Estudo de um Espaço Público na Cidade de Salvador
Salvador, agosto de 2009. Primeira fase do trabalho da disciplina Desenho Livre e Espaços P ú b l i c o s d a Fa c u l d a d e d e Arquitetura da Universidade Salvador - UNIFACS, semestre 2009.2. Professor: Marcos Jones Alunos: Alan ??????????? Ana Carolina Carvalho Fábio Vanderlei Pablo Uberti Rafael Rodamilans
Índice Introdução ..........................4 Método ................................5 Localização .........................6 Histórico .............................7 Croqui de Observação ..........8 Fotos ...............................14 Referências .......................00
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Introdução Esta fase do trabalho conciste na escolha de um espaço público e fazer o reconhecimento inicial, através de estudo histórico sobre sua instalação, percepção do espaço através de croqui observacional e ensaio fotográfico.
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Método O método adotado para a procura do espaço foi a navegação aérea lançando mão da ferramenta Google Earth. A escolha do espaço levou em conta os critérios exigidos pelo professor, como degr adação, ausencia de equipamentos urbanos e tamanho do espaço, além da facilidade de acesso para todos os integrantes do grupo.
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Localização O espaço público escolhido está situado no bairro do Caminho das Árvores, na cidade de Salvador Seu acesso se dá através da conhecida Alameda das Espatódias (A) e é circundado pelas alamedas das Algarobas (B) e dos Mulungus (C).
A
B C
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Histórico O bairro do Caminho das Árvores localiza-se próximo à Estação Rodoviária e da Pituba, e surgiu no final da década de 70, em função da expansão da cidade em direção à Avenida Paralela a partir de um empreendimento da Construtor a Odebrecht. O projeto previa um loteamento dirigido à classe média alta, onde foi imposta a regra de construções estritamente residenciais e u n i d o m i c i l i a r e s , p r o i b i n d o , p o r ta n t o , construções comerciais e prédios de apartamentos. Norma esta que foi desrespeitada com a conivência da própria Prefeitura de Salvador. A iniciativa idealizava abrigar as famílias de classe média alta oriundas de bairros sufocados pelo comércio, como Graça e Vitória. A idéia original durou pouco tempo, pois a cidade começou a crescer para o lado do recém inaugurado Shopping Iguatemi e então o loteamento passou a condição de bairro.
Loteamento Caminho das Árvores, decada de 70. Jornal Atarde
O Caminho das Árvores, no qual as ruas (chamadas alamedas) têm nomes de árvores, percebe atualmente na sua principal via de acesso, a Alameda das Espatódias, a chegada de um comércio especializado em artigos de decoração para casas e utensílios domésticos. A Lei Municipal No 5533 de 1999 foi resultado da luta da Associação de Moradores do Bairro, e garantiu a natureza residencial de 15 das 16 alamedas que compõem o Bairro, permitindo a instalação comercial apenas na Alameda das Espatódias. O Bairro não se limita à área residencial ocupada pelo Loteamento. A partir do Hiperposto já inicia o Bairro, onde estão instalados diversos empreendimentos comerciais. Ao longo da Av. Tancredo Neves estes empreendimentos superam os residenciais. Símbolo do Caminho das Árvores, o edifício da Casa do Comércio é marco do desenvolvimento comercial do Bairro. A facilidade de acesso e a implementação de agências bancárias atraiu uma população que vivia espremida na área do comércio. A oferta cresceu, e o espaço passou a ser ocupado por médicos, advogados, agencias de turismo, e até uma faculdade se instalou na área, trazendo problemas para os moradores do loteamento que reclamam do excesso de veículos estacionados nas alamedas.
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Croqui de Observação
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Fotos
Referências 1.Fundação Gregório de Matos, Caminho das Árvores, disponível em: http://www.culturatododia.salvador.ba.gov.br/vi vendo-polo.php?cod_area=5&cod_polo=30 , acesso em 25 de agosto de 2009. 2.Braga, I. Caminho das Árvores Luta contra o Comércio. A Tarde, Local, p. 4, 23.07.2000. 3.Cruz, S. Clima Bucólico Impera no Comercio das Árvores, Correio da Bahia, p. 6, 21.09.1996. 4.Fátima, M. da, Caminho das Árvores Perde sua Nobreza, Tribuna da Bahia, Cidade, p. 2, 18.06.1987.