PLANO_DE_CONTINGENCIA_GRIPE A

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PLANO DE CONTINGENCIA – GRIPE A (H1N1) Escola Básica 123/PE-Prof. Francisco M. S. Barreto – Fajã da Ovelha

Ano Lectivo

09/10 1


IndiceH1N1 Nota Introdutória

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Coordenador e Equipa Operativa

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Identificação das Actividades Essenciais

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Medidas de Manutenção da Actividade Escolar em Situação de Crise

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Medidas de Prevenção e Controlo da Gripe

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Levantamento de Situações e Procedimentos a Realizar

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Isolamento dos Alunos Com Suspeita de Infecção

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Acções a Promover de Forma Sistemática

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Medidas de Higienização

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Medidas de Prevenção Social

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Avaliação

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NOTA INTRODUTÓRIA O Plano de contingência da Gripe A surgiu da necessidade prevenção face a um cenário de pandemia, que se encontra na fase 5-6 e que resulta na urgência de implementação de medidas preventivas. É do conhecimento geral que o vírus se transmite de pessoa para pessoa através de gotículas libertadas através da tosse, dos espirros e da fala próxima. Por este motivo contactos a menos de um metro com pessoas infectadas podem representar situações de risco de infecção. Na sua génese o vírus resulta da combinação de um vírus humano, aviário e suíno. É altamente patogénico e a população humana não possui imunidade contra o mesmo. Pode sobreviver durante várias horas nas superfícies daí que seja de mais fácil contágio. A única forma de prevenção é manter as superfícies limpas uma vez que qualquer gotícula de secreções de uma pessoa infectada, depositada em maçanetas, portas, mesas cadernos, lápis, copos ou outras superfícies constitui uma fonte de contaminação. O meio escolar é um local privilegiado para a disseminação do vírus, uma vez que é uma área onde se encontram muitas pessoas, que interagem e partilham objectos. Deste modo são de intervenção prioritária. A finalidade do Plano de contingência é diminuir tanto quanto possível os efeitos da pandemia. Tem como público-alvo os alunos, a população docente, a população não docente e ainda as famílias dos alunos. Assume como principal metodologia o informar, educar e agir. Essencialmente favorecer a mudança de comportamentos sociais no sentido de capacitar os indivíduos para a tomada de decisões que minimizem o risco de disseminação do vírus.

Fases ou Períodos 1-3

Descrição Infecção predominantemente em animais; Casos raros de infecção humano.

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Transmissão de pessoa a pessoa sustentada

5-6

Infecção Humana disseminada

Período pós onda pandémica

Ocorrência possível de casos novos ou recorrentes

Período pós pandémico

Actividade gripal ao nível sazonal.

Quadro 1: Fases da actividade gripal definidas pela Organização Mundial de Saúde:

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1.

Coordenador e Equipa Operativa

A Equipa Operativa

Coordenador Profª. Verónica Calado

Equipa Operativa

CENTROS DE SAÚDE

CÂMARA MUNICIPAL Protecção Civil Presidente da Câmara Municipal da Calheta

- Fajã-da-Ovelha - Prazeres - Ponta do Pargo - Callheta - Paúl do Mar

Enfª Fátima Mendes

Representante dos Docentes Prof. José Carvalho

Delegado de Saúde Dr. Mesquita

Representante dos Funcionários D. Fernanda Piquita

Representantes dos Administrativos D. Ivone D. Luísa

Representante dos Encarregados de Educação

Coordenadores de ciclo Profª. Carla Lopes Prof. Ricardo Padrão

A Cadeia de Comando e Controlo, funciona como gabinete de crise em situação de pandemia de gripe. Tem autoridade para tomar decisões e actuar em conformidade a todos os níveis de intervenção. A Vice-Presidente do Conselho Executivo, Profª. Verónica Calado é responsável pela implementação e coordenação do Plano de Contingência, nomeadamente: 1) Garantir, na medida do possível, o normal funcionamento das actividades lectivas; 2) Operacionalizar o contacto com a linha Saúde24 (808 24 24 24) e demais contactos telefónicos disponibilizados, em caso de suspeita de alunos com gripe;

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3) Implementar as medidas que venham a ser solicitadas pelos Organismos Competentes e Delegado de Saúde; 4) Operacionalizar a veiculação de informação sobre Gripe A (H1N1) junto da Comunidade Escolar; 5) Operacionalizar os contactos com os Encarregados de Educação, no caso de suspeita de infecção; 6) Contactar a DREN, no caso de existir elevado absentismo; 7) Definir medidas alternativas de fornecimento de refeições aos alunos carenciados, no caso da cantina ser encerrada; 8) Decidir sobre o encerramento da escola, caso seja recomendado pelas entidades competentes. 9) Apresenta o Plano de Contingência, organiza e implementa a formação ao pessoal docente, não docente e discentes. 10) Certifica-se de que são cumpridas as normas de conduta e higiene previstas para os autocarros. O Representante do Docentes: Monitoriza o cumprimento do Plano de Contingência junto dos docentes. A representante dos funcionários gere os recursos humanos do respectivo sector, assegura-se que os mesmos cumprem as medidas de higiene definidas no plano, bem como o acompanhamento dos alunos à sala de isolamento. A chefe dos serviços administrativos identifica as actividades prioritárias no seu sector e organiza o serviço em conformidade. Monitoriza as faltas ao serviço dos funcionários docentes e não docentes e mantém o coordenador da equipa operativa informado do número de faltas por motivo de gripe. O funcionária encarregue dos fornecedores, assegura-se da continuidade do fornecimento da parte alimentar.

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2. Identificação das actividades essenciais e prioritárias e de manutenção da actividade escolar em caso de gripe:

Uma situação de elevado absentismo pode levar a que seja necessário implementar medidas que visem garantir os serviços mínimos para que as actividades lectivas possam continuar. Quadro 2: Actividades essenciais e níveis de alerta. Recursos Humanos Actividades

Local

Cozinha Alimentação

Bar dos Alunos Bar dos Professores

Salas Limpeza Espaços Comuns

Orientação dos Alunos no Espaço Escolar

Comunicação

Serviços Administrativos

2º e 3º Ciclos 1º Ciclo Central Telefónica

Inês Maria G. Jardim Maria Graça Costa Silva Maria Lucinda T. Freitas Rosa Maria A. de Moura

Nível de Alerta 1 2 3 X X X X X X

Carolina Patrícia Gomes Santos Nubélia Maria Santos Ferreira

X

Cátia Micaela Gouveia Idalina Mendes Páscoa

X

Raquel Bento Caboz Roque

X

Fernanda Manuela Piquita Nunes Maria Teresa Silva Pereira Andrade Ana Sílvia Baeta Gomes Maria Inês Órfão Gonçalves Rosa Maria Agrela Moniz de Moura Rosemarie Rodrigues dos Santos Abreu António Luís Mendes Silva Maria Filomena Vidal Maria de Fátima Fernandes de Andrade Maria de Fátima Alves Fogaréu Sardinha Marlene Ferreira de Sousa Maria Luísa Pereira Oliveira Rocha Maria Isabel Monteiro Mendonça Maria Fátima Baeta Nóbrega Maria Ivone Gonçalves Hermínia Pilar Silva Rodrigues Marques Conceição Ponte Abreu Lopes

X X X X X X

X

X X

X

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X X X X

X X

X X X

Nível 1 – estão asseguradas as actividades Nível 2 – continuam a estar asseguradas as actividades, embora com limitações. Nível 3 – dificilmente estarão asseguradas as actividades.

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3.

Medidas de manutenção da actividade escolar em situação de crise Escola: (a) Actividades Lectivas e Acompanhamento dos Alunos na Escola − Promoção da realização de actividades lectivas através da plataforma moodle / email. - Criação de Actividades nos Departamentos para implementação nas aulas de substituição. - Reorganização de horários. (b) Limpeza do recinto escolar - Reposição de stoks de produtos de higiene com fornecedores alternativos já identificados. − Reorganização de serviço. - Limpeza das salas e superfícies de contacto de 2 em 2 horas. - Arejamento das salas e demais locais. - Limpeza das casas de banho de 2 em 2 horas. - Limpeza dos teclados dos computadores. (c) c) Serviços administrativos −Definição das actividades prioritárias. - Redução do número de horas de atendimento. - Atendimento ao público apenas por telefone ou por email. − Imposição de um limite de 4 pessoas em atendimento / à espera de atendimento no interior da secretaria. (d d) Fornecimento de refeições − Reposição de stocks de bens alimentares e de produtos de higiene com fornecedores alternativos, já identificados. − Serão mobilizados os funcionários do bar dos professores para a cantina, fechando ou reduzindo os serviços de bar. - Poderá ser necessário dar indicações aos Encarregados de Educação no sentido dos alunos trazerem lanche de casa. (d)- Transporte escolar - Contactar as empresas de transporte no sentido de verificar se possuem ou não Plano de Contingência.

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4. Medidas de Prevenção e Controlo da Gripe 1) CRONOGRAMA DE ACÇÕES MÊS

ACÇÕES Distribuição de cartazes e folhetos informativos por todo o recinto escolar. Disponibilização dos contactos essenciais, para esclarecimento de dúvidas. Colocação de cartazes com a técnica de higienização das mãos em

Setembro

todos os lavatórios. Disponibilização de kits de intervenção em todas as salas. Disponibilização de sabão desinfectante em todas as casas de banho. Realização de um simulacro. Promover acções de formação para pessoal docente e não docente. Promover uma acção de formação para Encarregados de Educação. Manter a página da net actualizada em relação a informação referente à Gripe A. Estabelecer parcerias com entidades exteriores à escola. Disponibilizar fóruns e espaços para colocação de dúvidas na plataforma moodle. Realização de um simulacro.

Outubro

Estabelecer parcerias com entidades exteriores à escola Monitorização do Plano de Contingência. Actualização de dados e informação. Realização de um simulacro. Avaliação da implementação do Plano de Contingência.

Restantes Meses

Actualização de dados e informação. Avaliação da implementação do Plano de Contingência.

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5. Levantamento de situações e procedimentos a realizar Situação 1: aluno em contexto sala de aula

1) O professor questiona o aluno no sentido de apurar se apresenta sintomatologia suspeita.

2) Em caso de suspeita de infecção fornece ao aluno o kit protecção, de forma calma, dando indicações ao aluno sobre a forma de colocar a máscara.

3) Chama o funcionário de forma ao aluno ser encaminhado para a sala de isolamento. Caso o funcionário não se encontre nas imediações, deverá pedir a um aluno para chamar o funcionário.

4) Depois do aluno sair outro funcionário, devidamente protegido deverá proceder à desinfecção da mesa do aluno.

5) Caso o aluno se encontre numa mesa dupla, o seu colega deverá dirigir-se de imediato à casa de banho para proceder à higienização das mãos.

6) Deve ser feito de imediato o arejamento das salas.

7) A aula decorre normalmente, no entanto os alunos deverão ser alertados para a necessidade de lavarem as mãos no próximo intervalo.

Situação 2: aluno no recinto escolar 1- O aluno dirige-se a um funcionário. 2- O funcionário deve apurar se o aluno apresenta sintomatologia suspeita. 3- Em caso de suspeita de Gripe A deverá utilizar o kit protecção , que se encontra no piso, e dar indicações ao aluno para que coloque a máscara. 4- Deve de seguida e também protegido acompanhar o aluno à sala de isolamento. 5- O funcionário acompanhante deve proceder de seguida à higienização das mãos 6- Deverá proceder-se, tanto quanto possível, à desinfecção dos locais por onde passou o aluno.

Situação 3: aluno no autocarro 1- O motorista deve apurar se o aluno apresenta sintomatologia suspeita. 2- Em caso de suspeita deve sentar o aluno, isolado, num banco à frente. 3- Deve igualmente fornecer-lhe o kit protecção de modo a que o aluno proceda à colocação da máscara. 4- Se a situação se verificar no percurso para a escola, o motorista deverá contactar a escola. 5- O aluno deverá ser o primeiro a sair do autocarro para ser encaminhado para a sala de isolamento.

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6. Isolamento dos alunos com suspeita de infecção 1- O funcionário leva o aluno até à sala de isolamento e de seguida informa a coordenação.

2- O responsável pelo procedimento de isolamento, devidamente protegido, verifica a sintomatologia:: febre de inicio súbito (temperatura > ou = a 38º C), ou história de febre e pelo menos um dos seguintes sintomas: tosse, cefaleias, mialgias, artralgias, odinofagia, rinorreia, vómitos ou diarreia. Verificar a temperatura com o termómetro.

3- Depois aluno estar devidamente instalado, deverá ser feito o contacto telefónico com o Encarregado de Educação para que venha buscá-lo. Deve depois ser contactado o Centro de Saúde da Área de Residência para que o mesmo informe do local onde se deverá dirigir o aluno. Todos os contactos serão registados em folha própria.

7. Acções a promover de forma sistemática. a) Demonstração e relevância da colocação do lenço de papel no caixote do lixo; b) Demonstração da forma correcta de utilização do antebraço para cobrir a boca ao tossir e espirrar quando não há lenço de papel. c) Demonstração da forma correcta de higienização das mãos; d) Esclarecer a importância da frequência da lavagem frequente das mãos. e) Esclarecer a importância do arejamento das salas e recintos. f) Desencorajar a partilha de objectos e de formas de cumprimento como o aperto de mão, beijo e o abraço. e)b esclarecer a sintomatologia da Gripe a toda a comunidade. f) O dever de ficar em casa durante 7 dias em caso de sintomatologia suspeita. g) Serão dadas acções de formação nas aulas de formação cívica pelos Directores de Turma, orientados por profissionais de saúde.

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(H) Realização de simulacros: Ao longo dos meses de Setembro e Outubro serão realizados 6 simulacros, contemplando todas as situações.

8. Medidas de Higienização da Escola a) Avaliação das necessidades de material, nomeadamente no que diz respeito a kits de protecção. b) Venda de lenços de papel na papelaria da escola. c) Colocação e manutenção de dispensadores de desinfectante (solução alcoólica) em todos os locais da escola. d) Aumento da quantidade de coletes de equipa utilizados nas aulas de Educação Física. e) Todas as casas de banho funcionarão em simultâneo para minimizar as hipóteses de agrupamento em espaços fechados. f) No que diz respeito à higiene das instalações é necessário introduzir as seguintes alterações: - esvaziar os caixotes de lixo das salas de aula à hora de almoço e ao final do dia; - desinfectar as maçanetas das portas e dos corrimãos à hora de almoço e final do dia; - Arejar das salas de aula e todos os locais fechados nos quais existam aberturas para o exterior, abrindo portas e janelas durante aproximadamente 2 minutos. Nas salas de aula o arejamento deve ser efectuado ao iniciar e ao terminar a aula, nos restantes recintos o mesmo deve ser promovido, pelo menos, de hora a hora. - Promover a lavagem diária dos coletes de Educação Física. - Efectuar a limpeza/desinfecção das casas de banho após todos os intervalos (com registo em impresso próprio colocado para o efeito em cada casa de banho). - Efectuar a limpeza/desinfecção da sala de isolamento após cada caso (com registo em impresso próprio colocado para o efeito na sala). - impor a obrigatoriedade de lavagem das mãos na cantina (controlado por funcionário) - desinfecção das mãos com álcool-gel colocado à entrada das salas de aula de informática (controlado pelo professor) do centro de recursos (controlado pela funcionária), e do autocarro escolar (controlado pelo motorista).

9. Medidas de prevenção social: a) Não admissão na escola de crianças ou profissionais com temperatura superior a 38º ou outros sinais/sintomas de gripe.

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b)

A sala de isolamento é a actual enfermaria. A escolha desta sala justifica-se pelo facto de se encontrar perto da saída da escola, e existir um telefone e casa de banho de uso restrito , minimizando-se o contacto do possível caso com a restante comunidade escolar. Os outros casos que surjam poderão ser atendidos noutra sala criada para o efeito.

10. Avaliação Serão feitos inquéritos a alunos e professores de forma sistemática, de modo a avaliar se o plano está a surtir efeito.

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