Revista Projeto 2 2016-2 Lucas Alves

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ENSINO FUNDAMENTAL «Espera-se da Escola do Séc. XXI (...) que ofereça as condições para que os indivíduos possam reetir sobre a sua prática, construir seus projetos de vida, seus projetos pedagógicos e possam sentir-se bem na escola. Espera-se que a escola tenha um projeto pedagógico. Uma escola sem projeto pedagógico não é uma escola, é uma fábrica de adestramento.» Moacir Gadotti Com base na armação de Gadotti, foi proposto, ao longo desta edição, um espaço para que o indivíduo possa se libertar dos padrões existentes, principalmente no que tange as crianças de 7 a 10 anos, do ensino fundamental primeira fase, que estão começando a descobrir o mundo a sua volta e a realidade que estão inseridas. A temática do presente projeto é Arquitetura Educacional, focada para o público aqui citado, entendendo e propondo métodos e opções alternativas para este campo do fazer arquitetônico. Espera-se que, através da Arquitetura Escolar, os alunos sejam instigados e confrontados, de modo a que possam tirar o máximo proveito do ambiente escolar e das oportunidades que ali encontrarem. Espera-se, antes de tudo, que a arquitetura se torne mais humana.




O TERRENO



O ENTORNO


O PROJETO A proposta da Escola Praça se dá através da análise da ocupação da região em que será inserida, onde pôde-se vericar a inexistência de locais onde as pessoas pudessem se encontrar, se reunir e se apropriar do espaço. Considerando-se o termo escola como local de aprendizagem, pensou-se em estender esse conceito ao espaço público, onde, através da praça, as pessoas possam aprender em conjunto. Sua implantação se dá pelo enterramento do volume, onde seu acesso se dá pelo mesmo nível da rua, tornando-o assim um ambiente convidativo às mais variadas atividades humanas. A criação de uma grande rampa ao longo de sua extensão permite assim que o observador desfrute da vista da paisagem, onde a vista oeste, de frente a praça, existe um vasto bosque. A praça em si é constituída por bancos e jardins distribuídos, garantindo assim a coexistência de espaço pavimentado e vegetação, onde a acessibilidade foi pensada de modo a que o edifício seja apropriado para o uso. Rasgos foram criados ao longo do edifício de modo a criar um amplo espaço de ventilação e de interligação entre o usuário da praça e da escola. Para a iluminação e ventilação das salas de aula e demais espaços de uso contínuo, foram criados fossos de ventilação ao redor do edifício e clarabóias sobre as salas de aula. Pensando na eciência do uso da escola, foram criados jardins internos, situados na parte central do edifício, de modo que, mesmo sendo um edifício enterrado, o usuário do espaço consegue se conectar a um ambiente seguro e que confortável, usufruindo do espaço a qual está inserido.




O PROCESSO




FORMA


SETORIZAÇÃO

Azul: Administrativo Verde: Pedagógico Amarelo: Serviço Laranja: Convivência Vermelho: Circulação











PERSPECTIVAS



MAQUETE



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