etcc escola técnica de construção civil
Rafaela Gualhiarelo
Figura : Projeto Mão na Massa, patrocinado pela Petrobras, prepara mulheres para trabalharem na construção civil, 2021.
ETCC ESCOLA TÉCNICA PARA CONSTRUÇÃO CIVIL RAFAELA GUALHIARELO TRABALHO DE GRADUAÇÃO INTEGRADO I ARQUITETURA E URBANISMO - UNICEP ORIENTADORA: ADRIANA FREYBERG São Carlos 2022
C
ENTRO DE CAP ONVIVÊNCIA
ACITAÇÃO PROFISSIONAL E DE
"Capacitar-se, essa é a melhor forma de alcançar seus resultados com maestria..." Henrique Matenco
RESUMO O presente trabalho final de TGI I de graduação tem como tema a proposta de um projeto arquitetônico institucional, a Escola Técnica voltada para construção civil, localizado no bairro Santa Felícia, na cidade de São Carlos, São Paulo. O intuito é criar um espaço voltado para qualificação e requalificação técnica adequados com ensinamentos teóricos e práticos, sendo eles eficientes para pessoas que buscam inserção rápida no mercado de trabalho da construção civil. Sabendo que, a cidade de São Carlos é conhecida também como um polo industrial e comercial, as escolas profissionalizantes são de grande importância para economia local, já que formam jovens especializados e prontos para oferecer a mão de obra qualificada e um desempenho melhor, consequentemente aumentando as oportunidades de empregos. A modalidade tem ganhando mais força ao longo dos anos, pois além de oferecer um ensino de qualidade ainda oferta um prazo reduzido para conclusão, o que acaba tornando-se uma escolha para a maioria dos alunos, que precisam acima de tudo, ajudar na renda familiar. Além disso, a localização do equipamento foi pensada justamente em atender a todos os jovens do bairro e de suas proximidades.
SUMÁRIO APRESENTAÇÃO ........................01
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INTRODUÇÃO
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CONTEXTO
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OBJETIVOS
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METODOLOGIA
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.......................25
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ÁREA
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ESTRATÉGIAS DE PROJETO
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PROJETO
REFERêNCIAS........................122
.......................37
.......................80
.......................92
APRESENTAÇÃO A Escola Técnica para construção civil é um projeto para cidade de São Carlos, trata-se de uma escola que fornecerá cursos técnicos para diversas modalidades e áreas voltados para construção civil. Além de ser um espaço para formação técnica de mão de obra qualificada também será um local para inclusão social. A intenção da criação do projeto, é oferecer oportunidades aos jovens e adultos mais carentes, que buscam qualificação e requalificação para inserção no mercado de trabalho. 01
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1
introdução 03
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Desde a década de 50, nota-se a modernização da economia sobre a mão de obra que é empregada e junto com o avanço da tecnologia vem sendo introduzidas no setor industrial. Junto com essa ampla modernização que vem ocorrendo durante os anos nesse setor, é ocasionado também a falta de mão de obra qualificada, para determinadas áreas dos segmentos. O ensino técnico veio como solução para formar trabalhadores capacitados para inserção no mercado de trabalho, de forma rápida e eficiente. Em vista do problema citado acima, a inserção do equipamento público ganha relevância pois trata-se de uma escola técnica voltada para o ramo da construção civil, e que através da arquitetura escolar vai poder oferecer capacitação de qualidade para que os mesmos possam destacarem-se no mercado de trabalho e consequentemente serem melhor remunerados em seus ramos de atuação. Além da oportunidade de inclusão social e convivência com outros
indivíduos. A escola técnica mostra acima de tudo, as vantagens para empresas contratarem mão de obra qualificada para o próprio desenvolvimento e crescimento. Assim, a proposta a ser desenvolvida nessa etapa do trabalho final de TGI I de Arquitetura e Urbanismo, será a implantação de uma escola técnica profissionalizante para o ramo da construção civil (ETCC) na cidade de São Carlos, São Paulo. Será ofertado programas e cursos adequados condizentes ao tema, dispondo de cursos teóricos e práticos para uma melhor formação e capacitação. Dessa forma será possível responder as necessidades da cidade e da região em relação a comércio e indústria dentro dessa área, podendo ser pensado e criado inclusive alguma iniciativa municipal e com parceria com diversas empresas para vagas de empregos. Nós próximos capítulos serão aprofundados o tema e os dados para escolha e criação desse projeto.
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CONTEXTO 07
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Figura : Curso de Pedreiros, 1955. Fonte: SENAI - PR (Centro de Memória do Sistema Fiep), 2022.
Figura : Oficina de Serraria , s.d. Fonte: SENAI - PR (Centro de Memória do Sistema Fiep), 2022.
O ensino técnico mostrou-se de grande importância para o crescimento das cidades, e consequentemente do país. O ensino vem auxiliando na formação da mão de obra qualificada para diversas faixas etárias. No Brasil, na época do presidente Getúlio Vargas, as escolas técnicas se mostraram fundamentais para o crescimento do país, em meados dos anos de 1930 e 1956. Após a segunda guerra mundial (1939) o Brasil não estava conseguindo mais importar mão de obra de alguns países envolvidos na guerra, porém em contrapartida começou a exportar uma quantidade maior de matéria prima, necessitando dessa forma de mais mão de obra. Além desse cenário, na mesma época, ocorreu a migração do campo para cidade e devido a essa mudança, Getúlio Vargas adotou a política de industrialização. O primeiro passo para fazer valer a formação técnica profissional ao nível secundário foi no ano de 1942, com a criação das escolas Industriais e técnicas, que em 1959, foram transfor-
-madas em autoquias e denominadas Escolas Técnicas Federais (MEC, 2008). Nesse período também, foram criados as primeiras instituições, hoje conhecidas por integrarem o sistema S de Ensino - SENAI, SENAC, SESC, SESI, SENAR, SENAT, SESCOOP E SEBRAE ¹ - ambas escolas com intuito de capacitar profissionais para industrias e comércios.
1 SENAI: Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial; SENAC: Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial; SESC: Serviço Social de Comércio; SESI: Serviço Social da Industria; SENAR: Serviço Nacional de Aprendizagem Rural; SENAT: Serviço Nacional de Transporte; SESCOOP: Serviço Nacional de Apoio ao Cooperativismo; SEBRAE: Serviço Nacional de Apoio a pequena média empresa
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Ambas as escolas profissionalizantes são até hoje muito conhecidas no Brasil, mas, embora tenham um convênio com governo, elas não são gratuitas, o que dificulta a matricula dos jovens e adultos de baixa renda. No ano de 2007 foi instituído o programa Brasil Profissionalizado, com intuito de expandir as escolas profissionalizantes.
CATÁLOGO NACIONAL DE CURSOS TÉCNICOS - CNTC No ano de 2008, o Ministério da Educação elaborou o primeiro catalogo Nacional de Cursos técnicos (CNTC) para sistematizar a oferta de cursos profissionalizantes no Brasil. O catálogo compreende subdividiu-se em 13 Eixos Tecnológicos, separados por núcleos e suas similaridades, e que hoje, estruturam o ensino profissional e técnico de nível médio. 10
1 Ambiente e Saúde 2 Controle e Processos Industriais 3 Desenvolvimento Educacional e Social 4 Gestão e Negócios 5 Informação e Comunicação 6 Infraestrutura 7 Militar 8 Produção Alimentícia 9 Produção Cultural e Design 10 Produção Industrial 11 Recursos Naturais 12 Segurança 13 Turismo, Hospitalidade e Lazer
6 - infraestrutura Campo do estudo voltado para transporte e construção civil. Nesse sentido, busca soluções de tecnologia para gestão de obras, topografia, saneamento, tráfego, entre outros. Também estão nos eixos do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos. (SCHUSTER, 2021)
Nesse contexto de desigualdade social, foi criado pelo Governo Federal o ensino técnico de emprego PRONATEC (2011), por meio da Lei nº 12.513 (BRASIL, 2011), que tem objetivo de oferecer bolsas de estudos, possibilitando dessa forma novas oportunidades aos jovens mais carentes, isso porque o programa criado tem como público alvo alunos da rede de ensino médio pública. Com a ampliação da redes de educação profissional, como o PRONATEC (2011)
por exemplo, o acesso a escola técnica e profissionalizante pelo público carente tornou-se mais acessível. E é possível afirmar esse crescimento analisando o aumento das matriculas sendo realizadas no programa PRONATEC entre os anos de 2011 e 2014, conforme mostra o gráfico abaixo, baseado nas informações disponibilizadas pelo MEC (2014):
GRÁFICO: MATRÍCULAS NO PRONATEC, 2011-2014 7.285.727 5.500.487
2.645.530 920.299 FONTE: MEC/SETEC. 2014
Modificado pelo autor
2011
2012
2013
2014
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Outro programa da rede pública que foi fundado recentemente, em 2019, foi o "Novos Caminhos", que foi descrita pelo ministro da Educação Abraham Weintraub (2019) como a "a maior revolução na área de ensino do país nos últimos 20 anos" (WEINTRAUB, 2019). O programa também tem como intuito abrir novas oportunidades de cursos profissionais e tecnológicos, e segundo o portal MEC (2019) o objetivo do programa é também aumentar em 80% o número de matrículas, aumentando de 1,9 milhão para 3,4 milhões até 2023. (MEC, 2019). É de suma importância que o governo continue ampliando as redes de escolas profissionalizantes gratuitas e que pensem cada vez mais em projetos a serem alocados em bairros periféricos, descentralizando as escolas nas cidades, dessa forma, promovendo a facilidade do acesso e consequentemente aumentando as oportunidades ao público de baixa renda, que muitas vezes não tem condição de pagar mensalidade ou de pagar o transportes de locomoção. 12
Historicamente, em nosso país, as políticas educacionais não favoreceram que alunos das classes trabalhadoras realizassem um percurso educacional capaz de garantir o direito à conclusão da educação básica com formação integral [...]. Assim, ao longo dos anos, a desigualdade e a exclusão social foram se ampliando no Brasil, resultando daí grande contingente da população que vive em situação de pobreza, que não concluiu a trajetória escolar e nem possui formação profissional qualificada. Esse processo histórico de produção de desigualdades sociais gestou um sistema educacional marcado pela inculcação ideológica e evasão escolar. Nesse sentido, a educação geral e profissional destinada aos trabalhadores caracteriza-se, desde as origens, pela insuficiência de recursos, terminalidade em níveis elementares da escolarização, configuração de currículos e modelos educacionais de adestramento para o trabalho, limitados ao mínimo necessário à funcionalidade requerida pelo movimento de acumulação do capital, delineando os contornos da dualidade estrutural [...]. (Shiroma; Lima Filho, 2011, p. 727-728)
13
linha do tempo de escolas prof 1937 1909
Decreto 7.566 que cria as 19 Escolas de Aprendizes Artificies
1927
Projeto Fidélis Reis torna obrigatório oferecer ensino profissional no Brasil.
A nova constituição Brasileira passa a tratar sobre o ensino técnico, profissional e industrial
1942
1996 1946
Criação do SENAC, SESC e SESI
Criação SENAI
1961
A Lei de Diretrizes e Bases tem um capítulo próprio para educação profissional
Primeira Lei de Diretrizes e Bases para a Educação Nacional
1997
14
Decreto 2.208 regulamenta a educação profissional e cria PROEP. (Programa de expansão de Educação Profissional
issionalizantes no brasil 2006
2004
Decreto 5.154 permite a integração entre o ensino técnico de nível médio e ensino médio
2005
A expansão da educação profissional passa a ser preferencialm ente feita em parceria com Estados, Municípios, Distrito federal, setor produtivo e ONG's
Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com Educação de jovens e adultos. Catálogo Nacional de Cursos superiores de tecnologia
2008
2011
Criação de Institutos Federais de Educação e Ciência da Tecnologia e Criação do Catálogo Nacional de Cursos técnoloógicos
Criação do Programa PRONATEC
2014
2019
Criação do Programa Novos Caminhos
A rede Federal possui 562 unidades em atividade no Brasil
Fonte: Ministério da Educação, 2014.
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legislação educacional e profissional no brasil Através das alterações da Lei n° 11.741/2008, foi regulamentado o ensino técnico de nível médio e educação profissional e tecnologia. O Título V, Capítulo III, Art. 39 ao 42 determina a integração de todos os níveis e modalidades da educação nacional a partir do Eixos Tecnológicos que são dispostos no Catálogo Nacional de Cursos Técnicos. Além disso, a legislação define que seja fornecido também, pelas escolas escolas profissionalizantes e tecnológias, cursos abertos a comunidade, independente da escolaridade do aluno
Art. 39. A educação profissional e tecnológica, no cumprimento dos objetivos da educação nacional, integra-se aos diferentes níveis e modalidades e educação e às dimensões do trabalho, da ciência e da tecnologia.
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Art. 40. A educação profissional será desenvolvida em articulação com o
ensino regular ou por diferentes estratégias de educação continuada, em instituições especializadas ou no ambiente de trabalho. (BRASIL, 2008) Art. 41. O conhecimento adquirido na educação profissional e tecnológica, inclusive no trabalho, poderá ser objeto de avaliação, reconhecimento e certificação para prosseguimento ou conclusão de estudos. Art. 42. As instituições de educação profissional e tecnológica, além dos seus cursos regulares, oferecerão cursos especiais, abertos à comunidade, condicionada a matrícula à capacidade de aproveitamento e não necessariamente ao nível de escolaridade.
De acordo com as leis brasileiras, todos os cidadãos devem ter a oportunidade de acesso a educação profissional. E para além de formar jovens e adultos, a educação técnica dever ser usada como instrumento de formação de cidadãos que possam contribuir para a sociedade
Atualmente, existem três modalidades de cursos técnicos profissionalizantes, sendo eles: Curso técnico integrado, Curso técnico subsequente e Curso técnico concomitante/externo. Como descrito pelo PRAVALER (2021) caracterizam-se da seguinte forma:
INTEGRADO Nessa modalidade o estudante consegue cursar o técnico/profissionalizante junto com os dois últimos do ensino médio. Isso é intencional para que o individuo saia formado tanto do com ensino médio concluído como também com qualificação profissional para inserir no mercado de trabalho.
CONCOMITANTE
SUBSEQUENTE
A modalidade fica disponível para quem ainda cursa o ensino médio mas não quiser realizar a matrícula de forma integrada, então fica disponível para cursar o técnico e profissionalizante em horários contrários a aula.
A modalidade fica disponível para quem já concluiu o ensino médio.
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O gráfico elaborado pelo Deed/Inep (2020) com base nos dados do Censo Educação Básica, entre os anos de 2016 e 2020, mostra as demandas escolhidas pelos alunos por cada modalidade de curso técnico disponível (CENSO, 2020). Atualmente a maior procura é pela modalidade do curso Integrado, onde os alunos já estão a procurar de qualificação enquanto ainda estão cursando o ensino médio, visto que dessa forma, eles podem atuar no merca
-do de trabalho de forma mais rápida e ampla, durante o processo podem procurar por estágios remunerados e assim que concluírem os cursos ter a efetivação ou irem em busca de uma nova oportunidade. Seguido temos maior procura na opção de Subsequente e Concomitante. No geral, analisando as informações, até o ano de 2020 e desconsiderando os dois últimos anos, por conta da pandemia, observa-se um aumento pelo procura de qualificação.
NÚMERO DE MATRÍCULAS NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL - BRASIL 2016 - 2020
2.500.000
2.000.000
1.500.000
1.000.000
500.000
2016
2017
TOTAL CONCOMITANTE
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2018 SUBSEQUENTE FIC
2019
2020
INTEGRADA (MÉDIO) EJA (MÉDIO)
Fonte: Elaborado por Deed/Inep com base nos dados do Censo da Educação Básica, 2020
Analisando os dados informados nos gráficos baseados no Censo da Educação no Brasil (2020) é possível concluir que a demanda aumenta a cada ano que passa, principalmente por jovens com idade de até 30 anos, sendo em sua maioria o público feminino.
Masculino
< 20 ANOS
Feminino
20 A 29 ANOS
30 A 39 ANOS
40 A 49 ANOS
50 A 59 ANOS
3,226
3,991
20,101
14,788
70,442
43,923
155,921
106,352
315,564
230,323
527.447
443,926
NÚMERO DE MATRÍCULAS NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL, SEGUNDO A FAIXA ETÁRIA E SEXO
60 ANOS OU MAIS
Fonte: Elaborado por Deed/Inep com base nos dados do Censo da Educação Básica, 2020.
Modificado pelo autor
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ensino técnico em são carlos A cidade de São Carlos, destaca seus valores acadêmicos e tecnológicos, sendo conhecida como a cidade da tecnologia, além de ser reconhecida pelo seu polo industrial e comercial, que segundo a ACISC(2018), concentra cerca de 977 indústrias e 1055 comércios. Cada vez mais os empregadores vêm optando pela contratação de profissionais com qualificações.
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Isso mostra como a educação profissionalizante vem se mostrando em alta e é isso que tem despertado o interesse dos empreendedores em investir nesse segmento”, avalia Décio Marchi, diretor executivo da Via Certa." (MARCHI, 2020).
-mento para o mundo do trabalho. Entendendo a importância dessa modalidade e o crescimento que ela vem enfrentando, o presente equipamento vem para somar com a rede municipal de educação profissional já existente, oferecendo mais um polo educacional apto a formação jovens profissionais para o atuação no ramo da construção civil, visando dessa forma conseguir atender as vagas disponíveis pelas industrias e comércio da cidade. Entende-se como parte do processo de formação dar a eles a oportunidade de inclusão e construção social, contudo fazendo eles exercerem seu papel de cidadão.
Na cidade, já existem algumas escolas profissionalizantes que complementam o ensino básico como: SENAI, SENAC, SESI (sistema S) e Centro Paula Souza, além de outras instituições não governamentais, como o CEFA (1998), que também tem o intuito de oferecer cursos profissionalizantes e encaminha-
Uma consequência positiva da inserção desse equipamento institucional, é oferecer a oportunidade de uma melhor renda, proporcionando assim uma melhor qualidade de vida, como mostram pesquisas realizadas pelo PNAD (2007) e analisadas abaixo:
Os dados mostram que ter tido uma educação profissional significava uma diferença importante de renda, sobretudo para as pessoas de menos educação. Para os que não concluíram o antigo primário, o aumento da renda, considerando todos os salários, poderia oscilar de 20% a 70%. A vantagem só se reduziria, chegando a ser negativa, para os que tinham educação superior. (SCHWARTZMAN, MOURA, 2009)
INCREMENDO DE RENDA PELA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
90.0% 80.0% 70.0% 60.0% 50.0% 40.0% 30.0% 20.0% 10.0% 0.0% - 10.0%
0
1
2
3
4
5
6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 Anos de estudo
Fonte: PNAD ,2007 Modificado pelo autor
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Figura: Projeto Mão na Massa, patrocinado pela Petrobras, prepara mulheres para trabalharem na construção civil, 2021.
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POR QUE CONSTRUÇÃO CIVIL? A construção civil está presente desde a pré- história, através dos empilhamentos de pedras no estilo Dólmen. Ela sempre se fez presente, mesmo que inicialmente de forma intuitiva. Os materiais aos poucos foram sendo entendidos pela sociedade, em relação ao metal, trabalho em pedra, tijolos, madeira e barro foram dando formas as primeiras "edificações"as cavernas. Assim o mundo vive em constante expansão e evolução até hoje, foram criados novos materiais e aperfeiçoados novas práticas e técnicas nesse ramo fazendo com que a construção civil seja uma área de destaque, visto que ela da forma física aos projetos. Seguindo o mundo tecnológico em que vivemos, fez-se necessário que a segmento acompanhe esses avanços, tanto nas formas, conceitos, materiais e sustentabilidade, assim como nas técnicas. E como consequência, fez-se necessário a qualificação específica para cada segmento da construção civil.
A escolha da temática, Escola técnica para construção civil, foi feita a partir de dados que mostram a importância dessa área para comunidade, é um ramo que tem uma crescente procura por jovens e adultos que que se interessam pelo mercado. Hoje, a construção civil esta entre as profissões que mais empregam no país, e as empresas do ramo, estão procurando cada vez mais profissionais capacitados, formados e aptos para contratação. Além de trabalhar em empresas, hoje a formação técnica em cursos voltados para construção civil, auxilia também na independência para que possam ter sua própria remuneração até mesmo que de forma independente, podendo montar seu própria empresa. A construção civil continua em papel de destaque por suas realizações, ela auxilia no PIB e ajuda com a inclusão social, sendo de grande importância para sociedade como um todo. 23
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3
objetivos 25
O equipamento tem como propósito formar jovens competentes, conscientes, responsáveis e com elevado sentido ético, com intuito deles conseguirem sempre estimulo em busca de uma melhor qualidade de vida na sociedade onde estão inseridos. Além de trazer benefícios sociais para o bairro e para a cidade, oferecendo uma diversidade de cursos e oficinas voltados para construção civil, auxiliando dessa forma também ao combate a pobreza, visto que, esta sendo proposto um equipamento público em que a questão socioeconômica não interfira na inserção desses indivíduos ao meio acadêmico e que as oportunidades estão disponíveis para diversas faixas etárias e de rendas. Outrossim, o equipamento também promoverá além da formação de competências profissionais, uma inclusão social e construção social, ajudado eles a exercerem seu papel de cidadão na comunidade. Segundo EVELIN, (2013) a capacitação 26
não se resume apenas em cursos profissionalizantes, mas também em processos que serão levados para toda vida. A escola será aberta para todas as faixas etárias, porém, como nas redondezas tem alocadas duas escolas estaduais de ensino médio, prevê-se um maior número de matrículas por jovens. Sendo assim, o equipamento mostra-se de grande importância, visto que é nessa idade que os indivíduos costumam se descobrir em relação as suas profissões.
INCLUSÃO SOCIAL
FORTALECIMENTO DA ECONOMIA
MÃO DE OBRA QUALIFICADA
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metodologia 29
SÃO CARLOS São Carlos fica no interior do estado de São Paulo, e abriga cerca de 256.915 habitantes, segundo o IBGE , 2021. A cidade é conhecida como "Capital Nacional da Tecnologia", graças as grandes industrias e comércios que hoje fazem parte do município. A economia é fundamentada a partir das atividades industriais e agropecuárias. A cidade também é popular pelo polo educacional, tendo instaladas as maiores faculdades do Brasil. Esse é um dos motivos inclusive do grande fluxo de migração de pessoas para São Carlos, que muitas vezes ultrapassam até mesmo o tempo da duração do curso, pois os estudantes acabam criando vínculos e desenvolvendo laços aqui na cidade. Conta também com a instalação de dois centros de desenvolvimento técnico da Embrapa. Além disso, a cidade também ganha fama e se torna conhecida como "a cidade do clima", o que se tornou inclusive um evento anual. Motivo disso são suas mudanças climáticas, tempo seco e ameno. É oferecido também para a população um centro comercial, diversas praças para lazer e algumas estruturas de parques urbanos. 30
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EIXO ANALISADO O trecho disponibilizado para estudo pelo curso de Arquitetura e Urbanismo da UNICEP atravessa a cidade de São Carlos - SP, tendo início no bairro Embaré e finalizando no Centro das Industrias do Estado de São Paulo, considerando 500m de cada lado do eixo principal. Através dos levantamentos realizados em grupo, foi elaborado um mapa síntese, que pode ser observado ao lado, com as informações gerais com dados a partir de censos IBGE, 2010 e do plano diretor de São Carlos, 2016 . A partir da composição desse mapa, foram analisado as condições e necessidades de cada parte do eixo, o que me levou a escolha do bairro mais condizente para receber a instalação desse equipamento institucional que esta sendo proposto, o Jardim Santa Felícia, que atualmente não possui um equipamento institucional voltado a formação técnica profissional e dispõe de características que atendem ao público alvo que quero atender. 32
CRAS SANTA FELICIA - CENTRO COMUNITÁRIO ASTOLPHO LUIZ DO PRADO CRAS - SECRETARIA DE CIDADANIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL CRAS PACAEMBU - CENTRO COMUNITÁRIO Prof. MARIA BERNARDETE FERRARI CRAS CENTRO COMUNITÁRIO SÃO NICOLAU FLÚE CRAS CIDADE ARACY - CENTRO COMUNITÁRIO CIDADE ARACY
2 a 5 SM 5 A 10 SM 10 a 20 SM
CRIANÇAS - 0 a 5 ANOS ADOLESCENTES - 6 a 15 ANOS ADOLESCENTES - 0 a 5 ANOS + JOVENS - 16 a 29 ANOS JOVENS - 16 a 29 ANOS CRIANÇAS - 0 a 5 ANOS + ADOLESCENTES - 6 a 15 ANOS + JOVENS - 16 a 29 ANOS IDOSOS - 60 ANOS OU MAIS
HÁ UM BOM FLUXO E FREQUÊNCIA DE TRANSPORTE POUCAS OPÇÕES DE LINHAS E FREQUÊNCIA REGULAR NA HORA DE PICO. BAIXO FLUXO E FREQUÊNCIA PRECÁRIA DO TRANSPORTE PÚBLICO.
ÁREAS ESTUDADAS ÁREAS ESCOLHIDAS EIXO ORIENTADOR
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Figura: Mapa de São Carlos, Google Heart, 2022. Modificado pelo autor.
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MAPA ESCOLAS TÉCNICAS - SÃO CARLOS SEM ESCALA
Figura: Mapa de São Carlos, Google Heart, 2022. Modificado pelo autor.
MAPA UNIVERSIDADES - SÃO CARLOS SEM ESCALA
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5
área 37
análise da área escolhida As justificativas para escolha desta região foi dada a partir da análise macro da área, juntamente com todas as estatísticas. Atualmente, o Jardim Santa Felícia é um bairro com grande densidade populacional e tem um maior número de jovens, que corresponde ao público alvo que será atendido pelo equipamento proposto. Também é uma área com predominância residencial que conta com uma diversidade de tipologias, e considerada de baixa renda, ganhando entre 2 a 5 SM. Também tem em seu entorno comércios diversos. Além disso, é uma região com poucos equipamentos institucionais e que não é atendida de maneira tão eficiente. Ao redor da área escolhida, tem proximidades com a UFS da Santa Angelina, a Escola Atília Margarido Prado, USP Campus II, supermercado Toninho.
CENTRO COMUNITÁRIO CRAS (C REFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA 1 - Santa Felícia -Centro comunitário Astolpho d
ONGS 1- Projetando o futuro 2- Associação Formiga Verde CRAS SANTA FELICIA - Centro Comunitário As
2 a 5 SM JOVENS - 16 a 29 ANOS
Poucas opções de linhas e frequência regular n Aumento da espera nos demais horários.
Mapa informações gerais | FONTE: montado pelo grupo matéria de PRÉ TGI - 2021
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legislação sobre a área Pelos levantamentos realizados, percebe-se que haviam vários terrenos possíveis de intervenção, mas, de acordo com o tipo de equipamento institucional que estava pré definido e com as informações coletadas e o público alvo que será atendido, conclui-se que o local mais indicado para inserção do CCPC é um terreno já institucional, que hoje encontra-se vazio, localizado no bairro Santa Felícia, nas proximidades encontra-se equipamentos educacionais e de saúde, além de uma variedade de comércios. O terreno está inserido em uma área de Ocupação Induzida , como mostra o mapa de Zoneamento da Macrozona urbana e das zonas possíveis de urbanização do Plano Diretor da cidade de São Carlos (2016). Parágrafo único. Caracterizase pela disponibilidade de infraestrutura instalada, porém contando com um sistema viário fragmentado e deficitário 40
em algumas regiões. Nesta zona localizam-se diversos vazios urbanos dispersos, passíveis de parcelamento ou edificação.Art. 20. São diretrizes para a Zona 2 – Ocupação Induzida: I – promover a ocupação dos vazios urbanos existentes, aproveitando a infraestrutura local e promovendo a função social da cidade e da propriedade; II – promover o maior aproveitamento da terra urbana com o aumento na densidade construtiva e populacional; III – promover a melhoria na mobilidade urbana; IV – qualificar e utilizar a infraestrutura existente; V – consolidar a centralidade dos bairros existentes na
região; VI – manter as áreas verdes significativas; VII – garantir a diversidade de usos e a compatibilização dos mesmos com o uso residencial. Art. 21. Os Coeficientes Urbanísticos para a Zona 2 – Ocupação Induzida são: I – CO = 70% II – CP = 15% III – CA = 1,4 para uso residencial unifamiliar; IV – CAB = 2,0 V – CAM = 3,5 (BRASIL, 2016)
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terreno Como informado anteriormente o bairro tem predominância residencial e dispõe de alguns terrenos vazios, como o do local escolhido para implantação do projeto. O acesso ao terreno é facilitado devido a proximidade com a Av. João Dagnone onde passam transportes coletivos, e que inclusive, dispõe um ponto de ônibus no terreno, que será mantido e revitalizado, e a rua Francisco Possa, onde tem maior fluxo de carros. No entorno mais imediato, o local fica entre terrenos vazios e uma face voltada para uma rua de residências. Á área escolhida possui 2857,30 m², que comporta o programa de necessidades proposto.
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Figura: Mapa de São Carlos, Google Heart, 2022. Modificado pelo autor.
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Uma dos motivos pela qual foi feita a escolha do terreno é a fácil localização e acesso que ele proporciona. O local escolhido possibilita uma ampla visão do equipamento, já que em seu entorno imediato não possui altas construções, isso torna possível a visualização das quatro faces do projeto,
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Figura: Mapa de São Carlos, Google Heart, 2022. Modificado pelo autor.
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MAPA LOTEAMENTO SEM ESCALA
RESIDENCIAL COMERCIAL MISTO INSTITUCIONAL ÁREA VERDE 46
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MAPA CHEIOS E VAZIOS SEM ESCALA
VAZIOS CHEIO ÁREA VERDE 48
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MAPA EQUIPAMENTOS SEM ESCALA
ÁREA ESCOLHIDA ESCOLA 1: BENTO SILVA ESCOLA 2: ATÍLIA MARGARIDA PRADO UNIVERSIDADE 3: CAMPUS USP II SUPERMERCADO ATACADÃO 1 -USF SANTA ANGELINA 2 - UBS SANTA FELICIA ADPM CRAS SANTA FELICIA CEMEI - PROF° VICENTE DE PAULO KEPPE
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MAPA MOBILIDADE SEM ESCALA
VIA COLETORA VIA ARTERIAL VIA LOCAL ÁREA ESCOLHIDA ESCOLA 1: BENTO SILVA ESCOLA 2: ATÍLIA MARGARIDA PRADO UNIVERSIDADE 3: CAMPUS USP II
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1
3
2 53
1
1
3 TRANSPORTE PÚBLICO SEM ESCALA
PONTO DE ÔNIBUS ÁREA ESCOLHIDA ESCOLA 1: BENTO SILVA ESCOLA 2: ATÍLIA MARGARIDA PRADO UNIVERSIDADE 3: CAMPUS USP II
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2
2
1
3
2 55
MAPA EQUIPAMENTOS DE TRÂNSITO SEM ESCALA
ÁREA ESCOLHIDA PARE
FAIXA DE PEDESTRE
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5
referências 59
CENTRO PAULA SOUZA O Centro Paula Souza é uma das instituições responsáveis pelo ensino técnico no estado de São Paulo. O projeto escolhido para análise situa-se na cidade de São Paulo no bairro da luz e foi projetado em uma área central, próximo ao centro histórico, com intuito de facilitar o acesso e assim atender um número maior de pessoas, além de
implantar uma melhoria para seu entorno. O projeto contempla uma área construída de 29490 m². O projeto é composto por três prédios que são subdivididos em dois conjuntos: Escola técnica e um edifício sede. Arquitetos: Pedro Taddei Arquitetos Associados Ano : 2013 Local: São Paulo
Figura: Escola Centro Paula Souzal
Fonte: ARCHDAILY, 2022
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Figura: Mapa São Paulo e entorno - sem escalal
Fonte: GOOGLE MAPS, 2022 Figura: Implantação terreno e entorno - sem escala
R. Whashington Luiz Av. Cásper Libero Av. Ipiranga R. Timbiras Fonte: ARCHDALY,2022 Modificado pelo autor
61
1. ANALISE DO PROGRAMA DE NECESSIDADE
PLANTA SUBSOLO - SEM ESCALA Fonte: ARCHDAILY, 2022 autor
PLANTA PRIMEIRO PAV - SEM ESCALA
Modificado pelo
APOIO (1) JARDIM (2) ESTACIONAMENTO (3) ÁREA TÉCNICA (4) RESERVATÓRIO(5)
RECEPÇÃO (1) HALL DE EXIBIÇÃO (2) ÁREA COMUM (3) FRATERNIDADE (4) SALA DE JANTAR (5) SALA
(6)
CAFETERIA (7)
62
ACESSOS PRINCIPAIS
HALL DE ENTRADA (8)
ACESSOS COMUNS
AUDITÓRIO (9)
ACESSOS POR ESCADAS E/ OU RAMPAS
JARDIM (10)
EDIFICIO SEDE / MUSEU
EDIFICIO SEDE
PASSARELA DE ACESSO AO LADO DA SEDE COM OS OUTROS BLOCOS
PLANTA SEGUNDO PAV. - SEM ESCALA
ESCRITÓRIO (1)
MUSEU (1)
QUADRA POLIESPORTIVA (2)
BANCO (2) AMBULATÓRIO
PLANTA TERCEIRO PAV. - SEM ESCALA
(3)
AUDITÓRIO (4) SALA (5)
SALA DE CONFERÊNCIA LIVRARIA
(3)
(4)
LABORATÓRIO DE HOTEL (5) LABORATÓRIO DE GASTRONOMIA (5)
LIVRARIA (6) LAB. DE LINGUAGEM (7)
ACESSOS PRINCIPAIS
LAB. DE INFORMÁTICA (7)
ACESSOS COMUNS
ÁREA COMUM (9)
ACESSOS POR ESCADAS E/ OU RAMPAS
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QUADRA POLIESPORTIVA
ESCRITÓRIO PASSARELA
AUDITÓRIO
MUSEU
SALA CONF.
BIBLIOTECA
SALA
APOIO CORTE AA - SEM ESCALA ACESSO VERTICAL
JARDIM
ESTACIONAMENTO
A área projetada incorporou no projeto final um galpão já existente na área. Hoje o projeto é subdividido em lâminas. A primeira lâmina é chamada de Sede, e é onde foi abrigado os setores da área administrativa da escola, além de ser contemplado com um musei no primeiro pavimento em nível com a rua.
ACESSO VERTICAL
Os demais prédios ficaram responsáveis por abrigar a parte didática da escola, com salas, oficinas, laboratórios, auditório, biblioteca, sala de conferência e a quadra que fica suspensa. O estacionamento ficou alocado no pavimento subterrâneo, de encontro com a área do jardim. 65
OFICINAS OFICINAS
PASSARELA
ÁREA COMUM
MUSEU APOIO
ESTACIONAMENTO CORTE BB - SEM ESCALA ACESSO VERTICAL
Nesse projeto, entende-se que a estrutura pensada e a execução foi em relação a se obter vários níveis, temos acessos aos prédios por diversos patamares e a maioria se interligam com o externo. Na parte de dentro temos conexões por passarelas e e pelo piso central. 66
ESCRITÓRIO
JARDIM
2. materialidade
A estrutura do prédio é de concreto armado, que por diversas vezes é visto de em sua forma pura, sem revestimento, como visto no mezanino ao lado por exemplo. Além de ser possível visualizar o concreto nos pilares mais grossos que são distribuidos pelo projeto.
Figura: Mezanino Fonte: ARCHDAILY, 2022
Figura: Mezanino Fonte: ARCHDAILY, 2022
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Figura: Estacionamento Fonte: ARCHDAILY, 2022
Figura: Passarela Fonte: ARCHDAILY, 2022
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Figura: Telhado estrutura metálica
Fonte: ARCHDAILY, 2022
PLANTA COBERTURA - SEM ESCALA
Figura: Telhado estrutura metálica
Fonte: ARCHDAILY, 2022
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70
escola técnica de pella A escola técnica de Pella fica localizadoa na cidade Pella, Estados Unidos. Ela tem uma área de aproximadamente 2.137m² que oferece diversas salas de aulas, oficinas e galpões para seus alunos. A escola é voltada para o sistema de aprendizagem STEM (ciência, técnologia, engenharia e informática).
Arquitetos: Neumann Monson Architects Ano : 2015 Local: Estados Unidos
Figura: Implantação
Fonte: ARCHDAILY, 2022
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Figura: Implantação
Fonte: GOOGLEHEART, 2022 Modificado pelo autor
Fonte: GOOGLEHEART, 2022 Modificado pelo autor
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Figura: Implantação com acessos Faculdade de Arquitetura
b a a a Acesso automovéis Acesso pedestres
Fonte: ARCHDAILY, 2022 Modificado pelo autor
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Figura: Faculdade de Arquitetura
b
a a
Fonte: ARCHDAILY, 2022 Modificado pelo autor Figura: Faculdade de Arquitetura
a
Fonte: ARCHDAILY, 2022 Modificado pelo autor
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Figura: Planta Faculdade de Arquitetura
Fonte: ARCHDAILY, 2022 Modificado pelo autor
PLANTA PRIMEIRO PAV. - SEM ESCALA VESTIARIO CORREDOR ADMINISTRAÇÃO SALA DE AULA SALA DE SUPORTE SALA DE CONFERÊNCIA
Figura: Planta Faculdade de Arquitetura
Fonte: ARCHDAILY, 2022 Modificado pelo autor
PLANTA SEGUNDO PAV. - SEM ESCALA PROJETO LIDERE O CAMINHO + SALA DE AULA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO LOJA DE TECNOLOGIA INDUSTRIAL LOJA DE SOLDA + FABRICAÇÃO AVANÇADA CIÊNCIA DA AGRICULTURA MECÂNICO AUTOMOTIVO
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Figura: Planta Faculdade de Arquitetura
Fonte: ARCHDAILY, 2022 Modificado pelo autor
Fonte: ARCHDAILY, 2022 Modificado pelo autor
PLANTA PRIMEIRO PAV. - SEM ESCALA
PRINCIPAIS ACESSOS ACESSO ESCADAS
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Figura: Planta Faculdade de Arquitetura
PLANTA SEGUNDO PAV. - SEM ESCALA
Figura: Materiais construtivos:Faculdade de Arquitetura Fonte: ARCHDAILY, 2022 Modificado pelo autor
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A escola técnica de Pella trabalha muito bem o uso da sua materialidade, tanto no exterior como no interior. Vidro, madeira, tijolo e blocos de concretos a vista tomam conta da fachadaa. É possível destacar que as escolhas desses materias e as fotmas que foram aplicados tiveram ligação com o conforto térmico que o prédio oferece aos seus alunos, assim como a boa ventilação e a iluminação. O interessante desse prédio é a forma modular que ele foi pensada, possível de ampliações e mudanças. 78
Figura: Materiais construtivos:Faculdade de Arquitetura Fonte: ARCHDAILY, 2022 Modificado pelo autor
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6 80
estratégias do projeto
programa de necessidades gerais Uma das estratégias utilizadas para desenvolver as grades curriculares da escola técnica, foi também estudar os cursos oferecidos pelas outras escolas técnicas e universidades mais próximas, que se faz presente os temas que são voltados para construção civil, pensando em uma possibilidade de educação continuada e um constante aprendizado.
Foram analisados os programas do Senac, Etec, Unicep e USP, todos os planos desenvolvidos para a cidade de São Carlos.
SENAC - SÃO CARLOS
ETEC - SÃO CARLOS
Belezaria e Estética
Administração
Comunicação e Marketing
Admistração - (EaD - Semipresencial)
Desenvolvimento Social
Desenvolvimento de Sistemas
Design, Artes e Arquitetura
Eletrônica - Integrado
Gastronomia e Alimentação
Enfermagem
Gestão e negócios
Ensino médio
Meio Ambiente
Ensino médio com habilitação Técnica
Segurança e saúde no trabalho
Profissional em administração - Técnico
Moda
Mecatrônica
Saúde
Informática para internet - integrado
Tecnologia da Informação
Secretariado - (EaD - semipresencial)
Turismo e hospitalidade
Mecatrônica - integrado
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USP II - SÃO CARLOS
UNICEP - SÃO CARLOS
Arquitetura e Urbanismo
Enfermagem - técnico
Engenharia Aeronáutica
Administração
Engenharia Ambiental
Ciências Contábeis
Engenharia Civil
Arquitetura e Urbanismo
Engenharia de Materiais e Manufatura
Comunicação Social
Engenharia de Produção
Direito
Engenharia Elétrica - Eletrônica
Pedagogia
Engenharia Elétrica - Automação
Agronomia
Engenharia Mecânica
Engenharia Cívil
Engenharia Mecatrônica
Engenharia de Produção
Engenharia da Computação
Engenharia da Computação
Ciência de Dados - Bacharelado
Engenharia Elétrica
Estatísica e Ciência de Dados
Farmácia
Matemática - Bacharelado
Biomedicina
Matemática- Licenciatura
Medicina Veterinária
Matemática aplic. e computação
Ciências Biológicas - Bacharelado
Sistemas de Informação - Bacharelado
Odontologia
Ciência da computação - Bacharelado
Enfermagem
Ciências Exatas - Licenciatura
Fisioterapia
Física - Bacharelado
Nutrição
Química- Bacharelado
Psicologia Manutenção de Aeronaves
Cursos correlacionados com o tema da escola técnica. Possíveis áreas de estudo continuado. 82
Gestão de TI
programa de necessidades O programa de necessidades é de suma importância em um projeto, tanto para definição do espaço como também do público alvo. Os cursos que foram colocados no programa de necessidades, para compor a proposta da escola técnica, esta inserida no Eixos Tecnológicos como Infraestrutura, que é voltado para o ramo da construção civil. Analisando o projeto do Centro e Paula Souza - Santa Ifigênia - São Paulo, nota-se a divisão do programa de necessidades por blocos. Os principais setores da divisão são baseados em: setor administrativo, setor de ensino, setor de serviço e com espaços de convívio interligando os blocos. Abaixo temos a tabela de setorização, seguida da metragem individual e total de cada ambiente.
83
84
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Analisando o tema estudado, foi definido os cursos que serão oferecidos na escola técnica, voltados para construção cívil.
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fluxograma
DEP. SALA
WC
SECRETÁRIA
SALA PROF. DIRETORIA
COPA DML
ESTAR
ACESSO
GALPÃO
BIBLIOTECA
PRAÇA LANCHONETE
AUDITÓRIO
ESTAR
WC
GALPÃO
PRIMEIRO PAVIMENTO
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ACESSO
SALA 1
SALA 2
SACADA
SALA 3
LAB. INFORMATICA
LAB. INFORMATICA
SALA 5
SALA 6
SEGUNDO PAVIMENTO
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GALPÃO
SALA 4
ESTAR
WC
GALPÃO
descrição dos ambientes O programa de necessidades para escola técnica de construção civil exige algumas características específicas para os galpões e salas de aulas. Para isso, foi necessário pesquisar ambientes escolares ou não, para melhor atender as demandas desse projeto.
alunos possam guardar seus pertences pessoais e material que não estiver em uso. Para que o ambiente seja agradável, serão dispostas grandes janelas, que irão fornecer visual com o exterior, ventilação e iluminação natural. Ao todo serão ____ salas de aula nesse formato.
1. sala de aulas
2. laboratório de informática
As salas de aulas serão flexíveis. As salas seguirão a conformação padrão permitindo de 25 a 30 alunos, com fileiras dispostas no modelo tradicional seguindo em direção ao quadro negro. Ao mesmo tempo que permitindo um carteira individual, será possível diferentes disposições para que sejam formados grupos de estudos/discussões. Além disso, será fornecido também mobiliários flexíveis de fácil manuseio, para uma melhor adaptação da sala para cada matéria. Será fornecido um local de armazenagem de material para que os
Os laboratório são como as salas de aulas, porém tem características mais específicas porque são atividades pedagógicas mais diferentes. Serão oferecidos 2 laboratórios de informática , cada um terá capacidade de 25 a 30 alunos, fornecendo computadores, mesas e cadeiras. Um deles será semipublico e servirá para alunos que queiram fazer pesquisas e trabalhos. O outro será privado para alunos matriculas no curso de automação residencial que será oferecido na grade da escola.
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3. galpões
5. biblioteca
Os galpões servirá como uma espécie de laboratório, porém com uma proporção maior e pé direito alto. Será projetado 2 galpões e cada um comporta até 40 pessoas. Além da dimensão ser maior ele irá fornecer equipamentos e maquinários para que os alunos possam usufruir das aulas práticas. Serão oferecidas paredes para testes da aula de pintura, parte para práticas de assentamento de piso/azulejo, maquinários gerais. Fornecerá um isolamento acústico para que não atrapalhe as outras salas.
Fornecerá ao alunos e moradores da região, um acervo de livros relacionados com os cursos que serão oferecidos. Disponibilizará também de área de estudo, armários para guardar pertences pessoais e também um balcão de recepção compartilhado, para formalização do cadastro.
4. auditório Servirá para apresentações dos alunos, palestras, atividades culturais para a comunidade. O auditório terá capacidade para 100 pessoas. Será fornecido um palco, uma sala para os convidades e uma sala técnica. 90
91
7 92
PROJETO
PARTIDO ARQUITETONICO Para o partido arquitetônico foi considerado os estudados e levantamentos da área e do seu entorno. Assim, como foi considerado o objetivo e tema proposto para o equipamento institucional, sendo uma escola técnica voltada para o ramo da construção civil. O projeto foi pensando de forma a completar o entorno, visto que hoje é uma bairro com predominância residencial e em sua maioria sendo edifícios de até um pavimento, o prédio escolar foi pensando para ser projeto com 2 pavimentos. Para as janelas voltadas para a rua Mário Pizani está sendo proposto janelas com brises verticais por conta da posição do norte.
93
desenvolvimento inicial As primeiras ideias surgiram a partir das formas retangulares, blocos de diversos tamanhos que seriam setorizados de acordo com cada funcionalidade. Foram feitos vários desenhos, tipologias e a partir de vários estudos de caso, croquis, maquete topográfica, cortes e visitas ao terreno, foi possível desenvolver o projeto de acordo com as necessidades demandadas pelo prédio institucional e que atendesse de forma ampla a população.
Figura: Desenvolvimento projeto, autora Rafaela.
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Figura: Desenvolvimento projeto, autora Rafaela.
Figura: Desenvolvimento projeto, autora Rafaela.
volumetria do projeto Dessa forma, chegou-se ao projeto apresentado aqui hoje. Para que fosse possível a alocação do prédio no terreno foram realizados pequenas intervenções nas curvas de níveis, para facilitar os acessos. A forma final apresentada apresentar 3 subdivisões de setores disponibilizados em 4 blocos diferentes. Um bloco térreo voltado para administração, outro blovo térreo com auditório e área de estar, o segundo pavimento voltado para a parte educacional e dois blocos de galpões voltados também para área educacional prática.
95
96
TOPOGRAFIA 864
863
862
861
ÁREA TOTAL: 2857,30 m²
CURVA DE NÍVEL ORIGINAL SEM ESCALA
O terreno escolhido para implantação da escola técnica tem pouca declividade, ao todo somam-se 4 metros de desnível e
que devido a dimensão do terreno tornase um decline muito suave e que não dificulta o acesso e a locomoção 97
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863
862
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CURVA DE NÍVEL ATUAL SEM ESCALA
Para o projeto, adpatei algumas curvas de níveis para melhor alocar os prédios no terreno. 98
PERSPECTIVA TERRENO SEM ESCALA
implantação
PLANTA IMPLANTAÇÃO SEM ESCALA
99
coeficentes O terreno possui uma área total de 2.857,30m. Área do terreno: 2857.30m² Área de projeção ou de sombra: 1527.01m² Área permeável: 1330.29m² Área total da construção: 1527.01m² Taxa de ocupação: 53.44% Coeficiente ou índice de aproveitamento:0.53 Taxa de permeabilidade: 46.56%
100
PLANTA
PLANTA TÉRREO SEM ESCALA PORTA JANELA PAREDE DE VIDRO ALVENARIA ESTRUTURAL
101
PLANTA PRIMEIRO PAV. SEM ESCALA PORTA JANELA PAREDE DE VIDRO DRYWALL ALVENARIA ESTRUTURAL
102
setorização
SETORIZAÇÃO TÉRREO SEM ESCALA
EDUCACIONAL SERVIÇOS ADMINISTRATIVO CIRCULAÇÃO VERTICAL ÁREA DE ESTAR
103
SETORIZAÇÃO 1 PAV. SEM ESCALA
EDUCACIONAL SERVIÇOS ADMINISTRATIVO CIRCULAÇÃO VERTICAL ÁREA DE ESTAR
104
ACESSIBILIDADE
ACESSOS TÉRREO SEM ESCALA
EDUCACIONAL
ACESSO PÚBLICO
SERVIÇOS
ACESSO SEMI-PÚBLICO
ADMINISTRATIVO
ACESSO PRIVADO
CIRCULAÇÃO VERTICAL ÁREA DE ESTAR
105
SETORIZAÇÃO 1 PAV. SEM ESCALA
EDUCACIONAL
ACESSO PÚBLICO
SERVIÇOS
ACESSO SEMI-PÚBLICO
ADMINISTRATIVO
ACESSO PRIVADO
CIRCULAÇÃO VERTICAL ÁREA DE ESTAR
101
TELHADO i:10% i:10%
i:10%
i:10% CALHA i:10%
CUMEEIRA
i:10%
TELHA TERMOACUSTICA
PLANTA BAIXA TELHADO SEM ESCALA
PLANTA BAIXA ESTRUTURA TELHADO SEM ESCALA
107
Para composição do projeto foi escolhido a estrutura metálica para o telhado de todas as lâminas. Além de atender ao porte do projeto, essa essa estrutura otimiza o tempo de construção e tem uma ótima funcionalidade.
108
A escolha da telha metálica termoacústica, também conhecida como telha sanduiche, para todas as lâminas foi feita devido a eficiência que esse modelo oferece, ele é formado por duas telhas simples separadas por um camada de material isolante, que pode ser de poliuretano ou isopor. Na questão de montagem ela é tão eficiente quanto a comum, com manutenção simplificada. Como na escola será projeto galpões, onde serão usados máquinas e será realizado atividades com barulho, essa foi uma solução para amenizar o impacto sonoro.
cortes
FACHADA AA SEM ESCALA
FACHADA BB SEM ESCALA
C
C
A
B
A
B
FACHADA CC SEM ESCALA
109
CORTE DD SEM ESCALA
FACHADA EE SEM ESCALA
F E D
E D
F
CORTE FF SEM ESCALA
110
FACHADA GG SEM ESCALA
G
G
111
estrutura E MATERIAIS
MALHA ESTRUTURAL SEM ESCALA
ALVENARIA ESTRUTURAL DO PROJETO SEM ESCALA
112
PLANTA ESTRUTURAL SEM ESCALA
Os materias foram escolhidos cuidadosamente, pensando de acordo com o tema da construção civil, que será desenvolvido pela escola. Os volumes serão compostos por materiais aparentes, com estrutura de blocos de concreto de vedação, janelas com panos de vidros para uma melhor iluminação e detalhes em madeiras como na sacada, no pergolado, para compor o projeto.
As canaletas serão usadas para um reforço na alvenaria estrutual, vão ser colocados ferros dentro, para um melhor travamento.
VANTAGENS
Em todos as lâminas serão aplicados o sistema construtivo de alvenaria estrutural na parte do exterior.
Dimensões Precisas Agilidade Sustentável Instalação Hidráulica/ Elétrica Preço 113
Os tijolos de vidro serão utilizados em vários pontos do projeto, um deles será nos galpões, e em grandes vãos que serão necessários uma boa iluminação. Esse elemento entrará com a função da janela, criando assim um local com boa iluminação e com ventilação. VANTAGENS Serão utilizados painéis de madeiras vazados em alguns pontos do projeto,, que além da sua estética servirá como divisor de ambientes e auxiliará também na iluminação e ventilação. 114
Beleza e Leveza Transparência Ventilação Modernidade – vidro é a tendência na construção civil atual.
Já na parte interna das salas de aulas foi escolhido a estrutura de Drywall, visando possíveis alterações futuras de de layout.
As janelas de modelo basculante serão utilizadas nos banheiros.
Serão usadas algumas janelas fixas em corredores, para conseguir uma boa iluminação 115
maquete volumétrica
R. FR AN CI SC O
PO SS A
I ZAN IO PI R A R. M
AV . JO ÃO DA GN ON E
MAQUETE VOLUMÉTRICA SEM ESCALA
116
PRINCIPAIS ACESSOS
MAQUETE VOLUMÉTRICA SEM ESCALA
PRINCIPAIS ACESSOS
117
PAINEL DE MADEIRA VAZADO PARA VENTILAÇÃO
BRISES NAS JANELAS POR CONTA DA EXPOSIÇÃO AO NORTE
ACESSO RECEPÇÃO
1
VISTA 1 118
VARANDA
ACESSO 1
PONTO DE ÔNIBUS
2
VISTA 2 119
BIBLIOTECA
ACESSO 1
ACESSO AO PRÉDIO
VISTA 3
AUDITÓRIO BIBLIOTECA
ÁREA DE ESTAR LANCHONETE
4
VISTA 4 120
3
1
GALPÃO
5
VISTA 5 121
REFERêNCIAS CNTC. Catálogo Nacional de Cursos Técnico. 2016, site Portal MEC. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=77451-cnct-3a-edicao-pdf1&category_slug=novembro-2017-pdf&Itemid=30192 >. Acesso em: 23 maio, 2022. BRASIL. Lei n. 12.513, de 26 de outubro de 2011. Institui o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC). Diário Oficial da União, Brasília, DF, 2011. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12513.htm > . Acesso em: 08 dez. 2021. WEINTRAUB, Abraham. Sessão da Comissão de Educação da Câmara dos deputados. 2019, site Portal MEC. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/component/tags/tag/novos-caminhos >. Acesso em: 05 dez. 2021. MEC. Sessão da Comissão de Educação da Câmara dos deputados. 2019, site Portal MEC. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/component/tags/tag/novos-caminhos >. Acesso em: 05 dez. 2021. SHIROMA, E. O. Lima Filho, D. L. Trabalho docente na educação profissional e tecnológica e no PROEJA. Educação & Sociedade, Campinas, 2011, v.32, n 116, pg. 725 a 743. Disponível em: < http://www.cedes.unicamp.br >. Acesso em: 04 dez. 2021. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Linha do tempo do Ensino Profissionalizante no Brasil. 2014, site Portal MEC. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/setec/arquivos/centenario/linha.pdf > . Acesso em: 23 de maio, 2022. BRASIL. Lei n. 11.741, de 2008. Da Educação Profissional e Tecnológica. Brasília, DF, 2008. Disponível em < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm >. Acesso em: 08 dez. 2021. PRAVALER. Técnico integrado, subsequente, ou concomitante – quais as diferenças? 2021, site PRAVALER. Disponível em < https://www.pravaler.com.br/tecnico-integrado-subsequente-ou-concomitante-quais-as-diferencas/ >. Acesso em: 08 dez. 2021 MEC. Relatório educação para todos no Brasil - 2000-2015. Brasília, 2014, site Portal MEC. Disponível em: < https://www.nepedeees.ufscar.br/navegacao-lateral/textos/232699por.pdf> Acesso em: 05 dez. 2021.
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