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Fábula XCVII A Raposa e o Porco Espinho
WHsecXVII
Uma Raposa, nadando para atravessar um rio, foi surpreendida por uma forte corrente e só a muito custo conseguiu alcançar a margem oposta, onde caiu exausta e quase sem fôlego.
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Pouco tempo depois, veio um enxame de moscas sugadoras de sangue e pousaram-lhe em cima. Ainda demasiado fraca para fugir, a Raposa deixou-se estar quieta.
Então aproximou-se um Porco-Espinho, que lhe disse:
— Deixa-me espantar essas moscas para longe!
— Não, não — exclamou a Raposa —, não as perturbes. Elas já sugaram tudo o que precisavam. Se as espantares, virá outro enxame faminto para me sugar o pouco sangue que me resta!