Comunicações Março-Abril-Maio de 2019

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Província Franciscana Nossa Senhora da Assunção - MA/PI Ano XXVII / Nº 02 | mar/abr/mai de 2019


SUMÁRIO Artigo Frei Vagner Sassi - Diálogo 800 anos. . . . . . . 03 Ordenação Diaconal de Frei Clécio . . . . . . . . . . . . 05 Reunião do conselho de formação. . . . . . . . . . . . . 06 Passagem de Ir. Maria Cristiana Becker . . . . . . . . . 07 Encontro Sinodal da PRONOSA . . . . . . . . . . . . . . . . 08 Juventude Franciscana elege novo secretariado. 10 Melhor professor do mundo é franciscano . . . . . . . 11 Nota da CNBB sobre a previdência. . . . . . . . . . . . . 13 V Edição do Fogaréu . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16 Peregrinação à Terra Santa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18 Crônica de Frei Adolfo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21 Papa beija pés dos líderes do Sudão . . . . . . . . . . . 26 Carta do Ministro Geral para a Páscoa . . . . . . . . . 27 Curso de Catequese - Ir.Aparecida Barboza, ICM 31 Primeiro beato de Francisco . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32 Ordenação Presbiteral de Frei Jardiel . . . . . . . . . . . 34 Ordenação Presbiteral de Frei Cláudio . . . . . . . . . . 35 CNBB elege presidente e dois vice presidentes . . . 36 Irmã Maria Inês na Assembleia da CNBB. . . . . . . . . 39 Eleito Ministro Geral da Ordem dos Frades Menores Conventuais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42 Experiência "Reviver o Dom da Vocação”. . . . . . . 43 Mensagem dos Frades Menores para o Ramadã . 44 Mensagem dos Frades Menores para o Vesak . . . 47 Beata Irmã Dulce será proclamada Santa . . . . . . . 48 1ª Marcha Franciscana da Paróquia da Glória e São Judas Tadeu . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49 Capítulo regional da OFS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50 Protocolo Canindé . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51 Franciscano recebe prêmio dos Direitos Humanos na Lituânia . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52


EDITORIAL

Caríssimos irmãos e irmãs, saudações franciscanas de paz e bem! Comunicações deste trimestre (março/abril/maio/19) trazem como matéria de capa as ordenações – do primeiro e segundo grau do sacramento da ordem – de três jovens frades franciscanos de nossa província, motivo este de grande jubilo para nossa fraternidade e para toda Igreja: Ordenação diaconal de Fr. Antônio Clécio, na Paroquia da Glória, pela imposição das mãos do Arcebispo Metropolitano de São Luís – MA, Dom Frei José Belisário da Silva, OFM; Ordenação presbiteral de Fr. Jardiel, na Paróquia N. Sra. dos Remédios, com Dom Frei João Muniz Alves, OFM, bispo prelado da Prelazia do Xingu – PA; e ordenação presbiteral de Fr. Cláudio Silva na Paróquia Sagrado Coração de Jesus, com Dom Francisco de Assis Gabriel dos Santos, C.Ss.r, bispo da Diocese de Campo Maior – PI. Temos ainda a ordenação presbiteral de Frei Ronaldo César para a próxima edição, já que a sua ordenação aconteceu no dia 01 de junho. Confira também nosso Encontro Sinodal (dias 24 a 26 de abril). Este encontro é uma novidade do Espírito de Deus. Reunião de párocos, vigários paroquiais, responsáveis pelos projetos sociais, ecônomos e guardiões da nossa província, em uma espécie de “miniassembleia", permitindo-nos assim avaliar melhor e deliberar novas ações, além de nos permitir rezar juntos, celebrar juntos e animar nossa caminhada como irmãos em nossa missão de fraternidades menores. Lhes apresentamos ainda matéria sobre a belíssima Procissão do Fogaréu em Bacabal; o obituário de Irmã Cristiana Becker; a emocionante Crônica de Fr. Adolfo escrita em 1992 sobre a derradeira páscoa de Fr. Estêvão Meiwes que em abril completou 27 anos de sua passagem; Missa de Envio para a experiencia “Reviver o Dom da Vocação” do qual Fr. Heleno faz parte; a XXXI Assembleia / Capítulo de Avaliação e Eleição da OFS da Região NE A-1 / Maranhão; e o Protocolo de Canindé, encontro que aconteceu em maio, entre o secretario provincial para formação e estudos da província N. Sra. da Assunção, Fr. Migueil Kleinhans e o ministro provincial da província de St. Antônio, Fr. João Hamilton dos Santos que tratou da colaboração entre as duas províncias para o noviciado interprovincial. Caros irmãos e irmãs, desejo-vos uma boa leitura e que Deus vos abençoe! Bacabal, 01 de junho de 2019.

Frei Antônio Pachêco Ramos Ministro Provincial


O diálogo como experiência ética Frei Vagner Sassi, ofm

Tu te lembras, Pai Francisco? Este indigno que pega hoje a pena a m de narrar a tua crônica era humilde e feio mendigo no dia de nosso primeiro encontro. Cabeludo da nuca às sobrancelhas, tinha a sionomia coberta de p e l o s e o o l h a r amedrontado. Em vez de falar, balia feito carneiro, e tu, para ridicularizar minha feiura e humildade, me apelidaste de Irmão Leão. Porém, quando te contei a minha vida, começaste a chorar e, acolhendo-me em teus braços, disseste: – Perdoa-me a zombaria. Agora vejo que és realmente um leão, pois só um leão ousaria pretender o que pretendes”. Com essa fala, tem início a narrativa do Pobre de Deus tal como concebida por Nikos Kazantzakis. Nesta obra, escrita na primeira pessoa, Frei Leão recorda suas experiências dialogando com Francisco de Assis. Uma obra ditada pelo coração, onde vê-se não dois personagens inventados, mas duas pessoas reais que se encontram na partilha da palavra, da vida e do pão.

A narrativa cativa crentes e a t e u s p o r s u a s i m p l i c i d a d e e humanidade. Nela tem-se a impressão de que tudo fala e de que nos sentimos conosco Leão e Francisco. De imediato, nos sentimos em casa. Isso em uma é p o c a o n d e s e multiplicam discursos e escritos sobre diálogo e comunicação que até comunicam muito, mas, na realidade, pouco ou nada falam. Liberto de pretensões idealistas, vamos descobrindo, na nitude de nossa própria vida, que é a experiência, e não a verdade, o que dá sentido ao diálogo. Dialogamos para transformar o que somos e não para defender ou transmitir ideias que sabemos. Se algo nos anima a dialogar é a possibilidade de que essa experiência nos aproxime e nos liberte, humanizando a todos. Porém, não obstante simples, tal prática se mostra hoje para nós como a mais difícil. Isso porque, por muito tempo, fomos educados a partir de outros pressupostos que não a liberdade e a humanidade. Rigorosa na guarda e na observância

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d e n o r m a s e mandamentos, nossa formação moral fez de nós pessoas corretas e obedientes sim, mas insensíveis ao outro e muito pouco abertas ao diálogo. As raízes dessa diculdade são históricas. Verica-se que, na aurora do Ocidente, o termo grego ethos, do qual provém a nossa palavra ética, se escrevia de duas formas diferentes. Quando se utilizava no início a letra grega éta (“e” longo), ele signicava casa e morada. Mas se utilizava a letra épsilon (“e” curto), estava se referindo a hábitos e costumes. A compreensão da ética em termos de hábitos e costumes aponta para u m a d i m e n s ã o institucional que, por sua vez, é sempre resultante do acordo e do consenso de um grupo. Essa apreensão permitiu aos romanos traduzirem a palavra grega ethos pelo termo latino mos, moris; de onde se originou o seu signicado moral. Por sua própria condição, os seres humanos nascem já inseridos em uma comunidade que se expressa em hábitos e costumes recolhidos em


c ó d i g o s m o r a i s . Estabelecendo o que pode ou não ser feito, o que se deve ou não fazer, estes são utilizados como referências para a avaliação e o julgamento de indivíduos e grupos. Já a compreensão da ética em termos de casa e morada aponta para uma dimensão existencial que, por sua vez, diz do modo c o m o , f r e n t e à coletividade, o homem constrói sua própria vida. É próprio do existir humano nunca ser dado pronto e acabado, mas ter que ser forjado mediante experiência e empenho pessoais. Ainda que receba toda uma herança biológica e cultural, o ser humano é livre para construir sua própria identidade, edicar a sua morada, ser ético. Desta compreensão de ética, c o m u m a t o d a h u m a n i d a d e , independente do coletivo e anterior a quaisquer considerações morais, depreende-se a liberdade e a história. A i n d a q u e complementares, essas compreensões da ética são radicalmente diferentes. E cumpre reconhecer que a prevalência da dimensão institucional-moral (“hábitos e costumes”), sobre a existencial-pessoal (“casa e morada”), ainda que garantia de “progresso” e “ordem”, nunca é isenta de d e s u m a n i d a d e s .

Isso porque a redução do ethos a uma compreensão meramente moral é justamente o que instaura o predomínio da razão instrumental. Tendo como referência a predicação e o juízo, a linguagem se reduz a “meio de comunicação” e o diálogo a uma “discussão entre dois ou mais indivíduos em vista de um consenso”. Nesse sentido, o diálogo é sempre tomado como um meio para um m dentro de uma relação de poder. Existe a comunicação, mas esta não é propriamente humana, ainda que racional. E justamente porque meramente técnica, não acontece nenhuma experiência e nenhum encontro real entre pessoas. A considerarmos a narrativa do Pobre de Deus, no dia do primeiro encontro, Francisco ridiculariza Irmão Leão a partir de um julgamento. A feiura e a humildade de Irmão Leão, ainda que reais, são vistas tão somente a partir de um padrão institucional que a todos impõe uma medida única de estética e comportamento. Porém,o reconhecimento dos limites dessa compreensão reducionista do ethos, e de seus efeitos nocivos à humanidade, pode levar o ser humano a instaurar a primazia da dimensão existencial. Tendo como referência a compreensão e a compaixão, a linguagem

pode surgir como “mostração” e o diálogo como “encontro”. Recuperado no seu sentido ético originário, o diálogo, mais do que meio de comunicação ou de dominação, é vivenciado como experiência propriamente humana. Despido de todo e qualquer anseio de poder e julgamento, o ser humano se dispõe a acolher o outro na sua diferença e a partir de sua própria história. Na narrativa do diálogo do Pobre de Deus, quando Irmão Leão conta a sua vida, Francisco começa a chorar e o acolhe nos braços. Ainda que diferentes, sentem-se em casa e não como estranhos. E o que os une é uma experiência a partir da qual se compreendem, não uma verdade a partir da qual se julgam. N e s t e a n o , a o recordarmos o aniversário do encontro de São Francisco e o Sultão Al-Malik Al-Kamil, tal compreensão do diálogo como experiência ética surge como provocação. Ela nos convoca a repensarmos o modo como vamos ao encontro de cada irmão e de cada irmã na sua história e diferença. Em louvor de Cristo. Amém!

Frei Vagner Sassi, professor e doutor em Filosofia Comunicações - Franciscanos MA/PI - março, abril e maio - 2019

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Frei Antônio Clécio ,OFM. é ordenado Diácono em São Luis, MA Domingo, dia 31 de março de 2019, a Igreja de Nossa Senhora da Glória e São Judas Tadeu acolheu centenas de éis para participarem de Missa Solene da Ordenação Diaconal de Fr. Antônio Clécio Nascimento Batista, OFM, pela imposição das mãos do Arcebispo Metropolitano de São Luís Dom José Belisário da Silva, OFM. A Missa Solene foi concelebrada pelo Ministro Provincial Fr. Antônio Pacheco Ramos, OFM, pelo pároco Fr. Bernardo Brandão, OFM, pelos confrades presbíteros e diáconos que vieram de diversas localidades para prestigiar sua ordenação. Fizeram-se presentes também coirmãos e coirmãs religiosos e religiosas, seu pai Francisco das Chagas, sua mãe Luzia Pinto do Nascimento, familiares, paroquianos, formadores, confrades, postulantes, benfeitores das vocações franciscanas, amigos e conterrâneos da cidade de Lago da Pedra do Maranhão. O E v a n g e l h o proclamado foi o do “lho p r o d i g o e o p a i misericordioso”. Dom Belisário, emocionado, fez belíssima homilia e teceu palavras de incentivo a frei Clécio.

Ao nal da Celebração o já Diácono Fr. Antônio Clécio sublinhou palavras de agradecimento, fazendo questão de relembrar o papel fundamental de cada um que o ajudou em sua jornada vocacional e nalizou com a frase: “jovens, conhecer não te compromete, aceitar te realiza. Esse é o convite que deixo para os jovens que querem seguir a Cristo. Renuncie a si mesmo e tome a sua cruz.” O diaconato é o 1º Grau da Ordem, representa o Cristo Servo. Sobre os diáconos o Catecismo da Igreja Católica fala: §1571 “Os diáconos participam de modo especial na missão e graça de Cristo. São marcados pelo sacramento da Ordem com um sinal (“caráter”) que ninguém pode apagar e que os congura a Cristo, que se fez “diácono”, isto é, servidor de todos. Cabe aos diáconos, entre outros serviços, assistir o Bispo e os padres na celebração dos divinos mistérios, sobre tudo a Eucaristia, distribuir a Comunhão, assistir ao Matrimônio e abençoá-lo, proclamar o Evangelho e pregar, presidir os funerais e consagrar-se aos diversos serviços da caridade.”

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Reunião do Conselho de Formação e Estudos de 2019 em Bacabal Aconteceu entre os dias 29-30 de março de 2019 a primeira Reunião do Conselho de Formação deste ano. Estavam presentes o Ministro Provincial, o Secretário da Formação e Estudos além dos formadores de cada etapa. O encontro iniciou com o estudo do documento oriundo do sínodo da juventude. Vejamos abaixo o resumo: Os jovens e as escolhas

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o contexto da sociedade moderna, a transição á vida adulta e a construção da identidade exigem sempre mais um percurso “reexivo”. As pessoas são forçadas a r e a d a p t a r - s e constantemente das próprias escolhas. Além disso, juntamente com a cultura ocidental se difunde uma concepção de liberdade entendida como possibilidade de buscar oportunidades sempre novas. Rejeita-se que construir um percurso pessoal de vida signique renunciar a percorrer no futuro diferentes estradas: “Hoje escolho isto, amanhã veremos”. Nas relações afetivas, como no mundo do trabalho, o horizonte se compõe de opções sempre reversíveis mais que de escolhas denitivas.

Na busca de percursos capazes de despertar a coragem e os impulsos do coração não se pode deixar de levar em conta que a pessoa de Jesus e a mensagem do evangelho por ele proclamada continuam de fascinar muitos jovens. Neste quadro das opções resulta particularmente urgente promover as capacidades pessoais, colocando-as ao serviço de um sólido projeto de crescimento comum. Os jovens apreciam a possibilidade de combinar a ação em projetos concretos por meio dos quais possam medir a própria capacidade de obter resultados, o exercício de um protagonismo dirigido a melhorar e aperfeiçoar no campo competências úteis para a vida e o trabalho. E signicativo que exatamente os jovens – muitas vezes trancados no

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e s t e r e ó t i p o d a passividade e da i n e x p e r i ê n c i a – proponham alternativas que mostram como o mundo ou a igreja poderiam ser. Se na sociedade ou na comunidade cristã queremos fazer acontecer algo de novo, devemos deixar espaço para que as pessoas novas possam agir”. Como de costume, o encontro tratou ainda das necessidades e desaos de cada etapa da Formação inicial, do Planejamento da Formação Permanente, da preparação para os Votos Solenes de Frei Cleiton e demais comunicações e programação: Assembleia CFMB, ordenações, UnderTen, Reviver o dom da vocação. Bacabal, 30 de março de 2019. Conselho de formação.


Passagem de Irmã Cristiana Becker 1936

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r m ã Cristiana Becker nasceu aos 07 de março de 1936, acompanhada de sua irmã gêmea Gisela Becker, na Alemanha. Filha do casal de lavradores Pedro e Margarida, conseguiu concluir o curso de Enfermagem 1957. No dia 16 de agosto de 1959 as suas irmãs entraram na Congregação das Irmãs Franciscanas de Nossa Senhora dos Anjos, na Casa Mãe na cidade de Waldbreitbach, vivendo as etapas da formação religiosa do postulantado e noviciado. Em 31 de maio de 1962, Ir. Cristiana professou seus primeiros votos e logo foi enviada em missão ao Brasil, numa viagem que durou 18 dias de navio. Ao chegar em nosso país, foi morar em Bacabal, onde exerceu sua prossão como Enfermeira, atendendo doentes em vários bairros da cidade. Naquele tempo Ir. Cristiana

era a única enfermeira da cidade. Para melhor atender aos doentes, as irmãs fundaram o e n t ã o c o n h e c i d o Ambulatório Madre Rosa, tendo Ir. Cristiana como sua primeira diretora. Neste espaço foi oferecida uma alternativa de tratamento de saúde para os pobres que não tinham condições de buscar outros meios. Por toda sua dedicação em favor dos doentes e pobres, cou conhecida como "Anja dos Pobres". Ir. Cristiana também destacou-se na sua caminhada pelo seu serviço e doação à frente da congregação no Brasil. Foi três vezes eleita por suas irmãs como Superiora regional e quatro vezes, Conselheira. Em toda sua caminhada Ir. Cristiana dedicou-se também a diversas pastorais e movimentos. Foi presença marcante na luta dos trabalhadores rurais, atuando em sua defesa. Trabalhou na formação de lideranças e dedicou boa parte do seu t e m p o a o acompanhamento à Legião de Maria e M i n i s t r o s d a Eucaristia. 1 9 8 1 : F o i enviada para Teresina-PI, onde ajudou a abrir uma nova fraternidade das Irmãs no SOCOPO/Comunida de do Espírito Santo;

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1986: Novamente enviada em missão para ajudar na fundação da fraternidade na Bairro Mocambinho, em Teresina; 1989: Foi enviada para Campina Grande-PB, passando a ser presença atuante na Comunidade Santo Afonso; 2008: Foi fazer parte da fraternidade das Irmãs na Vila Itamar, em São Luis-MA; 2011: Foi reforçar e apoiar a fraternidade das irmãs no Planalto Bela Vista, em Teresina. 2015: Retornou para o Convento em Bacabal, onde cou até o dia em que o Senhor da Vida a chamou de volta para sua morada denitiva. Ir. Cristiana deixou-nos no dia 04 de março de 2019, após 57 anos de presença marcante no Brasil em nosso meio. Ao Deus de bondade, que a inspirou, todo louvor, honra e glória pelo dom da vida de nossa Irmã Cristiana.


A Província reúne seus párocos, vigários paroquiais, responsáveis pelos projetos sociais, ecônomos e guardiões para Encontro Sinodal

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Encontro Sinodal é a reunião de todos os párocos, vigários paroquiais, os responsáveis pelos projetos da Província, guardiões e ecônomos. Antigamente este encontro acontecia de forma separada, ou seja, párocos e vigários tinham sua reunião, guardiães e ecônomos tinham a sua e, os projetos sociais tinham seu próprio encontro. A partir do ano de 2018 estes encontros foram unicados, tornando-se uma “miniassembleia".

O nome "Encontro Sinodal" foi batizado pelo Fr. João Carlos, OFM que percebeu a sinodalidade desse grêmio quando ainda era nosso visitador. O objetivo principal da reunião é fazer uma a t u a l i z a ç ã o d a caminhada de cada paroquia, de cada fraternidade e de cada projeto social, além de fazer as deliberações e discussões necessárias para o bom andamento de cada grêmio. É momento também de rezarmos juntos,

celebrarmos juntos, nos confraternizarmos e alegrar a caminhada a partir das luzes que cada comunidade, cada fraternidade, cada frade apresenta. O encontro aconteceu dos dias 24 a 26 de abril e, nesse ano, veio com uma novidade: seguiu a metodologia do Conselho Plenário da Ordem, ou seja: Escutar, Discernir e Agir. Agir no sentido de sair para a missão.

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No primeiro momento (Escutar), foram ouvidas as vozes dos confrades a partir das partilhas de cada um, dividida em três blocos: Bloco 1: Guardiões e ecônomos; Bloco 2: Projetos sociais (EFRAM: Colégio Nossa Senhora dos Anjos [CONASA], Escola Paroquial Frei Alberto [EPFA], Centro Franciscano de Animação Missionária [CEFRAM], Escola de Teologia e Espiritualidade Franciscana [ETEF] e Rádio Santa Clara); Bloco 3: Paroquias, através dos párocos e vigários.

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No segundo momento (Discernir), tivemos uma palestra de Frei Miguel Kleinhans, OFM, sobre o tema: Projeto Comunitário de Vida. Cada fraternidade tem sua identidade, mas é necessário colocar isso de forma sucinta no papel, precisa-se ter clareza de sua identidade para que a fraternidade como tal, possa agir no mundo de forma mais concreta e objetiva, tanto na missão pastoral, como na forma de acolher cada confrade, cada irmão. Partimos então para o último momento, o Agir, onde zemos um trabalho de grupo, no qual cada fraternidade foi avaliada na sua história e identidade, levantando as pistas para a elaboração de seu Projeto Comunitário de Vida. Lembrando que o Projeto Comunitário de Vida de cada fraternidade, foi uma prioridade aprovada na Assembleia Provincial de janeiro de 2019.

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Juventude Franciscana elege novo

Secretariado Nacional A

Juventude Franciscana (Jufra) tem um novo Secretariado Nacional para o triênio 2019/2021. Foram eleitos Douglas Soares (Bom ConselhoPE), secretário fraterno nacional; Adrielly Alves (SantarémPA), secretária nacional para a área Norte; Mayra Caroliny (Teresina-PI), secretário nacional para a área Nordeste A; Patrick Martins (Vitória da Conquista-BA), secretário nacional para a área Nordeste B; Débora Patrícia (Anápolis-GO), secretária nacional para a Área CentroOeste; Mateus Garcia (Franca-SP), secretário nacional para a área Sudeste; e Gabriela Consolaro (FlorianópolisSC), secretária nacional de Formação. Também foram indicados nomes para a Animação Fraterna e Assistência Espiritual. A equipe nomeará os responsáveis pelas secretarias de DHJUPIC, Ação Evangelizadora, Finanças, Comunicação Social/Registro/Arquivo e Infância, Micro e Mini Franciscanos.

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A eleição foi realizada no XVII Congresso Nacional Ordinário da Juventude Franciscana do Brasil, na primeira semana de março. Para este triênio, foram escolhidas as seguintes prioridades: Expansão e fortalecimento das fraternidades locais da Jufra e IMMF; serviço de Comunicação Social, Registro e Arquivo; e jubileu de Ouro da Jufra do Brasil.


“Melhor professor do mundo” é franciscano

Fonte e fotos: Sean Coughlan, da BBC News

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eter Tabichi, religioso franciscano, ganhou o Global Teacher Prize de 2019, conferido pela Fundação Varkey, organização de caridade dedicada à melhoria da educação para crianças carentes. Tabichi foi elogiado por suas realizações em uma escola sem infraestrutura, em meio a classes lotadas e poucos livros didáticos. Ele quer que os alunos vejam “a ciência é o caminho certo” para ter sucesso no futuro. O prêmio, anunciado em uma cerimônia em Dubai, reconhece o compromisso “excepcional” do professor com os alunos em uma parte remota do Vale do Rift, no Quênia. Ele doa 80% de seu salário para apoiar os estudos dos seus alunos, na Escola Secundária Keriko Mixed Day, no vilarejo de Pwani. Se não fosse a ajuda do professor, as crianças não conseguiriam pagar por seus uniformes ou material escolar.

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Melhorando a ciência “Nem tudo é sobre dinheiro”, diz Tabichi, cujos alunos são quase todos de famílias bem pobres. Muitos são órfãos ou perderam um dos pais. Seu objetivo é que os estudantes tenham grandes ambições, além de promover a ciência, não apenas no Quênia, mas em toda a África, diz. Ele venceu entre outros dez mil indicados de 179 países, entre eles a professora Debora Garofalo, que ensina matérias de tecnologia em uma área carente de São Paulo. Mas Tabichi diz que enfrenta “desaos com as instalações precárias” de sua escola, inclusive com a falta de livros ou professores. “A escola ca em uma área muito retoma. A maioria dos estudantes vêm de famílias muito pobres. Até pagar o café da manha é difícil. Eles não conseguem se concentrar, porque não se alimentaram o suciente em casa”, contou em entrevista publicada no site do prêmio.

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As classes deveriam a ter entre 35 e 40 alunos, mas ele acaba ensinando grupos de 70 ou 80 estudantes, o que, segundo o professor, deixa as salas superlotadas. A falta de uma boa conexão de internet faz com que ele vá até um café para baixar os materiais necessários para suas aulas de ciências. E muitos dos seus alunos andam mais de 6km em estradas ruins para chegar à escola. No entanto, Tabichi diz que está determinado a dar aos alunos uma chance de aprender sobre ciência e ampliar seus horizontes. Seus estudantes foram bem sucedidos em competições cientícas nacionais e internacionais, incluindo um prêmio da Sociedade Real de Química do Reino Unido.

Fora da sala de aula Tabichi diz que parte do desao tem sido persuadir a comunidade local a reconhecer o valor da educação, o que leva a visitar famílias cujos lhos correm o risco de abandonar a escola. Ele t e n t a m u d a r a mentalidade de pais que esperam que suas lhas se c a s e m c e d o – encorajando-os a deixar as meninas continuarem seus estudos. O professor também ensina técnicas de cultivo mais resistentes aos

moradores dos arredores, já que a fome é uma realidade frequente na região. “Insegurança alimentar é um grande problema, então ensinar novos jeitos de plantar é uma questão de vida ou morte”, disse em entrevista à Fundação Varkey. Além do contato com as famílias, a atuação de Tabich se estende aos “clubes da paz” que ele organiza na escola, para representar e unir as sete tribos presentes ali. A violência tribal explodiu no Vale do Rift depois da eleição presidencial de 2007 e houve muitas mortes em Nakuru. “Para ser um grande professor você tem que ser criativo e abraçar a tecnologia. Você realmente tem que abraçar essas formas modernas de ensino. Você tem que fazer mais e falar menos”, ele disse à fundação.

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O p r ê m i o O prêmio conferido a ele busca elevar o status da prossão de docente. O vencedor do ano passado foi um professor de arte do norte de Londres, Andria Zarakou. O fundador da premiação, Sunny Varkey, diz esperar que a história de Tabichi “inspire os que procuram entrar na prossão e seja um poderoso holofote sobre o incrível trabalho que os professores fazem no Quênia e em todo o mundo, diariamente”. “As milhares de indicações e inscrições que recebemos de todos os cantos do planeta são testemunho das conquistas dos professores e do enorme impacto que eles têm em as nossas vidas”, diz.

Fonte e fotos: Sean Coughlan, da BBC News


Previdência: “A conta não pode ser paga pelos pobres”, diz nota da CNBB

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eunidos entre os dias 26 e 28 de março na sede provisória da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Brasília (DF), os bispos que integram o Conselho Permanente da entidade emitiram uma mensagem na qual demonstram preocupação com a Reforma da Previdência – PEC 06/2019. No texto, os bispos rearmam que o sistema da Previdência Social possui uma intrínseca matriz ética. “Ele é criado para a proteção social de pessoas que, por vários motivos, cam expostas à vulnerabilidade social (idade, enfermidades, a c i d e n t e s , maternidade…), particularmente as mais

pobres. Nenhuma solução para equilibrar um possível décit pode prescindir de valores ético-sociais e solidários” (Nota da CNBB, março/2017). Eles reconhecem que o sistema da Previdência precisa ser avaliado e, se necessário adequado à Seguridade Social. Alertam, no entanto, que as mudanças contidas na PEC 06/2019 sacricam os mais pobres, penalizam as m u l h e r e s e o s trabalhadores rurais, punem as pessoas com deciência e geram desânimo quanto à seguridade social, s o b r e t u d o , n o s desempregados e nas gerações mais jovens. Apontam também que o discurso de que a reforma corta privilégios precisa

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deixar claro quais são esses privilégios, quem os possui e qual é a quota de sacrifício dos privilegiados, bem como a forma de combater a sonegação e de cobrar os devedores da Previdência Social. “A conta da transição do atual regime para o regime de capitalização, proposto pela reforma, não pode ser paga pelos pobres”, reforçam. Ainda na mensagem, os bispos fazem um apelo ao Congresso Nacional para que favoreça o debate público sobre esta proposta de reforma da Previdência que incide na vida de todos os brasileiros. “Conclamamos as comunidades eclesiais e as organizações da sociedade civil a


participarem ativamente desse debate para que, no diálogo, defendam os direitos constitucionais que garantem a cidadania para todos, dizem em um dos trechos. Conra abaixo, a mensagem, na íntegra:

MENSAGEM DO CONSELHO PERMANENTE DA CNBB “Serás libertado pelo direito e pela justiça” (cf. Is 1,27)

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ós, bispos do C o n s e l h o Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, reunidos em Brasília-DF nos dias 26 a 28 de março de 2019, assistidos pela graça de Deus, acompanhados pela oração da Igreja e fortalecidos pelo apoio das comunidades eclesiais, esforçamo-nos por cumprir nossa missão profética de pastores no anúncio da Boa Nova de Jesus Cristo e na denúncia de acontecimentos e situações que se opõem ao Reino de Deus. A missão da Igreja, que nasce do Evangelho e se alimenta da Eucaristia, orienta-se também pela Doutrina Social da Igreja. Esta missão é perene e visa ao bem dos lhos e lhas de Deus, especialmente, dos mais pobres e vulneráveis, como nos exorta o próprio Cristo: “Todas as vezes que zestes isso a um destes pequeninos que são meus irmãos, foi a mim que o zestes” (Mt 25,40). Por isso, nosso olhar se volta constantemente para a realidade do país,

preocupados com p r o p o s t a s e encaminhamentos políticos que ameacem a vida e a dignidade dos pequenos e pobres. Dentre nossas atuais preocupações, destacase a reforma da Previdência – PEC 06/2019 – apresentada pelo Governo para debate e aprovação no Congresso Nacional. Rearmamos que “o sistema da Previdência Social possui uma intrínseca matriz ética. Ele é criado para a proteção social de pessoas que, por vários motivos, cam expostas à vulnerabilidade social (idade, enfermidades, a c i d e n t e s , maternidade…), particularmente as mais pobres. Nenhuma solução para equilibrar um possível décit pode prescindir de valores ético-sociais e solidários” (Nota da CNBB, março/2017). Reconhecemos que o sistema da Previdência precisa ser avaliado e, se necessário, adequado à Seguridade Social. Alertamos, no entanto, que as mudanças contidas

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na PEC 06/2019 sacricam os mais pobres, penalizam as mulheres e os trabalhadores rurais, punem as pessoas com deciência e geram desânimo quanto à seguridade social, s o b r e t u d o , n o s desempregados e nas gerações mais jovens. O discurso de que a reforma corta privilégios precisa deixar claro quais são esses privilégios, quem os possui e qual é a quota de sacrifício dos privilegiados, bem como a forma de combater a sonegação e de cobrar os devedores da Previdência Social. A conta da transição do atual regime para o regime de capitalização, proposto pela reforma, não pode ser paga pelos pobres. Consideramos grave o fato de a PEC 06/2019 transferir da Constituição para leis complementares regras previdenciárias como idades de concessão, carências, formas de cálculo de valores e reajustes, promovendo desconstruções da Constituição Cidadã (1988).


Fazemos um apelo ao Congresso Nacional que favoreça o debate público sobre esta proposta de reforma da Previdência que incide na vida de todos os brasileiros. Conclamamos as comunidades eclesiais e as organizações da sociedade civil a participarem ativamente desse debate para que, no diálogo, defendam os direitos constitucionais que garantem a cidadania para todos. Ao se manifestar sobre estas e outras questões que dizem respeito à realidade político-social do Brasil, a Igreja o faz na defesa dos pobres e excluídos. Trata-se de um apelo da espiritualidade cristã, da ética social e do compromisso de toda a sociedade com a construção do bem

comum e com a defesa do Estado Democrático de Direito. O tempo quaresmal, vivido na prática da oração, do jejum e da caridade, nos leva para a Páscoa que garante a vitória, em Jesus, sobre os sofrimentos e aições. Anima-nos a esperança que vem de Cristo e de sua cruz, como ensina o papa Francisco: “O triunfo cristão é sempre uma cruz, mas cruz que é, simultaneamente, estandarte de vitória, que se empunha com ternura batalhadora contra as investidas do mal” (Evangelii Gaudium, 85). Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, interceda por todos os brasileiros e brasileiras! Brasília-DF, 28 de março de 2019

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Cardeal Sergio da Rocha Arcebispo de Brasília Presidente da CNBB Dom Murilo S. R. Krieger Arcebispo de Salvador Vice-Presidente da CNBB Dom Leonardo Ulrich Steiner Bispo Auxiliar de Brasília Secretário-Geral da CNBB


A Paroquia São Francisco das Chagas em Bacabal realiza a 5º edição do Fogaréu

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a noite de 17 de abril de 2019, na QuartaFeira Santa, dava-se início a 5º edição do Fogaréu em frente à Igreja Matriz de São Francisco das Chagas em Bacabal-MA com cenas teatrais que a n t e c e d e r a m a c o n d e n a ç ã o e crucicação de Jesus. Não demorou muito para Judas trair e entregar a localização do seu mestre. Soldados e farricocos seguidos por uma multidão de éis iluminando as ruas da cidade à luz de tochas, abriam a grande caçada por Jesus de Nazaré. “Seguir essa procissão com chuva, ou sem chuva, com sacrifício ou sem é graticante e nós nos s e n t i m o s m u i t o emocionados. O que Ele sofreu por nós, se ainda tiver alguém que não se sinta graticado por isso, eu acho que não é

cristão.” Falou Osvaldo d e O l i v e i r a q u e acompanhava com muita emoção a Procissão do Fogaréu. Durante a Procissão, p a r a d a s c o m apresentações teatrais foram realizadas. Os temas foram estes: “Vocação um chamado de Deus”, “Fraternidade e Políticas Públicas” e “Família: Igreja Doméstica Comprometida Com a Fé Cristã.” Frei James Carneiro de Sá, OFM, pároco da Igreja São Francisco destacou que “é um momento muito emocionante, se chega à conclusão de que tudo vale a pena. Todo o sacrifício que foi feito, tudo isso que está acontecendo até agora está nos levando ao verdadeiro signicado desse momento, estarmos em sintonia com o grande mistério da nossa salvação, a morte e

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ressurreição do nosso Senhor Jesus Cristo. Há um sentimento de muita gratidão por todas essas pessoas que se dedicaram ao longo desses dias, desses meses, preparando para que a gente pudesse rezar nesse espetáculo tão bonito.” Dom Armando Martín Gutiérrz, Bispo da Diocese de Bacabal acompanhou atentamente toda a Procissão e destacou como o povo bacabalense se identica com esse momento de fé e devoção: “É importante como o povo em geral e o povo bacabalenses em especial, se identicam com essas manifestações de fé que nos ajudam a viver um pouco a Semana Santa, aquela que é a semana mais importante da nossa fé, a semana no qual vivemos e acompanhamos Jesus no momento da sua Paixão, da sua Morte, da sua Ressurreição, o centro da salvação do mundo.


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ssa procissão como outras – ontem vivemos a do encontro – visão sobretudo preparar nosso coração para viver este Mistério Pascal. Hoje irei a procura de Jesus pelas ruas com nossas tochas para manifestar este anseio do nosso coração de com Ele, como verdadeiros cristãos fazermos páscoa também na nossa vida”. Francismar Malaquias é artesão, artista da terra e ator, trabalhou em todas as edições do Fogaréu da cidade de Bacabal. É para ele um momento de muita satisfação em poder repassar a mensagem de Jesus Cristo contribuindo com sua arte: “Este já é o quinto ano que participo, e eu abracei a causa assim que fui convidado e co muito satisfeito em contribuir com minha arte. O Fogaréu para nós a r t i s t a s é a oportunidade de poder evangelizar e penetrar na vida de Jesus. A partir do momento que

chego eu já me sinto instrumento de Deus, e Ele tem um propósito para cada um de nós. Se estamos nessa é porque com certeza Ele quer nos usar neste objetivo de levar sua história, eu me sinto muito feliz por isso, por ser um instrumento de Deus.” Jovens, crianças, adultos e idosos participaram da Procissão e a organização manifestou satisfação por isso e falaram que já estão se preparando para a Procissão do Fogaréu do ano de 2020. P a u l o H e n r i q u e , coordenador do Fogaréu falou a nossa equipe: “Para a organização, todo o esforço e correria valeu apena, estamos felizes pela participação dos éis. Experiências bonitas podemos ver no Fogaréu, pessoas que fazem promessas, pagam promessas, pessoas que alcançam graças participando desse

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p r o c e s s o penitencial. Há muito trabalho e dedicação de todos, são 250 p e s s o a s disponibilizadas em 17 equipes. E já e s t a m o s n o s preparando para o próximo ano pois o que buscamos é nos superar sempre. Este ano tivemos a graça de Bacabal completar 99 anos justamente na Quarta-Feira Santa, dia que se celebramos o Fogaréu, então são duas grandes celebrações em nossa cidade. É momento de também rezarmos para que nossos governantes tenham cada vez mais sensibilidade e dedicação por nosso povo, por nossa cidade que tanto precisa de Políticas Públicas, sobretudo em favor dos mais pobres.” Depois de mais de 7 km de caminhada, Jesus é nalmente encontrado. E assim iniciou-se a Semana Santa em Bacabal.

Reportagem de TV Rede Vida de Bacabal e adaptação de DECOM


PEREGRINAÇÃO À TERRA SANTA

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stimados irmãos e irmãs,

Mais uma vez, um grupo de peregrinos do Maranhão e Piauí, deixou as terras nordestinas para cruzarem os mares e visitarem a Terra de Jesus. Este ano, com uma novidade: se incorporou ao nosso grupo, a amiga Ulli, sobrinha do Frei Adolfo. A viagem transcorreu entre os dias 10 – 21 de fevereiro e teve como roteiro cultural uma visita de três dias à Holanda, e s p e c i a l m e n t e Amsterdam e Voledam. Dessa vez, saímos de Fortaleza e chegamos na madrugada a Jerusalém, depois de longa viagem com uma parada em Paris. Depois de um descanso merecido, a peregrinação começou somente às 10 da manhã pelos arredores

da Cidade Santa, Ein Karen, que é o bairro onde está o Santuário da Visitação de Nossa Senhora, da Natividade de São João Batista e é, como em outros anos, o local de nossa hospedagem. A peregrinação foi dividida em dois blocos: o primeiro, a Judéia, tem dois pontos altos: o complexo do Santo Sepulcro e a Basílica da Natividade. Além deles fazemos a Via Sacra e visitamos o Monte das Oliveiras a Piscina de Betesda, Cenáculo, Dormição de nossa Senhora, etc., com uma passagem pelo Mar morto e pelo Rio Jordão. O segundo bloco ca na região da Galileia. Ali o clima era mais ameno e a natureza cheirava a primavera. Ponto culminante é a basílica da Anunciação onde

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participamos da Ficaolata, que é uma procissão luminosa animada pelos brasileiros da Comunidade Shalom, onde se reza o Terço com peregrinos de mundo Inteiro e cristãos locais. Os santuários da beira do lago da Galiléia são também um marco que contagia a todos. Conra o Roteiro e a programação a seguir. Shalom a todos.


PROGRAMAÇÃO TERRA SANTA 2019 10/02/19Domingo 20:35 saída de Fortaleza para Paris– FR 11/02/19Segunda-feira 09:30 chegada em Paris; 17:55 Saída Paris para Tel Aviv 23:25 chegada em Tel Aviv 12/02/19terça-feira 2:00 Check-in CASA NOVA Ain Karen (hotel franciscano) 8:00 Café da manhã 8:40 Visita ao Santuário Natividade de S. João Batista; Santuário da visitação de Nossa Senhora; 10:30 Saída p/ porta de Jafa; “torre de Davi”; cidade Velha; Muro das Lamentações. 13:30 Almoço CASA NOVA Old City; 14:30 Saída para Dormição de Nossa Senhora; Cenáculo 16:00 Missa ao Cenacolinho 17:30 tempo para compras de artigos religiosos os quais serão abençoados no Santo Sepulcro na pedra da Unção. 18:00 – Santo Sepulcro 13/02/19Quarta-feira 7:40 Saída para Santuário da Natividade de Nossa Senhora; piscina de Betesda; 10:00 Via sacra concluindo no Santo Sepulcro; 12:30 almoço 13:30 Saída para o Monte das Oliveiras 15:00 missa Dominus Flevit; 16:00 Jardim das Oliveiras; basílica das Nações; túmulo de Nossa Senhora; 18:00 jantar ao Centro Comercial Mamila 14/02/19Quinta-feira 7:40 Saída para Belém; missa campo dos pastores; gruta da Natividade; 12:00 almoço na CASA NOVA BELÉM; 14:30 gruta do leite; gruta dos santos inocentes 15:00 oração do terço na Basílica de Santa Catarina 16:00 Compras em Belém (artigos religiosos diversos) 18:00 Retorno ao hotel 15/02/19 Sexta-feira 8:00 Saída para vale do rio Jordão; missa e renovação das promessas batismais; 10:00 Saída para Jericó, Monte das Tentações; 12:30 almoço no Temptation Restaurant, 14:00 Saída para mar morto 17:00 Retorno ao hotel

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16/02/19Sábado 7:40 Saída para Tel Aviv – Visita à Igreja de São Pedro em Jope (Jafa); aqueduto de Herodes; Monte Carmelo; gruta do Profeta Elias; 12:30 almoço 13:30 Jardins de barrai e saída para Casa Nova de Nazaré 18:30 Check-in Casa Nova Nazaret – jantar e terço na basílica da Anunciação 17/02/19Domingo 7:40 café e saída para o santuário – missa 10:00 Saída para Caná 13:00 Almoço na Casa Nova 14:00 tarde de compras nos arredores do santuário 19:00 jantar Casa Nova Nazaret, jantar e tempo livre 18/02/19 Segunda-feira 7:00 café 8:00 saída para Tabga, Multiplicação e Bem Aventuranças 12:30 Almoço à beira do lago e passeio de barco no lago da Galiléia 16:00 missa em Cafarnaum -Santuário de S. Pedro 19:00 jantar na Casa Nova 19/02/19Terça-feira 01:00 Saída para aeroporto Bem Gurion – Tel Aviv 5:15 Embarque para Amsterdam - Holanda 09:25 Chegada prevista em Amsterdan. Traslado para o hotel. À tarde faremos um city tour na cidade. Vista panorâmica com parada no Moinho de Rembrant, visita pela Praça dos museus, pelo Grande Canal Amstel, Praça Damm, Estação Central e Bairro Judeu, visita ao centro histórico, passeio pelos canais e Bairro Vermelho. 20/02/19 quarta –feira Após café da manhã, saída para um tour ao povoado de Marken e Voledan. À noite, faremos um tour panorâmico pela cidade. 21/02/19 quinta-feira Café da manhã e saída para o aeroporto para embarque de volta ao Brasil Decolagem às 12:50, chegada em Fortaleza 18;30

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27 anos da morte de Frei Estêvão Meiwes e a crônica de Fr. Adolfo No dia 02 de abril, fizemos memória de Fr. Estêvão Meiwes, OFM, que completou 27 anos de sua morte. No dia 20 de abril de 1992, Fr. Adolfo Temme, OFM escreveu uma crônica que agora compartilhamos com todos vocês.

Morte de frei Estêvão Ohrbeck, dia 20 de abril de 92

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eus caros irmãos na terra querida. Quero me dirigir a todos vocês, confrades de frei Estêvão, paroquianos e amigos. Vocês sofreram com a morte de longe. Eu estive com ele nos últimos dias e assisti o enterro. Quero ajudar a todos vocês para se consolar nesta dor. Hoje coloco na minha mesa alguns objetos que caram: – uma maçã que estava na mesinha de cabeceira do confrade – o calendário do Coração de Jesus que parou no dia 2 de abril – o relógio que ainda não deixou de trabalhar – o restinho da vela que serviu para a última hora – a cópia da

Oração de São Francisco, tão apreciada, – os óculos quebrados que no m não serviam mais. Realmente os óculos eram um grande problema nos últimos dias. Frei Estêvão ainda fez consulta para trocar as lentes. Mas logo em seguida ia chegar a visão celeste que dispensa as lentes. Antes de falar da morte, quero contar das últimas semanas. O confrade aceitou a informação sobre a gravidade da doença com muita coragem. Esta disposição edicou muita gente. Mas o homem de fé é um mortal como os outros: todo mundo ama a vida. Naqueles dias estudei um l i v ro com o tí tul o: ENTREVISTA COM AGONIZANTES, onde a autora descreve cinco fases que antecedem a morte:

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1. Negação da realidade; 2. Revolta; 3. Negociação com Deus; 4. Depressão; 5. Aceitação. Todas estas fases pude observar no Frei Estêvão. Ele negou a realidade, quando falava do milagre da cura: “O câncer está vencido!” Ele cou revoltado e exigia um tratamento de sioterapia. Negociou com Deus por um prazo, quando dizia: “Anal sou Vigário e tenho responsabilidade”. Apegou-se com novenas e devoções, rezou em Dellbrueck, sua terra natal, aos pés da santa Cruz e procurou durante semanas um hemopata na Holanda. Tudo isto em vão. O câncer não deu trégua. E Deus não interveio, como não interveio no caso do seu próprio Filho. Nesta fase, os visitantes não sabiam o que fazer. Frei Estêvão se ofendia, se a pessoa não acreditasse no


“milagre” e dizia: “Vocês já me descartaram”. – O doente precisa de uma esperança para poder viver e busca qualquer táboa de salvação. No dia 28 de março estive com o confrade. Ele ainda estava bem lúcido. Pediu para rezar o Ofício da Manhã. Quando a gente rezava e cantava, ele fazia um grande esforço para acompanhar. Depois interrompia para perguntar: Minha voz está saindo direito? Mesmo que a gente dissesse que sim, ele dizia: Não entendo mais este mundo! E seu olhar mostrava grande tristeza. Estêvão ocupava seus dias nas devoções e quase não dava conta. Ainda alcancei a visita de frei Haroldo que tinha o dever diário de rezar com ele a ORAÇÃO DE SÃO FRANCISCO, sempre no mesmo horário. Depois saí para visitar uma irmã minha. No dia 30 de março eu vinha tarde da noite da visita do frei Valfrido que luta com a mesma doença. Não era mais hora de visitar ninguém, mas algum aviso me obrigou a passar por Warendorf, no convento onde frei Estêvão cou. Lá encontrei Regina Pauka, amiga que deu muita assistência. Ela me disse que já tinha telefonado para mim. Frei Estêvão estava sem fala, e o

médico não dava mais de 24 horas para ele. A partir de então Regina e eu nos revezamos na sentinela. Logo telefonei para o Brasil, para que os amigos se preparassem. Eu não podia falar com Frei Estêvão, mas rezei alto, porque o ouvido é o último que morre. Peguei o violão e abri o livro dos salmos: CANTAR A DEUS EM TERRA ESTRANHA. Cantei muito para consolar a ele e a mim: A ti invoco, Deus justo…Meu Deus, porque me abandonaste…Cai a tarde, vem a noite…O Senhor é o defensor da minha vida…Cantei também em alemão: NO MEIO DA VIDA CERCADOS DA MORTE…Assim passou a noite, Regina revezando comigo, e frei Estêvão viu o sol nascer outra vez. O dia 31 de março foi difícil. Na hora da missa, Estêvão recebeu uma parte da hóstia, mas já não conseguia engolir. Pelas 10h vinha um senhor que fazia sioterapia com ele. Era uma tortura inútil, mas o doente fazia questão disto. Este senhor me disse ao virar a cabeça do paciente: o crânio está perto de sair fora. O tumor cresce rapidamente. – Ninguém de nós rezava mais para prolongar esta vida. Ainda bem que as dores eram suportáveis, já que o tumor tinha eliminado o centro que comanda as dores. Neste

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dia 31 frei Estêvão cou perturbado. Sua luta contra a doença se levantou mais uma vez, quando falou: Quero sair daqui. Vou para o Brasil! Mais tarde, no meio das palavras confusas, ouvi direito quando dizia: Não posso fazer mais nada! Na parte da tarde chegou um cunhado que havia projetado o novo carimbo da Paróquia de São José, a pedido de frei Estêvão. Depois de diversas correções, este carimbo cou pronto naquele dia. A tarde toda, o enfermo lutou muito para dizer alguma coisa, mas a fala não era nem alemão nem português. A sua preocupação era o programa da TV que ele mudava toda hora no controle remoto. Quando havia passado por todos os programas de um a quatorze, começava de novo pelo primeiro. Até que uma cunhada falou: Ele está procurando algum programa que não é deste mundo. No dia 1 de abril frei Estêvão recebeu uma injeção para acalmar. Na parte da manhã o rosto se iluminou diversas vezes, e ele dava a impressão de ter sonhos bonitos. Não faltavam parentes o dia todo. Certas horas ele conhecia as pessoas. De noite quei a primeira parte, rezando e cantando alto.


Quando fui dormir, mostrei para Regina a vela e a oração para a hora extrema. Pelas 5,30 hs ela rezou alto o ofìcio da manhã e Estêvão ainda reagiu. Quando ela se atrapalhava com as páginas, ele parecia querer ajudar. Às 5 e 50 hs chegou frei Klaus (não o Finkam) Sentindo que a hora estava chegando, rezou: Jesus, sou todo teu… Frei Estêvão abriu os olhos bem consciente e viu uma coisa que os outros não viram. Depois respirou apenas duas vezes e morreu. Era 6 hs do dia 2 de abril e 92. Logo em seguida Regina me chamou. Vim para rezar a oração da última viagem: “Vinde em meu encontro, anjos do Senhor…” Depois coloquei o violão no saco e veio a grande crise de choro. Nestas alturas, Graça Rosa de Bacabal estava a caminho, com esperança de ver Frei Estêvão vivo. Mas só deu para assistir os funerais. O enterro estava marcado para o dia 7 de abril na cidade de Paderborn. Celebrei o REQUIEM junto com frei Eraldo e outros confrades. Frei Ronaldo, guardião da casa, explicou para a Comunidade, quem tinha sido frei Estêvão e como veio parar ali. Além de mim, quem representava o Brasil, era frei Valfredo e Graça Rosa. Esta tomou a palavra por meio de intérprete e falou com voz comovida:

Quando cheguei na Alemanha dia 3, logo perguntei: Frei Estevão está vivo? A resposta foi uma grande dor. A quem vou entregar tantas cartas que os amigos mandaram por mim? Acho que os anjos vão ler para eles. Cuidei dele até a partida do Brasil e acompanhei sua grande luta. Estou na pátria dele sem saber falar nada. Mas eu trouxe um pouco do Brasil que ele tanto ama. Estêvão, já que você não pôde voltar ao Brasil, receba em minha pessoa todo amor que seu povo tem por você. – Na oração rezei: Em tuas mãos, Senhor, colocamos a vida e a morte de nosso irmão Estêvão, sua disposição de fazer a tua vontade. Recolhei em vossas mãos todos os frutos que sua vida produziu para o teu Reino de amor. Para a leitura, escolhemos o relato da morte de Elias em 2 Reis 2, 1 a 18, onde o aluno Eliseu segue o Mestre ate o m e dele consegue o manto de profeta, para poder continuar a mesma missão. O Evangelho era de Marcos 14, 32 – 42, onde Jesus agoniza no horto das Oliveiras. Na frente do altar havia um lindo jarro, ao qual me referi no sermão: Um grande tesouro em pote de barro. Quando o pote quebra, aparece o tesouro em toda beleza. No Santinho dos 25 anos de sacerdócio, frei Estêvão mandou desenhar 25 potes de barro.

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Neste ano, ele ia celebrar 25 de presença no Brasil. Agora quebrou o derradeiro pote, e nós podemos contemplar o conteúdo desta vida preciosa, embora frágil. Porquê quebrou este pote? Esta pergunta, só podemos dirigir ao grande Oleiro. Mas Ele não responde. Frei Estêvão perguntou: PORQUÊ? Dia 22 de dez lhe quebrou a voz na hora do sermão. Dia 24 de dez deixou a Paróquia como homem doente. Os paroquianos perguntaram: PORQUÊ? Na missa do Natal não viram mais o Vigário querido. A Província recém-criada perguntou: PORQUÊ? Há pouco haviam eleito o confrade como Denidor da nova entidade. O s p a r e n t e s perguntam: PORQUÊ? Com lágrimas deixaram o irmão partir anos atrás. E eu pergunto como confrade: PORQUÊ? Ninguém sabe. Estêvão lutou muito por esta pergunta. Só recebeu a resposta, quando não pôde mais transmiti-la. Até Jesus perguntou assim. Porque devo partir com 33 anos? Jesus lutou desde a revolta até a entrega, entre três quedas. Estêvão sofreu três meses no Horto das Oliveiras. Lutou e negociou com Deus e aproveitou o tempo para realizar planos antigos. Do longínquo convento de Warendort telefonou muitas vezes, dando orientações


pastorais. Fêz projetos com a parte do cérebro que ainda funcionava. Escreveu cartas com a esquerda que ainda lhe obedecia, cartas urgentes, dirigidas a pessoas que causavam preocupação ao pastor. Eram cartas com erros e lacunas do jeito que sua fala atrapalhada permitia. Tudo isto, ele ainda fez pessoalmente. Quais eram seus últimos planos pastorais? Um Crucixo em todas as salas de aula – Uma cerca viva ao redor da igreja em Lagoa Grande – A casa paroquial deve ser a u m e n t a d a – A Comunhão deve ser distribuída sob as duas espécies – A paróquia precisa de um novo carimbo. Este carimbo ainda cou pronto. Frei Estêvão escolheu como modelo São José em gesto de partida, lembrando sua disposição: Vai para Belém! Vai para o Egito! Volta para a Terra de Israel! Com este carimbo, é como se fosse frei Estêvão que ainda assina os batizados daqui em diante. Nos últimos dias o confrade só falava com diculdade, mas ainda disse coisas importantes que Regina Pauka gravou: Nem dez cavalos me seguram aqui. Quero voltar ao Brasil! – Ainda preciso escrever ao Valdir, que não respondeu.

– Quero uma agenda completa, com tudo que acontece na Paróquia, para poder escrever na ocasião e rezar na intenção. – Também como homem doente posso fazer alguma coisa pela paróquia. Ainda sou V i g á r i o e t e n h o obrigações. – Meu futuro está terminado. Sou um homem doente, mas vou vencer. E então estarei para sempre no Brasil. – Não posso fazer mais nada. – Não tenho medo de morrer. – Depois desta palavra seguiu um grande silêncio. Nas Preces dos Fieis zemos ardentes súplicas ao Senhor da Bondade: Pelo nosso irmão Frei Estêvão, que seja acolhido para sempre no teu Amor Pela Paróquia de Lago da Pedra, que siga no caminho do seu pastor Pela Província de Bacabal, que seja consolada em sua dor Por todos nós, que esta morte abra a cortina da gloria que nossos olhos não podem ver… No Ofertório foram levados ao altar diversos símbolos: a Bíblia com a capa preta que frei Estêvão usou até o m – o Breviário que teimou a rezar até o último dia – o carimbo que foi seu último projeto – japonesas que ele gostava de usar – um quadro de Simão Cireneu que cou na parede do

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quarto – a última carta para um parente que ele não chegou a despachar – um Tau Franciscano que havia usado. Depois da Comunhão rezei a Oração de São Francisco em Português, enquanto Regina e Graça davam as respostas. Depois da missa fomos ao cemitério, onde a última despedida foi celebrada na Capela funerária. Na hora de conduzir o caixão frei Valfredo (que seria o próximo a partir) pegou na alça da dianteira. O túmulo estava preparado no jazigo dos Franciscanos. O caixão desceu, e os frades jogaram um pouco de terra. Os parentes se apresentavam de dois em dois, jogando ores. A cunhada do Finado convidou Graça Rosa para se apresentar com ela. Foi nesta hora que a Brasileira deixou no túmulo a bandeira da Pátria querida e uma camisa com os dizeres: TANTA LUTA, TANTO PRANTO, FAZ ESCURO, MAS EU CANTO. Assim cou o corpo do irmão querido num cemitério bem zelado, no m e i o d e t a n t o s Franciscanos perto da terra natal. Depois teve um almoço simples no Convento. Todo mundo queria saber mais alguma coisa sobre frei Estêvão. Muita gente achou importante esta celebração com sotaque


brasileiro. Depois que os convidados saíram, um pequeno grupo foi mais uma vez ao cemitério: Regina, Graça, Maria Leistner e eu. Tínhamos a necessidade de demorar mais um pouco. Cantamos o Nr. 612 no CANTOS E ORAÇÕES: Os que dormem nos sepulcros tornarão a ver a luz…A terra já tinha sido ajeitada, e o túmulo estava cheiro de ores e coroas. Quando Graça e eu andávamos pelo centro da cidade, um cidadão nos abordou, dizendo: “Eu vi vocês na missa. Sou amigo do nado”. Ele mostrou uma casa e explicou: “Foi ali que Frei Estêvão estudou o ginásio, e logo ao lado, na casa de minha mãe, ele tomava a merenda do recreio. Desde menino era uma pessoa alegre e bondosa”. No caminho de volta ainda visitamos a matriz de Dell Brueck, onde frei Estêvão foi batizado. Aos pés da Santa Cruz acendemos uma vela para ele. Desde então eu me pergunto: Onde está o meu irmão? Nos últimos dias ele confundiu “céu” e “Brasil”. Será que foi de propósito? “Estarei para sempre no Brasil”. Certamente ele está no meio daqueles que o

amam e a quem ele ama. Mas, fazer do Brasil um céu, isto é tarefa nossa. Que frei Estêvão nos ajude. Para consolar vocês, eu z uns retratos impressionantes, quando o morto já estava preparado. A expressão do rosto é aquela que cou da última hora, quando ele viu a porta da eternidade se abrindo: acabou a luta, começou a festa. Diante disto vamos enxugar o pranto. FAZ ESCURO, MAS EU CANTO. Revendo os livros e as cartas, achei uma encomenda que frei Estêvão me deu em 13 de março para eu levar para Vargem Grande. Na carta ao Vigário local, ele vinha contando da viagem que havia feito para aquele santuário em novembro. Passando em Vargem Grande, tinha assistido uma derrubada de boi brabo. Na ocasião havia feito retratos dos vaqueiros e agora desejava entregar uma foto a cada um deles. Seu pedido era que o Vigário localizasse os ditos vaqueiros. Nessa carta o nosso irmão conta da sua doença e da sua “cura milagrosa”. Ele pede aos vaqueiros que façam uma prece pela recuperação das forças.

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A carta é difícil para ler, prova do enorme esforço. Os retratos mostram os vaqueiros numa roda de meia-lua e Estêvão no meio deles, bem à v o n t a d e . E s t a encomenda, eu vou entregar pessoalmente no local, quando eu chegar. No dia 3 de maio vou rezar a MISSA DE MÊS na paróquia de Dellbruck. Cono em Deus que a gente venha se familiarizando com presença viva do Estêvão, no céu e no Brasil“. O abraço do irmão Frei Adolfo


O Papa beija os pés dos líderes do Sudão do Sul pela paz Em gesto inédito, no final de seu discurso de encerramento do retiro espiritual o Papa Francisco inclinou-se para beijar os pés dos líderes do país reunidos para a iniciativa de paz. Entre eles, o presidente da República do Sudão do Sul, Salva Kiir Mayardit, e aos vice-presidentes designados, entre os quais Riek Machar e Rebecca Nyandeng De Mabio. No encontro o Papa confirma seu desejo de ir ao Sudão do Sul

Silvonei José Cidade do Vaticano O Papa Francisco espera poder visitar o Sudão do Sul num futuro próximo. Ele mesmo conrmou isso, nesta quinta-feira (11/04), no discurso de conclusão de dois dias de retiro espiritual para a paz que trouxe ao Vaticano autoridades civis e eclesiásticas do Sudão do Sul. “Conrmo o meu desejo e a minha esperança de poder ir ao vosso amado país num futuro próximo, com a graça de Deus, junto com os meus queridos irmãos aqui presentes”: entre eles, o arcebispo de Cantuária, Welby. O Papa Francisco exortou os líderes políticos do Sudão do Sul a cumprirem o compromisso de paz que assinaram no ano passado, rezando com eles hoje após dois dias de um retiro espiritual sem precedentes no Vaticano. E acrescentou improvisando: “A vocês três que assinaram o Acordo de Paz, peço-lhes, como irmão, que permaneçam na paz. Peco-lhes com o coração. Vamos seguir em frente. Haverá muitos problemas, mas não tenham medo, vão em frente, resolvam os problemas.

Vocês iniciaram um processo: que termine bem. Haverá lutas entre vocês dois, sim. Que elas ocorram dentro do escritório; diante do povo, as mãos unidas. Assim, de simples cidadãos, vocês se tornarão Pais da Nação. Permitam-me pedir isso com o coração, com os meus sentimentos mais profundos”, disse o Papa. No nal de seu discurso de encerramento do retiro espiritual o Papa Francisco inclinou-se para beijar os pés dos líderes do país reunidos para a iniciativa de paz. O Papa beijou os pés ao presidente da República Salva Kiir Mayardit e aos vicepresidentes-designados presentes, entre os quais Riek Machar e Rebecca Nyandeng De Mabior.

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No nal do encontro os participantes receberam uma Bíblia assinada por Francisco, pelo arcebispo de Cantuária e pelo reverendo John Chalmers da Igreja Presbiteriana da Escócia, com a mensagem “Buscai o que une, superai o que divide”, e o Papa deu-lhes a sua bênção. O Sudão do Sul, com uma população maioritariamente cristã, obteve a sua independência ao separarse do Norte árabe e muçulmano em 2011, mas no nal de 2013 mergulhou num conito civil causado pela rivalidade entre o presidente, Salva Kiir, e o seu então vicepresidente, Riek Machar. Fonte: Vatican News


Carta de Páscoa do Ministro Geral

Fr. Michael Anthony Perry, OFM

Os discípulos alegraram-se ao ver o Senhor

Jo 20,19-31

M

eus caríssimos irmãos, O Senhor lhes

dê a paz! Neste ano, eu gostaria de partilhar com vocês uma mensagem que possa colocar-se no contexto celebrativo dos 800 anos do encontro entre Francisco de Assis e o Sultão do Egito, Al-Malik AlKamil. Uma comemoração como esta ofereceu à Igreja e à Ordem a o p o r t u n i d a d e extraordinária de abrir espaços de reexão e estudo no âmbito do diálogo aberto e respeitoso com o Islã e, naturalmente, com as outras conssões religiosas. P o r t a n t o , aproveitando o ensejo do que escrevi no dia 7 de janeiro passado em uma carta a toda a Ordem a propósito deste importante aniversário, gostaria de convidar a vocês a viverem o mistério da paixão, morte e ressurreição do Senhor à luz deste particular acontecimento que nos estimula a abandonar o medo e a abrir literalmente as portas da nossa mente, permitindo que Deus aja de modo novo no coração dos homens e mulheres de boa vontade que,

indistintamente, lutam por promover, em benefício de todos os homens, a justiça social, os valores morais, a paz e a liberdade (cf. Nostra Aetate n. 3).

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Permitam-me, então, voltar o olhar para uma passagem do Evangelho que teremos ocasião de escutar no segundo domingo da Páscoa.


Trata-se de uma das aparições de Jesus ressuscitado a todos os discípulos reunidos no cenáculo “na tarde daquele mesmo dia, o primeiro depois do sábado”, segundo a versão de João (Jo 20, 1931). Na realidade, este texto narra duas aparições separadas por um arco de tempo de oito dias. Creio que estes dois episódios n o s a j u d a r ã o a estabelecer um contexto espaço-temporal que permitirá compreender melhor a maturação da fé não só de Tomé, mas de todos os discípulos que tiveram o privilégio de contemplar com seus olhos a presença do Senhor ressuscitado.

Primeira aparição: As portas do lugar onde se encontravam os discípulos estavam fechadas por medo dos judeus. A expressão com que se inicia o texto, “na tarde daquele mesmo dia”, não é colocada por acaso. Pertence ao estilo narrativo do evangelista, que gosta de mostrar cenas naturais de contraste. Podemos imaginar um lugar pouco iluminado, onde se torna difícil até reconhecer os rostos dos outros, mesmo os mais próximos.

É uma expressão que poderia representar a incerteza, a desilusão e o medo dos discípulos reunidos. Um medo do futuro, da novidade, do risco, da mudança, da eventualidade de perder alguma coisa. Por isso, se torna necessário manter “as portas bem fechadas”. O estado de ânimo dos discípulos é, tudo somado, algo de absolutamente normal, considerado o que Jesus passou na cruz. T a l v e z t e n h a m necessidade de tempo para assimilar o que viveram ou de alguma coisa que possa reativar neles o desejo de reviver, de sair, de buscar a luz, de transformar este primeiro dia da semana em uma esperança ainda invisível. O sinal das portas fechadas representa a situação muito humana de quem busca tutelar a si mesmo e as poucas seguranças que possui.

Veio Jesus e pôs-se no meio deles Sem entrar no debate teológico-exegético a respeito do novo aspecto de Jesus, capaz de atravessar as paredes com u m c o r p o d e características diferentes, procuremos determos no poder que Jesus tem de “entrar” naquele lugar de portas fechadas.

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Neste episódio, como em tantos outros, estamos diante da estratégia narrativa da mudança de situação caracterizada por uma transformação das circunstâncias, suscitada por uma iniciativa divina. No trecho depois que Jesus pronuncia as palavras paz a vós e mostra as suas mãos e o lado, o ev a ngel i s ta ev i d enc i a que, ao verem o Senhor, tristeza e medo se transformam em alegria (v. 20). É um texto esplêndido que propõe um itinerário a quem se lança na aventura da fé. Jesus teria podido escolher outro momento e outras circunstâncias para aparecer aos seus. No entanto, escolhe um momento marcado pelo medo dos apóstolos e pela ausência de um deles, Tomé, que será um protagonista-chave do texto. E exatamente nele eu gostaria de deter-me um momentinho enquanto analisamos a segunda aparição.

Segunda aparição: Passaram-se oito dias. Alguém poderia perguntar-se: Por que deixou passar tantos dias? Por que não tirá-lo da dúvida logo para dissipar a incerteza de Tomé que tinha ouvido dizer vimos o Senhor? O nome de Tomé signica gêmeo.


Dídimo é um termo grego que o evangelista usa para traduzir o aramaico Ta'oma'. Para além deste jogo de traduções, como acontece com frequência no quarto evangelho, se esconde uma intenção teológica. O gêmeo é uma cópia, é alguém que se assemelha a um outro. No texto, Tomé desempenha um papel caracterizado por dois signicados: é dominado pela dúvida que, em seguida, resolve quando encontra o Senhor e é ao mesmo tempo nosso gêmeo, porque nos representa na história. É aquele que, em nosso nome, pode encontrar-se face a face com o Senhor ressuscitado, passando da incredulidade à mais alta prossão de fé que o evangelho de João recorda: Meu Senhor e meu Deus. Tomé viu e tocou as feridas de Jesus. O texto fala claramente dos sinais dos cravos: o Ressuscitado tem um corpo que está marcado por uma história de dor e de morte. Por isso, Tomé é nosso gêmeo: toca com as suas mãos as feridas do corpo, reconhecendo não só encontrar-se diante de um homem vivo, mas de Deus em pessoa. É uma história de dor e de morte que se repete todas as vezes que não somos capazes de reconhecer as diferenças e a riqueza da diversidade.

É uma história marcada por uma mentalidade dominante que explorou o nome de Deus para armar-se e crer-se depositária da verdade absoluta sobre o divino, chegando a agredir e matar somente para defender uma posição doutrinária. Este é o cenário dramático que durante a Idade Média se realizou no encontro com a religião islâmica e que hoje ainda se repete em alguns países onde as minorias não são toleradas.

Escutemos o Santo Pai Francisco Provavelmente alguns pensarão que uma reexão deste gênero, ou as aproximações signicativas que a Igreja fez, de modo particular o Papa Francisco, não têm muito a ver com a realidade crua que ainda hoje se apresenta nos países onde convivem cristãos e muçulmanos. Alguns pensam que falar de diálogo ou mostrar abertura a um possível encontro seja sinal de fraqueza e de perda da identidade. O Papa Francisco foi duramente criticado por certos setores da Igreja pelas atitudes de abertura mostradas para com outras conssões, lidas como gestos que

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diminuem a imagem e a reputação da Igreja e dos cristãos. Embora respeitando estas opiniões, eu gostaria simplesmente de armar que um simples gesto de comunhão e abertura se torna mais poderoso, eloquente, ecaz e profético do que o desejo de uma autoarmação muitas vezes baseada na autorreferencialidade. Recentemente, a propósito de sua viagem ao Marrocos, o Santo Padre declarou que não há motivo de estar assustado pelas diferenças entre as várias conssões religiosas (Audiência geral, 03 de abril, Praça São Pedro). Como vocês sabem, o Santo Padre quis unir-se ativamente à celebração do 8º centenário do encontro entre Francisco e o Sultão Al-Malik Al-Kamil. Esta viagem, como a já feita aos Emirados Árabes, o testemunha claramente. O poderoso apelo ao diálogo e à edicação de uma sociedade aberta, plural e solidária, assim como a resposta que devemos dar diante da grave crise migratória, foram os temas centrais da sua mensagem. O Papa exortou fortemente a percorrermos juntos uma estrada que nos ajude a superar as tensões e incompreensões, abrindonos a um espírito de colaboração frutuosa e respeitosa (cf. Discurso do


Santo Padre: encontro com o povo marroquino, com as autoridades, com a sociedade civil, com o corpo diplomático, 30 de março de 2019). Eu gostaria por isso, meus amados irmãos, de convidá-los a viver esta Páscoa à luz de tão grande evento. É verdade que uma escolha como a que o Papa propõe inclui certo risco e pode gerar em nós medo e incerteza, sentimentos muito semelhantes aos experimentados pelos apóstolos no cenáculo a portas fechadas. No entanto, é o próprio Pontíce que nos encoraja na sua exortação apostólica Evangelii Gaudium: “Prero uma Igreja acidentada, ferida e suja por ter saído pelas estradas a uma Igreja doente pelo fechamento e pela comodidade de apegar-se às próprias seguranças” (EG 49).

Ouso fazer meu este convite e dirigi-lo a todos os frades da Ordem, às minhas amadas Irmãs C l a r i s s a s e Concepcionistas e a todos os homens e mulheres de boa vontade que estão p r ó x i m o s d a espiritualidade do Santo de Assis: saiamos, andemos ao encontro do diferente, abramos as portas para que entre ar novo, o sopro do Espírito (cf. Jo 20, 22) que nos pede para abrir os olhos a uma realidade nova e fascinante. Não nos limitemos a crer que isto seja um sinal de fraqueza ou de renúncia às nossas convicções; pensemos antes que um mundo tão plural como este em que vivemos tem urgente necessidade de gestos eloquentes e proféticos que eduquem para uma santa e civilizada convivência.

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O Poverello de Assis foi um sinal para a sua época e continua sendo depois de oito séculos. Não podemos contentar-nos com comemorar um evento como este, se o nosso coração não se abre à experiência do outro. Viver a Páscoa neste ano signica seguir o itinerário proposto pelo evangelho de João que, sem ignorar o medo e a tentação de fechar as portas, nos mostra que o evento da ressurreição de Cristo é capaz de transformar a nossa tristeza em alegria (cf. Jo 16, 16) e o nosso medo na coragem de testemunhar com a palavra e a vida que Jesus Cristo ressuscitou e que ele é o Senhor e nosso Deus (cf. Jo 20, 28). Boa e santa Páscoa a todos!

Fr. Michael Anthony Perry, OFM.


Curso no CEFRAM “Iniciação à Vida Cristã e Palavra de Deus”

A

conteceu entre os dias 05 a 07 de abril no Auditório Dom Pascásio no Centro Franciscano de animação Missionária (CEFRAM) em Bacabal-MA Curso de Catequese que reuniu dezenas de éis de várias comunidades das paroquias da Diocese de Bacabal. Entre os participantes se encontravam lideranças, cristãos leigos e leigas, catequistas, religiosos e religiosas e clérigos. O tema do curso foi: “Iniciação à Vida Cristã e Palavra de Deus”, o lema: “A Palavra está perto de ti, na tua boca e no teu coração” (Rm 10,8)

e foi conduzido pela Ir. Maria Aparecida Barboza, ICM, que é Conselheira Geral do Setor de Animação Missionária; Mestre em Teologia Bíblica; Pós Graduada em Pedagogia Catequética; Professora de Sagradas Escrituras nos cursos de Pós-Graduação em Pedagogia Catequética na PUC-GOIÁs e na Faculdade Católica de Santa Catarina (FACASC); Membro do Grupo de Reexão Bíblico-Catequética da CNBB (GREBICAT) e da Comissão de IVC na Arquidiocese de Porto Alegre; Presta assessoria sobre Animação Bíblica da Pastoral e Iniciação à Vida Cristã em diversas dioceses.

O Curso foi promovido pela Diocese de Bacabal em parceria com o CEFRAM.

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Um frade morto pelo regime militar: o primeiro beato de Francisco

N

o dia 27 de abril deste ano, no estado de La Rioja, Argentina, Frei Carlos de Deus Murias, frade menor conventual, foi beaticado. O frade foi torturado e brutalmente assassinado pela ditadura militar de 1976. A reportagem é de franciscanos.org.br. Junto com ele (Frei Carlos de Deus Murias), a Igreja ganha três outros beatos: Monsenhor Enrico Angelo Angelelli Carletti, bispo da diocese de La Rioja; Gabriel Longueville, sacerdote francês; e o leigo Wenceslao Pedernera. Todos sofreram o martírio na chamada “Guerra Suja” da Argentina, durante o período da ditadura militar, de 1976 a 1983. O grupo é conhecido como “Mártires de La Rioja”. O Ministro Geral dos F r a d e s M e n o r e s Conventuais, Frei Marco Tasca, em carta destinada aos frades, arma que a beaticação é também um momento de reexão sobre a vida em fraternidade e o testemunho cristão oferecido à comunidade.

“Elevando nosso irmão Carlos à glória dos altares, o bom Deus nos oferece uma nova ocasião para reetir sobre nossa identidade como frades menores conventuais, sobre nossa seriedade na vivência de nosso chamado no tempo e nos lugares onde a obediência nos destina, mas sobretudo como encarnamos a Boa Nova em nossa vida e em nossas fraternidades, mas também em meio ao povo de Deus que nos acompanha”.

Frei Carlos Murias: “É melhor morrer jovem tendo feito algo, que morrer velho sem ter feito nada”. O venerável Carlos de Deus Murias nasceu em Córdoba, Argentina, em 10 de outubro de 1945.

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Desde criança, demonstrou uma atenção especial para as pessoas necessitadas. Foi um jovem idealista, generoso, sensível e apaixonado pela música. O Monsenhor Angelelli, que será beaticado no mesmo dia que o franciscano, teve um papel fundamental em sua formação religiosa. O bispo desempenhava uma pastoral profética e audaz com os jovens estudantes de Córdoba, através da opção preferencial pelos pobres, fato que contagiava muitos jovens. Aos 21 anos, Frei Carlos iniciou o postulantado no Convento São José, em Montevidéu. Em 17 de dezembro de 1972, foi ordenado sacerdote pelas mãos de Monsenhor Angelelli.


O frade era vigário em Chamical, na diocese de La Rioja, tendo como pároco o Venerável Gabriel Longueville. Frei Carlos se comprometeu com o anúncio do Evangelho no meio do povo, denunciando as injustiças segundo os parâmetros da Doutrina Social da Igreja, atraindo para si o ódio dos poderosos. Na noite de 18 de julho de 1976, enquanto jantavam na companhia das Irmãs de São José, Frei Carlos Murias e Pe. Gabriel Longueville foram r a p t a d o s p o r desconhecidos, que se apresentaram em nome das autoridades. Os dois foram torturados e brutalmente assassinados naquela mesma noite. Em 25 de julho do mesmo ano, o leigo Wenceslao Pedernera foi atacado em sua casa por um grupo de homens diante de sua mulher e lhos. Ele morreu à noite no hospital em Chilecito. Ele pertencia ao Movimento Rural Diocesano e lutava pelo direito dos trabalhadores do campo. O movimento foi considerado subversivo pela ditadura militar. Por isso, Wenceslao passou a receber muitas ameaças de morte.

Beaticação de Dom Angelelli: uma causa promovida pelo Cardeal Bergoglio

O Papa Francisco, quando era Arcebispo em Buenos Aires, foi um dos grandes promotores da causa de Dom Angelelli. “Esse sangue hoje clama por vida e a lembrança de Angelelli não é memória encapsulada. É um desao”, armou o então Cardeal em 2006. Dom Angelelli morreu em 4 de agosto de 1976 em Punta de los Llanos, La R i o j a , e m u m acontecimento que apresentado inicialmente como um acidente. Seu veiculo foi fechado por outro carro, ele cou inconsciente e foi atingido na cabeça. Angelelli estava retornando à capital após participar de u m a homenage m ao Frei Murias e Pe. Longueville, carregando três pastas c o m informações q u e comprometi am os líderes militares c o m a repressão ilegal. Após o acidente, as pastas não foram encontrada s no local.

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“O martírio é um dom de Deus”, arma Frei Martín Bitzer O frade menor conventual e vice-postulador da causa, Frei Martín Bitzer, destaca o exemplo dos quatro mártires aos jovens de hoje. “Eles não foram covardes, mas viveram o Evangelho de maneira decidida, evitando ambiguidades, batendo d e f r e n t e , c o m transparência, não de maneira tímida. Esta coragem dos quatro mártires foi transmitida às gerações seguintes, até o dia de hoje, aos jovens. O martírio não é um fruto do voluntarismo, mas um dom de Deus”, assinalou.


Ordenação Presbiteral de Frei Jardiel Souza da Silva, OFM “Tu me seduziste, Senhor, e eu me deixei conduzir!” (Jr 20,7) Frei Jardel Souza da Silva, OFM, 36 anos, perseverou em sua caminhada vocacional e como frade menor agora chega à sua ordenação presbiteral pela oração consecratória da Igreja e imposição das mãos do Exmo. e Revmo. Dom Frei João Muniz Alves, OFM, Bispo Prelado da Prelazia do Xingu-PA. Os encontros e os momentos celebrativos como o tríduo nas comunidades da Paróquia de Nossa Senhora dos Remédios em Piripiri-PI, já davam o tom marcante que antevia a Missa de sua ordenação. Os momentos de confraternização entre jovens vocacionados, aspirantes, postulantes, frades-leigos, fradespadres, diáconos e o bispo explicitava bem o momento de jubilo que enchia o coração de toda

a fraternidade que louvava a Deus por mais um irmão que seria ordenado. “Tu me seduziste, Senhor, e eu me deixei conduzir!' Revela o meu chamado vocacional e de como ele foi conduzido na sua escolha por mim” disse Frei Jardiel à Comunicações.

Então, aos 18 de maio de 2019, a Comunidade Matriz de Nossa Senhora dos Remédios acolhia centenas de éis de Piripiri e os que chegavam de diversas cidades do Maranhão e Piauí para participarem da Missa de Ordenação Presbiteral de Frei Jardiel Souza, OFM. Dom Frei João Muniz Alves, OFM, presidia a Santa Missa, concelebrava o Ministro Provincial Frei Antônio Pacheco Ramos, OFM, o Vigário Provincial Frei Miguel Kleinhans, OFM, Confrades Presbíteros, Confrades Diáconos, Padres e Diáconos.

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Pela imposição das mãos da Igreja e oração consecratóra de Dom Frei João Muniz, Frei Jardiel, OFM, foi ordenado Presbítero, na presença de coirmãos e irmãs religiosos e religiosas, familiares, benfeitores e benfeitoras das vocações franciscanas e paroquianos. Ao m da Celebração, o Ministro Provincial Frei Antônio Pacheco Ramos, OFM, teceu palavras de gratidão a Deus e incentivo ao novo irmão presbítero que começa uma nova etapa em sua caminhada vocacional. Logo após, o então Padre Jardiel, agradeceu a todos e todas presentes, aos familiares e amigos, aos benfeitores das vocações franciscanas, aos seus formadores, aos confrades, a Dom João Muniz e a Deus que fez o chamado e que o conduziu até aqui. Hoje, o Padre Frei Jardiel, OFM é Vigário Paroquial na Igreja de São Francisco das Chagas da cidade de Bacabal-MA e reside na Fraternidade Franciscana São Francisco das Chagas naquela mesma cidade. Que o vosso ministério seja frutuoso.


Ordenação Presbiteral de Frei Francisco Cláudio da Silva, OFM “Não fostes vós que me escolhestes, mas eu vos escolhi e vos constituí para que vades e produzis fruto, e o vosso fruto permaneça.” (Jo 15,46)

L

ocalizada a 130 km de Teresina – PI, a Paróquia do Sagrado Coração de Jesus em Capitão de Campos – PI, da diocese de Campo Maior - PI, mobilizava seus paroquianos, e já recebia dias antes jovens de outras localidades do Maranhão e Piauí para o celebrarem juntos o Tríduo em preparação para a Missa de Ordenação Presbiteral de Fr. Francisco Cláudio da Silva, OFM, lho daquela cidade. Com 11 mil habitantes, aquela localidade se agitava com a presença animada de pessoas que vinham de lugares distantes e diversos. Se alegravam com a presença do bispo, de padres, frades, postulantes, aspirantes e vocacionados, benfeitores, religiosos e religiosas. Havia jubilo, confraternização, louvores a Deus por aquele jovem, que foi um engajado naquela paroquia, que tinha seguido a inspiração de São Francisco consagrando sua vida a Deus como frade e que agora seria ordenado padre. Em missa solene na Comunidade Matriz da Paróquia do Sagrado Coração de Jesus na noite de 25 de maio de 2019, Fr. Francisco Cláudio da Silva, Província Franciscana Nossa Senhora da Assunção estava sendo Ordenado Presbítero pela imposição das mãos da

Igreja e oração consecratória do reverendíssimo Dom Francisco de Assis Gabriel dos Santos, C.Ss.r, bispo da Diocese de Campo Maior – PI. A Missa foi concelebrada pelo Ministro Provincial Fr. Antônio Pacheco Ramos, OFM, por Fr. Miguel Kleinhans, OFM (Vigário Provincial), por Confrades – Padres, Confrades – Diaconos, e por Padres Diocesanos. A igreja estava repleta de éis paroquianos. Participaram e testemunharam a belissima e emocionante celebração, seus familiares, amigos, coirmãos religiosos e religiosa, benfeitores das vocações franciscanas e autoridades do poder público municipal (prefeito Tim Medeiro e o Vereador João Francisco). Ao m da Missa o Ministro Provincial Frei Antônio

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Pacheco Ramos, OFM, teceu palavras de gratidão a Deus, louvores por mais um confrade da Província Franciscana Nossa Senhora da Assunção do Maranhão e Piauí que estava sendo Ordenado Presbítero para o serviço do sacerdócio ao Povo de Deus. Logo em seguida, o já Padre Francisco Cláudio da Silva, agradeceu a presença de todos os familiares, amigos, paroquianos, benfeitores das vocações franciscanas, aos confrades e irmão sacerdotes, à Ir Marinalva amiga e religiosa, ao provincial Frei Antônio Pacheco Ramos, OFM, a Dom Francisco de Assis, aos seus antigos formadores. Falou da sua caminhada vocacional e da alegria de Deus tê-lo escolhido e guiado seus passos. Hoje, o Padre Frei Cláudio Silva, OFM é Vigário Paroquial na Igreja de São José de Lago da Pedra – MA e reside na Fraternidade São José naquela mesma cidade. Que o vosso ministério seja frutuoso.


elege novo presidente e dois vice presidentes O arcebispo de Belo Horizonte (MG), dom Walmor Oliveira de Azevedo, foi eleito presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) na tarde desta segunda-feira, 6 de maio. Na parte da noite, foram eleitos os dois vicepresidentes, uma novidade do novo estatuto da Conferência. Anteriormente, apenas um bispo ocupava a vicepresidência da entidade.

O s d o i s v i c e presidentes são: dom Jaime Spengler, arcebispo de Porto Alegre (RS), e dom Mário Antonio Silva, bispo de Roraima. Como manda o Estatuto da CNBB, o até então presidente, cardeal Sergio da Rocha, perguntou aos eleitos se aceitavam os encargos. Dom Walmor disse:“Aceito com humildade, aceito com temor e aceito à luz

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da fé”. Dom Jaime Spengler disse: “Com temor e tremor, acolho“. E dom Mário disse a dom Sergio e à assembleia aceitar a indicação e a conança dos irmãos bispos em nome da Amazônia e do povo brasileiro. Nas páginas seguintes Conheceremos um pouco mais sobre cada um deles.


Dados biográcos

Dom Walmor Oliveira de Azevedo Nasceu em 26 de abril de 1954, dom Walmor é natural de Côcos (BA). É o primeiro baiano a estar à frente da CNBB. É doutor em Teologia Bíblica pela Pontifícia Universidade Gregoriana (Roma, Itália) e mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico (Roma, Itália). Em sua trajetória de formação, cursou Filosoa n o S e m i n á r i o Arquidiocesano Santo Antônio (1972-1973), em Juiz de Fora (MG), e na Faculdade Dom Bosco de Filosoa, Ciências e Letras (1974-1975), em São João Del-Rei (MG). De 1974 a 1977, cursou Teologia no Seminário Arquidiocesano Santo Antônio, em Juiz de Fora. Em 9 de setembro de 1977 foi ordenado sacerdote, incardinandose na arquidiocese de Juiz de Fora. Foi pároco da paróquia Nossa Senhora da Conceição de Benca

(1986-1995) e da paróquia do Bom Pastor (1996-1998); coordenador da Região Pastoral Nossa Senhora de Lourdes (1988-1989); c o o r d e n a d o r arquidiocesano da Pastoral Vocacional (19781984) e reitor do Seminário Arquidiocesano Santo Antônio (1989-1997). No campo acadêmico, lecionou nas disciplinas Ciências Bíblicas, Teologia e Lógica II; coordenou os cursos de Filosoa e Teologia. Em Belo Horizonte, foi professor da PUC-Minas (1986-1990). Também lecionou no mestrado em Teologia da PUC-Rio (1992, 1994 e 1995). Dom Walmor Oliveira de Azevedo foi nomeado bispo auxiliar de Salvador (BA) pelo Papa São João Paulo II, no dia 21 de janeiro de 1998. Sua ordenação episcopal foi no dia 10 de maio do mesmo ano. Em 2004, foi nomeado arcebispo metropolitano de Belo Horizonte (MG), iniciando o ministério em 26 de março daquele ano. Em outubro de 2008, dom Walmor foi escolhido para ser um dos quatro representantes do Brasil na XII Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, realizada em Roma. Em 1999, dom Walmor foi secretário do Regional Nordeste 3 e membro da Comissão Episcopal de

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Doutrina da CNBB. A mesma Comissão que, já com o nome de Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé, presidiu entre 2003 e 2011, ou seja, por dois mandatos. É m e m b r o d a Congregação para a Doutrina da Fé, no Vaticano, desde 2009. O arcebispo de Belo Horizonte também exerceu a presidência do Regional Leste II da CNBB – Minas Gerais e Espírito Santo. Em fevereiro de 2014, foi nomeado pelo Papa Francisco membro da Congregação para as Igrejas Orientais. Desde 2010, o arcebispo é referencial para os éis católicos de Rito Oriental residentes no Brasil e desprovidos de ordinário do próprio rito. Com mais de 15 livros publicados, dom Walmor é membro da Academia Mineira de Letras, Cidadão Honorário de Minas Gerais e dos municípios de Caeté e Ribeirão das Neves. O novo presidente da CNBB também foi agraciado com a Comenda Dom Luciano Mendes de Almeida, da Faculdade Arquidiocesana de Mariana, e com o título de Doutor Honoris Causa, da Faculdade Jesuíta de Filosoa e Teologia (2012).


Dados biográcos

Dom Jaime Spengler É natural de Gaspar, em Santa Catarina. O vicepresidente eleito nasceu em 6 de setembro de 1960. Ingressou na Ordem dos Frades Menores em 20 de janeiro de 1982, pela admissão no Noviciado na cidade de Rodeio (SC). Estudou Filosoa no Instituto Filosóco São Boaventura, em Campo Largo (PR), e Teologia no Instituto Teológico Franciscano, em Petrópolis (RJ), concluindoo no Instituto Teológico de Jerusalém, em Israel. Foi ordenado sacerdote em 17 de novembro de 1990, na sua cidade natal. O arcebispo tem doutorado em Filosoa pela Pontifícia Universidade Antonianum, de Roma, e atuou dentro da Ordem dos Frades Menores em diversas missões e cidades do país até 2010, quando foi nomeado no mês de novembro daquele ano pelo papa Bento XVI como bispo titular de Patara e auxiliar de Porto Alegre (RS). No ano seguinte, em fevereiro de 2011, o bispo foi ordenado na paróquia São Pedro Apóstolo, na sua cidade natal, Gaspar,

pelo núncio apostólico no Brasil, na ocasião, dom Lorenzo Baldisseri. Em 18 de setembro de 2013, o papa Francisco nomeou dom Jaime Spengler como novo arcebispo de Porto Alegre. Em março de 2014, o papa Francisco nomeou dom Jaime Spengler como membro da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica. Em abril de 2015, na 53ª Assembleia Geral da CNBB, foi eleito presidente da Comissão para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da CNBB, para o quadriênio 2015-2019. Na ocasião, recebeu 205 votos de um total de 283 votantes, superando a maioria absoluta requerida no segundo escrutínio, que era de 143 votos. Também em 2015, o arcebispo foi eleito presidente do regional Sul 3 da CNBB, que corresponde ao estado do Rio Grande do Sul, para a gestão 20152019.

Dom Mário Antônio da Silva Dom Mário Antônio da Silva nasceu em Itararé (SP), em 17 de outubro de 1966. Estudou Filosoa e Teologia no Seminário Maior Divino Mestre, da diocese de Jacarezinho (PR).

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Possui mestrado em Teologia Moral pela Pontifícia Universidade Lateranense de Roma, na Itália. No ano de 1991, foi ordenado padre em Sengés, no estado do Paraná, por dom Conrado Walter. Era chanceler da diocese de Jacarezinho quando foi nomeado bispo auxiliar de Manaus no dia 9 de junho de 2010. Escolheu como lema episcopal “Testemunhar e Servir”. Sua ordenação ocorreu n a C a t e d r a l d e Jacarezinho, em 20 de agosto de 2010, em celebração presidida por dom Mauro Aparecido dos Santos, arcebispo de Cascavel (PR). A missa de acolhida na arquidiocese de Manaus aconteceu no dia 12 de setembro de 2010, na Catedral Metropolitana Nossa Senhora da Conceição. Em 2015, foi eleito durante a 53ª Assembleia Geral da CNBB como presidente do regional Norte 1, que compreende o estado de Roraima e o norte do Amazonas, para o quadriênio de 2015-2019. Também é membro da Comissão para a Animação Bíblico-Catequética da CNBB. Em junho de 2016, foi nomeado pelo papa Francisco como bispo de Roraima, tomando posse em setembro do mesmo ano.

Fonte: CNBB


Aparecida, 01 a 10 de maio de 2019 Irmãos queridos, Pastores da nossa Igreja do Brasil Mais uma vez, acolho com alegria e comunhão esta oportunidade de dirigir aos senhores breves palavras, em nome de todos os Consagrados e Consagradas do Brasil, que garantem a unidade, na grande e desaante missão de evangelizar! Em primeiro lugar, ação de graças por esta Assembleia, pelo empenho de cada um na preparação das Diretrizes para a evangelização na nossa nação, bem como a disponibilidade para o serviço na presidência e comissões. Somos mais que conscientes do momento desaante que vivemos e a Conferência dos Religiosos e Religiosas do Brasil continua chamando a Vida Consagrada a estar atenta aos sinais e apelos prementes de Deus hoje. C o n t i n u a m o s empenhadas/os em nossa missão místico-profética.

Juntas/os aos nossos Bispos, queremos prosseguir, pois é justamente na mística e profecia que indicamos c a m i n h o s , particularmente em tempos de crise e agora, me parece, a mais aguda dos tempos que tenho v i v i d o . S o m o s chamadas/os a sermos pessoas de Deus. “Somos mestres da fé, porque somos sedentos de Deus”, disse Dom Tolentino no Retiro dessa Assembleia. Quando os poucos caminhos se fecham, o profeta levanta a esperança do povo, com setas, e abrem-se novas trilhas na missão de cristãs/aõs, bispos, s a c e r d o t e s , consagradas/os, diáconos, leigas/os. Nossa Igreja carece de mais profetas e profetizas. Os dons hierárquicos e os dons carismáticos são coessenciais para a eclesiologia de comunhão e não é possível valorizar demais um e sobrepor o outro.

A eclesiologia de comunhão cresce e se espalha quando há unidade na diversidade, onde há valorização e i n c l u s ã o e n ã o disseminação e dispersão. Neste sentido louvamos ao Senhor pela retomada das Assembleias dos Organismos do Povo de Deus e salientamos que esperamos da nova Presidência da CNBB um avanço na elaboração do subsídio de orientação às novas formas de Vida Consagrada e Novas Comunidades formadas por leigos e leigas empenhadas/os na ação evangelizadora, e consagradas/os com os Votos de Pobreza, Castidade e Obediência e vida em comum. Agradecemos que nessa Assembleia foram retomados os trabalhos. A contribuição das Consagradas e dos Consagrados através da presença e atuação, com os demais membros da Comunidade Eclesial, leigos, diáconos,

Mensagem proferida pela Irmã Maria Inês V. Ribeiro na 57ª Assembleia da CNBB Comunicações - Franciscanos MA/PI - março, abril e maio - 2019

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sacerdotes e bispos, favorece o crescimento da unidade eclesial. Acima de tudo, no seu ambiente e contexto eclesial a Vida Consagrada, nas suas várias formas e Carismas, é valorizada pela sua IDENTIDADE, como testemunho de uma forma particular. Esperamos que nossos Pastores não nos valorizem apenas pela funcionalidade. Citando o Papa Francisco: “É necessário que a mulher não seja somente mais ouvida, mas que a sua voz tenha um peso real, uma autoridade reconhecida, tanto na sociedade como na Igreja”. Ainda permanece a i d e i a d e q u e primeiramente por ser mulher, e depois por ser religiosa, ela ainda, na sua maioria, é excluída. E hoje, sofremos muito pelos pronunciamentos do Presidente da República, quando desvaloriza a mulher de maneira tão cruel, incentivando claramente o turismo sexual e a prostituição quando há um grande empenho em erradicá-la principalmente entre os mais vulneráveis, jovens e crianças mais pobres. Neste sentido, queremos reforçar nosso empenho, através da nossa “Rede um grito pela vida” e outras iniciativas, n a p r e v e n ç ã o e enfrentamento do tráco humano e o abuso de crianças e adolescentes. Esta é uma situação que nos constrange e nos machuca muito! Aqui conclamo a Vida

Consagrada a nos colocarmos de joelhos e colaborar na realização de ações concretas. Peço aos Senhores Bispos e Provinciais pois a quem deveríamos pedir? Vamos cuidar mais da formação dos futuros presbíteros, consagrados e diocesanos. Assusta-nos o crescimento de pessoas homossexuais em formação e já ordenados, bem como heterossexuais, de maneira ativa, causando grande dor ao povo de Deus. E s t a m o s p r o f u n d a m e n t e solidárias/os com nosso povo. O país vive um momento dramático. Estamos vivendo sucessivas atitudes que restringem os direitos a r d u a m e n t e conquistados, um deles o desmonte da Previdência Social, contrários aos ditames de nossa Carta Maior de 1988. A proposta d a R e f o r m a d a Previdência, PEC 06/2019 é iníqua pois é contra os interesses dos segurados e benéca para empresas e sistema nanceiro. Não somos contrários/as a reforma, desde que não deixe em prejuízo os idosos, as mulheres, os trabalhadores rurais, os d e  c i e n t e s e o s aposentados por invalidez. Não podemos aceitar que as pessoas sejam transformadas em números, servindo aos interesses do “mercado”, isto é, de uma economia desumana. O Papa Francisco nos d i z q u e a V i d a Consagrada é “um dos tesouros mais preciosos da

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Igreja”. Ele nos convida a ir com paixão, para onde for necessário, para todas as periferias, anunciar Jesus Cristo aos mais afastados, aos pequenos, aos pobres e deixar-nos evangelizar por eles. É uma graça ter uma Comunidade Religiosa no bairro, na Paróquia ou Diocese, mesmo com os grandes desaos de hoje. Ainda que com membros envelhecidos, a Vida Consagrada mantém a chama da profecia, na oração e perpétua doação.

Convido os senhores e imploro, com todo carinho, a priorizar: · A valorização dos diferentes Carismas na Igreja, principalmente por parte da maioria dos presbíteros. O exercício do poder de forma errônea por parte de muitos, os d i s t a n c i a d o s Consagrados e Leigos; · A abertura para a vivência dos Carismas no espaço eclesial ao mesmo tempo a contribuição das Consagradas no espaço de evangelização, seja na dinamização ou na formação nas diferentes pastorais, bem como nos Seminários; · Os estudos, reexões, cultivo da espiritualidade e fraterno convívio, feitos em conjunto, presbíteros, diáconos, consagrados e consagradas; · O cuidado mais aprimorado na formação, de forma mais orgânica, que prepare os presbíteros para valorizar os diferentes


Carismas presentes em sua paróquia e diocese, dentre eles a Vida C o n s a g r a d a , promovendo um trabalho em conjunto e dando oportunidades para conhecer e viver o Carisma da Vida Consagrada na Igreja e junto aos leigos; · O empenho na superação do poder, do clericalismo, da exagerada rigidez das regras, da preocupação com as vestes. Isso cria tensão e diculdades de permanecer no essencial, que é o anúncio do Evangelho. As situações rígidas, fechadas, criam também pessoas tristes, amargas com diculdade de relações sadias e verdadeiras; · A valorização e inclusão dos diferentes Carismas na Igreja local, de modo especial, as novas f o r m a s d e v i d a consagrada e novas comunidades, no que diz respeito ao todo da dinamização da Ação Evangelizadora; Uma maior presença dos Presbíteros nos espaços onde a Vida Consagrada atua (educação, saúde e assistência social). Muitas vezes, restringem-se a administração dos sacramentos e a parte burocrática da Paróquia e alegam falta de tempo para marcar presença junto às crianças, aos jovens, especialmente às famílias, os mais pobres e vulneráveis. Isso acaba c r i a n d o u m distanciamento e perde força. O hierárquico parece ganhar força em detrimento ao carismático.

Por m, agradecemos a acolhida e todo o esforço de uma caminhada realmente eclesial. Agradecemos a p a r t i c i p a ç ã o e colaboração na Missão Intercongregacional assumida pela Igreja do Brasil, CNBB e CRB, no Haiti. Nesta Assembleia estamos entregando a REVISTA MEMÓRIA dos 10 anos desta fecunda missão. A CRB está articulando a continuidade junto a Vida Consagrada, através da Rede Missionária Intercongregacional. Queremos destacar a presença carinhosa e participação dos Senhores Bispos nas atividades da CRB, seja em nível nacional, regional ou de núcleo.

Neste ano realizaremos a XXV Assembleia Geral Eletiva da CRB Nacional, nos dias 10 a 14 de julho, em Brasília, com o Tema: “CONSAGRADAS E CONSAGRADOS EM MISSÃO” e Lema: “Fazei tudo o que Ele vos disser”(Jo 2,5). Contamos com a oração de todos os senhores. Com a Mãe Aparecida, almejamos fecunda missão à nova Presidência bem como às Comissões e outros serviços da CNBB no próximo quadriênio. Um grande abraço a cada um. Aparecida, 08 de maio de 2019 Ir. Maria Inês V. Ribeiro, mad. Presidente da CRB Nacional

DOS RELIGIOSOS DO BRASIL SDS Bloco H nº 26 Sala 507- Edifício Venâncio II CEP: 70393-900 – Brasília – DF Tel.: (61) 3226-5540 – Cel (61) 98451-0248 presidente@crbnacional.org.br MENSAGEM NA 57ª ASSEMBLEIA DA CNBB

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Conventuais: Argentino é eleito Ministro Geral

Assis (Itália) – Em mais de 800 anos de existência, a Ordem dos Frades Menores Conventuais elegeu neste sábado, 25 de maio, o primeiro latinoamericano como Ministro Geral. O argentino Frei Carlos Alberto Trovarelli foi eleito durante o 202º Capítulo Geral que está em andamento em Assis e terminará no dia 17 de junho em Collevalenza. Nascido em Cinco Salto, Rio Negro, na Argentina, em 22 de junho de 1962, Frei Carlos ingressou na Ordem dos F r a d e s M e n o r e s Conventuais pela Província Rioplatense de Santo Antônio de Pádua, presente nos países da Argentina e do Uruguai, em 15 de fevereiro 1986. Em 4 de outubro de 1990 fez a sua prossão solene e foi ordenado presbítero em 25 de março de 1995. Nos últimos anos, Frei Carlos atuou como

assistente geral da Federação Conventual da América Latina (FALC). E, hoje, após dois mandatos de Frei Marco Tasca à frente dos Conventuais, Frei Carlos assume como novo Ministro Geral. Frei Carlos será o representante de 3.995 frades – 84 noviços, 480 professos de votos simples, 554 de votos solenes, 76 diáconos (incluindo 9 permanentes), 2.777 sacerdotes, 24 bispos – que vivem em 68 países, em 608 comunidades distribuídas em 28 Províncias, 20 Custódias, 22 Delegações e 7 Missões. “É uma honra ser o sucessor de São Francisco e pai de uma grande fraternidade”, declarou o novo Ministro Geral. “Pedi ao Santo de Assis a ajuda de seu espírito neste serviço. Peço aos frades que trabalhem e pensem juntos, para sempre olhar o Evangelho e a maneira como São Francisco viveu o Evangelho”, disse. No centro das principais ideias do novo Ministro Geral estão a “fraternidade, a reestruturação da Ordem, atualizações no estilo de vida, um olhar para a sociedade e se perguntar o que esta pede de nós, franciscanos”.

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Diante de todos os capitulares e do Custódio do Sagrado Convento de Assis, Frei Mauro Gambetti, o novo Ministro Geral fez a seguinte promessa de delidade à Ordem e à Igreja: “Prometo sempre preservar a comunhão com a Igreja Católica, tanto nas minhas palavras como no meu modo de ser. Realizarei com diligência e seriedade os deveres a que tenho direito em relação à Igreja, tanto a Unidade Universal como a Particular, na qual, de acordo com as normas da lei, fui chamado a exercer o meu serviço. Ao exercer o ofício que me foi conado em nome da igreja, guardarei intacto e elmente transmitirei o depósito da fé, rejeitando assim qualquer doutrina contrária a ela. Apoiarei a disciplina comum de toda a igreja e promoverei a observância de todas as leis eclesiásticas, em particular as contidas no Código de Direito Canônico. O b s e r v a r e i c o m obediência cristã o que os Santos Pastores declaram como autênticos Doutores e Professores da Fé e estabelecem-se como Chefes da Igreja e a união com os Bispos diocesanos […] “.

fonte: //franciscanos.org.br


São Paulo (SP) – Dezoito frades, vindos das nove entidades que compõem a Conferência dos Frades Menores do Brasil (CFMB), reuniram-se no Convento e Santuário São Francisco, em São Paulo (SP), para a experiência “Reviver o Dom da Vocação”, promovida pela CFMB e pelo Serviço para a Formação e Estudos (Serfe). O tricentenário Convento foi o ponto de partida de um longo itinerário, que passará pela Terra Santa, Roma e Assis. Até o dia 14 de junho, os frades terão momentos de peregrinação, oração, meditação, visando o reencontro com Cristo e a redescoberta do ponto de partida de sua vocação. Para a experiência, são convidados frades que completaram 25 anos de vida religiosa. Da Província Franciscana da Imaculada Conceição, participam Frei Alexandre Magno Cordeiro da Silva, Denidor Provincial; Frei Fabiano Kessin, Frei Mário Stein, Frei Pedro Viana do

Nascimento e Frei Diego Atalino de Melo, que coordena o grupo neste ano. “Além da riqueza de tudo o q u e v i v e r e m o s e conheceremos, teremos a oportunidade de formar uma fraternidade interprovincial com frades de todas as entidades da CFMB. São histórias, vidas, culturas, realidades e vivências distintas que se unem a partir de uma única vocação: seguir Jesus Cristo ao modo de São Francisco”, armou o coordenador. Às 7h30 da sexta-feira, dia 17, os frades celebraram a Missa de envio, que foi presidida por Frei Fidêncio Vanboemmel, moderador da Formação Permanente e concelebrada pelo guardião e Denidor Provincial, Frei Mario Tagliari e Frei Diego Melo. Em sua homilia, Frei Fidêncio armou que o convite para a vivência não se trata de um prêmio, mas uma graça, uma oportunidade de refazer o itinerário espiritual , buscando reviver o dom da vocação através do encontro com Cristo Ressuscitado e com São Francisco. Na primeira parte da viagem, os frades passarão pelos lugares santos, além de terem um encontro com o Custódio da Terra Santa, Frei Francesco Patton. “Peregrinar pela Terra Santa é reavivar, r e a q u e c e r o

coração, que muitas vezes ca conturbado e inquieto como o coração de Tomé”, assinalou Frei Fidêncio, convidando os frades a abrirem o “ouvido do coração” para buscar e encontrar o Senhor, para serem, no retorno às atividades, “testemunhas de Jesus diante do povo”, acrescentou. Na segunda parte, de 28 de maio a 14 de junho, o grupo irá à Itália, onde visitará os santuários franciscanos, em Assis, e a Cúria Geral da Ordem, em Roma. Para Frei Fidêncio, estar em Assis é uma oportunidade para ouvir e interiorizar as palavras de São Francisco, mas também uma convocação para responder aos apelos do Santo de Assis, que ainda hoje se faz ouvir: abraçar o leproso, os pobres e para cuidar da Mãe Terra. O frade também recordou que a viagem será marcada pela celebração do oitavo centenário do encontro de São Francisco com o Sultão. O frade concluiu sua homilia desejando, em nome dos moderadores de formação permanente de todas as entidades e de Frei César Külkamp, Ministro Provincial, uma bonita e abençoada experiência! Ao nal da Missa, os frades que farão a experiência receberam a bênção de envio.

Érika Augusto

“Reviver o Dom da Vocação”

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A Ordem dos Frades Menores, através da Comissão para o diálogo com o Islã, divulgou uma mensagem dirigida aos muçulmanos por ocasião do Ramadã, que neste ano acontece entre 5 de maio e 4 de junho. O Ramadã é o período do ano mais importante para o mundo islâmico, quando faz-se o jejum de dia e a celebração da purificação à noite. O Ramadã é um mês de festividades e alegrias e as relações com a família são estreitadas, as orações se tornam mais intensas, assim como a caridade. O jejum faz parte de um dos cinco pilares da religião islâmica. Os outros atos de adoração são a shahadah, que é a declaração de fé; salah, as cinco orações diárias; zakah, ou esmola; e o hajj, a peregrinação à Meca. Leia abaixo a mensagem:

A

nossos irmãos e i r m ã s muçulmanos em todo o mundo, As-salaamu 'alaykum! A paz esteja com vocês! Em nome da Comissão Especial para o Diálogo com o Islã da Ordem dos Frades Menores, uma vez mais, alegra-me muito cumprimentá-los pelo início do Ramadã. Este é um tempo sagrado para vocês, que comemoram e celebram a revelação que Deus fez, colocando o Alcorão como caminho para todos os homens (AlBácara 2,185). É um tempo de grandes contrastes: o rigoroso jejum do dia e o

generoso iftar, refeição noturna, em que os pratos e sobremesas contrastam com a simplicidade da ocasião e a pureza da água com a qual se quebra o jejum diário, quando milhares de devotos se reúnem para orar nas mesquitas, e cada indivíduo reza no silêncio de seu coração. “Ó éis, está-vos prescrito o jejum, tal como foi prescrito a vossos antepassados, para que temais a Deus” (AlBácara 2, 183). Este é um tempo especial, que é vivido com a família e os amigos, e um tempo que inclusive os desconhecidos são bem-vindos à mesa.

É particularmente durante este mês de jejum islâmico que os muçulmanos dão as boas-vindas a pessoas de todos os credos para compartilhar a refeição ao nal do dia. Este ano, nos meses que antecederam o Ramadã, os muçulmanos mostraram uma hospitalidade extraordinária e generosa a Sua Santidade, o Papa Francisco, durante visita aos Emirados Árabes Unidos, no mês de fevereiro, e ao Reino de Marrocos, no mês de março; também em suas visitas anteriores à Terra Santa, Turquia, República Centro-Africana e Egito, entre outros países.

Ordem dos Frades Menores divulga mensagem para o mês do Ramadã Comunicações - Franciscanos MA/PI - março, abril e maio - 2019

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Nestas visitas, o Papa F r a n c i s c o f a l o u insistentemente do seu desejo de seguir o exemplo de São Francisco de Assis, que com uma “mensagem de paz e fraternidade” viajou ao Egito em 1219, onde foi recebido calorosamente pelo sultão Al-Malik Al-Kamil. Assim como aconteceu com São Francisco e o Sultão, estas visitas deram ao Papa e aos líderes muçulmanos a oportunidade de d e m o n s t r a r indistintamente a fraternidade que Deus deseja para os cristãos e muçulmanos como “descendentes do mesmo pai, Abraão” (Audiência Geral, 3 de abril de 2019). De fato, como nos recordou Sua Majestade, Muhammad VI, rei de Marrocos, durante a recente visita do Papa, a f r a t e r n i d a d e compartilhada por cristãos e muçulmanos remonta à Era Islâmica. Vários anos antes da Hégira, quando o s m u ç u l m a n o s enfrentavam perseguições na Meca, o Profeta Muhammad (PBUH, A paz esteja com ele) enviou-os a buscar refúgio com Negus, o rei cristão de Abissínia, o qual lhes deu sua proteção. Tragicamente, no mundo de hoje, tanto muçulmanos como cristãos se vêem obrigados a fugir de seus lugares devido a perseguições, guerras e injustiças.

Inclusive aqueles que saíram dos campos de guerra não estão totalmente seguros, como vimos de maneira dramática nos eventos recentes em Christchurch, na Nova Zelândia e no Sri Lanka. Em sua visita recente aos Emirados Árabes e Marrocos, o Papa Francisco falou em nome dos imigrantes e dos mais vulneráveis do mundo. Em Marrocos, exortou a comunidade cristã a “seguir de perto as crianças e os pobres, os que são excluídos, a b a n d o n a d o s e ignorados, os prisioneiros e os migrantes”, citando as obras de caridade como “um caminho de diálogo e cooperação com nossos i r m ã o s e i r m ã s muçulmanos, e com todos os homens e mulheres de boa vontade” (Rabat, 31 de março de 2019). A preocupação com os pobres, os necessitados e o s m i g r a n t e s é fundamental para o Islã, como se expressa enfaticamente o Alcorão: “A virtude não consiste só em que orientais vossos rostos até ao levante ou ao poente. A verdadeira virtude é a de quem crê em Deus, no Dia do Juízo Final, nos anjos, no Livro e nos profetas; de quem distribuiu seus bens em caridade por amor a Deus, entre parentes, órfãos,

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necessitados, viajantes, mendigos e em resgate de cativos” (Al-Bácara 2, 177). São os mesmos valores que os muçulmanos e os cristãos compartilham, assim como suas preocupações comuns, no signicativo documento assinado pelo grande imã de Al Azhar, Ahmad alTayyeb e o Papa Francisco em Abu Dhabi, no mês de fevereiro. Neste texto histórico, intitulado Documento sobre a “Fraternidade humana pela paz mundial e a convivência comum”, os éis, tanto muçulmanos como cristãos, são tratados como “crentes” e são exortados por igual a proteger a criação e apoiar todas as pessoas, especialmente os pobres, indigentes, marginalizados e mais necessitados, incluindo os órfãos, viúvas, refugiados, exilados e vítimas de guerras e torturas, sem distinção. Ainda que reconhecendo os problemas e desaos que enfrentam os muçulmanos e cristãos no mundo, seja na política, economia, tecnologia e meio-ambiente, este documento, resultado da fraternidade muçulmanacristã, pode ajudar a fazer a v a n ç a r signicativamente o diálogo “entre crentes e não crentes, e entre todas as pessoas de boa vontade”.


elege novo presidente e dois vice presidentes

Uma das imagens mais marcantes que tenho do Ramadã é o iftar, a refeição tão esperada ao nal do dia de jejum. Recordo com carinho os convites para o desjejum, não somente de amigos, m a s t a m b é m d e desconhecidos, policiais e comerciantes do Cairo. Em todo o mundo, frades, religiosas, religiosos e leigos franciscanos são a l i m e n t a d o s generosamente na mesa das mesquitas e lugares muçulmanos. A mesa do iftar converte-se assim num símbolo de reunião dos crentes. A cidade de Jerusalém também serve como um lugar onde se reúnem os crentes, lhos de Abraão, muçulmanos, cristãos e judeus, cada um com sua devoção e fervor. Com esta nalidade, enquanto estava no Marrocos, o Papa Francisco assinou um pedido a Sua Majestade, Muhammad IV, para

proteger e promover a cidade de Jerusalém (alQuds) como patrimônio comum da humanidade e, sobretudo, para os éis das três religiões monoteístas, seja lugar de encontro e símbolo de convivência pacíca, na qual se cultivam o respeito mútuo e o diálogo (Rabat, 30 de março de 2019). Os encontros entre os diferentes representantes das comunidades e os países muçulmanos com o P a p a F r a n c i s c o exemplicam o modelo de fraternidade que muçulmanos e cristãos podem experimentar, apesar das diferenças que nos deniram por muito tempo. Durante este Ramadã, oremos pela s e g u r a n ç a d a s comunidades e para que haja oportunidade de um e n c o n t r o m u i t o abençoado com Deus (swt) e um encontro pacíco com todos os que puderem se beneciar de

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sua fé e fraternidade. Como o santo Alcorão nos recorda: “Cada qual tem um objetivo traçado por Ele. Empenhai-vos na prática das boas ações, porquanto, onde quer que vos acheis, Deus vos fará comparecer, a todos, perante Ele, porque Deus é Onipotente” (AlBácara 2, 148) D e s e j a m o s u m abençoado Ramadã! Ramadan Mubarak! Ramadan Kareem! Fr. Michael D. Calabria,OFM Assistente Especial da Ordem dos Frades Menores para o diálogo com o Islã. Fr. Manuel Corullón, OFM Fr. Ferdinand Mercado, OFM Fr. Jamil Albert, OFM Membros da Comissão para o diálogo com o Islã. Fotos: Islamismo _ muçulmanos Fonte: OFM.org Tradução: franciscanos.org.br


Frades Menores divulgam mensagem por ocasião do Vesak

Domingo, 19 de maio, os budistas celebram o Vesak – data que recorda os três momentos fundamentais na vida do Buda – nascimento, iluminação e morte. A celebração acontece anualmente, na primeira lua cheia do mês de maio. A Comissão para o Diálogo Ecumênico e Inter-religioso da Ordem dos Frades Menores divulgou uma mensagem saudando a comunidade budista pela data. Na mensagem, os frades afirmam: “unimo-nos a vocês em uma aspiração comum, de que todos podem aprender a viver sob a luz da compaixão, da sabedoria e do amor”. Queridos irmãos e irmãs budistas de todo o mundo, A paz esteja com vocês! Nesta luminosa celebração do Vesak, nós, F r a d e s M e n o r e s , compartilhamos com vocês a comemoração do nascimento, a iluminação e o falecimento de Siddhartha Gautama, o Buda Shakyamuni. Gautama Buda ensinou o c a m i n h o d o conhecimento, da compaixão e da libertação do sofrimento. Com respeito e gratidão, recordamos tudo o que os Bodhisattvas, líderes e praticantes budistas zeram ao longo dos séculos para elevar a humanidade e buscar o bem-estar de todos os seres. Regozijamo-nos com vocês na celebração do 16º aniversário do Dia de Vesak nas Nações Unidas e da Conferência Budista

Internacional sobre o tema: “O enfoque budista às lideranças mundiais e as responsabilidades compartilhadas para sociedades sustentáveis”, que aconteceu em Ha Nam, no Vietnã, de 12 a 14 de maio. Em nosso tempo, existe u m a v i o l ê n c i a incomensurável em nosso entorno, nos lugares públicos, espaços sagrados, nos lugares e no coração das pessoas. Reconhecemos e armamos o caminho budista da nãoviolência, que enfrenta numerosos desaos para conquistar a harmonia e a coexistência pacíca através da defesa dos princípios da compaixão consciente e da dignidade humana. Como seguidores de Jesus Cristo, exemplo de amor, e como irmãos de São Francisco de Assis, arauto da paz, também compartilhamos estes valores da humanidade.

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O Papa Francisco nos anima apromover a misericórdia, a defender a dignidade de cada pessoa e que nos responsabilizemos pelo cuidado de nossa Casa Comum. Em nosso mundo, muitas pessoas permanecem sob a sombra do sofrimento, da ignorância e o medo. Assim como a or de lótus se eleva sobre as águas enlameadas, n ó s , s e u s I r m ã o s Franciscanos, unimo-nos a vocês em uma aspiração comum, de que todos podem aprender a viver sob a luz da compaixão, da sabedoria e do amor. C o m p r o f u n d a reverência de afeto fraterno, desejamos-lhes a Paz e o Bem. Comissão para o Diálogo Ecumênico e Inter-religioso Em nome da Ordem dos Frades Menores

fonte: ofm.org


Beata Irmã Dulce, o “Anjo bom da Bahia” será proclamada Santa.

C

idade do Vaticano – O Papa Francisco r e c e b e u e m audiência esta segunda-feira, 13 de maio, o prefeito do Congregação das Causas dos Santos, cardeal Angelo Becciu, na qual autorizou o Dicastério vaticano a promulgar os Decretos relacionados: – ao milagre, atribuído à intercessão da Beata Dulce Lopes Pontes (nome de batismo: Maria Rita Lopes de Sousa Brito), conhecida como Irmã Dulce – “O Anjo bom da Bahia”, recordada por sua obras de caridade e de assistência aos pobres e necessitados. Religiosa da Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, a Beata Irmã Dulce nasceu em Salvador em 26 de maio de 1914 e ali faleceu em 22 de maio de 1992. Irmã Dulce foi beaticada em 22 de maio de 2011 e com este decreto será proclamada Santa proximamente em solene celebração de canonizações.

5 – outro Decreto diz respeito ao milagre, atribuído à intercessão da Beata Giuseppina Vannini (nome de batismo: Giulia Adelaide Agata), fundadora das Filhas de São Camilo, nascida em Roma em 7 de julho de 1859 e falecida na capital italiana em 23 de fevereiro de 1911; – às virtudes heroicas do Servo de Deus Salvador Pinzetta (nome de batismo: Ermínio Pinzetta), religioso da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos; nascido em Casca, no Rio Grande do Sul (Brasil) em 27 de julho de 1911 e falecido em Flores da Cunha (RS) em 31 de maio de 1972; – ao milagre, atribuído à intercessão da Venerável Serva de Deus Lucia dell'Immacolada (nome de batismo: Maria Ripamonti), Irmã professa do Instituto das Servas da Caridade; nascida em Acquate (Itália) em 26 de maio de 1909 e falecida em Brescia (Itália) em 4 de julho de 1954; – às virtudes heroicas do Servo de Deus Giovanni Battista Pinardi, Bispo auxiliar de Turim, nascido em Castagnole Piemonte (Itália)

em 15 de agosto de 1880 e falecido em Turim em 2 de agosto de 1962; – às virtudes heroicas do Servo de Deus Carlo Salerio, Sacerdote do Instituto das Missões Exteriores de Paris, Fundador do Instituto das Irmãs da Reparação; nascido em Milão (Itália) em 22 de março de 1827 e falecido em 29 de setembro de 1870; Às virtudes heroicas do Servo de Deus Domenico Lázaro Castro, Sacerdote professo da Sociedade Maria; nascido em San Adrian de Juarros (Espanha) em 10 de maio de 1877 e falecido em Madri em 22 de fevereiro de 1935; – às virtudes heroicas da Serva de Deus Maria Eufrasia Iaconis (nome de batismo: Maria Giuseppina Amalia Soa), Fundadora da Congregação das Filhas da Imaculada Conceição; nascida em Casino de Calabria, hoje Castelsilano (Itália) em 18 de novembro de 1867 e falecida em Buenos Aires (Argentina) em 2 de agosto de 1916.

Fonte: vaticannews.va

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I Marcha Franciscana da Paróquia Nossa Senhora da Glória e São Judas Tadeu.

A

conteceu no dia 26 de maio, na cidade de São Luis do Maranhão, a 1º edição da Marcha Franciscana da Paróquia N. Sra. da Glória e São Judas Tadeu, que trouxe como tema: “Senhor, que queres que eu faça?” (São Francisco). A I Marcha Franciscana GJT juntou centenas de jovens na manhã daquele domingo na Comunidade de Nossa Senhora Aparecida na Vila Palmeira, depois saiu em peregrinação para uma missa na Igreja Nossa Senhora da Vitória. O almoço foi servido na Comunidade São Miguel Arcanjo, no bairro Ivar Saldanha, e por m chegando as 19h para o encerramento com Missa Campal no Largo da Matriz de Nossa Senhora da Glória e São Judas Tadeu no bairro da Alemanha. O pároco Frei Bernardo Brandão falou do principal objetivo da Marcha Franciscana que é a de levar cada participante a um encontro pessoal com a pessoa de Jesus Cristo: “Um dia inteiro de encontro, caminhada, teatro, música,

celebração e o r a ç ã o , e principalmente um dia de encontro com a pessoa de Jesus Cristo a exemplo de São Francisco e Santa Clara de Assis.” A PASCOM da Paróquia N. Sra. da Glória e São Judas Tadeu publicou um belíssimo texto em suas redes sociais. Conra: “Cumprimos a nossa missão. E que linda missão! Um dia inteiro de caminhada, entre risos, cansaço, alegria e momentos fortes de muita Fé. A cada parada, nos reabastecíamos nas comunidades. Vivemos intensamente cada momento. A Marcha Franciscana SOMOS NÓS! E ela apenas começou! Peregrinos, escreveremos juntos as próximas páginas dessa grande Marcha de amor a Deus e louvor a São Francisco de Assis e Santa Clara. Nosso coração é só gratidão! Obrigado a todos e todas que zeram essa M a r c h a Franciscana ser do jeitinho que foi: ‘‘INESQUECÍVEL!”

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Fotos: Pascom GJT.


ORDEM FRANCISCANA SECULAR DO BRASIL – REGIÃO NE A-1 / MARANHÃO XXXI CAPÍTULO OU ASSEMBLEIA REGIONAL DE AVALIAÇÃO E ELEIÇÃO Nos dias 24 a 26 de Maio de 2019, aconteceu na cidade de Bacabal - MA, o XXXI CAPÍTULO OU ASSEMBLEIA REGIONAL DE AVALIAÇÃO E ELEIÇÃO, cujo Tema: “OFS na preservação da Amazônia” e Lema: “Instrumento de Deus Pai, na defesa da mãe terra”. O Conselheiro Nacional para a Área NE A. Paulo Gomes e a Assistente Espiritual Nacional Ir. Viviane Ramos, assim como, os representantes dos 11 distritos deste regional participaram e motivaram com muito entusiasmo a assembleia. O tema foi muito bem explanado pelo Frei Djacir Sampaio da Rocha OFM Cap, foram também apresentados e avaliados, os relatórios dos serviços e atividades, assim, foram estabelecidas algumas prioridades para o triênio. Além das reuniões por distritos e cumprimento das pautas da agenda do dia. O Conselho Regional

para o serviço no triênio 2019/2022. São eles: Ministra: Iramar de Sousa Franco, Fraternidade: Santa Isabel da Hungria/ Caxias – MA; Vice – Ministro: Paulo Fábio Lima Andrade, Fraternidade: Nossa Senhora do Carmo/ São Luís – MA; Secretário: Thiago Silveira Alexandre, Fraternidade Santa Rosa de Viterbo/ São Luís – MA; Tesoureira: Nilza Angélica Frazão Araujo Seguins, Fraternidade: Nossa Senhora Aparecida/ São Luís – MA; Coordenadora de Formação: Valda Maria Souza Barros, Fraternidade Santa Clara/ São Luís –MA; Coordenadora JPIC: Elizabete dos Reis Costa, Fraternidade São Francisco de Assis/ Bacabal – MA; Coordenador SEI: Manoel Raimundo Ferreira da Silva, Fraternidade S a n t o

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Antônio/ Zé Doca – MA e C o o r d e n a d o r d e Comunicação: Eudimilson José Ferreira Carneiro, Fraternidade Nossa Senhora de Nazaré / São Luís – MA. O XXXI CAPÍTULO OU ASSEMBLEIA REGIONAL DE AVALIAÇÃO E ELEIÇÃO foi mais uma importante atividade realizada e cumprida com dedicação, missão e ardor ao carisma com forte participação do Conselho, assistentes espirituais, ministros (as) e irmãos (as) que compõem este Regional. Fraternalmente, Eudimilson José Ferreira Carneiro Coord. de Com. Social OFS- REGIÃO NE A-1/MARANHÃO


Noviciado Interprovincial

Encontro em Canidé - Protocolo Canindé – 10. maio 2019 No dia 10 de maio de 2019 o secretario provincial para formação e estudos, frei Miguel Kleinhans, se reuniu com ministro provincial da província St. Antônio, Fr. João Hamilton dos Santos, e o delegado da província St. Antônio, Fr. Wellington Buarque de Sousa para conversar sobre o noviciado interprovincial entre nossas duas províncias. A reunião aconteceu no convento de Canindé e antecipou o conselho de formação desta província. - Leitura da ata e discussão da data de entrada ao noviciado Depois da oração inicial lemos a ata da reunião anterior, que aconteceu no dia de 25 de janeiro em Olinda. A partir dela retomamos a discussão anterior. Primeiro Fr. Miguel colocou a posição do nosso conselho de formação e do denitório sobre a questão do noviciado interprovincial. Vimos que a data de entrada no noviciado em julho não é muito favorável ao processo da unicação. O provincial, Fr Joao Hamilton explicou que ela surgiu a partir do último Capitulo Provincial da província de St. Antônio. Embora a última decisão desta data foi deixada ao denitório da província, ela raticou por enquanto a data de entrada para o mês de julho. Em todo caso, o provincial prometeu uma retomada desta discussão na província de St. Antônio. A alternativa a isto seria, que a nossa província mude suas datas para facilitar o processo da entrada ao noviciado interprovincial.

- Fr. Ronaldo César Nunes Lima A atuação de Fr. Ronaldo César Nunes Lima no Postulantado em Triunfo foi avaliada como altamente positiva. A humildade e o espírito de colaboração no processo formativo foram bastante elogiados. Foi raticada sua participação no Noviciado Interprovincial. Depois de sua ordenação sacerdotal os frades o esperam de volta dia 10 de julho em Ipuarana. Para continuar a nossa colaboração no processo do Postulantado em Triunfo foi aceita a nossa proposta de mandar esporadicamente assessores para lá. Isto mantem o contato com os postulantes da nossa província e ajuda na formação geral da etapa. - A vestição (15 de julho 2019) Por falta de espaço em Ipuarana e por causa de muitos cursos neste período a vestição no dia 15 de julho v a i a c o n t e c e r provavelmente em Olinda. Se o nosso provincial desejasse participar da vestição, ele deveria se dirigir a Olinda. Fr. Ronaldo César Nunes Lima caria um breve tempo com os novos noviços em Olinda e depois segue com eles a Ipuarana. Fr. Wellington Buarque de Sousa cara com os “antigos noviços” ate a prossão em Ipuarana e as duas turmas se juntarão depois lá. Nossos postulantes devem levar para o noviciado: o breviário de quatro volumes,

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pois os frades iniciam também o ocio das leituras; as Fontes Franciscanas; o Devocionário Franciscano, os novos hábitos e a documentação completa (pode ser copia). - Colaboração nanceira e elaboração de um contrato. A colaboração nanceira será rateada pelo número dos noviços. Pensa se em um salário mínimo por noviço ao mês. Estas questões nanceiras serão decididas mais pelos provinciais e os ecônomos das duas províncias. O contrato denitivo só será elaborado depois de certo andamento pratico do noviciado interprovincial, para fazer entrar já as primeiras experiências práticas desta nova etapa. Estabelecemos a revisão semestral deste processo para ter uma data xa de avaliação e conversa. Os frades da província St. Antônio entregaram também uma cópia do Regimento Interno e da Proposta Formativo da Província. A próxima data desta reunião avaliativa será no dia 23 de novembro em Ipuarana. Para gloria de Deus Fr. Miguel Kleinhans ofm. (secretario provincial para formação e estudos)


Fotos: http://ofm.lt

N

a capital da Lituânia, na cidade de Vilnius, o trabalho de um f r a n c i s c a n o f o i r e c o n h e c i d o nacionalmente. No dia 28 de março de 2019, Frei Evaldas Darulis, da Ordem dos Frades Menores, recebeu o Prêmio Nacional para a Igualdade e Diversidade, organizado pelo Fórum de Igualdade e Diversidade do país. O prêmio é reconhecido como o “Oscar” dos Direitos Humanos. Frei Evaldas Darulis, da Província de S ã o C a s i m i r o , é responsável pela criação do primeiro grupo de apoio a pessoas LGBT e familiares da Lituânia.

Em entrevista ao site DELFI, o frade arma que a ideia inicial era reunir os pais de pessoas LGBT para partilha de vida, troca de experiências e momentos de oração comum. Como não houve muita adesão, ele conta que então os paroquianos decidiram tornar o grupo aberto a todos que desejassem p a r t i c i p a r . A Lituânia, país da

Na entrevista, Frei Evaldas aponta que um dos fatores que levam os jovens a cometer suicídio é o fato de sentirem-se diferentes dos outros. “O que nos impede de entendê-los como seres humanos? Eles são obra de Deus, lhos amados de D e u s . E m n o s s a e s p i r i t u a l i d a d e franciscana, buscamos a paz. A guerra não é necessariamente armada, ela pode ser moral”, armou Frei Darulis. Para o religioso, o único impedimento para uma pessoa não ser aceita na Igreja é a nãoaceitação de Jesus Cristo. “O sacerdote, como espelho de Deus misericordioso, e a Igreja, devem estar abertos a todo homem, seja quem for”, apontou o frade ao site DELFI.

Europa Oriental, que possui mais de 2 milhões e 800 mil habitantes, apresenta uma das taxas mais altas de suicídio no mundo, são 30 vítimas a cada 100 mil habitantes.

Franciscano recebe prêmio de Direitos Humanos na Lituânia Comunicações - Franciscanos MA/PI - março, abril e maio - 2019

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Com informação da Fraternitas nº 266 e DELFI.


Ifioretes 20 deSexta-feira janeiro de 1978 da Província

DO CENTRO DO LIMÃO PARA O CENTRO DO ISÍDIO

N

a hora do café olhei pela janela e a v i s tei o a ç ud e todo coberto de lodo. O dono da casa, Sr. Antonio, falou"O Limão é muito seco. Agora a lagoa encheu só com a primeira chuva, mas no verão seca tudo. No meio da lagoa abri um poço, e os paus da gangorra ainda estão à vista. Na seca, este poço não dá mais de 5 latas por dia. O Prefeito nos ajudou e mandou cavar 500 metros cúbicos. Assim surgiu a parede, e a lagoa ganhou profundidade. Esperamos que esta água aguente o verão a dentro. Até agora era assim: no rigor da seca nós íamos buscar água nas Antas, 9 km daqui.” Depois do café deu tempo para vistoriar o lugar. Ao lado do campo de futebol vi um poço que estava começado. O Sr. Neto chegou para me explicar: “A diculdade no Limão é que a terra não é segura. O poço tem que ser sustentado com uma estrutura de madeira encaixada.” Olhei para dentro do poço inacabado.

Neto falou: "O poço tem 24 m de fundura e já encheu 4 m." Quando perguntei, se o povo já estava se servindo da água, ele falou: “Não. A primeira chuva jogou muita sujeira para dentro do poço, porque a proteção não estava feita. Assim precisamos esgotar tudo de novo". O otimismo do Neto não é conrmado por outros que dizem: "Muitos já abriram poços, mas aveia enfraquece em pouco tempo."No começo da missa nós cantamos: "A minha alma tem sede de Deus." No ato penitencial me lembrei do poço enxurrado: "Precisamos tirar do nosso interior aquilo que entope as veias, para que possam jorrar águas puras." Na primeira leitura, Severino leu Col 3,12:"Acimade tudo guardai o amor.’’ E ele explanou: "Deus é o Amor e dele procede todo Bem." O evangelho era da escolha dos apóstolos e o sermão sobre São Sebastião, Santo do dia. Depois da missa fui tirar retratos da lagoa e vi que no meio da água passa uma cerca. Perguntei alguém:"O que signica esta cerca?" A pessoa me disse: "Está bem dividido: o lado direito é para o povo tirar água e o lado esquerdo é para os bichos

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beber." Neste lado esquerdo tinha um porco, e eu z a pergunta embaraçosa:"Os bichos não vão sujar a água?" A resposta saiu sem graça: "Mais ou menos." As 11 horas começou a reunião da Diretoria. O primeiro assunto foi a mudança da capela: "A lagoa com a nova parede vai subir tanto que a água vai dar na porta da igreja’’. Todos combinaram que na missa de junho a nova capela já estaria concluída num lugar mais elevado. Como se fosse tão fácil. Segundo problema: Desde a morte da Catequista no ano passado a Catequese está parada. É verdade que a nova foi nomeada na missa passada, mas ela não tem nada anão ser boa vontade. - Como de outras vezes fui encarregado de me reunir com ela, mas não pude fazer nenhum milagre. Aconselhei que ela fosse frequentar a Comunidade vizinha de Sumaúma, onde o Catecismo é animado. A única escola do Limão é o deposito do Antônio onde nós estamos alojados.


Neste salão não tem nada que lembre uma escola. O professor é um jovem chamado João trabalha na roça e de noite ensina por iniciativa própria. Os pais dão um agrado para ele. Assim, as crianças estudam na base da lamparina e aprendem a escrever com o caderno no joelho. - A Situação no Interior é difícil: Quem puder, vai para acidade. Os professores devem ser escolhidos entre os que cam. João é um daqueles que ainda tem vantagem: ele tem o terceiro ano do primário completo e o quarto incompleto. Antes do almoço quei sentado na rede, ouvindo a avaliação que os jovens faziam da reunião do Almecy. Uma moça entrou, dizendo: "Ele queria que os casais de namorados sentassem juntos de mãos dadas. Quem já viu uma coisa destas?" De fato, este escândalo não é pequeno, se a gente considera o seguinte: No dia de um casamento, Heriberto teve que procurar por um noivo para ele fazer o favor de sentar ao lado da noiva. Depois entrou outra moça que estava entusiasmada: "Ele tem coragem de dizer as coisas: A mulher tem o mesmo direito que o homem tem. "Quando fui chamado para o almoço, consultei o estômago e me preparei para outra galinha, mas tivemos sorte:

Carne de bode. As três horas partimos no rumo do Centro do Isídio, 9 km. Ali encontramos uma capelinha de barro, coberta de cavaco. Bem perto estava a casa do Dirigente Messias. Um anãozinho se apresentou como professor. Heriberto e eu camos na sacristia, e Almecy se instalou na casa do Messias. O banheiro estava feito conforme as regras do curso de higiene, como Heriberto constatou: à esquerda um buraco de fossa para as necessidades siológicas e à direita uma pedra larga com lata de água e cuia para o banho. E tudo isto coberto. Fiquei com vontade de tomar três banhos. Na janta não faltou a galinha com caldo. No hora do Sermão queriam saber se existia um Santo Isídio. Eu pensei: deve ser nome errado. Ou é Santo Egídio ou Isidoro. Um velho falou: "Eu sei que é padroeiro do lavrador." Pois, pronto! Então é Isidoro. Eu quei animado, mas também só pude dizer, que na minha paróquia natal tem a estátua do Santo que, orando, se apóia sobre um cavador. Depois do sermão, um senhor de nome Modesto me contou sua história. "Na seca de 1953 nós saímos de São Miguel dos Tapuios no Estado do Piauí com um grupo de 8 famílias. Nós apenas sabíamos que o Maranhão tem muita água. Cada um tinha somente seu burro, nesta viagem de 18 dias, e a única bagagem nossa era a coragem. Até 1961 este grupo cou junto no Poção de Pedra.

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Mas naquele ano eu me desloquei e entrei nesta mata. No mesmo ano z uma roça e plantei. Em 1962chegou Messias com sua família." Novamente eu estava diante de um legítimo pioneiro. Mas ele não tinha um pingo de orgulho, e a coragem já não era tanta. Perguntei, se ele tinha se inscrito no processo de Discriminação de Terra para legalizar suas posses. Ele disse que não: "Não tive reserva, e a papelaria custa muito." - Antes de dormir falei com Heriberto sobre o caso e ele me disse: "Modesto pode perder tudo. A velha lei de usucapião está suspensa. Hoje só permanece quem tem documento na mão."


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Aniversariantes Março 01 - Kaique José Delfino Araújo - Aspirante; 03 - Frei Ivaldo Evangelista Mendonça; 03 - Irmão Raimundo José Ferreira Dias; 08 - Frei Klaus Theodor Finkam; 17 - Frei Miguel Kleinhans; 26 - Rodrigo Ribeiro Santos; 27 - Frei Erivelton Pereira Passos; 30 - Dom Valdemir Ferreira dos Santos.

Deus!

Abril 02 - Marcos Vinícius de Araújo Oliveira; 04 - Dom Miguel Fenelon Câmara; 08 - Frei Gilberto Magno da Cruz; 12 - Frei John Herbeth Marinho Cantanhede; 16 - Frei Jardiel Sousa da Silva; 16 - Papa Emérito Bento XVI; 17 - Dom Edivalter Andrade; 22 - Frei Jaredi Carvalho da Cruz; 24 - Frei Clécio Matos da Costa; 30 - Frei Alfredo da Cunha Santos.

Maio 01 - Denival Gildo Marques Júnior - Postulante; 08 - Hermano Schalück; 15 - Francisco Airton de Sousa Dantas; 23 - Frei Cláudio Krämer; 25 - João Victor da Silva Sales. Comunicações - Franciscanos MA/PI - março, abril e maio - 2019

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Louvado Seja


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Agenda Províncial 2019

Março DIA 25/02 a 02/03 04 - 05 06

EVENTO

LOCAL

Viagem para Piripiri - PI

Piripiri-PI

Trabalhos na Cúria Provincial Quarta-feira de Cinzas Celebração

Igreja de São Francisco das Chagas

07 08 09

Viagem para Caxias seguindo para Teresina Posse de Fr. Heleno como Pároco

11 12 13 14 - 16 15 17

Posse de Frei Erivelton como Administrador Paroquial Retorno para Bacabal-MA Trabalhos na Cúria Provincial Capítulo Local Trabalhos na Cúria Provincial Celebração Viagem para Teresina-PI

18 -22

Assembleia da CFMB

23 24 25 - 28 29 -30 30 31

Retorno para Teresina-PI

10

Trabalhos em Floriano - PI Reunião do Conselho de Formação Encontro do SAV Provincial Ordenação Diaconal de Fr. Antôno Clécio

Retirada do Passaporte na Polícia Federal de Caxias-MA Igreja São Raimundo Nonato, Piçarra, Teresina-PI Área Pastoral N. S. do Perpétuo Socorro, Cerâmica Cil

Convento S. Francisco, Bacabal-MA Lago da Pedra-MA Curia Provincial da Província de Santa Cruz - Belo Horizonte MG

CEFRAM Matriz N. S. da Glória, São Luís-MA


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Agenda Províncial 2019

Abril DIA

EVENTO

01 - 02

Viagem para São Luís- MA

03 - 04

Trabalhos na Curia Provincial

04

Celebração

05 06 - 08

09

Viagem para Teresina- PI Definitório Reunião com Dom Edivaltersobre a Ordenação de Frei Ronaldo César Encontro com D. Rubenita no Colégio Industrial Visita a construção da Igreja de Santa Cruz Trabalhos em Teresina- PI

10

Capítulo Local

11 - 12

Viagem com Frei Jaredi para São Luís/MA

13 - 18

Trabalhos na Curia Provincial

14

Celebração

Igreja de São Francisco das Chagas

17

Procissão do Fogaréu

Igreja de São Francisco das Chagas

18

Celebração

Parque Santa Clara

19

Celebração da Paixão de Cristo Celebração

Igreja de São Francisco das Chagas

07

20 21 22

Domingo de Páscoa,alomoço festivo no convento, com as irmãs Anjas e os postulantes Celebração Trabalhos na Curia Provincial

LOCAL

Igreja de São Francisco das Chagas Floriano/PI Floriano/PI Floriano/PI Convento S. Francisco das Chagas– Bacabal/MA

Sagrada Família Igreja S. Francisco das Chagas

Cúria Diocesana de Bacabal/MA

26

2ª Reunião do Conselho dos Presbíteros Encontro de Guardiães, Párocos, Vigários Paroquiais, Responsáveis pelos projetos e Ecônomos Celebração

27

Reunião Extraordinária do Definitório

Bacabal/MA

28

Confissões de jovens do EJC realizado do SESI Celebração

Igreja deSão Francisco

23 24 - 26

29

Passeio dos frades para Lago da Pedra -MA

30 - 31

Trabalhos na Cúria Provincial

CEFRAM CEFRAM


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Agenda Províncial 2019

Maio DIA 02 03 - 04

EVENTO

LOCAL

Viagempara Teresina Participação no Festejo da Paróquia de Santa Cruz

Floriano/PI

04 05

Retorno para Bacabal

08

Capítulo Local Viagempara São Luís

11

Celebração

12

Celebração

14 18 19 23 24 25 27

2ª Reunião de Pastoral Ordenação Sacerdotal Fr. Jardiel Sousa 1ª Missa Frei Jardiel Celebração

Convento S.

Francisco das Chagas

Igreja NS Aparecida COHAB II Frei Solano

Sítio Santa Teresinha Piripiri - PI Parnaíba -PI Vila Coelho Dias

Vigempara Teresina/PI

Ordenação Sacerdotal Fr. Francisco Cláudio

Paróquia Sagrado Coração de Jesus Capitão de Campos - PI

Retorno para Bacabal/MA

30

Celebração

Frei Solano

31

Celebração

Brejinho


departamento de Comunicação

P R O N O S A


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