Revista Projeto 2 2017/1 - Arq Urb UEG - Pedro Nunes

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Pedro Henrique Silva Nunes


UEG Universidade Estadual de Goiás Arquitetura e Urbanismo Projeto de Arquitetura 2 3º Período 2017/1


Orientadores

Fernando Camargo Chapadeiro Rodrigo Santana Alves





prólogo Com o início da matéria, fomos apresentados o tema proposto que seria a criação de um Museu Científico para a Universidade Estadual de Goiás, voltado para os cursos de licenciatura. O intuito do estabelecimento é a recepção de crianças, jovens e adultos e seu devido método de aprendizagem através de exposições e oficinas interativas. No dia 31 de Março de 2017 fomos levados ao terreno onde seria implantado nossas criações. Foram capturadas fotografias e análises para o melhor entendimento do entorno inserido, e em seguida, visitamos o Planetário existente no local. Para o inicio do processo, foram atribuidas regras pelos docentes que deveriam ser corretamente seguidas,

como por exemplo, a não demolição do edifício existente e o respeito a topografia do terreno. Através de varias orientações, aos poucos foram formando ideias e projetos foram surgindo.



argumento Após a abordagem do tema proposto pelos docentes, surgiram várias duvidas e indagações. Afinal, o que seria um Museu Científico? Presente nas diversas áreas do mundo todo, as matérias relacionadas aos métodos científicos são de suma importância para o conhecimento mundial e ao melhor entendimento da historia inicial de nosso universo. Percorrendo desde as ciências biológicas até a física, o Museu Cientifico vai abraçar essa gama de conhecimento e transferir, de forma rápida e sintética, os ensinamentos para aqueles que o visitar. Serão analisados fungos e bactérias nas exposições de Biologia, além dos diversos seres vivos para análise do funcionamento de seus organismos. Estudos científicos serão realiza-

dos neste local, sendo um aspecto positivo tanto para a Universidade quanto para a cidade em si. Portanto, é notório a importância na criação do museu no âmbito educacional da cidade, descobrindo novos profissionais e ensinando aqueles que ainda terão um futuro pela frente.



entorno Localizado no Estado de Goiás, precisamente da cidade de Anápolis, o terreno se encontra na Praça Augusto Cesar Miranda de Alencar interseccionando com a Avenida Jamel Cecílio, esta responsável por um grande fluxo populacional.

Especificamente, a praça possui formato circular, servindo como rotatória para o meio que está inserido. Nela há o Planetário Anapolino, vencedor do concurso proposto pela Prefeitura para a criação de um local com incentivo a educação e interação da população. Em seu entorno, se encontra edifícios de tipologia comercial que circundam grande parte da rotatória. Situado ao leste, um edifício de moradia multi familiar toma a paisagem devido ao fato de ser o único estabelecimento nas profundezas com mais de

quatro pavimentos.

As residências presentes são de técnica tradicional, de até dois pavimentos e voltado para a classe média da cidade.





abordagem Devido ás analises provenientes do entorno, foi levantado diversos aspectos para a melhor compreensão dos elementos presentes. Com isso, podemos perceber a grande poluição visual, devido a quantidade excessiva de propagandas comerciais e folders. Além deste aspecto, entra em destaque a uniformização da arquitetura habitual vigente na região. Portanto, surge a proposta do edifício com o intuito de negação ao entorno que está inserido, contrastando com a arquitetura tradicional. Negação esta que se concretiza com a criação de muros em suas áreas periféricas, assim, voltando a total atenção para o interior do museu. O contraste buscado não é aquele com a utilização de formatos orgânicos e grandiosamente ornamentados, mas sim, com a utilização de aparência limpa e formas puras.

O QUE HÁ ATRÁS DO MURO?


maquetes do processo



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programa Com foco para o aprendizado de crianças e jovens, o Museu Cientifico não se volta apenas para este público específico, mas sim para todas as pessoas de diversas idades e diferenças, sendo assim, a adaptação do programa para o público diverso. O programa consiste em quatro setores, sendo eles a parte voltada a Educação, onde estará localizado as exposições de cada curso de graduação, os sanitários, o auditório e a estufa. A área de Convívio engloba o Hall de convivência, a praça de alimentação unto ao café, a biblioteca e os sanitários voltados a este setor. É no setor Administrativo que se encontra as salas relacionadas ao gestionamento do museu, com diretoria, curadoria, pedagogia e financeiro próximos uns dos outros. Há ambientes integrados como a sala de reu-

nião, junto a sala dos monitores e copa. Com relação á região voltada ao Serviço, situa-se o depósito para o acervo, somando junto ao almoxarifado, sala de monitoramento, laboratório de conservação e aos vestiários para funcionários.


Administração diretoria curadoria pedagogia financeiro sala prof.

Serviço

Convívio

almoxa.

Educacional exp. bio.

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depósito

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atividades manuais

sanitários

auditório



CAFÉ ABERTO PARA O HALL

ESPAÇO PARA ATIVIDADES MANUAIS

VIGAS INVERTIDAS

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VEGETAÇÕES DO CERRADO

CIRCULAÇÃO VERTICAL

CIRCULAÇÃO EM DOIS NÍVEIS


diagramas de conceito Edifício com intuito de negação há arquitetura tradicional presente no entorno. Os muros concretizam a ideia projetual, com a atenção voltada para dentro do Museu.


Entorno ornado de grande poluição visual

Sem aberturas no interior > Aberturas proporcionando a respiração do edifício

Bloco único > Blocos separados que possuem relação entre si


NEGAÇÃO Técnicas e materiais tradicionais > Sosticação dos sistemas construtivos e estruturais

CONTRASTE

Contraste através de edifício fragmentado e com linhas puras.

Bloqueio da luz solar direta, proporcionando maiores aberturas.



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ATV. MANUAIS

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