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escola técnica de construção civil e t c c

Rafaela Gualhiarelo tgi ii i unicep i são carlos novembro, 2022

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TRABALHO DE GRADUAÇÃO INTEGRADO ll ARQUITETURA E URBANISMO - UNICEP ORIENTADORA: ADRIANA FREYBERG São Carlos 2022 ETCC ESCOLA TÉCNICAPARA CONSTRUÇÃO CIVIL RAFAELA GUALHIARELO 02
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agradecimentos

Primeiramente agradeço a minha família, em especial aos meu pais Ângelo e Maria, que sempre estiveram ao meu lado me incentivando e me apoiando, sem eles nada disso seria possível. Agradeço também as pessoas que se fizeram presente durante esse processo de formação. Em especial a Giovanna que foi minha companheira nesse processo. A todas atribuo uma importância para construção de quem sou hoje. Agradeço aos meus amigos e ao meu namorado Gabriel, que sempre estiveram ao meu lado.

Agradeço também a todos os professores que estiveram compartilhando essa jornada comigo, em especial a minha orientadora Adriana Freyberger que me acompanha desde o início do desenvolvimento do projeto e sempre esteve disposta a me auxiliar e ajudar no que fosse preciso.

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ENTRO DE CAP ONVIVÊNCIAC

ACITAÇÃO PROFISSIONAL E DE

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"Capacitar-se, essa é a melhor forma de alcançar seus resultados com maestria..."
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Henrique Matenco
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RESUMO

O presente trabalho final de TGI II de graduação tem como tema a proposta de um projeto arquitetônico institucional, a Escola Técnica voltada para construção civil, localizado no bairro Santa Felícia, na cidade de São Carlos, São Paulo. O intuito é criar um espaço voltado para qualificação e requalificação técnica adequados com ensinamentos teóricos e práticos, sendo eles eficientes para pessoas que buscam inserção rápida no mercado de trabalho da construção civil. Sabendo que, a cidade de São Carlos é conhecida também como um polo industrial e comercial, as escolas profissionalizantes são de grande importância para economia local,

já que formam jovens especializados e prontos para oferecer a mão de obra qualificada e um desempenho melhor, consequentemente aumentando as oportunidades de empregos. A modalidade tem ganhando mais força ao longo dos anos, pois além de oferecer um ensino de qualidade ainda oferta um prazo reduzido para conclusão, o que acaba tornando-se uma escolha para a maioria dos alunos, que precisam acima de tudo, ajudar na renda familiar. Além disso, a localização do equipamento foi pensada justamente em atender a todos os jovens do bairro e de suas proximidades.

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SUMÁRIO 1 APRESENTAÇÃO ........................14 2 INTRODUÇÃO OBJETIVOS METODOLOGIA 3 4 .......................16 CONTEXTO .......................20 .......................38 .......................42 11
PROJETO ESTRATÉGIAS DE PROJETO 5 6 7 REFERÊNCIAS.......................169 .......................72 .......................92 .......................104 12 REFERÊNCIAS
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APRESENTAÇÃO

A Escola Técnica para construção civil é um projeto para cidade de São Carlos, trata-se de uma escola que fornecerá cursos técnicos para diversas modalidades e áreas voltados para construção civil. Além de ser um espaço para formação técnica de mão de obra qualificada também será um local para inclusão social. A intenção da criação do projeto, é oferecer oportunidades aos jovens e adultos mais carentes, que buscam qualificação e requalificação para inserção no mercado de trabalho.

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introdução

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Desde a década de 50, nota-se a modernização da economia sobre a mão de obra que é empregada e junto com o avanço da tecnologia vem sendo introduzidas no setor industrial. Junto com essa ampla modernização que vem ocorrendo durante os anos nesse setor, é ocasionado também a falta de mão de obra qualificada, para determinadas áreas dos segmentos.

O ensino técnico veio como solução para formar trabalhadores capacitados para inserção no mercado de trabalho, de forma rápida e eficiente.

Em vista do problema citado acima, a inserção do equipamento público ganha relevância pois trata-se de uma escola técnica voltada para o ramo da construção civil, e que através da arquitetura escolar vai poder oferecer capacitação de qualidade para que os mesmos possam destacarem-se no mercado de trabalho e consequentemente serem melhor remunerados em seus ramos de atuação. Além da oportunidade de inclusão social e convivência com outros

indivíduos. A escola técnica mostra acima de tudo, as vantagens para empresas contratarem mão de obra qualificada para o próprio desenvolvimento e crescimento.

Assim, a proposta a ser desenvolvida nessa etapa do trabalho final de TGI I de Arquitetura e Urbanismo, será a implantação de uma escola técnica profissionalizante para o ramo da construção civil (ETCC) na cidade de São Carlos, São Paulo. Será ofertado programas e cursos adequados condizentes ao tema, dispondo de cursos teóricos e práticos para uma melhor formação e capacitação.

Dessa forma será possível responder as necessidades da cidade e da região em relação a comércio e indústria dentro dessa área, podendo ser pensado e criado inclusive alguma iniciativa municipal e com parceria com diversas empresas para vagas de empregos. Nós próximos capítulos serão aprofundados o tema e os dados para escolha e criação desse projeto.

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CONTEXTO 2 20
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Figura : Curso de Pedreiros, 1955.

Fonte: SENAI PR (Centro de Memória do Sistema Fiep), 2022.

O ensino técnico mostrou-se de grande importância para o crescimento das cidades, e consequentemente do país. O ensino vem auxiliando na formação da mão de obra qualificada para diversas faixas etárias. No Brasil, na época do presidente Getúlio Vargas, as escolas técnicas se mostraram fundamentais para o crescimento do país, em meados dos anos de 1930 e 1956.

Após a segunda guerra mundial (1939) o Brasil não estava conseguindo mais importar mão de obra de alguns países envolvidos na guerra, porém em contrapartida começou a exportar uma quantidade maior de matéria prima, necessitando dessa forma de mais mão de obra. Além desse cenário, na mesma época, ocorreu a migração do campo para cidade e devido a essa mudança, Getúlio Vargas adotou a política de industrialização.

Figura : Oficina de Serraria , s.d.

Fonte: SENAI PR (Centro de Memória do Sistema Fiep), 2022.

O primeiro passo para fazer valer a formação técnica profissional ao nível secundário foi no ano de 1942, com a criação das escolas Industriais e técnicas, que em 1959, foram transfor-

-madas em autoquias e denominadas Escolas Técnicas Federais (MEC, 2008).

Nesse período também, foram criados as primeiras instituições, hoje conhecidas por integrarem o sistema S de Ensino - SENAI, SENAC, SESC, SESI, SENAR, SENAT, SESCOOP E SEBRAE ¹ - ambas escolas com intuito de capacitar profissionais para industrias e comércios.

1 SENAI: Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial;

SENAC: Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial;

SESC: Serviço Social de Comércio; SESI: Serviço Social da Industria;

SENAR: Serviço Nacional de Aprendizagem Rural;

SENAT: Serviço Nacional de Transporte; SESCOOP: Serviço Nacional de Apoio ao Cooperativismo;

SEBRAE: Serviço Nacional de Apoio a pequena média empresa

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Ambas as escolas profissionalizantes são até hoje muito conhecidas no Brasil, mas, embora tenham um convênio com governo, elas não são gratuitas, o que dificulta a matricula dos jovens e adultos de baixa renda. No ano de 2007 foi instituído o programa Brasil Profissionalizado, com intuito de expandir as escolas profissionalizantes.

CATÁLOGO NACIONAL DE CURSOS

TÉCNICOS - CNTC

No ano de 2008, o Ministério da Educação elaborou o primeiro catalogo Nacional de Cursos técnicos (CNTC) para sistematizar a oferta de cursos profissionalizantes no Brasil. O catálogo compreende subdividiu-se em 13 Eixos Tecnológicos, separados por núcleos e suas similaridades, e que hoje, estruturam o ensino profissional e técnico de nível médio.

Campo do estudo voltado para transporte e construção civil. Nesse sentido, busca soluções de tecnologia para gestão de obras, topografia, saneamento, tráfego, entre outros. Também estão nos eixos do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos. (SCHUSTER, 2021)

1 Ambiente
Saúde 2 Controle e Processos Industriais 3 Desenvolvimento Educacional e Social 4 Gestão e Negócios 5 Informação e Comunicação 6 Infraestrutura 7 Militar 8 Produção Alimentícia 9 Produção Cultural e Design 10 Produção Industrial 11 Recursos Naturais 12 Segurança 13 Turismo, Hospitalidade
Lazer
e
e
6 - infraestrutura
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FONTE: MEC/SETEC 2014

920.299

GRÁFICO: MATRÍCULAS NO PRONATEC, 2011-2014

7.285.727

5.500.487

2.645.530

por exemplo, o acesso a escola técnica e profissionalizante pelo público carente tornou-se mais acessível. E é possível afirmar esse crescimento analisando o aumento das matriculas sendo realizadas no programa PRONATEC entre os anos de 2011 e 2014, conforme mostra o gráfico abaixo, baseado nas informações disponibilizadas pelo MEC (2014): Modificado pelo autor

2011 2012 2013 2014
Nesse contexto de desigualdade social, foi criado pelo Governo Federal o ensino técnico de emprego PRONATEC (2011), por meio da Lei nº 12.513 (BRASIL, 2011), que tem objetivo de oferecer bolsas de estudos, possibilitando dessa forma novas oportunidades aos jovens mais carentes, isso porque o programa criado tem como público alvo alunos da rede de ensino médio pública. Com a ampliação da redes de educação profissional, como o PRONATEC (2011) 24

Outro programa da rede pública que foi fundado recentemente, em 2019, foi o "Novos Caminhos", que foi descrita pelo ministro da Educação Abraham Weintraub (2019) como a "a maior revolução na área de ensino do país nos últimos 20 anos" (WEINTRAUB, 2019).

O programa também tem como intuito abrir novas oportunidades de cursos profissionais e tecnológicos, e segundo o portal MEC (2019) o objetivo do programa é também aumentar em 80% o número de matrículas, aumentando de 1,9 milhão para 3,4 milhões até 2023. (MEC, 2019).

É de suma importância que o governo continue ampliando as redes de escolas profissionalizantes gratuitas e que pensem cada vez mais em projetos a serem alocados em bairros periféricos, descentralizando as escolas nas cidades, dessa forma, promovendo a facilidade do acesso e consequentemente aumentando as oportunidades ao público de baixa renda, que muitas vezes não tem condição de pagar mensalidade ou de pagar o transportes de locomoção.

Historicamente, em nosso país, as políticas educacionais não favoreceram que alunos das classes trabalhadoras realizassem um percurso educacional capaz de garantir o direito à conclusão da educação básica com formação integral [ ] Assim, ao longo dos anos, a desigualdade e a exclusão social foram se ampliando no Brasil, resultando daí grande contingente da população que vive em situação de pobreza, que não concluiu a trajetória escolar e nem possui formação profissional qualificada. Esse processo histórico de produção de desigualdades sociais gestou um sistema educacional marcado pela inculcação ideológica e evasão escolar. Nesse sentido, a educação geral e profissional destinada aos trabalhadores caracteriza-se, desde as origens, pela insuficiência de recursos, terminalidade em níveis elementares da escolarização, configuração de currículos e modelos educacionais de adestramento para o trabalho, limitados ao mínimo necessário à funcionalidade requerida pelo movimento de acumulação do capital, delineando os contornos da dualidade estrutural [...]. (Shiroma; Lima Filho, 2011, p. 727-728)

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linha do tempo de escolas prof

1909

Decreto 7.566 que cria as 19 Escolas de Aprendizes Artificies

1937 A nova constituição Brasileira passa a tratar sobre o ensino técnico, profissional e industrial 1942 Criação SENAI

1946 Criação do SENAC, SESC e SESI

1996 A Lei de Diretrizes e Bases tem um capítulo próprio para educação profissional

1927

Projeto Fidélis Reis torna obrigatório oferecer ensino profissional no Brasil.

1961

Primeira Lei de Diretrizes e Bases para a Educação Nacional

1997

Decreto 2.208 regulamenta a educação profissional e cria PROEP. (Programa de expansão de Educação Profissional

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issionalizantes no brasil

2004 Decreto

5.154 permite a integração entre o ensino técnico de nível médio e ensino médio

2006 Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com Educação de jovens e adultos. Catálogo Nacional de Cursos superiores de tecnologia

2011 Criação do Programa

PRONATEC

2019 Criação do Programa Novos Caminhos

2005

A expansão da educação profissional passa a ser preferencialm ente feita em parceria com Estados, Municípios, Distrito federal, setor produtivo e ONG's

2008

Criação de Institutos Federais de Educação e Ciência da Tecnologia e Criação do Catálogo Nacional de Cursos técnoloógicos

2014

A rede Federal possui 562 unidades em atividade no Brasil

Fonte: Ministério da Educação, 2014.

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legislação educacional e profissional no brasil

Através das alterações da Lei n° 11.741/2008, foi regulamentado o ensino técnico de nível médio e educação profissional e tecnologia. O Título V, Capítulo III, Art. 39 ao 42 determina a integração de todos os níveis e modalidades da educação nacional a partir do Eixos Tecnológicos que são dispostos no Catálogo Nacional de Cursos Técnicos. Além disso, a legislação define que seja fornecido também, pelas escolas escolas profissionalizantes e tecnológias, cursos abertos a comunidade, independente da escolaridade do aluno

Art. 39. A educação profissional e tecnológica, no cumprimento dos objetivos da educação nacional, integra-se aos diferentes níveis e modalidades e educação e às dimensões do trabalho, da ciência e da tecnologia.

Art. 40. A educação profissional será desenvolvida em articulação com o

ensino regular ou por diferentes estratégias de educação continuada, em instituições especializadas ou no ambiente de trabalho. (BRASIL, 2008)

Art. 41. O conhecimento adquirido na educação profissional e tecnológica, inclusive no trabalho, poderá ser objeto de avaliação, reconhecimento e certificação para prosseguimento ou conclusão de estudos.

Art. 42. As instituições de educação profissional e tecnológica, além dos seus cursos regulares, oferecerão cursos especiais, abertos à comunidade, condicionada a matrícula à capacidade de aproveitamento e não necessariamente ao nível de escolaridade.

De acordo com as leis brasileiras, todos os cidadãos devem ter a oportunidade de acesso a educação profissional. E para além de formar jovens e adultos, a educação técnica dever ser usada como instrumento de formação de cidadãos que possam contribuir para a sociedade

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Atualmente, existem três modalidades de cursos técnicos profissionalizantes, sendo eles: Curso técnico integrado, Curso técnico subsequente e Curso técnico concomitante/externo. Como descrito pelo PRAVALER (2021) caracterizam-se da seguinte forma:

INTEGRADO

Nessa modalidade o estudante consegue cursar o técnico/profissionalizante junto com os dois últimos do ensino médio. Isso é intencional para que o individuo saia formado tanto do com ensino médio concluído como também com qualificação profissional para inserir no mercado de trabalho.

CONCOMITANTE

A modalidade fica disponível para quem ainda cursa o ensino médio mas não quiser realizar a matrícula de forma integrada, então fica disponível para cursar o técnico e profissionalizante em horários contrários a aula.

SUBSEQUENTE

A modalidade fica disponível para quem já concluiu o ensino médio.

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O gráfico elaborado pelo Deed/Inep (2020) com base nos dados do Censo Educação Básica, entre os anos de 2016 e 2020, mostra as demandas escolhidas pelos alunos por cada modalidade de curso técnico disponível (CENSO, 2020). Atualmente a maior procura é pela modalidade do curso Integrado, onde os alunos já estão a procurar de qualificação enquanto ainda estão cursando o ensino médio, visto que dessa forma, eles podem atuar no merca

-do de trabalho de forma mais rápida e ampla, durante o processo podem procurar por estágios remunerados e assim que concluírem os cursos ter a efetivação ou irem em busca de uma nova oportunidade. Seguido temos maior procura na opção de Subsequente e Concomitante. No geral, analisando as informações, até o ano de 2020 e desconsiderando os dois últimos anos, por conta da pandemia, observa-se um aumento pelo procura de qualificação.

NÚMERO DE MATRÍCULAS NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL - BRASIL2016 - 2020 2.500.000 2.000.000 1.500.000 1.000.000 500.000

2016 2017 2018 2019 2020

Fonte: Elaborado por Deed/Inep com base nos dados do Censo da Educação Básica, 2020

TOTAL SUBSEQUENTE INTEGRADA (MÉDIO) CONCOMITANTE FIC EJA (MÉDIO) 31

Analisando os dados informados nos gráficos baseados no Censo da Educação no Brasil (2020) é possível concluir que a demanda aumenta a cada ano que passa, principalmente por jovens com idade de até 30 anos, sendo em sua maioria o público feminino.

Fonte: Elaborado por Deed/Inep com base nos dados do Censo da Educação Básica, 2020.

Modificado pelo autor

< 20 ANOS 20 A 29 ANOS 30 A 39 ANOS 40 A
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NÚMERO DE MATRÍCULAS NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL, SEGUNDO A FAIXA ETÁRIA E SEXO 443,926 527.447 230,323 315,564 106,352 155,921 43,923 70,442 14,788 20,101 3,991 3,226 Masculino Feminino
49 ANOS 50 A 59 ANOS 60 ANOS OU MAIS

ensino técnico em são carlos

A cidade de São Carlos, destaca seus valores acadêmicos e tecnológicos, sendo conhecida como a cidade da tecnologia, além de ser reconhecida pelo seu polo industrial e comercial, que segundo a ACISC(2018), concentra cerca de 977 indústrias e 1055 comércios. Cada vez mais os empregadores vêm optando pela contratação de profissionais com qualificações.

Isso mostra como a educação profissionalizante vem se mostrando em alta e é isso que tem despertado o interesse dos empreendedores em investir nesse segmento”, avalia Décio Marchi, diretor executivo da Via Certa." (MARCHI, 2020).

Na cidade, já existem algumas escolas profissionalizantes que complementam o ensino básico como: SENAI, SENAC, SESI (sistema S) e Centro Paula Souza, além de outras instituições não governamentais, como o CEFA (1998), que também tem o intuito de oferecer cursos profissionalizantes e encaminha-

-mento para o mundo do trabalho. Entendendo a importância dessa modalidade e o crescimento que ela vem enfrentando, o presente equipamento vem para somar com a rede municipal de educação profissional já existente, oferecendo mais um polo educacional apto a formação jovens profissionais para o atuação no ramo da construção civil, visando dessa forma conseguir atender as vagas disponíveis pelas industrias e comércio da cidade. Entende-se como parte do processo de formação dar a eles a oportunidade de inclusão e construção social, contudo fazendo eles exercerem seu papel de cidadão. Uma consequência positiva da inserção desse equipamento institucional, é oferecer a oportunidade de uma melhor renda, proporcionando assim uma melhor qualidade de vida, como mostram pesquisas realizadas pelo PNAD (2007) e analisadas abaixo:

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Os dados mostram que ter tido uma educação profissional significava uma diferença importante de renda, sobretudo para as pessoas de menos educação. Para os que não concluíram o antigo primário, o aumento da renda, considerando todos os salários, poderia oscilar de 20% a 70%. A vantagem só se reduziria, chegando a ser negativa, para os que tinham educação superior.

(SCHWARTZMAN, MOURA, 2009)

O gráfico abaixo analisa a relação de anos de estudos e o aumento da renda através da educação profissional. Percebe-se que através das escolas técnicas, que oferecem formação em um menor período de tempo é possível obter um aumento de renda relativamente maior.

90.0% 80.0%

70.0% 50.0% 60.0%

INCREMENDO DE RENDA PELA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

Anos de estudo - 10.0% 0.0% 10.0% 20.0% 30.0% 40.0%

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

Fonte: PNAD ,2007 Modificado pelo autor

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Figura: Projeto Mão na Massa, patrocinado pela Petrobras, prepara mulheres para trabalharem na construção civil, 2021.

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POR QUE CONSTRUÇÃO CIVIL?

A construção civil está presente desde a pré- história, através dos empilhamentos de pedras no estilo Dólmen. Ela sempre se fez presente, mesmo que inicialmente de forma intuitiva. Os materiais aos poucos foram sendo entendidos pela sociedade, em relação ao metal, trabalho em pedra, tijolos, madeira e barro foram dando formas as primeiras "edificações"as cavernas. Assim o mundo vive em constante expansão e evolução até hoje, foram criados novos materiais e aperfeiçoados novas práticas e técnicas nesse ramo fazendo com que a construção civil seja uma área de destaque, visto que ela da forma física aos projetos.

Seguindo o mundo tecnológico em que vivemos, fez-se necessário que a segmento acompanhe esses avanços, tanto nas formas, conceitos, materiais e sustentabilidade, assim como nas técnicas. E como consequência, fez-se necessário a qualificação específica para cada segmento da construção civil.

A escolha da temática, Escola técnica para construção civil, foi feita a partir de dados que mostram a importância dessa área para comunidade, é um ramo que tem uma crescente procura por jovens e adultos que que se interessam pelo mercado. Hoje, a construção civil esta entre as profissões que mais empregam no país, e as empresas do ramo, estão procurando cada vez mais profissionais capacitados, formados e aptos para contratação.

Além de trabalhar em empresas, hoje a formação técnica em cursos voltados para construção civil, auxilia também na independência para que possam ter sua própria remuneração até mesmo que de forma independente, podendo montar seu própria empresa.

A construção civil continua em papel de destaque por suas realizações, ela auxilia no PIB e ajuda com a inclusão social, sendo de grande importância para sociedade como um todo.

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objetivos

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O equipamento tem como propósito formar jovens competentes, conscientes, responsáveis e com elevado sentido ético, com intuito deles conseguirem sempre estimulo em busca de uma melhor qualidade de vida na sociedade onde estão inseridos. Além de trazer benefícios sociais para o bairro e para a cidade, oferecendo uma diversidade de cursos e oficinas voltados para construção civil, auxiliando dessa forma também ao combate a pobreza, visto que, esta sendo proposto um equipamento público em que a questão socioeconômica não interfira na inserção desses indivíduos ao meio acadêmico e que as oportunidades estão disponíveis para diversas faixas etárias e de rendas. Outrossim, o equipamento também promoverá além da formação de competências profissionais, uma inclusão social e construção social, ajudado eles a exercerem seu papel de cidadão na comunidade. A capacitação não se resume apenas

em cursos profissionalizantes, mas também em processos que serão levados para toda vida, que agregam na vida do indivíduo.

A escola será aberta para todas as faixas etárias, porém, como nas redondezas tem alocadas duas escolas estaduais de ensino médio, prevê-se um maior número de matrículas por jovens. Sendo assim, o equipamento mostra-se de grande importância, visto que é nessa idade que os indivíduos costumam se descobrir em relação as suas profissões.

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INCLUSÃO SOCIAL

FORTALECIMENTO DA ECONOMIA MÃO DE OBRA QUALIFICADA

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metodologia

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SÃO CARLOS

São Carlos fica no interior do estado de São Paulo, e abriga cerca de 256.915 habitantes, segundo o IBGE , 2021. A cidade é conhecida como "Capital Nacional da Tecnologia", graças as grandes industrias e comércios que hoje fazem parte do município. A economia é fundamentada a partir das atividades industriais e agropecuárias.

A cidade também é popular pelo polo educacional, tendo instaladas as maiores faculdades do Brasil. Esse é um dos motivos inclusive do grande fluxo de migração de pessoas para São Carlos, que muitas vezes ultrapassam até mesmo o tempo da duração do curso, pois os estudantes acabam criando vínculos e desenvolvendo laços aqui na cidade. Conta também com a instalação de dois centros de desenvolvimento técnico da Embrapa.

Além disso, a cidade também ganha fama e se torna conhecida como "a cidade do clima", o que se tornou inclusive um evento anual. Motivo disso são suas mudanças climáticas, tempo seco e ameno.

É oferecido também para a população um centro comercial, diversas praças para lazer e algumas estruturas de parques urbanos.

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CRIANÇAS 0 a 5 ANOS ADOLESCENTES 6 a 15 ANOS

ADOLESCENTES 0 a 5 ANOS + JOVENS 16 a 29 ANOS JOVENS 16 a 29 ANOS

CRIANÇAS 0 a 5 ANOS + ADOLESCENTES 6 a 15 ANOS + JOVENS 16 a 29 ANOS IDOSOS 60 ANOS OU MAIS

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ÁREAS ESTUDADAS ÁREAS ESCOLHIDAS EIXO ORIENTADOR

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Figura: Mapa de São Carlos, Google Heart, 2022. Modificado pelo autor.

MAPA ESCOLAS TÉCNICAS - SÃO CARLOS SEM ESCALA

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Figura: Mapa de São Carlos, Google Heart, 2022. Modificado pelo autor.

MAPA UNIVERSIDADES - SÃO CARLOS SEM ESCALA

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área

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análise da área escolhida

As justificativas para escolha desta região foi dada a partir da análise macro da área, juntamente com todas as estatísticas. O bairro ao longo dos anos vem recebendo algumas internveções da prefeitura de São Carlos, recebendo drenagem e terraplanagem melhorar as condições para os moradores, mas ainda continua carente de certos equipamentos públicos. Atualmente, o Jardim Santa Felícia é um bairro com grande densidade populacional e tem um maior número de jovens, que corresponde ao público alvo que será atendido pelo equipamento proposto. Também é uma área com predominância residencial que conta com uma diversidade de tipologias, e considerada de baixa renda, ganhando entre 2 a 5 SM. Também tem em seu entorno comércios diversos. Além disso, é uma região com poucos equipamentos institucionais e que não é atendida de maneira tão eficiente.

Ao redor da área escolhida, tem proximidades com a UFS da Santa

Angelina, a Escola Atília Margarido Prado, USP Campus II, supermercado Toninho.

A partir dos estudos levantados, a implantação do equipamento no bairro se faz viavél e necessária.

CENTRO COMUNITÁRIO - CRAS (C REFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA

1 - Santa Felícia -Centro comunitário Astolpho d ONGS

1- Projetando o futuro 2- Associação Formiga Verde CRAS SANTA FELICIA - Centro Comunitário As 2 a 5 SM

JOVENS - 16 a 29 ANOS

Poucas opções de linhas e frequência regular n Aumento da espera nos demais horários.

Mapa informações gerais | FONTE: montado pelo grupo matéria de PRÉ TGI - 2021

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legislação sobre a área

Pelos levantamentos realizados, percebe-se que haviam vários terrenos possíveis de intervenção, mas, de acordo com o tipo de equipamento institucional que estava pré definido e com as informações coletadas e o público alvo que será atendido, conclui-se que o local mais indicado para inserção do ETCC é um terreno já institucional, que hoje encontra-se vazio, localizado no bairro Santa Felícia, nas proximidades encontra-se equipamentos educacionais e de saúde, além de uma variedade de comércios. O terreno está inserido em uma área de Ocupação Induzida , como mostra o mapa de Zoneamento da Macrozona urbana e das zonas possíveis de urbanização do Plano Diretor da cidade de São Carlos (2016).

Parágrafo único. Caracterizase pela disponibilidade de infraestrutura instalada, porém contando com um sistema viário fragmentado e deficitário

em algumas regiões.

Nesta zona localizam-se diversos vazios urbanos dispersos, passíveis de parcelamento ou edificação.Art. 20. São diretrizes para a Zona 2 – Ocupação Induzida:

I promover a ocupação dos vazios urbanos existentes, aproveitando a infraestrutura local e promovendo a função social da cidade e da propriedade;

II – promover o maior aproveitamento da terra urbana com o aumento na densidade construtiva e populacional;

III – promover a melhoria na mobilidade urbana;

IV – qualificar e utilizar a infraestrutura existente;

V – consolidar a centralidade dos bairros existentes na

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região;

VI – manter as áreas verdes significativas;

VII – garantir a diversidade de usos e a compatibilização dos mesmos com o uso residencial.

Art. 21. Os Coeficientes

Urbanísticos para a Zona 2 Ocupação Induzida são:

I – CO = 70%

II – CP = 15%

III – CA = 1,4 para uso residencial unifamiliar;

IV – CAB = 2,0

V – CAM = 3,5 (BRASIL, 2016)

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terreno

Como informado anteriormente o bairro tem predominância residencial e dispõe de alguns terrenos vazios, como o do local escolhido para implantação do projeto. O acesso ao terreno é facilitado devido a proximidade com a Av. João Dagnone onde passam transportes coletivos, e que inclusive, dispõe um ponto de ônibus no terreno, que será mantido e revitalizado, e a rua Francisco Possa, onde tem maior fluxo de carros. No entorno mais imediato, o local fica entre terrenos vazios e uma face voltada para uma rua de residências. Á área escolhida possui 2857,30 m², que comporta o programa de necessidades proposto.

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Figura: Mapa de São Carlos, Google Heart, 2022. Modificado pelo autor.

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Uma dos motivos pela qual foi feita a escolha do terreno é a fácil localização e acesso que ele proporciona. O local escolhido possibilita uma ampla visão do equipamento, já que em seu entorno imediato não possui altas construções, isso torna possível a visualização das quatro faces do projeto,

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Figura: Mapa de São Carlos, Google Heart, 2022. Modificado pelo autor.

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MAPA LOTEAMENTO SEM ESCALA

ÁREA ESCOLHIDA

RESIDENCIAL COMERCIAL MISTO INSTITUCIONAL ÁREA VERDE

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MAPA CHEIOS E VAZIOS SEM ESCALA ÁREA ESCOLHIDA

ÁREA VERDE CHEIO VAZIOS

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ÁREA ESCOLHIDA ESCOLA 1: BENTO SILVA ESCOLA 2: ATÍLIA MARGARIDA PRADO UNIVERSIDADE 3: CAMPUS USP II SUPERMERCADO ATACADÃO 1 -USF SANTA ANGELINA 2 UBS SANTA FELICIA CRAS SANTA FELICIA CEMEI PROF° VICENTE DE PAULO KEPPE 63
EQUIPAMENTOS SEM ESCALA
MAPA
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65
UNIVERSIDADE 3: CAMPUS USP II VIA COLETORA ESCOLA 1: BENTO SILVA ESCOLA 2: ATÍLIA MARGARIDA PRADO ÁREA ESCOLHIDA VIA ARTERIAL VIA LOCAL
MAPA MOBILIDADE SEM ESCALA PONTO DE ÔNIBUS
1 2 3 53 66
2 2 1 1 3 ESCOLA 1: BENTO SILVA ESCOLA 2: ATÍLIA MARGARIDA PRADO PONTO DE ÔNIBUS ÁREA ESCOLHIDA UNIVERSIDADE 3: CAMPUS USP II 67 TRANSPORTE PÚBLICO SEM ESCALA
1 2 3 68

MAPA EQUIPAMENTOS DE TRÂNSITO SEM ESCALA

ÁREA ESCOLHIDA PARE FAIXA DE PEDESTRE

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referências

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CENTRO PAULA SOUZA

O Centro Paula Souza é uma das instituições responsáveis pelo ensino técnico no estado de São Paulo. O projeto escolhido para análise situa-se na cidade de São Paulo no bairro da luz e foi projetado em uma área central, próximo ao centro histórico, com intuito de facilitar o acesso e assim atender um número maior de pessoas, além de

implantar uma melhoria para seu entorno. O projeto contempla uma área construída de 29490 m². O projeto é composto por três prédios que são subdivididos em dois conjuntos: Escola técnica e um edifício sede.

Arquitetos: Pedro Taddei Arquitetos Associados

Ano : 2013

Local: São Paulo

Figura: Escola Centro Paula Souzal
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Fonte: ARCHDAILY, 2022

Fonte: GOOGLE MAPS, 2022

R. Whashington Luiz

Av. Cásper Libero

Av. Ipiranga

R. Timbiras

Fonte: ARCHDALY,2022

Modificado pelo autor

Figura: Mapa São Paulo e entorno - sem escalal

Figura: Implantação terreno e entorno - sem escala

74

1. ANALISE DO PROGRAMA DE NECESSIDADE

PLANTA PRIMEIRO PAV - SEM ESCALA PLANTA SUBSOLO - SEM ESCALA

Fonte: ARCHDAILY, 2022 Modificado pelo autor

APOIO (1) JARDIM (2) ESTACIONAMENTO (3) ÁREA TÉCNICA (4)

RESERVATÓRIO(5)

ACESSOS PRINCIPAIS ACESSOS COMUNS ACESSOS POR ESCADAS E/ OU RAMPAS

RECEPÇÃO (1)

HALL DE EXIBIÇÃO (2) ÁREA COMUM (3) FRATERNIDADE (4) SALA DE JANTAR (5) SALA (6) CAFETERIA (7) HALL DE ENTRADA (8) AUDITÓRIO (9) JARDIM (10)

75

EDIFICIO SEDE / MUSEU

PASSARELA DE ACESSO AO LADO DA SEDE COM OS OUTROS BLOCOS

PLANTA SEGUNDO PAV. - SEM ESCALA

MUSEU (1)

BANCO (2) AMBULATÓRIO (3)

AUDITÓRIO (4)

SALA (5) LIVRARIA (6)

LAB. DE LINGUAGEM (7)

LAB. DE INFORMÁTICA (7) ÁREA COMUM (9)

EDIFICIO SEDE

PLANTA TERCEIRO PAV. - SEM ESCALA

ESCRITÓRIO (1)

QUADRA POLIESPORTIVA (2)

SALA DE CONFERÊNCIA (3) LIVRARIA (4)

LABORATÓRIO DE HOTEL (5) LABORATÓRIO DE GASTRONOMIA (5)

ACESSOS PRINCIPAIS ACESSOS COMUNS ACESSOS POR ESCADAS E/ OU RAMPAS

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QUADRA POLIESPORTIVA

ESCRITÓRIO AUDITÓRIO

MUSEU

APOIO

BIBLIOTECA PASSARELA

SALA CONF.

SALA

JARDIM ACESSO VERTICAL ACESSO VERTICAL ESTACIONAMENTO

A área projetada incorporou no projeto final um galpão já existente na área. Hoje o projeto é subdividido em lâminas. A primeira lâmina é chamada de Sede, e é onde foi abrigado os setores da área administrativa da escola, além de ser contemplado com um musei no primeiro pavimento em nível com a rua.

Os demais prédios ficaram responsáveis por abrigar a parte didática da escola, com salas, oficinas, laboratórios, auditório, biblioteca, sala de conferência e a quadra que fica suspensa. O estacionamento ficou alocado no pavimento subterrâneo, de encontro com a área do jardim.

CORTE AA - SEM ESCALA
77

OFICINAS

OFICINAS ÁREA COMUM ESTACIONAMENTO

PASSARELA JARDIM ACESSO VERTICAL

ESCRITÓRIO

Nesse projeto, entende-se que a estrutura pensada e a execução foi em relação a se obter vários níveis, temos acessos aos prédios por diversos patamares e a maioria se interligam com o externo. Na parte de dentro temos conexões por passarelas e e pelo piso central.

MUSEU APOIO
CORTE BB - SEM ESCALA
78

2. materialidade

A estrutura do prédio é de concreto armado, que por diversas vezes é visto de em sua forma pura, sem revestimento, como visto no mezanino ao lado por exemplo. Além de ser possível visualizar o concreto nos pilares mais grossos que são distribuidos pelo projeto.

Figura: Mezanino

Fonte: ARCHDAILY, 2022

Figura: Mezanino

Fonte: ARCHDAILY, 2022

79

Figura: Estacionamento

Fonte: ARCHDAILY, 2022

Figura: Passarela

Fonte: ARCHDAILY, 2022

80

Figura: Telhado estrutura metálica

Fonte: ARCHDAILY, 2022

Figura: Telhado estrutura metálica

Fonte: ARCHDAILY, 2022

PLANTA COBERTURA - SEM ESCALA
81
82

escola técnica de pella

A escola técnica de Pella fica localizadoa na cidade Pella, Estados Unidos. Ela tem uma área de aproximadamente 2.137m² que oferece diversas salas de aulas, oficinas e galpões para seus alunos. A escola é voltada para o sistema de aprendizagem STEM (ciência, técnologia, engenharia e informática).

Arquitetos: Neumann Monson Architects

Ano : 2015

Local: Estados Unidos

Figura: Implantação

83
Fonte: ARCHDAILY, 2022

Fonte: GOOGLEHEART, 2022 Modificado pelo autor

Fonte: GOOGLEHEART, 2022 Modificado pelo autor

Figura: Implantação
84

Figura: Implantação com acessos Faculdade de Arquitetura

Acesso automovéis

Acesso pedestres

Fonte: ARCHDAILY, 2022 Modificado pelo autor

b a a

a

85

Figura: Faculdade de Arquitetura

Fonte: ARCHDAILY, 2022

Modificado pelo autor

Fonte: ARCHDAILY, 2022

Modificado pelo autor

a a b a

Figura: Faculdade de Arquitetura

86

Figura: Planta Faculdade de Arquitetura

Figura: Planta Faculdade de Arquitetura

Fonte: ARCHDAILY, 2022

Modificado pelo autor

PLANTA PRIMEIRO PAV. - SEM ESCALA

VESTIARIO CORREDOR ADMINISTRAÇÃO

SALA DE AULA SALA DE SUPORTE SALA DE CONFERÊNCIA

Fonte: ARCHDAILY, 2022 Modificado pelo autor

PLANTA SEGUNDO PAV. - SEM ESCALA

PROJETO LIDERE O CAMINHO + SALA DE AULA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO LOJA DE TECNOLOGIA INDUSTRIAL LOJA DE SOLDA + FABRICAÇÃO AVANÇADA CIÊNCIA DA AGRICULTURA MECÂNICO AUTOMOTIVO

87

Figura: Planta Faculdade de Arquitetura

Figura: Planta Faculdade de Arquitetura

Fonte: ARCHDAILY, 2022

Modificado pelo autor

PLANTA PRIMEIRO PAV. - SEM ESCALA

PRINCIPAIS ACESSOS ACESSO ESCADAS

Fonte: ARCHDAILY, 2022

Modificado pelo autor

PLANTA SEGUNDO PAV. - SEM ESCALA

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Figura: Materiais construtivos:Faculdade de Arquitetura

Fonte: ARCHDAILY, 2022 Modificado pelo autor

89

A escola técnica de Pella trabalha muito bem o uso da sua materialidade, tanto no exterior como no interior. Vidro, madeira, tijolo e blocos de concretos a vista tomam conta da fachadaa. É possível destacar que as escolhas desses materias e as fotmas que foram aplicados tiveram ligação com o conforto térmico que o prédio oferece aos seus alunos, assim como a boa ventilação e a iluminação. O interessante desse prédio é a forma modular que ele foi pensada, possível de ampliações e mudanças.

Fonte:

Figura: Materiais construtivos:Faculdade de Arquitetura
Modificado pelo autor 90
ARCHDAILY, 2022
91

estratégias do projeto 6

92

programa de necessidades gerais

Uma das estratégias utilizadas para desenvolver as grades curriculares da escola técnica, foi também estudar os cursos oferecidos pelas outras escolas técnicas e universidades mais próximas, que se faz presente os temas que são voltados para construção civil, pensando em uma possibilidade de educação continuada e um constante aprendizado.

Foram analisados os programas do Senac, Etec, Unicep e USP, todos os planos desenvolvidos para a cidade de São Carlos.

Belezaria e Estética Comunicação e Marketing Desenvolvimento Social Design, Artes e Arquitetura Gastronomia e Alimentação Gestão e negócios Meio Ambiente Segurança e saúde no trabalho Moda Saúde Tecnologia da Informação Turismo e hospitalidade

Administração

Admistração - (EaD - Semipresencial) Desenvolvimento de Sistemas Eletrônica - Integrado Enfermagem Ensino médio

Ensino médio com habilitação Técnica Profissional em administração - Técnico Mecatrônica Informática para internet - integrado Secretariado - (EaD - semipresencial) Mecatrônica - integrado

93
SENAC - SÃO CARLOS ETEC - SÃO CARLOS

USP II - SÃO CARLOS

Arquitetura e Urbanismo

Engenharia Aeronáutica

Engenharia Ambiental Engenharia Civil Engenharia de Materiais e Manufatura

Engenharia de Produção

Engenharia Elétrica - Eletrônica

Engenharia Elétrica - Automação Engenharia Mecânica

Engenharia Mecatrônica

Engenharia da Computação

Ciência de Dados - Bacharelado

Estatísica e Ciência de Dados

Matemática - Bacharelado

Matemática- Licenciatura

Matemática aplic. e computação

Sistemas de Informação - Bacharelado

Ciência da computação - Bacharelado

Ciências Exatas - Licenciatura

Física - Bacharelado

Química- Bacharelado

Enfermagem - técnico

Administração Ciências Contábeis

Arquitetura e Urbanismo Comunicação Social Direito Pedagogia

Gestão de TI Cursos correlacionados com o tema da escola técnica. Possíveis áreas de estudo continuado.

94

programa de necessidades

O programa de necessidades é de suma importância em um projeto, tanto para definição do espaço como também do público alvo. Os cursos que foram colocados no programa de necessidades, para compor a proposta da escola técnica, esta inserida no Eixos Tecnológicos como Infraestrutura, que é voltado para o ramo da construção civil. Analisando o projeto do Centro e Paula Souza - Santa Ifigênia - São Paulo, nota-se a divisão do programa de necessidades por blocos. Os principais setores da divisão são baseados em: setor administrativo, setor de ensino, setor de serviço e com espaços de convívio interligando os blocos. Abaixo temos a tabela de setorização, seguida da metragem individual e total de cada ambiente.

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96
97

Analisando o tema estudado, foi definido os cursos que serão oferecidos na escola técnica, voltados para construção cívil.

98
fluxograma 99 GALPÃO GALPÃO CIRCULAÇÃO VERTICAL CONVIVÊNCIA CONVIVÊNCIA C O N V I V Ê N C I A BIBLIOTECA AUDITÓRIO WC WC SALA PROF. COZINHA DIRETORIA DML SALA ARQ. RECEPÇÃO L A N C H O N E T E L I X O L I X O ECOPONTO
TÉRREO Galpão destinados as aulas práticas mais pesadas
PAV.
fluxograma 100 GALPÃO GALPÃO SALA 3 SALA 2 SALA 1 SALA DE ESTUDOS1 SALA DE ESTUDOS2 SALA DE ESTUDOS3 OFICINAS PRÁTICAS 1 OFICINAS PRÁTICAS 2 OFICINAS PRÁTICAS 3 wc CONVIVÊNCIA C O N V I V Ê N C I A CONVIVÊNCIA CONVIVÊNCIA CIRCULAÇÃO VERTICAL CH CH CH Salas Destinados as
Salas
estudos
práticas- destinados as
práticas
leves PRIMEIRO PAVIMENTO
aulas teóricas
de
Salas mais reservadas para os estudos Oficinas
aulas
mais

descrição dos ambientes

O programa de necessidades para escola técnica de construção civil exige algumas características específicas para os galpões e salas de aulas. Para isso, foi necessário pesquisar ambientes escolares ou não, para melhor atender as demandas desse projeto.

sala de aulas 1.

As salas de aulas serão flexíveis. As salas seguirão a conformação padrão permitindo de até 24 alunos, com fileiras dispostas no modelo tradicional seguindo em direção ao quadro negro. Ao mesmo tempo que permitindo um carteira individual, será possível diferentes disposições para que sejam formados grupos de estudos/discussões. Além disso, será fornecido também mobiliários flexíveis de fácil manuseio, para uma melhor adaptação da sala para cada matéria. Será fornecido um local de armazenagem de material para que os

alunos possam guardar seus pertences pessoais e material que não estiver em uso. Para que o ambiente seja agradável, serão dispostas grandes janelas, que irão fornecer visual com o exterior, ventilação e iluminação natural. Ao todo serão 03 salas de aula nesse formato.

2. laboratório de informática

Os laboratórios são como as salas de aulas, porém tem características mais específicas porque são atividades pedagógicas diferentes. Serão oferecidos 2 laboratórios de informática , cada um terá capacidade de 10 a 12 alunos por turno, fornecendo computadores, mesas e cadeiras. Um deles será semi-públicos e servirá para alunos que queiram fazer pesquisas e trabalhos. O outro será privado para alunos matriculas no curso de automação residencial que será oferecido na grade da escola. 101

3. galpões

5. biblioteca

Os galpões serão usados como uma espécie de laboratório, porém com uma proporção maior e pé direito alto. Será projetado 2 galpões e cada um comporta até 40 pessoas. Além da dimensão ser maior ele irá fornecer equipamentos e maquinários para que os alunos possam usufruir das aulas práticas. Serão oferecidas paredes para testes da aula de pintura, parte para práticas de assentamento de piso/azulejo, maquinários gerais. Fornecerá um isolamento acústico para que não atrapalhe as outras salas.

4. auditório

Para apresentações dos alunos, palestras e atividades culturais para a comunidade. O auditório tem capacidade atender 62 pessoas. Para suporte aos convidados temos a sala de apoio a iluminação, projeção e audição.

Fornecerá ao alunos e moradores da região, um acervo de livros relacionados com os cursos que serão oferecidos. Disponibilizará também de área de estudo, armários para guardar pertences pessoais e também um balcão de recepção compartilhado, para formalização do cadastro.

6. OFICINAS PRÁTICAS

As salas destinadas as oficinas práticas terão como finalidade oferecer os cursos práticos mais leves, que são possíveis de execução dentro do bloco sem interferir nos demais ambientes próximos, como por exemplo oficinas de reparos, elétrica básica e avançada, manuseio de materiais.

102
103

PROJETO

7
104
105

PARTIDO ARQUITETONICO

Para o partido arquitetônico foi considerado os estudos e levantamentos da área e do seu entorno imediato. Assim, como foi considerado o objetivo e tema proposto para o equipamento institucional, sendo uma escola técnica voltada para o ramo da construção civil. O projeto foi pensando de forma a completar o entorno, visto que hoje é uma bairro com predominância residencial e em sua maioria sendo edifícios de até um pavimento, por esse motivo o prédio escolar foi pensando em uma construção de dois pavimentos para uma melhor visibilidade. Foram adotados medidas para oferecer uma boa iluminação, ventilação e conforto aos estudantes desse equipamento.

O intuito da inserção desse projeto é para além da formação profissional, é para dar a oportunidade aos jovens de uma melhoria em sua própria vida pessoal. Visto que, através dos cursos oferecidos eles poderão aperfeiçoar a mão de obra para obter dessa forma uma melhor rentabilidade através do seu trabalho.

106

desenvolvimento inicial

As primeiras ideias surgiram a partir das formas retangulares, blocos de diversos tamanhos que seriam setorizados de acordo com cada funcionalidade. Foram feitos vários desenhos, tipologias e a partir de vários estudos de caso, croquis, maquete topográfica, cortes e visitas ao terreno, foi possível desenvolver o projeto de acordo com as necessidades demandadas pelo prédio institucional e que atendesse de forma ampla a

107
ura 1: Desenvolvimento projeto TGI I, primeiro Figura 2: Desenvolvimento projeto TGI I, implantação, autora Rafaela. Figura 3: Desenvolvimento projeto TGI I, corte, autora Rafaela.

A partir da primeira parte do projeto desenvolvida, foram necessárias algumas alterações para melhorias do equipamento. Em relação as formas, permaneceu como principal as plantas dos blocos exceção da que foi alternativa melhor iluminação pavimento acessos entre os blocos.

Figura 5: Desenvolvimento projeto TGI II, corte, autora Rafaela.

Figura 4: D implantação,

Figura 6: Desenvolvimento projeto TGI II, circulação autora Rafaela.

108

volumetria do projeto

Dessa forma, chegou-se ao projeto apresentado aqui hoje. Para que fosse possível a alocação do prédio no terreno foram realizados pequenas intervenções nas curvas de níveis, para facilitar a circulação e acessos. A forma final apresenta 3 subdivisões de setores disponibilizados em 4 blocos. Sendo dispostos da seguinte forma; blocos térreos: setor administrativo/serviços, a biblioteca, o auditório, os laborátorios de informática, a lanchonete e os galpões. Primeiro pavimento com áreas de estares e setor educacional.

109

EDUCACIONAL SERVIÇOS CIRCULAÇÃO VERTICAL ÁREA DE ESTAR

110

ÁREA TOTAL: 2857,30 m²

que devido a dimensão do terreno tornase um decline muito suave e que não dificulta o acesso e a locomoção

SEM ESCALA 861 862 863 864
O terreno escolhido para implantação da escola técnica tem pouca declividade, ao todo somam-se 4 metros de desnível e 111

CURVA DE NÍVEL ATUAL SEM ESCALA

Para o projeto, adpatei algumas curvas de níveis para melhor alocar os prédios no terreno e melhor a circulação externa.

SEM ESCALA 112
PERSPECTIVA TERRENO
864 863 862 861

coeficentes

O terreno possui uma área total de 2.857,30m.

Área do terreno: 2857.30m²

Área de projeção ou de sombra: 2258,22 m²

Área permeável: 558 m²

Área total da construção: 1932,08m²

Taxa de ocupação: 79%

Taxa de permeabilidade: 19,25%

MÃO ÚNICA MÃO DUPLA

RESIDENCIAL MISTO INSTITUCIONAL ÁREA VERDE

114
15 15 16 115 PLANTA TÉRREO 16 03 22 21 16 16 03 17 28 18 19 02 02 03 20 01 02 02 05 04 09 07 08 06 10 12 12 11 13 14 P R O J E Ç Ã O P A S S A R E L A P R O J E Ç Ã O P A S S A R E L A P R O J E Ç Ã O P A S S A R E L A
P R O J E Ç Ã O P E R G O L A D O
PROJEÇÃOPRMEIROPAVIMENTO PROJEÇÃOPRMEROPAVIMENTO
PROJEÇÃO PERGOLADO
PROJEÇÃO PERGOLADO PROJEÇÃOPRIMEIROPAVMENTO
01 02 03 04 05 06 07 08 16 17 18 19 20 21 22 23 DML BANHEIRO BANHEIRO PNE SALAS DOS PROFESSORES COPA RECEPÇÃO SALA DE ARQUIVOS ATIVIDADES PRÁTICAS AUDITÓRIO HALL MICTÓRIO BIBLIOTECA LIXEIRA ECOPONTO-CONTAINER OFICINAS PRÁTICAS PILAR EXTERNO SALA DE APOIO AUDITÓRIO ALMOXERIFADO 116
01 02 03 04 05 06 07 08 16 17 18 19 20 21 22 23 DML BANHEIRO BANHEIRO PNE SALAS DOS PROFESSORES COPA RECEPÇÃO SALA DE ARQUIVOS ATIVIDADES PRÁTICAS AUDITÓRIO HALL MICTÓRIO BIBLIOTECA LIXEIRA PILAR EXTERNO ECOPONTO-CONTAINER OFICINAS PRÁTICAS ALMOXERIFADO 118
119
120
CIRCULAÇÃO VERTICAL CIRCULAÇÃO HORIZONTAL

ACESSOS TÉRREO SEM ESCALA

DE
121
CIRCULAÇÃO VERTICAL ÁREA
ESTAR

ACESSOS 1° PAV. SEM ESCALA

EDUCACIONAL

SERVIÇOS ADMINISTRATIVO CIRCULAÇÃO VERTICAL ÁREA DE ESTAR

ACESSO PÚBLICO ACESSO SEMI-PÚBLICO ACESSO PRIVADO

122
01 02 03 04 VA ENONGADOÃOJ. 01 02 03 04 05 06 07 ACESSO PRINCIPAL PELA ADMINISTRAÇÃO ACESSO PELO CORREDOR DA LANCHONETE ACESSO PELO CORREDOR DO HALL DO AUDITÓRIO ACESSO PELO CORREDOR EXTERNO CENTRAL ACESSO PELO CORREDOR EXTERNO ENTRE AV. FRANCISCO POSSA E R. MARIO PISANI ACESSO PELA CORREDOR RUA DE ACESSO CRIADA PARA ACESSO AO ECOPONTO E PARA CARGA E DESCARGA DE MATERIAL UTILIZADOS NAS AULAS PRÁTICAS 08 08 08 08 ACESSO ENTRE OS BLOCOS DO 1° PAV.
R. MARIO PISANI AV.FRANCISCOPOSSA 05 05 06 06 07 04 ECOPONTO Imagem : Maquete 3D -ETCC - IMPLANTAÇÃO
125
CORTES
A A B B 126
127
CORTE CC CORTE DD
C D D C
128
129
CORTE EE
E E 130

FACHADA SULDOES

FACHADA NORD

131
132

SISTEMA ESTR

Para o sistema estrutural foi escolhido alvenaria estrutural. Os volumes serão compostos por blocos de concreto de vedação sem acabamento, em sua forma pura.

Os pilares aparentes são de concreto armado com dimensão de 40x40 cm.

No pavimento térreo as vigas externas são vigas de transição, com dimensão de 60x15 cm.

As demais, do primeiro pavimento são dimensionadas com 40x20 Vão máximo usado entre as vigas são de 6 m. As vigas de transição foram usadas para distribuir o peso dos pilares do primeiro pavimento.

VIGAS DE TRANSIÇÃO

VIGAS 40X15 cm

SEM ESCALA
PLANTA ESTRUTURAL PILARES SEM ESCALA
133
PILARES EXTERNOS 40X40 Imagem: Maquete 3D -ETCC - DETALHES CONSTRUTIVOS 134
PERSPECTIVA MALHA ESTRUTURAL SEM ESCALA CINTA DE AMARRAÇÃO PAR MAIOR SUSTENÇÃO POR CONTA
MAIS ALTO VIGA DE TRANSIÇÃO 60X15cm DEQUE COM COBERTURA DO PERGOLADO (SEM SISTEMA ESTRUTURAL) PILAR EXTERNO CONCRETO ARMADO 40X40cm PILARES EXTERNOS 1° PAV 20X15 135
DO
DIREITO

AMARRAÇÃO

PAREDE EM T

CANALETA DE PORTA

GRAUTE

CANALETA VERGA

CANALETA CONTRA VERGA

AMARRAÇÃO PAREDE EM L

DETALHE ALVENARIA ESTRUTURAL DO PROJETO - PAV. TÉRREO ADM. SEM ESCALA

Imagem : Maquete 3D -ETCC - DETALHE VIGA

COMO FOI ESCOLHIDO DEIXAR A ESTRUTURA DAS VIGAS E PILARES EXTERNOS APARENTES, FOI PROPOSTO A INTEGRAÇÃO DOS PILARES NOS MOBILIÁRIOS E AS ATRIBUIDO FUNÇÃO DE SUPORTE DE ILUMINAÇÃO PARA AS VIGAS.

Imagem : Maquete 3D -ETCC - DETALHE PILAR

136

TELHADO

Para composição do projeto foi escolhido a estrutura metálica para o telhado de todas as lâminas. Além de atender ao porte do projeto, essa essa estrutura otimiza o tempo de construção e tem uma ótima funcionalidade.

Para os blocos B1, B2 foram utilizados telha metálica termoacústica com inclinação de 15%, para os galpões inclinação de 20%, o material é conhecido também como telha sanduiche, devido a eficiência que esse modelo oferece. O mesmo material foi escolhido também para o ecoponto, feito de container, com uma inclinação menor sendo de 5 %.

Na questão de montagem ela é tão eficiente quanto a comum, com manutenção simplificada. Como na escola será projeto galpões, onde serão usados máquinas e será realizado atividades com barulho, essa foi uma solução para amenizar o impacto sonoro.

Figura : Telha metálica sanduiche em perspectiva e corte

137
CALHA CUMEEIRA TELHA TERMOACUSTICA
P i:5% i:5% A
C 138
A B C
139

TERÇAMETÁLICA

PLATIBANDA CONDUTOR DESCIDA PLUVIAL
LAJE RUFO CALHA
PERSPECTIVA
SEM ESCALA 140
TELHASANDUÍCHE I:15%
CORTE TELHADO

Para passarela foi escolhido a estrutura metálica, que possibilita uma rápida e fácil execução. Além da facilidade de criação de design, ela também é mais resistente e leve ao mesmo tempo, dessa forma alivia as cargas para fundação. A cor amarela já havia sido escolhida como parte dos detalhes do projeto, e se esten-

-deu na composição da paleta da passarela, que se tornou um marco visual no edifício. Ademais, ela serve para integrar os ambientes em suas extremidades proporcionado luz natural e possibilitando uma ventilação cruzada entre os blocos.

Imagem : Maquete 3D -ETCC - PASSARELA 141

ESTRUTURA METÁLICA BRANCA CHAPA METÁLICA COLORIDA

142

auditório

O auditório também foi construído em alvenaria estrutural, visto que os blocos de concreto também são ótimos em isolamento acústico, possuindo uma densidade maior do que os blocos cerâmicos.

143
Imagem : Maquete 3D -ETCC - AUDITÓRIO

Para a cobertura do auditório foi escolhido os painéis perfurados, absorventes acústicos, em forma de painéis amadeirados para compor o design.

PAÍNEL PERFURADO SEM ESCALA
144
Imagem Maquete 3D -ETCC - AUDITÓRIO

BRISES

Como comentado, o projeto tem todas as fachadas expostas ao entorno, já que nas proximidades imediatas não existem edifícios maiores do que o equipamento proposto, o que o deixa exposto diretamente, sem nenhuma projeção de sombra.

A primeira solução proposta foi pensar o edifício criando o primeiro pavimento 0,70 cm maior em todas as faces em relação ao pavimento térreo, gerando um beiral.

Essa solução foi utilizada nos dois blocos, exceto nos galpões, criando dessa forma um recuo que produz sombra aos pedestres.

Na imagem abaixo é possível comparar a projeção de sombra que o equipamento produz em relação aos edifícios na parte inferior já existentes, além dessa solução, que foi o recuo do pavimento térreo, também foi feito um trabalho com a vegetação externa par auxiliar na produção de sombra e melhoria da condição do conforto térmico.

145
Imagem: Maquete 3D -ETCC - FACHADA NORDESTE

A fachada do edifício foi proposta voltada para o noroeste (Av. João Dagnone), e para amenizar a insolação foram propostos os brises móveis verticais e o pergolado em cima da porta de acesso principal ao administrativo. Para a fachada norte foram propostos brises móveis horizontais.

FACHADANORTE
146
Imagem : Maquete 3D -ETCC - FACHADA NOROESTE - ENTRADA ADM

Para os corredores internos dos blocos no primeiro pavimento, também foram propostos brises para amenizar o impacto da insolação.

Para a fachada norte interna do bloco do primeiro pavimento(lado esquerdo na foto ao lado), foram propostos brises verticais móveis de alumínio, que podem ser adaptados na melhor posição de acordo com o posicionamento do sol. Eles também possibilitam a entrada de luz e também contribui para eficiência energética, podendo reduzir o gasto de energia.

Para a fachada sul interna (lado direito na foto ao lado) foi proposto uma abertura com brises verticais fixo de alumínio com espaçamentos maiores, fixados diretamente na viga, para possibilitar maior entrada de iluminação natural e ventilação.

147
Imagem : Maquete 3D -ETCC - CORREDOR INTERNO 148
08:
3D -ETCC -
INTERNA B2 149
Imagem
Maquete
VISTA
Imagem 09: Maquete 3D -ETCC - VISTA INTERNA B2 150

3D

PONTO
ACESSO
151
MAQUETE
ALVENARIA ESTRUTURAL
DE ÔNIBUS
PRINCIPAL ADMINISTRAÇÃO
ACESSO AO HALL DO AUDITÓRIO
152
VISÃO DO CORRETOR INTERNO

ÁREA DE CONVIVÊNCIA

DE CONVIVÊNCIA - DEQUE

153
ÁREA
LANCHONETE
154
BANHEIRO - PRIMEIRO PAV. CORREDOR INTERNO - VISTO DE CIMA
155
CORREDOR INTERNO - VISTO DE BAIXO

ÁREA DE CONVIVêNCIA

ECOPONTO

ACESSO PELO CORREDOR DE PALMEIRAS
156

LAB. INFORMÁTICA

SALA DOS PROFESSORES 157

AUDITÓRIO SALA DE ESTUDOS

158

PANOS DE VIDRO

159
JANELAS BANHEIRO PARA CIRCULAÇÃO DE VENTO
BIBLIOTECA 160
BIBLIOTECA

OFICINAS PRÁTICAS

SALAS DE AULA
161

OFICINAS PRÁTICAS - ELETRICISTA

OFICINAS PRÁTICAS - ELETRICISTA

162
RECEPÇÃO RECEPÇÃO 163
ECOPONTO - CONTAINER
164
ACESSO HALL PRIMEIRO PAV.
ACESSO ADM 165
ESCADA INTERATIVA - ADM

GALPÃO

TIJOLOS DE VIDRO PARA ILUMINAÇÃO E CIRCULAÇÃO DE AR

GALPÃO 166
HALL / ACESSO 1° PAV 167
168

REFERêNCIAS

CNTC. Catálogo Nacional de Cursos Técnico. 2016, site Portal MEC. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com docman&view=download&alias=77451-cnct-3a-edicao-pdf1&category slug=novembro 2017 pdf&Itemid=30192 >. Acesso em: 23 maio, 2022.

BRASIL. Lei n. 12.513, de 26 de outubro de 2011. Institui o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC). Diário Oficial da União, Brasília, DF, 2011. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil 03/ ato2011-2014/2011/lei/l12513.htm > . Acesso em: 08 dez. 2021.

WEINTRAUB, Abraham. Sessão da Comissão de Educação da Câmara dos deputados. 2019, site Portal MEC. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/component/tags/tag/novos caminhos >. Acesso em: 05 dez. 2021.

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SHIROMA, E. O. Lima Filho, D. L. Trabalho docente na educação profissional e tecnológica e no PROEJA. Educação & Sociedade, Campinas, 2011, v.32, n 116, pg. 725 a 743. Disponível em: < http://www.cedes.unicamp.br >. Acesso em: 04 dez. 2021.

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