Relatorio anual 2012 final web

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Relat贸rio Anual 2012


EXPEDIENTE

SICOOB CENTRAL SC/RS RELATÓRIO ANUAL 2012

Conselho de Administração Presidente Rui Schneider da Silva Vice-Presidente Francisco Greselle Secretário Hermes Barbieri Conselheiros Romanin Dagostin Otávio Henrique Almeida Tessaro Elói Guilherme Presotto Edson Fernandes Santos Carlos José Ramos Wilson Jacob Schmitt Mandato do Conselho de Administração 2010-2014

Conselho Fiscal Efetivos Artêmio José Flach Elizabete de Fatima Vivian Borba Elmo Meurer Suplentes Alfeu Antonio Mengarda Antonio Abilio Mantovani Izeo Pitt Mandato do Conselho Fiscal 2012-2013

Produção

Quorum Comunicação www.quorumcomunicacao.com.br Textos: Gastão Cassel (DRT/RS 6166) Projeto gráfico: Audrey Schmitz Fotografia: Sônia Vill Impressão: Gráfica Coan Coordenação: Setor de Comunicação e Marketing Sicoob Central SC/RS 2 |

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APRESENTAÇÃO

Mensagem do Presidente O cooperativismo se encontra em um momento de transição em que precisa se credenciar como alternativa confiável no momento de crise mundial.

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stamos numa fase de transição no cooperativismo e também no sistema financeiro internacional, que precisa ser e demonstrar que é mais confiável e se proteger das crises que atualmente põem em risco boa parte das conquistas sociais já atingidas. A excelência na gestão é o antídoto contra todas as crises e a segurança de poder resistir e enfrentá-las, quando vierem a acontecer. Vários países passaram por grandes turbulências econômica, financeira e social em 2012. Com a globalização, é preciso estar preparados, pois os impactos são imediatos e se fazem sentir em todas as atividades econômicas. Entre 2013 e 2019 está previsto a implantação do Basiléia III, programa mundial que vai exigir das instituições financeiras uma crescente capitalização, maior liquidez, controles internos mais eficientes e uma capacitação que nos faça ter uma gestão cada vez mais profissional. Os ganhos com operações de crédito serão cada vez menores, o que impõe às cooperativas a necessidade de tornarem-se mais proativas para oferecerem produtos e serviços aos seus associados. Em dezembro de 2012 o Conselho de Administração da Central

fez uma análise dos nossos trabalhos desenvolvidos, e concluiu que foram atingidas em quase sua totalidade as metas propostas no Planejamento Estratégico 20092012 do Sicoob Central SC/RS. Procuramos manter sempre atualizados o centro tecnológico da Central e o CTA - Centro Tecnológico Alternativo, que per-

precisam estar sintonizados com os que estão sendo produzidos pela Confederação, a fim de permitir uma padronização nacional. Colocamos no ar e reformulamos constantemente o novo Site da Central, procurando mantê-lo atualizado para que a comunidade nacional e internacional conheça nosso trabalho.

A excelência na gestão é o antídoto contra as crises e a segurança de poder resistir e enfrentá-las, quando vierem a acontecer. mitem o processamento e a armazenagem de dados na Central, com maior eficiência e segurança, além do site back-up implantado em Barreiros. Acompanhamos a nossa Confederação no desenvolvimento dos programas/projetos: Acreditar, Otimizar Negócios, Afinarh, Centralização Contábil, Monitorar, Empresarial, Gestão de Pessoas e Risco de Crédito. O projeto Otimizar Negócios nos fornecerá Relatórios Gerenciais que serão fundamentais para o acompanhamento, organização e desenvolvimento interno de nossas cooperativas. Os softwares por nós desenvolvidos

Fizemos a 5ª Viagem de Estudos Internacionais, em maio de 2012, onde um grupo de 25 dirigentes de nossas cooperativas conheceram a realidade dos sistemas cooperativos da Ucrânia, Polônia e Alemanha - ADG Montabaur. Estas viagens despertam nosso ímpeto de cada vez melhorar nossos trabalhos, pois vemos estruturas organizacionais e ouvimos palestras instrutivas sobre outros sistemas de crédito cooperativo. Desta viagem resultou o recebimento da visita do Dr. Stefan Daferner, Diretor Geral da ADG - Academia de Cooperativismo da DGR-Alemã, que aqui veio conhecer a nossa reRelatório Anual 2012 |

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APRESENTAÇÃO alidade e estreitar os laços do cooperativismo, gerando com sua presença a consecução através da Confebras - onde nosso presidente estadual do Sicoob é presidente nacional - de viagens de estudos anuais a Academia em Montabaur, para todo o sistema cooperativo brasileiro.

As cooperativas de crédito são essenciais para o fortalecimento da economia, a descentralização do crédito e a democratização da renda. No quesito segurança, é importantíssimo que a atenção redobre, pois os ataques aos ATMs e os malwares implantados por meliantes estão cada vez mais sofisticados. A Confederação faz a sua parte, e nós temos que fazer a nossa, com os cuidados no dia a dia, mantendo os equipamentos de segurança atualizados. Ao estabelecer 2012 como o Ano Internacional das Cooperativas, a ONU aumentou a visibilidade sobre o cooperativismo como uma alternativa mais justa de fazer negócios. As cooperativas de crédito são essenciais para o fortalecimento da economia, a descentralização do crédito e a democratização da renda. As sobras consolidadas do Sistema Sicoob Central SC/RS foram de R$ 150,5 milhões, um crescimento de 39% sobre o exercício anterior. Os ativos totais consolidados chegaram a R$ 4,5 bilhões - um crescimento de 22,55%. Também em 2012, realizamos o Planejamento Estratégico 2013-2015, que nos impõem desafios e metas a serem alcançadas, ao mesmo tempo em que nos permite avaliar as estratégias necessárias para obter os resultados que almejamos. Também, iniciamos um programa de Desenvolvimento Sustentável, que abrangeu uma série de encontros, reuniões, e a participação muito importante, dos nossos parceiros (stakeholders). É um programa que nos faz pensar, ver nossa situação atual perante a comunidade em que estamos inseridos, e nos prepara para além de 2019. Este programa está plenamente adaptado para atender a Audiência Pública n° 41 do Banco Central. Acredito que seremos a primeira das Centrais de nosso Sistema, e quem sabe, de todos os Sistemas, a atender este dispositivo legal.

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Nossas cooperativas estão se adaptando as novas normas do CMN – Conselho Monetário Nacional, ditadas através de Resoluções do Banco Central, no que se refere à adoção da Diretoria Executiva, fazendo suas reestruturações e alterações estatutárias para contemplar esta grande mudança de mentalidade de governança. No movimento geral consolidado, alcançamos uma rentabilidade sobre o patrimônio de referência de 27,6%, totalizando R$ 797,7 milhões. Os depósitos à vista, de R$ 514,5 milhões cresceram 26,21% e os depósitos a prazo, de R$ 2,4 bilhões, aumentaram 21,88%. Os depósitos totais, de R$ 2,9 bilhões consolidaram uma ascensão de 22,62%. As operações de crédito total foram de R$ 2,4 bilhões, uma elevação de 23,23%. Os empréstimos interfinanceiros, de R$ 700,6 milhões, tiveram uma expansão de 17,54%. O FEF - Fundo de Estabilidade Financeira das cooperativas, mais o da Central e mais o FGCOOP - Fundo Garantidor do Sicoob alcançaram a cifra de R$ 126 milhões, um avanço de 29,9%.


APRESENTAÇÃO Nossas cooperativas abriram mais 16 pontos de atendimento. Ao final do ano, estávamos presentes em 311 municípios catarinenses (74,4%) do total, e em mais seis municípios paranaenses e oito no Rio Grande do Sul. O Conselho de Administração da Central acertadamente abriu a área de ação nos municípios de Florianópolis e São José para a filiada Sicoob Maxicrédito, que incorporou a Credtec, e esta Cooperativa já está operando, inclusive com projetos de ampliação de PAs. Conforme decidido em nossas reuniões, nossas cooperativas gradativamente estão planejando a ocupação das áreas de municípios paranaenses limítrofes a SC. No Rio Grande do Sul já temos, desde dezembro de 2009, a

primeira cooperativa em solo gaúcho e operando com sucesso. Temos hoje o segundo maior número de agências em Santa Catarina entre todas as instituições financeiras e somos o segundo maior financiador da safra agrícola no Estado. Somos também a segunda maior Central que capitaliza o Sicoob Confederação e também a segunda maior Central detentora de ações ordinárias no Bancoob. Nacionalmente, o Sicoob é a sexta maior rede, com 1.949 pontos de atendimento. Fechamos o ano em SC com 444.966 associados - 15% a mais do que em 2011. São números que consolidam a importância do cooperativismo de crédito, mas que exigem uma gestão cada vez mais

iniciamos um programa de Desenvolvimento Sustentável que nos prepara para além de 2019.

Fechamos o ano em SC com 444.966 associados - 15% a mais do que em 2011. profissional e competente. Para dar suporte à crescente demanda, o número de colaboradores foi ampliado em 14%. Atualmente, são 2.621 profissionais que prestam serviços às cooperativas. Para atender à crescente demanda das filiadas, a Central dispõe de uma estrutura especializada nas áreas Financeira, Tecnológica, Comercial, Jurídica, de Capacitação, de Recursos Humanos, de Gestão de Pessoas, de Auditoria e Controles Internos, de Desenvolvimento de Negócios e de Comunicação e Marketing. Estamos dando passos seguros para centralizar várias ações e com isso, aumentar a eficiência e diminuir custos. A Centralização Contábil atende a 11 cooperativas, com perspectivas de atender mais três no próximo semestre. Foram realizados mais cursos e treinamentos, fundamentais para manter a qualidade do atendimento aos associados. Desde o ano de 2000, quando foi criada, a EDEX Escola de Dirigentes e Executivos do Sicoob Central SC/RS já realizou 398 cursos, com 1.035 turmas com 32.540 participantes. Ferramenta indispensável ao crescimento, o setor de Comunicação e Marketing tem realizado um trabalho integrado com a Confederação e as 41 cooperativas do Sistema SC/RS, o que resultou no 2º Encontro da Rede de Comunicação e Marketing.

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APRESENTAÇÃO A Sicoob SC Corretora obteve um bom resultado líquido de R$5.518.433,39. Na área de Tecnologia, estamos atentos e acompanhando o PETI - Planejamento Estratégico de Tecnologia da Confederação, onde agregamos novos programas e ou funcionalidades desenvolvidas por nossa equipe, a fim de atender nossas necessidades regionais. Os problemas de gerenciamento, quando ocorrem, são enfrentados com reuniões frequentes com os conselheiros e gerentes de nossas filiadas e a participação de administrações compartilhadas e inspeções instrutivas que auxiliam a correção dos rumos. Sempre com o intuito de aumentar a transparência e a consistência das atividades financeiras. Cada vez mais precisamos além de uma administração eficiente e transparente, ter mais consciência de nossas responsabilidades, sermos mais profissionais, mais esforçados e treinados para desempenhar melhor nossas funções de dirigentes de entidades financeiras. A profissionalização é ponto chave e está diretamente relacionada com o grau de exigência dos serviços da Central por nossas filiadas. Reivindicamos e incisivamente atuamos diante de órgãos públicos e instituições parceiras, defendendo os interesses do Sistema e do cooperativismo de crédito. Acreditamos que as cooperativas de crédito são pilares para o fortalecimento da economia, para a descentralização do crédito e a democratização da renda. Continuamos aguardando as negociações junto ao Congres6 |

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so Nacional para regulamentar o Artigo 146 da Constituição Federal, que dispõe sobre o Ato Cooperativo. Igualmente, contribuímos com nossa participação buscando a reformulação da Lei 5.764/71 - Lei do cooperativismo, o acesso direto a recursos oficiais e do FAT - Fundo de Amparo do Trabalhador, além de poder operar com Entes Públicos. Também temos esperança de vermos aprovada por nossa Assembleia Legislativa a lei específica que atende o cooperativismo de modo geral. A minuta desta lei transita já há alguns anos pelos órgãos estaduais, mas sem sucesso, mesmo com todo esforço despendido por nossa organização estadual. As reuniões com presidentes e gerentes, além de setores específicos, têm fortalecido a união e o empenho para atingir as metas e cumprir os princípios do cooperativismo, com ações voltadas à participação econômica, à educação e à conscientização com o objetivo de permitir melhor qualidade de vida a cada associado, ao mesmo tempo em que contribui para o desenvolvimento das comunidades onde cada cooperativa atua. Os GT - Grupos Técnicos sempre são formados com a participação de representantes dos grupos de cooperativas regionais. A importância dessa participação, é que se soma a parte técnica, operacional e política, antes de se tomar grandes decisões, que nos ajudam direcionar nossos rumos.

E assim, superando os obstáculos e estabelecendo novas metas, temos compartilhado com todos os participantes do Sistema Sicoob as nossas vitórias e aprendizados. Temos princípios universais, metas a cumprir, missões a seguir, nas quais se destacam ações voltadas à participação econômica, à educação, pensando na profissionalização dos associados, funcionários, dirigentes e conselheiros, à capitalização para sermos cooperativas fortes e um trabalho incessante de conscientização do cooperativismo, visando o desenvolvimento dos associados, dos colaboradores e seus familiares e da comunidade em geral. Superamos muitas metas e estamos atingindo o crescimento planejado. Compartilhamos com todos os participantes do Sistema Sicoob as nossas vitórias e aprendizados. Desejamos um 2013 ainda melhor para todas as cooperativas do nosso Sistema, e que possamos ser, cada vez mais, instrumentos de desenvolvimento

A profissionalização é ponto chave e está diretamente relacionada com o grau de exigência dos serviços da Central por nossas filiadas. econômico das famílias de nossos cooperados, e de crescimento econômico do nosso país. Cabe agradecer, finalmente, a dedicação de todos os colaboradores da Central e de todas as cooperativas filiadas, assessores, colegas conselheiros de Administração e Fiscal, dirigentes e associados, representantes do Banco Central, dirigentes da OCB, da Confebras, da Ocesc, da Fecoagro, do Bancoob, do Sicoob Confederação, de representantes legislativos no Estado e na Federação, enfim, a todos e todas que, indistintamente, contribuíram para que os objetivos fossem alcançados.

Rui Schneider da Silva Presidente


Missão e Princípios do Sicoob Central SC/RS Missão

Visão

Gerar soluções financeiras adequadas e sustentáveis, por meio do cooperativismo, aos associados e às suas comunidades.

Ser reconhecido como a principal instituição financeira propulsora do desenvolvimento econômico e social dos associados.

Princípios Cooperativismo

Credibilidade

Ações sustentadas nos princípios cooperativistas.

Preservação da solidez econômica e financeira, observados os conceitos da ética.

Cooperados Estímulo à sua participação e permanente aperfeiçoamento.

Qualidade

Sua máxima satisfação é nosso alvo principal.

Busca permanente do aprimoramento de nossos produtos, serviços e atendimento.

Transparência

Recursos Humanos

Fortalecimento da confiança dos associados (cooperados) por meio da ampla disponibilidade de informações sobre a instituição.

Permanente valorização e desenvolvimento do patrimônio humano.

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Sumário Cooperativismo e sustentabilidade..........................................................................10 Cooperativas fazem o mundo melhor....................................................................12 Conheça o Sicoob, uma estrutura que trabalha pelo cooperativismo.........14 Abrangência do Sicoob Central SC/RS...................................................................16 Presidência representa, organiza, coordena e executa...................................18 Gestão está focada na sustentabilidade.................................................................19 Marketing: os “zeladores” da marca do Sicoob..................................................20 Combate à lavagem de dinheiro é ação de cidadania....................................21 Sicoob tem linha completa de produtos e serviços bancários..................22 Juros baixos não são novidade no Sicoob.............................................................23 Patrimônio líquido 27,5% maior.................................................................................24 Uso de cartões Sicoob cresce 20%............................................................................28 Sicoob Previ tem 11,7 mil novos participantes..................................................29 Segurança e confiabilidade são foco da área de tecnologia........................30 Controle de processos gera mais eficiência e segurança...............................32 Edex realizou 67 treinamentos em 214 turmas em 2012..............................33 Demonstrações Financeiras..........................................................................................39

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Cooperativismo e

sustentabilidade A prática cooperativista é um conjunto de relações que, pela união de esforços, busca o progresso para comunidades e grupos sociais de forma equilibrada. Cooperar é uma forma de pensar o futuro, com benefícios perenes e socialmente distribuídos.

Relações sustentáveis sempre consideram outros atores: pessoas, grupos, meio ambiente, Governos, clientes e força de trabalho. 10 |

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palavra sustentabilidade, tão usada atualmente, geralmente é associada às causas ambientais e a preservação da natureza. A compreensão do conceito, no entanto, deve ser muito mais ampla. Sustentabilidade é um conjunto de práticas e relações que visam assegurar o progresso de uma comunidade, grupo ou sociedade de forma perene e equilibrada. Quando se fala em desenvolvimento sustentável, por exemplo, se diz de uma forma de administrar o crescimento que não seja passageira ou predatória. Não adianta, por exemplo, desenvolver uma forma de negociação que vai prejudicar o negócio de uma das partes, pois assim não haverá outras negociações e o ciclo de encerra no imediatismo. Sustentabilidade, portanto, nunca é individual, sempre é coletivo. Relações sustentáveis sempre consideram outros atores: pessoas, grupos, meio ambiente, clientes, força de trabalho, fornecedores, sociedade. O cooperativismo é uma doutrina, uma atitude, que considera as cooperativas como uma forma ideal de organização das atividades socioeconômicas, na perspectiva da sustentabilidade, entendida como capacidade do ser humano interagir com o mundo preservando a responsabilidade social e o meio ambiente para não comprometer

a continuidade dos processos de promoção social. Há mais de 100 anos o cooperativismo já pensa assim e vem mudando o mundo, envolvendo um bilhão de pessoas em mais de 90 países. O cooperativismo é a união de pessoas em busca de uma solução coletiva, que satisfaça a todos e que seja, sobretudo, sustentável. O Sicoob adota a sustentabilidade como um mote de sua atividade. Seja nas pequenas questões do dia a dia, seja nas suas políticas de crédito e fomento da atividade econômica. Nas questões administrativas o incentivo ao uso de documentos digitalizados ao invés dos impressos é um singelo exemplo de como economizar papel e, por consequência, diminuir a demanda de derrubada de árvores para produzir celulose. A iniciativa também traz ganhos econômicos e sociais para a cooperativa. No âmbito das atividades econômicas, é importante que entre os critérios de avaliação para liberação de crédito para investimentos esteja a exigência de práticas sustentáveis por parte dos empreendedores rurais e urbanos. No âmbito institucional, sustentabilidade é parte da democracia. Práticas de governança transparentes, baseadas na representatividade, na participação e na democracia são efetivamente sustentáveis. Tal maneira de gerir uma instituição mantém a harmonia e a estabilidade e proporciona a satisfação coletiva. Isto é cooperativismo!

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COMEMORAÇÃO

Cooperativas fazem

o mundo melhor Banco Central do Brasil lançou moeda comemorativa do Ano Internacional das Cooperativas.

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uando a ONU – Organização das Nações Unidas definiu 2012 como Ano Internacional das Cooperativas desejava aumentar a consciência pública sobre o cooperativismo e suas contribuições para o desenvolvimento, promover a formação e o crescimento das cooperativas e incentivar os governos a estabelecer políticas, leis e regu-

lamentos propícios para a formação, crescimento e estabilidade das cooperativas. As comemorações em todo o mundo envolveram a sociedade e governos, oferecendo uma enorme visibilidade ao sistema que congrega mais de um bilhão de pessoas. Durante a cerimônia de encerramento do Ano Internacional das Cooperativas, em 20 de

Cunhada em prata e com valor de face de R$ 5,00 a moeda não tem valor de circulação e foi vendida a R$ 180,00 pelo Banco do Brasil e por várias cooperativas. 12 |

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COMEMORAÇÃO

No Brasil, existem hoje 6.586 cooperativas e aproximadamente dez milhões de cooperados, em 13 diferentes ramos de atuação.

novembro de 2012, na sede da ONU em Nova York, o Secretário-Geral, Ban Ki-moon, elogiou o papel que as cooperativas desempenham como catalisadores de desenvolvimento inclusivo e sua capacidade para capacitar as comunidades, criando empregos e gerando renda. “Nós sabemos que continua a haver uma fome de políticas e abordagens que atendam metas sociais e econômicas que vão além de uma linha de fundo unidimensional”, afirmou Ban numa mensagem transmitida em seu nome. “Ao enfatizar valores fundamentais, as cooperativas ajudam a promover uma visão que une objetivos sociais ao modelo de negócio.”

Brasil No Brasil não foram poucas as comemorações. O Banco Central lançou em outubro de 2012, no IV Fórum sobre Inclusão Financeira em Porto Alegre, moe-

da comemorativa em homenagem ao Ano Internacional das Cooperativas. Cunhada em prata e com valor de face de R$ 5,00 a moeda traz no anverso a logomarca oficial do evento, além da legenda “Ano Internacional das Cooperativas”. No reverso, destaca-se uma ilustração do globo terrestre sustentado por três pares de mãos, em alusão ao trabalho cooperativo. O slogan oficial do evento “Cooperativas constroem um mundo melhor” e a legenda “Brasil” completam a composição. A moeda não tem valor de circulação e foi vendida a R$ 180,00 pelo Banco do Brasil e por várias cooperativas.

No Brasil, existem hoje 6.586 cooperativas e aproximadamente dez milhões de cooperados, em 13 diferentes ramos de atuação. O lançamento da moeda comemorativa em homenagem ao Ano Internacional das Cooperativas é um reconhecimento da importância da iniciativa da ONU.

As comemorações deram uma enorme visibilidade ao sistema. Relatório Anual 2012 |

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INSTITUCIONAL

Conheça o Sicoob, uma

estrutura que trabalha pelo cooperativismo

O

Sicoob Central SC/RS tem o papel de auxiliar as 41 cooperativas em suas rotinas diárias e, para isso, possui uma estrutura funcional que viabiliza este auxílio às suas filiadas. As cooperativas, por sua vez, distribuídas em 74,4% dos municípios catarinenses, contribuem para que o Sicoob seja o maior sistema de cooperativas de crédito do Brasil, sendo em Santa Catarina a segunda maior rede de atendimento entre as instituições financeiras do Estado. O Sicoob Central SC/RS também possui oito pontos de atendimento no Paraná e cinco no Rio Grande do Sul, onde pretende expandir ainda mais a sua área de atuação. O Conselho de Administração da Central abriu a área de ação nos municípios de Florianópolis e São José para a filiada Sicoob Maxicrédito, que incorporou o Sicoob Credtec. A cooperativa já está operando, inclusive, com projetos de ampliação de Pontos de Atendimento.

As cooperativas distribuídas em 74,4% dos municípios catarinenses contribuem para que o Sicoob seja o maior sistema de cooperativas de crédito do Brasil. 14 |

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O Sicoob Central SC/RS abriu 16 agências em 2012 e aprovou 52 correspondentes cooperativos, totalizando 364, aumentando as opções de atendimento aos associados do Sicoob. Com o objetivo de atender a crescente demanda do Sistema, em 2012 o quadro de funcionários da Central aumentou de 69 para 82, dispondo de uma estrutura especializada nas áreas Financeira, Tecnológica, Comercial, Jurídi-

Em 2012 o Sicoob Central SC/RS só cresceu • Patrimônio de Referência: R$ 797,7 milhões (+ 27,6%) • Ativos totais consolidados R$ 4,5 bilhões (+ 22,5%) • Depósitos a vista: R$ 514,5 milhões (+ 26%) • Depósitos a prazo: R$ 2,4 bilhões (+ 21,88%) • Depósitos totais: R$ 2,9 bilhões ( + 22,62%) • Operações de crédito: R$ 2,445 bilhões (+ 23,23%) • Associados: 444.966 (+ 15%) • 311 pontos de atendimento, sendo oito no Paraná e cinco no Rio Grande do Sul


INSTITUCIONAL

ca, de Capacitação, Recursos Humanos, Auditoria e Controles Internos, Desenvolvimento de Negócios, e Comunicação e Marketing. Apresentamos na página seguinte os organogramas da Central e suas divisões. Esta estrutura foi aprovada em novembro de 2008 e oficializada na ata do Conselho de Administração de março de 2009, com atualizações posteriores devido a reestruturações nos setores e novas contratações.

Com o objetivo de atender a crescente demanda do Sistema, em 2012 o quadro de funcionários da Central aumentou de 69 para 82.

Organograma do Sicoob Central SC/RS

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INSTITUCIONAL

Abrangência do Sicoob Central SC/RS O Sicoob Central SC/RS está presente em 219 municípios em Santa Catarina, cinco municípios no Rio Grande do Sul e oito municípios no Paraná.

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Legenda: AGÊNCIA-SEDE MUNICÍPIOS COM SEDE E/OU PAC MUNICÍPIOS EM ÁREA DE ATUAÇÃO MUNICÍPIOS AINDA SEM ATUAÇÃO Relatório Anual 2012 |

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PRESIDÊNCIA

Presidência representa,

organiza, coordena e executa

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Presidente do Sicoob Central SC/RS acompanha a gestão de todas as atividades realizadas e administradas pelas gerências da Central, além da representatividade e defesa de interesses do Sicoob Santa Catarina e Rio Grande do Sul frente a órgãos públicos e instituições parceiras. Alguns projetos definidos no Planejamento Estratégico do Sicoob Central SC/RS ficaram sob responsabilidade do Presidente, sendo que dois projetos estão em andamento e seis foram concluídos. Dentre algumas atividades destaca-se a 5ª Viagem de Estudos Internacionais, em maio de 2012, quando um grupo de 25 dirigentes de nossas cooperativas conheceu a realidade dos sistemas cooperativos da Ucrânia, Polônia e Alemanha – ADG Montabaur, as reuniões de presidentes e gerentes que envolvem todas as cooperativas filiadas, distribuídas este ano em diferentes regiões do estado, e a participação nas Assembleias, festividades e reuniões para orientação das filiadas. Em suas atividades profissionais destaca-se pelo exercício da presidência da Central, da

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Confederação Brasileira das Cooperativas de Crédito – Confebras, da vice-presidência do Sicoob Crediauc SC, do Conselho Fiscal do Sescoop/SC, como membro do Conselho Consultivo de Crédito – Ceco – da Organização das Cooperativas Brasileira – OCB e como participante nas reuniões do CA do Sicoob Confederação.

Em maio de 2012, um grupo de 25 dirigentes de nossas cooperativas conheceu a realidade dos sistemas cooperativos da Ucrânia, Polônia e Alemanha.


ADMINISTRATIVO

Gestão está focada na sustentabilidade

para que nunca haja interrupção de processos no caso da ausência de alguém. São práticas adotadas e planejadas antes mesmo que houvesse exigência legal com relação a elas, pois a sustentabilidade sempre esteve no foco do Sicoob.

Contratações e realocações foram feitas com foco em redução de custos e busca Consulta Pública 41 de eficiência.

Foram realizadas durante o ano três reuniões para discutir um plano de sustentabilidade e foi criada uma comissão para ações referente à Consulta Pública 41 do Banco Central que contém atos normativos sobre responsabilidade socioambiental para instituições financeiras.

A

palavra sustentabilidade foi a baliza das ações administrativas do Sicoob Central SC/RS em 2012. A ideia de descentralização das atividades de todos os setores esteve presente o tempo todo. Contratações e realocações de membros da equipe foram feitas com foco em racionalização de custos e busca de eficiência. Além disso, há uma linha de trabalho que busca que pelo menos dois funcionários estejam capacitados a realizar a tarefa de um terceiro,

A digitalização de documentos e processos também é uma convicção na gestão. Trata-se de racionalizar custos, evitar burocracia, circulação e papéis e até economia de espaço físico. Vários documentos de arquivos são microfilmados e digitalizados em processo que confere valor jurídico aos documentos digitais ou em microfilme.

Recursos Humanos De acordo com as normas do Ministério do Trabalho, foi regula-

mentado o registro de ponto eletrônico. O trabalho de suporte em Recursos Humanos às cooperativas filiadas teve continuidade e aprofundamento. A criação de um setor específico de gestão de pessoas tem como meta a implantação de PCS – Plano de Cargos e Salários unificado para as cooperativas filiadas. A folha de pagamento centralizada das 41 cooperativas filiadas contém 2.776 funcionários e representa uma enorme agilização do RH das filiadas. Além disso há o atendimento contábil para 11 cooperativas e mais a corretora de seguros, proporcionando centralização das rotinas contábeis e fiscais. Foi criado um Departamento Tributário visando centralizar os serviços tributários das cooperativas. Relatório Anual 2012 |

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ADMINISTRATIVO

Marketing: os

“zeladores” da marca

do Sicoob

T

oda a força do Sicoob Central SC/RS e suas 41 cooperativas afiliadas, além de todo o conjunto que compõe o sistema Sicoob no país é representada para o público simplesmente pela sua marca, seu nome. Mais do que uma representação gráfica uma marca contém todos os valores e virtudes que uma empresa ou instituição quer demonstrar para o público. Por isto o Sicoob Central SC/RS tem um setor exclusivo para cuidar da marca e fazer com que ela apareça e se fortaleça cada vez mais. A área de Comunicação e Marketing do Sicoob Central tem atuado no

sentido de divulgar as vantagens do sistema de cooperativas de crédito, tornando de conhecimento público, os produtos, serviços e as vantagens de se associar a uma cooperativa de crédito do Sicoob. Há uma equipe de profissionais capacitados que atendem as cooperativas em suas demandas, além de um assessor de imprensa terceirizado. O setor também conta com o apoio de uma agência de publicidade que elabora e veicula campanhas de divulgação do Sicoob Central SC/RS. Entre as ações do setor, destacam-se a edição de boletins informativos, manutenção do conteúdo e informações

O Sicoob Central SC/RS tem um setor exclusivo para cuidar da marca e fazer com que ela apareça e se fortaleça cada vez mais. 20 |

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uma marca contém os valores e virtudes que uma instituição quer demonstrar para o público.

do site, divulgação e adaptação de peças publicitárias para as cooperativas, coordenação de campanhas publicitárias, suporte quanto ao uso da marca, sistematização e organização do MKT estadual, gestão do conteúdo das redes sociais, coordenação do Relatório Anual do Sicoob Central SC/RS, dentre outras.

Encontro No segundo semestre de 2012 foi realizado o 2º Encontro de Comunicação e Marketing do Sicoob Central SC/RS, com resultados positivos com a troca de experiências, possibilitando a aproximação ainda maior do Sicoob Central com suas singulares. Como resultado do encontro, foi constituído o Comitê de Comunicação e Marketing, que reúne profissionais que representam sete grupos das regiões do estado, com encontros trimestrais. O grupo é responsável por desenhar a comunicação do Sicoob no estado de SC e RS.


ADMINISTRATIVO Juros, futebol e notícias Para auxiliar na divulgação e visibilidade da marca, o Sicoob Central SC/RS foi patrocinador do Campeonato Catarinense de Futebol por dois anos consecutivos. Patrocina também o Jornal do Almoço e o RBS Notícias - da RBS TV - em diversas praças do estado e o projeto Viva o Verão, com dicas de gastronomia e destinos para o verão em SC. Para fazer frente à mudança de cenário com a queda dos juros

anunciada pelo governo, foi lançada em 2012 dois VTs da nova Campanha Publicitária do Sicoob Central SC/RS, tendo como tema a queda dos juros e a divulgação da previdência privada. A campanha foi ao ar nos meses de julho e agosto/2012.

O Sicoob Central SC/RS foi patrocinador do Campeonato Catarinense de Futebol por dois anos consecutivos.

Combate à lavagem de dinheiro é ação de cidadania Uma sociedade consciente e sustentável precisa de instituições financeiras habilitadas e comprometidas com o combate a este crime.

O ato de passar dinheiro de origem duvidosa ou criminosa por dentro de bancos para legitimá-lo ficou conhecido popularmente como “lavagem de dinheiro”. Uma sociedade consciente e sustentável não pode tolerar estas práticas e, por isto precisa de instituições financeiras habilitadas e comprometidas com o combate a este crime. O Sistema Sicoob se preocupa com isto e busca se prevenir contra as ações criminosas. A Confederação tem um Programa de Combate à Lavagem de Dinheiro que conta com a participação do Sicoob SC, que teve participação no grupo reunido para

discutir o processo de implantação do programa nas cooperativas. Para as cooperativas filiadas foram enviadas instruções e normativos de procedimentos adotados para prevenção à lavagem de dinheiro nas cooperativas. Além da manutenção do treinamento online e realização de treinamento presencial sobre o programa direcionado para funcionários das áreas Financeira e Administrativa, responsáveis pela prevenção aos crimes de lavagem de dinheiro. Tivemos participação no 2º Seminário Nacional de PLD desenvolvido pela Febraban.

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COMERCIAL

Sicoob tem linha completa de produtos

e serviços bancários P ara continuar crescendo e ganhar cada vez mais confiança e novos associados o Sicoob Central SC/RS se esforça para ter a mais ampla linha de serviços bancários, buscando a plena satisfação de quem participa do sistema. O objetivo é que ao entrar no Sicoob o associado encontre todos os produtos e serviços disponíveis nos bancos convencionais, com a vantagem de que se trata de uma

cooperativa em que os resultados são divididos entre todos.

Veja o que o Sicoob tem para oferecer:

• • • • • •

Conta corrente Poupança Cartões de débito e credito Internet banking Fundos de investimento Previdência complementar

• Crédito pessoal, inclusive consignado • Crédito rural • Crédito para indústria e comércio • Consórcios • Crédito habitacional • Microcrédito • Crédito para pequenas empresas • Carteiras de cobrança • Seguros • Carteira de câmbio • Aplicações financeiras (RDC) • Financiamentos

no Sicoob o associado encontra os produtos e serviços disponíveis nos bancos convencionais, com a vantagem de que os resultados são divididos entre todos. 22 |

| Relatório Anual 2012


COMERCIAL

Juros baixos não são novidade no Sicoob Em 2012 alguns bancos públicos e privados fizeram muito alarde com a redução de seus juros ao consumidor. Mas o Sicoob não baixou os juros. Sabe por quê? Porque as taxas praticadas por ele já eram em geral mais baixas do que as oferecidas como grande vantagem pelos bancos. Pode até ser que tenham chegado perto, mas ninguém conseguiu bater os juros tradicionalmente baixos que o Sicoob oferece aos seus associados. O Sicoob pode oferecer juros mais baixos porque é uma cooperativa e não uma empresa que só quer obter lucros. Aliás, as sobras do Siccob são redistribuídos para seus associados. Outra diferença com relação aos bancos é que para obter crédito numa cooperativa não é preciso comprar outros produtos

“casados” como fazem habitualmente os bancos. Em 2012 não houve nenhum cliente do Sicoob que tenha tido negado um pedido de crédito por falta de recursos. Por ter a confiança dos seus associados ele recebeu muitos depósitos a vista (poupanças, investimentos, contas correntes, etc.) e por isso tem recursos para emprestar com seus juros imbatíveis. O índice de liquidez (o dinheiro disponível) do Sicoob Central SC/RS chega a 57%.

Recursos Para ter dinheiro disponível, além do que é depositado pelos associados, o Sicoob conta com recursos do Bancoob e do BNDES (via BRDE), o que garante disponibilidade de recursos para crédito de diversas modalidades. São convênios específicos para diversas modalidades como crédito rural, crédito para pequenas empresas, entre outros. Em 2012 foram 2.130 operações de crédito via Bancoob e BRDE, somando R$ 154 milhões.

Linhas de crédito diversificadas e acessíveis Produto

Finalidade

Valor 2012 R$

Contratos em 2012

Saldo em carteira

Linha de capitalização da singular via Central – Sicoob Cotas Parte

Crédito com recursos do Bancoob objetivando a capitalização de cooperativas através do financiamento de cota capital.

Procapcred

Recurso do BNDES com objetivo de capitalização de cooperativas através do financiamento de cotas dos associados.

Parceria BM Sua CASA

Crédito habitacional

Repasse crédito rural

Crédito rural

474.800.000

18.809

-

Convênio com o BRDE

Atender demanda de crédito da carteira comercial (indústria, serviços, micro e pequenas empresas)

154.000.000

2.130

-

Programa Pronaf Juro Zero

Agricultura/Piscicultura.

20.000.000

-

-

Crédito consignado

Crédito pessoal

18.430.097

5.209

Adm. Consórcios Embracon

Consórcios em geral

38.900.000

482

Adm. Consórcio – Nacional Sicoob*

Consórcio de imóveis, veículos e motos

2.600.000

36

383.955,00

161

6.518.590,73

3.423.500,00

516

21.023.647,00

4.700.000

44

9.400.000

37.840.87,43 124.900.00 -

*Dados de outubro a dezembro de 2012. Relatório Anual 2012 |

| 23


DESEMPENHO

Patrimônio líquido

27,5% maior E

nquanto a economia mundial se debate numa crise sem fim, o Sicoob acumula resultados positivos que mostram como o cooperativismo é uma alternativa segura para os negócios, pois está baseado em cadeias de relacionamentos que fazem todos mais fortes. Isto aparece na prática: o Sicoob Central SC/RS não para de crescer. Em 2012, o patrimônio consolidado das cooperativas do Sicoob Central SC/RS cresceu 27,5%, atingindo R$ 816,3 milhões. O total de ativos administrados pelas 41 cooperativas singulares chegou a R$ 4,5 bilhões, um crescimento de 22,55% no ano. A carteira de crédito total do Sicoob Central SC/RS aumentou em 23,23% em 2012, atingindo R$ 2,445 bilhões. O crescimento de 22,62% nos valores de depósitos totais, que atingiram R$ 2,93 bilhões, demonstra a confiança do quadro social em suas cooperativas.

O Sicoob acumula resultados positivos que mostram como o cooperativismo é uma alternativa segura para os negócios. 24 |

| Relatório Anual 2012

Depósitos a prazo (R$ mil) 50.728 75.395 121.011 188.964 277.409 359.081 443.796 555.937 721.220 896.783 1.040.239 1.485.575 1.979.070 2.412.049

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

2010

2011

2012

Depósitos à vista (R$ mil) 14.702 23.409 33.669 48.047 68.102 85.201 103.129 125.231 185.416 212.416 265.534 356.673 407.678 514.527

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

2007 2008

2009

2010

2011

2012

Depósitos totais (R$ mil) 65.430 98.804 154.680 237.011 345.511 444.282 546.925 681.168 906.636 1.109.199 1.305.733 1.842.548 2.386.748 2.926.576

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

2010

2011

2012


DESEMPENHO Operações de Crédito Total (R$ mil) 67.186 88.824 133.410 178.757 269.544 378.252 486.510 566.900 728.871 1.010.450 1.243.097 1.538.151 1.984.480 2.445.554

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

2008 2009

2010

2011

2012

Operações de Crédito Rural (R$ mil) 31.945 47.512 65.885 97.087 143.877 180.915 217.168 213.354 270.265 329.309 388.199 438.915 564.585 649.301

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

2008

2009 2010

2011

2012

Número de Associados (mil) 46.806 53.562 69.589 87.887 89.046 127.407 158.940 183.814 209.763 234.320 275.420 330.266 386.793 444.966

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

2010

2011

2012 Relatório Anual 2012 |

| 25


DESEMPENHO Repasses lnterfinanceiros (R$ mil) 27.583 42.323 53.705 80.280 112.499 135.608 174.227 194.467 261.166 328.792 407.609 448.019 596.145 700.680

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

2008

2009 2010

2011

2012

Capital Social Consolidado (R$ mil) 12.184 15.834 21.305 29.743 44.767 66.013 88.565 117.352 149.277 183.488 236.322 300.626 384.532 469.140

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

2009

2010

2011

2012

Patrim么nio L铆quido - PL (R$ mil) 19.025 27.236 32.874 42.721 68.152 103.385 151.021 177.363 221.961 262.103 345.980 451.304 640.139 816.299 26 |

| Relat贸rio Anual 2012

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

2009

2010

2011

2012


DESEMPENHO Ativos Financeiros (R$ mil) 102.161 158.437 231.840 356.375 523.590 683.458 870.431 1.051.845 1.368.984 1.708.692 2.047.905 2.732.094 3.704.616 4.539.857

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

2010

2011

2012

Rentabilidade Sobre o PL (%) 7,82 8,94 8,02 14,09 23,77 13,22 21,44 14,98 15,92 19,58 19,09 18,65 21,81 23,52

1999 2000 2001

2002 2004 2006 2007

2003 2005

2008 2009 2010 2011 2012 *Critério utilizado: resultado de 2012 (150.548.460)/PL de dez/11 (640.139.313)

Participação Acionária no Bancoob ON (%) 6,96 6,96 6,96 10,38 10,38 10,86 12,54 13,28 13,28 13,45 13,77 14,03 14,39 14,53

1999 2000 2001

2002 2003 2004

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Relatório Anual 2012 |

| 27


DESEMPENHO

Uso de cartões Sicoob cresce 20%

C

erca de 70% da população brasileira possui um meio eletrônico de pagamento, um cartão. De acordo com dados da ABECS – Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços, nos últimos cinco anos, o uso de cartões no comércio cresceu cerca de 6%, passando, de 52%, para 58%. Por outro lado, a utilização de cheques caiu 4% na participação no faturamento do comércio. Esta tendência também existe no sistema Sicoob, só que com números mais robustos. As cooperativas do Sicoob Central SC/RS finalizaram 2012 com um crescimento de 20% em cartões emitidos em relação ao ano anterior. Da mesma forma, em número de transações realizadas, o crescimento foi ainda maior: 70% em relação a 2011. Estes números geraram para as cooperativas filiadas o montante de R$ 3.797.360,45 em receitas, que representaram um crescimento de 56%. Em volume de limites de créditos concedido aos associados, o valor ultrapassa R$ 150 milhões, demonstrando um crescimento de 69% com relação ao ano anterior.

Em volume de limites de créditos concedido aos associados, o valor ultrapassa R$ 150 milhões.

28 |

| Relatório Anual 2012


DESEMPENHO Os cartões de crédito no Sicoob são representados pela família de cartões Sicoobcard, com amplo portfólio, atendendo associados pessoa física e pessoa jurídica.

O Sicoob também atua com a bandeira Vale que oferece cartões-benefícios, como vales alimentação Bandeira Cabal Vale e refeição. O Sicoob também atua com a

A família de cartões Sicoobcard tem amplo portfólio, atendendo associados pessoa física e pessoa jurídica.

bandeira Cabal Vale que oferece cartões-benefícios, como vales alimentação e refeição. Os cartões-benefício Alimentação e Refeição (Cabal Vale) são emitidos em conformidade com o PAT – Programa de Alimentação do Trabalhador e assegura total controle sobre os benefícios disponibilizados e a certeza de que os recursos serão utilizados de forma correta. O Sicoob Central SC/RS finalizou o ano com 4.880 cartões Cabal Vale ativos. Em 2012 foram emitidos 1.787 novos cartões que movimentaram cerca de R$ 1.000.000,00 por mês em compras - o montante anual foi de R$ 11.946.074. O resultado para as singulares foi de mais de R$ 84.000,00 em comissionamento.

Redecard e Cielo As cooperativas do Sicoob Central SC/RS são um canal de atendimento das adquirentes Redecard e Cielo, fazendo o credenciamento dos associados para a realização de vendas com cartões de crédito. Também configuram como a opção de domicílio bancário para estes, ou seja, o Sicoob é a instituição financeira onde os associados recebem os pagamentos das suas vendas, podendo também realizar a antecipação destas. Em 2012 o Sicoob Central SC/RS recebeu R$ 195.803.322,17 em depósitos referentes às vendas com cartões.

Sicoob Previ tem 11,7 mil novos participantes Quando o assunto é o futuro, o Sicoob também tem soluções. O plano de previdência complementar é uma alternativa para planejar a aposentadoria. Em 2012 mais 11.724 associados fizeram seu plano de previdência

nas cooperativas Sicoob, sendo 3.316 do Sicoob Central SC/RS. Agora o total de participantes já passa de 18 mil com saldo acumulado de R$ 54,7 milhões, gerando uma rentabilidade de 9,0059% no ano, ou seja, 107,25% do CDI. Relatório Anual 2012 |

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TECNOLOGIA

Segurança e confiabilidade

são foco da área de tecnologia

S

e, por um lado, a eficiência e agilidade dos serviços bancários dependem de tecnologia da informação, por outro há que se ter o máximo zelo para que tudo que circula no meio eletrônico tenha a confiabilidade e a segurança necessárias. Por isso, a Tecnologia é a área que tem o maior percentual de aumento no valor de investimentos e de custeio, principalmente nas instituições bancárias. A gerência de tecnologia da Central trabalha para que tudo no Sicoob Central SC/RS funcione bem e sob proteção, implantando soluções e prestando serviços de TI que agreguem valor aos negócios das Cooperativas. O trabalho da tecnologia da Central tem três objetivos bem claros: • Proporcionar a alta disponibilidade e desempenho dos recursos de TI;

• Criar/implantar aplicativos operacionais e gerenciais; • Conceder suporte técnico e operacional às cooperativas filiadas, sempre primando pelos aspectos legais e boas práticas em tecnologia da informação.

Planejamento Estratégico Um dos desafios da gerência de Tecnologia é a estruturação do PETI – Planejamento estratégico de Tecnologia da Informação. Seu objetivo é alinhar as metas da TI às metas da Cooperativa. Por exemplo: se o objetivo da cooperativa é ampliar a captação de recursos, os sistemas desenvolvidos devem estar preparados para atender esta demanda e favorecer o atingimento da meta coletiva. O PETI é um norteador gerencial. Além de definir as estra-

Boa parte do trabalho está em uma política proativa, que se antecipe e evite qualquer incidente no fluxo eletrônico de informações. 30 |

| Relatório Anual 2012

tégias e objetivos de TI (o que?), é decomposto em um plano de ações e metas (como?) que determina as táticas necessárias para atingir os objetivos.

Política de Segurança de Informação Boa parte do trabalho de TI está embasado numa Política de Segurança de Informação que estipula processos e ações proativas e reativas para serem aplicadas em casos de incidentes que interrompem o fluxo normal dos serviços ou trazem riscos às informações. Para o sustentáculo desta política foi construído o CTA - Centro Tecnológico Alternativo, localizado em Barreiros Florianópolis. O CTA é composto por uma réplica da estrutura de TI da Sede (site backup), a ser acionada em caso de pane total ou parcial da TI da Sede e por uma sala de contingência operacional, a ser utilizada em caso de algum impedimento de acesso às dependências da Central, objetivando a continuidade dos negócios com estabilidade.


TECNOLOGIA Para pulverizar o conhecimento desta política estão sendo elaboradas cartilhas no formato “perguntas e respostas” direcionadas a públicos específicos que tenham relacionamento interno ou externo com a Central, como funcionários e prestadores de serviços.

Centralização de Serviços A evolução tecnológica e os investimentos na estrutura de TI da Central vêm permitindo gradativamente a instalação de produtos tecnológicos compar-

A política de prevenção inclui a preparação dos profissionais para lidar com a proteção das informações.

A centralização de serviços visa desonerar as filiadas para que se concentrem na realização dos seus objetivos. tilhados com as 41 cooperativas filiadas, de forma a desonerar a TI das cooperativas e permitir a convergência para que estas se concentrem na realização dos seus objetivos de negócios como, por exemplo, a implantação da ferramenta de colaboração da Microsoft denominada Exchange na qual a Central oferece a estrutura e o software para as cooperativas, num conceito moderno de processamento “em nuvem”. Atualmente estamos utilizando este sistema em nove cooperativas, compreendendo 900 contas de e-mail, sendo que o objetivo é, até o primeiro semestre de 2014, instalar o sistema nas 41 filiadas, perfazendo um total de 4000 contas de e-mail. Este conceito de centralização permitirá a execução de outros projetos em benefício comum do Sicoob Central SC/RS, como o Sistema de Monitoramento de TI, o Sistema de Inventário e controle de Ativos de TI, o Sistema de Antivírus e AntiSpam etc.

Formação A política de prevenção inclui a preparação dos profissionais para lidar com a proteção das informações. Em 2012 ocorreram seis encontros com os responsáveis

Relatório Anual 2012 |

| 31


TECNOLOGIA / SUPERVISÃO pela segurança de informação das cooperativas, incluindo palestras com técnicos e consultores de segurança em TI e culminando na constituição da Política de Segurança de Informação de cada cooperativa. Estão previstos mais seis encontros, de abril de 2013 a março de 2014, nos quais serão definidos o Plano de Ações e Metas e o Plano de Continuidade de Negócios, para dar sustentáculo a política de segurança. A preparação dos responsáveis de TI das cooperativas e a realização de treinamentos aos usuários dos sistemas corporativos obedecem a um extenso calendário coordenado pelo EDEX. Destacamos o sucesso da realização do 7º Encontro de Tecnologia, com a apresentação de novidades tecnológicas, os projetos do Sisbr, o trabalho da TI da Central e a apresentação de importante palestra sobre a aplicação do direito na TI.

Governança de TI A Gerência de TI da Central está em fase de constituição de setor específico para a Governança de TI (um braço da Governança Corporativa que tomou força após os escândalos financeiros nos Estados Unidos com a aprovação da lei Sarbanes-Oxley). Com isso, busca-se a transparência funcional aos Conselheiros, Dirigentes, Gerentes

do Sicoob Central SC/RS e às demais pessoas envolvidas na sociedade, através da criação de uma série de documentos formais e eletrônicos que envolvem o controle de atividades, apuração de custos e execução dos processos administrativos internos, bem como do gerenciamento de incidentes, mudanças e principalmente a segurança da informação.

Controle de processos gera mais eficiência e segurança Para auxiliar as 41 cooperativas associadas a estarem sempre de acordo com as inúmeras regulamentações e regras impostas pelo Banco Central, o Sicoob Central SC/RS mantém uma gerência de Supervisão através das diversas formas de auditorias e acompanhamentos realizados “in loco” ou à distância nas cooperativas singulares, para o cumprimento das atribuições tanto pela Central quanto pela Confederação. A observação das regras

A função das auditorias e supervisões não é punir nem vigiar. É auxiliar a conhecer e compreender as normas, criando práticas favoráveis à estabilidade do sistema. 32 |

| Relatório Anual 2012

A Gerência de TI da Central está em fase de constituição de setor específico para a Governança de TI.

evita problemas e gera resultados. Seguir, por exemplo, todas as regras definidas para análise de crédito, é uma maneira de evitar que surjam posteriormente problemas de inadimplência. Aliás, a análise de garantias para liberação de crédito é uma das áreas mais delicadas deste processo. O trabalho de desenvolvimento de uma cultura de controle é também a estruturação de parâmetros de trabalho, estruturação de processos e procedimento que aumentam a produtividade do trabalho. Ou seja, gera eficiência. A função das auditorias e supervisões não é punir nem vigiar. É auxiliar a conhecer e compreender as normas, criando práticas favoráveis à estabilidade do sistema.


EDEX - ESCOLA DE DIRIGENTES

Edex realizou

67 treinamentos

em 214 turmas em 2012

A

Edex – Escola de Dirigentes e Executivos do Sicoob Central Sc/RS é um orgulho. Ela oferece formação de primeira qualidade para os dirigentes e profissionais do Sicoob, sempre com o foco em fortalecer o conhecimento que embasa ideologicamente o cooperativismo, mas sobretudo, qualificando a equipe e fortalecendo todo o sistema.

Em 2012 a Edex ofereceu 67 treinamentos, disponibilizados em 214 turmas. Para facilitar a participação maior de funcionários e evitar custos, desde 2010 alguns cursos presenciais foram distribuídos nas cidades de Florianópolis,

A Edex busca qualificar a equipe e fortalecer o cooperativismo. Maravilha, Chapecó, Lages, Joaçaba, Videira, Canoinhas e Concórdia, atendendo 8.997 participantes e representando uma redução nos custos de R$149,00 para R$123,00 por pessoa. Ainda sobre redução de custos, ressalta-se que foram apresentados e aprovados pelo Sescoop – Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo 74 projetos. Por meio deles retornaram ao Sistema pela Edex R$ 418.150,83, do Sescoop advindos da contribuição sindical das cooperativas. A Edex também trouxe novidades tecnológicas com o começo

do processo de inscrições online, utilizando por teste as cooperativas Crediauc e Oestecredi, e com o início do desenvolvimento de ferramenta para gerar relatório com histórico dos participantes. As avaliações dos participantes nos treinamentos são pontuais – quem não atinge média seis deve repetir o treinamento para ser considerado apto a desenvolver as funções. Com a plataforma de ensino a distância, Educanet, já instituída, a Edex disponibilizou os cursos de Prevenção à Lavagem de Dinheiro, com 874 participantes; do Mundo Sicoob e Ética, com 348 participantes e do Mundo Sicoob - Cooperativismo de Crédito e Institucional, com 328 participantes, do Mundo Sicoob Segurança da Informação com 885 participantes, do Excelência no Atendimento com 845 participantes, Parametrização de Tarifas com 316 participante e ainda Cadastro Sicoob com 1.105 integrantes. Ainda nos cursos a distância, destaca-se o Curso para Certificação da Anbima, CPA-10 e 20, além da atualização da CPa-10 com participação de 81 funcionários, totalizando 208 colaboradores com o certificado no Sistema. Relatório Anual 2012 |

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EDEX - ESCOLA DE DIRIGENTES

Turma

Horas aula

1. Educanet- Prevenção a Lavagem de Dinheiro/FT

9

10h/a

874

874

26.145,00

2. Educanet- Mundo Sicoob Cooperativismo e Institucional

11

10h/a

328

328

9.665,00

3. Educanet- Mundo Sicoob Ética

11

6h/a

348

348

8.570,00

4. Educanet – Mundo Sicoob Segurança da Informação

11

5h/a

885

885

9.350,00

5. Educanet- Excelência no Atendimento

10

8h/a

845

845

25.350,00

6. Educanet- Parametrização de Tarifas

7

3h/a

316

316

6.320,00

7. Educanet- Cadastro Sicoob

10

20h/a

1.105

1.105

33.150,00

8. Anbima- Certificação da Cpa 10(on-line)

1

90 dias

46

46

15.870,00

9. Anbima- Certificação da Cpa 20(on-line)

1

90 dias

9

9

6.030,00

10. Anbima- Atualização da Cpa 10(on-line)

1

60 dias

26

26

6.760,00

11. 1º Seminário Operacional de Seguros

2

8h/a

44

44

3.993,29

12. 1º Seminário de Contadores do Sicoob Central SC/RS

1

12h/a

48

46

19.210,54

13. 2º Encontro de Comunicação do Sicoob Central SC/RS

1

16/a

28

31

10.653,93

14. 7º Encontro de Tecnologia do Sicoob Central SC/RS

1

12h/a

44

50

17.308,50

15. 4º Workshop de Seguros do Sicoob Central SC/RS

1

16h/a

45

51

21.359,26

16. Módulo Cobrança e Recuperação de Créditos Vencidos

2

4h/a

53

52

1.732,92

17. Curso de Crédito Rural

2

16h/a

73

70

36.033,38

18. Reunião de Crédito Rural

1

8h/a

39

43

4.470,48

19. Reunião de Tecnologia

1

8h/a

22

20

2.393,88

20. Reunião Produto Cobrança

1

8h/a

20

22

1.442,00

21. Reunião de Seguros do Sicoob Central SC/RS

3

8h/a

57

59

5.087,00

22. Reunião de Seguro Agrícola

1

8h/a

23

23

2.229,84

23. Reunião da Carteira de Câmbio

1

8h/a

11

10

494,40

24.Atendimento e Vendas no PA

4

8h/a

183

178

29.675,26

25. Caixa Executivo

13

12h/a

458

448

98.922,09

26. Conselho Fiscal

3

16h/a

102

91

42.087,95

27. Conselho de Administração

3

16h/a

55

55

31.231,01

28.Gestão da Documentação

2

8h/a

32

32

13.942,57

29. Ciclo de Capacitação em Sustentabilidade

3

16h/a

77

70

105.213,37

30. Proagro

2

8h/a

66

65

10.429,48

31. Gestão de Metas- PAD

3

8h/a

64

62

8.097,69

32. Modelos de Cobrança e a Recuperação de Ativos

3

8h/a

80

74

17.515,40

33. Comercial dos Cartões Sicoobcard

3

8h/a

82

82

5.900,52

34. Rotinas Básicas Trabalhistas

1

8h/a

19

18

6.712,82

35. Prevenção a Fraudes e Grafoscopia Bancária

4

8h/a

137

135

35.500,28

Edex- 2012 cursos

34 |

| Relatório Anual 2012

Inscritos Participantes

Valor


EDEX - ESCOLA DE DIRIGENTES

Turma

Horas aula

36. Segurança em Cooperativas de Crédito

7

8h/a

655

641

74.058,72

37. Qualidade no Atendimento, Satisfação e Fidelização

1

8h/a

17

15

6.519,30

38. Gestão Focada em Rentabilidade -presidentes e ger.

1

16h/a

13

15

13.314,57

39. Gestão Estratégica de Cooperativas

2

16h/a

32

22

15.853,23

40. SCIR- Ferramenta Sistema Controle Interno e Risco

1

08h/a

24

21

3.278,50

41. Títulos Descontados

2

08h/a

66

69

8.496,23

42. Prestamista no SISBR

2

08h/a

58

60

9.268,19

43. Contabilidade para Cooperativas de Crédito

1

16h/a

27

26

13.189,22

44. Redução de Custos em Cooperativas de Crédito

1

16h/a

14

11

9.509,08

45. Política de Segurança da Informação(1ª a 5ª fase)

3

18h/a

32

32

20.563,60

46. Seminário de Compensação

1

8h/a

45

45

6.290,99

47. Excel Aplicado a Gestão Empresarial

3

16h/a

62

55

26.238,74

48. Workshop de Negociação- A arte de Negociar

5

16h/a

92

91

34.252,53

49. Workshop de Riscos

2

16h/a

93

91

34.466,52

50. Workshop do projeto Otimizar Negócios- ON

1

8h/a

32

42

7.057,58

51. Workshop da Previdência

1

8h/a

83

67

12.071,31

52. Workshop Sebrae

1

8h/a

17

17

3.198,00

53. Operacional Proagro- Cálculo súmula/ planilha

1

8h/a

37

43

5.587,63

54. Operacional de Cartões Sicoobcard

2

16h/a

70

72

15173,61

55. Comercial e Operacional Sicoob Consórcio Nacional

6

8h/a

126

137

5.486,35

56. Comercial e Op. produto carteira câmbio

2

8h/a

32

37

3.970,19

57. Comercial e Op. Sicoob Consórcio e sua Divulgação

2

8h/a

83

86

7.852,97

58. Corretor de Seguros- Módulo 1/3 –Aula presencial

5

8h/a

48

46

1.734,10

59. Corretor de Seguros- Módulo 1/3- Capitalização

4

8h/a

15

19

58,90

60. Cobrança do Sicoob Central SC/RS

6

8h/a

115

119

7.261,64

61. Excelência no Atendimento ao Cliente

5

16h/a

138

123

37.410,71

62. Crédito Imobiliário BM sua casa

2

8h/a

44

47

3.114,10

63. Consórcio

2

8h/a

55

66

6.215,32

64. Linhas Crédito BNDES- Conv. Brde(Urbano e Rural)

2

16h/a

45

55

4.858,71

8h/a

48

52

13.853,51

Edex- 2012 cursos

65. Linhas Crédito BNDES, Negocios e novo Recor

Inscritos Participantes

Valor

66. Prevenção a Lavagem de Dinheiro

2

8h/a

40

43

5.216,97

67. Capes- Cadastro de Pessoas do Sicoob

2

8h/a

116

120

9.915,06

9018

8997

TOTAL

214

1.104.183,94

Relatório Anual 2012 |

| 35


EDEX - ESCOLA DE DIRIGENTES

Evolução do Sistema Edex Número de cursos

2012 2011

2009 2010

2008

2001 2000 10

17

2002 13

2003 19

2004

22

2006 2007 2005 18

27

30

37

47

40

51

62

Número de turmas

2012

2011 2009 2010 2008 2000 32

36 |

2005 2001 2002 2003 2004 41

| Relatório Anual 2012

40

40

43

53

2006 2007

62

62

87

107

110

144

214


EDEX - ESCOLA DE DIRIGENTES

N煤mero de participantes 2012

2011 2008

2009 2010

1.104.183,94

2006 2007 2001 2002 2003 2004 2005 2000 617 808 666 671 930 1118 1591 1586 2947 3844 3785 4980 8997

742.506,20

602.919,78

646.747,02

540.993,29

382.117,92

522.475,38 220.195,53

155.171,25

152.732,93

216.428,15

256.310,02

88.466,31

Investimento

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Relat贸rio Anual 2012 |

| 37


38 |

| Relat贸rio Anual 2012


Demonstrações Financeiras

Relatório Anual 2012 |

| 39



DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Balanço patrimonial (31/12/2012) Ativo Valores em R$ mil

Código Descrição ATIVO CIRCULANTE 110 DISPONIBILIDADES APLICAÇÕES INTERFINANC. DE LIQUIDEZ 121 Aplicações no Mercado Aberto 122 Aplicações em Depósitos Interfinanceiros TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS 131 Carteira Própria 132 Vinculos a Compromisso de Recompra 134 Vinculados a Prestação de Garantias RELAÇÕES INTERFIANCEIRAS 147 Repasses Interfinanceiros RELAÇÕES INTERDEPENDÊNCIAS 152 Transferências Internas de Recursos OPERAÇÕES DE CRÉDITO 161 Operações de Crédito Setor privado (Provisão p/ Operações de Crédito de Liquidação 169 Duvidosa) OUTROS CRÉDITOS 183 Rendas a Receber 187 Diversos OUTROS VALORES E BENS 194 Outros Valores e Bens 199 Despesas Antecipadas ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO APLICAÇÕES INTERFINANC. DE LIQUIDEZ Aplicações no Mercado Aberto Aplicações em Depósitos Interfinanceiros TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS Carteira Própria Vinculados a Compromisso de Recompra Vinculados a Prestação de Garantias OPERAÇÕES DE CRÉDITO Operações de Crédito

2012 1.584.766 27 1.380.223 45.788 1.334.435 130.599

73.177

2011 1.268.761 719 1.120.851 53.367 1.067.484 90.536 462 46.475 43.599 3.851 3.851 80 80 52.357

73.572

52.642

(395)

(285)

166

109

88.464 42.135

233 233

2 166

107

341

258

257

171

84

87

312.922

282.119

162.120

230.175 6.801

162.120

223.374

137.186

34.555

528

487

113.735

8.968

22.923

25.100

10.698

14.611

Relatório Anual 2012 |

| 41


DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Código

315 319 324 329 351 359

Descrição Setor Privado Provisão p/ Operações de Crédito de Liguidação Duvidosa OUTROS CRÉDITOS Diversos PERMANENTE INVESTIMENTOS Outros Investimentos (Provisões para Perdas) IMOBILIZADO DE USO Outras Imobilizações de Uso (Depreciações Acumuladas) INTANGÍVEL Ativos Intangíveis (Amortização Acumulada) TOTAL DO ATIVO

2012 10.786 (88) 2.918 2.918 56.684 48.176 48.198 (22) 1.331 3.203 (1.872) 7.177 11.252 (4.075) 1.954.372

2011 14.716 (105) 2.778 2.778 49.001 39.865 39.887 (22) 1.141 2.843 (1.702) 7.995 10.909 (2.914) 1.599.881

Passivo Valores em R$ mil

Código

411 414 445 451 462 493 494 503

605 613 615 617

42 |

Descrição PASSIVO CIRCULANTE DEPÓSITOS Depóstos à Vista Depósitos a Prazo RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS Centralização Financeira - Cooperativas RELAÇÕES INTERDEPENDÊNCIAS Recursos em Trânsito de Terceiros OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS Empréstimos no País - Outras Instituições OUTRAS OBRIGAÇÕES Sociais e Estatutárias Fiscais e Previdênciarias Diversas PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO OUTRAS OBRIGAÇÕES / diversas PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital: - De Domiciliados no País Reservas de Capital Reservas de Lucros Sobras ou Perdas Acumuladas TOTAL PASSIVO | Relatório Anual 2012

2012 1.784.406 1.602.694 277 1.602.417 176.791 176.791 1.307 1.307

3.614 600 442 2.572 49.444 49.444 120.522 112.281 112.281 2.512 1.376 4.353 1.954.372

2011 1.464.852 625 625 1.456.842 1.456.842 995 995 3.883 3.883 2.507 373 372 1.762 39.873 39.873 95.156 91.112 91.112 400 796 2.848 1.599.881


DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Demonstração do resultado do semestre/exercício (em 31.12.2012) Valores em R$ mil

Código 10

Descrição 2ª Semestre/12 Receitas da Intermediação Financ. 64.381 711-Operações de Crédito 1.782 715-Resultado de Op. C/Tit. Val. Mobil. 62.599 719-Resultado das Aplic. Compulsórias 15 Despesas de Intermediação Financ. (58.939) 812-Operações de Captação no Mercado (58.713) 814-Operações de Empréstismos e Repas. 820-Prov. P/Pcréd. Liquid. Duvidosa (226) 20 Resultado Bruto da Inter. Financ. (10-15) 5.442 50 Outras Receitas/Despesas Operac. (5.442) 721-Receitas de Prestação de Serviços 17 723-Result. Part. Colig. e Contr. 2.598 725-Outras Receitas Operacionais 7.774 822-Despesas Pessoal (3.854) 824-Outras Despesas Administrativas (3.661) 826-Despesas Tributárias (38) 832-Outras Despesas Operacionais (8.278) 60 Resultado Operacional (20+50) 65 Resultado Não Operacional (828 e 830) 75 Result. Ant. Trib. Sobras e Part. (60+65) 85 Part. Estatuárias (FARES/RL/FEF) (RLR) 90 Sobras Líquidas (perdas) (75-85) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

Exercicio/12 138.278 3.780 134.390 108 (69.711) (69.276) (110) (325) 68.567 (62.822) 34 4.816 20.703 (7.411) (7.082) (67) (73.815) 5.745 59 5.804 1.451 4.353

Exercicio/11 150.540 4.384 146.026 130 (136.567) (136.387) (143) (37) 13.973 (10.177) 39 3.332 16.657 (6.208) (6.274) (50) (17.673) 3.796 1 3.797 949 2.848

Florianópolis(SC), 31 de Dezembro de 2012

RUI SCHNEIDER DA SILVA Presidente

SAMUEL DE SOUZA Técnico em Contabilidade CRC-SC 006711/0-7

HERMES BARBIERI Secretário

Relatório Anual 2012 |

| 43


DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Demonstrativo do Fluxo de Caixa em 31/12/2012 e 31/12/2011

Descrição 1- Sobras Líquidas Antes da Tributação e Destinação Sobras Líquidas Antes da Tributação e Destinação 2- Ajuste Por Depreciação/Amortização (Aumento) ou Diminuição das Operações de Créditos (Aumento) ou Diminuição dos Outros Créditos (Aumento) ou Diminuição dos Outros Valores e Bens (Diminuição) ou Aumento em Depósitos (Diminuição) ou Aumento em Relações Interfinanceiras (Diminuição) ou Aumento em Relações Interdependentes (Diminuição) ou Aumento em Outras Obrigações 3- Caixa Proveniente das Operações (1+2) 4- Caixa Líquido Prov. das Atividades Operacionais (3) 5- Fluxo de Caixa das Atividades de Investimento Investimentos Ativos Imobilizado / Deferido Integralização de Capital Contribuição Monetária Subvenção do Investimento Fundo Garantidor Fates Devolução de Capital 6- Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamento (Diminuição) ou Aumento em Obrigações por Repasses no País 7- Variação no Caixa (4+5+6) Aumento Líquido de Caixa e Equivalente de Caixa Caixa e Equivalente de Caixa no Início do Período Caixa e Equivalente de Caixa no Fim do Período

31/12/2012 5.804 5.804 317.152 1.331 (16.907) (197) (83) 1.602.069 (1.280.051) 312 10.679 322.956 322.956 10.548 (8.311) (703) 21.169 448 (5.500) 3.736 (291) 0 (3.883) (3.883) 329.621 329.621 1.480.767 1.810.388

31/12/2011 3.797 3.797 314.620 1.289 (3.275) 273 (135) (1.015.894) 1.322.766 202 9.394 318.417 318.417 (534) (18.323) (779) 21.435 909 (5.000) 1.535 (189) (122) 3.609 3.609 321.492 321.492 1.159.275 1.480.767

Florianópolis(SC), 31 de Dezembro de 2012

RUI SCHNEIDER DA SILVA Presidente

44 |

| Relatório Anual 2012

SAMUEL DE SOUZA Técnico em Contabilidade CRC-SC 006711/0-7

HERMES BARBIERI Secretário


DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido em 31/12/2012 e 31/12/2011

Eventos

Saldos no início do período em 31/12/2011 1- Ajustes de Períodos Anteriores 2- Reversões de Reservas 3- Dividendos Intermediários 4- Aumento de Capital 5- Outros Eventos Reavaliação de Imóveis de uso próprio Contribuições monetárias para reservas De capital(ágio) Subvenções para investimentos Outros (venda do imobilizado) (Baixa de Capital) (Fundo Garant. Créd. Coop.SC) 6- Sobra líquida (prejuízo) do período 7- Destinações Reservas Saldo no fim do período em 31/12/2012 Mutações do período

Capital Reservas de Realizado Capital

91.112

400

Reservas de Lucro Legal

Outras

667

129

Sobras ou Prejuízos Acumulados

Totais Exercício Exercício Atual Anterior 95.156

72.791

21.169

21.435

448

448

909

(5.500)

(5.500)

(5.000)

2.848

2.848

(2.848)

21.169

(122) 3.736

3.736

1.535

4.353

2.848

1.160

760

4.353

120.522

95.156

1.505

25.366

22.365

4.353 580

580

112.281

2.512

1.247

21.169

2.112

580

129

Florianópolis(SC), 31 de Dezembro de 2012

RUI SCHNEIDER DA SILVA Presidente

SAMUEL DE SOUZA Técnico em Contabilidade CRC-SC 006711/0-7

HERMES BARBIERI Secretário

Relatório Anual 2012 |

| 45


DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Notas Explicativas Às demonstrações financeiras para o exercício findo em 31 de dezembro de 2012 - em Milhares de Reais 1.

CONTEXTO OPERACIONAL

A COOPERATIVA CENTRAL DE CRÉDITO DE SANTA CATARINA “SICOOB CENTRAL SC” é uma instituição financeira, não bancária de direito privado, regida pela legislação do Sistema Cooperativo do Brasil, Lei nº 5.764/71, Lei nº 4.595/64 que criou o Sistema Financeiro, Lei Complementar 130/2009 e Resolução nº 3.859 do Conselho Monetário Nacional, e tem por objetivo propiciar através da mutualidade, a assistência financeira e prestação de serviços tipicamente bancários aos cooperados. 2.

APRESENTAÇÃO DAS

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

As demonstrações contábeis foram preparadas a partir de diretrizes contábeis emanadas da legislação específica do sistema cooperativo associadas às normas e instruções do Conselho Monetário Nacional e Banco Central do Brasil, e Resoluções do Conselho Federal de Contabilidade quando aplicáveis.

Descrição Disponibilidades Caixa Depósitos Bancários Aplicações Interfinanceiras de Liquidez Aplicações no Mercado Aberto Aplicações em Depósitos Interfinanceiros Títulos e Valores Mobiliários Carteiro Própria Vínculos a Compromisso de Recompra Vinculados a Prestação de Garantias Relações Interfinanceiras Repasses Interfinanceiros Relações Interdependências Transferências Internas de Recursos Total

46 |

| Relatório Anual 2012

A apresentação dessas demonstrações está em conformidade com o plano contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – Cosif. Destacamos que a adoção inicial das normas de convergência contábil introduzidas não apresentou quaisquer impactos, não requerendo ajustes. As referidas demonstrações contábeis tiveram seu encerramento autorizado pela administração em 16 de janeiro de 2013. 3.

PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

A Cooperativa observa o regime de competência para registro de suas transações, em cumprimento com as Normas Brasileiras de Contabilidade, ao Cosif e à legislação do Bacen, combinado ainda com as seguintes práticas contábeis: A) Caixa e Equivalente de Caixa Os valores de caixa e equivalentes de caixa estão representados por valores disponíveis e aplicações financeiras com prazos para resgate inferiores a 90 dias, com a seguinte composição:

2012

2011

21 6

67 652

45.788 1.496.555

60.168 1.290.858

528 202.199 65.058

949 55.443 68.699

0

3,851

233 1.810.388

80 1.480.767


DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS B) Aplicações interfinanceiras São avaliadas ao custo de aquisição, acrescidas dos rendimentos auferidos até a data de encerramento do exercício, e quando aplicável, são ajustadas a valor de mercado através de provisões. B.1) De Liquidez

Descrição De liquidez – Letras Financeiras do Tesouro De Curto Prazo De Longo Prazo

2012

2011

45.788

53.367

0

6.801

45.788

60.168

2012

2011

De Curto Prazo

1.334.435

1.067.484

De Longo Prazo

162.120

223.374

1.496.555

1.290.858

2012

2011

Total

B.2) Depósitos Interfinanceiros

Descrição Aplicações em Depósitos Interfinanceiros

Total

B.3) Títulos e Valores Mobiliários

Descrição Letras Financeiras do Tesouro De Curto Prazo De Longo Prazo Certificados de Depósitos Bancários De Curto Prazo De Longo Prazo Cotas de Fundos de Investimentos Vinculados a Prestação de Garantias De Curto Prazo De Longo Prazo Total

462 528

487

113.735

8.968

88.464

46.475

42.135

43.599

22.923

25.100

267.785

125.091

C) Ativos e Passivos Indexados As operações ativas e passivas sujeitas a indexação, estão acrescidas dos encargos incorridos até a data do encerramento das demonstrações contábeis, observando a periodicidade e taxas contratualmente previstas.

Relatório Anual 2012 |

| 47


DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS C.1) Repasses Interfinanceiros

Descrição Repasses interfinanceiros De Curto Prazo De Longo Prazo

2012

2011 3.851

Total

3.851

C.2) Operações de Crédito

Descrição Empréstimos e títulos descontados, líquidos de provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa. De Curto Prazo De Longo Prazo Total

2012

2011

73.177

52.357

10.698

14.611

83.875

66.968

D) Provisão Para Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa A provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa no montante de R$ 483 mil (2011 – R$ 390 mil) foi constituída considerando-se as experiências ante riores com os tomadores de recursos, a avaliação dos riscos desses tomadores e seus garantidores, a conjuntura econômica, os riscos específicos e globais dos créditos e as normas estabelecidas pelo Bacen:

Nivel de Provisão A B C

Volume de Recursos

Provisão

2012 75.522 8.004 832

2011 61.594 4.566 1.198 0

2012 75.522 8.004 832

2011 61.594 4.566 1.198 0

2012 378 80 25

2011 308 46 36 0

84.358

67.358

84.358

67.358

483

390

D

Total

Vincendas

E) Outros Créditos

Descrição Devedores por Dep. em Garantia e Outros De curto prazo De longo prazo

2012

2011

166

109

2.918

2.778

Total

3.084

2.887

2012 341

2011 258

341

258

F) Outros Valores e Bens

Descrição De curto prazo Total

48 |

| Relatório Anual 2012


DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS G) Ativos Permanentes G.1) Investimentos G.1.1) Investimento em Controlada A companhia avalia o investimento na controlada Sicoob SC Corretora e Administradora de Seguros S/A, pelo método da equivalência patrimonial cujos efeitos estão mencionados na nota explicativa n° 4.1. G.1.2) Outros Investimentos Estão avaliados pelo custo de aquisição acrescido de correção monetária, do balanço até 31 de dezembro de 1995, para os adquiridos até aquela data e ajustados, quando aplicável, de provisão para perdas. G.2) Imobilizado As contas do ativo imobilizado estão registradas ao custo de aquisição, combinado ainda com os seguintes aspectos: G.2.1) As aquisições ocorridas até 31 de dezembro de 1995 estão acrescidas da correção monetária do balanço. G.2.2) Os bens do imobilizado estão sujeitos a depreciação pelo método linear, a taxas anuais que levam em consideração a vida útil dos mesmos: móveis e equipamentos de uso – 10%; sistema de transportes e equipamentos de processamento de dados – 20%. G.3) Intangível Os gastos apropriados estão sendo amortizados pelo método linear, levando-se em consideração a vida útil estimada do mês. H) Resultado do exercício Conforme mencionado na nota explicativa nº 9, as despesas de manutenção e as receitas de funcionamento são rateadas entre as associadas desta Central. 4.

ATIVO PERMANENTE

4.1. Investimento em Controlada Participação na investida Sicoob SC Corretora e Administradora de Seguros S/A:

Descrição Patrimônio líquido da investida Lucro líquido da investida Quantidade de ações representativas do capital social subscrito e integralizado Percentual de participação no capital social da investida Resultado de equivalência patrimonial Saldo do investimento na controlada, avaliado por equivalência patrimonial em 2010 Não houve evolução patrimonial na investida até 30.11.2012

2012 179 49.999 ações 99, 998% 129 129

Relatório Anual 2012 |

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 4.2. Investimento no Banco Cooperativo do Brasil S/A

Descrição Quantidade de ações integralizadas Percentual de participação no capital da investida Patrimônio líquido da investida para equivalência Participação na investida – em Reais (R$)

2012 25.477 10,63%

2011 22.293 13,26%

40.046

34.466

4.3. Imobilizado A) Demonstrativo de custos de aquisições, baixas, depreciação acumulada e valor líquido.

Contas Móveis e Equipamentos Sistemas de Comunicação Sistema de Proc. De Dados Sistemas de Segurança Sistemas de Transporte

Taxa Custo Depreciação acumulada 2012 Líquido 2011 Líquido 10% 799 (366) 433 421 10% 87 (45) 42 46 20% 2.005 (1.355) 650 593 10% 73 (22) 51 35 20% 240 (84) 156 46

Total

3.204

(1.872)

1.332

1.141

Saldo Final 433 42 650 51 156 1.332

B) Movimentação do valor contábil no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012.

Contas Saldo inicial Móveis e Equipamentos 421 Sistemas de Comunicação 46 Sistema de Proc. De Dados 593 Sistemas de Segurança 35 Sistemas de Transporte 46 Total

Adições 80 3 273 21 156

Baixas Liquidas (3)

(129)

Depeciação (65) (7) (175) (5) 83

533

(173)

(169)

1.141

(41)

4.4. Intangível A) Demonstrativo de gastos incorridos, amortização acumulada e valor líquido

Taxa

Gastos Incorridos

Amortização Acumulada

Aquisição de outros ativos intangíveis e direitos de uso

10%

10.160

(3.641)

6.519

7.535

Sistema de Proc. Dados Software

10%

1.091

(434)

657

460

11.251

(4.075)

7.176

7.995

Contas

Total

2012 Líquido

2011 Líquido

B) Movimentação do valor contábil no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012.

Contas Aquisição de outros ativos intangíveis e direitos de uso Sistema de Proc. Dados - Software Total 50 |

| Relatório Anual 2012

Saldo Inicial Adições 7.535

Amortização

Saldo Final

(1.016)

6.519

460

342

(145)

657

7.995

342

(1.161)

7.176


DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 5.

OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS E REPASSES

São compostas, substancialmente, por recursos captados em outras instituições financeiras, repassando aos associados, sujeitos a correção de encargos como segue:

Instituições

Finalidades Vencimentos

2012

2011

Curto Prazo Longo Prazo Curto Prazo Longo Prazo Safra

Repasses

21/01/11

Safra

Repasses

06/06/12

3.883

Total

6.

OUTRAS OBRIGAÇÕES DE CURTO E LONGO PRAZO

O saldo de Outras Obrigações no montante de R$ 53.058 mil (2011 – R$ 42.381 mil) está representado principalmente por: a) Provisão para Passivos Contingentes, onde R$ 3.528 mil (2011 – 3.387 mil) são retenções de cooperados e provisão para PIS/COFINS judicial; b) Credores Diversos - País R$ 47.614 mil (2011 – R$ 37.474 mil) representados por fundo garantidor de depósitos R$ 45.791 mil (2011 – R$ 36.397 mil), créditos de filiadas R$ 1.741 mil (2011 – R$ 1.043 mil) e outros R$ 82 mil (2011 – R$ 34 mil); c) provisão para pagamentos a efetuar R$ 868 mil (2011 – R$ 762 mil); d) Fiscais, Previdenciárias e outros R$ 1.048 mil (2011 – R$ 758 mil). 7.

CONTINGÊNCIAS

Existe Ação de Responsabilidade Civil com pedido de restituição de depósito, protocolada em 07 de abril de 1998, onde a Cooperativa figura como requerido, transitando na 2ª vara cível da Comarca de Xanxerê/SC. Em 25 de junho de 1998, foi protocolada a contestação de referida ação. A Cooperativa entende, respaldada na opinião dos advogados responsáveis, que não é devido o valor relativo à ação. O montante dado à causa, para efeitos fiscais, não provisionado na contabilidade é de R$ 974 mil. O resultado da audiência foi inexitosa para conciliação em 23/11/99. Em 10 de Fevereiro de 2000, o Juiz da Comarca de Xanxerê, considerou o SICOOB CENTRAL SC, parte passiva ilegítima para a causa, determinando a extinção do processo, sem julgamento do mérito. Entretanto, os autores recorreram da decisão e o processo continua tramitando no Fórum da Comarca de Xanxerê e no Tribunal de Justiça de SC. Em 07/06/05 o Tribunal de Justiça de Santa Catarina reconduziu os autores ao pólo passivo, nos autos do agravo de instrumento de número 20040241.147-0. Em 2010, houve a sentença do juízo da Comarca de Xanxerê condenando a Cooperativa Crediforte e seus dirigentes, e solidariamente a Sicoob Central. A Sicoob Central recorreu da decisão ao Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) através de recurso de apelação, ainda não julgado.

3.883

PIS e Cofins A) As Leis nº 9.715/98 e nº 9.718/98 alteradas parcialmente por Medidas Provisórias até a de nº 2.158-35/2001, implementadas com a Instrução Normativa nº 145 da SRF de 09/12/99 estabeleceram que as contribuições para o PIS e Cofins são devidas pelas pessoas jurídicas de direito privado, calculadas com base no faturamento a partir de 01 de fevereiro de 1999, aplicando-se, todavia às sociedades cooperativas sobre os fatos geradores a partir de novembro de 1999. Com base em entendimentos jurídicos da Comissão de Legislação e Assuntos Jurídicos da Ancoop, a entidade entende que a sua receita bruta, decorrente integralmente de atos cooperativos não está sujeita ao pagamento da Cofins e do PIS, 3% e 0,65% respectivamente. A Cooperativa entende também, respaldada na opinião dos advogados responsáveis, que a sua receita bruta não está sujeita à Cofins e PIS. Com relação à Cofins a Cooperativa entrou com ação de mandado de segurança, em 23/03/2001, na Justiça Federal, onde se encontra na 6ª Vara Federal para apreciação do mérito. Em relação ao PIS, a Cooperativa entrou com Ação Declaratória em 11/06/02, na Justiça Federal, onde encontra-se na 5ª Vara Federal, aguardando apreciação do mérito. B) Existe processo administrativo de impugnação de 1º grau, contra o Delegado da Receita Federal pelo auto de infração que exige o pagamento do PIS com base na receita operacional bruta do período de julho de 1994, junho de 1998 a abril de 2000, no montante de R$ 120 mil. O referido processo foi protocolado em 27 de outubro de 2000 e o montante de PIS em discussão com depósito judicial, atualizado, em 31 de dezembro de 2012 importa em R$ 1.294 mil (2011 – R$ 1.242 mil). Entende a administração da cooperativa embasada na orientação de sua assessoria jurídica que os valores depositados, atualizados, serão suficientes para cobertura desta contingência. Relatório Anual 2012 |

| 51


DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS C) Existe Mandado de Segurança contra o Delegado da Receita Federal de Florianópolis datado de 03 de janeiro de 2001, referente emissão de boleto de cobrança da Cofins, referente períodos de 01 de junho de 1998 a 30 de abril de 2000, com depósitos judiciais, que atualizados, perfazem em 31 de dezembro de 2012 o montante de R$ 1.477 mil (2011 – R$ 1.411 mil). Entende a administração da cooperativa embasada na orientação de sua assessoria jurídica que os valores depositados, atualizados, serão suficientes para cobertura desta contingência. 8.

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

8.1. Capital Social O capital social subscrito e integralizado é de R$ 112.281 mil está dividido em 37.427 mil quotas (2011 – 30.371 mil quotas) de R$ 3,00 (Três reais) cada, distribuídas entre 44 associadas (2011 – 44 associadas). 9.

RATEIO DE SOBRAS/PERDAS

Por deliberação do Conselho de Administração de 24 de novembro de 1994 e ratificada na reunião dos dirigentes das Cooperativas de Crédito em 25/11/94, as despesas de manutenção e as receitas de funcionamento, são rateadas entre as Associadas desta Central. Esse procedimento determina a inexistência de sobras ou perdas acumuladas ao final do exercício. No exercício 2012 ocorreram recebimentos de dividendos, não rateados para filiadas, do Banco Cooperativo do Brasil S/A, e sobras do Sicoob Confederação, no valor total de R$ 5.804 mil, após as destinações de Balanço, o Sicoob Central SC apresentou sobras no valor de R$ 4.353 mil, que será levado à deliberação na AGO 2013. 10. MUDANÇA DE PRÁTICA CONTÁBIL No 1º Semestre 2012, houve mudança na classificação contábil relativo aos Depósitos Sob Aviso e Depósitos a Prazo, que passaram a ser registrados na conta Relações Interfinanceiras/ Centralização Financeira – Cooperativas. A partir de junho/2012, os registros foram realizados nas contas originais,ou seja,Depósitos Sob Aviso e Depósitos a Prazo.

52 |

| Relatório Anual 2012

11. RESUMO DA DESCRIÇÃO DA ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS DO SISTEMA DE COOPERATIVAS DE CRÉDITO DO BRASIL – SICOOB a)

Risco Operacional

O gerenciamento do risco operacional da COOPERATIVA CENTRAL DE CRÉDITO DE SANTA CATARINA – SICOOB CENTRAL - SC, objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco operacional, por meio da adoção de boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN 3.380/2006. Conforme preceitua o artigo 11 da Resolução CMN 3.721/2009, a COOPERATIVA CENTRAL DE CRÉDITO DE SANTA CATARINA – SICOOB CENTRAL - SC aderiu à estrutura única de gestão do risco operacional do Sicoob, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. (Sicoob Confederação), a qual encontra-se evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br. O processo de gerenciamento do risco operacional está estruturado com base no preenchimento de Listas de Verificação de Conformidade (LVC), baseadas na metodologia Controll Self Assessment (CSA), processo por meio do qual, sob a responsabilidade da Diretoria Executiva e a coordenação do Agente de Controle Interno e Risco, são identificadas situações de risco que são avaliadas quanto ao impacto e à probabilidade de ocorrência, de forma padronizada. Para as situações de risco identificadas são estabelecidos planos de ação, com a aprovação da Diretoria Executiva, que são registrados em sistema próprio para acompanhamento, pelo Agente de Controle e Risco. Da mesma forma, perdas operacionais ocorridas têm as causas e as ações de mitigação identificadas, sendo as informações devidamente registradas em sistema informatizado, para acompanhamento pelo Agente de Controle e Risco. Não obstante a centralização do gerenciamento do risco operacional, a COOPERATIVA CENTRAL DE CRÉDITO DE SANTA CATARINA – SICOOB CENTRAL - SC possui estrutura compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos e é proporcional à dimensão da exposição ao risco operacional.


DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS b)

Risco de Mercado

O gerenciamento do risco de mercado da COOPERATIVA CENTRAL DE CRÉDITO DE SANTA CATARINA – SICOOB CENTRAL - SC, objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco de mercado, por meio das boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN 3.464/2007. Conforme preceitua o artigo 11 da Resolução CMN 3.721/2009, a COOPERATIVA CENTRAL DE CRÉDITO DE SANTA CATARINA – SICOOB CENTRAL – SC, aderiu à estrutura única de gestão do risco de mercado do Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), a qual encontra-se evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br. No gerenciamento do risco de mercado são adotados procedimentos padronizados de identificação de fatores de risco, de classificação da carteira em trading e banking, de mensuração do risco de mercado (Value at Risk – VaR), de estabelecimento de limites de risco, de testes de estresse e de aderência do modelo de mensuração de risco (backtesting do VaR). Para as situações de risco identificadas são estabelecidos planos de ação, com a aprovação da Diretoria Executiva, que são registrados em sistema próprio para acompanhamento, por parte do Agente de Controle e Risco. Não obstante a centralização do gerenciamento do risco de mercado, a COOPERATIVA CENTRAL DE CRÉDITO DE SANTA CATARINA – SICOOB CENTRAL – SC, possui estrutura compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serRUI SCHNEIDER DA SILVA Presidente

viços oferecidos e é proporcional à dimensão da exposição ao risco de mercado da entidade. c)

Risco de Crédito

O gerenciamento de risco de crédito da COOPERATIVA CENTRAL DE CRÉDITO DE SANTA CATARINA – SICOOB CENTRAL - SC, objetiva garantir a aderência às normas vigentes, maximizar o uso do capital e minimizar os riscos envolvidos nos negócios de crédito por meio das boas práticas de gestão de riscos. Conforme preceitua o artigo 10 da Resolução CMN 3.721/2009, a COOPERATIVA CENTRAL DE CRÉDITO DE SANTA CATARINA – SICOOB CENTRAL – SC, aderiu à estrutura única de gestão do risco de crédito do Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), a qual encontra-se evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br. Compete aos responsáveis pela estrutura centralizada de riscos a padronização de processos, de metodologias de análises de risco de clientes e de operações, de criação e de manutenção de política única de risco de crédito para o Sicoob, além do monitoramento das carteiras de crédito das cooperativas. Não obstante a centralização do gerenciamento de risco de crédito, a COOPERATIVA CENTRAL DE CRÉDITO DE SANTA CATARINA – SICOOB CENTRAL - SC possui estrutura compatível com a natureza das operações, com a complexidade dos produtos e serviços oferecidos e é proporcional à dimensão da exposição ao risco de crédito da entidade.

SAMUEL DE SOUZA Técnico em Contabilidade CRC-SC 006711/0-7

HERMES BARBIERI Secretário

Parecer do Conselho Fiscal Nós, abaixo assinados, membros efetivos do Conselho Fiscal da COOPERATIVA CENTRAL DE CRÉDITO DE SANTA CATARINA – SICOOB CENTRAL SC, dando cumprimento as nossas funções legais e estatutárias, após analisarmos todas as peças contábeis que compõem o Balanço Geral, encerrado em 31 de ARTÊMIO JOSÉ FLACH Cons. Fiscal

dezembro de 2012, bem como Parecer Técnico dos Auditores Independentes, achando tudo em ordem e de conformidade com a legislação vigente, recomendamos a aprovação das contas, pela Assembléia Geral Ordinária.

Elizabete de Fátima Vivian de Borba

Florianópolis/SC, 26 de fevereiro de 2012. Elmo Meurer Cons. Fiscal

Cons. Fiscal Relatório Anual 2012 |

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Contábeis Aos Diretores, Conselheiros e Associados da COOPERATIVA CENTRAL DE CRÉDITO DE SANTA CATARINA – SICOOB CENTRAL SC - Florianópolis - SC Examinamos as demonstrações contábeis da COOPERATIVA CENTRAL DE CRÉDITO DE SANTA CATARINA – SICOOB CENTRAL SC, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2012 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis A administração da COOPERATIVA CENTRAL DE CRÉDITO DE SANTA CATARINA – SICOOB CENTRAL SC, é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante.

Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis. Nessa avaliação de riscos, o au-

54 |

ditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da COOPERATIVA CENTRAL DE CRÉDITO DE SANTA CATARINA – SICOOB CENTRAL SC, para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da COOPERATIVA CENTRAL DE CRÉDITO DE SANTA CATARINA – SICOOB CENTRAL SC. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

Opinião Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da COOPERATIVA CENTRAL DE CRÉDITO DE SANTA CATARINA – SICOOB CENTRAL SC, em 31 de dezembro de 2012, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. São José (SC), 23 de janeiro de 2013.

Hermenegildo João Vanoni

AUDICONSULT Auditores S/S

Sócio Responsável - Contador–CRC-SC 14.874/O-7

CRC - SC 4.012

| Relatório Anual 2012



Rua Tenente Silveira, 94 - 3潞 andar - Centro Florian贸polis - SC - Telefone: (48) 3261-9000 www.sicoobsc.com.br


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