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Timor-Leste
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Eleiçþes Gerais de 2012
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Timor-Leste - Ciclo Eleitoral 2012 STAE Secretariado Técnico da Administração Eleitoral
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Índice NOTA TÉCNICA
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ÍNDICE
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INTRODUÇÃO E AGRADECIMENTOS
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HISTÓRIA DE TIMOR-LESTE
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Da Pré-História à presença Portuguesa
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Proclamação da Independência e ocupação indonésia
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Consulta Popular de 30 de Agosto de 1999
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O PAÍS
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Ficha Breve (Dados Gerais sobre Timor-Leste)
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Indicadores de Desenvolvimento e Gini index
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Organização Geográfica e Administrativa
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Lista de Distritos e Sub-distritos
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Condicionantes Geográficas
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Demografia e ocupação humana
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Redes de transportes
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PROCESSOS ELEITORAIS ANTERIORES
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O Referendo
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Assembleia Constituinte de 30 de Agosto de 2001
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Eleição Presidencial de 14 de Abril de 2002
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Eleições de Chefe de Suco e Conselho de Suco (2004-2005)
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Eleições de Chefe de Suco e Conselho de Suco (2009)
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LEGISLAÇÃO
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Constituição da República Democrática de Timor-Leste
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Leis Eleitorais
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Lei dos Órgãos da Administração Eleitoral
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Lei para a Eleição do Presidente da República
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Lei para a Eleição do Parlamento Nacional
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Regulamentos Eleitorais
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Códigos de Conduta
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ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO ELEITORAL Secretariado Técnico da Administração Eleitoral Principais atribuições Estrutura Organograma
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Comissão Nacional de Eleições (CNE) Principais atribuições Composição e mandato Supremo Tribunal de Justiça (STJ) CICLO ELEITORAL 2012 ELEITORES Direito de Voto Capacidade eleitoral activa Regra da Unidade Geográfica RECENSEAMENTO E ACTUALIZAÇÃO DA BASE DE DADOS O Cartão de Identificação Eleitoral Elementos de segurança Dados Biométricos O Processo de recenseamento eleitoral em Timor-Leste Base Constitucional e Legal Entidades com competência para organização, supervisão e fiscalização do Recenseamento Fases do Processo de Recenseamento Informação e inscrição Recenseamento Eleitoral – Eleições Presidenciais Recenseamento Eleitoral – Eleições Parlamentares EDUCAÇÃO DE VOTANTES E FORMAÇÃO DE FUNCIONÁRIOS LOGÍSTICA E OPERAÇÕES ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS Elegibilidade dos candidatos a Presidente da República Candidaturas Recursos e reclamações na fase de apresentação de candidaturas Marcação das eleições Calendário Eleitoral Critério de eleição Campanha Eleitoral ELEIÇÃO PRESIDENCIAL I VOLTA Eleitores e Candidaturas Eleição Presidencial de 17 de Março Boletim de Voto Resultados
30 30 30 32 33 34 34 34 34 35 35 35 35 35 36 36 37 37 39 39 40 44 47 47 47 48 48 48 48 48 49 49 50 51
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Índice ELEIÇÃO PRESIDENCIAL II VOLTA Boletim de Voto Resultado ELEIÇÃO PARLAMENTAR Elegibilidade dos deputados ao Parlamento Nacional Marcação das Eleições Calendário Eleitoral Apresentação das listas Sorteio Admissão de candidaturas Recursos e reclamações Período eleitoral de campanha Princípios da Campanha Eleitoral Critério de eleição Método Hondt Número mínimo de votos Lista dos partidos políticos e seus presidentes Boletim de Voto e Eleitores para as Parlamentares Resultados
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Resultados provisórios por distrito
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Dados referentes à participação, abstenção, brancos e nulos
63
Resultados provisórios partido/coligação por distrito
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Candidatos eleitos Deputados CENTROS DE VOTAÇÃO E ESTAÇÕES DE VOTO Organização Localização Composição Procedimentos de votação Reclamações ao STAE e CNE CONTAGEM INICIAL, APURAMENTO DISTRITAL E NACIONAL Procedimento Tabulação Recursos e reclamações OBSERVADORES NACIONAIS E INTERNACIONAIS
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52 53 54 54 54 54 54 54 54 55 55 55 56 56 56 56 58 60
68 68 68 68 70 71 72 72 74 75 76
Missões de Observação Eleitoral para as Eleições Presidenciais Missões de Observação Internacionais Missões de Observação Nacionais Missões de Observação Eleitoral para as Eleições Parlamentares Missões de Observação Internacionais Missões de Observação Nacionais FISCAIS Fiscais Partidários – Eleições Parlamentares A SEGURANÇA NO PROCESSO PNTL, F-FDTL e SNI MEDIA NACIONAL E INTERNACIONAL APOIO EXTERNO E INTERNACIONAL UNEST (UNMIT/UNDP) Cooperação Portuguesa Timor Telecom INFORMAÇÃO DOS DISTRITOS CRÉDITOS FOTOGRÁFICOS ACRÓNIMOS BIBLIOGRAFIA E FONTES
77 77 77 78 78 79 80 80 81 81 85 86 86 86 87 88 115 116 117
Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
Nota Técnica Publicado por: Secretariado Técnico da Administração Eleitoral (STAE) Com Fundos de: Governo da República Democrática de TimorLeste (RDTL) / Responsável: Tomás do Rosário Cabral Coordenação: Ana Azevedo, Joana Alves, Luis Valls e Rui Correia Com a colaboração de: MAEOT/STAE Tomás do Rosário Cabral Acilino Manuel Branco Elviro Fernandes Moniz Maria Goretti Marques Belo
Contactos Tel.: +670 3317445 Fax.: +670 3331126 Website www.stae.tl Dili, Timor-Leste, Agosto de 2012 Tiragem: 1500 Exemplares
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Equipa de apoio STAE: Agustinho da Cunha Cláudio de Araújo Martins Eduardo Casimiro de Deus Francelina Gonçalves Lola Maria Luis Pereira Saturnino Exposto Babo Maria Goretti Marques Belo Abrãao Aryanto Benjamim Ferreira Carlos Vaz Cesarina Bimena Carceres da Cunha Domingos Bernabé Edi Lopes Eliapa da Costa Henrique Soares Horácio Correia da Costa Karceres Ximenes Lucas Humberto Mendonça Mimi Sarmento Lay Orlando Xavier Terezinha Carvalho Silva Túlia Onorina Andrade de Jesus
Equipa do Projecto de Apoio ao Ciclo Eleitoral Timorense - PNUD: Carla Luís Diane Almeida Rodrigo Elias Equipa de apoio UNMIT: Abdullah Abidin Carla Lopes Duarte Marcos Tadeu Clemente Max Alonso Campos Voluntários das Nações Unidas: Fernanda Varela Georgios Karatzoglon Humphrey Maluti Joana Brito Câmara Joel Bravo John Ayema Simeon José Dexter Galuna Juan M Martín Castrillón Luiz Valls Maria Del Huerto Llorente Nuno Filipe Machado Reis Ricardo Lacerda Ferreira Cooperação Portuguesa Maria Filomena Henrique Rui Correia
Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
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Introdução e Agradecimentos A 17 de Março de 2012, realizou-se a primeira votação do processo de eleição do Presidente da República Democrática de Timor-Leste. Este importante momento para a vida do nosso jovem Estado foi revelador da maturidade cívica e política do Povo Timorense, bem como da sua determinação no processo de consolidação da Democracia e afirmação da sua independência nacional. O processo eleitoral, inteiramente organizado e impulsionado pelas instituições timorenses e pelo Povo, que a ele aderiu de forma expressiva, envolveu o trabalho de 9130 oficiais eleitorais, distribuídos pelos 630 Centros de Votação e 850 Estações de Voto que garantiram que os 626.503 cidadãos timorenses, recenseados e com capacidade eleitoral activa, pudessem exercer o respectivo direito de sufrágio, constitucionalmente consagrado como direito fundamental, escolhendo de entre os 12 candidatos presidenciais que foram sujeitos a votação. Com uma taxa de participação na eleição que ascendeu a cerca de 78, 20% do universo de eleitores, a primeira votação da eleição presidencial, decorreu de forma ordeira, estável e em condições de segurança, tendo o processo eleitoral sido acompanhado por um total de 10 852 Fiscais das Candidaturas, 2 210 Observadores Eleitorais (170 observadores internacionais) e cerca de 308 profissionais dos Órgãos da Comunicação Social, conferindo a todo o processo a transparência necessária ao reconhecimento internacional da sua idoneidade e credibilidade. O processo de contagem dos votos ocorreu, pela primeira vez, nos 630 Centros de Votação, tendo as operações de apuramento de resultados decorrido nas 13 Assembleias de Apuramento Distrital, sob a supervisão da Comissão Nacional de Eleições, tendo sido efectuada a sua transmissão via TVTL.
Director-Geral do STAE Tomás do Rosário Cabral
A 26 de Março de 2012, o Tribunal de Recurso reconheceu e declarou a validade da eleição e proclamou os respectivos resultados, dos quais decorreu a necessidade de, em conformidade com a Constituição e como consequência do facto de nenhum candidato ter obtido mais de 50 % dos votos, se proceder à realização de uma segunda votação, submetendo a sufrágio os candidatos Francisco Guterres “Lu-Olo” e Taur Matan Ruak.
A segunda volta das eleições presidenciais foi fixada a 16 de Abril de 2012 em conformidade com o período que deve mediar as duas rondas das eleições presidenciais e que se encontra legalmente estabelecido. Por forma a discutir os desafios e dificuldades enfrentados durante a primeira volta, as soluções a adoptar para evitar que se repetissem eventuais falhas e ainda para discutir as necessidades operacionais para a segunda ronda, foi realizada no dia 2 de Abril uma reunião nacional, em Dili, com todos os coordenadores distritais, a qual contou com a presença do Primeiro Ministro, Xanana Gusmão. Ainda antes da segunda ronda, o STAE cumpriu um intenso calendário de formação dos 630 Presidentes de Centros de Votação. Com as lições aprendidas, o processo eleitoral foi simplificado, as exigências de logística facilitadas e o processo de contagem e apuramento dos resultados mais ágil. Para isso contribuiu também o facto de se tratar de uma eleição entre dois candidatos, o facto de parte do material eleitoral já se encontrar nos
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Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
distritos, o facto de, quer os eleitores, quer os oficiais eleitorais terem ainda presentes os conhecimentos adquiridos e a experiência da primeira volta. O bom tempo que se fez sentir no dia 16 de Abril também facilitou as operações. A afluência às urnas decorreu novamente de forma ordeira e pacífica, tendo sido apurada uma taxa de participação de 73,12%. Os resultados provisórios foram conhecidos em menos de 24 horas. No dia 23 de Abril, o Tribunal de Recurso validou os resultados e proclamou Taur Matan Ruak como Presidente da República eleito. Para o STAE outro novo e exigente desafio se avizinhava: a realização da eleição dos deputados ao Parlamento Nacional, marcada para 7 de Julho de 2012. Tendo em atenção que o exercício do direito de voto se encontra condicionado à prévia inscrição no recenseamento eleitoral, o STAE promoveu mais uma fase de actualização da base de dados, entre os dias 2 e 25 de Maio, tendo sido registados 18 329 novos eleitores. Atendendo às exigências das eleições parlamentares, para a qual concorreram 10 partidos e 3 coligações partidárias, o STAE implementou nos 13 distritos actividades de esclarecimento e informação junto da comunidade de eleitores e as particularidades desta eleição foram também transmitidas aos oficias eleitorais respeitando mais uma vez o modelo de formação em cascata. Entre as eleições presidenciais e parlamentares, o STAE reavaliou a localização e o número de centros de votação e estações de voto. Em função do número de eleitores, da reavaliação da localização dos centros de votação e das dificuldades sentidas nas eleições presidenciais, o STAE determinou a criação de mais 30 estações de votação e 10 centros de votação. No dia 7 de Julho, a forma civilizada como os cidadãos timorenses acorreram pela terceira vez em 2012 às urnas comprovou a maturidade cívica e política já demonstrada nas duas anteriores eleições. Desta vez, a taxa de participação dos eleitores atingiu 74,78 %. O processo eleitoral parlamentar foi acompanhado por um total de 10 852 Fiscais das Candidaturas, 2 618 Observadores Eleitorais Nacionais e Observadores Internacionais.
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Após o apuramento inicial e distrital dos resultados pelo STAE, o qual, como nas eleições presidenciais, contou com um sistema electrónico moderno e inovador na história das eleições em Timor Leste, e o envio das actas de apuramento nacional provisório pela CNE, o Tribunal de Recurso validou e proclamou os resultados finais no dia 16 de Julho. As eleições parlamentares de 2012 determinaram, assim, que apenas quatro dos 13 partidos concorrentes tivessem assento no Parlamento Nacional: Partido Democrático, Congresso Nacional de Reconstrução de Timor Leste, Frente Revolucionária de Timor-Leste Independente e Frente Reconstrução Nacional de Timor-Leste-Frente Mudança. Os processos eleitorais de 2012 revelaram a capacidade e independência do STAE na sua condução e prestigiaram a democracia timorense. Disso foram testemunhas as missões de observação internacional levadas a cabo durante as eleições presidenciais e parlamentares, as quais foram unânimes em considerar que aquelas foram realizadas em consonância com os princípios democráticos e do Estado de Direito, no respeito pelas leis vigentes em TimorLeste e os princípios internacionais, tendo permitido à população timorense exercer plenamente o seu direito de voto. Para o sucesso dos processos eleitorais ocorridos este ano contribuiu a exemplar dedicação dos funcionários e colaboradores do STAE, bem como de todos os oficiais eleitorais, merecedores de um especial agradecimento, pelo profissionalismo demonstrado. 6
Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
! ! Gostaríamos de dirigir um especial agradecimento a Sua Exa. o Secretário de Estado da Reforma Administrativa, Dr. Florindo Pereira, por ter depositado no STAE a confiança que motivou todo o esforço e desempenho realizado e que possibilitou o sucesso atingido. De igual modo, gostaríamos de alargar os nossos agradecimentos aos directores e a todos os funcionários do Ministério da Administração Estatal e Ordenamento do Território e Secretário de Estado da Região Autónoma de Oe-Cusse Ambeno, administradores dos 13 distritos nacionais, 65 administradores de sub-distrito, bem como aos 442 chefes de Suco pelo apoio prestado durante as eleições gerais de 2012. Os nossos agradecimentos às Administrações Distritais que disponilibilizaram locais para a realização de actividades eleitorais, bem como viaturas que facilitaram as operações eleitorais. Igualmente de referir o apoio prestado pelo governo na aquisição de equipamento, ao Ministério das Infra-estruturas e Instituto de Gestão de Equipamentos na reabilitação de estradas para acesso aos centros de votação, ao Ministério da Saúde, Ministério dos Negócios Estrangeiros, Ministério das Finanças, SNI e Gabinete do Primeiro Ministro. Com especial apreço referimos e agradecemos a colaboração prestada pela Timor Telecom na criação de condições de comunicação de suporte aos processos eleitorais, à TVTL e RTTL, media nacional e internacional. À PNTL e à FFDTL o nosso maior agradecimento pelo papel desempenhado na manutenção da ordem pública e segurança de todo o processo eleitoral.Pela cooperação demonstrada, não podemos deixar de agradecer aos comissários da CNE destacados nos 13 distritos, bem como a todos os seus funcionários. A todos os membros da UNEST, especialmente aos Voluntários das Nações Unidas destacados em todos os Distritos, os nossos maiores agradecimentos e apreço pela relevante colaboração prestada. Alargamos ainda os nossos agradecimentos a outros parceiros de desenvolvimento, para além da Organização das Nações Unidas, como é o caso do PNUD, o Governo de Portugal (IPAD/Cooperação Portuguesa), Austrália, Coreia do Sul, Finlândia, E.U.A., Indonésia e Japão. De referir o apoio prestado pela CPLP através das embaixadas de Portugal e do Brasil e das demais representações consulares e diplomaticas presentes em Timor-Leste. Da mesma forma gostaríamos de agradecer o apoio prestado por todos os Ministérios, pela Comunicação Social, Fiscais dos Partidos Políticos, Observadores Nacionais e Internacionais e ainda a todos aqueles que de alguma forma deram o seu contributo para o sucesso das Eleições Gerais de 2012.
Díli, 07 de Agosto de 2012
Tomás do Rosário Cabral Director-Geral do STAE
Este livro é dedicado a todos os eleitores timorenses pelo civismo demonstrado no decurso das eleições Presidenciais e Parlamentares de 2012 7
Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
História de Timor-Leste Da pré-história à presença Portuguesa Pesquisas antropológicas indicam que a ilha de Timor foi povoada em três levas. O primeiro povo a chegar foi o VedoAustralóide, similar aos Vedas do Ceilão, por volta de 40.000 a.C. Três mil anos antes de Cristo, chegaram os Melanésios. Os Proto-malaios (oriundos do sul da China e norte da Indochina) chegaram por volta de 2.500 a.C. Os portugueses chegaram a Timor (Lifau, na costa de Oecusse) por volta de 1512-1520. Interessados no comércio do sândalo, aqui abundante, os portugueses não estabeleceram uma administração colonial antes do início dos anos 1700. No século XVII, os holandeses assumiram o controle da parte oeste de Timor, depois de terem reclamado várias das ilhas próximas, anteriormente governadas pelos portugueses, nomeadamente Flores, Alor e Solor. Portugal e a Holanda disputaram a posse da ilha até à assinatura de um acordo em 1860, que dividiu Timor, cabendo aos portugueses o leste da ilha e o enclave de Oecusse. Durante a Segunda Guerra Mundial, Timor foi ocupado pelo Japão (1942-1945), alegadamente em resposta à presença de tropas australianas no território. Mais de 50 mil pessoas foram mortas neste período, tendo o território sido alvo de grande destruição. Em 1949 a Holanda desistiu das colónias que administrava através da Companhia Holandesa das Índias Orientais, então reorganizadas como República da Indonésia e que incluíam Timor Ocidental. Em 14 de Dezembro de 1960, atendendo às directrizes de descolonização, as Nações Unidas declaram Timor-Leste um território não autónomo sob administração portuguesa.
Proclamação da Independência e ocupação indonésia A Revolução Portuguesa de 25 de Abril de 1974 foi um catalisador para o processo de independência das colónias africanas, e uma promessa de autodeterminação para os Timorenses. Em Agosto de 1975 iniciou-se em Díli uma guerra civil entre os partidos políticos FRETILIN, UDT e APODETI. A administração portuguesa retira-se para a ilha de Ataúro, deixando mais tarde o território. Em 28 de Novembro de 1975, Francisco Xavier do Amaral, em nome da FRETILIN, declara unilateralmente a independência da República Democrática de Timor-Leste. Nove dias mais tarde, forças indonésias invadiram e anexaram Timor-Leste, para tornar-se a 27ª província do país (com o nome de Timor Timur) em Julho de 1976. A anexação não foi nunca reconhecida pelas Nações Unidas, por Portugal e pela maior parte da comunidade internacional. Durante os 24 anos de ocupação indonésia, mais de 180 mil Timorenses foram vítimas da violência, do caos e da fome que se seguiram à invasão. Nas montanhas, o povo Timorense resistiu com guerrilhas lideradas por Nicolau Lobato. Após a morte deste, em 1978, Xanana Gusmão assumiu a liderança da resistência. 8
Cerimónia da proclamação unilateral da independência da República Democrática de Timor-Leste, em frente ao Palácio do Governador. Distinguindo-se Nicolau Lobato, Francisco Xavier do Amaral, e Rogério Lobato. Fonte: AMRT
Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
! ! Em 12 de Novembro de 1991, soldados indonésios dispararam contra 3.500 cidadãos no Cemitério de Santa Cruz, em Díli. A população realizava uma vigília em homenagem a Sebastião Rangel Gomes, assassinado pelas forças indonésias. No que ficou conhecido pelo Massacre de Santa Cruz, mais de 200 pessoas foram mortas. Este massacre foi filmado por Max Stahl, tendo chegado aos media internacionais, o que permitiu o apoio para a causa da libertação de Timor-Leste. Um ano mais tarde, soldados indonésios capturaram Xanana Gusmão em Díli. Em 1993 Xanana Gusmão é condenado a prisão perpétua, pena mais tarde reduzida para 20 anos de prisão. Em 1996, o bispo Carlos Filipe Ximenes Belo e José Ramos-Horta receberam o Prémio Nobel da Paz pelos esforços para alcançar a liberdade em TimorLeste de forma pacífica.
Consulta Popular (Referendo) de 30 de Agosto de 1999 Na Indonésia, a ditadura de Suharto chega ao fim em Maio de 1998 e o seu sucessor, B. J. Habibie, acreditava que o povo timorense optaria por integrar-se na Indonésia se fosse consultado. Como sequência em Maio de 1999, Portugal e Indonésia assinaram acordo para que as Nações Unidas realizassem uma consulta popular sobre a independência de Timor-Leste ou a sua integração na Indonésia. Em 30 de Agosto de 1999, os Timorenses foram consultados para decidir sobre a aceitação ou recusa da proposta de autonomia sob soberania Indonésia. Mais de 98% dos eleitores registrados participaram no referendo e 78,5% rejeitaram a proposta indonésia, abrindo caminho para a independência. Depois do anúncio do resultado da Consulta Popular a 4 de Setembro, uma onda de violência varreu Timor-Leste, com especial ênfase em Díli, onde as milícias pró-integração mataram mais de 1.000 pessoas e forçaram outras centenas de milhares de civis a fugir para a parte ocidental da ilha. Sob pressão internacional, o presidente indonésio aceita o envio de uma força multinacional sob comando das Nações Unidas (INTERFET) para a restauração da ordem e abdica das pretensões de Jacarta sobre o território. A 25 de Outubro de 1999 é estabelecida a Administração Transitória das Nações Unidas em Timor-Leste (UNTAET), com mandato para administrar TimorLeste e preparar o território para a autonomia governamental. Em 20 de Maio de 2002 Timor-Leste torna-se o primeiro país independente do 3º milénio.
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Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
O País Ficha Breve (Dados Gerais/ Informações básicas sobre Timor-Leste) Etimologia: O nome “Timor” vem de timor ou timur, palavra em bahasa malaio e indonésio que significa “leste” e tornou-se “timor” em língua portuguesa. Lorosae (palavra tetum para “leste” tem o significado literal de “sol nascente”. Nome oficial do País: República Democrática de Timor-Leste [Português]; Republika Demokratika Timor-Leste [Tetum]; Democratic Republic of Timor-Leste [Inglês] Localização: Sudeste asiático e noroeste da Austrália nas ilhas Lesser Sunda, ponto final leste do arquipélago indonésio. Timor-Leste engloba a parte leste da ilha de Timor, o enclave de Oecussi na metade ocidental da ilha e a ilha de Ataúro e ilhéu de Jaco. Área: 14.609 Km Capital: Dili Distritos Administrativos: 13 (Aileu, Ainaro, Baucau, Bobonaro, Covalima, Dili, Ermera, Lautem, Liquiça, Manatuto, Manufahi, Oe-Cusse Ambeno, Viqueque) População: 1,066,4091 Idiomas: Português e Tetum (oficiais), bahasa indonésio e inglês (línguas de trabalho). No território falam-se diversas línguas nativas, entre elas, Mambae, Makassae, Kemak, Galoli, Tokodede, Bunk e Fataluku. Religião: Católica (96,9%); Protestante/evangélica (2,2%); Islâmica (0,5%); outras (0,2%)2 Esperança de Vida: 62,5 anos3 Taxa de alfabetização: 50,6% 4 Rendimento Nacional Bruto per Capita: 3005 USD5 Moeda: Dólar dos Estados Unidos Recursos naturais: Petróleo, gás natural, ouro, manganês e mármore. Principais produtos de exportação: Café, petróleo e gás natural. Domínio Internet: .tl Código telefónico internacional: +670 Fuso Horário: GMT + 9:00 Aeroporto Internacional: Nicolau Lobato, Dili (Voam para Timor-Leste: Merpati e Batávia [Indonésias], Air North [Austrália] e Air Timor [Timorense] Clima: Tropical (estação seca: Maio a Novembro - estação chuvosa: Dezembro a Abril)
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Census 2010 Census 2010 3 Relatório de Desenvolvimento Humano de 2011 4 Taxa de alfabetização de adultos a partir dos 15 anos, Relatório de Desenvolvimento Humano de 2011 5 Relatório de Desenvolvimento Humano de 2011 2
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Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
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Indicadores de Desenvolvimento e Gini Índice O Índice de desenvolvimento humano em Timor-Leste é de 0,495 segundo o Relatório de Desenvolvimento Humano, (PNUD, 2011),. Encontra-se no 147º lugar num total de 187 países e está no grupo dos países com um nível de desenvolvimento baixo. O Índice de desenvolvimento humano é um índice composto que mede as realizações em 3 dimensões básicas do desenvolvimento humano – uma vida longa e saudável, o conhecimento e um padrão de vida digno.
Alguns indicadores de desenvolvimento de Timor-Leste, PNUD - 2011 Esperança de vida à nascença1! ! ! ! ! ! ! ! Média de anos de escolaridade2!! ! ! ! ! ! ! Media anual de crescimento do índice de desenvolvimento humano (2000-2011 em %)! Rendimento nacional bruto (RNB) per capita (USD)! ! ! ! ! Coeficiente de Gini de rendimento (2000-2011)! ! ! ! ! ! Taxa de fertilidade total! 3! ! ! ! ! ! ! ! Taxa de mortalidade materna4! ! ! ! ! ! ! ! População em pobreza grave (%)5! ! ! ! ! ! ! Acesso a água potável (%)! ! ! ! ! ! ! ! Acesso a saneamento melhorado! ! ! ! ! ! !
62,5 2,8 1,86 3005 31,9 5,9 370 38,7% 35,7% 47,6%
O índice de Gini é sobretudo utilizado para medir a desigualdade da riqueza ou do rendimento. Quanto mais alto for o resultado, mais desigual é a distribuição de rendimento. Note-se que, para este cálculo, utilizam-se apenas as formas de rendimento monetarizadas. Assim, a 0 corresponde o mínimo de desigualdade na distribuição da riqueza, o que significa que todos os indivíduos têm riqueza igual. O valor 100 corresponde ao máximo de concentração e desigualdade, o que significa que toda a riqueza é possuída por um só indivíduo.
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Número de anos que uma criança à nascença pode esperar viver, se mantidas, desde o seu nascimento, as taxas de mortalidade observadas no ano de observação. Número de anos de escolaridade recebida por pessoas a partir dos 25 anos. 3 Número de crianças que nasceriam de cada mulher se esta vivesse até ao final da sua idade fértil e se gerasse crianças em cada idade,de acordo com as taxas de fertilidade por idades prevalecentes. 4 Relação entre o número de mortes maternas e o número de nados vivos num dado ano, expressa por 100.000 nados vivos. 5 Percentagem da população em estado de pobreza muldimensional grave, ou seja, as pessoas com uma pontuação de privações de 50% ou mais. 2
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Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
Organização Geográfica e Administrativa O território de Timor-Leste é constituído pela metade oriental da ilha, pela ilha de Ataúro, a norte da costa de Díli, pelo ilhéu de Jaco no extremo leste e pelo enclave de Oe-Cusse Ambeno. O país tem uma área total de 14,954 Km2. Administrativamente, Timor-Leste encontra-se dividido em 13 distritos distribuídos geograficamente da seguinte forma: Bobonaro, Liquiça, Dili e Baucau na costa Norte; Covalima, Ainaro, Manufahi e Viqueque na costa Sul; Manatuto e Lautem da costa Norte à costa Sul; Ermera e Aileu no interior centro montanhoso. OeCusse destaca-se geograficamente como enclave na costa norte de Timor Ocidental Indonésio separado do restante território nacional. Viqueque é o Distrito de maior superfície com 1877 Km2, sendo Díli o de menor dimensão, com 367 Km2. Os 13 Distritos dividem-se em 65 sub-distritos que, por sua vez, se subdividem em Sucos, a menor divisão administrativa de Timor-Leste. 1 Os subdistritos variam muito em superfície, sendo Lospalos, em Lautem, o de maior área, com 623.93 Km2 e Nain Feto, em Díli, o menor, com apenas 5.15 Km2. Existem 442 Sucos e 22252 aldeias (unidades de liderança tradicionais) em todo o território nacional.
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Oe-Cusse Ambeno e Ataúro gozam de tratamento administrativo e económico especial (Artigo 5º.3 da Constituição da RDTL). Diploma Ministerial 199/GM/MAEOT/IX/09, de 15 de Setembro. O número de aldeias, conforme a Base de Dados do STAE de 2012, é de 2228 aldeias.
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Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
! Lista de Distritos e Sub-distritos
Aileu 4,5%
Viqueque 12,6%
Distrito
Aileu
Ainaro
Baucau
Bobonaro
Área
Densidade Populacional
Aileu Vila Lau-Lara Liquidoe Remexio
20,830 7,173 6,267 10,055 44,325
251.48 60.87 151.58 212.09 676.02
82.83 117.84 41.34 47.41 65.57
Lautem
Ainaro Hatu-Bulico Hatu-Udo Maubisse
15,558 11,950 9,645 22,022 59,175
235.94 129.88 243.01 260.97 869.79
65.94 92.01 39.69 84.39 68.03
Liquiça
Baguia Baucau Laga Quelicai Vemasse Venilale
9,465 46,500 14,432 16,747 9,008 15,542 111,694
213.99 369.53 191.99 206.46 374.62 151.37 1,507.95
44.23 125.84 75.17 81.12 24.05 102.68 74.07
Atabae Balibo Bobonaro Cailaco Lolotoe Maliana
11,024 14,851 23,854 9,957 7,129 25,234 92,049
252.80 297.08 217.12 205.17 169.31 239.35 1,380.82
43.61 49.99 109.87 48.53 42.11 105.43 66.66
Fatululic Fatumean Forohem Maukatar Suai Tilomar Zumalai
1,894 3,332 4,092 6,291 25,164 7,043 11,639 59,455
45.72 132.60 132.80 114.56 302.60 194.64 283.74 1206.66
41.43 25.13 30.81 54.91 83.16 36.18 41.02 49.27
Dili
Ataúro Cristo-Rei Dom Aleixo Metinaro Nain Feto Vera Cruz
8,602 54,936 105,154 4,727 26,592 34,015 234,026
140.50 65.33 33.12 91.24 5.15 32.77 368.12
61.23 840.92 3,174.50 51.81 5,160.16 1,037.89 635.73
Ermera
Atsabe Ermera Hatulia Letefoho Railaco
17,264 33,530 34,999 20,887 10,384 117,064
167.90 93.68 274.42 129.09 105.73 770.83
102.82 357.92 127.54 161.80 98.21 151.87
Covalima
Distrito
Manatuto
Manufahi
Oecusse
Viqueque
População
Área
Densidade Populacional
Iliomar Lautem Lospalos Luro Tutuala
7,201 14,147 29,236 5,367 3,836 59,787
302.17 448.38 623.93 128.28 310.36 1,813.11
23.83 31.55 46.86 41.84 12.36 32.97
Bazartete Liquiça Maubara
23,955 20,938 18,510 63,403
187.53 98.58 264.84 550.95
127.74 212.39 69.89 115.08
Laclo Laleia Laclubar Manatuto Natarbora Soibada
7,618 3,089 11,682 12,555 4,768 3,030 42,742
368.74 226.09 392.00 271.38 397.40 130.34 1,785.96
20.66 13.66 29.80 46.26 12.00 23.25 23.93
Alas Fatuberliu Same Turiscai
7,179 6,902 27,554 6,993 48,628
406.96 375.92 355.28 188.44 1,326.60
17.64 18.36 77.56 37.11 36.66
Nitibe Oesilo Pante Macassar Passabe
11,366 9,861 35,226 7,572 64,025
301.72 97.37 357.30 60.84 817.23
37.67 101.27 98.59 124.46 78.34
5,853 15,612 7,212 24,387 16,972 70,036
416.54 427.17 131.66 610.90 294.13 1,880.39
14.05 36.55 54.78 39.92 57.70 37.25
1,066,409
14,954
71
Sub-distrito
Lacluta Ossu Uatucarbau Viqueque Watulari
Timor-Leste
Ainaro 5,8%
Oecussi 5,5%
Baucau 10,1%
Manufahi 8,9% Bobonaro 9,2%
Manatuto 11,9%
Covalima 8,1%
Liquiça 3,7% Lautem 12,1%
Ermera 5,2%
Dili 2,5%
1 066 409 923 198
747 557
787 340
555 350
1980
1990
2001
2004
2010
Evolução da População de Timor-Leste, 1980-2010
População
Sub-distrito
!
Área (Km2) por Distrito
13
Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
Condicionantes geográficas Relevo - Hidrografia - Clima As condicionantes geográficas do território são um factor determinante para o sucesso das operações de logística dos processos eleitorais. As especificidades geográficas e de clima de Timor-Leste constituíram sempre uma preocupação no planeamento e desenvolvimento das actividades de logística e operacionais a que o STAE soube adequadamente responder. O relevo de Timor-Leste é no essencial caracterizado pela existência de uma região montanhosa central. As maiores altitudes registam-se na região centrooeste, nos distritos de Ermera, Ainaro e Manufahi (2963 mts no Ramelau e 2340 mts no Monte Cablaque). Esta cadeia montanhosa estende-se para Leste embora com menores elevações, pontuando o Mundo Perdido 1770 mts e o Matebian 2370 mts de altitude. A costa sul é no geral acidentada, sendo entrecortada por vales e falésias, enquanto na costa sul as planícies são dominantes. A maior parte dos rios de Timor, designados mota, nascem na região central montanhosa da ilha, daí dirigindo-se para a costa norte ou a costa sul até ao mar. Os maiores cursos de água são o Lacló em Manatuto e a ribeira de Lois em Bobonaro, que desaguam na costa norte. No sul, o Tafara, o Be Lulik, o Caraulun, o Sui, o Lacló do sul e o Clerec têm caudal durante todo o ano. Na época das chuvas, com a intensificação dos caudais, os rios e ribeiras de Timor transformam-se em potentes agentes de erosão, arrastando materiais e destruindo pontes, acrescendo dificuldades no transporte e na deslocação para os Distritos e Sub-Distritos. A precipitação apresenta valores mais elevados na região central e ocidental mais montanhosa. Durante a realização das Eleições Presidenciais (I Volta), a ocorrência de chuvas fortes nos distritos de maior pluviosidade (Ainaro, Manufahi e Covalima) e consequentes deslizamentos de terra, obrigaram à activação dos planos de contingência que o STAE havia previamente preparado. O eficiente levantamento de pontos críticos e propostas de solução alternativas, associados ao esforço, dedicação e persistência de todos os elementos envolvidos no processo permitiram que todas as dificuldades fossem ultrapassadas.
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Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
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Demografia e ocupação humana A distribuição da população pelo território nacional é também um elemento de importância fundamental para a alocação de meios e recursos na preparação e realização de qualquer processo eleitoral. Com base na informação recolhida no processo de recenseamento e actualização da sua base de dados, o STAE pôde definir de uma forma criteriosa o seu plano estratégico e operacional para cumprimento da missão de que estava incumbido. A população Timorense manifestou ao longo do século XX uma tendência crescente, tendo contudo em alguns períodos da sua história registado decréscimos populacionais significativos e que correspondem aos momentos mais drásticos que o país vivenciou: invasão nipónica, invasão indonésia de 1975, período de ocupação e conflitos originados o referendo de 1999. Segundo o Censo de 2004, a população total do país era de 923.128 pessoas, sendo a do último Censo em 2010 de 1.066.409 pessoas. Como é natural a população tem tendência a procurar os centros urbanos, capitais de Distrito e Díli, a capital nacional, principal centro económico em que se concentra o maior número de equipamentos e serviços, onde a densidade populacional regista valores superiores a 1,618.25 hab/km2. Fora de Dili, a densidade populacional é maior na zona montanhosa central, onde a monocultura do café fixou população pela necessidade de mão de obra. O distrito de Baucau regista também uma densidade populacional elevada, justificada pela atracção do segundo maior aglomerado urbano e sede de Diocese e também pela riqueza dos seus solos irrigados para o cultivo do arroz. As regiões de menor densidade populacional são o leste (Lautem) e o distrito de Manatuto, pela pobreza dos seus solos. De um modo geral a costa sul regista também menor valor de densidade populacional em relação à costa norte, sobretudo pelo facto de aí existir uma maior incidência de malária. O povoamento em Timor Leste é sobretudo rural, concentrado em núcleos, linear, essencialmente ao longo das vias de comunicação e disperso, com a distribuição pouco uniforme das habitações em granjas agrícolas afastadas umas das outras. O povoamento disperso característico dos distritos montanhosos implica necessariamente um maior esforço de meios ao nível de comunicações e transportes, o que se fez sentir em termos logísticos, constituindo igualmente um factor a ter em conta na determinação de localização dos centros de votação. Díli, como principal centro urbano, possui cerca de 20% da população total numa área que corresponde a 1% do território, o que por seu lado implica uma especial concentração de meios.
15
Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
As redes de transporte A rede viária de Timor-Leste é no geral densa, especialmente no distrito de Dili e região central do país. A rede viária fundamental acompanha a costa norte e costa sul, atravessando o país em eixos norte-sul, chegando a todas as capitais distritais. A rede secundária e rural permite o acesso ao nível de sub-distritos e sucos. Timor-Leste tem um sistema denso de estradas nacionais, regionais e rurais, que fornecem o acesso às áreas rurais onde a maioria da população vive. A rede viária fundamental inclui estradas nacionais que ligam os distritos, estando as capitais distritais ligadas aos seus sub-distritos pelas estradas distritais. Complementam esta rede as estradas rurais que dão acesso às aldeias e às áreas mais remotas. Há cerca de 1,426 km de estradas nacionais, 869 km de estradas distritais e 3,025 km de estradas rurais. 1 A rede rodoviária nacional é composto por duas estradas que acompanham o litoral norte e a costa sul e cinco estradas que atravessam o país em eixos norte-sul e que se conectam com as duas estradas litorais.2 Distâncias em Timor-Leste (Km)
1
2
Timor-Leste, Plano Estratégico de Desenvolvimento 2010-2030. A distância indicada entre Oe-Cusse e as outras capitais de Distrito é a distância em linha recta.
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Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
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O STAE pode contar com o apoio e colaboração do Ministério das Infra-estruturas na melhoria das condições das estradas para acesso aos centros de votação.
A maioria das estradas encontra-se em más condições e a exigir reparação ou reconstrução. Cerca de 90% das estradas nacionais ou estão em condição má ou muito má, com apenas 10% em condições razoáveis. Mais de 90% das estradas distritais estão em mau estado. A construção e manutenção de estradas no interior de Timor-Leste é particularmente difícil devido ao terreno montanhoso. A inexistência de bermas e a má drenagem são factor que levam à rápida deterioração das vias. Muitas partes do país ficam regularmente isoladas, resultado dos frequentes deslizamentos de terra e inundações que bloqueiam as estradas tornando-as intransitáveis, e da queda de pontes, restringindo-se assim a mobilidade e o acesso. O mau estado das estradas é um factor de insegurança e risco. Apenas o baixo volume de tráfego médio limita o número de acidentes graves. No processo de deslocação e distribuição de materiais sensíveis e não sensíveis para os distritos e centros de votação, a qualidade das vias é uma das maiores preocupações, podendo a ocorrência de chuvas torrenciais, a queda de pontes e deslizamentos de terras condicionar o acesso das equipas eleitorais. No processo de preparação das eleições foi efectuado pelas equipas distritais do STAE um levantamento exaustivo das condições existentes ao nível dos acessos aos centros de votação, tendo sido solicitado ao Ministério das Infra-Estruturas a sua melhoria.
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Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
Processos Eleitorais Anteriores O Referendo Na sequência da renúncia de Suhartto presidente da Indonésia, da continuada luta de libertação e das pressões internacionais, o seu sucessor, Baharuddin Jusuf Habibie, assina com Portugal a 5 de Maio de 1999, em Nova Iorque, um acordo para que as Nações Unidas organizassem uma consulta popular sobre a condição política futura de Timor-Leste. É possibilitado o voto aos Timorenses no exterior na Indonésia, Portugal, E.U.A., Moçambique, Macau e Austrália. A 30 de Agosto de 1999 é efectuada a Consulta Popular (Referendo), tendo os timorenses votado a aceitação ou recusa da proposta de autonomia dentro da indonésia. Mais de 98% do eleitores registados afluem às urnas, tendo os resultados alcançados sido expressivos da vontade popular com 78,5% dos eleitores rejeitado a proposta indonésia, abrindo assim caminho para a independência.
Boletim de voto
Recenseamento Campanha Cívica Campanha política Votação Resultados
18
22 de Junho a 16 de Julho 10 de Maio a 5 de Agosto 14 a 28 de Agosto 30 de Agosto 3 de Setembro
Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
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Assembleia Constituinte - 30 de Agosto de 2001 Estas são as primeiras eleições Timorenses depois do Referendo (Consulta Popular) de 1999. Estavam em disputa 88 mandatos para a Assembleia Constituinte, tendo sido eleitos de forma singular 13 membros e 75 membros através do sistema de representação proporcional de listas de candidatura. A Constituição é formalmente adoptada no dia 22 de Março de 2002. Resultados
1
Eleições Distritais Partidos Assentos FRETILIN Frente Revolucionária para a Independência de Timor-Leste 12 PD Partido Democrático 0 PSD Partido Social Democrata 0 ASDT Associação Social Democrata de Timor 0 UDT União Democrática Timorense 0 PNT Partido Nacional Timorense 0 KOTA Associação dos Herois Timorenses 0 PPT Partido Popular de Timor 0 PDC Partido Democrata Cristão 0 PST Partido Socialista de Timor 0 PL Partido Liberal 0 UDC União Democrática Cristã 0 APODETI Associação Popular Democrática de Timor 0 PTT Partido dos Trabalhadores Timorenses 0 PDM Partido Democrático Maubere 0 Independente 1 Total 13
7 6 6
PD PSD ASDT
PNT KOTA PPT PDC PST PL UDC Independente 1
Votos 208 531 31 680 29 726 28 495 8 581 8 035 7 735 7 322 7 181 6 483 4 013 2 413 2 181 2 026 1 788
% 57,37 8,72 8,18 7,84 2,36 2,21 2,13 2,01 1,98 1,78 1,10 0,66 0,60 0,56 0,49
356 190
2 2 2 2 2 1 1 1 1
Assentos 43 7 6 6 2 2 2 2 2 1 1 1 0 0 0 75
55
FRETILIN
UDT
Representação Nacional
Número Total de Assentos 55 7 6 6 2 2 2 2 2 1 1 1 0 0 0 1 88
A esta eleição concorreram 16 partidos e 5 candidatos independentes. A população de TimorLeste era de 700.000 habitantes (Julho de 2000). Principais partidos na corrida eleitoral Frente Revolucionaria de Timor-Leste Independente Líder: Francisco Guterres “Lu-Olo” Partido Democrático [PD] Líder: Fernando “La Sama” de Araújo Partido Social Democrata [PSD] Líder: Mário Viegas Carrascalão Associação Social Democrata Timorense [ASDT] Líder: Francisco Xavier do Amaral União Democrática Timorense [UDT] Líder: João Carrascalão Partido Socialista de Timor [PST] Líder: Pedro da Costa Martins
Centros de Votação
248
Estações de Voto
818
Eleitores registados
421,018
Votantes Nacional
384,248
Votantes Distrito
344,442
Participação
91,30%
60
Os votos válidos e percentagens para cada partido representam os valores obtidos para a eleição nacional. O número de mandatos, porém, inclui tanto a eleição nacional como a distrital ao nível de lugares conquistados por cada partido.
19
Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
Eleições Presidenciais de 14 de Abril de 2002 Tendo sido eleita a Assembleia Constituinte em 30 de Agostos de 2001, foi a mesma encarregue de adoptar a Constituição no prazo de 90 dias após a sua primeira sessão, prazo que viria a ser alargado para 25 de Janeiro de 2002. A Assembleia Constituinte aprovou uma proposta de constituição de 152 artigos no início de Março de 2002, que viria a ser formalmente adoptada em meados do mês de Maio, após a realização da eleição presidencial. A proposta de Constituição apelava à realização de eleições Presidenciais e estipulava que a Assembleia Constituinte eleita em 30 de Agosto de 2001 se transformasse após a realização das eleições Presidenciais no primeiro Parlamento Nacional da República Democrática de Timor-Leste. Segundo o sistema eleitoral vigente em Timor-Leste, o Presidente é eleito pelo voto popular para cumprir um mandato de 5 anos. Xanana Gusmão recebe 82,69% dos votos tornando-se assim o presidente eleito Xanana Gusmão 83%
Principais candidatos à Presidência Kay Rala Xanana Gusmão (Candidato Independente) Francisco Xavier do Amaral (Associação Social Democrática Timorense - ASDT)
População de Timor-Leste (2001) Eleitores Registados
737 811 446 256
Francisco Xavier 17%
Resultado das Eleições Presidenciais de 2002 Candidatos Kay Rala Xanana Gusmão Francisco Xavier do Amaral Votos Válidos Votos Inválidos
20
Votos 301 634 63 146 364 780 13 768 Total 378 548
Percentagem sobre Votos Válidos
82,69% 17,31% 100,00%
Percentagem sobre o Total de Votos
96,36% 3,64% 100,00%
Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
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Eleições de Chefe de Suco e Conselho de Suco (2004-2005) Desde a independência, a 20 de Maio de 2002, que existia um vazio de representatividade ao nível das autoridades locais. Este era resultado da inexistência de autoridades legitimamente eleitas que representassem os interesses do povo face ao governo e poder central. Para a boa administração do Estado era de vital importância ter uma contraparte ao nível dos Sucos e das Aldeias, mais próxima dos cidadãos. Neste sentido o STAE realiza com sucesso e após um período de 3 meses para o recenseamento eleitoral, as primeiras eleições de Chefes de Suco e Conselho de Suco. As referidas eleições foram realizadas de uma forma faseada entre Dezembro de 2004 e Setembro de 2005.1 Faseamento das Eleições de Chefe de Suco e Conselho de Suco Fases
Datas
1ª Fase
Dezembro de 2004
2ª Fase
Março de 2005
3ª Fase
Maio de 2005
4ª Fase
Junho-Julho de 2005
5ª Fase
Setembro de 2005
Distritos Bobonaro - Oe-Cusse Baucau - Lautem - Manatuto Covalima - Ermera - Viqueque Aileu - Ainaro - Manufahi Dili - Liquiça
Eleições de Chefe de Suco e Conselho de Suco (2009) No dia 9 de Outubro de 2009 foram realizadas as Eleições para Lideranças Comunitárias em Timor-Leste2. Nessas eleições foram eleitas simultaneamente as lideranças comunitárias para os 442 sucos, através de lista de candidaturas. A composição das listas, de acordo com a Lei era a seguinte: ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓
1 2
1 Candidato para Chefe de Suco; 1 Candidato para Chefe de cada Aldeia no Suco; 2 Representantes das mulheres; 2 Representantes de jovens ( 1 mulher e 1 homem); 1 Representante dos anciãos (homem ou mulher); Suplentes para cada posição.
Lei nº 2/2004, de 18 de Fevereiro Lei nº. 3/2009 de 8 de Julho, Lideranças Comunitárias e Sua Eleição
21
Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
Eleições Presidenciais 2007 I Volta das Eleições Presidenciais. Cumpridos cinco anos de mandato, têm lugar no dia 09 de Março de 2007 as eleições Presidenciais a que concorrem 8 candidatos.
II Volta das Eleições Presidenciais Os candidatos Francisco Guterres “Lú-Olo” e José Ramos Horta disputam a II Volta das Eleiçôes Presidenciais que têm lugar no dia 09 de Abril.
Resultados1 Eleitores Validos Nulos Brancos Participação Abstenção 522 933 403 941 15 534
7 723
427 196
Eleitores Validos Nulos Brancos Participação Abstenção
95 735
524 073 413 177
427 196
Eleitores Votantes Abstenção
99 595
58 125
6 534
Eleitores Votantes Abstenção
403 941 Votos Válidos 15 534 Nulos 7 723 Brancos
35 789 88 102
6 928
LA SAMA
Percentagem 27,89 2,06 14,39 4,90 8,86 21,61 1,72 19,18
JOÃO CARRASCALÃO
Total 112 666 8 338 58 125 6 534 35 789 88 102 6 928 77 459
RAMOS HORTA
XAVIER DO AMARAL LUCIA LOBATO
MANUEL TILMAN
XAVIER DO AMARAL
AVELINO COELHO
LÚ--OLO
8 338
9 283 Nulos 2,19%
413 177 Votos Válidos 97,34%
7 723 Brancos 1,81% 99 595
Resultados Definitivos Eleição Presidencial (I Volta) 9 de Março de 2007 Nome do Candidato Francisco Guterres “Lú-Olo” Avelino Maria Coelho Silva Francisco Xavier do Amaral Manuel Tilman Lúcia Maria Brandão Freitas Lobato José Manuel Ramos Horta João Viegas Carrascalão Fernando La Sama de Araújo
15 534 Nulos 3,64%
77 459
2 015 Brancos 0,47%
413 177 Votos Válidos 9 283 Nulos 2 015 Brancos
Resultados Definitivos Eleição Presidencial (II Volta) 9 de Abril de 2007 Nome do Candidato Francisco Guterres “Lú-Olo” José Manuel Ramos Horta
Francisco Guterres (27,89%) Avelino Coelho Silva (2,06%) Xavier do Amaral (14,39%) Manuel Tilman (4,90%) Lúcia Lobato (8,86%) Ramos Horta (21,61%) João Carrascalão (1,72%) Fernando La Sama Araújo (19,18%) LA SAMA
95 735
Resultados publicados no Jornal da República Série I nº.10 de 25 de Abril de 2007
22
424 478
424 478
403 941 Votos Válidos 94,56%
1
2 015
524 073
522 933
112 666
9 283
127 342
235 835
Total 127 342 235 835
Percentagem 30,82 69,18
Francisco Guterres (30,82%) Ramos Horta (69,18%)
Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
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Eleição Parlamentar de 30 de Junho de 2007
13 247
100 175
4 408
7 718
4 300
3 753
46 946
2 878
3 982
65 358
13 294 120 592
Partido / Coligação 1 UNDERTIN - Unidade Nacional Democrática da Resistência
Total
10 057
18 896
%
13 247
3,19%
100 175
24,10%
3 PR - Partido Republikano
4 408
1,06%
4 PDRT
7 718
1,86%
5 PDC - Partido Democrático Cristão
4 300
1,03%
6 UDT - União Democratica Timorense
3 753
0,90%
46 946
11,30%
8 PMD
2 878
0,69%
9 PST
3 982
0,96%
2 CNRT - Congresso Nacional de Reconstrução de Timor-Leste
7 PD - Partido Democrático
10 Coligação ASDT/PSD
65 358
15,75%
11 A D KOTA - PPT
13 294
3,20%
120 592
29,02%
13 PNT
10 057
2,42%
14 PUN
18 896
4,55%
12 FRETILIN - Frente Revolucionária do Timor-leste Independente
UNDERTIM (3,19%) CNRT (24,10%) PR (1,06%) PDRT (1,86%) PDC (1,03%) UDT (0,90%) PD (11,30%) PMD (0,69%) PST (0,96%) Coligação ASDT/PSD (15,75%) A D KOTA - PPT (3,20%) FRETILIN (29,02%) PNT (2,42%) PUN (4,55%)
Eleitores 529 198
Validos 415 604 97,51%
Nulos
Brancos
7 970 1,87%
Participação
2 636 0,62%
426 210 80,54%
Abstenção 102988 19,46%
529 198 426 210
415 604 Votos Válidos 97,51%
7 970 Nulos 1,87%
102 988 2 636 Brancos 0,62%
Eleitores Votantes Abstenção
415 604 Votos Válidos 7 970 Nulos 2 636 Brancos
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Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
Legislação A disciplina Constitucional da República Democrática de Timor–Leste determina que o Parlamento Nacional é o órgão de soberania competente para aprovar as leis que se referem a matérias eleitorais, contendo também outras disposições relevantes em matéria eleitoral. Constituição da República Democrática de Timor-Leste PARTE I Artigo 7º. (Sufrágio universal e multi-partidarismo) 1. O povo exerce o poder político através do sufrágio universal, livre, igual, directo, secreto e periódico e através das demais formas previstas na Constituição. 2. O Estado valoriza o contributo dos partidos políticos para a expressão organizada da vontade popular e para a participação democrática do cidadão na governação do país. PARTE II Título II Artigo 46º. (Direito de participação política) 1.Todo o cidadão tem o direito de participar, por si ou através de representantes democraticamente eleitos, na vida política e nos assuntos públicos do país. 2. Todo o cidadão tem o direito de constituir e de participar em partidos políticos. 3. A constituição e a organização dos partidos políticos são reguladas por lei. Artigo 47º. (Direito de sufrágio) 1. Todo o cidadão maior de dezassete anos tem o direito de votar e de ser eleito. 2. O exercício do direito de sufrágio é pessoal e constitui um dever cívico.
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PARTE III Título I Artigo 65º. (Eleições) 1. Os órgãos eleitos de soberania e do poder local são escolhidos através de eleições, mediante sufrágio universal, livre, directo, secreto, pessoal e periódico. 2. O recenseamento eleitoral é obrigatório, oficioso, único e universal, sendo actualizado para cada eleição. 3. As campanhas eleitorais regem-se pelos seguintes princípios: a) Liberdade de propaganda eleitoral; b) Igualdade de oportunidades e de tratamento das diversas candidaturas; c) Imparcialidade das entidades públicas perante as candidaturas; d) Transparência e fiscalização das contas eleitorais. 4. A conversão dos votos em mandatos obedece ao sistema de representação proporcional. 5. O processo eleitoral é regulado por lei. 6. A supervisão do recenseamento e dos actos eleitorais cabe a um órgão independente, cujas competências, composição, organização e funcionamento são fixados por lei. Artigo 70º. (Partidos políticos e direito de oposição) 1. Os partidos políticos participam nos órgãos do poder político de acordo com a sua representatividade democrática, baseada no sufrágio universal e directo. 2. É reconhecido aos partidos políticos o direito à oposição democrática, assim como o direito a serem informados, regular e directamente, sobre o andamento dos principais assuntos de interesse nacional.
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! Título II – Presidente da República Artigo 75º. (Elegibilidade) 1. Podem ser candidatos a Presidente da República os cidadãos timorenses que cumulativamente: a) Tenham cidadania originária; b) Possuam idade mínima de 35 anos; c) Estejam no pleno uso das suas capacidades; d) Tenham sido propostos por um mínimo de cinco mil cidadãos eleitores. 2. O Presidente da República tem um mandato com a duração de cinco anos e cessa as suas funções com a posse do novo Presidente eleito. 3. O mandato do Presidente da República pode ser renovado uma única vez. Artigo 76º. (Eleição) 1. O Presidente da República é eleito por sufrágio universal, livre, directo, secreto e pessoal. 2. A eleição do Presidente da República faz-se pelo sistema de maioria dos votos validamente expressos, excluídos os votos em branco. 3. Se nenhum dos candidatos obtiver mais de metade dos votos, proceder-se-á a segunda volta, no trigésimo dia subsequente ao da primeira votação. 4. À segunda volta concorrerão apenas os dois candidatos mais votados que não tenham retirado a candidatura. Título III – Parlamento Nacional Artigo 93º. (Eleição e composição) 1. O Parlamento Nacional é eleito por sufrágio universal, livre, directo, igual, secreto e pessoal. 2. O Parlamento Nacional é constituído por um mínimo de cinquenta e dois e um máximo de sessenta e cinco deputados. 3. A lei estabelece as regras relativas aos círculos eleitorais, às condições de elegibilidade, às candidaturas e aos procedimentos eleitorais. 4. Os Deputados do Parlamento Nacional têm um mandato de cinco anos.
! Título V – Tribunais Artigo 124º. (Supremo Tribunal de Justiça) 1. O Supremo Tribunal de Justiça é o mais alto órgão da hierarquia dos tribunais judiciais e o garante da aplicação uniforme da lei, com jurisdição em todo o território nacional. 2. Ao Supremo Tribunal de Justiça compete também administrar justiça em matérias de natureza jurídico-constitucional e eleitoral. 3. O Presidente do Supremo Tribunal de Justiça é nomeado para um mandato de quatro anos pelo Presidente da República, de entre os juízes do Supremo Tribunal de Justiça. Artigo 126º. (Competência constitucional e eleitoral) 1. Ao Supremo Tribunal de Justiça compete, no domínio das questões jurídico- constitucionais: a) Apreciar e declarar a inconstitucionalidade e ilegalidade dos actos legislativos e normativos dos órgãos do Estado; b) Verificar previamente a constitucionalidade e a legalidade dos diplomas legislativos e dos referendos; c) Verificar a inconstitucionalidade por omissão; d) Decidir, em sede de recurso, sobre a desaplicação de normas consideradas inconstitucionais pelos tribunais de instância; e) Verificar a legalidade da constituição de partidos políticos e suas coligações e ordenar o seu registo ou extinção, nos termos da Constituição e da lei; f) Exercer todas as outras competências que lhe sejam atribuídas na Constituição ou na lei. 2. No domínio específico das eleições, cabe ao Supremo Tribunal de Justiça: a) Verificar os requisitos legais exigidos para as candidaturas a Presidente da República; b) Julgar em última instância a regularidade e validade dos actos do processo eleitoral, nos termos da lei respectiva; c) Validar e proclamar os resultados do processo eleitoral.
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Leis Eleitorais
REGULAMENTOS ELEITORAIS
LEIS DOS ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO ELEITORAL
Regulamento Nº 01/STAE/X/2011 Regulamento sobre a apresentação de candidaturas para a eleição dos deputados para o Parlamento Nacional
Lei Nº. 5/2006, de 28 de Dezembro (Lei dos Órgãos da Administração Eleitoral) Lei Nº. 6/2011, de 22 de Junho Primeira alteração à Lei Nº. 5/2006 de 28 de Dezembro (Órgãos da Administração Eleitoral) Decreto-Lei Nº. 1/2007, de 18 de Janeiro (Estatuto Orgânico do Secretariado Técnico da Administração Eleitoral)
Regulamento Nº 02/STAE/X/2011 Regulamento sobre a apresentação de candidaturas para a eleição do Presidente da República Democrática de Timor-Leste Regulamento Nº 03/STAE/X/2011 Regulamento sobre a campanha eleitoral para as eleições Presidenciais e Parlamentares
Lei Nº. 7/2006, de 28 de Dezembro (Lei Eleitoral para o Presidente da República)
Regulamento Nº 04/STAE/X/2011 Regulamento sobre os procedimentos de votação, contagem dos votos e apuramento dos resultados para as eleições Presidenciais e Parlamentares
Lei Nº. 5/2007, de 28 de Março (Primeira alteração à Lei nº 7/2006 de 28 de Dezembro)
CÓDIGOS DE CONDUTA
LEIS PARA A ELEIÇÃO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Lei Nº. 8/2011, de 22 de Junho (Segunda alteração à Lei nº 7/2006 de 28 de Dezembro) Lei Nº. 2/2012, de 13 de Janeiro (Terceira alteração à Lei nº 7/2006 de 28 de Dezembro) Lei Nº. 7/2012, de 01 de Março (Quarta alteração à Lei Nº. 7/2006 de 28 de Dezembro) LEIS PARA A ELEIÇÃO DO PARLAMENTO NACIONAL Lei Nº. 6/2006, de 28 de Dezembro (Lei para a Eleição do Parlamento Nacional) Lei Nº. 6/2007 de 31 de Maio (Primeira alteração à Lei Nº. 6/2006 de 28 de Dezembro) Lei Nº. 7/2011, de 22 de Junho (Segunda alteração à Lei Nº. 6/2006 de 28 de Dezembro) Lei Nº. 1/2012, de 13 de Janeiro (Terceira alteração à Lei Nº. 6/2006 de 28 de Dezembro)
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Nº 05/STAE/X/2011 Código de Conduta dos Partidos Políticos e Coligações Partidárias para a eleição dos deputados para o Parlamento Nacional Nº 06/STAE/X/2011 Código de Conduta dos candidatos à Presidência da República Democrática de Timor-Leste Nº 07/STAE/X/2011 Código de Conduta dos Observadores Nacionais e Internacionais para as eleições Presidenciais e Parlamentares Nº 08/STAE/X/2011 Código de Conduta dos Fiscais das candidaturas para as eleições Presidenciais e Parlamentares Nº 09/STAE/X/2011 Código de Conduta dos Profissionais dos Órgãos de Comunicação Social para as eleições Presidenciais e Parlamentares
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Órgãos da Administração Eleitoral O Secretariado Técnico da Administração Eleitoral e a Comissão Nacional de Eleições são os organismos responsáveis pela organização e supervisão das eleições em Timor-Leste1. Por sua vez o controlo jurisdicional dos actos do processo eleitoral praticados pelos órgãos de administração eleitoral, bem como a validação e proclamação dos resultados eleitorais, competem, entre outras, ao Supremo Tribunal de Justiça2 .
Secretariado Técnico da Administração Eleitoral O Secretariado Técnico da Administração Eleitoral (STAE), é criado pelo Decreto do Governo n. 3/2002, de 20 de Setembro, que define o STAE como o órgão encarregue da organização e execução dos processos eleitorais e de consulta e apoio em matéria eleitoral. Compete-lhe especificamente propor medidas para a realização atempada dos actos eleitorais, propor medidas adequadas à participação do cidadão nas eleições, planificar e apoiar tecnicamente a realização das eleições, quer a nível nacional, quer a nível local, assegurar as estatísticas dos actos eleitorais, promovendo a publicação dos respectivos resultados, organizar o registo dos cidadãos eleitos para os órgãos de soberania e para os órgãos locais e ainda, proceder a estudos relevantes na área eleitoral. O STAE, embora exerça as suas funções sob a tutela do Ministério da Administração Estatal e Ordenamento do Território, é dotado de autonomia técnica e administrativa e no exercício das suas funções actua com base em critérios de isenção, imparcialidade e objectividade. Principais atribuições a) O Estatuto Orgânico do Secretariado Técnico da Administração Eleitoral3 define as suas atribuições, das quais se destacam as seguintes: a) Organizar e apoiar tecnicamente a execução dos processos eleitorais e dos referendos de âmbito nacional e local; b) Organizar e actualizar o recenseamento eleitoral e receber e decidir as reclamações nesse âmbito apresentadas pelos cidadãos eleitores; c) Organizar, manter e gerir a base de dados central dos eleitores inscritos; d) Assegurar as estatísticas do recenseamento, dos actos eleitorais e referendários, e promover a publicação dos respectivos resultados; e) Manter actualizada e disponibilizar ao público um sistema de informação dos resultados eleitorais; f) Organizar o registo dos cidadãos eleitos para os órgãos de soberania, e do poder local; g) Difundir informação pública sobre o sistema e os actos eleitorais; h) Propor as medidas adequadas à participação dos cidadãos nos processos de recenseamento, eleitorais e referendários; i) Propor e organizar acções de formação para agentes e técnicos locais da administração eleitoral; j) Promover e solicitar a colaboração de serviços e outros organismos nacionais e internacionais, com vista a realização eficaz da suas actividades; k) Apoiar e colaborar com a Comissão Nacional de Eleições.
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Lei Nº. 5/2006, de 28 de Dezembro, alterada e republicada pela Lei N. 6/2011, de 22 de Junho. Tendo em conta que o Supremo Tribunal de Justiça não iniciou as suas funções até ao momento, as competências que lhe são atribuídas têm sido desempenhadas pelo Tribunal de Recurso, nos termos da lei. 3 Aprovado pelo Decreto-Lei Nº. 1/2007, de 18 de Janeiro. 2
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Estrutura O STAE é dirigido por um Director-Geral, coadjuvado por dois adjuntos. O STAE dispõem de uma estrutura composta por serviços centrais e desconcentrados. Os serviços centrais do STAE organizam-se em seis departamentos que integram 16 secções com um total de 59 funcionários. Por sua vez, os serviços desconcentrados do STAE compreendem um gabinete por distrito, com um total de 78 funcionários permanentes. Director-Geral! Tomás do Rosário Cabral Adjunto do D.G. para Formação e Educação de Votantes, Informação Pública, Relações Externas e Informação e Tecnologia Elviro Fernandes Moniz Adjunto do D.G. para Administração, Finanças, Logística e Planeamento Acilino Manuel Branco Departamento de Administração, Finanças e Recursos Humanos Agustinho da Cunha Departamento de Apoio e Gestão de Formação e Educação de Votantes Eduardo Casimiro de Deus Departamento de Informação Pública e Relações Externas Saturnino Exposto Babo Departamento de Gestão do Património e Planeamento Francelina Gonçalves Departamento Técnico de Informação e Gestão da Base de Dados Eleitoral Cláudio de Araújo Martins Departamento de Logística Lola Maria Luís Pereira Gabinete da Direcção do STAE Maria Goretti M. Belo Coordenadores Distritais Aileu Ainaro Baucau Bobonaro Covalima Dili Ermera
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Marcelino Sousa Anarela Zeferino Costa Silva Barros Lúcio Freitas Salvador Mariano Viegas Amaral Cláudio Cardoso Agustinho Reis Gomes Romenia M. Pereira
Lautem Liquiça Manatuto Manufahi Oe-Cusse Viqueque
Sérgio Belmonte Jaime Filipe Babo Vicente Soares Ângelo da Costa Corte-Real Leogevildo Pui Humberto Fernandes
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! Organograma 1
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Director-Geral
Chefe Gabinete Direcção • Secretária • Técnico Jurídico • Assessores
Auditor Interno
Adjunto do Director-Geral para Formação, IT, Relações Externas e Informação Pública
Departamento de Tecnologia de Informação e Gestão de Base de Dados Eleitoral
Departamento de Informação Pública e Relações Externas
Secção de Administração de Redes
Secção de Formação Eleitoral
Secção de Informação Pública
Secção de Programação da Base de Dados
Secção de Educação de Votantes
Secção de Produção
Secção de Verificação dos Dados e Arquivo
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Departamento de Educação Eleitoral e Formação
Adjunto do Director-Geral para Finanças, Recursos Humanos, Logística, Património e Planeamento
13 Directores Distritais Escritórios Distritais/Municipais
Secção de Creditação dos Partidos Políticos, Observadores e Media
Departamento de Logística
Secção Transportes, Comunicação e Equipamentos
Secção de Logística Eleitoral
Departamento de Gestão do Património e Planeamento
Secção de Arquivo e Inventariação do Património
Secção de Supervisão do Património
Secção de Planeamento
Departamento de Administração das Finanças e Recursos Humanos
Secção de Recursos Humanos
Secção de Finanças
Secção de Aprovisionamento
De acordo com o Decreto-Lei Nº. 2/2011, de 19 de Janeiro e o Estatuto Orgânico do STAE.
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Comissão Nacional de Eleições (CNE) A Comissão Nacional de Eleições (CNE), criada pela Lei Nº. 5/2006, de 28 de Dezembro 1, é o órgão ao qual compete a supervisão de todo o processo eleitoral. A CNE é independente de quaisquer órgãos do poder político e goza de autonomia financeira, administrativa e organizativa. Principais atribuições A CNE tem como atribuições, nomeadamente as seguintes: l) Supervisionar o processo eleitoral; m)Zelar pela aplicação das disposições constitucionais e legais relativas ao processo eleitoral; n) Aprovar os regulamentos de execução das leis eleitorais, bem como os códigos de condutas para candidatos, observadores, fiscais e profissionais dos órgãos de comunicação social; o) Promover o esclarecimento objectivo dos cidadãos acerca do acto eleitoral através dos meios de comunicação social; p) Assegurar a igualdade de tratamento dos cidadãos em todos os actos de recenseamento e operações eleitorais; q) Assegurar a igualdade de oportunidades e a liberdade de propaganda das candidaturas durante a campanha eleitoral; r) Apreciar e certificar as coligações partidárias para fins eleitorais e as listas de candidatos independentes; s) Participar ao Ministério Público quaisquer actos susceptíveis de configurar ilícito eleitoral de que tome conhecimento; t) Elaborar e remeter ao STJ a acta provisória com os resultados nacionais, a fim de poder ser validado e proclamado o resultado definitivo das eleições gerais. Composição e mandato A CNE é composta por quinze membros, designados por Comissários, os quais são nomeados para um mandato de seis anos, renovável uma única vez. Só podem ser nomeados para a CNE cidadãos de reputada idoneidade de carácter que não tenham responsabilidades de direcção em partido político ou em candidaturas eleitorais. Os referidos membros da CNE são nomeados ou eleitos pelas seguintes instituições ou órgãos: ✓Três nomeados pelo Presidente da República; ✓Três eleitos pelo Parlamento Nacional; ✓Três nomeados pelo Governo; ✓Um magistrado judicial, eleito pelos seus pares; ✓Um magistrado do Ministério Público, eleito pelos seus pares; ✓Um defensor público, eleito pelos seus pares; ✓Um indicado pela Igreja Católica; ✓Um indicado pelas restantes confissões religiosas; ✓Um representante das organizações representativas das mulheres.
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A Lei n. 5/2006, de 28 de Dezembro foi alterada e republicada pela Lei n. 6/2011, de 22 de Junho.
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! São membros da CNE:
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Faustino Cardoso Gomes Alcino de Araújo Baris
Nomeados pelo Presidente da República
Joana Maria Dulce Vitor Maria Angelina Lopes Sarmento José Agostinho da Costa Belo
Eleitos pelo Parlamento Nacional
Silvestre Xavier Sufa Lucas de Sousa Teresinha Maria Noronha Cardoso
Nomeados pelo Governo
Tomé Xavier Jerónimo Deolindo dos Santos
Eleito de entre os Magistrados Judicias
Vicente Fernandes e Brito
Eleito de entre os Magistrados do Ministério Público
Sérgio de Jesus Fernandes da Costa Hornai Eleito de entre os Defensores Públicos Pe. Martinho Germano da Silva Gusmão
Indicado pela Igreja Católica
Arif Abdullah Sagran
Indicado pelas restantes confissões religiosas
Manuela Leong Pereira
Indicada pelas organizações representaFvas das mulheres
Entrega das actas dos centros de votação do distrito de Manatuto à CNE. I Volta das Eleições Presidenciais.
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Supremo Tribunal de Justiça Ao Supremo Tribunal de Justiça (STJ) cabe o papel de controlador jurisdicional do processo eleitoral. A apreciação e o julgamento da regularidade e validade dos actos eleitorais, bem como a validação e proclamação dos resultados finais de cada eleição, competem ao Supremo Tribunal de Justiça. Enquanto o STJ não iniciar as suas funções em Timor-Leste, as competências que deva desempenhar em matéria eleitoral são exercidas pelo Tribunal de Recurso. Assim, é ao STJ que compete apreciar e decidir do recurso relativo a reclamações ocorridas durante o processo de apresentação de candidaturas ao Parlamento Nacional1 , do recurso do apuramento provisório dos resultados nacionais2 , julgar a validade das eleições para o Parlamento Nacional e proclamar os resultados definitivos das mesmas3. Também no âmbito da eleição do Presidente da República, o STJ tem funções jurisdicionais especificadas na lei, tais como: aceitação, verificação e aprovação das candidaturas para a Presidência da República de Timor-Leste, conforme requisitos enunciados no artigo 15.° da Lei Eleitoral para o Presidente da Republica4 : realização do sorteio das candidaturas para o efeito de lhes atribuir uma ordem nos boletins de voto5, verificação da regularidade das declarações de desistência de candidaturas 6, verificação da morte ou incapacidade do candidato7, apreciação e decisão dos recursos das decisões da CNE quanto a reclamações apresentadas por qualquer eleitor ou fiscal de candidatura8 , apreciação e decisão do recurso quanto ao apuramento provisório dos resultados nacionais, validação da eleição do Presidente da Republica e proclamação dos resultados definitivos da eleição9. Actualmente, o Tribunal de Recurso encontra-se localizado em Caicoli, Díli. São Juízes do Tribunal de Recurso: Nacionais
Internacionais
Cláudio Jesus Ximenes (Presidente) Maria Natércia Gusmão Pereira
Cid Geraldo
Guilherme da Silva
Rui Manuel Barata Penha
José Luís da Góia
Deolindo dos Santos
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Artigo 25º. da Lei para a Eleição do Parlamento Nacional. Artigo 49º. da Lei para a Eleição do Parlamento Nacional. 3 Artigo 50º. da Lei para a Eleição do Parlamento Nacional. 4 Artigos 15º a 17º da Lei para a Eleição do Presidente da República. 5 Artigo 21º. da Lei para a Eleição do Presidente da República. 6 Artigo 24º. da Lei para a Eleição do Presidente da República. 7 Artigo 25º. da Lei para a Eleição do Presidente da República. 8 Artigo 43º. da Lei para a Eleição do Presidente da República. 9 Artigo 48º. da Lei para a Eleição do Presidente da República. 2
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Ciclo Eleitoral 2012
Distribuição de material sensível para as Eleições Gerais de 2012
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Eleitores Direito de Voto De acordo com o artigo 47.° da Constituição da República Democrática de Timor-Leste, o exercício do direito de voto é pessoal e constitui um dever cívico. O sufrágio é universal, livre, directo, secreto, pessoal e periódico 1 e deve ser exercido presencialmente pelo cidadão eleitor. A cada eleitor só é permitido votar uma vez 2 e para esse efeito deve apresentar cartão de eleitor actualizado 3. Caso o eleitor não disponha do cartão de eleitor no dia da eleição, pode exercer o direito de voto apresentando bilhete de identidade da RDTL ou passaporte Timorense. Por forma a que possam exercer o seu direito de voto, aos trabalhadores de empresas ou serviços, públicos ou privados, em actividade no dia das eleições, deve ser facilitada dispensa de serviço pelo tempo suficiente para o efeito 4. Também os eleitores que se encontrem em estabelecimento prisional ou internados em hospital têm direito a votar por meio do processo de votação ambulante 5. Capacidade eleitoral activa Gozam de capacidade eleitoral activa os cidadãos timorenses maiores de 17 anos, inscritos no recenseamento eleitoral6 .
Doente internado exerce o direito de voto no Hospital Nacional Guido Valadares em Díli
Regra da Unidade Geográfica O eleitor deve votar no suco indicado como sua Unidade Geográfica de Recenseamento, conforme consta no cartão de eleitor actualizado 7. No entanto, aos funcionários e agentes do Estado que prestem serviço no dia das eleições, no âmbito do processo eleitoral, como por exemplo os membros da PNTL que asseguram a ordem e disciplina nos centros de votação, é permitido exercer o seu direito de voto na unidade geográfica onde se encontram a prestar serviço 8.
1 ArFgo 7º. da ConsFtuição da RDTL. 2 ArFgo 36º.
da Lei Eleitoral para o Presidente da República e arFgo 37º. da Lei Eleitoral para o Parlamento Nacional.
3 ArFgo 39º. da Lei Eleitoral para o Presidente da República e arFgo 40º. da Lei Eleitoral para o Parlamento Nacional. 4 ArFgo 36º. da Lei Eleitoral para o Presidente da República e arFgo 37º. da Lei Eleitoral para o Parlamento Nacional. 5 ArFgo 4º.
da Lei Eleitoral para o Presidente da República e arFgo 4º. da Lei Eleitoral para o Parlamento Nacional.
6 ArFgo 4º. da Lei Eleitoral para o Presidente da República e arFgo 4º. da Lei Eleitoral para o Parlamento Nacional 7 ArFgo 40º. da Lei Eleitoral para o Presidente da República e arFgo 37º. da Lei Eleitoral para o Parlamento Nacional 8 ArFgo 36º. da Lei Eleitoral para o Presidente da República e arFgo 37º. da Lei Eleitoral para o Parlamento Nacional
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Recenseamento e Actualização da Base de Dados O Cartão de Identificação Eleitor A cada eleitor é atribuído um número único, que está impresso no cartão eleitoral1, juntamente com outras informações relevantes. Actualmente o cartão eleitoral é o documento de identificação mais utilizado pelos cidadãos timorenses.
Elementos de segurança Por forma a garantir a segurança e sua autenticidade, os cartões eleitorais possuem uma marca holográfica com o símbolo da RDTL que só pode ser vista através da utilização de uma luz ultravioleta. No verso do cartão é impressa a assinatura do Director-Geral do STAE e a data de impressão do cartão, conferindo validade ao documento, onde igualmente consta o endereço do STAE nacional para que o eleitor saiba onde recorrer em caso de dúvida. Dados Biométricos O cartão contém a seguinte informação 2: Número de identificação eleitoral, morada, dados individuais, foto, impressão digital e assinatura. Se por impossibilidade física notória, o eleitor não puder assinar ou apor a sua impressão digital, o oficial do recenseamento deve anotar esse facto no momento da inscrição. 3
Recenseamento Eleitoral O processo de recenseamento eleitoral em Timor-Leste A versão actual do sistema de registo eleitoral resulta do projecto piloto que o STAE lançou em 2004 com o desenvolvimento de um novo software, o qual permitiria a partir de então assegurar que todos os dados relevantes dos eleitores fossem recolhidos conjuntamente com a assinatura, impressão digital e foto. O STAE em 2012 fez uma modificação no sistema utilizado para o recenseamento eleitoral para permitir que os seus equipamentos conectassem directamente aos servidores colocados no centro de dados do STAE em sua sede em Caicoli, Dili. Essa actualização foi efectuada através da conexão à Internet fornecida pela Timor Telecom a todos os seus 13 gabinetes distritais. O equipamento de recenseamento eleitoral é composto por um computador portátil, máquina fotográfica, leitor de impressão digital, quadro de recolha de assinatura digital, impressora Fargo, fitas, conjuntos de limpeza e cartões eleitorais.
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Artigo 22º. do Regulamento n.º 45/STAE/II/08, de 22 de Fevereiro Artigo 23º. do Regulamento n.º 45/STAE/II/08, de 22 de Fevereiro 3 Artigo 20º. do Regulamento n.º 45/STAE/II/08, de 22 de Fevereiro 2
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Após a conclusão do processo de recolha de dados, todos os equipamentos são recolhidos e enviados para o STAE nacional onde o departamento de Tecnologia e Informação procede à gravação e sincronização dos dados recolhidos nos servidores do centro de dados.
Base Constitucional e Legal O exercício do direito de voto encontra-se condicionado à prévia inscrição no recenseamento eleitoral. A obrigatoriedade de inscrição prévia no recenseamento eleitoral em Timor-Leste decorre da própria Constituição da RDTL que prevê por via do artigo 65.º, n.º 2, que “O recenseamento eleitoral é obrigatório, oficioso, único e universal, sendo actualizado para cada eleição”. Nessa medida tanto a Lei Eleitoral para o Parlamento Nacional como a Lei Eleitoral para o Presidente da República expressamente prevêem que “para o exercício do direito de voto é condição obrigatória a inscrição no recenseamento eleitoral” 1: O recenseamento eleitoral na República Democrática de Timor-Leste é disciplinado pelo Regulamento sobre os Procedimentos Técnicos para a Realização da Actualização do Recenseamento Eleitoral e Actualização da Base de Dados2. O recenseamento eleitoral é obrigatório para todos os cidadãos timorenses maiores de dezassete anos 3.Os cidadãos não podem inscrever-se mais do que uma vez no recenseamento eleitoral4. O recenseamento efectuado antes de cada eleição tem como objectivo garantir que todos os cidadãos que completem 16 anos tenham a oportunidade de obter o seu cartão eleitoral. Os eleitores que perderam o cartão ou que precisem de corrigir e/ou actualizar os seus dados têm igualmente a oportunidade de actualizar os seus dados sendo-lhes emitido um novo cartão com o mesmo número5. Entidades com competência para a organização, supervisão e fiscalização do Recenseamento Eleitoral O recenseamento eleitoral e a sua actualização são organizados e realizados pelo STAE e supervisionados pela CNE6 . Os partidos políticos têm o direito de acompanhar e fiscalizar todo o processo eleitoral, inclusivamente a fase de realização e actualização do recenseamento eleitoral, através de fiscais credenciados pelo STAE para o efeito 7. O STAE deve, ainda, conceder credenciais aos observadores nacionais ou internacionais que o requeiram, para efeitos de acompanhamento dos processos de realização e actualização do recenseamento eleitoral8 .
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Artigo 4.º, n.º 2 da Lei Eleitoral para o Parlamento Nacional e artigo 4.º, n.º 2 da Lei Eleitoral para o Presidente da República Regulamento n.º 45/STAE/II/08, de 22 de Fevereiro 3 Artigo 2.º do Regulamento n.º 45/STAE/II/08, de 22 de Fevereiro. 4 Artigo 4.º do Regulamento n.º 45/STAE/II/08, de 22 de Fevereiro. 5 Artigo 12.º do Regulamento n.º 45/STAE/II/08, de 22 de Fevereiro. 6 Artigo 8.º do Regulamento n.º 45/STAE/II/08, de 22 de Fevereiro. 7 Artigo 15.º do Regulamento n.º 45/STAE/II/08, de 22 de Fevereiro. 8 Artigo 16.º do Regulamento n.º 45/STAE/II/08, de 22 de Fevereiro. 2
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! Fases do Processo de Recenseamento
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Anúncio O STAE anuncia, por edital, a abertura do processo de actualização do recenseamento1. Apresentação O eleitor deve apresentar-se pessoalmente ao oficial de recenseamento correspondente ao suco no qual mantém a sua residência a fim de preencher o formulário de inscrição, fornecer assinatura ou impressão digital e receber o cartão de eleitor2. Exibição e Reclamação Concluída a actualização do recenseamento o STAE remete os cadernos de recenseamento a todos os sucos, para efeitos de consulta e reclamação dos interessados, pelo período de dez dias3. Contencioso Durante o período de exposição dos cadernos eleitorais, qualquer eleitor ou partido político pode reclamar, por escrito, das omissões ou inscrições indevidas no recenseamento eleitoral, perante o STAE que decidirá no prazo de 3 dias4. Das decisões do STAE relativas às reclamações apresentadas cabe recurso à CNE que decide o recurso no prazo de 3 dias5. Elaboração dos cadernos eleitorais após a decisão dos recursos eventualmente interpostos para a CNE, o STAE imprime os cadernos eleitorais de acordo com a actualização da base de dados6. Informação e inscrição Os cidadãos inscritos no recenseamento eleitoral beneficiam da presunção de capacidade eleitoral activa7 . Constituem causas de eliminação de inscrição no recenseamento eleitoral8, nomeadamente: Óbito comprovado do eleitor; Perda da nacionalidade Timorense; Inscrição múltipla.
1
Artigo 12./1º do Regulamento n.º 45/STAE/II/08, de 22 de Fevereiro. Artigo 13.º e 14.º do Regulamento n.º 45/STAE/II/08, de 22 de Fevereiro. 3 Artigo 36.º do Regulamento n.º 45/STAE/II/08, de 22 de Fevereiro. 4 Artigo 37.º do Regulamento n.º 45/STAE/II/08, de 22 de Fevereiro. 5 Artigo 38.º do Regulamento n.º 45/STAE/II/08, de 22 de Fevereiro. 6 Artigo 40.º do Regulamento n.º 45/STAE/II/08, de 22 de Fevereiro. 7 Artigo 6.º do Regulamento n.º 45/STAE/II/08, de 22 de Fevereiro. 8 Artigo 27.º do Regulamento n.º 45/STAE/II/08, de 22 de Fevereiro. 2
37
Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
Nos casos de detecção de inscrições múltiplas, prevalece a mais recente, cancelando-se as restantes inscrições e recolhendo-se os cartões cancelados1 . Para garantir o direito à informação por parte do recenseado, estabelece-se que o mesmo tem direito a conhecer o conteúdo do seu registo na base de dados, bem como requerer a correcção de dados ou o acréscimo de informações omissas2. Ainda no âmbito do direito à informação, o STAE, após a conclusão do processo de recenseamento, produz dados estatísticos relativos ao recenseamento sem identificar os eleitores, e publica-os no Jornal da República3 .
De acordo com a Constituição da República Democrática de Timor-Leste, o exercício do direito de voto depende do recenseamento eleitoral de quem se proponha a exercer este direito. Incumbe ao STAE garantir as operações de recenseamento eleitoral. Em 1 de julho de 2011, ocorreu a cerimónia de abertura do Recenseamento e Actualização da Base de Dados Eleitoral, simultaneamente em todos os distritos, coincidindo com a tomada de posse dos 117 funcionários públicos no STAE. O quadro do STAE passou, então, a ser de 56 funcionários na sede Nacional e outros 77 nos Distritos. O STAE assegurou que cada um dos 65 sub-distritos pudesse dispor de uma impressora para a emissão do cartão de eleitor, cujo funcionamento ficou assegurado por dois técnicos, num universo total de 130 funcionários afecto às operações de recenseamento eleitoral. O trabalho de actualização do recenseamento prolongou-se até 15 de Dezembro de 2011. Com este trabalho de recenseamento, 626.503 eleitores chegaram ao dia 17 de Março de 2012 aptos a votar. Até 16 de Abril de 2012, mais 792 eleitores completaram 17 anos e passaram a poder votar, elevando o total de eleitores a 627.295 (319.635 homens e 307.660 mulheres) na segunda volta da eleição presidencial. Findas as operações de registo de eleitores do recenseamento eleitoral de 2011, foi aberta o período de exibição da lista de eleitores em cada Suco, para eliminar duplicação de registo e retirar, da relação de eleitores, os estrangeiros e os já falecidos. De igual modo se procedeu para as eleições parlamentares, tendo sido apurados 645.624 eleitores que puderam exercer o seu direito de voto no dia de 07 de Julho de 2012.
1
Artigo 28.º do Regulamento n.º 45/STAE/II/08, de 22 de Fevereiro. Artigo 33.º do Regulamento n.º 45/STAE/II/08, de 22 de Fevereiro. 3 Artigo 35.º do Regulamento n.º 45/STAE/II/08, de 22 de Fevereiro. 2
38
Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
!
! Número total de pessoas recenseadas por distrito para as Eleições Presidenciais 25036
Ainaro
16499
50,55
16194
49,45
32693
Baucau
36729
50,15
36451
49,85
73180
Bobonaro
27567
49,20
28571
50,80
56138
Covalima
17092
49,51
17307
50,49
34399
Dili
67094
54,25
57094
45,75
124188
Ermera
32729
50,94
31636
49,06
64365
Lautem
18405
48,65
19259
51,35
37664
Liquiça
19677
50,86
19054
49,14
38731
Manatuto
13371
50,46
13085
49,54
26456
Manufahi
15604
51,73
14565
48,27
30169
Oecusse
19426
49,67
19678
50,33
39104
Viqueque
22815
49,17
23516
50,83
46331
Total
320133
50,94
308321
49,06
628454
Número total de pessoas recenseadas por distrito para as Eleições Parlamentares Distrito
Mane
Mane (%)
Feto
Feto (%)
Total
Aileu
13487
52,45
12229
47,55
25716
Ainaro
17155
50,54
16788
49,46
33943
Baucau
38014
50,31
37551
49,69
75565
Bobonaro
28188
49,19
29118
50,81
57306
Covalima
17680
49,73
17672
50,27
35552
Dili
70236
53,81
60286
46,19
130522
Ermera
33478
50,93
32252
49,07
65730
Lautem
18796
49,15
19447
50,85
38243
Liquiça
20478
50,79
19841
49,21
40319
Manatuto
13650
50,62
13314
49,38
26964
Manufahi
15999
51,79
14893
48,21
30892
Oecusse
19919
49,77
20100
50,23
40019
Viqueque
23189
49,29
23854
50,71
47043
Total
330269
50,98
317545
49,02
647814
627295
647814
588393 524073 529128 456114
Parlamentares 2012
Total
47,64
Presidenciais 2012
Feto (%)
11911
Eleição Lideranças Comunitárias
Feto
52,42
Parlamentares 2007
Mane (%)
13125
Presidenciais 2007
Mane
Aileu
Eleições de Suco
Distrito
Evolução do Número de Eleitores Recenseados [2004 - 2012]
39
Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
Educação de Votantes e Formação de Funcionários O Estatuto Orgânico do Secretariado Técnico da Administração Eleitoral determina que o STAE deve propor medidas de esclarecimento, formação e informação adequadas à participação dos cidadãos nos diversos actos eleitorais, bem como assegurar a correcta actuação dos diversos agentes da administração eleitoral e o funcionamento dos serviços. O Estatuto estabelece ainda que, no âmbito das suas atribuições, o STAE deve promover a formação do seu pessoal através de cursos, estágios e outras acções. Nessa medida e tendo em vista as eleições presidenciais e parlamentares de 2012, o STAE implementou um conjunto de medidas e pôs em prática um conjunto de actividades direccionadas, por um lado, aos funcionários permanentes e temporários, e, por outro lado, ao universo de eleitores Timorenses. O STAE promoveu ainda reuniões, sessões de informação, encontros de reflexão e workshops destinados a PNTL, aos fiscais dos partidos políticos, aos Ministérios, às Administrações Distritais, à Comissão Anti-Corrupção e à Provedoria dos Direitos Humanos e Justiça, aos meios de comunicação social e aos observadores. Formação de funcionários 30 funcionários do STAE e comissários CNE iniciaram no segundo semestre de 2011 o Curso de Gestão e Administração Eleitoral, com duração de 3 anos, na Universidade Nacional Timor Lorosae. Com este curso, nascido do Protocolo celebrado entre a Secretaria de Estado da Reforma Administrativa, o STAE e a UNTL, pretende-se providenciar aos funcionários eleitorais os conhecimentos e técnicas necessárias para o cabal desempenho das suas funções nos processos eleitorais.
Lançamento oficial do Curso de Gestão e Administração Eleitoral
Foram realizadas diversas acções de formação específica dirigidas aos funcionários do STAE entre as quais se referem: “Media e Eleições”, dirigida aos funcionários do Departamento de Informação Pública e profissionais da comunicação social “Contencioso Eleitoral”, dirigida aos Coordenadores de Distrito do STAE e aos Procuradores Distritais de Timor-Leste “Introdução À Administração Eleitoral”.
Seminário ProPALOP “Media e Eleições”. Realizado em Díli na sede do STAE de 20 a 22 de Março
40
Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
! O Departamento de Educação Eleitoral e Formação do STAE desenvolveu desde Janeiro de 2012 um plano de formação de todos os oficiais eleitorais, numa estratégia em cascata, através da qual conhecimentos sobre leis eleitorais, procedimentos de votação, contagem e apuramento dos resultados, preenchimento das actas de votação e dos resultados e regras de conduta para candidatos, fiscais, observadores e órgãos da comunicação social foram sendo transmitidos do nível mais alto ao nível imediatamente a seguir. Desta forma, os formandos de um nível foram formadores do nível seguinte.
!
Formação dos Presidentes dos centros de votação das eleições Presidenciais na sede do STAE m Díli.
Educação de Votantes Garantir que todos os cidadãos Timorenses fossem informados e estivessem conscientes das diferentes fases do processo eleitoral com o fim de incentivar e educar o eleitorado a exercer o seu direito e dever cívico e contribuir para um processo eleitoral pacifico, justo e transparente, foram os objectivos principais do Programa de Educação de Votantes, levado a cabo em todo o território nacional. A estratégia traçada para atingir esse fim envolveu um intensivo calendário de actividades, executada por funcionários do STAE, preparados para o efeito, a distribuição de um conjunto vasto de materiais e a colaboração de diferentes meios de comunicação. Durante o período de recenseamento eleitoral, ocorrido entre 1 de Julho e 15 de Dezembro de 2011, foi desenvolvida uma campanha de educação de votantes e informação pública sobre o processo de recenseamento eleitoral, dirigida sobretudo aos jovens timorenses com 16 anos, e actualização da bases de dados, que decorreu nos 65 Sub-distritos do país. Nesta campanha foi, a nível nacional, promovido um anuncio estático na Televisão e transmitida informação no Programa Ba Pas. A Radio, por sua vez, divulgou informação através de um anuncio de serviço público e também da transmissão de uma entrevista com o Director-Geral do STAE como parte do Programa Ba Pas. Foi também enviada uma mensagem via telemóvel para os quase 500 000 números registados na Timor Telecom. Foram ainda utilizados diferentes cartazes dirigidos aos cidadãos em geral e aos jovens em particular, por forma a apelar a sua participação no recenseamento. Os cartazes foram distribuídos nas universidades, instituições de ensino, escolas secundárias, ministérios, 41
Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
centros de saúde, hospitais e clínicas, sedes de suco, postos fronteiriços e aeroporto. Durante o período conferido aos eleitores para consulta dos cadernos de recenseamento e reclamação, ocorrido entre 3 a 13 de Janeiro, o STAE promoveu uma campanha, através da distribuição de cartazes, designada “Campanha Exibição e Mudança”, tendo como principal objectivo informar o cidadão Timorense sobre o direito e a necessidade de manter o seu cartão eleitoral devidamente actualizado, bem como da possibilidade dada aos familiares dos eleitores falecidos de informar o STAE sobre esse facto, tendo em vista a manutenção da Base de Dados Eleitoral permanentemente actualizada. O período que precedeu as eleições presidenciais ficou marcado por um conjunto mais vasto de actividades. Destacam-se os cerca de 520 encontros comunitários realizados em todos os distritos, ao nível dos sub-distritos e dos Sucos, onde os 65 oficiais de Educação de Votantes assistidos por 26 UNV, com o auxílio de materiais ilustrativos, informaram os eleitores sobre quem pode votar, o calendário eleitoral, a forma e o local de votação na Eleição do Presidente da República. Cerca de 20 000 Timorenses participaram nestas actividades. Cada escritório distrital do STAE dispôs ainda de uma viatura com altifalantes e microfone, essencial para anunciar a realização de actividades e informação geral, sobretudo nas zonas remotas. Foram remetidas diversas mensagens via Timor Telecom a apelar à participação dos eleitores nas eleições presidenciais. Informação semelhante à transmitida nos encontros comunitários, embora sem a vantagem do intercâmbio directo, foi divulgada através de um anúncio TV Spot de 3 minutos na RTTL e de um anúncio de Rádio. Foram também distribuídos cartazes, panfletos e banners em locais públicos, sobretudo de grande afluência, como mercados, escolas, universidades, centros hospitalares e clinicas, de modo a garantir que estes materiais fossem visíveis pelo maior número possível de votantes.
42
Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
!
!
Para as eleições parlamentares foram também desenvolvidas actividades direccionadas para as suas particularidades e novamente foi transmitida a mensagem da importância do voto, nomeadamente junto de grupos vulneráveis, como os idosos, os jovens, as mulheres e as pessoas com deficiência. Foram nesse sentido realizados mais encontros comunitários, nomeadamente em escolas públicas, e distribuídos cartazes e banners em locais públicos. Destaca-se ainda o Seminário de Educação Eleitoral Cívica sobre Eleições Parlamentares, que decorreu no dia 20 de Junho de 2012, no Mercado de Lama na cidade de Díli e acolheu mais de mil estudantes da Universidade Nacional de Timor Leste (UNTL) e outros interessados, que fizeram parte da sessão de esclarecimento sobre o processo eleitoral nas eleições parlamentares e na qual estiveram presentes o Presidente da CNE e o Director-Geral do STAE.
Foi produzida uma série de produtos de sensibilização à participação das mulheres no processo eleitorais e no exercício do direito de voto.
43
Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
Logística e Operações A logística associada aos processos eleitorais constitui sempre um grande desafio, muito especialmente quando as condições ao nível de condições ambientais, infraestruturas e meios não são as mais adequadas. Apesar destas dificuldades já experienciadas em processos eleitorais anteriores, o Departamento de Logística do STAE, responsável pela viabilização das três eleições nacionais que tiveram lugar durante o ano de 2012, soube com sucesso levar a efeito todas as operações necessárias, tendo chegado a todos os centros de votação do território nacional permitindo o exercício pleno do direito de voto aos seus cidadãos eleitores. Consciente da existência de uma rede de estradas que não permitiria o acesso dos materiais e oficiais eleitorais às populações de localização mais remota e em face das dificuldades de comunicação quando as condições climatéricas se agravam, o STAE através dos seus gabinetes distritais efectuou um levantamento exaustivo dos centros de votação que necessitariam de apoio aéreo e utilização de carregadores.
Oficiais eleitorais em Oe-Cusse acompanhados pela PNTL atravessam o rio Tono transportando a pé boletins de voto e outros materiais sensíveis.
44
Distribuição de materiais sensíveis no distrito de Díli na véspera da I Volta das Eleições Presidenciais.
Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
! ! Para a distribuição e recolha de materiais eleitorais foi disponibilizado apoio aéreo da UNMIT, com a utilização de helicópteros MI-8 MTV, tendo efectuado voos conforme quadro. Eleição Presidencial I Volta Oe-Cusse Ambeno Distribuição e recolha de materiais Lautem Distribuição de materiais Eleição Presidencial II Volta Oe-Cusse Ambeno Distribuição e recolha de materiais Lautem Distribuição de materiais Viqueque Distribuição e recolha de materiais Eleição Parlamentar Oe-Cusse Ambeno Distribuição e recolha de materiais Viqueque Distribuição e recolha de materiais Manatuto Distribuição e recolha de materiais
Transporte de urnas de voto e material sensível para regiões remotas no distrito de Oe-Cusse.
Transporte de material sensível, nao sensível , PNTL e os 5 Presidentes de centros de votação de Sibuni e Atudara.
45
Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
Veículos Distrito
STAE
UN/UNPOL
MAEOT
Outros
Total
Carregador
Cavalos
PR
PA
PR
PA
PR
PA
PR
PA
PR
PA
PR
PA
PR
PA
Aileu
9
9
2
2
2
2
14
14
27
27
9
9
0
0
Ainaro
3
5
12
12
3
3
11
11
29
31
8
8
0
0
Baucau
5
5
2
2
3
3
26
26
36
36
25
25
0
0
Bobonaro
3
3
2
2
5
5
16
30
26
40
21
21
0
0
Covalima
3
2
4
1
2
1
5
14
20
18
0
0
0
0
Dili
4
4
4
4
10
10
6
6
22
22
3
3
0
0
Ermera
8
5
8
8
3
3
17
20
36
36
20
20
0
0
Lautem
4
4
17
17
2
2
21
21
44
44
5
5
0
0
Liquiça
4
4
2
2
3
5
16
18
25
29
0
0
0
0
Manatuto
4
4
2
2
9
9
6
6
21
21
10
10
20
20
Manufahi
5
5
2
2
2
2
11
11
20
20
21
23
0
0
Oe-Cusse
5
5
2
2
3
3
16
16
26
26
10
10
0
0
Viqueque
10
10
7
7
1
1
8
18
26
37
5
5
0
0
Totais
67
65
66
66
48
49
173
211
358
387
137
139
20
20
PR - Presidenciais PA - Parlamentares
Para ultrapassar as dificuldades de iluminação nos centros de votação e estações de voto, o Departamento de Logística do STAE adquiriu e distribuiu geradores, tendo igualmente solicitado o apoio da EDTL com a intervenção de equipas de urgência para suprir as situações pontuais de falha de energia para suprimento às escolas onde se encontravam instalados os centros de votação.
De madrugada, preparativos para a abertura do centro de votação nas eleições Presidenciais (I Volta).
46
Para o transporte de materiais são utilizados nas eleições presidenciais e parlamentares, 358 e 387 veículos respectivamente.
Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
!
!
Eleições Presidenciais Elegibilidade dos candidatos a Presidente da República Ser cidadão Timorense, possuir no mínimo 35 anos de idade, estar no uso pleno das capacidades e ser proposto por, pelo menos, cinco mil cidadãos eleitores são os requisitos necessários para ser candidato à Presidência da República de Timor Leste1. Para garantir os princípios de que este órgão de soberania é símbolo e garante, a lei identifica as pessoas que estão impossibilitadas de candidatar-se ao cargo de Presidente da República2 . Nesta situação encontram-se os magistrados, os diplomatas, os funcionários públicos, os membros das forças de defesa, os membros da polícia, todos eles em efectividade de serviço, e ainda, os ministros de qualquer religião ou culto e os membros da Comissão Nacional de Eleições. Candidaturas Para além dos requisitos referidos, a lei exige para a propositura de um candidato à Presidência da República, que os cinco mil cidadãos eleitores pertençam aos treze distritos de Timor-Leste, não podendo qualquer dos distritos ser representado por menos de cem proponentes3. Compete ao STJ receber as candidaturas, verificar a regularidade do processo de apresentação das candidaturas e da autenticidade dos documentos apresentados pelos proponentes, decidir a admissão das candidaturas, para o que é apoiado pelos serviços do STAE, e efectuar o sorteio das mesmas para o efeito de lhes atribuir uma ordem nos boletins de voto 4. Compete ao STAE promover a divulgação pública das candidaturas definitivamente admitidas5. Qualquer candidato que pretenda desistir da candidatura pode fazê-lo até 72 horas antes do dia da eleição. Este procedimento também decorre junto do STJ6. Morre o Proclamador (720 mil boletins de voto são carimbados um por um) A morte do candidato Francisco Xavier do Amaral, do dia 6 de março, obrigou o STAE a alterar o cronograma dos preparativos para a eleição. Naquele momento, os boletins de voto já estavam impressos, prontos para remessa aos distritos, mas tiveram que ser carimbados, um a um, com a palavra “cancelado” sobre o nome do Proclamador. O artigo 26º da Lei Eleitoral para o Presidente da República, que antes previa a reabertura do processo eleitoral, fora eliminado pelo Parlamento no dia 1 de março, e o artigo 25º recebera a previsão do que deve suceder caso morra um dos candidatos admitidos à segunda volta: passam a ser chamados sucessivamente os restantes candidatos, pela ordem de votação, para que digam se aceitam entrar na disputa. Assim, o STAE atravessou os dias de luto nacional envolvido numa acção de logística diWícil, para carimbar nada menos que 720 mil boletins de voto já impressos. Deu trabalho, mas foi realizado. 1
Artigo 75.° da Constituição da RDTL e artigo 6.° da Lei Eleitoral para o Presidente da República. Artigo 7.° da Lei Eleitoral para o Presidente da República. 3 Artigo 15.° da Lei Eleitoral para o Presidente da República. 4 Artigos 16.° a 22.° da Lei Eleitoral para o Presidente da República e artigos 7º. a 12º. do Regulamento nº. 02/STAE/X/2011, de 30 de Dezembro. 5 Artigo 22.° da Lei Eleitoral para o Presidente da República. 6 Artigos 24.° da Lei Eleitoral para o Presidente da República. 2
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Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
Em caso de morte ou incapacidade permanente de um candidato, o óbito é verificado e a incapacidade do candidato declarada também pelo STJ, após o que o processo eleitoral segue os seus trâmites1. Se tais situações se verificarem em relação a candidatos admitidos à segunda votação, são sucessivamente chamados os restantes candidatos pela ordem de votação 2. Recursos e reclamações na fase de apresentação de candidaturas A Lei Eleitoral para o Presidente da República estabelece que da decisão sobre a apresentação de candidaturas à Presidência da República cabe recurso para o colectivo do STJ, a interpor no prazo de um dia, devendo este ser decidido no prazo de 2 dias. Marcação das Eleições A data da eleição do Presidente da República é fixada pelo Presidente da República em funções com a antecedência mínima de 60 dias. Para tal o Presidente da República ouve o Governo e os partidos políticos com assento parlamentar. 3 Se houver lugar a segunda volta, ela deve realizar-se no trigésimo dia subsequente ao da primeira votação4. Calendário Eleitoral O STAE promove a publicação do calendário das operações eleitorais no Jornal da República, no prazo de 8 dias seguintes à publicação do decreto do Presidente da República que fixa a data da eleição 5. Critério de eleição O candidato que obtiver mais de metade dos votos validamente expressos é eleito Presidente da República. Quando esse número não é atingido, procede-se à segunda volta das eleições, à qual concorrem apenas os dois candidatos mais votados6.
Decreto Presidencial para a Marcação da I Volta das Eleições Presidenciais
Campanha Eleitoral Os candidatos a Presidente da República podem promover as suas candidaturas durante um período de 15 dias, o qual termina dois dias antes do dia designado para as eleições7.
1
Artigo 25. da Lei Eleitoral para o Presidente da Republica, alterado pela Lei N. 7/2012, de 1 de Março. Artigos 24.° da Lei Eleitoral para o Presidente da República. 3 Artigo 12.°/1 da Lei Eleitoral para o Presidente da República. 4 Artigo 12.°/2 da Lei Eleitoral para o Presidente da República. 5 Artigo 13.° da Lei Eleitoral para o Presidente da República. 6 Artigo 76.° da Constituição da RDTL e 11. ° da Lei Eleitoral para o Presidente da República. 7 Artigo 27.° da Lei Eleitoral para o Presidente da República e artigo 4.°/1 do Regulamento sobre a Campanha Eleitoral para as Eleições Presidenciais e Parlamentares 2
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Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
!
!
Eleição Presidencial I Volta Eleitores para as eleições Presidenciais Distrito
Mane
Mane (%)
Feto
Feto (%)
Total
Aileu
13125
52,42
11911
47,64
24926
Ainaro
16499
50,55
16194
49,45
32618
Baucau
36729
50,15
36451
49,85
72899
Bobonaro
27567
49,20
28571
50,80
55955
Covalima
17092
49,51
17307
50,49
34274
Dili
67094
54,25
57094
45,75
123883
Ermera
32729
50,94
31636
49,06
64191
Lautem
18405
48,65
19259
51,35
37607
Liquiça
19677
50,86
19054
49,14
38602
Manatuto
13371
50,46
13085
49,54
26377
Manufahi
15604
51,73
14565
48,27
30081
Oecusse
19426
49,67
19678
50,33
38975
Viqueque
22815
49,17
23516
50,83
46115
Total
320133
50,94
308321
49,06
626503
Candidaturas Eleição Presidencial de 17 de Março
Distribuição de material sensível para Oecussi na I Volta das Eleições Presidenciais
Treze candidaturas no BoleFm de Voto De acordo com a lei eleitoral, as candidaturas à Presidência da República devem ser apresentadas por pelo menos 5 mil assinaturas de eleitores, havendo pelo menos cem proponentes em cada distrito do País. Na primeira volta das Eleições Presidenciais, foram apresentadas 14 candidaturas, perante o Tribunal de Recurso. Coube ao STAE verificar as assinaturas dos proponentes de cada um dos candidatos. Foi preciso conferir se os nomes relacionados correspondiam aos cartões eleitorais apresentados e qual o distrito em que o eleitor estava recenseado. Apenas uma candidata não aLngiu o mínimo previsto em lei, e, por consequência, a candidatura não foi admiLda pelo Tribunal de Recurso. No dia 21 de Fevereiro, o presidente do Tribunal de Recurso, Dr. Cláudio Ximenes, procedeu ao sorteio das treze candidaturas admiLdas, para obter os nomes dos candidatos por sequência, estabelecendo a ordem de cada uma no BoleLm de Voto. O Director-‐Geral do STAE, Tomás Cabral, apresentou o modelo do boleLm de votos às candidaturas, que mereceu a sua concordância. O modelo do boleLm de voto foi proposto pelo STAE e aprovado pela CNE.
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Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
UMA COMPETIÇÃO ENTRE TODAS AS VERTENTES POLÍTICAS Ainda que 13 candidatos possam parecer um número grande, a lista dos admitidos pelo Tribunal de Recurso incluía nomes expressivos da história política timorense. Manuel Tilman – Deputado do partido KOTA, presidente da Comissão Parlamentar C (Economia, Finanças e Anti-‐corrupção), professor e advogado. Nascido em 1946, em Maubisse, Ainaro. Taur Matan Ruak – Ex-‐Comandante Geral da Falintin -‐ Força de Defesa de Timor-‐Leste, combatente da resistência à ocupação indonésia. Nascido em 1956, em Baguia, Baucau. Francisco Guterres “Lú-‐Olo” – Presidente da Fretilin, partido com maior bancada no Parlamento, foi o candidato mais votado na primeira volta da eleição presidencial de 2007, perdendo na segunda volta para Ramos-‐Horta. Nascido em 1954, em Ossu, Viqueque. Francisco Xavier do Amaral – Presidente da Associação Social Democrática Timorense (ASDT), proclamou a independência de Timor-‐Leste em 1975, tendo permanecido preso na Indonésia durante a ocupação. Disputou as duas eleições presidenciais anteriores. Nascido em 1937, em Turiscai, Manufahi. Rogério Tiago de Fátima Lobato – Irmão do herói nacional Nicolau Lobato, foi ministro da Defesa no efêmero governo de Timor-‐Leste independente em 1975, e ministro do Interior no governo do Primeiro Ministro Mari Alkatiri. Nascido em 1949, em Soibada, Manatuto. Maria do Céu Lopes da Silva – Ex-‐presidente da Comissão Nacional de Eleições, durante a eleição das autoridades locais dos Sucos, em 2004/2005, ativista de Direitos Humanos durante a ocupação indonésia, trabalhou junto à Cruz Vermelha Internacional. Nascida em 1957, em Ataúro, Díli. Angelita Maria Francisca Pires – Vice-‐presidente do partido Undertim. Nascida em 1966, em Suai, Covalima. José Ramos-‐Horta – Presidente da República desde 2007, disputando a reeleição. Representante da resistência timorense no Exterior, durante a ocupação indonésia, ganhador do Prêmio Nobel da Paz de 1996 (em conjunto com o bispo Ximenes Belo) por seus esforços por uma solução pacífica para a restauração da soberania timorense. Nascido em 1949, em Díli. Francisco Gomes – Presidente do PLPA (Partido Liberta Povo Aileba). Nascido em 1965, em Atsabe, Ermera. José Luís Guterres – Vice-‐Primeiro Ministro desde 2007, membro da Frenti Mudansa. Nascido em 1964, em Luca, Viqueque. Abílio da Conceição Abrantes de Araújo – Presidente do Partido Nacionalista Timorense. Nascido em 1949, em Ainaro.
Mau tempo As dioceis condições climatéricas, registradas na véspera do dia da eleição, dificultaram o início dos trabalhos de alguns Centros de Votação, designadamente em consequência de quedas de árvores, inundações e cortes de fornecimento da energia elétrica. No entanto, graças ao empenho e à determinação dos funcionários do STAE e oficiais eleitorais, antes das 7h30, já todos os Centros de Votação estavam em funcionamento, permiLndo que o elevado número de eleitores que acorreram aos locais de voto pudessem exercer o respecLvo direito de sufrágio. No Hospital Guido Valadares, em Díli, a equipa móvel que foi recolher os votos dos doentes internados teve o trabalho dificultado por inúmeros familiares dos pacientes, que queriam votar também.
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Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
! Resultados1
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133 635
Nome do Candidato Manuel Tilman Matan Ruak Francisco “Lú-Olo” Francisco Xavier do Amaral Rogério Lobato Maria do Céu Angelita Pires Ramos Horta Francisco Gomes José Luís Guterres Abílio Araújo Lucas da Costa La Sama
Total Percentagem 7 226 1,56% 119 462 25,71% 133 635 28,76% Cancelado 16 219 3,49% 1 843 0,40% 1 742 0,37% 81 231 17,48% 3 531 0,76% 9 235 1,99% 6 294 1,35% 3 862 0,83% 80 381 17,30% Eleitores
119 462
Resultados Definitivos Eleição Presidencial (I Volta) 17 de Março de 2012
81 231
626 503
Validos
Nulos
464 661 18 788
1
1 843
1 742
6 484
3 531
6 294
LA SAMA
LUCAS DA COSTA
ABÍLIO ARAÚJO
JOSÉ LUIS GUTERRES
9 235
3 862
Resultados conforme Acórdão do Colectivo dos Juízes do Tribunal de Recurso
Abstenção
489 933
80 381
FRANCISCO GOMES
RAMOS HORTA
ANGELITA PIRES
MARIA DO CÉU
ROGÉRIO LOBATO LÚ--OLO
MATAN RUAK
MANUEL TILMAN
7 226
Participação
136 570
464 661 Votos Válidos 18 788 Nulos 6 484 Brancos
464 661 Votos Válidos 94,84%
16 219
Brancos
Manuel Tilman (1,56%) Matan Ruak (25,71%) Francisco Lu-Ólo (28,76%) Rogério Lobato (3,49%) Maria do Céu (0,40%) Angelita Pires (0,37%) Ramos Horta (17,48%) Francisco Gomes (0,76%) José Luis Guterres (1,99%) Abílio Araújo (1,35%) Lucas da Costa (0,83%) La Sama (17,30%)
18 788 Nulos 3,83%
6 484 Brancos 1,32%
626 503
489 933
Eleitores Votantes Abstenção
136 570
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Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
Eleição Presidencial (II Volta) Boletim de Voto
Segunda volta define o novo Presidente da República
A realização de uma segunda volta, na eleição presidencial, já estava acautelada no Plano Operacional do STAE. Assim, tão logo o resultado provisório da primeira volta foi entregue pela CNE, para validação e proclamação pelo Tribunal de Recurso, iniciaram-‐se os preparaLvos para o novo sufrágio eleitoral. A 21 de Março, o STAE iniciou uma formação específica sobre os novos procedimentos da contagem e apuramento dos resultados, com vista a qualificar este trabalho e corrigir algumas falhas verificadas na primeira volta. Nos distritos e na sede nacional do STAE, realizaram-‐se formações, voltadas especialmente para os procedimentos do dia da votação, e para a contagem dos votos e encerramentos das actas. A equipa de formadores do STAE cumpriu um calendário intenso para dar formação aos 630 Brigadas em todo o país, iniciando por Dili (dias 21 e 22); Aileu e Liquiçá (23); Ermera e Manatuto (26); Baucau, Lautém e Viqueque (27); Ainaro, Manufahi e Oecusse (28) e Bobonaro e Covalima (29). Uma reunião nacional, em Dili, com todos os coordenadores distritais, foi realizada ao longo da segunda-‐feira, dia 2 de Abril. Nela se discuLram as falhas ocorridas na primeira volta, soluções adoptadas para evitar que se repeLssem, e as necessidades operacionais para a segunda volta. O Primeiro Ministro, Xanana Gusmão, parLcipou do encontro, e incitou todos os funcionários do STAE a conLnuarem agindo no processo eleitoral com absoluto profissionalismo, dedicação, competência, transparência e neutralidade. Quando o Tribunal de Recurso proclamou o resultado oficial da primeira volta, dia 26 de Março, realizou-‐se o sorteio da ordem dos candidatos à segunda volta no boleLm de voto, que seguiu para impressão na Gráfica Nacional, sob vigilância do STAE e da PNTL. Impressão, numeração, encadernação e empacotamento dos 720 mil boleLns de voto ficaram prontos no dia 5 de abril. Dia 9, decorreu a entrega dos boleLns de voto aos 13 distritos. A cerimónia foi presidida pelo Director-‐Geral do STAE, Tomás Cabral e contou com a parLcipação de autoridades, como Sua Excelência o Secretário de Estado da Reforma AdministraLva, Dr. Florindo Pereira, o Presidente da CNE, Dr. FausLno Cardoso, o Representante Adjunto do Secretário Geral da ONU, Finn Reske-‐Nielsen, o Vice-‐Comandante Geral da PNTL, Afonso de Jesus, e o Assessor-‐Chefe Técnico da UNEST, Andres del CasLllo. Os boleLns para as 850 Estações de Votos seguiram imediatamente para os 13 distritos. Graças ao bom tempo reinante, o material seguiu por terra, à excepção da parte desLnada a Oecusse, levada em helicóptero da UNMIT. Na véspera da eleição, em todos os Distritos foi feita a distribuição deste material, que incluía os boleLns de voto e os formulários das actas, para todos os 630 Centros de Votação e 850 Estações de Voto. Os distritos de Bobonaro, Lautém e Viqueque contaram com o apoio de helicópteros da UNMIT na entrega do material para oito Centros de Votação, localizados em áreas remotas e com estradas afectadas pelo mau tempo. Na entrega dos materiais eleitorais foram, também, uLlizados 331 veículos. Para alcançar as áreas menos acessíveis foram contratados 159 carregadores, não sendo registado qualquer incidente durante esta operação. Todo este processo foi supervisionado pela Comissão Nacional de Eleições (CNE) e teve sua segurança garanLda pela Polícia Nacional de Timor-‐Leste (PNTL). Tudo ficou pronto para que o eleitor decidisse quem seria o novo Presidente da República. Fotos : Bernardino Soares
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Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
! Resultados1
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Em menos de 24 horas, o país soube quem venceu
Resultados Definitivos Eleição Presidencial (II Volta) 16 de Abril de 2012 Nome do Candidato
Total
Percentagem
Matan Ruak
174 408
38,77%
Francisco “Lú-Olo”
275 471
61,23%
275 471
Na segunda volta, vários fatores contribuíram para que o resultado da eleição fosse conhecido em menos de 24 horas. A contagem era mais simples, pois havia apenas dois candidatos. O bom tempo permiLu que mesmo os Centros de Votação de mais diocil acesso pudessem entregar o material e as actas nas sedes distritais até à noite do dia da eleição. Das sedes distritais, os resultados foram encaminhados ao STAE nacional por internet, e desde a noite do dia 16 a Rádio e Televisão Timor-‐Leste (RTTL) transmiLu, em directo, quadros com os resultados parciais dos apuramentos distritais, e a totalização dos votos já contados até aquele instante. No final da manhã de terça-‐feira, menos de 24 horas após o término da votação, todo o país pode saber, pela RTTL, o resultado provisório apurado pelo STAE: Taur Matan Ruak venceu a eleição, com 275.441 votos. Francisco Guterres Lú-‐Olo recebeu 174.386 votos. Votos brancos, nulos e reclamados não aLngiram os 2% do total, a evidenciar que a grande maioria dos eleitores conseguiu expressar sua intenção políLca, ao votar num dos dois candidatos. Eleitores Validos Nulos Brancos Participação Abstenção 627 295 449 879 6 801 2 023 458 703 168 592 98,08% 1,48% 0,44% 73,12% 26,88%
174 408
627 295
1
458 703 6 801 Nulos 1,48%
Eleitores Votantes Abstenção
2 023 Brancos 0,44%
RAMOS HORTA
168 592 LÚ--OLO
MATAN RUAK
449 879 Votos Válidos 98,08%
Matan Ruak (38,77%) Francisco Lu-Ólo (61,23%)
449 879 Votos Válidos 6 801 Nulos 2 023 Brancos
Resultados conforme Acórdão do Colectivo de Juízes do Tribunal de Recurso de 23 de Abril de 2012.
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Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
Eleição Parlamentar Elegibilidade dos deputados ao Parlamento Nacional São elegíveis para o Parlamento Nacional os cidadãos Timorenses maiores de 17 anos e inscritos no recenseamento eleitoral1 , com excepção do Presidente da República, dos magistrados, dos diplomatas, dos funcionários públicos, dos membros das forças de defesa, dos membros da polícia, todos eles em efectividade de serviço, e ainda, dos ministros de qualquer religião ou culto e dos membros da Comissão Nacional de Eleições, os quais não podem ser eleitos deputados ao Parlamento Nacional2. Marcação das Eleições A data da eleição dos deputados ao Parlamento Nacional é fixada pelo Presidente da República com a antecedência mínima de 80 dias. Para tal o Presidente da República ouve o Governo e os partidos políticos com assento parlamentar3. Calendário Eleitoral O STAE promove a publicação do calendário das operações eleitorais no Jornal da República, no prazo de 8 dias seguintes a publicação do decreto do Presidente da República que fixa a data da eleição4. Apresentação das listas As listas de candidatos apresentadas pelos partidos políticos, isoladamente ou em coligação, são apresentadas à CNE, no prazo de 30 dias a contar da data da publicação do decreto do Presidente da República que marca a data da eleição 5. As listas podem integrar cidadãos não filiados nos respectivos partidos mas ninguém pode figurar em mais de uma lista6. Sorteio A ordem das listas de candidatos no boletim de voto é determinada por sorteio efectuado pela CNE na presença dos candidatos7. Admissão de candidaturas A verificação da regularidade do processo de admissão das candidaturas e da autenticidade dos documentos apresentados compete à CNE, para o que tem um prazo de 10 dias. Ao STAE compete a verificação da identidade dos candidatos inseridos nas listas e a sua inscrição no recenseamento eleitoral8 .
1
Artigo 4.° e artigo 6.° da Lei Eleitoral para o Parlamento Nacional. Artigo 7.° da Lei Eleitoral para o Parlamento Nacional. 3 Artigo 17.° da Lei Eleitoral para o Parlamento Nacional. 4 Artigo 18.° da Lei Eleitoral para o Parlamento Nacional. 5 Artigo 22.° da Lei Eleitoral para o Parlamento Nacional e artigo 5.° do Regulamento sobre a Apresentação de Candidaturas para a Eleição dos Deputados para o Parlamento Nacional. 6 Artigo 19.° da Lei Eleitoral para o Parlamento Nacional e artigo 5.° do Regulamento sobre a Apresentação de Candidaturas para a Eleição dos Deputados para o Parlamento Nacional. 7 Artigo 23.° da Lei Eleitoral para o Parlamento Nacional. 8 Artigo 24.° da Lei Eleitoral para o Parlamento Nacional e artigo 10.° do Regulamento sobre a Apresentação de Candidaturas para a Eleição dos Deputados para o Parlamento Nacional. 2
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Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
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Recursos e Reclamações Os candidatos, os partidos políticos, as coligações partidárias, os representantes das candidaturas podem apresentar reclamações relativas ao processo de apresentação de candidaturas ao Parlamento Nacional perante a CNE, sendo possível recorrer das suas decisões para o STJ. Os eleitores também podem apresentar reclamações nesta fase desde que o fundamento seja a inegibilidade de um ou mais candidatos. A CNE e o STJ devem comunicar as suas decisões ao STAE1 . Período eleitoral de campanha Os partidos políticos tem um período de 30 dias para promoverem as suas candidaturas, devendo esse período terminar dois dias antes do dia designado para a eleição2. Nos últimos dois dias referidos nenhuma actividade de campanha eleitoral é permitida3 . Princípios da Campanha Eleitoral De acordo com o artigo 65.° da Constituição da República Democrática de Timor-Leste, as campanhas eleitorais regem-se pelos seguintes princípios: Liberdade de propaganda eleitoral Durante o período de campanha eleitoral, os partidos políticos podem organizar reuniões, manifestações, comícios, encontros e desfiles de forma pacífica e nas suas actividades não pode ser imposta qualquer limitação ou censura à expressão dos seus princípios e programas políticos, económicos, sociais e culturais, com excepção dos que violem a Constituição e as leis em vigor4. Igualdade de oportunidades e de tratamento das diversas candidaturas Os partidos políticos não podem ser discriminados pelos meios de comunicação social na cobertura de informação eleitoral. Também é proibida a discriminação dos partidos políticos quanto ao uso de espaços públicos5 . Imparcialidade das entidades públicas perante as candidaturas As instituições do Estado da RDTL, bem como os funcionários públicos ou funcionários com responsabilidades públicas devem respeitar o princípio da igualdade dos cidadãos perante a lei e actuar com total imparcialidade perante todas as candidaturas, abstendo-se de participar e realizar qualquer actividade de propaganda eleitoral ou permitir o uso de bens públicos para esse fim6 . Transparência e fiscalização das contas eleitorais Os partidos políticos devem obedecer às regras previstas na lei de modo a ser possível conhecer a sua situação financeira e verificar o cumprimento das obrigações que lhe competem7. 1
Artigo 25.° da Lei Eleitoral para o Parlamento Nacional. Artigo 28.° da Lei Eleitoral para o Parlamento Nacional. 3 Artigo 4.° do Regulamento sobre a Campanha Eleitoral para as Eleições Presidenciais e Parlamentares. 4 Artigos 8.° a 15.° do Regulamento sobre a Campanha Eleitoral para as Eleições Presidenciais e Parlamentares. 5 Artigos 16.° a 23.° do Regulamento sobre a Campanha Eleitoral para as Eleições Presidenciais e Parlamentares. 6 Artigos 24.° a 28.° do Regulamento sobre a Campanha Eleitoral para as Eleições Presidenciais e Parlamentares. 7 Artigos 29.° a 33.° do Regulamento sobre a Campanha Eleitoral para as Eleições Presidenciais e Parlamentares. 2
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Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
A CNE é o órgão competente para verificar o respeito destes princípios e adoptar as medidas que garantam o seu cumprimento 1.
Critério de eleição MÉTODO DE HONDT A conversão dos votos em mandatos faz-se de acordo com o sistema de representação proporcional segundo o método da média mais alta de Hondt 2. Através deste sistema todas as listas concorrentes são representadas e é estabelecida uma proporção entre o número de votos recebidos por cada candidatura e o número de assentos por ele obtidos. O método de Hondt aplica-se mediante a divisão sucessiva do número total de votos obtidos por cada lista pelos divisores (1, 2, 3, 4, 5 etc.) e pela atribuição dos mandatos em disputa por ordem decrescente aos quocientes mais altos que resultarem das divisões operadas. O processo de divisão prossegue até se esgotarem todos os mandatos e todas as possibilidades de aparecerem quocientes iguais aos quais ainda caiba um mandato. NÚMERO MÍNIMO DE VOTOS As listas de candidatos que obtiverem menos de 3 % do total dos votos válidos, excluídos os votos em branco, não tem direito à atribuição de mandatos3.
Listas dos partidos políticos e atribuição de mandatos As listas propostas à eleição por partido político ou coligação partidária contém a indicação de 65 candidatos efectivos e de pelo menos 25 candidatos suplentes4. Tais listas devem incluir, pelo menos, uma mulher por cada conjunto de três candidatos, sob pena de rejeição 5. Os mandatos são atribuídos aos candidatos segundo a sequência apresentada por cada lista. Em caso de morte ou impossibilidade devido a doença, o mandato é atribuído ao candidato imediatamente seguinte na ordem de precedência. Se se tratar de candidato do sexo feminino, o mandato é atribuído ao candidato do sexo feminino imediatamente a seguir na ordem da respectiva lista6 .
1
Artigos 29.° da Lei Eleitoral para o Parlamento Nacional. Artigos 13.°/1 da Lei Eleitoral para o Parlamento Nacional. 3 Artigo 13.°/2 da Lei Eleitoral para o Parlamento Nacional. 4 Artigo 12.°/1 da Lei Eleitoral para o Parlamento Nacional. 5 Artigo 12.°/3 da Lei Eleitoral para o Parlamento Nacional. 6 Artigo 12.° e 14.° da Lei Eleitoral para o Parlamento Nacional. 2
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Timor-Leste / Eleições Gerais 2012 Lista dos Partidos Políticos e seus Líderes Ano de Sigla Partido Presidente Fundação APMT Associação Popular Monárquica Timorese 2011 Pedro da Costa Ramalho ASDT Associação Social-Democrata Timorense 2001 Gil Alves CNRT Congresso Nacional de Reconstrução de Timor-Leste 2007 Kay Rala Xanana Gusmao Frenti Mudansa Frente de Reconstrução Nacional de Timor-Leste-Mudança 2011 José Luis Guterres FRETILIN Frente Revolucionária de Timor-Leste Independente 1974 Francisco Guterres “Lu-Olo” KHUNTO Kmanek Haburas Unidade Nacional Timor Oan 2011 Armanda Berta dos Santos KOTA Klibur Oan Timor Asuwain 1974 Manuel Tilman PARENTIL Partidu Republikano Nasional Timor Leste 2001 Flaviano Pereira Lopes PD Partido Democrático 2001 Fernando “Lasama” de Araujo PDC Partido Democrata Cristão 2000 António Ximenes PDL Partido Democrático Liberal 2011 Armando da Silva PDN Partido Desenvolvimento Nacional 2009 Fernando Gusmão PDP Partidu ba Dezenvolvimentu Populár 2012 António Maubere Ai Tanan PDRT Partido Democrático Resistência Timorense 2005 Gabriel Fernandes PLPA Partido Liberta Povo Aileba 2010 Francisco Gomes PMD Partido Millennium Demokratiku 2004 Hermenegildo “Kupa” Lopes PNT Partido Nacionalista Timorense 1999 Abílio de Araújo PPT Partido do Povo de Timor 2000 Jacob Xavier PR Partido Republicano 2006 João Saldanha PSD Partido Social Democrata 2000 Zacarias Albano da Costa PST Partido Socialista de Timor 1990 Avelino Maria Coelho PTD Partido Timorense Democrático 2011 Aliança da Conceição Araújo PTT Partido Trabalhista Timorense 2010 Maria Ângela Freitas da Silva PUN Partido Unidade Nacional 2006 Fernanda M. Borges UNDERTIM Unidade Nacional da Resistência Timorense 2007 Cornélio Gama “L-7” UDT União Democrática Timorense 1974 Gilman Exposto dos Santos
! Secretário Geral
Dionisio Babo Jorge Teme Mari Alkatiri
Lucas Soares “Aiata” Augusto Maubuti Osório Maulequi
Marito Magno
Felipe da Costa
Manual de Votação Eleição Parlamentar
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Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
Boletim de Voto Eleitores para as eleições Parlamentares
Eleisaun Parlamentár2012 2012 Eleisaun Parlamentár Tu? markaiha ihafatin fatinne? ne? ebé Tu?uu ka ka marka ebé itaita hilihili
Frente Reconstrução Nacional de Timor - Leste (FRENTI - MUDANÇA)
Distrito Aileu
Mane
Mane (%)
Feto
Feto (%)
Total
13446
52,47
12181
47,53
25627
Ainaro
17110
50,54
16744
49,46
33854
Baucau
37766
50,31
37304
49,69
75070
Bobonaro
28102
49,19
29029
50,81
57131
Covalima
17655
49,74
17839
50,26
35494
Dili
70082
53,83
60111
46,17
130193
Ermera
33419
50,95
32173
49,05
65592
Lautem
18788
49,15
19436
50,85
38224
Liquiça
20386
50,82
19727
49,18
40113
Manatuto
13627
50,62
13291
49,38
26918
Manufahi
15933
51,80
14827
48,20
30760
Oecusse
19831
49,77
20017
50,23
39848
Viqueque
23081
49,32
23719
50,68
46800
Total
329226
50,99
316398
49,01
645624
P. KHUNTO - Partidu Kmanek Haburas Unidade Nasional Timor Oan
Frente Revolucionária do Timor - Leste Independente - FRETILIN
Eleição Parlamentar de 7 de Julho de 2012. Apuramento inicial na Escola de Tuana Laran, Vera Cruz, Díli
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Timor-Leste / Eleiçþes Gerais 2012
! Resultados
!
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Timor-Leste / Eleições Gerais 2012 UDT (1,13%) PR (0,91%) PDN (1,99%) AD (0,56%) PUN (0,68%) PD (10,30) PTD (0,54%) PSD (2,15%) FRENTI-MUDANÇA (3,11%) P.KHUNTO (2,93%) CNRT (36,68%) FRETILIN (29,89%) PDP (0,40%) BLOKU PROK.-PND/PARENTIL (0,66%) ASDT (1,80%) PST (2,41%) PDC (0,19%) PDLl (0,47%) APMT (0,84%) UNDERTIM (1,49%) Coligação PLPA/PDRT (0,85%)
Resultados Definitivos Eleição Parlamentar 07 de Julho de 2012
5 332
4 270
9 386
2 622
3 191
48 579
2 561
10 158
14 648
Partido / Coligação 1 UDT - União Democrática Timorense 2 PR - Partidu Republikanu 3 PDN - Partido Desenvolvimento Nacional 4 AD - Aliança Democrática KOTA/TRABALHISTA 5 PUN - Partido Unidade Nacional 6 PD - Partido Democrático 7 PTD - Partido Timorense Democrático 8 PSD - Partido Social Democrata 9 FRENTI-MUDANÇA - Frente Reconstrução Nacional de Timor 10 P.KHUNTO - Partidu Kmanek Haburas Unidade Nasional Timor Oan 11 CNRT - Congresso Nacional de Reconstrução de Timor-Leste 12 FRETILIN - Frente Revolucionária do Timor-leste Independente 13 PDP - Partido Desenvolvimento Popular 14 BLOKU PROKLAMADOR - PMD/PARENTIL 15 ASDT - Associação Social Democrata Timorense 16 PST - Partido Socialista Timorense 17 PDC - Partido Democrático Cristão 18 PDL - Partido Democrático Liberal 19 APMT - Associação Popular Monarquia Timorense 20 UNDERTIN - Unidade Nacional Democrática da Resistência TimorensePLPA/PDRT 21 Coligação
60
13 822
Total 5 332 4 270 9 386 2 622 3 191 48579 2 561 10 158 14 648 13 822 172 908 140 905 1 904 3 125 8 488 11 379 887 2 223 3 978 7 042 4011
172 908
140 905
% 1,13% 0,91% 1,99% 0,56% 0,68% 10,30% 0,54% 2,15% 3,11% 2,93% 36,68% 29,89% 0,40% 0,66% 1,80% 2,41% 0,19% 0,47% 0,84% 1,49% 0,85%
1 904
Eleitores 645 624 100%
3 125
8 488
Validos 471 419 97,64%
11 379
Nulos
887
2 223
Brancos
8 442 1,75%
3 978
7 042
4 011
Participação
2 931 0,61%
Abstenção
482 792 74,78%
162 832 25,22%
626 503 489 933
471 419 Votos Válidos 97,64%
8 442 Nulos 1,75%
136 570 2 931 Brancos 0,61%
471 419 Votos Válidos 8 442 Nulos 2 931 Brancos
Eleitores Votantes Abstenção
Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
!
!
61
Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
62
Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
!
!
PARTICIPAÇÃO
ABSTENÇÃO 81,76%
Aileu
76,21%
Ainaro Baucau Bobonaro
73,82% 73,06%
Bobonaro
78,16% 72,26% 74,63% 75,99%
Lautem
Ermera Lautem
72,93%
Liquiça
77,51%
Manatuto Manufahi
Manatuto
72,93%
Manufahi
78,56%
Oecusse Viqueque
Covalima Dili
Ermera Liquiça
72,93%
Oecusse Viqueque
VOTOS NULOS
BRANCOS
1,55
Ainaro
0,77
Baucau Covalima Dili
0,51 0,56 0,6
Liquiça Manatuto Manufahi Oecusse Viqueque
0,48
1,51% 1,94% 2,06%
Ermera Liquiça Manatuto Manufahi Oecusse
0,31
2,17%
Dili Lautem
0,29
1,65%
Covalima
0,78
Ermera Lautem
2,17%
Ainaro Baucau Bobonaro
0,55 0,61 0,5
Bobonaro
1,5%
Aileu
0,52
Aileu
23,79% 26,18% 26,94% 21,84% 27,74% 25,37% 24,01% 27,07% 22,49% 27,07% 21,44% 27,07%
Baucau
Covalima Dili
18,24% Ainaro
Viqueque
1,05% 1,83% 1,84% 1,29% 1,2% 1,55%
63
Timor-Leste / Eleições Gerais 2012 UDT - UNIÃO DEMOCRÁTICA TIMORENSE
PR - PARTIDU REPUBLIKANU
0,84%
Aileu
3,2%
Ainaro
Bobonaro Covalima
0,45% 1,16%
Dili
0,48%
Manatuto Manufahi Oecusse Viqueque
Manatuto
1,16%
Manufahi
0,17% 0,55%
0,92% 0,4% 0,78%
0,56%
Liquiça
Oecusse
0,4%
Oecusse
0,4%
Viqueque
PTD - PARTIDO TIMORENSE DEMOCRÁTICO
Baucau
0,55%
Dili
0,46%
6,95% 20,64%
0,22%
12,71%
Liquiça
0,93%
12,06%
Manatuto
8,09%
Manufahi
12,15%
Oecusse
0,28%
8,43%
Viqueque
FRENTI-MUDANÇA - Frente Reconstrução Nacional de Timor
1,92%
0,68%
Liquiça
0,67% 0,63% 0,45%
Liquiça
Bobonaro
1,9%
1,81% 4,74% 2,3% 3,05%
Covalima
1,03%
Dili
2,36%
1,97% 2,82%
Ermera
1,97%
Lautem
0,98%
1,84% 4,18%
Liquiça
2,15%
Manatuto
5,7%
Manufahi
1,38%
Baucau
3,17%
Manatuto
Viqueque
Ainaro
1,08%
Manufahi
1,42% 1,67%
5,87% Oecusse
Oecusse
0,58%
Aileu
2,43%
Lautem
Manatuto
64
Ermera 1,45% Lautem
0,74%
Ermera 0,78%
Ermera
Viqueque
7,05%
0,74%
Covalima
0,25%
Manufahi
Dili
0,41%
0,7% Bobonaro
Bobonaro Covalima
19,77%
Covalima
0,64%
Aileu
0,56%
Baucau
14,53%
Bobonaro
1,1%
0,72% Ainaro
Ainaro
Oecusse
0,45%
PSD - PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA
0,52%
Aileu
15,05% 3,96%
Baucau
Manufahi
Viqueque
Lautem
0,39%
Manatuto
0,82%
Manufahi
6,02%
Aileu Ainaro
Liquiça
0,48%
Manatuto
Dili
1,4%
Lautem
0,44%
Viqueque
PD - PARTIDO DEMOCRÁTICO
1,05%Ermera 0,36%
1,93%
Oecusse
0,33%
Dili
Ermera Lautem
1,38%
Covalima
0,32%
1,9%
Manufahi
1,67%
Bobonaro
0,49%
Covalima
0,18%
Manatuto
0,66%
Baucau
Bobonaro
Dili
0,6%
Ainaro
3,05%
Liquiça
PUN - PARTIDO UNIDADE NACIONAL
0,67%
0,74%
Lautem
0,81%
Aileu
Ainaro
1,4% 1,3%
Ermera
0,36%
Viqueque
AD - Aliança Democrática KOTA / TRABALHISTA
4,44%
Dili
1,09%
Oecusse
Aileu
Baucau
0,74%
Liquiça
1,16%
6,9%
Bobonaro Covalima
Ermera Lautem
0,7%
Liquiça
1,11%
Dili
3,29%
0,35%
Baucau
0,6%
Covalima
3,22%
Ainaro
0,84%
Bobonaro
Ermera Lautem
1,3%
Baucau
0,27%
0,99%
Aileu
Ainaro
0,75%
Baucau
PDN - PARTIDO DESENVOLVIMENTO NACIONAL
0,47%
Aileu
1%
Viqueque
10,37% 2,51%
Timor-Leste / Eleições Gerais 2012 P. KHUNTO - PARTIDU KMANEK HABURAS UNIDADE NASIONAL TIMOR OAN
!
3,95%
Aileu
5,09%
Ainaro
3,08%
Baucau
3,05%
Ermera
Lautem
3,01%
Lautem
3,19%
Liquiça
0,59%
Aileu
0,53% 0,32%
Baucau
0,41%
Covalima
0,23%
Dili
0,28% 0,52% 0,37% 0,5% 0,39%
Oecusse
0,46%
Dili
3,38%
Dili
0,65%
Lautem
2,38% 4,55% 4,33%
Oecusse Viqueque
Liquiça
3,98%
Manufahi
2,21%
1,53% 1,52%
Oecusse
0,31%
Aileu
0,24%
2,85% 0,52% 1,18%
Baucau
0,21% 0,11%
1,22% 0,18% 0,34%
Dili
0,33% 0,1% 0,15%
1,79%
Ermera Lautem
0,06% 0,49%
Liquiça
0,2%
0,44%
Manatuto
0,28% 0,14%
0,43% 0,05%
Bobonaro
0,34% Covalima
0,15%
0,13%
Ainaro
0,17%
Manufahi
Viqueque
1,46%
PDL - PARTIDO DEMOCRATICO LIBERAL
0,17%
Manatuto
Oecusse
1%
Viqueque
0,16%
Ermera 5,77%
Manatuto
Ermera Lautem
Manufahi
1,99%
Manufahi
Covalima
0,69%
2,1% 1,72%
Manatuto
0,9%
Bobonaro
1,22%
1,28%
Liquiça
0,32%
Baucau
Ermera
Liquiça
1,01%
Ainaro
1,24%
Bobonaro
Lautem
0,59%
Aileu
2,44%
1,08%
Bobonaro
0,41%
PDC - PARTIDO DEMOCRÁTICO CRISTÃO
1,17%
Ainaro
4,21%
Baucau
0,2%
Dili
Viqueque
6,09%
Aileu Ainaro
Covalima
PST - PARTIDO SOCIALISTA TIMORENSE
Dili
2,43%
0,5%
Oecusse
0,36%
Viqueque
ASDT - ASSOCIAÇÃO SOCIAL DEMOCRATA TIMORENSE
1,43%
Manatuto
Manufahi
59,52%
Viqueque
Covalima
Liquiça
31,86% 18,6%
Oecusse
16,29%
Lautem
Liquiça Manatuto
20,52%
Manatuto Manufahi
38,98%
0,67%Ermera
Ermera Lautem
Covalima
45,39%
Aileu
Bobonaro
43,86% 23,79%
Liquiça
31,37%
Ainaro Baucau
0,43%
Bobonaro
28,4% 19,92%
Lautem
41,99%
BLOKU PROKLAMADOR - PMD/PARENTIL
Ainaro
26,42%
Dili Ermera
20,24%
Viqueque
PDP - PARTIDO DESENVOLVIMENTO POPULAR
Baucau
40,67%
Oecusse
2,65%
Viqueque
51,38% 17,77%
Covalima
49,54%
Manufahi
2,13%
Oecusse
13,29%
Bobonaro
31,83%
5,33% Manatuto 2,76%
Manufahi
Aileu
37,65%
Liquiça
Manatuto
!
14,94%
Baucau
Dili
Ermera
FRETILIN - FRENTE REVOLUCIONÁRIA DO TIMOR-LESTE INDEPENDENTE
Aileu Ainaro
23,05%
Covalima
1,8%
Dili
37,19%
Ainaro
Bobonaro
2,99%
Covalima
52,54%
Baucau
3,22%
Bobonaro
CNRT - CONGRESSO NACIONAL DE RECONSTRUÇÃO DE TIMOR-LESTE
Aileu
0,35%
Manufahi Oecusse Viqueque
0,06% 0,04%
65
Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
UNDERTIM - UNIDADE NACIONAL DEMOCRÁTICA DA RESISTÊNCIA TIMORENSE
APMT - ASSOCIAÇÃO POPULAR MONARQUIA TIMORENSE
2,69%
Aileu
Aileu
4,59%
Ainaro Baucau Bobonaro Covalima Dili
0,26%
Liquiça Manatuto Manufahi Oecusse Viqueque
0,8%
0,62%
Covalima
0,66%
0,38%
Dili
1,5%
Ermera
0,17%
Liquiça Manatuto
Liquiça
0,36% 0,26% 0,17%
Viqueque
66
1,4% 0,95%
Manufahi
0,94%
Viqueque
0,4% 0,84% 0,64% 2,61% 0,57% 0,36% 2,06% 0,43% 0,57% 0,46% 0,92% 0,38% 0,43%
0,68%
Manatuto
Oecusse
0,81%
Manufahi Oecusse
1,05%
Lautem
0,52%
Ermera Lautem
1,43%
Dili
Bobonaro Covalima
5,46%
Bobonaro
Ainaro Baucau
0,75%
0,63%
Coligação PLPA/PDRT Aileu
0,68%
Baucau
Ermera Lautem
Ainaro
0,78% 0,62%
Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
! Candidatos eleitos Deputados pelos partidos que obtiveram pelo menos 3% do total dos votos válidos 1 CNRT - Congresso Nacional de Reconstrução de Timor-Leste (Eleitos 30 deputados) 1.Kay Rala Xanan Gusmão 2.Dionísio da Costa Babo Soares 3.Maria Fernanda Lay 4.Vicente da Silva Guterres 5.Eduardo de Deus Barreto 6.Vírginia Ana Belo 7.Arão Noé de Jesus da Costa Amaral 8.Duarte Nunes 9.Brígida Antónia Correia 10.Adérito Hugo da Costa 11.Natalino dos Santos Nascimento 12.Maria Rosa da Câmara “Bi Soi” 13.Izilda Manuela da Luz Pereira Soares 14.Pedro dos Mártires da Costa 15.Virgílio Maria Dias Marçal 16.Mateus de Jesus 17.José da Silva Panão 18.Carmelita Caetano Moniz 19.Domingas Alves da Silva “Bilou-Mali” 20.Jacob de Araújo 21.César Valente de Jesus 22.Anselmo da Conceição 23.Jacinto Viegas Vicente 24.Ângela M. Corvelo de A. Sarmento 25.Albina Marçal Freitas 26.António Ximenes 27.Francisco da Costa 28.Domingos Carvalho de Araújo 29.Agostinho Lay 30.Bendita Moniz Magno
FRETILIN - Frente Revolucionária de Timor-Leste Independente 1.Francisco Guterres “Lu-Olo” 2.Mari Bim Amude Alkatiri 3.Josefa Álvares Pereira Soares 4.Francisco Miranda Branco 5.Estanislau da C. Aleixo Maria da Silva 6.Ilda Maria da Conceição 7.Joaquim dos Santos 8.David Dias Ximenes 9.Aurora Ximenes 10.Antoninho Bianco 11.Aniceto Longuinhos Guterres Lopes 12.Florentina Conceição Pereira Martins Smith 13.Osório Florindo da Conceição Costa 14.Eládio António Faculto de Jesus 15.Maria Angélica Rangel da Cruz dos Reis 16.Inácio Freitas Moreira 17.Manuel de Castro Pereira 18.Ana da Conceição Ribeiro 19.Aurélio Freitas Ribeiro 20.Manuel Gaspar Soares da Silva 21.Angêlica da Costa 22.António dos Santos “55” 23.Felisberto Monteiro Guterres 24.Anastácia da Costa S. Amaral 25.Leonel Lisboa Marçal
PD - Partido Democrático
1.Fernando La Sama de Araújo 2.Mariano Assanami Sabino 3.Maria Lurdes Martins de Sousa Bessa 4.António da Conceição 5.Jacob Xavier 6.Angelina Machado de Jesus 7.Adriano do Nascimento 8.Adriano João
!
Frente Mudança - Frente Reconstrução Nacional de Timor-Leste 1.José Luis Guterres 2.Jorge da Conceição Teme
1
Acórdão do Colectivo de Juízes do tribunal de Recurso, constituído por Cláudio de Jesus Ximenes, Maria Natércia Gusmão Pereira e Guilhermino da Silva, de 16 de Julho de 2012.
67
Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
Centros de Votação e Estações de Voto Organização O local onde o eleitor exerce o seu direito de voto é designado por centro de votação. Cada centro de votação pode ser composto por uma ou mais estações de voto1. O número de centros de votação e estações de voto é determinado pelo STAE em função do número de eleitores ou da distância verificada entre as aldeias que compõem cada suco, sendo certo que em cada sede de suco funciona, pelo menos, um centro de votação2. Por forma a permitir a identificação individualizada de cada centro de votação e estação de voto, o STAE atribui um código formado por nove dígitos, dos quais os cinco primeiros representam o código do centro de votação e os quatro últimos identificam as respectivas estações de voto3. Localização Os centros de votação são instalados em edifícios públicos que ofereçam condições de segurança e de acesso aos eleitores. As escolas públicas são consideradas como locais de preferência, mas as sedes de suco ou centros comunitários também podem ser requisitados pelo STAE4. O Regulamento que estabelece os procedimentos de votação e contagem proíbe a instalação de centros de votação em unidades policiais e militares, residência dos chefes tradicionais, residências privadas, edifícios que sejam propriedade de partidos políticos, locais destinados ao culto e hospitais ou edifícios ligados aos serviços de saúde, sem prejuízo do acesso a estes locais por parte das equipas de votação ambulante 5. Composição6 Cada centro de votação é dirigido por um presidente, comummente designado por brigadista. Cada estação de voto é composta por:
ü ü ü ü ü ü
Um secretário Quatro oficiais verificadores de identificação Um oficial controlador do boletim de voto Um oficial controlador da urna eleitoral Um oficial controlador para aplicação da tinta indelével Dois oficiais controladores de fila
O Regulamento que estabelece os procedimentos de votação e contagem define também as competências de cada um dos oficias eleitorais, nos seus artigos 16.° a 22.°.
1
Artigos 32.° da Lei Eleitoral para o Parlamento Nacional, 31.° da Lei Eleitoral para o Presidente da Republica, 3.° e 4.° do Regulamento N. 04/STAE/X/2011, de 30 de Dezembro. 2 Artigo 4.° do Regulamento N. 04/STAE/X/2011, de 30 de Dezembro. 3 Artigo 5.° do Regulamento N. 04/STAE/X/2011, de 30 de Dezembro. 4 Artigo 6.° do Regulamento N. 04/STAE/X/2011, de 30 de Dezembro. 5 Artigo 7.° do Regulamento N. 04/STAE/X/2011, de 30 de Dezembro. 6 Artigo 15.° do Regulamento N. 04/STAE/X/2011, de 30 de Dezembro.
68
Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
!
!
Número de Centros de Votação e Estações de Voto por Distrito Eleições Presidenciais
138
Centros de Votação Estações de Voto
96 88 81
68
67
43
54
54
53
49
45
63
63 47
47
43
47
50
46
39
34
Aileu
57
52
28
Ainaro
Baucau
Bobonaro
Covalima
Dili
Ermera
Lautem
Liquiça
Manatuto
Manufahi
Oecusse
Centros de Votação Estações de Voto
96 88
87
71
68 53
50
45
63
63 56
54
Ainaro
47
48
43
49
57
52
39
34
Aileu
Viqueque
Número de Centros de Votação e Estações de Voto por Distrito Eleições Parlamentares
138
43
51
50
46
51
29
Baucau
Bobonaro
Covalima
Dili
Ermera
Lautem
Liquiça
Manatuto
Manufahi
Oecusse
Viqueque
Distrito
Centros de Votação
Estações de Voto
Aileu
43
45
Ainaro
34
49
Baucau
67
96
Bobonaro
68
81
Covalima
43
50
Dili
54
134
Ermera
63
87
Lautem
47
54
Liquiça
39
41
Manatuto
47
49
Manufahi
46
57
Oecusse
28
49
Viqueque
51
58
Total
630
850
Distrito
Centros de Votação
Estações de Voto
Aileu
43
45
Ainaro
34
50
Baucau
71
96
Bobonaro
68
87
Covalima
43
53
Dili
56
138
Ermera
63
88
Lautem
48
54
Liquiça
39
47
Manatuto
49
52
Manufahi
46
57
Oecusse
29
50
Viqueque
51
63
Total
640
880
69
Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
Procedimentos de votação Assim funciona uma estação de voto
Manual de Procedimentos de Votação “Eleisaun Presidensial 2012
Toda a formação das equipas das Estações de Voto desLna-‐se a fixar a roLna que deve ser seguida no dia da votação. Cada uma das dez pessoas que trabalham na Estação de Voto deve conhecer profundamente a função de cada oficial eleitoral e o seu papel. Há dois oficiais controladores de fila, devendo um colocar-‐se no início, admiLndo os eleitores na estação de voto, e outro no final, para garanLr a ordem de chegada, a prioridade aos idosos, grávidas e pessoas com necessidades especiais, bem como assinalar o ponto de encerramento da votação às 15 horas. Os eleitores que já esLverem na fila a esta hora podem ainda votar. Entrando no perímetro da Estação de Voto, o eleitor dirige-‐se aos quatro oficiais de idenLficação, que verificam a autenLcidade do cartão de eleitoral e riscam o nome dele na lista de eleitores, confirmando a sua inscrição no recenseamento eleitoral. O eleitor poderia exercer o seu direito de voto em qualquer um dos Centros de Votação que funcione na área geográfica do Suco onde se encontra recenseado. O oficial encarregado do boleLm de voto carimba o boleLm no verso e assina-‐o, autenLcando-‐o, e entrega-‐o aos admiLdos como eleitores do Suco, para que assinalem a sua escolha na cabina, em condições de sigilo. Após assinalar o voto, o eleitor deposita o boleLm dobrado em quatro na urna, sob a vigilância do oficial encarregado de verificar que apenas votos sejam ali inseridos. Para finalizar o oficial encarregado da Lnta indelével marca o dedo do eleitor, que assim fica impedido de votar uma segunda vez na mesma eleição.
70
Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
! ! Reclamações ao STAE e CNE Os eleitores, bem como os fiscais dos partidos políticos ou coligações partidárias podem suscitar dúvidas e apresentar reclamação ou protesto relativamente às operações eleitorais relativas à eleição do Presidente da República ou dos deputados ao Parlamento Nacional, durante a votação ou após o encerramento desta, as quais devem ser analisadas imediatamente pelos oficias eleitorais1. As reclamações tem de ser objecto de deliberação dos oficias eleitorais, aprovada no mínimo por 6 deles e comunicada aos reclamantes, os quais podem dirigi-las à CNE. As reclamações são remetidas à CNE para decisão, aquando da fase de apuramento nacional2 .
Foto ao lado :Apuramento inicial da Eleição Parlamentar no Centro de Votação de Tuana Laran em Dili, efectuado na presença dos fiscais partidários.
1 Artigo 2 Artigo
46.° da Lei Eleitoral para o Parlamento Nacional, artigo 44º. da Lei Eleitoral para o Presidente da Republica e artigo 44º. do Regulamento N. 04/STAE/X/2011, de 30 de Dezembro. 48.° da Lei Eleitoral para o Parlamento Nacional, artigo 46º. da Lei Eleitoral para o Presidente da Republica e artigo 55º. do Regulamento N. 04/STAE/X/2011, de 30 de Dezembro.
71
Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
Contagem Inicial, Apuramento Distrital e Nacional Procedimento A contagem dos votos obedeceu nas eleições gerais de 2012 a um procedimento diferente das eleições anteriores. Pela primeira vez, os votos foram contados nos centros de votação, quer nas eleições presidenciais, quer na eleição dos deputados ao Parlamento Nacional. O Regulamento sobre os procedimentos de votação e contagem1 estabelece as regras do procedimento da contagem inicial, apuramento distrital e nacional e as competências de cada um dos oficiais eleitorais. Após o encerramento da votação, os secretários das estações de voto, auxiliados pelos demais oficiais eleitorais, devem transportar as urnas até ao local escolhido pelo Presidente do centro de votação, o qual deve ser espaçoso e apropriado de forma a permitir aos fiscais das candidaturas, partidos políticos e coligações partidárias, bem como aos observadores nacionais e internacionais acompanhar os trabalhos e apuramento dos resultados2. Compete ao Presidente do centro de votação retirar os boletins da urna, verificar se estão devidamente carimbados e assinados e separá-los em blocos de 50. Posteriormente, o Presidente deve fazer a leitura do sentido de voto em voz alta ao mesmo tempo que mostra o boletim de voto aos presentes e separa por grupos os votos válidos por candidatura, partido político ou coligação partidária, os votos nulos e os votos em branco, para que a sua contagem seja facilitada3 . Depois de contados os votos, os resultados são anotados na acta4 . A urna contendo os resultados eleitorais e devidamente selada é encaminhada para a assembleia de apuramento distrital, de acordo com o Plano Operacional e de Segurança preparado pelo STAE5 . O apuramento distrital inicia-se com a recepção de pelo menos cinco actas dos centros de votação existentes. As actas originais das operações nos centros de votação são retiradas das urnas para posterior reconciliação mediante a soma dos totais indicados, os quais são remetidos via internet para a sede nacional do STAE6 . Concluídas as operações de apuramento distrital, a acta de apuramento distrital, os votos reclamados e as reclamações são remetidas a CNE, em Dili. A CNE dispõem posteriormente de 72 horas para proceder à última fase das operações eleitorais - o apuramento nacional, competindo-lhe pronunciar-se em definitivo sobre os boletins de voto nulos e reclamados, bem como sobre as demais reclamações apresentadas nos termos da lei e dos regulamentos7 . Terminadas estas operações, a CNE elabora a acta de apuramento provisório dos resultados nacionais, tornando-a pública, através da sua afixação. Posteriormente, caso não haja interposição de recursos quanto ao apuramento provisório, a CNE remete ao STJ a acta final com os resultados nacionais, para que estes sejam validados e proclamados definitivamente8. Fotos ao lado : Apuramento inicial nas Presidenciais II Volta (Martine Perret) 1
Regulamento N. 04/STAE/X/2011, de 30 de Dezembro. Artigo 47.° do Regulamento N. 04/STAE/X/2011, de 30 de Dezembro. 3 Artigo 48.° do Regulamento N. 04/STAE/X/2011, de 30 de Dezembro. 4 Artigo 52.° do Regulamento N. 04/STAE/X/2011, de 30 de Dezembro. 5 Artigo 53.° do Regulamento N. 04/STAE/X/2011, de 30 de Dezembro. 6 Artigo 54.° do Regulamento N. 04/STAE/X/2011, de 30 de Dezembro. 7 Artigo 55.° do Regulamento N. 04/STAE/X/2011, de 30 de Dezembro. 8 Artigo 55.° do Regulamento N. 04/STAE/X/2011, de 30 de Dezembro. 2
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Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
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Pela primeira vez, contagem dos votos nos Centros de Votação Encerrada a votação, pela primeira vez os Centros de Votação transformaram-se em mesas de contagem dos votos e apuramento dos resultados. Cada Centro de Votação contou seus votos: inicialmente, abrindo as urnas e formando grupos de 50 boletins voltados para baixo (foto à esquerda). Em seguida, verificando a validade do voto e qual o candidato sufragado. Cada candidatura formava sua própria pilha, e a quantidade de votos era marcada num quadro, para acompanhamento pelos fiscais, observadores e quaisquer outros interessados, com toda a transparência. No final, os dados eram transferidos para a acta, e os boletins postos de volta nas urnas, com todo o material sensível, para remessa à sede distrital. Nas sedes dos distritos, a conciliação dos resultados das actas podia ser acompanhada pelos fiscais através de projectores, que exibiam os dados do modelo electrónico de apuramento distrital de resultados fornecido pelo STAE. À`medida que os distritos iam totalizando as actas, remetiam os dados por internet para a sede nacional do STAE, onde eram alimentados os écrans para exibição aos meios de comunicação social e aos observadores. Também a RTTL recebeu estes dados, exibindo a partir das 20h30 do dia da eleição, o acompanhamento em directo da totalização nos distritos e em escala nacional.
73
Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
Tabulação ESPECIFICAÇÃO DO SISTEMA Para o processo de tabulação dos resultados das Eleições Gerais de 2012, o STAE desenvolveu um programa específico com o objectivo de compilar as actas dos centros de votação de todo o país e sincronizar todas as informações nos servidores armazenados na Base de Dados Central do STAE na sua sede nacional em Caicoli, Dili. NETWORKING TABULASI DAN CCTV
Cada um dos escritórios distritais recebeu um kit para ser utilizado no processo de tabulação, esses kits eram compostos de:
AILEU
Router Modem
Switch
STAE
DVR Camera
Cloud
C
Router Modem
C
Switch
INTERNET STAE
• Dois computadores portáteis • Um projector • Um LCD • Um router • Uma impressora • Cabos e outros acessórios Os referidos equipamentos adquiridos com fundos do Governo da RDTL e fundos do Governo do Japão geridos através do PNUD, foram montados no mesmo local onde ocorreu o processo de apuramento das actas, tendo o mesmo sido monitorado por câmeras de circuito fechado (CCTV) durante todo o processo. Para utilização do sistema, cada operador possuía acessos de utilizador e senha correspondente, deste modo ligando-se a uma VPN (Rede Privada Virtual) criada entre o escritório nacional do STAE e seus escritórios distritais através do acesso à Internet provido pela Timor Telecom
VIQUEQUE
DVR Switch Camera
C
C
C
Router Modem DVR Camera
C
C
74
Sistema de sincronização do STAE, com transmissão directa para Díli através da TVTL, com apoio da Timor Telecom.
Apresentação do sistema de tabulação de resultadosna sede do STAE em Díli
Sistema de tabulação de resultados
Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
! UTILIZAÇÃO NO DIA DAS ELEIÇÕES
!
Após a conclusão do processo de contagem nos Centros de Votação, as actas eram transportadas para a assembleia de apuramento distrital. Na presença de um comissário da CNE, com a chegada das actas de pelo menos 5 centros de votação dava-se início à entrada de dados. Todos os dados entrados através do sistema eram monitorados por uma equipa dedicada no escritório nacional do STAE. Após a publicação dos primeiros resultados provisórios pelo Director-Geral do STAE, Sr. Tomás do Rosário Cabral, os dados foram disponibilizados em tempo-real para todos os gabinetes distritais do STAE, sede nacional e através da TVTL. A tabulação foi monitorada em todos os gabinetes por observadores internacionais e nacionais em conjunto com representantes dos partidos políticos, media e outras partes interessadas no processo, às quais eram fornecidas cópias dos resultados finais após a conclusão de entrada de todas as actas. Após a conclusão do processo em cada escritório distrital, as actas e demais documentos relevantes foram encaminhados à CNE. Esses documentos foram acompanhados pelo comissário da CNE, coordenador distrital do STAE e PNTL. Distribuição de equipamentos para a apresentação de resultados
Recursos e reclamações As reclamações podem ser apresentadas no decurso ou após a contagem dos votos, as quais tal como se verifica durante a fase de votação tem de ser objecto de deliberação dos oficias eleitorais, aprovada no mínimo por 6 deles1. Tais reclamações podem ter como objecto aspectos relativos ao procedimento de apuramento ou, durante a contagem inicial, a aspectos relacionados com o boletim de voto, caso em que o voto e designado por voto reclamado. Após o apuramento distrital, todas as reclamações efectuadas durante as operações de votação e apuramento são remetidas à CNE, a qual dispõem de um prazo de 72 horas para tomar uma decisão 2. Tais decisões influenciam os resultados provisórios da eleições, pelo que a lei estabelece a possibilidade de recurso quanto aos resultados provisórios das eleições para o STJ, a interpor no prazo de 48 horas, no caso das eleições para os deputados do Parlamento Nacional, e de 24 horas, no caso das eleições para o Presidente da República, dispondo aquele Tribunal de um prazo idêntico para decidir3 .
1 Artigo
45º. da Lei Eleitoral para o Parlamento Nacional, artigo 44º. da Lei Eleitoral para o Presidente da República e artigo 48º. do Regulamento Nº. 04/STAE/X/2011, de 30 de Dezembro. 48º. da Lei Eleitoral para o Parlamento Nacional, artigo 46º. da Lei Eleitoral para o Presidente da República e artigo 55º. do Regulamento Nº. 04/STAE/X/2011, de 30 de Dezembro. 3 Artigo 49º. da Lei Eleitoral para o Parlamento Nacional, artigo 47º. da Lei Eleitoral para o Presidente da República e artigo 55º. do Regulamento Nº. 04/STAE/X/2011, de 30 de Dezembro. 2 Artigo
75
Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
Observadores nacionais e internacionais É observador eleitoral a pessoa singular que represente uma organização nacional ou internacional, requeira o seu registo, como tal, ao STAE, e seja aceite 1. As funções de observador são, nomeadamente, as seguintes: a) Acompanhar o desenrolar das operações de votação, desde a instalação do centro de votação ou estação de voto até ao seu encerramento; b) Acompanhar o transporte das urnas e demais elementos do centro de votação ou estação de voto para a assembleia de apuramento distrital; c) Acompanhar o processo de contagem de votos e apuramento dos resultados; d) Elaborar relatório da observação, sempre que tal lhe seja exigido. A aquisição do estatuto de observador nacional ou internacional, e o desempenho das respectivas funções obedecem às regras fixadas no respectivo código de conduta elaborado pelo STAE e aprovado pela CNE.” Os observadores nacionais e internacionais, credenciados e identificados pelo STAE, têm acesso aos centros de votação, às estações de voto, às assembleias de apuramento distrital e nacional, para exercício das suas funções no estrito cumprimento das leis em vigor, regulamentos e códigos de conduta2 . Acompanharam o processo das eleições Parlamentares 2618 Observadores Nacionais integrando um total de 46 organizações da sociedade civil e 586 Observadores Internacionais, que integravam 32 Missões, tendo o STAE disponibilizado formação a todos os observadores sobre o processo eleitoral em Timor-Leste. “Eleições Timorenses obedeceram a padrões internacionais” A segunda volta da eleição presidencial ocorreu de acordo com os padrões internacionais para pleitos livres e justos, de maneira pacífica e com êxito, e por isso o Povo de Timor-Leste merece congratulações. Esta é a conclusão da Missao de Observadores da Austrália Timor-Leste Friendship Network, expressa no relatório onde considera também que os organismos eleitorais Timorenses têm todas as condições para administrar as eleições do país. “Apesar de alguns pequenos problemas técnicos”, diz o relatório, todas as informações dos observadores indicam que a votação e a contagem dos votos implementados no dia 16 de Abril de 2012 encontram-se substancialmente dentro dos padrões reconhecidos internacionalmente para eleições livres e justas, nas estações de voto observadas. As eleições de 2012 são as segundas eleições gerais realizadas pela administração Timorense. O apoio da Missão Integrada das Nações Unidas em Timor-Leste (UNMIT) foi dado numa escala muito menor do que em 2007. O coordenador da Missão de Observação ATFN e director do Centro para a Cidadania, Desenvolvimento e Direitos Humanos da universidade de Deakin, professor Damien Kingsbury, disse que o STAE e a CNE assumiram amplamente o papel de organização e supervisão das eleições de maneira profissional e competente. A ATFN declarou a sua satisfação pelo facto de as autoridades eleitorais Timorenses terem estado abertas a examinar as recomendações para aperfeiçoar ainda mais o processo eleitoral. Depois de destacar a ausência de episódios de violência que pudessem influir no resultado da eleição, o relatório dos observadores Australianos prossegue: “ A eleição propriamente dita foi realizada de maneira positiva e muito pacífica. A atmosfera nas estações de voto era calma, e, tanto por parte dos oficiais eleitorais como dos eleitores, havia claro compromisso com um processo ordeiro, transparente e bem sucedido.”
1
Artigo 68º da Lei 5/2007 - Lei para o Presidente da República de 28 de Março e artigo 78º da Lei Eleitoral para o Parlamento Nacional. Artigo 61º do Regulamento 04/STAE/X/2011, Regulamento Sobre os Procedimentos de Votação, Contagem dos Votos e Apuramento dos Resultados para as Eleições Presidenciais e Parlamentares 2
76
Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
! Missões de Observação Eleitoral para as Eleições Presidenciais
!
Missões de Observação Nacionais
Missões de Observação Internacionais Número de Observadores por missão e género
Lista de observadores nacionais aprovados pelo STAE para as Eleições Presidenciais (2408)
Cons. México CPLP DPOs
PDHJ ONG Hadomi Timor Manencial EXINDO Group KNDL UNITAL UNPAZ CAC UNDIL I.R.I. UNTL Foin Sae Canossa Balide
2 1
Del.UE EC Malasia
14 1 11 2 1
Emb.Australia Emb.EUA
8 4
Emb.França
1
Emb.Irlanda
1
Emb.Japão 1
Emb.Rússia
1 1
DIT
Goethe University
1
Timor H. Leadership Center HDL UNITAL / Kestal Kejuva Fundasaun Lian Los Esperança UP. LDA
IRI GJEIB Missão Expl.UE
3
2 3 1
Search Foundation
3
SUL
11
ATLFN
44%
3
11
WCI
4
56%
Parlamento Austrália
TT
Número total de observadores por género
2
Federação Russa
Fundasaun Aloha
5 2
8
Emb.Nova Zel.
Avoss Fundasaun Moris Foun
4
6
Emb.Filipinas
Emb.Tailândia
4
Mulheres (74) Homens (96)
2
1 3 1 31
38
77
Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
Missões de Observação Eleitoral para as Eleições Parlamentares Missões de Observação Internacionais ANFREL Asosiasaun Promosaun Direitu Humanu ATLFN Asia Foundation CES Coimbra Consulado México CPLP East-West Center Embaixada África Sul Embaixada Austrália Embaixada França Embaixada EUA Embaixada Brasil Embaixada Malásia Embaixada Filipinas Embaixada Japão Embaixada Korea Embaixada Nova Zelândia Embaixada Tailândia F.O.M. Austrália GPAC-SEA IRI International Irish Aid KBRI Muda-AP e DH Raes Hadomi Timor Oan Search Foundation Search Common Ground Timor Telecom União Europeia University Victory Univerisity Wollongan
2
2
12 4
14
7
2
16
2 2
45
4
1 2
7
10
5 12
3 3 2 2 1
134
15
11
18 120 16 18
15
67
O STAE realizou para as eleições presidenciais e parlamentares sessões de informação e introdução ao sistema eleitoral Timorense para todos os observadores internacionais credenciados.
78
A Missão de Observação Eleitoral da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) apresenta a declaração preliminar.
Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
! Missões de Observação Nacionais Asia Foundation Asosiasaun Hak ATLFN Caucus CCYC CDI Centro Estudos Paz desenvolvimento Comunity Transformation Institute CNJTL F.Desk F.O.M. Forum ONG TL Fundasaun Alola Fundasaun Mahein Fundasaun SIAO ICTJ IRI Nasional JSMP Klibur Profesionais KSI Lao Hamutuk Lian FONGTL Luta Hamutuk NGO Belun NGO Kolpin Nasional OIPAS OXFAM PDHJ Rede Advocacia Viqueque Rede Desenvolvimentu Baucau Rede Forum Interesse Comunidade Rede Lian Aileu Rede Lian Bobonaro Rede Lian Ermera Rede Lian Manatuto Rede Lian Manufahi Rede Lian Oecusse Rede Lian Ramelau Ainaro Rede Taroman Partnership Rede ONG Liquiça TL Loa Lition Educasaun Timor Telecom Timor Vision TPC União Europeia UNTL
!
25 23
1 2 2 2 1
8
69
3
15 17 11
8
4
164
4
0
29
14
3
3
10
5
93
2 8 6
10 8 9
7 8 9 8
1 2 3 2
O envolvimento da sociedade civil nos processos eleitorais em TimorLeste tem vindo a reforçar-se continuadamente. A observação eleitoral como uma das suas principais manifestações e actividades é fundamental para gerar a confiança na transparência e justiça dos processos. Durante as eleições parlamentares um total de 46 associações e organizações da sociedade civil, colocaram 2618 observadores marcando presença em todos os centros de votação de Timor-Leste.
9 9
41
722
28% 1896
72%
11
OIPAS Outros
12
13
43
79
Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
Fiscais As candidaturas, os parFdos políFcos e as coligações têm de acordo com a lei1 o direito de designar fiscais para acompanhamento das operações de votação e apuramento dos resultados. A aquisição do estatuto, o desempenho das funções que lhe incumbem e os direitos e deveres dos fiscais encontram-‐se definidos no Código de Conduta dos Fiscais das Candidaturas para as Eleições Presidenciais e Parlamentares, aprovado pelo diploma N. 08/STAE/X/2011, de 30 de Dezembro. ConsFtuem competências dos fiscais das candidaturas, nomeadamente: ü Acompanhar o processo de votação, contagem e apuramento dos resultados eleitorais; ü Apresentar dúvidas, protestos e reclamações durante os referidos procedimentos; ü Dirigir reclamações à CNE, caso estas não sejam atendidas e resolvidas mediante as deliberações dos oficias eleitorais; ü Assinar as actas respeitantes às operações de votação e apuramento dos resultados em que estejam presentes.
Fiscais Partidários nas Eleições Parlamentares UDT
503
PR
261
PDN APMT
1085 53
PUN
593
PD
1277
PSD
1257
FRENTI MUDANSA
1201
KHUNTO
629
CNRT
1848
FRETILIN PDP
2638 29
BLOKO PROKLAMADOR
460
PST PDL
366 311
UNDERTIM KOLIGASAUN PLPA/PDRT
1 Artigo
80
668 186
Fiscais das candidaturas de Lú-Olo e Taur Matan Ruak, acompanham o processo de apuramento inicial da II Volta das Eleições Presidenciais num centro de votação em Gleno, Ermera. Foto: Marine Perret
35.° da Lei Eleitoral para o Parlamento Nacional e artigo 34.° da Lei Eleitoral para o Parlamento Nacional.
Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
!
!
A Segurança do Processo PNTL e F-FDTL
Apesar da proibição de presença de forca armada nos centros de votação, à polícia é conferido um papel muito importante durante o processo eleitoral . A PNTL em exercício de funções é apenas autorizada a permanecer no exterior dos centros de votação a uma distância de 25 metros dos mesmos por forma a organizar e manter a ordem pública 1. Porém, quando solicitada pelo presidente do centro de votação, a presença da PNTL é permiFda caso se afigure necessário e com o propósito de pôr termo a tumultos ou actos de violência 2. Para além desta importante função, compete ainda à PNTL garanFr a segurança no transporte das urnas dos centros de votação para as sedes de apuramento distrital, e daí para a sede da CNE na fase de apuramento nacional. No exercício das suas funções a PNTL foi assisFda pela UNPOL a qual teve um papel importante na capacitação e fortalecimento da sua efecFvidade nomeadamente através de formação. A proibição da presença dos elementos da F-‐FDTL nos centros de votação é ainda mais rigorosa, estabelecendo-‐se que as operações eleitorais devem ser suspensas se se verificar a presença da F-‐FDTL com outro propósito que não seja o do exercício do direito de voto3. Apesar desta proibição, a lei permite que os elementos da F-‐FDTL sejam chamados em casos de tumultos, agressões ou violência que se jusFfique4.
A PNTL acompanha a distribuição de materiais sensíveis em Ainaro
No momento em que exercem o seu direito de voto, os elementos das forças de manutenção da ordem pública (F-‐FDTL e PNTL) não podem ser portadores de qualquer arma 5. 1 ArLgo 35.° da Lei Eleitoral para o Presidente da Republica, arLgo 36.° da Lei Eleitoral para o Parlamento Nacional e arLgo 60.° do Regulamento N. 04/STAE/X/2011, de 30 de Dezembro. 2 ArLgo 16.° Al. e) e arLgo 56.° do Regulamento N. 04/STAE/X/2011, de 30 de Dezembro. 3 ArLgo 59.° do Regulamento N. 04/STAE/X/2011, de 30 de Dezembro 4 ArLgo 16.° Al. e) e arLgo 56.° do Regulamento N. 04/STAE/X/2011, de 30 de Dezembro. 5 ArLgo 57.° do Regulamento N. 04/STAE/X/2011, de 30 de Dezembro.
81
Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
PNTL
Eleições Presidenciais (I Volta)
Eleições Presidenciais (II Volta)
Eleições Parlamentares
Número de efectivos PNTL destacados nos Distritos
Número de efectivos PNTL destacados nos Distritos
Número de efectivos PNTL destacados nos Distritos
68
Ainaro
79
Baucau
112
Bobonaro
83
Covalima
97
Dili
21 53 40 29 92
352
Ermera
101
Lautem
109
Liquiça
70
Manatuto
21
Número total de efectivos por género
26
85
Mulheres 18,27%
20
67
Ainaro
78
Baucau
113
Bobonaro
84
Covalima
97
Dili
28 32
Aileu
21 21 53 40 29
Ermera
102
Lautem
109
Liquiça
71
Manatuto
82
28
26 Mulheres 18,29%
20
Manufahi
92
14
Manufahi
92
14
Oecusse
85
33
Oecusse
85
33
Viqueque
111
Viqueque
111
26
Número total de efectivos por género
32
26
HOMENS
MULHERES
38
Bobonaro
51
Covalima
35
5 4 5 28
111
Ermera
40
Lautem
27
5 Número total de efectivos por género
8 9
Liquiça
41
Manatuto
32
6
Manufahi
33
4
Oecusse
36
Viqueque
24
Mulheres 12,25%
3 7
Homens 87,75%
DISTRITO UNIDADE
HOMENS
MULHERES
TOTAL
Homem Mulher
DISTRITO UNIDADE
HOMENS
MULHERES
TOTAL
Aileu
68
21
89
Aileu
67
21
88
Aileu
32
7
39
Ainaro
79
21
100
Ainaro
78
21
99
Ainaro
32
1
33
Baucau
112
53
165
Baucau
113
53
166
Baucau
38
5
43
Bobonaro
83
40
123
Bobonaro
84
40
124
Bobonaro
51
4
55
Covalima
97
29
126
Covalima
97
29
126
Covalima
35
5
40
Dili
352
92
444
Dili
354
92
446
Dili
111
28
139
28
129
Ermera
102
28
130
Ermera
40
5
45
109
32
141
Lautem
109
32
141
Lautem
27
8
35
Liquiça
70
26
96
Liquiça
71
26
97
Liquiça
41
9
50
Manatuto
85
20
105
Manatuto
82
20
102
Manatuto
32
6
38
Manufahi
92
14
106
Manufahi
92
14
106
Manufahi
33
4
37
Oecusse
85
33
118
Oecusse
85
33
118
Oecusse
36
3
39
Viqueque
111
26
137
Viqueque
111
26
137
Viqueque
24
7
31
Centro Formação
70
11
81
Centro Formação
70
11
81
Centro Formação
70
11
81
Interpol
8
0
8
Interpol
8
0
8
Interpol
8
0
8
PNTL HQ
241
79
320
PNTL HQ
236
79
315
PNTL HQ
236
79
315
Serviço Migração
64
12
76
237
13
250
Unidade Especial Policia
440
20
460
Unidade Marítima
57
2
59
Unidade Serviço Especial
2
1
3
Totais
2563
573
3136
Serviço Migração
63
12
75
Unidade Patrulha Fronteiras
237
13
250
Unidade Especial Policia
443
20
463
Unidade Marítima
56
2
59
Unidade Serviço Especial
2
1
3
Totais
2560
573
3133
Dados de 06 de Junhoo de 2012
101
Dados de 10 de Fevereiro de 2012
Ermera Lautem
Unidade Patrulha Fronteiras
82
Baucau
7 1
Homens 81,71% Homem Mulher
TOTAL
32
1 sem título
Homens 81,73% DISTRITO UNIDADE
32
Dili
92
354
Aileu Ainaro
Serviço Migração
63
12
75
Unidade Patrulha Fronteiras
237
13
250
Unidade Especial Policia
443
20
463
Unidade Marítima
56
2
58
Unidade Serviço Especial
2
1
3
Totais
1647
230
1877
Homem Mulher
Dados de 06 de Junhoo de 2012
Aileu
Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
! UNPOL
!
Eleições Presidenciais (I Volta)
Eleições Presidenciais (II Volta)
Eleições Parlamentares
Número de efectivos UNPOL nos Distritos
Número de efectivos UNPOL nos Distritos
Número de efectivos UNPOL nos Distritos
Aileu
31
6
Ainaro
32
2
Baucau
40
Bobonaro
45
Covalima
36
Dili
3 7 5 20
108
Ermera
40
Lautem
36
Liquiça
39
Manatuto
34
Manufahi
38
Oecusse
30
Viqueque
33
6
Número total de efectivos por género
9
34
Ainaro
32
Baucau
35
Bobonaro
48
Covalima
35
Dili
5 Mulheres 14,38%
5
Aileu
5 4 4
5
Aileu
32
Ainaro
32
4
Baucau
38
Bobonaro
51
Covalima
35
2
6 3 31
118
Ermera
38
Lautem
28
7
Número total de efectivos por género
5 8
HOMENS
MULHERES
TOTAL
Aileu
31
6
Ainaro
32
Baucau
Homem Mulher
27
Liquiça
41
Manatuto
32
6 4
Manufahi
32
6
Manufahi
33
Oecusse
33
4
Oecusse
36
Viqueque
24
Viqueque
27
28 5
Lautem
36
4
4 5
40
41
Mulheres 14,08%
5
111
Liquiça
3
1
Ermera
Manatuto
Número total de efectivos por género
8 9
Mulheres 14,74%
3 7
Homens 85,92%
Homens 85,62%
DISTRITO UNIDADE
Dili
7
Homem Mulher
Homens 85,26%
DISTRITO UNIDADE
HOMENS
MULHERES
TOTAL
DISTRITO UNIDADE
HOMENS
MULHERES
TOTAL
37
Aileu
34
5
39
Aileu
32
7
39
2
34
Ainaro
32
2
34
Ainaro
32
1
33
40
3
43
Baucau
35
4
39
Baucau
38
5
43
Bobonaro
45
7
52
Bobonaro
48
6
54
Bobonaro
51
4
55
Covalima
36
5
41
Covalima
35
3
38
Covalima
35
5
40
Dili
108
20
128
Dili
118
31
149
Dili
111
28
139
Ermera
40
6
46
Ermera
38
7
43
Ermera
40
5
45
Lautem
36
5
41
Lautem
28
5
33
Lautem
27
8
35
Liquiça
39
9
48
Liquiça
41
8
49
Liquiça
41
9
50
Manatuto
34
5
39
Manatuto
36
3
39
Manatuto
32
6
38
Manufahi
38
5
43
Manufahi
32
6
38
Manufahi
33
4
37
Oecusse
30
4
34
Oecusse
33
4
37
Oecusse
36
3
39
Viqueque
33
4
37
Viqueque
27
4
31
Viqueque
24
7
31
Totais
542
91
633
Totais
537
88
625
Totais
532
92
624
Homem Mulher
83
Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
PNTL acompanha o processo de distribuição de boletins de
Em todo o processo a presença e acompanhamento das forças de segurança constituíram um motivo de confiança acrescido, muito especialmente quando se trata do transporte de material sensível eleitoral. Fotos: Cerimónia de entrega dos boletins de votos eleição parlamentar impressos em Kupang na fronteira com a Indonésia.
F-FDTL · Durante as eleições presidenciais e eleições parlamentares as F-FDTL mantiveram-se em estado de alerta e prontidão nas bases de Dili e Baucau e demais bases operacionais por forma a poderem oferecer apoio à PNTL a seu pedido e sob aprovação do Governo de Timor-Leste. Para alcançar este objectivo os militares da F-FDTL foram distribuídos por uma série de bases operacionais cobrindo em proximidade todo o território nacional. AS F-FDTL mantiveram durante este período um perfil mínimo de actividades. A garantia de disponibilidade das F-FDTL constituiu a par com a presença da PNTL um factor de confiança para a participação dos Timorenses no processo eleitoral. Eleições Presidenciais Para a I Volta das eleições presidenciais as F-FDTL pretendendo garantir a eficácia de prontidão sobre todo o território nacional, destacaram os seus militares para as seguintes bases operacionais: Tilomar (Cova Lima), Tunubibi (Bobonaro), Gleno (Ermera), Ainaro (Ainaro), Same (Manufahi). Viqueque (Viqueque) and Uatulari (Viqueque). Durante a II Volta, para além das bases operacionais referidas anteriormente foram destacados também elementos para Ataúro (Dili) e Pante Macasar (OeCusse Ambeno). Eleições Parlamentares Durante a Eleição Parlamentar mantiveram-se como quadro de referência de militares destacados, as mesmas bases operacionais que na Eleição Presidencial II Volta.
84
Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
!
!
Media O trabalho dos media é essencial no processo eleitoral. Eles têm um papel fundamental no trabalho de informação educação e sensibilização dos eleitores. Igualmente, uma boa cobertura do processo por parte dos media nacional e internacional, quer seja ao nível das campanhas de educação de votantes, campanha política, dia eleitoral, contagem e apresentação de resultados, são um garante de transparência e justiça. As eleições em Timor-Leste têm sempre merecido a atenção dos media nacionais e internacionais. O STAE conforme é seu mandato efectuou a creditação de todos os jornalistas que acompanhariam o ciclo eleitoral 2012, criando um espaço dedicado e disponibilizado continuadamente informação actualizada. Durante a eleição parlamentar acompanharam o processo um total de 106 jornalistas nacionais e 112 nacionais. Media Nacional
Media Internacional Agência France Press
2
Agência LUSA
2
Associated Press
2
Cristopher Mcilrath
1
Deutsche Welle
1
Graty Images
1
Media Internacional 49%
112
Media Conselho Ministros
Media Nacional 51%
Rádio Liberdade Dili Rádio Rankabia
Kompas Inspirasi Indonesia
5
RTTL
Kompas TV
5
STL
Korean Broadcasting System
2
Koyodo New
2
Media CSM
3 18 23 6 26
3
Media UNMIT
36
NHK
7
Portal Sapo TL
3
Rádio França
2 4
Reuters Press Timor Newsline
UN Women
Timor Post
2
1
Media UNDP
TPC
7
2
Media Nikkei Inc Media TV
Time Timor Magazine Media Nacional Media Internacional
1
1
Rádio Labeh
2
Jiji Press
12
Journal Indendent
3
Japanese Newspapper
5
Dili Weekly
106
5
Camstel
4
Camstel
5
AUSAID Media
6
Associated Press
6 1 2
O Exmo. Sr. Director-Geral concede uma entrevista à Televisão de Timor-Leste nos estúdios em Caicoli.
85
Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
Apoio Externo e Internacional UNEST1 (UNMIT/UNDP)2 A Equipa da United Nations Electoral Support Team (UNEST) é uma iniciativa integrada do Projecto de Apoio ao Ciclo Eleitoral Timorense do PNUD e da Missão Integrada das Nações Unidas em Timor-Leste (UNMIT). Com mais de 170 profissionais nacionais e internacionais, a UNEST fornece aos Órgãos da Administração Eleitoral de Timor-Leste, CNE e STAE, apoio aos Timorenses no acto eleitoral. Cooperação Portuguesa A política de Cooperação Portuguesa e de Ajuda Pública ao Desenvolvimento é coordenada, supervisionada e dirigida, pelo Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento, I.P. (IPAD), tendo por missão propor e executar a política de cooperação portuguesa e coordenar as actividades de cooperação desenvolvidas por outras entidades públicas que participem na sua execução. Portugal tem desde 2007 participado como parceiro de desenvolvimento das actividades levadas a efeito na área eleitoral em Timor-Leste, através da assessoria prestada ao Secretariado Técnico de Administração Eleitoral. Igualmente, a cooperação e intercâmbio de experiências entre o STAE e o Ministério da Administração Interna através da DGAI, direcção responsável pela área eleitoral em Portugal, tem constituído referência no quadro das parcerias de desenvolvimento dos processos eleitorais em Timor-Leste. Na área eleitoral, a DGAI de Portugal e o STAE de Timor Leste tem estabelecido, de acordo com as necessidades e as capacidades de ambos os países, uma cooperação regular que contempla os seguintes domínios: Assessoria jurídica; Apoio à estruturação e aperfeiçoamento das unidades orgânicas da administração eleitoral; Apoio à formação de quadros no domínio eleitoral; Intercâmbio de informações.
1 2
United Nations Electoral Support Team UNMIT United Nations Integrated Mission in Timor-Leste ; UNDP United Nations Development Programme / PNUD Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento
86
Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
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Timor Telecom Em Fevereiro de 2012, o STAE e a Timor Telecom renovaram o Protocolo assinado em 2009 por ocasião da eleição dos chefes de suco. Tem sido permanente a colaboração entre estas duas instituições, cujo reforço se traduz no trabalho desenvolvido pela TT para assegurar a manutenção dos retransmissores existentes em diversos distritos bem como na cedência gratuita do acesso à internet aos servidores do STAE no exercício de suas funções. Em relação aos actos eleitorais de 2012, no âmbito do referido protocolo, a Timor Telecom forneceu a utilização, a título gratuito, as infra-estruturas de telecomunicação, bem como a instalação de linhas telefónicas, fax e internet, facilitando a comunicação entre os 13 gabinetes distritais do STAE e sua sede nacional em Díli. A utilização destes equipamentos também viabilizou a transmissão do processo de tabulação e o apuramento dos resultados, conferindo maior transparência e celeridade a todo o processo eleitoral.
O Director-Geral do STAE, Tomás do Rosário Cabral e o Administrador Delegado da Timor Telecom, Eng. Capitão Amaro assinam o protocolo de cooperação e apoio ao Ciclo Eleitoral 2012, que incluía a transmissão dos resultados provisórios dos 13 distritos através da TVTL.
! Apoiaram o programa de educação de votantes nos 13 distritos o Governo da Finlândia, a UN WOMAN, a UNICEF e a ONG Timorense CAUCUS.
87
Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
Informação dos Distritos
Mapas dos Distritos Eleições Parlamentares (2012) Localização dos Centros de Votação Produzidos por : 01 de Julho de 2012
Fonte: Timor-Leste GIS Portal, UNMIT Aviation & Electoral sections UNPOL and 25K Topographical Maps
Distrito
Distrito Aileu Ainaro Baucau Bobonaro Covalima Dili Ermera Lautem Liquiça Manatuto Manufahi Oe-Cusse Viqueque
Mapa Nº ELE00611 ELE00612 ELE00613 ELE00614 ELE00615 ELE00616 ELE00617 ELE00618 ELE00619 ELE00620 ELE00621 ELE00622 ELE00623
Capital Nacional
UNMIT HQ
Capital de Distrito
Rio Lago
Sub-distrito Capital de Sub-distrito Povoações
Escala original
88
Áreas de Aterragem de Helicóptero
Estrada Principal
Encerrada Emergência
UNPOL Comando Esquadra Posto
Fixa
Estrada Secundária Outras Vias
Regular
Caminhos
Temporária
Acessibilidade dos Centros de Votação Fácil Acesso Carregador
Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
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AILEU
Marcelino Sousa"" " Victor Mendonça" " " Fernando Carvalho" " Adelino do Rego" " " Romana de Jesus Alves" " António da Costa Benevides"
Coordenador Distrital Secretariado e Administração Património e Inventário Oficial IT Assistente IT Motorista
89
Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
Informação dos Distritos - Aileu População
Área (km2)
Densidade Populacional
20,830 7,173 6,267 10,055 44,325
251.48 60.87 151.58 212.09 676.02
82.83 117.84 41.34 47.41 65.57
Aileu Vila Lau-Lara Liquidoe Remexio Totais Distrito
Ciclo
Eleitores (Total)
Processo Eleitoral
Presidenciais I Volta 2007 Presidenciais II Volta Parlamentares Presidenciais I Volta 2012 Presidenciais II Volta Parlamentares
Superfície Limites Territoriais Capital de Distrito População Total Sub-distritos Sucos Aldeias
Centros de Estações de Votação Voto
21464 21542 21664 24926 24950 25627
MATAN RUAK
Sub-distrito
34 34 34 43 43 43
38 38 38 45 45 45
Resultados Provisórios AILEU Eleições Presidenciais (II Volta) 16 de Abril de 2012
24 950 20 165
13 851
4 785
90
5 725
19 576 Votos Válidos 97,08% MATAN RUAK
LÚ--OLO
Francisco Lu-Ólo (29,24%) Taur Matan Ruak (70,76%)
Eleitores Votantes (80,82%) Abstenção (19,18%)
506 Nulos 83 Brancos 0,41% 2,51%
19 576 Votos Válidos 506 Nulos 83 Brancos
676,02 Km2 Dili [Norte]; Liquiça [Noroeste]; Manufahi [Sul]; Ainaro [Sul]; Ermera [Oeste]; Manatuto [Leste] Aileu 44,325 4 31 139
Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
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AINARO
Anarela Z Costa"" " Eduardo Almeida Barros" " Francisco Bianco"" " António da Costa Benevides" Filomena M. B. Pereira" " Aniceto Jacques F Martins ""
Coordenadora Distrital Secretariado e Administração Património e Inventário Assistente IT Oficial IT Motorista
91
Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
Informação dos Distritos - Ainaro População
Área (km2)
Densidade Populacional
15,558 11,950 9,645 22,022 59,175
235.94 129.88 243.01 260.97 869.79
65.94 92.01 39.69 84.39 68.03
Ainaro Hato-Bulico Hato-Udo Maubisse Totais Distrito
Ciclo
Eleitores (Total)
Processo Eleitoral
Presidenciais I Volta 2007 Presidenciais II Volta Parlamentares Presidenciais I Volta 2012 Presidenciais II Volta Parlamentares
Superfície Limites Territoriais
Centros de Estações de Votação Voto
28651 28722 28848 32618 32646 33854
MATAN RUAK
Sub-distrito
23 23 23 34 34 34
36 36 36 49 49 50
Resultados Provisórios AINARO Eleições Presidenciais (II Volta) 16 de Abril de 2012
32 646 24 075
15 602 8 571
92
7 617
MATAN RUAK
23 219 Votos Válidos 96,46% LÚ--OLO
Francisco Lu-Ólo (32,81%) Taur Matan Ruak (67,19%)
Eleitores Votantes (73,75%) Abstenção (26,25%)
731 Nulos 122 Brancos 3,04% 0,51%
23 219 Votos Válidos 731 Nulos 122 Brancos
Capital de Distrito População Total Sub-distritos Sucos Aldeias
869,79 Km2 Aileu [Norte]; Ermera [Noroeste]; Covalima [Sudoeste]; Manufahi [Leste]; Mar de Timor [Sul] Ainaro 59,175 4 21 131
Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
!
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BAUCAU
Lúcio Freitas Salvador" " Natividade F Guterres " " Alcidio Augusto A. L. Guterres" Aires de Fátima Correia" " Donato Viana da Silva" "
Coordenador Distrital Secretariado e Administração Oficial IT Assistente IT Motorista
93
Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
Informação dos Distritos - Baucau
Baguia Baucau Laga Quelicai Vemasse Venilale Totais Distrito Ciclo
População
Área (km2)
Densidade Populacional
9,465 46,500 14432 16,747 9,008 15,542 111,694
213,99 369,53 191,99 206,46 374,62 151,37 1507,95
44.23 125.84 75.17 81.12 24.05 102.68 74.07
Eleitores (Total)
Processo Eleitoral
Presidenciais I Volta 2007 Presidenciais II Volta Parlamentares Presidenciais I Volta 2012 Presidenciais II Volta Parlamentares
Superfície Limites Territoriais Capital de Distrito População Total Sub-distritos Sucos Aldeias
Centros de Estações de Votação Voto
60552 60690 61413 72899 72954 75070
Resultados Provisórios BAUCAU Eleições Presidenciais (II Volta) 16 de Abril de 2012
MATAN RUAK
Sub-distrito
66 66 67 67 67 71
84 84 85 96 96 96
72 954 54 370
27 917 18 584
94
MATAN RUAK
53 618 Votos Válidos 98,65% LÚ--OLO
Francisco Lu-Ólo (52,07%) Taur Matan Ruak (47,93%)
Eleitores Votantes (74,53%) Abstenção (25,47%)
494 Nulos 241 Brancos 0,44% 0,91%
25 701 53 618 Votos Válidos 494 Nulos 241 Brancos
1507,95 Km2 Manatuto [Oeste]; Lautem [Leste]; Viqueque [Sul]; Manufahi [Leste]; Mar de Wetar [Norte] Baucau 111,694 6 59 286
Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
!
!
BOBONARO
Mariano Viegas Amaral" Maria Gomes Barros " Jose Guterres" " Paulo Fernandes Moniz " Eva do Rosário de Jesus " Tito Gomes" "
" " " " " "
Coordenadora Distrital Secretariado e Administração Património e Inventário Oficial IT Assistente IT Motorista
95
Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
Informação dos Distritos - Bobonaro População
Área (km2)
Densidade Populacional
11,024 14,851 23,854 9,957 7,129 25,234 92,049
252.80 297.08 217.12 205.17 169.31 239.35 1,380.82
43.61 49.99 109.87 48.53 42.11 105.43 66.66
Atabae Balibo Bobonaro Cailaco Lolotoe Maliana Totais Distrito Ciclo
Eleitores (Total)
Processo Eleitoral
Presidenciais I Volta 2007 Presidenciais II Volta Parlamentares Presidenciais I Volta 2012 Presidenciais II Volta Parlamentares
Superfície Limites Territoriais Capital de Distrito População Total Sub-distritos Sucos Aldeias
Centros de Estações de Votação Voto
47425 47548 48228 55955 55962 57131
Resultados Provisórios BOBONARO Eleições Presidenciais (II Volta) 16 de Abril de 2012
MATAN RUAK
Sub-distrito
54 54 57 68 68 68
68 68 68 81 81 87
55 962
39 789
27 284
16 173
96
38 973 Votos Válidos 97,98% MATAN RUAK
11 689
LÚ--OLO
Francisco Lu-Ólo (29,99%) Taur Matan Ruak (70,01%)
Eleitores Votantes (71,10%) Abstenção (28,90%)
628 Nulos 177 Brancos 0,44% 1,58%
38 973 Votos Válidos 628 Nulos 177 Brancos
1,380.82 Km2 Liquiça [Norte]; Mar de Savu [Noroeste]; Ermera [Nordeste]; Ainaro [Lestel]; Covalima [Sul]; Timor Ocidental (Indonésia) [Oeste] Maliana 92,049 6 50 193
Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
!
!
COVALIMA
Cláudio Cardoso " Daniel Alfredo" " João Tilman" " Diogo Cardoso Vicente" Francisco Gusmao" Manuel Sousa" "
" " " " " "
Coordenador Distrital Secretariado e Administração Património e Inventário Oficial IT Assistente IT Motorista
97
Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
Informação dos Distritos - Covalima População
Área (km2)
Densidade Populacional
1,894 3,332 4,092 6,291 25,164 7,043 11,639 59,455
45.72 132.60 132.80 114.56 302.60 194.64 283.74 1,206.66
41.43 25.13 30.81 54.91 83.16 36.18 41.02 49.27
Fatululic Fatumean Forohem Maukatar Suai Tilomar Zumalai Totais Distrito Ciclo
Eleitores (Total)
Processo Eleitoral
Presidenciais I Volta 2007 Presidenciais II Volta Parlamentares Presidenciais I Volta 2012 Presidenciais II Volta Parlamentares
Superfície Limites Territoriais Capital de Distrito População Total Sub-distritos Sucos Aldeias
Centros de Estações de Votação Voto
28581 28644 28851 34274 34312 35494
MATAN RUAK
Sub-distrito
32 32 32 43 43 43
41 41 41 50 50 53
Resultados Provisórios COVALIMA Eleições Presidenciais (II Volta) 16 de Abril de 2012
34 312 25 691
15 755 8 621 Eleitores Votantes (74,87%) Abstenção (25,13%)
98
MATAN RUAK
25 176 Votos Válidos 98,01% LÚ--OLO
Francisco Lu-Ólo (37,42%) Taur Matan Ruak (62,58%)
9 421
403 Nulos 109 Brancos 0,42% 1,57%
25 176 Votos Válidos 403 Nulos 109 Brancos
1,206.66 Km2 Bobonaro [Norte]; Ainaro [Leste]; Timor Ocidental (Indonésia) [Oeste/Norte]; Mar de Timor [Sul] Aileu 59,455 7 30 147
Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
!
DILI
!
Agustinho Reis Gomes" "
Coordenador Distrital
Sérgio Piedade" " Maria Antonia da Costa" Nazário J.M. Pinheiro" Mariano de Deus"" Salvador da Costa" Alcino Duarte" " Horacio Martins " " Salvador de Jesus "
Secretariado e Administração Património e Inventário Oficial IT Assistente IT Oficial de Logística Oficial de Logística Oficial de Logística Motorista
" " " " " " " "
99
Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
Informação dos Distritos - Díli
Ataúro Cristo-Rei Dom Aleixo Metinaro Nain Feto Vera Cruz Totais Distrito Ciclo
População
Área (km2)
Densidade Populacional
8,602 54,936 105,154 4,727 26,592 34,015 234,026
140.50 65.33 33.12 91.24 5.15 32.77 368.12
61.23 840.92 3,174.50 51.81 5,160.16 1,037.89 635.73
Eleitores (Total)
Processo Eleitoral
Presidenciais I Volta 2007 Presidenciais II Volta Parlamentares Presidenciais I Volta 2012 Presidenciais II Volta Parlamentares
Superfície Limites Territoriais Capital de Distrito População Total Sub-distritos Sucos Aldeias
Centros de Estações de Votação Voto
99260 99410 99973 123883 124295 130193
Resultados Provisórios DILI Eleições Presidenciais (II Volta)
MATAN RUAK
Sub-distrito
50 50 50 54 54 56
113 113 113 134 134 138
124 295
16 de Abril de 2012
87 450
56 377 36 845
100
29 316
MATAN RUAK
85 693 Votos Válidos 98,03% LÚ--OLO
Francisco Lu-Ólo (34,21%) Taur Matan Ruak (65,79%)
Eleitores Votantes (70,36%) Abstenção (29,64%)
1 278 Nulos 442 Brancos 0,51% 1,46%
85 693 Votos Válidos 1 278 Nulos 442 Brancos
368,12 Km2 Aileu [Sul]; Manatuto [Leste]; Liquiça [Oeste]; Mar de Savu [Norte]; Díli 234,026 6 31 241
Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
!
!
ERMERA
Roménia M. Pereira"
"
Isabel Soares Madeira" " Cláudio Madeira" " " Martinho da Costa" " Luis Fernandes da Silva" " Milton dos Santos Menezes"
Coordenadora Distrital Secretariado e Administração Património e Inventário Oficial IT Assistente IT Motorista
101
Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
Informação dos Distritos - Ermera
Atsabe Ermera Hatulia Letefoho Railaco Totais Distrito Ciclo
População
Área (km2)
Densidade Populacional
17,264 33,530 34,999 20,887 10,384 117,064
167,90 93,68 274,42 129,09 105,73 770,83
102.82 357.92 127.54 161.80 98.21 151.87
Eleitores (Total)
Processo Eleitoral
Presidenciais I Volta 2007 Presidenciais II Volta Parlamentares Presidenciais I Volta 2012 Presidenciais II Volta Parlamentares
Superfície Limites Territoriais Capital de Distrito População Total Sub-distritos Sucos Aldeias
Centros de Estações de Votação Voto
54452 54572 55340 64191 64226 65592
Resultados Provisórios ERMERA Eleições Presidenciais (II Volta) 16 de Abril de 2012
MATAN RUAK
Sub-distrito
54 54 55 63 63 63
74 74 74 87 87 88
64 226
47 434
16 792
31 042
102
46 288 Votos Válidos 97,59% MATAN RUAK
15 246
LÚ--OLO
Francisco Lu-Ólo (32,94%) Taur Matan Ruak (67,06%)
Eleitores Votantes (73,85%) Abstenção (26,15%)
924 Nulos 217 Brancos 0,46% 1,95%
46 288 Votos Válidos 924 Nulos 217 Brancos
770,83 Km2 Liquiça [Norte]; Aileu [Leste]; Ainaro [Sudeste]; Bobonaro [Oeste] Ermera 117,064 5 52 275
Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
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LAUTEM
Sérgio Belmonte "
"
Crecencia Faria" " " Osórío dos Santos " " Azito Maria Barros " " Ernesto da Costa Fernandes" Júlio Romão Vieira" "
Coordenador Distrital Secretariado e Administração Património e Inventário Oficial IT Assistente IT Motorista
103
Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
Informação dos Distritos - Lautem População
Área (km2)
Densidade Populacional
7,201 14,147 29,236 5,367 3,836 59,787
302.17 448.38 623.93 128.28 310.36 1,813.11
23.83 31.55 46.86 41.84 12.36 32.97
Iliomar Lautem Lospalos Luro Tutuala Totais Distrito
Ciclo
Processo Eleitoral
Presidenciais I Volta 2007 Presidenciais II Volta Parlamentares Presidenciais I Volta 2012 Presidenciais II Volta Parlamentares
Eleitores (Total)
Superfície Limites Territoriais Capital de Distrito População Total Sub-distritos Sucos Aldeias
Centros de Estações de Votação Voto
31193 31268 31442 37607 37636 25627
Resultados Provisórios LAUTEM Eleições Presidenciais (II Volta) 16 de Abril de 2012
MATAN RUAK
Sub-distrito
38 38 39 47 47 48
49 49 50 54 54 54
37 636
27 159
10 477
13 555
104
13 340
MATAN RUAK
19 576 Votos Válidos 99,06% LÚ--OLO
Francisco Lu-Ólo (49,60%) Taur Matan Ruak (50,40%)
Eleitores Votantes (72,16%) Abstenção (27,84%)
179 Nulos 75 Brancos 0,28% 0,66%
19 576 Votos Válidos 179 Nulos 75 Brancos
1.813,11 Km2 Mar de Wetar [Norte]; Mar de Timor [Sul]; Baucau [Oeste]; Viqueque [Oeste] Lospalos 59,787 5 34 134
Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
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LIQUIÇA
Jaime Filipe Babo"
"
João Nascimento Braz" " Mário dos Santos Martins " " Rogério dos Santos " " Lourenço de Jesus Soares " Marcelino dos Santos" "
Coordenador Distrital Secretariado e Administração Património e Inventário Oficial IT Assistente IT Motorista
105
Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
Informação dos Distritos - Liquiça População
Área (km2)
Densidade Populacional
23,955 20,938 18,510 63,403
187.53 98.58 264.84 550.95
127.74 212.39 69.89 115.08
Bazartete Liquiça Maubara Totais Distrito
Ciclo
Processo Eleitoral
Presidenciais I Volta 2007 Presidenciais II Volta Parlamentares Presidenciais I Volta 2012 Presidenciais II Volta Parlamentares
Eleitores (Total)
Superfície Limites Territoriais
Centros de Estações de Votação Voto
32511 32601 32883 38602 38628 40113
Resultados Provisórios LIQUIÇA Eleições Presidenciais (II Volta)
MATAN RUAK
Sub-distrito
27 27 27 39 39 39
37 37 38 41 41 47
38 638
16 de Abril de 2012
27 723
17 426 10 905
106
9 723
MATAN RUAK
38 628 Votos Válidos 98,55% LÚ--OLO
Francisco Lu-Ólo (35,81%) Taur Matan Ruak (64,19%)
Eleitores Votantes (71,77%) Abstenção (28,23%)
431 Nulos 137 Brancos 0,35% 1,10%
38 628 Votos Válidos 431 Nulos 137 Brancos
Capital de Distrito População Total Sub-distritos Sucos Aldeias
550,95 Km2 Mar de Savu [Norte]; Dili [Leste]; Bobonaro [Oeste]; Ermera [Sul]; Aileu [Sul] Liquiça 63,403 3 23 151
Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
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MANATUTO
Vicente Soares" "
"
Coordenador Distrital
Simão da Costa" " Joana Fiel Soares" Mariano Natalino S. Silva" Celestino M. Soares " Jacinto Tilman Boavida"
" " " " "
Secretariado e Administração Património e Inventário Oficial IT Assistente IT Motorista
107
Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
Informação dos Distritos - Manatuto População
Área (km2)
Densidade Populacional
7,618 3,089 11,682 12,555 4,768 3,030 42,742
368.74 226.09 392.00 271.38 397.40 130.34 1,785.96
20.66 13.66 29.80 46.26 12.00 23.25 23.93
Laclo Laleia Laclubar Manatuto Natarbora Soibada Totais Distrito Ciclo
Processo Eleitoral
Presidenciais I Volta 2007 Presidenciais II Volta Parlamentares Presidenciais I Volta 2012 Presidenciais II Volta Parlamentares
Eleitores (Total)
Superfície Limites Territoriais Capital de Distrito População Total Sub-distritos Sucos Aldeias
Centros de Estações de Votação Voto
22143 22197 22352 26377 26394 26918
Resultados Provisórios MANATUTO Eleições Presidenciais (II Volta) 16 de Abril de 2012
MATAN RUAK
Sub-distrito
32 32 32 47 47 49
36 36 36 49 49 52
26 394 20 077
14 480 6 317
108
19 688 Votos Válidos 98,07% MATAN RUAK
5 208 LÚ--OLO
Francisco Lu-Ólo (26,45%) Taur Matan Ruak (73,55%)
Eleitores Votantes (76,07%) Abstenção (23,93%)
271 Nulos 117 Brancos 0,58% 1,35%
19 688 Votos Válidos 271 Nulos 117 Brancos
1.785,96 Km2 Estreito de Wetar [Norte]; Dili [Noroeste]; Aileu [Oeste]; Manufahi [Sudoeste]; Mar de Timor [Sul] Manatuto 42,742 4 31 139
Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
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MANUFAHI
Ângelo da Costa-Real "
"
Maria Cecilia M. Ferreira" " Ilário da Costa Martins " " Silvano da Costa Sarmento" Julmira da Silva" " " Manuel Sousa" " "
Coordenador Distrital Secretariado e Administração Património e Inventário Oficial IT Assistente IT Motorista
109
Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
Informação dos Distritos - Manufahi População
Área (km2)
Densidade Populacional
7,179 6,902 27,554 6,993 48,628
406.96 375.92 355.28 188.44 1,326.60
17.64 18.36 77.56 37.11 36.66
Alas Fatuberliu Same Turiscai Totais Distrito
Ciclo
Eleitores (Total)
Processo Eleitoral
Presidenciais I Volta 2007 Presidenciais II Volta Parlamentares Presidenciais I Volta 2012 Presidenciais II Volta Parlamentares
Superfície Limites Territoriais
Centros de Estações de Votação Voto
23809 23869 24100 30081 30097 30760
MATAN RUAK
Sub-distrito
33 33 33 46 46 46
38 38 38 57 57 57
Resultados Provisórios MANUFAHI Eleições Presidenciais (II Volta) 16 de Abril de 2012
30 097 21 522
8 575
11 423
110
9 660
MATAN RUAK
21 083 Votos Válidos 97,96% LÚ--OLO
Francisco Lu-Ólo (29,24%) Taur Matan Ruak (70,76%)
Eleitores Votantes (71,51%) Abstenção (28,49%)
345 Nulos 94 Brancos 0,44% 1,60%
21 083 Votos Válidos 345 Nulos 94 Brancos
Capital de Distrito População Total Sub-distritos Sucos Aldeias
1.326,60 Km2 Aileu [Norte]; Manatuto [Leste]; Ainaro [Oeste]; Mar de Timor [Sul] Same 44,325 4 31 139
Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
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OE-CUSSE
Leovegildo Pui " "
Coordenador Distrital
Luisa da Costa" " Carlos R. dos Santos " Gregório Santos Neno" Lázaro Afu Quim " " Vicente Naheten" "
Secretariado e Administração Património e Inventário Oficial IT Assistente IT Motorista
111
Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
Informação dos Distritos - Oe-Cusse Ambeno Sub-distrito
População
Área (km2)
Densidade Populacional
11,366 9,861 35,226 7,572 44,325
301.72 97.37 357.30 60.84 817.23
37.67 101.27 98.59 124.46 78.34
Nitibe Oesilo Pante Macassar Passabe Totais Distrito
Ciclo
Processo Eleitoral
MATAN RUAK
Presidenciais I Volta 2007 Presidenciais II Volta Parlamentares Presidenciais I Volta 2012 Presidenciais II Volta Parlamentares
Eleitores (Total)
Superfície Limites Territoriais
Centros de Estações de Votação Voto
33343 33409 34061 38975 38997 39848
25 25 25 28 28 29
41 41 41 49 49 50
Resultados Provisórios OE-CUSSE Eleições Presidenciais (II Volta) 16 de Abril de 2012
38 997
28 292
10 705 Eleitores Votantes (72,55%) Abstenção (27,45%)
112
6 740
MATAN RUAK
27 992 Votos Válidos 98,94% LÚ--OLO
Francisco Lu-Ólo (24,08%) Taur Matan Ruak (75,92%)
21 252
222 Nulos 77 Brancos 0,27% 0,78%
27 992 Votos Válidos 222 Nulos 77 Brancos
Capital de Distrito População Total Sub-distritos Sucos Aldeias
817,23 Km2 Mar de Savu [Norte]; Timor Ocidental (Indonésia) [Oeste-Sul-Leste] Pante Macassar 64,025 4 18 62
Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
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VIQUEQUE
Humberto Fernandes"
"
Gil Manuel da Costa Soares" António Amaral" " " Octaviano Fernando Salsinha" José Ressureição"" " Duarte Amaral" " "
Coordenador Distrital Secretariado e Administração Património e Inventário Oficial IT Assistente IT Motorista
113
Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
Informação dos Distritos - Viqueque População
Área (km2)
Densidade Populacional
5,853 15,612 7,212 24,387 16,972 70,036
416.54 427.17 131.66 610.90 294.13 1,880.39
14.05 36.55 54.78 39.92 57.70 37.25
Lacluta Ossu Uatucarbau Viqueque Watulari Totais Distrito Ciclo
Eleitores (Total)
Processo Eleitoral
Presidenciais I Volta 2007 Presidenciais II Volta Parlamentares Presidenciais I Volta 2012 Presidenciais II Volta Parlamentares
Superfície Limites Territoriais Capital de Distrito População Total Sub-distritos Sucos Aldeias
Centros de Estações de Votação Voto
39529 39601 40043 46115 46198 46800
Resultados Provisórios VIQUEQUE Eleições Presidenciais (II Volta) 16 de Abril de 2012
MATAN RUAK
Sub-distrito
36 36 46 51 51 51
50 50 50 58 58 63
46 198 34 956
11 242
114
Eleitores Votantes (75,67%) Abstenção (24,33%)
MATAN RUAK
11 693
LÚ--OLO
Francisco Lu-Ólo (66,08%) Taur Matan Ruak (33,92%)
22 784
34 477 Votos Válidos 98,66%
340 Nulos 130 Brancos 0,37% 0,97%
34 477 Votos Válidos 340 Nulos 130 Brancos
1.880,39 Km2 Baucau [Norte]; Manatuto [Oeste]; Lautem [Leste]; Mar de Timor [Sul] Viqueque 70,036 5 35 234
Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
! Créditos fotográficos
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Abrão Ferreira Alessandra Lisboa Bernardino Soares Carla Duarte Carla Luis Cármina Santos Devra Berkowitz Diane Almeida Edgar Xavier Evan Schneider Joana Alves John Drapper Kazumi Abe Luiz Valls Maria Llorente MarFne Perret Rui Correia Ruth Grilo Tomás do Rosário Cabral Gráficos e tabelas Rui Correia Revisão de textos Carla Luís Diane Almeida
115
Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
Acrónimos APMT Associação Popular Monarquia Timorese ASDT Associação Social-‐Democrata Timorense CNE Comissão Nacional das Eleições CNRT Congresso Nacional para a Reconstrução de Timor FRETILIN Frente Revolucionária de Timor-‐Leste Independente FrenF Mudansa Frente de Reconstrução Nacional de Timor-‐Leste-‐Mudança F-‐FDTL Força de Defesa de Timor-‐Leste KHUNTO ParFdo Kmanek Haburas Unidade Nacional Timor KOTA Klibur Oan Timor Asuwain ISF InternaFonal StabilizaFon Force IPAD InsFtuto Português de Apoio ao Desenvolvimento PD ParFdo DemocráFco PDC ParFdo DemocráFco Cristão PDL ParFdo DemocráFco Liberal PDN ParFdo Desenvolvimento Nacional PDRT ParFdo DemocraFka República de Timor PLPA ParFdo Liberta Povo Aileba PMD ParFdo Millennium DemocráFco PNT ParFdo Nacionalista Timorense PNTL Policia Nacional de Timor-‐Leste PNUD Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento PPT ParFdo do Povo de Timor PR ParFdo Republicano PSD ParFdo Social Democrata
116
PST ParFdo Socialista de Timor PTD ParFdo Timorense DemocráFco PTT ParFdo Trabalhista Timorense PUN ParFdo Unidade Nacional ONU Organização das Nações Unidas UN United NaFons UNDERTIM Unidade Nacional da Resistência Timorense UNDP United NaFons Development Programme UNEST United NaFons Electoral Support Team UNICEF United NaFons Children’s Fund UNTAET United NaFons TransiFonal AdministraFon in East-‐Timor UN WOMAN United NaFons EnFty for Gender Equality and the Empowerment of Women STAE Secretariado Técnico de Administração Eleitoral STJ Supremo Tribunal de JusFça
Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
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Bibliografia e Fontes ❖ Compendium ❖ Direcção
of the 2012 Elections in Timor-Leste, UNMIT and UNDP
Nacional de Estatística, Sensus ba populasaun ho uma-kain 2004 – Atlas, Setembro 2006, Dili, DNE
❖ Durand,
Frederic, East Timor A Country at the Crossroads of Asia and the Pacific – A Geo-Historical Atlas, Sylkworm Books, Bangkok, IRASEC (Research Institute on Contemporary SouthEast Asia)
❖ Eleições
Gerais de 2007, Presidenciais / Parlamentares, STAE
❖ GERTIL
– Grupo de Estudos de Reconstrução de Timor-Leste (Setembro 2002), Atlas de Timor-Leste, Lisboa, LIDEL – Edições Técnicas Lda.
❖ Gomes,
José Júlio Pereira, O Referendo de 30 de Agosto de 1999 em Timor Leste, Gradiva, Lisboa, Julho de 2001
❖ Heisner,
International Republican Institute, IRI, Manual Observador Partidu – Assembleia Konstituante Eleisaun 30August-2001, Dili, IRI
❖ Kerry
INTERNET www.stae.tl www.dne.mof.gov.tl www.cne.tl www.eueom-timorleste.eu www.easttimorelections.org www.ramos-horta.org www.dne.mopf.gov.tl www.tribunais.tl www.electionguide.org www.amrtimor.org www.jornal.gov.tl www.propalop-tl.org
Michael, Relatoriu Kona ba Aspektu Tekniku Eleisaun Presidenti nian, Abril 14 2002, Dili, IFES
❖ National
Statistics Directorate, Population Projections 2004-2050 Analysis of Census results – report 1, General Population Census of Timor-Leste 2004, Dili, DNE
❖ Newsletter do Secretariado Técnico da Administração Eleitoral ❖ Pinho, Hélio, Atlas de Timor-Leste, Março 2012, Porto Editora ❖ Relatório
do Desenvolvimento Humano de 2011, Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento.
❖ STAE-MAE,
Serviço Técnico da Administração Eleitoral (2006), Prosesu Eleitoral iha Timor-Leste 2004-2005, Dili, UNDP
Timor-Leste ❖ Taylor,
John G, East Timor – The Price of Freedom (1999) London, Zed Books
❖ The Asia
Foundation, Observer Manual East Timor – Constituent Assembly Election 30 August 2001, The Asia Foundation
❖ Timor-Leste
Plano Estratégico de Desenvolvimento 2010-2030
❖ UNDP, August ❖ UNDP,
30, 2001: East Timor will elect first constitutional assembly, UNDP, Dili
Human Development Report 2006, New York
❖ UNTAET
– Independent Electoral Commission, East Timor Constituent Assembly Elections – Final Activities Report, Dili,
UNTAET
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Timor-Leste / Eleições Gerais 2012
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Eleições Gerais de 2012 119