O H N I S O P A R O & SUPLEMENTO RAPOSINHO 9ª Edição Junho de 2008
ESCOLA BÁSICA DOS 1º, 2º E 3º CICLOS/PE PROFESSOR FRANCISCO MANUEL SANTANA BARRETO Telefone: 291870040/email: eb23pfmsbarreto@madeira-edu.pt
Nesta edição: Aconteceu na Escola
2
Eco-Página
24
Ciência Viva, Ciência Activa
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Jogos e Psssatempos
30
Ficheiros Secretos
32
Sabor dos Sabores
33
Cantinho da Música
34
Dicas & Dicas
37
Cibernauta
40
Olha Quem Faz Anos!
42
LARGADA DE BALÕES
SER CRIANÇA É
Ficha Técnica: Propriedade: Escola Básica dos 1º, 2º e 3º Ciclos/PE Professor Francisco Santana Barreto. Coordenação: Professores Vânia Moita, Judite Perestrelo, Lucinda Perei ra , Rui Ama ra l e Élia Rodrigues. Repórteres/Redactores: Professores: Lucinda Pereira, Renato Azevedo, Rui Amaral, Vânia Moi ta , M arga rida Fi guei re do, M an ue la Pe rei ra , A le xa nd ra , Verónica Calado, Élia Rodrigues, Ricardo Padrão, professores dos Clubes e Projectos. Alunos do Clube. Paginação e Esquema Gráfico: Vânia Moita. Revisão: Vânia Moita. Colaboração nesta Edição: alunos, funcionários e professores da Escola.
DESTAQUE: CONCURSO “SER CRIANÇA É…” E ”ROCK IN RIO”.
EDITORIAL O Raposinho, criado no ano de 2004, tem vindo noticiar as actividades da nossa Escola: iniciativas, assembleias, festas, palestras, torneios, visitas de estudo, entre outras. Vi nascer O Raposinho. Vi sempre a boa vontade dos alunos em trabalhar. E hoje, tenho a satisfação de contemplar nove edições e de ver um sonho, por muitos julgado impossível. Este sucesso é graças a todos os que colaboraram neste desafio: alunos, professores e funcionários. Para publicar um jornal é necessário uma receita mágica: um grande sacrifício, esforço e devoção. Foram alcançados os objectivos delineados no princípio do ano lectivo: publicar trimestralmente o jornal, continuar a divulgar notícias sobre acontecimentos escolares, locais e regionais, e informar os alunos recém-chegados que habitualmente desconhecem a realidade escolar. Relativamente às secções do jornal, algumas passaram a ter maior relevância no presente ano: a Ecopágina e a Bibliodicas. Outras surgiram e enriqueceram o nosso jornal: a Ciência Viva, Ciência Activa, Por Cá se Recorda e Por Cá se Diz. Todavia, o destaque nesta edição é para a secção Cibernauta que se tornará num futuro guião com sugestões de actividades lúdicas e didácticas para os alunos navegarem na internet. De destacar ainda, nesta edição, a publicação do nosso Suplemento Raposinho (3ª edição) que divulga trimestralmente os textos redigidos pelos nossos alunos. Os parabéns aos alunos que se revelaram este ano grandes poetas e prosadores. O meu único lamento quanto ao nosso jornal é um apelo. Não basta apresentar um produto final. Não basta divulgar notícias. Não basta… É necessário cooperar. Se queremos ensinar um grupo de alunos a trabalharem para alcançar um único objectivo e o sucesso de todos os elementos do grupo, temos de dar o exemplo. Espero que o jornal continue a ser uma cascata de água limpa e translúcida, e não se torne num meio de ostentação pessoal, pois nunca o foi. De resto, desejo a todos os alunos umas boas férias e até para o próximo ano lectivo.
Atenciosamente, Vânia Moita
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O RAPOSINHO
Piquenique Saudável
Alunos do Clube “Alimentação em Acção”
No dia 7 de Abril, o Clube Al i me nt a ç ã o e m Ac ç ã o participou no Piquenique Saudável promovido pela RBES (Rede de Bufetes Escolares Saudáveis) que se realizou no Jardim de Santa Luzia, no Funchal. Todos nós levámos um lanche de alimentos saudáveis como água, sumo 100%, iogurte líquido, fruta e sandes com alface, tomate, queijo e fiambre. Quando chegámos e logo d e p o i s d e l a n c h a r mo s , organizámos o nosso jogo. Este consistia em lançar um dado e conforme o número que saísse era lida uma adivinha sobre ali me nto s. S e a equipa adivinhasse, avançava o número de casas que tinha saído no dado. Vencia a equipa que
Na nossa actividade participaram alguns alunos de outras escolas. Em simultâneo decorriam outras actividades organizadas pelas outras escolas. Houve também um “peddy paper”, organizado pela RBES, na qual participámos com entusiasmo. No jardim havia música p a r a a n i ma r q u e n ó s aproveitámos para dançar. Foi uma manhã divertida e bem passada. Foi pena termos vindo de tão longe, termos chegado atrasados e ter chovido bastante.
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Cantares do Espírito Santo
Alunos Mara, Verónica, Marcelo, Luís Carlos, Leonel, Samuel, Tina, Tânia, Nídia, Rafaela, Lúcia
No dia nove de Abril, alguns alunos dos sextos, sétimos e oitavos anos, participaram nos cantares do Espírito Santo, que se realizaram na Escola de Santo António, no Funchal. O grupo participante, que foi ensaiado pela professora Sandrina Oliveira, representou a Escola com muita alegria e animação. Contou com a presença das «saloias» (Nídia, Lúcia, Tânia e Rafaela) e com os tocadores (Marcelo, Samuel, Verónica, Leonel Alves, Luís Leça, Mara e Tina). No dia nove de Abril, alguns alunos dos sextos, sétimos e oitavos anos, participaram nos cantares do Espírito Santo, que se realizaram na Escola de Santo António, no Funchal. O grupo participante, que foi ensaiado pela professora Sandrina Oliveira, representou a Escola com muita alegria e animação. Contou com a presença das «saloias» (Nídia, Lúcia, Tânia
e Rafaela) e com os tocadores ( Marcelo, Samuel, Verónica, Leonel Alves, Luís Leça, Mara e Tina). Esta tradição já bastante antiga mas impregnada de actualidade é própria da vivência Pascal. Para além disso, esta actividade também permitiu um convívio com outros alunos de várias escolas da RAM. Houve ainda tempo para um lanche de confraternização, em ambiente de verdadeira festa. O Senhor Bispo do Funchal, D. António Carrilho, também esteve presente e louvou esta iniciativa que dá relevo aos costumes próprios de cada região da ilha. Felicitou ainda todas as escolas participantes, professores, alunos e famílias que tornaram possível este projecto. Professora Margarida Figueiredo
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O RAPOSINHO
À CONVERSA COM... ESCRITORES CONVIDADOS Maria Aurora Carvalho Homem, assessora dos serviços culturais da Câmara Municipal do Funchal, é também colaboradora da rádio e da televisão, tendo publicado regularmente livros de poesia, contos, ensaio e literatura infanto-juvenil.
Escritoras Maria Aurora e Irene Lucília Andrade com os alunos da Escola.
Subordinado ao tema "À conversa com...", esta iniciativa pretendeu acolher, na nossa escola, autores de expressão portuguesa, cujo bailado textual deixe transparecer a voz modelada pela maresia do povo madeirense. O ponto alto do encontro literário no dia 24 de Abril ficou marcado pela conversa entre os escritores e os nossos alunos. Esperamos que o diálogo literário tenha despertado sentimentos, acordado sensações, provocado emoções… e que entre textos, poemas e dramatizações o bailado textual se tenha realizado e cumprido a sua missão — a fruição do leitor. Agradecimentos da Dinamização da Biblioteca Agradecemos a todas as pessoas que directa ou indirectamente colaboraram na concretização deste encontro literário, nomeadamente: Clube Teatro da Escola Grupo Disciplinar de E.V. e E.V.T. Área de Projecto—5.º A Prof. Sandrina Oliveira Prof. Margarida Figueiredo Livraria Planeta Azul
Irene Lucília Andrade dedica-se essencialmente à pedagogia e a diversas áreas culturais, tendo já uma valiosa bibliografia ao alcance do público. Integrou o movimento "Ilha", na Madeira, e tem publicado nas áreas da poesia, do romance e da literatura infantojuvenil. João Carlos Nunes Abreu é o presidente da Mesa da Assembleia Geral da Associação de Escritores da Madeira. Recentemente fundou um centro cultural que reúne grande parte do seu valioso espólio artístico, a que deu o título de "Universo de Memórias". Como poeta estreou-se com "Da Iha & De Mim" (1980) e como prosador com "Dona Joana-Rabo-de-Peixe" (1996). Gizela Dias da Silva revelou deste tenra idade aptidão para as letras. Os seus trabalhos, tanto em prosa como em verso, revelam uma perspicaz paixão por todos os seres da Natureza que a fascinam e incitam ao amor a Deus. Escreve com singeleza e grande espiritualidade. Amando a sua terra, gosta de escrever sobre ela e, como é óbvio, para o seu povo, a quem muito preza Dinamização da Biblioteca
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FEIRA DO LIVRO RAPOSINHO ENTREVISTA PROFESSORA JUDITE “Entrei numa livraria. Pus-me a contar os livros que há para ler e os anos que terei de vida. Não chegam, não duro nem para metade da livraria. Deve haver certamente outras maneiras de se salvar uma pessoa, senão estou perdido.” Almada Negreiros
RAPOSINHO: Quem responsáveis pela feira livro?
são
os
PROFESSORA JUDITE: As docentes responsáveis pela Feira do Livro são as professoras responsáveis pela Dinamização da Biblioteca e as docentes do grupo disciplinar de Língua Portuguesa. R.: Porque se está a realizar esta actividade? P. J.: O grande objectivo de todos os docentes de Língua Portuguesa e da Dinamização da Biblioteca é fomentar o gosto pela a leitura. Ao promover uma feira do livro e encontros com escritores, estamos promover a fruição do livro. Não podemos esquecer que a leitura é um factor de desenvolvimento pessoal, social e cultural.
Professora Judite e alunos da Escola.
em particular. O ponto alto destes encontros é sem dúvida o diálogo literário que se irá impor ao longo do decorrer do painel – de facto pretendemos que os nosso alunos tenham oportunidade de partilhar, com os escritores presentes, ideias, experiências, emoções e, quiçá, pedaços de literatura.
R.: Que tipos de livros estão a vender? P. J.: Procuramos apresentar uma grande diversidade de obras literárias – desde a literatura Infantil até a leitura de obras recomendadas aos leitores adultos e mais versados. Não esquecemos os livros didácticos – os alunos podem comprar gramáticas, enciclopédias, livros de receitas, livros lúdicos (ex. soduku), livros sobre desporto, enfim, tudo o que normalmente encontram numa livraria.
R.: Quais os autores convidados? P. J.: O painel dos escritores é composto por Maria aurora, João Carlos, Irene Lucília Graziela silva.
R.: Quais os livros mais procurados e vendidos?
R.: Que tipo de livros são aconselhados a ler (para aqueles alunos que não gostam de ler)?
P. J.: Literatura infantil e juvenil R.: Qual o Horário de Funcionamento? Entre 9:00 às 17:00. R.: O que é um painel literário? Um painel literário é um encontro de escritores. Os alunos terão oportunidade de ouvir discorrer sobre a importância da leitura, no geral, e sobre as obras dos escritores
R.: Aqui na escola lê-se muito? P. J.: Sim, considero que os nossos alunos são bons leitores. Posso apresentar dois indicadores importantes – o número de livro requisitados à Biblioteca Escolar e as vendas efectuadas durante a Feira do Livro
P. J.: É difícil aconselhar obras literárias sem conhecer os interesses dos alunos. O primeiro passo é falar com os alunos, aferir os seus campos de interesses e motivações, e só depois aconselhar o livro. Carina Soares, 6ºA
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O RAPOSINHO
DIA MUNDIAL DO LIVRO COMO TEVE INICIO O DIA MUNDIAL DO LIVRO? O Dia Internacional do Livro teve a sua origem na Catalunha, uma região semi-autónoma da Espanha. A data começou a ser celebrada em 7 de Outubro de 1926, em comemoração ao nascimento de Miguel de Cervantes, escritor espanhol. O escritor e editor valenciano, estabelecido em Barcelona, Vicent Clavel Andrés, propôs este dia para a Câmara Oficial do Livro de Barcelona. Em 6 de Fevereiro de 1926, o governo espanhol, presidido por Miguel Primo de Rivera, aceitou a data e o rei Alfonso XIII assinou o decreto real que instituiu a Festa do Livro Espanhol.
CURIOSIDADES: O maior livro do Mundo é o Super Book que mede 2,7X 3,07 metros. Pesa 252,6 quilos, tem 300 páginas e foi publicado nos EUA. Professora Lucinda
DIA INTERNACIONAL DA DANÇA
No ano de 1930, a data comemorativa foi trasladada para 23 de Abril, dia do falecimento de Cervantes. Mais tarde, em 1995, a UNESCO instituiu 23 de Abril como o Dia Internacional do Livro e dos direitos dos autores, em virtude de a 23 de Abril se assinalar o falecimento de outros escritores, como Josep Pla, escritor catalão, e William Shakespeare, dramaturgo inglês.
No dia trinta de Abril de 2008, e no âmbito
comemorações
do
Dia
Internacional da Dança, teve lugar na cantina da
No caso do escritor inglês, tal data não é precisa, pois que em Inglaterra, naquele tempo, ainda utilizava o calendário juliano, pelo que havia uma diferença de 10 dias apara o calendário gregoriano usado em Espanha. Assim Shakespeare faleceu efectivamente 10 dias depois de Cervantes.
das
escola
a
apresentação
de trabalhos
desenvolvidos nos Clubes de “Dança”, “Sons, Luzes e Acção” e “Jogos e Brincadeiras Tradicionais”. A actividade
finalizou-se
com a
intervenção das crianças do primeiro e segundo anos com a apresentação das danças de roda tradicionais “ O Jardim Celeste”, “ Ó
Pesquisa de Alexandre Pereira, 5º C
vós que estais no meio” e “As Lavadeiras”.
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MAU TEMPO NA ILHA DA M ADEIRA No final do mês de Abril, o mau tempo eclodiu sobre a Ilha da Madeira. A forte agitação marítima forte impediu a saída do Funchal do Lobo Marinho. O vento forte destruiu o balão panorâmico da "Balloon Vision", uma infra -estrutura turística inaugurada em Junho de 2004 na Avenida do Mar e das Comunidades Madeirenses, que subia a cerca de 150 metros de altura, permitindo uma vista panorâmica sobre a cidade. De acordo com o aviso da Capitania, baseado nas previsões do Instituto de Meteorologia de Lisboa, a ondulação na costa norte foi de nordeste de três a quatro metros, aumentando até os cinco, enquanto que na costa sul as ondas foram de sueste de um a 1,5 metros. Este serviço recomenda a todas as embarcações que tomem as precauções habituais nos casos de mau tempo no mar. O vento afectou também o movimento no Aeroporto Internacional da Madeira, sendo que dois aviões, um da Portugália e outro da TAP, provenientes de Lisboa e Porto tiveram de divergir para o Porto Santo. Foi recomendado a tomada de medidas de precaução e foram desaconselhados os percursos auto e pedestres, como os passeios turísticos nas levadas, sobretudo nas zonas altas e nas vertentes expostas. Vento forte ocupou sobretudo as duas corporações de bombeiros do Funchal. Os Municipais do Funchal foram chamados para acudir aos problemas causados pela queda de material de propaganda e de árvores em vários locais (estrada LusoBrasileira, Marmeleiros e bairro dos Romeiros) e de um muro que ruiu. Os bombeiros desimpediram as estradas devido a quedas de árvores noutras localidades (Lombo da Quinta e S.João Latrão). Na Calheta o mar invadiu a estrada e levou consigo grande parte da areia da praia. Pesquisa de Lília Ferreira, 5º C
Sessão de cinema: “ F rançais ” e “ English ”
Alunos da escola na sessão de cinema.
O Departamento de Línguas organizou uma Sessão de Cinema durante a “Semana do Desporto Escolar”. Assim, no dia 9 de Maio, os alunos visualizaram dois filmes: um francês “Taxi 4” e um filme inglês “ Era uma vez um rapaz”. A visualização destes dois filmes tinha como objectivos ouvir e interpretar as mensagens veiculadas por cada um, desenvolver a expressão e compreensão oral dos discentes, bem como revelar aspectos linguísticos, culturais e cinematográficos inerentes de cada país. É de salientar a colaboração dos alunos nas duas sessões de cinema.
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O RAPOSINHO
ENVEREDAR PELO AMBIENTE Aprove ita ndo
a
"aberta"
proporcionada pelo decurso da semana do desporto escolar, o grupo disciplinar de Ciências da nossa escola levou a cabo, no dia 7 e 9 de Maio, a actividade "Enveredar pelo Ambiente". Esta iniciativa, concretizada com
Alunos da Escola.
a colaboração da Junta de Freguesia da Fajã da Ovelha, consistiu, para além da parte lúdico-recreativa, na realização de acções de limpeza de veredas: a vereda do Atalaia e a vereda de acesso ao miradouro da Raposeira (sobranceiro à freguesia do Paúl do Mar), dois
dos
itinerários
pedestres
mais
calcorreados pelos turistas que nos visitam. O programa de quarta-feira constou da realização do percurso entre a Raposeira e o Paúl do Mar, itinerário realizado pelos cerca de vinte alunos, quatro professores e funcionários da Junta de Freguesia local em pouco menos de três horas. Um tempo "pouco famoso" justificado pelos docentes organizadores com as frequentes paragens para desfrutar das magníficas panorâmicas. Chegados ao Paúl do Mar, e dadas as elevadas temperaturas que se faziam sentir, os alunos – consta que também alguns professores – não resistiram à tentação de se refrescarem/encharcarem com a preciosa água que corria numa das levadas locais. Já na sexta-feira, em virtude de alguns dos participantes acusarem ainda a "ressaca muscular" da vereda anterior, o
itinerário
escolhido foi um pouco mais curto circunscrevendo-se à freguesia da Fajã da Ovelha. Não obstante, a quantidade de lixo recolhida pelos vinte alunos e três professores foi signif icativamente superior. A deslumbrante vista – a uma altitude de cerca de 400 m – sobre as freguesias do Paúl do Mar e Jardim do Mar foi o merecido prémio conquistado pelos participantes. Entre as várias dezenas de quilos de lixo recolhidas pelos nossos alunos, realce para a grande quantidade de vidro e plástico abandonado pelos mais incautos nas bermas destes trilhos tão procurados pelos forasteiros, algo perfeitamente incompreensível até porque as nossas levadas e veredas constituem um dos principais cartazes turísticos da Região – e em particular da freguesia. É caso para dizer: não matem a galinha dos ovos de ouro! A terminar, uma palavra de apreço para o Sr. José Luís Sousa, Presidente da junta de Freguesia da Fajã da Ovelha, autarca que confirma mais uma vez a sua enorme sensibilidade para este tipo de iniciativas ecológicas, materializada na disponibilidade e colaboração na concretização desta actividade, mormente pela disponibilização dos seus funcionários. O Ambiente agradece (e nós também). Professor Renato Azevedo
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RECONHECIMENTO, VALIDAÇÃO, CERTIFICAÇÃO DE COMPETÊNCIAS: UMA NOVA OPORTUNIDADE
TEATRO: “ A FLOR E A MENINA”
O "Congresso Psicologia, Educação, Comunidade" realizou-se no Funchal, na Escola Básica - Dr. Horário Bento de Gouveia, nos dias 9 e 10 de Maio, onde se apresentaram várias Conferências Plenárias e Comunicações em Formato oral e poster. De entre as várias comunicações, apresento um artigo relacionado com a temática: “ Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências”. A formação de Adultos tal como se define na legislação a partir dos finais da década de 90 destina-se sobretudo à categoria jovens que não tendo cumprido a escolaridade obrigatória – Educação Formal, na Escola – têm a oportunidade de ter um Ensino por Medida – por um lado, com base no princípio da igualdade de oportunidades sustentado pela Pedagogia Diferenciada; e, por outro lado, com base na valorização dos saberes experienciais – Educação Informal adquirida fora da Escola (comunicação social, grupo/tribo, família, …). A revisão da legislação revela-nos que desde o Ensino Recorrente (década de 90) sob as pressões de carácter sócio-politico e sócio-económico das últimas duas décadas, os decisores políticos criaram novos instrumentos de integração e remediação - destacandose o Reconhecimento, Validação e Certificação das Competências (RVCC) que se estendeu aos níveis escolares do Ensino Básico ao Ensino Secundário e, mais recentemente, a criação de Centros Novas Oportunidades (CNO) definindo a Missão, Princípios Orientadores e Requisitos e Estruturação do Trabalho), ou seja, da Agência Nacional para a Formação de Adultos (ANEFA) à Agência Nacional para a Qualificação (ANQ). Assim, a Escola da pós-modernidade – escola dos ecrãs - está muito longe da Escola da sociedade industrial. Pede-se à Escola que cumpra uma função sobretudo que resolva ou atenue a crise social (escassez do trabalho, atenue os conflitos étnicos e culturais, eduque o cidadão para o consenso, para a solidariedade e hospitalidade... ) e económica (com a formação altamente qualificada que possa contribuir para gerar riqueza, eixo de centros de excelência). Daí que seja necessário um novo instrumento heurístico para iluminar a análise da sociedade: o paradigma cultura. (cf. Touraine, A., 2005, p. 9-10). Em síntese, a Escola, nas duas últimas décadas, reflecte naturalmente as mudanças de uma nova ordem da economia de mercado, dos avanços consideráveis das Novas Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) da sociedade digital, do avanço das ciências cognitivas, na necessidade de dotar os indivíduos de competências que se ajustem às necessidades da sociedade e da economia do conhecimento. Professora Maria Manuela Pereira
Alunos do Pré-Escolar.
O grupo do Pré-escolar vem, com muito gosto, partilhar com toda a comunidade escolar a realização de uma dramatização intitulada “A Flor e a Menina”. A actividade realizou-se no dia onze de Maio, no espaço da sala de aula, estando integrada nas actividades do Plano Regional de Leitura. Os actores foram quatro crianças de cinco anos, cada uma das quais teve a oportunidade de escolher a personagem que queria representar: uma flor, uma menina, o sol e a chuva. Com a realização desta dramatização, as crianças intervenientes puderam conhecer e explorar as suas possibilidades expressivas. Todo o grupo apreciou imenso a actividade que correu bem, tendo - se cumprido os objectivos da mesma.
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O RAPOSINHO
COMEMORAÇÃO DO DIA DA D ISCIPLINA DE EMRC
Ser Criança É... A
exposição
resultante
do
IV
Concurso de Artes Plásticas «Ser Criança Diana , Samuel, Marcelo e Verónica
No dia vinte e oito de Maio, realizou-se no Parque de Santa Catarina, o primeiro encontro regional de alunos da disciplina de E.M.R.C. Este encontro teve como principal objectivo comemorar o dia da disciplina, valorizando a importância da E.M.R.C, na formação integral da pessoa e descobrindo os valores que ajudam no crescimento de cada indivíduo. O evento apresentou-se com o tema: «Um sorriso, um olhar, um mundo a renovar, com os 500 anos a celebrar». Participaram alguns alunos dos sétimos e oitavos anos (Diana, Verónica, Marcelo e Samuel), acompanhados pelos alunos do quinto ano C. Os alunos participantes representaram a escola com uma música, ensaiada pela professora, Sandrina Oliveira e um poema que contou também com a colaboração da mesma e da professora Judite Perestrelo, com o tema : «Ser jovem é…». O acolhimento e a abertura do encontro começou com uma saudação, por parte do Senhor Bispo do Funchal, D.António Carrilho; o Hino da disciplina « Um sorriso, um olhar, tens um mundo a melhorar! » e uma reflexão acompanhada de uma largada de balões. De seguida, passou-se à animação cultural com a representação de várias escolas participantes com músicas, canções, teatro, comédias, dança e poesia. Desse modo, os alunos conviveram num verdadeiro ambiente de festa.
É...», promovido pelo Clube Vivarte da Escola Básica do 1º, 2º e 3º Ciclos com PréEscolar Professor Francisco Barreto, na Fajã da Ovelha, esteve patente ao público no hall do auditório do Centro das Artes Casa das Mudas, na Calheta. A
exposição
foi
inaugurada
no
passado dia 1 de Junho, constituindo um momento
movimentado
que,
inclusive,
contou com a actuação do Coro Infantil do Gabinete Coordenador de Educação Artística, com a apresentação da peça de teatro 'O Quadro Dispendioso', e com o teatro de fantoches 'A Princesa que não sabia espirrar', em apresentações protagonizadas por alunos da supracitada escola. O 1º Prémio do 1º Ciclo foi atribuído a Anabella Luíz, o 1º Prémio do 2º Ciclo a Raquel Sofia Gomes Martins e o 1º Prémio do 3º Ciclo foi para Ana Sofia Fernandes Nunes. Todas as três são alunas da Escola Professor Francisco Barreto. Já no PréEscolar, venceu Daniela Martins Lala, do Externato S. Francisco de Sales.
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Ser Criança É...
Trabalho da aluna Anabella Luíz da Escola Básica 1º, 2º, 3º Ciclos/PE Professor Francisco Barreto, à qual foi atribuído o 1º Prémio do 1º Ciclo.
Tr a b a l ho d a a l una Da ni el a Ma r ti ns La la d o Externato S. Francisco de Sales, à qual foi atribuído o 1º Prémio do
Trabalho da aluna Ana Soifia Fernandes Nunes da Escola Básica 1º, 2º, 3º Ciclos/PE Professor Francisco Barreto, à qual foi atribuído o 1º Prémio do 3º Ciclo.
e
para aprender e fazer novas conexões e
dinamizadora do Clube Vivarte, defende que
ilações que, consecutivamente, proporcionam
as artes plásticas são um veículo privilegiado
a aquisição progressiva de uma auto-
para
confiança, auto-compreensão, desenvolvendo
Patrícia
Sumares,
professora
as crianças expressarem os seus
sentimentos, sendo este tipo de criatividade
a
sua
personalidade,
capacidade
"uma terapia para a alma". Porém, em seu
comunicação, carácter e sociabilidade".
de
entender, apesar de o impulso artístico ter
A exposição ficará patente de terça a
acompanhado sempre o ser humano já desde
domingo, das 10 às 13 e das 14 às 18 horas.
os alvores da civilização, as artes plásticas
Os prémios deste concurso são, à semelhança
"ainda não conseguiram conquistar, na nossa
das edições anteriores,
sociedade,
no
Câmara Municipal da Calheta: viagens de
desenvolvimento harmonioso do ser humano,
fim-de-semana ao Porto Santo, que permitem
como uma maneira de estar na vida".
que cada uma das quatro crianças premiadas
a
devida
importância
Por seu turno, Helena Berenguer,
oferecidos pela
possa ser acompanhada dos seus pais.
coordenadora regional na área da Expressão Plástica, sublinha que "a arte para
que
a
criança
contribui desenvolva a Pesquisa de Raquel Martins, 5º C
confiança na
sua
própria
capacidade
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O RAPOSINHO
DEPARTAMENTO DO 1º CICLO COMEMORAÇÃO DO DIA DA CRIANÇA NA ESCOLA PARA RECORDAR ESTE DIA ESPECIAL
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DEPARTAMENTO DO 1º CICLO COMEMORAÇÃO DO DIA DA CRIANÇA NA ESCOLA
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O RAPOSINHO
Canhoto - o que é isso? Com que mão escreves? E com que mão atiras uma bola? E que mão usas para apontar? Se respondeste sempre "a mão esquerda", és canhoto! O QUE É UM CANHOTO? A maior parte das pessoas é destra... Destra? Bem, antes de mais vamos às palavras: - destro (ou dextro) - é quem usa principalmente a mão direita. Isto vê-se bem é no escrever. Canhoto - é quem usa principalmente a mão esquerda. Esquerdino - é o mesmo que canhoto, mas usa-se mais para quem é canhoto de pés. Canhoto de pés? Sim. Há pessoas que são destras de mãos e esquerdinas nos pés: chutam de preferência com o pé esquerdo, quando começam a caminhar dão o primeiro passo com o pé esquerdo e usam-no também primeiro para pisar ou para subir degraus. O contrário também acontece: canhotos de mãos e destros de pés! E como é ser canhoto? Hoje em dia não é grande problema, pelo menos actualmente, mas há uns anos, ser canhoto era muito difícil. Além de ser motivo de troça, os canhotos eram obrigados a usar a mão direita, sobretudo quando era para escrever... E isso não dá muito jeito. Se fores destro, experimenta lá escrever com a mão esquerda É difícil, não é? Sabes o que faziam aos canhotos para os obrigar a escrever com a mão direita? Amarravam-lhes a mão esquerda atrás das costas para só usarem a direita; - Davam castigos duros a quem fosse apanhado a escrever com a mão esquerda; - E batiam, para que não se pudessem esquecer disso… pessoas não se lembravam era que os canhotos só não escreviam com a mão esquerda, mas tudo o resto (varrer, cavar, pegar em algo, torcer, engomar, apertar, usar ferramentas, etc.) continuava a ser feito com a sua mão preferida! Pois, e tudo porque o lado esquerdo significa o que é mau. Uma tradição e crença muito antiga.
O dia internacional do canhoto comemora-se a 13 de Agosto. Calcula-se que entre 10 a 13% da população humana é canhota. Os alunos do 5º B, no âmbito da Área Projecto, seleccionaram o subtema: Dia Mundial do Canhoto. Os alunos acharam pertinente fazer um inquérito para saber o número de pessoas que são canhotas na nossa escola. O questionário teve por objectivo descobrir a preferência pela mão direita ou esquerda nos numerosos gestos do nosso quotidiano. Relativamente aos alunos, responderam ao inquérito 255 alunos, incluindo os alunos do Pré – Escolar. O inquérito feito aos alunos do PréEscolar, foi o mais interessante. Os alunos do 5º B foram testar se, nos comuns gestos do nosso quotidiano, os alunos usavam a mão direita ou a mão esquerda e se usavam o pé direito ou o pá
Alunos do 5º B e alunos do Pré-Escolar.
esquerdo.
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MA T
S A I C Í T NO
Alunos e professores no Triatlo, no recreio da Escola.
No dia 6 de Junho de 2008, realizou-se na nossa Escola a 3ª Prova do Triatlo da Matemática. Desta vez o desafio consistia no Jogo do Moinho e o local escolhido foi o pátio abaixo do campo de Jogos. Cada participante teria de jogar com o adversário 4 jogos e contabilizar
as
vitórias.
Cada
vitória
correspondia a 5 pontos. Relembramos ainda que a 1ªprova
Vencedor do 3º Ciclo foi o aluno Ricardo Sardinha da turma 8ºB. Podes
consultar
as
classificações
gerais na tabela em anexo. Todas as provas que impliquem raciocínio,
memorização
e
procura
de
deste Triatlo, foi um teste de raciocínio lógico
estratégias são importantes para poderes
e a 2ªprova um treino do PMATE.
desenvolver competências matemáticas que
O Vencedor do 2º Ciclo foi o aluno Inácio Faria da turma 5ºB. Embora tenha a mesma pontuação que o aluno André Fernandes (5ºB), não tem
te ajudarão no estudo da disciplina. A Matemática não é uma disciplina para génios, a Matemática é um jogo que exige treino.
uma única derrota no Jogo do Moinho. Foi este o factor de desempate.
Grupo de Matemática
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O RAPOSINHO
À DESCOBERTA DAS REGIÕES POLARES
Serra da Estrela.
d a Es cola
Recorde-se que a Francisco
Professor Francisco M.S. Barreto,
Barreto arrecadou o 1º prémio a nível
acompanhados de um professor,
nacional na categoria audiovisual, de
partiram no dia 13 de Junho “à
entre quatro centenas de candidaturas
descoberta das regiões polares” rumo à
de todo o país. A saga realizada pela
Serra da Estrela tendo em vista a
“Aurora Boreal” – pseudónimo da
participação num estágio com a
escola – com o título “Ouro Sub Azul”,
duração de três dias na maior elevação
decorre no
de Portugal Continental. A participação
gradualmente os humanos são forçados
nesta actividade inseriu-se no usufruto
a ir viver para as profundezas dos
de um prémio conquistado pela nossa
oceanos devido à poluição e ao degelo.
escola ainda no ano lectivo transacto,
Os discentes seleccionados, todos de
no âmbito do Concurso Latitude 60,
3.º ciclo, chegaram quinta-feira a
iniciativa promovida pelo Comité
Lisboa, onde pernoitaram, partindo
P o rt u gu ês
logo pela alvorada de sexta-feira em
Quatro
Internacional.
alunos
p ara
o
An o
Po l ar
direcção
ano
2075
qu ando
ACONTECEU NA NOSSA ESCOLA... 9ª Edição
Página 17
À DESCOBERTA DAS REGIÕES POLARES
MAIS UM PRÉMIO TIAGO SORRISO LINDO
aos “Montes Hermínios”. Diversas actividades de campo, fóruns e workshops integraram o programa da concentração. “Os vestígios das variações climáticas nos sedimentos do passado”, “À caça dos vestígios da Última Glaciação”,
Desta vez foi a turma do 3º ano,
“Estudando o clima das montanhas” e
com "Tiago Sorriso Lindo", que no
“Pinguins, focas, lulas colossais e
âmbito do Concurso de Trabalhos para
afins: À descoberta de como os
XI Semana Sorridente, categoria
animais vivem no Árctico” foram os
Teatros/Histórias, foi contemplada com
temas dos diversos workshops dos
o 1º Prémio, na sub-categoria do 3º
quais os madeirenses participaram, juntamente com dezenas de outros estudantes de todo o país. Sublinhe-se que a concretização da participação madeirense só foi possível devido à colaboração da Câmara Municipal da Calheta e da Direcção Regional de Educação, entidades que custearam as deslocações aéreas.
Ano. Os
nossos
parab éns
pelo
trabalho desenvolvido. A turma já fez uma primeira apresentação da peça em São Vicente no dia 19 de Junho e tiveram mais duas actuações previstas, nos dias 26 e 27 de Junho na nossa escola.
Professor Ricardo Padrão
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O RAPOSINHO
ROCK IN RIO A nossa aventura começou às seis e meia da manhã, porque no em Portugal Continental, o sol nasce muito cedo. Saímos por volta das nove horas e fomos visitar o Museu Nacional dos Coches. História do Museu O museu dos coches foi criado por a Rainha D. Amélia, mulher do rei D. Carlos I. D. Amélia, senhora de grande cultura, toma consciência do valor patrimonial das viaturas de gala da Casa Real e com o apoio de Monsenhor Joaquim Boto, Cónego da Patriarcal de Lisboa e do Conselho do Rei funda o museu. O local escolhido para a sua instalação foi o Picadeiro Real de Belém que deixara de ser utilizado e onde, há época, já se encontravam armazenadas algumas das principais viaturas da corte e para onde a rainha fez convergir os antigos carros nobres da Casa Real Portuguesa e respectivos acessórios, património que se encontrava disperso pelos vários depósitos e cocheiras dos palácios reais. Da primitiva colecção faziam parte 29 viaturas, fardamentos de gala, arreios de tiro e acessórios de cavalaria, utilizados pela Família Real. Após a implantação da Republica, em 1910, o Museu passa a designar-se por Museu Nacional dos Coches e o seu espólio foi enriquecido com outros veículos da Coroa, do Patriarcado de Lisboa e de algumas
Hoje o Museu reúne uma colecção que é considerada única no mundo devido à variedade artística das magníficas viaturas de aparato dos séculos XVII, XVIII e XIX, e ao número de exemplares que integra. De entre os veículos expostos destacam-se coches, berlindas, carruagens, seges, carrinhos de passeio, liteiras, cadeirinhas e carrinhos de criança formando um interessante conjunto que permite ao visitante compreender a evolução técnica e artística dos meios de transporte utilizados pelas cortes europeias até ao aparecimento do automóvel. Logo depois do almoço, fomos ao Mosteiro dos Jerónimos. O Mosteiro dos Jerónimos tem uma história interessante.
Em 1496 o rei D. Manuel I pediu autorização à Santa Sé para construir um grande mosteiro à entrada de Lisboa perto das margens do rio Tejo. Em 1501 o Mosteiro dos Jerónimos começou a ser construído tendo sido acabado cerca de 1 século
ACONTECEU NA NOSSA ESCOLA... 9ª Edição
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ROCK IN RIO
Alunos e professores no Mosteiro dos Jerónimos.
O Mosteiro dos Jerónimos, como é vulgarmente conhecido, veio substituir uma igreja outrora existente no mesmo local, cuja invocação era Santa Maria de Belém e onde os monges da Ordem de Cristo prestavam assistência aos mareantes em trânsito.
Logo depois disso fomos ao Padrão dos Descobrimentos. História do Padrão dos Descobrimentos
O Mosteiro dos Jerónimos é habitualmente apontado como a "jóia" da arquitectura manuelina que integra elementos arquitectónicos do gótico final e do renascimento, associando-lhe uma simbologia régia, cristológica e naturalista, que a torna única e digna de admiração. Foi declarado Monumento Nacional em 1907 e em 1984 a UNESCO classificou-o como "Património Cultural de toda a Humanidade". Foram colocados na Igreja as arcas tumulares de Vasco da Gama e Luís de Camões, da autoria do escultor Costa Mota tio, no final do Século IXX (1894).
O edifício primitivo do Padrão dos Descobrimentos que Cottinelli Telmo esboçou e Leitão de Barros e Leopoldo de Almeida deram forma mental a plásti-
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O RAPOSINHO
ROCK IN RIO Túmulo de Camões.
ca, foi erguido em 1940 por ocasião da Exposição do Mundo Português. Originalmente, era constituído, na sua parte arquitectónica, por uma leve estrutura de ferro e cimento, sendo em estafe a composição escultórica formada por 33 figuras, tendo como figura máxima o Infante D. Henrique. O ano de 1960 representaria um marco nas Comemorações Henriquinas, que teriam como pontos principais os locais onde outrora o Infante viveu. Em Belém, reergueu-se o Padrão dos Descobrimentos em betão revestido de pedra rosal de Leiria, com o fito de ser o rosto visível das Comemorações do 5º Centenário da Morte do Infante D. Henrique. No âmbito das referidas Comemorações, o monumento é inaugurado a 9 de Agosto de 1960. O imóvel é dado por concluído a 10 de Outubro de 1960 ficando na posse da Administração Geral do Porto de Lisboa. Em 1962 é celebrado um acordo de cedência com a Câmara Municipal de Lisboa. O Padrão dos Descobrimentos mantém-se num estado de hibernação entre 1960 e 1979. Neste ano, o despacho nº 57/P/79, publicado no Diário Municipal nº 13260, de 5 de Novembro, indicava que o imóvel iria servir para albergar uma exposição. A verdade é que só em 1985 é que o Padrão vai ser objecto de obras que permitiram o acesso do público ao miradouro, auditório e a duas salas de exposições.
Decoração do terreiro de acesso ao monumento: Rosa-dos-Ventos. A República da África do Sul ofereceu para decoração do terreiro de acesso, uma Rosa–dos–Ventos com 50 metros de diâmetro, executada em mármores de vários tipos, contendo um planisfério de 14 metros. Naus e caravelas embutidas marcam as principais rotas dos Descobrimentos Portugueses. A autoria do desenho pertence ao Arq. Cristino da Silva. No dia 29 de Maio, fomos ao Jardim Zoológico e vimos um espectáculo dos golfinhos. Um dos alunos foi contemplado com um cumprimento especial de um golfinho. História do Jardim Zoológico Fundado e,m 1883 e inaugurado em 1884, o Jardim Zoológico foi o primeiro parque com fauna e flora da Península Ibérica. Os seus muitos fundadores – Drs. Pedro Van der Laa, josé Thomaz Sousa Martins e o barão de Kessler – contaram com o apoio de várias personalidades como o rei D. Fernando II e o poeta e zoólogo Bocage. Graças às remessas de animais vindos de África e do Brasil o Jardim já teve uma das colecções mais vasta e diversificada. A queda da ditadura em 1974 e consequente independência as excolónias africanas causou uma quebra no grande apoio prestado pelas autoridades na diversificação e renovação da colecção animal. O nú-
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mero de visitantes também diminuiu e foram aplicados cortes radicais dos subsídios estatais ao JardimZoológico. Perante este panorama, desenvolveuse uma nova estratégia de gestão para o jardim mais adequada à realidade da época. Em 1990 uma nova política de gestão que tinha como objectivos modernizar o espaço do jardim implementou uma série de medidas visando melhorar o bem-estar animal no que diz respeito á alimentação e aos cuidados médico-veterinários. Foram criados diversos espaços de lazer, entretenimento e de educação para a conservação aproximando o jardim dos seus visitantes. Hoje me dia, o jardim Zoológico é um espaço onde a conservação e a educação encontramse associadas ao entretenimento e á diversão. O número de animais aumentou com várias espécies de mamíferos, aves, répteis e anfíbios.
Alunos no Jardim Zoológico de Lisboa.
ROCK IN RIO Centro Comercial do Colombo O Centro Comercial Colombo é um centro comercial localizado na freguesia de Carnide em Lisboa, junto à avenida Lusíada e à Segunda Circular. O terminal de autocarros junto ao edifício e a estação de metropolitano do Colégio Militar, permitem aos visitantes um fácil acesso ao local. Foi inaugurado a 29 de Setembro de 1997 e já foi o maior centro comercial da Europa. A arquitectura do espaço é baseada na época dos Descobrimentos Portugueses. As praças e ruas no interior do centro têm nomes alusivos à época quinhentista, tais como, Avenida dos Descobrimentos e Praça Trópico de Câncer. Há muito comércio, como se fosse uma cidade privada com engraxadores, lojas de roupa, lojas de comida, papelarias, uma capela, um hipermercado, entre outras. É o maior shopping de Portugal. É o maior centro comercial de toda a Península Ibérica. Também conta com cinemas, parques de diversão, e exposições esporádicas .As Torres Colombo, previstas no projecto inicial como parte integrante do Centro Colombo, só começaram a ser edificadas em 2007 devido a um processo de embargo pela Câmara Municipal de Lisboa, resolvido entretanto pelos tribunais. A Torre Oriente deveria estar concluída em Outubro de 2008 e a Torre Ocidente em Março de 2010. Alguns de nós fomos ver o filme «Indiana Jones E A Caveira de Cristal», enquanto outros foram dormir.
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O RAPOSINHO
ROCK IN RIO
No dia 30, fomos ao Castelo de São Jorge e começamos a dar um passeio por Lisboa acabando por alguns de nós ir andar de barco até Setúbal e voltar. No dia seguinte, fomos ao Oceanário, ao Pavilhão de Ciência Viva e depois ao Centro Comercial Vasco Da Gama. E logo depois, fomos ao Rock in Frio. No último dia, fomos visitar cascais. Fomos recebidos pelos alunos dos 5º e 9º anos da Escola da Galiza. Visitámos o Centro de Recursos da escola. Para além disso, Durante o intercâmbio de experiências: eco-escolas; filme promocional; canções. De seguida, almoçámos na escola e fomos visitar várias exposições no Centro de Interpretação Ambiental da Ponta do Sol, no Cascais Europa e Cascais Oceano.
Ima g e n s dos locais visitados pelos alunos. Em, Cima, os alunos Pedro Luz e Gilberto Freitas. Ao lado, o aluno André
Visitítamos ainda nesse dia o Centro de Ciência em Sintra. Deliciámo-nos com os famosas travesseiros da Piriquita. Regressámos a Cascais e , por volta das 22h35m, partámos de Lisboa. O Rock in Rio foi uma experiência inesquecível para todos. André Fernandes, 5º B
ACONTECEU NA NOSSA ESCOLA... 9ª Edição
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LARGADA DE BALÕES
Alunos e professores, funcionários no campo da escola. A largada de balões teve, por fim, lugar. Esta actividade, da responsabilidades do grupo disciplinar de Ciências Naturais e da Natureza, teve como tema "Uma Semente pela Vida" e realizou-se no final das actividades de encerramento do ano lectivo, pelas 17h30 m, no campo da escola. Contámos com a presença de todos os colegas, alunos e funcionários da escola para que a "Semente da Vida" - no interior dos balões - , possa encontrar terreno propício à sua germinação.
A Professora Élia Rodrigues
ECOPÁGINA Página 24
O RAPOSINHO
ECO-PÁGINA ENTIDADES LOCAIS APOIAM PARTICIPAÇÃO NO ROCK IN RIO Tal
c o mo
ve m
s en do
Pavilhão
do
Conhec imento,
divulgado aqui neste espaço, a
Castelo de São
nossa
naqu ilo
escola
foi
uma
das
qu e
sab emos
constituiu
– do concurso Rock in Rio Escola
alunos, oriundos de um meio socio-
Solar, desafio dirigido às escolas
económico
de todo o país pela organização
oportunidade única de conhecerem
dos concertos Rock in Rio.
algum do vasto património cultural nacional.
muitos
qu e
vencedoras – a única da Região
Entre os prémios com que
para
Jorge, etc. ) , destes
de sf a vo rá ve l,
Fo ra m
várias
as
fomos contemplados fizeram parte
despesas a ter em consideração
50 bilhetes para os concertos Rock
na concretização desta iniciativa,
in Rio. Porém, a nossa condição
encetamos
insu la r
pe la
entidades públicas e privadas com
organização deste concurso já que
a finalidade de angariarmos os
as viagens Funchal – Lisboa não
necessários apoios destinados a
constavam do lote de prémios.
amenizar os custos inerentes à sua
fo i
de scu rada
A nossa deslocação a Lisboa
realização.
diligências
junto
a
E, nesse particular,
pretendeu contemplar não apenas
destacamos que a receptividade foi
a presença no evento Rock in Rio
muito positiva, contando a nossa
– em representação da Região –
escola já com diversos apoios
mas também a visita a diversos
confirmados.
pontos de interesse cultural ( Torre de Belém, Mosteiro dos Jerónimos,
Terminada
a
odisseia
a
Lisboa no âmbito da visita cultural à capital
promovida
pela
ECOPÁGINA 9ª Edição
Página 25
escola
-
Museu
dos
Coches,
Mosteiro dos Jerónimos, Torre de Belém,
Padrão
dos
Descobrimentos, Jardim Zoológico de
Lisboa,
Estádio
Oceanário,
da
Luz,
Pavilhão
C o n h e c i me n t o ,
Ce n t ro
do de
Interpretação Ambiental da Ponta do Sal, Centro de Ciência Viva de Sintra integraram, entre outros, o itinerário desta visita – naquilo que foram cinco dias intensíssimos ( e como tal extenuantes ) mas de uma riqueza inolvidável para os vinte e cinco alunos participantes, cumpre-nos agora agradecer às entidades que tornaram possível a concretização deste sonho que, estamos certos, tão cedo não se repetirá para estes alunos. Não obstante o tempo ser de dificuldade, responderam presente, à
me did a
da s
possibilidades,
res pec tiva s as
seguintes
empresas/instituições: •Art Caffé; •Auto Ribeira da Camisa - Reparações Automóveis, Lda.; •Banganho & Borges Pinto, Lda.; •Bar "Padaria do Calhau"; •Bar Ferro Velho; •Bar Number Two É p ’ r á Poncha; •BPI; •Caixa Geral de Depósitos; •Câmara Municipal da Calheta;
•Casa Liz; •Cimentos Madeira; •CR7; •Delta Cafés; •Direcção Regional de Educação; •Direcção Regional de Turismo; •Escola de Condução Avenida; •Estação de Serviço Alfa - Centauro, Lda.; •Estalagem do Mar São Vicente; •Fábrica de Mel do Ribeiro Seco; •Farmácia da Nazaré; •Farmácia de Ponta Delgada; •Farmácia de Santo António; •Farmácia de São Vicente; •Farmácia do Chafariz; •Farmácia do Estreito da Calheta; •Farmácia Varela; •Ferreira e Brum; •Hotel Colina da Fajã; •J. Nunes, Lda.; •João Leonardo Vieira; •José Luís Gouveia de Sousa Materiais de Construção; •José Rodrigues & Rodrigues; •Junta de Freguesia da Fajã da Ovelha; •Junta de Freguesia da Ponta do Pargo; •Leonardo Gomes & Brazão, Lda.; •Lotinha da Madeira; •Moinho Mini Mercado e Snack-bar; •Natalie Agrela e Ornelas Pita, Lda.; •On Drive; •Ourivesaria Relojoaria Royal; •Padaria dos Álamos; •Padaria Panoeste; •Pastelaria Miminho; •Pingo Doce; •Pizzaria Jardim Restaurante; •Pizzarias La Carbonara; •Polimateriais; •Restaurante Marisqueira Rocha Mar; •Restaurante Olhar do Campo; •Restaurante São Cristóvão Boaventura; •RMK Tours- Travel Agent Madeira; •Snack – Bar Joe ’ s Bar; •SOMAGUE Engenharia Madeira; •Somuros – Obras Públicas e Particulares, Lda.; •Taberna da Poncha Serra d ’ Água; •TNJ Alumínios Lda.; •Tomás Fernandes Reparação de Automóveis, Lda.
A todos, em nome dos alunos, os nossos sinceros agradecimentos. Professor Renato Azevedo.
ALIMENTAÇÃO Página 26
O RAPOSINHO
HISTÓRIA DA CENOURA A cenoura é uma rai z, tipicamente cor de laranja com uma textura lenhosa. As cenouras são comidas cruas, inteiras, ou como parte de saladas, e são também cozidas em sopas e refogados. Também se pode fazer bolo de cenoura. A parte folhosa da planta não é comida na maioria das culturas, mas é comestível. A cenoura (Dances Carlota) pertence à família das Apache. O antepassado selvagem da cenoura é a cenoura silvestre. As cenouras são grandes fontes de fibra dietética, antioxidantes, minerais e β-caroteno. Este último, responsável pela coloração alaranjada característica do vegetal, é uma provitamina A (substância que dá origem à vitamina A dentro de um organismo vivo). Ele ajuda o desempenho dos receptores da retina, melhorando a visão. Também ajuda a manter o bom estado da pele e das mucosas. No ser humano, apenas cem gramas de cenoura são suficientes para suprir as necessidades diárias de vitamina A. Nunca se deve descascar uma cenoura, pois a parte mais nutritiva está justamente perto da superfície. Basta lavá-la e raspá-la. As cenouras, originalmente, apareciam com cores púrpura, branca e amarela. A cenoura laranja, que é hoje sinónimo de cenoura, foi desenvolvida na Holanda como tributo a Guilherme I de Orange ("orange" = "laranja") durante a luta holandesa de independência da Espanha, no século XVI.
A maior cenoura do mundo está em Okahune, na Nova Zelândia. Guilherme I de Orange-Nassau (24 de Abril 1533 – 10 de Julho 1584), em neerlandês Willem van Oranje, também conhecido como o Guilherme, o Taciturno (Willem de Zwijger), foi Príncipe de Orange, Conde de Nassau (Guilherme IX de Nassau), líder da casa de Orange-Nassau e o grande impulsionador do movimento de independência dos Países Baixos. Após um período como stadthouder (regente) das províncias da Holanda, Zelândia, Utrecht e Borgonha, ao serviço da casa de Habsburgo, deu início à revolta que marcou o princípio da guerra dos oitenta anos, sendo declarado como fora-da-lei por Filipe II de Espanha em 1567. Guilherme não assistiu ao sucesso da sua causa, que chegou apenas em 1648 com o fim do poderio espanhol na região, e morreu assassinado por Balthazar Gerardts em Delft. Pesquisa de Guida Fernandes e Raquel Martins, 5º C
CIÊNCIA VIVA, CIÊNCIA ACTIVA 9ª Edição
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CIÊNCIA VIVA, CIÊNCIA ACTIVA HISTÓRIA DO HÉLIO O hélio, o mais leve dos gases nobres, foi o primeiro deles a ser descoberto. Um facto peculiar é que o hélio foi primeiro descoberto no Sol e só depois na Terra. Em 1868, durante um e cli p s e d o S ol n a Í n di a , u m espectrómetro foi usado pela primeira vez no estudo da cormosfera, que envolve o Sol. O espectro da cromosfera continha muitas riscas brilhantes, entre as quais se encontravam as do hidrogénio e uma, amarela, que se julgava ser a risca amarela do sódio. O astrónomo francês Janssen achou, no entanto, que devia investigar melhor aquela risca, e tentou obter o espectro da cromosfera com a luz solar ordinária. Foi bem sucedido no estudo das várias riscas do espectro e conseguiu provar que a risca amarela não era a do sódio, mas provavelmente uma risca espectral de um novo elemento. Lockyer e frankland confirmaram estes resultados e provaram que aquela risca amarela não poderia ser obtida de nenhum elemento "terrestre" conhecido. Frankland propôs o nome de "hélio", a partir da palavra grega para Sol "hélios". Essa mesma risca foi mais tarde detectada no espectro de outras estrelas, e em 1882 Palmieri observou-a nos gases emergentes do Vesúvio. A procura deste novo elemento na Terra mostrou-se infrutífera até 1895, ano em que Si William Ramsay examinou o gás libertado quando o mineral cleveite (de origem norueguesa) era tratado com ácidos. No espectro deste gás encontrou a risca amarela do hélio e provou, portanto, a existência deste elemento na Terra. Sir William Ramsay foi levado a esta descoberta depois do químico americano Hillebrand ter verificado, em 1888, que quando fervia o mineral
uranitite com ácido sulfúrico diluído, se libertavam quantidades consideráveis de um gás inerte. Provou que parte deste gás era nitrogénio, e uma vez que na altura não era conhecido mais nenhum gás inerte, concluiu que tinha simplesmente nitrogénio. Em carta a Sir William Ramsay, depois da descoberta do hélio no mesmo tipo de mineral, Hillebrand menciona que tinha reparado que o espectro do seu "nitrogénio" continha muitas riscas que não estavam presentes no espectro do nitrogénio puro. Ele não ligou muito ao facto, mas mencionou ao seu assistente que poderia tratar-se de um novo elemento, escapando-lhe assim uma notável descoberta. A descoberta do hélio em materiais radioactivos não foi totalmente explicada até à descoberta do rádio em 1898. Verificou-se então que o núcleo de hélio era um dos produtos estáveis da desintegração de elementos radioactivos. Isto levou alguns cientistas a concluir que todo o hélio terrestre teria sido produzido desta maneira; outros acreditavam que uma grande parte deste não era de origem radioactiva, mas sobrevivente do que se pode chamar "hélio primordial". OCORRÊNCIA A descoberta do hélio foi feita em minerais radioactivos e, por algum tempo, julgou-se que era um elemento muito raro. Mostrou-se, no entanto, que estava presente tanto na crusta terrestre como na atmosfera. De acordo com Ramsay, a atmosfera perto da superfície da Terra continha 0,0004% de hélio em número de moléculas, i.e. uma molécula de hélio para 200000 moléculas de constituintes do ar. Descobriu-se também, hélio em baixas percentagens em rochas, em gases naturais e gases vulcânicos e em minerais radioactivos. Pesquisa Raposinho
CIÊNCIA VIVA, CIÊNCIA ACTIVA Página 28
O RAPOSINHO
CIÊNCIA VIVA, CIÊNCIA ACTIVA Sabia que a Natureza traduz uma série de significados para a vida?? Sabia que cada flor transmite uma determinada essência e conceito? Na escolha da decoração floral no dia do casamento, veja o que pode transmitir a todos aqueles que estão consigo neste dia especial... escolha flores de acordo com seu gosto pessoal e que possam transmitir o que sente o que quer dizer… Sabia que...
A Orquídea representa a sexualidade na sua forma mais excêntrica e nos seus tons inequívocos.
A Tulipa representa a elegância e a sensibilidade. As suas cores podem adequar-se a qualquer estilo e a sua presença tornará tudo muito suave.
O Jasmim possui um perfume exótico significando sorte e alegria. É considerado o rei das flores devido ao seu perfume forte. A sua cor representa inocência, pureza e paz.
A Gerbéra, com as suas cores mais vivas representa alegria, pureza e simplicidade. Todas as cores nos dizem algo... e o misto das cores pode representar os sentimentos mais variados. Por exemplo: as flores vermelhas juntamente comas brancas representam a união, harmonia e unidade e se nos decidirmos pelas cor de rosa, poderemos transmitir sentimentos de simpatia, carinho, gratidão e gentileza. O fascínio e encantamento é representado pelas flores cor de laranja. Finalmente podemos ter em atenção que os tons claros representam a amizade e solidariedade e que os tons predominantemente vermelhos, representam o amor e felicidade. Escolha os seus tons e intensifique o seu dia…
A cinza e as flores A Margarida é símbolo da virgindade e da inocência e a sua cor natural representa isso mesmo (inocência, pureza e paz).
O Girassol representa a força positiva do sol, transmitindo calor, força e integridade. A sua cor representa felicidade, alegria, orgulho e amizade.
A Rosa é considerada a mais romântica das flores simbolizando paixão eterna. A cor vermelha representa o amor, paixão, coragem e respeito.
É sabido que a cinza dos cigarros é alcalina, pois bem, se deitarmos um pouco de cinza sobre uma flor encarna-da, obtém-se uma tonalidade verde ou azul no sítio tocado por ela. Desta maneira, po-dem conseguir-se artificial-mente flores raras. Com o processo indicado, obtem-se cor amarela nas rosas bran-cas e lírios; azul, nas malvas e pelargónios; e verde 'nos gerânios, hortênsias, violetas e rosas. Nunes dos Santos in "Livro de Curiosidades"
Professora Lucinda Pereira
CIÊNCIA VIVA, CIÊNCIA ACTIVA 9ª Edição
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CIÊNCIA VIVA, CIÊNCIA ACTIVA JARDIM ZOOLÓGICO DE LISBOA
O Jardim zoológico de Lisboa conta com 121 anos de idade e reúne um conjunto de espécimes animais de todo o mundo, com cerca de 2000 animais de 332 espécies diferentes, divididos da seguinte forma: 114 mamíferos; 157 aves; 56 répteis; anfíbios. A missão do Jardim Zoológico de Lisboa é a conservação e reprodução de espécies em perigo de extinção, a educação, a investigação científica e, naturalmente, o desenvolvimento de experiências lúdicas, para cerca de 800 mil pessoas anualmente. As atracções incluem um teleférico que dá a volta ao parque, a casa dos répteis, a baía dos golfinhos, onde se pode assistir a um espectáculo com as acrobacias dos golfinhos e os leões marinhos tendo ainda acesso a informação acerca das características destes animais, tem também shows de araras, catatuas e papagaios onde se podem ver a andar de bicicleta e de patins enquanto, mostram também as suas capacidades intelectuais, tem ainda uma quintinha com animais domésticos, frutos e vegetais que crescem naturalmente. O Reptilário, desde o início da vida celular na Terra, há cerca de 4 mil milhões de anos, só existia vida no mar. Aproximadamente há 370 milhões de anos, os primeiros animais vertebrados começaram a sua aventura na terra e os répteis foram os primeiros animais terrestres. No Jardim Zoológico de Lisboa quase pode tocar-lhes. O Animax é um parque de diversões de entrada livre que oferece aos visitantes do Jardim Zoológico uma série de equipamentos de diversão, restaurantes, lojas e áreas de descanso. Todas as di-
versões, com excepção dos brinquedos individuais, estão acessíveis com um cartão de código de barras do tipo porta-moedas Multibanco; o GameCard, tem um custo de aquisição e pode ser adquirido e recarregado numa das três bilheteiras existentes no parque, podendo o mesmo ser utilizado por todos os elementos da família e amigos. Organiza festas de aniversário, durante as quais os equipamentos são de livre utilização durante todo o dia. O Jardim Zoológico está situado no centro da cidade de Lisboa, próximo do aeroporto e num local de fácil acesso. É servido por uma excelente rede de transportes públicos, como os comboios das linhas de Sintra, Azambuja e Fertagus, o metropolitano, autocarros e uma praça de táxis. O Jardim Zoológico de Lisboa, com 121 anos , é um espaço lúdico e pedagógico, que proporciona memórias e experiências inesquecíveis a adultos e crianças. É uma instituição de utilidade pública, dinâmica e em constante transformação, sempre com novos projectos, ideias e desafios, com vista ao bem-estar dos seus animais, à conservação de espécies em habitat natural e à melhoria da sua imagem e do seu espaço. Para viabilizar os projectos e a sua sustentabilidade, o Jardim Zoológico de Lisboa, adoptou programa de Apadrinhamento de Animais por empresas. Esta é umas das formas originais de investir e ajudar o Jardim Zoológico. Pesquisa de Francisco Ornelas, 5º C
JOGOS & PASSATEMPOS Pรกgina 30
O RAPOSINHO
JOGOS E PASSATEMPOS
Labirintos
JOGOS & PASSATEMPOS 9ª Edição
Página 31
Labirintos
Anedotas Três viúvas falavam da sua desgraça: - O meu Manuel coitadinho passou-se com um ataque de coração. - O meu Francisco, o pobre, foi atropelado. - Ai, e o meu António que morreu a beber leite. - A beber leite!!?? Mas como foi isso? Afogou-se? - Não. A vaca caiu-lhe em cima.
Pai, hoje fui expulso da escola. - O quê??? O que é que fizeste? - Meti dinamite debaixo da cadeira da professora. - Maldito! Vais já à escola pedir desculpas à tua professora! - Qual escola?!? Pesquisa de Alexandre Pereira, 5º C
FICHEIROS SECRETOS Página 32
O RAPOSINHO
Ficheiros Secretos FRANCISCO JOSÉ VIEIRA FERNANDES
FRANCISCO JOSÉ VIEIRA FERNANDES nasceu em 1952, no Funchal, Madeira. É casado desde 2003 com Maria do Céu, nascida em 1972. Tem três filhos, Marisa, Francisco Gil e Maria Madalena e um neto, Francisco. É economista, licenciado em Finanças pelo Instituto Superior de Economia da Universidade Técnica de Lisboa. É Mestre em Gestão do Desporto, na especialidade de Gestão das Organizações Desportivas pela Faculdade de Motricidade Humana, também da UTL. Iniciou a sua carreira profissional como professor do ensino preparatório na Escola Bartolomeu Perestrelo e na Escola Gonçalves Zarco, onde leccionou as disciplinas de Matemática e Ciências Naturais. Leccionou a disciplina de Estatística na Escola Superior de Enfermagem e na Escola de Enfermagem São José de Cluny. Integrou a administração dos Aeroportos da Madeira. Exerceu as funções de presidente do IDRAM - Instituto do Desporto da Região Autónoma da Madeira, cargo que desempenhou durante sete anos, até 2000. Em 2000 tomou posse como Secretário Regional de Educação do Governo Regional da Madeira. Foi praticante desportivo na modalidade de Basquetebol, tendo desempenhado neste âmbito diversos cargos e funções, desde treinador a dirigente. É membro-fundador do CAB - Clube Amigos do Basquete. Colabora com frequência em periódicos da Região Autónoma da Madeira, com artigos de opinião e crónicas. No Semanário “O Desporto Madeira“, publicou diversos artigos de opinião desportiva e técnica (crónicas sob o título genérico “Fora do Jogo“). No “Jornal da Madeira” publicou também cró nicas sob o título genérico “Fora do Jogo“). No “Jornal da Madeira” publicou também crónicas de opinião desportiva, ("Temas Desportivos“). Neste mesmo jornal, assinou uma coluna de opinião sobre temas de "”ducação, Formação, Desporto e Novas Tecnologias“. No "Diário de Notícias" do Funchal, escreveu foi artigos de opinião e
de crónicas sob o título comum de “Cartas de Divagação“. Na Antena 1 da RDP-Madeira, foi um dos colaboradores dos programas “Um Livro por Semana” e “Onda de Leitura”, onde comentou obras literárias que constituíram sugestões de leitura. Escreveu duas peças de teatro, adaptadas a telefilme para televisão, “O Andaime” e “O Natal de Joana“. De referir, a sua participação no telefilme “O Andaime“, onde integrou o elenco principal. Em Maio de 2003, recebeu uma Menção Especial do Júri do Prémio Literário Edmundo Bettencourt (2003) da Câmara Municipal do Funchal, pelo seu romance “A Casa do Penedo da Gaivota“. Em Dezembro de 2004 foi-lhe atribuído o 1º Prémio do 2º Certame Literário António Feliciano Rodrigues (Castilho), promovido pela Junta de Freguesia de Santa Maria Maior, pelo seu conto “A Esquina do 95“. Obras principais publicadas de literatura infantil: - “Duas Estrelas do Mar e um Peixe Prateado” (Uma história de amizade), 2003; - “As Estrelas do Mar e o Peixe Prateado, juntos de novo!” (Uma história sobre o Ambiente), 2003; - “As Estrelas do Mar e o Peixe Prateado, encontram um amigo especial” (Uma história sobre a diferença), 2004; - “O Peixe Prateado, reencontra o seu cardume” (Uma história sobre a Liberdade), 2006.
Alunos do 5º A
O SABOR DOS SABORES 9ª Edição
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O SABOR DOS SABORES História dos pastéis de Belém Acredita-se que foram criados antes do século XVIII pelas freiras do mosteiro lisboeta dos Jerónimos, situado na freguesia de Belém, nos arredores da capital portuguesa. Como consequência da revolução liberal portuguesa de 1820, em 1834 fecha-se o mosteiro. O padeiro do convento, de súbito decide vender a receita ao empresário português de origem brasileira, Domingos Rafael Alves. Num primeiro momento ficaram à venda os pastéis, elaborados conforme a receita do mosteiro, nenhuma refinaria de cana de açúcar situada a poucos metros dos Jerónimos. Em 1837 abrem-se umas instalações anexas á refinaria que se transformam na pastelaria Casa Pastéis de Belém. Desde aquela este local vêm trabalhando rapidamente tanto como sítio para a venda como para o consumo ali mesmo dos pastéis, que se acompanham de açúcar e canela em pó por cima. A pastelaria segue sendo propriedade dos descendentes de Alves. Tanto a receita original coma o nome de pastéis de Belém estão registados. A Casa Pastéis de Belém elabora diariamente uns 10.000 pastéis.
Os pa s teis d e B el ém representaram a Portugal na iniciativa do Café Europa, desenvolvida no Dia de Europa de 2006 durante a presidência austríaca da União Europeia. Espanha esteve representada pela Torta de Santiago. Pasteis de Belém Ingredientes: Para a massa: 250 g de farinha muito fina 200 g de margarina própria para folhados Água morna 1 ovo Sal Ingredientes para recheio: 5 dl de natas 10 gemas de ovos 275 g de açúcar Baunilha Preparação:
Amassa-se muito bem a farinha com o ovo e a água morna. Corta-se a margarina em 3 partes iguais. Estende-se com o rolo e espalha-se nela uma parte da margarina, enrola-se a massa e volta a estender-se, 3 vezes, com a margarina. Estendem-se novamente e enrola-se sem gordura. Cortam-se circunferências, com as quais se forram as formas que se recheiam com os ingredientes para recheio. Mistura-se o açúcar com as gemas, as natas e a baunilha, levando a engrossar em banho-maria. deixa-se arrefecer, deitase nas formas, que vão ao forno a cozer. Pesquisa de Francisco Ornelas
CANTINHO DA MÚSICA Página 34
O RAPOSINHO
CANTINHO DA MÚSICA Hannah Montana Hannah Montana é uma série americana original do Disney Channel, já com exibição no Brasil, em Portugal e na Inglaterra, estreada 24 de Março de 2006 no Disney Channel nos Estados Unidos. A série mostra a vida de Miley Stewart, (Miley Cyrus), que vive uma dupla vida como uma menina normal na escola, durante o dia, e como uma cantora popular muito famosa entre os jovens (Hannah Montana) à noite, escondendo a sua verdadeira identidade ao público, mas não aos seus amigos e à sua família. O criador da série, Michael Poryes, também foi criador de outra série do Disney Channel, "That's So Raven". A estreia da série garantiu ao Disney Channel a audiência de 5,4 milhões de pessoas e uma imensa responsabilidade. ACTORES Miley Stewart A(c)triz: Miley Cyrus É a personagem principal da série, interpretada por Miley Cyrus (seu nome verdadeiro é Destiny Hope Cyrus). É uma moça normal, que tem uma vida de adolescente, com paixões, amizades e outras situações comuns. A sua melhor amiga é Lilly Truscott (Emily Osment), é filha de Robby Stewart (interpretado por William Ray Cyrus, que é realmente seu pai), irmã de Jackson (Jason Earles), e também amiga de Oliver (Mitchel Musso). Também é a estrela Hannah Montana pop Hannah Montana, que é o que a diferencia de outras meninas. Quando é Hannah Montana, ela é amiga de várias celebridades e pessoas importantes. Se mete em muitas enrascadas com seu irmão. Suas inimigas na escola são Amber e Ashley. Miley é vegetariana e só come carne de camarão. Ama fazer compras, inclusive pela internet.
Lilly Truscott A(c)triz: Emily Osment É skatista e gosta de surfar. Melhor amiga de Miley Stewart, Lily a ajuda em tudo. Também é inimiga de Amber e Ashley. Para sair com Miley, quando a amiga é Hannah Montana, veste-se estranhamente, coloca perucas coloridas e usa o nome Lola Luftnagle. Emily Osment adora panquecas doces com creme. Ela nunca perde o seriado Lost e seu presente favorito foi um par de brincos que ganhou do pai em Tóquio. Um de seus sonhos é nadar com golfinhos.
CANTINHO DA MÚSICA 9ª Edição
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CANTINHO DA MÚSICA
. Rico A(c)tor: Moises Arias É o filho do dono da loja de surf onde Jackson trabalha e está sempre a implicar com o Jackson. Na segunda temporada, ele entra na série de Miley, por ser muito inteligente, no primeiro episódio ele já começa a infernizar a vida popstar. Jake Ryan A(c)tor: Cody Linley
Oliver Oken A(c)tor: Mitchel Musso É o melhor amigo de Miley, e antes de saber que ela era Hannah, era apaixonado pela popstar. É um rapaz legal, mas as vezes demora para entender as coisas. Também está sempre com Miley. Ele adora meninas e está sempre a tentar jogar charme nelas. Seu desporto favorito é basquete. Ele adora fazer comédia. Sua cor preferida é verde-limão. É fã do Blink 182… New Kids On The Block.
É um famoso actor, as meninas caem aos pés dele. Miley fica muito irritada com isso e finge não estar apaixonada por ele, quando na verdade ela é apaixonada por ele. Na primeira temporada, no último episódio eles beijam-se e ele vai para a Roménia. Já na segunda temporada, ela conta o seu maior segredo, porque antes ele conta o seu (ele não se chama Jake, mas sim Lesly) e Miley, apesar de continuar a gostar dele, uma discussão leva a que Jake vá embora e no fim ele deixa um carta a dizer que gosta muito dela, mas apenas é melhor serem bons amigos.
Jackson Stewart A(c)tor: Jason Earles É o irmão de Miley e está sempre a resmungar com ela, mas tem vários episódios em que os dois se dão bem por uma e outra razão. Adora meninas e está sempre a tentar namorar com elas. É muito engraçado. O seu melhor amigo é o Cooper. Jackson trabalha na loja de surf do Rico. Ele é superfã do Elvis. Seu sonho é conhecer o mundo todo. Ele adora ver o desenho South Park.
Robby Stewart A(c)tor: William Ray Cyrus É o pai de Miley e compõe as músicas da Hannah. Tem sempre bons conselhos. Já foi cantor de música country. A maioria dos episódios ele aparece com Jackson, onde sempre é muito engraçado.
Roxie A(c)triz:Frances Callier É a baba de Miley, segurança de Hannah e uma grande amiga da família, que esta sempre lá para ajudar ou tirar Miley,Oliver e Lily dos planos malucos que as vezes ela mesma dá, formada no quartel e faixa preta em karate é uma dos personagens mais engraçados da serie. Na quarta temporada se torna um dos personagens principais se metendo em confusão com Robby e Jackson, mas sempre com o jeito maluca de ser. E como diz ela mesma "A Roxie é como um puma" .
CANTINHO DA MÚSICA Página 36
O RAPOSINHO
CANTINHO DA MÚSICA Bailinhos e instrumentos tradicionais da Madeira
Viola rajão
Viola de arame
O "b rin qu inh o" é o instrumento regional típico da Madeira, em que um grupo vestido com o traje regional dança em torno. Este instrumento musical é composto por um conjunto de bonecos de paus (vestidos com o traje tradicional), castanholas e fitilhos, dispostos numa cana de roca e movimentado pelo portador, com movimentos verticais. A maioria das pessoas conhece este "bailinho". No entanto existe outro, mais popular e rústico, cha mado "brinco" que os camponeses tocam nos arraiais típicos, onde se canta e dança em coreografias inventadas com grande criatividade. Sem qualquer regra, ou restrição é cantado e bailado por todos, sem ser preciso qualquer traje. Basta querer entrar na roda.
Imagem do brinquinho O "brinquinho" apesar de ser o instrumento regional é apenas utilizado no bailinho coreografado (este bailinho surgiu quando co meçara m a ap arecer os primeiros ranchos folclóricos, há cerca de 50 anos). Actualmente são estes que retratam as danças e cantares da Ilha da Madeira O bailinho é a dança mais conhecida da ilha da Madeira. É alegre e dançada aos pares. Os instrumentos tradicionais da Madeira são o brinquinho, a viola de arame e a viola rajão.
Pesquisa de Olga , 5º C
DICAS & DICAS 9ª Edição
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BIBLIODICAS Cá para mima, a gen te t e m de ser simpáticos para as m i ú d a s . S e e s t i ve r mo s s e mp r e a puxar-lhes os cabelos, arranjamos sarilhos e não há quem queira casar connosco… Convém não esquecermos disso…
Luísa Ferreira, 5º C
nos
Eu no lugar dos meus pais, tinha-me matriculado logo numa escola de agentes secretos ou de formula 1… Se eu agora tiver um Zero a matemática, não se queixem.
DICAS & DICAS Página 38
O RAPOSINHO
BIBLIODICAS Quem é o Geronimo Stilton? Sou eu! Sou um senhor, ou melhor, um roedor um pouco distraído, sempre com a cabeça nas nuvens… Dirijo uma editora, mas a minha verdadeira paixão é escrever. Aqui em Ratázia, na Ilha dos Ratos, os meus livros são todos bestsellers. O quê?·Não os conhece? São histórias para rir, mais delicadas que queijo fresco, mais apetitosas que o da serra, mais suculentas que o cabreiro… Historias mesmo, Ratonas. Leiam e vão gostar! Palavra de Geronimo Stilton. Trabalho de pesquisa de Alexandre Perreira, 5º C
VENCEDORES 2008 Utilizadores mais assíduos da Biblioteca da Escola) Colecções/Livros mais requisitadas: 1º Colecção Disney 2º Colecção Ratolândia
1º Carina Soares 6/A
3º Colecção Clube das chave 2º Tânia Pinto 5/B
3º Luísa Ferreira 5/C
4º Cátia Luís 5º/B
5º Daniela Ascenço 6/B
DICAS & DICAS 9ª Edição
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BIBLIODICAS semanas seguintes, e a mamãe de Mafalda estava grávida quando o jornal faliu em 22 de Dezembro de 1967.
Mafalda é a heroína das histórias em quadradinhos escritas e desenhadas pelo cartunistaArgentino Quino. As histórias, apresentando uma menina preocupada com a Humanidade e a paz mundial que se rebela com o estado actual do mundo. As histórias apareceram de 1964 a 1973, usufruindo de uma altíssima popularidade na América Latina e Europa. Mafalda somente se tornou um cartoon de verdade sob a sugestão de Julián Delgado, na época o editorchefe do hebdomadário Primera Plana e amigo de Quino. Foi publicado no jornal de 29 de Se t e mb r o de 1964, apresentando some nte a s personagens de Mafalda e seus pais, e acrescentando Filipe em Janeiro de 1965. Uma disputa legal surgiu em Março de 1965, e assim a publicação acabou em 1965. Uma semana mais tarde, dia 15 de Março de 1965, Mafalda começou a aparecer diariamente no Mundo de Buenos Aires, permitindo ao autor cobrir eventos correntes mais detalhadamente.
A publicação recomeçou seis meses mais tarde, em 2 de Junho de 1968, no hebdomadário Siete Dias Ilustrados. Como os quadrinhos tinham que ser entregues duas semanas antes da publicação, Quino era incapaz de comentar as notícias mais recentes. Ele d e c id iu a c a ba r c o m a publicação das histórias em 25 de Junho de 1973.
Papá: O pai trabalha em uma companhia de seguros, adora cultivar plantas em seu apartamento e entra em crise quando repara na sua idade. Filipe: Um sonhador que odeia a escola, mas que freqüentemente trava intensas batalhas com sua consciência e seu senso nato da responsabilidade. Manolito: O filho de u m c o m e r c ia n t e , m a is preocupado com os negócios e dinheiro do que com outra coisa, não gosta dos Beatles e é um estudante que tira notas baixas (menos em matemática, por causa das contas que aprende no mercado do pai).
Desde então, Quino a inda de se nhou Ma fa lda a lgu m a s p o u c a s ve z e s , principalmente para promover campanhas sobre os Direitos Humanos. Por exemplo, em 1976 ele fez um poster para a UN I C E F ilu s t r a n d o a Declaração Universal dos Direitos da Criança.
Susanita : Uma menina fútil. Seu único objectivo na vida é encontrar um marido rico e quando crescer e ter uma quantidade de filhos acima da m é d ia . É u m a gr a n de fofoqueira, e sempre encontra um jeito de falar sobre o vizinho do irmão da cunhada de alguém.
Na Cidade de Buenos Aires há uma praça cujo nome é Mafalda.
Guille "Gui": O irmão caçula da Mafalda, esperto para sua idade, é uma criança que começa a perceber o mundo.
Personagens da história Mafalda: A personagem principal, uma menina de mais ou menos sete anos de idade, que odeia sopa e adora os Beatles e o desenho Pica-Pau. Ela se comporta como uma típica menina na sua idade, mas tem uma visão aguda da vida e vive questionando o mundo à sua volta. Mamã: Típica dona de casa, não completou os estudos (por isso é vista como medíocre pela Mafalda), entra
Miguel "Miguelito" Pitti: Amigo de Mafalda, um pouco mais jovem do que os outros. Filho único com um coração enorme. Liberdade : Uma minúscula menina. Todos fazem o comentário óbvio sobre seu nome. Gosta das coisas simples da vida e seus pais são jovens idealistas, a mãe é tradutora, o pai trabalha num emprego por isso moram em um pequeno apartamento. Trabalho de pesquisa de Lília Ferreira e Raquel Martins, 5º C :
DICAS & DICAS Página 40
O RAPOSINHO
CINEDICAS HAIRSPRAY Este filme foi filmado em 2007, mas o filme decorre em 1962. Em 1962, o sonho de todos os adolescentes da época, em Baltimore, era aparecerer no The Corny Collins Show, um famoso programa de dança da televisão. Tracy Turnblad é uma jovem que adora dançar e, mesmo sendo um tanto gordinha, ela impressiona os juízes do programa e acaba ganhando um espaço na atracção. O seu sucesso acaba ameaçando a hegemonia de Amber von Tussle, e a disputa entre elas torna-se mais acirrada quando as duas jovens se interessam pelo mesmo rapaz, Link Larkin. Ao mesmo tempo que Tracy e Amber disputam o título de Miss Hairspray, o contexto histórico espacial toma parte do protagonismo no filme. Queres saber mais? Vê o filme. Lília Ferreira e Mónica Ferreira, 5ºc
POR CÁ SE RECORDA O Jardim do Mar foi elevado à categoria de paróquia através de Carta Régia de 24 de Junho de 1848. Em 1965, a Empresa Morna Jardim abriu um cinema no Paúl do Mar e os filmes eram projectados no edifício em frente ao campo de futebol. A freguesia do Paúl do Mar foi criada em 1676. O túnel que liga o Paúl do Mar ao Jardim do Mar tem 2510 metros e é o segundo maior túnel da Madeira. Os cestos de palha de trigo, característicos da Ponta do Pargo, são feitos de palha, enrolados de forma circular e segurados com fios de espadana, usados pela população na lavoura como recipientes para a água e os alimentos. A freguesia da Fajã da Ovelha já foi grande produtora de linho, ficando conhecida como um dos principais centros de fiação de toda a ilha, fazendo concorrência a Santana e Ponta do Pargo. Em 1912 estabeleceu-se no Paúl do Mar um fábrica de conservação de atum. O forte de Sto. António, no Paúl do Mar, foi Japona - casaco de homem. construído em 1754. Kalista - pessoa que da má sorte, agoiro O Engenho do Paúl do Mar foi fundado pelo Manono - sem actividade Conde de Carvalhal em 1858.
POR CÁ SE DIZ
Marau - esperto, ladino
Professora Lucinda Pereira
CIBENAUTA 9ª Edição
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CIBERNAUTA BLOGUE ECO-E SCOLAS O blogue Eco-Escolas da Escola Professor Francisco M. S. Barreto pretende ser um espaço de opinião, informação e debate de ideias acerca das temáticas ambientais. Tratare mos aqui de iniciativas ecológicas que decorram na nossa escola, mas não só. Consideramos motivo de interesse tudo o que diga respeito à temática ambiental. Contamos com a tua colaboração. Ajuda a construir um melhor Ambiente! ecobarreto@gmail.com
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Eco-Escolas
apresenta
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outras
Ecologicamente falando... ABAE Agência Europeia de Ambiente Aquário da Madeira AREAM Associação Portuguesa de Educação Ambiental Blogue Eco-Escolas em Portugal Direcção Regional do Ambiente Ecokids EcoMania Emissões de CO2 em tempo real FuturEnergia Greenpeace Parque Natural da Madeira Pegada Ecológica Portal do Ambiente Quercus Save our Planet Verde que te quero verde
Professor Renato Azevedo
A Plataforma moodle tem muitas sugestões para navegares durante as férias: jogar, estudar, relembrar o ano lectivo. http://fmsbarreto.com/ensino/
Blog's Escola Clube de Mãos TEA Comenius Blog´s Conselho Casa do Povo da Fajã Ovelha News
Calheta
Educativos Escolovar Eu Sou Junior O leme Professor Ricardo Padrão
S 1º, 2º ESCOLA BÁSICA DO ROFESSOR E 3º CICLOS/PE P L FRANCISCO MANUE SANTANA BARRETO 40/email: Telefone: 2918700
OLHA QUEM FAZ ANOS! Maio Dia 7 - Marina Vitorina de Jesus Gouveia Dia 20 - Kévin Gouveia Gomes - 20 Dia 8 Carla Jesus de Ponte Dia 20 - Joana Patrícia Gonçalves Ribeiro
Junho Dia 10 - Miguel Gomes Teixeira Dia 6 - Rodrigo Pereira Manso- 06 MUITOS PARABÉNS A TODOS! Professora Lucinda Pereira
LIVRO DE POESIA E AROMA DE CAFÉ
Na biblioteca da nossa escola, encontra-se um livro muito especial que cheira a café. Todos têm vontade de o ler. Talvez seja por cauda do odor muito atractivo!
Nada
disso!
O livro
atrai
realmente o leitor pelos seus poemas, escritos pelos alunos do 6º ano. Foi um grande momento literário que contou com a participação dos alunos, Encarregados de Educação e da professora Piedade. Os nossos parabéns! E leiam que vão gostar.
Professora Vânia Moita
LIVRO SEM FIM
Na exposição, resultante do IV Concurso de Artes Plásticas «Ser Criança É...», foi apresentado «O Livro Sem Fim». Um grande momento musical que contou com a actuação e participação dos alunos, professores, funcionários e Encarregados de Educação da nossa escola. Os nossos afectuosos e sinceros parabéns a todos os que participaram e à Professora Adriana Guerreiro.
Professora Vânia Moita