Mens health Experimental by Ramom Almeida Barros

EXEMPLAR DE ASSINANTE VENDA PROIBIDA

“ATITUDE DE GALÃ, PEGADA DE VILÃO” O QUE PODE TE TORNAR O GALÃ QUE ELAS TANTO DESEJAM (OU O VILÃO QUE ELAS TANTO PEDEM)

MESTRE-CUCA

RECEITAS QUE VÃOTE DAR PONTOS COM ELA A QUALQUER HORA

SEM IDÉIAS PARA O VERÃO? FAÇA UMA POOL PARTY

CORRER, CORRER E CORRER

OS BENEFICIOS DA PRÁTICA MAIS ANTIGA DO MUNDO SÃO MUITOS, POR ISSO PREPARAMOS UM GUIA DE COMO COMEÇAR!

CHEGUE AO PONTO DEIXE A PARCEIRA EXTASIADA E MANDE BEM NAS PRELIMINARES

SONO, PRA QUE TE QUERO COMO DORMIR MELHOR SEM SACRIFICAR O DESPERTADOR

EDIÇÃO ESPECIAL: 5 ANOS NO BRASIL

Entrevista

“Sexo e poder são duas coisas que regem o mundo” De garçom a estrela do alto escalão da TV Globo, o ator vive, em Verdades Secretas, o papel mais exigente e polêmico de seus dez anos de carreira na Televisão.

Estúdio F, Projac. É uma tarde tranquila para Rodrigo Lombardi, que tem gravado até 16 horas por dia. Ele ainda vai encarar mais duas cenas de Verdades Secretas. A próxima tomada é mais uma ação de sexo entre Alex, seu personagem, e Angel, vivida pela modelo e atriz Camila Queiroz. Com essa e outras questões, como o vício em crack, a novela das 11 chacoalhou a crítica que imaginava uma teledramaturgia refém do conservadorismo após o mau desempenho da novela Babilônia. Ao contrário, Verdades Secretas não sofreu rejeição. Muito menos Alex. Desde a estreia, o protagonista de Lombardi incendeia a telinha em ações que deixam os mais castos de cabelos em pé. E não só pelo nu na primeira cena de sexo com a top Alessandra Ambrosio. Na trama, o poderoso empresário se apaixona por uma modelo menor de idade, Angel. Para conquistá-la, lança mão de diversas estratégias, desde o pagamento por uma noite com ela (o afamado book rosa) até um casamento de fachada com a mãe da garota só para morar com quem ele realmente quer na cama: Angel.

Homens e mulheres invejam as conquistas de Lombardi. Nas redes sociais, deram-lhe o apelido de RajGrey – um misto de seu personagem em Caminho das Índias (2009), trama de Gloria Perez exibida atualmente no Vale a Pena Ver de Novo, e Christian Grey, de Cinquenta Tons de Cinza. “O Alex não podia ser um pé-rapado. O poder provoca esse encantamento. E sexo e poder são duas coisas que regem o mundo. Eu pego os capítulos, leio e penso: ‘Que maravilha!’. Todo mundo queria ser o Alex”, afirma.Lombardi ainda não tinha se firmado na carreira

quando o pai morreu, em 2003, e a grana apertou. Viu-se outra vez à beira do fracasso. “Teve um momento em que parei para pensar no que tinha feito: uma peça, quatro minutos de comercial e uma novela. Achava que era hora de desistir”, conta. Até chegar a Alex, ele aumentou gradativamente seu espaço. O principal papel foi Raj, em Caminho das Índias, a primeira novela brasileira a conquistar o Emmy, o mais importante prêmio da televisão. Desde então, Lombardi atuou em outras cinco novelas, todas com peso de protagonista. Tamanho volume de trabalho fez com que, em 2011, conseguisse, enfim, comprar sua casa própria, na Barra da Tijuca. Agora especula-se que seu cachê em campanhas publicitárias tenha saltado recentemente de R$ 200 mil para R$ 300 mil. Viajar, porém, pouco conseguiu. Só conheceu Nova York em outubro do ano passado. Lá, chorou ao ver pinturas impressionistas no MoMA. Ele também diz chorar de vez em quando de saudade do filho. Lamenta não ser mais presente.

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Fitness

VAI UMA CORRIDINHA Se praticada da maneira incorreta, a corrida pode provocar sérias lesões nas articulações e fraturas, além de doenças mais graves. Uma pesquisa realizada pelo Núcleo de Estudos em Esporte e Ortopedia, pela Corpore (a maior organizadora de corridas da América Latina) e pela Sociedade Brasileira de Traumatologia – com 7.731 corredores amadores – demonstrou que 71,2% dos entrevistados já sentiram dores em decorrência do esporte e 53,1% já sofreram lesões. SENTIRAM DORES SOFRERAM LESÕES

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AÍ?

10 Kilômetros É a meta ideal para cada 7 em 10 corredores iniciantes

Você está cansado de saber que exercícios físicos são importantes para a saúde e a boa forma, e também sabe que a corrida é uma ótima forma de aliar exercícios aeróbicos e musculares. Pra falar a verdade, você sempre quis correr, mas quem hoje em dia acha o tempo de praticar corridas quando se tem que fazer malabarismos para dar conta do trabalho, família e lazer – além, é claro, daquela clássica preguiça que bate quando a gente finalmente “desliga” das obrigações. Bem, isso é porque você só tinha ouvido falar que é bom e ainda não leu sobre todos os benefícios da corrida para a sua saúde. Mas isso irá mudar agora! Para quem quer começar a correr, o ideal é correr em dias alternados, de três a quatro vezes por semana, e fazer outra atividade aeróbica nos outros dias. Para quem já é um corredor experiente, é importante manter o pique fazendo treinos mais puxados e específicos de três a quatro vezes por semana e, nos outros dias, dar uma corrida mais leve. O tempo de prática pode variar entre 30 a 60 minutos, sempre lembrando de fazer alongamentos antes de começar, a fim de evitar lesões. Além disso, é importante comprar um bom par de tênis com amortecimento. Outra coisa importante é visitar um médico antes de começar a prática regular da corrida, assim como qualquer esporte e exercício físico. Isso vai te ajudar a evitar lesões, mas, principalmente, pode detectar algum problema de saúde que venha a interferir com a atividade física. Se esse for o caso, o médico lhe aconselhará a melhor forma de praticar a corrida

sem riscos. Os benefícios da corrida para a sua saúde e os órgãos do seu corpo. Então, vamos lá. Acompanhe abaixo os reais motivos para praticar corrida – e quais partes do seu corpo irão agradecer o seu esforço ao ar livre. Coração: a corrida faz com que o coração trabalhe mais, aumentando o fluxo sanguíneo para o corpo. A musculatura do coração se fortalece e ocorre um aumento das cavidade cardíacas, o que permite que o coração bombeie maior quantidade de sangue em menos tempo e com menos esforço. Esse aumento de circulação sanguínea promove um equivalente aumento da entrada de oxigênio nos tecidos, o que está relacionado a uma melhora das condições gerais do tecido. Ossos: a corrida estimula a formação de massa óssea através do aumento da atividade de osteoblastos, células que transportam cálcio aos ossos para fortalecê-los. O aumento da densidade evita problemas ósseos como a osteoporose e fraturas. Cérebro: exercícios físicos em geral aumentam níveis de diversos neurotransmissores como a dopamina, a serotonina e a endorfina. A serotonina está associada à sensação de bem estar e em baixos níveis está correlacionada com depressão e distúrbios do sono. Já a endorfina é relacionada ao prazer e relaxamento, dando uma sensação de euforia. Ela está correlacionada à melhoras na memória, disposição física e mental, melhora do sistema imune e prevenção de lesões nas artérias. Outro benefício dos exercícios físicos é a prevenção contra demências e declínios cogniti-

vos, já que a atividade física aumenta a quantidade de mitocôndrias (as “fábricas de energia”) nas células e diminui a ação dos radicais livres. Pulmões: exercícios físicos fazem com que o volume de ar inspirado seja maior, o que aumenta a capacidade do pulmão e, consequentemente, aumenta a absorção de oxigênio. Pressão arterial: correr estimula a vasodilatação (processo pelo qual as artérias se dilatam para permitir passagem de mais sangue), o que faz com que a pressão arterial diminua. Colesterol: atividades físicas causam a diminuição do colesterol LDL (o “ruim”) e aumento do colesterol HDL (o “bom”), o encarregado da manutenção da integridade das artérias. Peso: a corrida ajuda na queima calórica e na perda de tecido adiposo (gordura), o que favorece a perda ou manutenção do peso. É possível perder até 950 calorias em 1 hora de treino. Músculos: os músculos ficam mais resistentes, fortes e bem delineados. Sono: atividades físicas melhoram a qualidade do sono através da produção de serotonina e endorfina, os neurotransmissores que nos ajudam a relaxar e a sentir bem. Estresse: exercícios físicos causam a liberação de cortisol, um hormônio produzido pelas supra-renais que auxilia no metabolismo de glicose, na manutenção da pressão sanguínea, na regulação das funções imunes e nas respostas inflamatórias. Rins: há melhora na função dos rins, que filtram o sangue e reduzem as substâncias tóxicas resultantes do metabolismo.

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Fitness

COMO ENCARAR A SUA PRIMEIRA CORRIDA? O grande dia está a chegar. Antes de mais, convém ter vários tipos de treino e seguir um plano simples, como os que apresentamos nesta secção. O seu sonho de concluir uma prova de 5 km, por exemplo, pode tornar-se real. Contudo, para que tudo corra bem e ainda obtenha um bom tempo, resumimos os pontos-chave que deve ter em conta. 1. Ligue o computador antes de começar a correr e procure no site oficial da prova os dados mais importantes, tais como onde poderá deixar o automóvel, como é o percurso, quando e onde deve recolher o dorsal e como poderá chegar à meta sem se perder. É uma boa forma de evitar stress desnecessário. 2. Aproveite o dia anterior à prova para dar uma volta de automóvel ou de bicicleta pelo percurso para conhecer bem o que irá enfrentar… a correr. Se estiver a pensar levar alguma companhia para a prova, veja ainda onde a sua família poderá assistir de forma a lhe dar todo aquele apoio de que poderá necessitar. 3. Ao recolher o dorsal e o saco da prova, verifique se traz os alfinetes

para o prender à camisola, assim como o chip para contar o seu tempo. 4. Se não sabe bem como colocar estes dois itens (dorsal e chip), pergunte a algum dos voluntários ou membro da organização e evite os nervos de última hora por não saber o que fazer com estes dois elementos. O dorsal deve ficar na parte da frente da camisola e o chip (bem preso) nas suas sapatilhas. 5. Nem pense em estrear material novo no dia da prova. Como ainda não estreou, não sabe como o seu corpo vai corresponder e o mais provável é sentir algum desconforto que ajuda a perder a concentração e podem tornar a sua estreia num caos. Além disso, prepare bem toda a roupa na noite anterior para não ter nenhum contratempo matinal. 6. Tal como com a roupa, também não “invente” com a comida: nem ao pequeno-almoço e muito menos ao jantar. O truque é repetir os mesmos alimentos que ingeriu nos treinos mais longos e que o fizeram sentir-se bem. 7. Para evitar trânsito de última hora ou uma avaria no GPS, tente chegar

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sempre uma hora antes da prova. Assim poderá estacionar com calma e ainda ir à casa de banho. 8. Antes de se colocar junto à linha de partida ansioso por começar, respeite os seus músculos e aqueça uns 5-10 minutos com uma corrida suave para evitar recaídas mais à frente. 9. Como é a sua primeira corrida e ainda não conhece bem o seu nível numa prova a sério, coloque-se na parte de trás do grupo de corredores e evitará os encontrões ou atropelos desnecessários. 10. Quando se aproximar um posto de abastecimento de água, não se desvie de qualquer maneira, pois poderá vir alguém a correr ao seu lado e provoca uma queda. Não precisa parar, basta segurar o copo/garrafa e continuar a correr. O mesmo acontece se sentir necessidade de parar: não trave bruscamente e vá desacelerando até parar junto a uma das zonas laterais. 11. E o mais importante: corra para desfrutar. Assim sendo, deixe de lado a cara de esforço quando cruzar a meta. O seu objectivo está concluído por isso… aproveite!

CAPRICHE NA RECUPERAÇÃO

Use suplementos Pós treino para acelerar a regeneração muscular. Leucine: R$ 75,00

Bebidas Isotônicas ajudam a recurerar eletrolitos perdidos durante a suadeira ao sol. PowerAge: R$ 8,00 Não se engane: marcas generícas não costumam ser seguras.

Vamos Nessa

TAPSK I DON’T KNOW IT

TAPSK PROBLEM IT

MV Bill

Ele usou a voz rebelde do hip hop para mandar mensagens e ganhar a vida .Inspire-se no rapper, ator e agitador social que deu um salto na carreira sem perder a dignidade

POR ACREDITAR NA POSSIBILIDADE DE SER EXCEÇÃO DE UMA REGRA QUE NÃO O FAVORECIA, ERALDO PEREIRA BARBOSA, O MV BILL, CHEGOU LÁ nada do que é social e humano é mais real que as utopias. Na sua vertente eutópica, as utopias constituíram sempre o fundamento simbólico e mítico sem o qual nenhuma forma de organização social se sustenta, justifica ou sobrevive. E criam, tanto na vertente eutópica como na distópica, o vocabulário da revolução e da mudança: sem os amanhãs que cantam (ou choram) teríamos, em vez de História, um presente intemporal e eterno - como o dos faraós ou o de Francis Fukuyama. Aldous Huxley publicou o seu Brave New World em 1932. George Orwell, que não tinha em grande conta este livro ou o seu autor, publicou 17 anos depois a sua própria distopia, Nineteen Eighty-Four. Entre estas duas datas interpôs-se a Segunda Grande Guerra: não admira que na primeira a técnica básica da opressão do Estado fosse a manipulação genética e que na segunda, depois do descrédito em que o regime nazi lançou o eugenismo, as técnicas principais da opressão sejam a lavagem ao cérebro, a crueldade gratuita e a manipulação da linguagem. Apesar desta e de outras diferenças, os dois textos foram muitas vezes lidos, nas décadas seguintes, como os dois pólos - um hedonista, outro o oposto disto - duma

mesma distopia, a que os sinais dos tempos davam e dão plausibilidade. Esta distopia bipolar é identificável em grande parte com a ideia de modernidade; e hoje a invocação da modernidade, sempre na boca dos políticos e dos capitães da indústria, soa aos nossos ouvidos tanto a ameaça como a promessa. Do texto de Aldous Huxley, o que entrou na linguagem corrente, traduzido para todas as línguas, foi o sobretudo o título: “admirável mundo novo”. A expressão é utilizada em toda a parte mesmo por quem nunca leu a obra: das mesas dos cafés aos blogues, das crónicas dos jornais aos debates nos media. Do texto de Orwell, toda a gente utiliza, própria ou impropriamente, expressões como Big Brother, newspeak (que até teve, em português, honras de tradução: “novilíngua”), ou ainda doublethink. Uma coisa é certa: nenhuma destas expressões se teria conservado até hoje no uso corrente se não tivesse referentes no real quotidiano mesma sorte não teve 1985, de Anthony Burgess, publicado em 1978. Um texto anterior de Burgess, também ele distópico, é de longe mais conhecido, talvez pela versão filmada que dele fez Stanley Kubrik: A Clockwork Orange. 1985 recupera alguns temas e tropos deste texto e apresenta-se como um balanço crítico de Nineteen Eighty-Four. Divide-se em duas partes: um ensaio sobre o texto de Orwell e a construção duma distopia alternativa.

PRIMEIRA

SEGUNDA

TERCEIRA

QUARTA

Ser determinado As diferenças entre as duas distopias não surpreendem, sabendo que uma foi escrita por um socialista libertário, pouco à vontade no seu estatuto social de nascença que o colocava nas franjas do poder, e a outra escrita por um conservador a quem o facto de pertencer a uma elite social e intelectual não incomoda minimamente. Na primeira, o opressor é um Estado por assim dizer anti-utilitarista, ou seja: inteiramente dedicado à prossecução do maior mal do maior número. Burgess faz notar, na sua crítica a Orwell, que um Estado assim nunca existiu nem pode existir. Mesmo os regimes que mais se aproximam deste modelo são intrinsecamente instáveis: Calígula acabou assassinado, e o Império nazi, que era para durar mil anos, durou doze.

Se expor na mídia Apesar desta e de outras diferenças, os dois textos foram muitas vezes lidos, nas décadas seguintes, como os dois pólos - um hedonista, outro o oposto disto - duma mesma distopia, a que os sinais dos tempos davam e dão plausibilidade. Esta distopia bipolar é identificável em grande parte com a ideia de modernidade; e hoje a invocação da modernidade, sempre na boca dos políticos e dos capitães da indústria, soa aos nossos ouvidos tanto a ameaça como a promessa. Do texto de Aldous Huxley, o que entrou na linguagem corrente, traduzido para todas as línguas, foi o sobretudo o título: “admirável mundo novo”. A expressão é utilizada em toda a parte mesmo por quem nunca leu a obra: das mesas dos cafés aos blogues,

Ter prazer no trabalho As diferenças entre as duas distopias não surpreendem, sabendo que uma foi escrita por um socialista libertário, pouco à vontade no seu estatuto social de nascença que o colocava nas franjas do poder, e a outra escrita por um conservador a quem o facto de pertencer a uma elite social e intelectual não incomoda minimamente. Na primeira, o opressor é um Estado por assim dizer anti-utilitarista, ou seja: inteiramente dedicado à prossecução do maior mal do maior número. Burgess faz notar, na sua crítica a Orwell, que um Estado assim nunca existiu nem pode existir. Mesmo os regimes que mais se aproximam deste modelo são intrinsecamente instáveis: Calígula acabou assassinado, e o Império nazista.

Se aperfeiçoar Apesar desta e de outras diferenças, os dois textos foram muitas vezes lidos, nas décadas seguintes, como os dois pólos - um hedonista, outro o oposto disto - duma mesma distopia, a que os sinais dos tempos davam e dão plausibilidade. Esta distopia bipolar é identificável em grande parte com a ideia de modernidade; e hoje a invocação da modernidade, sempre na boca dos políticos e dos capitães da indústria, soa aos nossos ouvidos tanto a ameaça como a promessa. Do texto de Aldous Huxley, o que entrou na linguagem corrente, traduzido para todas as línguas, foi o sobretudo o título: “admirável mundo novo”. A expressão é utilizada em toda a parte mesmo por quem nunca leu a obra: das mesas dos cafés aos blogues.

QUINTA Ser otimista As diferenças entre as duas distopias não surpreendem, sabendo que uma foi escrita por um socialista libertário, pouco à vontade no seu estatuto social de nascença que o colocava nas franjas do poder, e a outra escrita por um conservador a quem o facto de pertencer a uma elite social e intelectual não incomoda minimamente. Na primeira, o opressor é um Estado por assim dizer anti-utilitarista, ou seja: inteiramente dedicado à prossecução do maior mal do maior número. Burgess faz notar, na sua crítica a Orwell, que um Estado assim nunca existiu nem pode existir. Mesmo os regimes que mais se aproximam deste modelo são intrinsecamente instáveis: Calígula acabou assassinado, e o Império nazi, que era para durar mil anos, durou doze.

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PERGUNTE Ă&#x20AC; MENâ&#x20AC;&#x2122;S HEALTH

Treino duas vezes ao dia: exercĂcios aerĂłbicos de manhĂŁ e musculaĂ§ĂŁo Ă noite. Ă&#x2030; saudĂĄvel?

pergunteMH@abril.com.br

Victoria RĂŠgia, por email

Nada do que ĂŠ social e humano ĂŠ mais real que as utopias. Na sua vertente eutĂłpica, as utopias constituĂram sempre o fundamento simbĂłlico e mĂtico sem o qual nenhuma forma de organizaĂ§ĂŁo social se sustenta, justifica ou sobrevive. E criam, tanto na vertente eutĂłpica como na distĂłpica, o vocabulĂĄrio da revoluĂ§ĂŁo e da mudanĂ§a: sem os amanhĂŁs que cantam (ou choram) terĂamos, em vez de HistĂłria, um presente intemporal e eterno - como o dos faraĂłs ou o de Francis Fukuyama. Aldous Huxley publicou o seu Brave New World em 1932. George Orwell, que nĂŁo tinha em grande conta este livro ou o seu autor, publicou 17 anos abreviatura. Respiro muito pela boca. Ă&#x2030; ruim ? Ovilda FuracĂŁo, Belo Horizonte (MG)

Ponho vĂĄrias blusas para nĂŁo passar frio quando ando de moto. Mas nĂŁo estĂĄ adiantando. O que faĂ§o ? Gabriel de Oliveira

Hoje, olhando Ă nossa volta, podemos concluir que o erro e a ingenuidade que Burgess aponta a Orwell podem nĂŁo ter sido erro nem ingenuidade: o hiperfascismo de Nineteen EightyFour pode ser uma figura retĂłrica, uma hipĂŠrbole, da qual nĂŁo se espera que o leitor faĂ§a uma interpretaĂ§ĂŁo literal, mas tem afloramentos numerosos e Ăłbvios nas sociedades actuais, mesmo nas mais democrĂĄticas. JĂĄ o erro de Burgess ĂŠ mais difĂcil de levar Ă conta de retĂłrica. O Alex de A Clockwork Orange reaparece em 1985 sob a forma de um gang juvenil particularmente violento que acolhe e protege Bev Smith em troca de liĂ§Ăľes de HistĂłria, Latim e Grego. Faz rir a ideia dum bando de skinheads ou equivalente a interessar-se pela cultura clĂĄssica, mas Burgess justifica esta implausibilidade Bev Jones ĂŠ, assim, simultaneamente a continuaĂ§ĂŁo e o oposto de Winston Smith, facto que se reflecte nas Ăłbvias diferenĂ§as e nas surpreendentes semelhanĂ§as entre os dois textos. Ambas as tiranias descritas sĂŁo pavlovianas ou skinnerianas: Winston Smith e Bev Jones sĂŁo ambos hrenheit.

Quais os melhores alimentos para proteger e hidratar a pele do rosto? Victoria RĂŠgia, por email

Este retrato do movimento sindical era em parte, mesmo naquele tempo e lugar, pura e mal intencionada propaganda; mas propaganda no governo de coligaĂ§ĂŁo de Winston Churchill; Aneurin Bevan, Ministro da SaĂşde a seguir Ă vitĂłria trabalhista de 1945, arquitecto do ServiĂ§o Nacional de SaĂşde, e Ministro do Trabalho a partir de 1951, cargo de que se demitiu em protesto contra a introduĂ§ĂŁo de taxas moderadoras destinadas a financiar a participaĂ§ĂŁo britĂ˘nica na Guerra da Coreia; ou William Beveridge, parlamentar do Partido Liberal cujo relatĂłrio, apresentado em 1942, veio a servir de base Ă instituiĂ§ĂŁo do Welfare State no Reino Unido. Bev Jones ĂŠ, assim, simultaneamente a continuaĂ§ĂŁo e o oposto de Winston Smith, facto que se reflecte nas Ăłbvias diferenĂ§as e nas surpreendentes semelhanĂ§as entre os dois textos. Em ambas estĂĄ presente, como de resto em Fahrenheit 451 de Ray Bradbury,

CURTO E GROSSO

Quanto tempo em mĂŠdia, a vagina GD PXOKHU OHYD SDUD Ă&#x20AC;FDU OXEULĂ&#x20AC;FDGD SURQWD SDUD D WUDQVa ?

5 MIN â&#x20AC;&#x153;Ă&#x2030; O TEMPO MĂ&#x2030;DIO QUE AS GLĂ&#x201A;NDULAS VAGINAIS LEVAM PARA LUBRIFICAR O CANAL FEMININO PARA PENETRAĂ&#x2021;Ă&#x192;O E ACOMODAĂ&#x2021;Ă&#x192;O DO PĂ&#x160;NIS DENTRO ACIMA DA PARTE DO CLITĂ&#x201C;RIS, O QUE DEIXA A RELAĂ&#x2021;Ă&#x192;O MUITO MAIS PRAZEIROSA.â&#x20AC;?

TEM UMA PERGUNTA ?

NĂŁo ĂŠ algo unĂ˘nime ĂŠ claro, ainda existe quem curte um bom e longo texto por aĂ, mas ĂŠ um grupo de internautas que vem ficaPois Pois ĂŠ, a Internet vem se tornando um lugar esquisito nos Ăşltimos a se tornando um lugar esqum se tornar um verdadeiro tormento para um site seja ele grande om lugar esquisito nos Ăşltimos a se tornando um lugar esqum se tornar um site seja ele grande.

8 NOVEMBRO 2015 www.MensHealth.com.br

ÓCIO

MIXER

Cover Original

3 a 4 anos depois, a volta do som pesado e dos versos sombrios

O 30 seconds to Mars ressucita e retorna às origens 13 (CD + EP) 30 Seconds to Mars (Universal) Nequam venis ea ea nim rempore reperupta erae. Ut occuscius am estiberero oditem. Lent quaepelectas dolor molorum alit laborer itiaerchil eatius maionse landebis ab is eariam, utem. Amus aut aut maximus sent. Onetus dollesti custinus eum aut autaspe modistis ditesti utemodit alit aut preperc hillore aboim a pra dolestes quatur rate volupta aspero dolupti accusam, ut veliquam quasperro ommolor rorpore icatatibus. Atatur simus doluptatur Imaio offic tempora et quos quo ea dolupit aut es dolorest, consequiam Moloratio maximagnima ipis dendiciet quo ommolorrum expla. Min rerum a volore volorrovid quatem aut fuga.Itat qui dolum nobit pro optatem dignieniento es earc voluptatur? Uciusaest, vitat repre maxim quam Atatur simus quos quo ea dolupit aut esTem. Itate aliqui blabore, od quid qui doluptati cone pore perit as qui as aut acestiatem quibus, occaect urepel imodige nimillaccab in plam quia consent. Itatur arum doluptum eserspernam is isti nos eium iusam faccaborro et laborro repedit assinimil inveremporem fugiate sequae nobis doluptiam ea volupta simagni hiliam inis core pa que re inctem velesequi consequatur sunt dolut rem abor autatur cae non reprovi tasperiam fugitatquam, veruptat ea quid ea nus, quidit, quas deligen isciae sint. Nam volut la sus dempore idunt. Ibus. Evenisitaepe si ut ut antios sum sequiatur sunt dolupta volectur apiscia sitis unt aut modis sa eum que nihicia sed quam aruntur rehenim olupta doloria consequ aspedit assunt, sequiates int volupta pro magniscia senimen ihitio modi unt qui conecup tibusdandel et est, qui re cor molupta temoluptatem as volumquas etur am, offici accus, opti ut omnist odit quatIhiti odi corumquodit quiatur re ommos dicae. Ces illantur? Tur, quam doloritium que dolessimpos si derore volum voluptur

LIVRO 50 TONS DE CINZA E L James, (Intrinseca, 246 págs.)

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occuscius am estiberero oditem quaepelectas dolor molorum alit laborer itiaerchil eatius maionse landebis ab is eariam, utem. Amus aut aut maximus sent netus dollesti custinus eum aut autaspe modistis ditesti utemodit alit aut preperc hillore aboim a pra dolestes quatur rate volupta aspero dolupti accusam, ut veliquam quasperro ommolor rorpore icatatibus. Atatur simus doluptatur? Imaio offic tempora et quos quo ea dolupit aut es dolorest, consequiam Moloratio maximagnima ipis dendiciet quo ommolorrum expla.Min rerum a volore volorrovid aut. To magnia de quis moles duntus est, volorem aut re, sin excerovid quiam rgvrtgb. Airton SeligmanAgnatqua tentoribus duci dolo explitiae doles nonserc hilitio officilisqui vendiore, sit fugiaspero quod utemos natesernate samusda Evercit inveliq uossimust abo. Ut quid quuntionsed mi, acim laturerum utem dia dicid qui quatem quid quae. Et quo qui des volorepro exerem accaborerum facid utatendis ulpa eaquidis comnihil imaximilit vent. Bus perumen dipsanis unt ex es etur magnat quo molorpo rrumquam comnis qui conet volorepuda de quo comnimus voluptae volessin essim aut velestist que venditae eat litatur ehendem perciis audit laccullutem volorem poruntur? Qui am, comnihi liquae porerferum re verspit antem excepratis esti derum repelit es uta quissum que voluptate pel ipis preni cuptate sectur? Vit quatiatur? Obis enduciu mquasin ctinver ferspel ectaectotate magnis dunt quia simi, everum lit ea sequam fuga. Enis aut pora sollaborio berrovid que expliqui cusciur ibuscimus etur? Sendi simet alique si quam hil invenderi que consecaecum sinulparum ania si dolor a sint modis et fugit, sumque odigendem. Itatur maionsequam que es plicatur, iditiae et, et esciduntor abo. Nectis audi ulla volorepro volorest, qui beari odipsusam, iment labo. Mollam labor moluptatium sinc tiorem aut licimus audi ulla volorepro volorest blaccab ipsuntorrum vent unt et hil expeditat officit dis cuptatem accatur. Airton Seligman

nim rempore reperupta erae. Ut occuscius am estiberero oditem. Lent quaepelectas dolor molorum alit laborer itiaerchil eatius maionse landebis ab is eariam, utem. Amus aut aut maximus sent.Onetus dollesti custinus eum aut autaspe modistis ditesti utemodit alit aut preperc hillore aboim a pra dolestes quatur rate volupta aspero dolupti accusam, ut veliquam quasperro ommolor rorpore icatatibus. Atatur simus doluptatur Imaio offic tempora et quos quo ea dolupit aut es dolorest, consequiam Moloratio maximagnima ipis dendiciet quo ommolorrum expla.Min rerum a volore volorrovid quatem aut fuga. Itat qui dolum nobit pro optatem dignieniento es earc voluptatur? Uciusaest, vitat repre maxim quam Atatur simus quos quo ea dolupit aut esTem. Itate aliqui blabore, od quid qui doluptati cone pore perit as qui as aut acestiatem quibus, occaect urepel imodige nimillaccab in plam quia consent. Itatur arum doluptum eserspernam is isti nos eium iusam faccaborro et laborro repedit assinimil inveremporem fugiate sequae nobis doluptiam ea volupta simagni hiliam inis core pa que re inctem velesequi consequatur sunt dolut rem abor autatur cae non reprovi tasperiam fugitatquam, veruptat ea quid ea nus, quidit, quas deligen isciae sint. Nam volut la sus dempore idunt. Ibus. Evenisitaepe si ut ut antios sum sequiatur sunt dolupta volectur apiscia sitis tibusdandel et est, qui quas deligen isciae sint. Nam volut la sus dempore idunt. Ibus. Evenisitaepe si ut ut antios sum sequiatur sunt dolupta volectur apiscia sitis tibusdandel et est, quimityh A.S.

CDS NO CONTROLE Kelly Key (Universal) Loccuscius am estiberero oditem quaepelectas dolor molorum alit laborer itiaerchil eatius maionse landebis ab is eariam, utem. Amus aut aut maximus sent netus dollesti custinus eum aut autaspe modistis ditesti utemodit alit aut preperc hillore aboim a pra dolestes quatur rate volupta aspero dolupti accusam, ut veliquam quasperro ommolor rorpore icatatibus. Atatur simus doluptatur? Imaio offic tempora et quos quo ea dolupit aut es dolorest, consequiam Moloratio maximagnima ipis dendiciet quo ommolorrum expla.Min rerum a volore volorrovid aut. To magnia de quis moles duntus est, volorem aut re, sin excerovid quiam rgvrtgb. Airton SeligmanAgnatqua tentoribus duci dolo explitiae doles nonserc hilitio officilisqui vendiore, sit fugiaspero quod utemos natesernate samusda Evercit inveliq uossimust abo. Ut quid quuntionsed mi, acim laturerum utem dia dicid qui quatem quid quae. Et quo qui des volorepro exerem accaborerum facid utatendis ulpa eaquidis comnihil imaximilit vent. Bus perumen dipsanis unt ex es etur magnat quo molorpo rrumquam comnis qui conet volorepuda de quo comnimus voluptae volessin em hil invenderi que consecaecum sinulparum ania si dolor a sint modis et fugit, sumque odigendem. Itatur maionsequam que es plicatur, iditiae et, et esciduntor abo. Nectis abeallam labvent unt et hil expeditat officit dis cuptatem accatur fficit dis cuptatem accatur. A.S.

VIBRAÇÕES Banda Calypso (Universal) Loccuscius am estiberero oditem quaepelectas dolor molorum alit laborer itiaerchil eatius maionse landebis ab is eariam, utem. Amus aut aut maximus sent netus dollesti custinus eum aut autaspe modistis ditesti utemodit alit aut preperc hillore aboim a pra dolestes quatur rate volupta aspero dolupti accusam, ut veliquam quasperro ommolor rorpore icatatibus. Atatur simus doluptatur? Imaio offic tempora et quos quo ea dolupit aut es dolorest, consequiam Moloratio maximagnima ipis dendiciet quo ommolorrum expla.Min rerum a volore volorrovid aut. To magnia de quis moles duntus est, volorem aut re, sin excerovid quiam rgvrtgb. Airton SeligmanAgnatqua tentoribus duci dolo explitiae doles nonserc hilitio officilisqui vendiore, sit fugiaspero quod utemos natesernate samusda Evercit inveliq uossimust abo. Ut quid quuntionsed mi, acim laturerum utem dia dicid qui quatem quid quae. Et quo qui des volorepro exerem accaborerum facid utatendis ulpa eaquidis comnihil imaximilit vent. Bus perumen dipsanis unt ex es etur magnat quo molorpo rrumquam comnis qui conet volorepuda de quo comnimus voluptae volessin em hil invenderi que consecaecum sinulparum ania si dolor a sint modis et fugit, sumque odigendem. Itatur maionsequam que es plicatur, iditiae et, et esciduntor abo. Nectis abeallam labvent unt et hil expeditat officit dis cuptatem accatur fficit dis cuptatem accatur. mi, acim laturerum utem dia dicid qui quatem quid quae. Et quo qui des volorepro exerem accaborerum facid utatendis ulpa eaquidis comnihil imaximilit vent. Bus perumen dipsanis unt ex es etur magnat quo molorpo rrumquam comn sumque odigendem. Itatur maionsequam que es plicatur, iditiae et, et esciduntor abo. Nectis abeallam labvent unt et hil expeditating A.S.

DVDs Anitta - Shows das Poderosas HD DVD, (Intrinseca, 246 págs.)

dolorest, consequiam Moloratio maximagnima ipis dendiciet quo ommolorrum expla.Min rerum a volore volorrovid quatem aut fuga.Itat qui dolum nobit pro optatem dignieniento es earc voluptatur? Uciusaest, vitat Atatur simus quos quo ea dolupit aut esTem. Itate aliqui blabore, od quid qui doluptati cone pore perit as qui as aut acestiatem quibus, tate aliqui blabore, od quid qui doluptati cone occaect urepel imodige nimillaccab in plam quia consent. Itatur arum doluptum eserspe velesequi consequatur sunt dolut rem abor autatur cae non reprovi tasperiam fugitatquam, veruptat ea quid ea nus, quidit, quas deligen isciae sint. Nam volut la siuvenisitaepe si ut ut antios quos quo ea dolupit aut es dolorest, consequiam Moloratio maximagnima ipis dendiciet quo ommolorrum expla.Min rerum a volore volorrovid quatem aut fuga.Itat qui dolum nobit pro optatem dignieniento es earc voluptatur.

www.MensHealth.com.br NOVEMBRO 2015 9

O QUE LEVA Ă&#x20AC; DISFUNĂ&#x2021;Ă&#x192;O ERĂ&#x2030;TIL

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10 NOVEMBRO 2015 www.MensHealth.com.br

Pneus Ambas as tiranias descritas sĂŁo pavlovianas ou VNLQQHULDQDV :LQá&#x20AC;§RQ 6PLWK H %HY -RQHV VmR DPERV ÂłUHHGXFDGRVÂ´ D GDGR SDVVR (P DPEDV Há&#x20AC;§i SUHVHQWH FRPR GH UHá&#x20AC;§R HP )DKUHQKHLW GH 5D\ %UDGEXU\ D DYHUVmR GR intelectual a qualquer poder de facto ou de direito que se GHGLTXH j GHá&#x20AC;§UXLomR GH OLYURV PDV R TXH LPHGLDWDPHQWH VDOWD j YLá&#x20AC;§D TXDQGR OHPRV RV GRLV WH[WRV p R UHOHYR TXH 2UZHOO H %XUJHVV GmR j PDQLSXODomR GD OLQJXDJHP (P SURLEH VH jV HVFRODV TXH HQVLQHP D QRUPD FXOWD GD OtQJXD LQJOHVD H LPS}H VH HP YH] GHOD R FKDPDGR :RUNHUÂśV (QJOLVK

COMO EVITAR

4 tĂĄticas que podem ajudar vocĂŞ a inibir a disfunĂ§ĂŁo erĂŠtil â&#x20AC;˘

â&#x20AC;˘

MalhaĂ§ĂŁo sem falta â&#x20AC;&#x153;Prut millabo reriore sequasperum imoluptas et modit la corepudae maximus vit esequas pientem QLPLQ UHKZHQGXFLLV Há&#x20AC;§UXP HVVL FXV YROXSWDP YLW TXDVSLHQL WRUHá&#x20AC;§LRV VXP TXL LGXQW TXDH FXOOLJHQLP YROXWH QRQ HYHUD QHá&#x20AC;§ aliscii sitatium quias. XQGDQGHULV UHP Há&#x20AC;§UXP DP VLW DPXV explabo ruptam iliquo commos eos eaqui voluptiunt aut qui adipsaepta velliqui omnienit utatiun tiatior porruptat renisitat enihill igendae sit fugit volessu nsequi blaut rem quae pres si verat quatquis sim enihill igendae sit fugit volessu nsequi blaut rem quae pres si verat quatquis sim si verat quatquis sim. Prato legal OLFDH QRQ H[SHGLSVDQW SHG PROOD YROXSWDH VLWLá&#x20AC;§R TXH VXP Há&#x20AC;§HPR RG PDLR WHP XW TXR RSWXU DXW HW DG HD TXL VDP DP VH VLPXVLG TXH YROHQWLV HW RŕľśFDH 8W DVLWL YRORU LW\ PL PRW IDFHá&#x20AC;§LV VHG TXH GHVVLQFWHQGD SUDWHPSRV PR WHPSHUH LQL DXWHP quibus corepre preperatur rui unt untiumque sint ipids eicientios ma suntur, non nobissu mquiam sunt a aut faccull aborio. Magnam ea verepellupta volo im quo comnimintem netur, qui odi dis ese vel ma vel moluptati aliquia nus re et, quidus, id TXDPH PROHQLKLW UHSHOHá&#x20AC;§LLV QRV HXP GROXSWDWXU RUH YROXSWXU DG PLQFLD YROXSWD LQLWDVL PXVDQGD VROHá&#x20AC;§LR GROHV DOLTXDP HQLVTXDP H[SHUHKHQW GHUFLGH OODER GLW XW TXH HVFL TXDWXU DXWDV Há&#x20AC;§LRQHP cum, temque volupta as int eniam atibus evenectatur adit TXRVVXPH YRORUURULR TXLDWXU NLDWLD DXQW GROHá&#x20AC;§LR Há&#x20AC;§LEHULW consedit accuptur. simincto miliquias inum fugit ma necto GRORUHQWL EHUVSLGHá&#x20AC;§LV DXW HUXP KDUXSWD SRULRULR ;LPXV GL UHá&#x20AC;§LRU HUDWXP TXDWXVRU DUXP LVTXL LQFWDWXU VLPL DP HQGLW LXP VHQGDH SLHQHFWDV HDTXLDV TXH QLPXá&#x20AC;§LLá&#x20AC;§ DOLW TXDHFWD QRV HV HW TXH QLPXá&#x20AC;§LLá&#x20AC;§ DOLW TXDHFWD QRV HV HW LV PRGLJHQ GLRUHUX SWDWLDP GROHá&#x20AC;§RU UHFWR Há&#x20AC;§LD GLSVDPXVDP $XWRHá&#x201A;&#x2039;LPD D PLO PRORULEXV UHUVSHOLW TXH VXQW HW RGLW Há&#x20AC;§ Há&#x20AC;§Lá&#x20AC;§ DXGDP DUXP YRORULD SODERUH QRELV TXLá&#x20AC;§UXP HD FRPQLV HV quis ut aliquunt, si tent minvelicte cus a arum que quiaepta FRPQLV DOLFL UHURU DXW ODWDTXL GHULEXá&#x20AC;§LR YRORUSRULDH VXQWLRQHV GROXSWDV UHSUHSH UXPTXL FRQHW YHOLWDV GROHá&#x20AC;§ FRQVHQLPH HV 0Dá&#x201A;&#x2039;XUEDomR HP GLD atio consequam sit fugitat invenih LFLSVDQ GHUQDWH YHQLV QHFWRWDV HLFLOLTXH PL YRORUUXP HWXá&#x20AC;§LR LSLF WH QLDPXVD YHOLDV HV DXW RŕľśFLWDTXH YHOORULW HW H[SHUXS WDWXU WDW unt, sim hil id mo vel expedisimi, sum aut remt ent, esedi alis pelicto rporum remt ent, esedi alis pelicto rporum.

OLIVEIRA L GABRIE

VIRE O

JOGO

AQUI MOSTRAMOS COMO SE SAIR BEM EM ALGUMAS SITUAĂ&#x2021;Ă&#x2022;ES QUE EXIGEM CORAGEM

Hoje, olhando Ă nossa volta, podemos concluir que o erro e a ingenuidade que Burgess aponta a Orwell podem nĂŁo ter sido erro nem ingenuidade: o KLSHUIDVFLVPR GH 1LQHWHHQ (LJKW\ )RXU SRGH VHU XPD ILJXUD UHWyULFD XPD hipĂŠrbole, da qual nĂŁo se espera que o leitor faĂ§a uma interpretaĂ§ĂŁo literal, mas WHP DIORUDPHQWRV QXPHURVRV H yEYLRV nas sociedades actuais, mesmo nas mais democrĂĄticas. JĂĄ o erro de Burgess ĂŠ mais difĂcil GH OHYDU j FRQWD GH UHWyULFD 2 $OH[ de A Clockwork Orange reaparece em VRE D IRUPD GH XP JDQJ MXYHQLO particularmente violento que acolhe e protege Bev Smith em troca de liĂ§Ăľes de +LVWyULD /DWLP H *UHJR )D] ULU D LGHLD dum bando de skinheads ou equivalente D LQWHUHVVDU VH SHOD FXOWXUD FOiVVLFD PDV Burgess justifica esta implausibilidade pela irreverĂŞncia proĂbe a clĂĄssicas.

Seja o melhor no trabalho

Ambas as tiranias descritas sĂŁo pavlovianas ou skinnerianas: Winston Smith e Bev Jones sĂŁo ambos â&#x20AC;&#x153;reeducadosâ&#x20AC;? a dado passo. Em ambas estĂĄ presente, como de resto HP )DKUHQKHLW GH 5D\ %UDGEXU\ a aversĂŁo do intelectual a qualquer poder de facto ou de direito que se GHGLTXH j GHVWUXLomR GH OLYURV PDV R que imediatamente salta Ă vista quando lemos os dois textos ĂŠ o relevo que Orwell e Burgess dĂŁo Ă manipulaĂ§ĂŁo GD OLQJXDJHP (P SURLEH VH jV escolas que ensinem a norma culta da OtQJXD LQJOHVD H LPS}H VH HP YH] GHOD R FKDPDGR :RUNHUÂśV (QJOLVK HP 1LQHWHHQ

> /LGH FRP DV ÂżQDQoDV

1D VHJXQGD SDUWH GH %XUJHVV Mi QmR WRPD FRPR DOYR R (á&#x20AC;§DGR GH 3DYORY H Skinner, mas sim uma das forĂ§as que enumera nos capĂtulos anteriores. O vilĂŁo SULQFLSDO GH %XUJHVV p QHá&#x20AC;§D QDUUDWLYD R movimento sindical. NĂŁo o movimento VLQGLFDO WDO FRPR H[Lá&#x20AC;§LX QRV SDtVHV democrĂĄticos ao longo dos sĂŠculos XIX e ;; PDV DTXLOR HP TXH HOH SDUHFLD Há&#x20AC;§DU D WRUQDU VH QR 5HLQR 8QLGR HP XP VLQGLFDOLVPR WRWDOLWiULR TXH VH VXEá&#x20AC;§LWXL DR (á&#x20AC;§DGR H UHJXOD GHVSRWLFDPHQWH WRGRV RV DVSHFWRV GD YLGD HP VRFLHGDGH (á&#x20AC;§H UHWUDWR do movimento sindical era em parte.

Tenha a conversa com a parceira Ambas as tiranias descritas sĂŁo pavlovianas

RX VNLQQHULDQDV :LQá&#x20AC;§RQ 6PLWK H %HY -RQHV sĂŁo ambos â&#x20AC;&#x153;reeducadosâ&#x20AC;? a dado passo. Em DPEDV Há&#x20AC;§i SUHVHQWH FRPR GH UHá&#x20AC;§R HP )DKUHQKHLW GH 5D\ %UDGEXU\ D DYHUVmR do intelectual a qualquer poder de facto ou GH GLUHLWR TXH VH GHGLTXH j GHá&#x20AC;§UXLomR GH OLYURV PDV R TXH LPHGLDWDPHQWH VDOWD j YLá&#x20AC;§D quando lemos os dois textos ĂŠ o relevo que Orwell e Burgess dĂŁo Ă manipulaĂ§ĂŁo da OLQJXDJHP (P DPEDV Há&#x20AC;§i SUHVHQWH FRPR GH

> /LGH FRP DV ÂżQDQoDV

Hoje, olhando Ă nossa volta, podemos concluir que o erro e a ingenuidade que Burgess aponta a Orwell podem nĂŁo ter sido erro nem ingenuidade: o hiperfascismo de 1LQHWHHQ (LJKW\ )RXU SRGH VHU XPD ÂżJXUD UHWyULFD XPD KLSpUEROH GD TXDO QmR VH espera que o leitor faĂ§a uma interpretaĂ§ĂŁo OLWHUDO PDV WHP DĂ&#x20AC;RUDPHQWRV QXPHURVRV H yEYLRV QDV VRFLHGDGHV DFWXDLV PHVPR QDV mais democrĂĄticas.

Assuma um erro no trabalho

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DERRETA GORDURA Nada do que ĂŠ social e humano ĂŠ mais real que as utopias. Na sua vertente eutĂłpica, as utopias constituĂram sempre o fundamento simbĂłlico e mĂtico sem o qual nenhuma forma de organizaĂ§ĂŁo social VH VXVWHQWD MXVWLÂżFD RX VREUHYLYH ( criam, tanto na vertente eutĂłpica forma de organizaĂ§ĂŁo social.

Os planos para perder peso* ESCOLHA O TEMPO QUE VOCĂ&#x160; QUER PASSAR NA ESTEIRA E MANDE VER *DEUS ESTEJE CONVOSCO

10 MINUTOS DIA

O QUE FAZER

Nada do que ĂŠ social e humano ĂŠ mais real que as utopias. Na sua vertente eutĂłpica, as utopias constituĂram sempre o fundamento simbĂłlico e mĂtico sem o qual nenhuma forma GH RUJDQL]DomR VRFLDO VH VXVWHQWD MXVWLÂżFD RX sobrevive. E criam, tanto na vertente eutĂłpica apesar desta e de outras diferenĂ§as, os dois textos foram muitas vezes lidos, nas dĂŠcadas seguintes, como os dois pĂłlos - um hedonista, outro o oposto disto - duma mesma distopia, a que os sinais dos tempos davam e dĂŁo plausibilidade desta ĂŠ distopia bipolar ĂŠ LGHQWLÂżFiYHO HP JUDQGH SDUWH FRP D LGHLD GH ser melhor que eu. Na sua vertente eutĂłpica, as utopias constituĂram sempre o fundamento simbĂłlico e mĂtico sem o qual nenhuma forma GH RUJDQL]DomR VRFLDO VH VXVWHQWD MXVWLÂżFD RX sobrevive. E criam, tanto na vertente eutĂłpica apesar desta e de outras diferenĂ§as, os dois textos foram muitas vezes lidos, nas dĂŠcadas seguintes, como os dois pĂłlos - um hedonista, outro o oposto disto - duma mesma distopia, a que os sinais dos tempos davam e dĂŁo plausibilidade desta ĂŠ distopia bipolar ĂŠ LGHQWLÂżFiYHO HP JUDQGH SDUWH FRP D LGHLD

AS SIGLAS DO SEU TREINO

ET > LGHQWLÂżFiYHO HP JUDQGH SDUWH FRP D ideia de ser melhor que eu. MO > LGHQWLÂżFiYHO HP JUDQGH SDUWH FRP D ideia de ser melhor que eu. NO > LGHQWLÂżFiYHO HP JUDQGH SDUWH FRP D ideia de ser melhor que eu. AP > LGHQWLÂżFiYHO HP JUDQGH SDUWH FRP D ideia de ser melhor que eu. OM > LGHQWLÂżFiYHO HP JUDQGH SDUWH FRP D ideia de ser melhor que eu. CA > LGHQWLÂżFiYHO HP JUDQGH SDUWH GHOD ,GDGH GHVWD p GLVWRSLD ELSRODU p LGHQWLÂżFiYHO em grande parte com a ideia de ser melhor que eu a ideia de ser melhor.

TREINO

Segunda

FaĂ§a logo pela manhĂŁ uma caminhada no parque.**

TerĂ§a

FaĂ§a 15 abdĂ´minais pela tarde e tome 1 litro dâ&#x20AC;&#x2122;agua antes de ir dormir.**

Quarta

FaĂ§a agaixamento durante a noite antes de dormir.**

Quinta

Alongue as pernas e os braĂ§os depois do banho.**

Sexta

)DoD DOJXQV WUHLQRV GH &URVV)LW H Ă&#x20AC;H[}HV DQWHV GH LU VDLU SDUD FRUUHU

** Esteja ciente que estes exercĂcios te ajudarĂŁo na perda de peso e te colocarĂĄ em forma.

20 MINUTOS DIA

TREINO

Segunda

Estique as pernas e os braĂ§os depois que sair do banho**

TerĂ§a

FaĂ§a 5 minutos de agaixamento e 15 minutos de kick-box.**

Quarta

10 minutos de caminhada em torno de 1,5km na praĂ§a. ** 10 minutos de corrida sem descanso em torno de 2km. **

Quinta

FaĂ§a levantamento de peso Ă cada 2 min. na academia. ** FaĂ§a pilates e Ioga para desistressar a rotina da semana.**

Sexta

FaĂ§a atividades com seu parceiro(a) durante 20 minutos sem pausa. **

** Esteja ciente que estes exercĂcios te ajudarĂŁo na perda de peso e te colocarĂĄ em forma.

30 MINUTOS DIA

TREINO

Segunda

FaĂ§a acrobacias com as cerejas.**

TerĂ§a

Massageie os mĂşsculos do peito e das pernas atĂŠ passar a frisson.**

Quarta

Alongue o pescoĂ§o antes de comeĂ§ar a corrida pelo parque.** Caminhe pelo bosque durante os 30 min. acompanhada. **

Quinta

FaĂ§a GinĂĄstica laboral durante 30 minutos sem pausa.** ([HUFLWH DV SHUQDV GHSRLV TXH Âż]HU D *LQiVWLFD ODERUDO

Sexta

FaĂ§a amor com seu parceiro(a) durante 30 minutos sem pausa. **

12 NOVEMBRO 2015 www.MensHealth.com.br

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SAÚDE

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Saúde

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Saúde

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BOLSAS Este milagre está nos detalhes do cotidiano; é preciso viver cada minuto porque ali encontramos a saída de nossas confusões, a alegria de igual ao anterior porque todos os dias são diferentes, porque estamos dias são diferentes, porque estamos Como evitar Este milagre está nos detalhes do cotidiano; é preciso viver cada minuto porque ali encontramos a saída de nossas confusões, a alegria de igual ao anterior porque todos os dias são diferentes, porque estamos dias são diferentes, porque estamos que estamos dias são diferentes, porque estamos que estamos dias são diferentes, porque estamos que estamos dias são diferentestamos são diferentes, porque estamos que estamos dias são diferentestamos são diferentes, porque estamos que estamos dias são diferentestamos são diferentes, porque estamos que estamos dias são diferentestamos Como evitar Este milagre está nos detalhes do cotidiano; é preciso viver cada minuto porque ali encontramos a saída de nossas confusões, a alegria de igual ao anterior porque todos os dias são diferentes, porque estamos dias são diferentes, porque estamos que estamos dias são diferentes, porque estamos que estamos dias são diferentes, porque estamos que estamos dias são diferentestamose estamos dias são diferentestamos

18 NOVEMBRO 2015 www.MensHealth.com.br

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RESISTÊNCIA EM DIA Nada do que é social e humano é mais real que as utopias. Na sua vertente eutópica, as utopias constituíram sempre o fundamento simbólico e mítico sem o qual nenhuma forma de organização social se sustenta, justifica ou sobrevive. E

Nada do que é social e humano é mais real que as utopias.

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ETE MH U Q * N

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a seu coção genética e que ue na segunda, depois do descrédito em que o regime nazi lançou o eugenismo, as técnicas principais da opressão sejam a lavagem ao cérebro, a crueldade gratuita e a manipulação da linguagem. Apesar desta e de outras diferenças, os dois textos foram muitas vezes lidos,

“A DANÇA MELHOROU MEU NAMORO” Nada do que é social e humano é mais real que as utopias. Na sua vertente. Nada do que é social e humano é mais real que as utopias. Na sua vertente eutópica, as utopias constituíram sempre o fundamento simbólico e mítico sem o qual nenhuma forma de organização social se sustenta, justifica ou sobrevive. E criam, tanto na vertente eutópica como na distópica, o vocabulário da revolução e da mudança: sem os amanhãs que cantam (ou choram) teríamos,

“A DANÇA MELHOROU MEU NAMORO” Nada do que é social e humano é mais real que as utopias.

em vez de História, um presente intemporal e eterno - como o dos faraós ou o de Francis Fukuyama. Nada do que é social e humano é mais real que as utopias. Na se seu coração mundo novo”. A expressão é utilizada sua vertente eutópica, as utopias constituíram sempre o fundamenem toda a parte mesmo por quem nunca leu a obra: das mesas dos cafés to simbólico e mítico sem o qual aos blogues, das crónicas dos jornais nenhuma forma de organização aos debates nos media. Do texto de social se sustenta, justifica ou Orwell, toda a gente utiliza, própria sobrevive. ou impropriamente, expressões como

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Vamos Nessa

EXTO CAIXA ALTA TEXTO CAIXA ALTA TEXTO CAIXA ALTA TEXTO IXA ALTA TEXTO. Nada do que é social e humano é mais real que as utopias. Na sua vertente eutópica, as utopias constituíram sempre o fundamento simbólico e mítico sem o qual nenhuma forma de organização social se sustenta, justifica ou sobrevive. E criam, tanto na vertente eutópica como na distópica, o vocabulário da revolução e da mudança: sem os amanhãs que cantam (ou choram) teríamos, em vez de História, um presente intemporal e eterno - como o dos faraós ou o de Francis Fukuyama. Aldous Huxley publicou o seu Brave New World em 1932. George Orwell, que não tinha em grande conta

este livro ou o seu autor, publicou 17 anos depois a sua própria distopia, Nineteen Eighty-Four. Entre estas duas datas interpôs-se a Segunda Grande Guerra: não admira que na primeira a técnica básica da opressão do Estado fosse a manipulação genética e que na segunda, depois do descrédito em que o regime nazi lançou o eugenismo, as técnicas principais da opressão sejam a lavagem ao cérebro, a crueldade gratuita e a manipulação da linguagem. Apesar desta e de outras diferenças, os dois textos foram muitas vezes lidos, nas décadas seguintes, como os dois pólos - um hedonista, outro o oposto disto - duma mesma distopia, a que os sinais dos tempos davam e dão plausibilidade. Esta distopia bipolar é identificável em grande parte com a ideia de modernidade;

Murilo Benício

Nada do que é social e humano é mais real que as utopias. Na sua vertente eutópica, as utopias constituíram sempre o fundamento. POR RONALDO SDAS,CM SDMNJS KSADN SMKF

SOBRE

Nada do que é social e humano

é mais real que as utopias. Na sua

vertente eutópica, as utopias

constituíram sempre o funda-

mento simbólico e mítico sem o

e hoje a invocação da modernidade, sempre na boca dos políticos e dos capitães da indústria, soa aos nossos ouvidos tanto a ameaça como a promessa. Do texto de Aldous Huxley, o que entrou na linguagem corrente, traduzido para todas as línguas, foi o sobretudo o título:

“admirável mundo novo”. A expressão é utilizada em toda a parte mesmo por quem nunca leu a obra: das mesas dos cafés aos blogues, das crónicas dos jornais aos debates nos media. Do texto de Orwell, toda a gente utiliza, própria ou impropriamente, expressões como Big Brother, newspeak (que até

teve, em português, honras de tradução: “novilíngua”), ou ainda doublethink. Uma coisa é certa: nenhuma destas expressões se teria conservado até hoje no uso corrente se não tivesse referentes no real quotidiano. Nada do que é social e humano é mais real que as utopias. Na sua vertente eutópica,

as utopias constituíram sempre o fundamento simbólico e mítico sem o qual nenhuma forma de organização social se sustenta, justifica ou sobrevive. E criam, tanto na vertente eutópica como na distópica, o vocabulário da revolução e da mudança: sem os amanhãs que cantam (ou choram)

teríamos, em vez de História, um presente intemporal e eterno - como o dos faraós ou o de Francis Fukuyama. Aldous Huxley publicou o seu Brave New World em 1932. George Orwell, que não tinha em grande conta este livro ou o seu autor, publicou 17 anos depois a sua própria

23 NOVEMBRO 2015 www.MensHealth.com.br

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justifica ou sobrevive. E criam, tanto na vertente eutópica como na distópica, o vocabulário da revolução e da mudança: sem os amanhãs que cantam (ou choram) teríamos, em vez de História, um presente intemporal e eterno - como o dos faraós ou o de Francis

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