquadram em determinados perfis socioeconômicos e de saúde tem direito a isenções ou redução de valores cobrados. Saiba quem tem direito a isenção ou benefício de desconto sobre esses tributos municipal e estadual: Segundo Lei Complementar atualizada n.071, de 29 de dezembro de 2003, que institui o Código Tributário Municipal de Dourados, fica isento do IPTU “o imóvel exclusivamente residencial com construção de até 160 m², pertencente a cego, portador do Mal de Hansen, Mal de Parkinson e Mal de Alzheimer, portador de deficiência física ou doença que impossibilite o trabalho, e septuagenário, utilizado como residência do respectivo contribuinte e que comprove não possuir outro imóvel no município, em seu nome, ou no do
cônjuge, com renda familiar não superior a 4 salários mínimos vigentes no país”. Também o “imóvel exclusivamente residencial com construção de até 160 m², que se constitua em única propriedade do contribuinte aposentado, pensionista ou titular do Benefício de Prestação Continuada (BPC), com renda familiar não superior a 4 salários mínimos vigentes no país; e o imóvel residencial, que se constitua em única propriedade do contribuinte, com construção de até 40m2 (quarenta metros quadrados), enquadrado no padrão popular, situado em via não pavimentada”. Mas, para que se beneficie, “o contribuinte deverá requerer a isenção até o último dia útil do mês de dezembro do exercício anterior àquele que se pretenda o benefício, acompanhado dos documentos necessários, exigidos na forma do regulamento”. E, “concedida a isenção, o contribuinte terá direito à mesma a não ser que haja transferência de titularidade, ou alteração nas condições estabelecidas”. Segundo a legislação, “a isenção ainda deverá ser renovada a cada 3 anos, devendo o contribuinte comparecer
a prefeitura apresentando todos os documentos necessários, sob pena de perda do benefício”. Para quem se enquadra no perfil e queira requerer isenção ou desconto no valor do IPVA, o imposto é regulado pela Lei Estadual atualizada n. 1.810, de 22 de dezembro de 1997, que dispõe sobre os tributos de competência do Estado e dá outras providências. Segundo a legislação do Mato Grosso do Sul, ficam isentos do pagamento do IPVA os seguintes veículos: máquina agrícola e de terraplenagem e trator, bem como a aeronave de uso exclusivamente agrícola; a locomotiva e o vagão ou o vagonete automovidos, de uso ferroviário; a embarcação de pescador profissional, pessoa física, por ele utilizada individualmente na atividade pesqueira; o ônibus de transporte coletivo urbano, que tenha rampa ou outro equipamento especial de ascenso e de descenso para deficiente físico; o triciclo e o quadriciclo, para deficiente físico, de uso individual; destinados exclusivamente ao socorro de feridos e doentes; destinados ao combate de incêndios, quando não pertencente à pessoa imune; rodoviários utiliza-
dos efetivamente como táxi, com capacidade para até cinco pessoas, limitada a isenção a um veículo por beneficiário; veículos com mais de 20 anos de fabricação. E também “o IPVA devido por proprietário ou possuidor, paraplégico ou portador de deficiência física, impossibilitado de utilizar o modelo comum, fica reduzido de sessenta por cento, relativamente ao veículo automotor que se destine exclusivamente ao seu uso. Ver Lei n° 3.681/2009, que assegura ao portador de visão monocular os mesmos direitos e garantias assegurados aos deficientes físicos”. A redução fica limitada a apenas “um veículo por beneficiário, ainda que este não seja habilitado a dirigir veículo automotor”. E, para obter benefício fiscal previsto, o interessado deve realizar uma “única comprovação de sua deficiência física no processo de redução do IPVA, desde que a mesma seja permanente, dispensada a renovação anual”. Caso não esteja sendo beneficiado, o contribuinte deverá assegurar o direito para o próximo exercício requerendo a isenção ou desconto em contato com a Sefaz (Secretaria de Estado de Fazenda).
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Dia a Dia
Para ambientalista, recuar cercado poderia ter preservado árvores de Ceper Prefeitura de Dourados afirma que espécies foram retiradas para a revitalização do passeio público FOTOS: GRACINDO RAMOS
Novas mudas serão plantadas, segundo a assessoria de comunicação Gracindo Ramos Há poucos dias, a Prefeitura de Dourados realizou a remoção de dezenas de árvores no entorno do Ceper do BNH Primeiro Plano. A ação não agradou alguns moradores e deixou a paisagem do parque menos verde, em pleno tempo de nítidas mudanças climáticas. Ao jornal O PROGRESSO, a assessoria de comunicação do governo municipal informou que “as árvores foram retiradas para a revitalização do passeio público e serão plantadas novas mudas”. Não foi informado se as árvores estavam condenadas ou se estariam oferecendo riscos à população. O Plano Diretor de Arborização Urbana (Pdau), de 27 de setembro de 2021, recomendou “a remoção com replantio de 456 árvores, sendo 163 tocos, e 293 árvores condenadas”. O relatório mostrou ainda que muitas árvores “já se encontram mortas, com risco eminente de morte, ou em estado de senescência oferecendo risco de queda”. Os problemas fitossanitários mais recorrentes no conjunto arbóreo da cidade são problemas de necrose, cupins, danos físicos e espécies com algum tipo de parasita. No dia 18 de novembro de 2021, o Conselho Gestor do Fundo Municipal de Meio Ambiente de Dourados aprovou a contratação emergencial de serviços de manejo de árvores no
Alguns moradores não aprovaram a retirada das árvores ao redor do parque município pelo valor de R$ 637 mil, devido a situação de emergência, decretada no mês de outubro, em decorrência dos fortes ventos que resultaram na queda de centenas de árvores e comprometimento de várias outras. Durante a aprovação da liberação dos recursos, o conselho observou que o Pdau já havia evidenciado a necessidade de realizar o manejo e supressão de centenas de árvores na cidade. Os serviços contratados para evitar a queda de mais árvores e danos resultantes dos incidentes incluíram a supressão, destoca, plantio, conserto de calçada e destinação adequado dos resíduos. Não agradou Alguns moradores não aprovaram a retirada das árvores ao redor do
parque. As sombras traziam alívio para os dias mais quentes, contribuindo com a paisagem verde. “Também não entendi. Estou indignada. Minha casa fica a 100 metros deste Ceper”, escreveu uma moradora em uma rede social. “A gestão ambiental das espécies em risco é extremamente necessária, inclusive para as condições de segurança das pessoas, mas ali foram retiradas todas, estranho né? Aliás, aquela calçada toda arborizada era linda, agora ficou “apagada”, quase sem vida”, afirmou outro frequentador do parque público. Os feirantes também costumavam se proteger do calor com ajuda das árvores. “Fui em dia de feira e ficou bem quente para os feirantes e clientes”, disse outra moradora. “Nunca se planta árvores pensando
nelas, que precisam de espaço para raízes, infiltrar a água das chuvas. Logo o solo é lacrado em torno do caule reduzindo substancialmente a vida útil”, esclarece Antonio Weber, presidente do Instituto de Meio Ambiente e Desenvolvimento de Dourados. Em entrevista ao O PROGRESSO, ele pontuou que “o poder público deveria dar o exemplo de proteção de nosso patrimônio principal, o verde, a natureza, as árvores. Acredito que as referidas [árvores] estavam comprometendo calçadas que, no meu entender, jamais deveriam ser construídas junto às árvores”. O ambientalista argumentou que, mesmo sem saber o motivo real dessa ação, vê que de modo geral na área urbana há um descaso com espécies arbóreas com colocação de calçadas e concreto onde deveria penetrar a água das chuvas. “No caso do Ceper do Primeiro Plano, talvez haveria uma solução recuando o cercado ou até retirando. Novos caminhos poderiam circundar esse belo local. Muitos anos se passaram para que as árvores crescessem e sem uma consulta pública alguém decide pela derrubada”, lamentou o agrofloresteiro. “É lamentável convivermos com essa ignorância ambiental. Oxalá a comunidade em torno se expresse e responsabilize quem cometeu tal ‘vandalismo’”, conclui.
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Dia a Dia
Dezembro de 2021 foi o mais quente dos últimos 36 anos em Dourados Segundo a Embrapa Agropecuária Oeste, em 30 dias a temperatura esteve superior a 30 °C GOVERNO DE MS
O Sistema Guia Clima também mostrou que nos últimos três anos, desde 2019, o total anual de chuvas está sendo inferior à média histórica Gracindo Ramos Em Dourados (MS), foi possível presenciar a urgência da questão climática mais de perto no ano de 2021. O ano passado foi marcado por vários eventos climáticos atípicos, como tempestade de poeira, frio rigoroso e estiagens prolongadas. No último dia 18 de janeiro, a Embrapa Agropecuária Oeste Artigo publicou o artigo “O clima em Dourados em 2021: relato de um ano atípico”. No documento, o pesquisador Carlos Ricardo Fietz constata que “o ano de 2021 foi difícil para a grande maioria das pessoas. Entre tantas dificuldades enfrentadas, sem dúvida, podemos também incluir a questão climática. Foi o caso do clima em Dourados, que em 2021 apresentou comportamento totalmente atípico, com estiagens, chuvas mal distribuídas, períodos muito quentes e inverno frio”. Os dados foram analisados a partir dos Boletins Agrometeorológicos mensais do sistema Guia Clima. Segundo a Embrapa, “grande parte desse comportamento atípico pode ser atribuído à influência de La Niña, fenômeno climático, ativo
de janeiro a maio e de agosto a dezembro, ou seja, praticamente todo ano de 2021”. Outro relatório de boletim agrometeorológico, assinado também pelos pesquisadores Éder Comunello e Danilton Luiz Flumignan, mostra que “em 2021 ocorreu em Dourados o mês de dezembro mais quente dos últimos 36 anos e o segundo mais quente desde o ano de 1979. A temperatura média foi de 27,2 °C, quase 2 graus superior à média histórica do mês, que é de 25,4 °C. Em 30 dias a temperatura esteve superior a 30 °C, com máxima de 37,9 °C, em 28 de dezembro”. Além disso, “as chuvas continuaram escassas e mal distribuídas. Choveu apenas 68 mm em dezembro, 39% da média. Em novembro e dezembro, final de primavera e início de verão, são esperadas chuvas expressivas, próximas a 330 mm. Mas em 2021 ocorreu a terceira estiagem do ano. Choveu somente 115 mm, aproximadamente um terço do esperado. Nos 61 dias dos meses de novembro e dezembro, os solos permaneceram 53 dias com níveis insatisfatórios de umidade”. O mês de setembro de 2021 também foi de calor acima da média, sendo o mais
quente da série histórica de 43 anos. As chuvas nesse período também foram escassas, representando somente metade da média. Frio também foi intenso De acordo também com o sistema Guia Glima, “o mês de junho [de 2021] iniciou com temperaturas altas, mas com a entrada na região de uma massa polar, ocorreram temperaturas muito baixas. Nos últimos dois dias do mês houve formação de geadas”. Já o mês de julho de 2021 foi o mais frio dos últimos 14 anos em Dourados. O frio intenso foi causado pela entrada de três massas polares na região. Em seis dias, houve formação de geadas. Além disso, não ocorreram chuvas no mês de julho, diz a pesquisa. Mesmo com frio intenso, “houve predominância de temperaturas acima das médias em 2021 em Dourados, apesar da ocorrência de alguns períodos de frio intenso nos meses de junho e, principalmente, julho. Como consequência, a temperatura anual média em 2021 foi 23,4 °C, três décimos de grau superior à média histórica, que é 23,1 °C. A chuva anual média em Dourados
é de 1400 mm. Em 2021 choveu apenas 1109 mm, quase 300 mm a menos que a média. Foi o ano com o menor volume de chuvas desde 2001”. Previsão para 2022 O artigo conclui chamando à atenção que “nos últimos três anos, desde 2019, o total anual de chuvas está sendo inferior à média histórica”. A tendência pode indicar haver novas ocorrências de períodos prolongados de calor intenso e estiagens. No entanto, no dia 19 de janeiro, a Embrapa Agropecuária Oeste, por meio de artigo, também fez alerta a possibilidade de ocorrência de geadas em Mato Grosso do Sul em 2022, novamente devido ao fenômeno La Niña. “A Embrapa Agropecuária Oeste, por meio do seu sistema de previsão de geadas, alerta para o alto risco de ocorrer geada no mês de junho de 2022 em municípios da região sul de Mato Grosso do Sul. A instituição de pesquisa salienta que essa probabilidade é de 75%, podendo acontecer sob qualquer intensidade, desde fraca até forte”, afirma a publicação.
Fundação de Cultura transporta peças artesanais para a Tok&Stok. PÁG. 2 Confira os destaques da Coluna da Adiles. PÁG. 6
CULTURA Dourados 22.1.2022 O PROGRESSO DIVULGAÇÃO
“O espaço atual não comporta mais pela quantidade de peças e documentos históricos catalogados”
Museu Histórico de Dourados não está recebendo doações por falta de espaço Com mais de 4,5 mil peças catalogadas o espaço disponibilizado no segundo piso do Terminal Rodoviário Renato Lemes Soares é insuficiente para abrigar mais peças Marli Lange, especial para O Progresso Há quase dez anos no mesmo mesmo local, o atual espaço do Museu Histórico de Dourados, tornou-se pequeno pela quantidade de relíquias catalogadas. Por causa disso a prefeitura suspendeu, temporariamente, o recebimento de novas doações que poderiam ser importantes para compor o acervo cultural da cidade. Quando o museu foi transferido para um espaço, no piso superior do Terminal Rodoviário Renato Lemes Soares, em 2013, havia, na época, mais de 2 mil peças. Em 2014, em outro levantamento, já possuía mais de 4,5 mil peças e de lá para cá é possível que tenha recebido mais doações. O resultado é que o local está abarrotado. “O espaço atual não comporta mais pela quantidade de peças e documentos históricos catalogados”, disse o secretário municipal de Cultura de Dourados, Francisco Marcos Rosseti Chamorro, o Kinho, lembrando que “As doações são bem vindas, mas no momento é melhor a pessoa guardar a
peça ou documento até que resolvemos o problema de espaço”. Segundo ele, a prefeitura tem um projeto de fazer melhorias, disponibilizar um novo espaço mais amplo, para acomodar o acervo atual e receber mais doações, bem como ampliar horário de visitação e disponibilizar mais funcionários, mas não tem previsão de quando isso acontecerá, já que o município “tem outras demandas mais urgentes”, por enquanto é só um projeto. Por enquanto o museu só tem um funcionário que abre o espaço no período da manhã 7h30 às 13h30, de segunda a sexta-feira. No caso de escolas, recomenda-se fazer um agendamento previamente. Outro projeto é fazer um mapeamento das obras do Museu Histórico de Dourados, trabalho que será desenvolvido pela Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD). Kinho explica que as peças serão fotografadas e catalogadas para posteriormente serem disponibilizadas em uma Galeria virtual que estará dentro do site da Prefeitura Municipal.
História Opção de lazer e cultura, o Museu Histórico de Dourados, instalado no primeiro andar do Terminal Rodoviário Renato Lemes Soares, tem muitas histórias. Quem lembra é Ilson Venâncio (Boca), um dos batalhadores pela cultura douradense. “Boca” foi um dos que encabeçaram a implantação do Museu, ainda na administração do então prefeito José Elias Moreira, e que foi amplamente desenvolvido durante a gestão de Luiz Antônio Gonçalves (in memorian), que governou a cidade na década de 80. O produtor cultural Ilson Venâncio conta que, no ano de 1977, ele e o amigo Carlos Fábio (cantor e produtor também) deram início a uma campanha pela implementação da Memória de Dourados. Grupo formado por eles e outros apoiadores fizeram uma gincana, na Praça Antônio João, que arrecadou as primeiras fotografias, documentos e peças antigas, que hoje compõem o Museu Histórico de Dourado. A diretora-presidente do jornal O Progresso, Adiles do Amaral Torres, par-
ticipou da empreitada. “O primeiro objeto doado foi a fotografia da primeira vereadora do município, Albertina Pereira de Mattos, doada pela família Mattos. Segundo “Boca”, o item mais antigo do acervo é uma Bíblia romana, escrita em latim, intitulada “Missal”, datada de 1862. As primeiras peças doadas para o Museu foram reunidas e expostas em um prédio de alvenaria localizado à Rua João Rosa Goes (próximo ao Hotel Bahamas), onde funcionava o Movimento Brasileiro de Alfabetização (Mobral) e a Sra. Celeste Bogo, acumulando funções com o Mobral, foi a primeira funcionária”. Tempos depois o museu foi instalado no prédio antigo da prefeitura, na João Rosa Góes com Avenida Joaquim Teixeira Alves. A transferência, em 2013, para o terminal rodoviário Renato Lemes Soares, se deu principalmente pela necessidade de conservação das peças, já que o local estava com problemas estruturais, infiltrações, com risco de mofo aos objetos históricos, goteiras e rachaduras.
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Cultura
Fundação de Cultura
transporta peças artesanais para a Tok&Stok O material foi entregue no dia 10 de janeiro em Extrema, no Estado de Minas Gerais GERÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DE ATIVIDADES ARTESANAIS DA FCMS
A Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul é a responsável pelo transporte das peças negociadas na 32ª Feira Nacional de Artesanato A Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, por meio de sua Gerência de Desenvolvimento de Atividades Artesanais, ofereceu apoio logístico para transporte de peças artesanais vendidas para a Tok&Stok da Associação de Produtores de Artesanato e Artistas Populares do Mato Grosso do Sul – Proart. As peças foram entregues no dia 10 de janeiro em Extrema – MG. A gerente de Desenvolvimento de Atividades Artesanais da Fundação de Cultura de MS, Katienka Klain, explica que: “neste momento de restrições econômicas imposto aos
artesãos de Mato Grosso do Sul por causa da pandemia mundial pelo Sars-Cov-2, é necessário dar o apoio necessário para o desenvolvimento de políticas públicas para o fomento da atividade artesanal como fazer artístico/cultural e como meio de geração de renda”. A Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul é a responsável pelo transporte das peças negociadas na 32ª Feira Nacional de Artesanato. O transporte foi realizado por caminhão próprio, doado à FCMS pelo PAB (Programa do Artesanato Brasileiro).
Durante a 32ª Feira Nacional de Artesanato em Belo Horizonte/ MG, em dezembro de 2020, foi feito o primeiro contato com a empresa Tok&Stok, e fecharam um contrato onde a cada ano entregam peças artesanais de artesãos da Associação PROART onde também fazem parte a população indígena. Este ano, a primeira remessa será entregue peças no valor total de R$ 41.248,00. A Gerencia de Desenvolvimento de Atividades Artesanais tem por missão promover o intercâmbio regional, divulgando e comercia-
lizando o artesanato por meio do apoio aos artesãos, oportunizando contatos de negócios que trazem crescimento ao setor artesanal sul-mato-grossense, consolidando assim a promoção cultural do Estado e a economia na geração de renda através do artesanato. As Feiras Nacionais são a vitrine da produção artesanal do nosso Estado. Além de consumidores diretos, as Feiras contam com a presença de comerciantes varejistas provenientes de todo o país, configurando-se como uma grande oportunidade de negócios.
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Variedades
Revista Feminae faz escuro, mas eu canto
Em 16 de janeiro de 2021, veio à lume a Revista Feminae – periódico quadrimestral da Academia Feminina de Letras e Artes do Mato Grosso do Sul Ana Arguelo Em 16 de janeiro de 2021, veio à lume a Revista Feminae – periódico quadrimestral da Academia Feminina de Letras e Artes do Mato Grosso do Sul. Nesta data comemorativa do seu primeiro ano de vida, em que três edições foram publicadas, é importante que se homenageie esse feito. Toda vez que o mundo quis anunciar um novo tempo ou um momento cultural específico da modernidade, criou revistas que circularam em poucas ou muitas edições, mas foi através de seus registros que conhecemos um pouco mais a história, quer seja no âmbito da cultura mais popularesca de um povo ou na sua versão mais erudita. O fato é que elas constituem importantes instrumentos culturais. Um exemplo é a Revista Orpheu, um projeto literário luso-brasileiro vanguardista e por isso mesmo provocativo, que contou com as participações de nada menos que Fernando Pessoa e Mário de Sá Carneiro. Teve curta vida, dois números apenas, mas reverberou ao longo do século XX, como anunciadora do movimento modernista. Outro significativo exemplo foi a Revista Klaxon, nascida como um desdobramento da Semana de Arte Moderna, que marcou o início da formação de uma identidade nacional. Com apenas nove fascículos, representou, entretanto, a vanguarda das ideias brasileiras nas artes, na literatura, na cultura enfim. Esses exemplos mostram a importância das revistas culturais e servem de inspiração quando se quer marcar um movimento que dê voz ao que ainda está calado, que seja o embrião de rupturas corajosas com antigas práticas e anunciação de novos tempos. Assim nasce, no interior do movimento desencadeado pela AFLAMS, um periódico em que ecoa a voz da mulher, dentro de uma nação e de um estado ainda marcados pelo patriarcado, opressor e cruel em relação às mulheres. A própria AFLAMS nasce com esse destino: dar voz às mulheres, de forma organizada, lúcida e articulada, em contraponto a uma instituição que já assinala um certo tom passadiço, mas que tem dentro de si verdadeiros heróis na defesa do novo, no campo das artes e da literatura. Falo das tradicionais Academias de Letras e Artes. A AFLAMS é uma academia feminina. Sua revista não por acaso, recebeu o nome de Feminae. Ela pretendeu, desde suas ori-
ARTIGO “Se olharmos a pobreza baseado nos Direitos Humanos poderemos dar independência aos mesmos, ajudá-los a obter conhecimento e condições para regerem suas vidas.” CONVIDADO “Veio-me à mente o provérbio de Salomão que assevera valer mais a estima que o ouro e prata. E sou grato a cada momento vivido e, guardado no coração.”
POESIA “Venha comigo. Vamos caçar borboletas rutilantes, Deslizar gramado abaixo Para ouvir o úmido canto do riacho Serpenteando entre as pedras do vale em flor Por sob a ponte dos namorados. No movimento dos nenúfares à beira d’água dançar o bailado da chuva ao som de liras e teorbas.”
Nasceu no interior do movimento desencadeado pela AFLAMS, um periódico em que ecoa a voz da mulher
gens, quer na escolha das mulheres que a compõe, quer na sua estrutura e organização, ser uma entidade nitidamente feminina, que tem o propósito de dar voz à mulher, sempre tão preterida em qualquer campo de atuação. É importante, todavia, não confundir feminino com feminista. A AFLAMS é feminina, o que significa a valorização da mulher, mas acolhe a produção de todos os gêneros desde que respeitosos à condição feminina. É uma academia aberta e livre de preconceitos. É mulher. Assim é também a Revista Feminae, que traz a direção da poeta Delasnieve Daspet, mentora e fundadora da AFLAMS, e conta com
um corpo editorial formado por especialistas. Muitos poderão criticar a abrangência temática de sua produção, que ultrapassa as fronteiras do puramente literário e artístico e de sua crítica, avançando na direção do pedagógico, das subjetividades, da informação jornalística, dos artigos acadêmicos, dos depoimentos, enfim. A Femininae atravessou essas fronteiras, desde seu primeiro número. Como um rio de águas represadas que de repente abriu comportas e a água jorrou com força porque precisava, porque estava contida, como um grito parado no ar. A Feminae ainda é uma criança
e, como tal, na medida em que for crescendo irá sofrendo mutações, com certeza, sempre na busca do melhor, mas sem nunca perder o seu objetivo primeiro, o de ser arauto da cultura de seu povo, com o olhar de cigana, oblíquo, que é a perspectiva feminina. Esperemos que, com a força das revistas na consolidação de novas culturas, a nossa Feminae contribua para a formação de um Estado e de um país mais humanizado, em que a Literatura e as Artes preencham aquele espaço da vida que só as artes podem preencher, como já cantou Ferreira Gullar: a arte existe porque a vida não basta. Vida longa à Feminae!
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Dourados, 22.1.2022 O PROGRESSO
Variedades
Governo autoriza início da obra
de restauração do Castelinho de Ponta Porã Reforma está autorizada e ordem de serviço deve ser assinada nos próximos dias pelo Governo de MS ARQUIVO
A obra será executada pelo Estúdio Sarassá - Conservação e Restauração, a empresa foi escolhida por meio de licitação Reunião de trabalho do secretário João César Mattogrosso (Cidadania e Cultura) com o prefeito de Ponta Porã, Hélio Peluffo, alinhou detalhes para o início da restauração do Castelinho, prédio histórico construído na década de 1920. A obra está autorizada e a ordem de serviço para a reforma deve ser assinada nos próximos dias pelo Governo de Mato Grosso do Sul. “Estamos felizes por estar fazendo parte da história de Ponta Porã com esta restauração. Uma obra importante para a cidade, uma obra construída em 1926, e que agora passa por esta restauração importante, fruto da sensibilidade do governador Reinaldo Azambuja e do trabalho da Fundação de Cultura”, destacou Mattogrosso.
A obra será executada pelo Estúdio Sarassá - Conservação e Restauração, empresa escolhida por meio de licitação que tem vasta experiência na realização de grandes obras de restauração no Brasil. A expectativa é que a revitalização seja concluída até o final deste ano para ser entregue à Ponta Porã. O encontro que tratou do levantamento e reconhecimento do prédio para o início da obra contou com a participação do diretor-presidente da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS), Gustavo Cegonha, do vice-prefeito, Eduardo Campos, e do presidente da Câmara de Vereadores, Vanderlei Avelino. “Foi extremamente produtiva a reunião e estar in loco para verificar as condições em que se encontra
o prédio e vislumbrar o que será o projeto com a reforma é de extrema importância. A população de Ponta Porã e de todo o Estado está ansiosa pelo resultado desta obra emblemática para Mato Grosso do Sul”, disse o diretor-presidente da Fundação de Cultura, Gustavo Cegonha. O governador Reinaldo Azambuja lançou as obras de reformas dentro do pacote de ajuda ao setor cultural. “Vamos fazer um grande investimento na melhoria das estruturas de cultura, para melhorar as condições e assim resgatar a história destes locais. São R$ 78 milhões de investimento no setor”, afirmou. O investimento previsto para a reforma do Castelinho é de R$ 4 milhões. Construído na década de 20, o prédio já foi a sede do governo na
fronteira e a expectativa é que seja transformado em um museu para contar a história da cidade e do Estado. Prédio histórico A construção do Castelinho ocorreu de 1926 até 1930, próximo a antiga estação Noroeste do Brasil, em Ponta Porã. De 1943 a 1946 foi sede do governo do Território de Ponta Porã, e depois abrigou a cadeia pública e o quartel da Polícia Militar. Já na década de 90 deixou de servir a segurança pública, com a transferência da corporação para outro prédio, perdendo assim sua função. Esta restauração proposta pelo Governo do Estado visa justamente dar um “novo caminho” para este local que faz parte da história.
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O PROGRESSO
Dourados, 22.1.2022
CLASSIFICADOS/ATOS OFICIAIS PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS
www.coquetel.com.br (?)-negro: torcedor do Flamengo (fut.) Um dos efeitos da geada para a agricultura Arte em que se destacou Stan Lee
(?) abstrato: termo como "beleza" Nova (?), movimento espiritualista Letra entoada no exame de garganta Sujeira, em inglês Fazer exorcismo
Símbolo do próton (Química)
© Revistas COQUETEL
Universo (?): teoria dominante sobre a extensão do Cosmos Pôr no mesmo nível
(?) Sul, bairro nobre de Brasília
(?) Baianos: conjunto de Moraes Moreira e Pepeu Gomes Dele, em inglês
Significado formal do preto no Ocidente
Mágoa de curta duração
Recipiente reciclável Construção bíblica
Vibração gravada no arquivo MP3
(?) boreal, fenômeno do Polo Norte
Forma da régua do arquiteto (?) sumário: a mais rápida tramitação (Dir.) Raiz de Veste de sopas médico
"Cem (?) de Solidão", romance
Encontrar a solução de (charada)
Operação (?): esconde escândalos Proporção de algo num todo Bobo
Atração de Santa Teresa (RJ)
Desagrado Maiores glândulas femininas
Estado de Sobral e Crato (sigla) Os dois criadores do trio elétrico Nos, em inglês O homenageado na maior basílica do mundo, no Vaticano
Resultado de vários fatores (fig.)
Distúrbio noturno que afeta casais
Moeda "rival" do dólar A favor
"(?) assim", modismo linguístico Olívio Dutra, político gaúcho
Solo de ópera (?) Tsétung, líder
Droga pesada que faz "sonhar acordado"
Unidade de medidas agrárias Joana d'(?), a santa padroeira da França Indicação da bula O tecido do esqueleto
Estímulo que ativa a célula olfativa
2/us. 3/his. 4/dirt — rito — tipo. 5/rasar. 6/finito. 9/somatório.
BANCO
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Solução Q S U E D A D D E P R B O D U Ç S Ã O
R F U A D R I B S T A N R A S I O L A T A U R O I R T S C O N J A A B A A T O L E N D E C O D O E O S R S T O P I O P E D R D O R O
S E I O S A R R U F O N T
N H O S I V O S O M S A A T I T O R A R A I M O A A T M A R U R O O N A C R S E O
HORÓSCOPO DA SEMANA ÁRIES - 21/03 a 20/04
Você ama esta época do ano porque se trata de avaliar e planejar. O que você pode fazer pela sua saúde que faltou durante os últimos meses? Se você preferir produtos orgânicos, considere se inscrever em um clube mensal que entrega produtos orgânicos locais à sua porta.
LIBRA - 23/09 a 22/10
Você tem todos os tipos de energias estranhas ligadas a assuntos de carreira e figuras de autoridade. O que estava aqui ontem pode não estar amanhã, então é melhor conservar seus recursos. O ideal seria cortar alguns gastos de vida, mas mesmo que não consiga gerenciar isso agora, tente separar algum dinheiro.
TOURO - 21/04 a 20/05
Não há ganhos monetários extras para acumular nessa semana. No entanto, você está gerindo as suas despesas de rotina facilmente e está poupando dinheiro de forma satisfatória. Enquanto isso, o campo do dinheiro e dos valores indica uma época de grande ação e de atividade próspera nesta frente.
ESCORPIÃO - 23/10 a 21/11
Você pode achar que está sendo mais dura consigo mesma. Ao invés de acrescentar à quaisquer decepções recentes uma auto-crítica desnecessária, veja onde a culpa realmente reside. Você está se sentindo mais aterrada do que nunca agora, e isso pode ajudá-la a traçar seus próximos movimentos.
GÊMEOS - 21/05 a 20/06
A semana te dá a oportunidade de abrandar e olhar para dentro - se precisa ou não ter o tempo para fazer isso é com você. Saber como você se sente é um bem muito importante, embora não seja exatamente fácil o tempo todo. Na verdade, você pode experimentar resistência de outras pessoas.
SAGITÁRIO - 22/11 a 21/12
Você tem alguns desafios à frente quando você tenta encontrar a melhor abordagem para o próximo mês. Aspectos afetam sua Casa das Dívidas, inclinados para você se mover em direção ao reembolso e se abster de mais gastos. Sua família e vida romântica serão seus principais fatores de motivação agora.
CÂNCER - 21/06 a 21/07
A atividade em seu ambiente profissional essa semana indica que seu trabalho provavelmente seja mais fácil agora. O Universo fornece a energia que você precisa para fazer as coisas avançarem rumo a um trabalho notado e apreciado. Ao mesmo tempo, você precisa assumir mais responsabilidade.
CAPRICÓRNIO - 22/12 a 20/01
Você pode sentir que alguém de repente derramou um balde de água fria em você, que anda assustado, encolhido e mais do que um pouco descontente. Bem, o que você faria se alguém que você ama se sentiu assim? Tente se dar o mesmo cuidado, e transformar esses sentimentos em energia positiva.
LEÃO - 22/07 a 22/08
Preste atenção às suas inseguranças. Você pode notar um ponto onde as coisas poderiam ir de uma forma ou de outra: faça a sua parte para escolher o melhor resultado possível, e coloque suas energias em quadro positivo. Tanto do que nós reclamamos foi realmente de nossa escolha em primeiro lugar.
AQUÁRIO - 21/01 a 19/02
A energia dos planetas querem te deixar mais bonita e magnética, atraindo pessoas, situações e oportunidades para que você possa cumprir seus objetivos e sonhos esta semana. Eles pedem que você desenvolva autoconfiança e ajuste a maneira como você se mostra no mundo.
VIRGEM - 23/08 a 22/09
Você está considerando todos os ângulos agora. Considere como você procura as verdades mais profundas em sua vida. Neste momento, retornar à escola pode ser apenas o motivo para recuperá-las, assim como aprender um novo idioma ou usar uma viagem como forma de educação.
PEIXES - 20/02 a 20/03
Você está se sentindo impulsionada a deixar seu eu verdadeiro ganhar liberdade. No trabalho, em suas relações pessoais e em público, você quer deixar tudo sair, mas sua carreira (e salário) pode sofrer se você for longe demais. Reinvente um pouco para colher as recompensas.
Dourados, 22.1.2022 O PROGRESSO
Adiles do Amaral Torres adiles@progresso.com.br
COLUNA DA ADILES
“Bonito é ser feliz e acreditar que a sorte é você quem traz!”. Ana Nunes
GENTE QUE ACONTECE
ETERNAMENTE Neste Versinho. Eterno Ninho Do meu carinho Meu pobre amor, Quero contar-te Que em toda parte Eu quero amar-te Com todo ardor...
Rafael Kalkmann (Ten Cel. PM-PB), Jackeliny Martins Kalkmann (Capitão PM-PB) e Jullie Catherine
Neiva e Paulo Teló (Hotel Bahamas)
Sofrendo embora, Terras afora, Sem ti, senhora Do meu cantar, Ao léu da sorte Altivo e forte, Até na morte Te quero amar... Weimar Torres
PARABÉNS E FELICIDADES aos aniversariantes
Dra Ana Teresa e Dr. Ricardo de Lucia
Do dia 26/janeiro: • Renato Lorete, Akira Hasegawa, Nildo Rodrigues Oliveira, Josimar de Araújo, Letícia Anália da Silva, Eroni Alves de Matos, Letícia de Campos Pinto, Cirlei Maria de Paula, Rosamaria Nogueira Sousa, Marcilene Alexandre Pereira. Do dia 27/janeiro: • Vilma Aparecida O. Vick, Elisete Nogueira Barbosa, Francisco Moreno de Souza, Ivonilde Betoni, Rafael Duarte de Moura, Francisco Lopes Delgado, Antônio Simões Diniz, Célia Regina Souza dos Anjos, Marcos Fioravanti. Do dia 28/janeiro: • Sergio Luiz Domingos Miranda, Tatiana da Silva Gonçalves, Takashi Kobayashi, Fábio Dutra, Jaqueline Silva Libório, Valdeci Cardena, Cleuza Maria Bernardina Pereira, Marcelo Tecli da Costa, Sarah Maria Marques Susin.
Zonir e Laerte Tetila
CASAMENTO João Augusto Azambuja e Thais Iguma
Utida e Rosa (Utida Sushi Bar)
Maria Eugênia Amaral
Pedro Rocha e Louise Torres
Dalila Lasmar
Gleison Costa e Eduarda Maria casam-se no dia 29/01. Que Deus os abençoe, desejamos felicidades ao casal.
PARABÉNS E FELICIDADES AOS
ANIVERSARIANTES DA SEMANA
(67) 3421-0018
JANDIRA GORETE (22/1)
JANETE RADAI (23/1)
ALZIRA FERREIRA (24/1)
RAFAEL VIEIRA (26/1)