Archote março2018

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LOJA ROSACRUZ SANTOS – AMORC ANO R+C 3370 MARÇO DE 2018

Av. Afonso Pena, 376 – Embaré – Santos (SP) Caixa Postal 73.908 – CEP 11.025-972 Fone (13) 3301-1928 Ano R+C 3370 lojasantos@amorc.org.br www.facebook.com/LojaRosacruzSantosAmorc

“Salvo menção especial, os artigos publicados neste boletim NÃO representam a posição oficial da AMORC, mas a opinião dos seus autores”

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ANO R+C 3370 Grande Conselheiro – Região SP8: Monitora:

Camillo Marques Pereira Maria Zélia Souza

Mestre: Mestre Auxiliar

Margareth Pinheiro José Cláudio Bueno Assis

Equipe Administrativa Secretária: Presidente da Junta Depositária: Secretária da Junta Depositária: Tesoureiro da Junta Depositária:

Sônia Regina Correia Dias Jorge Viana da Silva Rosely Gomes Freitas Sidney Costa da Silva

Ritualística Matre: Capelão: Cantora: Cantor: Guardião Interno: Guardião Externo: Sonoplasta:

Assunta Maria Salso Eduardo Donizzitti Oliveira Ferraz Maria Cecilia Santinho Jorge Viana da Silva Luciano Cristina Cabral Maria Inês Corradi Marcelo Silva de Oliveira

Equipe Iniciática para o 12º Grau de Templo Mestre Mestre Auxiliar: Matre: Columba: Capelão: Grande Sacerdotisa: Arquivista: Portadora do Archote: Guia:

Camillo Marques Pereira Maria José Carvalho de Mello Maria Nélida de Mello e Souza Penéllope Borges Antunes Paulo de Almeida Bernardes Margareth Pinheiro Maria Inês Corradi Josefa de Deus Camaño Maria Fernanda Melão Taques Guerra

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Medalhista Guardião Interno: Guardião Externo: Sonoplasta: Arauto: Columbas: Coordenadora de Columbas: Classe de Artesões Mestre: Guadião Interno: Guardião Externo: Sonoplasta

Maria Ângela Morgan Vital Alves dos Santos Eduardo Donizzitti Oliveira Ferraz Antônio Manuel de Carvalho Ferreira Ivanei Jaci Lopes dos Santos Penéllope Borges Antunes Emanuelle Borges Antunes Maria Inês Corradi

Samuel Ponce de Freitas Maria José Carvalho de Mello Eduardo Donizzitti Oliveira Ferraz Antônio Manuel de Carvalho Ferreira

Comissões Biblioteca:

Sônia Regina Correia Dias Maria Cecilia Santinho

Comunicação:

Sidney Costa da Silva

Recepção Social:

Miriam Moura Parede

Suprimentos e Bazar:

Maria Cecilia Santinho

Verificação de Contas:

Jose Claudio Bueno Assis Leila Auriema Castelo

Visitação

Eduardo Donizzitti Oliveira Ferraz Maria José Carvalho de Mello

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MENSAGEM DO MESTRE

É possível a paz na Terra? SERGE TOUSSAINT, FRC – Grande Mestre da Jurisdição de Língua Francesa Quando consideramos a história da humanidade, desde suas origens até os nossos dias, constatamos que ela está cheia de conflitos e de guerras. Via de regra esses conflitos e essas guerras tiveram e ainda têm origem em interesses econômicos, políticos ou religiosos: apropriar-se dos bens de uma nação; impor uma outra sua maneira de governar; converter ao seu Deus uma outra ainda… Nota-se também que, se as guerras são feitas geralmente pelos militares ou por pessoas do povo, são mais frequentemente decididas e estimuladas por aqueles que justamente dirigem o mundo econômico, político ou religioso, ficando entendido que muito raramente eles são vistos no meio dos combates e menos ainda no front. Mas quer se trate daqueles que decidem as guerras ou daqueles que as fazem, todos são seres humanos. São eles então que são responsáveis pelos horrores que elas acarretam e não a fatalidade e menos ainda o próprio Deus. No entanto, muitas delas foram realizadas e ainda o são em Seu nome, o que mostra a que ponto o mero fato de se crer Nele absolutamente não é um critério de inteligência e de sabedoria. Todos os fanatismos e integrismos religiosos são infelizmente provas disto. Isto posto, a História mostra também que numerosos conflitos foram e ainda são causados por ideologias políticas. Como são os seres humanos que decidem as guerras e as fazem, pode-se perguntar se o próprio ser humano é um ser agressivo, conflituoso e guerreiro. Infelizmente, acho que é este realmente o caso, pelo menos enquanto ele age sob a impulsão dos aspectos mais negativos do seu ego, os quais correspondem às necessidades de possuir, dominar, convencer, subjugar etc. É verdade que existem fatores “exteriores” que favorecem os conflitos, sendo a pobreza provavelmente o mais importante. Dito isto, muitas nações pobres não são, no entanto, belicosas e, ao contrário, aspiram a viver em paz. Inversamente, a História está cheia de exemplos de nações ricas e poderosas que não cessaram de querer estender sua dominação e sua hegemonia. Assim, pois, a causa profunda das guerras que sempre vêm assolando o mundo está no próprio ser humano, mais precisamente em seus defeitos e em suas fraquezas, as quais decorrem da sua ignorância do momento e da sua falta de evolução espiritual. Por extensão, elas resultam do fato de que ele tem o livrearbítrio e o poder de empregá-lo de maneira negativa e destrutiva. É justamente isto que o distingue dos animais, os quais geralmente só matam por razões de sobrevivência e em nenhum caso sob o efeito do ódio. De fato, a espécie humana é a única que se autodestrói com tanta fúria. Admitindo-se que a guerra resulta fundamentalmente da imperfeição dos seres humanos, deduz-se que a paz só pode ser o fruto do seu aperfeiçoamento. Quer dizer que ela corresponde a uma condição ideal que eles devem criar por si mesmos sob o efeito de sua própria vontade e de seus próprios esforços. Ela só será então possível se eles trabalharem em si mesmos para transcender os defeitos que se encontram na origem da maior parte dos conflitos, como o orgulho, a intolerância, o ciúme, o rancor, a agressividade e, naturalmente, o ódio. Vista sob este ângulo, a paz só será possível quando todos os seres humanos, tanto entre os governados quanto entre os governantes, tiverem desenvolvido uma grande ética pessoal e manifestarem no seu comportamento virtudes como a humildade, a tolerância, o desprendimento, o perdão, a benevolência e, é claro, o amor. Isto implica que eles estejam, senão perfeitos, ao menos próximos da perfeição tal como ela pode ser concebida no plano humano. Esta perspectiva pode naturalmente parecer utópica, mas ela corresponde ao estado ideal para o qual a humanidade deve tender se queremos que a paz um dia reine na Terra.

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PROGRAMAÇÃO DAS ATIVIDADES DE MARÇO DE 2018 02 – Sex. – 20h 20h30min 03 – Sab. – 18h 05 – Seg. – 20h 07 – Qua. – 20h30min 09 – Sex. – 20h 20h30min 10 – Sab. – 18h 12 – Seg.. – 20h 20h30min 14 – Qua. – 20h30min 16 – Sex. – 20h 20h30min 17 – Sab. – 18h 19– Seg. – 20h 21 – Qua. – 20h30min 23 – Sex. – 20h 24 – Sab. – 18h 26 – Seg.. – 20h 20h30min 28 – Qua. – 20h 21h 30 – Sex. – 20h 31 – Sab. – 18h

Meditação Aberta a Comunidade Ritual Luz, Vida e Amor Meditação Aberta a Comunidade Ritual de Harmonização com o Conselho de Solace Convocação Ritualística Meditação Aberta a Comunidade Ritual de Elevação ao Sanctum Celestial Meditação Aberta a Comunidade Ritual de Harmonização com o Conselho de Solace Reunião Administrativa Mensal - RAM Convocação Ritualística Meditação Aberta a Comunidade Iniciação ao 12º Grau de Templo Meditação Aberta a Comunidade Ritual de Harmonização com o Conselho de Solace Cerimonia do Ano Novo Rosacruz Meditação Aberta a Comunidade Meditação Aberta a Comunidade Ritual de Harmonização com o Conselho de Solace Assembleia Geral Ordinária – AGO Convocação Ritualistica Aniversariantes do Mês Meditação Aberta a Comunidade Meditação Aberta a Comunidade

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RECOMENDAÇÕES DA BIBLIOTECA Soror Maria Cecilia Santinho Série de ensaios de interesse geral, reflexo dos pensamentos do autor, renomado cientista e dedicado estudante Rosacruz. Demonstra profundo conhecimento sobre os assuntos tratados, importantes a todos Rosacruzes.

Neste terceiro livro da história espantosa e empolgante de Lobsang Rampa, o estranho monge tibetano que vive no Ocidente, onde sabe que é seu destino morrer, revelam-se outros aspectos profundamente curiosos da sua vida e dos poderes místicos .

Polêmico e instigante, este livro explora o continente perdido que precedeu Atlântida. Nesta obra somos informados acerca de detalhes sobre a Lemúria, seus habitantes e a perpetuação de sua herança mística. Esta é a obra mais clássica de toda a literatura Rosacruz e ocultista. Lançada no final do séc XIX, este romance traduz perfeitamente os conflitos e escolhas do neófito na sua busca espiritual, bem como a angústia do Mestre ante o sacrifício que sua missão requer. Não apenas uma obra literária, mas um "portal" para as verdades superiores, para todos aqueles que souberem descobrir as gemas preciosas que o autor colocou neste extraordinário trabalho.

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Em tempos Difíceis Robert E. Daniels, FRC

Em tempos difíceis de viver, as técnicas místicas que aprendemos têm seu maior potencial de sucesso. Quando a vida está muito cômoda, alcançamos pouco êxito em aplicar os princípios que poderiam produzir as circunstâncias que desejamos estabelecer na nossa vida. Mas, quando nos defrontamos com emergências e problemas difíceis, a aplicação de princípios místicos é mais poderosa, de modo que resultados quase milagrosos podem ser observados. A experiência de muitas pessoas mostra que resultados notáveis podem ser obtidos quando um apelo sincero e devotado é feito ao Cósmico, depois que tudo o mais falhou. Esses resultados devem nos trazer o conforto e a confiança de que o Cósmico se predispõe a trabalhar em nosso favor durante momentos de grande necessidade. Estes princípios de assistência cósmica têm maior eficácia em momentos de emergência ou grande tensão. Podemos constatar que, quando o nosso apelo ao Cósmico é forte e persistente, os resultados logo são percebidos. Isto se aplica principalmente àqueles que têm seguido a senda mística, levando a vida mística que a caracteriza. Vida Harmoniosa Viver em harmonia com o Cósmico requer mais do que simplesmente meditar por alguns minutos todos os dias e ler literatura mística. Implica levarmos uma vida mística, vivendo segundo as condições que ela de nós exige. Estas condições consistem em que devemos nos tornar tão tolerantes como o Cósmico, tão mentalmente abertos como o Cósmico, tão amorosos como o Cósmico e igualmente abrangentes ou universais em nossos pensamentos e em nossa conduta. Se, em nossos pensamentos e em nossa conduta, somos preconceituosos, egoístas, invejosos, ciumentos, ou dados ao ódio, nenhuma harmonia com o Cósmico pode existir, mesmo que nos entreguemos a estes sentimentos inarmônicos apenas ocasionalmente.

O ritmo central do nosso viver diário deve ser bondoso, amoroso e generoso, cheio de nobre exaltação e compreensão solidária. Devemos aceitar o fato de que existem forças espirituais no âmago do nosso ser e no universo, e procurar nos harmonizar diariamente com as mesmas. Isto é levar vida mística e estar em harmonia com o Cósmico. O Cósmico nos protegerá, nos aconselhará, cuidará de nossas necessidades e responderá prontamente, com todas as forças necessárias, ao seu comando. Levar esta vida não é tão difícil quanto podemos crer e nossas experiências na vida nos proporcionarão toda oportunidade de alcançarmos a compreensão correta de como devemos reagir a todas as circunstâncias com que nos defrontamos desde que desejemos e busquemos o auto-aprimoramento. Está passando rapidamente a fase em que meramente lermos acerca da vida mística terá qualquer valor para nós. Devemos nos envolver, dedicando nossa vida a algum objetivo útil ou perderemos as oportunidades de um ciclo. Qualquer que seja nossa meta na vida, quaisquer que sejam nossos desejos de realização pessoal, a vida mística pode torná-los possíveis. O vivermos em harmonia com o Cósmico revela talentos e aptidões que pouco suspeitávamos possuir. Sentimos então que nossa mente ou consciência é elevada e carregada de poder e desejo de sucesso em tudo o que fazemos, e que o nosso coração, todo o nosso ser, enche-se de amor espiritual pela humanidade. Nosso pensamento será mais tolerante, nossa solidariedade e nosso sentimento de compaixão se tornarão mais fortes. A vida nos trará maiores alegrias, mais felicidade, e sentiremos um propósito divino em nossa missão na vida, o qual trará a maior de todas as recompensas: Paz Profunda.

Fonte: Disponível em http://blog.amorc.org.br/emtempos-dificeis/ acesso em 26 de fev. de 2018

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Fraternidade é Caminho de Casa A escolha levou-nos à jornada para o encontro Interior, de autoconhecimento e retorno consciente à Unidade « Sou apenas um falível instrumento do qual Deus quis, por mais indigno que eu seja, se servir para lembrar aos homens, meus semelhantes, o seu primeiro estado de construtores, a fim de lhes fazer ver, de verdade, que eles são de fato homens-Deus, sendo criados à imagem e à semelhança desse Ser todo-poderoso. » Martinès de Pasqually (1710-1774), primeiro instrutor de Louis Claude de Saint-Martin, cuja obra inspirou o surgimento do Martinismo. Pasqually escreveu o livro ‘O Tratado de Reintegração dos Seres’, considerado um clássico do esoterismo e ocultismo, pela importância e abrangência dos temas, e por se constituir num texto fundador do Martinismo. Editado pela AMORC, é considerado trabalho vital para todo estudante místico de qualquer tradição. A obra, obtida em manuscrito de próprio punho de Saint-Martin, é relevante para o conhecimento do trajeto percorrido até a atual condição da Humanidade e da Criação. E para a visualização do caminho de volta para o que se pode chamar de verdadeira Casa ou Essência Divina. Um dos principais objetivos do Martinismo, esse caminho é mostrado numa espécie de mapa da jornada, possibilitando que nos estudos de Oratório, no Templo, nos experimentos e meditações compreenda-se de onde viemos, como e por quê viemos, onde estamos e o que fazer para o retorno em direção à Luz e à Reintegração. Como disse Pasqually, para despertar e entender o primeiro estado, e poder voltar com a consciência ampliada, compreendendo e vivenciado o que realmente somos. E somos Um só, na verdade e realidade. Saint-Martin fala dessa Unidade como de uma causa primária, uma essência íntima, viva e da qual tudo emana. “Assim, cada ser, por mais distante que esteja do centro ou em qualquer plano de evolução onde se encontre, está ligado à causa primária e faz parte da Unidade, assim como o raio de sol que, sem levar em conta a distância, devido à sua viagem pelos espaços infinitos, está sempre ligado ao sol por ondas vibratórias”, explicam textos da Tradicional Ordem Martinista. A Unidade, inerente à natureza da Humanidade, é percebida aos poucos, evolutivamente. Por isso, para nos aproximarmos dela, Saint-Martin propunha a união em nome do amor e considerava a fraternidade como a base da vida social, fator que regula e eleva as relações entre os homens. Só assim será possível a real Justiça e a dignidade, com a formação de uma comunidade na qual o centro seja o Ser Humano e não somente interesses materiais, com

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cooperação e não competição, e onde o chamado mal - desencadeado pela ignorância, exploração de um pelo outro em qualquer área da vida, desigualdade e imposição - não mais consiga ser o autor das regras, como hoje. Muitos poderão pensar que nas condições atuais ou históricas isso é uma utopia, ou seja, “lugar ou estado ideal, de fraternidade e harmonia entre indivíduos, ou qualquer descrição imaginativa de uma sociedade ideal, fundamentada em leis justas e em instituições político-econômicas verdadeiramente comprometidas com o bemestar da coletividade”, como dizem os dicionários. Mas, convém lembrarmos que a utopia é uma referência no mapa de retorno para Casa, como uma meta, um objetivo. Ao persegui-la com nossa postura prática pessoal e com o exemplo, mais os estudos, a visualização, meditações e orações estaremos melhorando, individual e coletivamente. E caminhando na Vida com mais Amor....para a Luz!

Senda Martinista Mais informações sobre afiliação podem ser obtidas em martinismo.amorc.org.br. E na HEPTADA MARTINISTA SANTOS, Rua Xavier Pinheiro, 192 – Vila Matias – Santos – SP, com a Arquivista, Irmã Rita, que também atende pelo cel/whatsapp 13-98103-1013, para orientação sobre Iniciações à Heptada e participação em leituras dirigidas de obras místicas e no curso de introdução musical. Os encontros, denominados de CONVENTÍCULOS, ocorrem aos sábados, às 16h e 18h, conforme calendário próprio. O atendimento pessoal aos interessados é feito a partir das 15h.

O Martinismo é um Coração sempre aberto a você!

Todo membro deverá estar apto para mostrar a credencial de afiliação a GLP, recibo de quitação e carteira do Organismo Afiliado. Todo visitante deverá mostrar sua credencial e quitação da GLP Para as convocações é obrigatório o uso do avental Rosacruz, os membros que não possuírem a Loja emprestará.

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