Centro Gastronômico de Brasília

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CENTRO GASTRONÔMICO DE BRASÍLIA RAYANE AUGUSTO DE MORAIS


CENTRO GASTRONÔMICO DE BRASÍLIA RAYANE AUGUSTO DE MORAIS

UNICEUB | ARQUITETURA E URBANISMO|PROJETO DE DIPLOMAÇÃO II|ORIENTADOR: AILTON CABRAL BRASÍLIA |2017


AGRADECIMENTOS

Primeiramente gostaria de agradecer Deus por ter me dado força nessa caminhada. Aos meus pais que sempre me incentivaram e me deram apoio ao longo do meu curso. Ao orientador Ailton que sempre foi muito atencioso e paciente com seus alunos, principalmente comigo. À minha família que esteve presente em todos os momentos dessa jornada e que sempre acreditaram em mim. Aos meus amigos que fiz durante esses cinco anos, e agradecer principalmente à minha amiga Nathanry Marques, que sempre me ajudou em tudo. Aos professores que tive o prazer de conhecer ao longo desses anos, e ao Centro Universitário de Brasília. Obrigada à todos que participaram dessa jornada acadêmica.


SUMÁRIO 1. TEMA

...........................................................................................................................................................................

1

2. OBJETIVO ...................................................................................................................................................................... . 3. JUSTIFICATIVA ...............................................................................................................................................................

2

4. CONTEXTO HISTÓRICO ................................................................................................................................................

3

4.1. GASTRONOMIA .........................................................................................................................................................

3

4.2. NOROESTE ..................................................................................................................................................................

4

2

4.2.1. TIPOLOGIA ............................................................................................................................................................... 5 5. LOCALIZAÇÃO .............................................................................................................................................................. 6 6. TERRENO ........................................................................................................................................................................

7

6.1 LEGISLAÇÃO ...............................................................................................................................................................

8

6.2 ANÁLISE DAS CONDICIONANTES .............................................................................................................................. 9 . 7. REFERÊNCIA EATALY SÃO PAULO ............................................................................................................................... 10 8. REFERÊNCIA CALIFORNIA STATE UNIVERSITY CHANNEL ISLANDS .................................................................................. 11 . 9. PROGRAMA ................................................................................................................................................................. 12 10. FLUXOGRAMA 11. CONCEITO 12. PARTIDO

........................................................................................................................................................... 13

................................................................................................................................................................. 14 ..................................................................................................................................................................... 14

13. PROJETO ........................................................................................................................................................................ 15 13.1 IMPLANTAÇÃO 13.2 COBERTURA 13.3 SUBSOLO 13.4 TÉRREO

........................................................................................................................................................ 15

............................................................................................................................................................. 16

.................................................................................................................................................................. 17 ..................................................................................................................................................................... 18

13.5 MEZANINO

............................................................................................................................................................... 19

13.6 SISTEMA ESTRUTURAL 13.7 REVESTIMENTO 13.8 ELEVAÇÕES 13.9 IMAGENS

............................................................................................................................................... 20

......................................................................................................................................................... 21

.............................................................................................................................................................. 23

.................................................................................................................................................................. 24

13.10 IMAGENS

................................................................................................................................................................ 25

14. REFERÊNCIA

............................................................................................................................................................... 26


1. TEMA

O Centro Gastronômico assim como um mercado público assume um papel importante na cidade, valorizando sua cultura e seus costumes. E a alimentação é um dos aspectos mais relevantes quando diz respeito à cultura de uma sociedade. Brasília é conhecida, por muitos apenas como centro do poder público, desvalorizando a parte de lazer, cultura e entretenimento que a cidade possui. Nada melhor que um projeto que engloba tudo isso, principalmente implantado em um bairro que ainda está em desenvolvimento. Brasília vem crescendo significamente na área da gastronomia. É possível perceber que existe uma grande demanda do consumidor por espaços de lazer, principalmente voltados alimentação. Cursos de culinária estão sendo criados, cada dia mais estão criando feiras e eventos de alimentos, sem contar dos “food trucks” que estão espalhados por toda cidade. A ato de se alimentar está diretamente ligado ao ambiente em que acontece, então é necessário que se crie um espaço que ofereça conforto , lazer e entretenimento na área da alimentação. Já que em Brasília há uma escassez de mercados públicos. E a proposta vem com um diferencial, pois o restaurante é integrado ao curso de gastronômia.

1


2. OBJETIVO

3. JUSTIFICATIVA

Oferecer ao Setor Noroeste e proximidades um espaço de lazer, ensino e serviços.

Com o aumento de restaurantes e cursos profissionalizantes da área, o projeto proposto é de um centro gastronômico diferenciado, que visa à concepção de um espaço destinado a abrigar diversas funções, como a de caráter comercial e social. No âmbito comercial terá restaurantes, pontos comerciais (locáveis), feira de alimentos, café, etc. Serão oferecidos cursos profissionalizantes na área da gastronomia e os alunos formados poderão expor o que aprenderam nos restaurantes e feiras. Também terá espaços de permanência como praças e ambientes internos que proporcionaram o convívio e harmonia social.

2


4. CONTEXTO HISTÓRICO 4.1. GASTRONOMIA A partir dos anos 80, a Gastronomia viveu uma verdadeira revolução no Brasil. Saímos de um cenário estagnado, com restaurantes muito parecidos em que imperavam pratos regionais e receitas estrangeiras mal adaptadas, para chegarmos ao novo milênio com um leque de ofertas que engloba uma boa mostra da culinária mundial. Ficaram no passado os cardápios insossos em criatividade, limitados nos ingredientes pelas restrições e taxas de importação e, no preparo, pela pouca técnica daqueles que heroicamente se tornaram cozinheiros na boca do fogão. Hoje, temos acesso a produtos do mundo inteiro e, nas nossas cozinhas comerciais, atuam um número cada vez maior de profissionais com formação acadêmica específica, adquirida no exterior e/ou, também, nas escolas e cursos profissionalizantes de Gastronomia que continuam a surgir no País. A cada dia, come-se melhor por aqui. Os restaurantes também mudaram. E não apenas na comida e no visual. De negócio familiar, administrado empiricamente pelos donos, passou a ser encarado e administrado como empresa e a cozinha deixou de ser lugar da mama para ser comandada por um profissional do ramo. Todas essas mudanças, que começaram pelos restaurantes de luxo, não ficaram restritas às casas estreladas, espalhando-se de forma generalizada. As churrascarias são um bom exemplo disso. Mesmo os restaurantes de cozinha regional, guardiões da tradição e geralmente avessos a qualquer tipo de mudança, foram afetados pela nova onda. Ou seja, mesmo quem continua cozinhando a mesma coisa, o faz de forma diferente, mais apurada.

O Ensino Superior em Gastronomia No entanto, no Brasil, até meados dos anos 1990 a profissão de cozinheiro era exercida basicamente por “pessoas sem qualificação, em boa parte, migrantes vindos do Nordeste, e que tentavam a vida como operários, pedreiros ou nas cozinhas de restaurantes”. No mundo todo, durante o período de 1940 até meados da década de 1970, os cursos ministrados na área eram essencialmente profissionalizantes e realizados por instituições de ensino técnico; o foco era apenas proporcionar mão de obra qualificada para entrar no mercado de trabalho rapidamente e atender a uma demanda emergencial, especialmente em virtude do grande crescimento do setor durante a década de 1970. O primeiro curso técnico para a formação de cozinheiros no Brasil foi criado em 1969, pelo Serviço Nacional de Aprendizagem (Senac), em Águas de São Pedro.

3


4.2. NOROESTE O Setor Noroeste está numa localização privilegiada na Asa Norte, rodeado de áreas verdes, como o Parque Burle Marx e a Água Mineral. Sua concepção faz parte do Projeto Brasília Revisitada, elaborado entre 1985 a 1987 pelo urbanista Lucio Costa, personagem importante na criação do projeto da capital. O projeto do bairro apresenta características urbanísticas de uma “Cidade-Parque”. Foi elaborado considerando a experiência histórica de Brasília, aprofundando-a, atualizando-a e enriquecendo-a, à luz dos recursos tecnológicos contemporâneos disponíveis. Foram adotados conceitos e diretrizes de desenho urbano que propiciam diversidade tipológica e morfológica, ele foi projetado para ser o primeiro bairro ecológico do Brasil. N

Alguns aspectos que faz o setor noroeste ser classificado como um bairro ecológico: •Amplos estacionamentos; •As ruas serão largas, seguras e haverá transporte público em todas as vias do novo setor; • Haverá ciclovias; •Haverá o máximo de aproveitamento de luz natural nos edifícios; •Haverá pistas de cooper; Haverá reaproveitamento da água da chuva - reciclagem; Haverá utilização de materiais recicláveis; Haverá utilização de ventilação natural; •Muito verde, jardins e proximidade com o parque Burle Marx; O lixo, após a coleta seletiva à vácuo, será tratado e canalizado, impedindo o contato humano e evitando agressão ao meio-ambiente; •O padrão de construção será o mais elevado;

4


4.2.1 TIPOLOGIA Habitação multifamiliar, lotes residenciais, comerciais, lotes para implantação de escolas, postos de saúde, subestações da CEB e etc. O bairro contem 20 quadras residenciais. Elas foram distribuídas ao longo de vias que farão a articulação do bairro com a cidade. As quadras apresentam uma configuração assemelhada à das superquadras de Brasília. Cada quadra regular terá de 10 a 11 blocos residenciais, de dimensões variáveis, com seis pavimentos sobre pilotis, e possibilidade de ocupação parcial das coberturas. As superquadras foram localizadas ao longo, e o mais próximo possível, do Parque Burle Marx.

N

residencial

misto (COMERCIAL E HABITACIONAL) ETAPA I

uso público ou comunitário

múltiplo (comercial E institucional)

ETAPA II

PARQUE BURLE MARX

O projeto aprovado do Setor prevê uma área total construída de 3.132.000 m², (28,6% da área total), correspondente a 216 blocos residenciais e 195 blocos comerciais e está sendo implantado em duas etapas equivalentes, ou seja, aproximadamente 1.566.000 m² de área construída em cada uma delas. A primeira etapa começou em 2009 e a segunda em 2012.

5


5. LOCALIZAÇÃO O Setor Noroeste está a 9 quilometros do centro de Brasília.

N

9 KM

6


6. TERRENO O terreno está inserido dentro do perímetro da etapa II, no Setor de Habitações Coletivas Noroeste (SHCNW) localizado na Região Administrativa de Brasília (RA I), tendo sua poligonal com aproximadamente 250 hectares de extensão.

N

N LOTE C CRNW 704

74

AENW 02 46.6

LOTE 2

LOTE B

LOTE A

VIA W10

VIA W9

ESTACIONAMENTO VIA LOCAL

CRNW 503

PRAÇA 703/704

VIA LOCAL

AENW 02 CRNW 704

LOTE 3

LOTE F

LOTE E

SITUAÇÃO 0

20

50

100

TERRENO

A área de projeto está situada no Comércio Regional Noroeste (CRNW), entre as vias W9 e W10. ,

.

7


LEGISLAÇÃO

Cada lote tem 37x46,6 metros, com uma área de 1.724,2m², totalizando 3.448,4m². Sua fachada frontal está voltada para uma praça, que fica entre as quadras 703 e 704. De acordo com a TERRACAP, sua destinação é de comércio e serviço.

3

74

● AFASTAMENTOS MÍNMOS OBRIGATÓRIOS: Nas divisas frontais o afastamento é de dez metros, para os lotes situados nas extremidades dos conjuntos, o afastamento nas laterais voltadas para vias e áreas públicas de cinco metros, e nas divisas com outros lotes de três metros. ● TAXA DE OCUPAÇAO (TMaxO): 50% 1.742,2m². ● SUBSOLO: Até 70% de ocupação, desde que seja utilizado dispositivo que permita a captação de águas pluviais e seu direcionamento para o lençol freático.

46.6

NGB – 120/10 VIA W10

33.7

N

5

64

5 VIA W9

10

6.1.

ESTACIONAMENTO VIA LOCAL

PRAÇA 703/704

● COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO (CA): 2,2 – (Área Máxima Construída: 7.586,48m²) ● PAVIMENTOS: No máximo seis - térreo mais cinco pavimentos.

VIA LOCAL

8


6.2.

ANÁLISE DAS CONDICIONANTES

N

N

O VIA W10

11

17

Na fachada sul (-185°) e leste (-95°) por receber uma insolação mais branda há necessidade de nunhuma proteção para insolação, já na fachada norte (-5°) é ndicado o uso de brises horizontais.

L 16 11

O terreno dispõe de três curvas de níveis, ocasionando em um caimento de 4%.

VIA W9

1 11

5

S

0

N S

L

ESTACIONAMENTO

9


7. REFERÊNCIA - EATALY SÃO PAULO Eataly é um complexo gastronômico de origem italiana, que concentra, em um só lugar, diversos tipos de ambientes, pontos de alimentação e mercado de produtos. Fundado e idealizado pelo empresário Oscar Farinetti, a marca possui 29 lojas pelo mundo, mas no Brasil há apenas uma, em São Paulo. O edifício que abriga o empreendimento foi concebido pela equipe da espaçonovo projetos de arquitetura, comandada pela arquiteta Jovita Torrano. Localizada no bairro da Vila Nova Conceição, o projeto está instalado em um edifício de 9.300 m² que se organiza em torno de um grande vazio central, com três andares e dois subsolos de estacionamento. “É um espaço totalmente descontraído e dinâmico. Tem muita gente andando, comprando, passeando e conhecendo os produtos. Essa atmosfera de mercado e feira é um dos grandes destaques do projeto arquitetônico”. Cada produto vendido neste shopping gastronômico é fabricado ou no país de origem do projeto (Itália) ou no país que está sediando o empreendimento, neste caso o Brasil. Essa é a filosofia do Eataly. Para possibilitar o contato do público com esses produtos, os arquitetos criaram oito restaurantes, departamentos de mercado, uma praça no térreo com uma feira e uma escola de gastronomia “A ideia é que o cliente possa aprender sobre os produtos brasileiros e italianos, mas também consumir, experimentar e comprar para fazer em casa”,

10


8. REFERÊNCIA - CALIFORNIA STATE UNIVERSITY CHANNEL ISLANDS A nova biblioteca serve como peça central intelectual e arquitetônica, estabelecendo caráter e qualidade de projetos futuros. O documento pediu um edifício que "se tornaria uma encruzilhada dinâmica para estudantes, professores e membros da comunidade que buscam pesquisar, estudar e explorar a vastidão do conhecimento que uma biblioteca oferece. Ele é uma fonte de orgulho da universidade e da comunidade. "O plano-mestre do campus reconheceu o equilíbrio entre a preservação dos edifícios históricos existentes e as necessidades funcionais de uma biblioteca acadêmica contemporânea. Caracterizada por uma sensação de luz e transparência, há uma jogada dinâmica de luz natural em toda a biblioteca de dois andares. O dossel proeminente do telhado responde aos requisitos tanto funcionais quanto simbólicos. É o elemento principal na ligação da biblioteca ao resto do campus e fornece uma declaração arquitetônica unificadora. Projetado como uma estrutura de aço trussed leve suportada em colunas de aço oco circular, é fundamental como um dispositivo ambiental para fornecer controle solar eficaz para o alojamento circundante e o dossel louvered lança sombras em toda a praça de entrada que se alteram ao longo do dia. Painéis de telhado esmaltado e janelas elevadas inundam o interior com luz natural e um espaço central de altura duplo oferece um foco social dramático.

11


9. PROGRAMA RESTAURANTE

FEIRA

SERVIÇOS

RECEPÇÃO E PRÉ-HIGIENIZAÇÃO DOS ALIMENTOS

32,4 m²

AÇOUGUE

18 m²

DEPÓSITO 1

33,2 m²

ADMINISTRAÇÃO/CONTROLE

15,2 m²

PEIXARIA

18 m²

DEPÓSITO 2

12,8 m²

DESPENSA SECA

20,8 m²

EMBUTIDOS

18 m²

DEPÓSITO 3

5,9 m²

DEPÓSTIO DE CAIXAS

7,1 m²

DESTILADOS

18 m²

DEPÓSITO 4

5,7 m²

DEPÓSITO DE MATERIAIS DE LIMPEZA

7,1 m²

VINHOS/BEBIDAS

18 m²

2 VEST.

23,4 m²

LIXO

12,3 m²

PADARIA

18 m²

COPA

18,7 m²

CÂMARA FRIA DE RRESFRIAMENTO

7,1 m²

MASSAS

18 m²

DML

13,1 m²

CÂMARA FRIA DE CONGELAMENTO

7,1 m²

LATICÍNIOS

18 m²

LIXO

4,2 m²

ANTECÂMARA

7,6 m²

MOLHOS/TEMPEROS

18 m²

3 PRÉ-PREPARO

13,1m²

GRÃOS E CEREAIS

18 m²

COCÇÃO

75 m²

2 SANIT.

18 m²

4 SANIT.

4,5 m²

BALCÃO DE ATENDIMENTO

25,8 m²

SALÃO

82,5 m²

CURSO

CAFÉ

ADMINISTRATIVO

RECEPÇÃO

26 m²

DIREÇÃO

8,2 m²

ÁREA DE PREPARO 19,9 m²

DIRETORIA

26 m²

REUNIÃO

8,4 m²

ÁREA DE MESAS

ESPAÇO GOURMET

100,6 m²

RECEPÇÃO

11 m²

SALA TEÓRICA

52,9 m²

ADMINISTRAÇÃO

31 m²

2 VEST.

32 m²

COPA

6,4 m²

ESTOQUE

17 m²

2 SANIT.

3,7 m²

80 m²

12


10. FLUXOGRAMA

administração

curso

feira

sanitários

PÁTIO

restaurante

café

serviço

serviço 13


11. CONCEITO

12. PARTIDO

A partir da posição em que o terreno escolhido está inserido juntamente com uma praça em frente, foi possivel elaborar um partido arquitetônico. COBERTURA

A proposta é que o projeto se integre com a praça. E para que isso ocorra, é necessário criar uma fachada livre, sem barreiras, e distribuir os ambientes em U, para que se forme um vazio central.

PLATAFORMA

INTEGRAÇÃO

P R A Ç A

VAZIO

PERMEABILIDADE

14


13. PROJETO 13.1. IMPLANTAÇÃO

N

LIMITE TERRENO

LIMITE TERRENO

ENTRADA SERVIÇO

SAÍDA SERVIÇO

W10 AFASTAMENTO OBRIGATÓRIO

LIMITE TERRENO

LIMITE TERRENO

ENTRADA PRINCIPAL VIA LOCAL

O acesso principal é feito pela via local, em frente a praça. Os acessos de serviços são feitos pelas vias W10 e W9. Entre as vias de veículos na W9, há duas faixas exclusivas destinadas ao transporte público, VLP - Veículo Leve sobre pneus e uma ciclovia. Foi inserida uma faixa de pedestre elevada entre o Centro Gastronômico e a praça, assim possibilibilitando o acesso de todos .

IMPLANTAÇÃO 0

10

30

50

15


13. 2 . COBERTURA B

C

N 3

5.4

AP

AP

AP

AP

AP

EXAUSTOR AP

AP

A

A

AP

AP

4

2

i= 1%

i= 1%

AP

i= 1%

AP

B

AP

AP

C 1

COBERTURA 5

10

2

3

4

5

.02

1

.02

0 1

AP

DET. RALO/DESCIDA ÁGUAS PLUVIAIS 0

0.10

0.20

0.50

1

ARGAMASSA DE REGULARIZAÇÃO

2

ARGAMASSA DE PROTEÇÃO MECÂNICA

3

RALO SEMI ESFÉRICO FERRO FUNDIDO 10x10x cm ABRAZILIAN

4

TUBO DE PVC

5

IMPERMEABILIZAÇÃO

16


13. 3. SUBSOLO B

C

setorização docas S

S

circulação vertical serviço

S

S

restaurante

A

1

legenda 1 - depósito 2 - vestiário masculino 3 - vestiário feminino 4 - dml 5 - copa 6 - déposito de caixas 7- adm/controle 8 - despensa seca 9 - recepção pré-higienização 10 - câmara fria 11 - antecâmara 12 - pré-preparo 13- cocção 14- lixo

14

14

A

13 4 1

2

3

5

4 6

9

7

8

10 10

11

12

12

12

PROJ. LAJE

AFASTAMENTO OBRIGATÓRIO

B

C

N

SUBSOLO - NÍVEL -2.30 0 1

5

10

17


13.4. TÉRREO

SETORIZAÇÃO BANCAS

B

C

LIMITE TERRENO 3

CIRCULAÇÃO VERTICAL

22 23 24

SANITÁRIOS

25 26

20

19 27

28 29

30 31

RESTAURANTE

20

S

21

A

CAFÉ

21

32

4

2

20

LEGENDA

28 - massas 29- laticínios 30 - molhos/temperos 31 -grãos e cereais 32 - APOIO 33 - SALÃO DE MESAS

A

19 19 20

depósitos

33

19

17 - ÁREA DE MESAS 18 - PREPARO 19 - SANITÁRIO FEMININO 20 - SANITÁRIO MASCULINO 21 - depósito 22 - AÇOUGUE 23 - PEIXARIA 24 - EMBUTIDOS 25 - destilados 26 - vinhos 27 - padaria

S

18 17 PROJ. COBERTURA AFASTAMENTO OBRIGATÓRIO

B

C

1

TÉRREO - NÍVEL 1.20 0 1

5

10

N

18


13.5. MEZANINO B

C

SETORIZAÇÃO 3

CURSO 39

38

CIRCULAÇÃO

47

40

41

SANITÁRIOS S

S

A

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10

CIRCULAÇÃO VERTICAL

A

11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

QUIOSQUES 4

42 39 44 43

ADMINISTRAÇÃO

46

2

45 45

46

38

LEGENDA 38 - RECEPÇÃO 39 - DIRETORIA 40 - ESPAÇO GOURMET 41 - SALA TEÓRICA 42 - COPA

43 - REUNIÃO 44 - ADMINISTRAÇÃO 45 - sanitários 46 - vestiários 47 - despensa

AFASTAMENTO OBRIGATÓRIO

B

C

N 1

MEZANINO - NÍVEL 4.70 0 1

5

10

19


13.6. SISTEMA ESTRUTURAL

Na cobertura foram usados brises com revestimento metálico, que filtram a incidência solar, garantindo um conforto térmico. Também como proposta do bairro, de levar em conta a sustentabilidade, o brises tem um valor importante na economia de energia, dispensando grande parte de iluminação artificial. A partir do corte é possível observar a intensa radiação solar que incide na fachada norte, exigindo uma proteção de brises horizontais. Pensando nisso foi usado os brises Autan XL da Terreal, com um espaçamento de 5cm, permitindo a entrada de luz natural, porém bloqueando o calor intenso que gera um desconforto térmico.

CORTE CC

0 1

5

10

ESTRUTURA

A estrutura é composta por vigas metálicas em perfil I, possibilitando o alcance de grandes vãos. Os pilares são metálicos em perfil tubular oco. Na estrutura do pilar foi possível descer tubulações de águas pluviais, e sua carenagem foi feita com revestimentos TILE da Hunter Douglas, possibilitando acompanhar as curvas do pilar circular. VIGA EM PERFIL I

PILAR - EM PERFIL TUBULAR OCO

20


13.7.

REVESTIMENTOS .15

.02

.03 .01

CANTONEIRA L CHUMBADOR Ø 5/16” PERFIL METÁLICO H FIXADO NA CANTONEIRA COM 2 PARAFUSOS Ø6,3 MM

FIGURA 1 - FIXAÇÃO

CLIP EM AÇO INOX FIXADO COM 2 PARAFUSOS Ø 5,5

FIGURA 2 -CLIPS DE FIXAÇÃO

FIGURA 3 - FACHADA VENTILADA

VANTAGENS DO SISTEMA TERRACOTA NATURAL

FIGURA 4 - ZÉPHIR® EVOLUTION PERFORATE

● Respeito ao meio ambiente; ● Dispensa o uso combustivel não renováveis de risco para a natureza (como Petróleo) ou desmatamento de florestas; ● 100% encontrado na natureza; ● Reciclável: terracota excedente ou quebrada por ser reutilizada; ● Alta durabilidade; ● Alta inercia térmica; ● Fachadas livres de manutenção; ● Cores permanentes que duram por muitos anos; ● Não combustível; ● Alta resistência ao impacto; ● Altos benefícios econômicos e ambientais; ● Atribue carácter ao prédio;

● Nutrido de belos e ricos tons da terra; ● Combina com outros materiais como vidro, metal e madeira; ● Dispõe de tons orgânicos e naturais para projetos modernos. ● Material leve; ● Fácil manuseio; ● Placas removíveis; ● Alta produtividade; ● Conforto termo acústico; ● Grande variedade de cores, texturas e acabamentos; ● Sistema facilmente removível. 21


13.7.

REVESTIMENTOS

TERREAL - BRISES

TILE - HUNTER DOUGLAS

PERFIL ESTÁTICO VERTICAL (ALUMÍNIO). ref: BSLP10

Revestimento Tile é uma solução de revestimento externo e interno. Pode ser constituído aluzinc ou alumínio na face externa e aluzinc na face interna, unidas por colméias estruturais de alumínio (Honeycomb). O revestimento, além de opaco, apresenta também as alternativas: perfurada e curva, tendo assim múltiplas possibilidades.

PARAFUSO DE FIXAÇÃO. ref: BSLF02 PLACA DE FIXAÇÃO (ALUMÍNIO) SUNSCREEN (PROTETOR SOLAR) TERRACOTA

REVESTIMENTO TILE CURVO

DISPOSITIVO DE ESTABILIZAÇÃO (ALUMÍNIO)

PARAFUSOS. ref: BSLF01

O revestimento Tile Hunter Douglas pode ser usado em aplicações curvas e contracurvas com grandes ou pequenos raios, como exemplo para o revestimento de pilares.

FIGURA 1 - FIXAÇÃO

DIMENSÕES 50x50x1.800 mm FIGURA 2 - BRISE AUTAN XL

FIGURA 3 - PILAR + REVESTIMENTO TILE

22


13.8. ELEVAÇÕES

ELEVAÇÃO SUL 0 1

5

10

ELEVAÇÃO LESTE 0 1

5

10

ELEVAÇÃO NORTE 0 1

5

10

ELEVAÇÃO OESTE 0 1

5

10

23


13.9. IMAGENS

24


13.10. IMAGENS

25


14. REFERĂŠNCIAS

http://setornoroeste.blogspot.com.br http://correiogourmand.com.br/info_01_cultura_gastronomica_01_15.htm http://isogastronomico.ne10.uol.com.br/2015/05/eataly-inaugura-em-sao-paulo.html https://www.galeriadaarquitetura.com.br/projeto/espaconovo-arquitetura_/eataly-sao-paulo/2933 https://www.fosterandpartners.com/projects/california-state-university-channel-islands/ http://www3.sp.senac.br/hotsites/blogs/revistacontextos/wp-content/uploads/2016/03/79_CA_artigo-revisado.pdf https://www.archdaily.com.br/catalog/br/products/3464/revestimento-tile-hunter-douglas-brasil#

26


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