A Biografia do Patrono, Paulo Setúbal

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BIOGRAFIA DO PATRONO PAULO DE OLIVEIRA LEITE SETÚBAL


Paulo Setúbal (P. S. de Oliveira), advogado, jornalista, ensaísta, poeta e romancista, nasceram em Tatuí, SP, em 1º de janeiro de 1893, e faleceu em São Paulo, SP, em 4 de maio de 1937. .. Órfão de pai aos quatro anos, sua mãe cuidou sozinha de nove filhos pequenos. Ela colocou o pequeno Paulo como interno no colégio do seu Chico Pereira e começou a trabalhar para viver e sustentar os filhos.


Transferindo-se com a família para São Paulo, o adolescente Paulo entrou para o Ginásio Nossa Senhora do Carmo, dos irmãos maristas, onde estudou durante seis anos. Aí começou o interesse pela literatura e pela filosofia. Leu Kant, Spinoza, Rousseau, Schopenhauer, Voltaire e Nietzsche. Na literatura, influenciou-o, sobretudo a leitura de Guerra Junqueiro e Antero de Quental. Muita passagem do


seu primeiro livra de poesias, Alma cabocla, lembram a Musa em férias de Guerra Junqueiro. Esse período de sua vida é de franco e desenfreado ateísmo. Fez o curso de Direito em São Paulo. Ainda frequentava o 2º ano quando decidiu fazer-se jornalista. Era a época da campanha civilista quando foi procurar emprego no diário A Tarde. Lá ingressou como revisor; logo a seguir, a publicação de uma de suas poesias


naquele jornal deu-lhe notoriedade imediata, e ele ganhou sua primeira coluna como redator. Já nessa época começava a sentir os sinais da tuberculose que iria obrigá-lo a frequentes interrupções no trabalho, para repouso. Concluído o curso de Direito em 1915, iniciou carreira na advocacia em São Paulo. Em 1918, devido à gripe espanhola, Paulo Setúbal partiu para Lages, em Santa Catarina, onde morava o


irmão mais velho, e lá tornou-se um advogado bemsucedido. Levava, porém, uma vida dissoluta, às voltas com mulheres e com o jogo. Cansado de tudo, voltou para São Paulo, e também lá se estabeleceu como advogado. Iniciou-se, então, a principal fase de sua produção literária, que o levaria a ser o escritor mais lido do país. Destaca-se, especialmente, pelo gênero do romance histórico, com A marquesa de Santos (1925) e O


príncipe de Nassau (1926). Sabia como romancear os fatos do passado, tornandoos vivos e agradáveis à leitura. Os sucessivos livros que escreveu sobre o ciclo das bandeiras, a começar com O ouro de Cuiabá (1933) até O sonho das esmeraldas (1935), tinham o sentido social de levantar o orgulho do povo bandeirante na fase pós-Revolução constitucionalista (1932) em São Paulo, trazendo o


passado em socorro do presente. Em 1935, Paulo Setúbal chegou ao apogeu, sendo consagrado pela Academia Brasileira de Letras. Mas, nesse mesmo 1935 ele ingressa em nova fase da crise espiritual que vinha de longe e que terá repercussão em sua literatura. O temperamento sociável, expansivo e alegre; o frequentador de festas e reuniões dava lugar ao homem introspectivo,


vivendo apenas cercado da família e dos amigos mais próximos. Aos problemas crônicos de saúde acrescentava-se a minagem psicológica ocasionada pela desilusão com os rumos da política e consigo mesmo. Entrou a frequentar fervorosamente a igreja da Imaculada Conceição, perto de sua residência em São Paulo, e a ler a Bíblia e livros como a Psicologia da fé e A imitação de Cristo. É quando escreve o Confiteor,


livro de memórias, a narrativa de sua conversão, que ficou inacabado. Paulo de Oliveira Leite Setúbal (Tatuí, 1 de janeiro de 1893 – São Paulo, 4 de maio de1937) foi um advogado, escritor e jornalista brasileiro. Era casado com Francisca de Sousa Aranha (filha de Olavo Egídio de Sousa Aranha e de Vicentina de Queiroz Aranha), com quem teve três filhos: Maria


Vicentina, Teresinha e Olavo Egídio Setúbal. Formou-se, em 1914, bacharel em direito, em São Paulo. Na época já havia publicado poema na primeira página do jornal A Tarde. Em 1920 ocorreu a publicação de seu livro de poesia Alma Cabocla, cuja edição, de três mil exemplares, esgotou-se em um mês. Entre 1925 e 1935 publicou vários romances históricos, entre eles A Marquesa de Santos, O Príncipe de Nassau e A


Bandeira de Fernão Dias. Em 1926 trabalhou como colaborador do jornal O Estado de S. Paulo. De 1928 a 1930 foi deputado estadual, mas renunciou ao mandato por ter agravada sua tuberculose. Publicou, nos anos seguintes, livros de contos, crônicas e memórias. Poeta vinculado à estética parnasiana, Paulo Setúbal tematizou em seus versos a vida dos camponeses, dos caboclos do interior de São Paulo. Pela


escolha do tema, na época foi chamado de "poeta regional". Foi também famoso e respeitado autor de obras de temática histórica, dentre as quais se destacam o romance A Marquesa de Santos (1925) e o livro de crônicas O Ouro de Cuiabá (1933).


CrĂŠditos Finais


CREDITOS FINAIS EMEF PAULO SETUBAL LABORATÓRIO DE INFORMATICA EDUCATIVA ATIVIDADE 2° BIMESTRE 2015 ELABORADO POR: BRENDA NYCOLLY DE OLIVEIRA E RAQUEL MASCARENHAS DA SILVA 8°ANO A POIE: CLEIDE NOGUEIRA.


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