Escola Básica 1º, 2º e 3ºCiclos/PE Professor Franc. M.S. Barreto Site: escolas.madeira-edu.pt/eb123pepfmsbarreto email: eb23pfmsbarreto@madeira-edu.pt 29ªEdição Telefone: 291870040 16 de Julho 2012
Nesta Edição Escola@Notícias
2
YouClube
24
ArteCool
34
Gráphos (Γράφος)
40
Culinária
50
LudoTime
54
Colaboradores Professores: António Calado, António Mendes, Bento Silva, Bruno Castro, Carlos Constante, Dinis Ferreira, Gabriel Chada, Inácia Galhetas, Joana Meneses, Jorge Brandão, Judite Perestrelo, Laura Moniz, Lurdes Almeida, Lurdes Ferro, Manuela Pereira, Manuel Rodrigues, Nélia Sousa, Ricardo Padrão, Sandra Meneses, Sónia Bastos, Susana Sousa, Teresa Chá-Chá, Vânia Fonseca, Vitória Vieira e Zelina Abreu.
Alunos: Alunos da turma 6ºC; Cláudia Lourenço, 4ºAno; Joana Neto, 4ºAno; Laura Gonçalves, 8ºB; Lúcia Ladeira, 9ºB; Margarida Dória, 8ºB; Olga Fernandes, 8ºB; Sofia Setim, 9ºA e Tatiana Oliveira, 9ºB
Editorial O ano letivo chegou ao fim...
Mais um ano letivo que terminou e com ele ficaram muitas aprendizagens, aventuras, vitórias e conquistas. Foi um tempo de trocas, descobertas e grandes amizades. Foi um ano muito bom, com muitos sorrisos, alegrias e momentos inesquecíveis. Durante este ano letivo os alunos da Escola realizaram muitos trabalhos interessantes que serviram para a aquisição de novos conhecimentos, mas também para proporcionar momentos de alegria, entreajuda e gosto por aprender e trabalhar na escola. Foram tantas as atividades realizadas com sucesso que agora é difícil selecionar as melhores. Os alunos trabalharam e aprenderam, desenharam e pintaram, praticaram desporto, cantaram e dançaram, celebraram o Natal, realizaram visitas de estudo, plantaram, e semearam e cuidaram da Horta, participaram em Projetos, riram, cresceram, ... Foram tantas as aprendizagens!
Clubes e Projetos:
Agora, está na hora de arrumar os livros e os cadernos e pôr na mochila o fato de banho e a toalha de praia. Atelier de Mate-
mática, Clube Alimentação em Acão, Culinária, Europeu, Baú de Leitura, Dinamização da Biblioteca, Segurança Rodoviária e Teatro.
Queremos desejar a todos os que nos leem umas boas Férias. Prometemos voltar em setembro com mais notícias e com mais atividades.
BOAS FÉRIAS AMIGOS!
Dinamização da Biblioteca
Escolas@Notícias Página 2
O RAPOSINHO
No dia 16 de Maio eu e tem um ataque de epilepsia a primeira
Mas quando
os meus colegas fomos assistir a coisa que devemos fazer é ficarmos ela acordar não lhe uma
ação
de
sensibilização calmos, de seguida só podem ficar lá devemos fazer mui-
sobre a epilepsia que decorreu duas ou três pessoas, uma ou duas tas perguntas para que não se sinta na nossa escola.
para ficar com o doente e uma para baralhada nem confusa.
Veio à nossa escola uma chamar alguém com mais experiência A senhora enfermeira disse que nós. senhora enfermeira chamada que quem tem epilepsia pode ter uma Celeste, para nos explicar as
Enquanto um vai chamar o vida perfeitamente normal.
causas da epilepsia e como pro- professor ou auxiliar temos que por
Depois alguns alunos fize-
teger as pessoas desses ataques.
um casaco ou uma camisola ou qual- ram algumas perguntas e despedimoAs causas que podem quer coisa mole na cara e na cabeça nos e agradecemos pelos esclareciprovocar um ataque são: ver porque se a deixarmos no chão ela mentos. muita televisão, estar muito tem- pode magoar-se, e temos de virá-la de po em frente ao computador, lado para que a saliva saía fora.
Eu acho que me portei bem,
porque não brinquei com ninguém Depois é claro que o profes- nem falei. E estive sempre atenta ao vermos num local completamen- sor chega e dá-lhe o remédio, que é que a senhora enfermeira disse. ingerir drogas e álcool e se esti-
te escuro e depois sairmos e quando acaba o ataque. olharmos para o sol também Se demorar mais de 5 minutos temos pode dar um ataque. que chamar os bombeiros. Quando alguma pessoa
Caso de crise:
Cláudia Lourenço Aluna do 4º ano
Escolas@Notícias 29 Edição
Página 3
Reflexão escrita sobre a ação de sensibilização sobre a epilepsia No dia 16 de Celeste disse que isso é raro acontecer maio de 2012 esteve presente na duas vezes no mesmo dia.
Para se proteger uma criança no caso de ter um ataque epilético é
nossa escola a senhora enfermei-
Uma criança em cada duzen- necessário por um casaco debaixo da ra Celeste para nos mostrar um tas pode ter epilepsia. cabeça, pô-la de lado, não pôr nada power-point sobre a epilepsia.
Há meninos que já nascem
na boca, não segurar-lhe as pernas e
As causas da epilepsia com esta doença que é crónica. A mãe braços, chamar os bombeiros dentro são o consumo de drogas, pode não ter epilepsia mas a criança de 5 minutos se não passar, ficar calmo, se não passar dentro desse tempo álcool, as luzes da discoteca, o pode ter, ou seja não é hereditária. chamar um médico, não fazer muitas computador, televisão e piscar As mulheres não tem problemas em perguntas, se a criança tiver sede darconstantemente da luz pode afeter filhos. lhe só uma pinguinha de água para tar estas pessoas. Não precisa de ter cuidados molhar a boca, chamar o adulto mais A epilepsia pode surgir próximo e não estar muita gente á especiais. quando somos crianças, na adoTodas as crianças com esta volta dela. lescência e na idade adulta os Quando os pais sabem que a sintomas da mesma desapare- doença podem estudar e ser bons alufilha ou o filho sofre de epilepsia, cem e voltam quando já somos nos. Uma criança com epilepsia é devem avisar a escola.
idosos.
Nós não sabemos quan- igual a todos os outros meninos. do é que isso pode acontecer por isso temos de estar à alerta.
Também pode cumprir as regras que são feitas aos alunos que
A senhora enfermeira não têm esta doença.
Joana Neto Aluna do 4º ano
Escolas@Notícias Página 4
O RAPOSINHO
Foi no passado dia 1 de ao título original “Ser criança é…”, das que foram apresentadas no desjunho,
dia
internacional
da um subtítulo “…ter sido criança foi” porto escolar.
criança, sexta-feira que ocorreu isto no intuito de aumentar o número
Depois foi a vez do grupo de a 8.ª edição do concurso de artes de participantes e de juntar o testemu- teatro da nossa escola fazer a sua plásticas “Ser criança é…”, com nho daqueles que um dia também atuação, com a apresentação de uma inauguração pelas 15:30 horas foram crianças e que viveram numa peça inspirada na obra de D. Francisna galeria dos Prazeres e com a época diferente, acrescentando uma co de Melo “Epanáfora Amorosa”, participação dos alunos do pré- mensagem das diferenças de infância na qual se retrata a lenda de Machim escolar e do 1.ºciclo da nossa dos dias de hoje das que foram à 40, e Ana, dois amores proibidos que escola e dos Centros de Apre- 50 anos.
encontram a consumação e final na
sentação de Maria dos Prazeres.
O evento teve início com a Ilha da Madeira. A inauguração do even- participação da escola Centros de Por último, ocorreu a atuato contou também com a presen- Apresentação de Maria, dos Prazeres ção do Clube de Bandas Rock, e pelo ça dos professores da nossa com a interpretação de três temas segundo ciclo os performers foram: o escola, dos responsáveis do apresentados no festival de ídolos Paulo Gama do 5.ºB na viola baixo, o Conselho Executivo, dos alunos infantis, as alunas Micaela Setim, Leandro Jardim do 5.ºB na bateria, a envolvidos nas atividades lúdi- Beatriz Ascenso e Francisca Jarimba Bárbara Rodrigues do 6.ºA nas cas e dos convidados externos, o cantaram: a primeira, “Uma avó raditeclas, a Juliana Bonito do 6.ºB e a Secretário Regional da Educa- cal”; a segunda, “Maravilhoso AquáFeliciana Agrela do 6.ºA estiveram ção e Recursos Humanos Dr. rio” e a terceira cantou “O golfinho encarregues de dar voz aos temas. Os Jaime Freitas, o vice-presidente sabichão”. De seguida as alunas Ana alunos de 2.ºciclo Interpretaram dois da Câmara da Calheta Carlos Carolina do 6.º ano e Daniela Ascenso temas,” O Anzol” dos Rádio Macau Teles e da Sra. Delegada escolar do 9.ºano apresentaram a coreografia e “Casinha” dos Xutos e Pontapés”, Dra. Eva Natália. de pares, nível 2, de ginástica acrobá- já o terceiro ciclo tocou o tema Este ano acrescentou-se tica. A mesma coreografia foi uma “Cidade”, da autoria do professor
Escolas@Notícias 29 Edição
Página 5
do professor Eduardo Oliveira, do secretário regional de Educação e selho da Comunidade, professora responsável pelo clube, tocaram Recursos Humanos e dos outros con- Sónia Bastos. Para entrega do prémio também o hino do Clube de vidados externos o professor Delfim na categoria do 2.ºciclo, o professor Bandas Rock, as “Dunas”, o Lourenço, presidente do Conselho Delfim, entregou o prémio à aluna “Summer of 69” de Brian Executivo e a professora Patrícia Anabella Luiz e o último prémio na Adams e “Knocking on heavens Sumares, responsável pela galeria dos categoria do 3.ºciclo foi entregue door”.
Prazeres efetuaram a inauguração for- pelo sr. Secretário Regional da Edu-
A performance dos alunos de mal da exposição.
cação e Recursos Humanos ao aluno
Para finalização do evento, Leandro Luiz.
3.ºciclos contou com a prestação
da Ivana do 7.ºA na guitarra, foram entregues os prémios aos ven- Depois foi a vez dos discursos e dos com o José Ricardo, também ele cedores, para entregar o prémio na agradecimentos a todos os implicado 7.ºA, na bateria. O Pedro categoria Adulto, o vice-presidente da dos na organização, na participação e Eddi do 7.ºB esteve encarregue Câmara entregou o prémio ao senhor na inauguração do evento em si, e da viola baixo, já o João Fabrí- João Manuel Nunes, na categoria Pré- desta forma se deram por concluídas cio do 7.ºC esteve na guitarra e escolar, a delegada escolar Dra. Eva todas as atividades do “Ser Criança por último, na voz as alunas Natália entregou o prémio á aluna Bia é…” Carla Agrião e Sofia Setim, Gouveia, na categoria 1.ºciclo, o préambas do 9.ºA.
mio foi para o aluno Pedro Rafael
Após as atuações dos vários Gonçalves dos Centros Educativos e intervenientes e com a presença foi entregue pela presidente do Con-
Muita criatividade e animação à mistura…
Momentos vividos durante o Concurso: “Ser Criança é…”
Trabalhos realizados pelos alunos no âmbito da comemoração do Dia Mundial da Criança.
Profº António Calado
Escolas@Notícias Página 6
O RAPOSINHO
JUNTO DOS ALUNOS DO 6º ANO DE ESCOLARIDADE De forma a fomentar o de, realizou-se na Sala de Sessões, no
Os alunos de 6º ano de esco-
conhecimento das línguas e cul- 5 dia de junho, uma sessão de divul- laridade participaram nas atividades turas dos países de expressão gação das disciplinas de Alemão e de desenvolvidas pelas docentes. Ficaalemã e francesa, bem como Francês. Com isto, pretende-se des- mos a guardar as suas decisões. colaborar na escolha dos alunos pertar o interesse e o entusiasmo dos relativamente à Língua Estran- jovens pelo estudo de uma língua geira II no 7º ano de escolarida- estrangeira.
Profs. de Francês e Alemão
Sessão de divulgação das disciplinas de Alemão e de Francês organizada pelas docentes Nélia Sousa e Inácia Galhetas.
Escolas@Notícias 29 Edição
Página 7
Durante este ano letivo bol foram vencedores os alunos do 8º foram vencedores o aluno Johnny 82 alunos participaram nas ativi- A, no Corta Mato foram vencedores, Henrique do 8º A em masculinos e a dades desportivas realizadas na em Infantis masculinos o aluno Filipe aluna Lília do 8º B em Femininos, no escola. Este ano realizaram-se Barreto do 5º B e em femininos a alu- Corfebol foi vencedora a equipa atividades como o torneio de na Feliciana Agrela do 6º A, em ini- constituída maioritariamente por aluBasquetebol 3X3, o Corta Mato ciados e juvenis o aluno Aléxis Dan- nos do 7ºC . Escolar, os Jogos Tradicionais, o tas do 8º A, nos jogos tradicionais,
Visto ter sido um ano em que torneio de Andebol, o torneio de que se realizou por equipas, foi ven- houve uma grande adesão às atividaTénis de Mesa e o torneio de cedora equipa Champions do 8º B, no des por parte dos alunos esperámos Corfebol para além das ativida- torneio de Andebol venceram a equi- que no próximo ano letivo continue a des da Semana Cultural. pa constituída maioritariamente por haver e se possível ainda seja supeNo torneio de Basquete- alunos do 8º A, em Ténis de Mesa rior o número de inscrições.
Atividades desportivas realizadas durante o presente ano letivo.
Profº António Mendes
Escolas@Notícias Página 8
O RAPOSINHO Na tarde do dia 21 de junho, os alunos Ivana Freitas, Diogo Correia, Rodrigo Manso, Diogo Alves e Johnny Henrique fizeram um passeio pelo “Caminho dos Pés Descalços”, no Hotel Jardim Atlântico, nos Prazeres, com as professoras de Desenvolvimento Pessoal e Social.
Ao longo do percurso, lago da Madeira, como a pinha, os
Num espírito de camarada-
de cerca de 800 metros, os alu- bagos de eucalipto, a folha de louro, gem, o grupo apreciou a paisagem, nos caminharam descalços sobre os calhaus, a areia dourada do Porto conviveu e recebeu do solo energias elementos diferentes do arquipé- Santo, lamas…
positivas. Foi uma tarde agradável!
Escolas@Notícias 29 Edição
Página 9
Madeira
Relva
Pinhas
Faúlha
Areia de Porto Santo
Sabias que andar descalço ajuda a estimular o sistema cardiovascular, a regular a tensão arterial e faz muito bem à circulação sanguínea. Mas, cuidado! Fá-lo apenas em lugares seguros
Calhau
Lama
Profs. Lurdes Almeida Vitória Vieira
Folha de louro
Escolas@Notícias Página 10
O RAPOSINHO
No dia 25 de junho, decorreram diversas atividades do departamento de Ciências Humanas e Sociais. Os alunos aventuraram-se numa Caça ao Tesouro, colaboraram na Oficina de Ideias, decoraram diversos espaços escolares, que incluíram um Mural-Moral e a Rosa dos Ventos, e percorreram a escola num Pedy Paper. Também ficaram a conhecer a vida de Cristóvão Colombo, com o visionamento do filme “1492” e demonstraram os seus conhecimentos nas Olimpíadas da História. Fica aqui o registo de alguns desses momentos.
Escolas@Notícias 29 Edição
Página 11
Profª Vitória Vieira Atividades desenvolvidas no âmbito da comemoração do dia do departamento de Ciências Humanas e Sociais.
Escolas@Notícias Página 12
O RAPOSINHO
No dia 26 de junho, os cas, em jogos tradicionais, jogos de
Foi, sem dúvida, um dia mui-
departamentos de Ciências Exa- futebol, andebol e basquetebol, em to sortido de ocupações, dando a tas da Natureza e Tecnologia e pinturas de murais, em trabalhos oportunidade a todos os alunos de as de Expressões disponibilizaram manuais com barro e tintas. Também disfrutarem. Foi notório envolvimenaos alunos um conjunto de ativi- foram produzidas pinturas de henna. to e interesse dos alunos em colabodades desenvolvidas pelos dife- Henna, em árabe, designa tanto uma rar nas diferentes atividades. Aprorentes grupos disciplinares. As planta, como o corante dela extraído. veitamos, deste modo, para agradecer mesmas
foram
dinamizadas Este corante é proveniente da casca e a colaboração de todos os docentes
pelos grupos de Matemática, das folhas secas, tem uma cor casta- envolvidos na dinamização das mesCiências, Informática, Educação nho-avermelhada e é muito usado no mas. Visual, Educação Tecnológica, Norte de África, seja para escurecer Educação Física e Educação os cabelos, seja para tatuar as mãos. Musical. Os alunos tiveram a Esta tatuagem é temporária e desapaoportunidade de participar no rece ao fim de uma semana, sensivelCasino da Matemática, em ativi- mente. Além disso, os alunos que fredades experimentais, em concur- quentam os clubes de bandas rock e sos onde desenvolveriam capa- de teatro também nos presentearam cidades matemáticas e científi- com os seus dotes artísticos.
Profs. S
ónia Bast os Bruno Ca stro
Escolas@Notícias 29 Edição
Página 13
Escolas@Notícias Página 14
O RAPOSINHO
“No dia 26 de junho rea- pouco mais da cultura Marroquina, dade de ficar a conhecer um pouco
lizou-se o dia do Departamento uma vez que foi apresentado um tra- mais de Marrocos. de Expressões com a realização balho realizado pelos alunos da Esco-
Como
Coordenador
do
de diversas atividades dos dife- la Marroquina. O trabalho primava Departamento de Expressões cumpre rentes grupos disciplinares que pela qualidade e demonstrou muito -me agradecer o trabalho desenvolvicompõem o departamento.
bem a riqueza da música tradicional do por todos os intervenientes, pro-
No que diz respeito às marroquina, bem como a riqueza cul- fessores e alunos, quer da nossa atividades do Grupo de Educa- tural de Marrocos. Todos os alunos e escola quer da escola em Marrocos. ção Musical tivemos a oportuni- professores da nossa escola aprecia-
A todos o meu muito obriga-
dade de ficar a conhecer um ram o trabalho realizado e a oportuni- do.”
Profº Bruno Castro
Escolas@Notícias 29 Edição
Página 15
A
atividade
foi
um tes, também estiveram muito entusias- que foi a primeira vez que tive con-
sucesso.
mados e participaram na atividade.
Os alunos revelaram-se
tacto com esta técnica e a mistura
No que diz respeito ao traba- saiu bem, tal como a aplicação da
muito motivados e com uma lho por mim desenvolvido, indepen- mistura. atitude
muito
assertiva.
Os dentemente da inexperiência, o Ais- Seria excelente se esta atividade
encarregados de educação facili- sam revelou-se um excelente guia, pudesse ser repetida mais vezes, pois taram o trabalho, pois deram muito prestável e cooperante. Ajudou enriqueceu-me a nível da mistura e autorização para que os seus em situações de dúvidas e foi incansá- aplicação da técnica.” educandos participassem.
vel no apoio dado. Considero que o
Em relação aos docen- resultado final foi muito bom visto
Profª Lurdes Ferro
Escolas@Notícias Página 16
O RAPOSINHO
Após tanto esforço e baixa de Lisboa – Chiado. Visitamos também estávamos cheios de sono. força de vontade por parte de a Praça do Comercio, percorremos as
Já terceiro dia, fizemos mais
professores e alunos, consegui- ruas de Lisboa e subimos ao elevador um passeio pedestre por Belém. Visimos aquilo que há já muito tem- de Santa Justa. Muito cansados tamos o Mosteiro dos Jerónimos, a po esperávamos: a nossa visita regressamos à pousada. de estudo a Lisboa, que decorreu
Torre de Belém e o Monumento dos
À noite, quando nos íamos Descobrimentos e já cheios de fome.
entre os dias 29 de junho e 2 de "deitar", avisaram-nos que a partir da almoçamos nos jardins de Belém. Na meia-noite queriam silêncio absoluto. parte da tarde, viajamos de elétrico
julho. Levantámo-nos
mais Mas, como estávamos tão eufóricos até ao Castelo de São Jorge, que uma
cedo do que o habitual, mas com a primeira noite fora de casa, vista magnífica de Lisboa. O nosso tínhamos à nossa espera uma acabámos por fazer algum barulho. jantar, desta vez, foi no Centro visita de estudo espectacular, Mas nada de grave. organizada pelos nossos profes-
No segundo dia, logo pela
Comercial Colombo. No último dia da nossa via-
manhã, foi um pouco difícil acordar gem, e após termos arrumado a mala
sores.
Tínhamos marcado estar pois não dormimos quase nada e está- e de barriga cheia, fomos visitar o na escola às 07h30 em ponto vamos cheios de sono. Mas com lindíssimo Oceanário, onde todos os para que irmos de autocarro até algum esforço lá fomos tomar o alunos se renderam à beleza de ao aeroporto e apanhar o nosso pequeno-almoço. Apanhamos o com- alguns animais. avião para Lisboa.
boio para Sintra, vila Património da Regressamos à pousada a tempo de
Depois de chegarmos a Humanidade. Visitamos o Palácio pegar nas nossas malas e irmos para Lisboa, fomos para o local que Nacional, a Quinta Regaleira e o Palá- o aeroporto. iria ser a nossa "casa" por uns cio da Pena. Vimos o castelo dos
Como tudo o que é bom aca-
dias, a Pousada da Juventude, no Mouros entre outras construções fan- ba, iniciámos a nossa viagem de Parque das Nações onde nos tásticas. Claro que aproveitamos para regresso com muita pena mas tamreceberam muito bem. Distribuí- provar as famosas Queijadas de Sin- bém já um pouco ansiosos por voltarram-nos por grupos e deram-nos tra. Regressamos para Lisboa de com- mos a casa. a chave dos quartos. Fomos boio e jantamos no Centro Comercial arrumar as nossas coisas e, por Vasco da Gama. volta das 14h30, descemos para almoçar.
Aqui vão algumas fotos para ilustrar a nossa viagem.
Quando regressámos à Pousada, íamos bastante mais cansados que
Na parte da tarde fize- na noite anterior, pelo que, desta vez, mos um passeio pedestre pela dormimos mais descansados porque
Clube Europeu
Escolas@Notícias 29 Edição
Página 17
Momentos vividos durante a pequena viagem
O Clube Europeu agradece a todos os envolvidos na organização desta viagem.
Escolas@Notícias Página 18
O RAPOSINHO
O AgenteX é um cam- fessor a enquadrar os conteúdos mate- de transporte. Aproveito, desde já, peonato de resolução de proble- máticos no contexto do dia-a-dia, cen- para felicitar os alunos referidos pelo mas de Matemática para todos trando-se na resolução de problemas seu empenho e dedicação, salientanos alunos do 5.º, 6.º, 7.º e 8.º ano como meio de proporcionar aos alu- do e realçando o seu gosto pela da Região Autónoma da Madei- nos uma forma divertida e competiti- Matemática. ra (RAM). Este ano decorreu a va de desenvolver a sua aprendizasua 6.ª edição. Com este concur- gem. Existe uma multiplicidade de so, pretende-se que os alunos oportunidades
para
explorar
este
tenham acesso a uma iniciativa recurso. lúdica
de
aprendizagem
da
Este ano letivo, a nossa escola
Matemática, num ambiente dife- contou com a presença de três finalisrente do da sala de aula. Como o tas no campeonato regional, um do campeonato se desenrola numa 5ºA, André Garcês, na categoria plataforma on-line, isto permite MINI, e dois do 8ºA, Bárbara Lourenque os alunos trabalhem na ço e Duarte Gonçalves, na categoria escola e/ou em casa, com os MAX. pais/encarregados de educação, individualmente ou em grupo.
Contudo, estes mesmos alunos não puderam estar presentes na
O AgenteX também tra- final que se realizou em Santana, no balha no sentido de ajudar o pro- dia 12 de junho, por indisponibilidade
Profª Sónia Bastos
Escolas@Notícias 29 Edição
Página 19
Numa aula de Mate- uma vermelha andávamos para a mática, e como forma de intro- direita e o objetivo era chegar o mais duzirmos um novo conteúdo, rápido possível ao final da reta. Tamestivemos a jogar um jogo muito bém se nos saísse uma dama teríamos interessante. No jogo havia uma que ficar no mesmo lugar; se saísse reta e essa mesma reta tinha um valete teríamos que nos deslocar números negativos e números para o inverso, por exemplo, se estipositivos, numerada de -14
a véssemos no +3, iríamos para o -3.
+14. Tínhamos também cartas
Esse mesmo jogo foi uma pretas e vermelhas, e uns marca- ótima maneira de aprendermos os dores para o jogo e nós tiráva- números negativos e os números posimos uma carta e o número que tivos. Gostamos imenso dessa mesma nos calhasse na carta tínhamos atividade e esperamos voltar a repeque nos movimentar com os tir… marcadores. Se calhasse uma carta preta tínhamos que andar para a esquerda e se calhasse
Profª Sónia Bastos Alunos 6ºC
Escolas@Notícias Página 20
O RAPOSINHO PENSAR, REFLETIR E AGIR FORMAÇÃO EM COMPETÊNCIAS EDUCATIVAS DOS PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO Linhas Gerais do Plano de Sensibilização vir a fazer o contraste racional com relação ao padrão valorativo original, outros códigos e normas de conduta, este resulta de diversos contributos e aceitando-os ou rejeitando-os, no per- influências de muitos lados, em que a manente processo de integração na televisão, o computador, o telemóvel, sociedade.
entre outros recursos informáticos e
As linhas Orientadoras do o exemplo dos adultos e dos jovens Projeto Educativo de Escola procu- mais velhos são dos mais preponde1. Finalidade
Centralidade da Família na Educação
ram fazer uma articulação entre a rantes. Mas, acima de todos eles está Escola e a Família, de modo a que se (ou deve estar) certamente a escola,
enquanto instituição especializada ao A literatura revela a possam conetar padrões de estilos de serviço da educação e formação, que importância “inquestionável que vida com o objetivo de um crescimenrealizará tanto melhor a sua função os pais têm na educação dos to harmonioso e global das crianças educativa quanto mais perfeita for a seus filhos(as), assumindo um ou jovens. A falta de um padrão origicooperação entre ela e a família de papel insubstituível e determi- nal de medida deixa-os sem âncora, cada criança ou jovem. nante.” Uma das vertentes mais sem referências, órfãos de sentido de Esta complementaridade entre importantes deste papel tem a pertença, sem defesas perante as presver com o quadro de valores que sões culturais exteriores, desprovidos Família e Escola só poderá funciopermanentemente de horizontes e esvaziados de sentido nar bem se os pais e os professores necessitamos, como “bússola de pessoal de vida. O vazio é, então, partilharem a responsabilidade sobre todos
nós
orientação” das nossas opções. preenchido pelo relativismo e o senti- a educação e a formação a dar a cada Ora, é sabido que uma “bússola do do imediato, sem projetos de longo criança ou jovem. de orientação” precisa de um prazo e incapazes de assumirem comO Sistema Educativo não “norte” de referência inicial. Por promissos incondicionais. pode ser um sistema deseducativo outras palavras, o desenvolvi-
A evidência mostra ser a família dos pais e dos professores (as). Pelo
mento da personalidade das quem oferece o melhor quadro emo- contrário, tem de contribuir para que crianças e dos jovens, em ordem cional e moral, e esse padrão de refe- famílias e escolas não possam fugir à formação de homens autóno- rência original para uma criança ou facilmente às suas responsabilidade. mos e responsáveis, e com senti- jovem. Claro que não é a família sozi- Em particular, tem de reforçar clarado de fraternidade e de partici- nha que sustenta esse padrão original mente o papel dos Pais e Encarregapação solidária, precisa de um e muito menos os conhecimentos e dos(as) de Educação e dos professopadrão valorativo original, a competências exigidos pelas socieda- res(as) ― não esquecendo a primazia partir do qual possam, depois, des modernas. Especificamente, em daqueles ― induzindo neles o dever
Escolas@Notícias 29 Edição
Página 21
de cooperarem na educação das mento atempado das suas obrigações des, Regulamento Interno…). crianças e dos jovens à sua res- escolares, criação de um horário componsabilidade. Mas, para que tal plementar em casa para momentos de seja possível, é necessário que dedicação aos estudos ou realização os pais possam colaborar com a de tarefas escolares, respeito pelo traescola e com o seu “Projeto balho dos colegas e disponibilidade Educativo”, para que seja con- para a entreajuda); iii) sigam atentasistente com o padrão valorativo mente as informações orientadas original transmitido na Família pela escola (no que se refere a ativie na Escola.
dades desenvolvidas pela escola, fal-
2. Objectivos Gerais Na Acção de Sensibilização, os participantes – Pais e Encarregados de Educação e Comunidade em Geral, deverão ser capazes de identificar necessidades educativas dos seus educandos e de desenvolver estratégias de melhoria das próprias
competências pessoais e sociais no tas dos educandos, resultados da avaA Escola, especialmente âmbito do acompanhamento acadéao longo do Ensino Básico e liação contínua, intercalar e periódica, mico dos filhos(as). Secundário, deixou de visar ape- outras comunicações), iv) contactem 3. Destinatários nas a transmissão de conheci- com os professores titulares de turmentos para privilegiar o desen- ma ou directores de turma, para Designação da Acção de Sensibilização: “Como apoiar os seus filhos no volvimento de: capacidades e trocar opiniões sobre aspetos rela- Estudo?” aptidões dos alunos; atitudes de cionados com a vida escolar do seu Destinatários: Pais, Encarregados de autonomia pessoal e de solida- educando (integração em contexto Educação (Pré-Escolar, 1º, 2º e 3º riedade. Mas, para que essa fina- escolar dos seus educandos, processos Ciclos) e Comunidade em Geral lidade se cumpra, é necessário de aprendizagem) iv) facilitem conaproximar a escola do meio tactos e pesquisa de informações Datas: 2º e 3º Períodos do ano lectivo: familiar e social em que a crian- fora da escola (nomeadamente quan- 2011-2012 ça e o adolescente vivem, já que do os alunos(as) para isso forem soli- Duração: 90 m cada sessão aos Pais e Encarregados(as) de citados pelos professores, manifestem Horário: Pós-laboral Educação cabe um papel decisi- o desejo de colaborar ativamente com vo nesse desenvolvimento. É- a missão da Escola) v)conheçam os Local: Escolas Básicas do 1º Ciclo – lhes pedido que: i) acompa- planos de estudo e a sua organiza- Ponta do Pargo, Paul do Mar e EB1, nhem regularmente as ativida- ção, (de modo a poderem orientar os 2,3 PE, Prof. Francisco Barreto. des dos seus educandos; seus filhos(as) na tomada de decisões (incentivando-os na realização sobre as alternativas que o percurso das tarefas escolares, consultan- escolar vai oferecendo, nas suas difedo com eles cadernos e dossiers rentes etapas, na participação do cumou outro material escolar) ii) primento em matéria dos seus Direiajudem a desenvolver hábitos tos e Deveres) vi) colaborem na vida de trabalho e atitudes de coo- da escola, (conhecendo e participanperação (nomeadamente: assi- do no desenvolvimento do Projeto duidade, pontualidade e cumpri- Educativo e do Plano Anual Ativida-
Escolas@Notícias Página 22
O RAPOSINHO
4. Competências Alvo
sibilização “Como apoiar os seus
A participação dos Pais e
No que concerne a pro- filhos no Estudo?” realizou-se em diferentes contextos escolares e períomoção das competências educados distintos e constitui-se como um tivas dos Pais e Encarregados de eixo do Programa de Treino para Pais Educação, emerge com frequêntendo como objetivo principal contricia no âmbito do treino de combuir para a redução dos défices de petência e no trabalho realizado qualificação escolar, especificamente junto das famílias, a necessidade dos pais aprenderem a encorajar no combate ao insucesso e abandono
Encarregados de Educação e restante Comunidade em Geral assumiu duas formas distintas: i) individualmente,
enquanto
Encarregado de Educação de um aluno houve intervenção direta, fazendo referência aos contactos aos Senhores (as) Professores (as) Directores
os filhos na realização dos traba- escolar de crianças e jovens e coope- (as) de Turma, no período reservado rar com a missão do Projeto Educati- ao atendimento de Pais e Encarregalhos de casa, de agendar um vo da Escola. dos (as) de Educação, e em qualquer horário de estudo, de saberem lidar com a sua relutância ou
No âmbito da promoção das outros momentos do desenvolvimen-
resistência, mas também de competências educativas dos Pais, to processo educativo participando melhorarem a comunicação com esta Ação de Sensibilização contem- em diversas atividades promovidas os professores no que respeita plou o treino específico das compe- pela Escola. ii) em grupo, destacanao rendimento académico e tências no acompanhamento académi- do e enaltecendo o funcionamento do comportamento dos filhos na co dos filhos(as) de modo a contribuir Executivo, do Pedagógico, do Conescola, e, ainda, saberem promo- para o seu sucesso escolar. Assim, i) selho da Comunidade Educativa e ver as competências de leitura no dia 17 de fevereiro de 2012, pelas dos Diretores das Escolas do Préou as competências académicas 18h e 30 m realizou-se na sala de Ses- Escolar e Ensino Básico, sobretudo e sociais dos mesmos.
sões da Escola EB1,2, 3, PE, profes- nos assuntos relacionados com a vida
A integração de inter- sor Francisco Barreto a primeira da escola e em especial na EB1,2, 3, venções transversais em diferen- sessão do Ciclo de formações para os PE, professor Francisco Barreto a escola, Pais e Encarregados de Educação E Comunidade em Geral, especificacomunidade) e a acção dos mente para a população alvo da frediversos agentes (pais, crianças guesia da Fajã da Ovelha; ii) no dia e jovens, professores, técnicos 08 de junho de 2012, pelas 18h e 30 (as) permite uma maior consism realizou-se na Escola EB1/PE Vastência da estratégia global de co da Gama, particularmente para a intervenção e oferece melhores população alvo da freguesia do Paul resultados na redução de comportamentos problemáticos e de do Mar; iii) e no dia 11 de junho de tes
contextos
(casa,
promoção do sucesso escolar. Considerações Finais:
articulação entre os transportes e os momentos de oferta educativa/ formativa aos alunos da escola. O nosso posicionamento na concretização da presente intervenção educativa – formativa, foi de tentar abranger a maior percentagem de participação dos Pais e Encarregados de Educação e Comunidade em
2012 pelas 18h e 30 m realizou-se na geral, ou seja descentralizar-se da Escola EB1/PE Ponta do Pargo, em nossa Escola (EB1,2, 3, PE, profes-
especial para a população alvo da fre- sor Francisco Barreto) e A presente Ação de Sen- guesia da Ponta do Pargo.
em
Escolas@Notícias 29 Edição
Página 23
parceria com as Instituições o seu desenvolvimento global e har- se envolveram no presente projeto Escolares próximas da área de monioso; ii) a sua autonomia e inte- (Escolas e Delegação Escolar da residência dos alunos e ainda gração na Sociedade. com uma preocupação de uma
Calheta), Bem Hajam.
Como nota de avaliação geral
A todos os Pais, Encarregados intervenção mais personalizada dos Ciclos de Formação, os presentes de Educação e Comunidade em e uma intervenção educativa/ apelaram para a continuação de ses- Geral, Bem Hajam pela participaformativa: quanto mais cedo a sões de educação/formação desta ção nos presentes Ciclos de Formanossa intervenção se verificar natureza para o próximo ano letivo. ção em prol do processo educativo/ com o meio envolvente à escola Globalmente tivemos uma boa repre- formativo dos alunos (as). maior será naturalmente o suces- sentação e participação dos Pais e so educativo/formativo dos alu- Encarregados de Educação em cada nos(as) e a Escola e a Família Ciclo da Ação de Sensibilização e a representam para os Educandos pedido dos presentes fica expresso um duas faces da mesma moeda: i) agradecimento público a todos os que
A dinamizadora do projeto: Maria Manuela Vieira Teixeira Pereira
O Plano de Sensibilização decorreu nas seguintes Escolas:
Escola Básica dos 1º,2 e 3º Ciclos/PE Prof. Franc. M. Santana Barreto
Escola EB1/PE Ponta do Pargo
Escola EB1/PE Vasco da Gama
YouClube Página 24
O RAPOSINHO
A escola permitiu a viagem,
No início do ano letivo, amizade, de partilha, de narrativas, de
um grupo de alunas do 9.º ano, brincadeiras, de risos e de histórias de permitiu a construção de mosaicos turma A, preparou estratégias vida. Cada criança, cada olhar, cada infantis, permitiu reviver a infância e pedagógicas
e
aparelhou
as gesto espelharam um universo mágico repensar a nossa existência no palco
emoções para viajar em direção de emoções, de sentimentos, de da vida. à sala do Pré-escolar.
E no silêncio das palavras
sonhos.
Com as crianças, sob o pre- ocultas, descobrimos a cumplicidade
O percurso foi breve. Só
com bagagem de mão, criativi- texto das leituras, viajamos ao sabor da verdadeira partilha dos espaços dade e empenho, entraram no das palavras, dos contos juvenis, das que realmente importam: o ser e a espaço da sala. Foram acolhidas personagens encantadas. A fantasia ternura por olhinhos sorridentes e ansio- foi a bandeira escolhida para mergu-
A nossa viagem acabou.
sos. A Educadora Raquel, coad- lhar no mundo dos livros. E os pensa- Com o olhar embaciado de emoções, juvada pela D.ª Migdaly, fize- mentos longos, infinitos tornaram-se abandonamos a sala, no passado dia ram as honras da casa, corrigi- quentes, próximos, nossos.
quatro, deixando no ar um “até já”
No universo dos sonhos parti- cheio de saudade e emoção.
ram atitudes, sublinharam a res-
ponsabilidade de trabalhar com lhados, os alunos e os professores alunos do pré-escola e limaram reconstruiram identidades, atreverammetodologias pedagógicas, sem- se a viajar e a construir novos camipre
com
profissionalismo nhos. Os mapas de vida foram redese-
embrulhado em meigo papel nhados e de “mãos dadas” todos cresbranco-veludo. Todas
cemos, abrimos janelas e perfumamos as
segundas- existências com o doce néctar da ilu-
feiras, inaugurou-se espaços de são.
Clube Baú de Leitura
YouClube 29 Edição
Página 25
Momentos vividos durante o ano letivo pela equipa Baú de Leitura e as crianças do Pré-escolar
YouClube Página 26
O RAPOSINHO Foi com muito entusiasmo que, ao De entre os inúmeros participantes, longo de três dias, os alunos participa- apenas três estariam apurados para a ram neste concurso, e do qual levam finalíssima prova que decorrerá no boas recordações.
dia 26 de junho, sendo eles: Andres
Os participantes, escolhidos aleatoria- Gonçalves (8ºB) e Francisco Ornelas mente, iam sendo postos a prova com (9ºB) que superaram 6 desafios e a No âmbito do Atelier da vários desafios que teriam de ser Raquel Martins (8ºB) que conseguiu Matemática, os alunos organiza- superados em apenas um minuto. vencer 9 provas. ram o jogo “Ganha Num Minu- Com apenas uma possibilidade para A pedido dos alunos, fica a promessa to” adaptado a contextos mate- errar, a pressão aumentava com o que para o próximo ano letivo haverá máticos. Os desafios propostos decorrer dos desafios e o som da uma nova temporada do concurso consistiam essencialmente na música não ajudava a acalmar o ner- “Ganha Num Minuto”. Por agora fica utilização de baralhos de cartas, vosismo. Apenas o apoio do público e um agradecimento a todos os particidominós, sólidos geométricos, as dicas dos alunos contribuíam para pantes e ao público presente que conmoedas, faturas de compras, ganhar confiança e concentração para tribuiu para que esta iniciativa fosse calculadora, entre outros.
ultrapassar os jogos.
muito satisfatória.
Finalistas do concurso “Ganha Num Minuto”:
Profº Gabriel Chada
YouClube 29 Edição
Página 27
Decorreu nos dias 15 e na sala. Os alunos tiveram oportuni- em três jogos, teria que obter o maior 18 de maio um Torneio de Car- dade de fazer dois jogos antes de número de vitórias para se qualificar tas organizado pelo Atelier da começarem a jogar a sério, de forma a para o próximo jogo. Matemática.
garantir que todos perceberam exata-
De entre os dezoito alunos
No dia 15 os alunos do mente as regras. O primeiro jogador inscritos e, após vários jogos, ficasegundo ciclo participaram no de cada grupo a obter 3 vitórias ven- ram qualificados para a final os alutorneio de cartas e tiveram opor- ceu e foi à final e tiveram que compe- nos Ivana Freitas do 7ºA e o Cláudio tunidade de jogar o Jogo da Bis- tir entre si e os aos poucos foram sen- Sardinha do 9ºA. Neste derradeiro ca. Os participantes inicialmente do eliminados até que houve um ver- jogo, quem levou a melhor foi o foram esclarecidos acerca das dadeiro vencedor que foi o aluno Joa- Cláudio que consagrou-se o melhor regras do jogo e do funciona- quim Fernandes do 5ºA. mento do mesmo. Ficaram a
O dia 18 de maio foi destina-
jogador do 3º Ciclo. Os elementos do Atelier da
saber também o nome de cada do aos alunos do terceiro ciclo que Matemática agradecem a participanaipe do baralho (copas, ouros, tiveram o privilégio de jogar ao Casi- ção dos alunos inscritos! espadas e paus). Toda esta infor- no. Cada participante tinha a possibimação também estava afixada lidade de jogar com um adversário e,
Momentos vividos durante o Torneio de Cartas
Os dinamizadores do Ateliê de Matemática Profs.: Sandra Meneses Gabriel Chada
YouClube Página 28
O RAPOSINHO
Publicam-se os primeiros classificados do Triatlo da Matemática. Todos os resultados, encontram-se disponíveis em http://fmsbarreto.ccems.pt/.
2º Ciclo
2º Ciclo
Felicito todos os participantes e em particular os vencedores!
O Delegado do Grupo de Matemática: Carlos Constante
YouClube 29 Edição
Página 29
A Mz Bikes veio à tância foi o capacete. Contudo, é rimentavam estes equipamentos os Escola da Fajã dar uma aula de necessário juntar ao equipamento do colaboradores deitaram mãos à obra segurança para ciclistas. Três ciclista uma bicicleta em boas condi- e consertaram as bicicletas que a colaboradores desta empresa de ções. Assim, foram também destaca- Casa do Povo da Fajã da Ovelha comercialização/manutenção de dos os cuidados a ter com a bicicleta. cedeu à Escola. Os alunos que espebicicletas e motos trouxeram Depois de demonstrada a necessidade ravam a sua vez para experimentar as todo o equipamento de seguran- de ter os travões bem afinados, a pres- bicicletas e o equipamento de seguça para ciclistas e apresentaram são dos pneus correta, manípulos de rança participaram na manutenção as suas funções aos alunos do 1º, travão e o guiador na posição adequa- das bicicletas e tiravam dúvidas. 2º e 3º Ciclos. Luvas, óculos, da foi dada a oportunidade, aos alu-
Foi um dia muito seguro e
joelheiras, proteção lombar e de nos, de experimentar a prática ciclísti- proveito para todos. OBRIGADO pescoço foram apresentados, ca com equipamento segurança ade- MZ Bikes pela disponibilidade, corretamente colocados e expli- quado e com bicicletas em perfeitas empenho e simpatia com que realicada a sua função. Mas o equi- condições e de tamanho adequado à zou esta atividade. pamento a que foi dada mais estatura dos alunos. atenção e reforçada a sua impor-
Enquanto alguns alunos expe-
MZ bikes na Escola da Fajã para aula de segurança de ciclistas
Clube da Prevenção Rodoviária
YouClube Página 30
O RAPOSINHO
A Semana Promocional "Espetadinhas de fruta" e batidos de fruta" pelo valor de 0,25€, conjugandos Batidos, Frutas e Sumos morango, banana e papaia. Naturais decorreu na nossa esco- Os alunos tiveram oportunidade de na
do os sabores das diferentes frutas. Refere-se ainda que nesta
la dos dias catorze a dezoito de compra de uma sandes de vegetais semana a nossa escola foi responsámaio. Os alunos do Clube dina- com carne ou peixe, beneficiar da vel pela elaboração do cartaz alusivo mizaram mais esta semana pro- oferta de um batido. Também pode- a esta semana promocional, para as mocional com a confeção de riam consumir uma "Espetadinha de restantes escolas do projeto.
Clube Alimentação em Ação
YouClube 29 Edição
Página 31
A modalidade artística FAZER TEATRO. de teatro possibilita desenvolver Conteúdos abordados este ano letia imaginação, ideias e sentimen- vo: Origens do teatro.
no movimento, no som, na ima-
Brincando com sombras chinesas.
gem e na acção por si criados.
Jogos e exercícios de movimento,
o crescimento intelectual, um amadurecimento das vivências,
sensações. Exercícios de exploração de sons
vocálicos.
da comunicação, a permuta de A linguagem verbal e não verbal. lugar, ora intérpretes, ora espec- A estrutura de um teatro. tadores, decifrando conteúdos
Exploração de cenas da peça:
sociais e íntimos, negociando e
“Serafim e Malacueco na corte do
refletindo sobre os sentidos que
Rei Escama”.
produzem. Esta modalidade é um meio de aprendizagem lúdica, através
Participação na sessão de encerra-
mento do Baú de Leitura,( Forum
tos através da sua representação
Esta expressão artística permite
da Semana do Desporto Escolar.
Machico). Participação na festa “Ser Criança
é” Galeria dos Prazeres. Participação na Semana Regional
das
Artes
(Baltasar
Dias)
“Epanáfora amorosa”. Festa de encerramento do ano
escolar, Dia do Departamento de Expressões. 24 alunos assíduos até ao final do ano!
A caracterização e pinturas faciais.
A todos, muito obrigado.
A improvisação.
Para o ano queremos fazer
Atividades desenvolvidas:
mais e melhor teatro.
do “faz de conta”, do desenvol- Semana da pessoa portadora de vimento da memorização, pro-
deficiência “Ensaio sobre a ceguei-
move a auto-estima e a auto-
ra”.
confiança dos alunos. Esperamos, que próximo
Festa de Natal na escola: Entrevis-
tas.
ano, possamos continuar a con-
Visita de estudo ao Teatro Baltasar
tribuir para o crescimento dos
Dias e visionamento da Peça de
nossos alunos, permitindo-lhes a
teatro “Leandro rei da Helíria”
continuidade desta vivência de
Participação na Festa de Abertura
Profs. Bento Silva Manuel Rodrigues
YouClube Página 32
O RAPOSINHO
, lma – livro ’a h in m a o ix Aqui vos de iro. do verdade n u m -, m e hom teiro, ras todo in ib v o d n a u Q . em ti vibro e u q , r o it le Sou eu, e Unamuno
Miguel d
Como é já tradição na mover o contacto dos leitores de dife- outras actividades relativas à Semana nossa Escola, decorreu, entre 19 rentes idades com o livro e, deste cultural que enriqueceram o certame. e 23 de junho, a Feira do Livro, modo, estimular o gosto pela leitura.
Ao longo da semana, por lá passaram
vocacionada
prioritariamente A actividade disponibilizou uma muitos alunos de diferentes níveis e para a comunidade escolar. diversidade de títulos, desde a litera- idades (desde o Pré-escolar até ao 9º Com esta iniciativa, da respon- tura portuguesa à literatura estrangei- ano); por lá passaram também prosabilidade partilhada do Baú de ra, passando pelos livros infanto- fessores e funcionários, tendo a oporLeitura e da Dinamização da juvenis, pelos livros pedagógicos, tunidade de ver, tocar, folhear e comBiblioteca em colaboração com pelos livros técnico-científicos, pela prar os livros das suas preferências. o Grupo Disciplinar de Língua banda desenhada, entre outros. Portuguesa, pretendeu-se pro- Decorreram em simultâneo algumas
Dinamização da Biblioteca
YouClube 29 Edição
Página 33
Feira do livro na nossa Escola
ArteCool Página 34
O RAPOSINHO
A turma do 7º A reali- sempre muito disponível para coope- que diz respeito à recolha de matezou, ao longo deste ano letivo, rar com a turma, pois ao longo da riais para reutilizar no projeto. um projeto de utilidade para os execução do projeto foi preciso esclaalunos.
recer dúvidas Esta
turma
construiu
Uma vez mais se viu o espírito de colaboração das várias partes,
O Professor Bruno Castro foi pois os alunos conseguiram muitos
vários objetos com o grande incansável no que diz respeito à retifi- materiais para reutilizar e o Professor objetivo de colmatar algumas cação de algumas madeiras, permitin- Bruno Castro também apoiou esta necessidades a nível de mate- do que o aspeto estético dos materiais turma em algumas fases de execução riais para Educação Física. O
Professor
Ricardo
se tornasse mais agradável. A mais valia deste projeto,
do projeto. O projeto não foi concluído
Lopes, Diretor de Turma do 7º para além da utilidade prática dos apesar de já apresentar um aspecto A e Diretor de Instalações, fez objetos
e
do
enriquecimento muito agradável e até funcional. Mas
um levantamento dos materiais (manuseamento de vários materiais o mérito dos resultados alcançados necessários para as várias áreas por parte dos alunos), é a colaboração pelos alunos é inquestionável e a de intervenção desportiva.
saudável que existiu.
aparência do projeto, neste momento
A turma do 7º C realizou um é de uma agradável conjugação de que diz respeito à recolha de trabalho que teve como objetivo ini- cores e, em alguns aspectos, arrojamateriais para reutilizar no pro- cial a construção de estantes para a dos resultados de manuseamento de Os alunos foram incansáveis no
reprografia. A arrumação de materiais técnicas.
jeto.
O trabalhos realizados, era algo em falta. apresentam um aspecto muito agradável e muito funcional.
Os alunos fizeram um levantamento, por toda a escola e decidi-
O Professor Ricardo Lopes, foi ram-se pelo projeto das estantes para uma mais valia para o desenvol- a Reprografia. vimento deste projeto. esteve Alguns alunos foram incansáveis no
Profs. Zelinda Abreu Lurdes Ferro
ArteCool 29 Edição
Página 35
Projetos desenvolvidos pelas turmas 7ºA e 7ºC no âmbito de Área Projeto.
ArteCool Página 36
O RAPOSINHO
Em Área de Projeto os gestão do dinheiro. Para o efeito,
De um modo geral, os alunos
alunos da turma 8ºA procederam foram utilizados materiais como o estiveram empenhados e interessados à elaboração de jogos didáticos cartão, a madeira, os rolamentos, as na realização dos projetos. para os alunos com necessidades rolhas, a esferovite e as tintas. educativas especiais.
A maioria dos projetos foram
Deste modo, os alunos concluídos e os melhores projetos construíram uma roleta, um jogo serão entregues aos docentes do Enside atiro ao alvo, um centro no Especial, de modo a serem uma comercial em miniatura e elabo- mais-valia para a lecionação dos conraram moedas e notas, de modo teúdos aos alunos com necessidades a desenvolver competência na educativas especiais.
Profº Gabriel Chada
ArteCool 29 Edição
Página 37
ArteCool Página 38
O RAPOSINHO
Na natureza nada se per- em pufes. Numa primeira fase os alu- que esta iniciativa representa. de, tudo se transforma. Com nos lavaram os pneus e aplicaram
Sustentabilidade começa pelas
esse pensamento, os alunos na uma camada de tinta branca. Seguida- pessoas! Acredito que a participação disciplina de Educação Tecnoló- mente, passaram o desenho seleciona- cidadã e mudanças de atitude gica, passaram a olhar o lixo do na fase de exploração gráfico- (mesmo que pequenas), são capazes com outros olhos e descobriram formal para o pneu, procedendo à sua de produzir grandes transformações. nos materiais descartados uma valorização cromática. Na fase postenova fonte de inspiração. O rior, procederam à colocação das junsegredo resume-se na vontade ções entre os pneus, com recurso a
usa o aS
de ajudar o meio ambiente com parafusos, porcas e anilhas. Seguicriatividade. Os pneus velhos damente colocaram os tampos em que prejudicam a natureza e madeira, forrados com restos de tecilevariam mais de 100 anos para dos. Os alunos adoraram este projeto se decompor, nas mãos dos alu- e tanto eu como eles, nos sentimos nos-artistas
transformaram-se orgulhosos em ver os bons resultados
ofª
Pr
san u S
ArteCool 29 Edição
Página 39
Γράφος Página 40
O RAPOSINHO
Dia da Mãe Mãe, és o meu olhar, o meu sentir, o meu viver, o meu sorrir. És um tesouro para mim. Tu és a minha alegria, a minha felicidade. Mãe, és o meu coração que bate com muita força quando te vê. Feliz dia da Mãe
Joana Neto Aluna do 4º ano
Mãe A mãe para tudo… A mãe para mim… A mãe para amar, brincar, Ajudar, Brigar, escutar, mimar, Acarinhar, Lavar, passar, cozinhar, Gostar, Limpar tudo. Para todos. Mãe! A mãe para tudo… Nada é igual a ti E estarás sempre aqui
Laura Gonçalves
No meu coração.
Aluna do 8ºB
Γράφος 29 Edição
Página 41
NO AMOR APRENDI… Aprendi que eu não posso obrigar o amor de ninguém, posso apenas dar boas razões para que simpatizem comigo e ter paciência, e a vida encarrega-se do resto. Aprendi que posso passar anos fabricando uma verdade e destruí-la em apenas alguns segundos. Eu aprendi... Que posso fazer algo em um minuto e ter que retrucar por isso o resto da existência. Aprendi... Que vai alongar muito para me mudar na pessoa que quero ser, e devo ter paciência. Mas, aprendi igualmente, que posso ir além dos limites que eu próprio exijo. Aprendi que preciso escolher entre dirigir meus pensamentos ou ser controlado por eles. Que os heróis são pessoas que atuam como acham o que devem de fazer naquele momento, livremente do medo que sentem. Aprendi que perdoar exige muita experiência. Que há muita gente que gosta de mim, mas não consegue atestar isso. Aprendi... Que nos momentos mais difíceis a ajuda veio exatamente daquela pessoa que eu achava que iria arriscar piorar as coisas. Aprendi que posso ficar indignada, tenho direito de me aquecer, mas não tenho o direito de ser má. Eu aprendi... Que o meu melhor amigo vai amolgar de vez em quando, tenho que me habituar a isso. Aprendi que, não importa o quanto o meu coração esta sofrendo, o mundo não vai parar por causa disso. Eu aprendi... Que as eventualidades de minha infância são culpáveis pelo que eu sou, mas não pelas seleções que eu faço quando adolescente. Aprendi que numa batalha eu preciso de escolher de que lado estou, mesmo quando não quero me abarcar. Que, quando duas pessoas discutem, não significa que elas se odeiem; e quando duas pessoas não discutem não significa que elas se amem. Aprendi que a minha existência pode mudar para eternamente, num escasso de horas, por causa de humanos que eu jamais vi. Aprendi também que diplomas na parede não me faz mais venerável. Aprendi que as palavras de amor arruínam o sentido, quando gastas sem gosto. E que amigos não são apenas para agasalhar no fundo do peito, mas para descobrir que amigos temos. Aprendi que certas pessoas vão embora da nossa vida de alguma maneira, mesmo que ambicionemos retê-las para sempre. Aprendi, afinal, que é problemático traçar uma linha entre ser cortês, não chagar as pessoas, e saber combater pelas realidades em que confio.
Sofia Setim Aluna do 9ºA
Γράφος Página 42
O RAPOSINHO
Amor de Verdade Amor, amor é o que sinto por ti… É aquele sentimento que apesar de parecer insignificante, é tão importante para mim… Conheci-te nos meus tempos de estudante, estavas a fazer uma visita guiada a academia, estavas com aquele lindo e humilde vestido cor-de-rosa com aqueles encarnados sapatos, que me fez logo olhar para ti… Cruzamos um olhar, fiquei envergonhado, e tu, minha linda donzela, coraste… Coraste como nunca vi ninguém corar. No fim dessa visita, vocês vieram-nos conhecer e ai dei-te aquele livrinho com as informações do curso, e um grande papel colado com o meu número de telemóvel, a dizer “Liga-me”… Não hesitaste, ligaste-me e ai contei-te o que sentia por ti, e desta forma… contaste-me que era um amor correspondido. Marcamos o nosso primeiro encontro, e ai, beijaste-me… Um longo e húmido beijo… Ficamos o dia todo a falar e nós acabamos a ir a procura de um hotel para ficar... Saímos num a pensar que era o sítio ideal, mas não passava de um lar de idosos, rimo-nos da situação, pois não íamos ficar la hospedados… Instalamo-nos num a beira-mar, com vista para o pôr-do-sol… O tempo passou… ate que eu pedi-te em casamento… tu aceitas-te, e sem dúvida alguma foi o segundo dia mais belo da minha vida, pois o primeiro foi quando te conheci… Foi uma festa linda e tenho a certeza que nenhum dos que estavam presentes irá esquecer-se… Após uns anos, apareceu-me aquela cruel e obscura doença… Cancro… Sofri tanto, que aqueles “baixos” que passamos na vida, eram pura idiotice… Estavas tu la no quarto, quando a médica responsável por mim, disse-me que só restava-me menos de 24horas de vida… E ai… Talvez foi o momento que achas-te mais oportuno, para dizeres-me que estas a espera de um filho meu… Despedimo-nos… Mandei-te embora do quarto, pois não queria que visses a minha morte, e no outro dia quando chegaste… O meu corpo permanecia frio, sem vida… Choraste até à exaustão. Depois, com o tempo e muita força ultrapassaste essa dor, esse momento… Adeus, até breve
Matias
Γράφος 29 Edição
Página 43
O Amor Amor, o sentimento mais forte e inexplicável que nos acompanha desde sempre. Nos tempos antigos, em Portugal, aconteceram as mais belas e mais marcantes histórias de amor. Inês de Castro e D. Pedro, Romeu e Julieta, dois romances trágicos que conseguiram cativar, inspirar e comover qualquer leitor ou escritor. Verdadeiras histórias que demonstram o amor contrariado “ triunfa até da própria sepultura.” Já dizia Camões “ amor é fogo que arde sem se ver “ aquela ferida que dói e não se sente. Um sentimento capaz de causar as maiores guerras, mas também de renascer qualquer ser. A partir dele há a esperança, o carinho, a amizade, a paixão, a felicidade, a vontade de viver. Cada sorriso, cada palavra doce, cada gesto meigo, tudo isso repleto de amor. Quem não ama não vive, pois viver é amar. No amor olha-se na mesma direção, e não se teme o destino. Tudo torna-se possível. Aprende-se a amar não com a pessoa perfeita, mas sim com a que torna o nosso mundo o mais perfeito. Por isso há que amar, como se não houvesse amanhã! Sem medos nem preconceitos. Amem...
Tatiana Oliveira Aluna do 9ºB
Γράφος Página 44
O RAPOSINHO
O meu irmão … O meu irmão, rapaz alto e magro, de cara fina e adolescentemente borbulhante, olhos escuros e atentos, costuma levantar as sobrancelhas, quando tem uma dúvida. Veste-se sempre com mesmo estilo: calças de ganga, t-shirt e ténis. É deveras pensativo e roí muito as unhas, pois tem que estar sempre ocupado. O seu padrinho e a minha mãe escolheram-lhe o nome. Ele é o mais novo dos meus irmãos e tem três anos a menos do que eu. Ele é muito distraído e não gosta nada de escrever textos nem ler. Prefere o desporto, principalmente futebol. Quando não está na sala, está no campo. Em casa, gosta de ver jogos de futebol. É brincalhão e gozão e quando tem oportunidade mete-se comigo para me irritar. Eu gosto de conversar com ele, quando ele não está rabugento e quando aparenta ter alguma paciência. Às vezes, é atencioso, mas só quando lhe apetece, o que é raro. Contudo, acho que ele é mesmo divertido e simpático. A nossa mãe é baixa, como eu, e tem o cabelo curto sempre amarado para trás. A cara redonda e fofa. As rugas pouco se veem, tendo em conta a idade que apresenta. Usa óculos, o que esconde a cor verde-clara dos seus olhos. Usa sempre roupa de cores. Não gosta nada, mesmo nada de preto. Esta preferência reflete-se na sua atitude sempre alegre e bem-disposta. É muito simpática e acolhedora. Se pudesse ajudava toda gente. Adora conviver e é bastante brincalhona. É reformada, portanto aproveita cada momento e ocupa os seus dias a mimar as suas flores. O resto do tempo passava-o junto dos animais, galinhas e porcos. Também gosta de sair e comprar roupa. Eu admiro-a por tudo o que fez e conseguiu obter com os seus esforços, guardando os seus valores familiares, esses mesmos que me continua a ensinar. É muito bom passar tempo com ela. Qualquer pessoa gostaria. Sempre com a mesma humildade conquista e ultrapassa cada momento bom e mau.
Aluna Lúcia Ladeira, 9ºB
Γράφος 29 Edição
Página 45 Há palavras que ficam esquecidas. Não houve tempo para revê-las, Palavras de imenso entusiasmo. Palavras que voam, que se lançam entre o nascer do dia e o cair da noite. Palavras que se repetem aos pulos na minha vida. De repente param entre palavras outras palavras, atentas, inquietas, companheiras da poesia. (As palavras ficam presas numa parede branca, numa casa antiga, roídas por um bicho de papel). Palavras que saltam da folha branca no silêncio do meu olhar e abraçam a minha memória. Murmuram Vânia.
Profª Vânia Fonseca
Γράφος Página 46
O RAPOSINHO
As Obras de Santa Engrácia Pessoas: Simão Pires Violante Guardas da realeza. Fidalgo da corte Priora
ACTO ÚNICO Cena I Convento de Santa Clara Simão Violante, meu grande amor! Por que razão teu pai te colocou aqui, minha amada? Violante Meu amor, meu pai não permite o nosso casamento. Obrigou-me a cá ficar para que não possamos ficar juntos. Simão Havemos de arranjar maneira de te tirar daí. Teu pai não fará de ti uma prisioneira. Violante Por favor, tem cuidado. Meu pai não vai permitir que fiquemos …
Cena II Guardas reais invadem a casa de Simão Guardas É ele. É o ladrão das relíquias da igreja de Santa Engrácia. Simão Socorro! Socorro! Eu não roubei nada. Fidalgo da corte Foi visto a rondar a igreja de Santa Engrácia e ainda tem a coragem de dizer que não foi vossa excelência? Guardas, levem-no. A tua sentença será a morte na fogueira, em praça pública, para que todas as pessoas possam ver o ladrão das relíquias de Santa Engrácia. Simão Vossa senhoria, condena-me à fogueira não por ter roubado as relíquias da igreja de santa Engrácia, mas por ter roubado o coração da sua filha.
Γράφος 29 Edição
Página 47
Cena III Convento de Santa Clara Violante Pai, imploro-lhe que não mande matar Simão, minha chama de vida. Fidalgo Ele não irá ficar contigo. Não irá. Vais ficar aqui no convento e irás dedicar a tua vida a Deus. Ladrão Posso falar com a Irmã Violante? Priora Aguarde um pouco. A irmã Violante vem já. Violante Que deseja? Ladrão Desculpe-me irmã! Desculpe-me! Não foi Simão quem roubou as relíquias da igreja de santa Engrácia. Fui eu Absolva-me! Salve-me! Irmã, perdoe-me.
Aluna Olga Fernandes, 8ºB
Ato I (Na varanda do quarto do rei, à noite.)
Cena I (Rei e Mulher) Rei O que é isto? É tão brilhante! Mulher Eu sou uma estrela que me transformei em mulher e, venho dar-te uma filha. Rei És tão bonita! A tua voz parece música! Mulher Venho dar-te uma filha, mas com uma condição. Irás expiar a sua crueldade e injustiça através da paciência. Rei Mas o que tenho eu de fazer? Mulher Terás de construir um palácio rodeado por sete cidades cercadas por muralhas de bronze que ninguém as consiga transpor. A princesa ficará aí guardada durante trinta anos longe dos olhos e do seu carinho.
Γράφος Página 48
O RAPOSINHO
Rei Aceito. Assim será.
Ato II (Muralhas onde a princesa estava guardada.)
Cena I (Rei) Rei Já passaram vinte e oito anos. Já não aguento mais. Sei que vou morrer se for ver a minha filha, mas não me importo. (Rei, agarrando na sua espada e descarregando a sua fúria nas muralhas). O que está a acontecer? A terra está a estremecer! E este fogo! Donde é que vem?! (Rei, aterrorizado, o mar levanta-se sobre a terra e engole tudo). Ai! Eu vou morrer!
Ato III (Quarto de criança, à noite)
Cena I (Mãe) Mãe O rei morreu e o que restou foram as nove ilhas dos Açores e o palácio da princesa, transformado na Lagoa das Sete Cidades. Lagoa essa que ficou dividida e apresenta duas cores, o verde e o azul. Filho Mãe, conta lá outra vez essa lenda!
Alunas Margarida Dória, 8ºB Laura Gonçalves, 8º B
Γράφος 29 Edição
Página 49
“Je suis snob…” Há alguns dias disse aos meus alunos: - Um colega vosso, de outra turma, of course, disse uma asneira. E eles reagiram logo e disseram: - Conte, professora, que asneira foi? E eu, vendo bem encaminhada a minha preleção aos peixes, disse: - Às tantas, é melhor não dizer… - em tom hesitante, não fossem eles interpretar o relato dessa asneira como um insulto à conscienciazinha ou ao engano, natural em quem tem tão tenra idade, do autor ou autora da asneira. - Conte, professora! – Insistiram eles, boquinhas abertas, olhinhos arregalados, começando a retirar os preguinhos e martelinhos dos bolsos das consciências, com vontade de crucificar alguém… - Bem… é que essa pessoa, de quem não me lembro o nome, disse o particípio passado do verbo ouvir… E já agora – interrompi, para testar a eficácia do método – quem me sabe dizer o particípio passado do verbo ouvir? – hesitante… E a resposta não tardou, um ou outro braço se levantou e ouvi: - Ouvido… ou ouvida… depende… - Ah bom! – suspirei eu de alívio… E eles, contentes por saberem: - Mas diga, professora, diga… - É que o vosso colega, ou colega vossa disse ou escreveu «ouvisto». E imediatamente se levantou um coro de boquinhas numa interjeição exaltada: - Oh! – um «oh» longo e estupefacto que algumas mãozinhas cobriram enquanto eles se miravam uns aos outros, em jeito de especialistas de Língua portuguesa, ensino básico, sexto ano de escolaridade… E outros «ohs» aos longo destes meses se têm elevado em uníssono, dentro da sala de aula, e em uníssono eles lançam olhares uns aos outros, aqueles gatinhos, renhaunhaus, gugus-dá-dás, que ainda ontem usavam fraldas e hoje se aprimoram a vexar o erro que creem pertencer a outros, longínquos e anónimos… E, tendo repetido a experiencia didática com todas as turmas, e tendo obtido o mesmo tom de cátedra, só posso pensar, com um certo alívio: tenho alunos snobes. E gosto de ter alunos snobes… que encontram a rima da elegância no saber falar, ou pelo menos tentar falar a nossa pátria língua, desconhecendo ainda os ecos dessa tão imberbe elegância no seu futuro. Por isso, no término de mais um ano letivo, lhes dedico esta canção de Boris Vian que se cruza com o que eles hoje são e com o que lhes desejo no futuro… futuro do conjuntivo ou do indicativo… incerto ou certo… porque sei que eles sabem que há qualquer coisa que nos torna mais dignos quando conhecemos… Até porque, verdade seja dita, a língua materna é como um fato de alta costura, é como um jantar à luz de velas num restaurante chique, é como um saudoso Natal em família, é como a consciência de identidade… nunca sai de moda… Bons olhos vos vejam, no próximo ano, e bons ventos vos levem a umas férias bem merecidas!
Profª Laura Moniz
Culinária Página 50
O RAPOSINHO
Preparação
Ingrediente Chocolate para culinária: 1 tablete
Parte-se a tablete de chocolate em pedacinhos, adiciona-se a
Ovos: 5
manteiga e vai a derreter em banho-maria. O creme de cho-
Açúcar: 400 g
colate sai do lume e fica a arrefecer. Entretanto bate-se o
Farinha: 150 g
açúcar com os ovos. Junta-se o chocolate e continua-se a
Manteiga: 250 g
bater. A farinha, depois de misturada com o cacau em pó, o
Noz: 100 g (o miolo)
fermento e as nozes picadas, junta-se ao preparado anterior.
Fermento: 1 colher (de chá)
A mistura vai, então, a forno a 180ºC num tabuleiro untado
Cacau em pó: 2 colheres (de sopa)
com manteiga e polvilhado com farinha. Deve cozer cerca de meia hora. Quando estiver cozido, o brownie é retirado do forno e cortado em quadrados de tamanho igual. Pode ser acompanhado com uma bola de gelado a gosto e com molho de chocolate.
Culinária 29 Edição
Página 51
Preparação
Ingredientes 1 pitada de sal
Bater os ovos numa tigela com o sal; juntar a farinha penei-
250 ml de leite
rada, misturando com uma batedeira. Adicionar, aos poucos,
Manteiga
o leite e continuar a bater até obter uma massa lisa e homo-
12 colheres (sopa) de farinha de trigo
génea. Cobrir a tigela e deixar a massa descansar por 30
3 ovos
minutos. A seguir, bater a massa por mais alguns instantes. Aquecer uma frigideira antiaderente, pincelar generosamente com manteiga derretida. Retirar a frigideira do fogo e despejar rapidamente 1 concha da massa preparada. Girar rapidamente a frigideira, inclinando-a em todas as direções de modo que a massa seja distribuída de forma homogénea e forme uma camada bem fina. Virar o crepe até ficar dourado com uma espátula e colocar num prato. Repetir o processo até a massa se esgotar. Manter a frigideira aquecida e pincelar de vez em quando com manteiga. No final, rechear com compotas, chocolate derretido, canela, açúcar, mel, … (a gosto)
Culinária Página 52
O RAPOSINHO
Ingredientes 1 pacote de bolacha digestiva
Preparação
Numa taça, e com a ajuda de um copo, moer das bolachas. Depois, adicionar a manteiga derretida até formar uma bola.
1 lata de leite condensado
Forrar uma tarteira com papel vegetal e com o preparado
5 bananas
anterior. De seguida, cortar as bananas às rodelas e espalhar
100g de manteiga
sobre a tarte. Fazer o mesmo com o côco. Por fim, verter o leite condensado e levar ao forno a 180º.
100g de côco
Ingredientes 125 g de manteiga 6 ovos
Preparação
Numa taça, bater muito bem os ovos com o açúcar, adicionar a manteiga derretida e, por fim, o côco. Deitar a massa num tabuleiro forrado com papel vegetal e untado com manteiga.
400g açúcar 200g de côco
Levar ao forno a cozer durante cerca de 20 minutos (verificar com um palito). Retirar do forno e ainda quente desenformar sobre um pano polvilhado com açúcar. Enrolar a torta.
Culinária 29 Edição
Página 53
Ingredientes para a massa: 4 ovos;
Preparação do recheio Misture todos os ingredientes e leve ao lume para
150g de açúcar; 90g de farinha; 1 colher de chá de fermento em pó; 2 colheres de sopa de cacau amargo; sal.
engrossar um pouco.
Preparação da cobertura Parta o chocolate em pedaços, junte o leite e leve ao lume num tachinho em banho-maria até derreter mexendo sempre para não deixar encaroçar.
Ingredientes para o recheio: ½ lata de leite condensado;
Preparação da massa: Bata as gemas com o açúcar até obter um creme esbranquiçado e espumoso. Misture em seguida a farinha, o
½ chávena de água;
fermento e o cacau e vá deitando a pouco e pouco no prepa-
6 colheres de sopa de açúcar;
rado anterior batendo sempre (com a batedeira).
1 pacote (200g) de coco ralado seco
Ingredientes para a cobertura 125g de chocolate em barra; 0,5dl de leite.
Bata as claras em castelo, junte uma pitada de sal e adicione delicadamente à massa. Por fim deite o preparado num tabuleiro rectangular forrado com papel vegetal e coza em forno pré-aquecido a 150ºc durante 20m. Desenforme ainda quente sobre uma toalha húmida,
Profª Sónia Bastos
barre com o creme de recheio e enrole sobre si mesmo com auxilio da toalha. Por fim barre com o creme de chocolate e polvilhe com coco ralado a seu gosto para decorar.
LudoTime Pรกgina 54
O RAPOSINHO
Labirinto
LudoTime 29 Edição
Página 55
Jogo das Diferenças
Dois eletrões condenados estão sentados numa prisão. O primeiro pergunta, “O que fez você para estar aqui?” O outro responde, “Eu fiz uma transição proibida”.
Anedotas
O que o átomo de carbono falou quando foi preso? Eu tenho direito a quatro ligações! Como se faz para desmaiar um vetor? Apaga as setinhas que ele perde o sentido.
LudoTime Pรกgina 56
O RAPOSINHO
Palavras cruzadas
LudoTime 29 Edição
Página 57
Sudoku
LudoTime Página 58
O RAPOSINHO
Descobre o valor da soma da primeira coluna, sabendo que cada valor nas extremidaNa pirâmide seguinte as posições a verde são des diz respeito à soma da coluna ou linha corpreenchidas sempre que se coloca um número inteiro na respondente. posição a vermelho, como podes ver na figura.
Que números se devem inserir na posição a vermelho, para que no topo surja o número 84? Descobre como se podem escrever os números que aparecem no topo e usa essa conclusão para explicar por que razão esse número nunca é o 48.
LudoTime 29 Edição
Página 59
Curiosidades
Porque é que a bandeira portuguesa é verde e encarnada? Durante a monarquia a bandeira portuguesa era azul e branca com a coroa real no meio. No entanto, após a implementação da República, esta passou a ser verde e encarnada, com a esfera armilar no centro, significando as cores, respetivamente, a esperança no futuro e o sangue derramado pelos heróis portugueses, enquanto a esfera armilar representa a era dos Descobrimentos.
Como apareceu a sanduíche? A sanduíche dos nossos dias foi criada a partir da impossibilidade de um inglês, John Montague, Conde de Sandwich, deixar a mesa de jogo. Era de tal forma viciado, que passava dias e noites a jogar. Para se alimentar, mandava preparar fatias de pão com presunto, que logo foram batizadas com seu nome.
Sabia que… Num espirro, o ar sai do nariz a uma velocidade de mais ou menos 160Km/h. Os olhos piscam aproximadamente 25 mil vezes por dia. Os mosquitos são atraídos 2 vezes mais pela cor azul do que por qualquer outra cor. Numa estátua de uma pessoa sentada num cavalo, se o cavalo tiver as duas patas da frente levantadas, significa que essa pessoa morreu em batalha. Se tiver apenas uma pata levantada, significa que essa pessoa morreu de ferimentos resultantes de uma batalha. Se o cavalo tiver todas as patas no chão, significa que a pessoa teve uma morte natural.
Profª Teresa Chá-Chá
Findou o ano letivo! É neste momento que a comunidade educativa faz um balanço do ano. Uma reflexão que perpassa muito mais que conteúdos e objetivos escolares pré-estabelecidos, sentimentos e valores, significados e trocas. Olhamos para trás e revemos cada momento passado nas aulas, os testes que correram bem, os trabalhos de casa mal feitos, as faltas de material, os pequenos desabafos, as chamadas de atenção, a disciplina… Por fim, peneiramos as aprendizagens realizadas por cada aluno. O crivo mostrou-se apertado e … alguns alunos foram reprovados. Ter de repetir os estudos é uma frustração para pais e filhos, mas deve ser encarado como uma proposta de desafio e um momento para repensar nas atitudes da família. É preciso ver até que ponto a reprovação pode ser considerada um insucesso da criança devido à falta de estudo ou alguma inadequação no seu ritmo de vida. Por trás de uma reprovação, podem estar questões familiares muito mal resolvidas. Hoje em dia, há pais que delegam na escola a função de educar, esquecendo-se que são eles os principais responsáveis por esta tarefa. Em oposição ao veredito fácil sobre a reprovação da criança, os encarregados de educação deverão questionar-se: Será que incentivamos o nosso filho para o estudo? Será que acompanhamos a agenda e as rotinas escolares do nosso filho? A reprovação é uma segunda oportunidade para todos. Esta pode tornar-se numa possibilidade de crescimento emocional e de transposição de um obstáculo importante para a futura formação da criança. Para finalizar, deixo-vos uma frase de Frederck Molffett para reflexão. “…A criança aprende, mais por experiência do que por erro, mais por prazer do que pelo sofrimento, mais pela experiência do que pela sugestão e a dissertação, e mais por sugestão do que por direção. E assim a criança aprende pela afeição, pelo amor, pela paciência, pela compreensão, por pertencer, por fazer e por ser".
A Equipa do Raposinho agradece a todos aqueles que contribuíram com as suas notícias para a elaboração do Raposinho. Boas Férias! Profº Bento Silva