Relatório Anual Sicoob/SC 2011

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Central SC

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EXPEDIENTE

Central SC SICOOB SANTA CATARINA RELATÓRIO ANUAL 2011

Conselho de Administração Presidente Rui Schneider da Silva Vice-Presidente Francisco Greselle Secretário Hermes Barbieri Conselheiros Romanin Dagostin Otávio Henrique Almeida Tessaro Elói Guilherme Presotto Edson Fernandes Santos Carlos José Ramos Wilson Jacob Schmitt Mandato do Conselho de Administração 2010-2014

Conselho Fiscal Efetivos Artêmio José Flach José Amarildo Costa Max Konradt Júnior Suplentes Egídio Ceccatto Elizabeth de Fátima Borba Wolni José Walter Mandato do Conselho Fiscal 2011-2012

Produção

Quorum Comunicação www.quorumcomunicacao.com.br Textos: Gastão Cassel (DRT/RS 6166) Projeto gráfico: Audrey Schmitz Infografia: Taís Massaro Fotografia: Sônia Vill Impressão: Gráfica Coan 4 |

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APRESENTAÇÃO

Mensagem do Presidente O Sicoob Central SC e suas 42 cooperativas filiadas mostram seu valor na economia regional.

N

osso objetivo sempre será o de manter unidas e fortes nossas cooperativas filiadas, visando ao crescimento sustentável. Para isso, concentramos nossos esforços na integração e utilização dos serviços econômico-financeiros e assistenciais de interesse geral. Em 2011, nossas cooperativas abriram mais 18 pontos de atendimento, e hoje estamos presentes em 207 municípios, correspondendo a 70,65% dos municípios catarinenses, 6 municípios paranaenses e 5 municípios gaúchos. Fechamos o ano com 386.793 associados, 17,11% a mais que em 2010. Para atender à crescente demanda das filiadas, dispomos de uma estrutura especializada nas áreas financeira, tecnológica, comercial, jurídica, de capacitação, de recursos humanos, de auditoria e controles internos, de desenvolvimento de negócios e de comunicação e marketing. Em 14/10/11, realizamos com sucesso, na cidade de Gramado – RS, o nosso 5º Encontro dos Conselhos e o 3º Seminário de Livre Admissão. Tivemos nessa oportunidade palestras importantíssimas de especialistas no mercado nacional e internacional, de representantes do Banco Central do Brasil e de dirigentes de nossas filiadas. Foi uma oportunidade ímpar de aprendizado e congraçamento. Para ajustar o organograma da Central a nossas necessidades, retornamos a área de comunicação e marketing para a Gerência Administrativa, deixando a Gerência Comercial com mais tempo para atuar nos programas de desenvolvimento de nossas filiadas. A reformulação da equipe e dos procedimentos da Centralização Contábil surtiu efeito, melhorando o atendimento e, inclusive, possibilitando o ingresso de mais cooperativas a esse serviço disponibilizado pela Central. No momento são atendidas 11

cooperativas. Em janeiro de 2012 iniciamos o atendimento contábil à Crediauc, uma cooperativa de maior volume de serviços. Assim, aos poucos, vamos atendendo às demais solicitações.

Em 2011, tivemos rentabilidade de 21,81% e uma sobra consolidada de R$ 108,3 milhões. Os trabalhos desenvolvidos pela Central seguem o Planejamento Estratégico 2009-2012 do Sicoob Santa Catarina, divulgado pelo Conselho de Administração em 2008, o qual deverá ser revisado em meados de 2012. Registramos os trabalhos da Sicoob SC Corretora, que obteve um resultado líquido de R$ 3,54 milhões, e o trabalho executado na emissão de novos cartões, que gerou uma receita de R$ 2,14 milhões. No movimento geral e consolidado, tivemos uma rentabilidade de 21,81% sobre o Patrimônio Líquido e uma sobra consolidada de R$ 108,3 milhões. Os depósitos totais aumentaram em 29,53%, e as operações de crédito tiveram um

incremento de 33,78%. Os resultados obtidos comprovam o fortalecimento do Sistema. Na área de tecnologia, continuamos a reestruturação do centro tecnológico da Central, ampliando a capacidade de processamento e armazenamento de dados com maior eficiência e segurança, bem como construímos no ex-CPS Bancoob, no bairro Barreiros, em São José, o Centro Alternativo de Tecnologia de Informação “site back-up”, para atender à Política de Segurança de Informação e o Plano de Continuidade de Negócios da Central, com o objetivo de permitir que a Central tenha continuidade operacional em casos de incidentes de segurança graves. A construção da ferramenta Relatórios Gerenciais, que possibilitará um maior controle interno, terá sua finalização quando a Confederação disponibilizar-nos o BI – Business Intelligence, previsto para outubro de 2012. O nosso software precisa estar sintonizado com o que está sendo produzido na Confederação, a fim de permitir uma padronização nacional. Através de um trabalho específico da Gerência Comercial, colocamos no ar o novo site da Central, que, numa produção mais Relatório Anual 2011 |

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APRESENTAÇÃO moderna e atualizada, apresenta uma nova maneira de mostrar ao mundo o Sicoob SC. Nossas cooperativas sempre prezaram pela capitalização, porque sabem por experiência própria que precisam manter um Patrimônio Líquido ideal, que lhes dê maior poder de alavancagem e segurança. Se hoje o Sicoob SC é a segunda maior Central que capitaliza o Sicoob Confederação, também é a segunda maior Central detentora de ações ordinárias no Bancoob. Nunca nos passou despercebida a ideia de continuarmos agindo no sentido de fusões e incorporações. Atuamos quando observamos que algumas cooperativas e/ou regiões precisam de uma ação para obter

Nossas cooperativas prezaram pela capitalização, porque sabem que precisam manter um Patrimônio Líquido ideal.

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mais eficientes e competitivas. Cada vez mais precisamos, além de uma administração eficiente e transparente, ter mais consciência de nossas responsabilidades, sermos mais profissionais, mais esforçados e treinados para desempenhar melhor nossas funções de dirigentes de entidades financeiras. A profissionalização é ponto-chave e está diretamente relacionada com o grau de exigência dos serviços da Central por nossas filiadas. Em 2011, através de diversas e intensas reuniões de representantes da Central, com dirigentes de cooperativas, conseguimos a decisão de incorporação da Credtec pela Maxicrédito, que ocorreu em fevereiro de 2012, e a recuperação da Coopercred, que já apresentou resultados positivos ao final deste exercício. O Conselho de Administração da Central decidiu estrategicamente pela abertura do município de Lages para que uma cooperativa de livre admissão pudesse ali operar.

um crescimento compatível com as demais e atingirmos nosso objetivo de ocupar 100% do Estado de Santa Catarina. Realizamos dois processos de incorporação no decorrer do exercício de 2011: em maio, a Itacredi foi incorporada pela Blucredi; e, em agosto, a Crediban foi incorporada pela Credisc.

Foram efetuadas reuniões com a finalidade de decidir-se pela ocupação das áreas no Estado do Rio Grande do Sul e, também, das áreas litorâneas ainda não ocupadas em Santa Catarina. Em nosso Estado, as cooperativas em reunião definiram as áreas e as datas que efetivamente iriam ocupar.

Os problemas de gerenciamento porventura apresentados em algumas de nossas filiadas estão sendo enfrentados mediante reuniões frequentes com os conselheiros e gerentes, e participação de administrações compartilhadas e inspeções instrutivas que auxiliem na correção e no desempenho de tarefas e na elaboração de planos de adequação. Com essas medidas estamos formando administrações

Fizemos reuniões de presidentes e gerentes, reuniões de setores específicos, envolvendo todas as cooperativas filiadas, e participamos de várias assembleias gerais, além de festividades e reuniões locais. Reivindicamos e incisivamente atuamos diante de órgãos públicos e instituições parceiras, defendendo os interesses do sistema e do cooperativismo de crédito. Acreditamos que as coopera-

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tivas de crédito são pilares para o fortalecimento da economia, para a descentralização do crédito e para a democratização da renda. Temos princípios universais, metas a cumprir, missões a seguir, nas quais se destacam ações voltadas à participação econômica, à educação, pensando na profissionalização dos associados, funcionários, dirigentes e conselheiros, à capitalização para sermos cooperativas fortes, e um trabalho incessante de conscientização do cooperativismo, visando ao desenvolvimento dos associados, dos colaboradores e seus familiares, e da comunidade em geral. Superamos muitas metas e estamos atingindo o crescimento planejado. Compartilhamos com todos os participantes do sistema Sicoob nossas vitórias e aprendizados. Desejamos um 2012 ainda melhor para todas as cooperativas do sistema, e que possamos ser, cada vez mais, instrumentos do desenvolvimento econômico de nosso país. Finalmente, agradecemos a contribuição de todos os colaboradores da Central e de todas as nossas cooperativas filiadas, assessores, colegas conselheiros de administração e fiscal, dirigentes e associados de nossas cooperativas integrantes do Sicoob SC, representantes do Banco Central, dirigentes da OCB, da Confebras, da Ocesc, da Fecoagro, do Bancoob e do Sicoob Confederação, representantes legislativos estaduais e federais, enfim, a todos que contribuíram para que nossos objetivos fossem alcançados.

Rui Schneider da Silva Presidente


Missão e Princípios do Sicoob SC Missão

Visão

Contribuir para o desenvolvimento econômico e social dos associados, por meio da cooperação financeira e de serviços, promovendo a melhoria da qualidade de vida da comunidade catarinense.

Sermos reconhecidos pela sociedade como a melhor opção financeira e de serviços em Santa Catarina, possuindo autonomia financeira para o atendimento das necessidades dos associados.

Princípios Cooperativismo

Credibilidade

Ações sustentadas nos princípios cooperativistas.

Preservação da solidez econômica e financeira, observados os conceitos da ética.

Associados Estímulo a sua participação e permanente aperfeiçoamento. Sua máxima satisfação é nosso alvo principal.

Transparência Fortalecimento da confiança dos associados (cooperados) por meio da ampla disponibilidade de informações sobre a instituição.

Qualidade Busca permanente do aprimoramento de nossos produtos, serviços e atendimento.

Gestão de Pessoas Permanente valorização e desenvolvimento do patrimônio humano. Relatório Anual 2011 |

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Sumário 11 15 18 22 23 24 26 27 30 33 39 41

No Ano Internacional das Cooperativas, o Sicoob mostra sua força na economia regional Sicoob SC amplia participação acionária no Bancoob

Abrangência do Sicoob SC

Incentivo a projetos que educam e incluem

Atividades são orientadas por planejamento estratégico

Presidência faz representação institucional e coordena projetos

Sustentabilidade está na pauta do Sicoob Central SC

Em 2011 ocorreram o 5º Encontro dos Conselhos e o 3º Seminário de Livre Admissão Escola qualifica dirigentes e profissionais das cooperativas

O que é (e como é) o Sicoob Central SC

Reforço da marca é sempre uma meta

Ações preventivas combatem o uso do sistema para lavagem de dinheiro

100% da rede Sicoob SC utiliza compensação de cheques por imagem

Captação de recursos é alvo prioritário da gerência financeira

Centralização Contábil e de RH são exemplos de economia e segurança para as cooperativas

Centro Alternativo de Tecnologia da Informação dá mais segurança aos sistemas da cooperativa

Padronização de procedimentos e normas assegura credibilidade do sistema

Sicoob Previ é uma das estrelas de comercialização em 2011

Patrimônio cresce 42% em 2011

A agricultura de Santa Catarina tem a força do Sicoob

Limite dos cartões de crédito cresce 75% em 2011

R$ 78,1 milhões são liberados em crédito com recursos do BNDES

Captação de poupança cresce 21,7%

Demonstrações Financeiras

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O Sicoob é a maior rede de cooperativas de crédito de Santa Catarina e do Brasil. No Estado catarinense, formamos a segunda maior rede de atendimento entre as instituições financeiras.


INSTITUCIONAL

No Ano Internacional das Cooperativas, o Sicoob mostra sua força na economia regional

A

Organização das Nações Unidas (ONU) declarou 2012 como o Ano Internacional das Cooperativas. Trata-se de um imenso reconhecimento ao papel das cooperativas e sua contribuição efetiva para o desenvolvimento socioeconômico dos mais diversos lugares do mundo, principalmente dentro da perspectiva da sustentabilidade, da qualidade de vida, da responsabilidade com o espaço em que vivemos, com as pessoas e realidades com as quais interagimos. Trata-se, também, de um desafio,

de um impulso para avançarmos ainda mais no trabalho que já vem transformando para melhor muitas realidades, que vem mudando a vida de muita gente em cada cidade e em cada região onde nossas cooperativas filiadas atuam. Agindo em nossos contextos, somos parte de uma história mundial de cooperativismo, que agora ganha um grande destaque com a decisão da ONU. Sim, chegamos a 2012, um ano que, com certeza, será um marco para o setor, com resultados extremamente positivos, colhidos do

386.793 associados 207 municípios em SC 6 municípios no PR 5 municípios no RS

intenso e dedicado trabalho de todos em 2011. Resultados de um empenho que vem fortalecendo cada vez mais as cooperativas filiadas e vem-se destacando continuamen-

A ONU reconhece a importância do cooperativismo para fazermos um mundo com melhor distribuição de riquezas. te no cenário do cooperativismo de crédito. É importante ressaltar: o Sicoob – Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil é a maior rede de cooperativas de crédito do Brasil e de Santa Catarina. No Estado catarinense, formamos a segunda maior rede de atendimento entre as instituições financeiras. O fato tem um profundo significado econômico e social, principalmente se observarmos do ponto de vista de nossa perspectiva de cooperativismo de crédito: um cooperativismo que assume Relatório Anual 2011 |

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INSTITUCIONAL os riscos da intermediação dos recursos financeiros, que assume sua responsabilidade de forma concreta e verdadeira, e que gera benefícios para a comunidade local. Um exemplo claro: o Sistema é o segundo maior fornecedor de crédito para a agricultura catarinense, ou seja, nossas cooperativas são agentes i m p re s c i n d í veis para o desenvolvimento de uma das principais economias do Estado catarinense. E a palavra que vem à cabeça quando pensamos na importância da posição que ocupamos atualmente nesses cenários é, sem dúvidas, credibilidade.

Sistema já alcança 70% do estado de Santa Catarina e prepara expansão para o Rio Grande do Sul.

Sim, chegamos ao ano dedicado às cooperativas com a certeza de que já trilhamos um importante caminho e que temos um papel fundamental neste contexto de transformação, de fortalecimento, de união, de integração de saberes, tecnologias, serviços econômico-financeiros e assistenciais para o bem de todos os nossos 386.793 associados – um número que de-

R$ 3,7 bilhões em

ativos na economia de SC

R$ 108 milhões de

lucro distribuído entre os associados 12 |

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monstra que, em 2011, aumentamos 17,11% as novas associações em relação ao ano anterior. A expansão de 2011 levou-nos a marcar presença em 207 municípios de Santa Catarina (mais de 70% do Estado), em seis municípios paranaenses e em cinco do Rio Grande do Sul. Mais pessoas com acesso ao cooperativismo de crédito, mais pessoas dividindo os resultados financeiros alcançados pelas cooperativas, mais pessoas participando, votando e sentindo-se realmente protagonistas de sua cooperativa. Mais acesso aos serviços financeiros com tarifas e taxas menores do que as dos bancos. E tudo isso sempre mais eficaz com o fortalecimento de nosso Sistema e seus serviços prestados às filiadas. Aqui, nesta publicação que agora chega a suas mãos, tratamos destas conquistas coletivas que espelham uma trajetória. Nos avanços, como já destacamos, apresentamos dados concretos de uma expansão que leva nossa missão de contribuir com o desenvolvimento social e econômico de nossos associados cada vez para mais cidades, para mais pessoas, rompendo fronteiras sempre no sentido de colaborar com a melhoria da qualidade de vida das comunidades onde nossas cooperativas filiadas encontram-se. Em 2011, nossa estrutura especializada nas áreas administrativa, financeira, tecnológica, comercial e jurídica, de capacitação, recursos humanos, contabilidade, auditoria, controles internos, desenvolvimento de negócios, comunicação e marketing, enfim, toda nossa estrutura para atender à demanda das filiadas cresceu, reformulou-se e qualificou-se ainda mais. O impacto da constante qualificação chega, com certeza, aos resultados de cada filiada, que tem suas demandas atendidas com mais agilidade em cada setor. O Sistema fortaleceu-se sobremaneira. O Sicoob SC cresceu 29,5%, movimentando ativos de R$ 3,7 bilhões na economia catarinense. As cooperativas conveniadas obtiveram crescimento de 24,8% na distribuição dos resultados que alcançaram, somando R$ 108,2 milhões. Um lucro que, no cooperativismo de crédito, pertence aos associados das cooperativas, os donos do negócio. Os dados consolidados de 2011 do Sicoob SC mostram que houve uma evolução de 29,1% do patrimônio líquido em relação a 2011, totalizando R$ 582,9 milhões. As operações de crédito fo-


INSTITUCIONAL

Segunda maior rede de atendimento entre instituições financeiras de SC

ram de R$ 1,9 bilhão, anotando um crescimento de 29%. Os depósitos à vista somaram R$ 407,6 milhões (+20,3%), os depósitos a prazo ficaram em R$ 1,9 bilhão (+32,2%), e a poupança em R$ 105,9 milhões (+21,7%). E, como já citado, o número de sócios chegou a 386.793: um crescimento de 17,11%. Para nós, do Sicoob SC, trata-se de um crescimento expressivo que atesta o interesse cada vez maior da população em opções e alternativas de prestação de serviços financeiros de qualidade e de baixo custo, indispensáveis para o desenvolvimento econômico e social.

Com os importantes resultados obtidos, o destaque que temos alcançado, inclusive na mídia, legitima-nos ainda mais a expandir e a crescer. Reportagem do jornal Diário Catarinense, edição de 24 de março de 2012, com o título Cooperativas vão competir com os bancos, por exemplo, aponta cada uma das conquistas de 2011 e as novidades, como a instalação do Sicoob Maxicrédito, primeira cooperativa de livre admissão na Capital de Santa Catarina. O texto ressalta também nossa intenção de estar em todos os 293 municípios do Estado até 2014. E o caminho está sendo trilhado com firmeza. Sim, chegamos a 2012, o Ano Internacional das Cooperativas, com um saldo extremamente positivo do ano que passou. As páginas deste relatório detalham cada parte desse percurso em 2011 e, com certeza, refletem o esforço de todos. Boa leitura!

2011 foi um ano extremamente positivo para as cooperativas de crédito, particularmente para o Sicoob SC.

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ESTRUTURA

O que é (e como é) o Sicoob Central SC

O

Sicoob Central SC tem o papel de auxiliar as 42 cooperativas em suas rotinas diárias e, para isso, possui uma estrutura funcional que viabiliza esse auxílio a suas filiadas. As cooperativas, por sua vez, distribuídas em 70,65% dos municípios catarinenses, contribuem para que o Sicoob seja o maior sistema de cooperativas de crédito do Brasil, sendo em Santa Catarina a segunda maior rede de atendimento entre as instituições financeiras do Estado. Além de Santa Catarina, o Sicoob possui seis pontos de atendimento no Paraná e cinco no Rio Grande do Sul, onde pretende expandir ainda mais pontos de atendimento. Para isso, a Central organizou encontros em 2011 entre as cooperativas com interesse nessas áreas, a fim de organizar essa expansão.

Com 18 agências abertas em 2011, o Sicoob passou a atuar em mais 12 municípios catarinenses, três paranaenses e três no Rio Grande do Sul. Foram aprovados 70 correspondentes cooperativos, totali-

zando 312, o que aumenta as opções de atendimento aos associados do Sicoob. Com o objetivo de atender à crescente demanda do Sistema, em 2011 o quadro de funcionários da Central aumentou de 57 para 69, dispondo de uma estrutura especializada nas áreas financeira, tecnológica, comercial e jurídica, de capacitação, recursos humanos, auditoria e controles internos, desenvolvimento de negócios e comunicação e marketing.

São 42 cooperativas ligadas a um sistema que privilegia o profissionalismo e tem foco nos associados.

Número de funcionários por área de atuação Setor

14 |

Funcionários

Estagiários

TOTAL

Administrativo

28

6

34

Comercial

8

-

8

Financeiro

4

-

4

Supervisão

13

-

13

Tecnologia

10

-

10

TOTAL

63

6

69

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ESTRUTURA Organograma do Sicoob Central SC

Sicoob SC amplia participação acionária no Bancoob O Bancoob é o banco criado pelo sistema Sicoob nacional para apoiar o sistema no que diz respeito à retaguarda de serviços bancários. Sua atividade está voltada às necessidades do sistema com quem realiza uma troca permanente, embora não seja um provedor exclusivo de serviços.

Participação Acionária no Bancoob (%)

Em 2011 o Sicoob SC aumentou sua participação acionária na instituição e passou a ter 14,39% de seu capital social. É uma evolução que demonstra a importância de Santa Catarina e da Região Sul no contexto do sistema de cooperativismo de crédito. Relatório Anual 2011 |

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ESTRUTURA

Abrangência do Sicoob SC Em Santa

Catarina o

Sicoob SC está presente em 207

municípios

No Paraná o Sicoob SC está presente em seis municípios: • Bom Jesus do Sul • Salgado Filho • Flor da Serra do Sul • São Mateus do Sul • Rio Negro • União da Vitória No Rio Grande do Sul o Sicoob SC está presente em cinco municípios, com perspectiva de grande expansão em breve: • Erechim • Frederico Westphalen 16 |

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• Igrejinha • Morrinhos do Sul • Três Coroas


ESTRUTURA

Legenda: AGÊNCIA-SEDE MUNICÍPIOS COM SEDE E/OU PAC

Cooperativas com Abrangência Estadual: •

Credisc (Florianópolis)

MUNICÍPIOS EM ÁREA DE ATUAÇÃO

Creditran (Florianópolis)

Credpom (Florianópolis)

MUNICÍPIOS SEM PREVISÃO DE ÁREA DE ATUAÇÃO

Oabcred (Florianópolis)

Credicor (Blumenau) Relatório Anual 2011 |

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RESPONSABILIDADE SOCIAL

Incentivo a projetos que educam

É

da essência do cooperativismo integrar-se às comunidades, exercer a responsabilidade social promovendo cuidados com o meio ambiente e educando para a cidadania e o cooperativismo. A seguir veremos alguns projetos desenvolvidos em 2011 por cooperativas do sistema Sicoob Central SC.

Viveiro de Mudas Colégio Cedrense O Colégio Cedrense, de São José do Cedro instalou com auxílio do Sicoob São Miguel um viveiro de mudas com capacidade para produzir 30 mil mudas por ano. O viveiro serve para aulas teóricas e práticas no projeto de educação ambiental do colégio. A estrutura substituiu uma anterior produzida com garrafas pet, mas que tinha difícil manuseio e manutenção. Agora o viveiro modernizado tem tubetes, irrigação controlada e sombrite. O Sicoob São Miguel investiu R$ 8.000,00 no viveiro.

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Captação de água da chuva O Sicoob São Miguel ajudou a Escola Municipal Professora Jaci Maria Lopes, de Salgado Filho, no Paraná, a construir uma cisterna de 30 mil litros para armazenar água da chuva. O projeto tem como objetivo educar para o consumo consciente da água na comunidade escolar, envolvendo alunos, professores e pais. A escola realizou um concurso para decoração da cisterna. Amanda Pastre, 8 anos, aluna do 2º ano, foi a vencedora do concurso e recebeu um prêmio no dia da inauguração. Houve parceria com a prefeitura de Salgado Filho. O investimento do Sicoob São Miguel foi de R$ 3.522,60.

Reflorestar para preservar

Educação socioambiental

Foi em Urupema que o Sicoob Crediserra realizou pela primeira vez o projeto Reflorestar para Preservar. A cooperativa de crédito presenteou o produtor que obteve o recurso de custeio no SICOOB/CREDISERRA para reflorestamento com 50 unidades de mudas de eucalipto da variedade Benthamii. É uma forma de incentivar o uso de plantas não nativas para consumo, preservando as florestas naturais.

O Sicoob Crediplanalto promoveu nos municípios de Papanduva, Santa Terezinha, Rio da Anta, Major Vieira, Monte Castelo e Mafra palestras com temas socioambientais, visando aà redução do assoreamento dos rios, melhora da vida microbiana do solo, aumento da produtividade e respeito ao meio ambiente. As palestras foram dirigidas aos beneficiários de crédito rural.


RESPONSABILIDADE SOCIAL Encontro da família O Sicoob Crediplanalto investe no relacionamento e promove a Encontro da Família Cooperativista. O objetivo é difundir ainda mais o cooperativismo no Planalto Norte, além de oportunizar aos associados e à comunidade um dia de informação, entretenimento e relacionamento humano. O evento é uma parceria Sescoop, Senar e Sicoob Crediplanalto.

Cooperativismo em quadrinhos A história em quadrinhos Sicoobito é um projeto de educação que foi criado pelo Sicoob São Miguel para levar princípios, valores e fundamentos do cooperativismo aos educadores, alunos, pais e comunidade. Para a cooperativa é a oportunidade de oferecer uma ferramenta de comunicação com o público infantil e de preparar as crianças para a cultura da cooperação. O Sicoob atendeu 160 escolas tendo distribuído 21 mil exemplares da revista Sicoobito nos 15 municípios de atuação da cooperativa.

Preservação do Arroio Grápia e do Rio das Flores O Arroio Grápia tem uma extensão de 15 km e nasce no terreno da Escola da Comunidade no município de Paraíso. A escola e a Epagri tiveram a iniciativa para preservar o arroio, e o Sicoob São Miguel entrou na parceria. Foram desenvolvidas diversas atividades para sensibilizar para a recuperação do Arroio Grápia, que está recebendo dejetos e lixo. A situação é crítica e a comunidade está se mobilizando para a recomposição da mata ciliar e preservação do arroio. O Sicoob São Miguel patrocina a cerca, sementes, placas indicativas e participa efetivamente do projeto.

Educação cooperativista para a juventude A Crediplanalto abraçou fortemente o compromisso com a educação cooperativista. Fez parceria com o Sescoop - Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo e adotou o Cooperjovem que é um Programa direcionado às escolas, visando preparar as crianças para a formação cooperativa. A primeira iniciativa foi na Escola de Educação Básica Alinor Vieira Côrte, com turmas piloto ,onde há professores capacitados pelo Cooperjovem. O processo educativo é dirigido pelo professor. O Sescoop fornece o material didático (revista em quadrinho, livro do aluno e livro do professor ). As ações pedagógicas envolvem contação de histórias, projetos de artes e trabalhos artesanais.

Outro projeto de relevância é o Rio das Flores – O Rio da Vida. Atinge 10 municípios banhados pelo referido. A principal ação está sendo empreendida em Guarujá do Sul, onde escolas, entidades, ribeirinhos e moradores estão engajados na recuperação. O destaque é a comunidade da Linha Pessegueiro, uma vila urbanizada, com 160 moradores . Toda a água lá usada é de captação natural de fontes superficiais, e o Lajeado Pessegueiro abastece o Rio das Flores. Os investimentos na bacia do Arroio Grápia foram de R$ 7.000,00 e na bacia do lajeado Pessegueiro R$ 10.000,00. Relatório Anual 2011 |

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CARTOLA

TODAS AS ATIVIDADES DO SICOOB TêM UM OBJETIVO COMUM, TRAÇADO PELO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO. AS METAS E OBJETIVOS SÃO CONSTANTEMENTE AVALIADOS E O RUMO CORRIGIDO NO SENTIDO DO FORTALECIMENTO DO SISTEMA. 20 |

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PLANEJAMENTO

Atividades são orientadas por planejamento estratégico Estruturado em quatro perspectivas e nove metas principais, todo o trabalho visa a um sistema mais forte e as cooperativas mais eficientes.

A

s atividades de todas as áreas do Sicoob Central SC são orientadas pelo Planejamento Estratégico 20092012, que tem nove objetivos organizados em quatro focos (veja a tabela ao lado). Para alcançar os objetivos traçados no Planejamento Estratégico, os presidentes das cooperativas definiram 24 projetos operacionais. Desde 2009 cada setor tem um plano de metas, que é monitorado e aperfeiçoado permanentemente, de forma a atender a novas demandas e situações diferenciadas que exigem adequação dos projetos. Com isso, hoje, além das atividades de rotina indispensáveis para o funcionamento do Sistema, a Central trabalha com outros projetos de implantação ou implementação de serviços já oferecidos.

Focos e Objetivos Estratégicos A – Perspectiva Econômica e Financeira 1 - Cooperativas eficientes na captação e capitalização 2 - Carteira de crédito diversificada atendendo às necessidades dos cooperados 3 - Diversificação dos serviços prestados para fidelização do associado e redução da dependência da intermediação financeira

B – Perspectiva do Associado 4 - Marca Sicoob consolidada, conhecida e respeitada no Estado 5 - Sociedade catarinense informada sobre o cooperativismo e seus benefícios

C – Perspectiva do Aprendizado e Crescimento 6 - Dirigentes e colaboradores capacitados e comprometidos com os resultados 7 - Dirigentes e colaboradores integrados e compartilhando informações

D – Perspectiva dos Controles Internos 8 - Sistema de administração, controle e assistência às cooperativas singulares eficaz e transparente 9 - Produtos e procedimentos padronizados, ágeis, confiáveis e rentáveis

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PLANEJAMENTO

Presidência faz representação institucional e coordena projetos

A

s atividades da presidência do Sicoob Central SC combinam o acompanhamento de todas as gerências da cooperativa com sua representação institucional junto a órgãos públicos e instituições financeiras. É do presidente a função de defender os interesses do Sicoob nesses espaços. Cabe ao presidente, por exemplo, coordenar esforços estratégicos como a busca de acessos a recursos para a disponibilização de crédito pelas cooperativas, o que envolve, inclusive, ações junto a parlamentares e órgãos dos governos.

A presidência assume, também, a responsabilidade por alguns projetos estabelecidos no Planejamento Estratégico. Cinco deles já foram concluídos e quatro estão em andamento. Além desses projetos, entre as atividades realizadas durante o ano, destacam-se: a realização do 5º Encontro dos Conselhos e 4º Seminário de Livre Admissão do Sicoob, realizado nos dias 13 e 14 de outubro em Gramado, RS; reuniões de presidentes e gerentes que envolvem todas as cooperativas filiadas, distribuídas este ano em diferentes regiões do

Estado; e a participação nas Assembleias, festividades e reuniões para orientação das filiadas. Entre as atividades do presidente destacam-se, a de exercício de presidente da Central, de presidente na

A representação junto ao governo e órgãos financiadores é tarefa cotidiana. Confederação Brasileira das Cooperativas de Crédito – Confebras, de vice-presidente do Sicoob Crediauc SC, do Conselho Fiscal do Sescoop/SC, de membro do Conselho Consultivo de Crédito – Ceco, da Organização das Cooperativas Brasileiras – OCB, e de conselheiro do Sicoob Confederação.

Sustentabilidade está na pauta do Sicoob Central SC Produtividade com equilíbrio social e ambiental é o desafio do século XXI.

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| Relatório Anual 2011

O Sicoob Central SC esta investindo com força no conceito de Sustentabilidade. Com o objetivo de consolidar o Sistema e agregar o conceito de sustentabilidade no egócio à marca Sicoob, contratou consultoria especializada para capacitar e analisar os processos in-

ternos e ações compensatórias de todo o Sistema SC/RS. A proposta é unir esforços individuais de cada Singular em um só alinhamento de Gestão Sustentável, possibilitando a busca do triplo resultado, econômico, social e ambiental.


PLANEJAMENTO

Em 2011 ocorreram o 5º Encontro dos Conselhos e o 3º Seminário de Livre Admissão Aproximadamente 300 conselheiros de Administração e Fiscal, dirigentes de cooperativas e convidados participaram em Gramado, no Rio Grande do Sul, nos dias 14 e 15 de outubro, do 5º Encontro dos Conselhos do Sicoob SC e do 3º Seminário de Livre Admissão do Sicoob. A busca da excelência, as experiências de transição de cooperativas segmentadas para as de livre admissão, o panorama econômico, a governança cooperativa, as ações do Banco Central e as perspectivas de crescimento do setor são assuntos

que estiveram em pauta. O evento aconteceu no hotel Serra Azul, em Gramado, RS. Entre os temas das palestras estavam “O Banco Central como Órgão Fiscalizador e as Perspectivas de Crescimento das Cooperativas de Crédito”, “Governança Cooperativa sob a ótica do Banco Central do Brasil”, “Atualidades Econômicas”. As experiências de migração para cooperativas de livre admissão da Sicoob Blucredi e Sicoob Credisulca também foram profundamente debatidas.

Reforço da marca é sempre uma meta

O

Sicoob manteve a campanha do banco que você sempre quis não é banco, buscando fortalecer a marca e mostrar os produtos e serviços, e ainda as vantagens de ser associado ao Sicoob. Patrocinou a transmissão do campeonato catarinense de futebol pela RBS TV e participou de outros projetos nesta área. Pretende em 2012 alinhar com suas singulares uma comunicação mais sistêmica e homogênea.

O Sicoob manteve a campanha “O banco que você sempre quis não é banco”.

Relatório Anual 2011 |

| 23


FORMAÇÃO

Escola qualifica dirigentes e profissionais das cooperativas Na Edex cursos são descentralizados com temas diversos, demandados pelos participantes.

O

Sicoob Central SC tem uma escola. Uma escola voltada à qualificação dos dirigentes, conselheiros e técnicos das cooperativas para sempre aprimorar os serviços prestados e ampliar a eficiência do sistema. É a Edex – Escola de Dirigentes e Executivos do Sicoob SC. Em 2011 foram oferecidos 51 cursos de treinamentos, disponibilizados para 144 turmas, com 4.980 participantes. Para facilitar e incentivar a participação, os cursos foram distribuídos nas cidades de Florianópolis, Maravilha, Chapecó, Lages, Joaçaba, Videira, Canoinhas e Concórdia. A política de descentralização dos cursos trouxe, também, economia. O custo por aluno, que era de R$ 159

51 cursos 144 turmas 4.980 participantes 24 |

| Relatório Anual 2011

em 2010, caiu para R$ 149 em 2011. Além disso, R$ 263.722 retornaram ao Sistema por conta de 49 projetos aprovados pelo Sescoop – Sistema Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo, advindos da contribuição sindical das cooperativas.

Internet A Edex também trouxe novidades tecnológicas com o começo do processo de inscrições online, utilizando como teste as cooperativas Crediauc e Oestecredi, e com o início do desenvolvimento de ferramenta para gerar relatório com histórico dos participantes. As avaliações que recebem os participantes nos treinamentos são pontuais – quem não atinge média 6 deve repetir o treinamento para ser considerado apto a desenvolver as funções correlatas. Com a plataforma de ensino a distância, Educanet, já instituída,


FORMAÇÃO a Edex disponibilizou os cursos de Prevenção à Lavagem de Dinheiro, com 394 participantes; do Mundo Sicoob e Ética, com 205 participantes; e do Mundo Sicoob - Cooperativismo de Crédito e Institucional, com 279 integrantes. Dos cursos

presenciais, destaca-se o Curso para Certificação da Anbima, CPA-10, com a participação de 53 funcionários, totalizando 186 colaboradores com o certificado no Sistema. A Edex é coordenada pela Gerência Administrativa.

Evolução da Edex nos Últimos Cinco Anos 2006

2007

2008

2009

2010

2011

TOTAL

Cursos

27

30

37

47

40

51

-

Turmas

62

62

87

107

110

144

677

Inscritos

1.638

1.662

2.907

3.987

3.811

5.043

19.351

Participantes

1.591

1.586

2.947

3.844

3.785

4.980

18.563

Investimento (R$ mil)

522

582

540

646

602

742

3.783

Valor por pessoa (R$)

328

240

183

168

159

149

-

Ações preventivas combatem o uso do sistema para lavagem de dinheiro Não há nenhuma ocorrência de lavagem de dinheiro registrada no sistema Sicoob SC, mas prevenir a prática criminosa é uma preocupação permanente, em relação à qual o próprio Banco Central cobra iniciativas. Por meio de treinamentos oferecidos pela Edex - Escola de Dirigentes e Executivos do Sicoob SC, o sistema qualifica sua equipe para detectar movimentações fora dos padrões, especialmente em espé-

cie. O fortalecimento e confiabilidade dos sistemas de cadastros é de vital importância para evitar ações ilegais, pois são as informações imprecisas ou desatualizadas que abrem as brechas para que os sistemas legais não detectem e investiguem movimentos suspeitos. Como nas demais instituições financeiras, clientes que depositem valores acima de R$ 10 mil em espécie devem declarar a origem do recurso. Relatório Anual 2011 |

| 25


EFICIÊNCIA

100% da rede Sicoob SC utiliza compensação de cheques por imagem

Q

uem for a um caixa de um posto de atendimento do Sicoob SC, por exemplo, depositar um cheque, vai perceber que o documento será escaneado e digitalizado pelo caixa. O que parece um simples procedimento de rotina é um avanço significativo em termos de agilidade e segurança, praticado pelo Sicoob muito antes que a maioria dos grandes bancos e instituições financeiras. Ao digitalizar o cheque e jogá-lo no sistema de compensação, evita-se que o documento fique circulando por malotes, às vezes atravessando o país, exposto ao risco de assaltos. Ainda hoje há quadrilhas que roubam malotes para clonar cheques e contas. Dessa forma, o cheque físico fica na cooperativa, e sua imagem vai até o banco de origem para as verificações e compensações. Quinze dias após a compensação, os cheques físicos são incinerados, permanecendo no sistema apenas sua imagem digital.

Sistema oferece segurança e agilidade às transações com cheques.

O Sicoob de SC adquiriu 380 digitalizadoras específicas para essa tarefa, disponibilizando o serviço em toda a sua rede.

Segurança bancária Por exigência da Polícia Federal, o Sicoob SC também desenvolveu um Plano de Segurança Bancária, que é orientado pelas regulamentações expedidas pelo Governo Federal. O projeto foi elaborado por uma emScanner para digitalização de cheques 26 |

| Relatório Anual 2011

presa especializada e aguarda aprovação de lei para a regularização dos planos junto à Polícia Federal. Os sistemas de segurança envolvem portas giratórias, câmeras de vigilância, alarmes, cofres e vigilância humana. O investimento em segurança é uma constante na Cooperativa, visando especialmente à proteção dos clientes e funcionários, além da preservação do patrimônio. Não há registro de ocorrências expressivas que envolvam a segurança dos postos de atendimento.


EFICIÊNCIA

Centralização Contábil e de RH são exemplos de economia e segurança para as cooperativas Onze cooperativas já estão usufruindo do serviço de centralização contábil oferecido pelo Sicoob Central SC. Comparando de forma simplificada, é como se a Central fosse um grande escritório de contabilidade que, amparado por sistemas de informática e equipe especializada, realiza a contabilidade das cooperativas singulares. As vantagens para as

singulares são diversas, com destaque para a economia em pessoal e para a realização dos procedimentos de forma uniforme com todo o sistema. Com a centralização do RH (folha de pagamento), hoje a Central já concentra toda a operação de recursos humanos das cooperativas, que têm apenas o trabalho de manter a Central com as in-

formações atualizadas sobre seus colaboradores. Todo o resto, como geração de folha de pagamentos, gerenciamento de férias, etc., é realizado pela Central. Ao todo são processados dados de cerca de 2.300 funcionários. Todos ganham em economia e agilidade. A centralização contábil é um exemplo perfeito da vocação de apoio da Central a todo o sistema.

Captação de recursos é alvo prioritário da gerência financeira

A

limentar as atividades de crédito das cooperativas é uma das principais tarefas da Central, por meio de sua gerência financeira. Mediante o processo de centralização financeira, que visa oferecer maior ganho e segurança ao Sistema, ao longo de 2011 foi feita a administração de todos os excedentes das cooperativas singulares, apli-

cando os recursos da Central e controlando outras aplicações permitidas às cooperativas. Para ampliar a captação de recursos, também foram negociadas aplicações com bancos parceiros e outros bancos, e criou-se projeto de padronização de produtos de captação oferecidos aos associados. De maneira contínua, a gerência presta assessoramento para definições de parâmetros e condições comerciais para captação de recursos das singulares, compatíveis com a política do Sicoob SC. Em outros termos, significa criar produtos e oportunidades para

Quanto mais recursos disponíveis, mais serviços de crédito são prestados.

Relatório Anual 2011 |

| 27


O SICOOB CENTRAL SC ATUA COMO UM PRESTADOR DE SERVIÇOS DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO PARA AS COOPERATIVAS ASSOCIADAS. UMA AÇÃO INTEGRADA QUE GERA ECONOMIA E OFERECE CONFIABILIDADE A TODO O SISTEMA.


EFICIÊNCIA que as cooperativas captem depósitos de seus cooperados (aplicações, capitalização por cotas, fundos, etc.) para que esse dinheiro possa ser emprestado a outros cooperados e assim colocar todo o sistema em movimento. A captação, no entanto, ocorre também nos espaços institucionais. Há um grande movimento para que os recursos do FAT - Fundo de Amparo ao Trabalhador, que hoje é gerido pelo Banco do Brasil, passe para a gestão das cooperativas. Essa iniciativa do governo apontaria fortemente para o

fortalecimento de todo o cooperativismo de crédito.

Cobrança Uma operação que está envolvendo fortemente a gerência financeira é a criação de um sistema de cobrança para as cooperativas disponibilizarem a seus clientes.

Novas exigências A tendência de queda dos juros na economia brasileira traz uma série de novos desafios para as cooperativas de crédito. A dimi-

nuição de rentabilidade de muitos produtos financeiros vai exigir criatividade e eficiência por parte dos gestores. Como o grande diferencial das cooperativas é a cobrança de tarifas menores que as dos bancos comerciais, evidentemente os padrões de eficiência deverão ser maiores, assim como os esforços de captação de operações e depósitos.

Queda da taxa de juros exige mais criatividade e eficiência para obter rentabilidade.

Centro Alternativo de Tecnologia da Informação dá mais segurança aos sistemas da cooperativa

I

magine uma situação em que todo o parque de tecnologia da Central fique inacessível. Um grande apagão, por exemplo. Não tem problema. Uma ação de contingência está sendo montada no Centro Alternativo de TI situado no bairro de Barreiros, no continente, que tem capacidade para abrigar até dez usuários em caso de bloqueio de acesso ou inoperância da Central. Mais do que isso, o Centro Alternativo, ou “site backup”, disporá de equipamentos e softwares de última geração para oferecer alta disponibilidade, desempenho e segurança aos sistemas da Central, constituindo um relevante avanço em termos de tecnologia.

Entre 2009 e 2011, tempo de estruturação do aparato, foram investidos quase R$ 200 mil em obras de infraestrutura, instalações, equipamentos e softwares.

Comunicação A Gerência de Tecnologia concluiu em 2011 o projeto de otimização da comunicação de dados das cooperativas, com a aquisição de 56 unidades do produto Riverbed, que propiciou ganhos entre 80% e 90% da velocidade normal, sendo um suporte essencial operacionalização das Cooperativas, principalmente para Relatório Anual 2011 |

| 29


EFICIÊNCIA atender projetos como a compensação por imagem. O investimento foi da ordem de R$ 692 mil, com tempo de retorno estimado em seis a oito meses.

senvolvimento de Sistema e de Suporte, com objetivo de: • proporcionar a alta disponibilidade e desempenho dos recursos de TI;

Rotina

• criar aplicativos operacionais e gerenciais; e

A rotina da Gerência de Tecnologia é grande. É um trabalho intenso de gestão administrativa, operacional e técnica através das supervisões de Infraestrutura, De-

• conceder suporte técnico e operacional às cooperativas filiadas, sempre primando pelos aspectos legais e pelas boas práticas em tecnologia da informação.

Sistemas seguros para cooperativas dinâmicas.

Padronização de procedimentos e normas assegura credibilidade ao sistema Treinamento e orientação. É essa a receita básica da Gerência de Supervisão para fazer com que as cooperativas do sistema Sicoob SC estejam sempre alinhadas com

Auditorias não têm caráter punitivo, mas orientador e educativo. as normas e legislações do setor financeiro, especialmente as emanadas pelo Banco Central. A tarefa de realizar auditorias nas cooperativas, normalizar procedimentos e cobrar rigor em processos pode parecer antipática, mas só se os procedimentos forem

30 |

| Relatório Anual 2011

pensados como punitivos, e não como orientações que previnam a ocorrência de problemas futuros. O volume de normativas e regras que são emitidas pelo Banco Central não é pequeno. Acompanhar seu fluxo e adaptar os processos a essas demandas é complexo. Por isso, o trabalho de informação é vital para que as cooperativas estejam permanentemente blindadas com relação a problemas que possam ter com os órgãos reguladores. A Gerência de Supervisão tem a função de produzir informações, através das diversas formas de auditorias e acompanhamentos realizados in loco ou a distância, nas cooperativas singulares em cumprimento às atribuições definidas

para a Central que estabelecem critérios específicos de supervisão. A Gerência de Supervisão é subdividida em cinco setores: Auditoria Indireta, Auditoria Direta, Sistema de Controle Interno e Risco (Scir), Inspetoria e Auditoria das Demonstrações Contábeis. Cada um dos setores é independente, porém estão ligados entre si, pois todas as informações podem ser utilizadas para outras análises, independentemente de qual setor a tenha produzido, e abastecem a Central dos principais indicadores econômicos. Uma das situações que mais exigem da Gerência é a orientação sobre limites de créditos e garantias correspondentes.


DESEMPENHO

Sicoob Previ é uma das estrelas de comercialização em 2011

O

produto de previdência complementar lançado pelo Sicoob em 2009 foi um sucesso. O trabalho de conquista de novos participantes liderado pela Gerência Comercial angariou 6.036 adesões, levando o fundo para o patamar dos R$ 22 milhões. A Fundação Sicoob Previ é uma entidade sem fins lucrativos com diversas vantagens com relação aos planos de previdência disponíveis no mercado. É um plano fechado destinado aos associados do Sicoob. O fundo de previdência teve excelentes índices de rentabilidade em 2011. Obteve 11,83% de rentabilidade no ano, o que significa 107,30% do CDI. A Gerência Comercial esteve à frente de outras ações, como capitalização de cooperativas com financiamento a associados com recursos do Bancoob e do

Evolução das Comissões de Venda de Seguro

BNDES. Também formou parceria com a BM Sua Casa, para fornecer uma linha de crédito habitacional. No processo contínuo de repasse de crédito rural computou a demanda superior a R$ 400 milhões para o setor. Assinou novo convênio com o Governo de SC em torno do programa Juro Zero, para disponibilizar um limite de R$ 10 milhões em subsídios aos agricultores associados às cooperativas que tiverem projetos elaborados pela Epagri e aprovados pela Secretaria de Desenvolvimento regional da localidade.

Seguro O Sicoob também entrou com força na área de seguros com a criação de uma corretora de seguros em 2009. Em 2011 o sucesso fez com que as vendas de seguros aumentassem 43% em relação ao ano anterior. No mesmo ritmo a administração de consórcios teve expressivo crescimento. Em 2011 houve a implantação do sistema multicálculo, que reduziu o tempo para cálculo do seguro e possibilitou a comparação de tarifas de algumas seguradoras com apenas uma inserção de dados. Neste ano também realizou o 3º Workshop de Produtos de Seguros, que deu destaque aos seguros do agronegócio.

FGCOOP/SC O FGCOOP/SC foi constituído em 31 de março de 2000, por prazo indeterminado, e tem como finalidade prestar garantia de crédito contra cooperativas de crédito integrantes do Sicoob SC participantes do fundo. É administrado pelo Sicoob Central SC. A cobertura da indeni-

Relatório Anual 2011 |

| 31


DESEMPENHO zação do Fundo está limitada a R$ 70.000,00 (setenta mil reais) por CPF ou CNPJ, exceto em caso de conta conjunta quando o valor será divido pelo número de titulares, ou limitado ao saldo da conta, se for inferior. Em 31 de dezembro de 2011, o FGCOOP/SC apresentava um saldo de R$ 36.397.121,81 (trinta e seis milhões, trezentos e noventa e sete mil, cento e vinte e um reais e oitenta e um centavos).

FEF Além do FGCOOP/SC, o sistema Sicoob SC possui, também, o Fundo de Estabilidade Financeira – FEF, que tem como finalidade: - Dar lastro a eventuais deficiências financeiras das cooperativas integrantes do Sicoob SC, destinando recursos para linhas de empréstimo de liquidez; - Dar garantia aos empréstimos tomados por cooperativas integrantes do Sicoob SC, junto às instituições financeiras, públicas ou privadas; - Cobrir passivo tributário que venha atingir a Sicoob Central SC; - Constituição dos novos parâmetros de provisão operacional, estipulados pela Resolução CMN 2.682, de 1999; - Cobertura e recuperação de ativos na esfera judicial; - Créditos levados a prejuízos em razão da inadimplência dos devedores no curso de vigência deste Fundo; - Outras destinações que por sua natureza visem amparar as cooperativas integrantes do Sicoob SC ilíquidas. O saldo do FEF da Sicoob Central SC em 31/12/2011 era de R$ 400.728,95 . O saldo FEF das cooperativas de crédito do Sicoob SC em 31/12/2011 era de R$ 60.720.838. 32 |

| Relatório Anual 2011

Os Bons Resultados de 2011 Capitalização/financiamento de cotas com Bancoob

R$ 6,4 milhões

Capitalização/financiamento de cotas com BNDES

R$ 3,8 milhões

Crédito habitacional parceria BM Sua Casa

R$, 4,6 milhões, 42 contratos

Crédito Rural

Repasses de R$ 440 milhões

Recursos para investimento BNDES/BRDE

R$ 78,4 milhões liberados

Programa Juro Zero

Convênio para liberar R$ 10 milhões em subsídios para a agricultura e aquicultura

Programa Crédito Central SC

R$ 109 milhões em 92 operações com singulares

Crédito Consignado

Carteira com saldo de R$ 3,7 milhões

Venda de seguros

R$ 3,5 milhões em comissões recebidas

Consórcio parceria Embracon

R$ 47 milhões em vendas

Sicoob Previ

Fundo com R$ 22,5 milhões acumulados e 6.036 participantes

Cobrança Bancoob

2,5 milhões de boletos emitidos em SC

Pagamento às produtores da agroindústria (convênio com empresas)

R$ 49,5 milhões

Sicoobcard

169 mil cartões e R$ 107 milhões em crédito disponibilizados

Operações de Crédito Total (R$ mil)


DESEMPENHO

Patrimônio cresce 42% em 2011

A

s dificuldades vêm de todos os lados, mas a superação brota da união. E assim, em um cenário econômico mundialmente conturbado, o cooperativismo mostra sua força e obtém resultados impressionantes. Foram 42% de crescimento do patrimônio consolidado das cooperativas do Sicoob

SC, que chegou a R$ 640 milhões em 2011. A confiança do quadro social nas cooperativas reflete-se, também, numa carteira de crédito que aumentou 29% no ano passado e chegou a R$ 1,9 bilhão. Os depósitos totais chegaram a impressionantes R$ 2,3 bilhões. São os cooperados depositando confiança.

Depósitos à Vista (R$ mil)

Com produtos de qualidade foi possível atender bem os associados das cooperativas.

Depósitos a Prazo (R$ mil)

Relatório Anual 2011 |

| 33


DESEMPENHO Dep贸sitos Totais (R$ mil)

Capital Social Consolidado (R$ mil)

Patrim么nio L铆quido - PL (R$ mil)

34 |

| Relat贸rio Anual 2011


DESEMPENHO N煤mero de Associados (mil)

Ativos Financeiros (R$ mil)

Rentabilidade Sobre o PL (R$ mil)

Relat贸rio Anual 2011 |

| 35


CARTOLA

com uma vocação inicialmente voltada ao crédito rural, sistema sicoob inicia a expansão e o fortalecimento para o meio urbano, por meio das cooperativas de livre adesão. comércio e indÚstria já usufruem os serviços sicoob. 36 |

| Relatório Anual 2011


CRÉDITO RURAL Repasse de Crédito Rural por Cooperativa

A agricultura

de Santa Catarina tem a força do Sicoob Sistema é o 2º maior financiador de crédito no estado.

C

om R$ 440,7 milhões em operações de crédito rural realizadas, o Sicoob SC tem o orgulho de ser o segundo maior provedor de crédito rural do Estado. Um dado significativo, que revela a importância que o cooperativismo exerce no meio rural e a força que a união dos cooperados empresta ao desenvolvimento econômico de SC. Dezenove mil associados foram beneficiados. As operações de crédito rural atendem a modalidades diversas de custeio agropecuário. O Sicoob apoia a comercialização, o custeio e investimentos tanto na agricultura quanto na pecuária, usando para isso recursos de diversos programas do Governo e fontes próprias de recursos diversos.

Cooperativa

Valor Liberado (R$)

Associados Atendidos

Credicanoinhas

20.793.150,47

637

Credial

19.710.150,00

1.107

Credirio

10.236.544,60

347

Alto Vale

5.700.000,00

319

Credinorte

13.900.000,00

1.107

Creditaipu

31.150.110,00

1.617

Videira

20.926.730,00

613

Caçador

2.191.750,00

74

São Miguel

51.938.598,00

1.255

Valcredi

12.250.000,00

623

Crediauc

35.629.127,00

2.269

Oestecredi

20.781.984,90

934

Maxicrédito

30.327.067,00

1.232

Credija

18.765.000,00

522

Credicampos

16.086.000,00

140

Creditapiranga

11.314.194,00

624

Credisulca

36.802.000,00

825

Credimoc

8.673.769,07

159

Noroeste

13.099.389,00

777

Credivale

4.885.720,00

92

Credicanoas

5.250.000,00

741

Credicaru

18.471.106,00

1.188

Crediplanalto

10.018.158,32

764

Crediserra

10.203.686,60

358

Crediunião

3.560.000,00

345

Crediaraucária

5.870.795,00

366

585.240,00

40

1.602.000,00

77

440.722.269,96

19.152

Trentocredi Credisserrana

TOTAL

Relatório Anual 2011 |

| 37


CRÉDITO RURAL Operações de Crédito Rural (R$ mil)

Repasse de Crédito Rural por Finalidade Finalidade

Valor Liberado (R$)

Associados Atendidos

Comercialização agrícola

15.300.000,00

310

Comercialização pecuária

2.000.000,00

39

Custeio agrícola

225.387.364,17

11.736

Custeio pecuário

72.407.457,62

2.760

Investimento agrícola

44.160.075,71

1.454

Investimento pecuário

81.467.372,46

2.890

440.722.269,96

19.152

TOTAL

Repasse de Crédito Rural por Programa Programa Poupança equalizável Poupança rural Pronaf Pronamp RO

TOTAL

38 |

| Relatório Anual 2011

Valor Liberado (R$)

Associados Atendidos

66.332.657,15

1.923

4.590.751,00

135

187.562.291,67

12.348

75.207.045,69

1.862

107.029.524,45

2.884

440.722.269,96

19.152


CRÉDITO Emissão de Cartões por Cooperativa Nome Cooperativa

Cartões Emitidos

Limites de Crédito (R$ mil)

Credicanoinhas Credial Credirio Alto Vale Credinorte Creditaipu Videira Caçador Sicoob São Miguel Valcredi Crediauc Oestecredi Maxicrédito Credija Credicampos Creditapiranga Credisulca Credimoc Noroeste Credivale Credicanoas Credicaru Crediplanalto Credtec Credipérola Crediserra Crediunião Crediaraucária Coopercred Trentocredi Multicredi Credisserrana Credisc Blucredi Transcredi Creditran Credpom Oabcred Credicor Indacredi Ecocredi Cejascred TOTAL

5.561 11.128 2.835 2.484 5.881 6.168 6.264 472 17.801 8.084 12.740 2.845 10.419 11.661 5.435 3.421 14.577 1.408 1.697 2.504 1.043 3.708 2.917 539 682 1.432 726 1.969 5.505 3.317 1.396 1.138 2.836 14.811 2.333 213 4.064 11.682 374 1.319 471 328 196.188

1.998.068,00 3.556.543,00 743.182,00 1.091.208,00 1.047.140,00 5.085.008,00 4.014.386,00 210.350,00 11.408.705,00 2.325.329,00 3.281.913,00 1.836.608,00 8.722.885,00 3.681.440,00 2.555.621,00 477.160,00 5.846.934,00 1.024.858,00 1.105.432,00 1.201.271,00 415.459,00 2.508.865,00 3.582.531,00 386.302,00 336.797,00 713.925,00 353.110,00 991.117,00 1.142.954,00 2.230.159,00 1.257.315,00 526.653,00 2.494.624,00 11.941.449,00 5.042.689,00 377.264,00 663.609,00 5.985.349,00 490.995,00 569.292,00 3.774.007,00 604.886,00 107.603.392,00

Limite dos cartões de crédito cresce 75% em 2011 O “dinheiro de plástico” chegou para ficar, e os cartões de crédito do Sicoob não deixaram por menos e ocuparam também este mercado, oferecendo esse serviço indispensável a seus associados. O limite de crédito disponibilizado já chega a R$ 107,6 milhões, o que representa um crescimento de 75% com relação a 2010.

Há R$ 107 milhões em crédito disponíveis para associados na forma de cartão.

Relatório Anual 2011 |

| 39


CRÉDITO

R$ 78,1 milhões são liberados em crédito com recursos do BNDES Crédito por Programas do BNDES

O

crédito para investimentos na indústria e no comércio também é importante para o Sicoob. Com recursos provenientes do Banco Nacional do Desenvolvimento repassados pelo Bancoob e pelo BRDE – Bando Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul, foi possível atender 1.754 associados com R$ 78,1 milhões. Os valores vieram de diversos programas desses bancos.

BNDES é parceiro importante em programas que estimulam a atividade econômica regional.

Programa

| Relatório Anual 2011

Associados Atendidos

BNDES Automático

R$ 332.414,00

3

Finame Padrão

R$ 819.200,00

8

Finame Procaminhoneiro

R$ 65.200,00

1

Finame Agrícola Padrão

R$ 1.389.598,00

5

Moderagro Desenvolvimento

R$ 9.020.619,89

47

Moderagro Fruta

R$ 206.231,80

2

Moderagro Leite

R$ 480.933,50

4

Moderinfra

R$ 291.567,48

3

R$ 70.530,00

1

R$ 481.890,00

7

Programa ABC Produsa Pronaf Investimento

R$ 5.806.630,56

296

R$ 320.796,00

13

R$ 54.634.074,45

803

Pronaf Investimento – Mulher

R$ 214.495,56

11

Propflora

R$ 159.500,00

6

Pronaf Eco Pronaf Mais Alimentos

Procapcred

TOTAL

40 |

Valor Liberado (R$)

R$ 3.835.655,00

544

R$ 78.129.336,24

1754


DEPÓSITOS Recursos em Poupança em 2011

Captação de poupança cresce 21,7%

A

caderneta de poupança faz parte da cultura brasileira. Um investimento seguro e garantido que o Sicoob oferece a seus associados. Os recursos captados através dessa modalidade de investimentos superaram a casa dos R$ 105,9 milhões em 2011, 21,7% a mais do que no ano anterior.

Poupança é modalidade tradicional de investimento para pequenos poupadores.

Nº COOP

Cooperativa

Poupança em 30/12/2011

3031

Credicanoinhas

R$ 6.919.631,52

3032

Credial

R$ 459.554,76

3033

Credirio

R$ 9.827.758,64

3034

Alto Vale

R$ 7.654.391,11

3035

Credinorte

R$ 2.878.683,83

3036

Creditaipú

R$ 5.970.993,15

3037

Videira

R$ 5.269.459,30

3038

Caçador

R$ 928.950,27

3039

São Miguel

3066

Valcredi

R$ 873.276,44

3067

Crediauc

R$ 10.787.407,13

3068

Oestecredi

R$ 5.340.787,45

3069

Maxicrédito

R$ 7.936.203,28

3070

Credija

R$ 6.564.463,80

3071

Credicampos

R$ 2.156.718,45

3072

Creditapiranga

R$ 3.897.329,73

3074

Credisulca

R$ 14.042.832,41

3075

Credimoc

R$ 371.461,67

3076

Noroeste

R$ 921.667,54

3078

Credivale

R$ 1.228.970,57

3080

Credicanoas

3081

Credicaru

3084

Crediplanalto

3085

Credtec

R$ 165.359,49

3087

Credipérola

R$ 89.679,04

3088

Crediserra

R$ 853.261,05

3234

Crediunião

R$ 665.081,79

3236

Crediaraucária

R$ 886.571,17

3240

Coopercred

R$ 362.128,89

3242

Trentocredi

R$ 822.055,34

3251

Credisserrana

R$ 621.027,62

3258

Credisc

R$ 1.014.251,65

3269

Blucredi

R$ 218.076,12

3305

Creditran

R$ 5.943,01

3354

Ecocredi

R$ 389.932,16

TOTAL

R$ 3.658.633,61

– R$ 162.595,45 R$ 1.974.757,84

R$ 105.919.895,28

Relatório Anual 2011 |

| 41


DESEMPENHO

42 |

| Relat贸rio Anual 2011


DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Demonstrações Financeiras

Relatório Anual 2011 |

| 43


DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

44 |

| Relatório Anual 2011


DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Balanço patrimonial (31/12/2011) Ativo Valores em R$ mil

Código

Discriminação dos verbetes ATIVO CIRCULANTE

110

Disponibilidades Aplicações Interfinanceiras de Liquidez

121

Aplicações no Mercado Aberto

122

Aplicações em Depósitos Interfinanceiros Títulos e Valores Mobiliários

132

Vinculados a Compromisso de Recompra

134

Vinculados a Prestação de Garantias

152

1.268.761

1.061.172

719

183

1.120.851

930.010

53.367

120.032

1.067.484

809.978

90.536

71.377

462 45.583

43.599

25.794

Repasses Interfinanceiros

3.851

336

Relações Interdependências

3.851

336

80

100

80

100

52.357

58.486

52.642

59.003

(285)

(517)

109

557

2

1

107

556

Transferências Internas de Recursos Operações de Crédito

161

Exercício 2010

46.475

Relações Interfinanceiras 147

Exercício 2011

Operações de Crédito Setor Privado

169

(Provisão para Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa) Outros Créditos

183

Rendas a Receber

187

Diversos Outros Valores e Bens

194

Outros Valores e Bens

258

123

199

Despesas Antecipadas

171

115

Ativo Realizável a Longo Prazo

87

8

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez

282.119

165.080

Aplicações no Mercado Aberto

230.175

101.906

6.801

64.266

223.374

37.640

34.555

55.363

487

850

8.968

11.348

25.100

43.165

14.611

5.207

14.716

5.271

Aplicações em Depósitos Interfinanceiros Títulos e Valores Mobiliários Carteira Própria Vinculados a Compromisso de Recompra Vinculados a Prestação de Garantias Relações Interfinanceiras Repasses Interfinanceiros Operações de Crédito Operações de Crédito

Relatório Anual 2011 |

| 45


DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Código

Discriminação dos verbetes

Exercício 2011

Exercício 2010

Setor Privado

(105)

(64)

(Provisão para Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa)

2.778

2.604

Outros Créditos

2.778

2.604

Diversos

49.001

31.187

Permanente

39.865

21.541

Investimentos

39.887

21.564

315

Outros Investimentos

(22)

(23)

319

(Provisões para Perdas)

1.141

910

2.843

2.331

Imobilizado de Uso 324

Outras Imobilizações de Uso

(1.702)

(1.421)

329

(Depreciações Acumuladas)

7.995

8.722

10.909

10.533

(2.914)

(1.811)

Intangível 351

Ativos Intangíveis

359

(Amortização Acumulada)

14 109

Diferido 341

Gastos de Organização e Expansão

349

(Amortização Acumulada)

(95)

TOTAL DO ATIVO

1.599.881

1.257.439

1.257.439

825.323

Passivo Valores em R$ mil

Código

Discriminação dos Verbetes PASSIVO CIRCULANTE Depósitos

411

Depósitos à Vista

414

Depósitos a Prazo Relações Interfinanceiras

445

Centralização Financeira – Cooperativas Relações Interdependências

451

Recursos em Trânsito de Terceiros Obrigações por Empréstimos

462

Empréstimos no País – Outras Instituições Outras Obrigações

Exercício 2010

1.464.852

1.153.700

625

1.016.519

625

145 1.016.374

1.456.842

134.076

1.456.842

134.076

995

793

995

793

3.883

274

3.883

274

2.507

2.038

493

Sociais e Estatutárias

373

172

494

Fiscais e Previdenciárias

372

259

503

Diversas

1.762

1.607

39.873

30.948

Passivo Exigível a Longo Prazo Obrigações por Empréstimos Empréstimos no País – Outras Instituições 46 |

Exercício 2011

| Relatório Anual 2011


DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Código

Discriminação dos Verbetes

Exercício 2011

Exercício 2010

39.873

30.948

39.873

30.948

95.156

72.791

Capital:

91.112

69.799

605

- De Domiciliados no País

91.112

69.799

613

Reservas de Capital

400

796

615

Reservas de Lucros

796

416

617

Sobras ou Perdas Acumuladas

2.848

1.780

1.599.881

1.257.439

Outras Obrigações Diversas Patrimônio Líquido

TOTAL DO PASSIVO

Demonstração do resultado do semestre/exercício Valores em R$ mil

Código 10

DISCRIMINAÇÃO

2º Semestre/11

Exercício/11

Exercício/10

81.842

150.540

90.639

2.223

4.384

4.024

79.495

146.026

86.014

124

130

601

Receitas da Intermediação Financeira

711

Operações de Crédito

715

Operações com Títulos e Valores Mobiliários

719

Aplicações Compulsórias

15

Despesas de Intermediação Financeira

(74.773)

(136.567)

(77.534)

812

Operações de Captação no Mercado

(74.548)

(136.387)

(76.636)

814

Operações de Empréstimos e Repasses

(124)

(143)

(631)

820

Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa

(101)

(37)

(267)

7.069

13.973

13.105

(7.069)

(10.177)

(10.609)

22

39

36

20

Resultado Bruto da Intermediação Financeira

50

Outras Receitas / Despesas Operacionais

721

Receitas de Prestação de Serviços

723

Resultado de Participação de Coligadas e Controladas

2.220

3.332

1.549

725

Outras Receitas Operacionais

6.657

16.657

13.742

822

Despesa de Pessoal

(3.173)

(6.208)

(5.263)

824

Outras Despesas Administrativas

(3.273)

(6.274)

(5.441)

826

Despesas Tributárias

(28)

(50)

(49)

832

Outras Despesas Operacionais

(9.494)

(17.673)

(15.183)

60

Resultado Operacional (20+50)

-

3.796

2.496

65

Resultado Não Operacional (828 e 830)

-

1

6

75

Resultado antes da Tributação (60+65)

-

3.797

2.502

85

Participações Estatutárias (Fates/RL/FEF)

-

949

722

90

Sobras Líquidas (Perdas) (75-85)

-

2.848

1.780

RUI SCHNEIDER DA SILVA Presidente

SAMUEL DE SOUZA Técnico em Contabilidade CRC-SC 006711/0-7

HERMES BARBIERI Secretário

Relatório Anual 2011 |

| 47


DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Notas Explicativas Demonstrações Financeiras para o exercício findo em 31 de dezembro de 2011 - em milhares de reais

1.  CONTEXTO OPERACIONAL A COOPERATIVA CENTRAL DE CRÉDITO DE SANTA CATARINA “SICOOB CENTRAL SC” é uma instituição financeira, não bancária de direito privado, regida pela legislação do Sistema Cooperativo do Brasil, Lei nº 5.764/71, Lei nº 4.595/64 que criou o Sistema Financeiro, Lei Complementar 130/2009 e Resolução nº 3.859 do Conselho Monetário Nacional, e tem por objetivo propiciar através da mutualidade, a assistência financeira e prestação de serviços tipicamente bancários aos cooperados.

2.  APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As demonstrações contábeis foram preparadas a partir de diretrizes contábeis emanadas da legislação específica do sistema cooperativo associadas às normas e instruções do Conselho Monetário Nacional e Banco Central do Brasil, e Resoluções do Conselho Federal de Contabilidade quando aplicáveis. A apresentação dessas demonstrações está em conformi-

dade com o plano contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – Cosif. Destacamos que a adoção inicial das normas de convergência contábil introduzidas não apresentou quaisquer impactos, não requerendo ajustes. As referidas demonstrações contábeis tiveram seu encerramento autorizado pela administração em 13 de janeiro de 2012.

3.  PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS A Cooperativa observa o regime de competência para registro de suas transações, em cumprimento com as Normas Brasileiras de Contabilidade, ao Cosif e à legislação do Bacen, combinado ainda com as seguintes práticas contábeis: a)  Aplicações interfinanceiras São avaliadas ao custo de aquisição, acrescidas dos rendimentos auferidos até a data de encerramento do exercício, e quando aplicável, são ajustadas a valor de mercado através de provisões.

a.1)  De Liquidez Em Milhares de Reais

Descrição

2011

2010

De Curto Prazo

53.367

120.032

De Longo Prazo

6.801

64.266

60.168

184.298

De liquidez – Letras Financeiras do Tesouro

Total

48 |

| Relatório Anual 2011


DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS a.2)  Depósitos Interfinanceiros Em Milhares de Reais

Descrição

2011

2010

De Curto Prazo

1.067.484

809.978

De Longo Prazo

223.374

37.640

1.290.858

847.618

Aplicações em Depósitos Interfinanceiros

Total a.3)  Títulos e Valores Mobiliários

Em Milhares de Reais

Descrição

2011

2010

Letras Financeiras do Tesouro De Curto Prazo

462

De Longo Prazo

487

850

8.968

11.348

46.475

45.583

De Curto Prazo

43.599

25.794

De Longo Prazo

25.100

43.165

125.091

126.740

Certificados de Depósitos Bancários De Curto Prazo De Longo Prazo Cotas de Fundos de Investimentos Vinculados a Prestação de Garantias

Total b)  Ativos e Passivos Indexados

As operações ativas e passivas sujeitas a indexação, estão acrescidas dos encargos incorridos até a data do encerramento das demonstrações contábeis, observando a periodicidade e taxas contratualmente previstas. b.1)  Repasses Interfinanceiros Em Milhares de Reais

Descrição

2011

2010

3.851

336

3.851

336

Repasses interfinanceiros De Curto Prazo De Longo Prazo

Total

Relatório Anual 2011 |

| 49


DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS b.2)  Operações de Crédito Em Milhares de Reais

Descrição

2011

2010

De curto prazo

52.357

58.486

De longo prazo

14.611

5.207

66.968

63.693

Empréstimos e títulos descontados, líquidos de provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa.

Total c)  Provisão Para Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa

A provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa no montante de R$ 390 mil (2010 – R$ 581 mil) foi constituída considerando-se as experiências anteriores com os tomadores de recursos, a avaliação dos riscos desses tomadores e seus garantidores, a conjuntura econômica, os riscos específicos e globais dos créditos e as normas estabelecidas pelo Bacen: Em Milhares de Reais

Nível de Provisão

Volume de Recursos

Vincendas

Provisão

2011

2010

2011

2010

2011

2010

A

61.594

50.005

61.594

50.005

308

250

B

4.566

10.588

4.566

10.588

46

105

C

1.198

2.030

1.198

2.030

36

61

D

0

1.651

0

1.651

0

165

67.358

64.274

67.358

64.274

390

581

Total d)  Outros Créditos

Em Milhares de Reais

Descrição

2011

2010

De curto prazo

109

557

De longo prazo

2.778

2.604

2.887

3.161

Devedores por Dep. em Garantia e Outros

Total e)  Outros Valores e Bens

Em Milhares de Reais

Descrição De curto prazo

Total

50 |

| Relatório Anual 2011

2011

2010

258

123

258

123


DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS f)  Ativos Permanentes f.1)  Investimentos f.1.1)  Investimento em Controlada A companhia avalia o investimento na controlada Sicoob SC Corretora e Administradora de Seguros S/A, pelo método da equivalência patrimonial cujos efeitos estão mencionados na nota explicativa n° 4.1. f.1.2)  Outros Investimentos Estão avaliados pelo custo de aquisição acrescido de correção monetária, do balanço até 31 de dezembro de 1995, para os adquiridos até aquela data e ajustados, quando aplicável, de provisão para perdas. f.2)  Imobilizado As contas do ativo imobilizado estão registradas ao custo de aquisição, combinado ainda com os seguintes aspectos: f.2.1)  As aquisições ocorridas até 31 de dezembro de 1995 estão acrescidas da correção monetária do balanço. f.2.2)  Os bens do imobilizado estão sujeitos a depreciação pelo método linear, a taxas anuais que levam em consideração a vida útil dos mesmos: móveis e equipamentos de uso – 10%; sistema de transportes e equipamentos de processamento de dados – 20%. f.3)  Intangível Os gastos apropriados estão sendo amortizados pelo método linear, levando-se em consideração a vida útil estimada do mês. g)  Resultado do exercício Conforme mencionado na nota explicativa nº 9, as despesas de manutenção e as receitas de funcionamento são rateadas entre as associadas desta Central.

4.

ATIVO PERMANENTE 4.1.  Investimento em Controlada Participação na investida Sicoob SC Corretora e Administradora de Seguros S/A: Em Milhares de Reais

Descrição

2011

Patrimônio líquido da investida

179

Lucro líquido da investida Quantidade de ações representativas do capital social subscrito e integralizado

49.999 ações

Percentual de participação no capital social da investida

99, 998%

Relatório Anual 2011 |

| 51


DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Descrição

2011

Resultado de equivalência patrimonial

129

Saldo do investimento na controlada, avaliado por equivalência patrimonial em 2010

129

Não houve evolução patrimonial na investida até 30.11.2011

4.2.  Investimento no Banco Cooperativo do Brasil S.A. Em Milhares de Reais

Descrição

2011

2010

Quantidade de ações integralizadas

22.293

14.192

Percentual de participação no capital da investida

13,26%

9,42%

34.466

20.190

Patrimônio líquido da investida para equivalência Participação na investida – em Reais (R$)

4.3.  Imobilizado a)  Demonstrativo de custos de aquisições, baixas, depreciação acumulada e valor líquido. Em Milhares de Reais

Contas

Taxa

Custo

Depreciação Acumulada

2011 Líquido

2010 Líquido

Móveis e Equipamentos

10%

722

(301)

421

349

Sistemas de Comunicação

10%

83

(37)

46

45

Sistema de Proc. De Dados

20%

1.773

(1.180)

593

427

Sistemas de Segurança

10%

52

(17)

35

11

Sistemas de Transporte

20%

213

(167)

46

78

2.843

(1.702)

1.141

910

Total

b)  Movimentação do valor contábil no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011. Em Milhares de Reais

Contas

Saldo Inicial

Adições

Depreciação

Saldo Final

349

133

(61)

421

Sistemas de Comunicação

45

8

(7)

46

Sistema de Proc. De Dados

427

358

(178)

593

Sistemas de Segurança

11

27

(3)

35

Sistemas de Transporte

78

(32)

46

(281)

1.141

Móveis e Equipamentos

Total

52 |

910

| Relatório Anual 2011

526

Baixas Líquidas

(14)

(14)


DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 4.4.  Intangível a)  Demonstrativo de gastos incorridos, amortização acumulada e valor líquido. Em Milhares de Reais

Contas

Taxa

Gastos Incorridos

Amortização Acumulada

2011 Líquido

2010 Líquido

Aquisição de outros ativos intangíveis e direitos de uso

10%

10.160

(2.625)

7.535

8.722

Sistema de Proc. Dados Software

20%

749

(289)

460

10.909

(2.914)

7.995

Total

8.722

b)  Movimentação do valor contábil no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011. Em Milhares de Reais

Contas

Saldo Inicial

Aquisição de outros ativos intangíveis e direitos de uso

Amortização

Saldo Final

(1.187)

7.535

8.722

Sistema de Proc. Dados - Software

Total

5.

Adições

373

376

(289)

460

9.095

376

(1.476)

7.995

OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS E REPASSES

São compostas, substancialmente, por recursos captados em outras instituições financeiras, repassando aos associados, sujeitos a correção de encargos como se segue: Em Milhares de Reais

Instituições

Finalidades

Vencimentos

Safra

Repasses

21/01/11

Safra

Repasses

06/06/12

Total

2011 Curto Prazo

Longo prazo

2010 Curto Prazo

Longo prazo

274 3.883

3.883

274

As obrigações são atualizadas com juros que variam entre 6,25% a 6,75% ao ano (2010 – 2,00% a 8,75% ao ano).

6.

OUTRAS OBRIGAÇÕES DE CURTO E LONGO PRAZO

O saldo de Outras Obrigações no montante de R$ 42.381 mil (2010 – R$ 32.986 mil) está representado principalmente por: a) Provisão para Passivos Contingentes, onde R$ 3.387 mil (2010 – 3.225 mil) são retenções de cooperados e provisão para PIS/COFINS judicial; b) Credores Diversos - País R$ 37.474 mil (2010 – R$ 28.710 mil) representados por fundo garantidor de depósitos R$ 36.397 mil (2010 – R$ 27.643 mil), créditos de filiadas R$ 1.043 mil (2010 – R$ 950 mil) e outros R$ 34 mil (2010 – R$ 117 mil); c) provisão para pagamentos a efetuar R$ 762 mil (2010 – R$ 599 mil); d) Fiscais, Previdenciárias e outros R$ 758 mil (2010 – R$ 452 mil).

Relatório Anual 2011 |

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 7.

CONTINGÊNCIAS

Existe Ação de Responsabilidade Civil com pedido de restituição de depósito, protocolada em 7 de abril de 1998, onde a cooperativa figura como requerido, transitando na 2ª Vara Cível da Comarca de Xanxerê/ SC. Em 25 de junho de 1998, foi protocolada a contestação de referida ação. A cooperativa entende, respaldada na opinião dos advogados responsáveis, que não é devido o valor relativo à ação. O montante dado à causa, para efeitos fiscais, não provisionado na contabilidade é de R$ 974 mil. O resultado da audiência foi inexitosa para conciliação em 23/11/99. Em 10 de fevereiro de 2000, o Juiz da Comarca de Xanxerê, considerou o Sicoob Central SC, parte passiva ilegítima para a causa, determinando a extinção do processo, sem julgamento do mérito. Entretanto, os autores recorreram da decisão e o processo continua tramitando no Fórum da Comarca de Xanxerê e no Tribunal de Justiça de SC. Em 07/06/05 o Tribunal de Justiça de Santa Catarina reconduziu os autores ao pólo passivo, nos autos do agravo de instrumento de número 20040241.147-0. Em 2010, houve a sentença do juízo da Comarca de Xanxerê condenando a Cooperativa Crediforte e seus dirigentes, e solidariamente o Sicoob Central. O Sicoob Central recorreu da decisão ao Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) através de recurso de apelação, ainda não julgado. PIS e COFINS a)  As Leis nº 9.715/98 e nº 9.718/98 alteradas parcialmente por Medidas Provisórias até a de nº 215835/2001, implementadas com a Instrução Normativa nº 145 da SRF de 09/12/99 estabeleceram que as contribuições para o PIS e Cofins são devidas pelas pessoas jurídicas de direito privado, calculadas com base no faturamento a partir de 1º de fevereiro de 1999, aplicando-se, todavia às sociedades cooperativas sobre os fatos geradores a partir de novembro de 1999. Com base em entendimentos jurídicos da Comissão de Legislação e Assuntos Jurídicos da Ancoop, a entidade entende que a sua receita bruta, decorrente integralmente de atos cooperativos não está sujeita ao pagamento da Cofins e do PIS, 3% e 0,65% respectivamente.

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| Relatório Anual 2011

A cooperativa entende também, respaldada na opinião dos advogados responsáveis, que a sua receita bruta não está sujeita ao Cofins e PIS. Com relação ao Cofins a Cooperativa entrou com ação de mandado de segurança, em 23/03/2001, na Justiça Federal, onde se encontra na 6ª Vara Federal para apreciação do mérito. Em relação ao PIS, a cooperativa entrou com Ação Declaratória em 11/06/02, na Justiça Federal, onde encontra-se na 5ª Vara Federal, aguardando apreciação do mérito. b)  Existe processo administrativo de impugnação de 1º grau, contra o delegado da Receita Federal pelo auto de infração que exige o pagamento do PIS com base na receita operacional bruta do período de julho de 1994, junho de 1998 a abril de 2000, no montante de R$ 120 mil. O referido processo foi protocolado em 27 de outubro de 2000 e o montante de PIS em discussão com depósito judicial, atualizado, em 31 de dezembro de 2011 importa em R$ 1.242 mil (2010 – R$ 1.185 mil). Entende a administração da cooperativa embasada na orientação de sua Assessoria Jurídica que os valores depositados, atualizados, serão suficientes para cobertura desta contingência. c)  Existe Mandado de Segurança contra o delegado da Receita Federal de Florianópolis datado de 3 de janeiro de 2001, referente emissão de boleto de cobrança da Cofins, referente períodos de 1º de junho de 1998 a 30 de abril de 2000, com depósitos judiciais, que atualizados, perfazem em 31 de dezembro de 2011 o montante de R$ 1.411 mil (2010 – R$ 1.338 mil). Entende a administração da cooperativa embasada na orientação de sua assessoria jurídica que os valores depositados, atualizados, serão suficientes para cobertura desta contingência.

8.

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 8.1.  Capital Social

O capital social subscrito e integralizado é de R$ 91.112 mil está dividido em 30.371 mil quotas (2010 – 23.266 mil quotas) de R$ 3,00 (Três reais) cada, distribuídas entre 44 associadas (2010 - 47 associadas).


DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 9.

RATEIO DE SOBRAS/PERDAS

O processo de gerenciamento do risco operacional está estruturado com base no preenchimento de Listas de Verificação de Conformidade (LVC), baseadas na metodologia Controll Self Assessment (CSA), processo por meio do qual, sob a responsabilidade da Diretoria Executiva e a coordenação do Agente de Controle Interno e Risco, são identificadas situações de risco que são avaliadas quanto ao impacto e à probabilidade de ocorrência, de forma padronizada.

Por deliberação do Conselho de Administração de 24 de novembro de 1994 e ratificada na reunião dos dirigentes das cooperativas de crédito em 25/11/94, as despesas de manutenção e as receitas de funcionamento, são rateadas entre as associadas desta Central. Esse procedimento determina a inexistência de sobras ou perdas acumuladas ao final do exercício. No exercício 2011 ocorreram recebimentos de dividendos, não rateados para filiadas, do Banco Cooperativo do Brasil S/A, e sobras do Sicoob Confederação, no valor total de R$ 3.797 mil, após as destinações de Balanço, o Sicoob Central SC apresentou sobras no valor de R$ 2.848 mil, que será levado à deliberação na AGO 2012.

Para as situações de risco identificadas são estabelecidos planos de ação, com a aprovação da Diretoria Executiva, que são registrados em sistema próprio para acompanhamento, pelo Agente de Controle e Risco. Da mesma forma, perdas operacionais ocorridas têm as causas e as ações de mitigação identificadas, sendo as informações devidamente registradas em sistema informatizado, para acompanhamento pelo Agente de Controle e Risco.

10.  MUDANÇA DE PRÁTICA CONTÁBIL No 1º semestre 2011, houve mudança na classificação contábil relativo aos Depósitos Sob Aviso e Depósitos a Prazo, que passaram a ser registrados na conta Relações Interfinanceiras/Centralização Financeira – Cooperativas.

11.  RESUMO DA DESCRIÇÃO DA ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS DO SISTEMA DE COOPERATIVAS DE CRÉDITO DO BRASIL – SICOOB a)

Risco Operacional O gerenciamento do risco operacional da Cooperativa Central de Crédito de Santa Catarina – Sicoob Central SC, objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco operacional, por meio da adoção de boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN 3.380/2006. Conforme preceitua o artigo 11 da Resolução CMN 3.721/2009, a Cooperativa Central de Crédito de Santa Catarina – Sicoob Central SC aderiu à estrutura única de gestão do risco operacional do Sicoob, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. (Sicoob Confederação), a qual encontra-se evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.

Não obstante a centralização do gerenciamento do risco operacional, a Cooperativa Central de Crédito de Santa Catarina – Sicoob Central SC possui estrutura compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos e é proporcional à dimensão da exposição ao risco operacional. b)

Risco de Mercado O gerenciamento do risco de mercado da Cooperativa Central de Crédito de Santa Catarina – Sicoob Central SC, objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco de mercado, por meio das boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN 3.464/2007. Conforme preceitua o artigo 11 da Resolução CMN 3.721/2009, a Cooperativa Central de Crédito de Santa Catarina – Sicoob Central SC, aderiu à estrutura única de gestão do risco de mercado do Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), a qual encontra-se evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br. No gerenciamento do risco de mercado são adotados procedimentos padronizados de

Relatório Anual 2011 |

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS identificação de fatores de risco, de classificação da carteira em trading e banking, de mensuração do risco de mercado (Value at Risk – VaR), de estabelecimento de limites de risco, de testes de estresse e de aderência do modelo de mensuração de risco (backtesting do VaR).

capital e minimizar os riscos envolvidos nos negócios de crédito por meio das boas práticas de gestão de riscos. Conforme preceitua o artigo 10 da Resolução CMN 3.721/2009, a Cooperativa Central de Crédito de Santa Catarina – Sicoob Central SC, aderiu à estrutura única de gestão do risco de crédito do Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), a qual encontra-se evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.

Para as situações de risco identificadas são estabelecidos planos de ação, com a aprovação da Diretoria Executiva, que são registrados em sistema próprio para acompanhamento, por parte do Agente de Controle e Risco. Não obstante a centralização do gerenciamento do risco de mercado, a Cooperativa Central de Crédito de Santa Catarina – Sicoob Central SC, possui estrutura compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos e é proporcional à dimensão da exposição ao risco de mercado da entidade. c)

Compete aos responsáveis pela estrutura centralizada de riscos a padronização de processos, de metodologias de análises de risco de clientes e de operações, de criação e de manutenção de política única de risco de crédito para o Sicoob, além do monitoramento das carteiras de crédito das cooperativas. Não obstante a centralização do gerenciamento de risco de crédito, a Cooperativa Central de Crédito de Santa Catarina – Sicoob Central SC possui estrutura compatível com a natureza das operações, com a complexidade dos produtos e serviços oferecidos e é proporcional à dimensão da exposição ao risco de crédito da entidade.

Risco de Crédito O gerenciamento de risco de crédito da Cooperativa Central de Crédito de Santa Catarina – Sicoob Central SC, objetiva garantir a aderência às normas vigentes, maximizar o uso do RUI SCHNEIDER DA SILVA Presidente

SAMUEL DE SOUZA Técnico em Contabilidade CRC-SC 006711/0-7

HERMES BARBIERI Secretário

Parecer do Conselho Fiscal Nós, abaixo assinados, membros efetivos do Conselho Fiscal da COOPERATIVA CENTRAL DE CRÉDITO DE SANTA CATARINA – SICOOB CENTRAL SC, dando cumprimento as nossas funções legais e estatutárias, após analisarmos todas as peças contábeis que compõem o Balanço Geral, encerrado em 31 de

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dezembro de 2011, bem como Parecer Técnico dos Auditores Independentes, achando tudo em ordem e de conformidade com a legislação vigente, recomendamos a aprovação das contas, pela Assembléia Geral Ordinária. Florianópolis (SC), 31 de janeiro de 2012.

ARTÊMIO JOSÉ FLACH

MAX KONRADT JUNIOR

JOSÉ AMARILDO COSTA

Cons. Fiscal

Cons. Fiscal

Cons. Fiscal

| Relatório Anual 2011


DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Contábeis Aos Diretores, Conselheiros e Associados da COOPERATIVA CENTRAL DE CRÉDITO DE SANTA CATARINA – SICOOB CENTRAL SC Florianópolis - SC Examinamos as demonstrações contábeis da COOPERATIVA CENTRAL DE CRÉDITO DE SANTA CATARINA – SICOOB CENTRAL SC, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2011 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis A administração do SICOOB CENTRAL SC é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante.

Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e

que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis do SICOOB CENTRAL SC, para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos do SICOOB CENTRAL SC. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Relatório Anual 2011 |

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Opinião

Outros Assuntos

Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do SICOOB CENTRAL SC, em 31 de dezembro de 2011, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

As demonstrações contábeis do exercício anterior, apresentadas para fins de comparabilidade, foram examinadas por outros auditores, com parecer emitido em 20 de janeiro de 2011, não contendo ressalvas.

São José (SC), 27 de janeiro de 2012.

HERMENEGILDO JOÃO VANONI

AUDICONSULT Auditores S/S

Sócio Responsável – Contador

CRC - SC 4.012

CRC-SC 14.874/O-7

Cooperativismo na internet • www.sicoob.com.br

• www.bcb.gov.br

• www.bancoob.com.br

• www.ocb.org.br

• www.confebras.com.br • www.ica.coop • www.ocb.org.br 58 |

| Relatório Anual 2011



Central SC Rua Tenente Silveira, 94 - 3潞 andar - Centro Florian贸polis - SC - Telefone: (48) 3261-9000 www.sicoobsc.com.br


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