UMA ROTINA DE
INTEGRAÇÃO MASTERPLAN BAIRROS BALSA, FÁTIMA E NAVEGANTES
2017/2
FAURB UFPEL
ACADÊMICAS: FABÍOLA NUNES, RAÍZA COELHO, SÍLVIA RUZICKI E THALITA MACIEL
PROFESSORAS: ADRIANA PORTELLA E LÍGIA CHIARELLI
SUMÁRIO INTRODUÇÃO APRESENTANDO O BAIRRO METODOLOGIA DIAGNÓSTICO PROPOSTA
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INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
A fim de projetar um espaço que possibilite a melhor convivência em sociedade e no meio urbano tem se pesquisado sobre as condições de que os moradores da região dos Navegantes, Fátima e Balsa vivem. Por meio de dados do IBGE, conversas diretamente com a comunidade e leitura sobre estudos mais antigos. Fez-se um mapeamento participativo onde pode-se, com o mapa e marcadores, apontar os pontos positivos e negativos encontrados e ressaltar os de maior potencial para região, após uma caminhada feita no local para conhecimentos das reais condições de vivência. Feito esse processo, durante uma tarde, houve um encontro entre a turma da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo com os frequentadores do CRAS, moradores da região com idade em torno de 60 anos. Dividiu-se os “alunos” do CRAS em quatro grupos para que a conversa pudesse fluir melhor, como a maioria já reside há muitos anos no local, foi fácil para eles citar os diversos problemas e os pontos positivos do local. Durante a conversa, anotamos, gravamos e registramos fotograficamente tudo que nos parecia relevante e que poderia mudar aquela realidade. Os assuntos mais debatidos, foram segurança, pavimentação, lixo, entretenimento, acesso aos locais, violência, serviços, áreas com vegetação, transporte público e moradia. Os participantes mostraram interesse em responder ao nosso questionamento e tentar melhorar a situação atual do bairro. Com esses dados em mãos, pode-se analisar melhor a situação do bairro e fazer sugestões que melhorariam a qualidade de vida daqueles moradores e consequentemente amenizar a violência. Nosso foco nesse projeto é promover a união dos moradores de todas as idades, fazer com que eles aproveitem os espaços urbanos com mais segurança e liberdade. Para isso, sugeriu-se a retirada dos muros da Universidade Federal de Pelotas, Campus Anglo, a fim de
possibilitar a entrada de qualquer pessoa, moradora da região ou não, nas dependências da faculdade, bem como nas áreas de lazer junto à lagoa, biblioteca, auditório e áreas de convívio com os alunos. Ainda, nas áreas de lazer, a beira d’água, propôs-se uma melhor distribuição de espaço, para que pudesse servir para contemplação da paisagem, leitura e descanso. Na frente da Campus, em um terreno, provavelmente abandonado, sugeriu-se um centro intergeracional para idosos, onde os mesmos participariam de atividades oferecidas pela organização do espaço e com os alunos da Universidade, podendo, inclusive, interagir com pessoas mais nova e aproveitar o espaço ao redor, onde poderiam fazer caminhar e contemplar a vegetação. Na área do charqueador, foi proposto um grande parque urbano para uso de toda comunidade, de todas as idades. Dentre as sugestões, está o clube do pescador, onde os mesmos poderão fazer oficinas, palestras e cursos de aprimoramento da pesca. No prédio terá salão de festas para confraternizações, espaço para feira de pescados e exposições de seus feitos. Também nessa área, foi sugerido uma grande área para horta, a mesma será cultivada pelos próprios moradores que poderão colher e servir a toda comunidade. Próximo a esta, está o centro de saúde que além de atender, fará cursos de primeiros socorros às pessoas, utilizando os espaços livres da área do charqueador. Nos prédios abandonados dessa área, serão destinados à museus que contarão à história da comunidade, desde seus primórdios até os atuais anos, através de fotografias, noticiários, objetos utilizados e etc. Ainda no espaço do charqueador, foi sugerido uma trilha ecológica, onde as pessoas possam ter contato com a natureza, conhecer as espécies e usar para entretenimento. Os colégios do local poderão usar a área para aulas de biologia ou o que acharem necessário. Além das praças com brinquedos para crianças e adultos, academia