Comunicações Janeiro - Fevereiro de 2019

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Província Franciscana Nossa Senhora da Assunção - MA/PI Ano XXVII / Nº 01 | jan / fev de 2019

Capítulo Provincial Eletivo 2019


SANTOS E SANTAS FRANCISCANOS Janeiro 03 Santíssimo nome de Jesus; 04 Bem-aventurada Ângela de Foligno; 05 Bem-aventurado Diogo José de Cádiz, Presbítero; 12 Bem-aventurado Bernardo de Corleone, Religioso; 14 Bem-aventurado Odorico de Pordenone, Presbítero; 16 São Bernardo, Presbítero, e seus companheiros, Protomártires; 17 Beato José Nascimbeni; 19 Santa Eustáquia Calafato, Virgem; 30 Santa Jacinta de Mariscotti, Virgem;

Fevereiro 04 São José de Leonissa, Presbítero; 06 S. Pedro Batista, S. Paulo Miki; 07 Santa Coleta, Virgem; 07 Bem-aventurado Pio IX; 19 São Conrado de Placença, Eremita;


EDITORIAL

Caríssimos irmãos e irmãs, as comunicações deste bimestre (janeiro/fevereiro/19) trazem como matéria de capa nosso Capítulo Provincial 2019. Nossa Fraternidade celebrou entre os dias 07-12 de janeiro no CEFRAM a conclusão de um sexênio e a eleição do nosso Definitório que animará nossa caminhada provincial para os próximos três e seis anos. Foi um tempo de oração profunda, estudo, partilha e avaliação, onde o Santo Espírito de Deus soprou vivamente sobre nós. Dentro desta temática, apresentamos ainda uma entrevista, as palavras de nosso visitador Geral, Frei João Carlos, além de um panorama do Encontro, um álbum do Capítulo e a nossa Tabela Capitular. Vale conferir um breve relatório do Curso Interprovincial de Franciscanismo, participado por nossos junioristas, um resumo sobre o Curso de Formação Missionária que acontece anualmente no CEFRAM que trouxe este ano uma reflexão profunda sobre o tema da Sinodalidade assessorado por Padre Jaime Luiz Gurberti. Com alegria apresentamos também as aberturas do ano letivo do aspirantado, do Postulantado, do juniorato além dos Votos dos Noviços que aconteceu em Floriano. Desejo boa leitura e uma santa caminhada para o ano de 2019. Bacabal, 03 de março de 2019.

SUMÁRIO Entrevista com Frei Antônio Pachêco Ministro Provincial . 03 Capítulo Eletivo . . . . . . . . . . . 04 Frei João Carlos . . . . . . . . . . . 05 O dia a dia do capítulo . . . . 08 Álbum de fotos. . . . . . . . . . . . 12 Tabela capitular. . . . . . . . . . . 14 Curso interprovincial de Franciscanismo . . . . . . . . . . . 20 Carta do Ministro Geral. . . . . 21 Curso de For. Missionária . . . 25 JMJ Panamá . . . . . . . . . . . . . 28 Primeiros votos em Floriano . 29 Aspirantado . . . . . . . . . . . . . . 30 Postulantado . . . . . . . . . . . . . 31 Juniorato . . . . . . . . . . . . . . . . . 33 C.F 2019. . . . . . . . . . . . . . . . . . 34 CNLB . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36 Mensagem do Papa . . . . . . . 37 Ioretes da Província . . . . . . . 40 Agenda da Província . . . . . . 42

Frei Antônio Pachêco Ramos Ministro Provincial


Entrevista com Fr. Antônio Pacheco Ramos, OFM

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u sou Antônio Pacheco Ramos, a g o r a F r e i Antônio Pacheco Ramos, OFM. Sou lho de cearenses, pode-se dizer retirantes. Eram retirantes mesmo. Vieram pro Maranhão no ano de 1958 fugindo das secas e meu pai se encantou muito com essa região, verde, chuvosa, fértil e aqui cou por toda vida até quando faleceu aos 88 anos. Sou lho de uma família de 10 irmãos e mais 6 irmãos adotivos. Meu pai começou a adotar as crianças, depois, junto com meu irmão caçula. Neste caso somos 16 irmãos, treze homens e 3 mulheres. Meu pai voltava ao Ceará todos os anos para visitar o Santuário de São Francisco das Chagas em Canindé / CE. Então minha história é muito franciscana desde as origens. Fui batizado por um frade franciscano, Frei Eraldo Stuke aqui no município de Bacabal num povoado chamado Aldeia. Depois meu pai se mudou para o município de São Luís Gonzaga / MA, minha família continuou s e n d o a t e n d i d a espiritualmente pelos frades franciscanos,

agora pelo Frei José Schlütter, foi quando manifestei a ele meu desejo de ser frade e ele me encaminhou para Frei Evaldo Dimon. Frei Evaldo era o promotor vocacional na época e me deu assistência espiritual por toda a minha caminhada vocacional de princípio. Fiz parte do Denitório da província no governo de Frei João Muniz por dois triênios e do governo de frei Bernardo no último triênio de seu governo. Vejo nossa província com muita esperança, em outra palavra muito promissora. Temos um trabalho vocacional bem feito, no momento temos muitos

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aspirantes, postulantes e noviços. Nós, os irmãos brasileiros, estamos dando continuidade aquilo que  z e r a m n o s s o s antecessores, os missionários alemães. Continuarei o trabalho, as iniciativas, de modo especial agora do governo do Frei Bernardo Brandão. A Igreja tem que ver o que corresponde os apelos do tempo e desse tempo missionário, como por exemplo para inovar a Marcha Franciscana e outros eventos que a Igreja se propõe a realizar.


Capitulo Provincial Eletivo 2019 “Caminhando juntos, somos irmãos”

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Província Franciscana Nossa Senhora da Assunção que atua nos estados do Maranhão e Piauí esteve em Capítulo Eletivo para a escolha do novo governo provincial e planejamento para o próximo sexênio. O Capítulo, instituição criada por São Francisco de Assis, é o lugar onde os frades se encontram para avaliar as atividades, celebrar e planejar a missão. Jacques de Vitry (1180-1240), cardeal da França, testemunha que “uma vez por ano, os homens desta Religião [Ordem dos Frades Menores], com múltiplos proveitos, se reúnem em um lugar determinado para juntos alegrarem-se no Senhor e para comerem juntos; e com o conselho de homens bons elaboram e promulgam suas instituições santas […]. E depois disso, dispersamse por todo o ano […]”. Permanecendo obedientes à tradição

da Ordem dos Frades Menores, os frades continuam se reunindo para este grande momento. Com o tema: “ F r a t e r n i d a d e , solidariedade e missão” e lema: “Caminhando juntos, somos irmãos”, pretendeuse reetir, como irmãos, sobre a caminhada provincial, analisando os passos dados nos últimos seis anos e, à luz da estrela que guiou os reis magos rumo ao encontro com o Menino Deus, planejar os próximos passos da missão p r o v i n c i a l , c o m s o l i d a r i e d a d e e fraternidade. Buscou-se, como disse o Papa Francisco em seu discurso no Angelus deste domingo (06/01/2019), após o encontro com Cristo, personicado na própria fraternidade, serem capazes de trilhar novos caminhos, renovados por esta graça. O Visitador Geral designado pela Cúria Geral da Ordem dos Frades Frades Menores foi o

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Fr. João Carlos Karling, da Província de São Francisco de Assis no Rio Grande do Sul. Ele nos acompanhou desde 2017 na sua missão de conhecer os frades da Província, os conventos, e os serviços em que atuamos e teve, além disso, a função de presidir o Capítulo. Agradecemos a todos os religiosos, padres, benfeitores e amigos que permaneceram conosco em oração, durante esta semana, pelo bom êxito de nosso Capítulo, bem como, a bem-aventurada Virgem Maria, do nosso Pai Seráco, São Francisco, Santa Clara e todos os santos da Ordem Seráca, que intercederam por nós junto a Deus, para que, cheios do Espírito Santo de Sabedoria, pudéssemos, humildemente, estar disponíveis a sermos servos nessa grande messe do Senhor. A todos os nossos votos de paz e bem!

Por: Frei John Herbeth


Frei João Carlos fala sobre a Visita Canônica

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s t i m a d o s confrades, irmãs e irmãos que conosco – a Província Nossa Senhora da Assunção – viveram este período do Capítulo e da visita canônica. Em primeiro lugar gostaria de expressar a profunda gratidão a Deus, a cada frade e a todas as pessoas q u e f o r a n o s acompanhando. Eu tenho uma convicção absoluta que quem nos conduziu nesse tempo todo foi aquele que chamou São Francisco e chama cada frade e cada batizado, Ele, o Senhor Jesus, Ele é o nosso caminho e, com Ele fomos fazendo este caminho de preparação do Capítulo com serenidade, com t r a n q u i l i d a d e . Reconhecendo sempre

que quando nos abrimos ao seu Espírito nós temos luz, temos esperança. Gostaria de ressaltar de uma forma especial o envolvimento de todos os frades neste caminho e de t o d a s a s n o s s a s comunidades, Paróquiais, grupos e movimentos. Por onde passei, tanto no Maranhão quanto no Piauí e n c o n t r e i verdadeiramente irmãos e irmãs com o coração aberto, desejosos de com estes frades continuar vivendo com empenho, com dedicação à missão que lhes é conada aqui nestas terras. Para mim como visitador, foi um momento de muita graça, muito aprendizado e de conhecer tantas pessoas que me marcaram pelo seu testemunho de fé. Saio fortalecido na minha fé, na minha convicção de vida consagrada e isso eu levo para meus irmãos lá no Rio Grande do Sul. Vou dizendo que também aqui no Maranhão e Piauí, como a Ordem no mundo todo, tem um grande e belo projeto de vida e quem nos da unidade. Quero ressaltar isso: é o Senhor Jesus com o seu Espírito, nos conduzindo para fazer a vontade de Deus, o Pai, ali onde

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estamos encarnados, abertos sempre aos mais pobres, aos mais fracos, aos mais necessitados, mas sem esquecer de construir pontes como São Francisco também o desejou com todas as pessoas que nos são apresentadas. Então desejo que possamos perseverar todos neste caminho.

4 O CAPITULO

Um momento muito bonito, signicativo, intenso que coroou a visita canônica que iniciou em julho de 2017, foi a celebração de um grande e belo Capítulo Provincial agora em janeiro. Primeiro destaque central: todos os frades participaram do Capítulo que mostra essa unidade dos freis, o desejo de construírem juntos o caminho. Destaco também como encontrei pessoas no caminhar aqui em Bacabal ou mesmo em outros lugares que nos diziam: “Estamos em comunhão, estamos rezando juntos”, isso nos faz ter essa unidade. Então o Capítulo pra mim foi o marco celebrativo onde acolhemos o que Deus foi nos revelando na


preparação e, juntos os freis, os irmãos então zeram suas escolhas, suas opções. Acredito profundamente que estes cinco dias de Capítulo com a belíssima Celebração conclusiva com o bispo de Bacabal Dom Armando, nos mostrou que a integração, a obediência na Igreja e como Igreja realmente nos entrega um belo projeto. Não temos agora condição de falar sobre c a d a d i m e n s ã o aprovada, mas eu saio esperançoso de que aquilo que os freis foram discernindo, realmente os mantem na grande opção que a província sempre fez aqui no Maranhão e no Piauí de ser presença junto às comunidades daqui, mantendo viva a formação bíblica, catequética e litúrgica e ao mesmo tempo mantendo muito vivo o que a Ordem pede para os frades no mundo todo, a opção, a escolha sempre pelos mais excluídos, sofridos como Igreja em saída. Muita gratidão é a palavra que resume essa semana de caminho a Ele. Eu não me cansei de repetir isso aos irmãos freis no capítulo: à Ele. À Ele, que no seu Espírito, Jesus o Caminho, a Verdade e a Vida nos conduz à delidade, ao Pai.

4 CONCLUSÃO DA VISITA

Concluindo a visita, a grande mensagem que eu deixaria é que quando acolhemos um caminho, nós jamais estamos sozinhos. Fazemos este caminho sempre como fraternidade, como comunidade de fé. Quando sabemos que não estamos sozinhos temos uma força que brota daquela palavra que Jesus diz para cada um, para cada uma: “sou eu que escolho e envio no meu Espírito”. Ao acolhermos o envio em nome de Jesus, recuperamos com uma vitalidade e uma energia sempre nova, o profetismo, que a Igreja e também a Ordem nos pedem nesse momento. Que a alegria – aquela mesma de Jesus, quando Ele reza – a Sua alegria esteja em nós e seja completa. Isso eu tenho certeza absoluta que a vivemos no Capítulo e esta alegria se mantém perene na esperança. Agora caminhando juntos, e repito isso, sabendo que não o fazemos sozinhos, mas como província, como Ordem, como Igreja em comunhão com todas as pessoas, as comunidades, as fraternidades, os grupos que nos são conados e se mantivermos em torno do Evangelho a nossa unidade, nossa missão será fecunda e nós freis

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consagrados na vida r e l i g i o s a c o m o franciscanos. Há cada irmão, cada irmã – também na sua situação peculiar em especial na família, nos movimentos, nos grupos – desejo que Deus continue abençoando largamente cada um de vocês. Na bênção de Deus nos aceite, acolha que fazemos parte da criação e na Casa Comum, do jeito franciscano, queremos continuar vivendo na paz, na fraternidade, na justiça e especialmente testemunhando a misericórdia que nosso pai Francisco também encontrou quando abraça e se deixa abraçar pelo leproso e por Jesus nosso irmão no espírito. Amém!


“Caminhando juntos, somos irmãos” Capítulo Provincial 2019

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Agradecemos a todos os religiosos, padres, benfeitores e amigos que permaneceram conosco em oração, durante esta semana, pelo bom êxito de nosso Capítulo, bem como, a bem-aventurada Virgem Maria, do nosso Pai Seráco, São Francisco, Santa Clara e todos os santos da Ordem Seráca, que intercederam por nós junto a Deus, para que, cheios do Espírito Santo de Sabedoria, pudéssemos, humildemente, estar disponíveis a sermos servos nessa grande messe do Senhor. A todos os nossos votos de paz e bem!

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lema: “Caminhando juntos, somos irmãos”, pretendeu-se reetir, como i r m ã o s , s o b r e a caminhada provincial, analisando os passos dados nos últimos seis anos e, à luz da estrela que guiou os reis magos rumo ao encontro com o Menino Deus, planejar os próximos passos da missão provincial, com solidariedade e fraternidade. Buscou-se, como disse o Papa Francisco em seu discurso no Angelus deste domingo (06/01/2019), após o encontro com Cristo, personicado na própria fraternidade, serem capazes de trilhar novos caminhos, renovados por esta graça. O Visitador Geral designado pela Cúria Geral da Ordem dos Frades Menores foi o Fr. João Carlos Karling, da Província de São Francisco de Assis no Rio Grande do Sul. Ele nos acompanhou desde 2017 na sua missão de conhecer os frades da Província, os conventos, e os serviços em que atuamos e teve, além disso, a função de presidir o Capítulo.

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Província Franciscana Nossa Senhora da Assunção que atua nos estados do Maranhão e Piauí esteve em Capítulo Eletivo para a escolha do novo governo provincial e planejamento para o próximo sexênio. O Capítulo, instituição criada por São Francisco de Assis, é o lugar onde os frades se encontram para avaliar as atividades, celebrar e planejar a missão. Jacques de Vitry (1180-1240), cardeal da França, testemunha que “uma vez por ano, os homens desta Religião [Ordem dos Frades Menores], com múltiplos proveitos, se reúnem em um lugar determinado para juntos alegrarem-se no Senhor e para comerem juntos; e com o conselho de homens bons elaboram e promulgam suas instituições santas […]. E depois disso, dispersamse por todo o ano […]”. Permanecendo obedientes à tradição da Ordem dos Frades Menores, os frades continuam se reunindo para este grande momento. Com o tema: “ F r a t e r n i d a d e , solidariedade e missão” e

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O dia a dia do Capítulo... 1º dia... “Benedicat tibi Dominus et custodiat te.”

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antando a bênção de São Francisco, nós, frades da Província Franciscana Nossa Senhora da Assunção MA/PI, iniciamos o nosso Capítulo Provincial Eletivo de 2019. O momento de mística preparado pela equipe de liturgia do Capítulo nos levou a reetir s o b r e o t e m a : F r a t e r n i d a d e , Solidariedade e Missão. C o m o i r m ã o s , caminhamos juntos em recordação de nossa caminhada nos últimos seis anos, iluminados pela luz da Estrela que guiou os Reis Magos até o encontro com o Menino Jesus. Após a composição da mesa pelos membros da Comissão Central do Capítulo, o Visitador Geral, Fr. João Carlos Karling, OFM, fez a abertura ocial do Capítulo e em seguida, a leitura da carta do Ministro Geral da Ordem dos Frades Menores, Fr. Michael A. Perry, OFM, com as saudações aos Frades Capitulares. Em um singelo rito, todos os frades que

possuíam algum cargo ou serviço durante este sexênio e triênio, consecutivamente, inclusive o Ministro Provincial e Vigário, bem como as insígnias ociais da Província, depuseramnos nas mãos do Visitador. Em continuidade às atividades da noite, foi feita a chamada capitular e conrmadas as equipes de serviço e o cronograma que irá guiar nossos passos durante esta semana. Iluminados pelo Espírito Santo, esperamos trilhar juntos, como irmãos, este caminho de fraternidade, solidariedade e missão.

2º dia... “Os irmãos amam-se e nutrem-se mutuamente mais do que uma mãe ama e nutre seus lhos’’ (RB 6,8) O segundo dia de Capítulo Provincial iniciou com a celebração da Eucaristia votiva do Espírito Santo, presidida pelo Visitador Geral Fr. João Carlos Karling e concelebrada por Fr. Antônio Pachêco e o Diác. Fr. Jardiel Souza. Em sua homilia o Fr. João Carlos ressaltou sobre a necessidade da partilha c o m o s i n a l d e f r a t e r n i d a d e , solidariedade e missão,

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o que nos remete ao próprio tema do Capítulo deste ano. A passagem do estandarte do Divino Espírito enquanto se cantava a sequência do Divino (Taizé), foi um dos p o n t o s a l t o s d a celebração. As atividades iniciaram com a apresentação do Relatório do Visitador Geral. Nele foram ressaltados aspectos positivos e negativos percebidos durante toda a visita. Na oportunidade, Fr. João Carlos, emocionado, agradeceu pela acolhida dos frades em nossa província e por todos os momentos de graça possibilitados pela convivência fraterna em outra Província. Destacou ainda o amor que o povo tem pelos frades e pediu que continuássemos cativando este amor no meio de quem tanto necessita da presença simples em seu meio. Na sequência Fr. Bernardo Brandão leu o seu relatório sobre a caminhada da província neste sexênio e os altos e baixos da sua gestão. Em um discurso enternecido, pediu desculpas por suas limitações como ser humano e agradeceu por todos os que auxiliaram no cumprimento de seu serviço.


O dia a dia do Capítulo... Na parte da tarde, foram apresentados os relatórios do Secretariado de Formação e Estudos, o relatório da Formação Permanente e do Serviço de Animação Vocacional e Benfeitores referentes ao triênio 2016-2018. Ao longo do dia, as equipes de trabalho se reuniram para elaborar as moções que, após aprovadas na assembleia, irão nortear os trabalhos do novo governo no próximo triênio. Como relata Jacques de Vitry (1180-1240), cardeal da França, sobre o Capítulo dos frades: “com múltiplos proveitos, se reúnem em um lugar determinado para juntos alegrarem-se no Senhor e para comerem juntos”, nós também, nos reunimos como irmãos ao nal do dia e celebramos o dom de nossas vocações e da fraternidade. Que o bom Deus continue guiando os nossos passos. Paz e bem!

3º dia... Se temos algum bem, virtude ou dom não vem de nós, vem do teu favor” (Pe. Zezinho)

O terceiro dia, iniciamos com a celebração das Laudes, e a simbologia da barca, onde a nossa província é como uma barca que por vezes navega por águas turbulentas e em outras navega por águas tranquilas. No auditório, a sessão capitular iniciou com a leitura do relatório das atividades das Escolas de Nossa Província (Colégio Nossa Senhora dos Anjos – Bacabal e Escola Paroquial Fr. Alberto – São Luís) neste último triênio. Em seguida, deu-se início a primeira eleição do dia, para Ministro Provincial. Com ânimo e convicção, os confrades elegeram Fr. Antônio Pacheco para exercer essa tarefa de os servir durante os próximos seis anos. Após o aceite, os frades saíram em procissão até a capela, entoando hinos a louvor a Deus pela graça do discernimento. Lá, celebramos a posse do novo Ministro Provincial. Na parte da tarde foram eleitos o Vigário Provincial, Fr. Miguel Kleihans e dois dos denidores: Fr. João Paulo Andrade Moreira e Fr. Ivaldo Evangelista Mendonça, estes dois últimos servirão durante o próximo triênio.

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Ainda tivemos a apresentação do relatório sobre a futura Área Pastoral em Lago dos Rodrigues, a expectativa dos éis e a apresentação da planta da casa da futura fraternidade. Encerramos o dia com missa presidida por Fr. Antônio Pacheco e concelebrada por Fr. Miguel, o diácono Fr. Cláudio Silva e o Visitador Fr. João Carlos. Nesta c e l e b r a ç ã o , simbolicamente, Fr. Bernardo entrega, como sinal de obediência a “canga” para Fr. Pacheco que a acolhe e recorda de como a canga foi fundamental para o trabalho dos animais que tanto ajudaram no sustento de sua família. Durante um de seus pronunciamentos, Fr. Pacheco citou o trecho da música veni creator na versão brasileira, que fala: “Se temos algum bem, virtude ou dom não vem de nós, vem do Teu favor”, e lembrou que tudo vem de Deus, e se Deus chama para a missão, devemos acolher de braços abertos. Que o Senhor os dê forças “para cumprir o seu santo e veraz mandamento”. Paz e bem”


O dia a dia do Capítulo... Na parte da tarde, foram apresentados os r e l a t ó r i o s d o Secretariado de Formação e Estudos, o relatório da Formação Permanente e do Serviço de Animação V o c a c i o n a l e Benfeitores referentes ao triênio 2016-2018. Ao longo do dia, as equipes de trabalho se reuniram para elaborar as moções que, após aprovadas na assembleia, irão nortear os trabalhos do novo governo no próximo triênio. Como relata Jacques de Vitry (11801240), cardeal da França, sobre o Capítulo dos frades: “com múltiplos proveitos, se reúnem e m u m l u g a r determinado para juntos alegrarem-se no Senhor e para comerem juntos”, nós também, nos reunimos como irmãos ao nal do dia e celebramos o dom de nossas vocações e da fraternidade. Que o bom Deus continue guiando os nossos passos. Paz e bem!

Foi eleito as 11h da manhã no terceiro dia do nosso Capítulo Provincial o Novo Ministro Provincial para o próximo sexênio, Frei Antônio Pachêco Ramos, OFM. Breve Currículo de Vida Frei Antônio Pacheco Ramos nasceu no povoado Copem, Zona Rural de Bacabal – MA, aos 04 de julho de 1960. É Filho de José Santos Ramos e Maria Pacheco Ramos. Recebeu o hábito franciscano dia 1º de fevereiro de 1987; professou os primeiros votos aos 02 de fevereiro de 1988 e fez a Prossão Solene aos 06 de janeiro de 1992. Cursou Filosoa e Teologia no Instituto Católico de Estudos Superiores do PI. Foi ordenado sacerdote na Igreja de São Francisco das Chagas em Bacabal – MA, pela imposição das Mãos de Dom José Alonso Gonzales do dia 14 de agosto de 1996. Como sacerdote trabalhou na Paróquia de São José, Lago da Pedra, na Paróquia São Francisco das Chagas em Bacabal – MA e atualmente é Vigário da Paróquia Nossa Senhora da Glória e Guardião do Convento anexo. Além de sua missão no seio de nossa Igreja, foi Denidor Provincial de 2007-2012 e de 20162018. Deus abençoe e conduza nosso irmão neste importante serviço no seio de nossa Fraternidade. Bacabal, 09 de janeiro de 2019.

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4º dia... “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me consagrou com a unção para anunciar a Boa Nova aos pobres; enviou-me para proclamar a libertação aos cativos e aos cegos a recuperação da vista; para libertar os oprimidos e para proclamar um ano da graça do Senhor.” (Is 61,1s) O dia de hoje iniciou com a Santa Missa presidida por Fr. Cláudio K r ä m m e r e concelebrada por Fr. Heleno Moreira e o diácono Fr. Ronaldo César. Na celebração, ao lembrar do Tempo do Natal que ainda estamos vivendo, nos remeteu à simbologia da estrebaria e da manjedoura: nós t a m b é m s o m o s estrebaria, com nossas limitações e toda a sujeira que carregamos, mas também somos manjedoura que deve e s t a r a b e r t a e


O dia a dia do Capítulo... aconchegante para acolher o Menino Deus. A parte da manhã foi dedicada à reexão sobre as questões econômicas da Província e da EFRAMA – Escolas Franciscanas do Maranhão, onde foi feita a prestação de contas do ano e qualquer dúvida pode ser esclarecida. Em seguida, Fr. Agostinho Dieckman, coordenador da Fraziskanner Mission, na Alemanha falou da sua missão juntamente com os benfeitores e todo o seu auxílio à Província às escolas e os projetos. Os dois últimos denidores para o próximo triênio também foram eleitos nessa sessão: Fr. James Carneiro de Sá Alencar, OFM e Fr. Cristóvão Jakson dos Santos Melo, OFM. Os frades seguiram em solene procissão para a capela onde os novos denidores e o Vigário Provincial tomaram posse. O Visitador pediu, então, que os serviços que todos os que ocupavam serviços, com exceção do antigo governo, possam permanecer em suas atividades até que as mudanças sejam anunciadas pelo futuro governo.

E a s s i m , n o s encaminhamos para o último dia de Capítulo onde as propostas de trabalho para o novo triênio serão votadas. Que o Senhor Deus nos inspire c o m s u a i m e n s a sabedoria. Paz e bem!

5º dia... “Vamos começar a servir a Deus, meus irmãos, porque até agora zemos pouco ou nada” (1Cel 103) O quinto dia do Capítulo iniciou com a apresentação dos últimos relatórios: Paróquias, Evangelização e Missão e CEFRAM. Seguiu-se a votação das propostas de trabalho para o novo governo contemplando os seguintes eixos: Missão, Formação, Economia e Vida Fraterna. A votação ocupou a segunda metade da manhã e a primeira parte da tarde. A última sessão do Capítulo deu-se com as palavras do Ministro Provincial, Fr. Antônio P a c h e c o d a n d o direcionamento sobre sua

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futura atuação à frente da Província e passou a agenda de visitas às Fraternidades durante o período do Congresso Capitular. Fr. João Carlos Karling, visitador, agradeceu mais uma vez pela acolhida dos frades de nossa Província e de todos os paroquianos das regiões onde atuamos e pediu que sejamos sempre gratos com quem nos admira e estima. O dia encerrou com a Celebração Eucarística na Igreja São Francisco das Chagas em Bacabal, presidida pelo Bispo da Diocese de Bacabal, D. Armando Gutierrez, onde foi apresentado e acolhido pela comunidade. O visitador trouxe as palavras de gratidão do Ministro Geral para o antigo governo. O Capítulo deu-se por encerrado com o café da manhã no CEFRAM e a dispersão dos frades para seus serviços, onde permanecerão até as novas diretrizes do novo governo. Paz e bem!


Album do Capítulo

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Tabela

Capitular - PRONOSA 2019/2021

CONGRESSO CAPITULAR DA PROVÍNCIA FRANCISCANA DE NOSSA SENHORA DA ASSUNÇÃO Bacabal – MA, 28 a 30 de janeiro de 2019 Atualizada em 31/01/2019 TABELA CAPITULAR - TRIÊNIO 2019 / 2021 1 - FRATERNIDADE FRANCISCANA SÃO FRANCISCO DAS CHAGAS - SF Cúria Provincial Rua Magalhães de Almeida, 955 Caixa Postal 02 65700-000 Bacabal - MA Tel.: (0xx99) 3621 1558- Portaria (0xx99) 3621 2443 – Secretaria da Cúria e-mail: curiaprovincial@franciscanosmapi.org.br Ministro Provincial, Administrador técnico Frei Antônio Pacheco Ramos da Limeira Frei James Carneiro de Sá Alencar Definidor, Guardião, Pároco Vigário da casa, Diretor do CONASA, Agente de pastoral, Representante dos Frei Hélio Moraes Pessoa irmãos de opção laical, Representante da Comissão de Educação da CFMB Definidor, Ecônomo Provincial, Ecônomo da casa, Administrador financeiro da Frei João Paulo Andrade Moreira Limeira, Agente de pastoral, Assistente local da JUFRA. Frei Jaredi Carvalho da Cruz Vigário paroquial Frei Evaldo Dimon A serviço do Economato provincial Pastoral paroquial e a serviço da Frei Jorge de Jesus Santos Silva fraternidade; Frei Cláudio Krämer Jubilário Frei Antônio Fernandes de Sousa Jubilário Frei Johannes Joachim Maria Gierse A serviço da fraternidade Em situação de secularização "ad Frei José Alves Silva sperimentum" A serviço da Província na Alemanha * Frei Agostinho Diekmann (Franziskaner Mission) Em situação de secularização "ad * Frei Pedro Nazário de SousaFilho sperimentum" Em processo de dispensa das obrigações * Frei Jailson Bizerra Sanches oriundas do sacerdócio e dos votos

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Tabela

Capitular - PRONOSA 2019/2021

2 - FRATERNIDADE FRANCISCANA SANTO ANTÔNIO– SA POSTULANTADO (Filial da Fraternidade São Francisco das Chagas- BACABAL MA) Rua Dias Carneiro, 2162 Bairro Ramal 65700 – 000 Bacabal -MA 99-9 8820-9373 (Oi) Definidor, Secretário provincial, Presidente da casa, Mestre de Postulantes, Assistente Frei Cristóvão Jackson dos Santos Melo local da OFS, Vigário paroquial (Par. S. Francisco), Ecônomo da casa Vice-Mestre, Diretor do CEFRAM, Coordenador Provincial do Serviço de Frei Gilberto Magno da Cruz Animação Vocacional e Benfeitores, Vigário paroquial (Par. S. Francisco), Conselho Fiscal Denival Gildo Marques Júnior Postulante Francisco Thálysson da Silva Carvalho Postulante Leonardo da Silva Santos Postulante Moisés Figuerêdo Cavalcante de Sousa Postulante Pedro Henrique Cândido da Silva Postulante Widson Patrick do Nascimento Mendes Postulante

3 - FRATERNIDADE FRANCISCANA SÃO JOSÉ– SJ Rua Humberto de Campos, 173 65715-000 Lago da Pedra - MA Tel.: (0xx99) 3644 1386 (Residência) (0xx99) 3644 1171 (Paróquia) Guardião, A serviço da pastoral paroquial, Frei Francisco Cláudio da Silva Ecônomo da casa, Animador local dos benfeitores, Conselho Fiscal Frei Clécio Pires de Sá Vigário da casa, Vigário paroquial Pároco (São José), Administrador da Área pastoral de Lago dos Rodrigues, Secretário Frei Fernandes Henrique de Moraes Barros provincial para evangelização e missão, Promotor vocacional local, Conselho Fiscal Frei José Patriarca Nunes Brandão Vigário paroquial Em preparação para o Diaconato, Assistente Frei Antônio Clécio do Nascimento Batista local da OFS / JUFRA

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4 - FRATERNIDADE FRANCISCANA NOSSA SENHORA DA GLÓRIA – NSGL Avenida dos Franceses, S/N Bairro Alemanha 65036-281 São Luís - MA Tel.: (0xx98) 3243 2934 (Residência) Tel.: (0xx98) 3243 1051 (Paróquia, durante expediente) Guardião, Vigário paroquial, Responsável Frei Francisco das Chagas Azevedo pelo patrimônio local, Assistentelocal e regional da JUFRA / MA Vigário da casa, Pároco, Promotor vocacional local, Animador local dos Frei Bernardo de Souza Brandão Neto benfeitores, Assistente locale regional da OFS / MA Frei Nielsen Ricardo Ferreira Vale Vigário paroquial, Ecônomo da casa Frei Zacarias Nunes Lopes Diretor EPFA, Agente de pastoral

5 - FRATERNIDADE FRANCISCANA LAR SÃO FRANCISCO– LSF JUNIORATO (Sede do Guardianato Lar São Francisco) Rua Barueri, 151 Cerâmica CIL Zona Rural Caixa Postal 120 64041-310 Teresina– PI Tel.: (0xx86) 3219 4994 Definidor, Notário,Guardião, Mestre do Juniorato, Moderador da Formação Frei Ivaldo Evangelista Mendonça Permanente, Vigário paroquial, Ecônomo da casa. Vice-mestre, Administrador paroquial, Promotor local vocacional, Assistente Frei Erivelton Pereira de Passos Espiritual Local e Regional da JUFRA– CE/PI Frei Adriano Nogueira Falcão Estudante de Filosofia Frei Clécio Matos da Costa Estudante de Filosofia Frei Fábio de Sousa Barbosa Estudante de Filosofia Frei Leandro de Sousa Santos Estudante de Filosofia Frei Rodrigo Ribeiro Santos Estudante de Filosofia Frei John Herbeth Marinho Cantanhede Estudante de Teologia Juniorista (Em preparação para os votos Frei Cleiton da Silva Araújo solenes)

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Capitular - PRONOSA 2019/2021 6 - FRATERNIDADE FRANCISCANA SÃO BOAVENTURA- SB ASPIRANTADO (Casa filial do Guardianato Lar São Francisco) Rua João de Deus Martins, 1230, Angelim 64034-115 Teresina – PI Cx Postal 120 Tel. (0xx86) 3211 7576 Vigário provincial, Presidente da casa, Vigário da Guardiania, Mestre do Frei Miguel Kleinhans Aspirantado, Secretário provincial para Formação e Estudos, Professor do ICESPI Vice-mestre, Ecônomo da casa, Vigário Frei Antônio Melo Francisco de Nascimento paroquial (Par. S. Rdo. Nonato) Cairo Dias Pinheiro Aspirante Edmilson Reis da Silva Sousa Aspirante João Victor da Silva Sales Aspirante Kaique José Delfino Araújo Aspirante Rafael da Silva e Silva Aspirante

7 - FRATERNIDADE FRANCISCANA RETIRO S. FRANCISCO– RSF EREMITÉRIO (Casa filial do Guardianato Lar São Francisco) Rua 10, nº 10817, Angelim 64034-260 Teresina – PI Cx Postal 120 Tel.: (0xx86) 3211 7577 Presidente da casa, Vigário paroquial (Área Frei Carlos Magno de Souza Santos pastoral N. Sra. Perpétuo Socorro) Responsável pela Dimensão Contemplativa, Frei Adolfo Temme Orientador de Retiros, Ecônomo da casa A Serviço da Fraternidade, Agente de Frei Cícero Vieira dos Santos Pastoral 8 - FRATERNIDADE FRANCISCANA SÃO RAIMUNDO NONATO- SRN Rua Santa Luzia, 2698 Bairro Piçarra 64015-012 Teresina - PI Tel.: (0xx86) 3222 0604 Fax: (0xx86) 3226 3143 Guardião, Vigário paroquial, Animador Frei Marcos Antônio Bizerra de Melo local dos benfeitores, Animador do JPIC Vigário da casa, Vigário paroquial, Frei Heriberto Rembecki Ecônomo da casa, Assistente local da OFS Pároco, Representante dos Párocos (Serviço Frei Francisco Heleno Moreira de Oliveira da Pastoral Paroquial), Professor Frei Frederico Zillner Jubilário, Confessor Frei Klaus Theodor Finkam Projeto de Saúde Alternativa, Médico

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9 - FRATERNIDADE FRANCISCANA NOSSA SRA. DOS REMÉDIOS – NSR Caixa Postal 04 Av. Tomaz Rebelo, 417 64260-000 Piripiri - PI Tel.: (0xx86) 3276-1458 Fax: (0xx86) 3276-1476 Guardião, Vigário paroquial, Assistente Frei Manoel Ferreira da Silva local da OFS Frei Alfredo da Cunha Santos Vigário da casa, Vigário paroquial Pároco, Assistente Espiritual do Monte Frei Antônio Leandro da Silva Tabor, Assistente Espiritual Regional da OFS – CE/PI Frei Osmar Rodrigues de Jesus Vigário paroquial Ecônomo da casa, A serviço da pastoral paroquial, Assistente local da JUFRA, Frei Jardiel Souza da Silva Promotor vocacional local, Animador local dos benfeitores

10 - FRATERNIDADE NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS– NSGR Rua Coelho Rodrigues, 513 Ibiapaba Caixa Postal 60 64800-074 Floriano PI (0xx89) 3522 1380 – 89-3552-1160 Guardião, Vigário paroquial (N. Sra. Graças e Santa Cruz); Assistente da OFS de Frei Francisco de Lima Araújo Floriano, Responsável pelo Patrimônio de Landri Sales. Pároco (N. Sra. Graças), Ecônomo da casa, Vigário paroquial (Santa Cruz), Animador Frei Antônio Schauerte local dos benfeitores, Assistente da OFS de Landri Sales; Administrador paroquial (Santa Cruz), Vigário paroquial (N. Sra. Graças), Vigário Frei Cláudio da Silva Santos da Casa, Responsável pela São Pio, Assistente local da JUFRA, Promotor Vocacional Local Franciscano Secular A serviço da Irmão Raimundo José Ferreira Dias, OFS Fraternidade, Estudante de Teologia

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11 - FRATERNIDADE SÃO PIOPIETRELCINA NOVICIADO FRANCISCANO– SP Dependente da Fraternidade Nossa Senhora das Graças Bairro de Nossa Senhora da Guia, Caixa Postal – 45 Cep.:64800-074 Floriano –PI (0xx89) 3521-1804 12 - INTERPROVINCIALIDADE (POSTULANTADO TRIUNFO -PE / NOVICIADO LAGOA SECA-PB) Frei Ronaldo César Nunes Lima

Vice-Formador

Francisco Airton de Sousa Dantas

Postulante (6 meses de vivência em preparação para ingresso ao noviciado)

Marcos Vinicius de Araújo Oliveira

Postulante

Vinilson Sanches Fernandes

Postulante

CÚRIA PROVINCIAL - Secretário Provincial: Frei Cristóvão Jackson dos Santos Melo - Notário Provincial: Frei Ivaldo Evangelista Mendonça - Ecônomo Provincial: Frei João Paulo Andrade Moreira SECRETARIADOS E SERVIÇOS: 1 - SECRETARIADO DE MISSÃO E EVANGELIZAÇÃO - Coordenador: Frei Fernandes Henrique de Moraes Barros - Pastoral Paroquial: Frei Francisco Heleno Moreira de Oliveira - Animador do JPIC: Frei Marcos Antônio Bizerra de Melo - Comissão Educação da CFMB: Frei Hélio Moraes Pessoa 2 - SECRETARIADO DE FORMAÇÃO E ESTUDOS - Coordenador: Frei Miguel Kleinhans - Moderador da Formação Permanente: Frei Ivaldo Evangelista Mendonça - Representante dos Irmãos de Opção Laical: Frei Hélio Moraes Pessoa

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3 - SERVIÇO DE ANIMAÇÃO VOCACIONAL E BENFEITORES Coordenador: Frei Gilberto Magno da Cruz 4 - ASSISTÊNCIA ESPIRITUAL REGIONAL OFS / JUFRA Regional MA: Frei Bernardo de Souza Brandão Neto (OFS); Frei Francisco das Chagas Azevedo (JUFRA) Regional CE / PI: Frei Antônio Leandro da Silva (OFS); Frei Erivelton Pereira de Passos (JUFRA) 5 – CONSELHO ECONÔMICO 6 - CONSELHO FISCAL - Frei Gilberto Magno da Cruz, OFM; - Frei Francisco Cláudio da Silva, OFM; - Frei Fernandes Henrique de Moraes Barros, OFM

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Curso Interprovincial de

Franciscanismo Por: Fr. John Herbeth Marinho Cantanhede, OFM

N

o ano em que a Ordem dos Frades Menores celebra os 800 anos do encontro de São Francisco com o sultão do Egito Melek-el-Kamel, a edição d o C u r s o d e Franciscanismo de 2019 que tratou sobre E s p i r i t u a l i d a d e Franciscana tratou sobre o carisma franciscano a partir da ótica do encontro. De 14 a 24 de janeiro de 2019 no Convento de São Francisco em Olinda – PB. Com a assessoria de D. Fr. Beto Breis, Fr. Faustino, Fr. Francisco da Província Santo Antônio do Brasil,

dentre outros… pudemos perceber como, a partir do pensamento kenótico de São Paulo, a e s p i r i t u a l i d a d e franciscana dá um novo rumo ao pensamento eclesiástico medieval: o Cristo antes visto em sua Glória, passa a ser visto no menino indefeso e pobre nascido em Belém numa estrebaria, bem como o Cristo Crucicado e sofredor ganha um novo enfoque. O encontro de Francisco com Jesus Cristo crucicado na Cruz de São Damião no momento de sua conversão guiou os seus passos ao longo de

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toda a sua vida, e, desta forma todo o encontro, incluindo com o sultão. Assim, essencialmente a dinâmica do encontro se torna essencial para a construção de uma espiritualidade baseada na vivência plena e radical do Evangelho de Jesus Cristo. O encontro com o Cristo crucicado reete-se no e n c o n t r o c o m o irmão e na consciência de que Deus está presente em toda a sua criação. Essa espiritualidade do encontro e a memória dos 800 anos do encontro de Francisco e o Sultão baseiam uma reexão profunda e impulsionam a possibilidade de um diálogo inter-religioso e a um ecumenismo pautado nas diretrizes do Concílio Vaticano II e na própria atitude de Jesus Cristo.


Carta do Ministro Geral. 800º aniversário do encontro de São Francisco e o Sultão al-Malik al-Kami

Quae placuerint Domino (RnB 16,8) Carta do Ministro Geral da Ordem dos Frades Menores por ocasião do 800º aniversário do encontro de São Francisco e o Sultão al-Malik alKamil

M

eus queridos irmãos da Ordem dos Frades Menores, todos os irmãos, irmãs e amigos da nossa Família Franciscana, e todos meus irmãos e irmãs muçulmanas, O Senhor lhes dê a sua paz! Oitocentos anos atrás, nosso seráco Pai São Francisco navegou rumo

ao Egito, realizando o antigo sonho de ir ao e n c o n t r o d o s muçulmanos. Ele chegou ao campo das cruzadas, entre os Cristãos Latinos que por anos pregaram e usaram a retórica da guerra santa para ensinar o desprezo pelos muçulmanos. Os mesmos muçulmanos tinham toda razão para desprezar Francisco, considerando que ele, como todos aqueles no campo das cruzadas, era um inimigo e não um portador de paz. Nós hoje celebramos o que ninguém naquele momento poderia prever: que um homem repleto do Espírito, sem nada consigo mesmo atravessou as

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linhas de batalha desarmado para pedir um encontro com o Sultão, que foi recebido com benevolência pelo Sultão, alegrou-se por permanecer um considerável período de hospitalidade com o líder muçulmano e dessa visita surgiu nova ocasião para reetir sobre a missão dos Frades Menores. Francisco retornou são e salvo para a sua terra profundamente comovido p e l o e n c o n t r o e desenvolveu uma nova e criativa visão sobre como os seus irmãos poderiam ir entre os muçulmanos, sobre as coisas que os Frades poderiam fazer e dizer “que agradassem a Deus” (quae placuerint Domino, RnB 16,8). O aniversário do encontro de Francisco com


Carta do Ministro Geral da Ordem dos Frades Menores por ocasião do 800º aniversário do encontro de São Francisco e o Sultão al-Malik al-Kamil al-Malik al-Kamil em Damieta em 1219 nos convida a perguntarmonos de novo quais ações e palavras que agradariam a Deus no meio do p l u r a l i s m o e d a complexidade do mundo de hoje. Discernindo os sinais dos tempos (Mt 16,3), a Igreja incrementou e evidenciou o diálogo inter-religioso como um elemento essencial da sua missão hoje. O Concílio Vaticano II exortou os éis cristãos para engajarem-se no “ d i á l o g o e n a colaboração com os sequazes de outras religiões, com prudência e caridade, dando testemunho da vida e fé cristãs” (Nostra Aetate,2). Em particular, o Concílio ensinou que a Igreja em relação aos muçulmanos tem muita “estima” e incita os cristãos a trabalhar com os seus irmãos e irmãs muçulmanas para promover a justiça social e o bem-estar moral, a paz e a liberdade, para o benefício de todos (Nostra Aetate,3). São João Paulo II projetou a sua missão de diálogo no futuro de seu ministério como Bispo de Roma, mui especialmente quando ele chamou os líderes religiosos do mundo para a nossa casa espiritual, Assis, para testemunhar lá a transcendente qualidade da paz. Para aqueles que

foram para rezar pela paz, a “permanente lição de Assis” consiste na “mansidão, humildade, profundo sentido de Deus e compromisso de servir a todos” (João Paulo II, Discurso de Assis, 27 de outubro de 1986). Os Papas Bento XVI e Francisco, do mesmo modo, convidaram os líderes religiosos para fazer uma peregrinação em Assis e rezar pela paz, e o Papa Francisco invocou a intercessão do “Poverello” durante a sua viagem ao Egito, rezando para que cristãos e muçulmanos verdadeiramente chamem-se uns aos outros de irmãos e irmãs, vivam em uma renovada fraternidade sob o sol do único misericordioso Deus (Francisco, Discurso para a Conferência Internacional pela Paz, 28 de abril de 2017). Isto é então a Igreja universal chamando a Família franciscana para animar estas fraternidades inter-religiosas no espírito pacíco de nosso Seráco Pai. A Igreja nos chama a ressuscitar este momento fundamental de nossa história, a viagem de São Francisco ao Egito, para abrir em nós mesmos de novo a transformação que o S a n t o d e A s s i s experimentou, e para caminhar juntos com muçulmanos e pessoas de outras crenças como colegas de viagem, como construtores de civilização e, mais ainda, como irmãs e irmãos, lhos de Abraão, nosso pai na fé.

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Eu encorajo a Família Franciscana para celebrar este aniversário como um momento em que a luz do Evangelho pode abrir nosso coração para ver a “imago Dei” na pessoa que é vista com medo e desconança, ou pior ainda, na pessoa que se incentiva para odiar. Para este m, um grande número de recursos foi preparado para ajudar a todos inspirados por este encontro a comemorá-lo e m u m c a m i n h o apropriado. Acompanhando esta carta estão as intercessões que encorajo os Frades a usarem durante a Liturgia das Horas durante este ano de comemoração, as intercessões que podem ser usadas em uma variedade de ocasiões ministeriais quando apropriadas. Em abril, a Cúria Geral disponibilizará on-line um livro de recursos, preparado pela Comissão Especial para o Diálogo com o Islão, que trará uma b a s e h i s t ó r i c a , perspectivas franciscana e islâmica do encontro e outros materiais para comemorar Damieta. Em o u t u b r o , n o s s a fraternidade de Istambul, uma comunidade de Frades especialmente dedicados ao diálogo ecumênico e interreligioso, será antriã de uma assembleia dos Frades que trabalham em países onde existe a maioria mulçumana.


Carta do Ministro Geral da Ordem dos Frades Menores por ocasião do 800º aniversário do encontro de São Francisco e o Sultão al-Malik al-Kamil A P o n t i f í c i a Universidade Antonianum, igualmente, organizou uma série de eventos públicos em diversos países durante o curso deste ano comemorativo. Seja acadêmico ou pastoral, eu os encorajo a participar ativamente nestes ou em outros eventos e ainda a vericar criativamente como a sua comunidade local poderia comemorar Damieta à luz da realidade local. Este aniversário o f e r e c e u m a oportunidade única para a colaboração entre os diversos ramos da Família Franciscana. Muitos F r a d e s , I r m ã s e participantes de movimentos franciscanos e promotores do diálogo muçulmano-cristão prepararam publicações para divulgar durante este aniversário; eu convido vocês todos para reservar um tempo deste ano para uma reexão estudada e rezada sobre como, em sua situação local, pode viver de novo em você a coragem e a abertura ao Espírito vista no Delta do Nilo há muito tempo atrás. A Cúria Geral é entusiasta em partilhar as notícias de cada esforço para construir pontes de compreensão interreligiosa. Por isso, peço que nos informem sobre os eventos e iniciativas para comemorar Damieta em sua comunidade e nas várias Entidades dos Frades Menores.

Nós vivemos em um tempo em que pessoas de várias crenças divulgam uma demonização dos muçulmanos e incitam outros a terem medo deles. Além do estudo e da oração sobre os temas do encontro e diálogo, eu encorajo os seguidores de Francisco que carecem de um contato pessoal com o Islão a retomarem a experiência de nosso fundador dando um simples e concreto passo: encontrar um muçulmano. Vá conhecê-lo ou conhecê-la, além de ter um prazeroso e renado encontro social para um café ou chá. Tentar aprender ou apreciar o que a experiência de Deus anima nele ou nela e permitir que o seu amigo muçulmano veja que o amor de Deus jorrou em seu coração através de Cristo. Apesar do Concílio Vaticano II insistir que os muçulmanos, como nós, “adoram o único e misericordioso Deus” (Lumem Gentium 16), muitas vozes de qualquer modo, infelizmente, insistem que o diálogo entre cristãos e muçulmanos é impossível. Muitos contemporâneos de São Francisco e do Sultão concordavam, vendo conitos e confrontos como única resposta para mudar a situação. Os exemplos de Francisco e do Sultão testemunham uma opção diferente. Alguém não pode insistir por muito

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tempo que o diálogo com os muçulmanos é impossível. Nós vimos isto e continuamos vendo na v i d a d e m u i t o s Franciscanos e de seus irmãos e irmãs muçulmanas que, com coração sincero e amável, partilham os dons que Deus lhes deu através de suas respectivas crenças. Fidelidade na visão de Francisco envolve partilha com humildade. D e f a t o , o d o m característico cristão que nós temos que partilhar com nossos irmãos e irmãs muçulmanas não é meramente um cristão humilde, mas a experiência de um Deus humilde. Único em sua época, Francisco louvou a Deus dizendo: “Tu és humildade” (LD 4) e falou sobre a “sublime humildade”, a “humilde sublimidade” de Deus (CtO 27). A busca do coração cristão por Deus encontra repouso na humildade da manjedoura e da cruz, sinais de um Deus que curvou-se para servir e humilhou-se por amor à humanidade. Francisco nos convida a reetir sobre esta humildade de Deus onde encontramos um primeiro passo no serviço e no amor. Além disso, a delidade na visão de Francisco nos chama a receber os irmãos e irmãs de outras crenças tradicionais com o sentido de reverência (CCGG 93,2; 95,2), com coração e mente abertos à presença de Deus naquele que encontramos.


Carta do Ministro Geral da Ordem dos Frades Menores por ocasião do 800º aniversário do encontro de São Francisco e o Sultão al-Malik al-Kamil Eu reconheço que existem muitos na Família Franciscana que vivem como minoria em sua terra natal ou de adoção, que se encontram atingidos por conitos políticos e sectários, e podem sentirse ameaçados pela violência, como acontece hoje com muitos na terra que Francisco visitou um dia. Em alguns países, cristãos e muçulmanos partilham os sofrimentos da injustiça social e da instabilidade política. Eu convido vocês a reetirem sobre um outro nome que Francisco usou em seus Louvores a Deus Altíssimo: “Tu és paciência” (LD 4), ou como os muçulmanos invocam a Deus: Yā abūr (Alguém paciente!). Francisco mesmo aprendeu a virtude da paciência através de seu ministério junto aos leprosos, através das mudanças de suas viagens e através do rumo que tomou a sua Ordem no nal de sua vida, quando os próprios irmãos abandonaram alguns dos ideais que ele nutria com carinho. Francisco meditou longamente sobre o amor paciente de Cristo mostrado em sua paixão, identicando eventualmente a paciência como um atributo de Deus misericordioso. “Tu és paciência”. Deus segue u m p r o g r a m a desconhecido para nós e Ele comove os corações de homens e mulheres em

c a m i n h o s desconhecidos para nós. Francisco esforçou-se para compreender o plano de Deus para aqueles que a b a n d o n a r a m o seguimento de Cristo como Senhor, e Francisco encontrou refúgio na oração de louvor que Deus é paciente. Que Deus nos de a graça da paciência para que cada um de nós possa aprender a viver juntos. Aos nossos irmãos e irmãs muçulmanas quero d i z e r c o m o n o s r e c o r d a m o s calorosamente da hospitalidade oferecida ao nosso Santo Pai Francisco quando a sua vida corria risco. O interesse que muitos m u ç u l m a n o s demonstraram em comemorar este aniversário testemunha o desejo de paz expresso muitas vezes por eles ao acolher alguém de outra crença. Eu rezo para que este ano possamos aprofundar os laços de fraternidade partilhado sob os olhos de Deus criador de todas as coisas nos céus e na terra e que este laço continue se fortalecendo depois de 2019. Deus poderia ter-nos feito todos iguais, mas não o fez (Al-Shūrā 42.8). Com vocês, seus irmãos e irmãs franciscanas são entusiastas em mostrar para o mundo que os cristãos e os muçulmanos podem e vivem lado a lado em paz e harmonia.

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Concluindo, nunca nos esqueçamos que o exemplo de São Francisco foi a vida de conversão permanente. Como um jovem, ele repugnava os leprosos, mas uma ação de misericórdia mudou o seu coração e “o que me parecia amargo tornou-se doçura” (Test 3). Este momento, o início da vida de penitência de Francisco, é intimamente ligado à experiência de Francisco em Damieta em 1219. O coração de Francisco abriu-se aos leprosos antes e, quando ele encontrou-se na presença de um muçulmano que aprendera a odiar, abriu-se mais uma vez. O chamado bíblico à conversão (heb. shuy; aram. tuy) ecoa no Corão como repetido comando para retornar a Deus (tūb), para evitar o mal com a bondade e atos de caridade para com os mais vulneráveis da sociedade. Os crentes de hoje – independente do nome que eles usam para Deus e do modo com o qual o adoram – são chamados a ter a mesma coragem e abertura de coração. Em meio a um crescimento da compreensão inter-religiosa no mundo, que o nosso Deus humilde, paciente e misericordioso nos mostre a todos atos e palavras que mais lhe agradam. Toda paz e todo bem, F. Michael Anthony Perry, ofm Ministro Geral e Servo Roma, 7 de janeiro de 2019


XXVII CURSO DE FORMAÇÃO MISSIONÁRIA Missão e Sinodalidade “Ardia nosso coração quando Ele nos falava pelo caminho” (cf. Lc 24, 32)

O

tema este ano foi Missão e Sinodalidade e o lema: “Ardia nosso coração quando Ele nos falava pelo caminho” (cf. Lc 24, 32). Lideranças de c o m u n i d a d e s , seminaristas, diáconos e padres de diversas dioceses do maranhão e do Brasil participaram do curso para reetir sobre o tema e partilhar suas experiências na missão. Ao t o d o f o r a m 2 7 participantes. O curso iniciou na tarde do dia 17de janeiro com um momento de espiritualidade preparada por Frei João Gierse, OFM e anoite houve Missa de Abertura na Igreja N. Senhora da Conceição, no Bairro Novo Bacabal onde aconteceria também a Jornada Missionária. A Missa foi presidida por Fr. Gilberto Magno da Cruz, O F M , t a m b é m coordenador do CEFRAM. No dia seguinte, como já é de praxe do curso, aconteceu a dinâmica de autoconhecimento, entrosamento e vivência, momento assessorado sempre por psicólogos. Este ano, o psicólogo frei Hélio Moraes Pessoa, OFM trabalhou a sinodalidade com dinâmicas que d e s p e r t a r a m o s

participantes para o caminhar juntos, o ouvir o outro, enxergar o outro, sendo responsável também por conduzir – como missionário – pelo caminho. A A n á l i s e d e Conjuntura Sócio-Política cou por conta do assessor João Antônio Moreira F r a n ç a q u e é coordenador da CPT na Diocese de Balsas - MA. Este momento aconteceu na parte da tarde do dia 18. No terceiro dia do curso começamos a trabalhar o tema central “Missão e Sinodalidade”. A assessoria cou por conta do Pe. Jaime Luiz Gusberti, Secretário do Centro Cultural Missionário em Brasília (CCM). Já o dia 23 foi todo reservado para o laser. Os participantes do curso foram levados para o Sítio Santa Teresinha. Este momento foi marcado p e l a t r o c a d e experiências, momento propicio para estreitar os laços de amizade e ampliar os horizontes da missão. Nos dias 24 e 25 Pe. Cláudio Mendes Corrêa da Arquidiocese de São Luis – MA, que é também professor de Liturgia no

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Instituto de Ensino Superior do Maranhão (IESMA), assessorou dois dias de Retiro. Estes dois dias foram bem intensos e dinâmico que trabalhou com muita profundidade e gestos bem litúrgicos a sinodalidade. A Jornada Missionária aconteceu no bairro Novo Bacabal. Iniciamos o dia com a Celebração do Envio e após o dia inteiro de visitas na comunidade, aconteceu uma Missa bastante viva, alegre e repleta eis. Na noite deste mesmo dia aconteceu a Noite Cultural num clima de despedida.

cinema, com lmes que trabalhavam bem o tema da missão e da sinodalidade ajudando a enriquecer e aprofundar nossa reexão. O curso aconteceu entre os dias 17 a 27 de janeiro no Centro Franciscano de Animação Missionária (CEFRAM) Bacabal MA. Este curso nasceu a 27 anos atrás de uma iniciativa de Dom Franco, na época arcebispo da arquidiocese de Teresina - PI. O CFM é conduzido por uma equipe de seis pessoas e coordenada por José Matias Ramos Filho. A organização é do COMIRE Ne.V em parceria com o CEFRAM e com o apoio nanceiro da Pontifícias Obras Missionárias (POM). José Matias ao abordar a importância do tema disse que a “sinodalidade é caminhar juntos na missão, é o caminho que Deus espera da Igreja do terceiro milênio”.

No dia 27, dia de encerramento do curso, houve ainda uma avaliação, onde pedimos também a sugestão de tema a ser trabalhado no ano de 2020, logo em seguida, Celebração Eucarística de encerramento do curso com entrega de certicados a missa foi presidida por Fr. Ivaldo Evangelista Mendonça, OFM. Nos dez dias de curso, todos os dias pela manhã iniciávamos com missa e encerrávamos os trabalhos do dia com oração. Comunicações - Franciscanos MA/PI - jan/fev 2019

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Batizados e enviados: A Igreja de Cristo em missão no mundo

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ivemos a oportunidade de reetir no Curso de Formação Missionária do Regional Nordeste V o tema “Missão e Sinodalidade” e o lema: “Ardia nosso coração quando Ele nos falava pelo caminho” (cf. Lc 24,32). A missão é algo inerente na vida de todos os batizados. A Igreja peregrina é, por sua natureza, missionária, visto que tem a sua origem, segundo o desígnio de Deus Pai, na missão do Filho e do Espírito Santo (cf. AG, n.2). Essa é uma armação do Concílio Vaticano II no decreto Ad Gentes, que recupera a concepção teológica da natureza missionária da Igreja. Deus é Missão, é um Deus em saída, o seu amor fontal misericordioso quer comunicar-se ao mundo. Esse amor é o movimento da própria Trindade. O Filho revela o amor misericordioso do Pai ao mundo e quer levar tudo ao Pai. O Espírito Santo, na sua missão trinitária, plenica a obra do Pai e do Filho e movimenta a história para que tudo seja um com o Pai. Por isso a Igreja surge do Filho, por obra do Espírito Santo, para participar dessa missão, como um sacramento universal ou sinal, instrumento da íntima união com Deus e da unidade de todo o gênero humano.

Missão e sinodalidade é um convite que nos é feito, para que, como Deus por primeiro saiu em missão, saiamos nós também para nos tornar próximos uns dos outros, sobretudo dos pobres e excluídos da sociedade. Caminhar juntos signica abandonar em nós a ideia de sermos mais do que o outro, achando que somos melhores, mas, ao contrário: nos pôr ao lado do outro para escutá-lo, acolhê-lo, estendendo as mãos para que ele se torne protagonista de um mundo melhor. Jesus aqueceu o coração dos discípulos de Emaús. Estavam desanimados, cansados, abandonados, querendo deixar tudo para trás, mas Jesus é aquele que se faz próximo, escuta, os acolhe em sua realidade. Os discípulos mesmos se deram conta após reconhecê-lo, que o coração ardia com a Palavra explicada no caminho. No caminho da missão nós somos convidados a aquecer o coração dos nossos irmãos e irmãs. Cada um de nós é convidado a escutar o que Deus quer de nós a partir da escuta do outro. No curso de formação missionária, o qual eu pude viver junto com vocês, percebi que os participantes estavam atentos interagindo, p a r t i l h a n d o s u a s

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experiências e ao mesmo tempo enriquecendo-se com a escuta e as experiências dos demais participantes. A missão chama a Igreja para servir ao propósito de Deus no mundo. A Igreja não possui uma missão, mas a missão possui uma Igreja. A missão é a própria essência de Deus que tem uma Igreja vocacionada a ser testemunha de Cristo na história. O convite que nos é feito é esperançar, ir adiante, nos dispondo sempre a ser uma Igreja em saída que acolhe a missão que Deus Pai nos chama a viver. Lembremos que neste tempo da história é de fundamental importância caminhar junto para construirmos o Reino de Deus, Reino de amor, de paz, justiça e fraternidade. Desejo que vocês continuem alimentando vossa vida e missão, bebendo da fonte da Água Viva que é Jesus Cristo, lembrando que a missão vem da Trindade e é maior do que qualquer metodologia, pastoral, movimento ou atividade. Não esqueçamos de que “a Palavra de Deus está na base de toda a espiritualidade cristã autêntica” (VD 86). É ela que nos fortalece para nos tornarmos verdadeiros discípulos(as) e Missionários(as) de Jesus Cristo. Agradeço a Deus a oportunidade de ter estado com vocês e viver estes dias de graça que o bom Deus nos concedeu. Desejo a todos um ano fecundo e que possamos, sempre, reavivar o batismo que nos inseriu na vida da comunidade eclesial. Deus abençoe e fortaleça a todos nos caminhos da missão.

Padre Jaime Luiz Gusberti


JMJ – PAPA FRANCISCO NO PANAMÁ

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erminou no domingo do dia 27 de janeiro, a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) e a viagem do Papa Francisco ao Panamá. O encontro que acolheu desde o dia 22, mais de cem mil jovens de 155 países, contou com a presença do Santo Padre em praticamente todo o evento. O Papa Francisco chegou ao Panamá na quarta-feira, 23, para a sua vigésima sexta viagem internacional. Depois de quase 13 horas de vôo, o Papa desceu do avião acolhido por dois mil jovens. Um momento de festa sem discursos ociais, somente os hinos ociais do Vaticano e do Panamá. No dia seguinte, Francisco discursou às autoridades panamenses. O Pontíce reetiu sobre um Panamá de “convocação” e “sonho”. No discurso do Papa aos bispos da América Central na quinta-feira, 24, Francisco recordou São Óscar Romero, canonizado em outubro de 2018, e pediu aos bispos proximidade ao povo e aos sacerdotes. A Cerimônia de Acolhimento e Abertura da JMJ, contou com um discurso

do Papa Francisco centrado no poder que a Jornada da Juventude traz à Igreja e aos jovens éis. Ao visitar os jovens detentos do Centro de Detenção Juvenil Las Garzas de Pacora, no Panamá, o Papa presidiu na sexta-feira, 25, uma Liturgia Penitencial e lembrou que Jesus nunca teve medo de se aproximar daqueles que, por inúmeras razões, carregavam o peso do ódio social. “Cada um de nós é muito mais do que os rótulos que nos dão. Assim Jesus no-lo ensina e convida a acreditar. O seu olhar desaanos a pedir e procurar ajuda para percorrer os caminhos da superação”, destacou. Na Via Sacra com os jovens, na noite de sexta-feira, 25, o Pontíce rearmou que o caminho de Jesus para o Calvário é um caminho de sofrimento e solidão que continua nos dias atuais. Em seu penúltimo dia no Panamá, o Papa Francisco celebrou, no sábado, 26, uma Missa na Catedral Basílica de Santa Maria la Antígua palco de grandes eventos eclesiásticos no país. Uma verdadeira festa feita de oração, cantos, danças, testemunhos e reexão: assim foi a vigília que se realizou no Campo São João Paulo II com os jovens participantes da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) no Panamá.

Na manhã do domingo, 27, o Papa Francisco celebrou a Missa de encerramento da JMJ, no Campo João Paulo II. Em sua homilia, o Pontíce lembrou aos jovens que eles não são o futuro, mas o agora de Deus e motivou-os a realizar o sonho que o Senhor sonhou para cada um deles. Na ocasião o prefeito do Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida, Kevin Joseph, foi o encarregado de anunciar que o país escolhido para sediar a próxima Jornada Mundial da Juventude em 2022, Portugal. Apesar de Farrel não ter dito data ou cidade, o papa Francisco twitou sobre logo depois: “A vocês, queridos jovens, um muito “obrigado” por #Panama2019. Contiuem a caminhar, continuem a viver a fé e compartilhá-la. Até Lisboa em 2022!” O tradicional Angelus do Papa aconteceu no Lar do Bom Samaritano Juan Díaz. Ali o Papa armou que o Bom Samaritano entendeu que a indiferença fere e mata e mostra a todos que o próximo é, antes de tudo, uma pessoa, alguém com o rosto concreto e real, e não qualquer coisa a deixar para trás ou ignorar, seja qual for a sua situação. Após dias de atividades e encontros com os jovens na Jornada Mundial da Juventude 2019, o Papa Francisco despediu-se do Panamá neste domingo, 27. Antes da partida, o último compromisso de Francisco foi o encontro com os voluntários da JMJ.

Fonte: cancaonova.com

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conteceu, no dia 2 de fevereiro de 2019 na Capela do Convento de São Pio de Pietrelcina em Floriano – PI, a primeira prossão religiosa dos frades noviços que ingressaram na Ordem em 2018: Fr. Clécio Matos, Fr. Fábio de Sousa, Fr. Leandro Santos e Fr. Rodrigo Ribeiro. A missa presidida pelo Ministro Provincial, Fr. Antônio Pacheco que, também recebeu com alegria os votos dos novos frades, contou também com a presença de vários frades de nossa Província, bem como familiares e amigos, que se dispuseram a render graças a Deus pelo dom da vocação destes jovens frades. Após a celebração houve um momento de partilha com todos os que participaram deste momento, marcando, inclusive, a despedida dos frades neoprofessos da casa e da comunidade onde aturaram durante o último ano. Foi um momento marcante na caminhada. O noviciado foi um “tempo de graça” para os confrades; inspirou a vivência plena e radical do seguimento Jesus Cristo nos passos de Francisco. Que o bom Deus nos ilumine e nos dê a graça de cada dia a renovar nossa aliança do batismo a serviço do reino do Pai. Paz e bem.

Primeiros votos em Floriano

Frei Rodrigo Ribeiro, ofm.

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Abertura do Aspirantado Fraternidade São Boaventura

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om a graça de Deus, teve início no dia 09 de fevereiro o aspirantado 2019 da Província Nossa Senhora da Assunção. Seis novos jovens oriundos de diversas cidades do Maranhão e do Piauí chegaram à fraternidade São Boaventura no bairro Angelim e Teresina para serem iniciados na Vida Religiosa Consagrada na Ordem dos Frades Menores. Seus formadores serão Fr. Miguel Kleihans e Fr. Antônio Melo. Em missa presidida pelo formador, Fr. Miguel e pelo Pe. Daniel da paróquia Nossa Senhora do Rosário de Fátima, os aspirantes foram acolhidos por diversos benfeitores da Província e pelos frades que moram na cidade. A partilha que teve início na capela, teve continuidade em um recreio festivo. Que São Francisco e Santa Clara interceda por essas novas vocações. Paz e bem! Frei John Herbeth,OFM

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Abertura do Postulantado Fraternidade Santo Antônio

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a noite do dia 11 de fevereiro, h o u v e a abertura do Postulantado na Fraternidade Santo Antônio em Bacabal – MA. Aconteceu Celebração Eucarística presidida pelo Ministro Provincial Fr. Antônio Pacheco, OFM e concelebrada por Fr. Evaldo Dimon, OFM e Fr. Cristóvão Jackson, OFM. Estavam presentes confrades, religiosas, membros da Comunidade Santo Antônio, parentes, amigos, Benfeitores das Vocações Franciscanas e os 6 postulantes: Denival Gildo Marques Júnior, Francisco Thálisson da Silva Carvalho, Leonardo da Silva Santos, Moisés Figuerêdo Cavalcante de Sousa, Pedro Henrique Cândido da Silva e Widson Patrick do Nascimento Mendes. Na homilia, Fr. Antônio Pacheco deu as boasvindas aos postulantes e destacou: “Ao iniciarmos nossa caminhada vocacional devemos perguntar todos os dias, a exemplo de nosso Pai Seráco São Francisco que é o fundador da nossa Ordem: ‘Senhor o

que queres que eu faça'. Eu vus digo, vai e encontra de fato a vontade do Senhor, depois se desdobra para com os irmãos em compaixão. Pois as pessoas ao olharem para Jesus sabiam que Ele tinha algo há dar, da mesma forma é bom que as pessoas vejam entre nós que também temos algo também para dar. Primeiro dar a vida ainda jovem, porque se não for uma vida doada, vai ser um sofrimento pela vida toda. Que tipo de doação queremos? Precisamos de uma vida de pobreza para nos abastecer com o essencial, para que possamos estar repletos para os irmãos, se não seremos pessoas com um pé na compaixão e o outro nas nossas paixões e isso não nos realiza. Não temam caros jovens porque nunca faltará amigos verdadeiros

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que estarão do nosso lado e nunca faltará o necessário para vivermos com dignidade, Deus nos dará o essencial.


Neste período de f o r m a ç ã o ( o Postulantado), o Noviciado e pela vida há fora, nós devemos buscar sempre o essencial, para que as pessoas encontrem em nós aquela resposta que deve ser Deus.” Frei Cristóvão que também é Presidente da casa e Mestre de Postulantes sublinhou alguns aspectos dessa etapa da formação à Comunicações da Província Franciscana Nossa Senhora da Assunção: “Essa é a etapa do Postulantado, é o início da formação dentro da nossa Ordem e tem como objetivo prepara o formando – o postulante – para sua ingressão no Noviciado que é a etapa no qual o candidato se torna um frade. O que caracteriza essa etapa de formação é a vida fraterna, a vida de oração e t a m b é m u m autoconhecimento dentro da linha da personalidade, da maturidade e

integração da sua própria pessoa e o discernimento vocacional.” Logo após a Santa Missa foi servido um delicioso jantar oferecido por membros da Comunidade Santo Antônio e Benfeitores das Vocações Franciscanas. Frei Gilberto Magno da Cruz, OFM é Coordenador Provincial do Serviço de Animação Vocacional e Vice Mestre dos Postulantes, não pôde participar da celebração pois encontra-se no sul do país em formação. Por: Rogério Costa

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Abertura do Juniorato 2019

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inda com a fraternidade incompleta, deram-se início as atividade do Juniorato da Província Franciscana Nossa Senhora da Assunção no ano de 2019. Após decisão do novo governo provincial, todos os junioristas (frades estudantes de losoa e teologia) deverão morar na mesma casa: Fraternidade Lar São Francisco na Cerâmica Cil em Teresina - PI. Os formadores são Fr. Ivaldo Evangelista e Fr. Erivelton que também foi n o m e a d o c o m o Administrador da Área Pastoral Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Ao todo serão 9 frades residindo na mesma fraternidade, entre professos solenes e temporários, além dos dois supracitados ainda residirão na casa:

• Fr. Adriano Falcão, OFM (3º

• Fr. John Herbeth Cantanhede, OFM (3º ano de Teologia)

• Fr. Leandro Santos (1º ano de Filosoa) • Fr. Rodrigo Santos (1º ano de Filosoa). Os frades, além de estudar no Instituto Católico de Estudos Superiores do Piauí - ICESPI, ajudarão pastoralmente nas comunidades da Área Pastoral, que contará ainda com a ajuda do Fr. Carlos Magno como vigário, bem como Fr. Ivaldo. Rezamos ao Pai Seráco, São Francisco para que interceda por seus lhos que buscam seguir os passos de Jesus Cristo em sua radicalidade, para que Deus lhes dê forças e perseverança na caminhada.

ano de Filosoa) Paz e bem!

• Fr. Clécio Matos, OFM ( 1º ano de Filosoa)

• Fr. Cleiton Araújo, OFM (ano de preparação para os votos solenes)

• Fr. Frábio Sousa, OFM (1º ano de Filosoa)

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Campanha da Fraternidade 2019 O que são e quais os tipos de Políticas Públicas existem “Refletir sobre Políticas Públicas é importante para entender a maneira pela qual elas atingem a vida cotidiana, o que pode ser feito para melhor formatá-las e quais as possibilidades de se aprimorar sua fiscalização”

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ste é um dos itens do capítulo “ver” do texto base da C a m p a n h a d a Fraternidade (CF) 2019, que traz como temática: Fraternidade e Políticas Públicas inspirada pelo versículo bíblico: “Serás libertado pelo direito e pela justiça” (Is 1, 27). S e g u n d o o documento, as políticas públicas são ações e programas que são desenvolvidos pelo Estado para garantir e colocar em prática direitos que são previstos na Constituição Federal e em outras leis. O item 20 do documento destaca que Políticas Públicas representam soluções especícas para necessidades e problemas da sociedade. “Ela é a ação Estado, que busca garantir a segurança e a ordem, por meio da garantia dos direitos”, diz o texto. Essa participação direta da sociedade na e l a b o r a ç ã o e implementação de Políticas Públicas está

garantida na Constituição Federal de 1988 que prevê a participação popular em conselhos deliberativos que estão divididos em quatro áreas: criança e adolescente; saúde; assistência social e educação. Todos esses conselhos funcionam a nível sejam eles municipal, estadual e federal. O objetivo desta campanha é “estimular a participação em políticas públicas, à luz da Palavra de Deus e da Doutrina Social da Igreja para fortalecer a cidadania e o bem comum, sinais da fraternidade”.

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A Pastoral da Saúde da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) é um exemplo disso. Possui conselheiros titulares e suplentes. Além de representantes em comissões cientícas. “O agente de pastoral tem uma atuação fundamental levando as necessidades de vários s e g u i m e n t o s d a sociedade civil e comunidade, propiciando um acompanhamento da gestão pública e privada. É a presença da Igreja no s e g u i m e n t o d e participação popular”, destaca o coordenador Foto: Conferência Nacional de Saúde

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nacional da Pastoral, Alex Motta. Segundo Motta, no último pleito, a Pastoral da Saúde Nacional como entidade religiosa ocupava a titularidade e membro titular em algumas comissões Intersetorial: Vigilância em Saúde, Saúde Mental, Educação Permanente, Práticas Integrativas, Assistência Farmacêutica.

t a m b é m u m a oportunidade de preparação dos agentes de pastorais e conselheiros de saúde para as PréConferências que serão realizadas até as vésperas da Conferência Nacional de Saúde, que será realizada de 4 a 7 de agosto. Alex Motta destaca d o i s m o m e n t o s importantes da atuação

Foto: Conferência Nacional de Saúde

Essa articulação na prática envolve muito o trabalho de quem atua nas comunidades. Em Curitiba, a Arquidiocese promoveu no último dia 9 de fevereiro, um encontro de Formação de Políticas Públicas em Saúde para agentes das pastorais de saúde, demais pastorais e conselheiros da saúde. S e g u n d o a Arquidiocese, além de proporcionar maior compreensão sobre políticas públicas na área da Saúde, a formação é

da pastoral da Saúde na elaboração de Políticas Públicas: a Conferência Nacional das Mulheres e a 1° Conferência Nacional de Vigilância em Saúde. “As das Mulheres veio como um novo olhar, trazendo uma atuação mais participativa em vários seguimentos da sociedade civil ocupando espaços muito importante. Principalmente no que se referem a Violência. Já a da Vigilância em Saúde, nos trouxe mais forças para atuar com mais eciência

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no campo sanitário e principalmente o que se diz a respeito ao a g r o t ó x i c o . E recentemente no que se refere às barragens que trouxe grande impacto epidemiológico e ambiental. Assim, acreditamos que os órgãos competentes estejam em sintonia para fazer acontecer”. E quando se fala Políticas Públicas são vários segmentos: Além das sociais que são as que mais ganham destaque, tem as áreas da educação, habitação, previdência s o c i a l , a s macroeconômicas, que englobam assuntos scais, monetários, cambiais, industriais e comerciais e a administrativa que envolve ações de democracia e participação social. Também existem os tipos de Políticas Públicas especícas ou setoriais como as do Meio Ambiente, Cultura, Agrárias, Direitos Humanos, Mulheres, negros, Jovens e outras tantas. “Nesse sentido, importante a presença da Igreja católica, por meio do clero e dos leigos, na busca, na participação e na resolução dos problemas sociais e em todo processo de formulação das Políticas Públicas”

http://www.cnbb.org.br


Diocese de Bacabal sedia Assembleia Regional do Laicato

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e 15 a 17 de fevereiro realizou-se a Assembléia Regional do Laicato, em Bacabal. A programação teve início sexta-feira 15 com o almoço, seguida de acolhida, apresentação, exposição dos dados e informações sobre o processo historio do Conselho Nacional de Leigos no Brasil (CNLB), feito por Conceição Formiga. Na sequência, foi apresentada a organização atual do CNLB, com seus avanços, conquistas e desaos, tanto a nível nacional quanto regional, feita por Jean Araújo da diocese de Bacabal. Na programação da noite, foi feita a avaliação do Ano do Laicato, proposto pela Igreja a Igreja do Brasil no período de 26 de novembro de 2017, Solenidade de Cristo Rei, a 25 de novembro de 2018. Durante o sábado (16), o dia iniciou com o café da manhã, seguido do momento de oração e aprofundamento do Documento 105, que foi realizada pela manhã e tarde. No último dia da assembleia (domingo, 17), após o café da manhã e oração, foi feito o levantamento e aprovação de propostas para as ações do CNLB do Regional NE. V para o corrente ano. Encerrando então com o almoço. A assembléia Regional do Laicato contou com representantes das dioceses de Balsas, Brejo, Bacabal, Caxias, Coroatá, Imperatriz, Grajaú, Zé Doca, Viana, Pinheiro e da Arquidiocese de São Luís. Fonte: Jornal Voz da Esperança

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Mensagem do Papa Francisco “A criação encontra-se em expetativa ansiosa, aguardando a revelação dos lhos de Deus” (Rm 8, 19)

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ueridos irmãos e irmãs!

Todos os anos, por meio da Mãe Igreja, Deus «concede aos seus éis a graça de se prepararem, na alegria do coração puricado, para celebrar as festas pascais, a m de que (…), participando nos mistérios da renovação cristã, alcancem a plenitude da liação divina» (Prefácio I da Quaresma). Assim, de Páscoa em Páscoa, podemos caminhar para a realização da salvação que já recebemos, graças ao mistério pascal de Cristo: «De facto, foi na esperança que fomos salvos» (Rm 8, 24). Este mistério de salvação, já operante em nós durante a vida terrena, é um

processo dinâmico que abrange também a história e toda a criação. São Paulo chega a dizer: «Até a criação se encontra em expectativa ansiosa, aguardando a revelação dos lhos de Deus» (Rm 8, 19). Nesta perspetiva, gostaria de oferecer algumas propostas de r e  e x ã o , q u e acompanhem o nosso caminho de conversão na próxima Quaresma. 1. A redenção da criação A celebração do Tríduo Pascal da paixão, morte e ressurreição de Cristo, ponto culminante do Ano Litúrgico, sempre nos chama a viver um itinerário de preparação, cientes de que tornar-nos semelhantes a Cristo (cf. Rm 8, 29) é um dom inestimável da misericórdia de Deus.

Se o homem vive como lho de Deus, se vive como pessoa redimida, que se deixa guiar pelo Espírito Santo (cf. Rm 8, 14), e sabe reconhecer e praticar a lei de Deus, a começar pela lei gravada no seu coração e na natureza, benecia também a criação, cooperando para a sua redenção. Por isso, a criação – diz São Paulo – deseja de modo intensíssimo que se manifestem os lhos de Deus, isto é, que a vida daqueles que gozam da graça do mistério pascal de Jesus se cubra plenamente dos seus frutos, destinados a alcançar o seu completo amadurecimento na redenção do próprio corpo humano. Quando a caridade de Cristo transgura a vida dos santos – espírito, alma e

Quaresma

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corpo –, estes rendem louvor a Deus e, com a oração, a contemplação e a arte, envolvem nisto também as criaturas, como demonstra admiravelmente o «Cântico do irmão sol», de São Francisco de Assis (cf. Encíclica ' Laudato si,87). Neste mundo porém, a harmonia gerada pela redenção continua ainda e sempre estará ameaçada pela força negativa do pecado e da morte. 2. A força destruidora do pecado Com efeito, quando não vivemos como lhos de Deus, muitas vezes a d o t a m o s comportamentos destruidores do próximo e das outras criaturas – mas também de nós próprios –, considerando, de forma mais ou menos consciente, que podemos usá-los como bem nos apraz. Então sobrepõe-se a intemperança, levando a um estilo de vida que viola os limites que a nossa condição humana e a natureza nos pedem para respeitar, seguindo aqueles desejos incontrolados que, no livro da Sabedoria, se atribuem aos ímpios, ou seja, a quantos não têm Deus como ponto de referência das suas ações, nem uma esperança para o futuro (cf. 2, 1-11).

Se não estivermos voltados continuamente para a Páscoa, para o horizonte da Ressurreição, é claro que acaba por se impor a lógica do tudo e imediatamente, do possuir cada vez mais. Como sabemos, a causa de todo o mal é o pecado, que, desde a sua aparição no meio dos homens, interrompeu a comunhão com Deus, com os outros e com a criação, à qual nos encontramos ligados antes de mais nada através do nosso corpo. Rompendose a comunhão com Deus, acabou por falir também a relação harmoniosa dos seres humanos com o meio ambiente, onde estão chamados a viver, a ponto de o jardim se transformar num deserto (cf. Gn 3, 1718). Trata-se daquele pecado que leva o homem a considerar-se como deus da criação, a sentir-se o seu senhor absoluto e a usá-la, não para o m querido pelo Criador, mas para interesse próprio em detrimento das criaturas e dos outros. Quando se abandona a lei de Deus, a lei do amor, acaba por se armar a lei do mais forte sobre o mais fraco. O pecado – que habita no coração do homem (cf. Mc 7, 20-23), manifestando-se como avidez, ambição desmedida de bem-estar, desinteresse pelo bem dos outros e muitas vezes também do próprio – leva

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à exploração da criação (pessoas e meio ambiente), movidos por aquela ganância insaciável que considera todo o desejo um direito e que, mais cedo ou mais tarde, acabará por destruir inclusive quem está dominado por ela. 3. A força sanadora do arrependimento e do perdão. Por isso, a criação tem impelente necessidade que se revelem os lhos de Deus, aqueles que se tornaram «nova criação»: «Se alguém está em Cristo, é uma nova criação. O que era antigo passou; eis que surgiram coisas novas» (2 Cor 5, 17). Com efeito, com a sua manifestação, a própria criação pode também «fazer páscoa»: abrir-se para o novo céu e a nova terra (cf. Ap 21, 1). E o caminho rumo à Páscoa chama-nos precisamente a restaurar a nossa sionomia e o nosso coração de cristãos, a t r a v é s d o arrependimento, a conversão e o perdão, para podermos viver toda a riqueza da graça do mistério pascal. Esta «impaciência», esta expetativa da criação verse-á satisfeita quando se manifestarem os lhos de Deus, isto é, quando os cristãos e todos os homens entrarem decididamente neste «parto» que é a


conversão. Juntamente connosco, toda a criação é chamada a sair «da escravidão da corrupção, para alcançar a liberdade na glória dos lhos de Deus» (Rm 8, 21). A Quaresma é sinal sacramental desta conversão. Ela chama os cristãos a encarnarem, de forma mais intensa e concreta, o mistério pascal na sua vida pessoal, familiar e social, particularmente através do jejum, da oração e da esmola. Jejuar, isto é, aprender a modicar a nossa atitude para com os outros e as criaturas: passar da tentação de «devorar» tudo para satisfazer a nossa voracidade, à capacidade de sofrer por amor, que pode preencher o vazio do nosso coração. Orar, para saber renunciar à idolatria e à autossuciência do nosso

eu, e nos declararmos necessitados do Senhor e da sua misericórdia. Dar esmola, para sair da insensatez de viver e acumular tudo para nós mesmos, com a ilusão de assegurarmos um futuro que não nos pertence. E, assim, reencontrar a alegria do projeto que Deus colocou na criação e no nosso coração: o projeto de amá-Lo a Ele, aos nossos irmãos e ao m u n d o i n t e i r o , encontrando neste amor a verdadeira felicidade. Queridos irmãos e irmãs, a «quaresma» do Filho de Deus consistiu em entrar no deserto da criação para fazê-la voltar a ser aquele jardim da comunhão com Deus que era antes do pecado das origens (cf. Mc 1,12-13; Is 51,3). Que a nossa Quaresma seja percorrer o mesmo caminho, para levar a esperança de

Cristo também à criação, que «será libertada da escravidão da corrupção, para alcançar a liberdade na glória dos lhos de Deus» (Rm 8, 21). Não deixemos que passe em vão este tempo favorável! Peçamos a Deus que nos ajude a realizar um caminho de verdadeira conversão. Abandonemos o egoísmo, o olhar xo em nós mesmos, e voltemo-nos para a Páscoa de Jesus; façamo-nos próximo dos irmãos e irmãs em diculdade, partilhando com eles os nossos bens espirituais e materiais. Assim, acolhendo na nossa vida concreta a vitória de Cristo sobre o pecado e a morte, atrairemos também sobre a criação a sua força transformadora. Vaticano, Festa de São Francisco de Assis, 4 de outubro de 2018.

Franciscus

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Ifioretes

Quinta-feira 19 de janeiro de 1978

da Província

De Lagoa Grande para Limão

A

ntes da missa, uma grande procissão se formou. Uns 20 homens carregavam uma cruz enorme até o centro da praça. Na hora da bênção Heriberto lembrou a implantação da Santa Cruz na descoberta do Brasil há 500 anos. Durante suas palavras olhei por sobre a chapada: na proximidade do lugar tem pastagens, nas quais se vêem restos de árvores queimadas, sinais evidentes de que a derrubada da mata foi recente. Uma terra desbravada ha pouco, onde o sinal da cruz é implantado. O Evangelho do dia é do homem prudente que fez a casa sobre a rocha. No quadro negro z duas casas na tempestade: na primeira, o dono está na janela bem tranquilo, na outra, grita por socorro. Sete crianças zeram a primeira comunhão, bem preparadas pela Catequista. Ela me mostrou depois da missa a prova escrita das crianças. Com toda formalidade, este exame começa com o nome, rua e numero da casa, Num dos trabalhos brilha o nome bonito: Maria das Graças, Começo da Cidade, Nº 14. Eram 30 questões, das quais a primeira perguntava: O que signica Primeira Comunhão? Heriberto fez visita a vários doentes, Almecy reuniu-se com os jovens e eu novamente fui encarregado de olhar o caixa da Comunidade. Entre as entradas achei a soma

notável de 625 Cruzeiros de Tributo Sagrado. Uma hora da tarde começou a reunião da Diretoria, com vários assuntos: Foi solicitada uma calçada ao redor da igreja. Paulo achou que a cerca do terreno merecia 3 pernas de arame a mais. E Emídio propôs: Precisamos dois horários de Culto aos domingos, pois a igreja não cabe mais o povo! Antes de viajar nós tivemos outra notícia do deslocamento policial para Lagoa Seca. Dizem que um certo Dr. Eron de Pedreiras está medindo e cercando uma extensão de 9 mil hectares de terra com a proteção policial. Toda a região está apavorada. Heriberto pede para informar imediatamente o prefeito de Lago da Pedra. A autoridade deveria fazer alguma coisa. Sem entrar no mérito da questão: O Estado está promovendo uma Discriminação de Terra em todo município - esta é a grande chance dos posseiros de legalizar suas terras - e neste

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período não se pode alterar a situação fundiária. Se o Dr. Eron trabalha com a polícia, deve estar havendo corrupção. Às três horas da tarde partimos para o Centro do Limão, 18km. Depois do progresso de Lagoa Grande novamente a pobreza extrema do Limão. O povoado está cercado de mato, quase não se vê clareira. Perto da capela atravessamos um dique. ‘‘Veja só’’, disse Heriberto, ‘‘a lagoa parece um açude.’’ O alojamento é na casa do Antonio. Na hora do jantar aparece o Dirigente Severino. Logo me lembrei que era o velho animado que no Seminário apresentou a peça da Arca de Noé. Na hora do sermão, Heriberto perguntou novamente: ‘‘O que vocês zeram na noite do NAtal?’’ Severino falou: ‘‘Não pudemos fazer nada de especial. É que o velho João gastou tudo que tinha com sua lha doente. Quando ela morreu assim mesmo, ele se deu conta que tinha perdido o tempo de plantar. Aí fomos com 20 homens preparar a roça para ele, porque o tempo estava bonito para chover’’. - O nome do lugar é Limão. Quando fui convidado a falar, me referi à dita história: ‘‘O pé de Limão está dando or, e o seu fruto é o amor aos irmãos’’.


Província Franciscana de Nossa Senhora da Assunção CNPJ 14.655.189/0001-65 Rua Magalhães de Almeida, 955, Cx. Postal 02 65700-000 BACABAL - MA Tel.: 99 – 3621-1558 www.franciscanosmapi.org.br curiaprovincial@franciscano.com.br

Aniversariantes Janeiro 08 - Dom João Muniz Alves 12 - Marcos Antônio Bizerra de Melo 16 - Antônio Schauerte 18 - Dom Alfredo Schaffler 23 - Cairo Dias Pinheiro (aspirante) 28 - Antônio Clécio do Nascimento Batista, 28 - Vinilson Sanches Fernandes – Noviço 28 - Edmilson Reis da Silva Sousa – Aspirante

Fevereiro 16 - Nielsen Ricardo Ferreira Vale, 21 - Leonardo da Silva Santos – Postulante 24 - Daniel de Melo Batalha – Aspirante 26 - Cleiton Silva Araújo,

Louvado seja

Deus! Comunicações - Franciscanos MA/PI - jan/fev 2019

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Província Franciscana de Nossa Senhora da Assunção CNPJ 14.655.189/0001-65 Rua Magalhães de Almeida, 955, Cx. Postal 02 65700-000 BACABAL - MA Tel.: 99 – 3621-1558 www.franciscanosmapi.org.br curiaprovincial@franciscano.com.br

Agenda da Província 2019

Janeiro DIA 07 a 12 14 a 24

EVENTO Capítulo Provincial Curso de Franciscanismo

14 a 17

1ª sessão do Congresso Capitular

25

Reunião Comissão Noviciado Interprovincial

28 a 30

2ª sessão do Congresso Capitular

LOCAL CEFRAM Olinda/PE Convento S Francisco Olinda- PE Convento S Francisco

Fevereiro DIA 02 03 09

EVENTO Primeira Profissão dos Noviços Início do Aspirantado Viagem dos postulantes para experiência no Postulantado em

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Posse de Frei Bernardo Brandão, OFM como Pároco

11 12 07 a 23 08 24 a 25

Início do Postulntado 1ª Reunião de Pastoral Peregrinação a Terra Santa Chegada dos junioristas Definitório

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1ª Reunião do Conselho dos Presbíteros

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Data limite para chegada nas fraternidades

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LOCAL Floriano/PI Teresina/PI Triunfo -PE Par. N. S. da Glória São Luís/MA Bacabal/MA Sítio Santa Teresinha Cerâmica Cil Bacabal Cúria Diocesana de Bacabal/MA


departamento de Comunicação

P R O N O S A


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