Revista Lume 06

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ume L Forluz

Revista da Fundação Forluminas de Seguridade Social

*6

ano III agosto de 2014

Conheça pontos de atenção para melhorar sua aposentadoria

páginas 12 a 15

entrevista

finanças em dia

vem comigo

Marisa Bravi, especialista em relacionamento com o cliente, fala do que o participante espera da Fundação

Pesquisamos para trazer para você: porque pagamos tão caro pelos produtos e serviços em nosso país?

A reinvenção da vida e da alegria de viver na aposentadoria. É o que a gente aprende com Arão Levcovitz


Para Viver Melhor hoje, amanhã e sempre. Pensando em você e no seu futuro, a Forluz realiza, anualmente, o Programa de Educação Previdenciária e Financeira – Para Viver Melhor. Por meio de seus veículos de comunicação e reuniões presenciais, a Fundação busca conscientizar seu público sobre os produtos financeiros e as vantagens da previdência complementar. Conheça os conteúdos oferecidos, interaja e participe dos encontros realizados na capital e interior. Acompanhe e saiba mais em:

JORNAIS

PORTAL

FACEBOOK


Foto: arquivo pessoal

Marisa Bravi

Foto: arquivo pessoal

Ar達o Levcovitz

Foto: arquivo Forluz

Sandro Garcia

Lume


editorial

A comunicação dá o tom Caro, leitor, nossa matéria especial desta edição apresenta os principais veículos de comunicação da Fundação. Confira e saiba o que cada um pode lhe proporcionar. Nossa entrevista também vai nessa linha. Para isso, convocamos a especialista em comunicação e relacionamento, Marisa Santoro Bravi, que explica como atender à expectativa dos diferentes perfis de participantes. Para Marisa, as fundações esbarram hoje em diversos entraves para se comunicar com seu público. E um deles é a diferença de gerações. No Vem Comigo, um exemplo de disposição e bom astral: o assistido Arão Levcovitz, esportista e também apaixonado por viagens. E no Previdência em Foco, nossa capa, reunimos dicas interessantíssimas para ajudar quem ainda não se aposentou a planejar e melhorar a renda no futuro. Fomos pesquisar para você porque os produtos e serviços no país custam tão caro. O resultado está lá, no Finanças em Dia. Quer saber mais? No Boas Ideias, conheça as últimas novidades no mundo da tecnologia. E sabe o que descobrimos? Que vários filmes do passado previram muita coisa que estamos utilizando ou prestes a usar. O artigo é do gerente de Gestão de Portfólio da Forluz, Sandro Garcia, que explica como e porque a Entidade diversifica os investimentos. E não deixe de visitar, também, as páginas de quadrinhos e o Passatempo. Divirta-se e concorra a brindes. Boa leitura. Bom divertimento! Victor Correia Editor Geral

expediente Fundação Forluminas de Seguridade Social - Forluz // A Revista Lume é uma publicação eletrônica quadrimestral, editada pela Assessoria de Comunicação // Editor Geral: Victor Aluísio Silva (MTb MG03519JP) // Edição de Texto: Viviane Primo, Cinara Rabello e Maiza Silva (estagiária) // Projeto gráfico e diagramação: Link Comunicação Empresarial (www.linkcomunicacao.com.br) - João Clemente // Imagens: Fotolia // Ilustração/Quadrinhos: Giselle Vargas // Redação: av. do Contorno, 6500 - Lourdes - Belo Horizonte - MG // CEP 30.110-044 // Telefone: (31)3215-6701 // E-mail: revistalume@forluz.org.br //Portal: www.forluz.org.br As matérias publicadas nesta revista têm caráter exclusivamente informativo, não gerando qualquer espécie de direito ou obrigação por parte da Forluz. // Os textos assinados não correspondem necessariamente a opinião da Lume ou da direção da Entidade.

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giro Forluz

Presta Contas A Forluz realizou o Presta Contas 2013, em 29 de abril, e contou com a presença de cerca de 90 participantes ativos e assistidos. O presidente Fernando Alves Pimenta ressaltou a importância dos participantes acompanharem de perto a realidade da Fundação. O diretor de Investimentos e Controle, Rodrigo Barata, apresentou os números do exercício anterior e chamou a atenção para a quantidade de participantes que migraram de perfis mais agressivos para os mais conservadores.

Forluz Ativa Cerca de 50 empregados participaram da primeira ação intermediária do programa Forluz Ativa 2013/2014, em 24 de abril. O evento contou com a participação de Suzel Figueiredo, mestre em Ciências da Comunicação. Ela abordou a comunicação interna, impactos nos processos internos, tendências e desafios para as organizações. Na ocasião, Suzel desafiou a equipe a pensar sobre as estratégias que irão nortear as ações da Forluz para os próximos meses, anos e décadas.

Curso online O curso online Regulamento de Conduta e Ética na Forluz foi lançado em 24 de junho. Desenvolvido pelo Comitê de Conduta e Ética e pela Diretoria Executiva, o curso tem como objetivo nortear o trabalho dos empregados no seu dia a dia corporativo. Os empregados da Fundação poderão realizar o curso por etapas, durante seis meses. Após sua conclusão, o material ficará disponível na intranet para consulta, reciclagem, revisão e treinamento para novos empregados.

Treinamento na Forluz A nova Lei Anticorrupção motivou o treinamento interno, em 20 de maio, para cerca de 40 pessoas. O evento, direcionado aos conselheiros deliberativos e fiscais, gerentes e empregados dos setores de controladoria e investimentos, esclareceu aspectos da nova lei, sancionada em 2013. O assunto também foi abordado pelo gerente da Assessoria de Risco, Antônio Carlos Bastos D'almeida, em entrevista à TV Abrapp. Clique aqui e veja a entrevista.

Boas-vindas Uma equipe da Forluz visitou o Indi, a mais nova patrocinadora do Plano B, no dia 16 de junho. A visita aconteceu dentro de mais uma ação do programa Para Viver Melhor e teve o intuito de apresentar a Fundação e as características do Plano aos seus empregados. Na ocasião, os analistas destacaram a importância da adesão desde o início. O Indi tem 50 empregados aptos a se tornarem participantes Forluz.

Para mais informações sobre a Fundação, acompanhe seus diversos veículos de comunicação ou acesse a seção de notícias do portal:

www.forluz.org.br

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entrevista

Sucesso na relação com os participantes exige ação Para Marisa Santoro Bravi, consultora com profunda experiência no setor, gestos de afetividade e respeito reforçam o relacionamento com os clientes

Foto: arquivo pessoal

Marisa Bravi

Lume - Os últimos 20 anos foram marcados por grandes transformações. Como elas impactaram os fundos de pensão do ponto de vista da comunicação e do relacionamento com seus clientes?

sucecsasroreiexrperaiência aposentados

MB - Com certeza, muitas mudanças aconteceram nestes últimos 20 anos no sistema de previdência complementar, com destaque para a constituição dos institutos da portabilidade e do resgate; a criação dos instituidores; a implementação de programas de educação financeira e previdenciária; as alterações na legislação; o aumento da perspectiva de vida; o advento da internet e das mídias sociais, entre outras. Todas essas mudanças geraram impacto nos fundos de pensão, de forma especial na percepção da necessidade e da importância de comunicar e atender bem seus públicos estratégicos, com o objetivo de criar vínculos de reciprocidade.

emprego

entrevista sucesso

profission al

oportusnuicdeasso profission profission de planosal a planos

ira osentacadorre s

ofissional

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anos

bolso

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vida

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sucesso motiv carreira açãvio planos da

sucesso

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gia

cv

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Lume - As fundações esbarram em diversos obstáculos na hora de comunicar e uma delas é lidar com diferentes gerações. Como atuar nessa questão? MB - A estratégia mais recomendável é consultar o participante. Isso permite que a entidade seja mais assertiva no relacionamento, pois possibilita adequar a mensagem e direcioná-la ao canal de comunicação escolhido. O cenário atual mostra que é preciso respeitar as escolhas dos participantes no que diz respeito às ferramentas de comunicação e aos canais de atendimento, tendo em vista que cada idade possui uma peculiaridade e uma maneira de enxergar o mundo e as relações. Mas um cuidado de extrema


importância é com a linguagem. Alguns segmentos de público precisam de mais atenção e, nesse caso, recomenda-se o detalhamento sereno dos assuntos. Outros preferem as informações breves e compactadas, identificando-se melhor com mensagens instantâneas, que chegam por meio de dispositivos móveis. Há, ainda, aqueles que mesclam suas preferências. Lume – Como você enxerga o papel da comunicação e do relacionamento para dar credibilidade às informações e às relações interpessoais? MB - Em uma época de escolhas explosivas e mudanças imprevisíveis, a comunicação e o relacionamento são soluções para que a credibilidade torne-se o valor de sustentação da entidade. Por isso, é preciso deixar claro os valores e as regras do plano de benefícios, o que pode ser alcançado com a realização de um trabalho pautado em um conjunto de ações permanentes e integradas, capazes não apenas de informar, mas de formar para transformar. A utilização de linguagem clara, simples e precisa contribui muito para a construção de conhecimento, e promove relacionamentos sólidos e duradouros. Num segmento em que a confiança é a principal moeda de troca, a transparência, a honestidade e a tempestividade da informação é que vão possibilitar a harmonia e a longevidade das relações entre entidade e participante. Lume – Quais devem ser os pontos de atenção para uma entidade conquistar o sucesso na relação com seus participantes? MB - Não existe segredo, existe ação. As pessoas mudam o grau de atributo à medida que o relacionamento se fortalece. Então, está nas mãos da entidade definir qual a estratégia de relacionamento que quer oferecer aos seus participantes. As entidades que mais se destacam no cultivo de seus relacionamentos sabem identificar o que é importante para o seu público e têm um respeito profundo por ele. Além disso, elas não se contentam em serem boas, elas se tornam referência para outras entidades. Pequenos gestos honestos de afetividade e demonstrações de respeito, que ressaltam a importância que o participante tem para a entidade, podem transformar até mesmo as estratégias mais fracas em sucessos de relacionamento. Lume – Como fidelizar o participante hoje, sabendo da existência de outras opções da previdência aberta? MB - Confiança é um bem intangível. É preciso conquistar a credibilidade para que o participante potencialize o desejo de manter-se no plano. O marketing de relacionamento ajuda a construir ou aumentar a percepção de valor do fundo de pensão em relação aos

É preciso respeitar as escolhas dos participantes no que diz respeito às ferramentas de comunicação e aos canais de atendimento, tendo em vista que cada idade possui uma peculiaridade e uma maneira de enxergar o mundo e as relações

produtos e serviços. Isso é possível, integrando suas ações, a partir de estratégias de comunicação e de relacionamento com todos os públicos de interesse. É importante considerar, no desenvolvimento das estratégias de comunicação e marketing, o que diz a grande poetisa Cora Coralina: “Não sei se a vida é curta ou longa demais pra nós, mas sei que nada do que vivemos tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas. Muitas vezes basta ser: colo que acolhe, braço que envolve, palavra que conforta, silêncio que respeita, alegria que contagia, lágrima que corre, olhar que acaricia, desejo que sacia, amor que promove. E isso não é coisa do outro mundo, é o que dá sentido à vida. É o que faz com que ela não seja nem curta, nem longa demais, mas que seja intensa, verdadeira, pura… enquanto durar”. É isso que precisamos fazer: tocar o coração das pessoas, despertando-as para a importância de uma decisão que, com certeza, lhes permitirá um amanhã mais digno, mais tranquilo e, consequentemente, melhor.

Marisa Santoro Bravi é professora, consultora, possui formação em Comunicação Social, com especialização em Relações Públicas e Gestão Mercadológica. Acumula mais de 30 anos de experiência em assessorias de comunicação, atendimento e relacionamento em fundos de pensão. entrevista

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raios x Média de pagamentos de benefícios por mês e por plano O patrimônio da Forluz hoje está em torno de R$ 12 bilhões, somados os ativos financeiros dos planos A, B e Taesaprev. No seu total, a Entidade possui 9.930 participantes ativos, 11.139 assistidos e 2.593 pensionistas nos três planos que administra. Conheça, abaixo, os valores pagos atualmente em benefícios pela Fundação:

PLANO A

PLANO B Valor (R$ mil)

Valor (R$ mil)

Nº de benefícios

TAESAPREV Nº de benefícios

Aposentadoria programada

38.024

8654

11.318

3820

0

Aposentadoria por invalidez

899

412

1.408

516

0

Pensionistas

4.792

2060

803

521

0

Totais

43.715

11126

13.530

4857

0

Obs: o plano Taesaprev ainda não paga benefícios/ dados referentes ao mês de julho/2014

Plano A - Benefícios pagos em nº de beneficiados

Plano B - Benefícios pagos em nº de beneficiados 521

2060 412

8654

Aposentadoria progamada Aposentadoria por invalidez Pensionistas

516

3820

Aposentadoria progamada Aposentadoria por invalidez Pensionistas

Pensionistas

Aposentadoria programada Aposentadoria por invalidez

521

3820

8654 Plano A

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Plano B

2060

412 Taesaprev

516 Plano A

Plano A Plano B

Taesaprev

Plano B

Taesaprev


vem comigo

Aposentado ativo, e de bem com a vida Desportista desde criança e fã de passeios, Arão fez da vida na aposentadoria um estado de constante disposição e alegria

Com uma raquete de tênis nas mãos ou uma mala de viagem, Arão Levcovitz alterna duas de suas maiores paixões. Descendente de poloneses, nascido e criado no Brasil, ele resolveu fazer da vida de aposentado um encontro quase cotidiano com o bem-estar e a alegria. Não por acaso, se considera um amante dos esportes, da família, do lazer e dos encontros com os amigos. Aos 78 anos, esbanja saúde e energia. Joga tênis regularmente, se encontra sempre com os amigos, dança e, sobretudo, mantém uma alimentação saudável. Há 24 anos, ele se tornou participante assistido da Forluz e decidiu adotar o lema: "aproveitar a vida e desfrutar do que ela pode oferecer de melhor". “Minha sorte foi ter trabalhado na Cemig, uma grande empresa, principalmente, porque temos a Forluz e a Cemig Saúde. Nossa aposentaria é excelente e o último salário é corrigido todos os anos. O pessoal que aposenta fica preocupado em parar de trabalhar e acabar caindo em depressão. Isso depende do indivíduo. É possível levar a vida numa boa quando a gente sabe fazer outras coisas e quando temos vontade de fazer coisas novas”, explica. Arão entrou para a Cemig em janeiro de 1963 e se aposentou em 1990. Chegou a ser conselheiro da Forluz e trabalhou em diferentes setores na Cemig, como nas divisões de operação de usinas, manutenção de linhas de transmissão e operação de subestações. Chefiou a Divisão

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de Operação de Subestações, atuou na Assessoria de Coordenação Operacional de Sistemas Regionais e foi chefe do Departamento Comercial Operacional de Grandes Consumidores, onde se aposentou.

Momento de nostalgia Natural de Ouro Preto, Arão morou na cidade até os 13 anos. Seus pais vieram da Polônia em 1923, depois da Primeira Guerra Mundial. ‘‘Meus pais me contavam que a vida na Polônia naquela época era muito difícil. Graças à vinda deles para o Brasil é que eu existo. Infelizmente, nossos familiares que ficaram na Polônia não sobreviveram à segunda Guerra Mundial”, conta.

É possível levar a vida numa boa quando a gente sabe fazer outras coisas e quando temos vontade de fazer coisas novas

A família de Arão hoje é composta pelos netos Henrique, de 18 anos e Guilherme de 16, pela esposa Eliza, a filha Alessandra e o genro Roberto. Em busca das raízes, a família foi para a Polônia, em abril de 2014, percorrendo os caminhos por onde seus ascendentes viveram. Eles conheceram a cidade de Ciechanow, onde seus pais moraram antes de virem para o Brasil. Também estiveram na Cracóvia, Gdansk, Varsóvia e em Auschwitz, onde parte dos seus familiares viveram os últimos momentos de vida.

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No esporte desde sempre Esportista desde criança e em diferentes modalidades, Arão recebeu troféus em campeonatos de peteca na Gremig em alguns anos. Hoje se dedica ao tênis, jogando pelo menos quatro vezes por semana com os amigos. Também já participou de vários torneios de peteca. “Tenho uma vida muito regrada. Além de praticar esportes, faço caminhadas, não bebo e não fumo. Tenho uma alimentação saudável e participo de inúmeras atividades no Minas Tênis Clube”.

O Minas e os amigos Sócio do Minas Tênis há mais de 50 anos, ele frequenta o clube quase todos os dias. Lá cultiva amizades de longa data, se diverte e coloca o papo em dia. É conselheiro no clube e participa de diferentes programações, dentre elas, do “Cabeça de Prata”. Um programa criado em 1987 e que oferece atividades específicas aos sócios acima de 60 anos nas áreas cultural, social e recreativa. Nos encontros, Arão aproveita os saraus, aulas de dança, viagens e festas temáticas. Todos os anos, são realizados cerca de 40 eventos, dentre eles, quatro grandes festas comemorativas: carnaval, festa junina, aniversário do Programa e Natal. “As festas contam com orquestras e shows de músicas dos anos dourados. Aproveito o máximo que posso”, ressalta.

Viagens, uma constante “Minha vida de aposentado é esta: estou sempre viajando. Tanto para o exterior, quanto no território nacional. Também participo dos encontrões promovidos pela Associação dos Aposentados e Pensionistas da Cemig, a AEA”.

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para viver melhor previdência em foco

Fatores que afetam seu projeto de aposentadoria Veja algumas importantes dicas para você simular cálculos e planejar o esforço a ser realizado, a fim de manter o padrão de vida ao se aposentar

Entrar na fase de aposentadoria sem sofrer reduções no padrão de vida é possível. Mas para isso é necessário levar em conta o projeto de vida que se deseja e as características de cada indivíduo, a fim de

dimensionar quanto determinada pessoa vai precisar acumular para a aposentadoria. Antes de mais nada, deve-se levar em conta alguns aspectos que aumentam a necessidade de recursos. A seguir, relacionamos os cinco principais fatores que irão influenciar seu alvo de aposentadoria:

1 Padrão de vida Qual é o padrão pretendido e quando se aposentar? As pessoas geralmente não querem reduzir esse padrão depois de deixar o trabalho. Quem não está disposto a se adaptar a um modo de vida mais modesto, deve poupar mais.

2 Saúde Os problemas de saúde serão mais frequentes e os custos dos planos de saúde maiores. Portanto, para ter uma boa cobertura na terceira idade, é bom acumular mais recursos.

3 Longevidade Felizmente, a população tem vivido mais. Quem pertence a uma família na qual os membros costumam viver além do esperado, deve se preocupar ainda mais. Para uma vida longa, a poupança tem de ser maior. 12

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4 Assistência

5 Falta da família

Junto à longevidade, vem a necessidade de ser cuidado por terceiros. Mesmo que não seja preciso ter um cuidador doméstico, todos correm o risco de precisar de algum tipo de assistência. Mais um item que vai aumentar a necessidade de mais recursos.

Muita gente não tem filhos, alguns moram longe da família, outros nem parentes próximos têm. Uma pessoa com a perspectiva de se ver sozinho na aposentadoria vai precisar poupar mais que alguém que poderá contar com o apoio familiar.

A tendência é viver mais

80 anos

46 anos

1941 - 1950

52 anos

1961 - 1970

62 anos

1981 - 1990

73 anos

2001 - 2010

A expectativa de vida dos brasileiros subiu muito entre 1980 e 2013, passando de 62,7 para 73,9 anos. Um aumento real de 11,2 anos. O avanço foi apontado no Relatório de Desenvolvimento Humano 2014, pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). E a expectativa de vida para quem já alcançou a idade de aposentadoria é ainda maior. previdência em foco

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Alguns referenciais de quanto acumular Segundo o consultor Humberto Veiga, autor do livro “Tranquilidade Financeira – Como investir no seu futuro”, o trabalhador que deseja uma boa aposentadoria precisa fazer cálculos conservadores. A hipótese usada por ele é de que o dinheiro vai render apenas 4% ao ano, já descontada a inflação. Partindo desse pressuposto, o consultor explica como simular quanto a pessoa deve juntar para chegar ao padrão de vida desejado.

1º O primeiro passo é definir qual o ganho mensal que lhe atenda na aposentadoria e subtrair desse valor a quantia que receberá do INSS.

2º Depois, multiplique esse resultado por 12 para encontrar o total a ser acumulado por ano.

3º Em seguida, multiplique o total anual obtido pelo “multiplicador” da tabela abaixo(*). Segundo Veiga, quem optar por estes cálculos, poderá ficar sem dinheiro, caso viva mais tempo do que o projetado. Ele esclarece, ainda, que as tabelas simulam uma média, portanto, não representam valores exatos. Veja exemplo prático abaixo:

Multiplicador

20

14,13394

30

17,98371

40

20,58448

Outra maneira de simular um bom benefício para a aposentadoria é indicada por instituições norte americanas, em função do salário alcançado no final da carreira. A empresa Fidelity, por exemplo, do ramo de investimentos, seguros e previdência, projeta oito vezes o salário anual, considerando a aposentadoria aos 67 anos. Mas há inúmeras projeções, baseadas no mesmo princípio. O jornal USA Today estabelece 8 vezes. Já a Aon Hewitt, uma consultoria especializada em seguros, previdência e benefícios, projeta 9,4 vezes para os 67, 11 vezes para os 65 e 13,5 para os 63 anos. O programa de TV Frontline Special, da PBS, projeta 10 vezes. Esses números podem chegar a até 25 vezes, conforme tabela ao lado. Para o diretor de Seguridade e Gestão da Forluz, e também presidente da Abrapp, José Ribeiro Pena Neto, com tanta multiplicidade de opiniões, imagine a dificuldade para um participante que não conhece sobre previdência fazer o seu planejamento. “Precisamos ressaltar que a cultura previdenciária nos Estados Unidos é muito mais desenvolvida, o mercado oferece inúmeras alternativas de produtos de investimentos, poupança e aposentadoria”. Ribeiro acrescenta, ainda, que além disso, a economia lá é bem mais estável e as pessoas já sabem que não vão se aposentar antes dos 65 anos. “Diferente do Brasil, onde o quesito educação previdenciária é um assunto desconhecido e pouco discutido e as pessoas estão se aposentando bem antes dos 60 anos”, esclarece.

Quantos anos você acredita que deve viver após se aposentar? Anos

Outra forma de simular

(*) Os fatores multiplicadores acima foram criados pelo consultor Humberto Veiga.

Considerando os planos de gastar R$ 3.000,00 por mês na aposentadoria, durante 30 anos, faça o seguinte cálculo: 1º Subtraia o valor do INSS. Neste caso, suponha que o valor seja de R$ 2.000,00. R$ 3.000,00 – R$ 2.000,00

= R$ 1.000,00

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2º Multiplique o valor por 12 vezes para descobrir o total anual.

R$ 1.000,00 X 12

= R$ 12.000,00

3º Multiplique o valor anual pelo multiplicador referente a 30 anos. R$ 12.000 X 17,98371

= 215.804,52


Chegando lá com a Forluz Para quem tem um plano de previdência complementar, como o da Forluz, o projeto de aposentadoria fica bem mais fácil. Nenhum outro plano de benefícios oferecido no mercado permite dobrar o valor da poupança previdenciária no ato do depósito. As patrocinadoras da Forluz sempre depositam o mesmo valor que o empregado todo mês, no limite de até 100% do valor básico. E é possível acumular mais. O participante pode fazer contribuições adicionais de até 50% do valor de referência ou básico. Nesse caso, a patrocinadora não o acompanha. Para isso, o participante deve manifestar seu interesse de contribuir mais, por meio de carta, fax ou e-mail. Nos casos de carta e fax, deverá constar a assinatura do participante. As solicitações por e-mail deverão ser feitas a partir do endereço eletrônico da empresa patrocinadora. A solicitação pode ainda ser envida por malote para Forluz - FSG/PA – Av. Contorno, 6500, 3º andar ou por e-mail para atendimento@forluz.org.br. Para contribuições esporádicas, chamadas na Forluz de facultativas, o participante deverá comunicar à Fundação, por meio de carta ou email, o interesse e o valor da contribuição. A opção poderá ser feita uma vez por mês e serão aceitos os pedidos recebidos até o quinto dia útil do mês em que será feita a contribuição. A Forluz enviará ao participante o boleto de cobrança da contribuição facultativa. O valor não poderá ser inferior ao da contribuição mensal. Valores acima de

R$ 10 mil, por imposição legal, serão informados ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras – COAF.

Caso tenha dúvidas, entre em contato com a Forluz atendimento@forluz.org.br.

Fontes de pesquisa e arquivos relacionados para consulta

Simulador da Forluz Multiplicador de Humberto Veiga Artigo “5 factors to help employees target their retirement savings goals”, de Robert C. Lawton Cartilha do Participante

Quanto o participante de um plano de previdência complementar americano precisa ter acumulado no final da carreira para se aposentar sem grandes alterações em seu padrão de vida? (em número de vezes o valor da renda anual ao final da carreira) Fidelity

8 vezes

67 anos

Jornal USA Today

8 vezes

67 anos

Aon Hewitt

9,4 vezes

67 anos

Aon Hewitt

11 vezes

67 anos

Aon Hewitt

13,5 vezes

63 anos

Frontline Special da PBS

10 vezes

67 anos

T. Rowe Price

12 vezes

67 anos

EBRI

18 vezes

67 anos

20 a 25 vezes

65 anos

Consultores especializados

previdência em foco

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para viver melhor finanças em dia

Porquê pagamos tão caro no Brasil?

A junção de fatores como o baixo PIB, infraestrutura deficiente, maus hábitos de consumo do brasileiro e alta carga tributária encarecem nossos produtos

Fazer compras no Brasil, dos itens de supermercado aos carros e eletrônicos, tem sido historicamente caro. Você já se perguntou porquê? Vários motivos podem ser citados quando buscamos uma resposta para a diferença de preços em relação a outros países. Há uma combinação de problemas, desde uma carga tributária elevada, considerada uma das maiores do mundo, até o fraco crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), falta de investimento

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em infraestrutura, o que encarece o transporte das mercadorias, custo do dinheiro, ganância, etc.

As mazelas do PIB De acordo com o economista Fábio Giambiagi, do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES, a economia mundial passou por uma fase de exuberância entre 2003 e 2007, período em que o Produto Interno Bruto - PIB do mundo cresceu em média 5% ao ano. Nesse mesmo período, 40 milhões de brasileiros saíram da pobreza e entraram para a classe C. Outros 9 milhões saíram da C e subiram para as classes A e B. A economia foi aquecida pela exportação de matéria prima, principalmente minério de ferro, petróleo e alimentos. Foram exportados cerca de US$ 155 bilhões ao ano. Embora o PIB seja um fator de desenvolvimento considerável para o país, os investimentos também são necessários para a manutenção da economia. Eles têm relação direta com a infraestrutura do país e influenciam no custo dos produtos.


INFRAESTRUTU

RA


%

$

$

$

%

Por uma questão de status A regra por aqui é consumir muito e poupar pouco. Segundo o instituto de pesquisas Nielsen, os brasileiros guardam 27% do que ganham, contra uma média de 39% do resto da América Latina. O Brasil, em 2013, consumiu 10% a mais que em 2011, em especial nas concessionárias de veículos (30,3%) e nos supermercados (28,8%). Se a produção não acompanha o consumo, os preços sobem.

as pesquisas ficaram mais práticas e com custo zero. Uma boa sugestão para consulta de preços é o site Mercado Mineiro. Nele o

Segundo números divulgados pelo Banco Central, no início de 2014, as

consumidor pode consultar valores de produtos e serviços em

despesas dos brasileiros no exterior somaram US$ 1,91 bilhão, apenas

diferentes estabelecimentos, além de receber por e-mail ofertas com

em janeiro, contra US$ 1,86 bilhão no mesmo mês do ano passado.

os produtos de interesse.

O resultado do alto consumo causa o endividamento. Pesquisa recente

Ainda na internet, as alternativas para quem quer economizar são os

do Ibope mostra que 41% dos brasileiros têm dívidas. Entre os

clubes de compras, os sites de compras coletivas, de desconto, sites

alemães, por exemplo, são 10%, e isso é um recorde histórico por lá. O

internacionais que entregam no Brasil ou os classificados online.

brasileiro nunca teve tanto crédito e, por falta de educação financeira, cultiva o pensamento de gastar cada vez mais. Para Gustavo Loyola, ex-presidente do Banco Central, uma das causas do endividamento é a falta de costume das pessoas para lidar com a facilidade de crédito.

À caça de bons preços

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sair atrás dos preços de loja em loja como antigamente. Com a internet,

Para aqueles que pretendem economizar fora da internet, hábitos como comprar roupas fora da estação ou começar pela seção em liquidação podem fazer a diferença. Nas compras do dia a dia é importante não levar determinados produtos apenas porque estão baratos. Tenha referências e as coloque em prática na hora da compra. Planeje o quanto você pode gastar, e o que, de fato, você precisa

Na hora de ir às compras, uma boa dica para economizar é a velha e

comprar. Na hora da compra, ter em mãos uma lista com suas

boa pesquisa de preços. O que hoje não significa, necessariamente,

necessidades reais é fundamental.

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O Brasil possui a 14ª carga tributária mais alta do mundo. São 88 tributos federais, estaduais e municipais, que vão da contribuição para a aposentadoria à taxa de lixo. Gastar e ostentar para o brasileiro é questão de status O custo das indústrias com a eletricidade é 33% maior que nos EUA.

Custos repassados diretamente ao consumidor

No Brasil, a taxa média dos serviços bancários é de 19% ao ano, nos EUA é de 1,1%. Isso representa pelo menos 7,5% do preço final do produto. Empresas gastam 108 dias por ano para preparar, registrar e pagar tributos. São 101 dias a mais que nos países desenvolvidos, cuja a média é de uma semanapara cuidar da burocracia.

Em 2013, o Brasil consumiu 10% a mais que em 2011, em especial nas concessionárias (30,3%) e nos supermercados (28,8%). Se a produção não acompanha o consumo, os preços sobem.

No Brasil são 29,8 mil quilômetros de linhas férreas, contra 226 mil nos EUA. Sem ferrovias, os produtos são transportados por vias aéreas ou estradas, o que eleva o custo com o transporte. finanças em dia

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boas ideias

Apostas no mundo do hardware Filmes acertaram previsões tecnógicas no passado e fazem empresas do setor ficarem de olho no futuro

* Hardware é a parte física de um computador e é formado pelos componentes eletrônicos, como por exemplo, circuitos de fios e luz, placas, utensílios, correntes, e qualquer outro material em estado físico, que seja necessário para fazer com o que computador funcione. 20

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Carros autômatos O carro do Google, que se dirige, estará na Califórnia em dois anos, segundo a empresa.

Filmes clássicos que acertaram a tecnologia do futuro Clique para saber mais.

Amores Eletrônicos (1984) Sobre automação residencial.

Apertem os Cintos, o Piloto Sumiu - 2ª parte (1982) Sobre scanner corporal.

Apostas do Google Clique para saber mais.

Minority Report: a nova lei (2002) Interface de toque. Robótica Google já comprou uma empresa de robótica para fazer novos investimentos.

Projeto GLASS Citado como tendência de tecnologia vestível para o futuro.

Lentes de contato Até em lentes de contato high tech o Google está investindo.

O Vingador do Futuro (1990) Carros que dirigem sozinhos.

Fontes de pesquisa: Uol / Techtudo / Clube do hardware

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especial

Comunicação a seu dispor Conheça os meios de comunicação criados exclusivamente para ajudar você a ficar por dentro de tudo o que acontece na Forluz

A Forluz comunica com você por meio de diferentes canais e produtos. E para facilitar cada vez mais o entendimento sobre o que precisa ser comunicado, a equipe da Assessoria de Comunicação

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participa de cursos e treinamentos, reuniões periódicas e trabalha com base no planejamento estratégico da área. O objetivo é aprimorar a linguagem e layout dos diversos produtos, para levar informações cada vez mais claras e objetivas aos participantes. Para o gerente da Assessoria de Comunicação, Victor Correia, as iniciativas para qualificar a equipe refletem na qualidade do produto final. “Queremos melhorar constantemente os nossos veículos e formas de comunicação, pois acreditamos que uma pessoa bem informada é capaz de tomar decisões bem mais assertivas”, explica o gerente. Confira os principais veículos de comunicação da Forluz.

Portal Forluz É possível acessar as cartilhas, jornais, informativos, links úteis, formulários e muito mais. As matérias ligadas ao negócio da Fundação são publicadas diariamente. Por meio do Portal, o participante ainda pode acompanhar sua conta de aposentadoria, simuladores, perfil de investimento, Fale com a Forluz e muito mais. Acesse o portal aqui.


Jornal Forluz Enviado aos participantes bimestralmente nos formatos digital e impresso, o veículo traz informações sobre previdência; rentabilidade; eventos; decisões dos conselhos; exigências do órgão regulador; informações sobre o Programa de Educação Previdenciária e Financeira – Para Viver Melhor; passatempos; mercado econômico; previdência e planos previdenciários. Acesse as edições do Jornal Forluz.

Revista Lume Com três edições ao ano, a revista é digital e interativa. O formato permite tratar os temas com mais profundidade. Nela, o participante tem acesso a artigos, jogos, entrevistas, matérias sobre as áreas e ideias inovadoras. Clique aqui para ler edições anteriores.

Dois Tempos A newsletter é enviada mensalmente para os participantes ativos e assistidos via e-mail. Empregados da ativa recebem o material via Outlook e assistidos via e-mail marketing. O informativo recebe o nome Dois Tempos porque traz entrevista de um participante ativo, que conta sua experiência na fase contributiva, e um assistido, que fala da vida na aposentadoria. O conteúdo incentiva a reflexão e possibilita a troca de experiências por meio das vivências contadas pelos entrevistados. A cada dois meses também é divulgada uma edição especial com a opinião ou a entrevista de especialistas. Clique aqui para acessar.

SMS O SMS, derivado da expressão inglesa Short Message Service, é um serviço de

FORLUZ - 27 de outubro tem

mensagens curtas, disparadas para celulares registrados no cadastro da Forluz ou da

evento em sua cidade, no

patrocinadora. As mensagens são enviadas esporadicamente, com o objetivo de informar

Hotel Pedra Negra, as 13hs.

sobre os eventos da Forluz na Capital e interior de Minas.

Confirme sua presença:

Para receber mensagens, o participante ativo deve ter o telefone atualizado no RH da patrocinadora. Participante assistido atualiza na Forluz, via 0800 090 90 90.

0800 090 9090.

especial

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artigo

A política de por ovos em várias cestas Saiba como a Forluz constrói sua Política de Investimentos, levando em conta conceitos de segurança consagrados pela sabedoria popular Por Sandro Garcia Costa, gerente de Gestão de Portfólio da Forluz

Quem já ouviu pelo menos um destes dois antigos conselhos? “Não ponha todos os ovos na mesma cesta” ou “O seguro morreu de velho”? Não é à toa que os mais experientes um dia nos disseram essas coisas. Estudos comprovam que pôr os ovos em cestas diferentes pode protegê-los melhor, caso haja um tropeço de quem os carrega. E é assim que devemos fazer para proteger os investimentos, principalmente em

momentos em que os mercados ficam nervosos. Isso vale para qualquer país, mercado ou investidor.

Vamos ver na prática como a Forluz tem utilizado essa metodologia de aplicação financeira dos recursos para estruturar a Política de Investimentos. O que nada mais é que a habilidade de pôr ovos em cestas diferentes. Veja, no gráfico ao lado, o comportamento do CDI, da NTN-B de longo prazo, do Ibovespa, do dólar e dos imóveis nos últimos dez anos. Note que enquanto uns rendem muito, outros rendem pouco ou estão negativos, havendo variações. No gráfico 2, veja os compromissos atuariais do Plano B da Forluz, ao longo dos mesmos dez anos, versus a rentabilidade 24

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Foto: arquivo Forluz

A questão que surge é encontrar o melhor tipo de diversificação. Por segmento da economia, por taxas pré-fixadas e pós fixadas, por moedas em real ou dólar, por ações ou imóveis, por companhias menores ou maiores? Há inúmeras opções. E o estudo anual dessas opções, focado em cada plano, é o que chamamos de Política de Investimentos. Essa é uma das decisões mais importantes na gestão de um fundo de pensão. É quando se define a estrutura de investimentos, as Sandro Garcia Costa metas de rentabilidade, as escolhas das aplicações financeiras e o nível de exposição aos riscos. É a grande combinação entre o dinheiro poupado ao longo dos anos e os pagamentos de benefícios a serem feitos no futuro.


Diversificação retornos anuais por classes de ativos 100% 80% 60% 40% 20% 0% -20% -40% -60% 2005

2006

2007 DOLAR

2008

2009

BOLSA

CDI

2010

2011

TÍT. PÚBLICO

2012

2013

2014

IMÓVEIS

Ativo x Passivo 300% 256,60% Rentabilidade

250%

200,42% CDI 199,24% RMA

200%

entre os diversos tipos de investimentos disponíveis no mercado financeiro e de capitais.

150% 100% 50% 0% 2005 2006 2007 2008 2009 2010

RMA

2011

RENTABILIDADE

2012

2013 2014

CDI

consolidada. Para simplificar, demonstramos apenas o resultado do perfil conservador do Plano B, onde estão quase 70% dos participantes ativos. A rentabilidade obtida foi suficiente para cobrir os custos dos planos. Boa parte desse resultado foi determinado justamente por escolher cestas diferentes para colocar os 'ovos', ou seja, pelo acerto na diversificação. Mas como devemos escolher as cestas? No caso dos planos da Forluz, a consideração a ser feita é quanto aos pagamentos de benefícios que o plano precisará fazer, que é o comportamento do passivo. É o comportamento do passivo que vai prevalecer na escolha das cestas. Outro aspecto importante é o prazo em que os pagamentos de benefícios deverão ser realizados. É preciso escolher as cestas em função da rentabilidade esperada e também dos prazos, para que haja liquidez suficiente quando os benefícios forem pagos. A diversificação pode melhorar a capacidade de geração de rendimentos, reduzir a possibilidade de perdas, e assim, proporcionar uma relação saudável

O que dizer dos riscos? Esta é outra questão fundamental nessa análise. Há riscos para qualquer tipo de investimento: risco de mercado, de crédito, jurídico, risco de liquidez. Enfim, há uma lista enorme de riscos que são monitorados pela Forluz, por meio de assessoria especializada e do acompanhamento do Comitê de Investimentos e do Conselho Fiscal. Para a maioria dos riscos, há meios de gerenciamento capazes de fornecer indicadores que nortearão a seleção de aplicações financeiras, estabelecendo uma relação risco-retorno que seja mais adequada à Política de Investimentos e à legislação. Contudo, existe um risco que independe de qualquer gerenciamento e que é imprevisível: o risco de mercado. É um risco inerente a todos os ativos negociados no mercado e é determinado por eventos de natureza política, econômica e social. Como no caso da crise global de 2008, quando as bolsas caíram em todo o mundo e os juros subiram, sem que tivesse sido possível implementar formas de proteção com antecedência. Enfim, percebe-se claramente a importância da diversificação dos investimentos, tanto para fins de obter retornos positivos de diferentes classes de ativos quanto na proteção de carteiras no tocante aos riscos de moedas, de taxas de juros, de crédito, de cenários econômicos, legais e segmentos da economia. Principalmente em estratégias de preservação de capital, como é o caso dos fundos de pensão, a mitigação dos riscos por meio da diversificação é um modelo de gestão bastante difundido, prudente, dinâmico e em constante evolução. artigo

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passatempo vaga-lume O Acerte a Palavra é um webgame desenvolvido para você aprender, testar seus conhecimentos de forma divertida e concorrer a brindes por determinado período. Para entrar no jogo, clique no link no pé da página e siga as instruções. Ao acertar o desafio, preencha o formulário eletrônico que será encaminhado automaticamente à Forluz. Com ele, você concorrerá a brindes culturais como pares de ingressos para cinemas, teatros ou shows; livros; CDs e DVDs. O prazo para participar do sorteio é até janeiro de 2015.

Entre no jogo agora mesmo!

CLIQUE AQUI 26

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quadrinhos

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Quer falar com a Forluz? A Fundação tem diferentes canais de relacionamento. Utilize o que melhor se adequa à sua necessidade.

Atendimento presencial

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ATENDIMENTO PRESENCIAL: Sede da Forluz: av. do Contorno, 6500 – Lourdes – BH. CALL CENTER: 0800-0909090 FALE CONOSCO: atendimento@forluz.org.br

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