Revista pronews159

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Capa | DB’D Comunicação

ano XIV | junho de 2013




DESDE 1999

ÍNDICE

ano XIV nº 159 junho 2013

DB’D Comunicação (PE)

CAPA Um novo capitalismo nasce pautado pelas boas ideias. 18

revista de comunicação e marketing NE

RECIFE•SALVADOR•FORTALEZA•NATAL JOÃO PESSOA•MACEIÓ•TERESINA ARACAJU•SÃO LUÍS • SÃO PAULO A Revista PRONEWS é uma publicação mensal de Walter Lins Pinheiro Junior Editora - ME Empresarial Tacaruna - Av. Governador Agamenon Magalhães, 3341, Sls. 205/206. Torreão. CEP: 50.070-160. Fones: (81) 3426.6144 / 3034.6144 :: EDITOR Walter Lins Jr. walter@revistapronews.com.br :: REDAÇÃO Luciana Torreão - subeditora, Ivelise Buarque e Matheus Torreão redacao@revistapronews.com.br

NA ROTA DO MÍDIA Fascinada por cálculos e fórmulas, Ana Barbosa, mídia da Sotaque Brasil (AL), conta como largou a contabilidade e enveredou pela publicidade. 6

:: COLABORADORES Joelli Azevedo e Marina Barbosa :: PRODUTOR GRÁFICO Bruno Regis producao@revistapronews.com.br :: DEPTº FINANCEIRO Walter Lins Jr walter@revistapronews.com.br :: ASSINATURAS 81 3426.6144 / 3034.6144 producao@revistapronews.com.br

A VEZ DO CLIENTE Schweppes atravessa com elegância mais de dois séculos de história, e se destaca pelo sabor inconfundível.

PERFIL

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De olho na nova dinâmica comunicação, consumidores e marcas. 36 GIRO 8 FICHA TÉCNICA 10 E 31 GIRO BRASIL 14 DE OLHO NA CAMPANHA 26 NA WEB 29 CLICK 37 EU RECOMENDO 38 Todo mês uma agência diferente produz a capa da Revista PRONEWS. Participe pelo e-mail: redacao@revistapronews.com.br

:: REPRESENTANTES COMERCIAIS NS&A - CE - Aldamir Amaral (85 3264.0406/ 0576) - nsace@nsaonline.com.br RD Produções e Eventos - Ricardo Douglas (SE - 79 3044.7013/9972.2214) rdproducoes@infonet.com.br Omega Mídia - Renato (SP - 11 8403.0330) renato@omegamidia.com.br :: DISTRIBUIÇÃO LogResolve (PE - 81 2123.1455) Jornal Correio - Rede Bahia (BA - 71 3203.1812) Sistema Verdes Mares (CE - 85 3266.9902) www.verdesmares.com.br Omega Mídia - Renato (SP - 11 8403.0330) renato@omegamidia.com.br :: DADOS TÉCNICOS Impressão: Gráfica FacForm (81 3339.6566) grafica@facform.com.br Tiragem: 7.000 exemplares Formato: 22x30cm Tipologia: Humanist 521 BT Papel: Couché brilho 150g/m² Número de páginas: 40 As matérias assinadas por nossos colaboradores não representam, necessariamente, a opinião da revista.

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NA ROTA DO MÍDIA

Luciana Torreão |

A MÍDIA QUE CALCULAVA! Ela saiu dos números, mas os números não saíram de sua cabeça. Fascinada por cálculos e formulas, a mídia da Sotaque Brasil (AL), Ana Barbosa, chegou a cursar Contabilidade. Tentou enveredar pela psicologia, mas o destino a levou de volta aos números... da mídia. “Morei no interior de Alagoas (Arapiraca) até 2000. Depois vim morar em Maceió para cursar psicologia e, para isso, precisei trabalhar para me manter por aqui. Em busca de trabalho, fui parar na antiga Agência Teia e Mais, que hoje se chama “As Marias”. Lá comecei a tra-

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balhar como secretária e vivenciei praticamente todos os departamentos da uma agência, exerci funções de mídia, atendimento, produção e cheguei até escrever roteiros varejistas”. Foi, então, que ela se apaixonou pela publicidade e se descobriu na Mídia e Planejamento. “Resolvi cursar publicidade, porém, acabei concluindo o curso de marketing. Hoje estou terminando o MBA, também em marketing na Fundação Getulio Vargas – FGV / Faculdade de Administração e Negócios – FAN, o que só veio reforçar minha paixão pela comunicação estratégica”. Com dez anos de profissão, ela atua na Sotaque Brasil desde 2009, e já atendeu contas como o Governo de Alagoas, Prefeitura Municipal de Maceió, Governo do Maranhão, Grupo Carlos Lyra, Cerutti Engenharia, Cipesa/Gafisa, Hotel Ritz Lagoa da Anta, Ritz Hotel, Sólida Engenharia, entre outros. “Comecei a trabalhar como mídia por osmose, mesmo sem formação na área, mas com muita vontade de aprender. Comecei a executar pequenas tarefas da rotina do mídia e fui buscando aprender com profissionais dos veículos de comunicação e nos livros. A maior dificuldade foi e é a falta de oferta de especializações na área. Mídia sempre foi meu foco, assim como o planejamento que também me identifico muito”. Ana é uma das fundadoras do Clube do Mídia de Alagoas – que reúne em média 30 profissionais de mídia atuantes nas principais agências do estado –, e está sempre buscando novos cursos, inclusive fora do estado, já que Alagoas ainda é muito carente de oferta de cursos na área de comunicação. “Já fiz alguns cursos em São Paulo, Pernambuco, e Bahia, de planejamento de mídia online, redes sociais, e-commerce, planejamento estratégico, entre outros. Não consigo ficar parada e estou sempre com algum projeto ou atividade”. Na vida pessoal, os livros de ficção e romance foram os seus queridinhos durante anos, porém, infelizmente, hoje ela não encontra tempo para tal lazer e opta pelos livros de comunicação, onde possa extrair algo que se some à sua rotina de trabalho. Sempre atenta às mídias, ela está sempre olho no rádio. “De manhã ao ir para o trabalho, gosto de ouvir o rádio, nenhuma emissora ou programa em especial, faço para conhecer os programas e os anunciantes. Já na volta para casa, costumo ouvir música gospel e minha cantora preferida é Aline Barros, também gosto muito de Vanessa da Mata e Michael Jackson, esse último amo desde sempre”.


“Vivemos o momento em que o usuário é o consumidor e também criador de conteúdo. Ele quer participar, dar sua opinião e principalmente ser ouvido.” No quesito cinema, ela curte filmes que a tirem da realidade e os seus preferidos são os de ficção de cientifica e terror. “Nos últimos meses assisti todas as temporadas de The Vampire Diaries e The Walking Dead”. Aos 35 anos, a publicitária é mãe de uma jovem de 19 anos e está grávida de sete meses de um menino. Para o futuro, ela vislumbra a viagem dos sonhos: um safari pela África. “Amo bichos e vê-los de perto em seu habitat será umas das maiores realizações de minha vida”. Confira abaixo um bate papo com a publicitária, em que ela fala sobre mercado de consumo, planejamento, marketing e contas de governo. RPN – As mídias sociais mudaram a forma de se ver o mercado de consumo. De que forma esse mundo digital mudou a sua atuação com o planejamento para governo e marketing imobiliário, que são suas áreas de atuação mais frequentes? ANA BARBOSA - Vivemos o momento em que o usuário é o consumidor e também criador de conteúdo. Ele quer participar, dar sua opinião e principalmente ser ouvido. Antigamente a mensagem corria em via única. Hoje, com a possibilidade de resposta do consumidor, as empresas precisam estar em constante monitoramento e construindo conteúdo relevante para atrair sua atenção. Com foco nessa nova necessidade, o planejamento alinha estratégias em meios tradicionais e digitais, a fim de atingir o público-alvo da campanha de forma mais assertiva. Atualmente, o consumidor pesquisa através da internet, quer respostas rápidas e precisas sem sair de casa e através das redes sociais é possível apresentar as campanhas imobiliárias de forma muito barata, como divulgação de filmes, fotos e o Google Maps e Earth, dentre outras. Páginas no Facebook são criadas para apresentar o empreendimento aos possíveis compradores e são alimentadas com conteúdos relevantes para quem quer comprar ou investir em uma nova moradia. Com as contas públicas não é diferente, o meio digital vem sendo explorado de forma a interagir com os públicos de suas das campanhas, a exemplo a campanha da “Lei Seca” que visa conscientizar a população sobre os riscos e consequências de se dirigir alcoolizado e tem como principal target os jovens. Para tal, perfis foram criados nas principais redes sociais, a

fim de criar aproximação e estimular o engajamento dos jovens. Os principais sites de conteúdo voltados para jovens também receberam peças de campanhas. RPN – Quais os grandes diferenciais de se trabalhar mídia para contas públicas? ANA BARBOSA - Diria que o maior deles é a burocracia que vai desde a solicitação da verba até o recebimento. Todo processo é bem estudado o que retarda a liberação da campanha, saindo às vezes no momento da veiculação, com isso perdemos espaços interessantes. RPN – Geralmente, que mídias são mais utilizadas para o planejamento de governo? ANA BARBOSA – Normalmente, as campanhas necessitam atingir todo o estado de Alagoas, então optamos por mídias de massa e de grande alcance. TV, rádio, internet são as mais utilizadas e em menor proporção mídias impressas, mídia exterior e alternativas. RPN – Existe alguma peculiaridade nas campanhas públicas? ANA BARBOSA - Sim. Sempre de conteúdo informativo e de conscientização, as mensagens são de fáceis entendimento e os meios de comunicação diversificados para atingir toda a população. RPN – Que especificidades são necessárias para se ganhar uma concorrência pública? O que deve ser levado em conta em um planejamento de mídia? ANA BARBOSA - É um conjunto técnico que vai desde a boa interpretação do briefing até a criação das peças. No planejamento, a agência deve conhecer o target e seus hábitos de consumo, os meios para melhor levar a mensagem, utilizar os recursos próprios de comunicação do cliente, traçar ações de não mídia que ajudam na economia e rentabilidade da verba. Além de convencer que a estratégia e as táticas estão alinhadas com os objetivos de comunicação e de mídia para o sucesso da campanha solicitada.

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GIRO CELEBRAÇÃO Criada pela Aleixo Comunicação, a Eletro Shopping estreia nova campanha de aniversário. O jingle da música Celebrar, de Jammil, foi feito especialmente para marcar a comemoração dos 19 anos da rede varejista e está sendo divulgado em TV, impressos e rádio. A campanha abrange toda a rede que tem lojas de Alagoas ao Ceará. O SENTIDO DA COR PREMIADO A Atma+Bianchi, do Recife (PE), levou o ouro na 27ª edição do Prêmio Voto Popular, concurso de âmbito nacional promovido pela Revista About e Portal da Propaganda, meios especializados em comunicação. A campanha “O Sentido da Cor”, desenvolvida para a Gráfica Flamar, venceu na categoria Serviços. A agência apostou na força visual e convidou quatro personalidades reconhecidas no meio cultural pernambucano: a artista plástica Teresa Costa Rêgo, o professor Joaquim Falcão, o músico e produtor Lula Queiroga e o escritor e jurista José Paulo Cavalcanti Filho. Nas peças, os artistas expressam, por meio de um pequeno texto, os sentimentos, leituras e significados a respeito das cores vermelho, azul, amarelo e verde.

ABRACE O PLANETA A Circo (PE), agência liderada por Amândio Cardoso e Léo Miranda, criou para a Lixiki uma ação que levou o Planeta Terra para dentro do Shopping Plaza Casa Forte, durante a Semana do Meio Ambiente. A ação de educação ambiental teve por objetivo mostrar aos recifenses a importância de separar o lixo reciclável do lixo comum, através de um ator (fantasiado de Planeta Terra) e uma promotora. Ganhe o Abraço do Planeta teve adesão total do público que foi ao Plaza, gerou mídia espontânea e muitas curtidas na fan page criada para a ação: Facebook/ganheumabracodoplaneta

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GRUPONOVE RENOVA SUA MARCA Fundada em 1974 por nove estudantes da primeira turma de Comunicação da Universidade Federal de Pernambuco, o Gruponove completará, em janeiro de 2014, 40 anos. Para comemorar a data, a agência vai desenvolver uma série de ações. A primeira delas já foi criada. A marca do Gruponove ganhou uma nova cara. Na mudança, o G e o 9 se juntam fazendo referência a um formato de coração. Essa nova marca, daqui para frente, vai “estampar” todas as ações de comemoração da agência traduzindo o sentimento de quem vive ou viveu o G9. O conceito da nova marca faz referência ao ambiente de trabalho da agência que é predominado pela boa relação interpessoal de toda a equipe além dos parceiros, fornecedores e clientes. FEIRÃO DA CAIXA A MV2 Comunicação passou a atender a conta da Nacional Empreendimentos, lançando, já em primeira mão, o empreendimento Reserva Atlântica Figueiras. Com peças iniciais para o Feirão do Caixa, o empreendimento foi trabalhado tendo seu maior argumento de venda como foco: o fato de proporcionar muito conforto e lazer aos moradores por uma baixa parcela mensal, de R$ 149. Como ação agressiva em seu stand, no Feirão da Caixa, a Nacional estava dando, sem sorteio, uma TV LCD para quem fechasse negócio na hora com financiamento da Caixa. Não à toa, seu stand foi um dos mais procurados e movimentados do evento. INVESTIMENTOS E MELHORIAS Já está no ar a campanha do Governo de Sergipe, desenvolvida pela Link Comunicação & Propaganda, que mostra os investimentos e as melhorias na qualidade de vida da população de Aracaju, que a atual gestão vem realizando por meio da Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso). Foram produzidos filmes, spot e anúncio destacando que a rede de esgoto da cidade conta hoje com uma cobertura de 80% - mais que o dobro em relação a 2007, quando era de apenas 32%. Nos vts, aracajuanos dão depoimentos sobre os avanços trazidos pela obra, que é considerada pelo governo estadual a maior da história de Aracaju em saneamento básico.



FICHA TÉCNICA IMPRUDÊNCIA NÃO É ACIDENTE. É CRIME “Imprudência não é acidente. É crime. Contra a vida de quem foi. Contra a vida de quem fica”. É com esse mote que o Ministério dos Transportes (MT) segue com a campanha “Prevenção de Acidentes nas Rodovias”. Com assinatura da agência Link Comunicação e Propaganda, a ação tem como objetivo sensibilizar e mobilizar a sociedade para a necessidade de mudança de comportamento dos motoristas nas rodovias brasileiras, especialmente nos feriados prolongados, quando o índice de acidente é maior. As peças têm forte apelo emocional e apostam em comparações impactantes: o motorista imprudente é colocado como um “monstro” e o carro seria uma “arma”. O vídeo mostra a dor de um pai ao contar para a filha pequena porque a mãe não voltará mais para casa e reação da criança ao saber que "alguém" a levou embora. Agência: Link Comunicação e Propaganda (BA) Cliente: Ministério dos Transportes (MT) Atendimento: Frederico Melo e Christianne Varela Planejamento: Angela Chaves Direção de Criação: Antônio Meireles Redator: Raoni Leão Diretor de Arte: Angelo Gabriel Produção de RTVC: Telma Rocha Mídia: Humberto Montemurro e Georgiana Xavier Aprovação: Laura Almeida e Sheila Portal

NAMORADOS NO BOA VISTA Desenvolvida pela Mart Pet, a campanha dos namorados do Shopping Boa Vista seguiu a linha institucional inspirada no gesto popular, que representa o carinho de todos os clientes: o S2, um coração feito com as duas mãos. O diferencial ficou por conta do efeito visual adotado: dentro dos corações foram reveladas diversas cenas de carinhos de casais de namorados. A campanha é composta de comercial de tv, spot, anúncios de jornal, backbus, outdoors lonados e peças internas. Agência: Mart Pet (PE) Cliente: Shopping Boa Vista Diretor de Criação: Diego Curvêlo Redator: Diego Curvêlo, Leo Farache, Aida Polimeni Diretor de Arte: Igor Morais, Eloi Pinheiro Aprovação: Tárcia Galvão e José Luiz Muniz

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BEBIDA NO TRÂNSITO MATA A Propeg cria campanha para a Organização Pan Americana da Saúde contra a perigosa mistura de álcool e direção. No Brasil, 37.000 pessoas morrem em acidentes de trânsito a cada ano e muitos motoristas ainda insistem em subestimar os efeitos do álcool se ingerido em pouca quantidade. A ação de comunicação tem como objetivo chamar atenção para as trágicas consequências de dirigir embriagado e contrariar pensamentos do tipo: “uma ou duas cervejinhas não dão em nada”. Composta por anúncios, spot e um filme de 60”, tem o conceito “Bebida no trânsito mata. E nem sempre é só você”. Agência: Propeg Comunicação Cliente: Organização Pan-Americana da Saúde Direção de Atendimento: Liana Bonaccorsi Direção de Criação: Ana Luisa Almeida e Maurício Passarinho Criação: Maurício Passarinho, Vinícius Lima e Hugo Monteiro Mídia: Neide Santos e Fernanda Gamarski Produção RTV: Wagner Moreira Aprovação: Roberto Colombo e Victor Pavarino

SEU AMOR VALE MAIS É da 9Ideia Comunicação a campanha de Dia dos Namorados do River Shopping, de Petrolina, com o mote “No River, seu amor vale mais”. As peças exploram a ação promocional para o período de troca de brindes, onde os clientes poderão trocar R$ 100 em notas de compras mais a quantia de R$ 10,00 (em espécie) por um lindo travesseiro para presentear o amado (a). Foram desenvolvidos quatro travesseiros com temas diferentes: casal romântico, apaixonado, conectado e divertido. O brinde ainda terá um espaço, para quem quiser, inserir o nome do seu amor nele. Para esta ação foram desenvolvidos spot, outdoor, anúncio de jornal, e-mail mkt, sinalização de pdv, web e redes sociais. Agência: 9Ideia Comunicação Cliente: River Shopping Atendimento: Rafael Echeverria Criação: Lucas Salles e Nilo Ximenes Redator: Ricardo Farias Produção e Mídia: Valéria Rodrigues Aprovação: Eliária Reis e Márcio Santos

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PULLMAN CELEBRA 60 ANOS DE HISTÓRIA Matheus Torreão|

A tradicional panificadora brasileira Pullman, comprada em 2001 pela multinacional Bimbo, comemora seu aniversário com série de ações A respeitável marca de 60 anos de idade completos no mês de maio pela Pullman está sendo celebrada com todas as regalias pela panificadora. Comprada pelo Grupo Bimbo em 2001, a empresa agrega às comemorações a presença do ‘Osito Bimbo’, ícone da multinacional em todo o mundo. A logomarca exclusiva com o ursinho, desenvolvida pela agência WMcCann, dará as caras em todas as ações da campanha Pullman 60 anos que envolve TV, material de ponto de venda e a inauguração da fanpage no Facebook. Para Bruna Tedesco, gerente de Grupo da Bimbo Brasil, ao Osito cabe o papel de transmitir ao consumidor a ideia de carinho e zelo da Pullman na produção de seus produtos, e reforça o vínculo dos mesmos com o ambiente familiar. “Ele é o parceiro da dona-de-casa, que busca cada vez mais praticidade e versatilidade. Com os produtos Pullman, ela ganha mais tempo para se divertir e aproveitar os momentos em família”, explica. Juliana Cora Bastos, gerente da marca Pullman, tam-

bém faz coro à opinião. Segundo ela, as ações da campanha celebram os muitos anos de participação da marca em reuniões familiares e destaca a importância destes encontros tão essenciais, embora tão raros atualmente. “Esta união à mesa, que sempre traz os tradicionais pães e bolos da marca faz com que estes momentos únicos sejam vividos de forma compartilhada, entre família e amigos”, contextualiza. Na campanha para televisão, veiculada no estado de São Paulo, o Osito aparece apresentando os novos produtos do portfólio da Pullman e sua inclusão na logo comemorativa da panificadora. O vt de 15 segundos, também de autoria da agência WMcCann, estreou 5 de maio no intervalo do Fantástico e segue diariamente no horário nobre da grade de programação das principais emissoras nacionais – Globo, SBT e Record – até julho. Completando as ações televisivas na programação aberta, a marca também

Em 1953, pela primeira vez no Brasil, surgia o pão de forma tradicional: o PÃO PULLMAN. Com visão empreendedora e busca constante pela excelência dos produtos, Manoel Correa de Souza Filho fez da PULLMAN a maior empresa do segmento e líder de mercado.

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patrocinará por quatro meses (até a 1ª semana de setembro) da de produtos da marca. O objetivo os programas Hoje em Dia e Melhor do Brasil, da Rede Record, é fazer com que os consumidores com vinhetas de cinco segundos abrindo e partilhem lembranças de cafés, lanencerrando as atrações. Já na TV a ches, almoços e festas inesquecíveis cabo, a propaganda de 15 segundos em que os produtos da empresa estipassa nos canais Sony, Universal, veram presentes. As dez melhores GNT, Canal Viva e Mega Pix. histórias serão premiadas. Outro foco da campanha Além da ação nas redes sociados 60 anos da Pullman, cada vez is, a Pullman também divulga sua mais comum entre as estratégias nova linha de produtos em seu site de difusão e valorização das oficial – www.mundopullman.grandes marcas, estão os pontos com.br. Investindo também agora de venda. Para estes, foram no segmento de torradas, a outra desenvolvidos diversos materianovidade da marca fica por conta is personalizados com a nova dos bolos com Delice disponíveis A logo exclusiva com o Osito está presente em logo, como precificadores, disnas versões chocolate com brigatodas as ações de ativação de Pullman 60 anos plays, faixas de gôndola, testeiras, deiro e cenoura com chocolate. A móbiles aéreos, wobblers, stoppers e separadores. Os pontradicional linha de pães segue como sempre, bem como as tos serão instalados nos estados de São Paulo, Paraná, Minas bisnagas, tortilhas, mini bolos, rocamboles, e biscoitos. Gerais e região Centro-Oeste. Nas ações para web, a Pullman estreia sua fanpage SOBRE A BIMBO - Líder no continente americano e uma oficial no Facebook com um concurso cultural desenvolvido das maiores empresas de panificação de todo o mundo, o pela Andreoli MSL, que ressalta a importância de vivenciar os Grupo Bimbo já conta com 153 plantas industriais e momentos únicos na companhia da família. Valendo-se do mais de mil centros de distribuição estratégicos em 19 países mote Pullman: sabor de família reunida (www.facebook.da América, Ásia e Europa. Fabrica mais de 8.000 produtos, com/pullman), a panificadora convida todos os seus consumicom mais de 50.000 rotas de distribuição e 127.000 colaboradores – sejam estes filhos, pais ou avós – para construir a hisdores. No Brasil desde 2001, quando assumiu as marcas tória da Pullman através das lembranças que têm da marca. Plus Vita e Pullman, possui mais de 5 mil empregados Na página há um link específico para o concurso culnas oito fábricas que detêm no país. Hoje também fazem tural ‘História Saborosa’, no qual o consumidor preenche seus parte da multinacional das marcas Nutella, Ana Maria, dados pessoais, divide sua história em família com a participaCrocantíssimo, Firenze e Laura. ção de Pullman e concorre a uma cesta de piquenique rechea-

Especializado em Direito da Comunicação, com ênfase no Direito de Imagem, Direito Autoral, Direito Trabalhista, Administração de Passivo e Recuperação de Créditos Rua Francisco Alves, 105 Sl 101, Ilha do Leite, Recife-PE. Fone: (81) 30387310


GIRO BRASIL SAGATIBA #CONTRAMISTUROFOBIA Está no ar a nova campanha publicitária da cachaça premium Sagatiba – uma das principais marcas do Grupo Campari no Brasil. Assinada pela agência Giovanni+Draftfcb, a campanha, que tem como slogan “Sagatiba Pura. A cachaça que se mistura”, aposta em um conceito autenticamente brasileiro como aquele da mistura, interpretando o resultado de novas experiências e percepções e convidando o consumidor a perder o medo de misturar, utilizando a line #contramisturofobia. A campanha envolve TV (canais abertos e fechados), mídia impressa, mídias digitais e spots de rádio. Para TV, a agência criou um filme de 30 segundos chamado “Passarinho”, que terá veiculação nacional e promete chamar atenção pela criatividade e irreverência. NOVA ESTRELA DA SUVINIL Este ano, a Suvinil, marca de tintas imobiliárias da BASF e líder no segmento Premium, escolheu Luan Santana, um dos artistas no topo das paradas de sucesso da música brasileira atual, para estrelar sua nova campanha publicitária. Produzido pela agência NBS em parceria com a Som Livre, o filme publicitário dirigido pela O2 Filmes, apresenta a mais nova música do cantor, “O Amor Coloriu”, em continuidade à canção “Te Esperando” – as duas idealizadas em parceria com o cantor. Além do comercial, a campanha contempla mídia impressa, material de PDV, endomarketing, merchandising e ações para a intensificação do posicionamento da marca nas redes sociais, O SEGREDO DE DU MOSCOVIS O ator global Du Moscovis é a estrela do terceiro filme da campanha publicitária "Amanco, a marca da inovação". Intitulado de "Segredo", o comercial segue a linha criativa e humorística das campanhas publicitárias da Amanco, marca da Mexichem (www.mexichem.com.br), grupo líder mundial em tubos e conexões. A campanha tem quatro vídeos no total e contará com a dupla participação de Du Moscovis, que atuará em mais um comercial.

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DESCONHECIDOS ÍNTIMOS A cerveja Itaipava dá continuidade à campanha focada do Rio de Janeiro, seu principal mercado, e apresenta dois novos filmes protagonizados por Marcelo Adnet. Com linguagem bem humorada, os comerciais criados pela Y&R refletem o estilo de vida carioca – um deles com a participação do ator Bruno Gagliasso. Desta vez, os comerciais se passam na Lapa e na orla da Barra da Tijuca – dois points da cidade. “Lapa e desconhecidos íntimos, isso é 100% carioca. Itaipava, a cerveja 100%”, finaliza a locução. TERRA LANÇA FORMATO INÉDITO O Terra, uma das principais empresas de mídia digital do mundo, acaba de colocar no mercado um novo formato de publicidade digital, o seu ‘One Day’. O produto foi criado com o objetivo de possibilitar a presença massiva de um anunciante em todas as plataformas disponíveis – web, tablet, mobile, vídeos, TVs conectadas, DOOH e Linha-4 Amarela do metrô, em SP. A campanha inaugural foi da Intel, que já tem um segundo dia exclusivo previsto para acontecer no segundo semestre. Com o conceito “Uma marca, todas as plataformas”, no ‘One Day’ os anunciantes terão a oportunidade de se comunicar com até 3,8 milhões de pessoas em um único dia, se somadas todas as plataformas, com exclusividade. PARA TODOS Começou a veicular, em todo o País, a campanha institucional do BNDES – Banco Nacional do Desenvolvimento. Assinada pela nova/sb é composta por dois filmes para TV, cinco filmes para web, hotsite, banners de internet, anúncios de revista e spot para rádio. Os filmes para televisão, serão exibidos em canais abertos e fechados de todo o País. Com 30”, eles buscam desmistificar a ideia de que o BNDES é só para os grandes. A campanha tem como objetivo mostrar que o BNDES é acessível a todos os tipos de negócio, independente do porte e em todos os setores.


VAMOS BUSCAR A FELICIDADE A nova moeda da modernidade é a satisfação, a felicidade. E é sob este conceito que o Grupo Pão de Açúcar vem trabalhando suas campanhas institucionais desde 2007 quando lançou mão para o público do questionamento “O que faz você feliz?”, entoado também no ano seguinte pelo músico Seu Jorge e, posteriormente, por Gilberto Gil (2009). Agora, a empresa apostou na atriz pernambucana Clarice Falcão, filha do conceituado cineasta João Falcão e da renomada escritora e roteirista Adriana Falcão, que é hoje a nova sensação do Youtube (canal que pasosu a integrar em 2011 e onde tem mais de 205 milhões de views).

Frame da campanha 2013 do Pão de Açúcar com Clarice Falcão

A jovem de 23 anos, que vem mostrando chamando a atenção com suas canções, ainda é atriz com trabalhos mais conhecidos no projeto coletivo Porta dos Fundos e estrelou programas da GloboSat em canais fechados como Elmiro Miranda Show (TBS) e Vendemos cadeiras (Multishow). “A escolha da Clarice Falcão como porta-voz deste novo conceito foi um acerto para a rede. Clarice tem um perfil que agrada a diversos segmentos do público. Queríamos uma voz que fosse atual, jovem, leve e divertida. Clarice é uma personalidade moderna, que utilizou dos meios digitais para se lançar como artista e engajar seus fãs. Além disso, é multimídia: é atriz, roteirista, cantora e compositora, sendo bem-sucedida em todas elas, o que a faz uma inspiração às pessoas”, diz a gerente de marketing do Pão de Açúcar, Maria Cristina de Amarante. Verdade seja dita, este mote “Ser feliz é só começar” trouxe uma postura diferenciada para a comunicação do Pão de Açúcar cuja assinatura passou a ser “O que você faz pra ser

feliz?”, inspirada na ideia de contagiar o consumidor ao movimento pela Felicidade. O novo vt (que na versão original de Clarice Falcão com o Porta dos Fundo tem 2'36”) foi produzido pela Panela Produtora e pela Conspiração Filmes e intercala momentos da web sensation cantando em microfone com imagens de momentos felizes, ressaltando a importância de uma pequena atitude do ser humano para ser feliz. Uma estratégia conceitual que deu resultado, afinal, apesar de algumas críticas e paródias isoladas que já circulam na rede, a campanha do Grupo é um sucesso junto ao público. “As pessoas têm se identificado com o conceito da campanha, que é simples e direto. O objetivo dessa campanha é contagiar e engajar clientes e colaboradores a serem 'agentes da própria felicidade' e criarem, juntos, um movimento de protagonismo. Vemos, pelas respostas nas lojas do Pão de Açúcar e redes sociais, que os comentários são positivos e há um entendimento claro da campanha – as pessoas tem se manifestado com respostas sobre o que as fazem felizes e compartilhando conosco. Sentimos que era o momento de trazer uma proposta de ação em nossa campanha, saindo da reflexão, pois o mundo está mudando. Dentro desse contexto, entendemos que precisamos acompanhar a evolução do consumidor e evoluir também na comunicação do Pão de Açúcar”, pontua Amarante. O trabalho pode parecer bem simples, mas na verdade ele foi pautado em um minucioso da empresa que buscava uma forma de se comunicar com o público longe do tradicional conceito de publicidade de varejo. A partir daí, desenvolveu pesquisas de tendências de comportamento, de mercado e com consumidores, que mostraram o quanto o engajamento e o protaganismo são relevantes hoje para as marcas. Com base nestas informações e dados, a PA Publicidade (agência do Grupo Pão de Açúcar) propôs uma campanha que valorizasse algo que sempre esteve presente em toda a história da marca, com mais de 60 anos, a felicidade. “As pessoas foram convidadas a terem um novo olhar sobre suas vidas, buscando em seu dia a dia a existência de diversos momentos de felicidade – que, muitas vezes, não são notados. Para marcar esse movimento, foi criado um filme manifesto com o musico Arnaldo Antunes, que fez bastante sucesso, em que foi lançado o conceito O que faz você feliz?. A campanha seguiu com Seu Jorge e 15

Ivelise Buarque |

Campanha institucional reforça conceito da marca de supermercado engajado no bem estar


“precisamos acompanhar a evolução do consumidor e evoluir também na comunicação”

Maria Cristina Amarante

Gilberto Gil nos anos seguintes. Essas campanhas foram fundamentais para descolar a marca da tradicional campanha vista no varejo. Não valorizamos apenas a felicidade grandiosa, de eventos excepcionais, mas também os pequenos momentos do cotidiano. O tema foi evoluindo nas campanhas do Pão de Açúcar até chegar a este ano, quando, evoluindo na essência do tema 'felicidade', traz um convite à ação”, destaca Maria Cristina. A nova campanha institucional é uma sacada, antes de tudo importante para o Pâo de Açúcar que reforça sua imagem como uma marca diferenciada, ao longo de sua história. Ela vem se diversificando sempre no mercado pelo seu perfil estratégico, focado sempre no bem estar do seu consumidor, pertencente a todas as faixas etárias e concentrado mais nas classes A e B. Desta forma, O que você faz para ser feliz? deixa de ser uma indagação e um conceito, mas passa a ser também um convite para consolidar mais o diálogo da rede com o seu target, em especial o jovem, de forma bastante leve, divertida e abrangente. O filme institucional com a Clarice Falcão é um primeiro momento da campanha e inspira as pessoas a procurarem o que as faz feliz. “A partir de agora, teremos ações voltadas a atitudes e, assim, até o final do ano, o Pão de Açúcar realizará muito mais. O filme manifesto é o início do movimento pela felicidade proposto pelo Pão de Açúcar, que continuará durante todo o ano por meio de outras ações e campanhas publicitárias que inspirarão as pessoas a se engajarem com a marca e replicarem atitudes positivas. Para potencializar o alcance do movimento, o Pão de Açúcar contou com esforço em mídia digital, canais de televisão (abertos e fechados), 16

rádio e fez a transmissão do filme em sessões de cinema de São Paulo e do Rio de Janeiro. Os materiais de comunicação mostram como pequenas atitudes tomadas no dia a dia podem se transformar e inspirar mais felicidade, tais como: 'ser feliz é comer só um biscoitinho antes do almoço', 'ser feliz é deixar pra trás', 'ser feliz é fazer um pouquinho aqui e outro ali até virar um tantão'. As cenas das peças publicitárias estão alinhadas aos três pilares estratégicos de comunicação da marca: gastronomia, sustentabilidade e saudabilidade”, reforça Amarante. Rejuvenescer sua comunicação para dialogar melhor com o público consolida também as estratégias diferenciadas que a marca desempenha. Entre os diferenciais do grupo estão propostas inovadoras como o Pão de Açúcar Delivery (serviço online que oferece praticidade para as compras); a criação de lojas verdes (ao todo sete unidades com soluções completas em sustentabilidade no varejo com linha diferenciada de produtos, amplo sortimento de alimentos orgânicos e linha de comércio solidário) e o Drive Thru (novo sistema de atendimento dos clientes da loja virtual). Além dos projetos voltados à qualidade de vida (Maratonas de Revezamento, existentes há 20 anos) e sustentabilidade (entre os quais, os programas de reciclagem e iniciativas em defesa do meio ambiente). “O Pão de Açúcar é um supermercado de vizinhança, moderno, que oferece o melhor atendimento, serviço, qualidade e variedade de produtos, num ambiente prático e aconchegante. Valoriza o relacionamento com os clientes e incentiva a prática do consumo consciente e um estilo de vida saudável”, pontua a gerente de marketing. E o resultado de todo este trabalho, em especial desta campanha é inquestionável. A campanha tem sido vista, comentada e curtida por muitos. “A repercussão tem sido muito boa, superando todas as expectativas. O movimento na web, que está no ar há mais de 15 dias, alcançou resultados bem expressivos no Facebook com mais de 4.512 curtidas, 2.006 compartilhamentos e 485 comentários. O número também é extremamente relevante no You Tube: neste período, mais de 310 mil pessoas já assistiram ao vídeo, que divulgou ainda a hashtag #praserfeliz, bastante utilizada pelos internautas nas mídias sociais desde então”, frisa Maria Cristina.


Qual a organização que não gostaria de se comunicar de modo sofisticado e eficiente com seu público-alvo e formadores de opinião? Existem vários recursos de comunicação social que permitem contatos deste naipe. Um dos instrumentos a ser considerado é a realização de eventos corporativos. Embora menos convencional que as outras formas de comunicar-se com prospects e clientes, uma festa temática tem a faculdade de emplacar um novo produto ou marca. Se o público que a organização pretende atingir for exigente e dono de um gordo patrimônio, o evento é um meio especial de difusão da marca. Se, aliado a tais atributos, o público da organização for jovem, um evento estilo “balada” torna-se altamente propício para a divulgação e exposição de um novo conceito, o conceito da organização dona da festa. LOCAL ORIGINAL - Para realizar um evento de porte a primeira medida a ser considerada é estudar um local adequado para realizar o acontecimento. Locais convencionais como casas de eventos, que alugam salões justamente com vistas à promoção de festas, não marcam tanto quanto locais aparentemente insólitos. Locais diferentes – até certo ponto inusitados – contribuem decisivamente com os toques de originalidade prezados em uma festa, tornado-a marcante e, por isso, com maior potencial de repercussão. O evento deve caprichar nas características próprias – genuinamente temáticas – que estejam ligadas ao conceito da organização promotora. Não faz muito tempo que uma requintada marca de relógios – a mesma que confeccionou o primeiro relógio de pulso registrado na historiografia oficial, a pedido do inventor brasileiro Santos Dumont – realizou uma festa interessantíssima em um hangar estilizado, dentro de um aeroporto! Tudo remetia à parceria entre Dumont e a marca de relógios. Não é necessário concluir que o evento foi um sucesso. O fato é que as diferenças requintadas compõem o glamour de uma marca. PRESENÇA DE CELEBRIDADES - Para fazer uma festa repercutir na imprensa – o que também é de desejo da organi-

zação – os convidados são parte fundamentais, de modo que, na hora de produzir uma lista de convidados para o evento, é necessário reservar boas doses de acenos para celebridades, empresários, alto executivos e formadores de opinião. Para realizar o convite, o melhor caminho é fazer uso de um mailing list com os contatos dos VIPs. Contudo, é preferível que já exista alguma abertura entre o organizador e o contatado. Atender ao convite de um desconhecido não é prática usual de ninguém, sobretudo de famosos. Além do convite, o evento deve reunir atributos suficientes para conseguir motivar algum VIP a sair de suas luxuosas residências. Geralmente, o glamour do evento e a inovação do produto lançado são os dois atributos mais acachapantes para se abiscoitarem presenças ilustres. Outro mote que ajuda a potencializar o convite a um evento é a aliança do espaço lúdico com um toque de responsabilidade social. Festas que arrecadam fundos para restauração de um museu, ou para a construção ou ampliação de hospital infantil, são belas pedidas. Boas ações em público são inerentes às imagens das celebridades. CIDADES BRASILEIRAS - Para a realização de um evento também deve ser levada em conta a cidade onde se dará a festa. O Brasil é um país de proporções continentais, cheio de grandes cidades, cada qual com suas próprias celebridades. Todavia, se a instituição for de porte nacional, ou seja, atue em todas as regiões do Brasil, a cidade a ser escolhida deve possibilitar e facilitar a participação de celebridades de reconhecimento nacional. Em uma nação onde se lê pouco – e assiste-se muita televisão –, celebridade é quase sinônimo de ator de novelas. Atores globais, por exemplo, são fáceis rebocadores de repórteres de colunas sociais e de entretenimento. O Rio de Janeiro é, sem dúvida, a cidade que mais reúne atores de novelas, por ser a sede da maior emissora de televisão do Brasil, a rede Globo. Assim, considere a possibilidade de realizar o seu evento sob as vistas do imponente e belo Cristo Redentor.

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Tiago Zaidan | eloyzaidan@@gmail.com

O USO E A REALIZAÇÃO DE FESTAS TEMÁTICAS PARA DIFUNDIR CONCEITOS E MARCAS


CAPA

QUANDO AS IDEIAS CRIAM ASAS Ivelise Buarque |

A inovação mostra as caras e determina novo conceito de mercado cujo valor é intangível Ano passado, o consultor britânico John Howkins, presidente da Consultoria BOP, do Reino Unido, declarou que “Precisamos de liberdade para escolher como queremos nos relacionar com as mais diversas ideias”, durante o Seminário Internacional de Economia Criativa organizado pelo Sesi-SP. “De acordo com John Howkins - o papa da Economia Criativa, no seu livro 'The Creative Economy', ele sintetiza que 'são atividades nas quais resultam em indivíduos exercitando a sua imaginação e explorando seu valor econômico. Pode ser definida como processos que envolvam criação, produção e distribuição de produtos e serviços, usando o conhecimento, a criatividade e o capital intelectual como principais recursos produtivos'. Nas palestras e cursos, tenho dito que a Economia Criativa é um termo novo para necessidades antigas; contudo, somente nos últimos anos é que se tem atentado mais e melhor, tanto pelos governos, quanto por nós, enquanto Sociedade”, coloca Alfredo Galamba, diretor de Conteúdo e Relações Institucionais da ExpoLAB – Escola de Economia Criativa (PE).

“Economia Criativa é um termo novo para necessidades antigas” Alfredo Galamba 18

Considerado o guru e maior defensor deste novo e moderno movimento, John Howkins afirma que os economistas ainda não conseguiram criar teorias adequadas ao mercado de ideias, fase em que nos encontramos no momento. A final, como mensurar algo que não pode ser bem definido em equações e cálculos, na ponta do lápis em um papel.“Em minha opinião, ela é fruto da representação da indústria de conteúdo, que tem movimentado muitos bilhões nesses últimos anos. É resultado desse mundo contemporâneo dominado por imagens, sons, textos e símbolos, cinema, games, design, arte digital e multimídia. E está ligada à área da tecnologia da informação e comunicação, que é força motor e base da inovação desse novo cenário. Está inserida nesse contexto, nesse conceito de inovação, que é consequência das novas tecnologias de mídia (TICs), em uma nova economia do conhecimento”, comenta Felipe Almeida, diretor de negócios da 4dimensão (PE). Em meio a cenário de incerteza, ter uma boa ideia ajuda a aquecer e desenvolve novos mercados, pois cria uma rede intangível de negócios. Segundo o especialista em cultura digital e criador dos @InovadoresESPM, Gil Giardelli, “economia criativa é aquela baseada nas atividades, na criatividade, nas habilidades individuais e no talento. É a indústria que tem potencial para criar riqueza e empregos ao desenvolver propriedade intelectual. Isso inclui propaganda, multimídia, arquitetura, cinema, música, artes, videogames, softwares, livros, design, moda, televisão, rádio, etc”. Este novo conceito nos dá uma nova visão sobre o que está ao nosso redor e especialmente ao que está intrínseco à comunicação, mercado e consumo agora. Com ele, pode-se vender inclusive experiências que ainda serão vividas, o que é bem diferente de se vender produtos, além de possibilitar o desenvolvimento sócioeconômico até de cidades para especialistas. Isto porque para alguns especialistas, a economia criativa engloba ideias que perpassam trabalho, estilo de vida e várias formas de riqueza, que incluem capital cultural, social e econômico. Já vemos sinais por todas as partes de que a indústria das ideias e do conhecimento está se tornando mais e mais necessária, e nos próximos anos vai se tornar ainda mais importante que a economia baseada em produtos. “Veja o caso do Vale do Silício, nos Estados Unidos, ou de várias partes


“Empresas e profissionais precisam perceber as sutilezas desse novo ambiente, onde tecnologia, conhecimento e arte se unem para diferenciar uma oferta da outra.” Adolfo Menezes Melito

do Reino Unido. Notadamente, a Irlanda, que também tem uma forte indústria de software, além da Inglaterra, com sua fortíssima indústria cultural, a Austrália com sua mídia, e a tecnologia inovadora de países como Japão e Coreia”, destaca Gil Giardelli, especialista em cultura digital e criador dos @InovadoresESPM, que acredita que todos precisam de liberdade para se relacionar com as ideias. Há mercado para o desenvolvimento deste novo capital das ideias, mas é necessário se perguntar se há interesse em se pagar pelo que se está fazendo. E esta nova fase de inovação, a partir das ideias diferenciadas, fomenta cada vez mais empreendedorismo e melhora a competitividade empresarial. Numa visão mais ampla e moderna, John Howkins determina, inclusive, o que chama de princípios do ecossistema criativo em que todos são criativos; a criatividade requer liberdade; e a liberdade requer mercados. Esta nova era representa 7% do PIB global, atualmente, o que ressalta o quanto é lucrativo pensar, criar e gerar nova forma de atuar no mercado. “Economia Criativa num sentido amplo engloba tanto os segmentos classificados como indústrias criativas (arte, cultura, mídias, publicidade, software, design, artesanato, arquitetura e moda, entre outros), como também produtos e serviços em qualquer segmento que incorporam diferenciais competitivos construídos a partir da criatividade e do conhecimento, que resultam em valor percebido, definido

como inovação. É claro que parte substancial vem da aplicação da tecnologia digital, mas isso não é tudo. Modelos de negócios, processos, formas de organizar pessoas, desenho da oferta, experiência de consumo e outros são atributos dessa nova era: a da criatividade ou economia criativa”, diz Adolfo Menezes Melito, presidente do Conselho de Criatividade e Inovação da Fecomercio-SP. Uma boa ideia, uma grande marca, um trabalho de alta qualidade artística são os “produtos” de valor intangível. E desta forma, observamos uma nova forma de promoção de produtos e serviços. Este novo cenário ajuda a ampliar mercados e fidelizar clientes com a incorporação de elementos culturais e criativos e, com isto, gera outra cultural de negócios. E, sendo assim, passou a ser considerada uma grande estratégia de desenvolvimento para o século XXI. “Na verdade, o reconhecimento e o crescimento do setor tem a ver com o comportamento do consumidor. Ou seja, a causa é o novo consumidor e o efeito é esse novo segmento para atendê-lo. Claro que existe uma retroalimentação nesse sistema. E, agora, os profissionais estão podendo apostar neste segmento. A oportunidade se encontrou com a criatividade e deste encontro nasce o incremento para este setor, que é um talento natural Brasileiro e, em particular, Pernambucano”, destaca Marcelino Granja de Menezes, secretário de Ciência e Tecnologia (PE), para quem a economia criativa podem ajudar a transformar o mundo dos negócios e a vida das pessoas através da geração de renda e emprego de alto nível salarial. “As ideias ganham uma velocidade que antes não se imaginava e chega ao consumidor muito rapidamente e o empreendedor também tem rapidamente um retorno da impressão do consumidor e pode ajustar o produto e conquistar um mercado maior. Esse ciclo virtuoso gera renda e emprego tanto no núcleo criativo quanto nas atividades relacionadas e de apoio. Isso garante bons negócios e satisfação para as pessoas”, diz Marcelino. E isto não é por menos, afinal, são poucos os movimentos que oferecem oportunidades para diversas áreas e proporciona ainda o desenvolvimento de negócios criativos aliando simultaneamente o fator econômico e interação social. Ganhar e conquistar mercado apenas com a força das ideias é uma nova aposta que dá asas à imaginação de qualquer um. 19


“Na verdade, o reconhecimento e o crescimento do setor tem a ver com o comportamento do consumidor.” Marcelino Granja de Menezes

“O conceito de exercitar a imaginação, com base no conhecimento, e explorar o potencial valor econômico na aplicação desse infinito brainstorm já é amigo íntimo de todos que fazem parte do 'mercado criativo'. A inovação se dá no fato de muitos profissionais e empresas terem estruturado o processo produtivo a partir de propostas inovadoras que dão um novo formato ao conceito de trabalho; ao agregar valores diferenciados em todo o processo criativo; e ao obterem resultados que superaram em muito as expectativas, chamando a atenção daqueles que transitam no mercado formal de trabalho”, enfatiza André Medeiros da Appnow | Hot Applications (PE). Ou seja, de acordo com André, a atividade já existia de forma pouco percebida e aos poucos foi ganhando contornos próprios e obtendo resultados (conquista de espaço no mercado, investimentos, etc.). Até que a os analistas de mercado e teóricos definiram e enquadraram o segmento como hoje é conhecido: economia criativa. MAIS DO QUE UMA IDEIA – Esta formação empresarial que depende do talento e da criatividade está realmente transformando os mercados, e provocando uma ruptura na visão de empreendedorismo, que já enfrentava uma revolução nas últimas décadas. “A economia criativa hoje se tornou um termo tão abrangente e difuso que é reconhecido atualmente como tudo que se tem relação com o intangível, isso é que tenha recursos infinitos, não mais finitos como os recursos naturais. A relação com a inovação vem a partir da adesão das próprias empresas, que viram nesse fator de competitividade”, comenta Ilse Guimarães, curadora na categoria de ideia do Movimento Hot Spot. Hot Spot é um festival de artes integradas que reúne exposição de projetos nas áreas de moda, ilustração, design, fotografia, ideia e outros segmentos, tendo como foco principal impulsionar a economia criativa. Para Ilse, um aspecto central entre a inovação e a economia criativa, e a adesão a um movimento social e a necessidade de substituir os meios e práticas antigas por outras, tra20

duzem as diretrizes do novo movimento. “Ao se entender dentro da economia criativa, as empresas – para dirigir-se à inovação – devem necessariamente mudar sua forma de atuação, para, no mínimo, colocar a criatividade como motriz central. Isso requer uma nova maneira de encarar a inovação, o que leva a uma ideia de criatividade voltada para a inovação.” Há vinte anos, empreendia-se por uma questão de necessidade. A redução de ofertas de emprego e as dificuldades em vários segmentos foram a força motriz para novos negócios. Foi assim que aconteceu em meados da década de 90 quando o boom das dispensas bem remuneradas das grandes corporações e de algumas autarquias proporcionou a primeira leva de empreendedores. Posteriormente, uma nova fatia da sociedade, boa parte composta por jovens ansiosos, apostou nas possibilidades de franchising, gerando assim outro mercado promissor. A partir de então, entraram em cena novas tendências e com elas outra forma de integrar o mercado financeiro que agora ganha uma mais um acréscimo, configurando um cenário diferenciado em que existem 2,1 empreendedores por oportunidade para cada empreendedor por necessidade, segundo estudos de 2010 do GEM (Global Entrepreneurship Monitor). Apesar da definição e a origem do termo não ser muito exata para muitos, acredita-se que este atual e moderno movimento tenha tido seu início com o surgimento das indústrias criativas, inspiradas no projeto Creative Nation, na Austrália, em 1994. Das terras da Oceania, esta visão de negócios se dirigiu para a Inglaterra onde foi condensada em uma publicação marcante sobre o assunto The Creative Economy: How People Make Money from Ideas (A economia criativa: como as pessoas podem ganhar dinheiro com ideias, em tradução livre), de John Howkins, que em 2001 definiu pela primeira vez os seus pilares de atuação. Isto não aconteceu à toa, afinal, em 1997, o primeiro ministro do Reino Unido na época, Tony Blair, já convocara representantes do governo e criara uma área multissetorial para pesquisar e analisar tendências de mercado e vantagens competitivas para definir setores promissores para o século XXI. E, agora, mais de duas décadas depois da pesquisa


realizada pelo país inglês, encontramos novos desafios, mas uma certeza de que, independente de suas culturas, países que desejam progredir precisam incluir em seus planos de governo a economia criativa. “Empresas e profissionais precisam perceber as sutilezas desse novo ambiente, onde tecnologia, conhecimento e arte se unem para diferenciar uma oferta da outra. É um desafio intelectual e criativo constantes. Não tem relação com o ambiente tradicional de competição em que todos brigam por qualidade e preço e os modelos se esgotam com destruição de valor. Tem a ver com valor percebido, diferenciais que geram reconhecimento, distinção e melhores resultados (lucros) para as empresas”, lembra Adolfo Menezes Melito. UM BOM NEGÓCIO - Esta nova maneira de encarar os negócios está bem além da zona de conforto vivido pelas empresas do passado. Ela dá nova cara ao conceito de trabalho e, naturalmente, não poderia deixar de ser fruto das transformações do mundo que estão eclodindo nos mercados, especialmente no de comunicação, moda, cinema e demais relacionados. “No passado as empresas estavam dentro de uma zona de conforto na qual as evoluções de produto seguiam dentro de uma relativa previsibilidade. Havia uma evolução natural da tecnologia e era mais fácil saber onde apostar”, comenta o presidente da Assespro-SP (Associação das Empresas de Tecnologia da Informação do Estado de São Paulo), Marcos Sakamoto. Marcos diz que hoje é diferente. Há tecnologias que podem ser dominantes, mas o aparecimento de uma solução disruptiva pode levar a uma revolução no mercado. “Se no

passado grandes investimentos em centros de pesquisa próprios garantiam uma vantagem tecnológica aos grandes conglomerados, hoje a incerteza ronda todos estes gigantes, que não param de ver e rever todas as cadeias produtivas que lhes cercam em busca de oportunidades e alternativas”. Um fator importante nisto tudo é que esta nova economia do século 21, a da demanda inteligente, tem a ver com o inconformismo e está focada naqueles empreendedores que usam o cérebro para lucrar. E que lucro gera. Segundo dados divulgados na imprensa geral, este setor que inclui capital cultural, social e econômico é primordial para o desenvolvimento socioeconômico, apresentando uma movimentação financeira que chega a mais de US$ 3 trilhões. Além disso, mostra crescimento de 6,3% ao ano e já sendo responsável por 10% da economia mundial. E de acordo com estudo que avaliou o impacto da Indústria Criativa do País, realizado pela Firjan (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro), esta já representa 17,8% do PIB do Estado do Rio (cerca de R$ 54,6 bilhões) e emprega 82 mil pessoas, além de já envolver mais 240 mil empresas identificadas, conforme dados do governo. E, com este franco crescimento, estima-se que o setor irá movimentar US$ 6 trilhões em 2020. E não é à toa, pois este movimento caminha com pernas próprias e está atrelado a tantas áreas de mercado que não se pode mais nem mensurar em qual atua e que gera retornos diretos. “O escopo da economia criativa varia muito de país para país, de território a território. De uma forma geral, o conceito aceito nacionalmente e internacionalmente abrange os setores de Arquitetura & Engenharia, Artes, Artes Cênicas, Biotecnologia, Design, Expressões Culturais, Filme & Vídeo, Mercado Editorial, Moda, Música, Pesquisa & Desenvolvimento, Publicidade, Software, Computação & Telecom”, diz Marcelino Granja de Menezes. Para Marcelino, estas são atividades que têm potencial para criação de valor (renda) e emprego e que se baseiam na criatividade, no talento e no conhecimento das pessoas. “Tanto as criações industriais quanto as criações gerenciais fazem parte da cadeia industrial da economia criativa. Essas criações é que dão, muitas vezes, origem as inovações, tanto incre-

“Os profissionais que atuam neste novo conceito dependem fundamentalmente da sua própria capacidade, que passa a ser o insumo principal.” Marcos Sakamoto 21


Ilse Guimarães, curadora na categoria de ideia do Movimento Hot Spot incipientes, afinal, tudo pode ser transformado em economia criativa. Um grande risco desta nova ordem econômica é a banalização que a ampliação de sua aplicação pode gerar, pois depende mais da capacidade de criação de seus desenvolvedores e profissionais envolvidos do que de estrutura e recursos financeiros, por exemplo. “Uma das coisas mais complicadas para o ser humano é depender de outras pessoas, simplesmente pelo fato de ser uma variável altamente imprevisível. Os profissionais que atuam neste novo conceito dependem fundamentalmente da sua própria capacidade, que passa a ser o insumo principal. A criatividade / inovação não necessita de estar cercada por grande estrutura de laboratórios e pesquisadores. Enfim, recursos materiais e humanos, tudo isso pode ajudar, mas não impede que grandes ideias surjam de pequenas empresas, muito enxutas, com alto conhecimento e competência e, principalmente, muito dinâmicas”, diz Sakamoto.

mentais quanto radicais. Isso torna a economia criativa e a inovação fortemente conectadas”, diz ele. Esta é a grande sacada da economia criativa, o que lhe concerne um caráter revolucionário: ser plural, ser amplo. Como não se restringe a produtos, serviços e tecnologias, ela ajuda a revelar modelos de negócios inovadores em outras áreas a partir da colaboração, que é uma das chaves da questão. Com a inserção do outro olhar sobre o desenvolvimento do trabalho, ela permite que o desenvolvido de algo no processo de construção através da contribuição coletiva onde as pessoas opinam e trabalham junto em um sistema de troca, bastante defendido por Giardelli especialmente em seu livro Você é o que compartilha. Alfredo Galamba, inclusive, acredita que é uma tendência que veio para ficar. Não cíclica; bem camaleônica, já que o capital não é individual, mas sim gerado com ganhos em grupo: capacitações, gestão colaborativa, só citando dois itens relevantes. “E eu aposto muito na economia criativa como mola propulsora para mudar a vida do cidadão comum, principalmente quando se utilizam os eixos da tecnologia, cultura e sustentabilidade. Pelo simples fato de lançarmos um novo olhar, já é o comecinho da inovação: o querer. E isso se tornará claro quando a pessoa sai de sua zona de conforto e começa a pensar fora da caixa, de forma criativa, empreendedora, gerando resultados”, pontua Galamba. Apesar das formas de aplicação ainda serem bastante 22

A CONCRETIZAÇÃO DAS IDEIAS – Uma grande característica neste movimento é o processo de produção mais autoral e, mais do que isto, a forma como se interage com a produção em si no ato do consumo. Isto é uma marca deste movimento, que têm a contribuição das incubadoras como um grande incentivo para o seu desenvolvimento. Estão sendo criadas estruturas facilitadoras. São aceleradores de ideias, incubadoras, pólos de empreendimentos compartilhados. Essas estruturas têm objetivo de levar as ideias ao mercado sem grandes obstáculos. “As profissões já existem há muito tempo, o que temos e vemos são novas atribuições e uma valorização de posições que eram antes vistas como secundárias. É o caso dos articuladores, dos gestores e analistas de pequenos negócios que não eram reconhecidos como essenciais aos processos, a própria profissão de design gráfico era muito pouco reconhecida. Vale salientar que este reconhecimento se traduz em forma de salário, os salários da indústria criativa são quase três vezes maior que os salários em outros segmentos, enquanto o rendimento mensal médio do trabalhador brasileiro era de R$ 1.733 em 2011, o dos profissionais criativos chegou a R$ 4.693, quase três vezes superior ao patamar nacional”, destaca Marcelino Granja de Menezes. Nesta linha vários mercados estão se aproveitando de forma positiva desta onda criativa e não poderia ficar de fora aquela que mais mexe hoje com a cultura do consumidor: a moda. “Existem aspectos principais: Um é aproveitamento de ideias criativas para gerar novos empreendimentos, principalmente na área de micro e pequenas empresas; dois é a liberta


ção da ‘haute couture’ (alta costura) da figura da estilista unicamente criativa e baseada no artesanal. Isso na moda. Existe uma revisão do processo de criação, desenvolvimento e a produção do produto; e três é que a economia criativa envolve mercado, por isso, envolve necessariamente lucro, e então se passa dos modelos centrados exclusivamente na criatividade para um sistema de produção que envolve novas figuras profissionais e com uma estreita relação com o consumidor”, comenta Ilse. No caráter comercial, diversos exemplos mostram que é importante apostar nesta oportunidade de mexer com a economia, com o comportamento da sociedade e com os modelos tradicionais. Elas estão associadas aos países onde ela se originou primeiramente e onde foram se desenvolvendo com maior expressividade. Há vários exemplos de economia criativa. Segundo Adolfo Menezes Melito, Buscapé é um deles, porque construiu um ecossistema de informações para compradores online (agora também offline) que geram muita audiência. O modelo de negócios do Buscapé não é diferente, nesse aspecto, do Google ou do Facebook. É um sistema inovador, porque construiu a empresa auscultando todos os grandes compradores internacionais de aeronaves– por isso os seus produtos são tão bem recebidos. Natura foi estratégica no posicionamento de produtos aspiracionais de maior valor agregado do que a Avon e soube construir a marca através do desejo de oferecer ao consumidor bem estar / estar bem. Boo Box, um modelo de publicidade dirigida em mídia social via internet, atinge 80 milhões de targets por mês, e foi criado pelo brasileiro Marco Gomes. É inovador porque focou a audiência de milhões de Blogs. “Há também reconhecimento da qualidade de iniciativas brasileiras na área de comércio eletrônico como NetShoes e Dafiti, a primeira pela qualidade e diversidade de oferta, pela tecnologia impecável do sistema e pela atenção especial ao Branding e a segunda pelo sucesso na comercialização de roupas pela Internet – não serviu, devolve. Tem ainda as empresas que inovaram no Brasil para atender consumidores na base da pirâmide, como Sorridents, Beleza Natural e General Brands. E o famoso caso das Casas Bahia, a primeira a estabelecer o vínculo de fidelidade com a baixa renda”, destaca Adolfo. Fidelidade e respeito do consumidor se tornam armas para que a economia criativa tenha o impacto que apresenta hoje. Isto porque este novo movimento está ajudando a fazer com que as marcas e empresas caiam nas graças do público. E nada mais e nada menos porque uma vez que a ideia o conquista, a relação se concretiza e permanece por muito tempo. O conceito de rede social, que há pouco tempo parecia ser uma febre de momento ou uma forma de comunicação

para grupos restritos de pessoa, transformou o hábito de como os jovens (principalmente), mas a população em geral se comunica. “Desde discussões sobre a moda, locais onde comprar, locais a serem visitados e chegando em outro extremo, como expressar suas convicções, sejam elas de natureza política, social ou econômica. Antes vozes silentes, que não sabiam onde ou como se manifestarem, têm nas redes o instrumento para, além de pontuarem suas opiniões, encontrar eco junto com outras pessoas”, diz Sakamoto. Sakamoto explica que o Facebook, com mais de 500 milhões de usuários (sejam eles ativos ou não), está longe de ser algo que possa ser ignorado. “O quanto antes as empresas perceberem o impacto e a mudança que, não apenas as redes sociais, mas a tecnologia que está à disposição do público, influencia e modifica os hábitos, mais rápido se darão conta da enorme relevância que as tecnologias emergentes têm na orientação dos seus negócios futuros”. Esta nova ordem econômica e profissional já carrega consigo muito casos de sucesso, e não é de hoje, afinal, a geração de ideias sempre despontou na história, especialmente nas últimas cinco décadas que têm se mostrado as mais frutíferas para a sociedade moderna. Entretanto, é necessário tomar determinados cuidados. Esse movimento é um movimento de descentralização, é uma democratização da participação dos pequenos, o que precisa ser feito, particularmente por parte do governo, é criar estruturas de manifestação que fortaleça essa tendência de descentralização. “Caso contrário, poderemos ter no futuro um setor muito concentrado onde só as grandes empresas atuarão. Esse é o risco que se corre, o risco existe, mas ao meu ver, ele é baixo. As manifestações artísticas e intelectuais não conhecem fronteiras e ocorrem livremente por toda parte independente de se ter uma estrutura organizada ou não. A organização do setor tem a intenção de tornar isso mais forte e fazer com que as pessoas criativas tenham os retornos e o reconhecimento que merecem”, comenta Marcelino Granja de Menezes. E, naturalmente, apesar da economia criativa focar a imaginação, inovação e ainda englobar novos englobando processos, modelos de negócios e modelos de gestão, ainda há muito o que fazer. “O maior investimento que deve ser feito na economia criativa é a educação de qualidade. É um longo caminho a ser trilhado. Como esse modelo persegue a criação de valor a partir do conhecimento e do mundo das ideias, temos aqui um recurso inesgotável. A proposta de enriquecer cada vez mais a experiência do consumidor age nas organizações no sentido de estimular o motor da inovação. Chegou ao fim da era das organizações que se apaixonam pela tecnologia. O foco agora é a experiência do consumidor”, enfatiza Adolfo Menezes Melito. 23


A VEZ DO CLIENTE

“Para uma marca ter vida longa, o segredo é branding, a prática cotidiana de alinhar seu discurso às suas ações”, segundo Jeaninne Carvalho Mettes, sócia-fundadora da Brand Up, consultoria estratégica de gestão de marcas. Criar uma imagem que ultrapasse o tempo é uma tarefa difícil e um grande desafio, especialmente aquelas que existem há dois séculos como o caso da Schweppes, um dos 150 produtos, desde 1999, do grupo Coca-Cola Brasil que atua em sete segmentos do setor de bebidas não alcoólicas - águas, chás, refrigerantes, néctares/refrescos, energéticos, isotônicos e lácteos. O produto, que atravessou com elegância mais de dois séculos de história, se destaca pelo seu toque amargo, de sabor inconfundível. Ao longo de sua existência até os dias de hoje, ela conquista os paladares e drinks mais sofisticados, inclusive os da família real, alcançando a máxima honrosa de bebida condecorada oficialmente pela Coroa Britânica. “São mais de dois séculos de história! Quem olhava a latinha amarela não fazia ideia que ela carrega um conteúdo gigante. A primeira bebida gaseificada do mundo se destaca pelo toque amargo que atravessa com elegância mais de dois séculos e prova que o clássico realmente nunca sai de moda”, ressalta Flavia Buchmann, gerente de Marketing de Schweppes, que optou por resgatar suas origens através de uma estratégia focada em design de embalagem. Partindo de uma ideia simples, a marca comemora seus 230 anos de atuação de mercado mostrando que design e elegância estão no DNA da bebida com gás mais antigo do mundo, através de latas especiais comemorativas, inspiradas em cartazes de campanhas antigas. “Nenhum outro refrigerante pode se dar ao luxo de brindar tantos anos de história e, para comemorar, criamos latas comemorativas, que resgatam as origens e mostram o DNA da marca. Todas são inspiradas em cartazes antigos de Schweppes, e cada uma é referente a uma data e a um sabor. Contamos com a Ogilvy & Mather Rio, com o ilustrador André Maciel e o tipógrafo Mário Níveo para a criação das novas embalagens”, diz Buchman. A estratégia focou seis tipos distintos de rótulos neste edição especial: a Tônica (1783), a Ginger Ale (1851), a Citrus (1930), a Grape Fusion (anos 50), as versões lights (60) e Club Soda (80), que traduzem ao público estes desenvolvimento da marca ao longo de sua existência e sua relação com o consumidor, com a moda e com o tempo. “Schweppes atravessou 24

com elegância mais de dois séculos de história. Criada em 1783, caiu nas graças da Coroa Britânica em 1800 e conquistou os paladares mais apurados durante todo o século XX. Todos os sabores de Schweppes ganharam embalagens comemorativas: Tônica (regular e light), Ginger Ale, Citrus (regular e light), Grape Fusion e Club Soda. As embalagens foram distribuídas para todo Brasil”, destaca. Schweppwes |

Ivelise Buarque |

UM CONCEITO QUE FICOU NA HISTÓRIA

HISTÓRIA DE SUCESSO – A história desta referência de bom gosto europeia é mérito do pioneirismo do seu criador Johann Jacob Schweppe (16 de março de 1740 - 18 de novembro de 1821), considerado o pai do refrigerante. Este bemsucedido joalheiro alemão e cientista amador (apaixonado por química), residente em Genebra desde 1765, desenvolveu o primeiro processo prático para a fabricação de água mineral gaseificada, em 1783, inspirado em Lavoisier e com base em um processo descoberto por Joseph Priestley (teólogo, filósofo natural e educador britânico), em 1770, a quem se credita o conhecimento do Oxigênio. Com o reconhecimento do seu produto, pensada para propriedades medicinais, Schweppe decidiu fundar uma empresa J. Schweppe & Co em Genebra. Em 1798, mudou-se para o Reino Unido com a intenção de fundar a primeira fábrica, em Londres, para produção em larga escala do refrigerante Schweppes Soda. Mas, sua popularização em terras inglesas só se deu cerca de três anos depois quando da repercussão da bebida pelo avô de Charles Darwin, o médico Erasmus Darwin, um dos fundadores da Sociedade Lunar. Devido ao conceito de sabor sofisticado, tornou-se produto de consumo em diversas ocasiões e, por isto, a Soda ganhou tanta fama que se tornou fornecedora oficial de água


mineral e soda da Família Real Britânica, durante o século XIX. Com a notoriedade que conquistou cada vez mais, o rei William IV da Inglaterra adotou a bebida em 1831 nomeando-a condecorada oficialmente pela Coroa Britânica. Assim virou referência de bom gosto na Europa pelo sabor inconfundível que conquista até hoje os paladares e drinks mais sofisticados. Em 1870, a família cresceu com a Schweppes Ginger Ale e Indian Tonic, hoje conhecida como a tradicional água tônica. E os incrementos com a nova linha de produtos trouxe mais repercussão à marca que, alguns anos depois, alcançou a França onde ganhou a medalha de ouro na Paris Exhibition e foi ovacionada na Torre Eiffel como uma bebida premium, em 1900. E com o crescimento da demanda surgiu a necessidade de ampliar a atuação e assim foi construída mais uma fábrica de Schweppes, em Genval, na Bélgica, em 1934. Neste mesmo período, a linha de produção começou a ganhar mais opções como a Citrus (1930), a Grape Fusion (1950), as Versões Lights (1960) e a Club Soda (1980). Juntamente com a expansão do seu portfólio, a outra grande sacada foi a ampliação para outros mercados fora do continente europeu e da América do Norte, quando alcançou a América Latina e, em especial, o Brasil, onde desembarcou em 1991 e no continente africano e asiático em 1999 ano que marcou o início da sua comercialização.

pautada no mesmo conceito, mas com foco em públicos distintos. Em 2011, lançou "proibida para meninos", que foi a primeira campanha de abrangência nacional desde que o produto integrou o portfolio da Coca-Cola Brasil. Com o mote “separando meninos dos homens”, foi desenvolvido anúncio nos principais veículos de massa com a proposta de um manifesto proíbe o consumo de Schweppes por meninos. Mas, uma equipe filmou em alguns bares de três estados brasileiros com a proposta diferenciada em que era convidado a participar de um teste ao vivo quem pedisse Schweppes, com perguntas que separam “homens de meninos”, e as respostas e identificação de homem ou menino, dava direito a um conjunto de drinks combinados, em parceria com a Diageo, como o de Schweppes com Gin Tanqueray, Vodka Smirnoff e whisky Johnnie Walker. As gravações foram editadas e exibidas na internet, junto a um comunicado institucional, além de ação de continuidade das entrevistas na fanpage da Schweppes no Facebook, mostrando citações que diferenciam homens e meninos, por exemplo. Ano passado, a marca reforçou este conceito de marca forte e sofisticada para um público com personalidade inconfundível através de sua campanha com o filmes de 15”: “ Amargo”. Criado pela Ogilvy & Mather, este vídeo conceitual foi lançado com o objetivo de estreitar a identidade da marca com COMUNICAÇÃO CONCEITO – seu consumidor com frase marcante: Mais do que uma lata de conceito, todo “pessoas de atitude, sofisticadas e que o trabalho pensado para marcar esta apreciam sabores marcantes”. A camconquista reforça esta proposta deste, panha reforçou o caráter premium e que, assim como todo produto que consolidou o posicionamento da marca acompanha gerações, já nasceu clássico em “separar meninos de homens” com com uma fórmula tão simples. E neste Flávia Buchmann, gerente de o VT que foi exibido em canais de TV caminho, a Schweppes lançou campa- Marketing de Schweppes aberta e a cabo. Com esta estratégia, a nha com o slogan “meninos seguem Schweppes não só manteve em evidêntendências, homens resgatam os clássico”, criado pela Ogilvy & cia como abriu uma situação oportuna para o lançamento de Mather Rio, com filme para RV produzido pela BossaNovadois novos sabores: Ginger Ale e Grape Fusion. “Ainda em 2012 Films. Este projeto começou com a produção de um primeiro criamos o Schweppes Music & Drinks, um aplicativo que traça vídeo especial depois de 10 anos sem anunciar, e trazia com o perfil da pessoa e, a partir daí, cria um setlist e um drink exclumais força a ideia da celebração dos 230 anos da marca. “Em sivo da mixologista Lara Jennings que melhor combinam com a 2013 lançamos filme com o mesmo tema que estávamos trabaocasião. Para comemorar os 230 anos de Schweppes, o aplicalhando, mas com a chamada diferenciada para convidar os contivo ganhou nova roupagem em 2013. Vale citar também nossa sumidores a conhecerem edição histórica de latas. Além disso, forte presença em digital, com mídia display tradicional e forestamos presentes na série Copa Hotel, do canal GNT, com matos diferenciados para Ipad e Facebook. Criamos também vinheta na abertura, no encerramento e distribuídas na progracartazes sofisticados, inspirados nas embalagens para os pontos mação do canal”, comenta Flávia. de venda. A mesma linguagem está presente em outdoors e A comunicação da marca vem seguindo estratégia revistas”, ressalta Flávia. 25


DE OLHO NA CAMPANHA

RECICLAGEM E MÚSICA Seguindo sua estratégia de investir em projetos de sustentabilidade com foco no empoderamento infantil e na reciclagem, a Tang lança campanha, com a assinatura da Ogilvy & Mather Brasil. Voltada para reciclagem e música, integra o projeto “Reciclar é show”, iniciativa que envolve cem escolas públicas e mais de cinquenta mil estudantes de todo o Brasil com objetivo colocar crianças como protagonistas de iniciativas que possam contribuir para a formação de cidadãos, além de contribuir para a educação no país. A campanha surgiu da união da sustentabilidade ao tema da música, com o objetivo de transmitir a mensagem do Esquadrão Verde Tang e de conscientizar as crianças sobre a importância da reciclagem de forma divertida. Com um cenário repleto de instrumentos musicais e embalagens de refrescos em pó, crianças tocam e dançam, transformando materiais reutilizáveis em instrumentos musicais. Uma banda é formada pela criançada, garantindo um grande show ao final, com instrumentos reciclados.

VEM QUE TEM Está no ar a nova campanha institucional da rede de calçados Esposende, marcada pela ousada ação da agência Blackninja e do cliente em contratar Sarah Jessica Parker, ícone de moda no mundo todo. Imortalizada pelo papel da fanática por sapatos Carrie Bradshaw, do seriado Sex and the City, a americana estampa a comunicação publicitária em Pernambuco, Paraíba, Ceará, Rio Grande do Norte e Maranhão, com o mote “Vem que a Esposende tem”. A atriz foi escolhida após pesquisa qualitativa, feita pela agência, com o público do Nordeste. Os filmes para a TV, nas versões de 60” 26

e 30”, são as principais peças da campanha. A agência pediu no contrato a vinda de Sarah ao Brasil, diferente das outras campanhas brasileiras, ilustradas por atrizes internacionais, em que as filmagens são realizadas no exterior para facilitar as negociações. As gravações em estúdio paulista duraram dois dias e foram realizadas pela produtora Vetor Zero, uma das mais conceituadas em animação 3D no país, com direção de João Tenório. O plano de mídia contempla spot para rádio e peças de mídia exterior (como outbus, backbus, frontlight), com destaque para outdoor duplo e abrigo de ônibus.


O presidente Fernando Barros e equipe das agências Propeg, Revolutin Brasil e Invent Live Marketing

PROPEG INCORPORA DUAS NOVAS AGÊNCIAS E CRIA GRUPO PPG Fundada em 1965 e uma das maiores agências do país, a Propeg anuncia filiação a duas novas empresas: a Invent – Live Marketing, que atuará nas áreas de promoção e eventos, e a Revolution Brasil, com especialidade em varejo e mercado consumidor. Assim sendo, os três núcleos juntos passam a formar o Grupo PPG, que recém-nascido já se sagra como quinto maior conglomerado independente de comunicação no país com capital inteiramente nacional. "Consolidamos o nosso negócio com a expansão da Propeg para várias regiões do País e temos em nosso portfólio cases de sucesso para grandes marcas. Percebemos que era o momento ideal para

abrir novas frentes de atuação, aproveitando essa expertise”, explica o presidente Fernando Barros. Pois, de fato, os ventos que sopram na direção da agência têm sido cada vez mais generosos. Com cinco unidades espalhadas em diferentes cidades - São Paulo, Brasília, Salvador, Lauro de Freitas e Fortaleza – a Propeg está dentre as agências mais premiadas do Brasil. Só no ano passado, a empresa faturou sete ouros, sete pratas, cinco bronzes no Prêmio Colunistas N/NE; Grand Prix no Prêmio Abril N/NE; Grand Prix no Profissionais do Ano N/NE Categoria Mercado; três ouros, oito pratas, um bronze no 27

Matheus Torreão |

Conglomerado já se sagra como quinto maior do país na área de comunicação com capital 100% nacional


“Percebemos que era o momento ideal para abrir novas frentes de atuação, aproveitando essa expertise” Fernando Barros

Prêmio Voto Popular About 2012 e um Shortlist Rádio El Ojo Local 2012; para citar somente os mais relevantes. A Propeg São Paulo, que carrega os números mais promissores, já declarou ter constatado aumento de 40% em seu faturamento anual e sua agência localizada no Itaim Bibi deve ficar duas vezes maior até o final de 2013. A unidade segue a linha estratégica da filial baiana e deverá ter o segmento de consumo como um de seus serviços de maior visibilidade. A Propeg Bahia, por sua vez, inaugurará em breve um novo escritório de frente para a Baía de Todos os Santos, na ladeira da Barra, mantendo seu tradicional endereço. No portfólio de clientes estão grandes instituições governamentais como Ministério da Saúde, Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Ministério das Cidades e Correios; bem como corporações do porte da Oi, Queiroz Galvão e Odebrecht.

Acompanhando o crescimento da Propeg, o quadro de funcionários também aumentou. Atualmente a empresa conta com quadro de 280 colaboradores, distribuídos por todas as suas sedes. Figurando entre as maiores agências de comunicação do Brasil em 2012, a Propeg espera crescimento de 30% este ano, contra os 20% alcançados no ano passado. Segundo Vitor Barros, diretor de Novos Negócios e Integração do grupo, a ideia é que os clientes que já contam com a Propeg para suas ações de marketing e publicidade incorporem à demanda os novos encargos do Grupo PPG. “Buscaremos encontrar sinergias dentro do grupo de maneira que as marcas que são atendidas pelas agências possam se beneficiar agora também com mais opções de serviço com a qualidade que já conhecem, como é o caso da promoção e eventos e vice-versa”, explica.

NOVAS AGÊNCIAS Empresa membro do novo conglomerado, com sede em Salvador, a Revolution Brasil acumula prêmios na área de varejo e é a aposta do Grupo PPG para aquecer as vendas de seus clientes. Dentre os principais que requisitaram os serviços da agência está a Insinuante, que a princípio com 60 lojas na Bahia ampliou seus negócios para mais de 1100 filiais espalhadas por todo o território nacional. Para Carlos Pereira, sócio da Revolution Brasil que assume a função de presidente, o sucesso da empresa se dá pelo diferencial dos serviços oferecidos. “A Revolution representa uma nova maneira de pensar o cliente e se pensar como agência. É apresentar para o mercado um núcleo de inteligência que pense no cliente como um todo, e não apenas nas suas necessidades de comunicação”, destacou. Emerson Braga, o outro sócio da agência, tomará a frente da equipe de criação. Em trabalhos anteriores, Braga acumulou em seus currículos vários prêmios, entre os de mais destaque estão o Profissionais do Ano, da Rede Globo, o Prêmio Abril e Leões em Cannes. “O próprio nome da agência nos obriga a pensar de forma diferente. Essa inquietação, incorporada à experiência internacional dos profissio28

nais envolvidos é o que fará da Revolution uma alternativa para os clientes que buscam uma comunicação universal e desruptiva.”, declara. Para cuidar das ações promocionais e realização de eventos dos seus clientes, o Grupo PPG conta com a Invent – Live Marketing, que possui escritórios na capital baiana e em Recife. A empresa também apresenta diversos cases premiados, entre eles Shopping Iguatemi, Centauro, Visa e Trident. De acordo com Sandro Ferreira, sócio e presidente da Invent, “fazer parte do Grupo PPG é um grande desafio. Nosso objetivo é continuar surpreendendo o mercado, criando soluções inovadoras que aproximem produtos e serviços dos seus consumidores”. Contando com empresas tão relevantes no cenário publicitário nacional, o PPG busca atender às demandas cada vez mais diversas do mercado, unindo as variadas funções das agências filiadas num único pacote de serviços. Com tantas perspectivas promissoras, o grupo promete repetir em escala cada vez maior o sucesso já apresentado pela Propeg, Invent e Revolution em suas carreiras independentes.


NA WEB WWW.SERFREELANCER.COM O site português, criado em 2009 pela designer Ana Martelo e o técnico de informática Fernando Martins, tem como principal objetivo distribuir todo o tipo de informação e recursos para quem deseja iniciar uma carreira como profissional freelancer. O serfreelancer oferece diversas dicas sobre como encontrar trabalho, ser mais produtivo, trabalhar em casa e organizar as finanças caso deixar um emprego fixo esteja em jogo.

WWW.BLOGMIDIA8.COM Editado pelo jornalista e blogueiro Cleyton Carlos Torres, o blog Mídia8 nasceu originalmente como um projeto acadêmico em 2007. Se profissionalizou e atualmente se encontra como uma plataforma de publicação, compartilhamento e divulgação de informações, procurando englobar em um mesmo séquito comunicacional o jornalismo, as redes e mídias sociais, além de tudo que possa interessar sobre comunicação. Dentre seus principais temas estão jornalismo e marketing digitais, redes sociais e home office.


FICHA TÉCNICA

IRREVERÊNCIA DO AQUI PE 'É o Fraco!'. É com esse mote irreverente que o Gruponove criou campanha para o Aqui PE mostrando o novo posicionamento do jornal. A ideia da campanha surgiu a partir de uma pesquisa do Instituto Verificador de Circulação (IVC) que apontou o Aqui PE como o jornal líder em Pernambuco. A partir daí surgiu o desafio de criar um conceito tão popular quanto o produto. Assim nasceu o 'É o Fraco', uma expressão que significa a antítese do seu significado. O filme da campanha estreou no intervalo do Fantástico. Além disso, foram desenvolvidos mídia exterior, anúncios de jornal e revista, spots de rádio e um filme especial para o cinema. Agência: Gruponove (PE) Cliente: Diários Associados Atendimento: Giovanni Di Carlli e Maurício Guenes Planejamento: Eduardo Breckenfeld e Ana Clara Quidute Direção de Criação: Gustavo Rêgo e Aliwton Carvalho Direção de Arte: Eduardo Fialho Redação: Vinícius Bandeira Arte Final: Helton Rodrigues e Jader Melo Mídia: Pablo Fernandes, Maríllia Pontes e Bruna Albuquerque Produção RTVC: Júlia Menescal Produção Gráfica: Carlos “Jovem” Oliveira Aprovação: Isabelle Gayoso

ALUNOS REAIS No lugar de atores e atrizes, são os alunos reais que ilustram a nova campanha da Faculdade Nova Roma, para divulgar o seu vestibular agendado e tradicional. Os estudantes Matheus Dornelles e Mikésia Vasconcelos foram selecionados a partir de uma ação interna na fan page da instituição. Desenvolvida pela MV2 Comunicação, a campanha traz o mote “Grade curricular inovadora que dá voz ao seu talento” e também é composta por outdoor, backbus, anúncio de jornal, webmail, impressos e ações nas redes sociais. As peças destacam a grade curricular inovadora como meio de chegar mais preparado ao mercado de trabalho. Agência: MV2 Comunicação Cliente: Faculdade Nova Roma Planejamento e Atendimento: Elmo do Val Direção de Criação: Leo Vasconcelos Criação: Elmo do Val, Leo Vasconcelos e Tiago Andrade, Miguel Solano e Carol Produção: Alessandra Melo e Catarina Moro Mídia: Dedé Silva

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ALIANÇA MOTOS TURBINOU O SÃO JOÃO A campanha promocional São João Turbinado, veiculada no mês de junho pela Aliança Motos, veio no embalo das festas. Detonando preço, prazo e juros para todo mundo comprar uma Honda, a campanha criada pela Gênesis Comunicação traz uma cidade cenográfica com elementos que simulam recortes em papelão, tudo no clima de festa. O layout mescla cores vibrantes, elementos típicos e temática rústica, remetendo ao artesanal que tem tudo a ver com o período. Agência: Gênesis Comunicação (PE) Cliente: Aliança Motos Planejamento: Hélio Charles Atendimento: Catharinne Galvão Diretor de Criação: Luiz Gonzaga Direção de Arte: Júlio César Carvalho Redação: Wedna Silva Arte Final: Luciano Gonçalves

DA MESA DO CONSUMIDOR ATÉ A SUA ORIGEM O Mapa – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – está com nova campanha para divulgar seu Plano Agrícola e Pecuário 2013/2014. A campanha criada pela SLA Propaganda dá ênfase à cadeia produtiva do agronegócio que garante 30 milhões de empregos no país. As peças informam que, com o Plano Agrícola e Pecuário 2013/2014, mais de cinco milhões de propriedades rurais podem contar com crédito para desenvolver a produção. E, no total, 136 bilhões são disponibilizados pelo governo para plantar, colher e garantir o abastecimento. A campanha segue o conceito de interligação e utiliza linguagem lúdica e didática. O material tem veiculação até o dia 29 de agosto em TV, rádio, jornal, revista e internet. Agência: SLA Propaganda (BA) Cliente: Mapa – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Atendimento: Felipe Sampaio e Cleo Silva Direção de Criação: Lívia Diamantino Redação: Lívia Diamantino e Otaviano Marx Direção de Arte: Duardo Costa Mídia: Carina Spínola e Fernanda Fontenele Produção de RTVC: Ursula Jordão e Lídice Torres Produção Gráfica: Ursula Jordão e Rômulo Oliveira Arte Final: Márcio Adriano Aprovação: Jorge Lopes e Isabela Avelar

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COM UMA MISSÃO NA CABEÇA Ivelise Buarque |

Projeto usa o Instagram para mudar a concepção de imagem e rede social Uma ideia na cabeça e um teclado à mão foram a marca registrada de várias realizações que mudaram o mundo nos últimos 40 anos, desde que dois caras conhecidos como Bill Gates e Steve Jobs saíram dos escritórios de garagem e trouxeram inovações que mudaram o nosso conceito de trabalho, lazer, comunicação e tecnologia. Muito se passou desde a década de 70 até os dias de hoje, mas uma coisa ainda permanece: novas idealizações trazem novas inspirações, especialmente diante da globalização atual medida pelas mídias sociais. E este é o caso do Instamission (SP), criação das amigas Luiza Voll, publicitária, e Daniela Arrais, jornalista pernambucana. “Nos conhecemos pela internet, por meio dos nossos blogs, e descobrimos o quanto amamos essa internet, o quanto é dela que tiramos inspiração, aprendizado, amigos e tudo mais”, lembra Daniela Arrais. No melhor conceito “nunca te vi”, elas uniram suas forças e suas mentes para criar este projeto colaborativo de fotografia, que completou três anos, que anda dando muito o que falar. E não é para menos, a cada semana o Instamission publica uma missão com foco em um tema específico e o usuário de Instagram só precisa fazer uma fotografia com a proposta lançada e postar usando a hashtag correspondente. “O Instamission é o primeiro projeto autoral da Contente, a empresa que eu e a Luiza criamos há três anos. Começamos prestando consultoria para algumas marcas, mas depois sentimos necessidade de fazer algo próprio. Estávamos viciadas no Instagram e pensamos: vamos convidar mais pessoas para fotografar um mesmo tema toda semana? Então a escolha se deu porque estávamos apaixonadas por fotografia e pela ferramenta. O Instamission se desdobra no Facebook e no Twitter, mas é o Instagram mesmo sua casa”, diz Daniela. E o resultado é impressionante. Até hoje, o Instamission já tem 122 missões (63 não patrocinadas e 60 foram patrocinadas) que instiga a vontade de colaborar e compartilhar dos internautas nesta rede com cerca de 100 milhões de usuários ativos, dos quais deduz-se que 50 milhões que utili32

zam a plataforma Android. “A média de participações na missão patrocinada é de 2.000 fotos. Na missão não patrocinada é de 1.010 fotos. O recorde que tivemos foi em uma missão com a CVC | Fotografe o que você ama em viagens. Tivemos quase 14 mil fotos. Missões fáceis de fotografar e que rendam várias fotos são as que fazem mais sucesso. Exemplos: Fotografe cores intensas (Quem disse, Berenice? - 9.500 fotos), Fotografe o bom da vida (Ferla - 7.100 fotos), Fotografe o que é belo pra você (Inhotim - 8.300 fotos), Fotografe o que te diverte (Sony - 6.070 fotos), Fotografe por onde andam seus pés (Rexona - 5.100 fotos)”, pontua Arrais. Uma das grandes sacadas do Instamission é este caráter de conexão entre as pessoas a marcas e com o mesmo desafio: criar uma imagem própria e repercutir entre muitos. Mas naturalmente as missões patrocinadas se destacam mais do que quaisquer outras entre o público, em virtude dos prêmios incríveis. Entre os exemplos que se destacam estão aquelas em que os vencedores saíram com viagem para vários lugares do mundo, como a da CVC que deu passagens para a China, a da Skyy Vodca (Fotografe o ritmo da sua noite) para Nova York e a da campanha Visit Britain (The Big British Invite - 7.400 fotos) para o Reino Unido. Mas, diversas marcas, de todos os tipos de segmentos, já se aliaram à proposta como a LG, HSBC, Centro Cultural Banco do Brasil, Scala, Marisa, Gatorade, Pão de Açúcar, Sony e Close Up. “Já recebemos mais de 260 mil fotos no Instamission! Juntando os resultados de todas as hashtags, chegamos a esse número impressionante. A conquista de seguidores foi muito natural. Nunca seguimos milhares de pessoas para que elas nos seguissem de volta. Só seguimos quem nos seguia. O boca a boca foi super importante. E como no começo do Instagram não existia o excesso de uso de hashtags como existe hoje, ao ver uma foto com #instamissionXX, novas pessoas clicavam na galeria e também passavam a contribuir. Outra coisa que contribuiu para a divulgação do projeto foi o fato de a primeira missão patrocinada já ter sido com uma grande marca (LG). Isso rendeu bastante mídia espontânea, inclusive uma matéria no Valor Econômico, que fez o projeto ser conhecido por mais usuários, jornalistas, agências, patrocinadores”, destaca a sócia-diretora e idealizadora.


“Os projetos colaborativos vão continuar sendo maneiras muito legais de conectar pessoas a marcas” SIMPLES ASSIM – A ideia, que se tornou um negócio, mostrou a forma da conexão dos indivíduos e a prova disto está nos números que acumula em termos de crescimento. Para se ter uma noção da projeção, o Instamission cresceu 75,84% em 2012, em comparação com o ano anterior. E o mais incrível é que a iniciativa começou de forma simples e prática. Talvez mais prática e ágil do que se imagina. “Foi tudo muito rápido. Tivemos a idéia numa segunda-feira. Pedimos pra uma amiga (Ludmila Lima - http:// ludailustra.blogspot.com/) fazer o logo e, na sexta lançamos o Instamission. A gente sabia que o ‘melhor horário’ pra lançar algo seria na segunda, mas postamos à noite mesmo porque queríamos muito que mais gente se juntasse à brincadeira! Nossa surpresa foi perceber que, logo no primeiro dia, o projeto tinha alcançado pessoas além do nosso círculo de amigos. O convite era Fotografe um sorriso e começamos a nos surpreender com o engajamento das pessoas”, diz Daniela. Um dos grandes diferenciais deste trabalho é o fato de que o Instagram só existia há três meses quando criaram o projeto colaborativo, mas desde o princípio já manteve esta faceta da cooperação que se mantém hoje de várias formas. “No nosso conhecimento, ainda não existiam projetos como o Instamission. Isso certamente contribuiu para que o projeto se destacasse. Fomos pioneiras em criar um projeto dentro do Instagram e isso acabou despertando o interesse de muita gente. Fomos conquistando participantes organicamente e sempre ouvimos deles o quanto o Instamission veio em boa hora para ajudar a criar possibilidades de fotografia dentro do Instagram. Muitas vezes a gente fica sem inspiração para criar imagens, né? E com o Instamission existe um convite semanal para que todo mundo fotografe um mesmo tema”. Em seguida, veio o interesse de grandes marcas como a LG, a Coca-cola e o Itaú, fazendo com que o Instamission passasse a ser notado pelas agências e, consequentemente, pelas empresas que viram que o projeto colaborativo tinha um enorme potencial para falar diretamente com os clientes.

Uma oportunidade de se integram de forma mais profunda com os targets através de algo óbvio: as imagens do dia a dia. “Como fizemos o Instamission muito no começo do Instagram, não tivemos uma inspiração ou influência específica. Foi simplesmente uma ideia que partiu de uma vontade que a gente tinha de usar aquele ‘vício’ em Instagram para uma coisa maior, que unisse pessoas criando em conjunto, colaborativamente”, frisa Arrais. Este é o modelo de negócio que a Contente apresenta para o mercado que vem conquistando público, a mídia e a rede, reforçando cada vez mais a ideia popularizada pelo webativista Gil Giardelli de que somos o que compartilhando. “Os projetos colaborativos vão continuar sendo maneiras muito legais de conectar pessoas a marcas. E nós particularmente acreditamos muito em marcas apresentando e patrocinando conteúdo de qualidade para seus consumidores, principalmente dentro dos canais e ambientes onde eles já estão como o Instagram, o Facebook, o Vine, o Pinterest”, ressalta a sócia-diretora da Contente. A empresa não dorme no ponto e avança em outras frentes com outras iniciativas. Atualmente, mantém outros três projetos em andamento: Autoajuda do dia (www.facebook.com/autoajudadodia), focado no Pinterest e que organiza e discute como estamos consumindo autoajuda, integrado a mais de 12 mil fãs; Vai lá (http://instagram.com/vailasp/), um guia da cidade paulista feito pelas pessoas usando o aplicativo Instagram, com quatro meses e que tem mais de dois mil seguidores e 149 fotos; e Cinemission (http://seenive.com/u/ 918722950994210816), proposta de vídeos feito colaborativamente usando o aplicativo Vine, com sete missões já engatadas, desde que foi criado há cerca de três meses. Enquanto isto, o Instamisison vai muito bem, obrigada. “A perspectiva é que continuemos conquistando participantes e fazendo missões interessantes que geram ótimos resultados para o projeto e para nossos patrocinadores”, reforça Daniela Arrais.

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PERFIL

Ivelise Buarque |

LONGE DA ACOMODAÇÃO DO MERCADO Como apregoam muitos especialistas, estamos cendo com o mercado, trazendo uma nova reflexão sobre a vivendo ápice da revolução digital, e com ela a criatividade é relação hoje do consumidor moderno com as marcas. E sejaum imperativo que deve fugir à acomodação do formato tramos francos. A relação de amor e ódio nunca foi tão latente dicional da comunicação. Hoje, o saber se comunicar com o quanto é hoje com as redes sociais. “O consumo é algo que público ganhou novo paradigma, afinal, envolve ainda consevem se construindo muito antes da Publicidade. Claro que ela guir gerar conteúdo relevante e obter engajamento. Este é o é um motor de aceleração do consumo, mas falar de consumo grande desafio dos publicitários e o grande foco das marcas, é algo bem mais complexo e abrangente. Estamos em um que tentam ultrapassar as resistências e alcançar este novo mercado que passou a consumir mais nos últimos anos. Isso território em franca transformação: o da comunicação digital. modifica as relações sociais e até políticas com novas demanÉ este novo cenário radical que é mostrado ao leitor no livro das e desafios”, ressalta a especialista que hoje enfrenta tam“Terrorismo de Marca” pela jornalista e publicitária Izabela bém novos desafios como consultora e diretora da Consumix, Domingues, que carrega uma bagagem de 20 anos de atuação empresa que comanda desde 2009 com o objetivo de proporem agências de São Paulo e Recife, compartilhada em sala de cionar uma nova leitura do mercado para o próprio mercado aulas da Faculdade Aeso Barros Melo (PE), e trazer novas ideias como o projeto de onde atua também como coordenadora. transformação de lojas de conveniência em “Estamos vivendo profundas transformaboates em ação de brand experience, no ções nos setores da propaganda e do marRecife, para a cerveja Heineken, em parceria keting. A lógica da sociedade em rede com a agência pernambucana Trio Comunimudou a lógica da Publicidade e as empresas cação (PE), em 2010. “O mercado é crese agências estão se adaptando a essas novas cente e promissor. O conhecimento é funconfigurações”, destaca ela. damental para se manter competitivo num Mestre em Comunicação pela Unimercado em profunda transformação e versidade Federal de Pernambuco e diretoaqueles que conhecerem o mercado, mas ra da Consumix - Consultoria de Comunicadetiverem conhecimento de ponta têm mais ção, Consumo e Cultura, a profissional dá chances de se dar bem”, reforça, ela, sobre luz à grande incógnita hoje no mercado as possibilidades do mercado de comunicasobre o sucesso ou não das empresas em ção na região. sua comunicação frente ao novo mundo: o Para Domingues, a publicidade está da cultura digital. “Branding é tudo para o se moldando a uma nova realidade comunimundo do marketing e da comunicação. cacional que está quebrando com os concei“Terrorismo de Marca”: carrega Todos podem ser percebidos e tratados uma bagagem de 20 anos de tos tradicionais conhecidos e aplicados até como marcas: dos produtos às pessoas e até atuação em agências de São Paulo um tempo atrás. E essas revoluções que têm mesmo países, que buscam cuidar das suas e Recife, compartilhada em mexido com o mercado e a profissão são sala de aulas imagens de marca cada vez mais”, diz Izabepositivas, pois elas estão energizando os la, que acredita que este é sucesso daquelas marcas que comunicadores com novas ideias, novos olhares e novos forsabem se integrar com o target. “O consumidor está mais matos de interagir com o público e com o consumidor. “O informado e mais crítico. As marcas que souberem se relacioimpério dos meios massivos como a grande forma de comuninar melhor com esses consumidores/ cidadãos, ouvindo-os e cação está em declínio. Essas mídias continuam sendo relese colocando em diálogo com eles vão se destacar neste vantes, mas a ascensão dos meios digitais ganha cada vez mais mundo em rede”. força. E quando eu digo que é preciso detonar as velhas ideias, No livro, que resulta da pesquisa de mestrado em eu quero dizer que é preciso não temer o novo, se preparar Comunicação Social na UFPE, que Izabela Domingues conclupara ele, acompanhando as transformações por que estão iu em 2011, o fator principal era investigar o que está acontepassando a mídia e a sociedade”, comenta. 34


Daniel Pereira, diretor-executivo da GVP IT Solutions

“Quem não temer o novo, mas se juntar a ele, estará preparado para o mercado do futuro.” Izabela Domingues

Em sua avaliação, a maioria das empresas e marcas ainda está engatinhando na utilização dos meios digitais e na exploração das suas potencialidades. E neste novo cenário não tem como uma marca ou empresa ter resultados estando fora desta aldeia digital, que se transforma intensamente a cada instante. Mas, ainda assim, devemos nos adequar ao formato necessário para conquistar as metas. Afinal, nos dias de hoje, todos nós estamos vinculados em alguma rede, mídia ou utilizamos alguma ferramenta social e precisamos usá-la da melhor forma possível. “Para trabalhar isto de forma correta e alcançar bons resultados, é preciso estar nessas mídias e se utilizando delas de forma adequada, primeiramente. Há, por parte de algumas empresas ainda, certo descaso com as mídias sociais. Outras, não se preparam para utilizar essas ferramentas de maneira adequada. Elas são o futuro, ou melhor, já são o presente”. E é por isto que a professora dá um recado importante para seus alunos e para as empresa: “Quem não temer o novo, mas se juntar a ele, estará preparado para o mercado do

futuro. Pensar de maneira inovadora também será cada vez mais importante. Abaixo às fórmulas. Viva a inovação”, ressalta Domingues, que vem fazendo isto em sua vida, buscando novos desafios e projetos, como o de escritora. Mas, o campo literário não é um mistério para a consultora que já havia lançado a publicação infanto-juvenil “A menina marca-texto”, em 2009, pela editora Calibrãn, sobre as aventuras de uma garota curiosa em busca de um livro especialíssimo dentro de uma biblioteca, e que vem resgatando lembranças lúdicas inclusive em adultos, que se apaixonaram pela obra. Izabela, que se inspirou nesta primeira obra nos trabalhos de nomes como Adriana Falcão, Ziraldo e Ilan Brenman, deu os seus primeiros pontapés com muito sucesso no mercado editorial, universo no qual se vê mais atuante no futuro, conciliando os dois lados da moeda: a vida de escritora com a atividade profissional em comunicação. “Ambas me alegram e me instigam a produzir mais. Além disso, em um mundo com tantas transformações, nada melhor do que ampliar a interdisciplinaridade, descobrindo mais sobre diversos campos. E uma ajuda a outra, pois ambas buscam entender o humano e se comunicar com ele. Isso me encanta e me faz querer mais tanto da literatura quanto da comunicação”, destaca ela que, além de ler, naturalmente, curte pequenos hobbies cotidianos como passear, ir a shows e eventos e curtir com os amigos. Para a publicitária e professora, que cresceu próxima de obras literárias, a nova carreira é apenas uma aproximação consigo mesma. “Cresci cercada por livros e pela literatura. Meu tio tinha uma grande biblioteca e meu imaginário é formado por essa memória de livros e de histórias. Os livros e as histórias são companheiros de viagem. Sinto-me mais feliz perto deles”, diz ela que pontua dois livros em especial como aqueles que todos deveriam se dar de presente ou ler antes de morrer: “Cem Anos de Solidão” de Gabriel Garcia Marquez e “Grande Sertão Veredas” de Guimarães Rosa. Publicações cujos enredos mostram o inusitado círculo da existência do ser humano de forma poética, mas ainda assim realista e sem o ardor lúdico de romances trágicos ou românticos. É assim, inclusive, que a consultora que adotou o ofício da escrita vê os caminhos da vida, que a define com frase popular de importante poeta da nossa música popular brasileira: “Adoro aquele verso de Caetano Veloso, na música Vaca Profana: 'Respeito muito minhas lágrimas, mas ainda mais minha risada'”, diz Izabela, que foi influenciada no amor pelas palavras pelo tio, o pai e a mãe. Já na trajetória profissional por granes nomes da publicidade. “Fui muito influenciada na carreira por Washington Olivetto e Nizan Guanaes, além do Celso Loducca, com quem tive o prazer de trabalhar em São Paulo e, em âmbito local, Italo Bianchi, Jairo Lima, Joca Souza Leão e Adriana Falcão, publicitária e escritora”. 35


Amândio Cardoso | amandio@agenciacirco.com.br

ANSELMO E OS LEÕES Lisboa 1996, eu entrava na agência Markimage, como redator Junior, recomeçando a minha carreira em Portugal, dessa vez na Criação, depois de ter passado pela Propeg-NE e pela Aporte, como atendimento e mídia. A Markimage, agência portuguesa que já não existe mais, na época provocou uma revolução no mercado português ao contratar cinco famosos criativos da Young & Rubican Lisboa. Eram eles: Cássio Moron (brasileiro), Jorge Barrote (português), Alexandre Soares (brasileiro) e Anselmo Ramos (brasileiro), além de um diretor de arte júnior, português. No comando da equipe estava um jovem paulista, “tarado” por propaganda, patins e motos e que havia dado a Portugal, no ano anterior, o seu primeiro Leão de Ouro com o clássico comercial “tô xim” para a TMN (Telefonia Móvel Nacional). Anselmo me deu o meu primeiro emprego como redator. Pois é, comecei a minha carreira como redator na terra de Fernando Pessoa (ilustre redator da McCann Portugal dos anos 20, mas isso é outra história). Anselmo sempre teve sangue no olho, a sua pupila parece que tinha a forma de um Leão de Cannes. Foi Anselmo Ramos que me ensinou a escrever bons “head lines”, títulos de anúncios (hoje algo esquecido pelos novos redatores). Um mestre, um craque. Um mês depois ele foi para a Young & Rubican de Madrid, junto com Cássio Moron. Ganharam logo vários leões e foram para Miami. De lá, Anselmo foi para Nova York, onde passou muitos anos, igualmente ganhou leões. Depois de mais de 10 anos fora do Brasil, eis que surge a oportunidade de voltar para a Terra Brasilis, como VP de criação da Ogilvy&Mather. Anselmo queria mais que Leões. Queria mostrar que o modelo paulista de fazer propaganda já estava superado. Apontou falhas e defeitos nas produções de filmes publicitário nacionais, enalteceu a propaganda e produção argentina, demitiu publicitários que ganhavam altos salários, igualmente condenou os altos valores que se pagava no mercado paulista (comparados com os salários dos publicitários americanos, que sempre foram menores). O mercado “torceu o nariz”, para a sua postura e colocações contundentes, contrárias ao modus operandi do

MO ANSEL S RAMO G& YOUN AN RUBIC BRAZIL

mercado local. A “revolução” de Anselmo era para a “internacionalização” da nossa propaganda, que era muito auto centrada e provinciana. Contratou redatores e diretores de arte de Portugal e dos Estados Unidos para formar a base de sua equipe, complementando com brasileiros repatriados de Lisboa. Formou um núcleo diferente do que se via na maioria das agências multinacionais de São Paulo. Começou a produzir os seus filmes na Argentina, a trabalhar contas no mercado latino dos Estados Unidos e a fazer um caminho gauche, digamos assim, em nossa propaganda tupiniquim. Depois de, mais ou menos, quatro anos, os resultados mais expressivos começaram a aparecer, culminando o triunfo deste ano. A Ogilvy Brasil foi eleita, no Festival de Cannes 2013, a Melhor Agência de Publicidade do Mundo. É...a melhor agência do mundo. A maravilhosa campanha da Dove - Você é mais bonita do que você pensa, na qual um dos criativos é português e a produção é americana, revela a essência do que é a filosofia e a maneira de Anselmo ver a propaganda. Esse cara vê a nossa profissão com olhos lançados para o mundo, com os pés flutuando pelo Brasil e América do Sul. Agency of the year. Mais do que justo para ele e toda a sua equipe luso-brasileira-do mundo todo. Um brinde de Ginginha my friend.


CLICK

Proteção: afeto, ajuda, amparo, abrigo. São vários significados, mas que se pode resumir em apenas uma palavra: amor. Pai, mãe e filha protegem suas crias de todo o mal para que nada aconteça. Protege desde que está no ventre da mãe, quando se está doente, em seus primeiros passos... E por que não quando se está adulto? Sim! A proteção é em todo hora e em todo o tempo. E quem não quer se sentir protegido? Ah, isso é bom demais.

MÁQUINA: NIKON D5100 TEMPO DE EXPOSIÇÃO: 0,01 sec (1/100) DISTÂNCIA FOCAL: 55 mm ABERTURA: f/5.6

Renata Correia | renataccavalcanti@gmail.com

PROTEÇÃO


EU RECOMENDO MOVIDOS POR IDEIAS – INSIGHTS PARA CRIAR EMPRESAS E CARREIRAS DURADOURAS, de José Salibi Neto e Sandro Magaldi, 159 páginas, Editora Elsevier - por Clea Barbosa – diretora executiva da Gênesis Comunicação (PE) A obra escrita por José Salibi Neto e seu grande parceiro Sandro Magaldi, traz 11 grandes lições: uma sobre a importância de cultivar os seus próprios insights, e outras 10 lições sobre os insights dos autores. Em um mundo que passa por mudanças drásticas em velocidade alarmante, pessoas e empresas buscam por algo que possa guiá-las no caminho certo. Semelhante aos antigos navegadores, que inventaram ferramentas para enfrentar os grandes obstáculos para chegar ao novo mundo, as organizações atuais precisam de um conjunto de princípios que possa funcionar como mapa para atingir o futuro desejado. No livro, o leitor irá encontrar insights que poderão guiá-lo na criação de empresas e carreiras duradouras, além de incentivar o cultivo dos seus próprios insights. Destaco um trecho que considero bastante interessante para os profissionais atuais: “É incrível como o desempenho das pessoas muda quando encontram sua real vocação. (...) Onde seus talentos e as necessidades da empresa se cruzam, reside a alta performance.” A grande lição do livro: “mover-se por ideias constitui a demanda por excelência dos dias atuais”.

A VIDA HUMANA, de André Comte-Sponville, 104 Páginas, Editora Martins Fontes (2007) – Por Klever Schneider, jornalista (RJ) Reflexivo e emotivo, o livro traz em suas páginas um olhar sobre as diferentes fases da vida. Estimula em suas linhas reflexões sobre o que há de mais íntimo em nosso cotidiano. Entre as mudanças rápidas dessa era, quando guardamos um tempo para nós mesmos? Antes, assim o autor define o primeiro capítulo, questiona o universo, sua criação e tantas outras dúvidas que cercam o ser humano durante a vida. “A tortura é própria do homem. O combate contra a tortura também. A guerra é própria do homem. O combate pela paz e pela justiça também. Miséria do homem: somente os humanos podem ser desumanos”. Melhor do que os 12 capítulos, são as ilustrações de Sylvie Thybert que dão um tom imaginário e plástico. Em Eternidade, o autor pontua: “Por isso, todos nós temos nossos momentos de sabedoria, todos nós, ou quase todos, nossos momentos de loucura... O sábio o aceita tranquilamente.”

Especializado em Direito da Comunicação, com ênfase no Direito de Imagem, Direito Autoral, Direito Trabalhista, Administração de Passivo e Recuperação de Créditos Rua Francisco Alves, 105 Sl 101, Ilha do Leite, Recife-PE. Fone: (81) 30387310



FacForm, eleita a melhor gráfica offset e digital do Brasil.

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Prezados amigos da FACFORM: É com satisfação que a revista PUBLISH vem comunicá-los que a FACFORM foi escolhida como uma das TOP 10 do mercado gráfico brasileiro nas áreas de IMPRESSÃO DIGITAL e de IMPRESSÃO OFFSET, por votação em pesquisa efetuada no mês de dezembro de 2012, junto a destacadas agências e escritórios de Publicidade, Propaganda, Comunicação e Design Gráfico de todo o Brasil.

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Neste ano, e a pedido do próprio mercado, a pesquisa que resulta no TOP 10 GRAPHIC’S AWARDS – PUBLISH 2012 –, além de eleger as 10 melhores gráficas em IMPRESSÃO OFFSET, também elege as 10 melhores em IMPRESSÃO DIGITAL, e a FACFORM É A ÚNICA EMPRESA A SER PREMIADA NAS DUAS ÁREAS. Por este reconhecimento, a FACFORM receberá o TOP 10 GRAPHIC'S AWARDS - PUBLISH 2012 de IMPRESSÃO DIGITAL e também de IMPRESSÃO OFFSET. Como já é tradição, a pesquisa foi dirigida aos profissionais envolvidos com aprovação e compra de serviços gráficos e, em função da inclusão da parte DIGITAL, teve o seu critério baseado em quesitos das duas áreas: qualidade, prazo, preço e atendimento. O resultado que premia as dez gráficas mais votadas em cada segmento foi obtido por meio do somatório das respostas. Parabenizamos a FACFORM e seus colaboradores por este importante reconhecimento do mercado brasileiro ao seu trabalho. Nivaldo Deliberalli Diretor Revista PUBLISH

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