Escavações Arqueológicas no Crasto de Salreu
Resultados Preliminares da 2.ª Campanha (2016)
© Carlos Alfonzo
O que é um CASTRO/CRASTO?
Designam-se assim os povoados das populações locais anteriores à chegada dos Romanos, há aproximadamente entre 3000 e 2000 anos (durante o 1º milénio a.C.)
Os castros maiores, por vezes designados por citânias ou cividades, eram quase como cidades, com alguns milhares de habitantes.
Mas a maior parte eram mais pequenos e alojavam apenas algumas dezenas de núcleos familiares. Tinham algumas características comuns: instalavam-se em sítios altos, junto a rios, em locais facilmente defensáveis; possuíam muralhas ou muros e taludes de delimitação do povoado, por vezes associados a fossos, para protecção dos habitantes e seus bens as construções domésticas, feitas em pedra ou simples cabanas em madeira e ramagens, eram normalmente arredondadas e sempre cobertas por colmo
Povoados castrejos no Entre Douro e Vouga
Salreu
Castro de Ovil (Espinho) um povoado com algumas semelhanรงas com o Castro de Salreu
Castro de Ovil, Espinho
O CRASTO DE SALREU, ESTARREJA
CRASTO DE SALREU
Pequeno esporão aplanado em raqueta sobre um meandro do rio Antuã.
Com escarpas declivosas por todos os sectores à exceção do voltado a Sudeste.
CRASTO DE SALREU
CRASTO DE SALREU
1.ª Campanha de Trabalhos Arqueológicos (2011)
1.ª Campanha (2011) Sondagens Arqueológicas de Diagnóstico 4 Áreas de Intervenção Avaliação de 36m²
Equipa máx. 16 elementos
1.ª Campanha (2011)
Plataforma Central Setores C; D e E Avaliação de 16m²
CASTRO DE SALREU Plataforma Central
1.ª Campanha (2011) Talude 2 Setor A Avaliação de 20m²
CRASTO DE SALREU Setor A
CRASTO DE SALREU Setor A
2.ª Campanha de Trabalhos Arqueológicos (2016)
2.ª Campanha (2016) Sondagens Arqueológicas de Diagnóstico 3 Áreas de Intervenção 2 Áreas de potencial arqueológico Avaliação de 52 m²
Equipa máx. 28 elementos
2.ª Campanha (2016) Plataforma 2 Setor A Avaliação de 30m²
CASTRO DE SALREU Setor A
CASTRO DE SALREU Setor A
2.ª Campanha (2016) Plataforma 3 Setor G Avaliação de 16m²
CRASTO DE SALREU Setor G
2.ª Campanha (2016) Plataforma Central Setor H Avaliação de 06m²
CRASTO DE SALREU Setor H
2.ª Campanha (2016) Áreas potencial Arqueológico Setor K
CRASTO DE SALREU Setor K
CRASTO DE SALREU Setor K
Espรณlio
2016
Moeda antiga
E agora? (trabalhos após-escavação) • tratamento e organização dos registos (desenhos, fotografias, fichas, etc.) feitos durante a escavação • tratamento e estudo do “espólio” (lavagem, etiquetagem individual, colagem, desenho, etc.) • análise da informação recolhida e elaboração de relatórios científicos • apresentação dos resultados em congressos e publicação em revistas da especialidade, além da divulgação a nível local • preparação da campanha de 2017
Proto-história da Bacia do Antuã PROBA+2
Área médio alcance
Projeto de Investigação Arqueológica para 2016-2017, na sequência de projeto anterior (2011-2015) Área Nuclear
Municípios de Estarreja e Albergaria-a-Velha Área médio alcance Bacia hidrográfica do Antuã Área Nuclear
Proto-história da Bacia do Antuã PROBA+2
Escavações arqueológicas: Castro de Salreu (Estarreja) e o Povoado de São Julião (Albergaria-a-Velha). Sondagens arqueológicas: Santiais e Cristelo Prospeção Arqueológica: Bacia do Antuã
Reunião de novos elementos para a compreensão da diacronia da ocupação humana na Proto-História, num trecho da bacia do Antuã
O Castro de Salreu é... o mais antigo vestígio da presença humana no concelho de Estarreja um local que permite perceber como viviam os nossos antepassados um valor (património) importante para a freguesia e o município
A pesquisa arqueológica Não prejudica o interesse dos proprietários Não impede a exploração da floresta, desde que haja alguns cuidados
Vamos defender o nosso património arqueológico?
O Centro de Arqueologia de Arouca e os responsáveis deste projeto desejam agradecer O interesse e apoio da Câmara Municipal de Estarreja O interesse e apoio da Junta de Freguesia de Salreu A disponibilidade dos Proprietários – D. Angelina Oliveira Carvalho, Sr. Alberto Marques da Silva e Sr. Manuel Alves de Oliveira A disponibilidade dos moradores locais para apoio aos trabalhos (Sr. Manuel e D. Glória) e informações sobre achados antigos (Dr. Lacerda Ferreira) O interesse e empenho de todos os voluntários que participaram na campanha
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