Revista romantica

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Edição especial romantismo

Leia mais Confira! A evolução do mundo da moda

O que mudou sobre o amor?

Tudo sobre o livro

Memórias de um A arquitetura Brasileira desde sargento de 1850! milícias



indice

Sobre o livro: pág 1,2 e 3 Poema primeira geração: pág 4 Arquitetura: Págs 5, 6, 7, 8, 9 e 10 Poema Segunda geração: pág 11 O que mudou nas mulheres? pág 12, 13 e 14 A evolução do mundo da moda: págs 15 à 18 Poema Terceira geração: pág 19 Música: págs 20 e 21 Linguagem: págs 22 e 23 Independência ou morte: pág 24 Música da semana: pág 25 Resenha crítica: págs 26, 27 e 28 Entrevista e pesquisa, TABU: págs 29, 30 e 31 Romântismo: págs 32, 33 e 34 Educação no Brasil: págs 35 e 36 Lei de terras: pág 37 Créditos e agradecimentos: pág 38 Referências: pág 39 Propaganda: pág 40


Sobre o livro

Memórias de um sargento de millícias O livro “Memórias de um Sargento de Milícias” foi escrito por Manuel Antônio de Almeida em meio de folhetins publicados semanalmente no Correio Mercantil, jornal da época assinado anonimamente como “Um brasileiro” entre julho de 1852 até julho de 1853. Publicado capítulo por capítulo nos folhetins o livro acaba trazendo uma linguagem jornalística e direta e capítulos independentes, incorporando a linguagem das ruas da classe média e baixa, e também sendo uma novela de costumes em que o autor explora personagens saídos do povo, pessoas engraçadas, feias, atrapalhadas, que iam contra ao personagem belo, nobre, inteligente e rico que estava presente na maioria das obras da época, isso aconteceu pelo fato do autor ter tido infância pobre, ajudando a escrever o livro. O livro teve duas edições publicadas que não foram assinadas pelo autor, apenas em 1863, após a morte de Manuel Antônio de Almeida seu nome apareceu em uma edição. Hoje em dia há muitas edições do livro, contendo algumas resumidas outras com os textos originais e mesmo não recebendo aprovação das criticas o livro virou clássico literario brasileiro após o século vinte sendo aceito pelos leitores. O enredo A obra traz as aventuras de Leonardo, filho por meio de pisadelas e beliscões durante a viagem de Portugal para o Rio de Janeiro de Leonardo Pataca e Maria Hortaliça, a parteira e o barbeiro viram padrinhos do menino. Com desconfianças da fidelidade de Maria Hortaliça, Leonardo Pataca briga com ela e quando volta para casa vê que ela


havia fugido para Portugal com o capitão do navio e logo a seguir Leonardo Pataca apaixona-se por uma cigada e abandona Leonado filho, ficando sob a guarda da parteira e do barbeiro. Sempre metido em confusão e tendo uma infância difícil, seu padrinho tenta leva-lo para a vida religiosa colocandoo para ajudar na prática da religião, a qual esse não tinha habilidade. Para desgosto de seu padrinho e madrinha, Leonardo não pensa em trabalhar, apenas em suas malandragens quando Leonardo vira moço e apaixona-se por Luisinha porém se envolve com Vidinha, uma mulata, com isso Luisinha casa-se com outro. Metido em suas malandragens, Leonardo acaba sendo preso por Major Vidigal porém consegue fugir da prisão, com a ajuda da madrinha, Leonardo começa a trabalhar para Major Vidigal porém sempre estava preso por falta de disciplina, mas apesar dos apesares ele vira sargento de milícias. Logo após Luisinha ficar viúva, Leonardo se reaproxima dela e os dois acabam se casando. Tendo assim seu final feliz. Personagens principais Leonardo: sempre malandro e pronto para se vingar de quem não o suporta, vira sargento de milícias com grandes responsabilidades após chegar a esse posto por uma trajetória contraditória e desordenada.

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Leonardo Pataca: pai de Leonardo o filho, sempre com má sorte em sua vida pessoal, se envolve com Maria Hortaliça e gera Leonardo, porém acaba chegando a sua velhice e ficando ao lado de Chiquinha. Barbeiro: padrinho de Leonardo filho quem o adota após o sumiço de Leonardo Pataca e Maria Hortaliça, apega-se ao menino e mantém grande afeição. Comadre: parteira, benzedeira e madrinha de Leonarodo filho, tem grande popularidade na época. Major Vidigal: chefe das milícias, homem que sente prazer em aplicar a lei a qualquer custo sendo por isso impopular e objeto de riso quando um preso lhe escapa.

Leonardo Pataca

O autor Manuel Antônio de Almeida nasceu no Rio de Janeiro em 1831 e morreu com apenas 30 anos em um naufrágio do vapor Hermes em Macaé, Rio de Janeiro, em 1861. Era filho de um tenente e se tornou órfão de pai com 11 anos de idade. Cursou medicina porém nunca praticou a profissão e seus problemas financeiros fizeram-o virar jornalista. Patrono da cadeira número 28 da Academia Brasileira de Letras, foi cronista, escritor, crítico da literatura e jornalista. Além de publicar o livro em forma de folhetins, Manuel Antônio de Almeida publicou uma tese de doutoramento em medicina, um libreto de ópera e uma peça de teatro, além de crônicas e críticas literárias.


Poema Primeira Geração

Índio brasileiro Despidos e a luz do luar Seus caminhos a trilhar Oh indio brasileiro O que te deixas com receio Em seu modo de se vestir Seu jeito de ser, sua postura Oh indio brasileiro Perdoa nossa ignorante cultura Ignorado por teu próprio pais Se hoje está ao relento É de se imaginar seu descontentamento De tua patria formosa e bela Desfrutamos das belezas naturais Brasileiros como tu somos todos iguais

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Arquitetura

Retrospectiva da obra A arquitetura estรก presente no dia a dia das pessoas, fazendo histรณria de uma forma que, muitas vezes, nรฃo percebemos. A histรณria de um local pode ser contada a partir dela, assim como ela contou um pouco sobre a histรณria do Brasil.


A arquitetura sendo a arte ou técnica de produção de edificações para projetar objetos organizados e criativos para abrigar as diferentes atividades do ser humano. Casas, edifiocios e monimentos mudam conforme a necessidade do homem e o aprendizado de novas técnicas, contudo, você conhece a história da arquitetura do seu pais? A arquitetura indigena foi a primeira de que se tem registro no Brasil. Cada aldeia indigena tem seu modo de organização de vida, seus rituais e sua arquitetura. A aldeia visa funcionalidade, mas também pode ser orientada pelo gosto, tem em sua composição as moradias dos indios e também um conjunto , as aldeias comstumam ser circulares, onde há uma casa central para reuniões e as demais casas em volta da da mesma, porém com certo afastamento do centro.Com a chegada dos portugueses em 1500 ocorreu a criação de moradias por eles, para se defenderem dos indios e

dos brancos e para isso ao redor do povoamento havia um grande muro, como uma fotificação.O arquiteto Luis Dias desenhou a capital do pais, que era Salvador, desenhou o palácio do governador, igrejas as primeiras ruas, o centro urbano dedeicado as relações comerciais e casas, possuindo sua fortificação e m v o l t a . C o m o crescimento das vilas os construtores passaram a procurar materiais mais resistentes, então começaram a utilizar pedras.

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O barroco começa a aparecer no Brasil no século dezoito, cem anos após seu surgimento na Europa. As igrejas buscam construir com luxo enquanto o povo contia construindo com simplicidade. Com simplicidade por fora e muita riqueza em suas decorações por dentro, as igrejas trazem um periodo grandioso do barroco nacional. A partir de 1760 a arquitetura de Minas Gerais predomina no pais, trazendo a suavidade do rococó com muita elegancia e uma decoração requintada.

Igreja Nosso Senhor do Bom Fim Salvador Rococó

Igreja São Francisco de Assis Ouro Preto Barroco

Com a vinda de Dom João VII para o Brasil em 1808, iniciase uma nova fase da arquitetura no pais, onde a Missão Francesa torna-se responsável por trazer o estilo neoclássico para o país que já era difundido fora do mesmo. A Missão Francesa teria sido contratada pelo rei para fundar e dirigir o Rio de Janeiro, com isso trouxeram artistas como Jean Baptiste Debret, Johann Moritz Rugendas e o arquiteto Grandjean de Montigny.

Igreja Nossa Senhora dos Rosários Pretos Igreja Nossa Senhora do Carmo Salvador Ouro Preto Barroco Rococó


A arquitetura neoclassicista deu-se pelo racionalismo, o equilibrio e a ordem, tendo inspiração na antiguidade clássica através das interpretações renascentistas daquele tempo e da filosofia iluminista. A arquitetura neoclassica brasileira se dividiu em duas, com a versão neoclassica oficial baseada nos moldes internacionais que era difundida pela corte e a simplificada que era feita por escravos e mostrando o racionalismo do proprietario com o poder central. As contruções urbanas eram caracterizadas pela simplicidade formal, em que as paredes eram contruidas de pedra ou tijolo e eram pintadas de cores claras, a decoração do interior trazia muitas pinturas.

Teatro Municipal Rio de Janeiro Eclética

Palácio Imperial Patrópolis Neoclassiscista

As casas rurais levavam os mesmos principios da arquitetura urbana, porém sendo mais simples e no interior das casas era possivel ver a proximacao com os padroes da corte gracas a cultura do cafe. A arquitetura eclética foi a libertação da linguagem arquitetônica graças a tecnologia, fazendo uma mistura ou usando traços de arquiteturas passadas. Caracterizou-se pela sinmetria, pela busca de grandiosidade e pela riqueza decorativa interior. A casa urbana brasileira passa a ser alinhada com as calçadas e recebe acesso e varandas laterais, e outro fato comum na época era o uso de grandes portões de ferro, presentes na maioria das casas e edificios. 8


O movimento modernista acompanha a revolução industrial que traz a utilização de ferro em construções. No Brasil o que dá inicio para a arquitetura moderna é a Semana da Arte Moderna, em 1922, que espalha seus ideais para muitas áreas relacionadas à arte. O aço e o concreto começa, a ser utilizados em obras trazendo a possibilidade do arquiteto produzir inúmeras criaçôes, nascendo assim os famosos arranha-céus. Os arquitetos desse movimento buscavam racionalismo e funcionalidade, usando d i v e r s a s f o r m a s geométricas definidas, panos de vidros contínuos ao invés de janelas,

Edificio Rio Branco Rio de Janeiro Pós-modernismo

Edificio HSBC São Paulo Pós-modernismo

pilares de sustentação separados da estrutura, integração da arquitetura com o paisagismo, entre outros. O pós modernismo surgiu em 1960, como uma critica ao movimento modernista por julgarem ser sem personalidade. O movimento traz muitas características modernistas mesmo sendo uma critica ao mesmo, o que torna muito complicado distinguir uma obra modernista de uma pósmodernista. Uma característica que o pósmodernismo traz que o faz ser diferente do modernismo é os ideais históricos que voltam à tona, como as fachadas frontas luxuosas e as cores vivas.


A arquitetura contemporânea começa a se difundir em 1990, com muitas características do pós-modernismo, que prega a junção dos estilos anteriores, a assimetria, formas geométricas não lineares trazendo também o desafio de produzir uma obra sustentável para não agredir o meio ambiente. Essa arquitetura atual faz uma releitura de todas as tendências arquitetônicas usadas no passado. Traz a liberdade, pluralidade e um leque de possibilidades estéticas e tecnológicas. Dando ênfase à arquitetura difundida em 1850 e a dos dias atuais, percebem-se muitas mudanças, claras e vistas a olho nu. Um desenvolvimento na área de construções trazendo novas possibilidades de obras que não eram possíveis em 1850 onda a arquitetura vista em casas e edificios era baseada nos mesmos princípios sendo que a corte ditava o estilo das obras e hoje com uma liberdade arquitetonica notável podem haver milhares de diferentes tipos de obras, tanto conservando o passado histórico do pais quanto ditando novas obras na história.

Museu da arte contemporãnea Niterói Contemporânea

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Poema Segunda Geração

Vazio Sozinho no meu quarto Penso nos dias em que te vejo Eu juro é por você O meu unico desejo E nessa tédio em que vivo Só consigo pensar em morrer Não há luz, não há vida Não há nada sem você Sua beleza, sua formosura Só me fazem querer mais e mais E me prendem nessa tortura Mas como pode ser assim? Tanto que te amo e te quero E você nem liga pra mim


Artigo de opinião

O que mudou nas mulheres? Assim como tudo, com o passar dos anos, a mulher mudou e evoluiu. O seu estilo de vida se modificou um pouco mais a cada era e hoje é completamente diferente do que era há duzentos anos. Antes dependente e oprimida, hoje a mulher do ocidente tem aparente controle total sobre a própria vida. 12


Atualmente, 64% das mulheres atuam no mercado de trabalho, um aumento de 11% em apenas dez anos. Há muito tempo, as mulheres vem lutando em vários continentes pelo direito de participar de forma integral da vida politica, econômica e cultural de seus países. Antes propriedade do pai e depois do marido, hoje a mulher tem direito sobre si mesma. Mesmo depois de tantas lutas pelos seus direitos e apesar da aparente igualdade, as mulheres ainda enfrentam preconceito e descriminação. Completamente vulneráveis a mídia, apesar da aparente liberdade, as mulheres ainda continuam presas. Os valores das mulheres foram totalmente invertidos, antes forçadas a não se arrumar e a serem totalmente recatadas, hoje sofrem uma constante pressão para atingir um padrão de perfeição naturalmente inatingível.

Até que ponto a evolução feminina foi um bem para a sociedade?


Hoje, cerca de 15% das mortes de jovens entre 14 e 20 anos são causadas por distúrbios psicológicos em busca da perfeição, como bulimia e anorexia. O suicídio é a segunda maior causa de morte entre jovens no mundo, grande parte ocasionada por descontentamento com a forma física. Completamente desesperadas pela liberdade, quando a conseguiram, não souberam lidar com ela. As mulheres se perderam no meio da sua luta por igualdade e não perceberam que voltaram a ser controláveis. Apesar disso, hoje a mulher se tornou indispensável na sociedade, lideres politicas e referencias em seus ramos de negócios, elas invadiram todas as áreas disponíveis e transformaram a forma como o mundo as enxergava.

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Artigo de comparação

A evolução do mundo da moda


Entre 1837 e 1860, a rainha Vitória da Inglaterra foi o marco da moda e por isso damos a essa era o nome de Vitoriana. O consumo e a burguesia estavam em alta devido a revolução industrial e a invenção da maquina de costuraApós uma época onde as mulheres eram extremamente recatadas, temos novamente na história uma época de excessos e grandes. A partir dos três anos de idade, as mulheres usavam, obrigatoriamente, o espartilho. Quando ficavam mais velhas, usavam varias camadas de corpetes, mais de quatro camadas de anáguas, crinolina e vestidos que chegavam a ter 20 metros de tecido, reforçados com barbatanas. Ao sair de casa, acrescentava-se um xale pesado e uma touca adornada, chegando a pesar até 15 quilos de roupas. As mangas eram extremamente longas e compridas enfatizando os ombros caídos..

Os cabelos eram cacheados e chapéus grandes e decorados eram os acessórios preferidos. A maquiagem era pálida, com boca e olhos extremamente marcados. O ideal de época era uma mulher frágil, pura, tímida, inocente e sensível e todas as roupas eram criadas para reeti-los. Apenas no final desse período é que vamos ter uma diminuição do volume dos vestidos, que passam a ser mais retos na frente e mais volumosos atrás, com o uso das famosas anquinhas.

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Engana-se quem pensa que os homens estão incluídos no mundo da moda há pouco tempo, durante esse período os trajes masculinos tornavam-se cada vez mais sóbrios, marcaram esta época trajes de alfaiataria clássica como fraque, casaca, colete e calça; também sapatos bicolores, a cartola, barba grande e bigode, bengala, guarda-chuva e lenço. Hoje, a moda feminina deixou de ser uma ditadura social. Apesar do preconceito, as mulheres tem liberdade para escolher e definir seu próprio estilo e suas próprias preferencias. Do esportivo ao romântico, do sexy ao clássico, cada mulher busca, a sua maneira, por conforto e por se sentir bem. Hoje nos países ocidentais, cada mulher tem direito a sua individualidade. Atualmente, com as mulheres envolvidas no mundo dos negócios, as roupas passaram a serem práticas para o dia a dia. A calça jeans não falta no guarda roupa de ninguém e é a peça mais utilizada no mundo inteiro.


Ao mesmo tempo em que as mulheres passam a adquirir peças que antes eram apenas destinadas aos homens, como calças, por exemplo, os homens também passam a ter liberdade na escolha do seu estilo e da sua roupa. Hoje, as cores das roupas de ambos os sexos, são praticamente as mesmas e, em alguns casos, eles até se preocupam mais do que elas com o que vão vestir.

Em oposição total a 1850 onde as mulheres transmitiam uma ideia de frágil e inocente, hoje mulheres confiantes, decididas e sedutoras são o padrão a ser atingido. Com governos mais liberais e a luta contra o preconceito, cada mulher tem direito de mostrar seu corpo como quer e passar a imagem que desejar. Desde as mais recatadas as mais extrovertidas, todas podemos ser quem realmente somos. através das nossas roupas. 18


Poema Terceira Geração

Vai à luta Pinta tua cara brasileiro Faz alguma coisa pelo teu pais Diga agora a todo mundo Onde fica a tua raiz Nas ruas mostras quem és Vai a luta brasileiro! Mostra tua raça Pais de guerreiros Se sofres tanto com a pobreza Não se contenta e vai atras Povo digno, mostra como se faz Exige independentemente o melhor Reconhece seus erros Mas mostra ao mundo seu orgulho feroz


Música

Entre gerações musicais Mesmo com o passar dos anos, a música continua presente na vida do ser humano, com várias variações para todos os gostos e idades. Usada não apenas como arte, mas também como terapia, atividade educacional, entre outras. Acreditamos que a música é conhecida desde a préhistória, a observação dos sons da natureza despertou no ser humano a vontade e a necessidade da organização de sons de forma melódica. A história da música está ligada ao desenvolvimento da inteligência humana e da nossa cultura. A Revolução Francesa que aconteceu de 1789 a 1799 trouxe grandes mudanças para o pensamento do ser humano e iniciou um surto do liberalismo que inu-

enciou no aumento da defesa dos Direitos Humanos, da democracia e da liberdade de expressão, fazendo nascer o movimento romântico e o classicismo se apondo à universalidade dos clássicos, o individualismo e subjetivismo. No classicismo havia uma grande preocupação com o equilíbrio entre a estrutura formal e a expressividade, já no romantismo os compositores buscavam maior liberdade da forma e uma expressão mais intensa das emoções, revelando seus sentimentos e suas angustias. Ganham importância no Brasil os assuntos de interesse popular, o folclore e o racionalismo além de serem utilizados todos os recursos das orquestras.

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Com o nacionalismo chegando com força ao Brasil através do romantismo, o índio se tornou o herói brasileiro. As músicas reetiam um território recheado de belezas naturais e o romance entre os índios, que era transmitido como um romance cheio de paixão. Francisco Manuel da Silva reetiu a transição do gosto musical Brasileiro para o romantismo, popularizando as óperas apesar de não haverem muitas obras de compositores brasileiros. Como compositor, merece destaque por ter fundado o Conservatório de Música do Rio de Janeiro, por seu trabalho como regente do Teatro Lírico Fluminense e depois da Ópera e por compor o Hino Nacional Brasileiro. A figura de destaque na musica durante essa época foi Antônio Carlos Gomes que compôs óperas com temas nacionalistas, porém com estética europeia, como por exemplo, “O Guarany” e “Lo Schiavo” que conquistaram destaque em teatros Europeus.

Francisco Manuel da Silva


Comparação lingustica

A linguagem do amor A linguagem dos poemas no romantismo está muito ligada com a estrutura do poema, seu ritmo, dicção e alternância de versos, como podemos observar nos poemas das três gerações românticas (indianista, ultrarromântica e condoreira). O uso de figuras de linguagem como as metáforas e as hipérboles também é característico da geração, apesar de se mostrarem bem menos rígidas como no barroco. Numa análise da obra de Manuel Antônio de Almeida, “Memórias de Um Sargento de Milícias”, constatamos uma linguagem menos rebuscada, menos rígida, pelo fato de ser escrita em folhetins e estar semanalmente publicada nos jornais. A linguagem é mais popularesca e

coloquial, mais de acordo com o nível dos leitores da época. Contudo, isso não significa que seja menos extensa. Pelo mesmo fato de ser publicado em folhetins, o livro apresenta preciso detalhamento de cada situação, às vezes levando mais de uma página para fazer a descrição de uma mera cena, como no capítulo "Arranjei-me do Compadre", em que é narrada o adoecimento do capitão: "Poucos dias antes de chegar ao Rio, o capitão do navio adoeceu; a princípio nem ele nem alguém teve a menor dúvida de que ficaria bom logo depois da primeira sangria; porém repentinamente o negócio complicou-se, e nem com a terceira e a quarta se pôde conseguir coisa alguma.

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No fim do quarto dia convenceram-se todos e o próprio doente capitão de que estava chegando a sua hora[...]" É perceptível a descrição de cada detalhe da cena em vez de uma linguagem direta e objetiva. Passagens descritivas como essa são recorrentes em todo a obra. Além disso, elementos da cultura nacional e costumes do dia a dia brasileiro fazem parte do livro. O romantismo então quebrou essa dependência da nossa com a literatura portuguesa, haja vista sua proposta de valorização dos costumes nacionais com a independência do Brasil. Tendo em vista ainda os dias atuais, vemos a quebra do padrão linguístico, a linguagem mais coloquial e de fácil interpretação, direta, e uma língua portuguesa cada vez mais brasileira.


Notícia Ontem, próximo ao Riacho do Ipiranga, foi proclamada p o r D . P e d r o a Independência do Brasil. Tudo começou em 9 de janeiro de 1822 quando D. Pedro recebeu uma carta das cortes de Lisboa convocando sua volta a Portugal, para a recolonização do Brasil que faria com que o comércio do Brasil fosse novamente exclusivo com Portugal, porém D. Pedro não desejava voltar para Lisboa, então proclamou: “Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico” fazendo esse dia ser conhecido como Dia do Fico. O povo não estava satisfeito com a dependência do país para com Portugal por uma série de razões como a vontade da elite brasileira de conquistar a autonomia política e com a restrição do controle econômico e os altos valores de impostos. Após o Dia do Fico, D. Pedro decidiu tomar uma série de medidas que desagradaram à metrópole e preparavam o país para a independência.

notÍcia

É PROCLAMADA A INDEPENDÊNCIA 8 de Setembro de 1822 Convocou uma Assembleia Constituinte, organizou a Marinha de Guerra, obrigou as tropas de Portugal a voltarem para o reino e determinou também que nenhuma lei de Portugal seria posta em prática no Brasil sem a aprovação de D. Pedro. Além disso, o futuro imperador do país chamava o povo para lutar pela sua independência. O príncipe programava uma viajem para São Paulo e Minas para acalmar os ânimos do povo que estavam exaltados em muitas regiões, porém indo de Santo para São Paulo, D. Pedro recebeu uma carta das cortes de Lisboa que anulava a Assembleia Constituinte e exigia sua volta imediata para o reino. Com este acontecimento, D. Pedro, ontem, as margens do rio Ipiranga, levantou sua espada e gritou: “Independência ou morte!” Proclamando, então, a independência do Brasil. 24


Música Era o tempo do rei Quando aqui, chegou Um modesto casal feliz pelo recente amor Leonardo, tornando-se meirinho Deu a Maria Hortaliça um novo lar Um pouco de conforto e de carinho Dessa união, nasceu Um lindo varão Que recebeu o mesmo nome do seu pai Personagem central da história que contamos neste carnaval Mas um dia Maria Fez a Leonardo uma ingratidão Mostrando que não era uma boa companheira Provocou a separação Foi assim que o padrinho passou A ser do menino tutor A quem lhe deu toda dedicação Sofrendo uma grande desilusão Outra figura importante em sua vida Foi a comadre parteira popular Diziam que benziam de quebranto A beata mais famosa do lugar

Memórias de um sargento deMartinho milícias da Vila Havia nesse tempo aqui no Rio Tipos que devemos mencionar Chico Juca, era mestre em valentia E por todos se fazia, respeitar O reverendo amante da cigana Preso pelo Vidigal O justiceiro Homem de grande autoridade Que à frente dos seus granadeiros Era temido pelo povo da cidade Luisinha primeiro amor Que Leonardo conheceu E que Dona Maria, a outro como esposa concedeu Somente foi feliz Quando José Manuel Morreu Nosso herói Novamente se apaixonou Quando com sua viola A mulata Vidinha, esta singela modinha cantou: Se os meus suspiros pudessem Aos seus ouvidos chegar Verias que uma paixão Tem o poder de assassinar


Resenha crítica

Memórias de um

sargento de

milícias

Memórias de Um Sargento de Milícias é uma obra que foge do romantismo tradicional. A prosa de Manuel Antônio de Almeida tem um contato mais direto com as pessoas da época, com sua publicação feita em folhetins e linguagem menos rebuscada. Do romantismo considerado urbano, a obra nos remete a uma época em que a sociedade tinha muitos de seus valores antigos quebrados, porém escondidos por debaixo dos panos. Por meio de uma narrativa extensiva, Manuel de Almeida nos releva muitos altos e baixos dessa época, sempre com uma pitada de humor, e por que não, uma leve ironia. Apesar do nome “Memórias”, o livro não é narrado pelo personagem principal, Leonardo Pataca, mas sim por um narrador a par de tudo e que comenta tudo com muita especulação do que está por vir, dando já a entender qual o rumo a obra tomaria ao longo da leitura. É mostrado esse contato com o leitor, por exemplo, numa passagem do capítulo IX: “Os leitores estarão lembrados do que o compadre dissera quando estava a fazer castelos no ar a despeito do afilhado, e pensando em dar-lhe o mesmo ofício que exercia, isto é, daquele arranjei-me, cuja explicação prometemos dar. Vamos agora cumprir a promessa.” 26


A necessidade do herói romântico nas obras deste período é levada pro lado humorístico, com o personagem principal da obra sendo “filho de uma pisadela e um beliscão”, como narra o autor logo no começo no livro, nos primeiros capítulos. O pai, chamado Leonardo – da onde vem o nome do filho, Leonardo Pataca – e a mãe, Maria das Hortaliças, não demoram muito a largar o garoto e o deixar à mercê do padrinho, o compadre, um barbeiro local que assume tomar conta do garoto. Entre muitas peripécias, o padrinho tenta fazer com que o garoto vire padre, e com as aventuras do pequeno Leonardo Pataca, esse sonho vem ficando cada vez mais distante. Ao menos para toda a vizinhança, além do padrinho. Outras figuras da época e costumes são apresentadas na obra,

como podres por trás de personagens da época. O barbeiro, que sempre se mostrara um homem bom, traz consigo um passado não tão bonito assim – ficara com uma herança que deveria entregar a outra pessoa pra si. O Major Vidigal, autoridade militar da época, acaba por corromper-se no final da obra, “vítima” de chantagens. Figuras como a do clérigo, que tem seu espaço no livro, são detalhadamente descritas, como no capítulo XII, em que em uma das cenas é descrito o padre: “Era este um homem todo em proporções infinitesimais, baixinho, magrinho, de carinha estreita e chupada, excessivamente calvo; usava óculos, tinha pretensões de latinista e dava bolos nos discípulos por dá cá aquela palha. Por isso era um dos mais acreditados da cidade.”


Uma característica da obra de Manuel de Almeida, mais popularesca e democratizada é, a seu modo, apresentar ao leitor a classe mais baixa com seus costumes, num vai e vem com ordem e desordem. Numa das passagens do capítulo XIV, o autor narra um dos jeitos com o qual as pessoas costumavam entreter-se: as grandes festas. “As festas daquele tempo eram feita com tanta riqueza e com muito mais propriedade, a certos respeitos, do que as de hoje; tinham entretanto alguns lados cômicos[...]” e seguindo essa trama o autor narra a forma como o povo se divertia na época. Extenso e extremamente descritivo, Memórias de Um Sargento de Milícias é um livro que, ao narrar as aventuras de um menino peralta e as unindo a costumes da época, tem sua marca no romantismo com, no fim das contas, um final feliz para, pelo menos, a maioria dos personagens da história.

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Entrevista e pesquisa

tabu

O amor também mudou

30,3 %

%

dos jovens com menos de 16 anos entrevistados namoram sério

18,1

%

78,7

%

dos jovens com menos de 16 anos entrevistados são a favor de ficar sem compromisso

dos jovens com menos de 16 anos entrevistados são a favor de % relacionamentos abertos dos adultos entrevistados são casados

42,8

71,4

%

28,5

% dos adultos entrevistados são a favor de ficar dos adultos entrevistados sem compromisso são a favor de relacionamentos abertos


Voce sabe como os seus pais se conheceram? Eloisa,16: Meus pais moravam na mesma rua, um de frente pro outro. Raíssa,16: Meus pais trabalhavam juntos. Kátia, 38: Eles trabalhavam no mesmo restaurante.

Como você conheceu seu namorado? Eloisa,16: Conheci meu namorado na igreja. Raíssa,16: Conheci meu namorado na escola. Kátia, 38: Conheci meu marido na balada.

Você acha que as pessoas se tornaram menos românticas com o passar do tempo? Eloisa,16: Sim, as pessoas querem relacionamentos sem compromisso e por isso acabam não sendo românticas. Raíssa,16: Algumas pessoas sim, outras não. Isso é muito relativo. Kátia,38: Sim, porque as pessoas se tornaram mais egoístas e com isso esquecem de quem esta ao seu lado. O que você acha sobre relacionamentos que começam pela internet? Eloisa,16: Não tenho uma opinião formada sobre isso, mas acho que não é fácil dar certo. Raíssa,16: Acho perigoso, pela internet qualquer um pode se passar por alguém que não é Kátia,38: É relativo, muitas vezes pode dar certo e muitas vezes não

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Na sua opinião porque existem tantos divórcios hoje em dia? Eloisa,16: As pessoas se casam muito rápido e depois ficam insatisfeitas com o relacionamento. Raíssa,16: As pessoas estão preocupadas com as coisas materiais e acabam deixando a familia de lado. Kátia,38: As pessoas são muito intolerantes. O que você acha sobre o famoso ‘’ficar’’ nas baladas? Eloisa,16: Eu acho errado, não concordo. Raíssa,16: Acho normal desde que não passe dos limites. Kátia,38: Acho que é normal. Antigamente para uma mulher sem ’’bem vista’’ na sociedade ela precisava estar casada, hoje é normal um casal viver junto sem estar casado, o que você pensa sobre isso? Eloisa,16: Também não concordo, se você não está casado vai estar pecando perante Deus. Raíssa,16: Acho errado, pra mim casamento é um costume que não deve se perder. Kátia,38: Normal, se for pra casar e não dar certo é melhor só viverem juntos. Você acha que o fato das mulheres serem mais independentes interferiu nos relacionamentos? Eloisa,16 e Kátia,38: Sim, pois as mulheres querem trabalhar e não viver mais as custas do homem. Raíssa,16: Sim, os homens preferem mulheres que sejam totalmente dependentes deles.


Artigo de informação

Romantismo O r o m a n t i s m o , t e m a ohann Wolfgang no ano de principal da nossa revista, é um movimento político, artístico e filosófico que chegou a se abranger pelo mundo todo. Teve inicio na Europa no final do século dezoito e se prolongou durante o século dezenove. Uma de suas características mais marcantes é ter uma visão do mundo contrária ao iluminismo ou o racionalismo, buscando o nacionalismo. Teve origem com a criação da tipografia por Johannes Gutenberg, que possibilitou uma facilidade para impressão de jornais e romances, sendo assim houve a Revolução da Imprensa que trouxe a possibilidade das camadas inferiores da sociedade e as mulheres de terem acesso a livros, não sendo mais um artigo de luxo. Considera-se o marco principal para o desenvolvimento do romantismo a publicação do romance “Os sofrimentos do jovem Wether” de J

1 7 7 4 , p o r é m u m acontecimento que também teria inuenciado a difusão do romantismo foi a Revolução Francesa com seu lema de liberdade, igualdade e fraternidade que alcançou a América Latina, sendo o estopim para os países colonizados por Portugal e Espanha d e c l a r a r e m s u a independência. O romantismo no Brasil teve como marco principal a publicação do livro de poemas “Suspiros poéticos e saudades” de Domingues José Gonçalves de Magalhães em 1836. Os três principais fundamentos do estilo romântico foram o e g o c e n t r i s m o , o nacionalismo e a liberdade d e e x p r e s s ã o . O egocentrismo conhecido também como subjetivismo ou individualismo, é quando o autor se refere mais para o “eu”, onde o mesmo se desliga da sociedade. 32


O nacionalismo corresponde à valorização das belezas do país. A liberdade de expressão acontece quando os autores se recusam a adaptar suas obras a uma regra préestabelecida. A fase romântica no país se dividiu em três gerações. A primeira geração romântica que ocorreu de 1836 a 1852 foi marcada pelo nacionalismo ou indianismo, que teve uma inuencia direta da Independência do Brasil. O índio começou a ser visto como o herói brasileiro, juntamente com as belezas naturais do país, a poesia era escrita com uma linguagem mais brasileira por ser levado muito a sério o patriotismo. Os principais autores desse tempo foram: Antônio Gonçalves Dias com sua obra “Canção do Exílio”, Manuel Antônio de Almeida com sua obra “Memórias de um Sargento de Milícias” e José Martiniano de Alencar com sua obra “Iracema”. A segunda geração romântica teve inicio no ano de 1853 durando até 1869, sendo a geração Ultrarromântica foi considerada como o “Mal do Século” por trazer assuntos como a morte, pessimismo e insatisfação, foi a geração onde se desejava a mulher, porém não se conseguia o amor dela. A obra Poesia (1853) de Álvares de Azevedo foi considerada o marco inicial para a segunda geração romântica.


Essa geração sofreu forte inuencia pelo poeta britânico George Gordon Byron quando os poetas adquiriram a vida boêmia e noturna. Os principais autores da época foram: Luís Nicolau Fagundes Varela com sua obra “Vozes da América”, Casimiro José Marques de Abreu com a sua obra “As Primaveras” e Pedro Luziense de Bittencourt Calasans com a sua obra “A Morte de Uma Virgem”. A terceira geração romântica teve inicio em 1870 durando até 1880, nesse tempo o nacionalismo ainda continuava, porém não apenas focado nos índios mas também focado nos negros, levando o autor Castro Alves a ser conhecido como poeta do negros. As características mais marcantes dessa época foram o erotismo, a liberdade, a negação do amor platônico, o pecado, sendo a geração onde o amor da mulher era alcançado, mas a felicidade não. Os principais autores desta geração foram: Joaquim de Sousa Andrade com seu primeiro livro de poesias “Harpas Selvagens”, Tobia Barretos de Meneses com Castro Alves a sua obra “Glosa” e Joaquim Aurélio Barreto Nabuco de Araújo com a sua obra “Abolicionismo”.

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Artigo de opinião

A educação No Brasil, hoje a educação é no responsável por elevar a renda de muitos, colocar o país em alto lugar nos Brasil rankings de nível i n t e r n a c i o n a l e principalmente dar ao j o v e m c a r e n t e a possibilidade de escolher sua profissão, mas será que foi sempre assim? Publicado entre 1852 e 1853; a obra “Memorias de um sargento de milícias”, escrita por Manuel Antônio de Almeida, formado em medicina. Nos remete a uma realidade completamente diferente dos dias atuais, onde o Brasil possuía 3 cursos de graduação, sendo eles, direito, medicina e odontologia. Como condiz no trecho a seguir do livro, estudo não era disponível a todos “Com ele cresciam as esperanças do belo futuro com que o compadre sonhava para o pequeno, e tanto mais que durante

esse tempo fizera alguns progressos: lia soletrando sofrivelmente, e por inaudito triunfo da paciência do compadre aprendera a ajudar na missa. A primeira vez que ele conseguiu com decência e exatidão semelhante ato, o padrinho exultou; foi um dia de orgulho e de prazer: era o primeiro passo no caminho para ele que o destinava” era apenas disponível para a elite social que possuía dinheiro para pagar esses estudos.


“Os meirinhos de hoje em dia não são mais do que a sombra caricata dos meirinhos do tempo do rei” (meirinho é um oficial de justiça). Por esta citação percebes o quão era aristocrata, e de privilégio de poucos o acesso à educação naquele tempo. Temos também como exemplo Tiradentes, ícone da época, que foi dentista e filho de portugueses. Os jovem de baixa renda também podem ter acesso à educação nos tempos atuais, por meio de universidade públicas por exemplo, que acabam inclusive, sendo as mais disputadas, ao contrario das federais, contudo o prestígio das universidades particulares vem em queda, mas seja pagando ou disputando vaga em universidade publica é certo que hoje o brasileiro dispõe mais do que nunca da possibilidade de escolher oque quer fazer e ser reconhecido profissionalmente por isso. As coisas mudaram, os tempos são outros, o cenário se inverteu e busca ficar sempre mais justo e igualitário. O brasileiro tem uma infinidade de cursos ao seu dispor com ferramentas como o ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) por exemplo. Por meio de ações afirmativas e programas sociais, o ensino superior está se desmistificando e abrangendo cada vez mais as camadas sociais mais humilde do país.

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Notícia

Lei de terras

Promulgada por D. Pedro II a lei de terras criada hoje 18 de setembro de 1850, vem com a iniciativa de o r g a n i z a r a propriedade privada do país, onde só será possível adquirir terras por meio de compra e venda ou por doação do Estado. Aqueles que já ocupam um lote serão considerados donos apenas de possuírem uma residencia sobre e produzir no local. As terras situadas nos limites do Império ficaram fora dessa lei e podem ser adquiridas gratuitamente contanto que esteja a uma distância de até 10 léguas do limite.

E também o Governo reservará terras para a colonização dos indígenas, para a construção de estradas, ou para quaisquer outras funções públicas. Com a finalidade de organizar as terras brasileiras entre privadas e públicas a lei de terras vem com o propósito de legalizar a posse de terras de quem já as possua e adquirir terras para o I m p é r i o p a r a construções e melhorias para o povo.


Créditos e agradecimentos Layout das páginas: Rafaela Melara Foto de capa: Luciana Hreisemnou e Fabio Wrzesinski Sobre o livro: Nicole Novak Poemas: Gabriel Walter Arquitetura: Nicole Novak Mulher: Rafaela Melara Moda: Rafaela Melara Musicas: Amanda e Davi Linguagem: Gabriel Walter Noticia: Davi Castro Resenha critica: Gabriel Walter Entrevistas e pesquisas: Rafaela e Nicole Romantismo: Amanda Flôres Educação no Brasil: Gabriel e Davi Lei de terras: Nicole Novak A equipe desenvolvedora do trabalho agradece por sua preferência de ter lido a mesma, agradece a professora Luciana por ter desenvolvido este projeto, e agradecemos também a todos que participaram de nossas entrevistas e pesquisas, a participação de todos foi fundamental para a conclusão da revista.

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Referências Livro “Memórias de um Sargento de Milícias” Livro didático todamateria.com.br brasilescola.com arquiteturaunochapeco.wordpress.com archibrasil.wordpress.com arquiteturadobrasil.wordpress.com modahistorica.blogspot.com.br licrisdevaneiosliterarios.blogspot.com.br .calendarr.com


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