Trabalho de diagramação - Revista

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Expediente

Conteudo IA F A R G TIPO 4

O projeto DESIGN BRASIL é uma iniciativa da GSO COMUNICAÇÃO E DESIGN, estúdio criativo com sede em Belo Horizonte.

ILUS 6 TRAC AO

Para informações acesse: www.gsodesign.com. Iniciativa . GSO COMUNICAÇÃO E DESIGN Rua Monte Cristo. 215 / Sl.1208. Ipiranga 31160 410. Belo Horizonte. MG www.gsodesign.com REVISTA DESIGN BRASIL #1 Março / Abril 2010 Fundadores . Guilherme Soares de Oliveira Conselho Editorial . Guilherme Soares de Oliveira Editor . Guilherme Soares de Oliveira Projeto gráfico e diagramação . Guilherme Soares de Oliveira Arte . Guilherme Soares de Oliveira Capa . Guilherme Soares de Oliveira Foto . Guilherme Soares de Oliveira Fotografia . Guilherme Soares de Oliveira Colaboradores de texto . Guilherme Soares de Oliveira Colaboradores de foto . Guilherme Soares de Oliveira Colaboradores da arte . Guilherme Soares de Oliveira Colunistas . Guilherme Soares de Oliveira Revisão . Guilherme Soares de Oliveira Publicidade . Guilherme Soares de Oliveira Agradecimento especial a todos que direta ou indiretamente colaboraram para que essa revista se tornasse realidade. Ao conselho editorial, a todos os colaboradores de texto, foto e arte, e a todos que participaram do projeto em totalidade. Periodicidade . Bimestral Distribuição . Gratuita em lojas, restaurantes, bares, cafés, galerias de arte, museus, centros culturais, cinemas, shows e casas noturnas. Impressão . Prol Gráfica Tiragem . 10.000 exemplares Todos os artigos assinados e fotografias são de responsabilidade única de seus autores e não refletem necessariamente a opinião da revista. Para anunciar ou enviar material para review, entre em contato através do telefone 31 9225.0596 ou escreva para psymatrixbh@hotmail.com.

ARTE URBANA 8

FOT

OGR

AFIA

12

N IG10 S E D

POSTERS 14

PORTIFOLIO

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FLEXOGRAFIA 20


http://energiaradiante.files.wordpress.com/2009/04/2475740018_124f015b70_o.jpg

Tipografia A tipografia (do grego typos — “forma” — e graphein —

Todos esses fatores são combinados para que o layout

“escrita”) é a arte e o processo de criação na composição

final tenha uma “atmosfera” ou “ressonância” apropriada

de um texto, física ou digitalmente. Assim como no design

ao conteúdo abordado. No caso da mídia impressa,

gráfico em geral, o objetivo principal da tipografia é dar

designers gráficos (ou seja, os tipógrafos) costumam se

ordem estrutural e forma à comunicação impressa. Por

preocupar com a escolha do papel adequado, da tinta e

analogia, tipografia também passou a ser um modo de

dos métodos de impressão.

se referir à gráfica que usa uma prensa de tipos móveis.

Visão geral

Por muito tempo o trabalho com a tipografia, como atividade projetual e industrial gráfica, era limitado aos tipógrafos (técnicos ou designers especializados), mas

Na maioria dos casos, uma composição tipográfica deve

com o advento da computação gráfica a tipografia ficou

ser especialmente legível e visualmente envolvente, sem

disponível para designers gráficos em geral e leigos.

desconsiderar o contexto em que é lido e os objetivos da

Hoje qualquer um pode escolher uma fonte (tipo de

sua publicação. Em trabalhos de design gráfico experimental

letra) e compor um texto simples em um processador

(ou de vanguarda) os objetivos formais extrapolam a

de texto. Mas essa democratização tem um preço, pois

funcionalidade do texto, portanto questões como legibilidade,

a falta de conhecimento e formação adequada criou

nesses casos, podem acabar sendo relativas.

uma proliferação de textos mal diagramados e fontes tipográficas mal desenhadas. Talvez os melhores exemplos

No uso da tipografia o interesse visual é realizado através

desse fenômeno possam ser encontrados na internet.

da escolha adequada de fontes tipográficas, composição

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(ou layout) de texto, a sensibilidade para o tom do texto e

O conhecimento adequado do uso da tipografia é

a relação entre texto e os elementos gráficos na página.

essencial aos designers que trabalham com diagramação,


ou seja, na relação de texto e imagem. Logo a tipografia é um dos pilares do design gráfico e uma matéria necessária aos cursos de design. Para o designer que se especializa nessa área, a tipografia costuma se revelar um dos aspectos mais complexos e sofisticados do design gráfico.

Invenção da imprensa A tipografia clássica baseia-se em pequenas peças de madeira ou metal com relevos de letras e símbolos — os tipos móveis. Tipos rudimentares foram inventados inicialmente pelos chineses. Mas, no século XV, foram redescobertos, por Johann Gutenberg, com a invenção da prensa tipográfica. A diferença entre os tipos chineses e os de Gutenberg é que os primeiros não eram reutilizáveis. A reutilização dos mesmos tipos para compor diferentes textos mostrou-se eficaz e é utilizada até aos dias de hoje, constituindo a base da imprensa durante muitos séculos. Essa revolução que deu início à comunicação em massa, foi cunhada pelo teórico Marshall McLuhan como o início do “homem tipográfico”. Mesmo com o advento dos computadores e da edição eletrônica de texto, a tipografia permanece viva nas formatações, estilos e grafias.

Tipografias famosas As seguintes são famílias tipográficas célebres na história do design gráfico. »» Arial »» Bodoni

http://leomachado85.files.wordpress.com/2009/09/poster-tipografia-soberania-hereditaria.jpg

»» Comic Sans MS »» Frutiger »» Futura »» Garamond »» Gill Sans »» Helvetica

RUDER, Emil. Typography: a manual of design. Suíça: Zollikofer et co. ag, 1967.

Fonte

»» Times new roman »» Univers

http://pt.wikipedia.org/wiki/Tipografia

Referências LUPTON, Ellen. Pensar com Tipos: Um guia para designers, escritores, editores e estudantes. Cosac & Naify, 2006.

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ILUSTRACAO

http://www.internacional.com.br/imagens/imprensa/Ilustracao%20do%20Beira-Rio%20do%20futuro_HypeStudio.jpg

Uma ilustração é uma imagem

Mas existem também ilustrações

Revolução Industrial até a nossa era

pictórica, geralmente figurativa

independentes de texto, onde a

digital. Atualmente essa tradição tem

(representando algo material),

própria ilustração é a informação

sido especialmente importantes para as

embora algumas raras vezes também

principal. Um exemplo seria um

histórias em quadrinhos e a animação.

abstrata, utilizada para acompanhar,

livro sem texto, não incomum em

explicar, acrescentar informação,

quadrinhos ou livros infantis.

sintetizar ou até simplesmente

Em princípio, o que distingue a ilustração das histórias em quadrinhos

decorar um texto. Embora o termo

A ilustração editorial tem origens

é não descrever, necessariamente, uma

seja usado frequentemente para

na Iluminura, utilizada largamente

narrativa sequencial, mas por sintetizar

se referir a desenhos, pinturas ou

na Idade Média nos manuscritos,

ou caracterizar conceitos, situações,

colagens, uma fotografia também

mas atualmente difere desta por

ações ou, até mesmo, determinadas

é uma ilustração. Além disso, a

se servir de meios mecânicos

pessoas como é o caso da caricatura

ilustração é um dos elementos mais

(e mais recentemente de meios

importantes do design gráfico.

fotomecânicos e digitais) para a

Usos da ilustração

sua reprodução. Portanto, a sua São comuns em jornais, revistas e livros, especialmente na literatura

evolução e história está intimamente

»» Cartaz

ligada à imprensa e à gravura.

»» Ilustração científica »» Infografia

infanto-juvenil (assumindo, muitas

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»» Publicidade

vezes, um papel mais importante que

A ilustração possui uma tradição

o texto), sendo também utilizadas

antiga que remonta às primeiras

»» histórias em quadrinhos

na publicidade e na propaganda.

formas pictóricas, continuando pela

»» Storyboard


»» Ilustração Infantil »» Anúncio »» Outdoor »» Desenho animado »» Animatic »» Cenário »» Ilustração de rua

Fonte http://pt.wikipedia.org/wiki/Ilustra%C3%A7%C3%A3o

http://bibliobeiriz.files.wordpress.com/2009/04/dili-cartaz1.jpg

http://download.ultradownloads.com.br/wallpaper/62493_Papel-de-Parede-Ilustracao--62493_1024x768.jpg

http://mostravideoitaucultural.files.wordpress.com/2009/03/ilustracao-zupi2.jpg

http://www.diburros.com.br/wp-content/uploads/2009/12/galileu-anh-braga-05.jpg

http://larissacaruso.files.wordpress.com/2009/03/carro-002.jpg

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ARTE URBANA Arte Urbana é o termo utilizado para

aproveita os espaços públicos,

designar os movimentos artísticos

criando uma linguagem intencional

relacionados com as intervenções

para interferir na cidade. A partir da

visuais das grandes metrópoles. No

revolução contracultural de Maio de

início, um movimento underground,

1968, quando os muros de Paris

com o tempo foi ganhando forma e

foram suporte para inscrições de

se estruturando com grafismos ricos

carácter poético-político, a prática do

em detalhes, que vão do Graffiti

grafite generalizou-se pelo mundo,

ao stêncil, passando por stickers

em diferentes contextos, diferentes

e cartazes lambe-lambe, também

tipos e estilos, que vão do simples

chamados poster-bombs. A arte

rabisco ou de tags ou de assinaturas

urbana serve para que os seus

repetidas, como uma espécie de

autores exprimam o seu ponto de

marcação de território, até grandes

vista sobre as coisas, exprimem

murais executados em espaços

recados ou as coisas que estão a

especialmente designados para tal,

sentir, como se fossem poemas, mas

ganhando pontos de reputação de

na forma de desenho.

verdadeiras obras de arte. Os grafites

Graffiti

http://pucf5.files.wordpress.com/2008/11/100_2613.jpg

podem também estar associados a diferentes movimentos e tribos urbanas, como o hip-hop e rap, e

Grafite ou Graffiti é o nome dado às inscrições feitas em paredes, desde o Império

a variados graus de transgressão.

Fonte

Romano. Considera-se grafite uma inscrição caligrafada, um desenho pintado ou gravado sobre um suporte que não é normalmente previsto para esta finalidade , normalmente em espaço público. Durante muito tempo visto como um assunto irrelevante, o grafite é hoje considerado, conforme o ponto de vista, como contravenção ou como forma de expressão incluída no âmbito das artes visuais – mais especificamente, arte da rua ou arte urbana - em que o artista

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http://www.scribd.com/doc/7694263/ Arte-Urbana

http://static.panoramio.com/photos/original/9921711.jpg


http://www.jfparanagua.com.br/blog/wp-content/uploads/2009/01/aartenarua-4.jpg

http://farm3.static.flickr.com/2393/2322890066_d4a8b52652_o.jpg

http://atelierdeideia.files.wordpress.com/2009/04/chivitz.jpg

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DESIGN GRAFICO http://www.marciaokida.com.br/blog/wp-content/4-renato-sena.jpg

http://www.sxc.hu/pic/l/a/ar/arcobal/1220037_40658920.jpg

Entendamos o Design Gráfico como uma forma de comunicar visualmente um conceito, uma idéia, através de técnicas formais, intrinsecamente ligadas a referências básicas da Psicologia e Percepção visual. Podemos ainda considerá-lo como um meio de estruturar e dar forma à comunicação impressa, em que, no geral, se trabalha o relacionamento entre ‘imagem’ e texto. Trata-se de uma profissão levada a cabo pelo Designer Visual especializado em design gráfico, que estende a sua área de ação aos diversos meios impressos de comunicação, resultando, mais concretamente, nas seguintes aplicações: »» Identidade corporativa (Branding); »» Design de embalagem (ou Packaging Design); »» Design editorial; »» Sinalética (ou Sinalização);

Um Designer Gráfico é, convenientemente, um conhecedor e utilizador das mais variadas técnicas e

»» Tipografia;

ferramentas de desenho, mas não só. O Designer Gráfico http://images.quebarato.com.br/photos/big/4/B/5994B_2.jpg

tem como principal moeda de troca a habilidade para aliar a sua capacidade técnica à crítica e ao repertório conceitual, sendo fornecedor de matéria-prima intelectual, baseada numa extensa cultura visual, social e psicológica. Não é apenas um mero executante, mas sim um condutor criativo que tem em vista um objectivo comunicacional. O design gráfico é uma atividade que tem suas origens na pré-história com as primeiras pinturas em cavernas, como as de Lascaux e se estendem através do tempo até as luzes de neon de Ginza. Desde a história antiga até os tempos recentes da explosão da comunicação visual do século XXI, não há uma distinção clara das

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definições de propaganda, design gráfico e arte refinada. Afinal de contas, eles compartilham muitos dos mesmos elementos, teorias, princípios, práticas e linguagens. Na propaganda, o objetivo final é a venda de bens e serviços. No design gráfico, “a essência é dar ordem às informações, formas às idéias, expressões e sentimentos a artefatos que documentam a experiência humana”.

Fonte

http://bioart11.files.wordpress.com/2008/09/blog2.jpg

http://pt.wikipedia.org/wiki/Design_gr%C3%A1fico

http://inobdesign.files.wordpress.com/2009/10/design_licenca_para_mudar.jpg

http://blog.reverberacoes.com.br/wp-content/uploads/2008/10/picture-0091.jpg

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FOTOGRAFIA A palavra Fotografia vem do grego

vez menores, disponibilizam ao

φως [fós] (“luz”), e γραφις [grafis]

usuário médio recursos cada vez

(“estilo”, “pincel”) ou γραφη grafê, e

mais sofisticados, assim como

significa “desenhar com luz”.

maior qualidade de imagem e facilidade de uso. A simplificação dos

Por definição, fotografia é,

processos de captação, armazenagem,

essencialmente, a técnica de criação

impressão e reprodução de imagens

de imagens por meio de exposição

proporcionados intrinsecamente pelo

luminosa, fixando esta em uma

ambiente digital, aliada à facilidade

superfície sensível. A primeira

de integração com os recursos da

fotografia reconhecida remonta ao

informática, como organização em

ano de 1826 e é atribuída ao francês

Dium rem dium ipio, cusum anu

Joseph Nicéphore Niépce. Contudo, a invenção da fotografia não é obra de um só autor, mas um processo de acúmulo de avanços por parte de muitas pessoas, trabalhando juntas ou em paralelo ao longo de muitos anos. Se por um lado os princípios fundamentais da fotografia se estabeleceram há décadas e, desde a introdução do filme fotográfico colorido, quase não sofreram mudanças, por outro, os avanços tecnológicos têm sistematicamente

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possibilitado melhorias na qualidade

álbuns, incorporação de imagens em

das imagens produzidas, agilização

documentos e distribuição via Internet,

das etapas do processo de produção

têm ampliado e democratizado o

e a redução de custos, popularizando

uso da imagem fotográfica nas mais

o uso da fotografia.

diversas aplicações.

Atualmente, a introdução da

A incorporação da câmera fotográfica

tecnologia digital tem modificado

aos aparelhos de telefonia móvel têm

drasticamente os paradigmas que

definitivamente levado a fotografia

norteiam o mundo da fotografia. Os

ao cotidiano particular do indivíduo.

equipamentos, ao mesmo tempo

Dessa forma, a fotografia, à medida

que são oferecidos a preços cada

que se torna uma experiência cada

http://fotos.sapo.pt/F0zEKZoDBwzguqHzlDgp/


vez mais pessoal, deverá ampliar, através dos diversos perfis de fotógrafos amadores ou profissionais, o já amplo espectro de significado da experiência de se conservar um momento em uma imagem.

Fonte http://pt.wikipedia.org/wiki/Fotografia http://www.sttceventoseturismo.com.br/site/imagem/novas/ equipamentos/Fotografia%20Personalizada.jpeg

http://kikisantorofotografia.files.wordpress.com/2009/11/49-copia.jpg

http://gustavomarialva.files.wordpress.com/2009/02/_mg_21281.jpg

http://2.bp.blogspot.com/_LBl4waMxSM4/SkPlihVWTfI/AAAAAAAAANA/ADHEMXduvm4/S1600-R/casadojoao.jpg

http://poparte.files.wordpress.com/2009/06/gl_253.jpg

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POSTERS

Cartaz (também chamado póster

considerado pôster, pois sua função

(português europeu) ou pôster

principal, naquele quarto, não é mais

(português brasileiro)) é um suporte,

informar sobre determinado assunto,

normalmente em papel, afixado de

mas decorar o ambiente.

forma que seja visível em locais

Raízes

públicos. Sua função principal é a de divulgar informação visualmente, mas também tem sido apreciada

O cartaz tem suas raízes no

como uma peça de valor estético.

renascimento. “O primeiro cartaz

Além da sua importância como meio

conhecido é de Saint-Flour, de

de publicidade e de informação

1454, feito em manuscrito, sem

visual, o cartaz possui um valor

imagens” (CESAR, 2001). Mas é a partir do uso da técnica da litografia,

histórico como meio de divulgação em importantes movimentos de caráter

http://fossconf.in/files/images/fossconf09-poster.jpg

na segunda metade do século

político ou artístico. Os problemas

XIX, que o cartaz passa a ter uma

estruturais e formais são resolvidos

estrutura reconhecível como peça de

pelo projeto de design gráfico.

publicidade. Jules Chéret e Alphonse Mucha, na França, ou J. H. Bufford

O pôster também pode ter um

e Louis Prang, nos Estados Unidos,

significado diferente de cartaz, no

foram grandes designers gráficos

sentido de que a palavra, no Brasil é

que se dedicaram especialmente

usada quando nos referimos a peças

aos cartazes e tiveram um papel

mais “artísticas” ou de decoração

importante no seu desenvolvimento.

de ambientes (como pôsteres de

Nessa época artistas plásticos de

bandas, artistas, carros, página

renome se dedicaram ao cartaz, como Toulouse-Lautrec entre outros.

dupla do meio da Playboy). O cartaz é mais específico para designar o

http://cache.gizmodo.com/assets/kindle2/Objectified-Poster-Large.jpg

Século XX

meio de comunicação criado a partir das folhas colocadas em espaços públicos, visando Propaganda (como

No século XX o cartaz teve

um cartaz de um político), Publicidade

um papel importante no design

(como um cartaz de uma festa) ou

moderno. O design russo foi influente

simplesmente a comunicação.

na evolução do cartaz europeu moderno e na escola de design

Resumidamente, o pôster tem valor

alemã, a Bauhaus. O cartaz russo

estético e o cartaz valor funcional,

se caracterizou pelo envolvimento

pela informação que quer transmitir.

com as vanguardas artísticas e a

Um cartaz que é pego da rua e

propaganda do governo soviético.

colado no quarto de um adolescente,

Cartaz de El Lissitzky, 1929Os cartazes

deixa se ser cartaz e pode ser

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http://office.mammothnyc.com/gonebabygone/gbg_poster_final.jpg

construtivistas do designer El Lissitzky


são bons exemplos das mudanças estéticas da época, com o uso de formas geométricas, cores puras (como o vermelho e o preto), tipografia sem serifa e de montagens fotográficas. Das vanguardas européias à desconstrução pós-modernista o cartaz manteve uma renovação constante, sobrevivendo ao surgimento de novas mídias, como a televisão no pós-guerra.

Fonte http://pt.wikipedia.org/wiki/Poster

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/57/Dr_Jekyll_and_Mr_Hyde_poster.png

http://heathledger.com/UHQ_movie_poster_dk.jpg

http://images.allmoviephoto.com/2009_Crank:_High_Voltage/2009_crank_ high_voltage_poster.jpg

http://judao.mtv.uol.com.br/wp-content/uploads/2010/01/KickAssPoster.jpg

http://roniedias.files.wordpress.com/2009/04/pdc2008-net_framework_401.jpg

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PORTIFOLIO

Enio Souza

Perfil Profissional

projetos para clientes de qualquer parte do planeta.As fronteiras desapareceram e os negócios são irremediavelmente globais.

Enio Souza atua como designer

Aproveite nossos artigos, conheça

há mais de 12 anos, é graduado

nossos trabalhos e converse com a gente

em Administração de Empresas com

sobre suas necessidades e saiba porque

Habilitação em Comércio Exterior,

o design é um investimento lucrativo.

cursou Marketing & Propaganda no Centro Europeu e é Pós-Graduando

http://www.eniosouza.com.br/Imagens/logo.jpg

http://www.eniosouza.com.br/Portfolio/papelaria-buffest.jpg

Fonte

em Branding - Gestão de Marcas pela Universidade Positivo.

http://www.eniosouza.com.br/estudio.htm

Participou de diversos eventos e workshops, como a “Semana de Cartaz de Curitiba” com o cartazista

http://www.eniosouza.com.br/Portfolio/big/papelaria3.jpg

polonês Piotr Kunce, palestras com Gringo Cardia, Gilberto Strunk,

http://www.eniosouza.com.br/Portfolio/cartao_digital.jpg

aulas com Fábio Mestriner, Encontro Nacional de Web Designers, etc.

Estúdio de Design Gráfico e Web Design Nosso alvo principal é transformar o design em peças que capturem a atenção e o coração do consumidor, fidelizar clientes, captar novos prospects e gerar negócios. Agimos como parceiros estratégicos e empregamos todo nosso talento e esforço na arte de construir e fortalecer sua marca, com design bem resolvido, apuro técnico e rigor conceitual. Fazendo uso de diversos meios que a Internet e a tecnologia podem proporcionar, é possível desenvolver

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Pat Duarte Olá, sou Pat Duarte, 33 anos, designer e diretora de arte desde os 20. Apaixonada por comunicação e arte, viciada em música, aliás, boa música. É que sou old scholl e não curto batidão eletrônico. Fones de ouvidos deviam vir

http://www.avparalela.com/files/img/anuncio_gavea.jpg

acoplados às minhas orelhas com um HD infinito de música. Porque mesmo quando não estou com eles, algo toca em minha mente. Todo trabalho meu tem uma trilha sonora. Amo artes plásticas, ilustração e fotografia. Adoro cheiro de papel, de tinta e me sujar com giz e pincéis. Ao mesmo tempo sou digital, heavy user de redes sociais. Facebook é diversão, Orkut é amizade, Twitter é infomação e Blip é minha sintonia. Tenho um blog, visite: Criaturas da minha Mente. Atualmente presto serviço no Banco Central, como designer de interfaces. Pra saber onde estudei e trabalhei, veja meu LinkedIn.

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Pra conhecer meu trabalho, fique à vontade no site. Ah, ia me esquecendo: se preferir, posso mandar meu currículo pro seu e-mail. É só pedir.

Fonte http://www.avparalela.com/design/sobre.htm

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Dium rem dium ipio, cusum anu

Dium rem dium ipio, cusum anu

Dium rem dium ipio, cusum anu

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FLEXOGRAFIA Flexografia é um processo de impressão gráfica em que a fôrma, um clichê de borracha ou fotopolímero, é relevográfica. O sistema pode ser considerado como um “bisneto”

passou a ser chamado de Flexografia.

Características do processo

do carimbo. Usa-se tintas líquidas

pela multinacional Dupont, a flexografia passou por uma mudança sem dúvida revolucionária: chapas com maior durabilidade, precisão e qualidade, aptas a serem gravadas com lineaturas

altamente secativas, a base de

A flexografia é um processo de

superiores a 42 l/cm. O nome comercial do

água, solvente ou curadas por luz

impressão direto caracterizado pelo

fotopolímero da Dupont - o “Cyrel” tornou-

UV ou feixe de elétrons. Uma de

emprego de uma fôrma relevográfica

se sinônimo de chapas flexográficas,

suas virtudes é a flexibilidade para

(isto significa que seus grafismos ou

muito embora hoje exista uma miríade de

imprimir os mais variados suportes,

áreas de impressão estão em relevo)

marcas e fabricantes, como a japonesa

de durezas e superfícies diferentes.

e resiliente, produzida na forma de

Asahi, a alemã BASF (atual Flint), a

chapas planas ou camisas (tubulares,

americana MacDermid etc.

Origem

para máquinas impressoras dotadas de mandris e sistema de ar comprimido,

Não se sabe ao certo onde surgiu

indicadas para trocas rápidas).

a Flexografia. Os ingleses dizem ter

O fotopolímero, inicialmente gravado pelo processo de exposição com lâmpadas UV especiais também

documentos comprovando que sua

Historicamente, o primeiro processo

evolui bastante. A primeira geração

origem data do final do século 19, pela

“industrial” de obtenção da fôrma

constituía-se num processo analógico,

sociedade Comercial Bibby, Barons &

flexográfica foi o processo conhecido

com a exposição de um filme (fotolito)

Sons Ltda. Já os registros históricos

como “matriz negativa” - uma fôrma

matte para a geração de uma imagem

apontam o surgimento da flexografia

relevográfica de tipografia (clichê de

latente e a posterior revelação

nos Estados Unidos, no ano de 1860.

zinco) era colocado numa prensa

com percloroetileno e escovação.

com plateaus aquecidos e altíssima

Aprimoramentos para aumentar a

A tinta, que inicialmente era um

pressão, juntamente com um material

produtividade dos equipamentos

corante a base de anilina dissolvida em

termo moldável: o baquelite, bastante

(em especial, as processadoras) e

álcool, desenvolveu-se em meados dos

utilizado na fabricação de cabos de

tornar o processo mais amigável ao

anos 50, assumindo o pigmento como

panelas, por exemplo.

meio-ambiente levaram a Dupont

elemento corante e agregando valor

ao desenvolvimento do processo

às exigências dos produtos impressos.

O resultado era uma matriz com as

térmico - o Cyrel Fast, que substitui

De suas origens, a flexografia ainda

imagens em negativo, que voltavam

os químicos e a escovação por uma

guarda o nome “anilox”, alusão ao

à prensa aquecida, postas em contato

manta especial e aquecida.

cilindro entintador que transferia suas

com uma borracha.

tintas a base de anilina.

20

Com o desenvolvimento do fotopolímero

Surgiram também os equipamentos Antes deste processo, as fôrmas eram

de gravação digital (geração 1), com

No início era chamado de “impressão

de borracha e entalhadas manualmente.

fotopolímero especial dotado de uma

com anilina”. Em 1952, no 14°Fórum do

Ainda hoje encontramos algumas

máscara negra e cópia laser da

Instituto de Embalagens, foi realizada

empresas com o processo de entalhe

imagem sobre a máscara, com a

uma votação entre os fornecedores

manual para embalagens de papelão

posterior revelação por ação ablativa

presentes, em que o processo

ondulado e impressões de traços simples.

(lavagem). Os pontos obtidos


na tecnologia digital apresentam menor ganho de ponto quando pressionados na impressão, ombros mais verticalizados e frágeis. A última tecnologia na gravação de fôrmas flexográficas são os sistemas de gravação direta a laser em camisas tubulares confeccionadas de fotopolímero (Cyrel Round) e diversos tipos de borrachas (elastômeros) especiais.

Mercado

de

atuação A flexografia pode imprimir praticamente qualquer tipo suporte, e atua em diversos segmentos,

http://www.pack.com.br/blog/wp-content/uploads/2009/06/hot-pocket-pizza-calabresa1.jpg

desde a impressão em banda larga (embalagens) até a banda estreita (etiquetas e rótulos). Apesar de ter sido estigmatizada durante muitos anos como um processo de impressão de baixa qualidade, quando comparada à rotogravura, o avanço tecnológico da flexografia levou-a a um novo patamar de qualidade, tão boa quanto a impressão rotogravura ou offset, desde que sejam observados os inúmeros controles e monitoramento das variáveis durante o processo. http://www.abdoembalagens.com.br/custom/Sac%20kraft%20pardo.JPG

1. Editorial (periódicos); 2. Promocional (embalagens e peças de apoio) - o maior crescimento da flexografia encontra-se no ramo das embalagens flexíveis (celofane, polietileno, polipropileno, nylon, poliéster, alumínio, papel etc.), etiquetas e rótulos auto-adesivos e as embalagens de papelão ondulado. Pode-se também imprimir materiais decorativos, a http://www.guimaraes.almeidaeneves.com/images/tesa%20para%20industeia%20 grafica%20e%20flexografia.jpg

exemplo dos papéis para presente, móbiles, crepom, papel tissue, TNT (tecido não-tecido) dentre outros. Imprimese também a cerâmica, tecidos, fórmica e bens duráveis.

Fonte http://pt.wikipedia.org/wiki/Flexografia

http://www.plasticomoderno.com.br/revista/pm383/abertura_flexografia.jpg

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http://www.6oferte.ro/images/wyswyg/VaryFlex-001-.jpg http://scarpeta.com/loja/images/capa%20-%20baixa.jpg http://www.graficatangara.com.br/sistemanet/imagens/ imagens_equipamento_foto/FLEXOGRAFIA.jpg http://www.plasticomoderno.com.br/revista/pm348/images/flexografia_abre.jpg

http://www.souzaembalagens.com.br/DSC00475.jpg.JPG

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