Kathrein Victรณria de Oliveira Silva
UEG Universidade Estadual de Goiás Arquitetura e Urbanismo Projeto de Arquitetura 2 3º Período 2017/1
Orientadores
Fernando Camargo Chapadeiro Rodrigo Santana Alves
prólogo No curso de Arquitetura e Urbanismo da UEG Campus Henrique Santillo, na disciplina de projeto II, foi lançado um trabalho que consiste no projeto de um museu de ciências, orientado pelos professores Fernando Camargo Chapadeiro e Rodrigo Santana Alves. Ao longo do semestre foram adquiridos conhecimentos para dar o
suporte necessário para tal projeto, como topografia, métodos projetuais, análises do lugar, usuário, programa, entre outros. O resultado final de todo um período de dedicação, com muitos erros e desespero vos será apresentado a seguir.
argumento Museu é uma instituição com fins educacionais, não lucrativos, aberto ao público, geralmente lembrado por conter elementos históricos, regionais, espelhando a cultura e tradição de um povo ou do mundo, mas pode também possuir um acervo atual, e tratar de outros assuntos que não sejam propriamente históricos, como um museu de ciências que tem foco direcionado para outro âmbito.
entorno O terreno é a praça Augusto Cesar Miranda de Alencar, se localiza no bairro JK Nova Capital, em Anápolis, é uma rotatória, possuindo portanto forma circular. O acesso se dá por sete vias radiais, sendo a principal delas a Avenida Jamel Cecílio que anteriormente passava pelo interior da praça divindo-a ao meio, atualmente essa divisão se desfez e a avenida existe somente externa à praça como a maior distribuidora de fluxo da área com duas frentes para a mesma. As edificações do entorno imediato são em predominância comerciais de um a três pavimentos, com exceção de um edifício com cinco pavimentos e um prédio residencial de
oito pavimentos que difere bastante do restante das edificações do local. O terreno com aproximadamente 117m de diâmetro possui um desnível topográfico de 4m com queda para o Norte, em sua região mais alta está implantado o Planetário Digital de Anápolis com área de cerca de 850m² e 8m de altura de forma prismátia de base retangular em volume único revestido externamente por pedras de São Tomé, esta préexistêcia possui um forte impacto visual no local principalmente por sua implantação no ponto mais alto da praça onde houve grande movimentação de terra criando imensos taludes e uma marcante barreira visual na praça.
a p a rno m to n e
abordagem
Em oposição à monumentalidade do planetário, propõe-se um museu semienterrado que não cause uma grande barreira visual e que d certa forma se difunda ao terreno e à praça. Para tal, a cobertura do museu estará no mesmo nível altimétrico que o térreo da pré-existência.
maquetes do processo
o t fo e t e u q a m mo o c ama r g o r p
programa O museu proposto tem como principais usuários crianças e adolescentes cursando os ensinos fundamental e médio. Com o objetivo de proporcionar ensino baseado na vivência e experiência, propõe-se exposições interativas dos cursos de licenciatura das Unidades da UEG (química, física, matemática, biologia, geografia e sistemas de computação)
guiadas por monitores de cada área de estudo. Partindo da premissa base da edificação que é a área educacional, foi pensado todo o suporte necessário para sua melhor funcionalidade, incluindo uma área administrativa para sua gestão, um setor de serviço para sua manutenção e ambientes de
Educacional 1578m²
Administração 112m²
Estacionamento 850m²
WC misto 31m² Sala de reuniões 28m² Almoxarifado 14,7m² Curadoria 14,7m² Diretoria 12m² Financeiro 12m²
Exposição permanente 900m²
Serviço 127m² WC/Vestiário Masculino 40m² WC/Vestiário Feminino 40m² Copa/Sala de Funcionários 32m² Sala de manutenção 5,7m² Sala de monitoramento 4,7m² DML 3,8m²
Exposição temporária 300m²
Auditório 162m² Convivência 272m²
Pátio coberto 162m² Pátio descoberto 100m²
Acervo 144m² Cafeteria/livraria 70m² WC Masculino 36m² WC Feminino 36m²
Hall 40m²
diagramas de conceito A forma se compôs a partir da configuração viária para qual as fachadas se voltam como uma maneira de convite. Por ser semienterrado, conforme percorre-se a rotatória o edifício é ‘’descoberto’’. A imagem mostra em vermelho as vias principais, em amarelo as secundárias, tracejado o volume da pré-existência e em cinza a forma obtida.
Adaptando a forma inicial ao programa e à topografia: É criada uma rampa externa que dá acesso do Planetário ao Museu A partir da locação da rampa se define o acesso principal (seta rosa) e é iniciada uma setorização que determina o acesso de serviço também (seta roxa). Pela setorização é perceptível a falta de iluminação e ventilação na área circundada pela rampa.
Com o objetivo de melhorar iluminação e ventilação em todo o edifício, é criado um grande átrio central sob o qual haverá uma área permeável. Com o mesmo objetivo, cria-se um espaço entre a rampa e o edifício, porporcionando além da salubridade para o setor administrativo, um passeio ao longo da rampa.
A rampa se torna um elemento marcante do edifício, propõe-se portanto, sua apropriação de maneira mais evidente, para tal ela é alargada, e para criar além de um acesso, uma relação com a praça, são criados platôs que se extendem a partir dos seus patamares, criando espaços de convívio para a praça. Para estruturar o edifício, são locados planos verticais que ultrapassam o teto e rente a eles para melhorar a iluminação foram feitas clarabóias em fita. Aproveitando o grande terraço que o teto se tornou, como mais um espaço da praça e não somente do edifício em si, é proposto um paisagismo que promova o convite para que as pessoas se apropriem daquele local, ele se compõe de forma irregular que contraste com a forma mais ortogonal do edifício, tanto na cobertura quanto no nível da praça.
Desce
Desce
a 6% mp Ra
Patamar De
sce
+3,20
ce Des a 6% mp Ra
B 1/1 a
mp
Ra 6%
ce Des
Patamar +2,40
De
sce
ce Des
Ra
mp
a 6%
Área permeável A: 100m²
1/1
-1,05
Patamar
Rampa
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+1,60
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Terraço
Rampa
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+4,00
Patamar +0,34
Área permeável A: 100m² -1,05
Ra
Pátio de Serviço a
mp
-1,01
6%
B 1/1
Patamar -0,46
Estacionamento -0,46
Ra mp a 6% Platô edifício -1,01 -1,01
Ra a
mp
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6%
De
sce
Platô 0,00
Implantação e terraço
5
1
0
5
10
B 1/1
Recepção A:14,70m² -1,00
-1,01
Área permeável A: 100m² Sala de Reuniões A:28m²
-1,05
-1,01
A 1/1
-1,00
Copa/ Sala de funcionários A:32m² -1,01
Sala de monitoramento A:4,75m² -1,00
Almoxarifado A:14,70m²
DML A:3,80m²
-1,00
-1,00
Sala de manutenção A:5,70m²
Curadoria A:14,70m²
-1,00
Circulação -1,00
+0,59
-1,00
WC/Vestiário-Masculino A:39,25m²
-0,99
ário net
o Pla
jeçã
Pro
Auditório A:162,80m²
-1,01
Financeiro A:14,70m² -1,00
Diretoria A:14,70m²
-1,01
-1,00
a
Rampa
mp
6%
Ra 6%
Camarim auditório A:40,00m² WC/Vestiário-Feminino A:39,25m²
-1,00
-1,01
DML A:14,70m² -1,01
Sala de Projeção A:162,80m²
WC- Unissex A:31m²
Ra
mp
a 6%
-0,99
-1,01
WC-Masculino A:36,42m² -1,01
DML A:14,70m² -1,00
Patamar +0,80
WC-Feminino A:36,42m² -1,01
Acervo A:144,44m²
Projeçã
o cobertu
ra
Rampa
6%
-0,99
Patamar +0,34
Exposição temporária A: 300m² -1,00
Área permeável A: 100m²
Projeção
cobertur
a
-1,05
ra ertu ão
Pro
cob
jeç
mp Ra
Pátio de Serviço -1,01
a 6%
B 1/1 Exposições permanentes A: 1000m² -1,00
Pro
-0,46
ra ertu o cob
jeçã
Patamar
ra ertu ão
Pro
cob
jeç
Hall A: 40m² -1,00
Ra a
mp 6%
Estacionamento -1,01
-1,01 -1,01
Livraria/ cafeteria A: 40m² -1,00
a
mp
Ra
A 1/1
6%
De
sce
Platô 0,00
Planta térreo
5
1
0
5
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Terraço
L.N.T
+4,00
Rampa 6%
4 3 2 1
Rampa 6%
+3,40 +3,20 4 3 2 1
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4 3 2 1
+1,60
Financeiro
Circulação
-1,00
-1,00
Corte AA
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Corte BB
Circulação
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Área de exposição
Área de exposição
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Terraço +4,00
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Área de exposição
Área de exposição
-0,99
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TopograďŹ a original 5
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Desce
Desce
pa Ram
6%
+3,20
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Patamar
ce
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Ram
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Patamar +2,40
Terraço
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+4,00
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6%
Ram
Patamar
Rampa
6%
+1,60
Patamar
Rampa
6%
+0,80
Patamar +0,34
Área permeável A: 100m² -1,05
Ram
Pátio de Serviço -1,01
pa 6%
Patamar -0,46
Estacionamento -0,46
Ram pa 6% -1,01 -1,01
Ram pa 6%
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Platô 0,00
Topografia alterada 5
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