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NEGÓCIOS

SERVIÇO OU SOLUÇÃO?

CAVA Storage chega como mais uma solução para atender o setor de feiras e eventos

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ROBERTA N YOSHIDA / ROBERTA@GRUPORADAR.COM.BR

Certamente você já ouviu sobre o “Self storage”, ou em tradução livre, o auto armazenamento. Essa prática surgiu nos Estados Unidos na década de 60. Apesar de já existir no Brasil desde a década de 90, a modalidade se tornou mais popular nos últimos anos.

Nas grandes cidades a questão de logística e mobilidade impacta diretamente em custos e principalmente em tempo. No caso das feiras de negócios, na planilha do promotor e organizador.

Porque, então, não criar algo que ajude nesta questão? Foi assim que a Cava Segurança pensou em como poderia colaborar em solucionar esse problema criando a Cava Storage

“Pensamos não só em atender o promotor e organizador, mas também o expositor. Nesse momento de retomada, os estandes tendem a ocupar uma área menor e poderão utilizar o Cava Storage para guardar material de distribuição ou reposição”, explica Flavio Carrera, CEO da CAVA Segurança.

CAVA Storage 2 minutos do São Paulo Expo

“Estamos apostando na solução completa com a logística de entrega, afinal, quando oferemos uma solução, precisamos pensar em toda a jornada da operação. É a segurança que você já confia agora guardando seu patrimônio “ , completa.

A primeira fase do CAVA Storage, atende promotores, organizadores, fornecedores e expositores do São Paulo Expo devido à proximidade do centro de exposições com a sua sede - a apenas dois minutos, em uma área de 515m2. Para os expositores a solução atende a demanda por espaço daqueles que precisam armazenar produtos ou brindes. Para os fornecedores, atende principalmente a questão da agilidade com apoio imediato, evitando a logística até seus depósitos e outros custos.

“A solução foi muito bem aceita pelos players de mercado nesse pré-lançamento, e já fechamos contrato com a RX Global no Brasil”, comemora Carrera.

O projeto se estenderá para dentro das feiras, oferecendo o serviço de armazenagem para os expositores durante a realização dos eventos.

“Ainda é preciso amadurecer esse conceito com os promotores, aliás isso fazer parte de um investimento em estratégia com o promotor investindo na Cava e a Cava no promotor. De que forma? O promotor contrata os serviços da Cava e a Cava ativa a linha linha de merchandising dele oferecendo experiência de marca para o expositor e/ou visitante.” ressalta.

CAVA STORAGE EM NÚMEROS 515m 2 de área

CAVA KICK OFF

Diferente de muitas empresas, que se reinventaram e se reestruturaram afetadas por efeitos econômicos da pandemia, a CAVA Segurança passou, na verdade, por uma atualização, que teve início há dois anos quando Flávio Carrera assumiu a gestão da empresa.

Esse KICK OFF começa com um conceito que valeu para si mesma e para o mercado: "Por que mudar? Por que a Cava? Por que agora?".

A CAVA Segurança é uma empresa com décadas de história, sempre trabalhando o conceito de que algumas modernidades não vão conseguir suplantar certas tradições.

A atualização da empresa calhou coincidentemente com os problemas ocasionados pela pandemia. Obviamente todo o modus operandi teve que ser repensado.

“Sair da zona de conforto requer muita ousadia, porque as pessoas querem mudar, as pessoas têm vontade de mudar, mas a mudança é difícil. Você não sabe se está indo pelo caminho certo. Mas para você saber se dá certo, você tem que fazer. Então por que mudar? O nosso mercado e o mundo mostrou que a gente precisa mudar”, explica o executivo.

O atendimento passou a ser baseado em um conjunto de informações, a ter um estudo sobre a real necessidade do cliente, algo que aumente e melhore a performance do serviço entregue.

Aliado a isso, vem a parte de tecnologia com a implantação de um aplicativo desenvolvido exclusivamente para a CAVA, que permite ao cliente acompanhar em tempo real desde posicionamento de postos de segurança até ocorrências.

Com esse modelo de negócio a companhia expandiu e passou a atuar em eventos como Streetopia São Paulo, eventos esportivos, Casa Bossa, Design Week, além de seu principal nicho que são as feiras de negócios, com a conquista do São Paulo Boat Show, por exemplo.

“Normalmente já recebemos uma demanda pronta, que nem sempre é o ideal para o próprio cliente. Queremos criar e oferecer soluções adequadas a cada evento e a cada momento. Somos especializados no seu evento.”, afirma Flavio. RR Flávio Carrera CEO CAVA Segurança

Fotos: Divulgação

redacao@gruporadar.com.br

ÔMICRON?

Quando 2022 prometia ser diferente, a pandemia (e não necessariamente o vírus) fez duas importantes feiras adiarem suas realizações. O CIOSP foi adiado do final de janeiro para 29 de junho a 02 de julho de 2022. Já a Vitória Stone Fair, que estava programada para fevereiro, havia adiado a feira sem definir uma nova data para a mesma.

DE VOLTA AOS NEGÓCIOS

Entre 17 e 19 de janeiro o Expo Center Norte foi palco da Couromoda. No período, centenas de expositores puderam mostrar suas novidades, lançamentos e tendências para compradores brasileiros e de ao menos outros 17 países. A próxima edição da Couromoda foi antecipada e será realizada de 16 a 18 de janeiro, a pedido dos expositores.

TUTTO ITALIANO

Rimantas Sipas. (ex Fiera Milano) será o responsável pela operação comercial e operacional da IEG (Italian Exhibition Group) no Brasil.

É MELHOR SER DO QUE TER

Em 2022, a cidade de São Paulo será palco de um grande evento para estimular o autoconhecimento e a transformação através do aprendizado contínuo. A primeira edição do SER Longlife Learning, promovido pelo Transamerica Expo Center, acontecerá nos dias 7 e 8 de junho de 2022, tendo como tema central “Consciência – Um novo paradigma”. O conceito e objetivo do evento é ajudar as pessoas a enxergarem suas reais potencialidades, visando melhorar sua performance, sempre a serviço de um mundo mais humano.

A M&Co, ecossistema de infraestrutura e cenografia para eventos CIDADE MARAVILHOSA capitaneado por Marcelo Checon e Mário Cavalcante, anunciou a abertura de um escritório no Rio de Janeiro. De olho no potencial do setor de eventos do mercado carioca, a operação conta com a direção técnica de Alexandre Zanqueta (ex-GL events e TV Globo) e direção comercial de Monise Kressa (ex-Attach Live Marketing e Adventures).

MAIS ESPAÇO PARA EVENTOS

O Governo de Santa Catarina anunciou o investimento de R$ 28 milhões para a construção do Centro de Convenções de Blumenau. A expectativa é de que a construção do Centro de Convenções – com previsão de entrega para 2023 – diminua a sazonalidade do turismo na região, atraindo eventos de médio porte para a cidade durante o ano inteiro.

REPRESENTATIVIDADE

A Associação Brasileira de Eventos (Abrafesta) passou a ser membro efetivo do Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico de São Paulo. O anúncio ocorreu durante o lançamento do Plano Municipal de Desenvolvimento Econômico (PMDE), pela Prefeitura Municipal de São Paulo.

DEUS É BRASILEIRO

AMADEU CARLOS FERREIRA

amadeu@engeve.com.br

Amadeu C Ferreira, engenheiro eletricista e de segurança da Engeve, um amante do mundo dos eventos, onde o desafio é o combustível da vida.

Bienal de São Paulo, ano 1990, feira Abrin, tudo pra ser mais um evento de glórias e louvores. Mas como uma feira nunca é igual a outra, o pavilhão passou por uma reforma elétrica no final de 89.

Era 18h15, quinze minutos após encerrar o evento em seu último dia, uma pane no segundo andar com uma parte de metal de um quadro de energia do pavilhão sendo derretido por uma pane elétrica, e era faísca pra todo lado. Alguns estandes eram cobertos por tecidos sintéticos que queimavam sem labaredas, mas caiam sobre o material exposto e materiais no estande, quase tudo inflamável.

Eu e o Teco (Alberto) saímos correndo com um extintor e apagando tudo que podia começar a queimar naquele setor e, ao mesmo tempo chamando pelo rádio o Roberto que era o eletricista do prédio da Bienal para desligar o disjuntor da lateral que comandava parte das instalações. O Alex Chagas acompanhava o Roberto que na pressão entendeu disjuntor principal, e não lateral. Ocorre que este disjuntor era de alta tensão e o Roberto não o acionou e foi direto para uma chave anterior ao dito cujo.

Esta chave não pode ser aberta com tudo ligado, pois não era preparada pra isto. O céu e o inferno se fizeram presente pela luz e o cheiro do “cramunhão” pela ionização do ar. Nosso colega Roberto foi jogado longe, contra a parede da cabine de força, tamanha bola de fogo de cor intensa e o deslocamento de ar provocado pelo arco voltaico produzido pela abertura da chave. Escuro total, todas as luzes de estande e do pavilhão se apagaram. Gerador de emergência não existia no prédio. Roberto eletricista branco que nem cera. Alex, perdeu a cor. A feira abria para visitação geral no último dia, duas horas antes de terminar. Tinha crianças, tinha Paquitas, Xuxa, tudo pra dar merda. Descemos voando para a cabine para rearmar o sistema e naquele momento a segurança do Cel Rangel e staff da feira já tinham esvaziado quase todo o prédio sem incidentes.

Muito tenso só sobrou o João Batista me oferecendo um copo de whisky para amenizar o clima e algumas coronárias absorvendo o impacto.

Ditado meu: Deus é brasileiro, trabalha com feiras e eventos, e mora dentro dos pavilhões.

FEIRAS DE NEGÓCIOS RETOMAM E PROPORCIONAM EXCELENTES OPORTUNIDADES PARA OS PARTICIPANTES

FERNANDO LUMMERTZ

fernando@expoguia.net.br

Fernando Lummertz é fundador da Rede Feiras, conferencista e consultor especializado em planejamento estratégico para feiras de negócios.

Desde a realização da EXPO RETOMADA Santos, reconhecida como evento teste oficial do governo do estado de São Paulo, já foram realizadas no País várias feiras de negócios e todas com um grande sucesso no volume de negociações.

O período de interrupção na realização dos eventos de negócios criou uma demanda reprimida que, pouco a pouco, irá se ajustar. No momento, e por algum tempo, não haverá melhor canal de promoção e comercialização para os expositores do que a participação nas boas feiras do mercado. E para os visitantes/compradores também estamos diante de um período no qual surgem excelentes oportunidades de aquisição de produtos, serviços, equipamentos, etc.

Aliás, é oportuno lembrar que está em curso um processo de revisão da tipologia dos eventos, que tem por finalidade o reconhecimento oficial das feiras de negócios como atividade de promoção comercial.

Também ficou evidente nos eventos de agosto passado até o momento que os protocolos que foram desenvolvidos produziram o resultado desejado, não expondo os participantes a nenhum risco maior do que aqueles cotidianos que qualquer pessoa passa no dia a dia em sua vida normal, como ir até a padaria, ao mercado ou na farmácia, ou ainda utilizando as áreas comuns dos seus prédios de residência ou de trabalho.

Creio não exagerar se afirmar que é bem provável que o ambiente proporcionado pelos bons promotores/organiza-

dores dos eventos de negócios possivelmente é ainda mais seguro do que os ambientes citados acima.

É importante lembrar que biossegurança passou a integrar os procedimentos dos eventos de negócios de uma forma absolutamente imperativa. Desde a montagem até a desmontagem os cuidados são MUITO MAIORES do que os tomados na maior parte das atividades econômicas do país. Das mais singelas até as mais complexas. E, por conta do alto nível de informação que o público enquadrado nesse perfil possui, fica garantido que não há a mínima chance de burla aos procedimentos aplicados. Já em outras atividades... não podemos afirmar o mesmo.

Os números que surgem dessa nova onda mostram que a grande maioria dos novos contaminados ou não completou o ciclo vacinal ou nem mesmo se vacinou com uma dose sequer. Nas feiras de negócios exigimos a certificação do ciclo vacinal. E para estrangeiros exigimos o teste prévio. Não estou dizendo “recomendamos”, estou dizendo EXIGIMOS, caso contrário, não participa do evento... simples assim.

Tudo isso não aconteceu por acaso. É fruto da experiência adquirida nesses quase dois anos de pandemia, com muito trabalho, com muito investimento e em estreita sintonia com as autoridades sanitárias, em todos os seus níveis. As feiras que foram realizadas de agosto para cá receberam, no conjunto, mais de 120 mil visitantes e o monitoramento feito por todas elas junto aos visitantes e expositores não registra relatos de casos de covid que possam ser atribuídos a participação nos eventos.

Tudo para garantir a segurança e o bem estar dos participantes e poder lhes proporcionar o máximo de boas oportunidades de negócios que, aliás, todo o mercado está precisando para recompor a saúde financeira das empresas e voltar a gerar emprego e renda para milhões de pessoas (leia-se também consumidores) afetadas por essa crise inicialmente sanitária e que se espraiou para a economia da maioria dos países do planeta.

Felizes os convidados para as feiras de negócios, sejam expositores ou visitantes. Certamente estão com a faca e o queijo na mão para aproveitar as boas oportunidades de negócios que 2022 já está proporcionando. Feiras para segmentos econômicos que foram impactados severamente em 2020 e 21 ainda mais. Entre eles, plástico, móveis, produtos químicos, vestuário, calçados, serviços de apoio empresarial (segurança, limpeza, transportes, etc), papel, etc. Até para segmentos que supostamente navegaram em céu de brigadeiro durante a pandemia, como alimentação e também medicamentos, por exemplo, as oportunidades nas feiras de negócios são muitas, em especial relacionadas com lançamentos de novos produtos, serviços e tecnologias.

Ficar em cima do muro, como muitos ficam, certamente terá um enorme custo de perda de negócios, de imagem e de consolidação dos relacionamentos imprescindíveis para a concretização dos bons negócios.

Convém lembrar que “o tempo ruge”, assim mesmo, ruge, porque além de urgente o tempo é também capaz de gritar com aqueles que dormem no ponto... RR

PASSAPORTE DA VACINA NÃO É SOLUÇÃO DEFINITIVA, MAS É CAMINHO PARA RETOMADA EFETIVA

Malu Sevieri é CEO da Emme Brasil, representante da Messe Düsseldorf, e diretora da Medical Fair Brasil.

MALU SEVIERI

contato@emmebrasil.com.br

Desde o início do mês de setembro, com o objetivo de estimular a imunização contra a Covid-19, o passaporte da vacina passou a ser obrigatório na cidade de São Paulo. O documento funciona como um comprovante de vacinação para que as pessoas possam participar de eventos com mais de 500 pessoas. Se o estabelecimento ou evento estiver com indivíduos não vacinados, e isso for observado pela Vigilância Sanitária, os responsáveis serão multados. Ponto positivo para uma retomada consciente e segura. Não devemos esquecer que vacina é, sim, importante e necessária.

A Associação Brasileira de Promotores de Eventos (Abrape) defende a retomada imediata dos eventos, como exposições e feiras de negócios, com a justificativa de que “há uma grande parcela da sociedade imunizada, o que permite que as atividades aconteçam”.

Claro que o passaporte da vacina não pode ser considerado uma ferramenta permanente para controle da pandemia do novo coronavírus e de fato não é, se fosse, seria igualmente cobrado para entradas em shoppings centers e aviões. Esses dois ambientes são exemplos onde o mesmo rigor com que nos cobram, e inviabilizam a organização de eventos, não se aplica.

Na Emme Brasil, estamos há poucos dias de realizar um evento presencial, a ProWine São Paulo, maior feira de vinhos da América Latina, e as pessoas nos contatam a todo instante contrariadas porque adotamos o passaporte da vacina para participação. Penso que falta maior promoção, por parte do Governo de São Paulo, sobre essa exigência ser dos órgãos fiscalizadores e não dos organizadores, ressaltando que estamos sujeitos a multas caso não a cumpramos.

Por que os eventos são obrigados a aderirem o passaporte e as companhias aéreas não? Por que as feiras precisam do mesmo e os shoppings centers – que não mais são que feiras com estandes fixos – não?

É recorrente em minhas colunas vocês lerem sobre minha indignação com a forma que tratam a indústria de eventos no Brasil. Nem os nossos protocolos de segurança, desenvolvidos com apoio de experts em saúde são levados em consideração. Enquanto isso, feiras de rua, aeroportos e aviões, e centros varejistas seguem aglomerando sem qualquer controle, ou melhor, baseando-se, quando muito, em aferição de temperatura e dispensers de álcool em gel.

Uma pesquisa realizada pela Abrape, em parceria com a Ambev e a consultoria Provokers, para avaliar a percepção dos públicos sobre a retomada do setor de eventos de cultura e entretenimento no país, apontou que 59% dos brasileiros querem voltar a frequentar shows e festivais imediatamente. O estudo mostrou ainda que 82% dos entrevistados sentem falta dos eventos (gostaria de conhecer os 18% faltantes para convencê-los também) e na hora de elencar quais atividades voltariam a frequentar prioritariamente, além de shows e festivais, 80% disse que querem feiras e exposições. Não somos só nós que desejamos voltar, o nosso público, que é a nossa razão de ser, também espera por isso.

Aproveito o ensejo e parabenizo os colegas que deram o pontapé nessa retomada gradativa, que tanto nos dificultam, e já estão realizando eventos corporativos com segurança e comprometimento com seus stakeholders. Pude visitar alguns e me senti segura e cuidada em cada um deles. Juntos é possível mostrar a força do nosso setor, cujos reflexo é organizar com maestria, rapidez, flexibilidade e segurança. RR

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