radar
Caros Leitores, Chegou o mês da Primavera e apesar de os dias não estarem - ainda - mais quentes, esta estação começa já a refletir-se na forma como encaramos os dias. Esta foi, talvez, a edição mais difícil de concretizar. Quando decidi dedicar-me a este projecto tinha plena noção do tempo e esforço que este iria exigir. Dizem que quem corre por gosto não cansa, mas a verdade é que cansa sim! Mas não há nada mais gratificante do que levar um pouco de cultura e arte a cada um daqueles que dedicam um pouco do seu tempo a ler o nosso trabalho e a conhecer um pouco melhor o talento existente no nosso país. Nesta edição, falamos sobre o trabalho do ilustrador João Brandão (que a partir de agora irá também colaborar com a nossa revista) e da jovem fotógrafa Maria Rita. Damos ainda a conhecer Ivânia Santos, uma blogger do norte conhecida pelo seu estilo extravagante e diferente mas também pela sua peculiar forma de ser. E se também vocês gostam de marcar a diferença, não percam os magníficos acessórios da loja online CINCO, bem como os produtos feitos à mão pelas talentosas Raquel Graça e Diana Isabel Vinha da Maçã de Adão. Não percam também a nossa rúbrica “Home Sweet Home” onde sugerimos algumas formas bastante originais de reaproveitar paletes de madeira. E para acabar em grande, nada como um novo espaço dedicado às novas tecnologias. E mais não digo! Boa Leitura!
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Editora Daniela Salsa Paginação Daniela Salsa Redactores Daniela Salsa Pedro Henrique Ribeiro Raúl Rodrigues Sansão Gomes Rui Veloso
Colaboradores Sandra Santos João Brandão Marcos Rezende
Contacto radar-magazine@hotmail.com Facebook. facebook.com/magazineradar
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6 // João brandão
14 // Maria Rita
26 // There must be a place
32 // Macã de adão
48 // Get the look
52 // ALBUM REVIEW: HATEBREED
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‘
22 // Home sweet home
40 // Street Diary
64 // BAD TRIP
70 // IVânia diamond
78 // film review: argo
90 // RADAR TRENDS
94 // RECEITAS MARMITA
84 // online store: cinco
100 // SUGESTÕES RADAR
54 // RADAR TECH 60 // CAntigas de escárnio e mal dizer 62 // Tretas para esquecer 102 // Em cartaz
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104 // NO RADAR
OUTROS...
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Novos Talentos
João Brandão por daniela salsa
João Brandão é um jovem artista freelancer que vive e trabalha na cidade do Porto. Ilustrador e artista visual multidisciplinar, tem um fraquinho por desenhos vintage, ilustrações de moda antigas. As suas ilustrações exploram o lado figurativo; a textura, cores, colagens, pintura e desenho no seu processo criativo e assumem um papel de liderança no que diz respeito á gestão do seu trabalho, trabalhando este sempre com o objectivo de alcançar a melhor harmonia e composição. Fiquem a conhecer melhor a história deste jovem talento!
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Novos Talentos
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1- Em primeiro lugar, quem é o João Brandão? Portuense, Portista, Português, Liberal, Artista, Designer, Ilustrador, Europeu. É assim que me defino, não necessariamente por esta ordem, mas como escreveu Fernando Pessoa “Sonho. Não sei quem sou”. Estou algures por aqui... 2- Quando é que percebeste que querias ser ilustrador e seguir uma carreira nesta área? Sou ilustrador e todas as outras coisas, mas falando como ilustrador dar-me-ia um gozo enorme o ser, mas não sei se o sou, porque realmente é uma área pela qual tenho um grande interesse; gostava de um dia ter uma carreira como ilustrador editorial, já tive lá perto, mas havia um pequeno pormenor: não me pagavam o que deviam...Em Portugal é assim, usa-se e abusa-se dos criativos, como se nós tivéssemos a fazer um favor a alguém! Mas eu comecei a interessar-me pela ilustração no meu último ano na ESAD Matosinhos, estudei Artes Digitais e Multimédia e sempre tive um grande gosto pelo desenho, não sei explicar, mas a ilustração parece-me a arte onde me consigo expressar melhor. 3- Fala-nos da tua formação... Fiz o secundário na Escola Artística Soares dos Reis. Mais do que a ESAD acho que foi a Soares dos Reis que me marcou mais. Fiz o curso de cerâmica, conheci bons professores, aprendi muito. A Escola tinha um ambiente de trabalho porreiro e aprendi muito sobre Arte. A ESAD complementou-me com o Design e todas as suas vertentes; também tive óptimos professores, mas acho que já estava formatado, não sei, foi diferente.
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Novos Talentos
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4- Ao analisar o teu portefólio, é perceptível que és um artista bastante abrangente. De todas as técnicas por ti utilizadas, qual (ou quais) é que te dá mais gosto utilizar no teu trabalho? Nesse aspecto sou completamente experimental, gosto de experimentar todo o tipo de materiais e suportes, mas sou mais homem de fazer os trabalhos analógicamente, ou seja usar o papel e o lápis ou a tinta e depois usar o scanner e trabalhar digitalmente a composição das imagens. O meu processo passa por usar colagens, desenho, pintura, textura... 5- Na hora de criar, o que mais te inspira? O dia-a-dia, o quotidiano é a minha verdadeira fonte de inspiração. Sou muito contemporâneo mas sempre com referências ao antigo. 6- Na tua opinião, o que te distingue enquanto artista? Talvez poucas coisas, mas penso que a composição e o meu traço são capazes de ser um elemento diferenciador dos restantes autores.
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Novos Talentos
7- Como podemos ler no teu web-
nacionais trabalharem em Portugal era
site, és freelancer. Foi uma opção ou
uma boa forma de existirem sinergias e
uma necessidade/obrigação tendo
troca de ideias entre a comunidade.
em conta a situação atual do país? Não têm haver com a situação atual
9- E planos para o futuro?
do país. No meu caso tem haver
Isto neste momento é uma navegação
com o mercado da ilustração em
“á vista”, mas seria óptimo colaborar/
Portugal, que é quase inesistente.
trabalhar numa agência internacional de
Existem poucos jornais e revistas
ilustração....
que usam a ilustração, as editoras apostam sobretudo na ilustra-
10- Por último, uma mensagem que
ção infantil e é um mercado muito
queiras deixar aos nossos leitores.
fechado e pequeno.
Para ser sincero, só conheci a vossa revis-
A solução acho que passa por olhar
ta no mês passado, mas gostei muito
para o mercado global e não focar
do projecto! Espero poder ajudar, com a
só em Portugal. Ser freelancer dá-
minha contribuição. Não conheço qual o
nos a oportunidade de fazer o nosso
vosso público-alvo, mas quem estiver a
percurso de uma forma mais liberal.
ler, estou sempre aberto a colaborações! Obrigado.
8- Consideras que o nosso país é um bom local para um artista viver? Sim ou não e porquê? Claro que sim. Tem todos os condimentos para a criação artística porque temos 900 anos de história como país, temos património, boas escolas de arte e design e bons equipamentos culturais. Falta-nos talvez massa crítica....na minha opinião deviamos criar grandes programas de
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Onde o encontr ar? facebook.com/jbportfolio joaobrandao.com
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MARIA RITA PHOTOGRAPHY
por daniela salsa
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Fotografia
Tem 27 anos, nasceu em Lisboa e actualmente vive e trabalha em Londres. Licenciada em Design de Moda, a fotografia era já um hábito antigo, mas foi durante o curso que o interesse em relacionar as duas áreas despertou. Nunca sai de casa sem uma máquina fotográfica, nem que seja uma simples descartável, para poder fotografar tudo o que a rodeia para nunca o esquecer. Actualmente o seu trabalho divide-se entre imagens analógicas, retratos, auto-retratos e fotografia de moda. Fiquem a conhecer melhor este talento português e o seu magnífico trabalho!
onde a encontrar www.facebook.com/mariarita.photography www.mariaritaphotography.com
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Fotografia
Maria Rita começou a fotografar de uma forma muito lúdica com apenas 6 anos, altura em que lhe ofereceram uma máquina analógica. “Andava sempre com ela e fotografava tudo, principalmente nas férias. Depois acabei por perde-la e só voltei a fotografar com mais frequência muitos anos mais tarde. Com o curso de moda comecei a interessar-me por fotografia de moda e a fazer pequenos projectos meus, e com contactos e amigos foram surgindo mais trabalhos. Nunca houve um ponto de viragem em que tivesse a certeza de que é esta a minha vocação, aliás, ainda hoje não tenho a certeza se o é, mas sei que é quase uma necessidade ou um vício.” Confessa que aprendeu o básico através da prática mas, mais tarde, decidiu tirar um curso profissional de fotografia onde aprendeu sobretudo aspectos técnicos dos quais percebia muito pouco até então, já que as suas fotografias eram muito instintivas. Questionada sobre o que a inspira na hora de preparar uma sessão fotográfica, Maria Rita apenas afirma que “a ideia pode partir de qualquer coisa”, não seguindo uma técnica rígida. “Por vezes vejo um sitio que gosto e todo o conceito surge daí, e o mesmo pode acontecer com uma peça de roupa, um objecto ou até mesmo um modelo. Depois é tentar criar uma história e nesse sentido tudo é uma inspiração, sobretudo a quantidade de imagens que vejo e procuro todos os dias.”
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Fotografia
Ao observar o portefólio da jovem artista, é possível verificar uma grande diversidade no que diz respeito a cada sessão. A RADAR perguntou-lhe se este seu método de trabalho acaba por ser uma forma de inovar e explorar o mundo da fotografia em cada sessão e a resposta foi simples: “Enquanto fotógrafa, acabo por fotografar sempre da mesma maneira, mudam as pessoas e os sítios. Por vezes trabalhar com uma equipa diferente pode ser o suficiente para que o resultado seja muito distinto dos anteriores, e isso acaba por ser uma forma de procurar novos caminhos. De início, gostava muito do meu porto seguro, mas agora vou aos poucos tentando sair da zona de conforto. No entanto, há uma constante no meu trabalho que é a presença frequente do mar.” Relativamente à pós-edição, Maria Rita afirma que é totalmente a favor da mesma, desde que esta não seja excessiva. “Penso que o desafio é tornar a imagem apelativa sem que pareça demasiado falsa. Uso sempre o photoshop para a pós-produção das imagens. Faço limpeza de pele e ajustes de cor. Uma ou outra vez retiro alguma coisa da imagem ou acrescento, mas geralmente fico-me por coisas mais simples, gosto de manter as minhas imagens com um aspecto natural.”
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Fotografia
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Fotografia
Nas suas sessões fotográficas, Maria Rita utiliza normalmente a sua Canon 7D e lentes, preferencialmente fixas, evitando a todo o custo a utilização de luz artificial, “especialmente em Portugal onde a luz natural é tão bonita”, afirma. Além disso, por vezes recorre a um reflector ou
gente ao nível da fotografia. Londres
difusor.
principalmente é uma cidade com uma
Estando a viver em Inglaterra, question-
grande actividade, há sempre marcas
amos como classificava e encarava a
novas a serem criadas, imensas revistas
situação actual de Portugal no que diz
e embora demore a entrar no mercado
respeito à área da fotografia. “Portugal
há sempre muito mais oportunidades do
nunca foi um país que desse grande
que em Portugal.”
apoio às Artes, infelizmente, assim como
Curiosos, quisemos saber o que espe-
não o faz com a Cultura. Já tinha a ideia
rava do futuro. “Sou uma eterna insatis-
de ir para fora estudar, mas nunca tinha
feita, portanto no futuro quero continuar
posto a hipótese de uma situação mais
à procura... não sei o que vou encontrar,
definitiva o que infelizmente acabou por
mas será certamente com uma máquina
acontecer devido ao estado económico
fotográfica na mão.”
do país”, afirmou. Questionamos ainda
No final, e como não podia deixar de
se foi Inglaterra, comparada com o
ser, pedimos que deixasse uma mensa-
nosso país, oferecia mais oportunidades
gem para todos aqueles que nos lêem.
aos jovens da sua área, pergunta à qual
Gentilmente, dirigiu-se aos nossos leitores
respondeu:
dizendo:
“A Inglaterra já esteve melhor também,
“A fotografia, como a vida, é inspirada
mas tem um mercado muito mais abran-
em tudo o que nos rodeia. Acho muito importante observar, estar atento, despertar os sentidos. A ideia que tenho é que hoje as pessoas observam muito pouco e os pormenores que nos passam despercebidos no dia a dia podem fazer toda a diferença.”
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Home Sweet Home DIY: Reutilizar paletes
Numa altura de crise, quanto mais podermos evitar gastos, melhor! Reutilizar é uma das maneiras de poupar uns trocos e acreditem que acaba por ser uma experiência divertida. Por isso mesmo é que nesta edição da Radar vos trazemos algumas ideias para dar novas finalidades a paletes de madeira. Vejam como podem as podem transformar e dar-lhes uma nova vida!
Imagens:
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Nenhuma área de trabalho existe sem uma secretária e uma cadeira. Apostem em bons materiais para que as secretárias durem uma vida. Relativamente às cadeiras, tanto podem escolher um modelo mais tradicional como apostar em modelos mais arrojados. O importante é serem bastante confortáveis. As molduras são sempre uma boa opção para dar cor e trazer alguma diversão - e inspiração . E em vez de as colocarem em cima da secretária - o que rouba sempre algum espaço - coloquem-nas nas paredes. Brinquem com as suas formas e materiais. Longe vão os dias em que estas devem ser todas iguais. Arrisquem!
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música
There Must Be a Place por daniela salsa
1. Como surgiu a ideia de se fundirem num só projecto musical? No ano passado as nossas tours cruzaram-se no Optimus Alive e estivemos instalados no mesmo hotel. Em conversa sobre o ano que aí vinha, falámos na hipótese de fazer uma tour de inverno juntos, que seria engraçado. A ideia foi-se desenvolvendo até chegarmos ao conceito do There Must be a Place. 2. O vosso álbum é composto por temas de ambas as bandas, mas com novos arranjos. Como decorreu este processo? Durante algum tempo, tivemos sessões todos juntos onde desconstruímos as músicas e adaptámo-las à banda que formámos especificamente para a tour. Conforme fomos trabalhando as várias músicas dos dois projectos, fomos decidindo quais se adaptavam melhor e de que forma as íamos alterar.
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música
3. E porquê “There Must Be a Place”? Tem a ver com a nossa vontade de ir tocar a sítios onde não conseguimos chegar com as tours individuais; com a ideia de criar um espectáculo único com as duas bandas (que apenas vão tocar juntas neste período de tempo específico) e também com o facto de, musicalmente, termos tido que chegar a um lugar que fosse partilhado pelas sonoridades das duas bandas. Tudo isso juntamente com um piscar de olho ao David Byrne. 4. Conseguem enunciar a temática principal deste álbum? Este álbum não tem propriamente uma temática uma vez que acaba por ser uma espécie de compilação de músicas das duas bandas. O disco veio depois da tour, não o contrário, por isso no fundo é quase como uma gravação de um espectáculo ao vivo. Sem grandes truques de produção, muito directo ao assunto. No entanto, achamos que, ainda sem uma temática específica, a maneira como trabalhámos as músicas para o projecto acabou por fazê-las passar uma sensação muito particular. 5. Desde Outubro que têm apresentado este álbum um pouco por todo o país . Como tem sido a reacção do público às vossas apresentações ao vivo? A reacção do público tem sido espectacular! Não podíamos ter pedido melhor. O ambiente que se sente neste concertos é muito próximo, é muito diferente de estar num palco elevado com um fosso e seguranças pelo meio. A interacção com o público é totalmente diferente, e temos tido muita sorte, as pessoas têm entrado no espírito da coisa e têm sido noites verdadeiramente mágicas. 28 • Designfreebies Magazine • www.designfreebies.org
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música
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6. Uma curiosidade... de todas as faixas presentes neste álbum, qual vos deu mais gosto trabalhar? E qual aquela que mais gozo vos dá tocar em palco? Cada um escolheria uma diferente... mas é seguro falar por todos ao dizer que a “Surrender” deu imenso gozo trabalhar em estúdio e que a “Nice Face” em palco dá imenso gozo tocar. 7. A internacionalização é um objectivo que pretendem alcançar? Acho difícil conseguirmos a internacionalização até Março, que é quando este projecto (teoricamente) acaba, por isso acho que para já vamos só trabalhar na “Nacionalização”! 8. Pretendem continuar com este projecto futuramente, quiçá lançarem um novo álbum conjunto? Ninguém sabe ainda o que vai acontecer depois do final da tour. Em Abril os caminhos separam-se para focarmos novamente nos projectos individuais e fica em aberto essa opção. Se houver vontade nossa e da parte do público também, pode ser que sim, quem sabe? 9. E que surpresas podemos esperar num futuro próximo provenientes de ambas as bandas? Acho que a seguir à tour podem contar com singles das duas bandas, já dos próximos discos a editar ainda em 2013. 10. Por último, uma mensagem que queiram deixar aos nossos leitores. Olá leitor! Sabias que podes fazer download gratuito do nosso disco na Optimus Discos? E que temos uma edição limitada de CDs que só vendemos nos concertos? Visita os nossos sites e anda dizer-nos olá a um concerto! www.theremustbeaplace.com , www.wetrust.co, www.wearebestyouth.com. 31 • Designfreebies Magazine • www.designfreebies.org
projecto empreendedor
TEXTO: DANIELA SALSA / FOTOS: Maçã de adão e fred gomes
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3. E em que é que esta consiste e que
Diana Isabel Vinha e Raquel Graça
produtos tem esta para oferecer?
são as criadoras das fantásticas
Inicialmente as peças passavam pelos
peças da Maçã de Adão, um
adorna-pescocinhos (nome criado por
projecto inovador cujos artigos
nós), adereços como golas, colarinhos
são feitos à mão e são uma lufada de ar fresco para aqueles que gostam de marcar a diferença. Fique a conhecer melhor estas duas jovens artistas bem como
(de camisas antigas) , colares reutilizados e recriados e agora mais recentemente, os collar clips. Achamos que era um nicho que em Portugal( isto há um ano atrás) ainda não estava explorado e no qual decidimos apostar. Depois,
o projecto que já dá muito que
fruto da pesquisa de tendências (mais
falar!
uma vez, trazidas lá de fora),
1. Em primeiro lugar, como se conheceram? Fomos apresentadas pelo amigo em comum- Fred Gomes, que já desconfiava que nós nos iríamos dar muito bem, quer a nível profissional, quer a nível pessoal. 2.Como surgiu a ideia de criar a Maçã de Adão? A ideia nasceu de uma vontade engavetada da Diana, que é designer de Moda, além de consultora de imagem, que fazia já muitos acessórios para ela e, impulsionada pela mana mais velhaMarlene, decidiu pôr mãos à obra e começar a fazer peças para os outros. Isto tudo coincidiu com a altura em que as duas metades da maçã se conheceram.
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Projecto empreendedor
e também de pedidos peculiares das nossas clientes, o projeto foi abrangendo outros nichos , como as maçãs de perder a cabeça (bandoletes, travessas, ganchos, voilettes, ear cuffs, etc), as maçãs de pernas para o ar (collants), as meti-te na cesta (clutchs e malas), as olha o passarinho (fitas para as máquinas fotográficas e até uma exposição e venda de colarinhos ilustrados por alguns ilustradores portugueses- a white collar exhibition. A Maçã de Adão é um pomar em construção das jovens velhinhas Raquel Graça, designer gráfica e criadora dos caderninhos beija-flor e de Diana Vinha, consultora de Imagem da Pretty Exquisite. Dedicadas à confecção de adornapescocinhos, como gostam de lhes chamar, apresentam-se com a máxima: “Não temos batom no colarinho, por enquanto, mas temos adorna-pescocinhos com personalidade, recheados com amor, pérolas, brilhantes e fitinhas. Trabalhamos à mão, em tardes cheias de chá, música e sorrisos. A maioria das nossas peças são filhas únicas, outras são de possível reprodução, em cores e materiais diferentes.” 34 • Designfreebies Magazine • www.designfreebies.org
Fascinadas pela corrente DIY e pela falta de acessórios de usar ao pescoço e não só, foram vasculhar os baús antigos e as técnicas manuais de outros tempos, e criaram a Maçã de Adão, para dar resposta à falta de acessórios mimosos. Dizem que se vão os anéis e ficam os dedos, que usam para fazer coisas riquinhas que enternecem o olhar e os pescocinhos dos demais. Um dos princípios da nossa marca é criar o menor número de desperdícios e por isso recorremos muitas vezes a peças vintage, já usadas, que escolhemos com o maior cuidado antes de as comprarmos. Outra vantagem desta prática é conseguirmos criar peças únicas, uma vez que não são fabricadas hoje em dia, tal como podem ver nas golas únicas que temos e nos padrões de alguns colarinhos. Felizmente esta valorização da reutilização de materiais está cada vez a ter mais adeptos e nós também o fazemos. Depois de compradas as peças, novas ou não, fazemos a lavagem das mesmas no nosso atelier e depois sim, armazenamos para posteriormente serem trabalhadas.
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Projecto empreendedor
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4. Em que se inspiram na hora de criar uma peça? Vemos muita coisa do que se passa lá fora e do que ainda não há cá e depois inserimos o cunho maçã de adão. Mas, na verdade, o nosso trabalho passa essencialmente por “importar” ideias que muitas vezes não são acessíveis aos portugueses, quer em preço, quer em comercialização. Esta ideia, alia-se ao querermos ajudar o comércio local das retrosarias e de recuperarmos as técnicas manuais que cada vez mais estão a desaparecer. 5. E qual o papel de cada uma de vocês na criação das mesmas? Cada uma é metade da Maçã, logo tudo é feita a meias. Claro que a Raquel está mais à vontade com a parte gráfica e a Diana com a parte de imagem e Moda, mas entendemo-nos bem e tudo é passado a pente fino, pelas duas. 6. Quais os vossos principais objectivos enquanto Maçã de Adão? Conseguiram cumpri-los até ao momento? Num projeto que nasceu, em parte, por carolice, não estavamos à espera que crescesse em tão pouco tempo e fosse muito além do nosso círculo de amigos e de Portugal.
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Mas, como costumamos dizer mui-
último ano, no que diz respeito a ven-
tas vezes, a Maçã de Adão acabou
das e contacto com o público e acon-
por nos “engolir” execedendo todas
selhamos a previsão ao pormenor de
as nossas (poucas) expectativas da
tudo o que possa correr mal, desde
altura. O objetivo neste momento, é o
que se faz uma peça, até à entrega
mesmo que temos para todos os nos-
da mesma, para evitar algumas sur-
sos projetos. Se não for melhor do que
presas. Ah, e ser-se sempre honesto e
no ano passado, que seja igual, que já
simpático com os clientes, também é
é muito bom!
um bom método.
7. Enquanto jovens portuguesas e
8. Onde é que os nossos leitores vos
empreendedoras, quais as maiores
podem encontrar / encomendar os
dificuldades que encontraram durante
vossos produtos?
a criação deste projecto? E que con-
Podem encontrar-nos na nossa página
selhos gostariam de deixar a quem
de facebook (www.facebook.com/
pensa (ou está) aventurar-se numa
Maca.De.Adao), na loja online (www.
experiência semelhante?
macadeadao.tictail.com) ou através
Além do investimento, que não é
do maca.adao@gmail.com.
pouco, quer de tempo quer de dinheiro, as maiores dificulades que encon-
9. Por último, uma mensagem para os
tramos são os fornecedores, que ou
nossos leitores...
nos pedem grandes quantidades, o
Um beijinho muito grande com sabor a
que iria desvirtuar todo o conceito da
maçã, a todos os que nos apoiam, nos
maçã de adão, ou estão a fechar por-
seguem e nos enviam mails e mensa-
tas, havendo cada vez menos retrosar-
gens queridas todos os dias!
ias e espaços de venda de peças antigas. Aprendemos imensa coisa neste
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editorial: classic man
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GET THE LOOK
Get the look
Alexa Chung por daniela salsa
Alexa Chung é uma jovem modelo e apresentadora britânica cujo estilo diferente lhe conferiu o título de “it girl”. Considerada por muitos a Kate Moss na nova geração, Alexa conjuga como ninguém o estilo feminino e masculino, criando uma harmonia perfeita. Camisolas masculinas, sapatos oxford, golas peter-pan, saias plissadas... não há uma regra a seguir, e mesmo assim Alexa consegue criar outfits magníficos. A sua carreira está replecta de sucessos: já lançou duas colecções de roupa para a Madewell e foi a inspiração para uma carteira da Mulberry, à qual foi atribuído o seu nome. Além disso, e a provar mais uma vez que o seu estilo é admirado por muitos, ganhou em três anos consecutivos o British Style Award nos British Fashion Awards. A constar nos pontos altos da sua carreira é necessário ainda salientar o lançamento do seu livro no final do ano, onde além de abordar questões relativas ao mundo da moda, Alexa irá apresentar algumas fotografias e desenhos pessoais. A RADAR apresenta-vos alguns exemplos da versatilidade de Alexa Chung, bem como algumas peças-chave para conseguirem recrear, à vossa maneira, o estilo da jovem britânica!
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SAPATOS ZARA, 29,95€ 50 • Designfreebies Magazine • www.designfreebies.org
SAIA H&M, 14,95€
Casaco Pull&bear, 35,99€
Gola H&M, 14,95€
Camisola H&M, 14,95€
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album review
H ATE B REED por pedro henrique ribeiro
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D
Descrito com precisão pelo
e hardcore, “patenteada” pela
vocalista de longa data James Jasta
banda desde a sua formação, sem
como “All pit, no shit”, O sexto álbum
grandes desvios, e os fãs certamente
dos Hatebreed, o primeiro desde os
irão adorar. Tem os tempos de alta
lançamentos de “For The Lions” –
energia, pedal duplo, riffs de “hard-
álbum de covers – e de “Hatebreed”,
core metalizados” e o gutural de
ambos em 2009, é tão fiável como
Jamey Jasta. Tem também a inten-
um Pagani Zonda novinho em folha
sidade implacável que esteve um
e tão brutal como o barulho do seu
pouco em falta em “Hatebreed”. O
motor às 8500 RPM.
que mais poderia ter um álbum de
“Supremacy” (2006) foi o culminar
Hatebreed? Isto não é suposto ser
do esforço da banda para criar a
música para cientistas aeronáuticos.
mistura perfeita de metal e hard-
É suposto que se fique aos pulos e
core. O álbum foi implacável, cati-
pronto para levantar vigas de aço.
vante e alimentado por um tempo
Para aqueles que apreciavam o
de execução curto. Com este suces-
aumento de influência metal dos
so na sua conta, a banda mudou-
seus álbuns anteriores, ainda há algo
se para um som mais metal, no
que resta. Há a liderança melódica
seu álbum auto-intitulado. E quem
durante o refrão de ‘Honor Never
poderia culpá-los? Não era como
Dies’, o solo em ‘The Language’ e
se houvesse muitas hipóteses de
uma parte de baixo em ‘Before The
superarem “Supremacy”, e de qual-
Fight Ends You’. As letras excessiva-
quer maneira, talvez tenha sido
mente positivas e de auto elevação,
o momento para uma mudança.
levam a alguns momentos embara-
Aparentemente, o lançamento de
çosos, como durante a pergunta e
“Hatebreed” foi o suficiente para
resposta de “ Who’s got more heart
se livrar do “rótulo metal”, porque
than you? - No One”. Qualquer pes-
“The Divinity of Purpose” encontra a
soa que goste da banda, aprendeu
banda de volta no meio do som das
a apreciar as letras ou a ignorá-las,
sua origens, com influência apenas
por isso, isto não será um grande
um pouco mais “punk”, do que nos
problema.
lançamentos anteriores.
No geral, “The Divinity of Purpose” é
É fácil verificar que este álbum não
Hatebreed a fazer o que faz melhor:
vai levantar Supremacy do seu ped-
Pegar ou Largar.
estal. É a mistura certa de metal 53 • Designfreebies Magazine • www.designfreebies.org
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RADAR TECH por rui veloso
fundo funciona como um radar de alta frequência. Quando o fato deteta que algo se está a aproximar, um braço robótico que que está ligado aos microfones que estão sobre a pele, exerce pressão sobre a pele do utilizador, apontando a direção do perigo detetado pelo fato. Estudos com este fato revelam que o mesmo tem tido acuidades de 95% na deteção do perigo. Quem sabe no futuro não teremos por exemplo forças policiais equipadas com este fato.
Sensor Aranha
Spotify e Rdio
Quem na sua juventude não via o
Com a evolução da qualidade das liga-
Homem Aranha? E quem não se lem-
ções à internet e o crescimento de ser-
brava do Sensor Aranha, o mecanismo
viços cloud-based, os serviços de música
que permitia ao homem aranha sentir o
online tem ganho cada vez mais adeptos.
perigo mesmo antes de ele acontecer?
Hoje vou falar um pouco sobre dois destes
Pois, este mecanismo que idealizado nos
serviços que chegaram recentemente a
desenhos animados está mais próximo
Portugal.
da nossa realidade do que se julga. A
Com a subscrição deste género de serviços
universidade de Illinois desenvolveu um
poderemos ouvir toda a nossa música sem
fato que faz o trabalho de “sensor ara-
termos a necessidade de colocar o cd a
nha” com um alto grau de acuidade.
a reproduzir ou de termos as faixas mp3 a
Este fato, a que a universidade chamou,
sobrecarregar o nosso disco. Ambos os ser-
SpiderSense, é constituído por uma série
viços apresentam quantidades enormes
de microfones que recebem e trabal-
de música, dentro de todos os géneros
ham os sinais de ultras sons que estão no
musicais e ambas possuem também apli-
espaço em que nos encontramos. No
cação própria para podermos utilizar o
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TECNOLOGIA
Sensor aranha
serviço. Para tal bastará efetuar o registo
tornar estas limitações poderemos sempre
num dos sites dos serviços, em www.spotify.
subescrever os serviços que terão custos
com ou www.rdio.com.
médios na ordem dos cinco euros, cus-
De referir que embora estes serviços sejam
tos que são baixos tendo em conta a
grátis, apresentam algumas limitações,
qualidade dos serviços e a quantidade de
sendo que no caso do Spotify durante
música que fica disponível para ouvirmos
algumas das faixas somos brindados com
imediatamente.
alguns segundos de publicidade, e no caso do Rdio o serviço é gratuito apenas durante os primeiros 6 meses. Mas caso estejamos interessados em con-
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54
TECNOLOGIA
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Playstation 4 Uma das mais antigas e mais vendidas consolas está de volta. No dia 23 de Fevereiro na “PlayStation Meeting 2013” foram confirmados todos os rumores sobre a nova PlayStation. Entre as principais novidades destacam-se o abandono da família de CPUs Cell, sendo que nesta nova versão a Sony optou pela incorporação de um CPU da família x86 (uma arquitetura idêntica à utilizada nos computadores pessoais), um processador AMD Jaguar. Ao nível da capacidade gráfica optaram por um GPU AMD Radeon que futuramente poderá sofrer upgrades, funcionalidade que não estava presente nas anteriores consolas limitando as mesmas ao nível do seu desenvolvimento. Destacam-se também os 8 Gb de memória RAM. De entre as restantes características técnicas da nova PlayStation convém referir a existência de três portas USB 3.0, assim como um disco de grande capacidade, interface HDMI e placa wireless para permitir a conectividade com a Web. Relativamente ao novo comando, o Dual Shock 4, terá um touchpad multitouch de 2 pontos de contacto, acelerómetro, giroscópio, vibração, ficha para os headphones e uma bateria com uma capacidade de 1000mAh. Existirá também uma câmara a três dimensões do género da “Kinect” da Microsoft, que possuíra duas câmaras com uma resolução de 1280x800, focagem mínima a 30 centímetros e um array de 4 microfones. Com estas novas características a Sony afirma que os tempos de loading dos jogos serão muito mais rápidos assim como toda a interação com o sistema da PS4. Foi também apresentado o novo “ecossistema” da Sony, que permitirá aos jogadores experimentarem demos dos jogos antes de os comprarem. Isto vai permitir que um jogador jogue qualquer jogo online mesmo antes de o comprar. Relativamente aos preços desta nova consola e datas de lançamento ainda nada foi confirmado pela Sony, sendo que os rumores afirmar que o lançamento irá ocorrer durante o quarto trimestre de 2013, por meados de Novembro.
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TECNOLOGIA
Mobile World Congress 2013
A Mobile World Congress 2013 está ainda
interna, um processador Intel Atom de
a correr, até dia 28 de Fevereiro, e os pri-
1,2 Ghz e uma bateria de 4270 mAh. Este
meiros dias trouxeram grandes novidades,
dispositivo terá um custo de 219 euros.
onde se destaca a confirmação da apre-
Engloba um conjunto de boas caracter-
sentação do novo smartphone Android
ísticas mas estará por analisar o sucesso
Samsung Galaxy S4, a decorrer no dia 14
de um dispositivo assim uma vez que o
de Março. Mas as novidades não ficam
tamanho do aparelho poderá colocar
por aqui, sendo que vamos referir as prin-
alguns entraves à sua utilização como
cipais novidades apresentadas até agora
smartphone. Terá sido uma boa jogada
nesta conferência.
por parte da Asus?
A Asus apresentou um novo dispositivo, o
Outro dos grandes animadores dos pri-
Fonepad que é uma junção dos concei-
meiros dias da Mobile World Congress foi
tos de tablet e smartphone. Possuíra um
a Nokia, que logo no primeiro dia apre-
ecrã de 7 polegadas, 1 Gb de memória
sentou 4 novos aparelhos.
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Apresentam todas as características normais num telemóvel de gama de entrada, mas com algumas especificidades como a existência de Wireless, em ambos os modelos, e a existência de uma câmara de 3,2 MP no caso do 305. O 301 terá um preço de 65 euros e o 105 um imbatível preço de 15 euros. Boas apostas da Nokia a tentar chegar a outro tipo de mercados de modo a combater o desgaste da imagem da marca e recuperar da delicada situação financeira em que se encontram. Os Nokia Lumia 720 e 520 e os Nokia 301 e 105. Os Lumia 720 e 520 serão smatphones de gama média e já possuem o
BQ Aquarius
novo Windows Phone 8. Ambos terão um
A BQ Readers, uma empresa espanhola
processador de 1 Ghz Dual Core e 512 Mb
que se tem distinguido nos últimos anos
de memória diferindo na câmara, 6 MP
pela venda de tablets de baixo custo,
no caso do 720 e 5 MP no caso do 520, e
decidiu enveredar por novos rumos e apo-
no tamanho do ecrã, 4,3 polegadas no
star no mercado dos smartphones. Para tal
caso do 720 e 4 polegadas no caso do
apresentou recentemente o seu primeiro
520. O Lumia 520 terá um preço a rondar
smartphone o Aquarius. Este smartphone
os 140 euros e o Lumia 720 rondará os 250
apresenta diversas características interes-
euros. A Nokia apresentou também os
santes por um imbatível de 180 euros. Entre
telemóveis 301 e 105. São telemóveis de
essas características destacam-se um ecrã
gama baixa com preços bastante aces-
de 4,5 polegadas com tecnologia IPS, pro-
sível mas que serão ótimos para quem
cessador Cortex A9 de 1 Ghz Dual Core, 36
não pretende ter um smartphone.
Gb de memória interna, câmara traseira
A LG também apresentou os seus novos
de 8 MP e terá também como um dos seus
modelos embora não tenha avança-
principais pontos fortes o facto de ser um
do com grandes especificações sobre
telemóvel Dual Sim. Aliando todas estas
os mesmos. Apenas se sabe que serão
características com a notoriedade que
quatro modelos o G, o VU, o F e o L II e
a marca tem ganho ao longo dos anos
cada um deles vai-se inserir em diferentes
parece que a BQ se encaminha para mais
patamares de preços.
uma aposta ganha.
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Cantigas de Escárnio E Mal Dizer
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58
por sansão gomes
opinião
Capicua Goes West mixtape Depois de um álbum cotado nos mel-
E já que vamos mais ou menos a meio
hores do ano, Capicua volta a mostrar
do texto convém então falar um pouco
com esta mixtape que o rap também
da mixtape em si. Tal como a grande
para as meninas! Com beats de Kanye
maior parte dos portugueses, também
West e rimas intensas, esta é a marca-
a Capicua está farta de Coelhos, Relvas
ção de um estilo próprio.
e Companhia. Pedras da Calçada e
O que faz uma doutorada em Geografia Urbana e pós-doutorada em Agricultura Urbana em Portugal? Rimas. Leram bem. Faz rimas e canta hip hop. Ana Fernandes é Capicua, a mulher que mostrou afinal que as rimas também combinam com as senhoras. Depois de aventuras com os Syzygy e de uma
Jugular são dois temas interventivos e sem medo de cuspir em quem manda. Sempre com classe à mistura, Capicua é também uma sedutora de ouvidos, apresentando uma voz doce e melódica, pouco comum no rap. A vontade de mostrar que as raparigas afinal são dreads
(isto
seguindo
terminologia
definida pelos saudosos Morangos com Açucar) é levada ao extremo em Feias,
mixtape e álbum em nome próprio,
Porcas e Más. Com a companhia de M7,
Capicua regressa em força com Goes
Tamin e Eva, temos uma das melhores
West.
egotrips do rap português e vontade de
Seis temas com beats do Kanye West
lhes pedir o número de telemóvel no fim
compõem a ultimo lançamento da
da música.
cantora, disponível para download
No fundo, Capicua mostra o perfec-
legal gratuito. Isto é uma prova que as
cionismo feminino de ficar horas em
mulheres fazem tudo para agradar aos
frente ao espelho para ficar bonita.
homens. Já não chega fazer uma refr-
Fá-lo com o rap, para bem dos nossos
escante mixtape num meio masculino
ouvidos.
com ainda nos poupa o trabalho de ir aos torrents....
(Download da mixtape em: www.capicua.pt/musica
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opinião
ESTEREÓTIPOS
Para a treta deste mês e continuando
mas também derivado à sua natureza
na onda de palavras de difícil pronun-
são levados a desconfiar, ou em casos
ciação, resolvi escrever um pouco sobre
extremos eliminar, tudo que não seja
estereótipos. Bom, mas afinal o que é
de acordo com os seus ideais, sejam
um estereótipo? Ou que atributos - ou
eles correctos ou não.
comportamentos - temos que ter para
Escrevendo de estereótipos, e sem
pertencer a um determinado grupo, de
exemplificar nenhum grupo ou carac-
forma a que a sociedade assuma pres-
terística que atualmente a sociedade
supostos acerca de nós, muitas vezes
recrimina ou desculpa, quero dizer que
errados ou pejorativos? É uma pergun-
é normal termos reacções positivas ou
ta difícil e com respostas tão variadas
negativas no primeiro momento em
que seria frustrante para nós estarmos
que encontramos uma pessoa dife-
a tentar perceber porque é que temos
rente de nós; o nosso cérebro em
a necessidade de colocar “rótulos” em
instantes, e baseando-se em experiên-
tudo que nos rodeia. Olhando por uma
cias passadas, faz um juízo de valor
perspectiva mais “biológica”, os seres
acerca da mesma, e sendo a vida
humanos são uma espécie que natu-
feita de experiências, não há nada
ralmente se foi desenvolvendo para
mais gratificante do que romper a
viver em grupos, adoptando costumes,
barreira do preconceito e conhecer
crenças, relações, entre outras carac-
outras perspectivas e formas de ver o
terísticas, que lhes permitem sentirem-
mundo, para assim nos tornarmos seres
se bem no grupo ao qual pertencem,
mais humanos e mais realizados.
por raúl rodrigues ilustração: joão brandão
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Fotografia: marcos reZende // Modelo: Margarida Luís www.marcos-rezende.com
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blogger
Ivânia Diamond IVANIADIAMOND.com TEXTO: DANIELA SALSA / FOTOS: IVANIADIAMOND.COM
Ivânia não é um nome muito comum, mas se lhe acrescentarmos algum brilho torna-se imediatamente familiar. Ivânia Diamond não passa despercebida dentro e fora da blogosfera. Reconhecida pelo seu estilo difícil de rotular e pela sua forma de ser e estar, Ivânia não tem mãos a medir e muito menos papas na língua, mantendo-se fiel a si própria, mesmo que isso afecte a susceptibilidade de algumas pessoas.
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blogger
1. Em primeiro lugar, quem é a Ivânia?
espaço e de obviamente partilhar as
A Ivânia é uma mulher (já me mentalizei
“minhas cenas de moda”.
que não sou mais uma menina), com sonhos e ambições. É alguém muito
4. Apesar de o teu blog ser considerado
fora do comum a nível de personali-
um fashion blog a verdade é que não se
dade, não se consegue confundir com
foca somente na moda. Que temáticas
a sociedade no geral. É mãe, filha, irmã,
podem os leitores encontrar no teu blog
amiga e namorada. É uma típica gemi-
e quais os posts que te dão mais gozo
niana que gosta de fazer mil e uma coi-
criar?
sas ao mesmo tempo, e que acaba por
O blog na verdade é baseado em moda
deixar sempre algo por terminar. Tem
e estilo de vida. Moda porque partilho
duas personalidades, e na junção de
as minhas aventuras nas semanas da
ambas torna-se muito forte. O que resto,
moda nacionais (por enquanto), sug-
fica para descobrir...
estões de itens e shoppings, e os meus outfits. No “lifestyle” englobo temáticas
2. E porquê Ivânia Diamond?
como beauty, food, places, etc. Tudo o
Foi um nome escolhido sem pensar
que faço no blog dá me imenso gozo!!!
muito, apenas me recordo de querer ter o meu nome original... e “Diamond” sur-
5. Focando a atenção nos teus outfits, o
giu depois de agarrar um perfume com
que te inspira na hora de os criar?
esse mesmo nome, ao qual de imediato
A minha inspiração é baseada em ima-
surgiu um click, e achei que soava bem
gens de streetstyle, na música e no meu
e assim ficou.
humor. Visto imensas vezes vestidos sem mangas em pleno inverno e muita gente
3. Como surgiu a ideia de criar um blog?
tem a mania de implicar com isso, mas
Já partilhei isto inúmeras vezes!! (haha-
não fazem um esforço para tentar per-
ha)
ceber. Primeiro eu não sou uma comum
Então... Dezembro de 2009 cruzo o meu
mortal, segundo uso sempre um bom
olhar com a última edição da Revista
agasalho por cima, terceiro tem a ver
Ragazza em Portugal, a mesma con-
com o meu humor e auto estima nesse
tinha um artigo sobre it bloggers / it
dia. Quando me levanto de manhã,
girls e foi nesse momento que tomei
tomo um banho e ouço música, maqui-
conhecimento da existência de blog-
lho-me e ouço música... estes pequenos
gers. Fiquei com vontade de ter o meu
pormenores ajudam-me a ter atitude
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na hora de escolher alguma peça. Não consigo explicar, eu sou levada pelos sonhos e pela música e as coisas simplesmente acontecem. Conclusão: sou sempre eu própria. 6. Se pudesses classificar em algumas palavras o teu estilo, que palavras escolherias? Eu penso que sou um verdadeiro camaleão, apesar de não mudar o penteado e cor de cabelo, o meu estilo divide-se, e tal como disse anteriormente, tudo depende do humor. Ultimamente os meus gostos tornaram-se mais exigentes, apaixonei-me pelo clássico e aderi fortemente a uma imagem mais classy, deixando a rebeldia descuidada de outros tempos para trás. No entanto sou amante do grunge, sporty, entre outros. 7. Além do blog, a que dedicas o teu tempo? Confesso que ter tempo ultimamente é algo que não me assiste, mas sempre que tenho tempo livre, gosto de assistir a filmes, passear com os meus meninos, ler, sonhar... 8. Tens uma vida bastante preenchida. És mãe, blogger e recentemente abriste uma loja em Braga. Falanos um pouco de todas estas partes da tua vida e de como as consegues conciliar? Não está a ser nada fácil. A minha vida tem sido casatrabalho-blog-trabalho-casa-blog. Sou mãe, tenho uma vida nova, jantares para fazer, casa para cuidar, e muito mais. Como consigo conciliar? Essa é uma boa questão! A sensação que tenho é que ando a falhar em algo.
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blogger
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9. Ao ler o teu blog, é possível encontrar algumas críticas honestas a algumas situações, entre elas algumas tendências existentes na blogosfera. Consideras que este é um mundo complicado? Porquê? Quando faço uma critica é para ser verdadeira, mas já percebi que neste meio só as pessoas que pintam tudo de cor de rosa é que são elogiadas. Existem muitos (imensos) podres na blogsfera, mas eu já saturei, portanto, estou na minha e só na minha. É um mundo complicado sem dúvida, mas apenas porque as pessoas são peritas em complicar. 10. Na tua opinião, que ingredientes deve um blog ter para alcançar o sucesso? Na minha humilde opinião, um blog para ter sucesso apenas tem de transmitir atitude e personalidade, independentemente do tema que aborda, e como é óbvio, muita dedicação. 11. Como é ser blogger no nosso país? Sinceramente... é fácil para alguns e meramente complicado para outros. Existem muitos podres na blogsfera, conheço muitos, mas também já decidi que a melhor opção é não falar sobre isso. Não posso deixar de reparar que existem blogs que foram criados e que desde o inicio tiveram a papinha feita, ou porque são amigos de alguns bloggers já com algum sucesso, ou porque as agencias de comunicação os elevam para tal, e ainda existem aqueles que 70% do conteudo são giveaways e partilhas de presentes que lhes são enviados... De imediato tornam-se blogs de sucesso porque as visitas aumentam com o interesse dos sorteios. Existem pessoas que acham errado eu fazer este tipo de avaliação, mas para mim, errado é saber que isto é real e continuar a “apaparicar” os mesmos. Prefiro optar pelo caminho mais dificil e distanciar-me do geral... 12. Por último, uma mensagem que queiram deixar aos nossos leitores. Um forte e sincero agradecimento por acompanharem o blog, tenho pleno consciência que sem os meus leitores não tinha chegado onde cheguei e sei que com a companhia dos mesmos irei subir ainda muitos degraus. Eles completam-me. 77 • Designfreebies Magazine • www.designfreebies.org
film review
ARGO por Pedro Henrique Ribeiro
É um filme que encontra uma nova perspectiva para a crise dos reféns do Irão, iniciada em 1979 e que durou mais de um ano. Esta é a época certa para o estilo de Ben Aflleck que em “Argo”, usa uma barba por inteiro, curta e escura, corpo bem constituído e cabelo acondicionado. Deixando de lado as aparências, Affleck interpreta Tony Mendez, um agente da CIA especializado na extracção de reféns. Affleck dirigiu “Argo”, e depois de um par de thrillers/policiais - “Gone Baby Gone” e “The Town” - a sua ambição para o thriller tornou-se internacional, importante, e principalmente, não centradas em si próprio. “Argo” é enquadrado entre 1979 e 1980 em Teerão, durante a referida crise de reféns.
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Os iranianos em fúria, tomaram de assalto a embaixada norte-americana, exigindo ao governo dos EUA a deportação para julgamento, do Xá Mohammad Reza Pahlavi (morreu no Egipto em 1980). Mantiveram 52 norte-americanos retidos durante mais de um ano, e para Washington, a fuga de seis funcionários, criou uma dor de cabeça, acrescida à situação existente.
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film review
Como extrair estes seis americanos do Irão sem executar todos os reféns em cativeiro, ou até mesmo, os canadianos envolvidos? “Argo” incide principalmente sobre os seis funcionários da embaixada dos EUA - interpretados por Tate Donovan, Clea DuVall, Denham Christopher, Scoot McNairy, Cochrane Rory, e Bishe Kerry que passaram três meses escondidos na casa do embaixador canadiano (Victor Garber) e da sua esposa (Página Leong). O filme saltita entre a CIA e Teerão até que Mendez surge com uma solução. Para uma saída limpa de Teerão, engendra uma fictícia produção cinematográfica, em que os trabalhadores da embaixada se fazem passar por membros do elenco e realização e que estão na cidade iraniana, com o intuito de encontrarem locais para a sua filmagem. Para dar credibilidade à história, Mendez pede a participação de um cenógrafo e de um produtor de Hollywood. É um trama baseado em factos verídicos, pois algo muito parecido como isto, aconteceu realmente. Os EUA contaram na altura, com a colaboração do governo canadiano, que participou com passaportes falsos. Porém e por motivos diplomáticos, foi necessário ocultar a autoria deste feito, ficando o Canadá com todos os louros da operação. Prejudicado ficou também Jimmy Carter, que não pôde usar tamanho trunfo, na sua campanha de reeleição.
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film review
Argo” deixa os espectadores em sentido, tal é o suspense que as suas cenas provocam. Hoje em dia, é difícil isto acontecer num filme em que não se recorre a tiros, explosões ou a grandes efeitos especiais. “The Town” já tinha tornado evidente que Affleck sabe o que fazer com um thriller. E isso é comprovado uma vez mais aqui, onde todos os créditos vão para Affleck que mais uma vez, soube fazer muito bem o seu trabalho. No meu modesto entender foi talvez um pouco preterido numa nomeação para o óscar de melhor realizador. No entanto, embora inegavelmente estimulante, “Argo” reveste-se se alguma irresponsabilidade. No filme de Ben Affleck, o passado é presente. Desdobrando o pano de fundo da revolução iraniana de 1979 e da crise dos reféns, o filme traça claramente, paralelos entre aquele momento da história e a actualidade. O filme perde também um pouco pelas tradicionais e recorrentes mensagens pró-americanas. Exemplo disso são as cenas de um Kentucky Fried Chicken onde mulheres iranianas comem uns apetitosos pedaços crocantes de frango; o destaque da bandeira iraniana após a descolagem do avião e a cena final em que a bandeira americana surge em grande plano, no reencontro familiar de Mendez. Penso que estes recursos são demasiado vulgares e repetidos, que nada acrescentam ou enobrecem as obras. Aqui aconteceu mais uma vez e era escusado.
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online store A CINCO é uma loja online portuguesa especializada em venda de acessórios e nela podemos encontrar anéis, pulseiras, colares e capas para iphone bastante originais. Com uma forte inspiração nas tendências de streetwear, esta loja baseia-se nos principios da irreverência e atitude. quem gostar de acessórios diferentes, com cruzes, picos e caveiras, a CINCO é certamente a sua loja! Fiquem a conhecer melhor este projecto que já dá muito que falar.
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ONLINE STORE
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CINCO-STORE. COM
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ONLINE STORE
1. O que é a CINCO e quem é o rosto por detrás da marca? A Cinco é uma loja online cheia de atitude e irreverência com forte inspiração nas tendências de streetwear! Comunicamos muito pela imagem, o impacto visual e a necessidade de termos statement pieces para marcar a individualidade de quem nos procura. Do outro lado do monitor está alguém com necessidade de trabalhar a criatividade e este lado emocional ligado aos objetos e roupas que nos acompanham diariamente. 2. Como surgiu a ideia de criar este projecto? Muito por acaso, sem qualquer estrutura ou planeamento (ao contrário da minha vida profissional, visto que é isso que faço). A Cinco surge num daqueles dias em que pensamos que “falta-me qualquer coisa”. A diferença desse dia é que decidi dar-me esta nova faceta! E ainda bem! Perdi em tempo livre o que ganhei em divertimento. 3. E porquê CINCO? Porque não? Sempre foi o meu número! E naquele momento de fazer um site online simplesmente foi o que saiu! Registei o dominio e depois já não havia volta a dar! Neste momento CINCO para mim é um modo de estar!
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4. Numa altura em que a crise se faz sentir e vemos surgir inúmeros projectos diz-me: porquê bijuteria/acessórios? Fazia sentido e é uma área onde a oferta massiva ainda é pouco interessante para alguns públicos, nomeadamente os que transpiram redes como o tumblr e o pinterest. Tinha que tornar algumas imagens reais e possíveis para quem procura a CINCO. 5. Na hora de escolher os produtos da marca que factores sao fundamentais? Diferenciação! Sou muito adepta da ideia “keep it simple, keep it edgy!” E é essa fusão que tentamos fazer na Cinco! Os nossos acessórios completam um look de t-shirt e jeans de forma inequívoca! 6. No processo de criaçao da marca/ loja que dificuldades encontraste? A comunicação foi uma dificuldade porque queria ter uma imagem forte! Sabia o que queria mas não sabia fazer! Não tinha esse know-how! Mas tive a ajuda de uma rede de amigos que se revelou imprescindível, desde a criação do logo à promoção do site!
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7. E a adesão do público, como tem sido? Interessante! É um projeto pequeno com alguma genica. Tenho muitos clientes repetentes! E isso é o melhor que me pode acontecer, uma segunda ou terceira compra é sempre motivo para um sorriso rasgado. Procuro ser sempre a compradora quando estou a vender, perceber os clientes e ser profissional é sem dúvida uma necessidade constante. 8. Como é que os nossos leitores podem poderão adquirir os vossos produtos? Através do nosso website www.cincostore.com e depois acompanhar sempre as novidades no nosso facebook www.facebook.com/cincoonlinestore. E claro, podem sempre contactar por e-mail: cinco.onlinestore@gmail.com. 9. Por último, uma mensagem que queiras deixar aos nossos leitores! Atitude e irreverência!
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Radar Trends Spring Nails 2013
Cores Creme
Cores creme, metalizados, cores escuras e pastel, linhas verticais, brilhantes e manicure francesa com cores que contrastam... A Radar apresenta-vos algumas das tendências para as unhas desta estação. Escolham aquelas com que mais se identificam e divirtam-se!
As unhas “pálidas” são uma das apostas para esta Primavera no que diz respeito a unhas. Marcas como Marc Jacobs e Chanel utilizaram esta tendência nos seus desfiles de Primavera / Verão. Menos é mais, por isso abusem dos brancos, beges e rosas bem clarinhos.
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Cores Escuras Associamos a Primavera a unhas coloridas e alegres, mas engana-se quem pensa que as cores escuras foram postas de lado nesta estação. Em 2013, os pretos, cinzas escuros e o roxo são uma tendência, conferindo elegância e sofisticação a qualquer look.
Toque Metálico Tendência é também dar um toque metálico às unhas. Pintar uma risca vertical ou diagonal, fazer uma manicure francesa usando tons metálicos ou simplesmente fazer um pequeno degradé recorrendo a vernizes com purpurinas são algumas ideias para conferir um ar diferente e divertido às unhas 91 • Designfreebies Magazine • www.designfreebies.org
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Dois tons Brincar com cores e formas é a máxima desta tendência. Escolham duas cores que contrastem. Depois basta optarem pela forma: uma simples manicure francesa, uma meia lua ou um “V” junto à raiz da unha, uma linha vertical ou horizontal. Vale tudo, portanto arrisquem!
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Tons Pastel Os tons pastel voltam a estar em voga. Ficam bem em peles claras, mas ainda melhor em peles ligeriamente morenas. Azul-bebé, Rosa Pastel, Coral e Amarelo são somente algumas das opções.
Sugestão: Vernizes H&M
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Receitas Marmita por sandra santos A minha relação com o caril nem sempre foi a melhor, andei anos a dizer que não gostava ou até mesmo que não conseguia cheirar um caril, isto tudo por ter comido um “mau” caril e assim que descobri que a especiaria caril não era nada mais nada menos do que uma mistura de especiarias a minha vida mudou e comecei a fazer o meu caril, penso que existe 1 ou duas especiarias na mistura de caril comprada que não gosto e como ainda não descobri qual é ao certo acabo por fazer com as especiarias que eu adoro e tenho cá por casa. Depois foi o leite coco, meu Deus o leite de coco! Porque é que andam pessoas a fazer caril com natas, porquê? Pois o leite de coco leva na minha opinião o caril ao extremo e à perfeição. Por isso aqui estou eu hoje a partilhar o meu caril que acompanhei com um arroz basmati de um aroma fantástico que a Oriente Rice da Novarroz gentilmente partilhou comigo e do qual eu fiquei fan, porque fica super solto e em poucos minutos está cozinho. Foi assim que viajei até à Índia em poucos minutos.
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receitas
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Caril de vegetais da Marmita
Ingredientes 280g de grão em lata 280g ervilhas congeladas 1/2 couve-flor 200ml de leite coco light 1 cebola 2 dentes de alho gengibre fresco (tamanho igual ao de um dente de alho) azeite q.b. sal q.b. água (caso seja necessário) Coentros frescos
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1 colher de café das seguintes especiarias: - Açafrão das Índias - Coentros em pó - Paprika - 4 épices - Mostarda preta em grão - Curcuma - Cravinho - Mostarda branca em grão
Ingredientes ARROZ 200g de Arroz Basmati da Oriente Rice 5 folhas de lima 1 lima sal, azeite q.b.
Numa panela colocar o azeite, deixar aquecer ligeiramente e enquanto este aquece picar finamente os alhos, a cebola, o gengibre e reservar tudo. Colocar a mistura das especiarias e deixar libertar um pouco os aromas (sem deixar de mexer) a quantidade das especiarias que usei foi exactamente as que vêm na imagem deste post, depois no final reforcei um pouco mais com as mostardas em grão, porque adoro o crocante e acho que fica lindo nas fotografias. Assim que as especiarias ficarem mais douradinhas (ter cuidado não deixar queimar), colocar o alho, a cebola picada e o gengibre, deixar refogar ligeiramente e colocar a couve-flor saltear por uns 5 minutos e colocar as ervilhas. Regar os legumes com o leite de coco e deixar cozinhar uns 10 a 15 minutos depende da maneira como for cortada a couve flor (eu cortei em pedaços pequenos), caso sinta que o molho está demasiado “forte” ou que o leite de coco evaporou um pouco a mais adicione um pouco de água ao preparado e tempere com sal caso ache necessário. Enquanto os vegetais estão a cozer pode começar a cozer o arroz normalmente com água, sal e um pouco de azeite. Adoro folhas de lima, comprei-as por causa da querida Alice que me encomendou em tempos numa ida ao Martim Moniz e fiquei fan. Acabei por só conseguir comprar folhas de lima secas que sinceramente ficam óptimas na mesma e acabam por durar mais tempo na dispensa. Usei na cozedura do arroz umas 3 folhas que deixou um aroma ao arroz fantástico, depois do arroz cozido adicionei sumo de 1 lima e mais umas folhas secas, acreditem que faz toda a diferença. Sirva o caril com o arroz, uns coentros frescos e umas rodelas de lima que ajuda a refrescar um pouco.
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Dip de cogumelos com vegetais
Ingredientes (2 pessoas) Dip: 3 colheres de sopa de creme fraiche 1 dente de alho 1/2 colher de sopa de Becel liquida 4 cogumelos frescos 1/2 colher de sopa de Licor Cassis raspas de 1 limão pequeno sumo de meio limão sal e pimenta q.b. cebolinho q.b. orégãos secos q.b. Vegetais: 1 cenoura grande 2 cachos de tomate cereja 2 rabanetes 98 • Designfreebies Magazine • www.designfreebies.org
Preparação: Numa frigideira anti aderente colocar a manteiga com o dente de alho picadinho, juntar os cogumelos cortados em pedaços pequenos e saltear até reduzirem de tamanho, temperar com um pouco de sal e orégãos, adicionar o licor Cassis e deixar evaporar lentamente. Numa tigela adicionar o creme fraiche, a pimenta, as raspas, o sumo do limão e um pouco de sal. Mexer tudo muito bem e adicionar os cogumelos depois de arrefecidos totalmente, para que não encontre pedaços muito grandes esmague com um garfo ou um esmagador de batatas os cogumelos o máximo que conseguir, mexa tudo muito bem verifique o tempero e coloque o cebolinho. Sirva com os vegetais, e é com muito orgulho que digo que os pequenos rabanetes que vêm na imagem são de um pequeno vaso que tenho na varanda :) É a segunda vez que planto e crescem super rápido.
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SUGESTÕES
Artista: Leif Podhajsky Site: leifpodhajsky.com 100 • Designfreebies Magazine • www.designfreebies.org
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Música Push The Sky Away Nick Cave & The Bad Seeds
Push the Sky Away foi produzido por Nick Launay (Birthday Party, PIL, Gang Of Four, Slits, Kate Bush, Talking Heads, Grinderman). Dono de uma belíssima capa, plena de mistério e ambiguidade, o 15º registo de Nick Cave & The Bad Seeds é um disco de luz e sombra. Tendo como alicerce a recusa no aceitar de limitações, sejam elas o tradicional uso dado aos instrumentos, o estilo de letras ou os horizontes parcos, Push the Sky Away é um marco. Resta-nos a nós, comuns mortais, saber celebrá-lo. A edição deluxe de Push the Sky Away conta com um livro de capa dura com 32 páginas e um DVD com visuais criados especialmente para o efeito pelos artistas britânicos Iain Forsyth & Jane Pollard.
LITERATURA LOLITA
Vladimir Nabokov Esta é uma das obras mais conhecidas e controversas do século XX e conta a história de Humbert Humbert, um professor universitário enfadonho e de meia-idade. A sua obsessão por Lolita de 12 anos suscita algumas dúvidas relativamente ao seu carácter: estará ele apaixonado ou tratar-se-á de um louco? Um poeta eloquente ou um pervertido? Uma alma torturada e sofrida ou um monstro? Ou será que Humbert Humbert não será apenas uma mistura de todas estas personagens? Lolita é certamente o romance mais conhecido de Nabokov, mas também por se tratar de uma obraprima que provocou, à data da sua publicação, um enorme escândalo pela forma como o autor tratava o tema de uma paixão entre um homem maduro e uma adolescente provocante. Hoje, que essa aura de escândalo parece ter-se dissipado, o livro, publicado originalmente em 1955, vale por aquilo que é: um verdadeiro clássico da literatura do século XX. 101 • Designfreebies Magazine • www.designfreebies.org
SINOPSES Wook.pt / Fnac.pt
Em cartaz
Snitch - Infiltrado
A Idade da Loucura
Género | Acção, Aventura
Género | Comédia
Dwayne Johnson é um pai cujo filho adolescente foi injustamente acusado de um crime de tráfico de droga e arrisca-se a uma sentença mínima de 10 anos de cadeia. Desesperado e determinado a resgatar seu filho a todo custo, ele faz um acordo para trabalhar numa perigosa missão, como informador infiltrado junto de traficantes de drogas – arriscando tudo, incluindo a sua família e sua a própria vida.
Jeff Chang, um certinho estudante universitário, sempre fez aquilo que se esperava dele. Mas quando os seus dois melhores amigos, Casey e Miller, o surpreendem com uma visita no seu 21º aniversário, Jeff decide fazer o inesperado, apesar de ter uma importante entrevista para entrar em medicina na manhã seguinte. O que era suposto ser apenas uma cerveja torna-se uma noite de loucura, excessos e caos nesta divertidíssima comédia. (Dos argumentistas de “A Ressaca”)
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Stand Up Guys
Oz - O Grande e Poderoso
Género | Comédia
Género | Acção, Aventura
Al Pacino, Christopher Walken e Alan Arkin protagonizam uma comédia policial sobre dois velhos criminosos que decidem gozar uma última noite de divertimento depois de um ser contratado para matar o outro. O personagem de Al Pacino é solto depois de passar 20 anos na cadeia por se recusar a entregar os seus parceiros. É então que encontra seu melhor amigo Doc (Walken) e o velho companheiro Hirsch (Arkin). Apesar das idades avançadas, os três procuram compensar as décadas de crime, drogas e sexo que perderam, com uma última grande noitada. Noah Haidle escreveu o roteiro dirigido por Fisher Stevens, produtor do oscarizado documentário The Cove.
Oscar Diggs, um medíocre mágico de circo de ética questionável, é levado do empoeirado Kansas para a vibrante Terra de Oz, fica convencido que ganhou a lotaria e que está a um passo da fama e da fortuna. Isto, até conhecer as três bruxas, Theodora, Evanora e Glinda, que não estão assim tão convencidas de que ele é realmente o grande feiticeiro por quem todos esperavam. Arrastado com relutância para os problemas épicos relacionados com a terra de Oz e os seus habitantes, Oscar terá agora que distinguir o bem do mal antes que seja tarde demais. Recorrendo às suas artes mágicas através da ilusão, perspicácia - e ainda um pouco de feitiçaria - Oscar transforma-se não apenas no Grande Feiticeiro de Oz mas também num homem melhor.
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NO RADAR os espectáculos que não vais querer perder ao longo do mês 1. BEACH HOUSE // 17 de março, 21h30, hard club (PORTO) 2. Mumford and sons // 23 de março, 21h00, coliseu dos recreios (LISBOA) 3. there must be a place // 30 de março,
casino figueira
(Figueira da foz) 4. :papercutz // 14 de março, 23h00, musicbox (lisboa) 5. Black bombaim // 15 de março, 00h00, centro cultural vila flor (guimarães) 6. Blasted mechanism // 22 de março, pavilhão da anil, covilhã
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e ainda... Orelha negra 21 de março, lux (lisboa) Capitão fausto 22 de março, 21h30, Cine-Teatro Avenida, Castelo Branco Bizarra locomotiva 22 de março, 21h00,Sociedade Filarmónica
Estrela
Moitense,
Moita Mazgani 22
de
março,
21h30,
Municipal Luísa Todi, Setúbal
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