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projeto urbano santo amaro: arquitetura multifuncional ALUNA: RAPHAELA RODRIGUES ORIENTADORA: ELISABETE FRANÇA
O presente trabalho tem como tema o desenvolvimento de um plano urbano para a região de Santo Amaro, localizado na zona sul do município de São Paulo, em uma área de aproximadamente 20ha, atualmente ocupada pelas instalações do que viria a ser o Shopping Nova 25, e a antiga concessionária da Renault.
Seção urbana existente
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Seção urbana proposta
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um tecido mais permeável. Segundo Montgomery (1998) um tecido urbano permeável gera mais vida nas ruas, trazendo atividades para a quadra e pátios internos. A área foi dividida em três setores principais, com programas de uso misto, mas de forma que fosse atribuído um foco programático diferente a cada um deles, fazendo com que cada setor tenha uma identidade única, mas que ao mesmo tempo se relacione com todos os outros.
O objetivo inicial do projeto é apresentar melhores condições urbanas para a área, e priorizar a mobilidade ativa, desencorajando o uso do automóvel individual. Com a criação de novas quadras, que abrigam diversos usos, são oferecidas condições que permitem e incentivam a circulação de pessoas durante todo o tempo, criando uma área movimentada 24 horas por dia.
A partir destas questões apresentadas, são propostos novos parâmetros de ocupação com base, principalmente, em uma hierarquia viária clara, onde o pedestre é o protagonista, e o automóvel é apenas figurante.
As novas quadras surgem a partir do prolongamento de traçados viários existentes, dando continuidade à malha urbana, criando
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ESTRATÉGIAS OCUPAÇÃO
1 Conectar as principais vias à escala local através de um sistema viário claro
ORGANIZAÇÃO
ACESSOS
SUBSOLOS
PASSEIOS
2 Criar uma área integrada com a cidade - edifícios alinhados no limite do lote - fachadas contínuas - comércios e serviços no térreo - interrupções a cada 50/60 m para conectar área interna x externa
3 Diversificar usos, tipologias e espaços públicos espaços públicos
4 Incentivar a mobilidade ativa
- acessos reservados aos residentes dos blocos pelas áreas internas - núcleo de circulação com elevadores e escadas
- acessos aos espaços comerciais no pavimento térreo feitos tanto pela parte interna da quadra, quanto pela parte voltada para a rua - pé direito de 5 m - diversas tipologias que podem ser combinadas para atender às necessidades de usos
espaços semi-públicos
Diversificação dos espaços públicos
- mobilidade ativa - as entradas e saídas para os subsolos não interferem nas calçadas - a prioridade é do pedestre
- marquises que protegem os pedestres das condições do clima, possuem uma altura mais baixa do que os espaços internos, e geram maior conforto para os transeuntes - restaurantes, bares e cafés podem usar esse espaço como uma extensão do ambiente interno
HIERARQUIA VIÁRIA PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION
bares
cafés
reidencias etudantis
esporte
cultura
saúde
praças
creche
lo
s
ca
ai lha
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da
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vias locais
via sl
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int
er
ilhadas
vias compart
vias c
1 - incentivar o uso de atividades diversas no térreo 2 - promover a continuidade física da quadra com o entorno 3 - locar edifícios altos mais próximos da Marginal
VIAS COLETORAS 1 - propor espaços que suportem atividades e fluxos intensos 2 - criar tipologias diferentes de edifícios 3 - incentivos de zoneamento para atrair investimentos
estavam obsoletos, passam a ter o seu valor, as ruas passam a ser menos perigosas, as pessoas passam a se conhecer mais, e ao andar em uma rua movimentada, automaticamente nos sentimos mais seguros.
A partir da leitura territorial ficaram claras potencialidades da área que deveriam ser aproveitadas, como a proximidade com o transporte público, o que trouxe a possibilidade de criar um bairro mais vivo. Então a partir das estratégias propostas para ocupação foi possível definir um desenho de cidade que oferecesse diversas combinações de usos, gerando mais qualidade urbana para o local.
Após a conclusão deste trabalho, ficou clara uma necessidade em se aproveitar mais os espaços como um todo ao invés de focar sempre no edifício isolado. Não tem como pensar o edifício, sem pensar no entorno, e nas consequências a longo prazo que aquele projeto poderá trazer.
A ideia de mesclar usos não só na mesma quadra, como em todo um bairro, faz com que o local se torne pulsante 24 horas por dia, e com isso aqueles espaços que outrora
s
s
As propostas apresentadas neste trabalho devem ser vistas como parte de um estudo de como aproveitar e maximizar o potencial de uma área que está em completo desuso.
Grande parte das cidades do mundo giram em torno do automóvel, com vias de fluxo rápido, grandes espaços destinados à estacionamentos, e longas distancias a serem percorridas, no entanto, acredito que a partir do manejo correto da Arquitetura e do Urbanismo podemos sim ter uma cidade diferente, que tenha como protagonista o pedestre.
ai
vias coletora
ras oleto
VIAS ARTERIAIS
biblioteca
oc
via sa
ria rte
bares temáticos
via
sa
Espaços diversos que atendem diferentes necessidades
fast food
sl
sc
s
s
restaurantes
via
sc
via
ateliês
ria
serviços
rte
lojas locais
s
comércios
ria rte
escritórios
sa
via
residencias
ru
via
“Arquitetura e Urbanismo dependem um do outro, não tem como pensar em Urbanismo, sem pensar na Arquitetura, nem vice-versa.”
VIAS LOCAIS 1 - conectar o bairro à novos equipamentos públicos 2 - incentivar a diversidade de usos, garantindo a circulação 3 - aproveitar a vegetação existente para criar novas praças
RUAS COMPARTILHADAS 1 - utilizar de mobiliários urbanos na definição dos espaços 2 - incentivar o comércio local, e usos diferentes 3 - manter uma faixa para circulação de veículos
RUAS INTERNAS 1 - incentivar o uso dos espaços públicos por toda a comunidade 2 - evitar uso exclusivamente residencial 3 - promover espaços semi públicos de uso exclusivo dos residentes nos terraços dos edifícios
na
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