Equipamento sociocultural Vila Virgínia : Cinema como resgate da comunidade - Raissa S. Dutra

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Equipamento Sociocultural Vila VirgĂ­nia : Cinema como resgate da comunidade

Raissa Sciubba Dutra

2016



CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTACIO UNISEB TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO ARQUITETURA E URBANISMO

Equipamento Sociocultural Vila Virgínia Cinema como resgate da comunidade

Autor: Raissa Sciubba Dutra

Orientadora: Marcela Cury Petenusci

Ribeirão Preto 2016



Agradeço, Primeiramente aos meus pais e familiares pelo incentivo e apoio incondicionais para a realização desse sonho. A minha orientadora Marcela Petenusci pela contribuição e ensinamentos para a realização de trabalho de graduação. A todos os professores que contribuíram para a minha formação como Arquiteta e Urbanista. As amizades que a faculdade me proporcionou, especialmente Bruna, César, Duda, Nati e Rafa que tiveram extrema importância nessa jornada.


Autor: Pedro Vidotto Fonte: http://saatis.com.br/ blog/2010/11/posters-minimalistas-de-filmes/

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SUMÁRIO Introdução

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Fundamentação Teórica

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Análise Projetual

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Leitura do Entorno

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Projeto

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Bibliografia

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Introdução Os “cinemas de rua”, salas localizadas fora dos centros comerciais, começaram a serem fechadas em 1980 quando a produção cinematográfica passava por uma crise. Em 1996 a reprodução cinematográfica começou a se reerguer, pois começaram a importar para o Brasil o modelo norte-americano dos complexos multiplex com grande número de salas, exibição de blockbuster, maior conforto e praticidade. A relação das pessoas com o ato de ir ao cinema mudou antes a ida ao cinema já era o programa em si, atualmente em sua maioria é o complemente de um dia no shopping. Essa mudança para locais de acesso restrito gerou um afastamento de boa parte da população com o cinema. O projeto busca reaproximar a comunidade dessa cultura com um enfoque diferente não só voltado para a reprodução de filmes e sim através da utilização de espaços culturais/educacionais.

Objeto:

Projeto de um equipamento sociocultural na Vila Virgínia – Ribeirão Preto – SP.

Objetivos: Objetivo geral - utilizar o cinema como fomentador cultural e como resgate do bairro Vila Virginia. Objetivos específicos – Proporcionar, através do projeto, espaços para que os moradores da região e da cidade tenham acesso a um conhecimento e formação sobre cinema. Atraves de espaços multifuncionais que permitirão a realização de aulas e cursos sobre cinema e cultura, bem como possibilitará a reprodução de produções (feitas pelos alunos ou não) para a comunidade, criando assim um espaço de cultura e socialização para essa região.

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Autor: Pedro Vidotto Fonte: http://saatis.com.br/ blog/2010/11/posters-minimalistas-de-filmes/

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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 11


1. O Cinema e Arquitetura 1.1 Histórico A primeira sessão cinematográfica ocorre em 1895 e foi promovida pelos irmãos Lumière, Louis e Auguste criadores do cinematografo e são considerados os inventores do cinema, ocorreu no dia 22 de março na Société d’Encouragement à l’industrie Nationale na cidade de Paris. O filme exibido se chamava “La Sortie dês Usines Lumière” (“Os Empregados deixando a Fabrica Lumière). Nos meses subsequentes os irmãos exibiram diversos filmes em congressos e associações cientificas. Por fim no dia 28 de dezembro ocorre à primeira sessão publica paga no Grand Café também Paris, sendo exibidos 10 filmes todos realizados por Louis Lumière e não tinham uma duração maior que dois minutos. (BILHARINHO, 2007) “Assistimos a um dos mais extraordinários momentos da humanidade: encontraram o idioma universal”. (Louis Forest, 1985).

Irmão Lumière e sua criação o cinematografo. Fonte: http://blogs.diariodonordeste.com.br/blogdecinema/geral/28-de-dezembro-%E2%80%93-o-cinema-comemora-116-anos/

Os cinematógrafos começaram a ser usados em teatros de Vau-

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deville, nos Estados Unidos e no Canadá, como um das atrações do teatro que também contavam com apresentações de músicos e cantores, literatura grotesca e circo de horrores. Na Europa começaram nos teatros de variedades que tinham apresentações com elementos de pantomima misturados com trechos musicais. Nas cidades do interior existiam exibidores itinerantes que utilizavam circos, tendas, escolas e etc. para exibir. Esses tipos de projeções serviram para popularizar os filmes.(GOMES DE MATTOS, 2006, p. 19)

Teatros de Vaudeville nos Estados Unidos. Fonte: http://entretenimento. r7.com/blogs/bemvindo-sequeira/2013/09/11/o-vaudeville-e-a-comedia-de-costumes/

Nos centros urbanos também houve a reconversão de antigos salões nos chamados, eletric the-


aters ou nickelodeons, primeiros lugares exclusivos para exibição de filmes. Os espetáculos iniciavam-se com canções ou hinos patrióticos que eram ilustrados e depois se exibia os filmes que dependendo da sala teria musica para acompanhar ou atores para explicar as projeções. Os nickelodeons eram frequentados pela população de trabalhadores, então os empresários criaram salas mais requintadas para a população rica e nesses eram exibidos filmes mais longos. (GOMES DE MATTOS, 2006, p. 21) Com o avanço e maiores inves-

timentos da indústria cinematográfica as suas produções criavam uma expectativa de uma audiência mais refinada e então por volta de 1913 começa a Era dos grandes cinemas que possuíam salas maiores, foyers imensos, poltronas mais confortáveis e um ar mais luxuoso. Nos anos 1920 esses “movies palaces” começaram a adotar modelos arquitetônicos diferentes para criar um clima mais romântico e a plateia pudesse imergir na fantasia do filme. (GOMES DE MATTOS, 2006, p.33)

Foyer do Paramount Theatre em Nova York. Fonte: http://www.davidandnoelle.net/moviehistory.htm

Sala de exibição de um movie theater em Santa Monica. Fonte: http://santamonicacentric.com/movie-theaters-in-santa-monica/nos/

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Na década de 1950 os estúdios passaram por uma crise e os passaram a um enfoque maior em produções para televisão. Isso fez com que varias salas de cinema fechassem, mas em compensação os cinemas ao ar livre tiveram um grande crescimento. (GOMES DE MATTOS, 2006, p.121) O drive-in surgiu em 1933 quando Richard Hollingshead Jr., por sua mãe não caber nas poltronas das salas, teve a ideia das pessoas assistires os


filmes na “privacidade” dos seus carros. Foi crescendo cada vez mais principalmente nas décadas de 1950 e 1960, pois era uma diversão voltada para toda a família. Começou sua decadência em 1970 com a mudança dos filmes apresentados, já não era mais voltado para a família alguns exibiam pornografia. (GOMES DE MATTOS, 2006, p.122)

plex que possuíam mais telas, que permitia a exibição de mais de um titulo, um foyer com venda de pipoca, doces e refrigerante e mais conforto. (GOMES DE MATTOS, 2006, p.152) No Brasil a primeira exibição publica de um filme acontece em 8 de julho de 1896. Com o êxito do evento o empresário Pascoal Segreto inaugura em 1987 a primeira sala adaptada para exibições no pais. Em 1909 é inaugurado o primeiro cinema no Brasil o Cine Soberano no Rio de Janeiro. (MASCARENHAS, 2010)

Drive-in nos Estados Unidos. Fonte: http://news.boldride.com/2013/07/the-history-of-the-great-american-drive-in/32643/

Multiplex nos Estados Unidos. Fonte: http://thevistapress.com/ vistas-krikorian-theater-sold/#!prettyPhoto

No final dos anos 1970 a indústria cinematográfica sofreu uma grande mudança com a criação dos blockbuster, e nos anos 1980 atendendo aos requisitos do mercado surgiram os cinemas multi-

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O cinema brasileiro foi formado por cinema de ruas tendo seu auge em 1975 com 3.276 salas em funcionamento de acordo com a Ancine (2016). Com a crise da indústria no Brasil em 1980 começa o fechamento de salas que durou até 1995 com 1.033 salas, menor numero contabilizado desde o inicio da contagem. Em 1996 começa a se reerguer com a introdução dos cinemas multiplex. (MELLO E PELLI, 2011)


tir um filme, mas de aproveitar um momento de lazer.” (SILVA e TSCHÁ, 2009, p.6). O ir ao cinema se vincula em sua maioria a outras atividades, as pessoas vão ao shopping para passar o dia ou algumas horas fazendo compras, comendo e também indo ao cinema.

Cine Íris antigo Cine Soberano. Fonte: Coleção Pedro Corrêa do Lago Fotografo: Augusto Malta

1.2 O espaço do Cinema Contemporâneo Atualmente o estilo de cinema predominante ainda é o multiplex. No Brasil esses complexos são dentro de shopping center isso se da pela praticidade, segurança e rentabilidade. Com essa mudança de espaço a maneira de consumir cinema também mudou. Antigamente o simples ato de ir ao cinema era um acontecimento social (CASTRO, 2008, p. 2), o multiplex introduziu “um novo conceito à atividade de ir ao cinema. Agora, não se tratava mais de assis-

Complexo Cinemark em São José dos Campos. Fonte: http://www.cinemark.com.br/cinemark-18-anos/

Essa mudança do cinema para o shopping center também gerou o afastamento de um parcela da população desse tipo de lazer, tanto pelo local quanto pelo valor pago por ele. De acordo com Valquíria Padilha (2007 p.34): “Os shopping centers são símbolos de uma sociedade que valoriza o espetáculo do consumo de bens materiais e do lazer-mercadoria e que, além disso, oferece a uma parcela da população o direito a esse consumo e a esse lazer, enquanto exclui dessa possibilidade a maioria da população.” O projeto desenvolvido busca lidar com o afastamento da população com a pratica cultural do cinema e com a criação de espaços culturais/educacionais voltados ao cinema. O Instituto Criar de Tv, Cinema e Nova Mídias possui o mesmo intuito que o projeto desenvolvido. O Instituto foi fundado em 2003 pelo apresentador Luciano Hulk e tem como missão fornecer “desenvolvi-

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mento profissional, sociocultural e pessoal de jovens por meio do audiovisual.” (Instituto Criar de Tv, Cinema e Novas Mídias, 2016). Localizado na região central de São Paulo, anualmente atende 150 jovens com idade entre 17 e 20 anos. Oferece 10 oficinas técnicas (Animação, Áudio, Cabelo e Maquiagem, Câmera, Cenografia, Computação Gráfica, Edição, Figurino, Iluminação e Produção) e 5 oficinas socioculturais (Comunicação, Criatividade & Desenvolvimento Pessoal, História & Linguagem do Audiovisual, Projetos & Ação Social e Trabalho & Projeto de Vida). Os cinemas de ruas que ainda existem apostam em uma programação diferente, ainda que alguns exibam blockbuster a maioria privilegiam filmes independentes, sediam mostras e festivais internacionais com preços mais acessíveis.

Cine Caixa Belas Artes , localizado na esquina da Avenida Paulista em São Paulo. Fonte: http://www.loebcapote.com/projetos/107/imagens?by_image_ type=4os/

Tentando reaproximar o cinema da população e da cidade surgem cinemas alternativos como nos projetos:

Stairway Cinema É uma instalação do coletivo de design Oh.No.Sumo na cidade de Auckland, na Nova Zelândia. A instalação trata-se de uma cobertura especial colocada na escadaria de um edifício que abriga uma tela e convida as pessoas a sentarem e assistir alguns curtas. A estrutura e de treliça de madeira coberta por um sistema de pele tripla de tecido vermelho. O projeto era parte da St Paul St Gallery Curatorial de 2012, uma série de exposições de artista, design e arquitetos convidados que abordava pratica curatorial. (CHALCRAFT, 2012.)

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O projeto foi desenvolvido por Colin Fournier em parceria com a artista Marysia Lewandowska e os arquitetos do estúdio Neon e fica na cidade de Guimarães em Portugal. A construção temporária é feita de metal e vedações de cortiça, a caixa possui 16 orifícios de entrada. Os espectadores permanecem em pé durante a veiculação de vinte curtas metragens que foram decididos pelos cidadãos locais. (Casa Vogue, 2014.)

Instalação Stairway Cinema. Fonte: http://www.dezeen. com/2012/06/25/stairway-cinema-by-oh-no-sumo/

Exterior e interior do Cinema Centpeia.

Fonte: http://casavogue.globo.com/Curiosidades/noticia/2014/02/os-lugares-mais-bizarros-do-mundo-para-ver-filmes.htm

Cinema Centopeia

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Cinema Flutuante

Summer Cinema

É uma sala flutuante que viaja o mundo em festivais de cinema e evento públicos. O projeto é de Ole Schereen e cria um arquipélago de entretenimento com ripas de madeira. Posicionado em uma balsa o cinema e acessível por barco e dispõe de assentos em deferentes plataformas que tem as bordas iluminadas por fitas de led e um pequeno bar. (Hometeka, 2013.)

O projeto do escritório Wowhaus Architecture Bureau tinha como ideia principal fazer com que o novo edificio do cinema se dissolve-se na paisagem do parque (Gorky Park) onde se encontra. Propôs a construção do auditório em forma de anfiteatro. Durante o dia, a área do cinema é acessível para diversas atividades que vão desde aulas de ioga e até para palestras públicas e durante a noite é um espaço para exibição de filmes. A tela não é uma parede lisa, mas sim um conjunto aberto de prateleiras. As aberturas individuais são feitas de varetas metálicas e contêm árvores de louro em vasos. (MÁRQUEZ, 2013.)

Cinema flutuante e como é a sua implantação. Fonte: https://www.hometeka.com.br/inspire-se/cinema-flutuante/ (modificada) Tela de Exibição

Sala Flutuante

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palácios reais que continham documentos variados que abordavam o campo da religião, mitologia, filosofia entre outros, armazenava estátuas e obras de arte. Era um local de estudos e culto a divindades possuía um anfiteatro, salas de trabalho, observatório, jardim botânico e zoológico (RAMOS, 2007).

Summer Cinema projeto de cinema ao ar livre. Fonte: http://www.archdaily.com.br/149610/summer-cinema-slash-wowhaus-architecture-bureau

Muitas vezes estas modalidades de cinema e outras estão associadas a espaços culturais que associam várias atividades de aproximação das comunidades às artes e cultura.

1.3. Cinema e Espaços Culturais 1.3.1. Conceitos iniciais “Cultura... é todo o complexo que inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, a lei, os costumes e todos os hábitos e capacidades adquiridos pelo homem como membro da sociedade.” (TYLOR, 1920, 1.)

Os espaços culturais são locais criados com a finalidade de se pensar, produzir e elaborar práticas culturais. A origem dos centros culturais pode estar na Antiguidade Clássica, como na Biblioteca de Alexandria. A biblioteca era composta por

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Mas a base para o espaços culturais contemporâneos surgem na França em 1950. Como uma atividade de lazer e convivência para os operários, criando centros sociais e quadras esportivas. Com essa base já criada e se desenvolvendo cada vez mais em 1977 é inaugurado em Paris “Centre National d’Art et de Culture Georges-Pompidou” que abriga um museu, teatro, biblioteca entre outros. Esse centro serviu como influencia para o resto do mundo (Ramos, 2007).


CCBB - Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo

Centre National d’Art et de Culture Georges-Pompidou Fonte: http://www.culturecommunication.gouv.fr/Politiques-ministerielles/ Musees/Musees-en-image/Musee-d-art-moderne-Centre-Georges-Pompidou

No Brasil os espaços culturais surgiram na década de 1980, os primeiros construídos são o Centro Cultural Jabaquara e Centro Cultural São Paulo ambos na cidade de São Paulo (NEVES, 2013). Um centro cultural deve democratizar e facilitar o acesso, a criação e a discussão da cultura. Para Luciene Borges Ramos (2007) “O objetivo maior das ações de uma casa de cultura deve ser o de fazer com que as pessoas tomem consciência de si mesmas e do coletivo através da experiência criativa, coletiva e do contato com a arte.”.

1.3.2. Atividades de cinema em espaços culturais Os centros culturais podem ser um local de uso especializado ou de múltiplo uso. E pode ser definido pelo seu uso e atividades oferecidas. Proporcionam espaços de consulta, leitura, oficinas, teatro, exibições de filmes e outros. Muitos centros culturais possuem atividades relacionadas ao cinema como o Centro Cultural Banco do Brasil, o Centro Cultural São Paulo (Centro Cultural Vergueiro) e o CineSesc e Academia Internacional de Cinema que são espaços dedicados ao cinema.

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O centro esta localizado no centro histórico de São Paulo, o prédio foi comprado em 1963 pelo Banco do Brasil e após uma reforma se torna a primeira sede do Banco na cidade. O prédio foi de novo reformado e em 21 de abril de 2001 foi inaugurado o CCBB São Paulo (Centro Cultural Banco do Brasil, 2016). O espaço possui 4.183 m² com áreas para diferentes usos, possui um auditório com capacidade para 45 pessoas, uma sala de exibição com 69 lugares, um teatro com 130 lugares e diversas áreas e galerias para exposições. (Centro Cultural Banco do Brasil, 2016.)

Sala de exibição do CCBB Fonte: http://culturabancodobrasil. com.br/portal/sao-paulo/cinema/


culo

Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo. Fonte: https://www.thinglink.com/ scene/710869189086150657

de

dança,

teatro

e

musica.

(Centro

Cultural,

2016.)

Centro Cultural São Paulo. Fonte: http://www.centrocultural.sp.gov.br/GALERIA_fotos_areas_de_ conviv%C3%AAncia.html

Centro Cultural São Paulo (Centro Cultural Vergueiro) O espaço esta localizado na zona centro-sul de São Paulo, foi inaugurado no dia 13 de maio de 1982. O projeto inicial de Eurico Prado Lopes para o local era o de uma biblioteca que teve sua obra iniciada em 1978. Mas na gestão seguinte o prefeito decidiu reformular o projeto e criar um centro cultural multidisciplinar. O centro possui 46.500 m² divididos em quatro pavimentos contem um conjunto de bibliotecas, sala de projeção de filmes, áreas para exposições, jardins e restaurante, áreas para espetá-

Sala de exibição do Centro Cultural São Paulo. Fonte: http://www.centrocultural.sp.gov.br/GALERIA_fotos_salas_de_espetaculo.html

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CineSesc O espaço fica na zona oeste de São Paulo, possui 1.436m² construídos dividido em dois pavimentos. Possui um sala de exibição para 244 pessoas, um café e um bar, auditório para cursos e debates para 35 pessoas, um loja que vende livros, cds e outros produtos lançados pelo SESC, central de atendimento e espaço de leitura com capacidade para 30 pessoas. (Sescsp, 2016.)

Academia Internacional de Cinema (AIC) A AIC é uma escola de cinema na cidade São Paulo localizado em Higienópolis, num casarão tombado como Patrimônio Histórico. Oferece cursos nas áreas do audiovisual, realiza eventos e palestras gratuitas com cineastas e profissionais da área o que o tornou a Academia, ao longo dos anos, um importante centro cultural e ponto de encontro para cineastas, estudantes e pessoas interessadas pelo cinema. (Academia Internacional de Cinema, 2016.)

CineSesc localizado em São Paulo. Fonte: http://www.sescsp.org.br/unidades/2_CINESESC/#/content=tudo-sobre-a-unidade

Sala de exibição CineSesc. Fonte: http://www.sescsp.org.br/unidades/2_CINESESC/#/content=tudo-sobre-a-unidade

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Realização da Semana de Cinema e Mercado em 2013 na Academia Internacional de Cinema. Fonte: http://www.aicinema.com. br/academia-internacional-de-cinema-comemora-10-anos-com-eventos-em-sao-paulo-e-curitiba/


42.000 espaços públicos por todo os pais. (HEEMANN E CAIUBY, 2015)

Projeto Lonas Culturais - Rio de Janeiro

Casarão historico em São Paulo onde esta localizada a AIC. Fonte: http://www.aicinema.com.br/academia-internacional-de-cinema-comemora-10-anos-com-eventos-em-sao-paulo-e-curitiba/

‘O projeto é um legado social da ECO92, as lonas utilizadas no megaevento foram doadas e sobre o comando de ONGs viram espaços para shows, bibliotecas e oficinas. As lonas estão localizadas em bairros periféricos da cidade locais esses que tinha uma carência em atividades culturais. A lona além de gerar espaços para a população também proporcionou uma revitalização das áreas onde está localizada. (GONÇALVES, 2010.)

1.4. A cultura como revitalizador urbano e social O conceito de cultura atualmente assume o papel de elemento agregador e potencializador de diferentes dinâmicas sociais. A cultura pode assumir um importante papel na qualidade de vidas da população e da cidade seguindo uma lógica de desenvolvimento integrado. A atividade cultural gera criação de empregos, participação da população, integração de segmentos sociais excluídos e permitem a requalificação de espaços urbanos.

Programa SEDESOL - México O programa é desenvolvido pelo Ministério do Desenvolvimento Social e tem como objetivos o resgate de espaço públicos para ajudar a melhorar a segurança e qualidade de vida da população e de conectar o desenvolvimento urbano com o desenvolvimento social e promover a organização e participação das comunidades. O programa em 5 anos já “ressuscitou”

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Lona Elza Osborne em Campo Grande. Fonte:http://2.bp.blogspot.com/-MGtwwwpByoM/UZWe-B9wLbI/ AAAAAAAAAGs/BXhErT0z7Yg/ s640/31_MHG_rio_lonavista.jpg


2. O Cinema e Ribeirão Preto 1.1 Histórico O primeiro cinema em Ribeirão Preto foi o Cine Áurea em 1910, no começo os cinemas de ruas ficam em bairros tradicionais da cidade como Ipiranga, Vila Tibério, Vila Virginia e Campos Elíseos depois migram para a região central com os cines Plaza, Bristol e Comodoro. Na cidade o declínio dos cinemas de rua se deu em 1981 com a inauguração do primeiro shopping em Ribeirão Preto. Os prédios que abrigavam os cinemas atualmente ou estão fechados ou mudaram de função são agora igrejas ou espaços comerciais. O único prédio que ainda mantem sua função original é o antigo Cine Bristol que atualmente abriga o Cine Clube Cauim. Atualmente as salas de cinema são majoritariamente nos shoppings da cidade.

Tabela dos antigos cinemas da cidade Cinema Bristol - Rua São Sebastião Cinema São Paulo - Rua São Sebastião Cinema Guatapará - Fazenda Guatapará Cinema Teatro Santo Antônio - Rua Paraíba Cinema Teatro S. Jorge - Rua Álvares Cabral Cinema S. Luiz - Rua Guatapará Cinema Campos Elíseos - Av. da Saudade Cinema Centenário – Rua Barão do Amazonas Cinema Aquárius - Av.Presidente Vargas Cinema Scalla - Rua Santos Dumont 24

Cinema Santana - Av. Saudade Cinema Comodoro – R. Alvares Cabral Cinema Plaza - Rua Duque de Caxias Cinema Suez - Rua Duque de Caxias Cinema Vitoria - Rua Luiz da Cunha Cinema Marrocos - Rua Luiz da Cunha Cinema Cairo – Jardim Paulista Cinema S. Terezinha - Rua Barão do Amazonas Cinema Windsor – Rua Prudente de Moraes Cinema Ipiranga - Av D. Pedro I


Edificio que abrigava no tĂŠrreo o cinema CentenĂĄrio Fonte: https://www.acidadeon. com/ribeiraopreto/cotidiano/cidades/NOT,2,2,1176285,Veja+o+antes+e+o+depois+de+7+lugares+historicos+de+Ribeirao+Preto.aspx

Cine Clube Cauim Fonte: http://www.revide.com.br/ noticias/cineclube-cauim-promete-maior-projeto-nacional-de-popularizacao-do-cinema/

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Autor: Pedro Vidotto Fonte: http://saatis.com.br/ blog/2010/11/posters-minimalistas-de-filmes/

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ANÁLISE PROJETUAL 27


Departamento de Filme e Video do Instituto Pratt Nome do projeto: Departamento de Filme e Video do Instituto Pratt Arquitetos: Wasa/Studio A Ano do projeto: 2015 Tipo: Institucional Estrutura: Metálica Materialidade: Aço, concreto, vidro e madeira Local: Brooklyn, Nova York, Estados Unidos

Avenida Myrtle

Localização do edificio. Fonte: Google Earth (modificado)

O projeto se trata da nova sede do Departamento de Filme e Video do Intitudo Pratt, localizado na Av. Myrtle no Brooklyn. Estúdio de gravação/Sala de escrita/Sala de aula

A fachada principal fica voltada para a avenida, contará com uma tela que anunciará eventos, atividades do Instituto e produções dos alunos.

Sala de projeção Estúdio de gravação

Área de suporte

Casca metálica

Fachada Principal Fonte: http://www.archdaily.com.br/br/779079/novo-edificio-do-departamento-de-filme-e-video-de-pratt-institute-wasa-studio-a (modificado)

O edifício foi projetado como uma casca com treliça de metal que proporciona um pé direito de 7 metros e um interior livre, sem pilares. Foi pensado assim para melhor atender o programa de necessidades. Esse programa e dividido em quatro blocos que são: área de suporte, estúdios de gravações, sala de projeção e estúdio de gravação/sala de escrita. As salas do segundo pavimento são conectadas por uma passarela suspensa.

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Primeiro Pavimento

Entrada Publica Entrada Estudantes Entrada Serviços

0. Entrada/Circulação 1. Estúdio de produção 2. Estúdio de produção 3. Sala de projeção 4. Estúdio de gravação 5. Armazenamento 6. Sala de aula 7. Banheiro 8. Salas de edição 9. Sala de equipamentos 10. Espaço de serviços

Saída de Emergência Circulação Circulação Vertical

Segundo Pavimento

Sala de projeção Estudio de gravação

Planta Primeiro Pavimento Fonte: http://www.archdaily.com.br/br/779079/novo -edificio-do-departamento-de-filme-e-video-de-pratt-institute-wasa-studio-a (modificado)

1. Estúdio de produção 2. Estúdio de produção 3. Sala de projeção 4. Sala de escrita 5. Sala de aula 6. Sala de aula 7. Sala de aula 8. Escritórios

Área de suporte

Planta Segundo Pavimento Fonte: http://www.archdaily.com.br/br/779079/ novo-edificio-do-departamento-de-filme-e-video-de-pratt-institute-wasa-studio-a (modificado)

Estúdio de gravação/Sala de escrita/Sala de aula

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Fonte: http://www.archdaily.com.br/br/779079/novo-edificio-do-departamento-de-filme-e-video-de-pratt-institute-wasa-studio-a

Os espaços são separados por áreas de circulação para ajudar na acustica, algumas partes da circulação foram projetados espaços para encontros de estudantes. E pelo edifícios tem telas planas que ficas projetando filmes.

Fonte: http://www.archdaily.com.br/br/779079/novo-edificio-do-departamento-de-filme-e-video-de-pratt-institute-wasa-studio-a

Passarela elevada de circulação. As áreas ou salas de aula que necessitam de ausência de luz e isolamento acústico são ressentidas de placas metálicas ornamentadas e as que não precisam tem o fechamento em vidro.

Influência no projeto

O programa apresentado será usado como base para o projeto desenvolvido por possuírem uma função semelhante. Os espaços de circulação são interessantes por terem outra função com espaços de convivência para os estudantes. A materialidade misturando aço, concreto e vidro também é interessante para o projeto.

Fonte: http://www.archdaily.com.br/br/779079/novo-edificio-do-departamento-de-filme-e-video-de-pratt-institute-wasa-studio-a

O estúdio de produção maior foi projetado para poder se transformar em dois estúdios menores conforme a necessidade do instituto.

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Grande Teatro Albi Nome do projeto: Grande Teatro Albi Arquitetos: Dominique Perrault Architecture Ano do projeto: 2014 Tipo: Institucional Estrutura: Metálica Materialidade: Concreto, vidro, aço e cobre Local: Albi, França Localização do Teatro Fonte: Google Earth (modificado)

O projeto este localizado na periferia da cidade de Albi é o elemento principal do chamado “beco cultura”. Diferentes espaços públicos como equipamentos culturais, cinemas e um jardim público vão acontecer e formar uma paisagem urbana que se estende desde a catedral até o parque público Rochegude.

Axonométrica 2º Pavimento O Teatro possui uma geometria simples e um volume compacto para se adaptar ao seu entorno urbano. O exterior do projeto possui uma materialidade de vidro e concreto, revestidos de tijolos e a fachada principal e uns pedaços das fachadas laterais são totalmente de vidro, formando uma grande janela para a cidade. Possui uma malha de cobre curva em torno do edifício de vidro.

Vidro Vidro e concreto

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Planta axométrica do segundo pavimento utilizada para mostra a materialidade do edificio. Fonte: http://www.archdaily.com.br/ br/760773/grande-teatro-albir-dominique-perrault-architecture (modificado)


Fonte: http://www.archdaily.com.br/br/760773/gran-

Fonte: http://www.archdaily.com.br/br/760773/grande-

de-teatro-albir-dominique-perrault-architecture

-teatro-albir-dominique-perrault-architecture

Esta cobertura de malha de metal, cobre vermelho colorido, que não enferruja. A malha irá se ajustar aos espaços e aos usos que abrange. Será possível tecê-la maior para oferecer alguns pontos de vista de dentro para fora ou mais apertado em outras partes.

A malha também tem a função de proteção das funções do teatro, com o controle da entrada da luz e quebra do vento, sem criar uma separação com a cidade.

Influência no projeto

A estética do edifício será de interesse para o projeto. A forma simples com grandes aberturas voltadas para a cidade. A forma de controlar a entrada de luz no edifico com brises mais fluidos e livres. A materialidade que assim como o projeto anterios mistura aço, concreto e vidro também é interessante para o projeto.

Fonte: http://www.archdaily.com.br/br/760773/grande-teatro-albir-dominique-perrault-architecture

As curvas e contracurvas na malha estática foram utilizadas para criar uma arquitetura livre e mais solta.

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Plataforma das Artes e da Criatividade Nome do projeto: Plataforma das Artes e da Criatividade Arquitetos: Pitágoras Arquitectos Ano do projeto: 2012 Tipo: Cultural Estrutura: Concreto Materialidade: Metal Local: Guimarães, Portugal Localização do edificio. Fonte: Google Earth (modificado)

O projeto localizado na cidade de Guimarães transforma o antigo Mercado Municipal e a praça onde esta em um espaço multifuncional, dedicado a atividades culturais e artísticas. Por estar em uma localização privilegiada esta transformação concretizou a recuperação de uma importante área da cidade.

Planta de Cobertura O edifício é resultado da decomposição do volume inicial criando espaços cheios e vazios, foi pensado assim, pois as áreas expositivas necessitavam de espaços diferentes. Volumetria do novo edifício Edifícios do antigo Mercado Municipal Praça Planta de cobertura. Fonte: http://www.archdaily.com. br/br/01-74167/plataforma-das-artes-e-da-criatividade-pitagoras-ar-

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quitectos (Modificado)


Essa volumetria criou uma relação diferente com a praça e a cidade, atrai a população para utilizar aquele espaço em atividades diversas. Os espaços vazios criam áreas de convívio.

Fonte: http://www.archdaily.com. br/br/01-74167/plataforma-das-artes-e-da-criatividade-pitagoras-arquitectos (modificado)

Fonte: http://www.archdaily.com.br/br/01-74167/plataforma-das-artes-e-da-criatividade-pitagoras-arquitectos

A praça foi projetada propositadamente com poucos equipamentos com o proposito de criar espaços livres que possibilitam a realização de diversas atividades ligadas a Plataforma ou não. Os mobiliários utilizados na praça são compostos de elementos moveis, para ter uma utilização mais versátil.

34


Os revestimentos do projeto são grelhas de perfis metálicos em latão e superfícies de vidro cromado acentuam a variação de texturas.

Fonte: http://www.archdaily.com.br/br/0174167/plataforma-das-artes-e-da-criatividade-pitagoras-arquitectos

Influência no projeto

A relação do edifício com a praça e a cidade será de interesse para o projeto. A forma simples e os espaços de convívio criados. E a utilização da praça como uma extensão das atividades do edifício.

35


Autor: Pedro Vidotto Fonte: http://saatis.com.br/ blog/2010/11/posters-minimalistas-de-filmes/

36


LEITURA DO ENTORNO 37


Localização da Área A área escolhida para a realização do projeto fica na zona oeste de Ribeirão Preto no bairro Vila Virgínia. A escolha aconteceu por buscar um bairro com uma vizinhança consolidado mas que tem uma carência de areas para atividades culturais e que ficasse perto da região central para um melhor acesso da população ao projeto.

Quadrilátero central. Bairro Vila Virgínia.

Localização da região na cidade de Ribeirão Preto. Fonte: Google Earth (modificado)

38


Local do projeto. Bairro Vila Virgínia. Fonte: Google Earth (modificado)

Local do projeto.

Localização do terreno escolhido. Fonte: Google Earth (modificado)

39


Mobilidade Urbana Hierarquia Viária Funcional - Principais Vias O acesso a região se da por meio de vias arteriais (Rodovia Bandeirantes), principais (Av. do Café e Av. Caramuru), coletoras e locais.

Principais vias da região. Fonte: Ribeirão Preto, 2016 (modificado). Vias Arteriais.

Local do projeto.

Vias Principais. Vias Coletoras.

40


Acesso a Região O acesso à região por meio do transporte coletivo se da através de onze linhas de ônibus sendo dez regulares e uma noturna. Todas as linhas passam pela região central da cidade, o que facilita o acesso da população a área do projeto. A linha 306 também passa pelo Alto da Boa Vista, Av. João Fiúsa e pelo Parque Ribeirão. A linha 136 passa também pelos bairros Jardim Paulista e Parque Ribeirão. A linha 236 liga a Região Sudoeste à Região Sudeste da cidade. A linha 506 também passa pelo Jardim Progresso e a linha PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT 606 passa pela Fazenda Experimental. A área estudada esta na região sudoeste e abrange os setores L e M. PARQUE ECOLÓGICO MAURÍLIO BIAGI

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CÂMARA MUNICIPAL

PARQUE ROBERTO DE MELLO GENARO

Mapa setorizado da cidade de Ribeirão Preto. Fonte: http://www.nossoritmoribeirao.com.br/servicos-a-populacao/diagrama-da-rede/

CLUBE A. PORTUGUESA DE ESPORTES ATLÉTICOS

Ponto de ônibus. Local do projeto.

Mapa dos pontos de ônibus da região. Fonte: Ribeirão Preto, 2016 (modificado). PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT

Tabelas das linhas de ônibus da região sudoeste. Fonte: http://www.nossoritmoribeirao.com.br/servicos-a-populacao/diagrama-da-rede/

41


Usos, ocupação e equipamentos Equipamentos

PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT

Os equipamentos encontrados na região são em sua maioria mantidos pela prefeitura municipal. A área de estudo possui 14 escolas que atendem desde o ensino pré-escolar e creches até o ensino médio e abrangem as três esferas de mantenedores municipal, estadual e particular. Possui 10 espaços destinados ao lazer parques e praças mantidas pelo município e um clube particular. Mesmo que possuía uma quantidade significativa de espaços de lazer esse não possuem bons atrativos para a população. A área ainda possui uma UBDS, dois centros comunitários, dois lares de idosos (um particular e um muPRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT nicipal), uma assistência social e a Câmara Municipal.

PRODUCED

PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT

1

C

2A

2

A

D

LEGENDA I- EDUCAÇÃO:

C

LEGENDA

Educação Pré-escolar

2

Creche/Educação Pré-Escolar

3

1

1

A

2º Grau

B

1º E 2º Graus

C

2

I- EDUCAÇÃO:

1.3-EDUCAÇÃO ESPECIAL

1.1- Educação da criança de zero à seis anos Creche 1

II- UNIDADE DE SAÚDE

2

Creche/Educação Pré-Escolar

3

A B

UBDS

Local do projeto.

III- CENTROS COMUNITÁRIOS

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1º E 2º Graus

C

3º Grau

D

IV- ASSISTENCIA SOCIAL

V- LAR DE IDOSOS

42

B

1º E 2º Graus

C

3º Grau

D

UBDS

EE

D

H

IV- ASSISTENCIA SOCIAL V- LAR DE IDOSOS

VI- Lazer Praças Parques

D

H

Clube VII- CÂMARA MUNICIPAL ENTIDADE MANTENEDORA Estado Município Particular

II

IV

V

VI- Laz Praça

Parq

III- CENTROS COMUNITÁRIOS

EE

2

HOSPITAIS

1.2- ENSINO DE 1º E 2º GRAUS

Equipamentos da região.1º Grau Fonte: Ribeirão Preto, 20162º(modificado). Grau

UBS

A

2º Grau

UBS

D

2

Educação Pré-escolar

1º Grau

HOSPITAIS

1º Grau

3º Grau

3

1.2- ENSINO DE 1º E 2º GRAUS

II- UNIDADE DE SAÚDE

1.2- ENSINO DE 1º E 2º GRAUS 2

2

Creche/Educação Pré-Escolar

1.3-EDUCAÇÃO ESPECIAL

1

1.1- Educação da criança de zero à seis anos Creche 1

1

Educação Pré-escolar

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A

I

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3

EE

1

RODUCT

1

I- EDUCAÇÃO: 1.1- Educação da criança de zero à seis anos Creche 1

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B

LEGENDA

Club

VII- CÂ

ENTIDA

Esta Mun

Part


Uso do Solo

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A área e formada por residências e comércios de bairro com exceção de alguns comércios maiores que estão nas avenidas. PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT

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LEGENDA PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT

Residencial Comercio Institucional Prestação de serviço Abandonado Vazio PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT

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Mapa de uso do solo. Fonte: Ribeirão Preto, 2016 (modificado).

Local do projeto.

43


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Ocupação do Solo

A área é densamente ocupada e em sua maioria com construções de um pavimento isso muda perto das avenidas onde existem algumas construções mais altas e os lotes são menos ocupados.

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PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODU

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Terreno Escolhido O terreno escolhido esta localizado entre a rua Pierino Malardo e as avenidas Primeiro de Maio e Álvaro de Lima. O terreno possui uma topografia pouco acentuada com 3 níveis com a cota mais alta a oeste do terreno. Possui uma dimensão de 8192,6 m².

Pie

rin

oM

ala

Av. Pr im

eiro de

Maio

Rua

rdo

de Li lvaro

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Av. A

Rua C

l Arco

verde

Localização do terreno na quadra. Fonte: Ribeirão Preto, 2016 (modificado).

100

50

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0 10

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ma

PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT

GSPublisherEngine 0.80.100.100

23,

94

1

50

104

,04

568 569

568

187

54, 5

1

,18

100 45

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0 10

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570

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30,53

PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT

91,3

Cotas e dimensões do terreno. Fonte: Ribeirão Preto, 2016 (modificado).


O terreno escolhi possui um lote comercial, um floricultura, que será desapropriado para uma melhor ligação do projeto com o bairro. PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT

PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT

1

2

3

4

0 10

50

100

Lote desapropriado. Terreno escolhido. Fonte: Ribeirão Preto, 2016 (modificado).

PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT

1. Fachada da floricultura que será desapropriada. Fonte: Arquivo pessoal.

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2. VisĂŁo lateral do terreno. Fonte: Arquivo pessoal.

3. VisĂŁo lateral do terreno. Fonte: Arquivo pessoal.

4. Fachada frontal do terreno. Fonte: Arquivo pessoal.

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Autor: Pedro Vidotto Fonte: http://saatis.com.br/ blog/2010/11/posters-minimalistas-de-filmes/

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PROJETO


Diretrizes Projetuais Restrições Urbanísticas O projeto esta localizado na macrozoneamento ZUP – Zona de Urbanização Preferencial, na área especial AIS - Áreas Especiais de Interesse Social. O gabarito básico (10 metros) pode ser ultrapassado na zona de urbanização preferencial. A taxa de ocupação máxima é de 80% e o coeficiente de aproveitamento é de 5x a área do terreno. Os recuos laterais e do fundo é calculado por R=H/6 maior ou igual a dois.

Memorial Descritivo O projeto é um espaço cultural voltado para o cinema que contara com oficinas, espaço para pesquisa, exibição, gravação e edição e como um local de encontro e lazer para a comunidade. O espaço foi dividido em quatro blocos principais: exibição, ensino, produção e pesquisa e administração integrados em uma praça. Esses blocos principais são divididos para criar maior integração dos edifícios com a praça e o entorno. No primeiro bloco está localizado a sala de exibição fechada para 160 pessoas e uma área para exibição ao ar livre possui foyer, banheiros, bomboniere e áreas de suporte. O segundo é voltado para o ensino com salas multifuncionais e banheiros. O bloco de produção e pesquisa possui sala de edição, estúdio para gravação de vídeos, uma área para pesquisa e estudo e banheiros. E o ultimo abriga as áreas administrativas e de suporte do espaço cultural. Os edifícios possuem uma volumetria simples e são ligados por uma cobertura metálica irregular que atravessa toda a praça onde localizado. A praça possui áreas verdes, espelhos d’agua e áreas de convívio.

Programa Exibição Bilheteria Sala de exibição Sala de projeção Banheiros Bombonier Exibição ao ar livre

Ensino Salas multifuncionais Banheiros Produção e Pesquisa Sala de edição Estudio de gravação Sala para pesquisa Banheiros

50

Administração Escritorio Banheiros Sala de reunião Copa


GSPublisherEngine 0.1.100.100

11 x

0,082

= 0,900

11 x

0,082

= 0,900

16 x 0,084 = 1,350

Implantação

Implantação do projeto na escala 1:1500.

51


B

A

11 x

11 x

0 2 = 0,90 0,08

0 2 = 0,90 0,08

B

Impla

A GSPublisherEngine 0.1.100.100

Co


Implantação e Corte

16 x 0,084 = 1,350

A

antação

orte A-A

1:300

1:300


Planta O terreno não possui grandes declividade, mas o terreno foi levemente alterado e foi criado dois níveis diferente para abrigar os edifícios e áreas de permanência o bloco de exibição e de ensino estão na cota +1,0 com a área de exibição ao ar livre enquanto o de produção e a administração estão na cota +2,0.

54


16 x 0,084 = 1,350

Área de permanência

Pilares que sustentão a cobertura

F RG

Área de permanência

Espelhos d’agua Painéis para exibição

Área de permanência Área de permanência

11 x

0,082

= 0,900

Exibição ao ar livre

16

15

14

13

12

11

10

5

6

7

8

9

11 x

0,082

= 0,900

13 x

0,069

= 0,900

Tablado = 2,870

4

2 1

16 x

0,179

3

Planta do projeto na escala 1:1500.

GSPublisherEngine 0.1.100.100

55


Tablado

Áre

Espelho d'agua

Área de permanência

4 3 2 1 16 x

0 9 = 2,87 0,17

5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

11 x

0 2 = 0,90 0,08

0 9 = 0,90 0,06 13 x

11 x

0 2 = 0,90 0,08

+0,1

+1,0

0,00 0,00

Pavim

Espaço para exibições

Painéis para exposição

Área de permanência

B GSPublisherEngine 0.1.100.100

Corte B


ea de permanência

16 x 0,084 = 1,350

+3,0 RG

+2,0

F

Área de permanência

mento

B-B

Pavimento e Corte

Banco

1:300

1:300


Edifício Exibição O bloco foi dividido em sala de exibição, bilheteria e foyer e no outro edifício bombonière e banheiros. A sala de exibição conta com 166 lugares, as fileiras têm 1,2m de distância entre si com 30cm de altura para garantir uma boa visibilidade. A sala será um espaço multifuncional, que será utilizada tanto para apresentação do material produzido por alunos e outros filmes e também como um auditório, por isso há existência da tela e o tablado, será utilizada para a população do bairro e da cidade.

Fachada 2

Fachada 1 Fachada 3

Fachadas dos edifícos de exibição na escala 1:250.

58


13 x 0,069 = 0,900 16

15

14

9

13

12

8

11

7

10

6

5 16 x 0,179 = 2,870

13

14

15

16

8

9

10

1

11

2

12

3

16 x 0,179 = 2,870

1

4

5

2

6

3

7

4

1 2

Planta da sala de exibição e da sala de projeção na escala 1:250.

GSPublisherEngine 0.1.100.100

59


Edifício Ensino

O bloco de ensino possui salas e banheiro, as salas são multifuncionais e podem abrigar oficinas e aulas de assuntos diversos. As salas foram projetadas com grandes aberturas para terem uma maior interação com o entorno, assim as aulas podem sair das salas e ir para a praça. Entre os dois edifícios estão localizados painéis para exposições.

Fachada Fachada 1 1 Fachada 1 Fachada 1

Fachada Fachada 2 2 Fachada 2 Fachada 2

Fachada Fachada 3 3 Fachada 3 Fachada 3

Fachadas dos edifícos de ensino na escala 1:250. GSPublisherEngine 0.1.100.100 GSPublisherEngine 0.1.100.100

Fachada Fachada 4 4

60

Fachada 4


1

2

3

4 Plantas dos edifĂ­cos de ensino na escala 1:250. GSPublisherEngine 0.1.100.100

61


Edifício Produção e Pesquisa O programa desse bloco é dividido em produção e pesquisa. O edifício de produção conta com uma sala para gravação e uma sala de edição. O de pesquisa tem uma área para estudo com grandes aberturas integrando a parte de fora e banheiros.

Fachada 1

1

2

Fachada 3

3

Plantas e fachadas dos edifícos de produção e pesquisa naGSPublisherEngine escala 1:250. 0.1.100.100

Fachada 2 62


Edifício Administração Esses edifícios tem a sala da administração, uma sala de reunião, banheiro e uma copa para uso dos funcionários.

1

2

Fachada 1

Fachada 2

Fachada 1 Fachada 1 Fachada 1

Fachada 2 Fachada 2 Fachada 2

3

Fachada 3 5

Fachada 4

Fachada 3 Fachada 3 Fachada 3

Fachada 4 Fachada 4 Fachada

F RG

5

Fachada 5 Fachada 5 Fachada 5 Fachada 5

Plantas dos edifícos de produção e administração na escala 1:250. GSPublisherEngine 0.1.100.100

63


Maquete Digital

Perspectiva do projeto.

64


Perspectiva do projeto.

65


Perspectiva do projeto.

66


Perspectiva do projeto.

67


Perspectiva do projeto.

68


Perspectiva do edificio de exibição e da área de exibição ao ar livre.

69


Perspectiva do cinema ao ar livre.

70


Área destinada a exposições localizada entre os edifícios de ensino.

71


Edificio com sala de pesquisa e um รกrea ao ar livre.

72


Ă rea de permanencia do projeto.

73


Conclusão O trabalho visa atender a carência do contato com o cinema e cultura da população. Propõe-se um projeto em que os edifícios se integram ao espaço público ao redor. A praça foi idealizada para atrair a população da região e da cidade para o projeto.

74


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GONÇALVES, Marília . VOCÊ CONHECE AS LONAS CULTURAIS?. Disponível em: <http://of.org.br/noticias-analises/voce-conhece-as-lonas-culturais/>. Acesso em: 27 out. 2016. RELAÇÃO de Cinemas Antigos de Rua do Brasil em atividade nos anos 60: RIBEIRÃO PRETO. Disponível em: <http://cinemafalda.blogspot.com.br/2009/12/ribeirao-preto.html>. Acesso em: 27 out. 2016.

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