Isabela amaral ferreira

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Isabela Amaral Ferreira


UEG Universidade Estadual de Goiás Arquitetura e Urbanismo Projeto de Arquitetura 2 3º Período 2017/1


Orientadores

Fernando Camargo Chapadeiro Rodrigo Santana Alves





prólogo O Museu de Ciências da UEG, foi desenvolvido pela turma de Projeto 2, com o objetivo de esclarecimento e compreensão de ‘’arquitetar’’ um edifício educacional com o intuito de proporcionar ao usuário conhecimento alinhado com uma boa proposta projetual. Será apresentado os diversos pontos que são fundamentais para gerar uma ideia e colocá-la em prática. Entre elas, estão o estudo do lugar e como o edifício será implantado, a proposta do projeto, os meios que levaram a atingir esta, assim como a organização do ambiente e seu programa. Dessa forma, há como compreender todas as questões necessárias para gerar um projeto de arquitetura

funcional que esteja alinhado com bons materiais construtivos - e estrutura- além de uma boa visualidade estética. Será um tema abordado de uma forma a levar o leitor a compreender a importância de um espaço organizado de uma maneira a proporcionar ao usuário a interdisciplinaridade do conhecimento a partir da integração dos ambientes, além de permitir espaços de convivência.



argumento O Museu é um edifício de caráter educacional e de natureza cultural que tem por característica proporcionar conhecimento ao usuário através da preservação da memória, do estudo científico e das diversas abordagens que são referentes a história. É uma forma de possibilitar um discernimento de conteúdos diversos com um aspecto mais didático, logo, gera ao usuário mais facilidade em compreensão e busca por este conhecimento. Cada museu possui uma identidade e uma abordagem característica e isso se dá pelo conhecimento que é fornecido neste. Há várias possilibilidades: as questões científicas e a evolução, questões artísticas memórias de um passado que forma nossa história e como chegamos até aqui, os grandes nomes que desenvolveram ideias ao longo do tempo e revolucio-

naram de alguma forma o pensamento humano. Assim, podemos compreender, que este espaço cultural tem uma grande importância, uma vez que preserva o conhecimento e a memória que nos trouxe até aqui, além de nos transmitir esse através do tempo. Logo, o projeto de um museu não é só a possibilidade de formar um edifício, mas também, uma maneira de gerar um espaço cultural que mantém viva a memória permitindo que esta seja passada para as mais diversas gerações. Para formar esse espaço, a proposta deve estar de acordo com todas as questões necessárias para chegar a um bom projeto formando um ambiente organizado e com funcionalidade.



entorno Em relação ao entorno, devemos considerar que o Museu de Ciências estará localizado na Praça Augusto Cesar Miranda de Alencar, onde já pré-existe o Planetário Digital de Anápolis.

Sua localização tem por característica edifícios residenciais em sua maioria, além de pequenas edificações comerciais. São poucas as construções de caráter vertical e de grande porte. Há uma avenida principal que corta a praça, a Jamel Cecílio, além de algumas ruas coletoras no entorno. Na praça, há alguns espaços de lazer, no caso, uma academia ao ar livre, além de uma quadra para as crianças. Mais especificamente ao Planetário Digital da cidade, podemos considerar como uma das edificações que mais chama atenção no local, seja

pela sua materialidade por exemplo, ou pela topografia utilizada no projeto, uma vez que foi construído em um talude relativamente alto.

Vale ressaltar que esse edifício também é voltado para o conhecimento, mais especificamente, o científico. Além disso, deve-se manter a pré existência com a proposta projetual do Museu de Ciências.



a p a rno m to n e



abordagem A proposta para o Museu de Ciências é a ideia de contrastar com o entorno, uma vez que este não possui algum ‘’diferencial’’. Entretanto, apesar de gerar esse contraste, a convivência que é uma característica do terreno utilizado, será mantida, através de amplos espaços, tanto no interior do edifício, assim como em seu exterior. Dessa forma, o Museu é trabalho de uma maneira em que alia o conhecimento que será abordado com a oportunidade de convívio entre os usuários, e obviamente, proporcionar uma troca de informações entre estes. Para atingir essa proposta, foi utilizado um grande vão livre que foi possível através do uso de alguns elementos estruturais que, entre eles, está a treliça, que além de estruturar, tem um ideal estético para a edificação.

Foram pensados alguns materiais específicos, como o concreto protendido para o térreo, o concreto armado para o bloco principal, além de uma ‘’pele’’ que proporciona a proteção contra a forte incidência solar, permite a ventilação natural constante e ‘’veda’’ alguns equipamentos, como o ar condicionado, que são fundamentais em alguns ambientes para a refrigeração, como o laboratório de ciências, por exemplo. Referente ao conhecimento, o espaço interno é pensado de uma forma que possibilite a integração de todos os ambientes, reforçando a interdisciplinaridade entre os assuntos que estão abordados no museu. Logo, há um grande espaço livre, com poucas compartimentações permitindo diversas articulações diferentes para o uso do espaço interno.



maquetes do processo



programa Em relação ao programa, foi considerado alguns ambientes que são fundamentais na gestão e funcionamento de um museu, como por exemplo, espaço de acervo, curadoria e manutenção. É um programa relativamente simples, organizado em ambientes de acordo com o seu uso. Há apenas uma forma de acesso - vertical - que é o mesmo para a saída, por baixo do edifício, estabelecendo uma facilidade para o usuário chegar ao local pretendido. No bloco principal, estão localizadas as exposições, tanto permanentes quanto temporárias em um grande espaço livre. Também encontra-se o laboratório de ciências, sanitários, biblioteca, cafeteria e uma loja específica, ou seja, é um recinto basicamente voltado para a parte educacional e de convivência dos

usuários. Já no bloco de baixo, que está no nível 0, está o auditório, devido ser mais propício, já que o ambiente precisa de isolamento acústico, por exemplo. Além deste, há também, espaços voltados para serviço e administração que estão opostos, e possuem um acesso restrito nas laterais do edifício.





diagramas de conceito Há uma avenida principal: Jamel Cecílio - que corta o local de implantação. No caso, há o objetivo de que a vista do museu possua uma boa perspectiva para ambos os lados da mesma, possibilitando a melhor observação do edifício.


Foi realizado um recorte no terreno, do qual surgiu um muro de arrimo. Neste recorte está um dos blocos do museu que além de ‘’cumprir’’ com o programa, ajuda na sustentação do grande vão.

A praça é um espaço público de convivência e lazer. Pessoas de diferentes gerações frequentam o espaço antes da implantação. No caso desta, como esse fator não prejudicaria os usuários do local?


O museu tem por finalidade manter um conjunto: conhecimento alinhado com convivência, permitindo a troca de conhecimento. Assim, há grandes espaços livres, tanto internamente, quanto internamente.

O entorno é formado basicamente por residências, pequenas edificações comerciais e alguns prédios. O intuito é gerar contraste para o local, com uma proposta de grande porte, levando a curiosidade e a busca pelo conhecimento.



N

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Implantação

1

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N

Planta Pavimento TĂŠrreo

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N

Planta 1° Pavimento

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1

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N

Planta 2° Pavimento

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Mezanino

0

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JC

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PVQ KOG

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G(KD JCF 6GN

TC GGK %WO OGGKTC %W

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JC

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0

JC %CN

Planta Cobertura 1 2 3 5

JC %CN

%CN

JC

JC %CN


#WFKVxTKQ

Corte AA

Corte BB


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1

2

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1

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N

Topograď€ a Natural

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N

Topograa Modicada

0

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