METALÚRGICA MARTINS FERREIRA: um ensaio de requalificação e conforto na Lapa de Baixo Raphaella Caires
FAUUSP
METALÚRGICA MARTINS FERREIRA: um ensaio de requalificação e conforto na Lapa de Baixo
Raphaella Caires
Orientadora: Joana Carla Soares Gonçalves Trabalho Final de Graduação agosto 2017
Agradecimentos Aos meus pais, por apoiarem todos os meus sonhos e fazerem do céu o limite. A minha tia, por fazer com que nenhum problema no mundo pareça realmente um problema. Ao meu irmão, com posso dividir os melhores e os piores momentos. Meu melhor amigo. A mari, que me ensinou o sentido da amizade. Irmã por escolha. A cata, pela amizade leve, por apoiar loucuras. A Livia, pelos momentos inusitados e pela boa companhia. Ao Enzo, com quem eu tenho as melhores conversas. Ao Dé, pelo companheirismo dos primeiros anos. Aos amigos e amigas do Faumilía, por serem pessoas inspiradoras. Ao Vincent, otimista incuravel, me faz enchergar as melhores coisas da vida. Por acreditar em mim. Pela cumplicidade. A Joana, pela orientação cuidadosa. Pelo exemplo de pessoa e de profissional. A banca, por aceitar , por aceitar o convite. A todos que ajudaram a tornar este trabalho possivel.
índice
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Introdução
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A Lapa
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A Metalúrgica
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O Conforto
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A Proposta
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Referências
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Considerações Finais
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Bibliografia Anexos
introdução
Este ensaio trata-se de uma requalificação, material e ambiental, do antigo galpão da Metalúrgica Martins Ferreira, na Lapa de Baixo. As motivações para o desenvolvimento deste trabalho nascem da vontade de repensar a lógica com a qual pensamos, projetamos, protegemos e construímos atualmente. Para tal, tem como objetivo a elaboração de uma proposta de intervenção que proporcione um espaço com qualidades de conforto, que promova momentos de encontro e lazer, e que valorize o patrimônio arquitetônico do galpão e seu entorno. Para atingir os objetivos de conforto, técnicas e estratégias foram estudas, focando-se sobretudo no aproveitamento dos potenciais arquitetônicos que acrescem em conforto e que são naturalmente oferecidos pela arquitetura industrial, como por exemplo, o espaço, a massa, o pé direito e a estrutura da cobertura. A ideia é portanto criar um espaço flexível, no qual as atividades propostas desprendam-se da vocação e das condições preexistentes. A vontade de projetar um edifício que apresente qualidades de eficiência energética, conforto ambiental e sustentabilidade, provém do interesse em desenvolver estratégias que respondam as novas demandas ecológicas da sociedade. Optar pela requalificação de um edifício representa por si só uma forma de responder à essas demandas, já que significa uma economia de materiais e de meios de produção. O galpão da Metalúrgica Martins Ferreira integra o patrimônio protegido da cidade de São Paulo, tendo sido tombado em 2009 pelo CONPRESP. O tombamento foi realizado em decorrência da pressão da
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população local, que temia o desaparecimento de mais este representante do passado industrial do bairro, ameaçado pela pressão imobiliária na região. No entanto, atualmente o espaço encontra-se subutilizado e em constante deterioração. Logo, a escolha deste galpão como objeto de estudo mostrou-se legítima por atender a demanda da população, que pedia atenção para com o patrimônio local, bem como por reparar o desatenção com o qual este edifício é tratado no momento. O programa por sua vez justifica-se principalmente pelo espaço amplo que encontra-se disponível no galpão e pela deficiência da região em equipamentos culturais e espaços de lazer. Sobretudo no próprio bairro da Lapa de Baixo que, devido a fatores geográficos naturais e artificiais, encontra-se de certa forma isolado do restante da cidade, o que agrava a carência dessa área por espaços públicos de convivência. A presença da estação Lapa da CPTM próxima ao galpão reforça igualmente a escolha do uso deste espaço, já que a implantação de um ambiente agradável de permanência torna-se, graças a presença deste meio de transporte, acessível para os usuários habituais da linha ou para aqueles que buscam um espaço de lazer na cidade de São Paulo.
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a lapa
História É apenas em 1987, na Planta Geral da Capital de São Paulo, que a região da Lapa aparece pela primeira vez em registro cartográfico. No entanto, as origens da Lapa remetem ao período colonial, mais precisamente ao ano de 1561, quando uma sesmaria ao lado do rio Emboaçava é oferecida a um grupo de jesuítas. Emboaçava , Embiaçaba, Umbiaçaba, Ambuasava, Ambuassaba, Biaçava ou Boaçava, topônimos de origem tupi, foram todos nomes atribuídos a esta localidade e significam, “lugar por onde se passa”. Durante o século XVI, a então paragem do Emboaçava se limitava aos campos de Piratininga, Aldeia de Pinheiros, Jaraguá e Carapicuíba. A região teve como primeira ocupação fazendas e sítios dispersos, e a função de servir de caminho de ligação entre a área central de São Paulo, o triângulo, e as terras do interior paulista. Em 1590, a Emboaçava ganha importância para a Vila de São Paulo em razão da construção de uma fortaleza defensiva para o combate à ameaça indígena, ficando conhecida então como Bairro do Forte. No entanto, isso não foi suficiente para impulsionar seu crescimento: em 1743, em razão do terreno acidentado e da falta de mão de obra, um dos principais imóveis da região, a “fazendinha da Lapa”, uma Ermida fundada por padres jesuítas em homenagem a Nossa Senhora da Lapa de Lisboa, era trocada com o Mestre de Campo Coronel Diogo Ponto do Rego por novas terras em Cubatão, que prometiam ser mais prosperas.
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Pátios Ferroviários da Lapa em 1950. Fonte: site vitruvius
Em 1747, o Mestre de Campo Coronel Diogo Ponto do Rego, então senhor da Lapa, passa a receber o auxílio de seu genro, o Coronel Anastácio de Freitas Trancoso, na árdua tarefa de administrar sua fazenda que então abrangia locais hoje atribuídos a Lapa e aos subdistritos do Jaguará, Pirituba e Nossa Senhora do Ó. Foi a presença desta grande propriedade, situada no caminho para Jundiaí, que tornou este trecho um importante local de passagem de tropas. Apesar dos vagos limites, a Emboaçava é arrolada como bairro em 1765, no primeiro censo populacional de pessoas livres promovido em São Paulo. O bairro contava então com apenas cinco casas e um total de 31 habitantes. Dois anos mais tarde, um novo senso indicaria a presença de 12 casas, com uma população de 67 habitantes. A morte do Coronel Diogo, em 1775, deixa nas mãos do Coronel Anastácio a administração de uma porção da fazenda, que em virtude de sua posição geográfica, às margens do rio Tiête, viria a ser conhecida mais tarde como o “sítio da Ponte do Anastácio”. As péssimas condições da ponte sobre o rio Pinheiros atrairiam tropeiros para a Ponte do Anastácio, que era até então utilizada apenas para fins particulares. O desmembramento da fazenda subsequente à morte do Coronel Diogo, promoveria ainda o surgimento de algumas olarias junto à margem do Tiête, onde havia grande oferta de barro de qualidade.
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Em decorrência das transformações econômicas da cidade de São Paulo, sobretudo devido ao aumento da exportação de cana de açúcar, a povoação da Emboaçava passou a beneficiar-se de seu posicionamento geográfico privilegiado: a região começa a viver em função do caminho que conectava Santos às cidades de Jundiaí e Campinas, desenvolvendo infraestrutura em resposta às demandas da dinâmica imposta pelo incremento do fluxo de tropas. A população do povoado aumentava consideravelmente em função dessas atividades, atingindo um total de 221 habitantes em 1800. Em 1822, em ocasião das melhorias promovidas na ponte do Coronel Anastácio e em honra a Nossa Senhora da Lapa, é realizada uma grande comemoração acompanhada de uma procissão na antiga Ermida. A partir deste episodio, a Emboaçava passa ser reconhecida de maneira informal como “Lapa”. No entanto, a primeira referência oficial utilizando este nome acontece apenas no ano de 1839, em uma carta do presidente provincial de São Paulo que “mandou orçar a estrada que ligava a Freguesia do Ó a São Paulo, passando pela Lapa” 1. Durante algumas décadas a região mantém-se especializada em oficinas de ferreiros, estalagens para viajantes e olarias. É habitada principalmente por trabalhadores locais e pequenos agricultores, que constituem juntos um pequeno núcleo populacional na área hoje conhecida como Lapa de Baixo. Na segunda metade do século XIX, São Paulo vive o apogeu da economia cafeeira e transforma o cenário urbano da Lapa. Para escoar a produção até o porto de Santos, é fundada em 1860 a “Association of the San Paulo Railway Co. Ltd”, que construirá a estrada de ferro inglesa, que ligava Santos a Jundiaí, passando por São Paulo, e tendo como única estação nas vizinhanças a estação da Água Branca. Em 1867, quando foi inaugurada a ferrovia, os dois bairros encontravam-se no mesmo estágio de desenvolvimento, no entanto, a Água Branca era um estratégico entroncamento de caminhos (para a Freguesia do Ó, Pinheiros e Campinas) o que a tornou mais atrativa. Contudo, uma parada simples, dita “Parada do Anastácio” foi mesmo assim criada para atender a população da incipiente aglomeração populacional da Lapa de Baixo.
1. Citação Eugenio Egas
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Operários da Cia. Mecânica Importadora em 1911. Fonte: Acervo do Museus da Lapa
Poucos anos depois, em 1875, é inaugurada a estrada de ferro Sorocabana, que beneficiava-se da estrutura realizada pela estrada de ferro inglesa. Apesar de o inquestionável símbolo de progresso que este meio de transporte ofereceu para região, a presença das ferrovias trouxe consigo também um impasse para um bairro que vivia quase que exclusivamente em função das tropas de viajantes, e que, em razão do abandono da estrada de rodagem para o interior, deixaram de passar. O contexto econômico vivido por São Paulo no fim do século XIX propiciou uma importante expansão industrial, com numerosas fábricas sendo criadas em diversos bairros da cidade, quase sempre acompanhando o traçado das ferrovias. A Lapa não foi exceção, tendo ainda como fator intensificador a presença de duas importantes estradas de ferro. Todavia, o evento de primeiro grande impacto no crescimento populacional na região, aconteceu apenas em 1898, com a transferência das oficinas da ferrovia São Paulo Railway, da Luz para o entroncamento das duas estradas de ferro, na Lapa. Nesse momento, muitos trabalhadores da ferrovia, em sua maioria de origem italiana e inglesa, se fixaram na atual Lapa de Baixo. A importância desses imigrantes para a região é ainda testemunhada pelo atual nome das ruas, em sua maioria homenageando funcionários ingleses como o Engenheiro Fox e William Speers. A oferta de mão de obra atraiu ainda mais industrias: em 1900 chega
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a Cia. Mecânica Importadora, fabricando tubos e outros produtos cerâmicos, em 1912 a fábrica de louças Santa Catarina, em 1913 a Fábrica de Tecidos e Bordados da Lapa, em 1914 a Metalúrgica Martins Ferreira, 1916 a Fundição Progresso, 1918 a Fundição Mecânica F. Bonaldi e Cia, em 1919 a Fiat Lux a Cia Melhoramentos e o Frigorífico Armour. Ademais a existência dos trilhos e a oferta de mão de obra, a Lapa atraiu muitas fábricas graças a sua proximidade do Tiête: a presença do rio oferecia matéria prima como água, argila e areia, além de terrenos baratos nas áreas de várzea. Após a Primeira Guerra Mundial, o afluxo de imigrantes que se instalam no bairro aumenta consideravelmente, resultando em inúmeros novos loteamentos. Entretanto, a demanda por moradia gera uma crise habitacional em toda a cidade, que resulta no surgimento de diversos cortiços e casas operárias. Os fatores atrativos da região e os limites de expansão impostos pela consolidação urbana impulsionam o adensamento populacional da Lapa, que adquire a fisionomia de grande bairro industrial. Em 1920, contava-se a presença 22 mil habitantes, já em 1950 esse número salta para 90 mil pessoas. Contudo, o crescimento vertiginoso do bairro trouxe também melhorias na infra estrutura, sobretudo a partir da década de 50, com o saneamento das várzeas do rio Tietê e a inauguração da rodovia Anhanguera. A partir dos anos 70 e 80, o cenário econômico e urbano da Lapa, assim como o de outros bairros fabris, começa a mudar drasticamente em razão de um processo de desindustrialização das áreas centrais da cidade.
Vidraria Santa Marina e ferrovia em 1918. Fonte: acervo do DPH
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Impulsionadas por questões econômicas, as indústrias partem para áreas onde os terrenos são maiores e mais baratos. O processo é reforçado ainda pelas políticas federais rodoviaristas da época, que apresentam o transporte de cargas rodoviário como sendo vantajoso em relação ao ferroviário: a flexibilidade é maior, pois chegam onde as ferrovias não estão instaladas, e a visibilidade também, já que podem ser observadas da estrada. A oferta de boa infraestrutura, de um sistema consolidado de transportes e a localização privilegiada, somada ao crescente abandono de fábricas, galpões, e vilas operárias atrai o mercado imobiliário habitacional. Sobretudo um mercado destinado à construção de imóveis de alto padrão, que procura por grandes lotes nas áreas consolidadas da cidade. Ainda hoje, a pressão especulativa continua presente na subprefeitura da Lapa, criando uma ameaça constante aos remanescentes arquitetônicos da era industrial paulista.
Planta Geral da Cidade de São Paulo, 1897. Fonte : site ArquiAmigos Planta Geral da Cidade de São Paulo,1905. Fonte : site Wikimedia Planta da Cidade de São Paulo,1913. Fonte : site ArquiAmigos Planta da Cidade de São Paulo,1924. Fonte : site Wikimedia Mapa topográfico do Município de São Paulo,1930 : Fonte : site Geosampa Planta da Cidade de São Paulo e Municípios Circumvizinhos, 1943 : fonte cesad Levantamento aerofotogramétrico, 1954 : fonte Vasp-Cruzeiro
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Panorana atual O preço dos terrenos e da mão de obra, o maior controle ambiental, a saturação urbana, o desestímulo ao uso das ferrovias e as políticas atrativas de incentivo fiscal em outros municípios, foram todos fatores que estimularam a desindustrialização do bairros próximos ao centro de São Paulo. O encerramento das atividades de algumas indústrias, assim como a migração de outras, criou, na Lapa de Baixo, na Água Branca e na Barra Funda, grandes espaços abandonados ou subaproveitados. Este mesmo processo aconteceu de maneira semelhante em outros bairros industriais da capital, como no Brás e na Mooca. A disponibilidade de áreas de médio porte, juntamente com a proximidade das vias marginais e das rodovias Anhanguera e Bandeirantes, criaram na Lapa, fatores de atração para o setor terciário, tornando-a um importante pólo de comércio regional. Como já citado anteriormente, o abandono das antigas fábricas e dos galpões industriais suscitou o interesse de incorporadoras do ramos de escritórios e habitação, que viam a oportunidade de ocupar grandes lotes em uma região excepcional da cidade, bem localizada e com boa infraestrutura. Essas condições viabilizam a otimização dos lucros em seus empreendimentos, que têm a promessa de retorno relativamente rápido do investimento realizado. Na falta de um planejamento prévio por parte da prefeitura, o mercado imobiliário se autorregula, provocando alterações do perfil
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1930
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urbano. A consequência da falta de política urbanas e a força das incorporadoras têm causado danos irreparáveis. Apenas nos últimos anos, a Fábrica de Louças Santa Catarina, a de biscoitos Petybon e parte das instalações da Melhoramento, foram demolidas, dando espaço a condomínios residenciais de alto padrão. Apesar de a ação brutal do mercado imobiliário, a Lapa, e sobretudo a Lapa de Baixo, preservam ainda características de um tempo passado, com sua casas geminadas em arquiteturas que refletem a passagem de imigrantes das mais diversas origens, vilas operárias de casário simples, chaminés, linha férrea e fachadas em tijolo aparente. Tentando conter a chamada “verticalização predatória”, associações de moradores do bairro têm se mobilizado para garantir a proteção da memória operária e das características históricas da Lapa. Em 2009, o Conpresp abriu um processo de tombamento, afim de analisar os bens definidos como ZEPEC pelo Plano Diretor de 2004, assim como aqueles indicados pela população local. De um total de 50 imóveis, apenas 20 receberam alguma garantia em termos de preservação. Grande parte dos imóveis que tiveram seu tombamento negado, hoje já não existem mais.
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Inserção urbana O bairro da Lapa de Baixo localiza-se no distrito da Lapa, na subprefeitura de mesmo nome e tem como distritos vizinhos a Barra Funda, Vila Leopoldina, Freguesia do Ó, Pirituba e São Domingos. O bairro é delimitado ao sul pela ferrovia por onde passa atualmente a linha 7 e 8 da CPTM, e ao norte pelo Bairro da Água Branca, o qual compartilha em sua fronteira a Avenida Ermano Marchetti, importante via arterial da região, seguido pela Marginal Tiête. A presença dessas três infraestruturas que o circunscrevem tem uma importância fundamental para a mobilidade da cidade, sendo indispensáveis para transpor grandes distâncias considerando-se a dinâmica atual de São Paulo. No entanto, quando analisados os impactos na escala do bairro, elas representam grandes obstáculos à mobilidade urbana, sobretudo na escala dos pedestres, o que submete o bairro a um certo isolamento. Além de representarem obstáculos físicos, a linha férrea e sobretudo as Avenidas Marginal Tiête e Ermano Marchetti, comprometem igualmente a qualidade ambiental da região, pois geram vazios urbanos, com poucas áreas verdes, lançam quantidades elevadas de CO2 na atmosfera e emitem muito ruído. Contudo, as barreiras que separam a Lapa de Baixo do restante da cidade talvez sejam as responsáveis pela diferença de paisagem em relação a seu entorno. Apesar de haverem trechos em triste abandono, as ruas calmas, com poucos carros e relativamente estreitas, são características urbanas muito positivas e tornam o bairro uma espécie de enclave em meio a efervescência da cidade.
Mapa identificando a subprefeitura da Lapa Fonte : elaboração da autora, sob base disponível no site http://geosampa.prefeitura.sp.gov.br/ PaginasPublicas/_SBC.aspx
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Mapa identificando a inserção urbana do objeto de estudo Fonte : elaboração da autora, sob base disponível no site http://geosampa.prefeitura.sp.gov.br/PaginasPublicas/_SBC.aspx
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Mapa transportes Apesar da Lapa de Baixo estar integrada ao sistema público de transporte por algumas linhas de ônibus, podemos notar uma certa desigualdade na distribuição de linhas entre as “duas Lapas”, havendo maior oferta deste meio de transporte na Lapa ao sul do mapa. No entanto, por se tratar de um bairro relativamente pequeno, podemos supor que boa parte dos habitantes podem ser atendidos, em termos de distância, pela estação Lapa da CPTM, que no caso do galpão de estudo, encontra-se a apenas 200 m de distância. Sendo assim, apesar do relativo isolamento da Lapa de Baixo para com o entorno, a estação Lapa, pela qual passam duas linhas da CPTM, possibilita um importante elo de conexão entre os moradores do bairro e o restante da cidade.
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Mapa identificando a oferta de transporte na região Fonte : elaboração da autora, sob base e informações disponíveis no site http://geosampa.prefeitura.sp.gov.br/PaginasPublicas/_SBC.aspx
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Mapa transportes O mapeamento das áreas verdes no entorno do galpão se mostrou na realidade um levantamento de árvores da região. Através desta sondagem realizada por uma combinação de fontes que incluíram dados disponibilizados pelo site geosampa, mapeamento através do Google Earth e visitas no local de estudo, pôde-se notar uma grande escassez de vegetação no bairro. Deste ponto de vista, apesar da penúria que podemos observar na Lapa de Baixo, esta encontra-se com melhores condições que a Lapa da outra margem da linha férrea. Apesar de haverem alguns aglomerados de vegetação, estes não constituem áreas qualificadas como praças e parques, sendo em sua maioria arvores que acompanham a estrutura viária, salpicando de verde ruas e rotatórias. A única exceção dá-se pelo Largo da Lapa, logo atrás do antigo galpão da Metalúrgica Martins Ferreira, que constitui um local sombreado e agradável. A falta deste tipo de infra estrutura, aponta a ausência de espaços de convívio ao ar livre para os habitante do bairro e pode contribuir a explicar as alta temperaturas aparentes da superfície nessa área São Paulo.
Mapa de temperaturas aparentes da superfície fonte: Atlas ambiental de São Paulo, Prefeitura de São Paulo.
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Mapa de áreas verdes fonte: elaboração da autora
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Uso do solo A analise do uso e ocupação do solo no distrito da Lapa, apenas constata a herança, ainda muito marcante, do passado industrial do bairro. A Lapa de Baixo em específico, possui aproximadamente a metade do seu solo sendo ainda utilizada por indústrias e armazéns. Podemos constatar também a importante presença do uso residencial no bairro, sobretudo o do tipo horizontal, sendo os verticais quase inexistentes. Nota-se também a mescla de comercio e serviços junto aos dois usos citados anteriormente. A predominância de residências do tipo horizontal, combinada com a oferta de comércio e serviços, também podem apontar a preservação da ambientação, ou ao menos dos usos histórico dessa área de São Paulo. Por fim, nota-se que ao contrario da situação ao sul da linha ferroviária, a Lapa de Baixo não possui ruas com uso predominante de comércios e serviços, sendo a exceção a área diante da estação da Lapa, que em razão do fluxo de pessoas, possui a demanda necessária para instalação de estabelecimentos exclusivamente comerciais. O mapa ao lado é um esquema representativo dos usos predominantes por quadra e não especificam de cada um dos lotes.
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Mapa de uso do solo Fonte : elaboração da autora, com dados da Secretaria municipal de finanças e Secretaria municipal de desenvolvimento urbano e sob base disponível no site http://geosampa.prefeitura.sp.gov.br/PaginasPublicas/_SBC.aspx
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Cheios e vazios O mapa de cheios e vazios revela mais uma vez a ocupação predominante da Lapa de Baixo durante mais de um século. Em forte contraposição com o outro lado da ferrovia, onde existem hoje poucos espaços disponíveis, a Lapa de Baixo, assim como a Água Branca, possuem enormes vazios no tecido urbano. O contraste no mapa permite também identificar os tipos de construção que perduram na antiga área industrial: enquanto a Lapa ao sul do mapa é composta por pequenas edificações, com espaços de respiro entre as construções, a área entre a ferrovia e a Marginal Tietê é repleta de construções que ocupam individualmente áreas monumentais, indicando a presença de fábricas e galpões. A frequência de grandes vazios e de construções muitas vezes subutilizadas, deixam claro um dos fatores que desperta o interesse do mercado imobiliário que atua na região.
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Mapa de cheios e vazios Fonte : elaboração da autora, sob base disponíveis no site http://geosampa.prefeitura.sp.gov.br/PaginasPublicas/_SBC.aspx
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Equipamentos A enumeração dos equipamentos presentes na região constatou a presença de um centro comercial, equipamentos de educação, saúde, esporte e órgãos administrativos da cidade e do estado. No entanto, a analise qualitativa desse mapeamento indica a insuficiência de equipamentos públicos, sobretudo nas áreas de saúde, lazer e cultura. Equipamentos de educação são os que aparecem em maior número no perímetro de estudo, no entanto, muitos deles são instituições privadas voltadas para o ensino superior, portanto, a presença destes estabelecimentos não descarta a possibilidade de oferta pública insuficiente também na área da educação. Contudo, a presença expressiva de estruturas de ensino indica a frequência importante de jovens na região, que devem ser considerados na proposta deste trabalho, assim como a carência de estruturas de repouso, lazer e cultura.
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Mapa de cheios e vazios Fonte : elaboração da autora, sob base disponíveis no site http://geosampa.prefeitura.sp.gov.br/PaginasPublicas/_SBC.aspx
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Dinâmicas atuais Para melhor apreender as dinâmicas do mercado imobiliário que estão atuando na subprefeitura da Lapa, foi feito um recorte mais amplo no território, delimitado devido a pertinência dos imóveis presentes, que permitiram analisar através do patrimônio arquitetônico formal, as descaracterizações que os bairros dessa região estão sofrendo. No primeiro mapa, encontram-se imóveis que a partir de indicação popular foram classificados como ZEPEC’s na elaboração do Plano Regional Estratégico da Lapa em 2004. O mapa seguinte aponta quais foram os bens efetivamente protegidos por órgão de preservação em 2009. Por fim, o ultimo mapa revela os efeitos já visíveis da ação imobiliária sobre os edifícios que não receberam proteção patrimonial. Logicamente este processo de substituição da paisagem não é um fenômeno exclusivo da subprefeitura da Lapa e não atinge apenas o patrimônio arquitetônico dito relevante. Tampouco atinge apenas os grande lotes que são tantas vezes motivos de interesse das incorporadoras em regiões desindustrializadas. No entanto, chama a atenção o fato da mobilização da população, que tenta preservar o patrimônio e a paisagem do bairro, e também frear a verticalização intensiva, recorrendo para isso a órgãos de proteção patrimonial. Reflete também as interações reguladoras entre politicas publicas como Plano Diretor, que incentiva um adensamento que muitas vezes representa uma perda irreparável da memória da cidade e órgãos de proteção, que utilizam o tombamento como uma mecanismo de contenção da verticalização predatória.
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Mapa de cheios e vazios Fonte : elaboração da autora, sob base disponíveis no site http://geosampa.prefeitura.sp.gov.br/PaginasPublicas/_SBC.aspx
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PAISAGEM SÍNTESE
Oficinas da antiga R.F.F.S.A. atualmente propriedade da CPTM
Empreendimentos imobiliários na Lapa / Vila Leopoldina
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Presença proeminente da linha férrea na paisagem
Marginal Tiête
Antigo galpão da metalúrgica Martins Ferreira
Largo da Lapa
Antigo galpão ica Martins Ferreira
Largo da Lapa
Pequenas residencias de um ou dois pavimentos, típicas do bairro. Estação Lapa da CPTM
Empreendimentos imobiliários na Barra Funda
Exemplo de galpão industrial ainda presente na Lapa de Baixo
Vista panoramica do bairro da lapa de baixo e arredores fonte: arquivo da autora
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a metalúrgica
A metalúrgica Martins Ferreira A história da Metalúrgica Martins Ferreira inicia-se no ano de 1914. Fundada por Augusto Martins Ferreira, o galpão instalado na Lapa foi o primeiro das Indútrias Martins Ferreira que, posteriormente, viria a se expandir, tornando-se uma das mais importantes indústrias de ferro paulistana. Mais tarde, a expansão física da firma permitiria a construção de uma série de armazéns na rua Dr. Almeida Lima, no Brás, e na rua São Bento, onde eram a loja e o escritório da Martins Ferreira. Assim como muitas indústrias que se instalaram na Lapa de Baixo, a Martins Ferreira localizava-se estratégicamente ao longo da estrada de ferro, na Rua William Speers. A primeira menção que comprova a existência da metalúrgica ocorre na “Planta Geral da Cidade de São Paulo com indicações diversas” de 1914, que indica uma fábrica de pregos no espaço. Os produtos fabricados eram variados e iam desde pregos, arames e ferraduras, até panelas e capacetes. As panelas fazem ainda parte do imaginário popular, sendo possível encontrar recorrentemente anúncios na internet ou comentários em sites sobre possuir “ainda” uma panela Martins Ferreira. Já os capacetes são parte anedótica da história da metalúrgica: em 1932, durante a Revolução Constitucionalista, a Martins Ferreira, juntamente com a Companhia Paulista de Louças Esmaltadas, a Fábrica de Móveis de Aço Fiel e a Fábrica de cofres Bernardini, foram as indústrias de São Paulo que, a partir da fabricação e do fornecimento de capacetes, reuniram forças para apoiar a revolução e os combatentes paulistas.
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No dia 22 julho de 1994, anos depois o encerramento das atividades da indústria no galpão da Lapa, a Martins Ferreira vende o imóvel para a empresa de comunicação Editora Três pela soma de R$ 310.000,00. Em 2004, uma lista com 48 edificíos localizados na subprefeitura da Lapa é encaminhada para os órgãos de preservação após serem incluídos em pauta por indicação popular em audiências públicas de elaboração do Plano Regional Estratégico. Em 2009, 25 edifícios dentre os 48 indicados são tombados. Entre eles, estava o galpão fabril da antiga Metalúgica Martins Ferreira. A aprovação do tombamento deveu-se essencialmente ao bom estado de conservação do galpão, a preservação de boa parte das características arquitetônicas originais, sua ambientação no bairro e por representar a Lapa das ferrovias, indústrias e dos operários. ‘’Localiza-se às margens da linha férrea em rua pouco movimentada e arborizada. No entorno próximo, encontram-se antigos imóveis de indústrias e de serviços. Nas ruas adjacentes, ainda há inúmeros imóveis residenciais de 1 e 2 pavimentos. Edifício do início do século XX que preserva grande parte de suas características arquitetônicas originais. […] No galpão vistoriado e que hoje abriga o estacionamento da Editora Três, constatamos a presença do madeiramento original da cobertura. Houve pequena alteração em alguns vãos da fachada do edifício para adaptação de aparelhos de ar condicionado. Edifício apresenta interesse pelas suas características arquitetônicas industriais típicas do começo do século passado, por sua proximidade com a linha férrea que imprime uma ambiência atemporal à área, pela integração com os demais imóveis do entorno: as indústrias, as pequenas residências e por sua representatividade como exemplar remanescente na região. ”
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Diferentemente dos galpões da metalúrgica localizados no Brás, a unidade da Lapa não foi completamente descaracterizada, a maior parte das transformações foi decorrente de ampliações feitas ao longo do século 20 e não desconfigurou as características principais da arquitetura original. Atualmente, o galpão encontra-se subutilizado, abrigando o estacionamento dos funcionários da Editora Três e servindo de depósito. Infelizmente, o edifício encontra-se com marcas de abandono, com muitas pichações e vidros quebrados.
Fachada bloco 1 e 2. Fachada localizada na Rua William Speers, com revestimento externo em tijolo aparente, trabalhos em relevo e a indicação “Industrias Martins Ferreira” em concreto. Nota-se na fotografia os frontões triangulares que compõem toda a fachada. Fonte: arquivo da autora
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Fachada bloco 3. Nesta foto pode-se perceber as alterações das aberturas da fachada para a instalação de aparelhos de ar condicionado. Fonte: arquivo da autora
Interior do bloco 1. Bloco quase inteiramente térreo, com aproximadamente xxxm2 e utilizado em sua totalidade como estacionamento para funcionários. O madeiramento da cobertura desta área do galpão foi indicado pelos tecnicos do DPH como sendo original. Fonte: arquivo da autora
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Interior do bloco 2. Com pé direito de xxm e uma área total de xxm2, o térreo deste bloco também é utilizado unicamente como estacionamento. Fonte: arquivo da autora.
Rua interna ao complexo, situada entre o bloco 2 e o bloco 3. Apesar da cobertura, este espaço serve de respiro para o centro da edificação do ponto de vista da ventilação e da iluminação. Fonte: arquivo da autora.
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Pavimento superior do bloco 3. Utilizado pela editora como depósito, esta parte do complexo é a que sofreu mais descaracterizações, mas que se encontra em melhor estado de conservação. Fonte: arquivo da autora.
Pavimento superior do bloco 2. Esta área apresenta uma ambientação diferente do restante do complexo por encontrar-se sem uso, abrigando apenas algumas pastas e móveis abandonados, o que permite uma visão melhor da totalidade do espaço. Neste, diferentemente dos outros blocos, a cobertura do bloco 2 é a única em duas águas sem lanternim. Fonte: arquivo da autora.
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Área externa. Representa aproximadamente 1/5 da área total do lote, este espaço possui diversas pequenas edificações, sendo todas elas relativamente recentes. Fonte: arquivo da autora.
Vista aérea da área do galpão a partir de um edifício recém construído que se situa em frente à antiga indústria, do outro lado da linha férrea. Fonte: arquivo da autora.
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A escolha do galpão As principais razões que determinaram a escolha do antigo galpão da Metalúrgica Martins Ferreira foram: seu estilo arquitetônico, sua localização, e suas possibilidades de acesso. Característico da arquitetura industrial, este galpão possui grandes espaços que possibilitam inúmeros usos concomitantes. Além disso, o volume e a massa desse tipo de arquitetura oferecem uma qualidade ambiental singular, potencializando a criação de um espaço com qualidades ambientais que se aproximam de espaços abertos (quantidade de luz e ventilação), mas que possui maior capacidade de adaptação as mudanças do tempo. Soma-se a isso, a importância histórica adquirida por esta construção, sobretudo após o desaparecimento da maior parte os arquétipos dessa arquitetura, no bairro e no restante de São Paulo. A Lapa de Baixo é mais uma razão que inspiram esse projeto. Pequeno bairro da zona oeste de São Paulo, a Lapa de Baixo conserva uma cenário
Rua interna ao complexo, situada entre o bloco 2 e o bloco 3. Apesar da cobertura, este espaço serve de respiro para o centro da edificação do ponto de vista da ventilação e da iluminação. Fonte: http://www.saopauloantiga.com.br
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próprio: pequenas casas de um ou dois andares, galpões industriais, ferrovia e grande circulação de crianças e velhinhos, grande parte deles residentes de longa data. No entanto, o bairro é carente em equipamentos de lazer e cultura, o que justifica a criação de um centro de atividades que promova encontro, repouso e divertimento para esses moradores. Por fim, a criação de um equipamento de lazer e cultura neste local também se fundamenta nas possibilidade de acesso para o restante dos habitantes da cidade, já que o galpão situa-se a apenas 100 metro das estação Lapa da CPTM e algumas centenas de metros da Marginal Tietê.
Escritório das Indústrias Martins Ferreira na Rua São Bento. Fonte: http://www.saopauloantiga.com.br
Operários no interior da Metalúrgica Martins Ferreira, 1918. fonte: Lapa – Evolução Histórica
43
DESENHOS TÉCNICOS
ELEVAÇÃO NOROESTE / Pátio Interno
ELEVAÇÃO SUDESTE
CORTE BB
B
A
0
5
10
A
20
B
44
DESENHOS TÉCNICOS
ELEVAÇÃO SUDOESTE / Rua William Speers
ELEVAÇÃO NORDESTE
CORTE AA
B
A
0
5
10
A
20
B
45
46
o conforto
Modelo Físico de Estudo Para melhor compreender o comportamento da luz dentro do galpão estudado, foi preparado um modelo físico que permitiu analisar os potenciais da iluminação natural que o galpão oferecia, os impactos na luz gerados a partir de testes realizados na cobertura do galpão, a identificação das aberturas necessárias para os efeitos desejados e alternativas para solucionar a escassez de luz natural no térreo do conjunto. A maquete foi construída procurando simular as condições reais do galpão: retrata a configuração física que o galpão deveria apresentar após as demolições estudadas e possui cores e texturas que reproduziam aproximadamente os materiais finais do projeto de requalificação. Como abordagem inicial para a compreensão da luz no objeto de estudo, recortes conservadores foram realizados na cobertura do conjunto, partindo-se de números como 8% a 10% da superfície total dos blocos 1 e 3, ou nenhum recorte, como foi o caso do bloco 2. A partir dessa compreensão inicial, novos experimentos foram realizados buscando-se obter a luz concebida para cada ambiente. Este experimento possibilitou uma compreensão mais concreta do objeto de estudo e maior sensibilidade para propor intervenções, tendo como bagagem os impactos observados em ensaios que alteravam pequenos detalhes na disposição e nas áreas de cobertura translúcida. Após alcançar a qualidade esperada para os ambientes do galpão, estudos de desempenho foram realizados procurando a compatibilização entre o partido inicial e o comportamento esperado para a edificação, o que resultou em mudanças consideráveis entre o modelo físico de estudo e a proposição final.
47
BLOCO 1
HIPÓTESE - 8% de cobertura translúcida - anteparo opaco
Prolongamentos opacos de 0, m
Telhas translúcidas que recobrem quatro áreas de 0,6m x 0m Telhas de cerâmica Tel as de fibra de idro
HIPÓTESE 2 - 10% de cobertura translúcida - anteparo translúcido
Prolongamentos translúcidos de 0,75m
Telhas translúcidas que recobrem quatro áreas de 0,75m x 40m
Telhas de fibra de vidro
48
HIPÓTESE / ESCOLHIDA - 8% de cobertura translúcida - anteparo translúcido
Prolongamento translúcido de 0,75m
Telhas translúcidas que recobrem quatro áreas de 0,6m x 40m
Telhas de fibra de vidro
HIPÓTESE 4 - 10% de cobertura translúcida - anteparo opaco
Prolongamentos opacos de 0,75m
Telhas translúcidas que recobrem quatro áreas de 0,75m x 40m
Telhas de cerâmica Telhas de fibra de vidro
49
BLOCO 2
HIPÓTESE aber ra a la e aredes re le oras aber ras o ais a a hada
aredes laras ara re le ire l
as o da la e ara assa e de l ber ras se es adrias
HIPÓTESE 2 aber ra a la e aredes re le oras aber ras le as a a hada - 12,5 de ober ra ra sl ida
Telhas de fibra de vidro aredes re le oras ber ras le as
Telhas ra sl idas e re obre a rea de
aredes laras ara re le ire l
as o da la e ara assa e de l ber ras se es adrias
Telhas de fibra de vidro aredes re le oras ber ras le as
50
HIPĂ“TESE / ESCOLHIDA aber ra a la e aredes re le oras aber ras le as a a hada - 12,5 de ober ra ra sl ida a elas i er as
Telhas ra sl idas e re obre a rea de
aredes laras ara re le ire l
ber ras i er as as o da la e ara assa e de l ber ras se es adrias Telhas de ďŹ bra de vidro aredes re le oras ber ras le as
51
BLOCO 3
HIPÓTESE - 12% de cobertura translúcida - anteparo opaco
Prolongamentos opacos de 0,75m
Telhas translúcidas que recobrem duas áreas de 1,7m x 40m Telhas de cerâmica Telhas de fibra de vidro
HIPÓTESE 2 / ESCOLHIDA - 20% de cobertura translúcida - anteparo opaco
Prolongamentos opacos de 0,75m
Telhas translúcidas que recobrem duas áreas de 3m x 30m Telhas translúcidas que recobrem duas áreas de 1,7m x 40m Telhas de cerâmica Telhas de fibra de vidro
52
HIPÓTESE - 12% de cobertura translúcida - anteparo opaco - 8% de abertura total
Prolongamentos opacos de 0,75m
Abertura total de uma área de 3m x 30m Telhas translúcidas que recobrem duas áreas de 1,7m x 30m Telhas de cerâmica Telhas de fibra de vidro Abertura total da cobertura
53
Mascaramento da cobertura Pensando em um projeto de intervenção que visa oferecer ao usuário um espaço com abundancia de luz natural mas também com boa qualidade térmica, alguns estudos de mascaramento foram realizados buscando-se otimizar a penetração da luz e o controle da entrada de calor. A estratégia final para tal desempenho foi criar mecanismos de bloqueio de uma parcela da luz direta, priorizando a entrada de luz refletida. Para tal efeito, criaram-se galbos nas águas dos lanternins que protegem as aberturas em fibra de vidro da cobertura, dessa maneira uma parte da luz direta e indireta é retida bloqueando portanto parte da radiação que causaria um aumento indesejado da temperatura interna do galpão. Além disso, essa medida proporciona a proteção das venezianas industriais que cingem os lanternins, resguardando-as da água da chuva e de radiação solar, logo as venezianas podem ter frestas maiores que aumentam a vazão de ar que sai por efeito chaminé.
Página ao lado: Simulações de mascaramento no programa ecotect, fonte:arquivo da aurora Abaixo: Indicação dos pontos
1
2
3
4 5
54
2
N
345°
Stereographic Diagram Location: -23.0°, -46.0° Obj 252 Orientation: 0.0°, 0.0° Sun Position: 98.5°, 55.2° HSA: 98.5° VSA: 95.9°
15°
330°
30° 10°
315°
45°
20° 30°
300°
60°
40°
1st Jul
1st Jun
50°
1st Aug 285°
60°
75° 1st May
70°
1st Sep
80°
270° 1st Oct 16
15
14
13
12
1st Apr 11
90° 10
9
17
1st Nov 255°
1st Mar
8 7
18
105° 1st Feb
6
1st Dec
1st Jan
240°
120°
225°
135°
Time: 10:30 Date: 21st Dec (355) Dotted lines: July-December.
210° 165°
180°
N
345°
Stereographic Diagram Location: -23.0°, -46.0° Obj 252 Orientation: 0.0°, 0.0° Sun Position: 98.5°, 55.2° HSA: 98.5° VSA: 95.9°
PONTO COM GALBO
150° 195°
15°
330°
30° 10°
315°
45°
20° 30°
300°
60°
40°
1st Jul
1st Jun
50°
1st Aug 285°
60°
75° 1st May
70°
1st Sep
80°
270° 1st Oct 16
15
14
13
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1st Apr 11
90° 10
9
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1st Nov 255°
1st Mar
8 7
18
105° 1st Feb
6
1st Dec
1st Jan
240°
120°
225°
135°
Time: 10:30 Date: 21st Dec (355) Dotted lines: July-December.
210° 165°
180°
N
345°
Stereographic Diagram Location: -23.0°, 46.0° Obj 252 Orientation: 0.0°, 0.0° Sun Position: -101.0°, 43.5° HSA: -101.0° VSA: 101.4°
PONTO SEM GALBO
150° 195°
15°
330°
30° 10°
315°
45°
20° 30°
300°
60°
40°
1st Jul
1st Jun
50°
1st Aug 285°
60°
75° 1st May
70°
1st Sep
80°
270° 1st Oct
6
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90° 4 8
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1st Nov 255° 1st Dec
1st Mar
0
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1st Feb 105° 1st Jan
240°
120°
225°
Time: 10:15 Date: 17th Dec (351) Dotted lines: July-December.
135°
210° 165°
180°
N
345°
Stereographic Diagram Location: -23.0°, -46.0° Obj 249 Orientation: 0.0°, 0.0° Sun Position: 98.5°, 55.2° HSA: 98.5° VSA: 95.9°
PONTO COM GALBO
150° 195°
15°
330°
30° 10°
315°
45°
20° 30°
300°
60°
40°
1st Jul
1st Jun
50°
1st Aug 285°
60°
75° 1st May
70°
1st Sep
80°
270° 1st Oct 16
15
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1st Apr 11
90° 10
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1st Nov 255°
7
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1st Dec
120°
225°
Time: 10:30 Date: 21st Dec (355) Dotted lines: July-December.
105° 1st Feb 1st Jan
240°
135°
210°
PONTO SEM GALBO
150° 195°
180°
165°
55
Recursos Utilizados Como estratégia para alcançar as qualidades ambientais desejadas, utilizaram-se mecanismos que permitiram vencer os principais obstáculos para o desempenho esperado para o projeto: o ruído gerado pelo fluxo de trens que passam em frente ao galpão, a insuficiência de luz natural que atinge os térreos dos blocos 2 e 3, o número limitado de fachadas utilizáveis para entrada de luz e ar em alguns espaços , o aumento demasiado da temperatura interna do conjunto, gerado pela principal fonte de luz natural disponível no galpão, a cobertura. Os mecanismos empregados se dividem em três categorias principais: • Categoria 1: de ação pontual. É o caso, por exemplo, dos módulos e vidros acústicos, do forro de gesso e da pintura no fosso de luz do bloco 2, que apresentam efeitos apenas locais, sem interferir no comportamento dos espaços contíguos. • Categoria 2: ação associativa. Funcionam apenas quando empregados conjuntamente, como acontece com as janelas, os ventiladores naturais e as venezianas, que garantem o mecanismo de ventilação por efeito chaminé de cada um dos blocos (a exceção de alguns espaços isolados, nos quais a ventilação é garantida apenas por janelas), ou das aberturas plenas nas fachadas sudeste, que juntamente com os rasgos das lajes interferem no efeito luminoso de ambos os andares dos blocos 2 e 3. • Categoria 3 : mecanismos repetidos São aqueles que apresentam efeitos relativamente locais, mas que foram repetidos por serem soluções polivalentes. São exemplos a utilização de galbos nos lanternins e de telhas cerâmicas e em fibra de vidro. A implantação destes recursos mostrou-se eficaz para o desempenho global do galpão, no entanto, alguns cálculos se apoiam no funcionamento de tecnologias que não foram encontradas no mercado e que portanto não apresentam garantias de ação real. É o caso dos ventiladores naturais, que normalmente são em material metálico, mas que para atenderem os critérios desta proposta foram desenhados em material transparente e em dimensões adaptadas aos lanternins preexistentes na edificação.
56
Ventilador natural em material transparente, possibilita a ventilação por efeito chaminé sem impedir a passagem de luz.
Janelas basculantes que podem ser controladas pelos usuários. Telhas de cerâmica na cor pêssego, melhoram a qualidade térmica da edificação e do entorno.
Módulos acústicos que possibilitam o uso simultâneo do espaço por diferentes grupos.
Forro de gesso para diminuir a intensidade de fluxo térmico que atravessa a cobertura.
Pintura branca para refletir a luz até o térreo.
Aberturas plenas nos muros que acompanham os rasgos das lajes. Vidros acústico para isolar áreas que exigem maior concentração.
Rasgos nas lajes para a entrada de luz zenital.
Galbos nas águas dos lanternins para bloquear parte da luz direta que incide na cobertura. Venezianas industriais para ventilação por efeito chaminé.
Telhas em fibra de vidro para a entrada de luz zenital.
CORTE PERSPECTIVADO
Análise de desempenho Buscando-se melhor compreender o resultado das estratégias adotadas para o desempenho da edificação, foram realizados estudos de análise do comportamento da insolação, da térmica e da ventilação atuantes no conjunto. Como material de estudo para exemplificar o funcionamento do galpão, foram escolhidas as situações mais desconfortáveis que o clima de São Paulo pode apresentar. Os cálculos de desempenho foram então realizados para as condições climáticas representativas do dia 22 de dezembro, nos horários de maior incidência de radiação solar, entre 9h e 15h. A razão deste recorte deve-se ao fato de que se o edifício apresentar um bom comportamento nestas condições, outras, menos extremas, estarão igualmente contempladas. Como ponto inicial da análise, estudos de insolação foram feitos hora a hora para um corte transversal do conjunto. Este corte foi representativo pois apresenta todos os mecanismos de proteção solar que atuam no desempenho do galpão. Três critérios foram observados nesta analise: a pertinência dos raios solares que penetram as aberturas, tendo em vista o programa adotado; a incidência de luz solar direta que atravessa os rasgos das lajes e a eficácia das proteções criadas pelo prolongamento dos lanternins. Este desenho permitiu ainda a compreensão da trajetória dos raios solares no conjunto, proporcionando informações detalhadas para a aplicação dos ajustes necessários. Além disso, este material foi utilizado posteriormente nos cálculos de térmica à medida em que apresentaram uma fonte de dado da radiação solar direta que incide nas aberturas. A avaliação do desempenho térmico da edificação foi então realizada por meio do método C.S.T.B para conforto térmico de verão. Apesar de a aplicação deste método ser comumente utilizada para a observação das temperaturas efetivas no horário de maior ganho de calor solar do dia, neste caso ela foi realizada para os três horários estudados, buscando-se um entendimento global do comportamento do galpão ao longo do dia e das variáveis que constituem seu cálculo. Após inúmeros ajustes, os resultados finais apresentados mostraramse satisfatórios, pois as temperaturas efetivas, que variam entre 23 e 25˚C, encontram-se dentro da zona de conforto para pessoas normalmente vestidas e em trabalho leve, como é o caso das atividades propostas para este espaço.
57
58
COMPORTAMENTO DA EDIFICAÇÃO –
Penetração de raios solares
21659W
43731W
42974W
44274W
4526 W
16086W
54982 W
5996 W
22740W
41015W 2074W
Ganhos de calor pela envoltória | discriminados em paredes e cobertura 3637 ∆t (W/C ˚)
3030 ∆t (W/C ˚)
3861,8 ∆t (W/C ˚) 701 ∆t (W/C ˚)
1074 ∆t (W/C ˚)
1750 ∆t (W/C ˚)
1010 ∆t (W/C ˚)
2159 ∆t (W/C ˚)
213 ∆t (W/C ˚)
6958 ∆t (W/C ˚) 368 ∆t (W/C ˚)
Perdas de calor pela envoltória | discriminadas em paredes e cobertura
Qvent = 13913 (W/C ˚) Qvent = 46133 (W/C ˚)
Qvent = 6966 (W/C ˚) Qvent = 19519 (W/C ˚)
Qvent = 14623 (W/C ˚)
Perdas de calor por efeito chaminé
TE= 24,9 ºC
TE= 24,6 ºC TE= 24,2 ºC
TE= 23,8ºC
TE= 24,9 ºC
Temperaturas efetivas em cada ambiente | para Vo= 0,5m/s 0
5
10
20
59
COMPORTAMENTO DA EDIFICAÇÃO –
Penetração de raios solares 46704 W
23907 W
31858 W
85059 W
4007 W
1038 W
8693 W
3962 W
35788 W
Ganhos de calor pela envoltória | discriminados em paredes e cobertura 3673 ∆t (W/C ˚)
3030 ∆t (W/C ˚)
52288 W 933 W
3861,8 ∆t (W/C ˚) 701 ∆t (W/C ˚)
1074 ∆t (W/C ˚)
1750 ∆t (W/C ˚)
1010 ∆t (W/C ˚)
2159 ∆t (W/C ˚)
213 ∆t (W/C ˚)
6958 ∆t (W/C ˚) 368 ∆t (W/C ˚)
Perdas de calor pela envoltória | discriminadas em paredes e cobertura
Qvent = 14189 (W/C ˚) Qvent = 38419(W/C ˚)
Qvent = 6357 (W/C ˚) Qvent = 24412 (W/C ˚)
Qvent = 15270 (W/C ˚)
Perdas de calor por efeito chaminé
TE= 24,8 ºC
TE= 24,6 ºC TE= 24,5 ºC
Temperaturas efetivas em cada ambiente | para Vo= 0,5m/s 0
5
10
60
20
TE= 24ºC
TE= 25 ºC
COMPORTAMENTO DA EDIFICAÇÃO –
Penetração de raios solares
26999 W
21961 W
25372 W
22584 W
26134 W
36813 W
62258 W
15786 W
45691 W
Ganhos de calor pela envoltória | discriminados em paredes e cobertura 3030 ∆t (W/C ˚)
3673 ∆t (W/C ˚)
23332 W 10847 W
3861,8 ∆t (W/C ˚) 701 ∆t (W/C ˚)
1074 ∆t (W/C ˚)
1750 ∆t (W/C ˚)
1010 ∆t (W/C ˚)
2159 ∆t (W/C ˚)
213 ∆t (W/C ˚)
6958 ∆t (W/C ˚) 368 ∆t (W/C ˚)
Perdas de calor pela envoltória | discriminadas em paredes e cobertura
Qvent = 14120 (W/C ˚) Qvent = 41621 (W/C ˚)
Qvent = 7372 (W/C ˚) Qvent = 23533 (W/C ˚)
Qvent = 14494,2 (W/C ˚)
Perdas de calor por efeito chaminé
TE= 25,1 ºC
TE= 24,6 ºC TE= 24,3 ºC
TE= 24 ºC
TE= 24,9 ºC
Temperaturas efetivas em cada ambiente | para Vo= 0,5m/s 0
5
10
20
61
Insolação A insolação do projeto final foi então analisada através de uma simulação de sombras em maquete eletrônica. O resultado é uma luz natural homogênea, que se distribui de maneira equilibrada ao longo do dia, graças a posição das aberturas, que em todos os grandes ambientes, se situam nas coberturas com orientação sudeste e noroeste. Além disso, os rasgos nas lajes se mostraram eficientes ao trazer luz direta para os térreos do blocos 2 e 3. A insolação parcial dos ambientes durante o dia, apesar das grandes aberturas zenitais, cria também uma condições de flexibilidade e versatilidade já que os usuários podem decidir se posicionar ou não sob a luz direta do sol.
Bloco
Bloco Piso térreo
62
Bloco Piso superior
Bloco Piso tĂŠrreo
Bloco Piso superior
63
64
a proposta
Partido A proposta de intervenção tem como premissa três pontos fundamentais: o respeito e a valorização do antigo galpão da metalúrgica Martins Ferreira; a proposição de um projeto com bom desempenho energético, que proporcione qualidade ambiental natural para a edificação e conforto para os usuários; e atender as demandas do entorno. Levando-se em consideração as diversas camadas históricas contidas neste conjunto arquitetônico, procurou-se intervir de maneira respeitosa na planta original: as demolições se restringem principalmente às intervenções mais recentes, que impedem a circulação fluida (de pessoa e de ar) entre os blocos ou no interior deles. Para que haja sempre apreensão total do volume trabalhado, o novo programa, de baixo impacto construtivo, se acomoda neste espaço, evitando intervenções excessivas e a quebra de perspectivas da grandeza do galpão. O programa foi então pensado levando-se em conta a harmonia entre as características ambientais desejadas para a edificação e as possibilidades reais de apropriação do espaço. Para tal, a luz foi utilizada como primeiro elemento modelador do espaço: de acordo com a potencialidade da estrutura existente e da luz idealizada, pensou-se nas atividades que melhor se encaixariam neste recinto. Essas atividades foram posteriormente compatibilizadas com questões de acústica e de térmica que hora viabilizaram a im-
65
plantação do programa pensado, hora eliminam alguns usos enumerados. Por fim, dentre possibilidades encontradas que atendiam aos critérios estabelecidos, optou-se por aquelas que pareceram mais necessárias no bairro: um local de encontro para os habitantes, que proporcione atividades educativas e momentos de lazer e ócio. Apesar de o tombamento da edificação, questões patrimoniais de restauro foram evitadas em razão da complexidade de concordância entre práticas utilizadas em conforto de edificações e restauro. No entanto, procurou-se respeitar e preservar as características principais da edificação e evidenciar as intervenções realizadas.
Projeto O galpão situa-se em um lote único, com a fachada principal voltada para a Rua William Speers, o que significa uma vista privilegiada da linha férrea. O lote possui uma área total de aproximadamente 4000 m2, sendo 3150 m2 de área construída. O projeto se organiza em seis volumes principais que se adaptam aos setores do galpão: 1. bloco 1, que comporta a livraria, um deck de jogos, espelho d’água e uma área para festas e feiras; 2. Térreo do bloco 2, com sanitários, deck parklet e parte da livraria; 3. Pavimento superior, com área de leitura e descanso e parte da administração do centro; 4. Térreo do bloco 3, com cantina, praça de alimentação e oficina de cerâmica; 5. Pavimento superior bloco 3, com módulos acústicos multiuso e o restante da área administrativa; 6. Área externa, com um café, deck arborizado, e horta. As áreas mais comerciais do programa, constituídas de livraria, cantina e café (este último é a única nova edificação do lote) localizam-se em contato direto com a rua, tornando a fachada da Rua William Speers uma fachada ativa. O convite à entrada dá-se por três entradas que constituem o início das “vias principais” do sistema de ruas internas que compõem a circulação horizontal e distribui o fluxo do térreo do galpão. As atividades mais introspectivas situam-se principalmente no pavimento superior, onde estratégias foram adotadas para permitir esse uso. Já áreas de encontro se estabelecem no térreo, formando em suas interações com as ruas internas e com os estabelecimentos comerciais, espécies de praças protegidas
66
SUBTRAÇÕES
SUBTRAÇÕES
NOVA EDIFICAÇÃO
ACESSOS
CIRCULAÇÃO
67
68
ÁGUA E VEGETAÇÃO
ENCONTRO E APRENDIZADO
FAC A A ATIVA 69
PROGRAMA PISO TÉRREO :
7. livraria [226 m2]
1. café (90m2)
8. deck parklet (280 m2)
2. deck (345m2)
9. sanitários (114m2)
3. horta (150m2)
10. deck de jogos (180m2)
4. cantina (200m2)
11. espelho d’água (85m2)
5. praça de alimentação (500 m2)
12. espaço para festas e feiras (520m2)
. oficina de cer mica
70
m
13. circulação horizontal |ruas internas
PROGRAMA PISO SUPERIOR : . aulas e oficinas
m
15. salas da administração (235 m2) 16. deck de leitura e descanso (300 m2) 17. circulação vertical
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A proposta de requalificação tem como objetivo oferecer ao usuário um edifício com qualidades de conforto e proteção. Para atingir tal desempenho, o programa foi desenvolvido levando-se em consideração as atividades desejadas e as condições oferecidas pelo objeto de intervenção, o galpão e seu entorno. Para potencializar e assegurar o conforto pretendido, a principal estratégia foi criar ambientes versáteis, com mecanismos de adaptação imediata. O usuário pode então buscar comodidade por meio de três variáveis: estrutura física, tempo de permanência e adaptação ambiental. COBERTA ESTRUTURA FÍSICA
DESCOBERTA
CURTO TEMPO DE PERMANÊNCIA
MÉDIO LONGO
MOBILIDADE ESPACIAL ADAPTAÇÃO
INSOLAÇÃO E ILUMINAÇÃO VENTILAÇÃO ACÚSTICA
Tratando-se de um espaço amplo, a principal adaptação se dá pela mobilidade física dos usuários, no entanto, são recursos possíveis: o uso de guarda-sóis, o fechamento de venezianas por controle automático, o fechamento de janelas e a utilização de vidros e módulos acústicos. A ventilação proposta para o galpão é inteiramente baseada nos mecanismos de ventilação por efeito chaminé. Devido a isso, em dias muito frios, as venezianas podem ser parcialmente fechadas, garantindo apenas a renovação do ar necessária e diminuindo a perda de calor.
72 56
A maior contrariedade imposta pelo entorno do galpão é o ruído gerado pelo transito de trens a apenas alguns metros da edificação. Para possibilitar atividades que exigem um maior grau de concentração, módulos acústicos são propostos para abrigar aulas e atividades de maior concentração. Estes módulos podem ser aumentados, diminuídos ou suprimidos de acordo com as necessidades apresentadas pelo uso.
detalhe 1. Fechamento de venezianas
detalhe 2. Módulos Acústicos
73
Programa
Qualidades
Iluminação
Térmica
Acústica
Insolação
Café
++
+
+
+
Deck
++
+
+
+++
Horta
+
+
+
+++
++
++
+
++
Oficina de cerâmica
+++
++
++
+
Livraria
+++
+
++
+
Deck parklet
+++
++
+
+++
Deck de jogos
+++
++
+
+++
Área para festas e feiras
+++
+++
+
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Aulas e oficinas
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Salas da administração
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Deck de leitura e descanso
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Praça de alimentação
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++ fator importante como critério de projeto
+++ fator mais importante como critério de projeto
MAPA DE PISOS – TÉRREO Horta
Feiras e festas
Deck
Deck parklet
Praça de alimentação
Deck de jogos
Café Livraria CIMENTO QUEIMAD0 : cantina, praça de alimentacão, oficina de cêramica, área de festas e feira, espaço de aulas, área adminitrativa e sanitários Escolhido em função de sua durabilidade, flexibilidade, acessibilidade e plasticidade, o cimento queimado é o principal acabamento utilizado nos pisos por se tratar de um material que demanda fácil manutenção. SEIXOS E CIMENTO QUEIMADO: ruas internas Escolhido como acabamento para as áreas de mais circulação. Este material esta presente desde as entradas e sugere a presença de calcadões no interior da edificação.
DECK DE IPÊ : deck externo, parklet, deck de jogos, espaço de leitura e descanço. Por efeito do acolhimento gerado por este material, ele se localiza nos espaços de permanencia mais longa. A madeira escolhida foi o ipê por ser tratar uma madeira nacional e abundante, de longa durabilidade e que suporta bem as intempéries o tempo.
PISO CERÂMICO : cozinhas O piso cerâmico apresenta a vantagem de ser durável e fácil de limpar.
Deck de leitura e descanso CASCALHO : horta Este material foi escolhido por exigir pouca manutenção e boa permeabilidade, caracteríticas ideias para externas.
SEIXOS E ÁGUA : espelho d’água Faz referencia aos seixos das ruas internas. A água apazigua o ambiente, e reflete luz.
Administração
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RUA WILLIAM SPEERS
RUA WILLIAM SPEERS
MAPA DE PISOS – PISO SUPERIOR
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USOS – CAF
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EC E TER O E ORTA
CANTINA, PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO E OFICINA DE CERÂMICA
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AULAS, OFICINAS E ADMINISTRAÇÃO
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DECK DE LEITURA E DESCANSO
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LIVRARIA, PARKLET E RUA INTERNA
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FESTAS E FE RAS
EC
E O OS E ESPEL O A
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A
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referências
Praça Victor Civita A praça localiza-se na rua Sumidouro, em Pinheiros, em um terreno que abrigava um antigo incinerador pertencente a Sabesp. O desafio foi recuperar uma área contaminada e abandonada, oferecendo uso que atraísse a população. O resultado é uma praça de 14 000m2 em que mais da metade da área é um deck de madeira suspenso a 1m do solo. A elevação da praça tem como objetivo permitir a recuperação natural do solo e o uso simultâneo da população, sem oferecer risco a saúde dos usuários. O projeto, iniciado em 2006, tinha sustentabilidade como premissa principal. Para tal, tudo foi elaborado visando-se a redução do entulho produzido, o baixo consumo de energia, a utilização de materiais reciclados (legalizados e certificados), o reuso de água, aquecimento solar e a manutenção da permeabilidade do solo. O programa da praça previu, além de agradáveis espaços de permanência, com centro para a terceira idade, cinema ao ar livre, praças sombreadas e ensolaradas; áreas de educação ambiental como um Laboratório de Plantas (com sistema de reuso de águas + biocombustíveis), Museu da Reabilitação Ambiental (instalado no antigo edifício incinerador), uma oficina de educação ambiental, bosque, jardins verticais, alagados construídos (com reuso de águas) e horta comunitária. A praça é muito usada não só pelos moradores do bairro, mas também por funcionários das diversas empresas ao redor, como SABESP,
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Praça Victor Civita, fonte: Nelson Kon
CETESB, CET e editora Abril e pela população de São Paulo, já que localiza-se bem próximo a estação pinheiros do metrô. Durante a elaboração do projeto, a Praça Victor Civita foi uma referencia utilizada sobretudo durante as reflexões paisagísticas do programa proposto para as áreas externas, dando origem por exemplo a ideia da horta comunitária e do deck sombreado. Além disso, a continuidade entre piso e paredes, utilizada em quase todo o perímetro do deck na praça, foi uma solução adotada para a isolar o fosso de luz no deck de leitura e repouso da proposta de intervenção.
SESC Pompéia Situa-se na Vila Pompéia onde antigamente funcionava uma fábrica de tambores. O projeto de Lina Bo Bardi ocupa o antigo edifício fabril de alvenaria, assim como dois edifícios em concreto, inteiramente projetados pela arquiteta. A premissa deste projeto era criar um ambiente flexível que pudesse ser apropriado pelo público. Para isso, no meio de espaços amplos existem usos e elementos arquitetônicos/artísticos, como espelhos d’água, lanchonetes, bibliotecas e obras de arte, que polarizam e direcionam uma parte das atividades. Esta referencia mostra-se importante não apenas pela qualidade do espaço arquitetônico produzido, mas principalmente por ter sido
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um marco nos debates sobre revitalização no Brasil, debate este que infelizmente tem sido deixado de lado pelas políticas publicas atuais. O SESC Pompeia representa uma influência tão forte para a requalificação de galpões em São Paulo e no mundo, que algumas referências foram feitas de maneira natural e quase involuntária. O SESC Pompéia foi uma inspiração proeminente na escolha de materiais e na estratégias de flexibilização do ambiente.
Sesc Pompéia, fonte: IÑIGO BUJEDO AGUIRRE
Les Machines de l’île Esta obra localiza-se em Nantes, na França. Este projeto foi realizado dentro de um contexto de revitalização de uma área industrial e portuária da cidade, l’île de Nantes, que localiza-se logo ao lado do centro histórico, porem na margem oposta do rio que atravessa a cidade. O antigo galpão abriga atualmente a indústria criativa “Les Machines de l’île” em uma mistura de história e fantasia. O projeto consiste na criação de animais mecânicos de tamanho gigante, inspirados nas histórias de Jules Verne, escritor originário da cidade de Nantes e que morou durante sua infância na margem oposta do rio La Loire, em frente a onde hoje se localiza o galpão. Atualmente a atração principal, e símbolo da cidade, é um grande elefante mecânico de madeira. Todos os dias durante o verão e todos os fins de
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semana durante o inverno, o elefante passeia sobre a Île de Nantes levando consigo crianças e seus acompanhantes. Este espetáculo atrai centenas de habitantes e turistas para a cidade. Dentro do galpão existe também uma área de exposição interativa dos projetos que estão em fase de estudo e que serão posteriormente enviados para outro países ou instaladas em Nantes. Um outro setor apresenta aos visitantes o processo de elaboração e de montagem dos animais robôs, através de oficinas de maquete. Além disso o galpão em si é um espaço de encontro devido ao seu ambiente amplo e iluminado, que apesar da cobertura, nos faz se sentir ao ar livre. O grande mérito deste projeto foi ter impulsionado a revitalização do bairro a partir da valorização do passado industrial da cidade. Atualmente, l’île de Nantes é o bairro mais dinâmico e um dos mais valorizados da cidade, abrigando diversos bares e restaurantes, escritórios de arquitetura e de indústria criativa, escolas de nível superior e habitações em estilo contemporâneo. Les Machines de l’île foi uma referência arquitetônica, principalmente em se tratando do uso da luz no galpão e na valorização da estrutura preexistente, mas foi sobretudo o alcance urbano que este projeto obteve como elemento remodelador da paisagem que serviu de inspiração para a presente proposta de intervenção. Como o galpão da Metalúrgica Martins Ferreira, o antigo hangar estava imerso em um bairro repleto de “cicatrizes” industriais, e assim como foi feito em Nantes, este projeto deseja a recuperação do bairro da Lapa de Baixo de maneira a valorizá-lo através do que hoje é entendido como sendo inconveniente e indesejável: as marcas de sua história fabril.
Le Machines de l’île, fonte: site http://www.laroseraie.com/64-lesalentours/195-nantes.html
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considerações finais
O fim da graduação é um momento singular. Cheio de incertezas, porém com inúmeras possibilidades. É um momento em que nos colocamos em questão, que queremos provar nossa competência para exercer a profissão para a qual estamos nos preparando a anos. É um processo exaustivo, que nos deixa inseguros, mas que tem seus encantos. Para mim, a realização deste trabalho representou uma oportunidade única. Através dele, pude me demorar em questões que sempre considerei fundamentais no exercício da arquitetura, mas que por inexplicáveis razões, só havia abordado de maneira fragmentada. O patrimônio, desde muito nova, instiga minha imaginação. Me projetar no passado através da arquitetura sempre foi uma das minhas atividades favoritas. No entanto, desde que comecei meus estudos de arquitetura, minha imaginação se voltou também para o futuro, e para a poética da coexistência entre as heranças da geração passada, a nossa vida hoje e o que deixaremos para os nossos descendentes. Por entender a arquitetura como a oportunidade de unir passado e futuro, este trabalho mostrou-se fascinante ao permitir espreitar relações nesse sentido. Em primeiro lugar pela abordagem literal do patrimônio: propor um novo uso para um edifício e um bairro que carregam uma história pungente e que merece continuar sendo contada. Em segundo lugar, por procurar harmonizar requalificação e conforto, dotando um edifício histórico de qualidades ambientais obtidas através de simulações e estratégias modernas.
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Sempre me incomodou a abstração dos projetos realizados durante minha graduação. A incerteza dos resultados das minhas proposições, tornavam o exercício incompleto. Ter consciência dos efeitos das minhas decisões projetuais, e poder, através delas, oferecer espaços confortáveis para os usuários foi uma das principais metas deste trabalho. Ademais, acredito verdadeiramente na influencia e no dever do arquiteto de orientar um caminho mais sustentável para a sociedade. Nesta proposição, a maneira escolhida para me aproximar dessa nova logica com a qual deveríamos projetar cidades e edifícios, foi a “reciclagem” de uma construção preexistente, o que representa por si só a economia de materiais; e o foco no desempenho ambiental do galpão, obtido de maneiras “naturais”, que preveem a economia de energia para o seu bom funcionamento e vida útil. Finalmente, este trabalho foi uma aproximação de uma escala singular e apaixonante: a grandeza do galpão permitia inúmeras soluções, os dígitos dos cálculos só expressavam sua grandeza. Foi um objeto de estudo enriquecedor, que propiciou a abordagem de questões patrimoniais, projetuais e de conforto, consolidando assim, um ciclo de aprendizados.
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bibliografia
bandeira junior, Antonio Franscisco. A Indústria no Estado de São Paulo em 1901. São Paulo. Diário Oficial, 1901. bruno, Ernani Silva Bruno. Histórias e Tradições da Cidade de São Paulo (3 vols.). São Paulo, Hicitec, 1984. frota, Anésia Barros. Manual de conforto. 8 edição. São Paulo, Studio Nobel, 2003. frota, Anésia Barros. Geometria da insolação. 1 edição. São Paulo, Geros, 2004. kühl, Beatriz Mugayar. Preservacão do Patrimônio Arquitetônico da Industrialização : Problemas Teóricos do Restauro, São Paulo, Ateliê – fapesp, 2009. morse, Richard M. Formação Histórica de São Paulo (de comunidade a Metrópole). São Paulo, 1970. ponciano, Levino. Bairros paulistanos de A a Z. São Paulo, senac, 2002. Processo conpresp no 2008-0.190.016-2. santos, W. Lapa. História dos Bairros e São Paulo. São Paulo : dph, 1980. são paulo (Município). Secretaria de Desenvolvimento Urbano. Operação Urbana Consorciada Lapa-Brás. 2004 são paulo (Município). Secretaria de Desenvolvimento Urbano. Plano Regional Estratégico da Subprefeitura da Lapa, 2004. segatto. j.a. (coord.). Lapa, Evolução Histórica, São Paulo: dph, 1988.
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anexos
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ESTUDOS DE INSOLAÇÃO | 22 DE DEZEMBRO
650 N
Penetração de raios solares 7h
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Penetração de raios solares 11h
Penetração de raios solares 12h
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Penetração de raios solares 13h
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Penetração de raios solares 14h
73° N
Penetração de raios solares 15h
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47° N
Penetração de raios solares 16h
31° N
Penetração de raios solares 17h
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Penetração de raios solares 18h
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ESTUDOS DE MASCARAMENTO DA COBERTURA
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DADOS DE RADIAÇÃO SOLAR - SOLSTÍCIO DE VERÃO
Hora / Orientação Norte Direta Difusa Noroeste Direta Difusa Oeste Direta Difusa
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Sudeste Direta Difusa
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244 176 68
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Leste Direta Difusa
276 256 20
608 568 40
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659 601 58
511 448 63
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63 0 63
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63 0 63
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Nordeste Direta Difusa
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323 283 40
410 360 50
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349 286 63
235 167 68
81 41 40
317 237 80
575 475 100
811 695 116
990 864 126
1108 972 136
65 0 65 1138 1006 132
68 0 68 1108 972 136
63 0 63 990 864 126
58 0 58 811 695 116
Horizontal Direta Difusa
104
09h
10h
58 0 58
63 0 63
58 0 58
63 0 63
58 0 58
63 0 63
58 0 58
63 0 63
151 93 58
Hora / 11h Orientação 68 Norte 0 Direta 68 Difusa
06h 12h
07h 13h
08h 14h
09h 15h
10h 16h
11h 17h
12h 18h
Total diário 13h
14h
66 20 00 20 66
40 68 00 40 68
50 63 00 50 63
58 58 00 58 58
63 50 00 63 50
68 40 00 68 40
66 20 00 66 20
68 664 00 68 664
63 0 63
65 20 00 20 65
40 235 0 167 40 68
50 349 0 286 50 63
58 417 0 359 58 58
63 410 0 360 63 50
68 323 0 283 68 40
65 121 0 101 65 20
235 2219 167 1556 68 663
349 286 63
63 20 00 20 63
40 311 0 243 40 68
50 511 0 448 50 63
58 659 0 601 58 58
63 704 0 654 63 50
68 608 0 568 68 40
63 276 0 256 63 20
311 3431 243 2770 68 661
511 448 63
63 20 00 20 63
40 244 0 176 40 68
50 410 0 347 50 63
58 549 0 491 58 58
63 615 0 565 63 50
68 560 0 520 68 40
63 255 0 235 63 20
244 2995 176 2334 68 661
410 347 63
106 43 63
68 Noroeste 0 Direta 68 Difusa 68 Oeste 0 Direta 68 Difusa 68 Sudoeste 0 Direta 68 Difusa 74 Sul 6 Direta 68 Difusa
63 114 94 0 20 63
208 74 168 0 40 74
195 106 145 0 50 106
151 151 93 0 58 151
106 195 43 0 63 195
74 208 60 68 208
63 114 00 63 114
74 1759 00 74 1759
106 0 106
549 491 58
410 347 63
244 Sudeste 176 Direta 68 Difusa
63 255 235 0 20 63
560 68 520 0 40 68
615 63 565 0 50 63
549 58 491 0 58 58
410 50 347 0 63 50
244 40 176 0 68 40
63 20 00 63 20
68 2995 0 2334 68 661
63 0 63
659 601 58
511 448 63
311 Leste 243 Direta 68 Difusa
417 359 58
349 286 63
235 Nordeste 167 Direta 68 Difusa
811 695 116
990 864 126
1108 Horizontal 972 Direta 136 Difusa
276 63 256 0 20 63 121 65 101 0 20 65 1138 81 41 1006 40 132
608 68 568 0 40 68 323 68 283 0 40 68 317 1108 237 972 80 136
704 63 654 0 50 63 410 63 360 0 50 63 575 990 475 864 100 126
659 58 601 0 58 58 417 58 359 0 58 58 811 811 695 695 116 116
511 50 448 0 63 50 349 50 286 0 63 50 990 575 864 475 126 100
311 40 243 0 68 40 235 40 167 0 68 40 1108 317 972 237 136 80
20 63 0 0 20 63 20 65 0 0 20 65 1138 81 1006 41 132 40
3431 68 2770 0 661 68 2219 68 1556 0 663 68 1108 8902 972 7574 136 1328
105
63 0 63 63 0 63 990 864 126
CÁLCULOS BLOCO 1 : espelho d’agua + deck de jogos + espaço de festas e feiras
LOCALIZAÇÃO - latitude 23°30’ SUL - fachadas sudoeste, sudeste e nordeste
CARACTERÍSTICAS DO AMBIENTE - área : 1214m2 - pé-direito : 9m - volume : 7395m3
SUPERFÍCIES INFLUENTES NO BALANÇO TÉRMICO tabela 1 Orientação
Componente
Área (m2)
Descrição (material, espessura, λ, α, Str,...)
Horizontal
Piso
1214
Piso de cimento queimado. e= 0,5cm, d=1600 kg/m3; λ=0,46 W/m°C
25º
Cobertura translúcida
115,64
Telhas de fibra de vidro translucidas. e= 1,2cm, d= -, λ=0,03W/mºC
25º
Cobertura
1064
Telhas de ceramica, cor damasco. e= 1,2cm, d= -, λ=0,93W/mºC
Vertical SO
Paredes
55
Blocos de tijolo maciço, na cor ocre claro, e= 22cm, d=1600, λ=0,72W/mºC
Vertical SO
Vidro
24
Vidro comum lâmina única, incolor. e= 8mm, d=2200 kg/m³, λ=1 W/mºC Str=0,86
Vertical SO
Esquadria
3
Caixilho de ferro fundido. e= variável, d=7500 kg/m3; λ=56 W/m°C
Vertical SE
Paredes
47,5
Blocos de tijolo maciço, na cor ocre claro, e= 22cm, d=1600, λ=0,72W/mºC
Vertical NO
Paredes
42,5
Blocos de tijolo maciço, na cor ocre claro, e= 22cm, d=1600, λ=0,72W/mºC
FONTES INTERNAS DE CALOR tabela 2 Potência Potência por total elemento (W) (W)
Elemento
Quant
Pessoas
300
65
19500
Observações Em pé, trabalho moderado. Fonte: Manual de Conforto Térmico
Lâmp.
55
60
3300
Lâmpadas incandescentes, 60W de potência
Notebook
10
18
180
60% da potência nominal dissipado no calor, assumindo potência de 30W por equipamento
Ventilad.
5
39
195
60% da potência nominal dissipado no calor, assumindo potência de 65W por equipamento
TV
0
60
0
60% da potência nominal dissipado no calor, assumindo potência de 100W por equipamento
Som
0
48
0
60% da potência nominal dissipado no calor, assumindo potência de 80W por equipamento
Lumin.
3
40
120
60% potência nominal dissipado no calor, assumindo potência de 40W por equipamento
Roteador
1
6
6
60% da potência nominal dissipado no calor, assumindo potência de 10W por equipamento
Total
23301
106
ENERGÉTICAAVALIAÇÃO DE DESEMPENHO TÉRMICO DE EDIFICAÇÕES - MÉTODO CSTB
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO | FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO | LABORATÓRIO DE CONFORTO AMBIENTAL E EFICIÊNCIA ENERGÉTICAAVALIAÇÃO DE DESEMPENHO TÉRMICO DE EDIFICAÇÕES - MÉTODO CSTB
AVALIAÇÃO DA INÉRCIA tabela 3 Resist e/2 Coeficiente Axc λ (W/mºC) d (kg/m3) d' (kg/m2) térmica Croiset DE CONFORTO AMBIENTAL E EFICIÊNCIA (m) UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO | FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO | LABORATÓRIO (m°C/W)
Orientação Componente Área (m2)
ENERGÉTICAAVALIAÇÃO DE DESEMPENHO TÉRMICO DE EDIFICAÇÕES - MÉTODO CSTB
Horizontal tabela25º 3
piso
1214
0,1
1600
160
0,217
0,34
412,76
0,46
cobertura translúcida
115,64
0,005
70
0,35
0,167
0
0
0,03
A 0x c
0,93 λ (W/mºC)
0,217 0,004
Coeficiente 0 Croiset 0 0,34 0
0 412,76 0
0,46 1
cobertura 25º 1064 Orientação Componente Área (m2) opaca Horizontal Vertical SO
1214 1214 39,6
Vertical SO 25º Vertical SE
piso vidro cobertura esquadrias translúcida paredes cobertura opaca paredes
Vertical NE Vertical SO
paredes vidro
Vertical SO
esquadrias
110 1064 47,5 1214 42,5 39,6 200 5
Vertical SO ΣAxc Vertical SE 680,76 Vertical NE
Área piso paredes (m2) paredes 1214 paredes
110 E 47,5 0,561 42,5
25º SO Vertical
3.A GANHOS OS DEECALOR CALOR
e/2 0,005 8800 44 d (kg/m3) d' (kg/m2) (m) Piso = 160 0,1 1600 160 0,004 2200 8,8
115,64 5
200
PELA E
0,005 0,025
Resist 0,005 térmica (m°C/W)
70 7500
0,35 187,5
0,167 0,000
0 0,67
0
0,03 56
0,11 2200 0,005 8800 0,11 2200 Piso = 0,11 2200 0,004 2200 Paredes = 0,025 7500
242 44 242 160 242 8,8 726 187,5
0,153 0,005 0,153
0,67 0 0,67 0 0,67 0 0,67 0,67
73,7 0 31,825 0 28,475 0 134 0
0,72 0,93 0,72
Tipo 0,11de inérica 0,11 FRACA 0,11
2200 m 2200 0,6 2200
Paredes =
0,153 0,004 0,000
56
242
0,153
0,67
73,7
0,72
242
0,153
0,67
31,825
0,72
242
0,153
0,67
28,475
0,72
0,67
134
726
OLT R A
0,72 1
Área piso Tipo de 3.1.ΣGanhos A x c de calor pela ocupação E m (m2) λ inérica e (m) e/λ Total (W) 23301(W/mºC) 680,76 1214 0,561 FRACA 0,6 Paredes 0,22 0,72 0,30556 3.2. Ganhos de calor pela envoltória
Esquadria 0,5 56 0,00893 tabela 4 3. GANHOS DE CALOR Telha fibra de vidro 0,012 0,03 0,4 3.1. Ganhos de calor pela ocupação Orientação 1/He+1/Hi 0,8 Σ(e/λ)+Rar Vidro Componente 0,008 0,01 K Total (W) 23301 Telha SO cerâmica Esquadria0,012 0,17 0,930,0090,01295,589 3.2. Ganhos de calor pela envoltória SO Parede 0,17 0,306 2,103 4 SE Parede -tabela Elementos opacos:
0,17
0,306
NE Parede 0,17 0,306 Orientação Componente 1/He+1/Hi Σ(e/λ)+Rar 25º Cobertura 0,22 0,013 SO Esquadria 0,17 0,009
Área (m2)
1/He
α
Qo/Ig
3
0,05
0,5
0,419
55
0,05
0,3
1,735
2,103
47,5
0,05
0,3
1,498
2,103 K 4,294 5,589
42,5 Área (m2) 266 3
0,05 1/He 0,05 0,05
0,3 α 0,3 0,5
1,341 Qo/Ig 17,132 0,419
SO
Parede
0,17
0,306
2,103
55
0,05
0,3
1,735
SE
Parede
0,17
0,306
2,103
47,5
0,05
0,3
1,498
K perdas
K perdas 6,540
E URBANISMO0,05 | LABORATÓRIO DE CONFORTO AMBIENTAL E EFICIÊNCIA NE UNIVERSIDADE ParedeDE SÃO PAULO 0,17 | FACULDADE 0,306 DE ARQUITETURA 2,103 42,5 0,3 1,341
25º
ENERGÉTICAAVALIAÇÃO DE DESEMPENHO TÉRMICO DE EDIFICAÇÕES - MÉTODO CSTB
Cobertura
0,22
0,013
4,294
266
0,05
0,3
17,132
6,540
5 -tabela Elementos translucidos: Orientação Componente 1/He+1/Hi Σ(e/λ)+Rar
K
Str
Área (m2)
Qt/Ig
K perdas
SO
Vidro
0,17
0,01
5,556
0,86
24
20,64
25º
Cobertura
0,22
0,4
1,613
0,6
57,5
34,5
1,852
7h 0 40 0 40 0,00 0,55 0,42
8h 0 50 0 50 0,00 0,55 0,42
9h 0 58 0 58 0,00 0,55 0,42
10h 0 63 0 63 0,00 0,55 0,42
11h 0 68 0 68 0,00 0,55 0,42
12h 0 65 0 63 0,00 0,55 0,42
13h 167 68 176 68 0,63 0,55 0,42
Ig Direta Ig Difusa Ig Direta Ig Difusa % céu direta SO Esquadria % céu difusa Q/Ig NO
14h 286 63 347 63 0,78 0,55 0,42
107
15h 359 58 491 58 0,88 0,55 0,42
16h 360 50 565 50 0,92 0,55 0,42
tabela 5 Orientação Componente 1/He+1/Hi Σ(e/λ)+Rar
K
Str
Área (m2)
Qt/Ig
SO
Vidro
0,17
0,01
5,556
0,86
24
20,64
25º
Cobertura
0,22
0,4
1,613
0,6
57,5
34,5
1,852
8h 0 50 0 50 0,00 0,55 0,42 11,53 0 50 0 0,55 1,73 47,71 0 50 0,00 0,55 20,64 567,60 565 50 1 0,9 1,50 913,93 360 50 1 0,90 1,34 527,59 475 100 497,5 87,5 0,80 0,52 17,13 7602,85 356,25 87,5 1 0,61 17,13 7017,52 497,5 87,5 1 0,61 17,13 9437,36 356,25 87,5 0,87 0,46 17,13 5996,22 497,5 87,5 0,76 0,46 34,50 14412,88 356,25 87,5 0 0,61 17,13 914,40 47449,60
9h 0 58 0 58 0,00 0,55 0,42 13,37 0 58 0 0,55 1,73 55,34 0 58 0,00 0,55 20,64 658,42 491 58 1 0,9 1,50 813,85 359 58 1 0,90 1,34 533,45 695 116 644 101,5 0,84 0,52 17,13 10157,47 521,25 101,5 1 0,61 17,13 9990,54 644 101,5 1 0,61 17,13 12093,44 521,25 101,5 0,89 0,46 17,13 8773,88 644 101,5 0,69 0,46 34,50 16902,02 521,25 101,5 0,21 0,61 34,50 5838,48 65830,24
10h 0 63 0 63 0,00 0,55 0,42 14,52 0 63 0 0,55 1,73 60,11 0 63 0,00 0,55 20,64 715,18 347 63 1 0,9 1,50 604,84 286 63 1 0,90 1,34 440,09 864 126 734,75 110,25 0,87 0,52 17,13 11908,48 648 110,25 1 0,61 17,13 12253,40 734,75 110,25 1 0,61 17,13 13739,57 648 110,25 0,91 0,46 17,13 10977,16 734,75 110,25 0,59 0,46 34,50 16660,77 648 110,25 0,29 0,61 17,13 4417,22 71791,36
11h 0 68 0 68 0,00 0,55 0,42 15,68 0 68 0 0,55 1,73 64,88 0 68 0,00 0,55 20,64 771,94 176 68 1 0,9 1,50 355,38 167 68 1 0,90 1,34 285,07 972 136 773 119 0,90 0,52 17,13 12924,17 729 119 1 0,61 17,13 13732,50 773 119 1 0,61 17,13 14486,29 729 119 0,92 0,46 17,13 12474,47 773 119 0,58 0,46 34,50 17262,14 729 119 0,37 0,61 17,13 5871,83 78244,35
12h 0 65 0 63 0,00 0,55 0,42 14,52 0 63 0 0,55 1,73 60,11 0 63 0,00 0,55 20,64 715,18 0 63 1 0,9 1,50 84,95 0 65 0 0,90 1,34 58,50 1006 132 754,5 114,75 0,95 0,52 17,13 13246,77 754,5 115,25 1 0,61 17,13 14130,17 754,5 114,75 1 0,61 17,13 14124,94 754,5 115,25 0,95 0,46 17,13 13132,76 754,5 114,75 0,48 0,46 34,50 14223,73 754,5 115,25 0,48 0,61 17,13 7363,15 77154,77
13h 167 68 176 68 0,63 0,55 0,42 62,28 176 68 1 0,55 1,73 370,21 176 68 0,63 0,55 20,64 3066,98 0 68 0 0,9 1,50 91,69 0 68 0 0,90 1,34 61,20 972 136 729 119 0,92 0,52 17,13 12560,16 770,75 119 1 0,61 17,13 14447,75 729 119 1 0,61 17,13 13732,50 770,75 119 0,88 0,46 17,13 12554,35 729 119 0,35 0,46 34,50 10765,18 770,75 119 0,59 0,61 17,13 9010,74 76723,04
7h Ig Direta 0 Ig Difusa 40 Ig Direta 0 Ig Difusa 40 % céu direta 0,00 SO Esquadria % céu difusa 0,55 Q/Ig 0,42 Q 9,22 Ig Direta 0 Ig Difusa 40 % céu direta 0 SO Parede % céu difusa 0,55 Q/Ig 1,73 Q 38,17 Direta 0 Difusa 40 SO % céu direta 0,00 Vidro % céu difusa 0,55 Q/Ig 20,64 Q 454,08 Direta 520 Difusa 40 % céu direta 1 SE Parede % céu difusa 0,9 Q/Ig 1,50 Q 833,03 Direta 283 Difusa 40 % céu direta 1 NE Parede % céu difusa 0,90 Q/Ig 1,34 Q 415,37 Direta 237 Cobertura Difusa 80 Direta 307,75 Difusa 70 Cobertura' % céu direta 0,73 25º % céu difusa 0,52 H + SE Q/Ig 17,13 Q 4481,14 Direta 177,75 Difusa 70 Cobertura' % céu direta 1 ' 25º % céu difusa 0,61 H + NO Q/Ig 17,13 Q 3776,66 Direta 307,75 Difusa 70 Cobertura' % céu direta 0,9198473 '' 25º % céu difusa 0,61 H + SE Q/Ig 17,13 Q 5581,18 Direta 177,75 Cobertura' Difusa 70 ''' % céu direta 0,82 25º % céu difusa 0,46 H + NO Q/Ig 34,50 Q 6164,26 Direta 307,75 Cobertura Difusa 70 translucid % céu direta 0,88 a' % céu difusa 0,44 25º Q/Ig 34,50 H + SE Q 10368,42 Direta 177,75 Cobertura Difusa 70 translucid % céu direta 0 a'' % céu difusa 0,61 25º Q/Ig 34,50 H + NO Q 1473,15 Q Total (W) 33594,67 NO
K perdas
14h 286 63 347 63 0,78 0,55 0,42 127,28 347 63 1 0,55 1,73 662,09 347 63 0,78 0,55 20,64 6267,18 0 63 0 0,9 1,50 84,95 0 63 0 0,90 1,34 56,70 864 126 648 110,25 0,89 0,52 17,13 10830,05 719,5 110,25 1 0,61 17,13 13478,31 648 110,25 1 0,61 17,13 12253,40 719,5 110,25 0,81 0,46 17,13 10827,36 648 110,25 0,18 0,46 34,50 5694,84 719,5 110,25 0,71 0,61 17,13 9852,97 70135,13
15h 359 58 491 58 0,88 0,55 0,42 195,25 491 58 1 0,55 1,73 907,13 491 58 0,88 0,55 20,64 9614,26 0 58 0 0,9 1,50 78,21 0 58 0 0,90 1,34 52,20 695 116 521,25 101,5 0,88 0,52 17,13 8786,55 611 101,5 1 0,61 17,13 11528,10 521,25 101,5 1 0,61 17,13 9990,54 611 101,5 0,80 0,46 17,13 9179,93 521,25 101,5 0,14 0,46 34,50 4149,60 611 101,5 0,72 0,61 17,13 8634,17 63115,93
16h 360 50 565 50 0,92 0,55 0,42 229,08 565 50 1 0,55 1,73 1027,88 565 50 0,92 0,55 20,64 11280 0 50 0 0,9 1,50 67,42 0 50 0 0,90 1,34 45,00 475 100 356,25 87,5 0,65 0,52 17,13 4770,68 446,25 87,5 0,63 0,61 17,13 5699,80 356,25 87,5 1 0,61 17,13 7017,52 446,25 87,5 0,53 0,46 17,13 4736,22 356,25 87,5 0 0,46 34,50 1388,63 446,25 87,5 1 0,61 17,13 8559,37 44821,59
17h 283 40 520 40 0,62 0,55 0,42 143,55 520 40 1 0,55 1,73 940,27 520 40 0,62 0,55 20,64 7068,48 0 40 0 0,9 1,50 53,94 0 40 0 0,90 1,34 36,00 237 80 177,75 70 0,00 0,52 17,13 623,59 248,5 70 0 0,61 17,13 731,52 177,75 70 1 0,61 17,13 3776,66 248,5 70 0 0,46 17,13 551,64 177,75 70 0 0,46 34,50 1110,90 248,5 70 1 0,61 17,13 4988,72 20025,25
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO | FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO | LABORATÓRIO DE CONFORTO AMBIENTAL E EFICIÊNCIA ENERGÉTICAAVALIAÇÃO DE DESEMPENHO TÉRMICO DE EDIFICAÇÕES - MÉTODO CSTB
tabela 8 4. PERDAS DE CALOR
Compon Área Orientação ente 4. PERDAS DE CALOR (m2) tabela SO8 Esquadria 3
PERDAS DE CALOR SO
Vidro
24
tabela SO 8 Compon Parede Área 55
- Pela envoltória ente (m2) SE Parede 47,5
Orientação SO
Esquadria
3
NE Parede 42,5 Vidro 24Área Compon Orientação Cobertura ente SO Parede 55(m2) 1064 25º opaca SO Esquadria SE Parede Cobertura 47,5 3 25º translúcid NE Parede SO Vidro 42,5 115 24 a Cobertura SO Parede 106455 25º SO
opaca
K
Q'envolt/ ∆T
5,59
16,77
5,56
133,33
2,10 Q'envolt/115,65
K
∆T
2,10
5,59
- Por efeito chaminé
99,88
16,77
2,10 89,37 133,33 Q'envolt/ K ∆T 2,10 6,54 115,656958,65 2,10 5,5999,88 16,77 1,8589,37 133,33 212,96 2,10 5,56
área de entrada : 26,7m2 área de saída : 44 m2 área de contribuição : 26,7m2 m m : 0,6 V : 7395m3
5,56
6,54 2,10 6958,65115,65 Total 7726,5
SE Cobertura Parede 47,5 2,10 99,88 1,85 212,96 translúcid 4.2.25º Perdas de calor 115 pela ventilação a NE Parede 42,5 2,10 89,37 Total
7726,5
Tipo de climatização Natural Cobertura 1064 6,54 6958,65 25º 4.2. Perdas deopaca calor pela ventilação Cobertura Renovação do ar para ventilação natural (N) translúcid 115 1,85 212,96 Tipo25º de climatização Natural Tipo de efeito ade ventilação considerado Chaminé Renovação do ar para ventilação natural (N) Total 7726,5 Área de Área de Área de Tipo de efeito de ventilação considerado Chaminé m V (m3) entrada saída contribui 4.2. Perdas de calor pela ventilaçãoH (m2) (m2) ção (m2) Área de Área de Área de 26,7 44 contribui 26,7Natural 5 m 0,6 Tipo de climatização H V (m3) 7395 entrada saída (m2)
(m2)
(Resultados incopirados na tabela de balanço térmico)
ção (m2)
26,7 9 44 ar para 26,7 5 natural 0,6 (N) tabela Renovação do ventilação
7395
tabela 9 Informações Tipo de efeitocomplementares de ventilação considerado BALANÇO TÉRMICO
Chaminé
Informações complementares
Área de entrada Ts (ºC) (m2) Ts (ºC)
Área de Área de H m V (m3) saída contribui Td (ºC) ção ts (ºC) Temax Temin (m2) (m2) td (ºC) Td (ºC) ts (ºC) td (ºC) Temax Temin A 44 26,7 5 0,6 7395 24,71 13,90 13,90 18,32 18,32 29,26 16,11 24,71 29,26 16,11 13,15
A
E
E
temed
TO min TO min TO max TO min (ºC) TO -max (ºC) TO max temedTO min Tm (ºC) (ºC) Tm (ºC) (ºC) (ºC) - 80% (ºC) (ºC) 90% 90%
26,7 80% 90% 90% 33,80 13,15 6,57 20,87 22,68 21,0020,8722,30 21,00 33,80 6,57 22,68 27,00 tabela 9 *DadosdedeT.O. T.O. segundo ASRHAE 55:2013 de Tm (assumindo (Ti max) = T.O. *Dados segundo ASRHAE 55:2013 a partir adepartir Tm (assumindo Tinterna (Ti Tinterna max) = T.O. Informações complementares
80%
22,30 27,90
27,00
TO min TO min TO max 16h 17h (ºC) (ºC) (ºC) 80% 90% 90% Q (W) 56895,67 47449,60 65830,24 71791,36 78244,35 77154,77 76723,04 70135,13 63115,93 44821,59 20025,25 Q (W) 56895,67 47449,60 65830,24 71791,36 78244,35 77154,77 76723,04 70135,13 63115,93 44821,59 20025,25 33,80 24,71 13,90 18,32 29,26 16,11 13,15 6,57 22,68 20,87 21,00 22,30 27,00 Q' 7726,50 7726,50 7726,50 7726,50 7726,50 7726,50 7726,50 7726,50 7726,50 7726,50 7726,50 envolt/ Q' *Dados segundo ASRHAE7726,50 55:2013 a7726,50 partir de Tm (assumindo Tinterna7726,50 (Ti max) =7726,50 T.O. ∆T (W/ºC)de T.O. envolt/ 7726,50 7726,50 7726,50 7726,50 7726,50 7726,50 7726,50 ∆T (W/ºC) Ts (ºC)
7h
Td7h (ºC)
8h
ts 8h (ºC)
9h
10h
td 9h (ºC)
11h
10h Temax
12h
11h Temin
13h
12h A
14h
13h E
15h
14h temed
16h
Tm 15h (ºC)
17h
Q' vent/ 13976,55 12294,19 14623,61 15011,85 15788,33 15270,68 16435,39 15917,74 14494,20 12423,60 7764,75 ∆T (W/ºC)
Q' vent/ 13976,55 12294,19 14623,61 15011,85 15788,33 15270,68 16435,39 15917,74 14494,20 12423,60 7764,75 7h 11h 12h 13h 14h 17h ∆T(W/ºC) (ºC) 2,62 2,37 8h 2,95 9h 3,16 10h3,33 3,35 3,18 2,97 2,84 2,2215h 1,29 16h ∆T N (1/h)
5,40
4,75
5,65
5,80
6,10
5,90
6,35
6,15
5,60
4,80
3,00
26,58
26,50
26,45
26,20
25,83
Sim
Sim
Sim
Sim
Q (W) 47449,60 65830,24 ∆T (ºC) 56895,67 2,62 2,37 2,95 71791,36 3,16 78244,35 3,33 77154,77 3,35 76723,04 3,18 70135,13 2,97 63115,93 2,84 44821,59 2,22 20025,25 1,29
Ti máx 26,36 26,26 26,49 26,57 26,64 26,65 N(ºC) (1/h) 5,40 4,75 5,65 5,80 6,10 Q' Conforto 7726,50 Sim7726,50Sim 7726,50 envolt/ Sim Sim Sim 7726,50 Sim Ti máx 7726,50 26,26 26,49 26,57 26,64 ∆T80% (W/ºC) 26,36
(ºC)
Conforto Conforto 90%
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
5,90 7726,50 Sim 26,65 Sim
6,35 7726,50 Sim 26,58
6,15 5,60 4,80 3,00 7726,50 7726,50 Sim7726,50 7726,50 Sim Sim 26,50 26,45 26,20 25,83
Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Q'80% vent/ 13976,55 12294,19 14623,61 15011,85 15788,33 15270,68 16435,39 15917,74 14494,20 12423,60 7764,75 ∆T (W/ºC) Conforto Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim 90% ∆T (ºC) 2,62 2,37 2,95 3,16 3,33 3,35 3,18 2,97 2,84 2,22 1,29 N (1/h) Ti máx (ºC) Conforto 80% Conforto 90%
5,40
4,75
5,65
5,80
6,10
5,90
6,35
6,15
5,60
4,80
3,00
26,36
26,26
26,49
26,57
26,64
26,65
26,58
26,50
26,45
26,20
25,83 109
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
T
TO (º 8
27
CÁLCULOS BLOCO 2 : livraria, rua interna, parklet
LOCALIZAÇÃO - latitude 23°30’ SUL - fachadas sudoeste, noroeste e nordeste
CARACTERÍSTICAS DO AMBIENTE - área : 620m2 - pé-direito : 4,7m - volume : 3142m3
SUPERFÍCIES INFLUENTES NO BALANÇO TÉRMICO Orientação
Componente
Área (m2)
Descrição (material, espessura, λ, α, Str,...)
Horizontal
Cobertura/ Laje
544
Laje de concreto. e=20cm, d=2200 kg/m3; λ=1,75 W/m°C
Horizontal
Abertura laje
76
Rasgo na laje
Mobiliário em madeira
270
Deck em madeira de ipê. e= 1,5cm, d=840 kg/m3; λ=0,23 W/m°C
Horizontal
Piso
620
Piso de cimento queimado. e= 0,5cm, d=1600 kg/m3; λ=0,46 W/m°C
Vertical SO
Paredes
33
Blocos de tijolo maciço, na cor ocre claro, e= 22cm, d=1600, λ=0,72W/mºC
Vertical SO
Vidro
24
Vidro comum lâmina única, incolor. e= 8mm, d=2200 kg/m³, λ=1 W/mºC Str=0,86
Vertical SO
Esquadria
4
Caixilho de ferro fundido. e= variável, d=7500 kg/m3; λ=56 W/m°C
Vetical SE
Paredes
146
Blocos de tijolo maciço, na cor ocre claro, e= 22cm, d=1600, λ=0,72W/mºC
Vertical NO
Paredes
48
Blocos de tijolo maciço, na cor ocre claro, e= 22cm, d=1600, λ=0,72W/mºC
Vertical NO
Colunas
7
Colunas em concreto com dimensão de 32x32cm > d=2200, λ=1,75W/mºC
Vertical NE
Paredes
20
Blocos de tijolo maciço, na cor ocre claro, e= 22cm, d=1600, λ=0,72W/mºC
Horizontal
tabela 2
110
Vertical NO
Paredes
48
Blocos de tijolo maciço, na cor ocre claro, e= 22cm, d=1600, λ=0,72W/mºC
Vertical NO
Colunas
7
Colunas em concreto com dimensão de 32x32cm > d=2200, λ=1,75W/mºC
Vertical NE
Paredes
20
Blocos de tijolo maciço, na cor ocre claro, e= 22cm, d=1600, λ=0,72W/mºC
tabela 2 FONTES INTERNAS DE CALOR Potência por Potência elemento total (W) (W)
Observações
Elemento
Quant
Pessoas
10
65
650
Em pé, trabalho moderado. Fonte: Manual de Conforto Térmico
Lâmp.
13
60
780
Lâmpadas incandescentes, 60W de potência
Notebook
2
18
36
60% da potência nominal dissipado no calor, assumindo potência de 30W por equipamento
Ventilad.
5
39
195
60% da potência nominal dissipado no calor, assumindo potência de 65W por equipamento
TV
0
60
0
60% da potência nominal dissipado no calor, assumindo potência de 100W por equipamento
Som
0
48
0
60% da potência nominal dissipado no calor, assumindo potência de 80W por equipamento
Lumin.
7
40
280
60% potência nominal dissipado no calor, assumindo potência de 40W por equipamento
Roteador
1
6
6
60% da potência nominal dissipado no calor, assumindo potência de 10W por equipamento
Total 1947 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO | FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO | LABORATÓRIO DE CONFORTO AMBIENTAL E EFICIÊNCIA ENERGÉTICAAVALIAÇÃO DE DESEMPENHO TÉRMICO DE EDIFICAÇÕES - MÉTODO CSTB TABELA 3 AVALIAÇÃO DA INÉRCIA
Orientação
Componente
Área (m2)
e/2 (m)
d (kg/m3)
d' (kg/m2)
Resist térmica (m°C/W)
Coeficien te Croiset
Axc
λ (W/mºC)
Horizontal
Cobertura/ Laje
544
0,1
2200
220
0,06
1
544
1,75
Horizontal
piso
620
0,1
1600
160
0,22
0,33
204,6
0,46
Hrizontal
deck de madeira
270
0,01
840
6,3
0,03
0
0
0,23
1
620
Piso =
620 Vertical SO Vertical SO Vetical SO Vertical SE Vertical NO Vertical NO Vertical NE
160
vidro
24
0,00
2200
8,8
0,00
0
0
1
esquadrias
4
0,03
7500
187,5
0,00
0,67
2,68
56
paredes
48
0,11
1600
176
0,15
0,33
15,84
0,72
paredes
146
0,11
1600
176
0,15
0,33
48,84
0,72
paredes
48
0,11
1600
176
0,15
0,33
15,84
0,72
Colunas
7
0,16
2200
352
0,09
1
0,16
1,75
paredes
20
0,11
1600
176
0,15
0,33
6,6
0,72
0,33
38,28
116
Paredes =
ΣAxc
Área piso (m2)
E
Tipo de inérica
m
1496,84
620
2,41425806
FRACA
0,6
528
111 3. GANHOS DE CALOR 3.1. Ganhos de calor pela ocupação
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A
OS E CALOR PELA E
OLT R A
e (m)
λ (W/mºC)
e/λ
Paredes
0,22
0,72
0,305555556
Esquadria
0,5
56
0,008928571
Vidro
0,008
0,8
0,01
Telhas barro
0,012
0,93
0,012903226
Telha fibra de vidro
0,012
0,03
0,4
Concreto
0,32
1,28
0,25
Forro de gesso
0,015
0,35
0,042857143
0
1
0
t abelaAberturas 4
4 Componente -t abela Elementos opacos:
1/He+1/Hi
(e/ )+Ra r
K
1/He
Qo/Ig
SO
Esquadria Componente
0,17 1/He+1/Hi
(e/ )+Ra 0,009 r
5,589 K
4
0,05 1/He
0,5
0,559 Qo/Ig
SO SO
Parede Esquadria
0,17 0,17
0,306 0,009
2,103 5,589
48 4
0,05 0,05
0,3 0,5
1,514 0,559
SE SO
Parede Parede
0,17 0,17
0,306 0,306
2,103 2,103
146 48
0,05 0,05
0,3 0,3
4,605 1,514
NE SE
Parede Parede
0,17 0,17
0,306 0,306
2,103 2,103
20 146
0,05 0,05
0,3 0,3
0,631 4,605
NO NE
Coluna Parede
0,17 0,17
0,250 0,306
2,381 2,103
7 20
0,05 0,05
0,5 0,3
0,417 0,631
NO NO
Parede Coluna
0,17 0,17
0,306 0,250
2,103 2,381
48 7
0,05 0,05
0,3 0,5
1,514 0,417
NO
Parede
0,17
0,306
2,103
48
0,05
0,3
1,514
Componente
1/He+1/Hi
(e/ )+Ra r
K
Str
Qt/Ig
K perdas
SO
Vidro Componente
0,17 1/He+1/Hi
)+Ra (e/0,01 r
5,556 K
0,86 Str
24
20,64 Qt/Ig
K perdas
SE SO
Aberturas Vidro
0,17 0,17
0 0,01
5,882 5,556
1 0,86
49 24
49 20,64
NO SE
Aberturas Aberturas
0,17 0,17
0 0
5,882 5,882
1 1
133,2 49
133,2 49
H NO
Abertura Laje Aberturas
0,22 0,17
0 0
4,545 5,882
1 1
75 133,2
75 133,2
7,143
H
Abertura Laje
0,22
0
4,545
1
75
75
7,143
5 -t abela Elementos translucidos:
t abela 5
112
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7h 8h 9h Ig Direta 0 0 0 Ig Difusa 40 50 58 % céu direta 0 0 0 NO % céu difusa 0,31 0,31 0,31 Colunas Q/Ig 0,42 0,42 0,42 Q 5,19 6,48 7,52 Ig Direta 0 0 0 Ig Difusa 40 50 58 % céu direta 0 0 0 NO % céu difusa 0,47 0,47 0,47 Parede Q/Ig 1,51 1,51 1,51 Q 28,26 35,33 40,98 Ig Direta 0 0 0 Ig Difusa 40 50 58 % céu direta 0 0 0 NO 0,31 0,31 0,31 Abertura % céu difusa Q/Ig 133,20 133,20 133,20 Q 1657,60 2072,00 2403,52 Ig Direta 0 0 0 Ig Difusa 40 50 58 % céu direta 0,00 0,00 0,00 SO 0,58 0,58 0,58 Esquadria % céu difusa Q/Ig 1,51 1,51 1,51 Q 34,99 43,74 50,74 Ig Direta 0 0 0 Ig Difusa 40 50 58 % céu direta 0,00 0,00 0,00 SO % céu difusa 0,52 0,52 0,52 Parede Q/Ig 1,51 1,51 1,51 Q 31,63 39,53 45,86 Direta 0 0 0 Difusa 40 50 58 SO % céu direta 0,00 0,00 0,00 Vidro % céu difusa 0,58 0,58 0,58 Q/Ig 20,64 20,64 20,64 Q 478,85 598,56 694,33 Direta 520 565 491 Difusa 40 50 58 SE % céu direta 1 1 1 Parede % céu difusa 0,78 0,78 0,78 Q/Ig 4,61 4,61 4,61 Q 2537,94 2780,99 2468,87 Direta 283 360 359 Difusa 40 50 58 % céu direta 1 1 1 NE % céu difusa 1,00 1,00 1,00 Paredes Q/Ig 0,63 0,63 0,63 Q 218,53 277,10 284,47 Direta 237 475 695 Difusa 80 100 116 Abertura % céu direta 0,39 0,55 0,65 % céu difusa 0,2 0,2 0,2 Laje Q/Ig 75,00 75,00 75,00 Q 8087,81 20945,31 35404,06 Q Total (W) 13080,80 26799,05 41400,34
10h 0 63 0 0,31 0,42 8,17 0 63 0 0,47 1,51 44,51 0 63 0 0,31 133,20 2610,72 0 63 0,00 0,58 1,51 55,11 0 63 0,00 0,52 1,51 49,81 0 63 0,00 0,58 20,64 754,19 347 63 1 0,78 4,61 1823,64 286 63 1 1,00 0,63 243,42 864 126 0,73 0,2 75,00 1,00 5590,56
11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 0 0 167 286 359 360 283 68 65 68 63 58 50 40 0 0 1,00 1,00 1,00 1,00 0 0,31 0,31 0,31 0,31 0,31 0,31 0,31 0,42 0,42 0,42 0,42 0,42 0,42 0,42 8,81 8,43 78,40 127,33 157,10 156,48 5,19 0 0 167 286 359 360 283 68 65 68 63 58 50 40 0 0 1,00 1,00 1,00 1,00 0 0,47 0,47 0,47 0,47 0,47 0,47 0,47 1,51 1,51 1,51 1,51 1,51 1,51 1,51 48,04 45,93 300,89 477,52 584,51 580,37 28,26 0 0 167 286 359 360 283 68 65 68 63 58 50 40 0 0 1,00 1,00 1,00 1,00 0 0,31 0,31 0,31 0,31 0,31 0,31 0,31 133,20 133,20 133,20 133,20 133,20 133,20 133,20 2817,92 2693,60 25052,25 40705,92 50222,32 50024,00 1657,60 0 0 176 347 491 565 520 68 63 68 63 58 50 40 0,00 0,00 0,62 0,78 0,88 0,92 0,62 0,58 0,58 0,58 0,58 0,58 0,58 0,58 1,51 1,51 1,51 1,51 1,51 1,51 1,51 59,48 55,11 224,74 462,37 707,68 829,53 520,18 0 0 176 347 491 565 520 68 63 68 63 58 50 40 0,00 0,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 0,52 0,52 0,52 0,52 0,52 0,52 0,52 1,51 1,51 1,51 1,51 1,51 1,51 1,51 53,76 49,81 320,23 575,18 789,24 894,95 818,92 0 0 176 347 491 565 520 68 63 68 63 58 50 40 0,00 0,00 0,62 0,78 0,88 0,92 0,62 0,58 0,58 0,58 0,58 0,58 0,58 0,58 20,64 20,64 20,64 20,64 20,64 20,64 20,64 814,04 754,19 3066,28 6340,61 9612,46 11327,23 7133,18 176 0 0 0 0 0 0 68 63 68 63 58 50 40 1 0 0 0 0 0 0 0,78 0,78 0,78 0,78 0,78 0,78 0,78 4,61 4,61 4,61 4,61 4,61 4,61 4,61 1054,07 225,65 243,56 225,65 207,74 179,09 143,27 167 0 0 0 0 0 0 68 65 68 63 58 50 40 1 0 0 0 0 0 0 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 0,63 0,63 0,63 0,63 0,63 0,63 0,63 173,35 65,00 68,00 63,00 58,00 50,00 40,00 972 1006 972 864 695 475 237 136 132 136 126 116 100 80 0,78 1,00 0,65 0,22 0,17 0,39 0,00 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 75,00 75,00 75,00 75,00 75,00 75,00 75,00 59145,00 77430,00 49425,00 15930,00 10427,50 15304,69 1200,00 64174,49 81327,71 78779,34 64907,58 72766,56 79346,35 11546,60
113
ENERGÉTICAAVALIAÇÃO DE DESEMPENHO TÉRMICO DE EDIFICAÇÕES - MÉTODO CSTB
4. PERDAS DEUNIVERSIDADE CALOR DE SÃO PAULO | FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO | LABORATÓRIO DE CONFORTO AMBIENTAL E EFICIÊNCIA ENERGÉTICAAVALIAÇÃO DE DESEMPENHO TÉRMICO DE EDIFICAÇÕES - MÉTODO CSTB
tabela8
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO | FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO | LABORATÓRIO DE CONFORTO AMBIENTAL E EFICIÊNCIA ENERGÉTICAAVALIAÇÃO DE DESEMPENHO TÉRMICO DE EDIFICAÇÕES - MÉTODO CSTB Compon Área Q'envolt/ 4. PERDAS DE CALOR Orientação K
PERDAS DEente CALOR (m2) tabela8
∆T
SO Esquadria 4 4. PERDAS DE CALOR Compon Área 24 SO Vidro Orientação
- Pela envoltória ente
5,589
22,355
Q'envolt/ 133,333 K 5,556
(m2)
- Por efeito chaminé
∆T
tabela8 SO Esquadria Parede 4 48 5,5892,103 100,935 SO 22,355 SE Paredes 146 4,605 672,350 SO Vidro 133,333 Compon 24 Área 5,556 Q'envolt/ Orientação K ente ∆T Abertura 49 2,1035,882 288,235 SE SO Parede 48 (m2) 100,935 SE SO NO
Paredes 672,350 Esquadria 4 4,6055,882 5,589 22,355 Abertura 146 133 782,353
SE SO
Abertura Vidro
NO
Abertura
133
NO
Colunas
7
NO
Parede
48
área de entrada : 132,3m2 área de saída : 46,6 m2 área de contribuição : 46,6m2 m m : 0,6 V : 3142m3
288,235 5,556 133,333 Colunas 49 24 7 5,8822,381 16,667
NO SO NO
Parede
SE NE
Paredes Parede
SE
H NE
48 146 20
5,882
782,353
2,381
16,667
2,103
100,935
2,103
100,935
4,605 2,103
672,350 42,056
Abertura 49 5,882 288,235 20 75 2,1037,143 42,056535,714 Laje Abertura 133 5,882 782,353 Abertura 75 7,143Total 535,714 2694,93 Laje Colunas 7 2,381 16,667 Parede
NO H
NO
4.2. Perdas de calor NO pela ventilação Parede 4.2. Perdas de calor pela ventilação
Parede TipoNE de climatização
Tipo de climatização Abertura
Total
48
100,935
20 Natural2,103
42,056
75 H Laje ovação do ar para ventilação natural (N)
enovação do ar para ventilação natural (N)
po de efeito de ventilação considerado Tipo de efeito de ventilação considerado
(Resultados incopirados na tabela de balanço térmico)
2694,93
2,103
Natural
fator de incremento : 0,1582
7,143
535,714
Total
2694,93 Chaminé
Chaminé
4.2. Perdas de calor pela ventilação Áreade de Área Área Área Área de deÁrea de de H entrada saída H m entrada saídacontribui contribui Tipo de climatização Natural (m2) (m2) (m2)(m2) (m2) (m2) çãoção ovação do ar para (N) 5,35 5,35 0,6 132,3ventilação 46,6 natural 132,3 46,6 46,646,6
5. BALANÇO TÉRMICO BALANÇO TÉRMICO po de efeito de ventilação considerado 5. BALANÇO TÉRMICO
Fators deFators de mV (m3) Vincremen (m3) incremen to to
0,63142
0,1582 3142
0,1582
Chaminé
Tabela 9
Tabela Área de9 Área de Área de Fators de H m V (m3) incremen entrada saída contribui Ts (ºC) Td (ºC) ts (ºC) td (ºC) Temax Temin A E temed (m2) (m2) ção (m2) to Ts (ºC) Td (ºC) ts (ºC) td (ºC) Temax Temin A E 132,3 46,6 13,946,6 18,32 5,3529,255 0,616,11 3142 33,8 24,71 13,145 0,1582 6,5725 22,6825
33,8 24,71 ASRHAE 13,955:201318,32 16,11 6,5725 *Dados de T.O. segundo a partir de29,255 Tm (assumindo Tinterna13,145 (Ti max) = T.O. 5. BALANÇO TÉRMICO
Tm (ºC)
temed
20,87
22,6825
*Dados a partir de Tinterna (Ti T.O. 11hTm (assumindo 12h 13h 14hmax) =15h Tabelade 9 T.O.7hsegundo8hASRHAE9h55:201310h Q (W) Q'Ts envolt/ (ºC) (W) ∆TQ (W/ºC)
TO min (ºC) 80%
TO min TO max TO max (ºC) TO - min (ºC) - TO(ºC) min- TO max TO max 90% 90% 80%
Tm (ºC)
(ºC) -
(ºC) 27,9 90%
(ºC) 90%
(ºC) 80%
20,87
21
22,3
27
27,9
TO16h min
TO17h min
80%
90%
21
22,3 80% 27
16h
17h
15027,80 28746,05 43347,34 7537,56 66121,49 83274,71 80726,34 66854,58 74713,56 81293,35 13493,60
7h
8h
9h
10h
11h
12h
13h
14h
15h
Td (ºC)2694,93 ts (ºC) td (ºC) Temax Temin A E temed2694,93 Tm (ºC) (ºC) (ºC) 2694,93 2694,93 2694,93 2694,9366121,49 2694,93 83274,71 2694,93 2694,93 2694,93 15027,80 28746,05 43347,34 7537,56 80726,342694,93 66854,58 74713,56 81293,35 13493,60
Q' vent/ ∆T Q' envolt/ 21333,82 22543,47 16,11 24412,93 24192,99 24192,99 12976,24 21 33,8 13526,08 24,71 16935,09 13,919519,34 18,32 29,255 13,145 22653,44 6,5725 23533,18 22,6825 20,87 (W/ºC) 2694,93 2694,93 2694,93 2694,93 2694,93 2694,93 2694,93 2694,93 2694,93 2694,93
22,3 2694,93 ∆T (W/ºC) ∆T (ºC)de T.O. 0,93 1,46 1,95 0,31 3,07 3,00 2,64max) =2,85 3,02 0,86 *Dados segundo ASRHAE 55:2013 a partir 2,62 de Tm (assumindo Tinterna (Ti T.O. Q' vent/ ∆T 13526,08 16935,09 19519,34 21333,82 22543,47 24412,93 24192,99 22653,44 23533,18 24192,99 12976,24 N(W/ºC) (1/h) 12,3 15,4 17,8 19,4 20,5 22,2 22,0 20,6 21,4 22,0 11,8 7h 8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h ∆T (ºC) 0,93 25,901,46 26,09 1,9525,44 0,31 2,62 3,07 3,00 2,64 26,522,85 25,66 3,02 0,86 Ti máx (ºC) 25,68 26,36 26,54 26,51 26,37 26,45 Q (W) 15027,80 28746,05 43347,34 7537,56 66121,49 83274,71 80726,34 66854,58 74713,56 81293,35 13493,60 Conforto Sim Sim Sim Sim Sim N (1/h) 12,3 Sim15,4 Sim 17,8 Sim 19,4Sim 20,5 22,2 22,0 20,6 Sim 21,4 Sim 22,0 11,8 80% Q' envolt/ Conforto 2694,93 Sim 2694,93Sim2694,93 2694,93 2694,93 2694,93 2694,93 Sim 2694,93Sim2694,93 2694,93 Sim 2694,93 Sim Sim Sim Sim ∆Tmáx (W/ºC) Ti (ºC) Sim 25,68 25,90 26,09Sim 25,44 26,36 26,54 26,51 26,37 26,45 26,52 25,66 90% Q' vent/ ∆T Conforto 13526,08 16935,09 19519,34 21333,82 22543,47 24412,93 24192,99 22653,44 23533,18 24192,99 12976,24 Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim (W/ºC) 80% Conforto ∆T (ºC) 0,93 1,46 1,95 0,31 2,62 3,07 3,00 2,64 2,85 3,02 0,86 Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim 90% N (1/h) 12,3 15,4 17,8 19,4 20,5 22,2 22,0 20,6 21,4 22,0 11,8 Ti máx (ºC)
114
Conforto 80% Conforto 90%
25,68
25,90
26,09
25,44
26,36
26,54
26,51
26,37
26,45
26,52
25,66
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
TO max TO max (ºC) (ºC) 90% 80% 27
27,9
CÁLCULOS BLOCO 2 : deck de estudos e descanso
LOCALIZAÇÃO - latitude 23°30’ SUL - fachadas sudeste, sudoeste, nordeste e noroeste
CARACTERÍSTICAS DO AMBIENTE - área : 774 m2 - pé-direito : 9 m - volume : 3865 m3
SUPERFÍCIES INFLUENTES NO BALANÇO TÉRMICO
Orientação
Componente
Área (m2)
Descrição (material, espessura, λ, α, Str,...)
Horizontal
Laje
774
Laje de concreto. e= 20cm, d=2200 kg/m3; λ=1,75 W/m°C
Horizontal
Piso
774
Deck em madeira ipê. e= 1,5cm, d=840 kg/m3; λ=0,23 W/m°C
Cobertura translúcida
90
Telhas de fibra de vidro translucidas. e= 1,2cm, d= 70, λ=0,03W/mºC
Cobertura
756
Telhas de ceramica, cor damasco. e= 1,2cm, d=8800kg/m3, λ=0,93W/mºC
Vetical SO
Paredes
93,1
Blocos de tijolo maciço, cor rosada. e= 22cm, d=1600, λ=0,72W/mºC
Vertical SO
Vidro
35
Vidro comum lâmina única, incolor.e= 0,8cm, d=2200 kg/m³, λ=1 W/mºC Str=0,86
Vertical SO
Esquadria
4,9
Caixilho de ferro fundido. e= variável, d=7500 kg/m3; λ=56 W/m°C
Vertical SE
Paredes
116,125
Deck em madeira ipê. e= 1,5cm, d=840 kg/m3; λ=0,23 W/m°C
Vertical NO
Paredes
117,6
Blocos de tijolo maciço, cor rosada. e= 22cm, d=1600, λ=0,72W/mºC
Vertical NO
Vidro
25
Vidro comum lâmina única, incolor.e= 0,8cm, d=2200 kg/m³, λ=1 W/mºC Str=0,86
Vertical NO
Esquadria
3,5
Caixilho de ferro fundido. e= variável, d=7500 kg/m3; λ=56 W/m°C
Vertical NE
Paredes
160
Blocos de tijolo maciço, cor rosada. e= 22cm, d=1600, λ=0,72W/mºC
45º 45º
115
Vertical NO
Paredes
117,6
Blocos de tijolo maciço, cor rosada. e= 22cm, d=1600, λ=0,72W/mºC
Vertical NO
Vidro
25
Vidro comum lâmina única, incolor.e= 0,8cm, d=2200 kg/m³, λ=1 W/mºC Str=0,86
Vertical NO
Esquadria
3,5
Caixilho de ferro fundido. e= variável, d=7500 kg/m3; λ=56 W/m°C
Vertical NE
Paredes
160
Blocos de tijolo maciço, cor rosada. e= 22cm, d=1600, λ=0,72W/mºC
FONTES INTERNAS DE CALOR tabela 2 Potência Potência por total elemento (W) (W)
Observações
Elemento
Quant
Pessoas
20
65
1300
Em pé, trabalho moderado. Fonte: Manual de Conforto Térmico
Lâmp.
30
60
1800
Lâmpadas incandescentes, 60W de potência
Notebook
10
18
180
60% da potência nominal dissipado no calor, assumindo potência de 30W por equipamento
Ventilad.
5
39
195
60% da potência nominal dissipado no calor, assumindo potência de 65W por equipamento
TV
0
60
0
60% da potência nominal dissipado no calor, assumindo potência de 100W por equipamento
Som
0
48
0
60% da potência nominal dissipado no calor, assumindo potência de 80W por equipamento
Lumin.
7
40
280
60% potência nominal dissipado no calor, assumindo potência de 40W por equipamento
Roteador
3
6
18
60% da potência nominal dissipado no calor, assumindo potência de 10W por equipamento
Total
3773
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AVALIAÇÃO DA INÉRCIA tabela 3 Orientação
Componente
Área (m2)
e/2 (m)
d (kg/m3)
d' (kg/m2)
Resist térmica (m°C/W)
Coeficiente Croiset
Axc
λ (W/mºC)
Horizontal
laje
774
0,1
2200
220
0,06
1
774
1,75
Horizontal
piso
774
0,01
840
6,3
0,03
0
0
0,23
45º
cobertura translúcida
90
0,01
70
0,42
0,20
0
0
0,03
25º
cobertura opaca
756
0,01
8800
52,8
0,01
0,34
257,04
0,93
1
774
774
Piso =
226,3
Vertical SO
vidro
35
0,00
2200
8,8
0,00
0
0
1
Vertical SO
esquadrias
4,9
0,03
7500
187,5
0,00
0,67
3,283
56
Vetical SO
paredes
93
0,11
1600
176
0,15
0,33
30,69
0,72
Vertical SE
paredes
116
0,01
840
6,3
0,03
0
0
0,23
Vertical NO
vidro
25
0,00
2200
8,8
0,00
0
0
1
Vertical NO
esquadrias
3,5
0,03
7500
187,5
0,00
0,67
2,345
56
Vertical NO
paredes
117,5
0,11
1600
176
0,15
0,34
39,95
0,72
Vertical NE
paredes
160
0,11
1600
176
0,15
0,34
54,4
0,72
0,34
165,41
486,5
Paredes =
534,3
ΣAxc
Área piso (m2)
E
Tipo de inércia
m
2101,118
774
2,714623
FRACA
0,6
3. GANHOS DE CALOR 3.1. Ganhos de calor pela ocupação Total (W)
3773
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A
OS E CALOR PELA E
OLT R A
e (m)
λ (W/mºC)
e/λ
Paredes
0,22
0,72
0,305556
Esquadria
0,5
56
0,008929
Vidro
0,008
0,8
0,01
Telha cerâmica
0,012
0,93
0,012903
Telha fibra de vidro
0,012
0,03
0,4
Concreto
0,32
1,28
0,25
Forro de gesso
0,015
0,35
0,042857
Deck de madeira
0,015
0,23
0,065217
Aberturas
0
1
0
4 abela 4 -tt abela Elementos opacos: Componente Componente
1/He+1/Hi 1/He+1/Hi
SO SO
Esquadria Esquadria
0,17 0,17
0,009 0,009
5,589 5,589
4,9 4,9
0,05 0,05
0,5 0,5
0,685 0,685
SO SO
Parede Parede
0,17 0,17
0,306 0,306
2,103 2,103
93 93
0,05 0,05
0,3 0,3
2,933 2,933
SE SE
Parede Externa Parede Externa
0,17 0,17
0,306 0,306
2,103 2,103
148 148
0,05 0,05
0,3 0,3
4,668 4,668
SE SE
Parede Interna Parede Interna
0,17 0,17
0,065 0,065
4,251 4,251
116 116
0,05 0,05
0,7 0,7
17,261 17,261
NE NE
Parede Parede
0,17 0,17
0,306 0,306
2,103 2,103
160 160
0,05 0,05
0,3 0,3
5,047 5,047
NO NO
Esquadria Esquadria
0,17 0,17
0,009 0,009
5,589 5,589
3,5 3,5
0,05 0,05
0,5 0,5
0,489 0,489
NO NO
Parede Parede
0,17 0,17
0,306 0,306
2,103 2,103
117,5 117,5
0,05 0,05
0,3 0,3
3,706 3,706
Cobertura' Cobertura'
0,22 0,22
0,056 0,056
3,626 3,626
263 263
0,05 0,05
0,3 0,3
14,306 14,306
5,108 5,108
Cobertura' Cobertura'
0,22 0,22
0,056 0,056
3,626 3,626
493 493
0,05 0,05
0,3 0,3
26,817 26,817
5,108 5,108
Qt/Ig Qt/Ig
K perdas K perdas
(e/ )+Rar (e/ )+Rar
K K
1/He 1/He
Qo/Ig Qo/Ig
K perdas K perdas
t abela 5
5 -t abela Elementos translucidos: Componente Componente
1/He+1/Hi 1/He+1/Hi
(e/ )+Rar (e/ )+Rar
K K
Str Str
SO SO
Vidro Vidro
0,17 0,17
0,01 0,01
5,556 5,556
0,86 0,86
35 35
30,100 30,100
SE SE
Vidro Vidro
0,17 0,17
0,01 0,01
5,556 5,556
0,86 0,86
31,36 31,36
26,970 26,970
SE SE
Aberturas Aberturas
0,17 0,17
0 0
5,882 5,882
1 1
47,6 47,6
47,600 47,600
NO NO
Vidro Vidro
0,17 0,17
0,01 0,01
5,556 5,556
0,86 0,86
25 25
21,500 21,500
Cobertura Cobertura
0,22 0,22
0,4 0,4
1,613 1,613
0,6 0,6
90 90
54,000 54,000
1,8518519 1,8518519
117
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO | FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO | LABORATÓRIO DE CONFORTO AMBIENTAL E EFICIÊNCIA ENERGÉTICAAVALIAÇÃO DE DESEMPENHO TÉRMICO
NO Esquadria
NO Parede
NO Vidro
SO Esquadria
SO Parede
SO Vidro
SE Paredes Internas (atravez das aberturas)
Ig Direta Ig Difusa % céu direta % céu difusa Q/Ig Q Ig Direta Ig Difusa % céu direta % céu difusa Q/Ig Q Ig Direta Ig Difusa % céu direta % céu difusa Q/Ig Q Ig Direta Ig Difusa % céu direta % céu difusa Q/Ig Q Ig Direta Ig Difusa % céu direta % céu difusa Q/Ig Q Direta Difusa % céu direta % céu difusa Q/Ig Q Direta Difusa % céu direta % céu difusa Q/Ig Q
118
7h 0 40 0 0,56 0,49 10,87 0 40 0 0,59 3,71 87,30 0 40 0 0,56 21,50 477,78 0 40 0,00 0,93 0,68 25,56 0 40 0,00 0,65 2,93 76,27 0 40 0,00 0,93 30,10 1123,73 520 40 0,5 0,31 17,26 4702,56
8h 0 50 0 0,56 0,49 13,58 0 50 0 0,59 3,71 109,13 0 50 0 0,56 21,50 597,22 0 50 0,00 0,93 0,68 31,95 0 50 0,00 0,65 2,93 95,34 0 50 0,00 0,93 30,10 1404,67 565 50 0,5 0,31 17,26 5144,63
9h 0 58 0 0,56 0,49 15,76 0 58 0 0,59 3,71 126,59 0 58 0 0,56 21,50 692,78 0 58 0,00 0,93 0,68 37,06 0 58 0,00 0,65 2,93 110,59 0 58 0,00 0,93 30,10 1629,41 491 58 0,5 0,31 17,26 4548,94
10h 0 63 0 0,56 0,49 17,12 0 63 0 0,59 3,71 137,50 0 63 0 0,56 21,50 752,50 0 63 0,00 0,93 0,68 40,26 0 63 0,00 0,65 2,93 120,12 0 63 0,00 0,93 30,10 1769,88 347 63 0,5 0,31 17,26 3333,03
11h 0 68 0 0,56 0,49 18,47 0 68 0 0,59 3,71 148,41 0 68 0 0,56 21,50 812,22 0 68 0,00 0,93 0,68 43,45 0 68 0,00 0,65 2,93 129,66 0 68 0,00 0,93 30,10 1910,35 176 68 0,5 0,31 17,26 1884,09
12h 0 65 0 0,56 0,49 17,66 0 65 0 0,59 3,71 141,86 0 65 0 0,56 21,50 776,39 0 63 0,00 0,93 0,68 40,26 0 63 0,00 0,65 2,93 120,12 0 63 0,00 0,93 30,10 1769,88 0 63 0,5 0,31 17,26 338,31
13h 167 68 0,08 0,56 0,49 25,38 167 68 1,00 0,59 3,71 767,35 167 68 0,08 0,56 21,50 1115,77 176 68 1,00 0,93 0,68 163,95 176 68 1,00 0,65 2,93 645,94 176 68 1,00 0,93 30,10 7207,95 0 68 0,5 0,31 17,26 365,16
14h 15h 16h 17h 286 359 360 283 63 58 50 40 0,59 0,61 0,87 0 0,56 0,56 0,56 0,56 0,49 0,49 0,49 0,49 99,54 123,23 166,79 10,87 286 359 360 283 63 58 50 40 1,00 1,00 1,00 0 0,59 0,59 0,59 0,59 3,71 3,71 3,71 3,71 1197,47 1457,11 1443,36 87,30 286 359 360 283 63 58 50 40 0,59 0,61 0,87 0 0,56 0,56 0,56 0,56 21,50 21,50 21,50 21,50 4376,42 5417,75 7333,11 477,78 347 491 565 520 63 58 50 40 1,00 1,00 1,00 1,00 0,93 0,93 0,93 0,93 0,68 0,68 0,68 0,68 277,82 373,22 418,77 381,57 347 491 565 520 63 58 50 40 1,00 1,00 1,00 1,00 0,65 0,65 0,65 0,65 2,93 2,93 2,93 2,93 1138,02 1550,89 1752,71 1601,64 347 491 565 520 63 58 50 40 1,00 1,00 1,00 1,00 0,93 0,93 0,93 0,93 30,10 30,10 30,10 30,10 12214,58 16408,51 18411,17 16775,73 0 0 0 0 63 58 50 40 0,5 0,5 0,5 0,5 0,31 0,31 0,31 0,31 17,26 17,26 17,26 17,26 338,31 311,46 268,50 214,80
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO | FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO | LABORATÓRIO DE CONFORTO AMBIENTAL E EFICIÊNCIA Compon Área DE DESEMPENHO Q'envolt/ ENERGÉTICAAVALIAÇÃO TÉRMICO DE EDIFICAÇÕES - MÉTODO CSTB
Orientação tabela SO8
SO
ente
(m2)
Esquadria
4,9
Vidro
35
SO
Compon Área ente Parede (m2)93
SO
Esquadria
Orientação
SE
27,39
5,56
194,44
2,10 ∆T 195,56
5,59
148
∆T
5,59
Q'envolt/
K
4,9
Parede
SO
K
2,10
27,39
311,21
Vidro 35 5,56 194,44 Aberturas 47,6 5,88 | FACULDADE 280,00 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DE ARQUITETURA E URBANISMO | LABORATÓRIO DE CONFORTO AMBIENTAL E EFICIÊNCIA Parede 93 2,10 195,56 ENERGÉTICAAVALIAÇÃO DE DESEMPENHO TÉRMICO DE EDIFICAÇÕES - MÉTODO CSTB Esquadria 3,5 5,59 19,56 Parede 148 2,10 311,21
PERDAS DE CALOR SE SO
NO
SE
NO Aberturas Vidro 47,625 - Pela SE envoltória tabela 8 NO NO
Parede Esquadria
5,88
- Por efeito chaminé
5,56280,00138,89
3,5117,5 5,59 2,10 19,56247,08
área de entrada : 33,5m2 área de saída : 43 m2 área de contribuição : 33,5m2 m m : 0,6 V : 3865m3
NE Parede 336,45 NO Vidro Compon 25 160 Área 5,56 2,10138,89Q'envolt/ Orientação K ente 117,5(m2) 2,10 Cobertura NO Parede 247,08 ∆T 166,67 translúcid 45º SO Parede Esquadria160 90 4,9 2,10 1,85 5,59 NE 336,45 27,39 a Cobertura SO Cobertura Vidro 35 5,56 194,44 90 263 1,85 5,11166,67 45º 45º translúcid 1343,48 opaca' a SO Parede 93 2,10 195,56 Cobertura Cobertura 263 45º 1343,48 45º 493 2518,39 SE opaca' Parede 148 5,11 5,11 2,10 311,21 opaca'' Cobertura SE Aberturas 47,6 5,88 280,00 45º 493 5,11 Total 2518,39 5779,11 NO
opaca''
5,59
19,56
Perdas de calor pela25 ventilação 4.2. NO Vidro 5,56
Esquadria
3,5
138,89
Total
5779,11
4.2. Perdas de calor pela ventilação
NO Parede Tipo de climatização
117,5 2,10 Natural 2,10
Parede Tipo NE de climatização
(Resultados incopirados na tabela de balanço térmico)
247,08
160 Natural
336,45
Renovação Cobertura do ar para ventilação natural (N) 90 natural 1,85 166,67 45º dotranslúcid Renovação ar para ventilação (N) a Tipo de efeito de ventilação considerado Chaminé Cobertura Tipo de efeito de ventilação considerado Chaminé 263 5,11 1343,48 45º opaca' Área Área de de Áreade de Área Área Cobertura Área dede Fator deFator de 45º 493 5,11 2518,39 contribui contribui opaca'' entrada saída saída H m mV (m3)V (m3) entrada increme increme H çãoção (m2) (m2) nto (m2) (m2) nto Total 5779,11 (m2) (m2) 33,5 43 33,5 0,75 0,6 3865 0,1484 33,5 43 33,5 0,75 0,6 3865 0,1484 4.2. Perdas de calor pela ventilação 5. BALANÇO TÉRMICO
5. BALANÇO TÉRMICO
Tipo de climatização BALANÇO TÉRMICO tabela 9
Natural
tabela 9 Renovação do ar para ventilação natural (N)
TO min TO min TO max TO max (ºC) (ºC)TO - min(ºC) TO - min (ºC) - TO max Ts (ºC) Td (ºC) ts (ºC) considerado td (ºC) Temax Temin A E temed 80% Tm (ºC) 90%(ºC) - 90% (ºC) -80% (ºC) Tipo de efeito de ventilação Chaminé 33,8 24,71 13,9 18,32 29,255 16,11 13,145 6,5725 22,6825 20,87 21 22,3 27 27,9 80% 90% 90% *Dados de T.O. segundo ASRHAE 55:2013 a partir de Tm (assumindo Tinterna (Ti max) = T.O. Ts (ºC)
Td (ºC)
ts (ºC)
td (ºC)
Temax
Temin
A
E
temed
Tm (ºC)
33,8 24,71 13,9 de 18,32 29,255 16,11 13,145 6,5725 22,6825 20,87 21 22,3 Área Área de Áreasegundo de Fator de Tinterna (Ti max) = T.O. *Dados de T.O. ASRHAE 55:2013 a partir de Tm (assumindo 7h 8h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h contribui9h entrada saída H m V (m3) increme ção Q' (m2) (m2) nto 7h 8h 74002,779h74236,4610h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 69817,52 60219,63 68174,49 73569,35 72095,51 65134,00 33613,40 envolt/ 51067,31 66641,23 (m2) ∆T (W/ºC) Q' 33,5 43 33,5 0,75 0,6 3865 0,1484 envolt/ 51067,31 66641,23 74002,77 74236,46 69817,52 60219,63 68174,49 73569,35 72095,51 65134,00 33613,40 Q' vent/ 5779,11 5779,11 5779,11 5779,11 5779,11 5779,11 5779,11 5779,11 5779,11 5779,11 5779,11 ∆T (W/ºC) ∆T 5.(W/ºC) BALANÇO TÉRMICO Q' ∆T vent/ (ºC) 6560,84 6087,38 6966,66 6628,48 6628,48 6357,93 6628,48 7169,58 7372,49 7169,58 6087,38 tabela 9 5779,11 5779,11 5779,11 5779,11 5779,11 5779,11 5779,11 5779,11 5779,11 5779,11 ∆T (W/ºC)
N (1/h) 4,14 5,62 5,81 5,98 5,63 4,96 5,49 5,68 Ti máx ∆T (ºC) 6560,84 6087,38 5,15 6966,664,906628,48 6628,48 4,85 4,50 4,90 6628,48 4,70 6357,93 4,90 5,30 (ºC) Ts (ºC) Td (ºC) ts (ºC) td (ºC) Temax Temin A E Conforto N (1/h) 26,97 4,14 27,56 5,62 27,635,81 27,70 5,9827,56 5,63 4,96 5,49 27,30 27,51 27,58 80% 24,71 13,9 18,32 29,255 16,11 13,145 6,5725 Ti 33,8 máx Conforto 4,85 segundo 4,70 4,90 Sim4,50ASRHAE Sim 5,15 Sim 4,90 Sim Sim *Dados T.O. 55:2013 a Sim partir 4,90 de Sim Tm (assumindo Tinterna (ºC) deSim 90% Conforto Conforto 90% Sim Sim Sim Sim Sim Sim Não Não
5,48
5,03
5779,11
2,83
TO min 6087,38 TO min 7169,58 7372,49 4,50 7169,58 5,45 5,30 temed Tm (ºC) (ºC) (ºC) 80% 90% 5,68 27,32 5,48 26,445,03 2,83 27,50 22,6825 20,87 21 22,3 5,30 5,45 Sim 5,30 4,50 Sim (Ti max) =Sim T.O.
Não Não 26,97 27,56 27,63 27,70 27,56 27,30 27,51 27,58 27,50 Sim27,32 26,44 80% 7h 8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h Conforto Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Q' 90% 66641,23 74002,77 74236,46 69817,52 60219,63 68174,49 73569,35 72095,51 65134,00 33613,40 envolt/ Conforto 90%51067,31 Sim Sim Sim Sim Sim Sim Não Não Não Não Sim ∆T (W/ºC)
Q' vent/ 5779,11 ∆T (W/ºC) ∆T (ºC) N (1/h) Ti máx (ºC)
6560,84
27
TO m (ºC 80 27
5779,11
5779,11
5779,11
5779,11
5779,11
5779,11
5779,11
5779,11
5779,11
119
5779,11
6087,38
6966,66
6628,48
6628,48
6357,93
6628,48
7169,58
7372,49
7169,58
6087,38
4,14
5,62
5,81
5,98
5,63
4,96
5,49
5,68
5,48
5,03
2,83
4,85
4,50
5,15
4,90
4,90
4,70
4,90
5,30
5,45
5,30
4,50
TO max (ºC) 90% 27
TO (º 8 2
CÁLCULOS BLOCO
cantina praça de alimentação e oficina de cer mica
LOCALIZAÇÃO - latitude 23°30’ SUL - fachadas sudeste, sudoeste, nordeste e noroeste
CARACTERÍSTICAS DO AMBIENTE - área : 1353 m2 - pé-direito : 13,85 m - volume : 8316 m3
SUPERFÍCIES INFLUENTES NO BALANÇO TÉRMICO Orientação
Componente
Área (m2)
Descrição (material, espessura, λ, α, Str,...)
Horizontal
Laje
370
Laje de concreto. e= 20cm, d=2200 kg/m3; λ=1,75 W/m°C
Laje
460
Laje de concreto. e= 20cm, d=2200 kg/m3; λ=1,75 W/m°C
Piso
983
Piso de cimento queimado, cor cinza. e= 0,5cm, d=1600 kg/m3; λ=0,46 W/m°C
Horizontal
Piso
370
Piso de cimento queimado, cor cinza. e= 0,5cm, d=1600 kg/m3; λ=0,46 W/m°C
25º
Cobertura translúcida' Cobertura translúcida''
76,5
Telhas de fibra de vidro translucidas. e= 1,2cm, d= 70, λ=0,03W/mºC
73,1
Telhas de fibra de vidro translucidas. e= 1,2cm, d= 70, λ=0,03W/mºC
Cobertura'
199,2
Telhas de ceramica, cor damasco. e=1,2cm, d=8800kg/m3 -, λ=0,93W/mºC
Cobertura''
222,24
Telhas de ceramica, cor damasco. e=1,2cm, d=8800kg/m3 -, λ=0,93W/mºC
Paredes
64,9
Blocos de tijolo maciço, na cor ocre claro, e= 22cm, d=1600, λ=0,72W/mºC
Vertical SO
Vidro
15
Vidro comum lâmina única, incolor. e= 8mm, d=2200 kg/m³, λ=1 W/mºC Str=0,86
Vertical SO
Esquadria
2,1
Caixilho de ferro fundido. e= variável, d=7500 kg/m3; λ=56 W/m°C
Vertical SE
Paredes
145,2
Blocos de tijolo maciço, na cor ocre claro, e= 22cm, d=1600, λ=0,72W/mºC
Vertical SE
Vidro
0
Vidro comum lâmina única, incolor. e= 8mm, d=2200 kg/m³, λ=1 W/mºC Str=0,86
Vertical SE
Esquadria
0
Caixilho de ferro fundido. e= variável, d=7500 kg/m3; λ=56 W/m°C
Vertical NE
Paredes
82
Blocos de tijolo maciço, na cor ocre claro, e= 22cm, d=1600, λ=0,72W/mºC
Vertical NO
Paredes
111,8
Blocos de tijolo maciço, na cor ocre claro, e= 22cm, d=1600, λ=0,72W/mºC
Vertical NO
Vidro
20
Vidro comum lâmina única, incolor. e= 8mm, d=2200 kg/m³, λ=1 W/mºC Str=0,86
Vertical NO
Esquadria
3,2
Caixilho de ferro fundido. e= variável, d=7500 kg/m3; λ=56 W/m°C
Horizontal Horizontal
25º 25º 25º Vetical SO
120
Vertical SE
Esquadria
0
Caixilho de ferro fundido. e= variável, d=7500 kg/m3; λ=56 W/m°C
Vertical NE
Paredes
82
Blocos de tijolo maciço, na cor ocre claro, e= 22cm, d=1600, λ=0,72W/mºC
Vertical NO
Paredes
111,8
Blocos de tijolo maciço, na cor ocre claro, e= 22cm, d=1600, λ=0,72W/mºC
Vertical NO
Vidro
20
Vidro comum lâmina única, incolor. e= 8mm, d=2200 kg/m³, λ=1 W/mºC Str=0,86
Vertical NO
Esquadria
3,2
Caixilho de ferro fundido. e= variável, d=7500 kg/m3; λ=56 W/m°C
FONTES INTERNAS DE CALOR tabela 2 Potência Potência por total elemento (W) (W)
Elemento
Quant
Pessoas
305
65
19825
Em pé, trabalho moderado. Fonte: Manual de Conforto Térmico
Lâmp.
55
60
3300
Lâmpadas incandescentes, 60W de potência
Notebook
4
18
72
60% da potência nominal dissipado no calor, assumindo potência de 30W por equipamento
Ventilad.
0
39
0
60% da potência nominal dissipado no calor, assumindo potência de 65W por equipamento
Forno
4
4000
16000
60% da potência nominal dissipado no calor, assumindo potência de 100W por equipamento
Som
0
48
0
60% da potência nominal dissipado no calor, assumindo potência de 80W por equipamento
Lumin.
0
40
0
potência nominal dissipado no calor, assumindo potência de 40W por equipamento
Roteador
1
6
6
60% da potência nominal dissipado no calor, assumindo potência de 10W por equipamento
Total
39203
Observações
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO | FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO | LABORATÓRIO DE CONFORTO AMBIENTAL E EFICIÊNCIA ENERGÉTICAAVALIAÇÃO DE DESEMPENHO TÉRMICO DE EDIFICAÇÕES - MÉTODO CSTB tabela 3 AVALIAÇÃO DA INÉRCIA
Orientação
Componente
Área (m2)
e/2 (m)
d (kg/m3)
d' (kg/m2)
Resist térmica (m°C/W)
Coeficiente Croiset
Axc
λ (W/mºC)
Horizontal
laje
370
0,1
2200
220
0,06
1
370
1,75
Horizontal
laje
460
0,1
2200
220
0,06
1
460
1,75
Horizontal
piso
370
0,01
1600
12
0,03
0
0
0,23
Horizontal
piso
983
0,01
1600
12
0,03
0
0
0,23
25º
cobertura translúcida' e '' cobertura opaca
149,5
0,01
70
0,42
0,20
0
0
0,03
421
0,01
8800
52,8
0,01
0
0
0,93
1
830
25º
830
24
Piso =
Vertical SO
vidro
15
0,00
2200
8,8
0,00
0
0
1
Vertical SO
esquadrias
2,1
0,03
7500
187,5
0,00
0,67
1,407
56
Vetical SO
paredes
64,9
0,11
1600
176
0,15
0,33
21,417
0,72
Vertical SE
paredes
145,2
0,11
1600
176
0,15
0,33
47,916
0,72
Vertical NE
paredes
82
0,11
1600
176
0,15
0,33
27,06
0,72
Vertical NO
paredes
111,8
0,11
1600
176
0,15
0,33
50,49
0,72
Vertical NO
vidro
20
0,00
2200
8,8
0,00
0
0
1
Vertical NO
esquadrias
3,2
0,03
7500
187,5
0,00
0,67
5,159
56
0,34
137,326
403,9
Paredes =
704
ΣAxc
Área piso (m2)
E
Tipo de inércia
m
1950,775
1353
1,441814
FRACA
0,6
121
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO | FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO | LABORATÓRIO DE CONFORTO AMBIENTAL E EFICIÊNCIA ENERGÉTICAAVALIAÇÃO DE DESEMPENHO TÉRMICO DE EDIFICAÇÕES - MÉTODO CSTB
A
OS E CALOR PELA E
OLT R A
e (m)
λ (W/mºC)
e/λ
Paredes
0,22
0,72
0,305556
Esquadria
0,5
56
0,008929
Vidro
0,008
0,8
0,01
Telha cerâmica
0,012
0,93
0,012903
Telha fibra de vidro
0,012
0,03
0,4
. GA NHOS DECA CA L OR 3 3. GA NHOS DE L OR Concreto
0,32
1,28
0,25
0,35
0,042857
0
0
. Ganhosdedecalor calorpela pelaocupaç ocupaço o 3 3.1.1. Ganhos
Forro de gesso
0,015
T ot (W T ot alal( W ))
Aberturas
0
39203 39203
. Ganhosdedecalor calorpela pelaenvolt envolt riaria 3 3.2.2. Ganhos
- Elementos opacos:
t abela4 4 t abela
Componente 1/He+1/Hi 1/He+1/Hi Componente
(e/)+Rar )+Rar (e/
KK
1/He 1/He
Qo/Ig Qo/Ig
perdas KKperdas
SO SO
Esquadria Esquadria
0,17 0,17
0,009 0,009
5,589 5,589
2,1 2,1
0,05 0,05
0,5 0,5
0,293 0,293
SO SO
Parede Parede
0,17 0,17
0,306 0,306
2,103 2,103
64,9 64,9
0,05 0,05
0,3 0,3
2,047 2,047
SE SE
Parede Parede
0,17 0,17
0,306 0,306
2,103 2,103
145,2 145,2
0,05 0,05
0,3 0,3
4,580 4,580
NE NE
Parede Parede
0,17 0,17
0,306 0,306
2,103 2,103
8282
0,05 0,05
0,3 0,3
2,586 2,586
NO NO
Esquadria Esquadria
0,17 0,17
0,009 0,009
5,589 5,589
3,2 3,2
0,05 0,05
0,5 0,5
0,447 0,447
NO NO
Parede Parede
0,17 0,17
0,306 0,306
2,103 2,103
111,8 111,8
0,05 0,05
0,3 0,3
3,526 3,526
Cobertura' Cobertura'
0,22 0,22
0,013 0,013
4,294 4,294
199 199
0,05 0,05
0,3 0,3
12,816 12,816
6,540 6,540
Cobertura'' Cobertura''
0,22 0,22
0,013 0,013
4,294 4,294
222 222
0,05 0,05
0,3 0,3
14,298 14,298
6,540 6,540
(e/)+Rar )+Rar (e/
KK
Str Str
Qt/Ig Qt/Ig
perdas KKperdas
- Elementos translucidos:
t abela5 5 t abela
Componente 1/He+1/Hi 1/He+1/Hi Componente SO SO
Vidro Vidro
0,17 0,17
0,01 0,01
5,556 5,556
0,86 0,86
1515
12,9 12,9
SE SE
Aberturas Aberturas
1,17 1,17
00
0,855 0,855
11
124,8 124,8
124,8 124,8
NO NO
Aberturas Aberturas
0,17 0,17
00
5,882 5,882
11
59,2 59,2
59,2 59,2
NO NO
Vidro Vidro
0,17 0,17
0,01 0,01
5,556 5,556
0,86 0,86
2020
17,2 17,2
Cobertura' Cobertura'
0,22 0,22
0,4 0,4
1,613 1,613
0,6 0,6
76,5 76,5
45,9 45,9
1,852 1,852
Cobertura'' Cobertura''
0,22 0,22
0,4 0,4
1,613 1,613
0,6 0,6
7373
43,8 43,8
1,852 1,852
122
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO | FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO | LABORATÓRIO DE CONFORTO AMBIENTAL E EFICIÊNCIA ENERGÉTICAAVALIAÇÃO
NO Esquadria
NO Parede
NO Vidro
NO Aberturas
SO Esquadria
SO Parede
SO Vidro
Ig Direta Ig Difusa % céu direta % céu difusa Q/Ig Q Ig Direta Ig Difusa % céu direta % céu difusa Q/Ig Q Ig Direta Ig Difusa % céu direta % céu difusa Q/Ig Q Ig Direta Ig Difusa % céu direta % céu difusa Q/Ig Q Ig Direta Ig Difusa % céu direta % céu difusa Q/Ig Q Ig Direta Ig Difusa % céu direta % céu difusa Q/Ig Q Direta Difusa % céu direta % céu difusa Q/Ig Q
7h 0 40 0 0,78 0,45 13,91 0 40 0 0,78 3,53 109,71 0 40 0 0,78 17,20 535,11 0 40 0 0,72 59,20 1710,22 0 40 0,00 0,93 0,29 10,95 0 40 0,00 0,84 2,05 69,15 0 40 0,00 0,93 12,90 481,60
8h 0 50 0 0,78 0,45 17,39 0 50 0 0,78 3,53 137,14 0 50 0 0,78 17,20 668,89 0 50 0 0,72 59,20 2137,78 0 50 0,00 0,93 0,29 13,69 0 50 0,00 0,84 0,29 12,39 0 50 0,00 0,93 12,90 602,00
9h 0 58 0 0,78 0,45 20,17 0 58 0 0,78 3,53 159,08 0 58 0 0,78 17,20 775,91 0 58 0 0,72 59,20 2479,82 0 58 0,00 0,93 0,29 15,88 0 58 0,00 0,84 0,29 14,37 0 58 0,00 0,93 12,90 698,32
10h 0 63 0 0,78 0,45 21,91 0 63 0 0,78 3,53 172,79 0 63 0 0,78 17,20 842,80 0 63 0 0,72 59,20 2693,60 0 63 0,00 0,93 0,29 17,25 0 63 0,00 0,84 0,29 15,61 0 63 0,00 0,93 12,90 758,52
11h 0 68 0 0,78 0,45 23,65 0 68 0 0,78 3,53 186,51 0 68 0 0,78 17,20 909,69 0 68 0 0,72 59,20 2907,38 0 68 0,00 0,93 0,29 18,62 0 68 0,00 0,84 0,29 16,85 0 68 0,00 0,93 12,90 818,72
12h 0 65 0 0,78 0,45 22,60 0 65 0 0,78 3,53 178,28 0 65 0 0,78 17,20 869,56 0 65 0 0,72 59,20 2779,11 0 63 0,00 0,93 0,29 17,25 0 63 0,00 0,84 0,29 15,61 0 65 0,00 0,93 12,90 782,60
13h 167 68 0,08 0,78 0,45 29,96 167 68 1,00 0,78 3,53 775,42 167 68 0,08 0,78 17,20 1152,52 167 68 0,54 0,72 59,20 8251,38 176 68 1,00 0,93 0,29 70,26 176 68 1,00 0,84 0,29 68,49 176 68 1,00 0,93 12,90 3089,12
14h 15h 16h 17h 286 359 360 283 63 58 50 40 0,59 0,61 0,87 0 0,78 0,78 0,78 0,78 0,45 0,45 0,45 0,45 97,27 118,43 157,46 13,91 286 359 360 283 63 58 50 40 1,00 1,00 1,00 1,00 0,78 0,78 0,78 0,78 3,53 3,53 3,53 3,53 1181,34 1425,06 1406,64 1107,68 286 359 360 283 63 58 50 40 0,59 0,61 0,87 0 0,78 0,78 0,78 0,78 17,20 17,20 17,20 17,20 3741,94 4555,89 6057,60 535,11 286 359 360 283 63 58 50 40 0,80 0,81 0,94 0,97 0,72 0,72 0,72 0,72 59,20 59,20 59,20 59,20 16192,80 19654,38 22124,98 17920,46 347 491 565 520 63 58 50 40 1,00 1,00 1,00 1,00 0,93 0,93 0,93 0,93 0,29 0,29 0,29 0,29 119,07 159,95 179,47 163,53 347 491 565 520 63 58 50 40 1,00 1,00 1,00 1,00 0,84 0,84 0,84 0,84 0,29 0,29 0,29 0,29 117,42 158,44 178,17 162,49 347 491 565 520 63 58 50 40 1,00 1,00 1,00 1,00 0,93 0,93 0,93 0,93 12,90 12,90 12,90 12,90 5234,82 7032,22 7890,50 7189,60
123
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO | FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO | LABORATÓRIO DE CONFORTO AMBIENTAL E EFICIÊNCIA
PERDASENERGÉTICAAVALIAÇÃO DE CALOR DE DESEMPENHO TÉRMICO DE EDIFICAÇÕES - MÉTODO CSTB 4. PERDAS DE CALOR
- Pela envoltória
- Por efeito chaminé
tabela 8 Orientação Componente Área (m2)
K
SO
Esquadria
2,1
5,59
11,74
SO
Vidro
15
5,56
83,33
SO
Parede
64,9
2,10
136,47
SE
Parede
145,2
2,10
305,33
Parede
82
2,10
172,43
NE
área de entrada : 116,8 m2 área de saída : 94,4 m2 área de contribuição : 94,4m2 m m : 0,6 V : 8316m3
Q'envolt/∆ T
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO | FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO | LABORATÓRIO DE CONFORTO AMBIENTAL E EFICIÊNCIA Esquadria 3,2 DE DESEMPENHO 5,59 17,88 DE EDIFICAÇÕES - MÉTODO CSTB ENERGÉTICAAVALIAÇÃO TÉRMICO
NO
(Resultados incopirados na tabela de balanço térmico)
E URBANISMO | LABORATÓRIO DE CONFORTO AMBIENTAL E EFICIÊNCIA NO UNIVERSIDADE Vidro DE SÃO PAULO 20 | FACULDADE 5,56 DE ARQUITETURA 111,11 ENERGÉTICAAVALIAÇÃO DE DESEMPENHO TÉRMICO DE EDIFICAÇÕES - MÉTODO CSTB
4.2.NO Perdas deParede calor pela ventilação 82
2,10
172,43
4.2. 25º Perdas de Cobertura calor pela ventilação 149,5
1,85 Tipo de climatização Natural translúcida Cobertura Tipo 25º de climatização Natural 421 6,54 opaca Renovação do ar para ventilação natural (N) Renovação do ar para ventilação natural (N) Total
Tipo de efeito de ventilação considerado Área de
94,4 94,4
4040,95
Chaminé
Área de
Área de Área de Área de entrada saída saída contribuiçã contribuiçã H entrada (m2) (m2) o (m2) o (m2) (m2) (m2) 116,8 116,8
2753,38
Chaminé
Tipo de efeito de ventilação considerado
Área de
276,85
94,4 94,4
7
H
m
m V (m3) V (m3)
7
0,6
0,68316
8316
5. BALANÇO TÉRMICO 5. BALANÇO TÉRMICO BALANÇO TÉRMICO tabela 9
tabela 9 Ts (ºC)
Td (ºC)
Ts (ºC)
Td (ºC)
ts (ºC)
td (ºC)
ts (ºC)
Temax
td (ºC)
Temin
Temax
A
Temin
E
A
temed
E
33,8 24,71 13,9 18,32 29,255 16,11 13,145 6,5725 22,6825 *Dados segundo ASRHAE a partir de Tm (assumindo (Ti max)6,5725 = T.O. 33,8 de T.O. 24,71 13,9 55:2013 18,32 29,255 16,11Tinterna 13,145
TO min TO min TO max TO max (ºC) (ºC) -TO min (ºC) - TO(ºC) min TO max TO max 80%temed 80% Tm (ºC) 90% (ºC) 90% (ºC) (ºC) (ºC) 20,87 21 22,3 80% 27 27,9 90% 90% 80%
Tm (ºC)
22,6825 *Dados de T.O. segundo ASRHAE 55:2013 a partir de Tm (assumindo Tinterna (Ti max) = T.O. 7h
Q (W) Q' Q (W) envolt/ ∆T Q' (W/ºC) envolt/ Q' vent/ ∆T ∆T (W/ºC) (W/ºC)
8h
9h
127918,24 123090,25
7h
8h
4040,95 43659,00
9h
4040,95
12h
13h
14h
15h
16h
22,3
16h
17h
17h
10h
11h
12h
13h
14h
15h
137916,58 121110,26 89977,3 79754,67 89895,38 100079,60 101388,46 95203,17 77062,32
4040,95
4040,95 44241,12
11h
21
137916,58 121110,26 89977,3 79754,67 89895,38 100079,60 101388,46 95203,17 77062,32
127918,24 123090,25
4040,95
10h
20,87
4040,95
4040,95
46133,01
4040,95
4040,95
41912,64
4040,95
4040,95
4040,95
4040,95
4040,95
4040,95
39875,2 38419,92 40166,28 41912,64
4040,95
4040,95 41621,58
4040,95
4040,95
4040,95
4040,95
4040,95
41330,52 38419,92
Q' ∆T vent/ (ºC) 2,68 2,55 2,75 2,64 2,05 1,88 2,03 2,18 2,22 2,10 1,81 ∆T 43659,00 44241,12 46133,01 41912,64 39875,2 38419,92 40166,28 41912,64 41621,58 41330,52 38419,92 N (1/h) 15,00 15,20 15,85 14,40 13,70 13,20 13,80 14,40 14,30 14,20 13,20 (W/ºC)
Ti máx ∆T (ºC) (ºC) Confort N (1/h) o 80% Ti máx Confort (ºC) o 90%
26,38 2,68
Confort o 80% Confort o 90%
124
15,00 Sim 26,38
Sim
26,33 2,55 Sim15,20
26,33
Sim
26,41 2,75 26,37 Sim 15,85 Sim Sim
26,41
Sim
26,13 2,64
26,06 2,05
26,12 1,88
26,18 2,03
14,40 Sim
13,70 Sim
13,20 Sim
13,80 Sim
26,37
26,13
26,06
26,12
Sim
Sim
Sim
Sim
26,20 2,18
14,40 Sim 26,18
Sim
26,15 2,22 26,04 2,10
14,30 Sim 14,20 Sim 26,20
Sim
Sim
1,81 13,20
26,15
26,04
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
27
27,9
CÁLCULOS BLOCO
espaço de aulas e oficinas
LOCALIZAÇÃO - latitude 23°30’ SUL - fachadas sudoeste, noroeste e nordeste
CARACTERÍSTICAS DO AMBIENTE - área : 540 m2 - pé-direito : 9 m - volume : 3936 m3
SUPERFÍCIES INFLUENTES NO BALANÇO TÉRMICO
Orientação
Componente
Área (m2)
Descrição (material, espessura, λ, α, Str,...)
Horizontal
Laje
540
Laje de concreto. e= 20cm, d=2200 kg/m3; λ=1,75 W/m°C
Horizontal
Piso
540
Piso de cimento queimado. e= 0,5cm, d=1600 kg/m3; λ=0,46 W/m°C
25º
Cobertura translúcida
73,1
Vidro comum lâmina única, incolor. e= 8mm, d=2200 kg/m³, λ=1 W/mºC Str=0,86
Cobertura'
220,8
Telhas de ceramica, cor damasco. e=1,2cm, d=8800kg/m3 -, λ=0,93W/mºC
Cobertura''
321,6
Telhas de ceramica, cor damasco. e=1,2cm, d=8800kg/m3 -, λ=0,93W/mºC
Vetical SO
Paredes
65
Blocos de tijolo maciço, na cor ocre claro, e= 22cm, d=1600, λ=0,72W/mºC
Vetical SO
Vidro
15
Vidro comum lâmina única, incolor. e= 8mm, d=2200 kg/m³, λ=1 W/mºC Str=0,86
Vetical SO
Esquadria
2,1
Caixilho de ferro fundido. e= variável, d=7500 kg/m3; λ=56 W/m°C
Vertical NO
Paredes
153,3
Blocos de tijolo maciço, na cor ocre claro, e= 22cm, d=1600, λ=0,72W/mºC
Vertical NO
Vidro
55
Vidro comum lâmina única, incolor. e= 8mm, d=2200 kg/m³, λ=1 W/mºC Str=0,86
Vertical NO
Esquadria
7,7
Caixilho de ferro fundido. e= variável, d=7500 kg/m3; λ=56 W/m°C
Vertical NE
Paredes
82
Blocos de tijolo maciço, na cor ocre claro, e= 22cm, d=1600, λ=0,72W/mºC
25º 25º
125
Vertical NO
Vidro
55
Vidro comum lâmina única, incolor. e= 8mm, d=2200 kg/m³, λ=1 W/mºC Str=0,86
Vertical NO
Esquadria
7,7
Caixilho de ferro fundido. e= variável, d=7500 kg/m3; λ=56 W/m°C
Vertical NE
Paredes
82
Blocos de tijolo maciço, na cor ocre claro, e= 22cm, d=1600, λ=0,72W/mºC
tabela 2 FONTES INTERNAS DE CALOR Elemento Quant
Potência Potência por total elemento (W) (W)
Observações
Pessoas
40
65
2600
Em pé, trabalho moderado. Fonte: Manual de Conforto Térmico
Lâmp.
33
60
1980
Lâmpadas incandescentes, 60W de potência
Notebook
4
18
72
60% da potência nominal dissipado no calor, assumindo potência de 30W por equipamento
Ventilad.
0
39
0
60% da potência nominal dissipado no calor, assumindo potência de 65W por equipamento
TV
0
60
0
60% da potência nominal dissipado no calor, assumindo potência de 100W por equipamento
Som
0
48
0
60% da potência nominal dissipado no calor, assumindo potência de 80W por equipamento
Lumin.
0
40
0
60% da potência nominal dissipado no calor, assumindo potência de 40W por equipamento
Roteador
1
6
6
60% da potência nominal dissipado no calor, assumindo potência de 10W por equipamento
Total 4658 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO | FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO | LABORATÓRIO DE CONFORTO AMBIENTAL E EFICIÊNCIA ENERGÉTICAAVALIAÇÃO DE DESEMPENHO TÉR MÉTODO CSTB tabela 3 AVALIAÇÃO DA INÉRCIA
Orientação
Componente
Área (m2)
e/2 (m)
d (kg/m3)
d' (kg/m2)
Resist térmica (m°C/W)
Coeficiente Croiset
Axc
λ (W/mºC)
Horizontal
laje
540
0,1
2200
220
0,06
1
540
1,75
Horizontal
piso
540
0,0075
1600
12
0,03
0
0
0,23
25º
cobertura translúcida
73
0,006
70
0,42
0,2
0
0
0,03
25º
cobertura opaca
541,8
0,006
8800
52,8
0,01
0
0
0,93
1
540
Piso =
540 Vertical SO
232
vidro
15
0,004
2200
8,8
0,004
0
0
1
esquadrias
2,1
0,025
7500
187,5
0,00
0,67
1,407
56
paredes
65
0,11
1600
176
0,15
0,33
21,45
0,72
Vertical NO
paredes
153
0,11
1600
176
0,15
0,33
50,49
0,72
Vertical NO
vidro
55
0,004
2200
8,8
0,00
0
0
1
Vertical NO
esquadrias
7,7
0,025
7500
187,5
0,00
0,67
5,159
56
paredes
82
0,11
1600
176
0,15
0,33
27,06
0,72
0,34
102
Vertical SO Vertical SO
Vertical NE
300
Paredes =
528
ΣAxc
Área piso (m2)
E
Tipo de inérica
m
1287,566
370
3,47990811
FRACA
0,6
A
OS E CALOR PELA E
OLT R A
e (m)
e/
Paredes
0,22
0,72
0,30556
Esquadria
0,5
56
0,00893
Vidro
0,008
0,8
0,01
Telhas barro
0,012
0,93
0,0129
0,012
0,03
0,4
1,28
0,25
3 . GA NHOS DE CA L OR
Telha fibra de vidro
GA DE de CA Lcalor OR pela ocupaรง o 33. .1 . NHOS Ganhos
Concreto
0,32
3 .1 . Ganhos de calor pela ocupaรง o
T ot al ( W )
T ot al ( W )
4658 4658
3 .2 . Ganhos de calor pela envolt ria
3 .2 . Ganhos de calor pela envolt ria
t abela 4
4 -t abela Elementos opacos:
Componente
Componente
1/He+1/Hi
1/He+1/Hi
(e/ )+Rar
(e/ )+Rar
K
K
1/He
1/He
Qo/Ig
Qo/Ig
K perdas
SO SO
Esquadria Esquadria
0,17 0,17
0,009
0,009 5,589
5,5892,1
2,10,05
0,05 0,5
0,2930,5
0,293
SO SO
Parede Parede
0,17 0,17
0,306
2,103 0,306
2,10365
650,05
0,3 0,05
2,0500,3
2,050
0,009
0,05
0,5
1,076
0,05
0,3
4,826
0,05
0,3
2,586
NO
Esquadria
0,17
NO
Parede
0,17
NE
Parede
0,17
NO NO NE
Esquadria Parede Parede
0,17
0,306
0,22
Cobertura'
Cobertura''
0,22
Cobertura''
0,22
SO NO
SO
NO
0,013
0,22
1/He+1/Hi
5,589
0,009
2,103
0,306
2,103
0,306 0,013
abela5 -tElementos translucidos: Componente
0,306
0,17
Cobertura'
t abela5
0,17
0,17
Cobertura
0,22
Vidro
0,17
0,4
2,103
82 220,8
7,7
153 82
4,294
220,8
0,013
4,294
321
4,294
K
5,556
0,01
1,613
321
0,05
0,86
5,556
0,05
0,3
0,05
0,3
Qt/Ig
Str 15
12,9
55
47,3
73
43,8
0,86
0,6
15
0,5
1,076
0,3
4,826
0,3 14,220
0,3
20,674
0,05
Str
K 0,86
0,05
0,05
0,05
0,013
(e/ )+Rar
0,01
153
2,103
4,294
Componente 1/He+1/Hi0,01 (e/ )+Rar Vidro 0,17 5,556 Vidro
7,7
5,589
0,3
2,586 6,540
14,220
6,540
20,674
6,540
6,540
K perdas
Qt/Ig
K perdas
12,9 1,852
Vidro
0,17
0,01
5,556
0,86
55
47,3
Cobertura
0,22
0,4
1,613
0,6
73
43,8
K perda
1,852
127
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO | FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO | LABORATÓRIO DE CONFORTO AMBIENTAL E EFICIÊNCIA ENERGÉTICAAVALIAÇÃO DE DESEMPENHO TÉR
NO Esquadria
NO Parede
NO Vidro
SO Esquadria
SO Parede
SO Vidro
Ig Direta Ig Difusa % céu direta % céu difusa Q/Ig Q Ig Direta Ig Difusa % céu direta % céu difusa Q/Ig Q Ig Direta Ig Difusa % céu direta % céu difusa Q/Ig Q Ig Direta Ig Difusa % céu direta % céu difusa Q/Ig Q Ig Direta Ig Difusa % céu direta % céu difusa Q/Ig Q Direta Difusa % céu direta % céu difusa Q/Ig Q
128
7h 0 40 0 0,91 1,08 39,21 0 40 0 0,91 4,83 175,88 0 40 0 0,91 47,30 1723,82 0 40 0,00 0,93 0,29 10,95 0 40 0,00 0,84 2,05 69,25 0 40 0,00 0,93 12,90 481,60
8h 0 50 0 0,91 1,08 49,01 0 50 0 0,91 4,83 219,85 0 50 0 0,91 47,30 2154,78 0 50 0,00 0,93 0,29 13,69 0 50 0,00 0,84 0,29 12,39 0 50 0,00 0,93 12,90 602,00
9h 0 58 0 0,91 1,08 56,85 0 58 0 0,91 4,83 255,02 0 58 0 0,91 47,30 2499,54 0 58 0,00 0,93 0,29 15,88 0 58 0,00 0,84 0,29 14,37 0 58 0,00 0,93 12,90 698,32
10h 0 63 0 0,91 1,08 61,75 0 63 0 0,91 4,83 277,01 0 63 0 0,91 47,30 2715,02 0 63 0,00 0,93 0,29 17,25 0 63 0,00 0,84 0,29 15,61 0 63 0,00 0,93 12,90 758,52
11h 0 68 0 0,91 1,08 66,65 0 68 0 0,91 4,83 298,99 0 68 0 0,91 47,30 2930,50 0 68 0,00 0,93 0,29 18,62 0 68 0,00 0,84 0,29 16,85 0 68 0,00 0,93 12,90 818,72
12h 0 65 0 0,91 1,08 63,71 0 65 0 0,91 4,83 285,80 0 65 0 0,91 47,30 2801,21 0 63 0,00 0,93 0,29 17,25 0 63 0,00 0,84 0,29 15,61 0 63 0,00 0,93 12,90 758,52
13h 167 68 0,08 0,91 1,08 81,84 167 68 1,00 0,91 4,83 1104,92 167 68 0,08 0,91 47,30 3598,29 176 68 1,00 0,93 0,29 70,26 176 68 1,00 0,84 0,29 68,49 176 68 1,00 0,93 12,90 3089,12
14h 15h 16h 286 359 360 63 58 50 0,59 0,61 0,87 0,91 0,91 0,91 1,08 1,08 1,08 243,09 293,29 386,07 286 359 360 63 58 50 1,00 1,00 1,00 0,91 0,91 0,91 4,83 4,83 4,83 1657,23 1987,53 1957,18 286 359 360 63 58 50 0,59 0,61 0,87 0,91 0,91 0,91 47,30 47,30 47,30 10687,65 12894,48 16973,74 347 491 565 63 58 50 1,00 1,00 1,00 0,93 0,93 0,93 0,29 0,29 0,29 119,07 159,95 179,47 347 491 565 63 58 50 1,00 1,00 1,00 0,84 0,84 0,84 0,29 0,29 0,29 117,42 158,44 178,17 347 491 565 63 58 50 1,00 1,00 1,00 0,93 0,93 0,93 12,90 12,90 12,90 5234,82 7032,22 7890,50
17h 283 40 0 0,91 1,08 39,21 283 40 1,00 0,91 4,83 1541,62 283 40 0 0,91 47,30 1723,82 520 40 1,00 0,93 0,29 163,53 520 40 1,00 0,84 0,29 162,49 520 40 1,00 0,93 12,90 7189,60
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO | FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO | LABORATÓRIO DE CONFORTO AMBIENTAL E EFICIÊNCIA ENERGÉTICAAVALIAÇÃO DE DESEMPENHO TÉRMICO DE EDIFICAÇÕES - MÉTODO CSTB
tabela 8 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO | FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO | LABORATÓRIO DE CONFORTO AMBIENTAL E EFICIÊNCIA Componen Q'envolt/ Orientação ÁreaDE (m2) K TÉRMICO DE EDIFICAÇÕES - MÉTODO CSTB ENERGÉTICAAVALIAÇÃO DESEMPENHO te ∆T
SO
Esquadria
2,1
5,589
11,737
tabela 8 UNIVERSIDADE SÃO PAULO | FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO | LABORATÓRIO DE CONFORTO AMBIENTAL E EFICIÊNCIA PERDAS DEVidro CALORDE 15 SO 5,556 83,333
SO Orientação
ENERGÉTICAAVALIAÇÃO DE DESEMPENHO TÉRMICO DE EDIFICAÇÕES - MÉTODO CSTB Componen Q'envolt/ ParedeÁrea (m2) 65 136,682 K 2,103 te
∆T
NO envoltória Esquadria -tabela Pela SO 8 Esquadria
2,1 7,7
- Por efeito chaminé
5,5895,589 11,737 43,034
SO Vidro 15 55 5,5565,556 83,333305,556 NO Vidro Componen Q'envolt/ SO Parede 65 2,1032,103 136,682 NO Parede 153(m2) 321,729 Orientação Área K te ∆T NO Esquadria 43,034 NE Parede 7,7 82 5,5892,103 172,430 SO Esquadria 55 2,1 5,556 5,589 NO Vidro 305,556 11,737 Cobertura SO Vidro 153 7315 2,1031,852 5,556 83,333 NO Parede 321,729135,185 25º translúcida NE Parede 82 2,103 172,430 SO Parede 65 2,103 136,682 Cobertura 541 6,540 3538,186 25º Cobertura opaca' NO Esquadria 7,7 5,589 73 1,852 135,185 43,034 25º translúcida Total 4747,871 NO Vidro 55 5,556 305,556 25º
Cobertura
541
6,540
opaca' 153 4.2.NO Perdas deParede calor pela ventilação
Total
3538,186
2,103
4747,871
NE Parede 82 2,103 TipoPerdas de climatização Natural 4.2. de calor pela ventilação Cobertura 25º 73 1,852 translúcida Tipo de climatização Natural natural (N) Renovação do ar para ventilação Cobertura opaca'
Renovação do ar de para ventilação541 natural (N)6,540 Tipo25º de efeito ventilação considerado Tipo de efeito de ventilação considerado
32
32
321,729
(Resultados incopirados na tabela de balanço térmico)
172,430 135,185 3538,186 Chaminé
Total Chaminé 4747,871
Área de Área de Área de pela ventilação 4.2. Perdas de calor entrada contribui H Área de Área de saídade(m2) Área entrada contribui m (m2) ção (m2) H saída (m2) Tipo de climatizaçãoção (m2) Natural (m2) 35,71 32 32 5,4 35,71
área de entrada : 37,7 m2 área de saída : 32 m2 área de contribuição : 32 m2 m m : 0,6 V : 3936 m3
5,4
0,6
Renovação do ar para ventilação natural (N) 5. BALANÇO TÉRMICO
m
V (m3)
V (m3)
0,6
3936
3936
5. BALANÇO TÉRMICO
BALANÇO Tipo de efeitoTÉRMICO de ventilação considerado tabela99 tabela
Chaminé
TO min TO maxTO TOmin max TO max TO Área de Área de TO min min Ts TdTd (ºC) Temax Temax Temin Temin A E temed Tmtemed (ºC) (ºC) TO (ºC) - (ºC) (ºC)- Área dets (ºC) Ts(ºC) (ºC) (ºC) ts (ºC)td (ºC)td (ºC) A E (ºC) (º (ºC) -Tm 80%(ºC) (ºC) - 80% entrada contribui H m V (m3) 90% 90% 80% 90% 90% 8 saída (m2) (m2) ção (m2) 33,8 24,71 13,9 18,32 29,255 16,11 13,145 6,5725 22,6825 20,87 21 22,3 27 27,9 33,8 24,71 13,9 18,32 29,255 16,11 13,145 6,5725 22,6825 20,87 21 22,3 27 2 *Dados de T.O. segundo ASRHAE 55:2013 a partir de Tm (assumindo Tinterna (Ti max) = T.O. 35,71de T.O. segundo 32 32 55:2013 5,4 a partir0,6 3936 *Dados ASRHAE de Tm (assumindo Tinterna (Ti max) = T.O. 7h
8h
9h
10h
11h
12h
13h
14h
15h
16h
17h
5. QBALANÇO TÉRMICO 7h 43522,34 8h 52158,909h56684,18 10h 11h 12h 13h 54240,48 14h 46106,67 15h24344,8016h 17h (W) 30843,53 59894,93 55369,42 54780,68 55677,39 Q (W) 30843,53 43522,34 52158,90 56684,18 59894,93 55369,42 54780,68 55677,39 54240,48 46106,67 24344,80 Q' envolt/ tabela 9 4747,87 4747,87 4747,87 4747,87 4747,87 4747,87 4747,87 4747,87 4747,87 4747,87 4747,87 ∆T (W/ºC) Q' envolt/ 4747,87 4747,87 4747,87 4747,87 4747,87 4747,87 4747,87 4747,87 4747,87 4747,87 4747,87 ∆T (W/ºC) TO min Q' vent/ ∆T TO min 13913,76td14671,44 14946,96 14189,28 13776,00 Tm 11020,80 Ts (ºC) 11847,36 Td (ºC)14189,28 ts (ºC) (ºC) Temax Temin 14533,68 A 14602,56 E14120,40temed (ºC) (ºC) (W/ºC) (ºC) - 80% 90% Q' vent/ ∆T 11847,36 14189,282,79 13913,76 14189,28 14533,68 14602,56 14120,401,5413776,00 11020,80 ∆T (ºC) 1,86 2,30 2,92 14671,44 3,04 14946,96 2,92 2,84 2,88 2,87 2,49 (W/ºC) 33,8 24,71 13,9 18,32 29,255 16,11 13,145 6,5725 22,6825 20,87 21 22,3 N (1/h)
8,60
10,30
10,10
Ti máx (ºC)
26,05
26,23
26,43
10,65
10,85
10,30
10,55
10,60
10,25
10,00
8,00
26,45
26,46
26,46
26,31
25,93
*Dados segundo ASRHAE 55:2013 a 2,92 partir de Tm ∆T (ºC)de T.O.1,86 2,30 2,79 3,04(assumindo 2,92 Tinterna 2,84 (Ti max) 2,88 = T.O.2,87 N (1/h)
Conforto
Q (W) Ti máx (ºC) 80% Conforto
Conforto Q' envolt/ 90% ∆T80% (W/ºC) Conforto 90% ∆T Q' vent/ (W/ºC)
8,60 7h
10,30 8h
26,48
10,10 9h
26,53
10,65 10h
26,48
10,85 11h
10,30 12h
2,49
1,54
10,55 10,60 10,25 10,00 8,00 13h 14h 15h 16h 17h
Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim26,46 Sim 26,31 30843,53 43522,34 56684,18 59894,93 55369,42Sim 54780,68 55677,39 54240,48 46106,67 24344,80 26,05 26,23 Sim 52158,90 26,43 Sim 26,48 26,53 26,48 26,45 26,46 25,93 Sim
Sim 4747,87
Sim 11847,36
Sim
Sim
Sim 4747,87
Sim
Sim 4747,87
Sim
Sim 4747,87
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim 4747,87 Sim 4747,87 Sim 4747,87 Sim 4747,87 Sim4747,87 Sim4747,87Sim4747,87
Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim 14189,28 13913,76 14671,44 14946,96 14189,28 14533,68 14602,56 14120,40 13776,00 11020,80
∆T (ºC)
1,86
2,30
2,79
2,92
3,04
2,92
2,84
2,88
2,87
2,49
1,54
N (1/h)
8,60
10,30
10,10
10,65
10,85
10,30
10,55
10,60
10,25
129 10,00
8,00
Ti máx (ºC)
26,05
26,23
26,43
26,48
26,53
26,48
26,45
26,46
26,46
26,31
25,93
Conforto 80%
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
TO ma (ºC) 90% 27