RAONE TOMAZELLI - ARQUITETURA E URBANISMO

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RAONETOMAZELLI ARQUITETURA E URBANISMO



FORMAÇÃO cursando a r q u i t e t u r a e u r b a n i s m o na “universidade federal de ouro preto” UFOP (MINAS GERAIS, mar2011-fev2017); graduação sanduíche em a r q u i t e t u r a e u r b a n i s m o na “università degli studi ROMA TRE” (ROMA, ago2013-ago2014); GRADUAÇÃO EM A D M I N I S T R A Ç Ã O D E E M P R E S A S na “faculdade novo milênio” (VILA VELHA - ES, jul2006-jul2010). Nascido no Brasil, mas metade italiano. Graduando em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Ouro Preto, tenho interesse em me dedicar ao desenvolvimento de projetos de menor e maior escala, atentando às questões do urbanismo contemporâneo e às demandas da sociedade. Minhas experiências na área são de estágios e atividades extensionistas promovidas pela UFOP, além dos próprios projetos desenvolvidos em sala de aula e a experiência de intercâmbio no exterior. A formação em Administração de Empresas foi importante na criação de uma visão empreendedora e atenta às dinâmicas sociais e econômicas da atualidade. Aliada à experiências de trabalho interessantes, me ajudou no desenvolvimento de habilidades ligadas à comunicação e à inter relação pessoal, bem como de organização e gerenciamento de atividades internas, fatores que afetam e complementam a minha formação enquanto arquiteto urbanista.

INTERESSES E HABILIDADES >> >> >> >> >>

projeto discussão do urbano design gráfico arte política

>> desenho à mão livre >> ilustração >> fotografia

SOFTWARES

IDIOMAS

autocad

inglês

sketchup

italiano

v-ray revit illustrator

RAONE TOMAZELLI 28 anos cidade natal: s a n t a t e r e s a - e s cidade atual: o u r o p r e t o - m g

(31) 999798165 raonetomazelli@gmail.com

photoshop lumion

facebook - instagram - linkedin : raonetomazelli PÁGINA FACEBOOK/INSTAGRAM - DXSTO 2


MONITORIA - Computação Gráfica aplicada à arquitetura - DEARQ-UFOP Orientação: Sulamita Lino, arquiteta e urbanista (mar2012 - mar2013)

2014

EXPERIÊ Orientação no desenvolvimento de trabalhos práticos

2012 2013

>> Auxilio aos alunos da disciplina na utilização de softwares (SketchUp + Adobe Illustrator).

ESTÁGIO - Studio Amati Architettura ROMA, Itália (mar2014 - jul2014) >> >> >> >>

Discussão de projetos; Desenho executivo: Maquetes eletrônicas; Trabalhos de escritório.

“Uma experiência incrível”

COLÓQUIO INTERNACIONAL DE ARQUITETURA, TEATRO E CULTURA UNIRIO - RIO DE JANEIRO (ago/2016)

ARQ JR. PROJETOS E CONSULTORIAS - UFOP

Empresa Jr. de Arquitetura e Urbanismo da UFOP

>> Desenvolvimento de material gráfico (maquete eletrônica, vídeo, imagens) do Teatro de Comédia Português, através de reconstrução digital.

Cargo: Coordenador de projetos sociais Desenvolvimento de projetos arquitetônicos para a comunidade local. >> discussão de projetos; >> desenho arquitetônico.

2011 EXPERIÊNCIAS ACADÊMICAS

PARTICIPAÇÃO EM PESQUISA PARA TESE DE DOUTORADO

Orientação: Sandra Nogueira, arquiteta e urbanista (set2012 - jul2013)

Publicação "O PERIMETRO DE TOMBAMENTO DE LAVRAS NOVAS - OURO PRETO/MG:UMA DISCUSSÃO SOBRE SUA DEFINIÇÃO E GESTÃO”: NOGUEIRA, Sandra M. Antunes.Tese de doutorado defendida em 23/05/2013. Programa de pós-graduação em Geografia e Tratamento da Informação Espacial. PUC/MG. Atividades desenvolvidas: coleta de dados urbanos em pesquisa de campo para a construção de mapas temáticos, temático-analíticos e sintéticos.Coleta e produção de dados iconográficos (foto inserção e construção de faces de quadra) para análise de legislação urbanística e parâmetros de ocupação em relação à preservação patrimonial de paisagens urbanas.

ESTÁGIOS

PREMIAÇÕES EXPERIÊNCIAS PARALELAS

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CENTRO ACADEMICO DOS ESTUDANTES DE ARQUITETURA E URBANISMO

PROJETO DE EXTENSÃO - Universidade Federal de Ouro Preto Orientação: Sulamita Lino, arquiteta e urbanista (set2014 - jul2015)

cargo: PRESIDÊNCIA

ÊNCIAS >> Representação do corpo discente perante à instituição, >> Realização da XVII Semana de Estudos da Escola de Minas-UFOP. >> Realização de campanhas.

Realização do projeto “ARQUITETURA ABERTA” Democratização do acesso à arquitetura. >> >> >> >>

Desenvolvimento de projetos arquitetônicos para a comunidade local; Atendimento da diversos perfis de cliente; Experimentação de técnicas de representação; Realização de oficinas.

2015

2016

EXPOSIÇÃO “GUIGNARD: OS PASSOS, O ESPAÇO E O TEMPO”

ESTÁGIO - ISAY WEINFELD Arquitetura

>> Realização e exposição de desenhos refazendo os “passos” do artista.

EQUIPE DE CRIAÇÃO

MUSEU CASA GUIGNARD - Ouro Preto/MG (maio/2016)

“experiência artística”

ESTÁGIO - Prefeitura do Campus Morro do Cruzeiro - UFOP Orientação: Alice Viana, arquiteta e urbanista (abr2015 - mai2016)

SÃO PAULO - jan 2017 - atualmente

2017

Participação de projetos nacionais e internacionais: >>concepção arquitetônica;

>>criação de modelos em 3D; >>desenho executivo;

Realização do projeto "J a r d i n s d o C a m p u s":

>>detalhamentos.

Projeto de revitalização paisagística e dos espaços livres do Campus.

Etapas e Produtos: levantamento fotográfico identificando os problemas e as áreas de intervenção; escolha de área piloto; desenvolvimento de projeto paisagístico; elaboração de um caderno de manutenção das espécies/canteiros e detalhamento do mobiliário.

MONITORIA - Projeto de Restauração e Revitalização - DEARQ-UFOP Orientação: Fernanda Bueno arquiteta e urbanista (maio 2016 - hoje) >> Orientação no desenvolvimento de levantamentos, fichas catalográficas, mapeamento de danos e projeto. >> Auxilio aos alunos utilizando as metodologias para o projeto de restauro, de forma prática e teórica.

DIPLOMA DE MENÇÃO HONROSA NO I CONCURSO NACIONAL URBAN XXI realização> ALPHAVILLE URBANISMO Equipe Ouro Preto.

trabalho disponível em: http://arcoweb.s3.amazonaws.com/docs/urban21/finalistas/patrimonio-vivo-cidade-transeunte.pdf “motivação”

DIPLOMA DE MENÇÃO HONROSA -II CONCURSO NACIONAL URBAN XXI

realização> ALPHAVILLE URBANISMO Equipe 008 - Ouro Preto Premiação: 10/11/2016 “expectativa”

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PROGRAMA PR GRAMA

PROJETO DE RESTAURAÇÃO E REVITALIZAÇÃO ARQUITETÔNICA 2015.2

PROJETO: raone tomazelli ORIENTAÇÃO: PROF. TITO FLÁVIO DE AGUIAR E FERNANDA BUENO LOCAL: ESTAÇÃO VICTORINO DIAS/OURO PRETO-MG

O complexo arquitetônico estudado contempla a Estação Victorino Dias edificada em 1914 em Estilo Eclético e o conjunto de casas geminadas, construídas anteriormente como edifício de apoio para as instalações da Fábrica de Tecidos. O estado de conservação do edifício da Estação é regular, devido a um projeto de restauração executado no início da década passada. Em se tratando do conjunto de casas, a situação é mais crítica pois, não tendo passado por nenhum tipo de intervenção há muitos anos, encontra-se em estado precário com sinais de deterioração avançada.


O programa foca-se nos conceitos de multiplicidade de usos e funcionalidade, respeitando ao máximo a planta original, atualizando-a para o novo uso e levando em consideração as questões da acessibilidade.

O projeto de revitalização e restauração procurou dar novos usos para o conjunto de casas geminadas que está desativado, trazendo-lhe uma nova perspectiva de existência no mundo contemporâneo e, ao mesmo tempo, mantendo suas características originais mais importantes preservadas (levantadas e com suas patologias documentadas). A inserção de uma volumetria contrastante é proposital e tem por objetivo dividir a cena com os edifícios históricos, propondo um programa que os concilie.

O Mercado de Orgânicos, Artesanatos e Produções Regionais é um espaço para o estudo, exposição e comercialização de produtos locais.

// Estação: administrativo, recepção, café e biblioteca. //Anexo à estação: espaço multiuso para realização de workshops, apresentações e eventos; //Mercado: Espaço para a exposição e comercialização de produtos locais, através de estandes (19 boxes). //Anexo de serviços sanitários: banheiros masculino, feminino e acesso por parte de deficientes.

1 3

5 4

2

2

4

PATOLOGIAS

fachada casas

1

1

3

5

manchas de umidade presença de musgos descolamento de reboco descolamento de argamassa ausência de vidros/vidros quebrados manchas de liquens rachaduras


ESTAÇÃO E ANEXO 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2 0,0

PLANTAS com esquema de funcionamento anexo

totalmente aberto

CORTE EF

parcialmente aberto

PLANTA estação e anexo

A estação recebe poucas intervenções efetivas, devido ao bom estado de conservação da mesma. Passa a abrigar um espaço com café e os setores de administração e biblioteca do complexo. Uma ligação semi-aberta entre o anexo e a estação funciona como uma passarela e faz a comunicação enntre os blocos.

totalmente fechado

CORTE EF

O volume anexo à estação funciona como um espaço multiuso para realização de oficinas, exposições, degustações e vendas de produtos. A cobertura pode deslizar sobre os trilhos, proporcionando uma adaptação do espaço às questões de necessidade de iluminação e ventilação;


MERCADO CORTE AB mercado

FACHADA PRINCIPAL mercado

São dois siste sistemas estruturais independentes que sustentam a grande cobertura de vidro laminado. A ligação lig com a estrutura existente se dá por chapas ch metálicas aparafusadas à um cintamento em concreto (destacado em azul). PLANTA mercado

PERSPECTIVA ISOMÉTRICA mercado

A cobertura ddá unidada à planta fragmentada das casas geminadas, trazendo circulação e iluminação para o seu novo uso.


PROGETTAZIONE ARCHITETTONICA 2013.2 (intercâmbio)

PROGETTO: raone tomazelli ORIENTAZIONE: PROF. DALL’OLIO LOCAL: EX MATTATOIO, TESTACCIO, ROMA A construção da biblioteca e do complexo de serviços de apoio ao “mattatoio” tem como objetivo dar continuidade às atividades de reativação do local através da reestruturação do galpões centenários do antigo abatedouro.

TA O projeto tem como tema central a introdução de uma volumetria contemporânea que atravessa a arquitetura elegante e clássica do pavilhão, atualmente em estado de forte deterioração. O “atravessamento” é entendido como a introdução do presente no edifício histórico, fazendoó-o respirar um momento novo, com novas funções. A grande “barra” elevada em pilotis percorre os contornos do lote e abraça um grande espaço público que é gerado, distribuindo as funções do complexo. Trata-se de uma relação entre novo e antigo, a tradição e a inovação, passado e futuro, tornando possível a coexistência.



desenhos técnicos 4.20

4.20

0.0

0.0

CORTE CD

CORTE AB

CORTE EF

PAVIMENTOS PAVIMENTO TÉRREO: Ingresso, Café/Restaurante, Auditório, Sala de Exposições (dentro do antigo pavilhão), academia e acessos para o segundo pavimento. PAVIMENTO UM: biblioteca, quartos para palestrantes, varanda.

D

D

B

B

+2.1 4.2

4.2

+1.5

0.0

4.2

+2.1

0.0 0.0

0.0

4.2

4.2

+2.1

4.2

G +2.1

B

F

F

G B

0.0

C

A

PLANTA PAVIMENTO TÉRREO

C PLANTA PAVIMENTO UM

A


fachadas


CONSTRUÇÕES EM ESTRUTURAS METÁLICAS - PROJETO ARQUITETÔNICO V - 2015.1

projeto: raone tomazellli oriientação: PROFF. tito flávio de aguiar o projeto de uma estação de teleférico conectando o campus universitário “morro do cruzeiro” ao centro histórico de ouro preto, como alternativa de transporte público para a cidade histórica e peculiaridade topográfica.

JUSTIFICATIVA

CONCEITO

O projeto procura absorver os problemas de mobilidade relacionados à cidade de ouro preto em função da situação topográfica e das demandas crescentes de conexão entre o centro histórico consolidado, o Morro do Cruzeiro e o bairro Bauxita, novas centralidades expandidas com a presença da Universidade Federal de Ouro Preto. Considerando o sucesso do meio de transporte em realidades sul americanas, o teleférico apresenta-se como uma solução viável para a melhoria do transporte de moradores locais, estudantes e turistas.

Promover um espaço trasparente, vazado, inserido, diminuindo as barreiras entre interno e externo, adaptando às necessidades do usuário e às condições topográficas. A espacialidade obtida através da interceptação entre planos horizontais e verticais é muito ampla, livre e fluída. os volumes horizontais em zigue-e-zague, embora mais rígidos, adaptam o edifício ao solo contextualizando-o às curvas de nível do terreno acidentado. As formas curvas dos grandes terraços deixam o espaço menos rígido e se contrastam à verticalidade de árvores que os atravessam.


PLANTAS COM SISTEMA ESTRUTURAL E COBERTURA

planta subsolo

21 de dezembro

21 de março

21 de junho

O projeto se localiza no “Morro do Cruzeiro” conectando-se à uma estação (a ser projetada) no “Morro da Forca” (centro histórico). O terreno é muito acidentado e, e a instalação de um cabeamento para o funcionamento do teleférico é relativamente simples. O estudo de insolação demonstra a grande exposição ao sol do futuro equipamento. planta térreo

planta pav. 1

CORTE CD ESCALA 1:200


fachada posterior

fachada lateral dir.

plantas fachada principal

fachada lateral esq.

PLANTA TÉRREO

PLANTA PAVIMENTO 1


ASPECTOS ESTRUTURAIS e detalhamentos O objetivo da disciplina é a pesquisa e exploração de tecnologias em estruturas metálicas para a concepção estrutural do projeto arquitetônico. Procurei aplicar o material na maioria também nas vedações, tenda em vista suas propriedades , disponibilidade no mercado e aspectos estéticos. Os pilotis são em perfil tubular e atravessam as duas lajes que contêm o “pavimento fechado”,

DETALHAMENTOS ESTRUTURA E COBERTURA COM COLETA DE ÁGUA PLUVIAL.


EDIFÍCIO NUOVOSTIENSE PROGETTAZIONE ARCHITETTONICA 2M 2014.1

PROGETTO: raone tomazelli E RICHARD PIRES ORIENTAZIONE: PROF. DESIDERI LOCAL: VIA OSTIENSE, ROMA/IT A proposta de criar um edifício comercial na Via Ostiense, uma via de importância histórica e também contemporânea na vida da capital italiana, se apresenta como uma oportunidade e como um desafio. A oportunidade de inoivar e o desafio de se manter no contexto, respeitando os valores históricos e culturais dos edifícios do entorno.

O PROJETO O nosso projeto propõe uma nova tipologia arquitetônica que respeita a morfologia urbana, as altimetrias da face de quadra e, ao mesmo tempo, se apresenta como uma volumetria que se destaca pelos materiais utilizados e na economia energética. Acolhendo uma praça generosa que proporciona uma aproximação ao lote vizinho, o edifício é constituído pot volumes que se unem através de um grande espaço público, util para os serviços externos e também internos às funções que o complexo abrigará.


O projeto levou em consideração aspectos para minimização de gastos energéticos, como a fachada ventilada: o “invólucro” de painéis perfurados é fixado em uma estrutura metálica independente, de forma a criar a ventilação necessária que não seria possível no caso de uma fachada tradicional. Nos croquis abaixo é possível entendera espacialidade formada ao interior da quadra e na parte com ligação mais direta com a rua.

15

O programa inclu espaços para comércio no pavimento térreo e 56 salas de escritório amplas, com grandes espaços de convívio. Um grande terraço se projeta para a ferrovia, valorizando - e não escondendo todos os lados da cidade. um pavimento intermediário que faz a transição entre o espaço comercial e o corporativo abriga salas de reuniões, auditório e bar/restaurante.

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PLANTA GARAGEM/SUBSOLO

PLANTA TÉRREO

37,6 37 37,6

33,8 3 33 3,8 3, ,8 8

30 30,0 30 0,0 ,,0 0

26,2 26,2 26 ,2

22 2 22,4 2,4 2,4 ,4

18,6 1 18 8,6 8, 8,6

14, 1 14,8 14 4 4,8 ,8

11,0 11 11,0 1,0 0

6,0 0

3,0

0,0

-3,5

PLANTA PAVIMENTO SALAS COMERCIAIS

PLANTA PAVIMENTO PÚBLICO/PRIVADO


MODULO 1 MODULO 2

FITTO - ideale per facciate esposte al sole, lasciando passare una maggior quantità di raggi; - adatto a facciata nord ed est.

MODULO 3

SEMI FITTO - ideale per facciate ´poco esposte al sole ou esposte al sole del mattino;. - adatto a facciate con orientamento ad Est .

SEMI TRASPARENTE

MODULO 4

FECHAMENTOS

STANDART - linee verticali e orizzontali in equilibrio.

- ideale per facciate ´poco esposte al sole ou esposte al sole del mattino;. - raggi solari liberi di entrare; - opportuno proteggere le superficie all’interno con vetro.

Para os fechamentos foi desenvolvida uma série de desenhos para chapas metálicas vazadas, de modo a proporcionar maior ou menor fechamento de acordo com a exposição da fachada ao sol e do uso do ambiente. Sendo assim, o pavimento de uso público é bastante iluminado. As malhas podem ser colocadas em sequências diferentes, como visto nas tipologias expostas acima. A aplicação das chapas metàlicas perfuradas acontece numa estrutura independenteda fachada, possibilitando uma melhor circulação de ar nos ambientes.


ESTÁGIO DESENVOLVIDO ENTRE ABRIL DE 2015 E MAIO DE 2016. PROJETO DE PAISAGISMO E CRIAÇÃO DE ESPAÇOS DE CONVIVÊNCIA NAS ÁREAS VERDES DO CAMPUS MORRO DO CRUZEIRO - UFOP. ORIENTAÇÃO: ALICE VIANA

PROJETO “JARDINS DO CAMPUS”

masterplan


TIPOLOGIAS POSSÍVEIS PARA OS ESPAÇOS DE CONVIVÊNCIA


BANCO TIPO A esquema de construção

BANCO TIPO A esquema de construção

PROJETO JARDINS DO CAMPUS

PROJETO JARDINS DO CAMPUS

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ƟũŽůŽ ĐĞƌąŵŝĐŽ ĨƵƌĂĚŽ PERSPECTIVA ISOMÉTRICA

reboco

PERSPECTIVA ISOMÉTRICA

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VISTA FRONTAL

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PERSPECTIVA ISOMÉTRICA - CONSTRUÇÃO PERSPECTIVA ISOMÉTRICA - CONSTRUÇÃO

VISTA LATERAL

BANCO TIPO B esquema de construção

BANCO TIPO B esquema de construção

PROJETO JARDINS DO CAMPUS

PROJETO JARDINS DO CAMPUS

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PERSPECTIVA ISOMÉTRICA PERSPECTIVA ISOMÉTRICA

reboco ĐŝŵĞŶƚŽ ƋƵĞŝŵĂĚŽ

reboco

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VISTA FRONTAL

VISTA FRONTAL

VISTA LATERAL PERSPECTIVA ISOMÉTRICA - CONSTRUÇÃO

PERSPECTIVA ISOMÉTRICA - CONSTRUÇÃO


PLANTAS E PERSPECTIVAS


TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO

USINA DISPOSITIVO DE AGENCIAMENTO DE POTENCIALIDADES URBANAS EM SANTA TERESA - ES PROJETO ARQUITETÔNICO

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RESUMO

Proposição de trabalho teórico prático de um projeto arquitetônico em Santa Teresa-ES, a partir do diagnóstico do Município, analisando os aspectos históricos, sociais e geográficos e dando especial ênfase às noções de subjetividades e singularidades locais e aspectos ligados à memória. Neste trabalho, entende-se o espaço como resultante da sobreposição contínua de estratos que configuraram Santa Teresa na atualidade, a partir do processo de imigração italiana que se iniciou em 1874, sobrepondo-se a um contexto geográfico de mata Atlântica. Trata-se de trabalho teórico prático onde um contexto é abordado a luz de conceitos dos filósofos

ABSTRACT

Theoretical and practical proposition of an architectural project in Santa Teresa-ES, based on municipality diagnosis, analyzing the historical, social and geographical aspects and giving special emphasis to the notions of local subjectivities, singularities and aspects related to memory. In this work, space is understood as the result of multiples layers that are continuously overlapping themselves constituting the actual Santa Teresa, starting from the Italian immigration process that began in 1874, passing through a geographic context of the Atlantic forest. This is a theoretical and practical study in which a context is approached in the light of philosophical concepts.


ESP E

ÃOIMOBILIÁRIA Ç A L CU ÃO Ç A C I TIF

AÇÕES MIGR

TURISMO

TUR IS

ESTRATOS ESTRATOS CONECTADOS SE SOBREPÕEM À CIDADE, PROVOCANDO MUTAÇÕES DE ORDEM ECONÔMICA, SOCIAL, E CULTURAL. > A ESPECULAÇÃO DA TERRA NA ZONA RURAL EXPULSA O AGRICULTOR FAMILIAR. > NOVOS MORADORES TRAZEM DIVERSIDADE. > DIVERSIFICAÇÃO ECONÔMICA. > ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO. > CIDADE PARA O TURISTA. > SENSAÇÃO DE NÃO PERTENCIMENTO.

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ESTRATOS O ESTRATO DA IMIGRAÇÃO ITALIANA SE SOBREPÕE AO CONTEXTO DE MATA ATLÂNTICA E MODIFICA O ESPAÇO E AS RELAÇÕES COM O SEU USO

> A MATA ATLÂNTICA É DESMATADA PARA O CULTIVO DA TERRA, > OS SUBSTRATOS DA IMIGRAÇÃO SE CONECTAM. > TERRITORIALIZAÇÃO E RETERRITORIALIZAÇÃO, > NOVAS DINÂMICAS. > ESTRATOS MODIFICANTES. . NOVAS ESPACIALIDADES MUTANTES.

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PROGRAMA ARQUITETÔNICO DOS ESPAÇOS O programa é entendido como consequência de uma rede que tem origem nos conceitos das três ecologias. A ecologia ambiental, a ecologia social e a ecologia mental, juntas e isoladamente, estabelecem e promovem conexões, entre si e para com o exterior. O encontro dessas conexões gera conceitos que irão orientar a criação de núcleos específicos e, a partir deles, as espacialidades necessárias. No diagrama, as três ecologias são representadas no centro, se conectam com os conceitos e esses com os Núcleos que, por sua vez, geram os espaços. Os espaços demandados criam novas conexões para espacialiades menores, estabelecendo outras redes, num processo que conecta a Usina ao contexto urbano e reforça sua intenção de se tornar inclusiva e acessível. Invenção, Produção, Atualização, Experimentação e Conexão são os conceitos que alimentam as atividades desenvolvidas nos núcleos, com a intenção de torná-los ativos, mutantes e flexíveis. A proposta é que esses conceitos se conectem e conformem uma rede aberta. A participação é pressuposto fundamental para que a Usina funcione, uma vez que o próprio programa é resultado da sobreposição de estratos, subjetividades e memórias, intrínsecas à realidade local. As atividades propostas pela Usina se propõem a gerar possibilidades de trabalho, encontro, lazer, ensino, pesquisa e cultura, cultivo demandas identificadas através do diagnóstico, e também outras que podem vir a surgir com as mudanças na sociedade e na relação delas com as Três Ecologias. Os núcleos estão numerados, como forma de facilitar o entendimento dos espaços a serem gerados, mas não atendem a nenhuma ordem de importância e/ou prioridade, uma vez que são entendidos enquanto rede. espaços a serem gerados, mas não atendem a nenhuma ordem de importância e/ou

prioridade, uma vez que são entendidos enquanto conjunto, conforme ficado claro na observação do diagrama. ECOLOGIA AMBIENTAL Conceitos: ÁGUA – PRODUÇÕES AGRÍCOLAS – TECNOLOGIA – MATA ATLÂNTICA Núcleos gerados: 1 Núcleo de Desenvolvimento de Tecnologias para o campo Espaços: laboratórios – espaços externos para experimentação – salas de aula 2 Núcleo de Tecnologia para o Manejo Sustentável da água e do solo Espaços: laboratórios – espaços externos para experimentação – salas de aula 3 Núcleo de Pesquisa, Preservação e Reflorestamento da Mata Atlântica Espaços: laboratórios – espaços externos para experimentação – salas de aula ECOLOGIA SOCIAL Conceitos: MEMÓRIA, HISTÓRIA E CULTURA – ECONOMIA - POLÍTICA Núcleos gerados 4 Núcelo de Práticas e Produções Locais Espaços: escola de música e dança – fábrica de vinhos – fábrica de massas, queijos e embutidos – salas de audiovisual. 5 Núcleo de Pesquisa e Registro da história, da cultura e da memória. Espaços: biblioteca – salas de audiovisual – cine-teatro-auditório. ECOLOGIA MENTAL Conceitos: FORMAÇÃO – CRIAÇÃO – AUTONOMIA/EMPODERAMENTO Núcleos gerados 6 Núcleo de Práticas Esportivas Espaços: quadra poliesportiva – sala de ginástica – espaço externo para a realização de atividades físicas 7 Núcleo de Práticas de Artesanatos Espaços: salas de aula – ateliês. 8 Núcleo de Cursos Sazonais Espaços: salas de aula – ateliês.

40


salas de aula laboratórios

USINA NÚCLEO DE PESQUISA, PRESERVAÇÃO E REFLORESTAMENTO DA MATA ATLÂNTICA

NÚCLEO DE TECNOLOGIA PARA O MANEJO SUSTENTÁVEL DA ÁGUA E DO SOLO

EXPERIMEN T

MATA ATLÂNTICA

MEMÓRIA HISTÓRIA CULTURA

TECNOLOGIA

4

NÚCLEO DE PRÁTICAS E PRODUÇÕES LOCAIS

salas de audiovisual

fábrica de massas, queijos e embutidos NÚCLEO DE PESQUISA E REGISTRO DA HISTÓRIA, DA CULTURA E DA MEMÓRIA

5

ECONOMIA

1

PRODUÇÃO AGRÍCOLA

fábrica de vinhos

DUÇÃO - AT U A PRO

ECOLOGIA AMBIENTAL

ECOLOGIA SOCIAL

POLÍTICA

ECOLOGIA MENTAL

ÁGUA

AUTONOMIA/ EMPODERAMENTO

FORMAÇÃO

-CO AÇÃO NEXÃO LIZ

1

NÚCLEO DE DESENVOLVIMENTO DE TECNOLOGIAS PARA O CAMPO

V N E I N Ç O Ã Ã O Ç A 3

2

ESPAÇO EXTERNO DE EXPERIMENTAÇÃO

escola de música e dança

cine-teatro-auditório

biblioteca

espaço de comercialização

CRIAÇÃO

8

NÚCLEO DE CURSOS SAZONAIS

ateliês

6

7 salas de aula

NÚCLEO DE PRÁTICA DE ARTESANATOS

quadra poliesportivva

NÚCLEO DE PRÁTICA ESPORTIVAS

espaço externo para realização de atividades físicas

sala de ginástica

41


INSERÇÃO

FOTO-INSERÇÃO incluindo o projeto e as áreas de recuperação ambiental e de produção agrícola. AO LADO, vista do projeto, destacando a área da vinícola em funcionamento.

50


51


PLANTA 0 C

0,0

21 0,0

5 16

0,0

0,0 0,0

0,0

17

17

16

17 20

0,0

0,0

0,0

17

0,0

19 0,0

0,0

0,0

5

16

18 - 4.0 0,0

22 23

15 0,0

0,0

B

B

14

5 0,0

13

0,0

5

0,0

12

0,0

A

A

9

0,0

4

0,0

5

0,0

6 0,0 -1,0 -0,5

8 0,0

3

0,0

0,0

0,0

7

0,0

11 1

2

10

17

ES 080

PLANTA NÍVEL 0

C

53


PLANTA - 1 C

45

45

45

45

- 4.0

- 4.0

5 - 4.0

5

- 4.0

- 4.0

37 - 4.0

42

39

38

- 4.0

41

- 4.0 - 4.0

36

- 4.0

40

34

46

44 - 4.0

43 35

B

B 1

afasta

- 4.0

A

A

31

33 - 4.0

30

24 27 - 4.0

- 6.0

28 32

- 6.0

- 4.0

- 4.0 - 6.0

- 4.0

26

5 25

29

PLANTA NÍVEL - 1

C

54


CORTES

4.0 3.5 3.0

3.0

3.0

3.5

3.0

3.0

3.0

0.0

- 4.0

- 4.0

-4.0 - 5.0

-6.0

CORTE A ESCALA 1:200

4.0 4.0 3.5 3.0

3.5

3.5

3.5

3.0

3,0

3,0

0.0

0.0

0.0

-4.0

CORTE B ESCALA 1:200

4.0 4.0

4.0 3.5

3.5 3.0

3.0

3.0

0.0 3.0

-4.0

-6.0

CORTE C ESCALA 1:200

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DETALHE de vista área, destacando as “caixas” e as circulações entre elas.

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VISTA da área de acesso do pedestre que vem da rodovia e desce a arquibancada. Teatro ao fundo. VISTA da rua interna, restaurante ao lado esquedo e visitação à fábrica de vinhos à direita.

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ÁREA DE VISITAÇÃO da fábrica de vinhos, com ton[eis ao fundo das etapas de fermentação RESTAURANTE

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Á ESQUERDA, passarela que da acesso aos laboratórios. ACIMA, passarelas que levam às salas de aula. DETALHE para a superfície espelhada da sala tipo 02. ABAIXO: entrada da biblioteca pública/espaço de lazer.

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ARQUIBANCADAS E QUADRA DE ESPORTES

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CONEXÕES para as salas de aula Tipo 01 e Tipo 02, ao fundo

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VISTAS AÉREAS. Relação entre a USINA, a área de reflorestamento, o rio e a produção agrícola.

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TERRAÇO entre biblioteca de especificidades e salas de aula. AO LADO, rampa fazendo a ligação entre a quadra e as áreas do piso 0.

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SUSTENTABILIDADE AO ALCANCE: TÉCNICAS PARA A EFICIENCIA AMBIENTAL

PARA CONUJNTO HABITACIONAL DE INTERESSE SOCIAL.

CONCURSO "SAINT GOBAIN"

MEMORIAL DESCRITIVO

O projeto proposto busca associar as necessidades por moradia de baixo custo às diretrizes de sustentabilidade levando em conta o regionalismo e a disposição de materiais locais, sem abrir mão das ambiências, conceitos de apropriação e identidade, e das intenções projetuais que proporcionam qualidade de vida aos usuários através dos espaços propostos. O projeto apresenta a flexibilidade de uma planta modular a ser adaptada de acordo com as condições/necessidades do usuário (moradia e pequeno comércio), utilizando-se da racionalização construtiva. Os aspectos ambientais são considerados na escolha das técnicas e materiais e podem, a desejo do morador, sofrer alterações e/ou adições com o passar do tempo, permitindo-lhe aumentar o grau de eficiência ambiental da residência. São apresentadas opções para o usuário em relação ao tipo de estrutura, fechamentos, vedações e coberturas. Paralelamente, sistemas de captação de água de chuva, paredes verdes, coberturas vivas, painéis solares, coleta seletiva do lixo, sistemas de compostagem, etc. tornam a edificação um verdadeiro "sistema vivo", que se organiza em função de suas necessidades, dos recursos naturais e do lixo que produz. A intenção do projeto é tornar acessível, prática, "ao alcance" um tipo de arquitetura que fornece qualidade de vida ao seu usuário e grande benefício ambiental.



A água é um elemento imprescindível para a manutenção da ambiência e micro-clima da residência. Sua captação através das calhas vai direto à cisterna de armazenamento que faz a redistribuição para a manutenção das hortas e jardins.

GESTÃO DA ÁGUA - REDUÇÃO DE CONSUMO: o controle do consumo e desperdício da água pode ser feito através de dispositivos de controle do tempo de uso e vazão de torneiras, bacias sanitárias, chuveiros, mangueiras, etc. Associados ao uso de equipamentos com baixo consumo de água, além do aproveitamento de água pluvial e reuso da água. Exemplos: Bacias sanitárias com volume de descarga reduzido ou com sistema dual, onde o usuário pode escolher dois volumes de descarga. Torneiras com regulador de vazão. Torneiras acionadas por sensor infravermelho. Torneiras com tempo de fluxo determinado. Mangueiras com controlador de vazão.

- ÁGUA PLUVIAL: A utilização da água pluvial é uma tecnologia de baixo impacto ambiental que utiliza de estruturas já existentes (como coberturas, calhas), e apresenta uma água com relativamente limpa, diminuindo a demanda de água tratada. A água pluvial pode ser utilizada para fins não potáveis como irrigação, lavagem de pisos veículos e roupas, bacias sanitárias, uso ornamental, combate a incêndio, refrigeração de sistemas de ar condicionado, etc. Precauções: deve-se limpar os reservatórios e evitar a água do início da chuva para garantir a qualidade da água.

- REUSO DA ÁGUA: Deve-se adotar tubulações independentes para as águas negras e para as águas cinzas, que podem ser utilizadas, com ou sem tratamento, em bacias sanitárias, irrigação, lavagem de veículos e pisos. - OUTROS: Controle de vazamentos através de projetos hidráulicos que permitam a acessibilidade ao sistema. Redução de áreas impermeáveis através de projeto paisagístico, pisos permeáveis.

Nas perspectivas acima é possível compreender a importância da água na manutenção da residência que se torna um sistema vivo. Para uma gestão sustentável da água deve-se reduzir a quantidade de água extraída das fontes de suprimento, reduzir o consumo e o desperdício de água, aumentando a eficiência do uso e, também, a reciclagem e reuso da água.


RESÍDUOS SÓLIDOS Durante o uso da edificação, deve-se prever espaços de separação adequada de resíduos e, quando possível, realizar a compostagem de resíduos orgânicos, para reduzir a destinação inadequada de resíduos sólidos. - COMPOSTAGEM: é o processo biológico de valorização da matéria orgânica onde micro-organismos, fungos e bactérias são responsáveis pela degradação da matéria orgânica. A compostagem cria um material nutritivo que pode ser utilizado para o crescimento de plantas, evitando o surgimento de pragas e doenças, além de fornecer nutrientes para o solo. A compostagem pode reduzir em até 50% do total de lixo doméstico.

TRATAMENTO DE ESGOTO Em casos onde não há uma rede coletora e um sistema de tratamento de esgoto, uma alternativa é utilizar a fossa séptica, entretanto, esse sistema só é aplicável quando seus componentes não atingem o lençol freático. Uma alternativa mais completa é a ETE, estações de tratamento de esgoto individuais, que após o tratamento, a água que resulta do tratamento pode ser utilizada para fins não-potáveis, acarretando uma economia de até 30% de água.

GESTÃO DE ENERGIA A redução do consumo de energia, além de reduzir a conta de energia, diminui também o impacto ambiental negativo referente ao processo de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. - ADEQUAÇÃO: a adequação ao clima local minimiza o consumo de energia durante o uso da edificação. Deve-se priorizar a iluminação natural, otimizar a ventilação natural, vegetação no entorno da edificação a fim de se obter isolamento térmico, estratégias de sombreamento e resfriamento em climas quentes e frios, respectivamente. - ILUMINAÇÃO: a fonte de luz mais sustentável é a luz natural, entretanto, existem outras estratégias de se aproveitar o uso da energia de forma mais sustentável, como a utilização de lâmpadas LED que alcançam uma economia de energia de até 90%, comparada à lâmpadas incandescentes, além dá instalação de dimmer para regular a intensidade luminosa e sensores de presença nos ambientes. - ISOLAMENTO TERMO ACÚSTICO: A instalação de isolantes termo acústicos (como forros, lã de rocha, lã de vidro) pode reduzir o consumo de energia em até 60% no aquecimento e refrigeração de ambientes. - ENERGIA SOLAR: a energia solar pode ser utilizada como fonte de aquecimento de água e ambientes e, também, geração de potência mecânica e elétrica, através do efeito fotoelétrico. A radiação solar depende de condições atmosféricas (nebulosidade, umidade, latitude e tempo), os receptores devem estar dispostos de forma a melhor aproveitamento do sol. - OUTROS: utilizar equipamentos eletrodomésticos que consuma baixa energia. Utilizar tintas de cores claras para reflexão dos raios solares.


ESTRATÉGIAS ENERGIA SOLAR

CORES CLARAS NAS FACHADAS

COBERTURA VERDE CULTIVÁVEL ESTRUTURA METÁLICA CAPTAÇÃO DE ÁGUAS PLUVIAIS REÚSO DE ÁGUA DA CHUVA

TIJOLO ECOLÓGICO VENTILAÇÃO CRUZADA COBOGÓ TRATAMENTO DE ÁGUAS NEGRAS FLEXIBILIDADE DE PROJETO PAISAGISMO NATIVO COMPOSTÁGEM COLETA SELETIVA REÚSO DE ÁGUAS CINZA





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