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MARIA CAROLINA MELLO

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LUCIANA ANTONNÍ

LUCIANA ANTONNÍ

MARIA CAROLINA MELLO – RGM: 2232096-2

O projeto do documentário para mim sempre foi uma proposta bem desafiadora de se realizar, pois eu não tinha tanto o costume de consumir esse tipo de produção. Sempre me chamou atenção algo dinâmico, que me prendesse a atenção, e documentário não me remetia a isso.

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No entanto junto da produtora TOTH resolvemos encarar este desafio e produzir essa proposta da melhor forma. Passamos por alguns recortes de assuntos, dentre eles pensamos em documentar o dia-a-dia nas aldeias indígenas, também em documentar a realidade da maternidade não dita, e algumas reflexões sobre este período da pandemia. Dentre os temas sugeridos não seria tão viável a realização da forma que pensamos, então nos surgiu o tema: Fobia. Nele conseguiríamos abordar esta questão tão delicada e não muito discutida, porém extremamente essencial. Assim definimos o nosso tema, com o recorte: o que são as fobias Agorafobia e monofobia.

Eu fiquei em conjunto com os demais integrantes da produtora na etapa de préprodução, e também responsável pela direção de arte e fotografia, junto com a Beatriz Inocêncio. Nós conseguimos fazer um bom trabalho, mas certamente ainda não ficou como pensamos, pois direcionar posicionamentos de câmera, de objetos remotamente é bem difícil. Você depende da outra pessoa fazer tudo aquilo que está pensando, e nem sempre a pessoa do outro lado está entendendo exatamente o que você imaginou.

Decidimos trabalhar com dois cenários fixos, que é o quarto deles onde fazem o ‘’raio-x’’-momento onde relatam o que esperam no começo do dia e um outro relato pela noite dizendo como foi o dia.

Decidimos pôr a gravação do ‘’raio-x’’ ser no quarto pois é o local onde se

sentem mais à-vontade para falar sobre as suas vulnerabilidades, e também com gravações estilo vlogs, relatando a rotina deles. Também foi difícil depender da disponibilidade deles, eles se dispuseram a gravar a rotina durante uma semana, mas nem sempre conseguiam nos enviar esses vídeos no dia seguinte depois de gravado,

isso nos prejudicou um pouco quanto ao cronograma de gravação e edição, mas depois que conseguimos ter acesso ao conteúdo produzido tudo fluiu.

Contudo mesmo com essas intercorrências conseguimos atingir nosso objetivo, que era retratar de forma fiel a realidade de pessoas com os transtornos de agorafobia e monofobia.

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