Imaginando a sociologia no cotidiano - 211
AUTORES Alexia de Albuquerque Roemmler Ana Carolina Stradolini Volkmer Ana Luiza Böttcher Petersen Barbara Maria de Souza Tonin Beatrice Luz de Oliveira Larratéa Santos Bernardo Monteiro Lewis Betina Dalosto Fraga Bianca Souza Moreira Bruna Biondani Wortmann
Francielle da Silva Timm Gabriela Daros Pinto Gabriela Jacobsen Gabrielle Soares Scotta Guilherme Monteiro Souveral João Francisco Gerhardt Júlia Bernardon Todeschini Luisa Medeiros da Silva Maria Benetti Engelmann Marina Padilha Rodrigues Matheus de Souza Saldanha
Cássio Fagundes da Silva Fernanda da Silva Karnopp
ORGANIZADOR Rafael Barros – Professor de Sociologia
Porto Alegre, julho de 2014.
Nicole da Silva Cerutti Pâmela Flores Forti Patrick Silveira Kray Pedro Lucas de Quadros Pompermaier Pedro Riva Aguiar Nunes Pedro Tibiriçá de Mattos Valença Rafaela Jorge Bayan Henriques Rodrigo Carneiro Triboli Rodrigo de Quadros Killes Rodrigo Hartmann Quintana Vinicius Baroni Roda dos Santos
Apresentação A imaginação sociológica é um conceito criado por C. Wright Mills que ousa conjugar uma análise micro e macrossocial no campo da sociologia. Na medida em que as trajetórias de vida e as conjunturas políticas são aproximadas, a vida torna-se o solo epistemológico e curricular para as aulas de Sociologia no Ensino Médio. Olhar a vida cotidiana buscando encontrar outras coisas para além daquelas já conhecidas é mirar o novo, o diferente, o que precisa ser refletido, para aí sim ser tornado parte de cada um de nós. A imaginação sociológica nos provoca este movimento de sair de si com o desejo de retornar a olhar-se com outros olhos. Agora, se desafie a imaginar a sociologia no nosso dia-a-dia com a turma 211. Boa leitura!
Uma aula de Sociologia na turma 211 GRUPO: Alexia; Ana Carolina; Ana Luiza; Barbara; Beatrice; Bernardo; Betina; Bianca; Bruna; Cássio; Fernanda; Francielle; Gabriela Daros; Gabriela Jacobsen; Gabrielle; Guilherme; João Francisco; Júlia; Luisa; Maria; Marina; Matheus; Nicole; Pâmela; Patrick; Pedro Lucas; Pedro Riva; Pedro Tibiriçá; Rafaela; Rodrigo Triboli; Rodrigo Killes; Rodrigo Quintana; Vinicius; Rafael Barros
IMAGINANDO DE FORMA SOCIOLÓGICA • Microssociologia: as pessoas conversam durante a aula e aprendem muito com isso. Todas são diferentes em classes sociais, grupos culturais e estilos de vida. • Macrossociologia: as famílias pagam a mensalidade para o Colégio que possibilita um ensino diferenciado. Com o lucro, é possível fazer investimentos em espaços mais qualificados e ações sociais em vista de isenção fiscal.
IMAGINAÇÃO SOCIOLÓGICA CLÁSSICA •
Durkheim: a vida em turma é uma forma de manter a sociedade coesa, pois cada um realiza uma ação: enquanto o professor ensina, todos os estudantes aprendem.
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Marx: a organização das turmas é semelhante a divisão de classes sociais: enquanto os burgueses permanecem na frente, o proletariado é explorado ao fundo da sala.
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Weber: a turma é uma produção da racionalização da Modernidade, pois ela objetiva o aumento de produção de conhecimentos dos estudantes com o menor número de profissionais da educação.
REFERÊNCIAS RIBEIRO, Florbela; VIEIRA, Priscila. Sociologia – Módulo 1 – S 1 e S 2. São Paulo: Ed FTD, 2014.
Telemarketing GRUPO: Alexia Roemmler, Ana Luiza Petersen, Beatrice Santos, Nicole Cerutti e Rafaela Henriques TURMA: 211
SITUAÇÃO SOCIAL
IMAGINANDO DE FORMA SOCIOLÓGICA Na visão microssociológica, o funcionário de telemarketing está trabalhando a fim de receber dinheiro para seu sustento. O telemarketing nada mais é que um comércio de vendas por telefone. Serve também para: • • •
Localizar, identificar e classificar potenciais clientes de forma eficaz; Divulgação e promoção de um determinado produto ou serviço; Fidelização de clientes.
A macrossociologia no telemarketing, são os clientes que recebem tais ligações. Segundo as estatísticas, a maioria dos consumidores tem um problema com ligações de telemarketing. Em um ano, a Comissão de Comércio Federal recebe cerca de 18 mil queixas de operadores de telemarketing. Sãos ligações importunas e mais ignoradas pelas pessoas.
IMAGINAÇÃO SOCIOLÓGICA CLÁSSICA Durkheim: No ponto de vista de Durkheim, ele se preocupa com o fato social, isto é, algo que exerce algum tipo de influência sobre alguém. No caso do telemarketing seria o uso de tecnologias onde há enorme influência na geração atual, onde o uso dos telefones para vendas é muito mais prático. Karl Marx: Para Karl Marx o pensamento seria diferente, pois sua teoria indica que há sempre uma luta entre classes, e pensando no que foi dito sobre micro e macrossociologia, há a diferença entre quem vende e quem compra; neste aspecto há esta luta entre classes.
IMAGINAÇÃO SOCIOLÓGICA CLÁSSICA Max Weber: Por fim, Max Weber acredita que há tipos de ações sociais, onde podemos sugerir que no caso do telemarketing, o que causa este evento é o grande número de ações sociais, onde há influência de grande parte da sociedade ao uso de tecnologias como um fim produtivo a favor da população, sendo assim havendo outros meios de solucionar este acontecimento.
REFERÊNCIAS •
FINSLAB. Factos e números sobre Telemarketing. Disponível em: <http://finslab.com/suporte-ao-cliente/artigo-888.html>. Acesso em: 14 jun. 2014
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GODINHO, António. A importância do telemarketing nas PME. Disponível em: <http://www.portalwebmarketing.com/Marketing/Aimportânciadotele marketingnasPME/tabid/789/Default.aspx>. Acesso em: 14 jun. 2014..
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http://www.brasilescola.com/filosofia/a-definicao-acao-social-maxweber.htm
Andar de 么nibus GRUPO: Barbara Tonin, Bruna Wortmann, Gabriela Jacobsen, Maria Engelmann; Matheus Saldanha. TURMA: 211
SITUAÇÃO SOCIAL
IMAGINANDO DE FORMA SOCIOLÓGICA As possíveis compreensões sociológicas que se pode obter da situação social fotografada, são:
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MACROSSOCIOLÓGICA: Gerar dinheiro tanto pela forma de impostos, quanto pela de lucro (relacionado esse as empresas privadas).
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MICROSSOCIOLÓGICA: Levar uma pessoa ao lugar desejado, podendo também relacioná-lo, ao fato de o trabalhador, saber que pode ir trabalhar, pois tem o ônibus para levá-lo.
IMAGINAÇÃO SOCIOLÓGICA CLÁSSICA As possíveis explicações que os três autores clássicos da sociologia fariam sobre esse comportamento social, seriam:
• Durkheim: O ônibus é uma forma de solidariedade orgânica, servindo para levar as pessoas ao trabalho, buscando essa ser coercitiva.
• Marx: Esse ato demonstra uma divisão de classes, pelo fato das pessoas que não tem condições de comprar um carro, usá-lo, logo no caso de um patrão, ele não usaria-o.
• Weber: É uma ação social o ato de levantar a mão , e saber que isso será interpretado pelo motorista, de forma que a pessoa fique tranquila por saber que esse irá parar.
Cevar o mate GRUPO: Betina Dalosto; Bianca Souza; Francielle Timm; Gabriela Pinto e JĂşlia Bernardon. TURMA: 211.
SITUAÇÃO SOCIAL
IMAGINANDO DE FORMA SOCIOLÓGICA • Microssociologia: O chimarrão é uma cultura gaúcha , porém não são todos que gostam. Não é todo o gaúcho que pensa que o chimarrão é algo que tem que ser tomado todos os domingos frios para demonstrar o orgulho de ser desse povo/origem.
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Macrossociológica: Mesmo não sendo todos gaúchos, o chimarrão representa uma tradição do Rio Grande do Sul, o que o leva para um lado geral : os gaúchos tem o costume de tomar chimarrão.
IMAGINAÇÃO SOCIOLÓGICA CLÁSSICA •
Durkheim: Segundo a filosofia de Durkheim, existem certos padrões morais que são estruturados em determinados grupos que prevalecem sobre os indivíduos que cultivam ou participam dessa mesma cultura. Para ele ‘’cevar um mate’’ seria um tipo de ordem social que as pessoas deveriam seguir por participarem de tradições gaúchas. Deste modo, certas regras no preparo e na ceva do chimarrão deveriam ser seguidas, sendo quase leis, para que essas pessoas sejam aceitas dentro de sua cultura.
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Marx: Marx faria uma grande crítica pelo fato do consumo. Como o mate é uma tradição do gaúcho, e essa tradição se baseia no materialismo e consumo. A produção da Erva-Mate e os materiais (cuia e bomba) na fabricas, nos lembra do Mais-Valia, onde o trabalhador produz e o chefe, ganha mais do que deveria e o trabalhador ganha pouco.
IMAGINAÇÃO SOCIOLÓGICA CLÁSSICA •
Weber: Weber tentaria compreender os motivos sociais que levam aos gaúcho á tomar o chimarrão. Ele diria que por ser uma cultura, o gaúcho se sente na maioria das vezes com o dever de participar. Isto é, para ele cevar um mate faz de você um gaúcho. É uma ação social que faz ser compreendida a sociedade gaúcha.
REFERÊNCIAS •
MINDUIM, Luiz. Como preparar e tomar chimarrão. 2010. Disponível em: <http://papodehomem.com.br/como-preparar-etomar-chimarrao/>. Acesso em: 18 jun. 2014.
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ALGUEM, Sr. Este é Karl Marx. 2014. Disponível em: <https://twitter.com/esteehalguem/status/433017625971404800>. Acesso em: 18 jun. 2014.
Almoço japonês GRUPO: Pedro Lucas, Cássio Silva, João Francisco e Bernardo Lewis. TURMA: 211
SITUAÇÃO SOCIAL
IMAGINANDO DE FORMA SOCIOLÓGICA •
MICROSSOCIOLOGIA: Estudaria como aquele almoço foi feito, como aquele peixe, por exemplo, foi pescado. Como as pessoas sobrevivem apenas pescando. Pode-se também estudar a partir da microssociologia como o dono do restaurante lucra vendendo peixe cru praticamente. Também pode-se falar de como é a cultura do Japão, isso tudo partindo apenas de um almoço.
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MACROSSOCIOLOGIA: Estudaria qual o impacto natural daquele peixe pescado, por exemplo, iria fazer. Estudaria também o impacto da sua pequena compra(almoço) na economia, principalmente daquele restaurante, isso quer dizer que você estaria deixando o dono do estabelecimento mais rico. Na macrossociologia poderia estudar-se também qual foi o valor investido para poder-se abrir aquele restaurante, o quanto ele gasta por mês com mercadorias e salários.
IMAGINAÇÃO SOCIOLÓGICA CLÁSSICA • Marx diria que isso seria uma tentativa de monopólio cultural através da cultura japonesa, além de gerar capital para pessoas que não ajudariam em nada o país;
• Durkheim diria que aquele tal estabelecimento só estaria de pé, porque as pessoas ali estariam trabalhando em grupo, que o que faz o individuo e o que faz aquele estabelecimento lucrar é o coletivo.
• Weber diria que a pessoa que veria outra almoçando comida japonesa e gostando , iria almoçar comida japonesa também pois outra pessoa achou muito bom . Diria também que se o restaurante japonês está dando certo, certamente se ele tivesse um restaurante de comida japonesa ele conseguiria se dar bem também
Passar no Vestibular GRUPO: Ana Carolina, Fernanda Karnopp, Gabrielle Scottรก, Luisa Medeiros e Pamela Flores TURMA:211
SITUAÇÃO SOCIAL
IMAGINANDO DE FORMA SOCIOLÓGICA Macrossociologicamente nós compreendemos que existe outras formas de passar no vestibular além do ensino das escolas. Existem outros sistemas mais aprofundados para dar conta da demanda.
Microssociologicamente descobrimos que para passarmos no vestibular também depende muito do esforço pessoal em buscar novas formas de aprender, como cursinhos, pré vestibular, etc.
IMAGINAÇÃO SOCIOLÓGICA CLÁSSICA Durkheim compreenderia como um fato de saber suas responsabilidades, de mudar as coisas no mundo com uma simples inteligência. É saber ser feliz fazendo o que gosta mas sempre tendo a consciência de fatos do mundo.
Karl Marx pensaria que o vestibular seria mais uma maneira de reforçar a divisão de classes. Para ele todos deveriam ter acesso a universidade sem que houvesse necessidade de critérios de inclusão.
Max Weber compreenderia que as atitudes do indivíduo são mais importantes que os critérios da sociedade. Ele acredita também que é a educação que forma o indivíduo mas é ele que decide o que é melhor para si independente da sua formação escolar. “É o indivíduo que muda a sociedade”,
Lavar a louรงa GRUPO: Guilherme Souveral, Marina Padilha, Rodrigo Quintana, Rodrigo Triboli, Patrick Silveira e Vinicius Baroni. TURMA: 211.
SITUAÇÃO SOCIAL
Camila Krohn Lima
IMAGINANDO DE FORMA SOCIOLÓGICA A parte microssociológica é quando lavamos os pratos de casa para ajudar nas tarefas de casa e ganhar algo. E ainda pelo aspecto microssociológico lavar a louça se da por puro habito e necessidade de higiene pessoal.
No campo macrossociológico, refere-se a parte dos produtos que utilizamos para lavar a louça, como esponjas, detergentes e etc, que vem de indústrias e fábricas especializadas.
IMAGINAÇÃO SOCIOLÓGICA CLÁSSICA •
EMILE DURKHEIM: A ação de lavar a louça como uma tarefa social que uma grande parte das pessoas hoje fazem por obrigação e por uma cultura externa.
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WEBER: No pensamento de Weber lavar louça seria um costume ou um hábito, uma questão de higiene.
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KARL MARX: Que um simples ato de lavar a louça, seria um ato capitalista, pois utilizamos produtos do mercado. Todos poderiam lavar a louça dependendo de sua classe social.
REFERÊNCIAS •
CIÊNCIAS Humanas: MAX WEBER (1864-1920). 2013. Disponível em: <http://www.mundociencia.com.br/sociologia/weber.htm>. Acesso em: 18 jun. 2014.
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COLÉGIO Web: Principais ideias de Karl Marx. 2013. Disponível em: <http://www.colegioweb.com.br/trabalhosescolares/biografias/comecando-com-a-letra-k/principais-ideiaskarl-marx.html>. Acesso em: 18 jun. 2014.
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SCRIDB.: Segundo Emile Durkheim. 2013. Disponível em: <http://pt.scribd.com/doc/220959850/Segundo-Emile-Durkheim>. Acesso em: 18 jun. 2014.
Jogo de Futebol GRUPO: Pedro Riva e Rodrigo Killes TURMA: 211
SITUAÇÃO SOCIAL
IMAGINANDO DE FORMA SOCIOLÓGICA •
Microssociológica: O costume e cultura das pessoas se reunirem em casa para ver um jogo de futebol.
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Macrossociológica: Pessoas se reúnem em um estádio de futebol para acompanhar um jogo coletivamente.
IMAGINAÇÃO SOCIOLÓGICA CLÁSSICA •
Conceito de Marx: As classes mais baixas procuram jogar futebol para ganhar mais dinheiro e enquanto a classe alta estuda para ganhar dinheiro.
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Conceito de Durkhein: Para ele o futebol pode ser algo social por ser algo histórico.
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Conceito de Max Weber: O futebol, por ser algo geral (que muitos praticam e acompanham) está ligado á pratica das ações de cada individuo.