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Tabela 3 Análise SWOT – Elaborada pela Assessoria Safira
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by Rede Código
realizado pelas organizações, que dispõe de análise ambiental, diagnóstico organizacional, situação em relação aos mercados e objetivos a serem alcançados, observa a autora.
FORÇAS: FRAQUEZAS:
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Bom número de pessoas engajadas nas redes sociais; Capacidade para a realização de serviços complexos como assistência médica, educação, inserção dos adultos no mercado de trabalho, inclusão de crianças e adolescentes nos projetos escolares e educacionais; Estrutural organizacional bem definida; Estrutura física ampla devido as localizações (RR,
SP, MG); Ações de interiorização que visam o acolhimento de refugiados; Inclusão dos refúgiados no mercado de trabalho; Inclusão de crianças e adultos venezuelanos nas escolas brasileiras; Profissionais capacitados para realizar os processos burocráticos de entrada e regularização (vistos e cidadania) dos cidadãos refugiados no Brasil; Criação de escolas e postos de atendimento à saúde primária; Campanhas de vacinação para crianças e adolescentes; Falta de assessoria de imprensa; Falta de comunicação entre a
ONG e a sociedade civil; Falta de um estudo de públicos e pesquisas de mercado estruturadas; Inexistência do contrato social no site; Informações de contato não estão no Google; Falta ou inexistência de peças de propaganda para atingir os públicos préestabelecidos; Falta de projetos que vislumbrem a inclusão de embaixadores famosos ou influenciadores; Parcerias com outras entidades para o planejamento de eventos; Hierarquia organizacional pouco clara;
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Apresentação da
Associação Refúgio 343 para novos voluntários (reuniões semanais, apresentação estruturada, receptividade e auxílio); Mesmo sendo uma organização de pequeno porte, a Refúgio 343 possui em seus balanços superávit que lhe dá autonomia no planejamento de novas ações; Programa de voluntariado e engajamento com instituições de ensino;
AMEAÇAS: OPORTUNIDADES:
Aumento expressivo no número de refugiados no mundo; Aumento das tensões políticas, climáticas e econômicas em vários países; Muitas empresas estão criando suas próprias fundações beneficentes; Outras organizações que fazem o mesmo serviço; Perda de grandes investimentos; Perda de voluntários. Incentivo por parte do governo federal; Legislação sobre refugiados; Ambiente sociocultural favorável; Empresas optam por apoiar causas como educação e saúde; Abertura do leque para refugiados de outros países; Estabelecimento de parcerias com o setor público (saúde, educação e trabalho); Ações com empresas que visam o abatimento de impostos; Parcerias com a ACNUR e a
UNESCO;
Tabela 3 Análise SWOT – Elaborada pela Assessoria Safira
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3.4 MERCADO DE ATUAÇÃO 3.4.1 MICROAMBIENTE
A análise do microambiente é realizada para que a organização saiba como se comportam os seus setores e como se comportam as variáveis externas. Estas variáveis incluem os fornecedores, os intermediários, os clientes, os concorrentes e o público. Portanto, trata-se de uma análise de ambiente que tem o objetivo de captar as informações necessárias para que se possa desenvolver estratégias eficientes. Tudo isso em função da conquista de resultados positivos. Dessa forma, para fazer a análise de microambiente será preciso levar em consideração as informações do setor de produção, do setor comercial, do RH e o marketing; mas, também, as relações com os fornecedores, intermediários, clientes, concorrentes e os públicos. Afinal, essas informações oferecem os indicadores que o negócio precisa para elaborar estratégias mais eficientes para atingir os seus principais objetivos. Kotler e Armstrong (1998, p. 47), conceitua que, “o microambiente consiste em forças próximas à empresa que afetam sua capacidade de servir seus clientes”. ... A empresa efetua trocas de bens ou serviços com seus clientes, visando à obtenção de lucros. O mundo tem passado por grandes transformações decorrentes de processos provenientes da globalização, de conflitos localizados, desastres ambientais entre outros, levando muitos indivíduos a deixarem seus países de origem em busca de melhor condição de vida. Dentre os diversos fatores causadores dessa evasão pode-se mencionar as grandes perseguições por intolerância religiosa, racial, de nacionalidade, conflitos armados, violência, razões políticas e outros. É nesse contexto que se inserem os refugiados, que fogem de seus países devido a guerras e conflitos armados, em busca de proteção e condições de sobrevivência. E é aí que entra em cena a Refúgio 343, que tem por objetivo principal promover a reinserção socioeconômica dessas famílias por todo o território nacional. Para isso a ONG desenvolveu
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mecanismos seguros para o acolhimento das famílias, em parceria com a própria comunidade brasileira e o setor privado. Se tratando dos aspectos financeiros, a Refúgio 343 é uma instituição sem fins lucrativos. Contando com as contribuições através de doações, parcerias corporativa, acolhedores e voluntários. O microambiente conta atualmente com 27 mantenedores com o compromisso de 12 messes, esses mantenedores são investidores do resgate direto de Refugiados, com doações mensais no valor R$1.000,00 na categoria PF e PJ. Contando também com 763 sócios que contribui mensalmente para causa de Refugiados a partir de R$ 1 por dia, sendo extremamente importantes para o planejamento ao longo prazo. Outra contribuição importante são os pontuais, ou seja, qualquer momento uma pessoa pode fazer uma doação especial para o Refúgio 343. Na ONG as funções e responsabilidades da equipe são organizadas e alinhadas com transparência, há encontros e reuniões para o feedback das atividades, pois, o desempenho da organização é acompanhado de perto pelos conselhos Deliberativo, Fiscal e Consultivo e comitês de Crise e de Ética, guiados pelo Código de Ética & Política de Integridade. Esses mecanismos os levam ao mais alto nível de confiança com os investidores, parceiros, doadores, acolhedores e voluntários. As instituições do Terceiro Setor expandiram muito sua área de atuação e isso aumentou a competitividade por financiadores que contribuíssem para a continuidade de suas atividades. Práticas de gestão tiveram de ser corrigidas e processos foram implementados, assim como ações que gerassem resultados mensuráveis. Assim como a gestão de recursos humanos é realizada em empresas privadas, ela também precisa acontecer em instituições sociais. Trabalhar em uma ONG é um projeto para quem gosta de desafios. “O grande atrativo do Terceiro Setor é oferecer possibilidades de desenvolver ações que transformam não só a sociedade, mas a própria pessoa”. Devido aos reduzidos orçamentos de instituição sem fins lucrativos, infelizmente ainda não é comum encontrar em algumas organizações sociais
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áreas ou departamentos voltados exclusivamente para o RH. Um dos principais papéis do gestor de recursos humanos em ONGs é o de estabelecer critérios sobre como coordenar os funcionários e voluntários envolvidos no projeto. E um dos critérios usados pela Refúgio 343 é prezar pela bandeira da igualdade, respeito e celebração da diferença. Em 2020, a ONG contou com 20 pessoas compondo o seu time. Entre elas: nativos e migrantes, brasileiros e venezuelanos, descendentes de suíços, japoneses, espanhóis e árabes, além de representantes indígenas, negros e LGBTQI+. Uma equipe mista, na qual 75% dos cargos de liderança têm presença feminina. Uma atuação aperfeiçoada depende, em primeiro lugar, de os dirigentes e funcionários das entidades garantirem um ambiente de responsabilidade ética e respeito às normas. É fundamental que haja uma atuação séria e comprometida, o que se manifesta, por exemplo, em garantir que os recursos angariados pela entidade sejam empregados de maneira eficiente; que as decisões internas sejam transparentes; e que os resultados alcançados sejam constantemente avaliados e apresentados ao público. A Refúgio 343, é totalmente pertinente com sua conduta e valores. De acordo com direcionamento do colaborador Rafael (responsável pela área de capitação de recursos da ONGs Refúgio 343), não existe fornecedores fixos. A escolha é feita de acordo com a necessidade, levando em consideração o preço ou através de licitação. Conforme verificado adotam como boa prática de governança o Conselho Constitutivo (administrativo e fiscal), pessoas selecionadas com a função de apoiar na gestão auxiliando nas decisões mais difíceis que a ONG enfrenta. Seja nos problemas diários, para planejar as deliberações futuras ou desenhar um planejamento estratégico.
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3.4.2 MACROAMBIENTE
A primeira forma das organizações sociais de interesse público, foi intitulada pela Lei nº 9.637 de 1998, que deu o conceito de terceiro setor modelagem técnica definida, afirma Simões. Com definição de conceitos recentes, e dificuldade em pormenorizar esse setor, devido a heterogeneidade das organizações que o compõe, o terceiro setor é:
“...um tipo de ‘Frankenstein’: grande, heterogêneo, construído de pedaços, desajeitado, com múltiplas facetas. É contraditório, pois inclui tanto entidades progressistas como conservadoras. Abrange programas e projetos sociais que objetivam tanto a emancipação dos setores populares e a construção de uma sociedade mais justa, igualitária, com justiça social, como programas meramente assistenciais, compensatórios, estruturados segundo ações estratégico-racionais, pautadas pela lógica de mercado. Um ponto em comum: todos falam em nome da cidadania.” (GOHN, 2000, p. 60, 74)
Como Gohn discorre, suas múltiplas faces possuem diversos contornos, áreas de atuação e fatores que foi alvo de estudo de Philip Kotler, que nomeou de Macroambiente. Este, abrange diversos cenários, trataremos do conjunto de ambiente: econômico, demográfico, político-legais, sociocultural e tecnológico com objetivo de estudar o macroambiente que a Instituição está inserida. No quesito econômico segundo a Refúgio 343, mais de 1% da humanidade encontra-se deslocada. São 82,4 milhões de pessoas que tiveram que abandonar suas origens, tal número dobrou na última década. Os venezuelanos já são o segundo maior grupo populacional luxado do mundo. Mais de 5,6 milhões migraram do país para escapar da crise, queda do poder
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aquisitivo, hiperinflação e sanções econômicas, que resultam em insegurança econômica, fome, violência, falta de medicamentos e serviços essenciais. Desse modo, no âmbito demográfico, os público-alvo atendidos pela ONG são refugiados venezuelanos e imigrantes que já regularizou 265 mil venezuelanos no Brasil, tornando o 5° país que mais acolhe, de acordo com o site da ONU: A agência ONU para Refugiados (ACNUR) parabenizou o Governo do Brasil pelo reconhecimento de cerca de 17 mil venezuelanos como refugiados. A decisão faz parte do procedimento facilitado de prima facie aprovado em dezembro de 2019 pelo Comitê Nacional para refugiados (CONARE), que deriva do reconhecimento em junho de 2019, da situação de grave e generalizada violação de direitos humanos na Venezuela, em linha com a Declaração de Cartagena de 1984 sobre os refugiados(site da ONU, 2021) Em relação ao fluxo migratório, existem onze abrigos em Boa Vista e dois em Pacaraima, na fronteira com a Venezuela, juntos comportam mais de 7,4 mil pessoas que sustentam a movimentação. O projeto conta com recursos de diversas fontes (apoiadores, mantenedores, parceiros institucionais), de forma a proteger a independência e a segurança financeira. Para testificar a transparência nesses processos, os números são contabilizados pela Audisa, empresa auditora, consultora e especialista em terceiro setor, presente no mercado a 20 anos. No ponto político-legais, descrito minuciosamente, na LEI Nº 9.474, DE 22 DE JULHO DE 1997, Art. 1º, afirma que será reconhecido como refugiado todo indivíduo que: I - devido a fundados temores de perseguição por motivos de raça, religião, nacionalidade, grupo social ou opiniões políticas encontre-se fora de seu país de nacionalidade e não possa ou não queira acolher-se à proteção de tal país; II - não tendo nacionalidade e estando fora do país onde antes teve sua residência habitual, não possa ou não queira regressar a ele, em função das circunstâncias descritas no inciso anterior; III - devido a grave e generalizada violação de direitos humanos, é obrigado a deixar seu país de nacionalidade para buscar refúgio em outro país.
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Além disso, é importante examinar o elemento socio-cultural afetado pelo fluxo continuo de novos residentes no país acolhedor. A Cindy Huang, pesquisadora da organização Center for Global Development (CGD), em entrevista para BBC em 2018, explica: "Se os imigrantes e refugiados são um peso ou uma oportunidade depende das escolhas políticas [...], garantir direito a trabalhar, a ter um negócio e a viajar livremente permite a eles que contribuam mais integralmente. Restringir o acesso ao trabalho ou à liberdade de movimento dificulta o potencial dos imigrantes de se tornarem contribuintes econômicos e consumidores e pode deixá-los dependentes de ajuda.”. Em concordância, Hyppolyte d´Albis diz que a ótica macroeconômica manifesta que a imigração produz um aumento de demanda global que fomenta a economia e diminui a inatividade de empregos." Logo, o fator tecnológico, a imprensa, é primordial na transmissão de informações à sociedade sobre a temática do Refúgio 343 e da migração, como também o Brasil está inserido nesse macroambiente. Esse recurso promove engajamento e participação, mediante aos depoimentos dos envolvidos e prestação de serviço. De acordo com a ONG,
"A mídia aproxima o público do que é uma das maiores crises humanitárias da atualidade. Em 2020, foram publicadas 72 matérias sobre o Refúgio e/ou seus beneficiários, das quais 9 foram na mídia internacional”. (Relatório-Anual-2020, Refúgio 343)
3.5 COMUNICAÇÃO
A comunicação tem um papel indispensável para qualquer situação no mundo. Em relacionamentos e gestão de marca não é diferente, pois com ela é possível promover conexões para gerar grandes resultados. Um dos grandes papéis de um profissional de Relações Públicas, além de ser um comunicador, é fazer com que os diferencias da marca sejam
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reconhecidos, seus problemas entendidos para que sejam resolvidos e criar conexões por meio de relacionamentos com todos os públicos. RP é sinergia. RP é construir, viabilizar, divulgar e preservar a imagem da organização perante aos seus públicos. Tudo isso por meio de uma comunicação sem falha, com clareza e bem objetiva. De fato, “Comunicar é conseguir uma reação, que prove que o receptor também se comunicou. Essas relações quando efetivas e valorizadas na organização garantem a sustentabilidade do processo de comunicação e acabam se estendendo para a empresa como um todo tornando-se um comportamento valorizado pelas pessoas. É crescente a necessidade de personalizar a mensagem para grupos ou indivíduos, no intuito de alimentar a criação de um laço de confiança fundamental em todas as redes de relacionamento internas (MARCHIORI, 2008, p. 217). Claramente, ninguém melhor do que um especialista em Relações Públicas para realizar isso. A Refúgio 343 aumentou significativamente as frentes de trabalho nas mídias sociais comparado ao início do projeto. Hoje, os principais meios de comunicação da ONG com os seus públicos são, em destaque: Instagram e Facebook, além de serem encontrados por meio do site também. São por esses principais canais que a ONG apresenta todo o propósito, objetivos e ações com a comunidade. Uma das estratégias utilizadas nas mídias sociais e que merecem receber destaque, são as ações referentes ao projeto RECOMEÇAR, que por meio de oportunidades de trabalho e investimento social, empresas contribuem para reinserção dos refugiados no meio socioeconômico. Além desses projetos, a equipe sempre realiza lives no Instagram, reforçando pautas importantíssimas sobre os refugiados e a necessidade desse projeto ganhar mais visibilidade a cada dia. Os posts não costumam receber muitas edições, sempre com fotos de pessoas, conquistas, união e novos projetos. Vale ressaltar também, as ações voltadas para arrecadações e as oportunidades de se tornar um membro desse projeto revolucionário.
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4 DIAGNÓSTICO
Conforme Outrossim, Andrade (1996) define que o diagnóstico se constitui em “um processo de levantamento e análise do desempenho de uma empresa ou instituição, interna e externamente, de modo a facilitar a tomada de decisões, e ainda acrescenta que se trata de uma das mais importantes atribuições de relações públicas” (pág. 46).
Portanto, o diagnóstico é considerado imprescindível na composição do plano estratégico de comunicação, pois é a junção das análises desenvolvidas durante o processo de coleta de informações de acordo com a organização atendida. Sendo assim, a execução de um bom diagnóstico, torna-se fundamental à comunicação da instituição assessorada. Com base nas informações coletadas e fundamentadas nos conhecimentos da atividade de Relações Públicas, a assessoria Safira elaborou o diagnóstico a seguir. Nele encontram-se características essenciais, como as forças e fraquezas detectadas na interação da Refúgio 343 com os públicos mais importantes para a organização nesse momento. A função do diagnóstico é fornecer os indícios das melhores alternativas para a construção de um Plano de Relações Públicas específico para a instituição. A Refúgio 343 é uma instituição sem fins lucrativos, a qual foi fundada em 2018, com o objetivo de introduzir socioeconomicamente refugiados e migrantes, atuando nas frentes de educação, trabalho e saúde. A instituição tem como missão resgatar refugiados no mundo todo, sendo constituída pelos valores de liberdade, transparência, inovação, autoconhecimento, propósito e espiritualidade, a fim de que todos tenham seus direitos humanos garantidos. A organização está localizada no município de Boa Vista, no estado de Roraima, onde também está instalada a Escola Refúgio, a qual abriga cerca de sessenta famílias migrantes, sendo desenvolvido todo processo de primeira saúde, documentação, aulas sobre o idioma e cultura brasileira.
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De acordo com a análise de públicos, realizada pela assessoria Safira, verificamos que a instituição lida diretamente com o público de refugiados, migrantes e voluntários, sendo considerados estes como públicos essenciais de sustentação, e mantenedores, definidos como público essencial constitutivo. Com base nestas informações, desenvolvemos um mapeamento do ambiente interno e externo da organização, com o propósito de identificarmos as forças, fraquezas, oportunidades e ameaças da organização. Deste modo, verificamos que mesmo sendo considerada como uma instituição de pequeno porte, a Refúgio possui estrutura física ampla, ações de interiorização, que visam o acolhimento de refugiados, inclusão dos mesmos no mercado de trabalho, parcerias com a ACNUR (Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados) e a ONU (Organização das Nações Unidas). Entretanto, através do mapeamento de fraquezas e ameaças, identificamos que a Refúgio 343 possui poucas ações de comunicação estruturadas, o que posteriormente afeta diretamente no número de mantenedores. Atualmente, as ações desenvolvidas carecem de estratégia e mensuração de resultados, e acreditamos que o relacionamento da instituição com os públicos mantenedores pode ser fortalecido e também elevar o número de arrecadações por meio da comunicação, deste que ela seja construída com uma base sólida para interação mais constante, que ultrapasse a participação somente em processos financeiros. Para o alcance de tal propósito, elegemos os principais públicos nesse momento, os quais receberão maior atenção no planejamento do Plano de Relações Públicas deste projeto, sendo eles: mantenedores e opinião pública. Durante reuniões realizadas entre a assessoria Safira e seu cliente Refúgio 343, ficou clara a intenção de expandir o número de mantenedores da organização, a fim de elevarem o número de refugiados e migrantes integrados ao território brasileiro, através da educação. Todos os serviços hoje desenvolvidos pela instituição, têm como foco principal oferecer acesso
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à educação. Entretanto, a divulgação, o conhecimento e a credibilidade dos públicos quanto a organização foram constatados como ainda deficientes, frente às expectativas da organização. Averiguamos que há dificuldades para a Refúgio em aumentar o número de mantenedores e de se comunicarem com os mesmos, e com base em reuniões realizadas com nosso cliente, constatamos que o público das ações desenvolvidas para alcançar o objetivo geral do plano de Relações Públicas serão os mantenedores, opinião pública e voluntários. A assessoria Safira entende que para construir um relacionamento estratégico e eficaz entre a Refúgio 343, os mantenedores, opinião pública e voluntários, serão necessárias algumas ações. É com o foco em melhorar esse relacionamento que apresentaremos, no capítulo a seguir, o nosso Projeto Global de Relações Públicas.
5 PROPOSTA GLOBAL DE RELAÇÕES PÚBLICAS
De acordo com Kunsch 2003 “as propostas de atividades de Comunicação e Relações Públicas devem ser consistentes, bem fundamentadas, viáveis, adequadas às necessidades do cliente e formuladas dentro de um planejamento global para que possam fazer parte integrante do planejamento estratégico da empresa”.
5.1 APRESENTAÇÃO
“Sonhos que movem” é um programa de ações proposto pela Assessoria Safira para suprir as deficiências e as expectativas comunicacionais que visem estabelecer uma via de mão dupla entre a organização e os seus principais públicos. Para isso, utilizamos ferramentas como campanhas de redes sociais, eventos educacionais, podcasts, entre outros.
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5.2 OBJETIVOS
Os objetivos de uma Proposta Global é contribuir com a melhoria do desenvolvimento comunicacional das organizações por meio de ações ou programas.
Em função das características, das finalidades e dos objetivos das organizações, as relações públicas desenvolverão programas puramente institucionais ou apoiarão o marketing comercial. (KUNSCH, 2003, p. 125126).
A Refúgio 343 tem como objetivo principal: Gerar visibilidade para a organização e sua causa a partir do interesse e ingresso de novos voluntários e mantenedores. Como objetivos secundários, foram estabelecidos os seguintes: - Aumentar o engajamento e capitalização de parcerias, acolhedores e doações; - Planejamento estratégico de suas ações em canais digitais (site, redes sociais, podcasts, entrevistas e SEO); - Estabelecimento de parcerias para a realização de eventos (Biblioteca 343); - Estudo e definição de público-alvo (essencial, não essencial e redes de interferência); - Construir uma comunicação de mão dupla com os mantenedores, por meio da transparência e compliance; - Apresentar o trabalho da organização à sociedade civil e criar canais de adesão a novos voluntários.
5.3 PÚBLICO-ALVO
Com base no diagnóstico e nas deficiências comunicacionais apresentadas na análise SWOT, a assessoria definiu como público-alvo da proposta “Sonhos que movem” a sociedade civil, por meio da opinião pública; os
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voluntários, derivado da necessidade de assistência nos processos diariamente; e os mantenedores como elemento imprescindível para nutrir o funcionamento da ONG.
Os constitutivos são responsáveis pela existência da organização, como os investidores, sócios, diretores, governo e todos aqueles que possuem poder perante a organização. Os não constitutivos, por sua vez, são aqueles atuantes diretamente na viabilização e manutenção da empresa no mercado, mantendo a produtividade e lucratividade. São eles funcionários, clientes e fornecedores. (LERY, 2019, pág. 75).
5.4 AÇÕES
De acordo com Kunsch 2003 “(...) o leque de possibilidades é muito grande. Depende só de estabelecer prioridades e de sistematizar uma ação programada e eficaz, de acordo com os interesses da organização, dos públicos e da sociedade.”
5.4.1 AÇAO 1 - PODCAST – PODPAH 5.4.1.1 APRESENTAÇÃO
Convidar Fernando Rangel (Fundador) e Rafael Lavarini (Comunicação) para um bate papo no Podcast PodPah, em que abordaremos temos voltados para políticas públicas e ações onde a ONG atuou recentemente.
5.4.1.2 JUSTIFICATIVA
Com 4 milhões de inscritos, o podcast Podpah, é um dos canais mais assistidos no Youtube. Com programas semanais, os apresentadores Igor Cavalari (Igão) e Thiago Marques (Mitico) recebem diversas personalidades para um bate papo. Devido ao grande poder de alcance, alta audiência do público e grande repercussão entre as mídias, será uma oportunidade para
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apresentar a causa da Refúgio para quem não conhece. Atraindo parcerias, acolhedores, voluntários e doações, além de adquirir visibilidade para a causa raiz da ONG.
5.4.1.3 OBJETIVOS
- Gerar visibilidade para a organização e sua causa; - Aumentar o engajamento de capitalização de parcerias, acolhedores, voluntários e doações.
5.4.1.4 PÚBLICO-ALVO
- Opinião pública.
5.4.1.5 ESTRATÉGIA
- Durante a conversa, conscientizar a população sobre a imigração em massa de venezuelanos para o Brasil; - Informar e explicar sobre o trabalho da ONG e seus principais processos; - Abordar ações idealizadas pela ONG dando destaque a ação “Um Refúgio nunca foi tão importante”, onde foi intensificado reforços para acelerar os acolhimentos e lançar um fundo emergencial para oferecer apoio imediato a refugiados e migrantes vivendo em ocupações espontâneas, sem acesso a serviços básicos e infraestrutura; - Reforçar quais são os canais para apoiar a ONG, seja como voluntário ou como mantenedor.
5.4.1.6 RECURSOS
Será necessário arcar apenas com os custos de deslocamento, do escritório da Refúgio 343 até o estúdio do podcast, localizado em São Paulo no
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