UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL RÁDIO, TV E INTERNET
Alisson dos Santos Cavalcante Gabriel Vinícius Rodrigues Jefferson Guimarães Oliveira Kaíque Gonçalves Beserra Marx Mendes Osmar de Barros Melo Thaina Roberta Soares da Silva Tulio Rodrigues de Araújo Vítor Amorim dos Anjos
URIHI
Trabalho de Curso
São Paulo - SP 2019
UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL RÁDIO, TV E INTERNET
Alisson dos Santos Cavalcante Gabriel Vinícius Rodrigues Jefferson Guimarães Oliveira Kaíque Gonçalves Beserra Marx Mendes Osmar de Barros Melo Thaina Roberta Soares da Silva Tulio Rodrigues de Araújo Vítor Amorim dos Anjos
RGM: 1630272-9 RGM: 1639007-5 RGM: 1644228-8 RGM: 1608886-7 RGM: 1633245-8 RGM: 1685249-4 RGM: 1655267-9 RGM: 1636017-6 RGM: 1684285-5
URIHI
Série de TV
Trabalho de Curso apresentado à Universidade Cruzeiro do Sul, do curso de Rádio, TV e Internet, como requisito parcial à obtenção do certificado de conclusão. Orientado por Prof. Ms. Alexandre Henrique
studioconversivel@gmail.com Diagramação de Bíblia de Produção: Gabriel Rodrigues
São Paulo - SP 2019
AGRADECIMENTOS A produtora Studio Conversível agradece a Deus por ter dado saúde e força para superar as dificuldades. A universidade Cruzeiro do Sul, seu corpo docente e os demais funcionários que oportunizaram a janela que hoje vislumbra um horizonte superior. Aos nossos pais, pelo amor, incentivo e apoio incondicional. Aos nossos amigos e colegas de classe que caminharam conosco lado a lado nesta jornada. Aos parceiros que conquistamos para a gravação do Episódio Piloto da Série: Cadillac CusTown, La Lolla Restaurante e R J S Produtos da Roça Maná. Aos atores que comporam o elenco. As pessoas que compraram nossas rifas em prol de angariar fundos para a conclusão deste projeto e as demais pessoas que fizeram Urihi acontecer. Obrigado!
“Nunca deixe alguém te dizer que você não consegue fazer algo. Nem mesmo eu. Entendeu? Você tem um sonho. Você tem que protegê-lo” Chris Gardner, À Procura da Felicidade
RESUMO Urihi é um projeto de finalização de curso dos alunos de Rádio, TV e Internet da Universidade Cruzeiro do Sul. Trata-se de uma Série de TV, de categoria entretenimento e gênero de realismo fantástico, com o objetivo de pôr em prática todo o conhecimento adquirido em relação às funções relacionadas à pré-produção, produção e pós-produção. A produtora desenvolverá o Episódio 01 (Episódio Piloto) para apresentação do projeto. Palavras-chave: Série de TV, Ficção, Folclore, Indígena.
ABSTRACT Urihi is a course project for students of Radio, TV and Internet at Cruzeiro do Sul University. It’s a TV series, entertainment category and genre of fantastic realism, aiming to put into practice all the knowledge acquired in relation to pre-production, production and post-production functions. The production company will develop Episode 01 (Pilot Episode) to present the project. Keywords: TV Show, Fiction, Folklore, Indigenous.
INTRODUÇÃO 1. STUDIO CONVERSÍVEL 1.1. Produtora
SUMÁRIO
1.2. Definição do logo 1.3. Missão 1.4. Visão 1.5. Valores 1.6. Carômetro
1.6.1. Alisson dos Santos Cavalcante
1.6.2. Gabriel Vinícius Rodrigues 1.6.3. Jefferson Guimarães Oliveira 1.6.4. Kaíque Gonçalves Beserra 1.6.5. Marx Mendes 1.6.6. Osmar Bastos de Melo 1.6.7. Thainá Roberta Soares Da Silva 1.6.8. Túlio Rodrigues 1.6.9. Vitor Amorim dos Anjos
1.7. Organograma 1.8. Portfólio
1.8.1. Documentários 1.8.2. Programas de Rádio 1.8.3. Programas de TV 1.8.4. Radionovelas 1.8.5. Seriado 1.8.6. Quadro para programa de TV 1.8.7. Podcast 1.8.8. Videoclipes 1.8.9. Webséries
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1. A Ficção na TV/Teledramaturgia 2.1.1 A Importância do Formato de Ficção Televisiva 2.2. A Aplicação da Literatura e Cinematografia no Audiovisual 2.2.1. Arte Literária 2.2.2. Arte cinematográfica 2.3. Série de TV, o Formato do Momento 2.4. O Universo do Folclore 2.4.1. Folclore: A maior herança das civilizações
2.4.2. Mitos e Lendas: O Folclore Brasileiro
3. BIBLIA DE PRODUÇÃO 3.1. Título do Projeto
8 9
10 11 12 12 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22
23 24 24 25 29 29 31 31 31 32 33
34 35 37
38 38 39
40 42 42 42
49 50
3.2. Justificativa 3.3. Objetivo
3.3.1. Objetivo Geral
3.3.2. Objetivo Específico
3.4. A SÉRIE 3.4.1. Sinopse da Série
3.4.2. Argumento da Série 3.4.3. Identidade Visual 3.4.4. Perfil dos Personagens 3.4.5. Referências Audiovisuais 3.4.6. Classificação do Projeto 3.4.6.1. CATEGORIA 3.4.6.2. GÊNERO 3.4.6.3. FORMATO 3.4.6.4. CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA 3.4.7. Sinopses dos Episódios da Série 3.4.8. Plataformas de Veiculação/Distribuição 3.4.9. Público-alvo 3.4.10. Transmídia 3.4.11. Abertura da Série
3.5. EPISÓDIO PILOTO 3.5.1. Argumento do Episódio Piloto 3.5.2. Cronograma de Produção 3.5.3. Locações e Cenários 3.5.4. Making Of 3.5.5. Divulgação e Marketing 3.5.6. Orçamento
3.5.6.1. Orçamento Previsto 3.5.6.2. Orçamento Real 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS bibliográficas APÊNDICES Apêndice A - Relatórios de Visitas Técnicas
53 53
54 54 55 56 59 82 96 96 97 98 98
99 100 102 105 106
107 107 109 111 112 113 115 115 118
121 142 145
APÊNDICE B - ESBOÇOS DE PERSONAGENS Apêndice C - Ordem do Dia Apêndice D - Roteiro Apêndice E - Storyboard
145 148 159 161 190
Anexo B - Contrato de Locação E SIMILARES
234 278
ANEXOS Anexo A - Autorização de uso de Imagem e Som
51 53
234
INTRODUÇÃO A produtora Studio Conversível propõe a realização de uma série ficcional televisiva que tem, sobretudo, como prioridade a retratação do misticismo e da riqueza cultural brasileira. Uma espécie de odisseia pelo interior do país, abordando lendas e mitos tradicionais do povo, mas também tratando de temas sensíveis e relevantes que permeiam nossa sociedade, como a representatividade indígena – mostrando sua filosofia de vida, através dos Tupinambás, além de debater a importância da demarcação de terras – e a violência contra a mulher – em vários níveis, desde a física até a psicológica. A ideia surgiu do vácuo constatado no mercado em relação às produções que abordem o folclore nacional de forma pouco estereotipada, mas que ao mesmo tempo gere o engajamento tão presente em séries da atualidade. É notório o impacto que o formato tem no público e é nessa proporção, a visibilidade que a produtora quer dar aos temas abordados. Tudo isso junto ao fato de que a produção de tramas ficcionais sempre foi a premissa em que de todos os integrantes da produtora tinham desde o princípio em relação ao projeto final de curso. Urihi, foi pensada como série ficcional de realismo fantástico, à princípio em uma temporada de oito episódios, de vinte quatros minutos cada. Nesta temporada será retratado a busca de Francisco, um radialista da cidade de Jeropariré, afim de provar sua inocência em relação ao sumiço de sua esposa e o paradeiro da mesma. Linear com esta história, tem a sede de vingança de Gabi, que deseja desmascarar seu pai, Dimas, prefeito da cidade e que assassinou sua mãe. Os dois tem seus caminhos cruzados e percebem que precisam trabalhar juntos para alcançar seus objetivos, mesmo que isso, à priori, seja complexo por suas diferenças. Em cada episódio, Francisco e Gabi lidarão com uma criatura diferente do folclore que fará parte do plot1 de cada episódio. Ao final da temporada, Francisco finalmente encontra sua esposa e ela conta mais detalhes sobre o secreto mundo folclórico habitado em Jeropariré, já Gabi, descobre que seu pai não é apenas um simples tirano, que aparenta para os outros ser um homem gentil e com compaixão, há ainda mais um mistério o envolvendo neste mundo sobrenatural.
1 Ápice da trama no audiovisual, o principal enredo de um episódio.
8
9
1.1. Produtora
Studio Conversível nasceu da união de nove forças que possuem o mesmo objetivo, trabalhar em equipe para que todos evoluam seus respectivos potenciais. No dia vinte e um de janeiro de dois mil e dezenove, sob a luz incandescente, todos os membros estavam juntos para assim oficializarem o coletivo que desenvolveria o trabalho de conclusão de curso de Radialismo, Televisão e Internet. Os estudantes que integram a equipe são: Alisson Cavalcante, Gabriel Rodrigues, Jefferson Oliveira, Kaíque Beserra, Marx Mendes, Osmar Melo, Thaina Soares, Tulio Rodrigues e Vitor Amorim. Diversas conversas foram realizadas sobre os rumos e proporções que podemos alcançar com nosso projeto, tanto que a fundamentação dos alicerces da produtora é que continuemos trabalhando juntos mesmo após o término do bacharel. Muitos dos integrantes já colaboraram em outros propósitos e ao decorrer dos anos de formação passaram por variadas produtoras audiovisuais universitárias. Sendo a primeira a X-Kraken Filmes. Posteriormente fundaram a Fenice Produções, e logo após se dividiram em outras duas produtoras já existentes, que ainda estão em atuação. Um de nossos integrantes, Gabriel, veio de outro período na universidade, tendo como primeira experiência este trabalho com os atuais membros da equipe, e anteriormente participou da U7 Produções e da 7S Produções. Com muita experiência adquirida em todo o desenrolar acadêmico, resolvemos novamente nos juntar para assim formarmos o Studio Conversível.
1.2. Definição do Logo Fora deveras raciocinado até chegarmos ao nome ideal e que nos represente, na conclusão, optamos por Studio Conversível. Studio, pois é o lugar de trabalho onde pessoas com vontade de criar podem experimentar, manipular e produzir arte; e Conversível que tem como sinônimo a transmutação, ou a forma como nos adaptamos a diferentes mudanças. Significados retirados do dicio.com.br, dicionário online de português. Ao criar o logo estudamos principalmente sua forma de aplicação, após isso, decidimos pela estética minimalista, com predominância do preto que remete a elegância e ao poder. Foram criadas diversas formas de aplicação da nossa marca, e em hipótese alguma a imagem pode ser esticada ou rotacionada, só podendo ser reproduzida conforme os exemplos a seguir.
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Formas de Aplicação da Logotipo
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1.3. MISSÃO Criar obras audiovisuais com diferenciais estéticos e técnicos, visando inovar a forma de se produzir com criatividade e assim diferenciar nossos resultados dos outros meios convencionais.
1.4. Visão Transformar-se em uma produtora reconhecida nacionalmente pela qualidade e diversidade de conteúdo audiovisual produzido a médio prazo, visando sempre entregar o melhor produto possível.
1.5. Valores Comprometimento com a Ética, respeitando a diversidade social e a sustentabilidade, honrando os princípios morais na construção e elaboração dequalquer produto audiovisual.
12
1.6. CarĂ´metro
A produtora atualmente ĂŠ composta por 9 integrantes, sĂŁo eles:
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1.6.1. Alisson dos Santos Cavalcante
experiências ACADÊMICAS: 1. Tramontana
Websérie Assistente de Produção Radionovela Editor
2.Vidas ao Vento 3. Insamente
Programa de TV Cinegrafista
4. Conec-São Matheus
Programa de Rádio Editor
21 anos Estudante de Rádio, TV e Internet – 8º Semestre Universidade Cruzeiro do Sul Estagiário Setor jornalístico - SBT
5. Monster Business
Quadro para Programa de TV Diretor
6. O Final é Seu
Principal Função: Pesquisador Urihi – Studio Conversível
Redes Sociais
Programa de Rádio Editor Videoclipe Cinegrafista
7. Céu 8. Som na Caixa
@alisson9198
Programa de Rádio Locutor
https://www.facebook.com/ alissoncavalcante9198
https://www.linkedin.com/in/ alisson-cavalcante
@colastrom
14
1.6.2. Gabriel Vinícius Rodrigues
experiências ACADÊMICAS: 1. O Bar
Websérie Roteirista, produtor executivo e cinegrafista
2. O Caso 227
Radionovela Roteirista
3. Fora de Série
Programa de TV Assistente de Direção
4. Olha a Feira
21 anos Estudante de Rádio, TV e Internet – 8º Semestre Universidade Cruzeiro do Sul Auxiliar de Imagem e Som Núcleo de Comunicação – UNICSUL Principal Função: Coordenador de Projeto Urihi – Studio Conversível
Redes Sociais @bielsep_
https://www.facebook.com/ gabriel.viniciusrodrigues
https://www.linkedin.com/in/ gabriel-rodrigues-860810168/
Programa de Rádio Locutor
5. As Aventuras de Alden e Tina
Seriado Infantil Produtor
6. Casos Universitários
Programa de Rádio Diretor
7. Quiz Music
Programa de Rádio Locutor
8. Não é Só um Cromossomo a Mais
Documentário Roteirista
9. Máquina do Tempo
Programa de Rádio Roteirista, locutor e diretor
10. Chute Pra Fora
Programa de Rádio Locutor/Âncora
11. Astrolábios
@GabsRodriguess_
Videoclipe Produtor técnico
12. Revista Código: Filmes e Séries
https://rodriguesgvr8. wixsite.com/portfolio
Revista Código N°7 – Versão Digital Criador e diagramador
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1.6.3. Jefferson Guimarães Oliveira
experiências ACADÊMICAS: 1. Tramontana
Websérie Capturador de Áudio
2. Vidas ao Vento
Radionovela Operador de Mesa
3. Geek Station
Programa de Rádio Locutor
4. Insanamente
Programa de TV Produtor de Cenário e Operador de Câmera
26 anos Estudante de Rádio, TV e Internet – 8º Semestre Universidade Cruzeiro do Sul Gerente de Produção Stilo Revestimentos
5. Conec-São Mateus
Programa de Rádio Capturador de Áudio
6. Monster Business
Principal Função: Capturador de Áudio Urihi – Studio Conversível
Redes Sociais @jeff_deu_tilt
Quadro para Programa de TV Capturador de Áudio e Editor Videoclipe Produtor
7. VAI COM DEUS 8. Via Dupla
Documentário Capturador de Áudio e Editor
https://www.facebook.com/ JeffersonGOliveira
https://www.linkedin.com/in/ jefferson-oliveira-0629787b
16
1.6.4. Kaíque Gonçalves Beserra
experiências ACADÊMICAS: 1. A Dama de Seda
Websérie Roteirista
2. A Dama de Seda
Radionovela Editor de Áudio e Produtor de Som
3. Insanamente
Programa de TV Operador de Teleprompter
4. Conec-São Mateus
Programa de Rádio Roteirista e Pauteiro 23 anos
5. Monster Business
Estudante de Rádio, TV e Internet – 8º Semestre Universidade Cruzeiro do Sul Principal Função: Roteirista Urihi – Studio Conversível
Redes Sociais
Quadro para programa de TV Diretor de Arte
6. Sob Pressão
Programa de Rádio Pauteiro e Produtor de Som Videoclipe Roteirista Documentário Roteirista
https://www.facebook.com/ kaique.goncalves.904
https://www.linkedin/in/kaíquegonçalves-1505a167
7. Vai Com Deus 8. Via Dupla 9. Geek Station
Programa de Rádio Sonoplasta
11. Queimando a Língua
Programa de Rádio Locutor / Âncora
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1.6.5. Marx Mendes
experiências ACADÊMICAS: 1. Tramontana
Websérie Diretor e Roteirista Radionovela Locutor
2. Vidas ao Vento 3. Insanamente
Programa de TV Diretor e Roteirista
4. Conexão Mateus
23 anos Estudante de Rádio, TV e Internet – 8º Semestre Universidade Cruzeiro do Sul
Programa de Rádio Repórter
5. Monster Business
Quadro para programa de TV Assistente de Direção
Editor de Vídeos gr6 Filmes Principal Função: Diretor Geral Urihi – Studio Conversível
Redes Sociais @marxmsm
https://www.facebook.com/ marxmendes
https://br.linkedin.com/in/ marx-mendes-230507137
6. Lollapaloser
Programa de Rádio Idealizador e Locutor
7. Ideia Urbana
Programa de Rádio Idealizador e Locutor
8. Volta ao Mundo em 15 Minutos
Programa de Rádio Locutor, Roteirista e Sonoplasta Videoclipe Roteirista e Editor
9. Céu
10. Som na Caixa
Documentário Diretor de Fotografia
@marxmendes
https://marxmendes.wixsite.com/ portfolio
18
1.6.6. Osmar Bastos de Melo
experiências ACADÊMICAS: 1. A Dama de Seda
Websérie Diretor
2. A Dama de Seda
Radionovela Assistente de Produção
3. Insanamente
Programa de TV Diretor de Fotografia
4. Conec-São Mateus
Programa de Rádio Assistente de Produção
24 anos Estudante de Rádio, TV e Internet – 7º Semestre Universidade Cruzeiro do Sul Analista de Expedição Transportes – GAT Logística Principal Função: Produtor Urihi – Studio Conversível
Redes Sociais @osmarmelo95
5. Monster Business
Quadro para Programa de TV Assistente de Produção e Editor
6. Geek Station
Programa de Rádio Locutor
7. Queimando a Língua
Programa de Rádio Locutor Documentário Diretor de Arte
8. Via Dupla
9. Vai com Deus
https://www.facebook.com/ osmar.melo.9
https://www.linkedin.com/in/ osmar-melo-756935196/
Videoclipe Assistente de Direção Radionovela Locutor
10. O Final é Seu
19
1.6.7. Thainá Roberta Soares Da Silva
experiências ACADÊMICAS: 1. Tramontana
Websérie Produtora de Elenco Radionovela Locutora
2. Vidas aos Vento 3.INSANAMENTE
Programa de TV Maquiadora e Repórter
4. Conec-São Matheus
Programa de Rádio Produtora
22 anos Estudante de Rádio, TV e Internet – 8º Semestre Universidade Cruzeiro do Sul Estagiária Produtora AureaFilms Principal Função: Diretora de Fotografia Urihi – Studio Conversível
Redes Sociais @thainarobert
5. Monster Business
Quadro para Programa de TV Diretora de Fotografia Radionovela Roteirista
6. O Final é Seu 7. vai com deus
Videoclipe Diretora de Arte Documentário Produtora
8. Via Dupla 9. Geek Station
https://www.facebook.com/ thaina.robert
Programa de Rádio Sonoplasta
https://www.linkedin.com/ in/thaina-roberta-soares-dasilva-200956106/
20
1.6.8. Túlio Rodrigues DE ARAÚJO
experiências ACADÊMICAS: 1. Tramontana
Websérie Ator, Auxiliar de Produção e Fotografia Radionovela Locutor
2. Vidas ao Vento 3. Insanamente
Programa de TV Diretor Artístico e Roteirista
4. Conec-São Mateus
Programa de Rádio Locutor
24 anos Estudante de Rádio, TV e Internet – 8º Semestre Universidade Cruzeiro do Sul Principal Função: Diretor de Arte Urihi – Studio Conversível
5. Monster Business
Quadro para Programa de TV Coordenador de Direção Artística, Cenógrafo e Editor
6. O Final é Seu
Radionovela Diretor Geral
Redes Sociais @t_l_o_
7. Geek Station
Programa de Rádio Idealizador e Locutor
8. Queimando a Língua
Programa de Rádio Sonoplasta https://www.facebook.com/ tulio.rodriguesdearaujo
9. Volta ao Mundo em 15 Minutos
Programa de Rádio Locutor, Roteirista e Sonoplasta https://www.linkedin.com/in/tuliorodrigues-de-araujo-792b9614b/
@t_l_o_
10. Som na Caixa
Documentário Diretor Geral
11. Céu
Videoclipe Cenógrafo, Auxiliar de Pré-Produção
https://tuliorodrigues26.wixsite. com/tulioportfolio
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1.6.9. Vitor Amorim dos Anjos
experiências ACADÊMICAS: 1. Tramontana
Websérie Diretor de Arte Radionovela Locutor
2. Vidas aos Vento 3. Ideia Urbana
Programa de Rádio Sonoplasta
4. Insanamente
Programa de TV Produtor Executivo e Editor
22 anos Estudante de Rádio, TV e Internet – 7º Semestre Universidade Cruzeiro do Sul Estagiário Núcleo de Comunicação – UNICSUL Principal Função: Produtor Executivo Urihi – Studio Conversível
Redes Sociais @vitin_amorim
https://www.facebook.com/ vii.amorim
5. Conec-São Mateus
Programa de Rádio Produtor Executivo
6. Monster Business
Quadro Para Programa de TV Produtor e Editor Radionovela Roteirista Videoclipe Diretor
7. O Final é Seu 8. Vai com Deus 9. Via Dupla
Documentário Diretor de Produção
10. Geek Station
https://www.linkedin.com/in/ vitor-amorim-16b693181/
Programa de Rádio Locutor/Âncora
11. Folk Lore
Podcast Locutor e Editor
22
1.7. Organograma
23
1.8. PORTFÓLIO À seguir, uma relação dos principais projetos realizados com participações dos integrantes da produtora ao longo de sua jornada acadêmica.
1.8.1. Documentários 1. Não é Só um Cromossomo a Mais (7S Produções, 2018) Não é Só um Cromossomo a Mais tem por objetivo enfatizar a importância da inserção de pessoas com Síndrome de Down no mercado de trabalho. O Documentário acadêmico chama a atenção para questão social sobre a aceitação, capacitação e entrada de pessoas com Síndrome de Down no mercado de trabalho. E diante do preconceito ainda existente no Brasil, como a alteração da visão social pode promover a interação do indivíduo, consigo mesmo, com a família e a sociedade.
2. Som na Caixa (Du-K7 Produções, 2018)
Sound System é em termos técnicos apenas aparelhagens sonoras, porém apreciados do gênero Reggae e suas vertentes, decidiram por meio dessa grande aparelhagem, fazer enormes eventos musicais nas periferias. Hoje no Brasil os coletivos Sound System se multiplicam de forma acelereda, divulgando e promovendo a cultura afro jamaicana, por meio destes eventos ou bailes periféricos, chamado “Dub” pelos próprios frequentadores, onde simplesmente ligam aparatos técnicos em imensas caixas sonoras, em algum ponto aleatório da metrópole, realizando uma grande festa que consegue conquistar diversas raças e classes por meio da música, e o Som na Caixa irá mostrar o poder dessa cultura crescente no Brasil.
3. Via Dupla (Produtora Teça, 2018)
O documentário Via Dupla mostra dois lados do prazer gerado pelas corridas de rua. Daqueles que sentem a sensação da adrenalina na pele e daqueles que tiveram a vida impactada por causa desse prazer, tentando entender o motivo pelo qual pessoas se propõem a correr tantos riscos apenas em busca de uma sensação momentânea.
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1.8.2. Programas de Rádio 1. Casos Universitários (7S Produções, 2018) O programa de rádio Casos Universitários busca tratar de forma leve e descontraída questões por vezes polêmicas e de difícil compreensão que norteiam o mundo acadêmico. A ideia central é abordar temas como “não fez nada no trabalho e ainda quer nota” abertamente, dando voz a todos os envolvidos de forma igualitária, com o objetivo de entender todas as partes envolvidas, suas questões individuais e coletivas dentro desse processo, fazendo um convite a reflexão de como podemos tomar a experiência estudantil o mais agradável possível.
2. Chute Pra Fora (Rádio Código, 2017)
O Chute Pra Fora é um programa de rádio de debate sobre futebol caracterizado como uma reunião entre amigos para discutir a rodada dos campeonatos nacionais e o que acontece de mais importante no exterior sobre o mundo da bola. A escalação é a seguinte: no gol o nosso capitão, camisa 12 e são-paulino: André Felipe; na ala esquerda, o nosso habilidoso e também são-paulino: Matheus Luka; o nosso líbero sambista e santista: Guilherme Cruz; na ala direita, o maluco e palmeirense Tiago Yasser; e no ataque, nada mais nada menos que ele, o terror dos adversários, o também palmeirense: Gabriel Rodrigues; o nosso técnico? É ele, Murilo Guislotti.
3. Conec-São Mateus (Fênice Produções, 2017) O Conec-São Mateus é um programa rádio jornalístico focado na prestação de serviços e informações do bairro paulistano de São Mateus. Na bancada, dois apresentadores noticiam fatos e discutem temas de interesse local, trazendo para o centro da discussão os aspectos positivos e negativos da região através da comunicação comunitária.
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4. Geek Station (Rádio Código, 2017)
5. Ideia Urbana (Rádio Código, 2017)
6. Máquina do Tempo (7S Produções, 2018)
Geek Station é um programa de rádio que apresenta os principais pontos da cultura nerd de maneira leve e descontraída como se fosse uma conversa entre amigos, mas sempre mantendo a seriedade dos assuntos. Com quatro locutores fixos trazendo toda semana novidades, curiosidades e opiniões a respeito de séries, filmes, quadrinhos e games.
Ideia Urbana é um programa radiofônico onde dois jovens debatem cultura, cidadania e política. Marx Mendes e Alexandre Lopes discutem o que é ideia e tudo o que acontecem nas quebradas.
Máquina do Tempo é um produto radiofônico do gênero Entretenimento que tem como finalidade relembrar as características mais marcantes do ano-tema de cada episódio, tudo de uma forma alegre e divertida. O nome do programa foi escolhido por causa da mecânica de “voltar” no tempo e fazer o ouvinte relembrar ou aprender um pouco mais sobre o tema do programa. O programa tem como público alvo pessoas entre 20 – 50 anos que gostariam de relembrar alguns anos vividos e que deixaram saudade!
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7. Lollapaloser (Rádio Código, 2018)
Música underground e popular em um só programa, feito de losers para losers, conheça opiniões e conspirações de todas as vidas dos artistas com os locutores Marx Mendes e Paulo Queiroz.
8. Olha a Feira (U7 Produções e Standart Produções, 2017) Olha a Feira é um produto radiofônico de variedades dentro do gênero Entretenimento, Jornalístico e Especial. É um programa de debate de opiniões com tom humorístico sobre assuntos da atualidade, dentro de futebol, celebridades e notícias polêmicas. Em cada programa, são apresentados três assuntos e uma enquete para os ouvintes.
9. Queimando a Língua (Rádio Código, desde 2018) O Queimando a Língua é um programa voltado para discussão de temas pertencentes ao universo comportamental. Com uma linguagem jovem e descontraída, os apresentadores respondem dúvidas, noticiam fatos, debatendo e compartilhando experiências no diz respeito às relações humanas.
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10. Quiz Music (7S Produções, 2018)
11. Sob Pressão (Produtora Teça, 2018)
O programa Quiz Music é um gameshow de música de perguntas e respostas voltado ao público jovem, todas as perguntas estão relacionadas ao mundo da música, os participantes do duelo serão selecionados por meio da #quizmusicparticipar em nossas redes sociais e deverão passar por quatro fases invictas do jogo, para levar o prêmio final, que mudará a cada programa.
Sob Pressão é um game show que testa os conhecimentos dos participantes a respeito da cultura pop. A cada rodada, os competidores são submetidos a um teste de pressão e aquele que não aguentar é eliminado restando apenas no final o grande vencedor e “manjador” da galáxia.
12. Volta ao mundo em 15 minutos (Rádio Código, 2017) Um programa que basicamente é como um guia de pré-viagem, com depoimentos reais sobre quem já foi ao país/ cidade abordado em cada episódio. Ouça depoimentos de quem já teve a oportunidade de ir lá. É um bom lugar para passeios? Para morar? Ou simplesmente para colocar na lista de desejos de sua viagem? O programa também aborda a cultura regional, como são os pontos turísticos e também os lugares que vale a pena ir ou não.
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1.8.3. Programas de TV 1. Fora de Série (U7 Produções e Standart Produções, 2017) O Fora de Série é um programa sobre o fantástico mundo das séries apresentado por Bianca Sousa e Lucas Viana, o programa conta as novidades, curiosidades e notícias sobre as principais séries do momento.
2. Insanamente (Fênice Produções, 2017)
Insanamente é um programa que explora a psiquiatria forense, evidenciando fatos a respeito de assassinos em série brasileiros, trazendo à tona suas infâncias, traumas, modos operandis, principais crimes e uma análise psicológica feita pelo especialista Guido Palomba, renomado psiquiatra forense, responsável pela análise clínica de Fortunato Botton Neto, o maníaco do Trianon, tema do primeiro episódio de Insanamente.
1.8.4. Radionovelas 1. Dama de Seda (Produtora Metanoia, 2017)
Uma jovem que acaba de perder seu emprego. Essa é Joyce Marcela, que mora com sua mãe na periferia de São Paulo. A noite a garota teoricamente estuda medicina. Porém ela esconde um segredo: é uma acompanhante de luxo.
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2. O caso Dois Dois Sete (U7 Produções, 2017) Após sofrer uma tentativa de estupro em um bar, Julia decide ir à uma delegacia denunciar o caso. Lá, ela conta tudo o que ocorreu na noite em que foi assediada e escapou do pior. Quando Júlia termina seu relato, ela descobre que o delegado já conhecia outra versão de seu caso, dada pelo dono do bar, só que nesta, constava uma visão distorcida sobre o acontecimento. Agora, cabe ao delegado analisar as provas e descobrir quem de fato é o culpado do caso Dois Dois Sete.
3. O Final é Seu (Produtora Teça, 2018)
4. Vidas ao Vento (X Kraken Filmes, 2017)
O Final é Seu é um programa de rádio interativo, onde toda semana é apresentado uma história dramática com dois finais distintos e o público escolhe através de uma votação no site, qual dos finais será transmitido no ar.
Acompanhe nesta radionovela a investigação de um detetive em busca do motivo pelo qual fez uma garota se suicidar. Sofia era jovem, feliz e tinha uma família, porém algo misterioso a fez se afastar de tudo isso e à levou para esse destino trágico.
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1.8.5. Seriado 1. As Aventuras de Alden & Tina (7S Produções, 2018) Os irmãos astronautas Alden e Tina e o macaco sabichão, Albert, estão tranquilos em sua nave, até que a sua amiguinha terráquea, Bia, pede ajuda pra descobrir o porquê de sua planta estar caidinha. Alden, Tina e Albert embarcam então em uma aventura pelo espaço até o Planeta Newton. Lá eles contam com a ajuda do atrapalhado Professor Ciência para achar a solução para essa missão.
1.8.6. Quadro para programa de TV 1. Monster Business (Fênice Produções, 2018) Toda semana, no quadro Monster Business, o Apresentador introduz ao público uma nova dupla. Os dois personagens serão monstros da cultura pop, que perderam seu prestigio no ramo em que atuavam. Sem perderem seu prestigio no ramo em que atuavam. Sem perspectiva de futuro, eles tentam ganhar dinheiro fazendo “bicos”. O apresentador vai reunir os participantes, e juntos com o Sr. Investidor Misterioso vai propor para os personagens um desafio: Criar em conjunto um produto do qual o investidor se interesse e queira comprar.
1.8.7. PODCAST 1. Folk-Lore (Studio Conversível, 2018)
Este projeto conta com uma série de podcasts independentes sobre folclore, ficção e realismo fantástico, temas que aparentemente não tem ligação alguma, mas que se conectam através do mundo audiovisual, tendo uma estrutura transmidiática. O conteúdo apresenta as origens, referências e curiosidades além de contar com uma entrevista exclusiva com um especialista na temática folclórica.
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1.8.8. Videoclipes 1. Astrolábios (7S Produções, 2018)
2. Céu (Produtora Du-K7, 2018)
3. Vai com Deus (Produtora Teça, 2018)
Astrolábios é um videoclipe com a cantora Grazzi Brasil, onde o intuito é transmitir o amor, mostra-lo de todas as maneiras possíveis no mundo.
Céu é um videoclipe que mostra as particularidades e encantamentos de uma doce menina maravilhada com o as lembranças de um amor impossível que já a levou às nuvens, interpretado pela cantora Milena Fernandes
Vai Com Deus é um videoclipe que mostra a trajetória de um romance entre dois jovens nos anos 40. Acompanhando seu início, seus momentos felizes, suas brigas e até seu derradeiro termino, com a cantora Fia Fér.
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1.8.8. Webséries 1. A Dama de Seda (Produtora Metanoia, 2017) A Dama de Seda conta a história de Joyce, uma jovem trabalhadora que esconde diversos segredos de sua mãe. Todo dia, ao chegar em casa, Joyce se arruma e se transforma em uma mulher elegante, distinta daquela moça simples. Porém aos poucos sua mãe começa a desconfiar dela e através dela que os segredos de Joyce vem à tona.
2. O Bar (U7 Produções, 2017)
Julia era uma universitária de 19 anos e junto de seus amigos, Rafael e Manuela, foram em um bar após a faculdade. Com o passar da noite, Julia recebe mensagens de um rapaz que está interessado nela dizendo que irá buscá-la, por isso seus amigos não a esperam para ir embora e deixam-na sozinha no bar. A bateria do celular de Júlia acaba e ela se vê obrigada a pedir ao dono do bar para usar o telefone do local para se comunicar com o rapaz. As horas passam e, no final, ele diz que não irá mais buscá-la. Distraída com a conversa, mal sabia Júlia o que aconteceria quando ela desligasse o telefone.
3. Tramontana (X Kraken Filmes, 2017)
Você já se viu perdido em meio a uma grande ventania? Tramontana narra a vida de duas pessoas que estão no mesmo bar, que estão falando sobre a mesma coisa, mas que não se conhecem e nem imaginam a coincidência do rumo de suas prosas, Gabriel e Sofia, dois solitários que procuram preencher o vazio existencial com alguns drinks. Mas, uma forte brisa passará esta noite, será esse o vento mais delicioso do Oeste?
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2.1. A Ficção na TV/Teledramaturgia Antes de mencionar a ficção na TV, é necessário falar do cinema, pois foi lá onde tal linguagem deu seus primeiros suspiros com um simples trem atravessando uma tela, gravado pelos irmãos Lumière, e em seguida com Melliere, trazendo-nos produções fantásticas a ponto de questionar como A viagem a Lua - 1902 foi realizada, produções essas totalmente ficcionais. A ficção na TV, assim como no cinema, literatura ou teatro, nada mais é que o “contar histórias”, fazendo o espectador presenciar ou participar de algo irreal transparecido na nossa realidade. Da Criação ao Roteiro aborda de forma perfeita esta definição da ficção. A ficção em sua mais singela definição se trata da “arte de contar histórias”. Sereana e antiga propriedade humana, normalmente sob responsabilidade dos membros mais velhos das tribos o que ocasionava estranhas emoções na plateia. [...] a ficção não pode deixar de agradecer a nossa realidade pela sua contribuição, já que refaz uma representação do humano. (COMPARATO, 1988, p.96-97)
Podemos dizer facilmente que a ficção tem grandioso poder do convencimento em seu público, pois mesmo abordando histórias criadas por seus roteiristas, diretores e produtores, pode modificar e influenciar desde sentimentos momentâneos ou até comportamentos duradouros em quem a presencia. Este formato pode quebrar fronteiras do cotidiano humano, pois mesmo quem o assiste com a total certeza que não existe, em algum momento da vida acaba se perguntando se realmente não existe. Fato comprovado por Jean-Claude Carrière em A Linguagem Secreta do Cinema. Aqui, o que é invisível é a própria irrealidade. O que a plateia não vê é o subterfúgio. A ficção, a própria natureza do filme, as técnicas da filmagem e da projeção – tudo é esquecido, afastado pelo poder físico da imagem falada, aquela mascara barulhenta colocada sobre o semblante da realidade. Certas mulheres pulam, gritam, escondem o rosto quando uma cobra, de repente, percorre a tela – mulheres e alguns homens também. [...] Conheci até um asmático que tossia quando algum ator fumava na tela. (CARRIÈRE, 1994, p. 46)
Sabendo brevemente o contexto geral de ficção e o que ela causa no seu público, é correto afirmar que este sentimento se repete nos produtos televisivos nacionais, principalmente nas telenovelas, produto esse de maior consumo dentre os brasileiros, basicamente desde sua vinda ao Brasil na década de cinquenta; entretanto a indústria de entretenimento norteamericana vem se instaurando, tornando-se cada vez mais popular dentro do nosso país, por meio dos seus seriados televisivos, já exibidos anteriormente em rede nacional, porém atualmente consumido de forma ainda mais crescente graças aos novos meios de comunicação online via streaming por exemplo, tornando o conceito de transmídia mais amplo. Logo no início do livro Ficção televisiva transmidiática no Brasil: plataformas, convergência, comunidades virtuais, um compilado de artigos organizados por Maria Immacolata Vassallo de Lopes, tais questões da ficção no Brasil assim como a transmídia são definidas mais claramente.
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Esse cenário tem produzido audiências mais instáveis, que não se mantêm mais fiéis nem a uma emissora de televisão nem ao próprio meio, sobretudo no consumo da ficção seriada. Como parte do esforço para manter e atrair públicos, as grandes emissoras de televisão começam a tirar proveito da convergência, investindo mais fortemente no emprego articulado de outras mídias para expansão da experiência televisiva, adotando um conjunto de estratégias conhecidas como transmidiação. Atentos a esse momento de transição, o objetivo que nos orienta neste artigo é pensar sobre como as emissoras de televisão brasileiras-e em especial a Rede Globo, por razões que ficarão claras mais adiante– vêm incorporando em seu contexto de produção estratégias de integração entre mídias difundidas a partir da indústria de entretenimento norteamericana e popularizadas por seriados já concebidos para difusão em várias plataformas... (FECHINE; FIGUEIRÔA, 2011, p. 17-18)
Mesmo sabendo não só da importância, mas também da representação das telenovelas brasileiras para a ficção midiática nacional; principalmente as produzidas pela Rede Globo que são os conteúdos de maior destaque em nosso país, chegando até a ser exportadas. É fato que séries ficcionais vêm ganhando espaço notável, até porque, aborda uma linguagem similar à das telenovelas, algo que já faz atrair a atenção dos brasileiros e das gigantes do entretenimento nacional, como a já citada Rede Globo, que vendo a onda crescente das novas mídias e dos seriados a cada dia mais populares, criou sua própria rede de streaming, o Globoplay, que será detalhado posteriormente, tendo produções ficcionais exclusivas para seus assinantes, desde novelas até seriados. Com todas fundamentações já abordadas neste, podemos constatar que junto à evolução transmidiática das novas mídias, a ficção também acompanha essa tamanha evolução, se transmutando e reinventando, independentemente de ser por literatura, teatro, filmes, telenovelas ou series, tudo para assim poder fazer seu papel fundamental, o de contar histórias.
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2.1.1 A Importância do Formato de Ficção Televisiva O formato de ficção televisiva é uma maneira de apresentar e construir histórias imaginárias que podem ser baseadas na realidade ou não. Geralmente elas são fracionadas, ou seja, dividas em duas ou mais partes criando uma serialidade como é descrito pelo autor Arlindo Machado. Na televisão, a programação contém blocos e sua duração se adequa de acordo com o perfil das emissoras. Sabemos que um programa produzido para a TV possui vários blocos, que se estende por um tempo maior, contendo edições seja elas diárias, semanais ou mensais. Isso é chamado de SERIALIDADE. (MACHADO, 2000, p.82)
A princípio, o formato de ficção televisiva surgiu na Inglaterra com Pinwright’s Progress1 sendo o primeiro seriado a ser transmitido na TV, isso em novembro de 1946. Mas ganhou grande força mesmo nos Estados Unidos, onde séries televisivas eram feitas nos grandes estúdios de cinema, adotando uma linguagem cinematográfica em suas ficções e abordando principalmente os valores familiares da cultura norte-americana, pois na época a televisão era um aparelho restrito ao lar e todos em casa, reunia-se em determinados horários para contemplar os programas que ali passavam. Como é dito no artigo As Eras da TV dos Estados Unidos: História e Contexto das Séries Ficcionais Televisivas. Os executivos das grandes redes televisivas sabiam que, normalmente, toda a família assistia à televisão em conjunto e em um determinado horário e escolhia programas que agradassem a maioria dos espectadores. Dessa forma, a programação televisiva do período era uniforme, universalmente disponível e não correlacionada com canais – as grandes redes não empregavam estratégias de diferenciação de marca e de programação nesta época. (BIANCHINI, 2017, p. 05)
Já no Brasil, a ficção televisiva ganhou forças graças ao rádio e se desenvolveu através das novelas diferente do modelo americano que era baseado no cinema, mostrando assim que o âmbito cultural é um fator que influência na forma que a programação é criada. Essa perspectiva pode ser notada na ficção televisiva e identidade cultural da nação. Nessa perspectiva, a ficção televisiva é um elemento decisivo, pois diz respeito ao modo como as indústrias culturais estão reorganizando as identidades coletivas e as formas de diferenciação simbólica, ao produzir novas hibridações que fragilizam as demarcações entre o culto e o popular, o tradicional e o moderno, o próprio e o alheio. (IMMACOLATA, 2010, p. 08)
A cultura brasileira na televisão é propagada pela ficção através das telenovelas, formato que pode ser considerado como um dos suportes fundamentais do tripé que sustenta a base e o sucesso da TV brasileira. Fato que pode ser comprovado, basta olhar a grade programação da maior emissora brasileira, a Rede Globo, onde as telenovelas podem ser vistas seis dias por semana, entre seis da tarde e dez da noite sendo apenas separadas pelos telejornais que passam entre uma novela e outra. Segundo o site IG – Gente, a Rede Globo é uma das grandes produtoras de novelas ao redor do mundo e o trabalho da emissora é mundialmente famoso nesse ramo, tanto que diversas telenovelas foram exportadas para fora; entre elas, podemos citar Avenida Brasil que foi exportada para 130 países e Caminho das Índias exportada para 90 países além de levar um Emmy como melhor telenovela em 2009. Esses dados só mostram a importância que o formato de ficção tem de aproximar um público de uma determinada história, região e cultura.
1 Seriado Britânico com 13 episódios e contava a história de J Pinwright (James Hayter), um homem que gerenciava a loja Macgillygally’s em meio a diversas situações provocadas pelos funcionários, clientes e inimigos.
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2.2. A Aplicação da Literatura e Cinematografia no Audiovisual 2.2.1. Arte Literária Desde o início, os seres humanos tem a necessidade de contar histórias, a literatura é a principal forma artística encontrada de se fazer isso, a partir das palavras; antes dos homens inventarem a escrita, a literatura era feita oralmente, mas a escrita é o que torno realmente a literatura possível, apesar de não ter nascido com ela, a escrita é a forma que a humanidade criou para se comunicar e se expressar através de símbolos, a literatura é uma forma de contar histórias, através da escritas, sendo ela ficcional ou não ficcional, usando a beleza como maior artificio. Platão e Aristóteles definiram a literatura em três gêneros principais: o lírico, narrativo, e o dramático, cada um com uma forma de descrever contos, poemas e fatos. Os gêneros não ficcionais da literatura são geralmente documentais que conta fatos e momentos visando a beleza da escrita, mas foi na ficção que a literatura teve força. A ficção é um gênero narrativo designado para contar histórias do imaginário. Podendo ser totalmente passeado no imaginário, ou mesclar com a com a realidade, tendo aspecto do mundo real e alguns elementos ficcionais. A literatura no Brasil vem junto com a língua portuguesa, a primeira obra literária que tem registro no Brasil é a carta de Pero Alves Caminha para Manuel I de Portugal, que falava como era o território brasileiro era no século XVI. De acordo com Coutinho a literatura brasileira vem após a dependência do Brasil, e julga a literatura colonial como, sendo um período aonde a literatura era apenas política. Coutinho afirma isso no trecho “Assim a tese acerca da origem da literatura brasileira no século XVI tem como consequência imediata a necessidade de ser afastado o conceito de “literatura colonial” para definir a literatura produzida no período anterior à independência política de 1822.” A literatura ficcional no Brasil vem com o movimento barroco, que começa com o poema Prosopopéia de Bento Teixeira, que conta de forma lúdica as aventuras da família Albuquerque. Como principal nome da literatura ficcional no brasil temos Machado de Assis, que introduziu o realismo fantástico no Brasil com a obra Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881) é um romance que retrata a escravidão, e as classe sociais da época.
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2.2.2. Arte cinematográfica O cinema consiste em fazer a união de várias imagens trazendo assim uma animação dando a sensação de movimento. Para falar de audiovisual temos que começar com cinema, que se dá origem com os irmãos Lumière em 1985 na França, com a apresentação de um curta metragem que mostrava um trem chegando a plataforma e assustou todos na plateia, como já dito anteriormente. O primeiro cinema é, sobretudo, um processo de transformação – transformação que é visível na evolução técnica dos aparelhos e na qualidade das películas, na rápida transição de uma atividade artesanal e quase circense para uma estrutura industrial de produção e consumo na incorporação de parcelas crescentes do público. (COSTA, 1995, p. 36)
No início, o cinema era apenas filmagem, sem fim artístico e estético, apenas imagens documentais do cotidiano, quem muda tudo isso trazendo arte ficcional para o cinema é o ilusionista francês Georges Méliès, e foi o primeiro a usar de efeitos especiais, trazendo uma nova linguagem para o cinema, a técnica de montagem. Não tem como falar de cinema e deixar de fora Hollywood. Depois da Primeira Guerra Mundial os grandes países Europeus ficaram quebrados, e isso vez com que eles parecem de produzir filmes, E é ai que o EUA a investir no cinema, e Hollywood por ser um lugar na Califórnia que fazia sol quase todos os dias do ano se tornou o polo do cinema no Mundo, isso impactou no sistema que os americanos vêm televisão, diferentemente dos brasileiros que tem a cultura muito forte das emissoras de rádios, os americanos têm como base o cinema, a criação dos seriados, os filmes em série, também conhecidos como “filmes b” e que deu origem ao formato de série de TV.
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2.3. Série de TV, o Formato do Momento Esta denominação origina-se da definição de série, que é um conjunto de elementos alinhados estabelecendo uma continuidade. No meio audiovisual, uma série é constituída por temporadas, e dentro dessas temporadas, episódios, todos com uma narrativa contínua e dando sequência ao conteúdo anterior. Atualmente, este formato tem tido grande destaque entre os espectadores dos países de língua inglesa e depois se expandindo para o resto do mundo. No Brasil, é notório que as séries vêm tendo um enorme sucesso na televisão, importadas primeiramente para canais da TV a cabo, como Sony, Fox e HBO. Atualmente séries como CSI, The Big Bang Theory, Supernatural e Supergirl são ou já foram exibidas em algumas das maiores emissoras de TV aberta no Brasil. Com o avanço da tecnologia e a conexão mundial que estamos vivendo hoje, outro meio muito utilizado para acessar conteúdos de série são plataformas de streaming, ou simplesmente VOD – Video On Demand, como Netflix, Amazon, Crakle e Now. A Netflix, a maior plataforma para este conteúdo no mundo, começou como uma empresa de locadora, que enviava DVDs pelo correio, e hoje, a plataforma já produz seu próprio conteúdo, além de disponibilizar produções de parceiros. Fundada em agosto de 1997 por Reed Hastings e Marc Randolph, a Netflix iniciou seus serviços como entregadora de DVDs pelo correio e, aos poucos, foi se adequando ao serviço de streaming. Tornou-se, como tempo, uma provedora global de filmes e séries de televisão (sem atuação somente na China, na Coreia do Norte, na Crimeia e na Síria), além de desenvolver suas próprias produções, denominadas webséries. (HERGESSEL, 2017, p. 15)
Segundo o portal Tecnoblog, a Netflix tem um faturamento maior que a emissora SBT e que se aproxima da Record TV, o portal afirma: “a Netflix fatura mais de R$ 1,4 bilhão por ano no Brasil. o faturamento das principais emissoras de TV aberta em 2017: Globo: R$ 9,78 bilhões, Record: R$ 1,845 bilhão, SBT: R$ 998 milhões” A plataforma digital tem cerca de 8 milhões de assinantes no Brasil, número este, maior que de operadoras de TV a cabo, como a SKY, Oi TV e Vivo TV, e ainda se aproxima dos números da NET, maior operadora de TV a cabo do Brasil. A base da Netflix vem ultrapassando as operadoras de TV paga. Ela já tem mais assinantes que a Sky, Oi e Vivo; e está chegando perto da NET, atual líder de mercado. Estes são os dados de outubro de 2018, segundo a Anatel: NET/Claro: 8,76 milhões de assinantes, Sky: 5,242 milhões de assinantes, Oi: 1,599 milhão de assinantes, Vivo: 1,591 milhão de assinantes. (VENTURA, 2018)
A NET que por sinal aderiu à criação de uma plataforma para seus assinantes acessarem conteúdo online. Segundo o jornal Folha de São Paulo: “A NET estreou a plataforma em abril de 2011”. Desde então a plataforma é muito utilizada pelo público que tem a preferência e a disponibilidade de assistir conteúdo online, público este, que vem crescendo gradativamente em nosso país. As emissoras de TV também vêm buscando modernizações e se adaptar à essa nova era. A TV Globo, segundo a Revista GEMInS, lançou no dia 03 de novembro de 2015 uma plataforma digital chamada Globoplay, nela, o usuário tem acesso ao conteúdo ao vivo da emissora, além de reprises dos principais programas da RGT de forma gratuita. Com o passar do tempo e o reconhecimento da plataforma, a emissora começou a comercializar outros conteúdos de forma paga para os usuários, desenvolvendo assim, séries exclusivas como O Canto da Sereia, Amores Roubados e Dupla Identidade para assinantes do Globoplay, além de filmes e séries de outros fornecedores. Isso se deve muito a teoria Cauda Longa, conforme a era digital é aprimorada, um novo público é desenvolvido para o nicho virtual.
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O principal efeito da Cauda Longa, observada por Anderson, é distribuir a preferência do consumidor para os nichos. Assim, conforme o consumidor fica mais satisfeito com os produtos, é notável que o seu consumo se intensifique, aumentando também o tamanho do mercado na sua totalidade. De acordo com o autor, “a verdadeira forma da demanda se revela apenas quando os consumidores dispõem de escolhas infinitas.” (VIEIRA, MURTA, 2017, p. 35)
Outra emissora que também aderiu recentemente a esse meio, mais especificamente no dia 14 de agosto de 2018, segundo o Portal R7, na matéria “Record lança Playplus”, foi a Record TV, que em sua plataforma digital, chamada PlayPlus, disponibiliza conteúdo da própria emissora e de parceiros como ESPN, PlayKids, SuperToons e FISH TV. Com isso, a Record TV tem também o intuito de atender este novo público que vem crescendo mundialmente e também está criando conteúdo original para veicular nesta plataforma. O Grupo Record lança nesta terça-feira (14) o PlayPlus, uma plataforma de conteúdo que reunirá a programação da RecordTV, produções exclusivas e conteúdos produzidos por parceiros.O PlayPlus é um agregador de conteúdo com uma programação diversificada. Em apenas uma única assinatura, será possível assistir esportes, desenhos, filmes, séries, novelas, documentários, programas de entretenimento e reality show. (MARQUES, 2018)
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2.4. O Universo do Folclore 2.4.1. Folclore: A maior herança das civilizações O folclore e mitologia do mundo inteiro teve grande impacto na cultura geral quando o planeta começou a se tornar pequeno com o começo das grandes navegações. Um exemplo disso é da própria mitologia nórdica, afinal, em alguns lugares ele era chamado de Wodan, a partir disso criaram um dia específico para ele, o Wodan’s day. Com a expansão anglosaxã na Europa, a maneira de dizer essas palavras foi se distorcendo, e com isso nasceu o Wednesday, ou em português: Quarta-feira. As lendas entre todos os povos são a tradição viva do pensamento primitivo e do desenvolvimento intelectual das épocas de sua origem. Entre alguns constitui a base dos contos populares, com que se embala na infância, inoculando assim a superstição, que tarde ou nunca se apaga do espírito, quando uma instrução sólida e a observação não educam o daquele que tem o mais fraco. Quase sempre o mito origina a lenda, e em alguns povos esta caracteriza o seu desenvolvimento moral. (RODRIGUES, 1881, p. 32)
2.4.2. Mitos e Lendas: O Folclore Brasileiro No ano de 1500, uma época marcada por sangue, colonialismo e sobreposição cultural. Quando os portugueses chegaram ao continente americano, sua maior preocupação não foram as doenças que trouxeram aos nativos (Por volta de 1562 estima-se que no Brasil mais de 30 mil nativos e escravos morreram em um período de 2 meses), ou o estudo da cultura dos ameríndios, mas sim a catequização e escravização de todo um povo, tudo em prol da busca por riquezas. Tudo de terrível que aconteceu nos séculos seguintes foram frutos do que os colonizadores plantaram na sociedade naquele período. Porém, eles podiam parar o sistema econômico dos nativos, ou até os avanços daquelas sociedades, mas o que não podiam parar era a mistura cultural que estava ocorrendo, afinal, não há tortura e terror que possa derrubar o que foi aprendido por alguém. Inclusive, a religião teve grande influência na conservação da cultura dos nativos brasileiros, mas de forma indireta. Diversas cartas escritas por jesuítas são estudadas até hoje afim de saber mais sobre a natureza cultural daqueles que aqui habitavam. Padre Nóbrega, um missionário que chegou em território brasileiro em 1549, estranhou que os índios não conheciam Deus, como demonstra no trecho a seguir. Esta gentilidade1 nenhuma cousa adora, nem conhece a Deus; somente aos trovões chama TUPANE, que é como diz “cousa divina”. E assim não temos outro vocábulo mais conveniente para os trazer o conhecimento de Deus, que chamar-lhe PAI TUPANE. (NÓBREGA, 1931, p. 99)
O folclore brasileiro provém da vasta hegemonia provocada pela colonização. O Brasil, assim como toda América latina, é uma mistura de europeus, africanos e os nativos que aqui já viviam. Os costumes, religiões, crenças e tradições começaram a ser aperfeiçoados graças ao convívio de povos tão distantes culturalmente. Basta pegar qualquer lenda do século XIX que há elementos de religião africana, junto com costumes nativos da américa e algumas crenças europeias. As lendas, em perspectiva geral, têm uma grande contribuição na explicação de fenômenos que não são facilmente explicáveis, ou atitudes consideradas horrendas. A mula sem cabeça, por exemplo, tem como origem uma mulher que teve relações com um padre. A 1
Como eram chamados os povos pagãos na época.
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Pisadeira é descrita como um espírito que sobe no peito de sua vítima enquanto ela dorme, e a induz a ter pesadelos (até hoje as pessoas criam explicações sobrenaturais para paralisia do sono). Afinal, como já mostrado anteriormente, quando o conhecimento é insuficiente, tendemos criar explicações pouco plausíveis. Como afirma Laraia em Cultura: um conceito antropológico. Sem o auxílio de microscópio é impossível imaginar a existência de germes, daí ser mais fácil admitir que as doenças são decorrentes da intromissão de seres sobrenaturais malignos. E, consequentemente, o tratamento deve ser formulado a partir de sessões xamanísticas, capazes de controlar e exorcizar essas entidades. (LARAIA, 2011, p. 88)
As lendas e contos que sobreviveram ao tempo, têm como maiores expoentes os famosos “contadores de história”. Poderia ser um costume bem popular ir à casa da vó e escutá-la contar histórias sobre criaturas do mato durante do século XVIII. Oscar Nobiling, um escritor alemão naturalizado brasileiro, que era apaixonado pelo folclore, defende em sua contribuição ao Almanaque brasileiro garnier um maior reconhecimento pelos contadores de história, que incluem em seu meio os cancioneiros e os romanceiros. Afinal, se não fosse a literatura oral, o mundo estaria até hoje sem as grandes obras gregas como Ilíada e A Odisseia. Como Luís da Câmara Cascudo diz na dedicatória do livro Antologia do folclore brasileiro volume 2. Aos cantadores e violeiros analfabetos e geniais, Às velhas amas contadeiras de estórias maravilhosas Fontes perpétuas da literatura oral do Brasil, ofereço, Dedico e consagro este livro que jamais hão de ler... (CASCUDO, 2001, p. 13)
Falando em animais, esses também têm muita importância no folclore brasileiro. Uma das criaturas mais icônicas é a Cuca, uma bruxa que é metade humana, metade jacaré. Aliás, o jacaré é um dos símbolos brasileiros, já que é um animal terrestre e que vive nos rios nortistas. Porém, o maior destaque vai para o Jabuti, que é um ser forte, pesado e que caminha praticamente arrastando no solo, nada é tão próximo da terra tupiniquim do que os répteis. Inclusive, há lendas que dizem que Tupana (ou Tupã), uma espécie de Deus que rege toda a existência, aparece para algumas pessoas em forma de jabuti. Sobre o animal, Charles Frederik Hartt, em Contribuições para a etnografia do vale do amazonas diz: É um animal de pernas curtas, vagaroso, débil e silencioso; entretanto, representa na mitologia do amazonas o mesmo papel que a raposa na do velho mundo. Inofensivo e retraído o jabuti, não obstante, aparece nos mitos da língua geral como vingativo, astucioso, ativo, cheio de humor e amigo da discussão. (HARTT, 1885, p. 302)
Pode ser afirmado que o folclore brasileiro tem grande pé em sua maior riqueza nacional: Suas florestas. A maioria de suas lendas se acontece ou tem alguma pequena passagem em meio às árvores, rios, lagos etc. Não por menos, a preocupação com essas riquezas está enraizada na cultura brasileira, tanto que em certas versões do conto do Curupira ele era descrito como uma criatura que atacava os caçadores que matavam por prazer, e não apenas para a alimentação. Ou seja, as criaturas e suas crenças são criadas totalmente em cima dos costumes da sociedade da época em que foram criadas. Podemos usar também como exemplo a já citada Mula Sem Cabeça, Saci etc. Segundo Andriolli Costa, jornalista e pesquisador sobre o folclore brasileiro, uma característica presente em diversas lendas é a total diferenciação das criaturas com o ser humano. Um exemplo pequeno é o próprio Saci, uma entidade levada e cheio de truques, e que anda apenas com uma perna. O Curupira é descrito muitas vezes como uma criatura humanoide cheia de pelos, dentes amarelos ou azuis e de pés virados para trás. Uma
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outra versão da lenda do Curupira descreve ele como um ser com um pênis enorme, tendo que enrolar três vezes na cintura. Alguns mais extremos como o Mapinguari, uma criatura de três metros com uma boca no estômago. Andriolli Costa também aborda a influência europeia no folclore brasileiro. Mesmo que o norte e nordeste tenham bastante impacto na criação do folclore, as outras regiões também possuem importantes expoentes das lendas. Um dos mais conhecidos é o sulista Simões Lopes Neto, o autor da versão mais recente de O Negrinho do Pastoreio, e talvez esse seja o melhor exemplo para ilustrar a hegemonia cultural resultada pela colonização. Na história em questão um escravo que não tem nome, é chamado apenas de Negrinho acaba adotando a virgem Maria como sua madrinha, já que ele nunca teve uma. Ou seja, uma história que mostra o lado mais perverso da escravidão acaba colocando um escravo negro sendo cristão. Não que isso seja errado, porém é que apenas na versão de Simões Lopes Neto, o Negrinho tem essa religião, que por acaso foi trazida pelos europeus. O etnocentrismo europeu não é abandonado nem quando contam uma história que carrega uma carga de cultura alheia. Segundo Laraia, em Cultura: Um conceito Antropológico (2011): “O fato de que o homem vê o mundo através de sua cultura tem como consequência a propensão em considerar o seu modo de vida como o mais correto e o mais natural. ” Até hoje carregam-se fortes elementos das culturas indígenas e africanas. A mais popular festa brasileira, o carnaval, é fruto da perseguição dos colonizadores com as religiões africanas. Segundo Artur Ramos de Araújo Ferreira, para camuflar antigos rituais e costumes, os escravos os transformaram em festa. E hoje, esse fenômeno denominado inconsciente folclórico2 está mais presente do que nunca. E notável a aceitação e exaltação do carnaval crescendo ao redor do país ano-a-ano. O no meio daquela festa, daquela celebração, há sombra, espírito e legado dos povos que lutaram para que sua cultura permanecesse mesmo no momento mais sombrio de sua história. O médico Artur Ramos fala um pouco a respeito disso em O folclore negro no Brasil. O inconsciente folclórico pode ser considerado uma antiga estrutura diferenciada, que irrompe na vida do civilizado sob a forma de superstições, sobrevivências, valores pré-lógicos, folclore, em suma. Estamos num terreno comum onde se encontram critérios metodológicos da antropologia cultural, da psicanálise e da Gestalt. O pensamento mágico, arcaico, pré-lógico – no primitivo, no sonho, na neurose, na esquizofrenia, na arte expressionista... – é uma função desse inconsciente folclórico, cuja pesquisa se torna indispensável, no conhecimento espectral de uma civilização. O seu conteúdo é que varia, dando “colorações” específicas às várias formas de cultura. (FERREIRA, 1935, p. 275)
2 O inconsciente folclórico pode ser considerado uma antiga estrutura diferenciada, que irrompe na vida do civilizado sob a forma de superstições, sobrevivências, valores pré-lógicos, folclore, em suma.
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As Criaturas que Habitam o Projeto Algumas das criaturas fantásticas do folclore brasileiro estarão envolvidas nesse projeto. A seguir, um pouco de suas histórias: Boto cor de rosa Para os povos indígenas da Amazônia o boto ou Uauiara, é deus dos rios e protetor dos peixes. Porém, saia da água quando via uma índia formosa, tomando forma de um belo rapaz e procurando se aproximar na intenção de ter relações sexuais com a moça. Para conquistar suas mulheres, o boto entoa lindas canções, que são irresistíveis aos ouvidos das índias, então seguem o boto até para o fundo dos rios, expressando uma hipnose romântica. Reza uma lenda indígena que uma bela índia se casara com um guerreiro com calda de peixe, intrigada com o membro do companheiro, ela pergunta para o que aquilo serve, irritado, o boto diz que é o que falta nos homens para não se afogarem. Sai da tribo e desaparece completamente deixando um filho com a índia. Transtornada, a índia vivia as margens do rio, esperando que seu amado voltasse. Houve um dia em que suas lágrimas foram tão abundantes que encheram o rio e o fizeram transbordar. As águas cresceram, cresceram e o arrastaram consigo a índia e o seu filho. Noutro dia, os índios viram com tristeza um boto arrastando dois corpos para a margem do rio. Era o grande guerreiro, que devolvia sua mulher e filho para a tribo. Desde então, os botos adquiriram o costume de empurrar para as margens dos rios e igarapés, os cadáveres das pessoas que morreram afogadas. (Santos, 1991, p. 18)
Caipora Embora muitos achem que Caipora seja do sexo feminino, o que foi perpetuado por um episódio de Castelo Rá-Tim-Bum3, em suas primeiras descrições, Caipora era um homem, uma criatura da floresta que aparecia montado em um porco ou até uma onça. Ele é bem parecido com o Curupira, tanto que em certas versões um era contraparte do outro, porém com o passar do tempo, Caipora foi ganhando personalidade, e hoje é conhecida como uma criatura feminina de cabelos vermelhos, uma maquiagem com elementos da floresta que lembram os índios e que traz má sorte para quem a vê, além de ser uma espécie protetora da floresta. É uma daquelas lendas que sofreram com a grandiosidade do Brasil, ou seja, conforme sua história foi sendo contada, ganhava diferentes nuances nas diversas regiões do país. Na região norte e nordeste, o imaginário regional tem Caipora do jeito mais popular, uma índia astuta e forte que protege os animais. No sul, é um homem bem grande e peludo, nas outras regiões é uma mistura das duas descrições acima, um homem baixo, forte, peludo que aparece montado em seu porco. A proteção de Caipora vem justamente a favor dos animais de couro e chifres, e não os de penas. O livro Lendas e Mitos do Brasil, de Theobalto Miranda Santos exemplifica tal teoria. Quando os homens infringem as leis da Caipora, ela espanta da caça, surra os cachorros, faz um barulho infernal e persegue, furiosamente, os caçadores, que largam as armas e fogem, espavoridos. Mas os que respeitam a caipora e levam-lhe fumo e aguardente, podem caçar à vontade. (SANTOS, 1991, p. 55)
3 Castelo Rá-Tim-Bum é um seriado infanto-juvenil produzido pela emissora pública brasileira, TV Cultura, entre os anos 19941997, com um total de 4 temporadas e 90 episódios. O seriado foi comercializado em diversos países da América do Sul e Central.
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Curupira Sua lenda é bem parecida com a de Caipora, porém nasceu muito antes. Inclusive, talvez o Curupira seja a criatura mais antiga julgando as cartas escritas pelos jesuítas e colonizadores. O saqueador Anthony Kvinet, que veio ao Brasil para assaltar colônias espanholas no século XV, escreveu já próximo ao fim de sua vida algumas de suas experiências com os nativos. Segundo ele, os índios tinham medo de um espírito das matas chamado Coropio, que matava quem caçasse os animais da região. Com o tempo, a lenda foi tomando mais corpo e hoje Curupira é considerado um deus das matas. Muitas de suas atitudes são um reflexo da sociedade que o criou. O fato dele matar os que caçavam além da necessidade, os que matavam filhotes e animais prenhas, falava muito mais sobre as tradições dos índios do que da própria entidade criada por eles. Afinal, como já dito anteriormente, as lendas são um retrato do povo que as criam. O Curupira é inteligente, bondoso e justo. Sua fama é bem natural em um país como o Brasil, já que por ele ser um protetor das matas, nada mais justo do que morar no país que tem a maior floresta do mundo. No fim, a lenda do Curupira passava uma mensagem simples e que até hoje muitos não entendem: Se destruir sua fauna e flora, seu destino será a morte. Em 1553, José de Anchieta chegava ao Brasil, onde morreria em 1597 no Espírito Santo. E foi dele que partiu o registro mais antigo do Curupira em uma das cartas que escreveu. É cousa sabida e pela boca de todos corre que há certos demônios, a que os Brasis chamam CURUPIRA, que acometem aos índios muitas vezes no mato, dão-lhes de açoites, machucam-o e matam-os. São testemunhas disto os nossos irmãos, que viram algumas vezes os mortos por eles. (ANCHIETA, 1933, p. 128)
Diabinho na Garrafa O homem que possui um capeta preso em uma garrafa é detentor de grandes riquezas. Para isso, precisa ofertar sua alma ao próprio Diabo. Essa lenda, trazida do folclore português e incorporado ao nosso, só funciona se for feita em período de quaresma, ou seja, o período que antecede a ressureição de cristo. Para isso, quem a proferir terá que escrever uma carta a Lúcifer com seu próprio sangue, depois a pessoa deve encontrar um ovo botado por um galo preto, e escrever também com seu sangue no ovo. Como afirma o portal Só História, em Lendas e Mitos: Com o passar dos anos, o diabinho enriquece o seu dono, e no final da vida leva a pessoa para o inferno. Pós isso, deve-se levar o ovo embaixo do braço esquerdo à uma encruzilhada à meia noite, depois deixar chocar por 40 dias. E então do ovo vai nascer um capetinha que deve ser colocado em uma caixa ou garrafa, e alimentá-lo todo sábado com sangue do dedo mindinho do dono do cramulhão. Iurupari – Jurupari É uma divindade presente na cultura de diversas tribos indígenas. Filho de uma mulher virgem, jurupari era cultuado pelos nativos da américa latina. Uma divindade responsável por visitar os sonhos dos homens e levar até eles aflições e perigos de proporções inimagináveis. Segundo Câmara Cascudo, grande estudioso do folclore nacional, em Antologia do Folclore Brasileiro, Volume 2, Iurupari significa demônio, diabo, espírito mal, conforme ele diz: “Iupari é o legislador, o filho da virgem concebido sem cópula pela virtude do sumo da curura do mato...” Ou seja, Jurupari veio ao mundo para mudar a lei vigente dos povos que o cultuavam. Como legislador enviado pelo próprio sol, encontra um mundo governado por mulheres, onde o papel do homem era apenas o de obedecer. Jurupari tomou o poder das mulheres e o deu aos homens, e para que continuasse assim, instituiu festas em que só eles eram permitidos, e também segredos que só os mesmos sabiam. Não todos os homens, só os mais fortes e destemidos conheciam os segredos.
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Os Tatus Brancos Como já colocado anteriormente, o folclore brasileiro sofreu bastante influência europeia. Portanto, nada mais natural do que algumas lendas brasileiras terem um paralelo com lendas vindas do continente europeu. Os tatus brancos são uma visão latina da lenda dos vampiros. Segundo Afonso Arinos, um grupo de bandeirantes passava um tempo em Minas Gerais, terra que possuía bastante ouro e atraía muitos olhos europeus. Em uma das noites, um deles ouviu um barulho na mata e avisou sobre o perigo iminente que o grupo corria, porém seu líder era jovem e destemido, então decidiu vasculhar as árvores em busca dos sons. Em certo momento, encontraram uma tribo de canibais tão rápidos que nem poderiam ser vistos, e um a um os bandeirantes foram sendo capturados e levados para uma caverna próxima daquele lugar. Quando a luz do dia chegou, o único de pé era o capitão, e ele viu sair da caverna uma moça branca como as nuvens, loira e com olhos claros. Esta então voltou para a caverna demonstrando não aguentar a luz do sol. Quanto mais clareava o dia, maior parecia a angústia da princesinha dos “tatus brancos”, que tapava com as mãos os olhos gázeos, bracejava e gemia, incapaz de caminhar, às tontas, como inteiramente cega. (ARINOS, 1917, p. 31)
Romãozinho A maioria das lendas brasileiras têm boas conclusões para se tirar, porém algumas mergulham no espírito humano e emergem trazendo o que há de mais profundo, e por que não trazer à tona a maldade que se apresenta nas mais diversas formas? Segundo Câmara Cascudo, Romãozinho era um filho de um negro trabalhador, um moleque atentado e cheio de vontade de fazer maldade. Maltratava os animais e as pessoas que dessem “mole”. Certo dia sua mãe lhe mandou levar um prato de comida ao seu pai, antes de chegar, comeu tudo e disse ao seu progenitor que sua mãe e um suposto amante haviam comido e o mandado levar os restos. Seu pai, tomado pela raiva, foi para casa e matou a sua mãe. Romãozinho gargalhava com a cena. Após descobrir a mentira do menino, o assassino se arrependeu e morreu de desgosto e arrependimento. O garoto foi amaldiçoado pelos seus atos nefastos e até hoje caminha pelas estradas do centro do Brasil, aterrorizando os residentes e visitantes. O moleque amaldiçoado e do mesmo tamanho. Não para nunca. Anda por todas as estradas fazendo estrepolias e malvadezas [...] Romãozinho não morrerá jamais. Ficará, para sempre, vagando pelo mudo. E como levantou falso contra sua própria mãe, nem mesmo no inferno haverá lugar para ele... (SANTOS, 1991, p. 137)
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Vitória Régia Uma bela índia apaixonada pelo grande guerreiro lua, queria porque queria se casar com ele, inalcançável em sua plenitude e brilho noturno. Diz a lenda, que aquela com quem se casava o grande guerreiro, vira uma estrela e vai brilhar no céu escuro, próximo ao seu amado. A índia sempre via a noite caindo sonhando com o momento em que o grande Lua viria a sua busca, esperava tanto com um brilho nos olhos que não perdia um segundo se quer da noite e ignorava totalmente os bravos homens da tribo que a tentavam conquistar, aguardando fielmente pelo seu amado. Cansada de aguardar, a formosa índia correra pelos campos de braços abertos na esperança de conseguir agarrar a lua com seus próprios punhos. A distância não parecia diminuir, até que chegara em um lago, onde o reflexo da lua refletia de forma vívida. Ao presenciar a cena, a índia se jogou de braços abertos na água e se afogou. O grande guerreiro Lua impressionado com o amor da índia, e arrependido por não poder a transformar em uma estrela no céu, já que estava morta. Transforma a mulher em uma estrela das águas, uma flor característica e bela que flutua sobre as águas. Segundo Theodoro Miranda Santos, no livro Mitos e Lendas do Folclore: “Então a lua, que não quisera fazer de Naiá uma estrela no céu, resolveu torna-la uma estrela das águas. Transformou o corpo da índia em uma flor imensa e bela. Todas as noites, essa flor abre suas pétalas enormes, para que a lua ilumine sua corola rosada.” (Santos, 1991, p.11)
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3.1. Título do Projeto Ao discutirmos a escolha do título, entendemos que o mesmo deveria evidenciar o contexto singular em que se desenvolve a história. Por grande parte dos acontecimentos se desenvolverem na floresta, seria importante ressaltá-la já no título. Ao mesmo tempo, também é destacável forte utilização de elementos indígenas, especialmente os pertencentes aos Tupinambás. Buscando enfatizar também esses elementos, escolhemos a palavra Urihi, de etimologia tupi, que traduzida ao português significa floresta ou terra-floresta. Assim, tudo o que há de particular em nosso projeto sintetizamos em uma só palavra, que nos parece atraente e chamativa.
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3.2. Justificativa A Studio Conversível tem em seu cerne um grande apreço pela produção de obras ficcionais. Desde quando seus integrantes participavam de produtoras distintas, esse tipo de produto sempre esteve entre os mais apreciados. Optou-se então por uma série televisiva de realismo fantástico, um formato e um gênero que estão em alta, porém, a popularidade dessas produções tem a mesma intensidade da possibilidade criativa em cima delas. A série de TV nunca foi tão popular como é hoje. Os números mostram que na audiência americana, por exemplo, séries como Friends e Seinfield já tiveram mais de 50 milhões de espectadores na exibição de alguns de seus episódios, de acordo com dados do artigo ‘5 finais de séries mais assistidos da história’, do site Red Bull. Porém, os números de audiência das séries atuais nunca chegarão perto desses exemplos mais antigos por um simples motivo: Concorrência. Segundo o portal Notícias da TV, na matéria ‘Streaming supera a TV aberta e TV por assinatura na produção de séries’, foram lançadas 495 séries em 2018 nos Estados Unidos. Ou seja, além das já estabelecidas, as com maior fama do streaming e programas de variedades, foram somadas quase 500 produções a mais para o consumo. Um outro dado interessante é que 32% desse volume, ou seja, 160 produções foram distribuídas por serviços de streaming, como Netflix ou Prime Vídeo. No Brasil esses números podem não ser tão expressivos, já que boa parte dessas obras não são exportadas. Entretanto, boa parte das que foram criadas por grandes canais sempre aparecem por aqui na TV a cabo, como já dito anteriormente. Também existem casos como Titans, The Good Place, American Gods e The good doctor que chegam em terras tupiniquins, por meio de serviços de streaming como Netflix ou GloboPlay. Além disso, as produções brasileiras desse tipo de conteúdo nunca estiveram tão em alta. Segundo o site Correio Braziliense (2018), na matéria ‘Séries brasileiras ganham o mercado das tevês aberta e fechada’, nos quatro primeiros meses de 2018 já haviam sido produzidas 18 séries brasileiras, uma média de quase um lançamento por semana. Erick Barmak, vice presidente da Netflix International, declarou ao site que a ideia é ter 12 séries brasileiras por ano, contabilizando as renovações também. O crescimento da produção desse tipo de obra vem com o nascimento e renovação de um público que consome esse tipo de conteúdo. Porém, a criação da Lei 12.485, ou Lei da TV paga, como é popularmente conhecida, favoreceu bastante para que canais da TV fechada abrissem os olhos e oportunidades para criadores desse tipo de produção no Brasil. A lei obriga canais de TV por assinatura a exibirem no mínimo três horas e meia de conteúdo brasileiro em sua programação, sendo pelo menos metade produzido por produtoras independentes. Uma lei que abre espaço para novos profissionais, novas histórias e um maior investimento no audiovisual brasileiro. A fantasia nas séries de TV está em alta. Segundo o site Uol (2019), na matéria “’Game of Thrones’ quebra recorde de audiência com 17,4 milhões de espectadores”, nos Estados Unidos o primeiro episódio da Oitava temporada da série Game of Thrones foi assistido por quase 18 milhões de americanos, incluindo a exibição simultânea no streaming do canal HBO, ultrapassando o episódio mais assistido do ano de séries como The Big Bang Theory. Isso sem contar os números astronômicos de downloads piratas, segundo o Época Negócios (2019), que analisou dados da empresa MUSO1, esse mesmo episódio da série foi pirateado mais de 55 milhões de vezes. No Brasil não é diferente, a fantasia conquistou gosto do público e hoje as séries mais assistidas pertencem a esse gênero. Segundo o site Banco de séries2, as séries mais assistidas por seus usuários ativos são: 1 Uma empresa de proteção anti-pirataria 2 Uma rede social onde os fãs de séries podem controlar os episódios que assistiram, dar notas, comentar, criar sua agenda, saber quando passa o próximo episódio.
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Ranking das 10 séries mais assistidas por usuários do site. Fonte: Banco de Séries
Das séries acima, Stranger Things, Game of Thrones, Black Mirror, The Flash e The Walking Dead pertencem ao gênero de fantasia, ou seja, 50% das mais populares. Por mais que nenhuma dessas séries sejam brasileiras, nota-se que o apelo do público é grande. O realismo fantástico é um gênero abrangente, entre seus expoentes temos filmes como O Labirinto do Fauno, de Guilhermo Del Toro, e A Origem, de Christopher Nolan. No Brasil esse gênero é comum em nossos produtos audiovisuais mais exportados: as novelas. Segundo o site Observatório da Televisão (2017) na matéria ‘Sabe o que é realismo fantástico? Relembre novelas com esse gênero’, a recente ‘O Sétimo Guardião’, ‘Pedra Sobre Pedra’ e ‘Roque Santeiro’ são alguns expoentes dele. No mundo das séries temos ‘Carga Pesada’, que inclusive conta com episódios que abordam criaturas do folclore brasileiro, tema central da série produzida pelo Studio Conversível.
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3.3. Objetivo 3.3.1. Objetivo Geral Ao idealizarmos a criação de uma série para a TV, pensamos, mesmo que de forma implícita, os objetivos gerais que gostaríamos de transmitir com a obra. Seja em um brainstorming inicial ou em alguma ideia que surge por meio cotidiano. O criador por menos experiente que seja, sempre pensa no que gostaria de difundir com sua prática. Na série Urihi, o objetivo foi explicito desde o primeiro devaneio, que seria, explorar a cultura do folclore brasileiro como ponto de partida. A partir daí com pesquisas e orientações, decidimos internacionalizar a maneira de como o público pode interagir com o conteúdo audiovisual produzido. Ou seja, ter o folclore brasileiro como objetivo específico não funcionaria, por isso decidimos por enquadra-lo como um objetivo geral dentro do enredo. Ao diluir informações de maneira geral e não específicas, podemos navegar por uma linha de pensamento a apreciar o que não é profundo para a curva do roteiro. Como a inserção de lendas indígenas, os costumes dos povos nativos, a formação cultural do interior paulista, não que isso não vá movimentar a história, mas que funcione de plano de fundo para a trama que gostaríamos de especificar.
3.3.2. Objetivo Específico Ao delimitar a ideia de legado, chegamos no ponto chave das emoções que queremos passar. Estreitando a utopia folclórica, se chega ao ápice que cria a identificação que uma boa história precisa. Ou seja, nada mais popular que as relações humanas, sejam elas como monólogo singular, ou por pluralidades tóxicas. O que importa é que o público crie identificação com as personagens, já que o mundo do realismo fantástico é vasto e aberto a conclusões inimagináveis aos criadores. Especulando que as personalidades da trama sejam absurdamente envolvidas em conflitos familiares, ou até mesmo externos com o universo que interagem, é comum que o receptor também tenha complicações semelhantes. Explorando o quão complexo pode ser o ego e a razão, introvertendo emoções ou as gritando como desabafo, chegamos ao objetivo específico, que a série não só gere audiência nacional ou de estudiosos do folclore tupiniquim, mas que sim possa criar identificação com as mais variadas culturas.
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3.4. A SÉRIE
3.4.1. Sinopse da Série Francisco Chagas, um radialista do interior precisa provar sua inocência no desaparecimento de Laura, sua esposa. Gabriela, formada jornalista volta a sua cidade natal jeropariré, onde tentará desmascarar as falcatruas de seu pai prefeito. Juntos, enfrentarão diversas criaturas folclóricas na busca pela verdade.
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3.4.2. Argumento da Série Jeropariré é uma pequena cidade do interior do estado de São Paulo. Com poucos habitantes, parece ser um local parado no tempo, onde nada acontece. Mas só parece. Esse lugar misterioso é palco de eventos estranhos, com personalidades no mínimo controversas. Uma delas é o nosso protagonista. Trata-se de Francisco, radialista da única rádio da região. Ele se dedica denunciar em seu programa a existência de seres malignos que habitam as florestas da região, os relacionando com o desaparecimento de sua esposa, Laura. Também costuma atacar constantemente seu cunhado e maior inimigo: Dimas, prefeito da cidade. Mas a vida de Francisco muda completamente quando ele passa a ser acusado de ter matado a mulher e tem um mandado de prisão expedido contra si. Acreditando se tratar de uma manobra de Dimas para calá-lo, Francisco, baseado em um documento deixado por Laura, resolve percorrer a floresta em busca de sua mulher, enfrentando diversos os tipos de criaturas e demônios que rondam a região. Ao mesmo tempo, chega à cidade Gabi, filha de Dimas, disposta a desvendar todos os segredos da morte de sua mãe, Joana. A garota, que passou a vida escondida do pai, volta apenas com uma foto sua, da infância, com seus pais, Laura e Francisco. Mas ao regressar, descobre que Francisco está sendo procurado pela polícia, sendo coincidentemente quase atropelada por ele. Certa de que ao desvendar o desaparecimento de Laura também irá desvendar a morte de sua mãe, Gabi passa a perseguir Francisco, mas acaba passando por apuros e sendo socorrida pelo radialista. Após ocorrido, os dois decidem se aventurar pela floresta em busca de Laura, ainda que enfrentando não só criaturas macabras como também um ao outro, já que ambos têm uma personalidade difícil. Paralelo a isso, temos a história de Alzira, que trabalhou um bom tempo na casa de Dimas, sendo a fiel amiga de Joana e que após a morte da mulher ajudou a esconder Gabi, levando a garota para ser criada por uma irmã, uma renomada atriz de teatro da capital. Quando nova, tinha o sonho de ser professora, sempre dizendo que iria ajudar a educar o Brasil inteiro, mas diferente de sua irmã, abdicou de seu sonho para casar-se. Porém, aos poucos Sérgio, seu marido, foi se transformando em um homem amargurado, descontando todas as suas frustrações em Alzira, que também aos poucos foi se tornando uma mulher triste e submissa, dizendo se conformar com seu destino. Só que ao acolher Gabi, em seu regresso, é incentivada pela garota a cuidar mais de si e ser mais independente. Aos poucos, Alzira vai deixando de ser aquela mulher submissa passa a correr atrás de seus sonhos novamente. Com o passar dos episódios, fica cada vez mais evidente a falta de caráter de Dimas. No passado, o homem entrou a uma seita onde se adorava os Jyruparys, demônios que habitam as florestas da região. Em busca de poder, ele vendeu o seu sangue à criatura, recebendo em troca uma garrafa com um diabinho dentro. Toda vez que a garrafa é aberta, Dimas é possuído pela criatura e se transforma em tipo de Caipora, perdendo a consciência e se torna capaz de cometer qualquer tipo atrocidade, inclusive de matar. Com o tempo, Francisco e Gabi descobrem que o indivíduo que se vende aos Jyruparys, tem que entregar todas as mulheres de sua família em sacrifício, durante três gerações. Joana morreu tentando evitar que Gabi fosse sacrificada e Laura chegou a ser enviada ao sacrifício, mas acabou sendo capturada por criaturas inimigas, vivendo todo esse tempo em uma espécie de coma induzido, onde seu espírito era cultuado e ela era considerada uma divindade. Ao final, Francisco e Gabi conseguem resgatar Laura e os três partem para a cidade para inocentar Francisco e desmascarar Dimas.
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3.4.3. Identidade Visual
Todo produto ou projeto precisa ter uma identidade visual, pois ela é o primeiro contato que o público terá e por conta disso tem que ser algo marcante para que atraia quem está vendo, deixando gravado na memória. Por isso a composição dos elementos tem que ser organizada com um propósito, pensado nas pessoas que irão ver a peça final. Com base nesse pensamento foi construído a identidade visual da série Urihi. Logotipo da Série Urihi
Como a série tem uma ligação com a cultura indígena, decidimos remeter isso no logo usando traçados como se tivessem sido feitos com o dedo e tinta da mesma forma que os índios fazem as pinturas corporais. As cores seguiram a mesma linha, preto e vermelho, cores padrão desse tipo de pintura e dentro da risca vermelha uma grafia que de acordo com o livro “Grafismo Indígena: Estudos de Antropologia Estética” (2000) do autor Lux Vidal, ela representa o sobrenatural (p. 219) algo presente em nosso projeto. Imagotipo da Série Urihi Para o imagotipo, foi utilizado a forma geométrica losango por conta da sua representação no grafismo indígena, pois ele representa a mulher segundo o livro “Grafismo Indígena: Estudos de Antropologia Estética” (2000) do autor Lux Vidal na página 39. E os padrões de linha dentro representa uma árvore fazendo a ligação do nome Urihi, que significa floresta, com a imagem.
Logotipo da Prefeitura de Jeropariré Para a construção do logotipo da prefeitura, foi usado como referência os logos das principais cidades do Brasil. Todas têm os mesmos elementos em comum que podem ser notados aqui; o escudo, a coroa de louros, uma coroa em formato de castelo, uma faixa e algo que remeta a cidade em si. Para representar Jeropariré colocamos o trem e a canoa, o lado urbano e o lado cultural do município sendo esses objetos separados por linhas que lembram o mar remetendo ao rio Tranquilo que passa pela cidade, as cores também passam essa ideia de separação o marrom (terra) para o lado urbano e o azul (água) para o lado cultural.
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Logotipo da Rádio Jerô Um dos principais locais no começo da série, é a rádio difusora de Jeropariré, então para dar uma cara para essa locação foi criado um logo simples que representasse a cidade e ao mesmo tempo a rádio, por isso foi optado pela árvore e pelas cores verdes. A frequência 79.2 apesar de não existir em nossa realidade, representa a data em que o rádio chegou no Brasil, dia 7 de setembro na 2ª década do século passado.
Easter Eggs Na constituição da parte artística do projeto, foi decidido que Urihi deveria ter algo que remetesse aos trabalhos anteriores dos membros da produtora, e que de certa forma fizesse uma singela homenagem aos caminhos que todos trilharam até o presente momento. Uma das formas mais conhecidas de homenagear obras artísticas, autores ou semelhantes é o ‘Easter Egg’ (Ovo de páscoa). Na tradição norte-americana é bem comum ver as pessoas caçando os ovos na páscoa, por isso as referências “escondidas” em filmes e séries têm essa nomenclatura. Ao longo deste percurso da graduação foram feitas diversas atividades na Universidade Cruzeiro do Sul, e os Easter eggs de Urihi são espécies de homenagens ao que os membros já criaram. São eles: 1. Pôsteres de Programas de Rádio
Durante alguns semestres, integrantes do Studio Conversível foram responsáveis pela produção completa de programas na rádio código, e dois desses programas foram homenageados em Urihi. Na sala de Gustavo, o jovem diretor da Rádio Jerô, é possível identificar os pôsteres dos programas de rádio Geek Station, programa disponibilizado na Rádio Código que abordava o universo geek, como games, quadrinhos e super-heróis e Chute Pra Fora, programa disponibilizado na Rádio Código que trazia informações sobre o ‘mundo da bola’ e tudo de mais repercutido nos esportes em geral; ambos elaborados por integrantes da produtora. 2. CD da turnê da Morte
No 5º semestre, alguns dos integrantes da produtora participaram da criação do quadro de programa de TV Monster Business, onde monstros do imaginário popular ganhavam vida como desempregados, e deviam se juntar para criar uma ideia revolucionária, no fim do programa eles tinham o dever de vendê-la ao Investidor Misterioso. Uma das personagens desse quadro era a Morte, que era uma flautista falida e sem muita perspectiva. Para a produção
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foi criado uma arte para CD da turnê dela. Esse CD é visto na casa de Francisco Chagas na série Urihi. 3. Albert, de “As Aventuras de Alden & Tina”. Albert é o mascote do seriado infantil As Aventuras de Alden & Tina, criado por um dos integrantes no 5º semestre, o seriado aborda o universo galático e retrata o dia a dia de missões dos irmãos Alden e Tina, e seu leal companheiro, o macaco Albert. O fantoche aparece como um dos elementos de cenário na casa de Alzira em Urihi.
Dossiê
O dossiê de Laura, dentro do universo de Urihi, foi criado quando a personagem, em sua juventude, partiu em uma jornada de autodescoberta por todos os estados do Brasil em busca de conhecimento. Serviu para ela como uma espécie de diário. Este objetivo é utilizado como peça fundamental na jornada de Chico em busca de sua esposa.
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3.4.4. Perfil dos Personagens Personagens Principais
Francisco Chagas Ribeiro da Silva (Chico Zureta) - Protagonista Apresentador de um programa da rádio da cidade, tenta a todo custo provar que o sumiço de sua esposa se deu por obra de criaturas malignas que habitam a floresta da região. Solitário e um tanto excêntrico, é feito de chacota pela população local que vê em sua figura alguém que não se deve levar a sério. Após ser vítima de uma enrascada promovida pelo seu maior rival, passa a ser o principal suspeito do caso e decide ir para a floresta em busca da verdade, se tornando involuntariamente um caçador de lendas. Características Psicológicas: 1. Insociabilidade 2. Melancolia 3. Excentricidade 4. Radicalismo 5. Impetuosidade 6. Criatividade 7. Imprevisibilidade 8. Rebeldia 9. Teimosia 10. Inconformismo Referências para composição do personagem:
1. Walter White (Breaking Bad)
2. Rust Detective)
Cole
(True
3. Stanford Pines (Gravity Falls)
Características Físicas: 1. Cabelo branco, bagunçado e ralo 2. Barba cheia, com algumas falhas 3. Estatura alta 4. Olheiras 5. Expressividade facial
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Figurino e acessórios: 1. Camisa social simples de cores pastéis mórbidas ou azuladas bem discretas ou outras em xadrez com as mesmas tonalidades; 2. Gravata vermelha, evocando a coragem, força, determinação e destreza que são características intrínsecas à essa cor; 3. Casaco característico azul escuro que usa com frequência para se proteger e para utilidades para momentos necessários; 4. Calças são apenas dois modelos básicos: ou semi sociais escuras ou um jeans surrado, este último usado mais cotidianamente, mas ainda assim na maior parte do tempo as semi sociais predominam, afinal, são com elas que vai ao trabalho; 5. Sapatos (dois únicos) são um sapatênis social pelo conforto e outro crepe casual, ambos de cores escuras e como todas as suas outras vestimentas, usados um de forma casual e outro profissionalmente.
Ator selecionado: Márcio Cassoni Após realizarmos testes com cerca de oito atores nas características do personagem, dois deles se destacaram: Márcio Cassoni e Rodney Magalhães. Os dois foram os que demonstraram maior interesse e melhor performance, podendo ser qualquer um deles o escolhido. Após uma avaliação interna, decidimos escolher o Márcio, que demostrou muita experiência, entusiasmo com a obra, além do fato de manifestar de forma nata as características que o personagem exige.
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Gabriela Alves Machado (Gabi) - Protagonista Estudante de jornalismo, é filha do prefeito da cidade. Passou a sua primeira infância presenciando a forma abusiva que seu pai se relacionava com sua mãe e para a sua própria sobrevivência, teve que ir viver na capital. Já na vida adulta, mesmo tornando-se uma mulher forte, empoderada, e cheia de convicção, ainda traz resquícios de seus traumas, um deles é suas crises de ansiedade que tenta esconder de todos para não se mostrar uma pessoa fraca. Planejando vingar a morte da mãe, ela volta para a cidade decidida a descobrir toda a verdade sobre o caso, pois acredita que seu pai seja o real culpado. Ao voltar para sua cidade natal, seu caminho cruza com o de Francisco, que pode revelar muitos mistérios sobre o caso. Características Psicológicas: 1. Orgulho 2. Empoderamento 3. Perfeccionismo 4. Obstinação 5. Autocontrole 6. Reserva 7. Ceticismo 8. Praticidade 9. Desconfiança 10.Coragem Referências para composição do personagem:
1. Jessica Jones (Jessica Jones)
2. Ramona Flowers (Scott Pilgrim)
3. Tulip O’Hare (Preacher)
Características Físicas: 1. Cabelo levemente desarrumado 2. Estatura baixa 3. Olhar intenso 4. Pouca maquiagem (destacando o batom, sempre de cor vermelha) 5. Expressão franzida
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Figurino e acessórios: 1. Equipamento fotográfico e de filmagem (câmera, independente se uma DSLR ou uma GoPro, sua câmera secundária, consequentemente também de escape e uma bag para guardá-las); 2. Calças pretas ou muito escuras, podendo algumas ter um rasgo no joelho; 3. Camisetas despojadas, algumas com a estampas em referência à cultura pop (bandas de clássicas de rock, por exemplo) sem a preocupação em serem masculinas ou femininas ou de estar estilosa (ainda que seja uma característica que justamente a faça esbanjar estilo); 4. Casacos e jaquetas, sempre jeans ou de couro (de preferência com muitos bolsos, pois tem muitas coisas consigo como papéis, documentos, anexos, cartões de memória e lentes alternativas para suas câmeras); 5. Cachecol echarpe da cor vinho, destacando das cores sóbrias do restante do figurino; 6. Pingente xamânico, expondo a relação de sua família com a cultura indígena; 7. Tênis de lona e botas de cano médio (nunca bem amarrados, pois está sempre com pressa e acha perda de tempo ter que parar para amarrar seus sapatos). Atriz selecionada: Rebeca Knopf Foram analisadas atuações de onze atrizes, sendo Rebeca a escolhida. Ela foi a que melhor correspondeu às expectativas e semelhanças com a personagem, se demostrou segura e interessada e foi escolhida para interpretar Gabriela.
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Dimas Alves Machado - Antagonista Prefeito de Jeropariré e dotado de uma personalidade carismática, trata-se de um homem de bom coração à primeira vista e a quem o conhece superficialmente. Entretanto, sua verdadeira face é de um homem inescrupuloso, frio, calculista e misterioso. Muitas ocorrências de sua vida não são muito bem esclarecidas, como principalmente a morte de sua esposa e o desaparecimento de sua irmã. Tem ódio mortal por Francisco, mesmo ambos sendo grandes companheiros no tempo que Laura ainda era viva. Esconde uma relação com espíritos e criaturas malignas daquela região, exploradas ao decorrer da série. Características Psicológicas: 1. Frieza 2. Inescrupulosidade 3. Magnetismo 4. Lábia 5. Astúcia 6. Soberba 7. Apatia 8. Altivez 9. Aleivosia 10. Tirania Referências para composição do personagem:
1. Vito Godfather)
Corleone
(The
2. Rei do Crime (Demolidor)
Características Físicas: 1. Cabelo bem arrumado 2. Barba bem feita 3. Estatura baixa 4. Olhar envolvente 5. Corpo entroncado
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Figurino e acessórios: 1. Terno refinado risca de giz (preto com linhas brancas); 2. Camisa social básica da cor branca; 3. Gravata vermelha; 4. Prendedor de gravata dourado.
Ator selecionado: Rodney Magalhães Rodney também fez o teste para Dimas, que contou com mais quatro atores e novamente se destacou. Após uma avaliação interna, notamos que ele tinha características que o se aproximava mais do perfil de um grande vilão, requisito tão intrínseco ao personagem.
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Personagens Secundários
Laura Alves Ribeiro Escritora, retratista e pintora de paisagem e arte surrealista. Sensível, enfrentou a oposição da família (especialmente seu irmão) para casar-se com Francisco, inclusive abrindo mão de sua herança. Carrega uma personalidade sensata de uma áurea inigualável, alguém com quem sente-se vontade de ter por perto, consegue trazer solução para qualquer problema que ocorra tanto na sua vida, quanto na vida de quem está ao seu redor. Desapareceu misteriosamente há muitos anos e desde então, seu marido não descansa em tentar reencontrála. Características Psicológicas: 1. Sabedoria 2. Sensatez 3. Sensibilidade 4. Desprendimento 5. Empatia 6. Idealismo 7. Coragem 8. Lealdade 9. Intuição 10. Inquietação Referências para composição do personagem:
1. Rainha Atlanta (Aquaman)
2. Leslie (Capitão Fantástico)
Características Físicas: 1. Cabelo comprido 2. Pouca maquiagem 3. Olhar tranquilo 4. Expressão calma Figurino e acessórios: 1. Vestido longo com detalhes de renda de cor bege ou branca, tons vivos e alegres; 2. Camisa longa solta com detalhes indígenas, de cor amarelo creme; 3. Calça jeans simples;
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Alzira Lemos da Costa Ex-empregada de Dimas e madrinha de Gabi. Abdicou do sonho de ser professora para casar-se com Sérgio, de quem hoje é vítima de violência psicológica e emocional. Quando trabalhava na casa de Dimas, foi designada por ele para vigiar os passos de Joana, se tornando a sua única amiga. Com o nascimento de Gabi, Dimas passou a dificultar a relação entre mãe e filha, passando os cuidados da garota para Alzira. Após a morte de Joana, ela consegue tirar Gabi das mãos de Dimas e mandá-la para ser cuidada por sua irmã, na capital. Após acolher a garota, em seu regresso à cidade, é incentivada por ela a ser mais independente e ir atrás de seus sonhos. Características Psicológicas: 1. Hospitalidade 2. Sensibilidade 3. Dedicação 4. Submissão 5. Conformismo 6. Frustração 7. Senso de martirização 8. Afetuosidade 9. Indulgência 10. Compreensão Referências para composição do personagem:
1. Missus Walters (Histórias Cruzadas)
2. Savannah (Falando de Amor)
Características Físicas: 1. Pele negra 2. Estatura de média para alta 3. Olhar submisso (primeira fase) 4. Pouca maquiagem (primeira fase) 5. Aparência descuidada (primeira fase)
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Figurino e acessórios: 1. Camisa de botão simples florida com cores frias, porém dando destaque à estampa, como um vermelho rubi ou uma cor mais escura; 2. Saia simples com renda nas pontas - azul marinho ou verde escuro; 3. Xale Roche cinza escuro; 4. Chinelos simples; 5. Pingente dourado.
Atriz selecionada: Domingas Santacruz Foram realizados testes com seis atrizes nas características da personagem. Quem melhor se destacou foi Domingas, se compatibilizou com as características maternas e frustradas da personagem e que também demonstrou estar muito interessada em participar da obra.
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Gustavo Araújo Diretor geral da Rádio Difusora de Jeropariré, herdou o cargo do pai, Augusto Araújo, falecido há pouco tempo. Seu sonho de infância era estudar artes cênicas em Los Angeles, mas acabou sendo obrigado a aprender os ofícios de radialista. Seu ódio pelo cargo e pelo ofício refletem diretamente no desempenho da emissora, que passa por uma severa crise desde que assumiu a direção da empresa. Características Físicas: 1. Estatura alta 2. Cabelos negros e bem penteados 3. Olhar expressivo 4. Barba bem feita Figurino e acessórios: 1. Camisa social básica branca de manga curta; 2. Calça social preta; 3. Óculos de grau; 4. Canetas no bolso da frente; 5. Sapato social marrom. Referências para composição do personagem:
1. O Professor (La casa de Papel)
2. Leonard Hofstadter (The Big Bang Theory)
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Ator selecionado: Ramoile Barreiros Realizando o teste por vídeo e correspondeu às expectativas, demonstrando uma personalidade cínica e levemente autoritária, além de um tanto mimada.
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Joana Lima Alves Machado Mãe de Gabi, faleceu há muitos anos. Tinha uma relação conturbada com Dimas, sendo vítima de violência doméstica e cárcere privado pelo seu marido. Tentou, por diversas vezes, fugir e encontrar com um antigo amor na capital, fracassando em todas. O esclarecimento de sua morte é a principal motivação da volta de Gabi à cidade. Características Psicológicas: 1. Melancolia 2. Sensibilidade 3. Inconformismo 4. Rebeldia 5. Obstinação 6. Suscetibilidade 7. Instabilidade emocional 8. Desconfiança 9. Insegurança 10. Medo Referências para composição do personagem:
1. Lígia Soares (Coisa Linda)
2. Sônia Carvalho (O Profeta)
Características Físicas: 1. Estatura baixa 2. Cabelo castanho claro 3. Olhar sofrido e um tanto rancoroso 4. Olheiras expressivas Figurino e acessórios: 1. Camisa xadrez; 2. Calça jeans básica; 3. Pingente e corrente simples.
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Policial Gomes Policial civil, Gomes é um dos oficiais mais antigos da base policial de Jeropariré. Falastrão, diz ser muito experiente em sua carreira. Mas, principalmente devido ao baixo índice de criminalidade da região, acaba mostrando ser exatamente o contrário. Características Psicológicas: 1. Egolatria 2. Egocentrismo 3. Tagarelice 4. Despreocupação 5. Arrogância 6. Soberba 7. Bajulice 8. Mesquinhez 9. Falsidade 10. Acomodação
Referências para composição do personagem:
1. Alonzo Harris Treinamento)
(Dia
de
2. Detetive William Somerset (Se7en)
Características Físicas: 1. Barba muito bem feita 2. Cabelo bem arrumado 3. Estatura baixa 4. Olhar incisivo 5. Expressão sisuda
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Figurino e acessórios: 1. Jaqueta de couro preta; 2. Camisa social azul escura ou preta; 3. Calça Jeans azul – padrão; 4. Sapatos sociais da cor marrom ou preto fosco; 5. Cordão com o distintivo da polícia; 6. Óculos escuros aviador.
Ator selecionado: Izildo Galindo Foram realizados testes com cerca de dez atores para o papel, eles atuavam sozinhos e em grupos de dois. Izildo acabou correspondendo às expectativas em relação ao personagem.
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Policial Marques Novo na carreira, Marques segue os passos de Gomes, a qual tem enorme admiração. Mas aos poucos, a imagem de ídolo do seu superior vai sendo desmistificada e nota que Gomes é tão ou mais despreparado do que ele. Características Psicológicas: 1. Ingenuidade 2. Idealismo 3. Timidez 4. Prestatividade 5. Curiosidade 6. Entusiasmo 7. Empatia 8. Modéstia 9. Despojamento 10. Obediência
Referências para composição do personagem:
1. David Mills (Se7en)
2. Jake Hoyt Treinamento)
(Dia
de
Características Físicas: 1. Barba rala 2. Cabelo bem arrumado 3. Estatura média 4. Olhar terno
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Figurino e acessórios: 1. Jaqueta de couro preta; 2. Camisa de botão com tons azuis; 3. Calça jeans básica; 4. Casaco simples (jaqueta bomber) de zíper preto; 5. Sapatênis de cores escuras como marrom ou preto; 6. Cordão com o distintivo da polícia.
Ator selecionado: Gabriel Sales Realizados junto com o teste para Gomes, o casting para Marques também foi feito com dez atores, tendo um escolhido. Mas após a sua desistência, realizamos um segundo casting, dessa vez por vídeo. tendo Gabriel como escolhido, que correspondeu às características do personagem.
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Rosa Moreira Nascida e criada na cidade, é uma senhora muito simpática que mantém uma venda que comercializa diversos tipos de produtos. Com quatro filhos, todos já adultos que vivem na capital, dedica todo o seu tempo livre em seu comércio e principalmente em espionar especular a respeito da vida de todos da cidade. Junto às dívidas de cada freguês, anota os detalhes de tudo que acontece com cada um, evitando assim, esquecer alguma fofoca. Características Físicas: 1. Estatura alta 2. Aspecto meio desarrumado 3. Olhar atento
Referências para composição do personagem:
1. Carmem (Chocolate com Pimenta)
2. Mãe (Os Sete Monstrinhos)
Figurino e acessórios: 1. Vestido longo florido (com estampas azuis escuras e alaranjadas); 2. Avental com bordas rendadas com cores vivas (para dar destaque na sobreposição do vestido como vermelho ou branco); 3. Lenço na cabeça simples, com uma cor semelhante à do avental; 4. Sandálias ou tamanco de cor marrom, com aparência de desgastado.
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Atriz selecionada: Lindsey Lohanne Fez o teste por vídeo e correspondeu às expectativas, demonstrando uma curiosidade e inquietação típicas da personagem.
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Sergio Oliveira da Costa Sonoplasta, tudo que sabe a respeito de sua função aprendeu com muito esforço, pois começou com um cargo baixo e sem expectativas na rádio, mas sua dedicação o fez evoluir a ponto de se tornar um dos funcionários favoritos de Augusto Araújo, seu antigo patrão e pai de Gustavo. Era cotado para se tornar o diretor geral da rádio, entretanto, teve sua ascensão protelada em favor da nomeação de Gustavo. Frustrado, ele eleva a sua autoestima diminuindo e humilhando Alzira, sua esposa, a quem exige total submissão. Características Psicológicas: 1. Ambição 2. Conservadorismo 3. Machismo 4. Inveja 5. Inconformismo 6. Teimosia 7. Intempestividade 8. Arrogância 9. Covardia 10. Impetuosidade Referências para composição do personagem:
1. The Dude Lebowski)
(O
Grande
2. Wayne e Garth (Quanto Mais Idiota Melhor)
Características Físicas: 1. Cabelos curtos e bem cortados 2. Olhos escuros 3. Aspecto jovial
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Figurino e acessórios: 1. Camisa xadrez de manga curta azul claro ou padrão preto e branco; 2. Camiseta de bandas ou referências ao mundo pop preta (exemplo Ozzy Osbourne, Megadeth, Slayer, Iron Maiden); 3. Calça Jeans básica surrada; 4. Botinas pretas.
Ator selecionado: Heinz Prellwitz Realizou o teste por vídeo e correspondeu às expectativas, conseguindo mostrar através de poucas falas e alguns olhares a despreocupação e o oportunismo do personagem.
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Criaturas
Romãozinho Romãozinho é uma criatura nasceu da maldade. Em sua origem, ele causa a morte de sua mãe, e enquanto vê seu pai matando-a, o garoto cai em gargalhada, causando o suicídio do próprio progenitor. Após fazer um pacto com a bruxa com cabeça de crocodilo, ele ganhou uma forma adulta, um corpo que traria medo não só pelo tamanho, mas também pelos traços que lembravam os espíritos mais temidos das florestas. Apesar de seu tamanho, ainda mantém uma insegurança que o impede de ser mais forte, levando-o a pertencer a classe das criaturas servis. Sonha e deseja se tornar mais forte que seu mestre, o Jurupari, mas sempre fica afetado quando vê que está frente-a-frente de alguém mais poderoso que ele. Características Psicológicas: 1. Insegurança 2. Inescrupulosidade 3. Possessividade 4. Baixa autoestima 5. Imaturidade 6. Ambição 7. Imprevisibilidade 8. Apatia 9. Egoísmo 10. Desconfiança
Referências para composição do personagem:
1. Gollum (Senhor dos Anéis)
2. Victor Szasz (Batman)
Características Físicas: 1. Cabelo grande e bagunçado 2. Magreza extrema, com ossos e veias sobressalentes 3. Estatura alta 4. Olheiras 5. Dentes podres e malcuidados
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Figurino e acessórios: 1. Shorts jeans, da cor azul, em trapos; 2. Corrente de aço; 3. Munhequeira; 4. Colares indígenas; 5. Faca velha, enferrujada, sem ponta.
Ator selecionado: Lucival Almeida O personagem é icônico e excêntrico, então foi criado um teste experimental onde ele fosse capaz de amedrontar o espectador e demonstrar delírio. O teste foi uma conversa de Romãozinho que é adulto, mas tem a personalidade de uma criança, com o ser místico Jurupari, que comanda vozes e ordens a Romãozinho, que é fraco e não tem poder de decisão. Foram realizados testes com quatro atores e o que melhor correspondeu às expectativas foi o Lucival.
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Jurupari Jurupari é simplesmente a criatura mais perigosa de toda a floresta. Sua origem remonta à origem da cidade, quando essa era apenas uma aldeia. Ele era apenas um espírito maléfico, que induzia as pessoas a cometerem maldade apenas por seu bel-prazer. Mas, ao incitar a traição de um tupinambá, acabou por se deparar a crueldade do homem “civilizado”, muito maior do que a de qualquer criatura maligna, que foi responsável por promover um grandioso massacre dos habitantes da tribo e frustrou seus planos de domínio da tribo. Os espíritos desses indígenas se juntaram ao do Jurupari, formando uma poderosa entidade que busca o poder e a vingança. Características Psicológicas: 1. Frieza 2. Inescrupulosidade 3. Rancor 4. Astúcia 5. Soberba 6. Apatia 7. Altivez 8. Impetuosidade 9. Tirania
Referências para composição do personagem:
1. Crocodilo (Batman Arkham Asylum)
2. Shendu (As aventuras de Jackie Chan)
Características Físicas: 1. Aparência grotesca 2. Estatura alta 3. Olhar envolvente 4. Corpo entroncado Figurino e acessórios: 1. Cocar preto; 2. Pingente indígena; 3. Correntes indígenas.
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3.4.5. Referências Audiovisuais Para criar a série Urihi diversas referências foram usadas pelos membros da Studio Conversível, desde estéticas, narrativas, sonoras, fotográficas, cenográficas e até mesmo para composição dos personagens, tudo foi devidamente pensado com a ajuda de obras famosas já estabelecidas. O tópico referencial deste é dividido de uma forma que facilite e justifique a escolha e citação da obra como referencial para a série, pois ajudaram a compor o produto final, inclusive todas as referências descritas estão amplamente conectadas, afinal existe um contexto para suas colocações. Ao assistir Urihi, será facilmente perceptível que todas as referências usadas foram de fato aproveitadas, tornando a série mais rica em sua composição. Referências de Estética e Narrativa. As referências estéticas na obra Urihi são de suma importância, afinal de contas estão amplamente ligadas à sua narrativa, independente se inspiradas no cinema, TV ou até mesmo em histórias em quadrinhos, cada qual tem um pequeno ponto ou traço que ajuda a compor a série como um todo, porém com maior foco em sua estética e narrativa. Nenhum dos títulos a seguir foi escolhido sem algum propósito específico, mesmo que por detalhes, eles estão representados no conteúdo final do projeto. Nos materiais referenciais para a criação de Urihi não quisemos se limitar apenas a conteúdos televisivos assim como nosso projeto é, buscamos ir além coletando elementos do cinema e até mesmo histórias em quadrinhos. Tivemos como importantes guias estéticos o Surrealismo, Barroco e o Expressionismo Alemão importantes movimentos artísticos que trazem o semblante que queremos transmitir em Urihi. As referências estéticas são diversas, assim como também de amplos setores da mídia, a seguir estão listadas algumas usadas com maior acidez para composição da obra. 1. Twin Peaks
A história se inicia ao encontrarem o corpo de Laura Palmer morto de forma misteriosa na beira do rio, resultando em diversas controvérsias na pacata cidade de Twin Peaks, tornando necessário a vinda de Dale Cooper agente especial do FBI para solucionar o caso ao lado do xerife da cidade Harry Truman, ao decorrer da investigação muita sujeira se é revelada sobre a cidade e aos que nela vivem. Criada pelo gênio do audiovisual David Lynch, Twin Peaks terá muito do seu conteúdo reaproveitado para nossa concepção, tanto em estética quanto narrativa, pois parte dos acontecimentos que ocorrem na série americana também será retratado de forma semelhante em Urihi. Ambas têm uma cidade onde acontecimentos surreais são frequentemente registrados e também investigados assiduamente por um especialista em determinados casos, o ambiente de Twin Peaks é pacato e rústico levando uma paleta de cor morta com tonalidades vivas específicas em momentos pertinentes, assim como Urihi fará. Outro fator de destaque foi para a concepção de Francisco e Gabi, tanto figurino quanto traços da personalidade em si. Dale Cooper protagonista investigador do FBI e protagonista de Twin Peaks está sempre de gravata com tons vermelhos e um terno característico usado pelo personagem em todos os episódios, assim como uma das personagens de maior importância da série, Laura Palmer que aparece corriqueiramente com vestes escuras e batom vermelho e por fim a cor vermelha em si que ajuda a tornar a série única, mostrada no Black Lodge lugar mais emblemático no programa de David Lynch. Esses elementos de vestuários e de representatividade das cores estão transparecidos em Urihi, principalmente com os protagonistas e a importância do vermelho na fundamentação de ambos.
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2. Dark
2. Dark Quando duas crianças desaparecem misteriosamente em uma pacata cidade alemã, quatro famílias, ao que tem envolvimento com as crianças que sumiram, tem suas vidas completamente atordoadas trazendo à tona revelações e segredos obscuros entre eles dentro de um contexto um tanto perturbador. A estética de Dark remete com abundância em grande parte do que será transmitido em Urihi, o ambiente escuro como se estivesse sempre coberto de neblina juntamente de florestas macabras e desoladas que só em bater o olho já se deduz guardar grandes mistérios, junto de reviravoltas e segredos obscuros que acompanham a trama, nossa série fará o mesmo com o acréscimo de criaturas místicas do nosso folclore. 3. Gravity Falls
Dipper e Mabel Pines são dois irmãos que vão passar as férias na loja do tio-avô Stan, na misteriosa cidade de Gravity Falls. Durante esse período Dipper encontra um diário estranho na floresta, este diário contém revelações sobrenaturais sobre tudo que ronda a cidade, tornando as férias das crianças repleta de descobertas e emoção. Gravity Falls apesar de ser uma animação infantil é rica em conteúdos obscuros que são essenciais para a narrativa e estética, assim como Urihi faz. Apesar de diversos fatores influenciarem a inspiração de Gravity Falls a compor nossa série, um dos pontos principais é o diário que o protagonista Dipper carrega a todo instante, nele é escrito coordenadas e informações a respeito das criaturas habitantes em Gravity Falls. Em Urihi, Francisco estará constantemente com um dossiê semelhante ao diário de Dipper, o mesmo será essencial para a narrativa da série, assim como muitos outros elementos que a animação contribuirá para a composição da série por completa, como a floresta da animação, as criaturas, as artes, invocações Xamânicas e ambientação. 4. Deuses Americanos
Tudo se inicia com uma guerra entre os velhos e os novos deuses, de forma geral os seres bíblicos e mitológicos estão perdendo a cada dia que passa mais fiéis para novos deuses, que são criados com o contexto social moderno como os deuses que remetem ao dinheiro, tecnologia, celebridades e drogas. Shadow Moon, ex presidiário agora serve como segurança e companheiro de viagem para o Sr. Wednesday, que na verdade é um dos velhos deuses que está na jornada de reunir forças para lutar contra as novas entidades. A questão de deuses, seres e criaturas míticas de uma forma repaginada presente em Deuses Americanos é um método adotado assiduamente por Urihi, pois a jornada de Francisco e Gabi está cercado por tais seres. A forma de como foi feito essa recriação de
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maneira mais lúdica em Deuses Americanos será usado em nossa série tanto de uma maneira de criar mais empatia com os espectadores quanto trazer maior realismo para os seres folclóricos. A criatura do episódio piloto Romãozinho teve muito de Deuses Americanos para sua concepção, como por exemplo mudar sua origem e aparência como é corriqueiramente feito na série é livros da obra de Neil Gaiman. Outro quesito abordado em Deuses Americanos que Urihi fará o mesmo é em questão de uma “guerra por forças opostas” Urihi em sua continuidade irá abordar uma narrativa semelhante como enfoque. 5. Catalendas
Todos os dias Preguinho vai à casa de dona Preguiça com os mais inusitados motivos, problemas ou dúvidas em sua vida, e então a sábia e vivenciada dona Preguiça sempre acalma e traz uma história diferente do folclore brasileiro para Preguinho lhe trazendo aprendizado e conhecimento. Com fantoches e forma inusitada Catalendas está sempre retratando de maneira educativa nossa cultura e enriquecendo tudo que o Brasil tem para mostrar a cada episódio. Este seriado infantil do ano de 1996 é um dos mais ricos quando o assunto é folclore e lendas brasileiras, pois cada episódio conta a história de uma lenda diferente da nossa cultura. Como Urihi fará uma abordagem semelhante, Catalendas é uma ótima fonte para se beber, até porque em cada episódio do nosso material uma criatura diferente será mostrada, porém usufruindo de uma linguagem madura e não infantil como no seriado da TV Cultura. Em Catalendas, dona Preguiça tem um livro cheio de histórias e lendas que é o ponto central da história, Urihi fará o mesmo, porém com o dossiê de Laura, assim como já dito anteriormente e o clima fantasioso com criaturas e seres folclóricos retratados como fantoches no seriado infantil, foi uma forte referência para criar as criaturas existentes em Urihi porém com uma pequena evolução no que foi feito em nosso projeto, pois tínhamos que tirar as características infantis que estão no programa da TV Cultura e deixar mais maduro para ser retratado em Urihi. 6. Bruxa de Blair
Três estudantes de cinema desaparecem misteriosamente ao entrarem nas matas do estado de Maryland para fazer um documentário sobre a lenda da Bruxa de Blair. Um ano depois, é encontrado na mesma floresta uma sacola cheia de rolos de filmes e fitas de vídeo. Ao ver as imagens registradas pelo trio algumas pistas sobre seu macabro destino são reveladas. A linguagem um tanto documental em Bruxa de Blair que narra os acontecimentos na perspectiva de uma câmera de vídeo é algo que queremos retratar com a personagem Gabi. Tal narrativa no filme será base central para os momentos de tensão em que Gabi estará com sua câmera em mãos, trazendo maior emoção e realidade ao mundo fantasioso de Urihi.
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7. Deus e o Diabo na Terra do Sol
Manuel revoltado contra a exploração imposta pelo coronel Moraes acaba matando-o numa briga. Por conta disso ele passa a ser perseguido por jagunços, que lhe vê obrigado a fugir com sua esposa Rosa. Sem opção, o casal une-se aos seguidores do beato Sebastião, que promete o fim do sofrimento do povo por meio do retorno a um catolicismo místico e ritual. Porém ao ver a morte de uma criança, Rosa mata o Sebastião. Simultaneamente o matador de aluguel, Antônio das mortes, a serviço da Igreja Católica, extermina os seguidores de tal beato. Glauber Rocha é quem sabe um dos maiores cineastas e este filme prova isso, pois é um verdadeiro manual de como fazer audiovisual em nossa cultura, como Urihi é retratado em cima do folclore brasileiro, impossível não nos inspirarmos em um mestre do cinema nacional. Deus e o Diabo na Terra do Sol, foi essencial em coletarmos retratações do povo brasileiro em sua forma nua e crua, da estética da mata fechada, da caatinga e do nosso próprio cartão postal, servindo de base até mesmo em criar uma personalidade própria no projeto final. 8. Pantanal
Telenovela brasileira criado por Benedito Ruy Barbosa e dirigido por Jayme Monjardim, exibida em 1990 na extinta rede Manchete. A trama conta a história de José Leôncio, que com seu pai, Joventino, que compram uma fazenda e começam a cuidar de um rebanho de gado na misteriosa região do Pantanal. Depois do curioso desaparecimento de Joventino, José Leôncio luta para conseguir respostas e encontrar seu pai perdido. Pantanal é o exemplo perfeito para embasamento na criação de Urihi, pois além de estar entre as 5 melhores novelas nacionais de 2016, a obra de Benedito Ruy Barbosa aborda de forma riquíssima o folclore e fauna brasileira, pois assim como em Urihi o cenário principal é a mata e os mistérios que nela habita, trazendo como ponto de destaque ao público o folclore, porém uma sendo o Pantanal e outra Jeropariré. 9. Xingu
Do diretor Cao Hamburger, Xingu é um importante filme nacional que conta a história dos três irmãos Villas-Boas, ao fundar o Parque Nacional do Xingu depois de se alistarem na expedição, Roncador-Xingu. Filme importantíssimo para nossa cultura e também para colocar em pauta a forte cultura indígena no Brasil que deve ser lutada e preservada. Esses fatores sempre foram pontos cruciais em Urihi, sempre idealizamos em ressaltar a cultura indígena e Xingu contribuiu para isso na maneira estética, espirando-nos em suas grafias, vestes e acessórios, que em alguns detalhes chegou a servir de base para a composição do Romãozinho, primeiro antagonista da temporada e presente no episódio piloto, pois em sua maquiagem existe um grande aprofundamento nas características indígenas mostrada em Xingu.
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10. Sítio do Pica Pau Amarelo
História original de Monteiro Lobato escrita dentre os anos de 1920 até 1947, conta as aventuras de Narizinho e seu primo, Pedrinho, no sítio da avó, dona Benta, junto de Emília, desbravam grandes emoções e mistérios do folclore nacional, de forma divertida e descontraída. Tanto os livros quanto os seriados produzidos pela rede Globo, foram de grande auxílio para a criação de Urihi. Pensando na estética dessa grande produção, fizemos uso principalmente nas questões de evolução de personagem e sua aparência, os pontos folclóricos clássicos, para ser mais específico, os seres que aparecem na floresta, como a Cuca, Saci e até mesmo o Romãozinho, criatura mostrada no episódio piloto.
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Referências de Cenografia 01 - Cidade de Jeropariré
da quantidade de habitantes quanto em seu aspecto, todas têm ruas de paralelepípedos, casinhas pequenas de estruturas clássicas, praças muito embelezadas e o fundamental, muita vegetação em seu redor, estes elementos são cruciais para que Jeropariré crie forma, pois é nesse ambiente que habitam os seres e criaturas folclóricas. Um fato fundamental em Jeropariré que buscamos nos referenciar nas três cidades citadas acima é por conta de tudo ser próximo, isto no quesito de estabelecimentos
Para composição da cidade de Jeropariré que inclusive será cenário central da história de nossa série, escolhemos três cidades paulistas, inclusive uma delas servirá de locação para gravação e ambientação dos episódios como um todo. Os escolhidos no caso são, Guararema, Joanópolis e Biritiba Mirim; tais municípios foram escolhidos para nos basearmos na criação de Jeropariré principalmente por se tratarem de locais pacatos. A composição destas cidades remete muito a Jeropariré tanto por conta
e residências, por exemplo, ao lado da padaria tem um mercado, que ao lado do mercado tem uma conveniência e não muito longe o cemitério, nada se encontra longe e todos se conhecem totalmente, pois quem nasceu em Jeropariré viveu e morreu por lá também. São características assim que trazemos à tona em nossa série, mostrando que Jeropariré é o local mais tranquilo existente no mundo todo, tão tranquilo que chega a ser estranho, tranquilo ao ponto de fatos bizarros e criaturas existentes por lá.
02 - Rádio Difusora de Jeropariré (estúdio) Este será o primeiro cenário visível na série, pelo menos em sua composição total, pois os minutos iniciais do episódio piloto serão ambientados nele. Como Jeropariré é um local isolado do interior, recursos tecnológicos são pouquíssimos em qualquer setor da cidade, para com o rádio não é diferente, tanto que o aspecto surrado está nítido em todo o ambiente, tudo que pode ser visto na cenografia e seus objetos de cenário dão para notar o desgaste, não velho, pois os proprietários da rádio sempre cuidaram muito bem dela, mas usufruíram muito de tudo que nela habita, por isso dá para perceber que já estão extremamente gastos os equipamentos e utensílios usados.
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As cores e texturas internas do estúdio de rádio e aquário (onde será gravado a cena inicial) são de um cinza claro, e algumas tonalidade mais escuras, porém não passando do chumbo, alguns tons pastéis ajudam na composição, como madeiras sobressalentes, ou portas e chão do estúdio, trazendo uma suavidade junto da sensação pacata do local, as cores vivas estão no máximo em uma placa ou outra no estúdio que tem uma cor vermelha exigindo silêncio ou “não fume”. 03 – Sala de direção da Rádio Difusora de Jeropariré Assim como a rádio não tem uma estrutura colossal, seus aposentos internos também não são de se surpreender, tanto que a sala da direção é minúscula, porém confortável. Existem poucos elementos dentro do local, até porque o diretor passa pouquíssimo tempo dentro, só entra para resolver questões comerciais ou concluir trabalhos realizados; uma grande mesa cinza como se fosse de escola, uma poltrona preta almofadada, dois armários, dois quadros na parede, uma planta de aproximadamente noventa centímetros e só, essa é a composição total do local destinado ao diretor geral. Nas cores não é diferente, as paredes têm um tom creme puxado para o amarelo juntamente dos elementos cinza, são cores bem frias, o único objeto cenográfico que da vida dentro da sala é uma grande planta que é como a mascote do diretor. 04 – Gabinete do prefeito Será mostrado de forma bem sucinta, pois será apenas em uma cena, somente no futuro da série exploraremos com maior ênfase, pois é o gabinete onde Dimas fica a maior parte de seu tempo. Um local relativamente grande, porém, comparado ao restante das salas na prefeitura é enorme, possuindo uma grande mesa prepotente, logo atrás uma enorme janela de vidro chegando até o chão até mesmo sendo confundível com uma porta, coberta de uma enorme persiana; ao canto da sala estão as bandeiras do Brasil e de Jeropariré, mesmo a mesa sendo enorme ela nunca tem nada acima dela apenas um telefone e uma caneta junto de um cinzeiro, tudo de importante que Dimas usa está dentro das gavetas aos lados da grande mesa. Dentro da sala vemos muita fumaça a todo instante parecendo até mesmo com uma grande neblina, pois Dimas está sempre fumando charutos ou cigarros caros, tornando o ambiente horripilante. As paredes levam um carpete clássico meio manchado, mas não pelo tempo pois o prefeito exige sempre renovações, as manchas são por conta do seu excesso de fumaça internamente acabando impregnando nas texturas. Elementos de madeira na parede faz lembrar salas rusticas americanas com grande prepotência junto de duas poltronas pretas de couro posicionada a frente de sua mesa, usadas para reuniões com grandes nomes da política e mídia.
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05 - Casa de Francisco (externa)
Na casa de Francisco as inspirações usadas são a junção de aldeias, florestas e em particular a casa de Eustácio e Muriel no desenho animado, Coragem, o Cão Covarde. A explicação do porquê tais referências ajudaram a compor a faixada externa da casa de Francisco, se baseando nestes 3 exemplos, se dá por conta da residência de Francisco ser parecido como se estivesse em uma aldeia, só que envolta de uma grande cerca, inclusive cerca essa protegida por Laura antes de seu sumiço, com diversas simbologias e objetos místicos da cultura indígena e oferendas para proteção daquela pequena moradia. Coberta de telhas e pintada de uma cor quente que se destaca diante de todo o verde que o cerca, a casa de Francisco é bem simples externamente, tem um aspecto rústico, assemelhando-se com os casarões dos senhorzinhos cultivadores de café, construídas a muitos anos atrás, porém a residência de Francisco sendo numa versão reduzida delas. 06 - Casa de Francisco (interna) A casa de Francisco é um local aconchegante e prazeroso de se viver, ou pelo menos era, pois, após Laura desaparecer limpeza e organização é a última coisa que vemos no interior da casa de Francisco, nos inspiramos na casa do personagem Jesse Pinkman da série americana Breaking Bad, em sua terceira temporada a casa do personagem Pinkman foi uma verdadeira desordem, e é como a casa de Francisco está, os únicos locais e objetos limpos e organizados são tão poucos que podem ser
listados, eles são, sua cafeteira italiana pois está sempre tomando café, a escrivaninha de sua mulher, agora sua, local que contém o dossiê de sua pesquisa sobrenatural, o guarda roupa de Laura com suas peças de roupa e objetos pessoais juntamente de sua prateleira de livros e por fim o único cômodo em total perfeição, que é o ateliê de sua esposa, lá se encontram diversas obras de arte de Laura, alguns esboços, tubos de tinta já secas, cavaletes e paletas de dedo espalhados, o local está apenas coberto de pó pois o trauma da perca de sua esposa é tão grande que Francisco nem sequer ousa tocar no que habita naquele ateliê. Fora os listados acima o restante da casa é um verdadeiro caos. Interiormente a casa de Francisco tem um tom azul claro, mas o desgaste e a podridão do lugar estão tão grande atualmente que chega a ficar acinzentado, os móveis também já foram novos e perfeitos, e se vistos nos dias de hoje seria notado que ou está quebrado ou estão sujos, prestes a se quebrarem. Grande parte da casa dele tem mobília e elementos de madeira, escolhidos por Laura que por sinal pregava tornar o ambiente mais espiritualizado ajudando na força da casa, e desde então Francisco nunca trocou nada, por isso os grandes defeitos nos móveis. É possível ouvir um pequeno chiado de rádio ao entrar na casa de Francisco, isso porque mesmo não tendo muito sinal radiofônico, Francisco gosta de deixar
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ligado e tentar sentir-se menos sozinho com a companhia do aparelho rádio. 07 - Venda da Rosa O local onde encontra-se o estabelecimento de Rosa fica numa esquina com o cemitério, é mais um daqueles locais onde vende de tudo desde a flores para serem colocadas no cemitério até Pães, massas e frutas, é uma verdadeira loja de variedades, pois não são só alimentos que Rosa vende. A aparência é bem bagunçada, pois tudo é administrado, organizado e embelezado por sua dona, porém a senhora não tem a mínima concepção de como fazer estes três quesitos então ela faz tudo da forma que acha melhor fazer, daí acaba virando uma desordem onde tudo fica amontoado. Como apenas a fachada aparece no episódio piloto, a intenção é de focar apenas nesse quesito mesmo, as cores das paredes não serão visíveis, pois o acúmulo de objetos de cenário atrapalha a visualização. A placa em frente a loja está centralizada acima da pequena entrada, onde um corredor guia os clientes até às variedades do estabelecimento. Mesmo sendo um local onde existe o acúmulo de produtos ainda assim não deixa de ser aconchegante e Rosa ter sua clientela fiel. 08 - Casa de Alzira
O local de moradia da madrinha de Gabi é bem pequeno, mas muito confortável até parece um apartamento paulistano, mas é uma casinha no centro de Jeropariré, Alzira já morou em uma grande casa, quem sabe até numa das maiores de toda a região, até porque seu antigo marido era o ex-prefeito da cidade, mas após o falecimento de seu esposo resolveu ter uma casa menor apenas para ela e seus passarinhos mesmo. Muito cheia de cor, Alzira gosta de manter o ambiente harmonioso, cores sempre vivas como azul claro e verde estampam as paredes de sua casa, os elementos e móveis são todos padronizados e perfeitamente organizados em sua residência, até parecem que nunca foram usados e os móveis tem uma aparência requintada e moderna, podendo facilmente ser definida como a casa internamente mais diferenciada em toda Jeropariré.
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09 - Quarto de hóspedes de Alzira
Depois dos banheiros, sem dúvidas o quarto de hóspedes é o cômodo menor da casa, lugar onde antigamente Alzira colocava seus pássaros, mas com o tempo foi tendo tantos bichinhos de estimação que ficou apertado obrigando a colocá-los espalhados pela casa, ficando o quarto agora sem mais nenhum pássaro, pois não queria deixá-los sozinhos lá, até porque sempre foi o cômodo menos usado. O quarto tem paredes em vinho e gelo, com uma pequena janela ao lado da cama, coberta por uma cortina rosa, cortina essa que um dia havia sido comprado para sua filha que nunca chegou a nascer. A cama é de uma cor pastel quase caramelo, porém mais claro, ao outro lado tem uma pequena mesa de madeira, que pode ser considerada uma escrivaninha pois está amontoada com antigos livros de Alzira, local onde Gabi fará muito proveito.
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Referência de Fotografia A fotografia da nossa série tem bastante representatividade de um lado mais sombrio e obscuro. Para dar ênfase nesse efeito, abusamos de filtros frios e escuros, assim como uma iluminação natural, sendo com velas ou a luminância de um dia mais nublado. Também utilizamos luzes artificiais com tons azulados para dar maior representatividade da noite e a luz do luar. Para as cenas externas e na floresta usamos a luz natural no período da manhã com o auxílio de um rebatedor para deixar suave e passar naturalidade, já a noite utilizamos LED, sem papel difusor para deixar uma iluminação mais tensa e com sobras duras, a imagem carregada de obscuridade e com ar de suspense, despertando o medo e a angustia de uma floresta assombrada por criaturas místicas e aterrorizantes. Já em ambientes internos posicionamos as velas geralmente de perfil ou trinta graus inclinadas do centro facial do personagem, podendo ter dependendo do ambiente um LED representando uma iluminação que vem de fora desse ambiente vazando uma janela ou uma fresta de porta entreaberta, mostrando-se um ambiente interiorano, clássico e rústico. Tendo bastante planos abertos, com geral da cidade e da mata, porem sempre com o ponto em destaque, uma cor marcante que representa a emoção da cena. O enquadramento de um personagem, por exemplo, requer que algo em seu figurino realçado, traduzindo seu caráter e sentimento. Desde um vermelho para ira a um marrom para desconforto. Urihi tem detalhes a easter eggs por todas as cenas, para despertar o interesse e curiosidades a respeito de tal objeto, para fazer isso abusamos do plano detalhe e plano aberto para cenas com easter eggs, onde geralmente o objeto de foco está ao canto do enquadramento ou no centro, entre dois elementos ou personagens. Ainda com o intuito de envolver o público, utilizamos a câmera subjetiva aonde nossa personagem Gabi grava sequência de ações de forma informal e documental, assim torna o evento mais realista, usamos filtros para as imagens da câmera da personagem se destacar das demais. CINEMA A iluminação do ambiente requer um cuidado para parecer o mais natural possível, e com ambientes sem muita luz, como Quando as Luzes se Apagam, investir em uma iluminação com velas ou claridade de uma janela, traz a falta de proteção com aquele ar sombrio e misterioso que transparece insegurança e temor de algo que posso sair das sobras. A falta de luz está ao nosso favor, porém o cuidado com a granulação é algo que temos de estar precavido, para não abusar do ISO usamos também LED para auxiliar na iluminação de forma leve, com papel difusor, além da utilização de filtros escuros e frios como em A Última Casa da Rua. Assim também devemos pensar em enquadramentos e planos aonde todos os elementos em quadro componha a paleta de cores e o contexto da cena com relação ao espaço e os personagens.
A Última Casa da Rua - 2012
Quando as Luzes se Apagam - 2016
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ARTE
Amor de Cupido e Psiquê - 1652
No barroco encontramos inspirações relevantes no quesito iluminação, os artistas demonstram um apreso pelo ponto de luz em destaque e seu contorno, aonde as sobras duras se tornam indispensáveis na composição, nas obras Vocação de São Mateus, podemos ver uma grande diferença entre as áreas mais luminosas e as com pouca ou nenhuma iluminação. A posição dos personagens tem muito a dizer sobre suas personalidades e características, como em Amor de Cupido e Psiquê, que mostra anjos em um plano contra plongée, sendo superiores a raça humana e tendo maior valor vistos desse ponto de vista.
Vocação de São Mateus - 1599 –1600 TV Os seriados tem muita representatividade na sociedade atual, a estética marcante e única de cada um, é o que faz a audiência da série. Seus cortes e efeitos que nos fazem ficar de olhos grudados na tela para não perder nenhum detalhe, tem como objetivo criar um público fiel, que se sente confortável e com o formato, enquadramentos e paleta padrão da obra. Bom exemplo de estética marcante é Dark, tão singular e sombria ao mesmo tempo tratando três linhas do tempo, sendo elas em perspectivas diferentes e muito bem pensadas. Já Deuses Americanos, tem uma estética singular no sentido de que cada personagem tem sua excentricidade, seres de religiões e regiões diferentes, suas características são notáveis em elementos que compõem a cena junto ao figurino do personagem.
Dark – 2017
Deuses Americanos - 2017
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Referências Sonoras A trilha sonora é parte essencial das séries de TV. Faz parte de um grande conjunto de elementos que criam a atmosfera climática, acompanha o ritmo e dita emoções. Para isso, deve-se ter em mente de forma clara as referências musicais que serão inseridas dentro da produção, além disso, também deve estar presente os elementos culturais e mitológicos que a série trará em seu caminho. Para a seleção das referências, foi buscado produções que tenham em sua trilha sonora um clima de suspense, mistério e que referenciasse a cultura brasileira, ou do país onde a história se passa. O misto de produções brasileiras com internacionais é uma busca por variedade mesmo quando se procura a semelhança. Todas elas têm um ou mais elementos dos que estão propostos para a seleção. Deuses Americanos é bem parecido com Urihi, o tema são as lendas e criaturas criadas pelo imaginário popular. Mesmo que a abordagem não seja tão semelhante, a trilha da série americana remete ao mistério do divino, mítico e lendário. As boas maneiras é um filme brasileiro baseado na lenda do lobisomem. Sua estética e atmosfera gótica e misteriosa remete bastante ao desconhecido e fantástico. Se Eu Fechar os Olhos Agora e Assédio são duas produções para a TV criadas pela Rede Globo, e suas trilhas, além de serem compostas pelo mesmo músico, também evocam o sentimento de procura, por trazer consigo um clima misterioso e de suspense. Animais Noturnos também se encaixa no mesmo propósito, a trama do filme é sobre um homem em busca de vingança por ter perdido duas pessoas que amava, a carga emocional de melancolia presente nas músicas é essencial para a jornada do protagonista de Urihi. Por fim, deve ser citado Pantera Negra e Ilha dos cachorros. Ambos os filmes carregam particularidades únicas em suas trilhas, porém há um aspecto que as duas compartilham: O respeito ao regionalismo. O primeiro se passa no continente africano, o segundo na Ásia. As composições de Ludwig Goransson e Alexandre Desplat são cheias de acordes feitos com instrumentos regionais e sempre com adição de algum outro gênero musical. No filme da Marvel, temos entranhado um estilo de hip-hop e soul. Em Urihi é importante ter essa “marca”, pois a cultura presente no roteiro deve ser enfeitada com mais cultura para trazer consigo a essência do povo que a gerou. No cenário brasileiro pode ser possível usar instrumentos como: Repenique, Pandeiro, Berimbau entre outros instrumentos da cultura nacional. Para deixar mais claro as influências que essas trilhas podem trazer para o projeto, estarão listadas abaixo sete músicas-referências retiradas das produções que nos baseamos para criação.
1. O Trem e Visita ao Dr. Ciro, de Garbato 2. Table For Two e Revenge, de Abel Bros – Pertence à trilha de As Boas Maneiras Korzeniowski – Pertence à trilha de Nocturnal Animal
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3. Red Moon, de Eduardo Queiroz e Guilherme Rios – Pertence à trilha de Assédio
4. Nunnyunnini, de Brian Reitzel – Pertence à trilha de American Gods
5. Tracking, de Eduardo Queiroz – Pertence à trilha de Se eu Fechar os Olhos Agora
6. Killmonger’s Challenge, de Ludwig Goransson - Pertence à trilha de Black Panther
Como o contexto central de Urihi é o folclore brasileiro, então não é possível deixar de mencionar artistas nacionais que já fizeram músicas que remetem a lendas e passagens folclóricas. Alguns desses expoentes podem ser de grande valia na composição da trilha na parte de inserção cultural. Para isso temos que percorrer as entranhas da música brasileira e achar músicos que já fizeram antes o que buscamos fazer agora. As músicas e artistasreferências são:
1. Bicho Feio, de Almir Sater e Renato 2. Curupira, Boi Bumbá Garantido (Álbum: O Teixeira (Álbum: AR) Boi do Centenário)
3. Saci, de Mônica Salmaso e Paulo Bellinati (Álbum: Trampolim)
4. Uirapuru, de Zizi Possi (Álbum: Valsa Brasileira)
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3.4.6. Classificação do Projeto 3.4.6.1. Categoria ENTRETENIMENTO A arte de entreter A série Urihi se encaixa na categoria televisiva entretenimento, pois a meta primordial de tal produto, além de entreter o público, assim como a palavra mesmo diz, busca também envolver mantendo o interesse contínuo de quem acompanhar os desdobramentos do conteúdo exibido, trazendo sempre a diversão e descontração da audiência. A diversão deixou de ser dicotomicamente separada do mundo do trabalho para tornar-se uma parte significativa da existência sob forma de esporte, cultura, turismo, educação continuada ou entretenimento. Na verdade, entretenimento passou a ser um componente importante para atrair o consumo e oportunidades de negócios. Não basta oferecer produtos ou serviços. É preciso informar e divertir [...], criar estilos de vida, gerar experiências para as pessoas. (TRIGO, 2003, p.145)
O entretenimento pode também ser considerado facilmente a categoria mais rica em possibilidades narrativas dentre as produções midiáticas, a partir do momento que se pode trabalhar diversos gêneros com o mesmo objetivo, o de cativar, divertir, surpreender e emocionar. O entretenimento nos faz despretensiosamente fugir das rotinas diárias, pois traz um respiro para a monotonia do dia a dia, proporcionando distração de diversos jeitos. O entretenimento é necessário para toda e qualquer ideia de produção, sem exceções. Todo programa deve entreter, senão, não haverá audiência. Entreter não significa somente vamos sorrir e cantar. Pode ser interessar, surpreender, divertir, chorar, estimular ou desafiar a audiência, mas despertando sua vontade de assistir. Isso é entretenimento. (WATTS,1990, p. 20)
Contudo, é possível reforçar que entretenimento é a melhor maneira de trabalhar diferentes formas na mídia, pois seu foco é a fidelização da audiência, refletida diariamente nos costumes da sociedade, independente se reunindo amigos num domingo à tarde para uma partida de futebol televisionada, ou juntando um grupo de crianças para acompanhar seus desenhos animados todas as manhãs antes de ir à escola ou até mesmo acompanhando a vida de pessoas/famosos isolados em um lugar aleatório nos Reality Shows de confinamento, tudo isso é entretenimento usado de diferentes formas, porém todos com a mesma missão, despertar a vontade de permanecer vidrado na tela da TV.
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3.4.6.2. Gênero REALISMO FANTÁSTICO Realidade e Fantasia No início do século XX começou a surgir um movimento artístico, em que se misturava a realidade com a fantasia. Em 1925 o crítico artístico Franz Roh denominou esse termo como realismo mágico, alguns anos depois na América-latina, foi esse mesmo movimento que começou a ganhar forças com a literatura, também conhecido como realismo fantástico ou realismo maravilhoso. O realismo fantástico se popularizou por usar elementos da vida cotidiana e habituais, com alguns elementos fantasiosos e místicos, não se prendendo ao real, usando histórias comuns que poderia acontecer com qualquer pessoa, mas com elementos ficcionais, coisas como criaturas ou eventos ligados geralmente a cultura, religião e folclore, inexplicáveis pela ciência. Para Alejo Carpendier, o realismo fantástico é dado quando depende de sentimento e/ ou fé por parte do receptor para poder ser percebido.
O realismo maravilhoso começa a sê-lo de maneira inequívoca quando surge de uma
inesperada alteração da realidade (o milagre), de uma revelação privilegiada da realidade, de uma iluminação não habitual ou particularmente favorecedora das desconhecidas riquezas da realidade, de uma ampliação das escalas e categorias da realidade, percebidas com especial intensidade em virtude de uma exaltação do espírito que o conduz a um modo de “estadolimite”. Para começar, a sensação do maravilhoso pressupõe uma fé. Os que não acreditam em santos não podem curar-se com milagres de santos, nem os que não são Quixotes podem entrar com corpo, alma e bens, no mundo de Amadís de Gaula ou de Tirante-o-Branco. Soam prodigiosamente fidedignas certas frases de Rutilio em Os trabalhos de Persiles e Segismunda sobre homens transformados em lobos, porque nos tempos de Cervantes acreditava-se em pessoas atingidas pela licantropia. O mesmo se pode dizer da viagem da personagem, da Toscana à Noruega, sobre o manto de uma bruxa. Marco Polo admitia que certas aves voavam levando elefantes entre as garras, e Lutero viu de frente o demônio e atiroulhe um tinteiro na cabeça [...] (CARPENTIER, 1987, p. 140-141).
Como principal nome nesse gênero temos Gabriel García Márquez, com Cem Anos de Solidão que conta a história da família Buendía, em uma aldeia fictícia na américa latina. Esse livro ganhou o prêmio Nobel da literatura e é considerado umas das maiores obras do realismo fantástico. No Brasil, o gênero vem durante os períodos ditatoriais, como uma reação, através da literatura das palavras. Infelizmente o gênero literário não tomou uma proporção tão grande como em seus países vizinhos. Diferente da literatura, o realismo fantástico na televisão brasileira teve um grande impacto, tudo isso graças as novelas. Em 1976, Saramandaia de Dias Gomes, foi a primeira grande obra a retratar o realismo fantástico, e deu início a diversas outras novelas, chegando até mesmo a ganhar um remake em 2013. O principal nome do gênero no Brasil é Aguinaldo Silva, com as obras novelísticas, Fera Ferida (1993) e A Indomada (1997), sempre marcadas por uso do regionalismo e o tema fantasioso. Aguinaldo Silva também é responsável por trazer o realismo fantástico para a atualidade com O Sétimo Guardião (2018-2019), que traz a origem do mundo fantasioso dele. O realismo fantástico traz a nossa necessidade de fugir da realidade, mas mantém os pés no chão, com o uso de romance e suspense para incorporar uma nova temática, se assemelha muito com um sonho. Como disse Gabriel García Márquez: “É só realismo. A realidade que é mágica, fantástico é poder ser real”.
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3.4.6.3. Formato SÉRIE Série de TV, a continuidade que prende o telespectador Como dito anteriormente, o formato de série de TV baseia-se em uma continuidade entre os episódios e com um plot1 que começam e terminam em cada episódio, além de contar também com um cue2 sobre o plot do próximo capítulo, despertando desejo e curiosidade no espectador para continuar acompanhando a série, com base nessa tese, a série Urihi foi desenvolvida.
3.4.6.4. Classificação Indicativa Para estabelecer a classificação indicativa da série, é necessário recorrer ao guia cedido pela Secretaria Nacional da Justiça. Esse guia contém uma gama de regras e o conteúdo que é admitido para cada faixa etária. Por conter consumo expressivo de bebidas alcoólicas, violência doméstica, linguagem chula e presença intensa de sangue, presume-se que a série tem classificação indicativa de 16 anos.
1 Ápice da trama no audiovisual, o principal enredo de um episódio. 2 Uma “mostra” do que virá a seguir, neste caso, mostrará o início da trama que girará o plot do próximo episódio.
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3.4.7. Sinopses dos Episódios da Série Episódio 1 (Episódio Piloto) Francisco é demitido da emissora em que apresentava seu programa, ao mesmo tempo em que Gabriela regressa à cidade. Após quase ser atropelada pelo radialista, a garota se dá conta de que já conhece o rosto daquele homem e que ele poderia esclarecer algo a respeito da morte de sua mãe. Gabriela decide investigar Chico, mas ao chegar na casa do velho, descobre um dossiê que denuncia o envolvimento de criaturas da floresta no sequestro da esposa dele. Logo, a garota se dá conta de que essas criaturas são muito mais perigosas e que esses casos têm muito mais mistérios do que ela imaginava. Episódio 2 Após Chico salvar a vida de Gabi, os dois continuam juntos para arranjar tempo para conseguir seus respectivos objetivos. A jornada da dupla ganha um novo rumo quando batem de frente com um dos perigos que residem na floresta. Na cidade, a polícia continua sua procura por Chico e Dimas descobre que sua filha voltou à cidade. Os laços formados podem ser tão frágeis quanto à vida. Episódio 3 O relacionamento entre Chico e Gabi está mais instável do que nunca. Após discutirem, os caminhos dos dois se separam e descobrem que há criaturas aterrorizantes em locais inimagináveis na floresta. Chico precisa tomar uma decisão importante e o dossiê de Laura mostra mais utilidade. Episódio 4 Segredos de Chico vêm à tona e Gabi começa a entender suas dores. O plano contra Dimas começa a ficar mais incisivo. Gabi procura antigos aliados para ajudarem e chega cada vez mais próxima dos segredos que levaram sua mãe à morte. Episódio 5 O perigo está cada vez maior, Dimas suspeita do que Francisco e Gabi estão tramando e resolve confronta-los. Gabriela descobre o terrível segredo de seu pai e lamenta grandiosamente por estar certa. Nesse momento sua relação com Chico se fortalece e os dois unem forças de corpo e alma. Episódio 6 Francisco luta com Dimas, mas acaba gravemente ferido, enquanto Chico agoniza o prefeito lhe conta os planos e passos pelo qual percorreu até chegarem a esse clímax. Sem forças, Francisco recorre a um método nem um pouco convencional e seguro para continuar vivo e poder ir até Laura, que está viva segundo Dimas. Em segundo plano, Gabriela procura algum jeito de salvar a vida do jornalista. Episódio 7 Ao chegar a uma aldeia deserta, Francisco e Gabriela pensam ter sidos enganados pelo prefeito, já que não encontraram nenhum sinal de Laura. Entretendo, coisas sobrenaturais começam a acontecer naquele lugar e deixa a percepção de todos estranha, seria Francisco capaz de passar no teste da moral. Episódio 8 Finalmente Chico e Gabi encontram Laura, mas eles terão que se arriscar para provar que ela não é reencarnação da cultuada deusa Ceuci.
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3.4.8. Plataformas de Veiculação/Distribuição Para a série Urihi, foi pensada diversas formas de veiculações, e com o crescimento da procura por produtos audiovisuais em plataformas digitais, foi decidido que a veiculação em sua estreia seria por meio de uma plataforma de streaming de vídeo, mas não deixando de lado uma possível distribuição para canais de TV por Assinatura e quem sabe em um futuro não tão distante incluir a TV aberta. Streaming
Streaming nada mais é que transmitir conteúdo online, seja ele série ou filme, para que seja acessado quando e onde quiser através de smartphones, tablets, computadores e até mesmo na televisão através de consoles. Por conta dessa facilidade e comodidade em poder assistir sem restrições de horário, é o que a torna tão popular hoje em dia. Quando falamos de séries e plataformas digitais, o nome Netflix logo se destaca e mesmo com o crescimento de novo concorrentes, sem dúvidas, os números da empresa ainda são surpreendentes. É o serviço de streaming com a maior popularidade do mundo e uma das pioneiras na área, segundo a revista eletrônica Olhar Digital, ela tem cerca de 3540 títulos em seu cartaz no Brasil. Assim fica claro para produtora considerar a empresa para veicular a série Urihi. Porém não é a única empresa a ser considerada: O Amazon Prime Video é um serviço relativamente novo no mercado que está em ascensão atualmente, principalmente no Brasil que chegou com um preço bem mais em conta que inclui não apenas vídeo, mas também música e livros além de frete grátis e promoções exclusivas no site de compras da empresa. Com um catálogo mais abrangente, maior variedade e visando o futuro do mercado de streamings seria um erro para produtora deixar a plataforma da Amazon de lado. TV por Assinatura
TV por assinatura também conhecida com TV fechada, é um serviço de televisão com conteúdo exclusivo, normalmente a cabo ou via satélite, onde o consumidor paga determinado valor por mês e tem acesso a um pacote de canais variados. Esses canais têm programação vertical, tendo alguns programas fixos na grade que são reprisados em todos os períodos do dia buscando assim a mesma audiência em diversos horários, por conta disso normalmente seus conteúdos seguem o mesmo gênero, tema ou público-alvo. Por esse motivo é procurado por uma parcela de pessoas no Brasil. Warner Channel Brasil, ou Warner TV, é um canal de televisão por assinatura conhecida pela sua exibição de séries populares que mesclam o realismo com a fantasia, como por exemplo: Supernatural, Arrow e Gotham. Por conta da similaridade do gênero e formato presentes no conteúdo do canal, pode ser considerada uma opção viável para veincular Urihi e ganhar mais visibilidade do público que consome esse tipo de conteúdo.
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TV Aberta
TV Aberta como é popularmente conhecida, é o serviço de televisão com sinal aberto, onde o consumidor pode ter acesso apenas possuindo um aparelho de televisão e uma antena para receber o sinal transmitido pelas emissoras. Sua principal característica é a programação horizontal, uma forma mais estratégica de transmitir o conteúdo usando como base o dia e horário que cada público está na frente da tevê, criando no telespectador o hábito de assistir os mesmos programas em um horário determinado. SBT, Sistema Brasileiro de Televisão, é uma rede de televisão comercial fundada pelo empresário Silvio Santos. Apesar do seu foco não ser séries, ela tem um ótimo histórico de exibição desse formato, tendo transmitido Smallvile, Arrow e Supernatural, inclusive sendo responsável pela popularidade deste último aqui no Brasil. Tendo em vista a janela de distribuição, o canal é um ótimo lugar para exibir Urihi na TV aberta, principalmente pela emissora colocar esse tipo de conteúdo no horário noturno normalmente aos sábados, período e dia ideal para quem consome produtos desse gênero. Plataforma Sugerida A plataforma sugerida como foco para série Urihi é a Netflix. Não apenas pela forma de consumir, que é mais prática, mas também por ser a plataforma de streaming que está mais em evidência no mercado atualmente, já que a empresa está presente em 190 países, e conta com mais de 100 milhões de assinantes.
Logo Netflix. Fonte: Netflix Brasil.
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3.4.9. Público-alvo A escolha do público-alvo é umas das partes fundamentais de todo projeto, portanto é preciso fazer uma pesquisa ampla para conseguir definir bem o público que se adequa ao conteúdo a ser consumido. Por isso, com base em análise de dados disponíveis em determinados sites, o público-alvo do Urihi são homens entre 20 à 29 anos com ensino superior completo ou cursando, classe média e com hábitos de consumo um pouco mais refinados e que reservam o horário noturno para devorar séries ou filmes thrillers1, pois esse tipo de conteúdo provoca uma reação emocional no espectador. Tendo como base a nossa veiculação, no caso a Netflix, que tem como público-alvo famílias de classe média e classe média alta na faixa etária dos 25 aos 54 anos e também homens solteiros entre 18 e 30 anos, informações disponibilizadas pela própria empresa em 2015. De acordo com a pesquisa feita pelo site TelePadi que mostra dados comparativos entre o público da TV paga com os usuários da Netflix, 49% dos assinantes tem até 29 anos e 56% são da classe C.
Porcentagem da idade dos responsáveis pela Assinatura. Fonte: TelePadi (2018)
Porcentagem da classe social dos responsáveis pela Assinatura. Fonte: TelePadi (2018)
1 Conteúdo audiovisual com gênero cinematográfico suspense.
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Usando como apoio a pesquisa “Análise do perfil do consumidor na plataforma Netflix” realizada pelos graduandos de Relações Públicas da Universidade Católica do Paraná que utilizou o conceito de perfil do consumidor de Solomon, apresentando o seguinte resultado.
A média de idade dos respondentes foi de 21 anos, 70% dos respondentes foi do
sexo feminino e apenas 30% masculino, a maioria com ensino superior (55%) e ensino médio completo (32%) com renda familiar de R$2,900 a R$7,249 e R$7,250 a R$14,499. Foi percebido que a maioria (31,7%) utiliza a plataforma todos os dias, em relação a frequência de uso foi percebido que muitas pessoas utilizam a plataforma em diversos dias e horários, dependendo da sua disponibilidade. A maioria dos respondentes (44,6%) possui o plano padrão com o valor de R$22,90 por mês, que permite que duas pessoas assistam ao mesmo tempo aos filmes e séries de TV entre outros, quando disponível, em alta definição (HD). Sobre o conteúdo que consomem na plataforma 308 pessoas assistem série, seguida por 302 que assistem filmes, o que podemos considerar como os maiores conteúdos consumidos na plataforma. O meio mais utilizado para acessar a plataforma é o computador/notebook (218), seguido pela televisão (189) e Celular (102). (RENOSTO, 2016, p. 08)
O gênero realismo fantástico e a abordagem de suspense no projeto também influenciaram na definição de nosso espectador, pois segundo o mapa de gêneros divulgados pela Netflix, 27% dos usuários reservam suas noites após às 21h para assistir thrillers como Breaking Bad, Stranger Things e The Walking Dead.
Mapa de Gêneros por Horário. Fonte: Netflix (2017)
Isso mostra um nicho com comportamentos específicos na forma de consumir tais programas, ainda mais se formos analisar o “Índice de Maratonas” divulgado pela empresa, onde o público que procura uma resposta emocional sempre escolhe séries ou filmes mais dramáticos e por isso são ideais para maratonar.
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Ìndice de Maratonas Netflix. Fonte: Netflix (2016)
Podemos perceber que a chegada dos serviços de streaming, mudou a forma como as pessoas consomem séries e para isso é necessário se adequar a uma nova estratégia para satisfazer o consumidor. Por isso a importância de conhecer nosso público-alvo e especificar bem o perfil de quem irá assistir a nossa série.
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3.4.10. Transmídia Para expandir o universo de Urihi, a produtora Studio Conversível optou por implementar, em outras mídias, elementos que remetessem ou que agregassem ao universo criado na série. Para isso, foram decididos três novos produtos para a composição do background criativo da série. Segundo o site Internet Innovation: “Quando falamos em transmídia estamos nos referindo ao uso de algumas mídias para contar uma história ou transmitir uma mensagem a determinado público”. Um exemplo desse foi implementado à série americana Supernatural, onde o pai dos protagonistas deixa seu diário com anotações de como derrotar criaturas, e mais tarde foi lançado nas livrarias o livro O diário de John Winchester. Também conectado à série, foram lançados O guia de caça de Bobby Singer, Supernatural: O livro os monstros, espíritos, demônios e Ghouls, e mais seis romances. Diante disso, a criação de projetos transmídias agregados à série seriam conectados à trabalhos interdisciplinares que já foram propostos durante o curso de Rádio, TV e Internet. São eles: Animação, Audiodrama e um Dossiê. 1. Animação No episódio piloto da série Urihi, há a introdução de uma criatura folclórica, o Romãozinho. Porém, para encaixá-lo na série, foram feitas mudanças em relação à lenda que o originou, e para situar o público será feita uma animação com média de um minuto, que contará a história desse ser encantado. 2. Audio drama No episódio piloto também há uma menção rápida ao desaparecimento de três jovens da cidade de Stradelli, que no universo da série é a cidade vizinha de Jeropariré. Então resta a pergunta: O que aconteceu com esses jovens? Para respondê-la, foi criado um audio drama que terá em média trinta minutos e que contará a história desses três adolescentes, além de conectar sua história à trama da série Urihi. 3. Dossiê Como dito anteriormente, o Dossiê é um artefato feito por Laura, e é utilizado constantemente em Urihi desde o episódio piloto até o fim da temporada. Originalmente, esse objeto pertencia à Laura Machado, esposa desaparecida de Francisco Chagas, o protagonista da série. Após o sumiço da mulher, Chico acha o dossiê e o estuda, aprendendo assim sobre o mundo das criaturas folclóricas que existe dentro do humano.O dossiê é composto por três partes: Criaturas, Rituais e Artefatos. A primeira parte do dossiê consiste em enumerar algumas criaturas folclóricas e explicar quem são, o que fazem, suas fraquezas e como derrotá-las. A segunda parte é composta por diversos rituais, orações e cantos que têm os mais diversos efeitos. Um deles é o Cântico à jacy, que o protagonista de Urihi, Francisco Chagas, faz uso no primeiro episódio da série. A terceira parte é composta por alguns objetos que Laura encontrou durante sua jornada pelo Brasil, um deles inclusive está presente dentro de Urihi e sendo usado por um dos protagonistas. Há um texto falando o que são, o que fazem e onde ela os viu.
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3.4.11. Abertura da Série (Vinheta) A abertura é parte fundamental para uma série, é através dela que o espectador identifica que está começando o episódio, além de que uma abertura marcante sempre ficará na memória de quem assistiu como acontece quando toca a música de Um Maluco no Pedaço, Friends ou até mesmo a do anime Dragon Ball Z. Na concepção da abertura de Urihi foi optado por fazer algo mais minimalista, com planos mais fechados e movimentos básicos de câmera, similar com o que é visto na introdução da série Penny Dreadful e The Walking Dead. Além de uma correção de cor que evidencie mais o contraste da composição, indo por um caminho diferente visto na fotografia utilizado no decorrer do episódio piloto de Urihi. Os cortes e transições são feitos de forma mais rápida e constante, algo bem mais experimental da mesma forma que acontece em videoclipes e na construção de aberturas de animes. A trilha que acompanha a sequência de imagens é essencial para dar o toque final, ditando o clima e ritmo suave com toques de tensão criando a atmosfera da série através da abertura.
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3.5. EPISÓDIO PILOTO 3.5.1. Argumento do Episódio Piloto O episódio se inicia com uma espécie de prólogo, já no clímax, com Francisco saindo de sua casa e entrando em seu carro. Agitado, ele tenta ligá-lo até ser surpreendido por algo a frente de seu carro. Vemos apenas sua reação e como em um piscar de olhos somos transportados para o início da história. Passamos a conhecer um pouco do ambiente da série através de alguns takes contemplativos do local – a fictícia Jeropariré, uma pequena e pacata cidade do interior do estado de São Paulo – acompanhados de um off de Francisco, em tom de denúncia, relatando a suspeita de ligação de algumas pessoas poderosas da região com seres malignos da floresta em seu programa de rádio. No último take, um carro estaciona na pracinha da cidade. Dentro dele, o motorista pergunta a uma passageira se aquele seria o seu destino. Trata-se de Gabriela, que acaba de regressar à cidade. Ela visualiza uma foto sua antiga na cidade, confirma e sai, se dirigindo ao cemitério da cidade. Um take rápido de Chico lendo seu texto, dentro do estúdio e voltamos com Gabi se dirigindo a um túmulo que se revela ser de sua mãe. Conversando com ela, promete fazer justiça e vingar sua morte. No estúdio Gustavo, diretor geral da rádio interrompe o programa e informa que a prefeitura, a única patrocinadora em toda a programação, ameaçou retirar o apoio a emissora, caso o programa não saísse do ar. Tentando argumentar, Francisco perde a cabeça, parte para cima de seu chefe e é demitido, sendo enxotado por funcionários do local. Já na rua, Chico esbraveja contra seus colegas, prometendo retaliação. Vítima de piadas e olhares tortos dos populares, ele resolve entrar em seu velho carro e sair dali. Atordoado, Francisco liga o carro e sem olhar para frente acelera. Neste instante Gabriela sai do cemitério, atravessa a rua e quase é atingida por Chico que freia bruscamente e põe a cabeça para fora do carro, a xingando. Entretanto, a única coisa que chama atenção da garota é a feição do jornalista, exatamente a mesma de um dos componentes da foto que em ela trazia. Irritado, ele resolve ir embora, no mesmo instante em que uma senhora ajuda Gabi. A jovem consegue arrancar algumas informações sobre Francisco e após uma breve investigação, encontra seu endereço. Ao chegar em frente à casa de Chico, Gabi se esconde atrás de uma cerca que protege a casa. Ela o observa com uma câmera e presencia o jornalista embriagado, tendo um ataque de fúria. Após alguns instantes, ele cai no chão e acaba pegando no sono. A jovem se aproveita da situação para entrar na casa. Ao entrar, Gabriela se assusta com um vulto externo, bem de relance, e acaba esbarrando na porta. O barulho faz com que o jornalista se vire para o outro lado, fazendo ela rapidamente se esconder em um quarto escuro. Entretanto, o quarto chama a sua atenção por conter diversas fotos de Francisco abraçado com uma mulher que também está presente na foto em que a garota visualizou em sua chegada à cidade. Ela então passa a vasculhar entre alguns objetos até chegar a abrir uma das gavetas de uma cômoda e encontrar uma espécie de dossiê, contendo todas as informações sobre a existência de criaturas mitológicas nas florestas daquela região. Este documento também aponta detalhes de uma suposta ligação entre essas criaturas e o sumiço de Laura, a mulher misteriosa das fotos. Convencida da importância daquilo que tinha em mãos, Gabi resolve ir embora levando consigo o dossiê. Ao folheá-lo, ela novamente tropeça, desta vez em uma mesinha e acaba derrubando um copo de alumínio que gera um forte ruído. Preocupada em não despertar Chico ela recolhe silenciosamente o copo, devolvendo ao mesmo lugar e sai. No mesmo instante, ele abre apenas um olho, revelando estar acordado. Do lado de fora, a garota caminha enquanto lê o documento. Ao cruzar a cerca, ela novamente visualiza um vulto, desta vez se trata claramente de alguém a seguindo. Assustada, ela resolve sair dali o mais rápido possível. De dentro, Francisco vê apenas Gabi ser derrubada, já assimilando se tratar de uma criatura mitológica. Querendo reaver o
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dossiê, a qual é tão importante para si e curioso por conseguir presenciar pela primeira vez uma criatura mitológica, ele resolve correr atrás de Gabi. E aqui que voltamos a primeira cena do episódio, com Chico tentando ligar o carro e sendo surpreendido por algo a sua frente. Trata-se de Romãozinho, criatura mais frágil no nível hierárquico dos seres mitológicos, que carrega Gabi consigo. Já conhecendo sua personalidade, Francisco sai do carro e tenta distraí-lo, provocando o seu ego. Romãozinho acaba se distraindo e Chico puxa Gabi para dentro da parte rodeada pela cerca e Romãozinho foge. Ainda no chão, o jornalista explica a ela que o cercado se trata na verdade de uma barreira xamânica que repele a presença de criaturas mitológicas. No meio de sua explicação ele é surpreendido pela presença misteriosa de uma criatura muito mais forte. Ambos encaram essa criatura, a qual só é possível visualizar sua silhueta. Esse é o gancho para o próximo episódio.
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3.5.2. Cronograma de Produção Cronograma de Produção 2019 – Studio Conversível Atividades Debate sobre Ideias Atividades Definição do Tema Pesquisa e Desenvolvimento da Biblia Criação dos Personagens Principais Atividades Pesquisa e Desenvolvimento da Bíblia Primeiro Casting Desenvolvimento do Roteiro Atividades Pesquisa e Desenvolvimento da Bíblia Desenvolvimento do Roteiro Entrega da Bíblia Segundo Casting Atividades Ajustes no Roteiro e Bíblia Últimos Castings Desenvolvimento do Pacote Gráfico Atividades Desenvolvimento do Pacote Gráfico Desenvolvimento da Trilha Sonora Finalização da Pré-Produção Atividades Finalização da Pré-Produção Pré-Light (Visita Técnica) Compra/Aluguel Objetos, figurino, maquiagem entre outros Alteração na Bíblia de Acordo com a Orientação Gravações Atividades Última Gravação
Fevereiro 1ª Semana 2ª Semana
3ª Semana
4ª Semana
Março 1ª Semana 2ª Semana
3ª Semana
4ª Semana
Abril 1ª Semana 2ª Semana
3ª Semana
4ª Semana
Maio 1ª Semana 2ª Semana
3ª Semana
4ª Semana
Junho 1ª Semana 2ª Semana
3ª Semana
4ª Semana
Julho 1ª Semana 2ª Semana
3ª Semana
4ª Semana
Agosto 1ª Semana 2ª Semana
3ª Semana
4ª Semana
Setembro 1ª Semana 2ª Semana
3ª Semana
4ª Semana
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Alteração na Bíblia de Acordo com a Orientação Gravações Atividades Última Gravação Primeiro Corte do Produto Entrega da Bíblia Edição Finalização da Edição Últimos Ajustes na Bíblia Encaminhar Bíblia e Mídia para Finalização Atividades Entrega Difinitiva do Projeto
Setembro 1ª Semana 2ª Semana
3ª Semana
4ª Semana
3ª Semana
4ª Semana
Outubro
Novembro 1ª Semana 2ª Semana
110
3.5.3. Locações e Cenários Ainda durante a fundamentação do projeto, houve um consenso da equipe no que diz respeito à ambientação da série. A fictícia Jeropariré tem uma atmosfera bucólica, pacata, a qual contrasta com os acontecimentos da história e que desde o princípio quisemos ressaltar. Ou seja, as locações deveriam possuir essa condição em sua essência. Além disso, outros dois quesitos que também pautaram a nossa escolha foram a praticidade e o custo-benefício, mas sem que isso comprometesse o conceito artístico já idealizado. A partir desses pressupostos e através de uma minuciosa pesquisa, elegemos dois locais que poderiam ser utilizados: a Vila de Paranapiacaba, localizada na cidade de Santo André e a Vila de Luís Carlos, em Guararema. Ambos os locais são próximos da capital e possuem fácil acesso. Todavia pela instabilidade do clima da região, gravar em Paranapiacaba acabou se tornando inviável e optamos pela realização das filmagens externas em Luís Carlos e as internas em São Paulo, excetuando-se apenas a casa do protagonista. Coincidentemente, muitos integrantes conheceram o local através de projetos anteriores, logo conhecendo também a infraestrutura e os procedimentos burocráticos necessários para conseguir filmar nos ambientes públicos do local, facilitando todo o processo. Assim, decidimos realizar uma primeira visita técnica para elencarmos os locais específicos para cada sequência. Encontramos locais em outras partes da cidade que também pareceram interessantes - como prédios públicos, por exemplo - sempre em conjunto da concepção visual, artística e técnica do cenário imaginado. Outro aspecto que colaborou para a escolha de Guararema foi a sua paisagem montanhosa. Como Jeropariré é cercada por uma floresta, em região serrana, a vista da Serra do Itapeti calhou perfeitamente com o que havíamos pensado. Para reconhecimento do local onde ocorrera as gravações foram realizadas 2 visitas técnicas, onde fizemos a decupagem do roteiro analisando os cenários e ambientações que compõem a série. As visitas aconteceram nos dias 13 de julho de 2019 e 03 de agosto de 2019, os relatórios de ambas encontram-se no item “apêndices” no tópico de letra A. Por conta desse fator fizemos um mapa traçando a melhor estratégia de marketing, com o intuito de atingir o público destinado. usuários, mostrando que para a série Urihi ser notada nas redes sociais de fato o YouTube precisa ser o meio primordial de divulgação.
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3.5.4. Making Of Para expandir a experiência de Urihi, o Studio Conversível optou por criar projetos transmídia que conversam com a trama apresentada no episódio piloto da série. além de postangens nas mídias sociais da produtora e a produção de um Making-Of, que foi abraçado por toda a equipe e pelo elenco envolvido na série. Para a criação do Making-Of foi seguido um modelo dos filmes americanos que antes vinham com os famosos ‘extras’ em seus DVD’s. Era composto por montagens rápidas de trechos das gravações, intercaladas e guiadas por comentários da equipe e elenco. No caso de Urihi, os entrevistados foram os dois dos protagonistas do episódio piloto, os interpretes de Francisco Chagas e Gabriela; Romãozinho, criatura antagonista também presente no episódio, além do roteirista Kaique Beserra e o diretor Marx Mendes. A edição foi baseada nos já citados Por trás da câmeras, presentes nos materiais extras de filmes americanos, além disso também teve inspiração nos Making-Ofs dos recentes Aquaman e o filme-evento da Netflix, El Camino. Na edição, além do desejo de transportar o telespectador para dentro da produção, também foi proposto transbordar o sentimento de companheirismo e união que toda a equipe do Studio Conversível vestiu durante a produção de Urihi.
112
3.5.5. Divulgação e Marketing
Para qualquer projeto audiovisual que seja criado nos dias atuais é obrigatório ter a ciência que este conteúdo se tornou facilmente acessível para todo e qualquer público, tudo graças a internet que vem inovando diariamente a forma de seus usuários consumirem entretenimento no geral. Ao fazer a série Urihi, desde o início temos consciência da importância que a rede terá para a divulgação de nosso material. Por conta desse fator fizemos um mapa traçando a melhor estratégia de marketing, com o intuito de atingir o público destinado. Redes sociais mais usadas no Brasil Decidimos usar as redes sociais do top 5 das mais usadas no Brasil para divulgação da série Urihi. Não serão usadas exatamente todas as redes para propagação do conteúdo por exemplo WhatsApp e Facebook Messenger não serão o foco de nossa divulgação, porém YouTube, Facebook e Instagram são as principais para que possamos promover não só nossa série, mas sim também a Studio Conversível. YouTube
Nosso plano para o YouTube é que trabalhe em conjunto do Facebook, pois todos os vídeos publicados no YouTube terão o hiperlink para a outra rede social. Nesta plataforma o foco é de vídeos promocionais sobre o decorrer do projeto, making off, trailers, conteúdo extra dos personagens e pequenos vídeos complementares para a temporada, de fato os usaremos de um jeito que incorpore a função transmidiática pela quantidade de material adicional da série assim como podcasts já produzidos e incrementados na rede que ajudam na melhor compreensão no universo folclórico como um todo. Daremos foco ao YouTube como principal rede social de compartilhamento de nossas mídias, porque mesmo nosso conteúdo sendo disponibilizado primordialmente na plataforma Netflix, ainda assim temos total consciência que o YouTube se mantém em primeiro lugar quando o assunto são vídeos online dados apurados segundo a pesquisa Video Views 2018. Iremos aproveitar o grande fenômeno que que a plataforma tem no quesito entretenimento em que 38,7% de seus usuários acessam a rede para buscar conteúdo desse segmento, logo nosso conteúdo sendo do mesmo gênero atenderá quase metade da porcentagem dos usuários, mostrando que para a série Urihi ser notada nas redes sociais de fato o YouTube precisa ser o meio primordial de divulgação. Facebook
Os dados dos consumidores desta rede social são fantásticos, para ser mais exato 127 milhões de usuários ativos mensais só no Brasil. Como sabemos que a maioria dos usuários são usuários de smartphones, incrementamos conteúdos cotidianos e em maior parte vídeos que estarão já disponíveis no YouTube, postados em conjunto, pois são os vídeos que dão maior engajamento entre os conectados no Facebook. Aproveitando esse fator faremos da plataforma nossa rede social híbrida pois trará os vídeos do YouTube assim como os conteúdos do Instagram sobre a série Urihi, basicamente 80% do que for postado em outras redes sociais passará no Facebook também.
113
Dos que utilizam o Instagram, o Brasil só perde para os Estados Unidos que está em primeiro lugar com 110 milhões de usuários. Sendo a rede social que ultrapassa o Facebook em 15 vezes no número de interações entre seus usuários é neste quesito que iremos focar. Além das postagens cotidianas que serão replicadas no Facebook, usaremos a rede para manter o público envolto na série Urihi, faremos com que estejam assiduamente ativos por meio das ferramentas que o aplicativo disponibiliza, por exemplo com os stories, que são fotos e vídeos publicados pelos perfis do Instagram que permanecem ativos por 24 horas e dependendo de como usados tem o poder de influenciar a interação com o público por meio perguntas, jogos de adivinhações e filtros virais que a ferramenta oferece.
114
3.6. Orçamento 3.6.1. Orçamento Previsto Quantidade
Unidade
Preço/R$
Subtotal
Total conta
1. DESENVOLVIMENTO 1.1 Roteiro
$33.258,61
1.1.1
Escaleta e/ou roteiro
1 por roteiro
33.175
$33.174,91
1.1.2
Fotocópias
9 roteiro
9,3
$83,70
4 diária
250
$1.000,00
30
$1.200,00
1.200
$7.200,00
1.2 Pesquisa 1.2.1
Transporte - Van ( p/Produtora)
1.2.3
Alimentação
1.2.4
Salários - Pesquisadores
$9.400,00 40 pessoa*diária 6 semanal
1.3 Outros
$1.050,00
1.3.1
Impressão - Bíblia de Produção
3 cópia
350
$1.050,00
1.3.2
Designer Gráfico
3 diária
120
$360,00
1.3.3
Materiais de Arte
1 quantidade
750
$750,00
SUBTOTAL DESENVOLVIMENTO
$43.708,61
TOTAL DESENVOLVIMENTO
$43.708,61
115
Quantidade
Unidade
Preço/R$
Subtotal
2. PRODUÇÃO :
$6.443,40
2.1 Gastos gerais 2.1.4
Impressões
2.1.10 Produtor Executivo/Coodenador d
1.000 folhas 12 diária*pessoa
0 511,95
$300,00 $6.143,40 $9.825,78
2.2 Honorários Produção 2.2.1
Produtor
2.2.2
Assitente de Produção
2.2.3
Produtor de Locação
2.2.4
Produtor de Elenco
2.2.5
Produtor de Making Of
6 diária
380,97
12 diária*pessoa
218,74
6 diária*pessoa
249,76
12 diária*pessoa
212,62
6 diária
144,18
$2.285,82 $2.624,88 $1.498,56 $2.551,44 $865,08 $5.080,35
2.3 Honorários Direção 2.3.1
Diretor
6 diária
804
2.3.2
Assistente de Direção
1 diária
255
$4.825,44 $254,91 $14.492,40
2.4 Fotografia 2.4.1
Diretor de Fotografia
12 diária*pessoa
381
2.4.2
Operador de Câmera
12 diária*pessoa
349
2.4.3
Assistente de Iluminação
2.4.4
Aluguel pacote câmera
2.4.5
Aluguel pacote de luzes e maquin
6 diária
285
2.4.6
Gimbal
6 diária
228
2.4.7
Baterias extras
12 diária*pessoa
12 unidades
171
50
$4.573,80 $4.188,60 $2.052,00 $1.710,00 $1.368,00 $600,00 $3.986,90
2.5 Som 2.5.1
Técnico de som
6 diária
2.5.2
Aluguel gravador de áudio
6 diária
381,15 80
2.5.3
Aluguel Microfones
6 diária
120
2.5.4
Baterias extras
10 unidades
50
$2.286,90 $480,00 $720,00 $500,00 $5.520,00
2.6 Transporte 2.6.1
Motorista
6 diária
170
2.6.2
Carro de produção/ mobilização
6 diária
600
2.6.3
Gasolina
6 diária
150
$1.020,00 $3.600,00 $900,00 $1.800,00
2.8 Alimentação 2.8.1
Total conta
Alimentação
6 diária
300
$1.800,00 $925,00
2.9 Material de gravação 2.9.1
HDs
2 unidades
250
2.9.2
SDs/Micro SDs
5 unidades
85
$500,00 $425,00
SUBTOTAL PRODUÇÃO
$48.073,83
TOTAL DE PRODUÇÃO
$48.073,83
116
Quantidade
Unidade
Preço/R$
Subtotal
Total conta
3. PÓS-PRODUÇÃO : $22.457,32
3.1 Edição de imagem 3.1.1
Editor Geral
3 semanal
3.1.2
Assistente de edição
3 semanal
1.595,19 1.139
3.1.3
Montagem
3 semanal
2.668
3.1.4
Suite de Edição
25 diária
250
$4.785,57 $3.417,63 $8.004,12 $6.250,00 $8.004,12
3.2 Pós-produção de imagem 3.2.1
Correção de cor
2 semanal
2.668
3.2.2
Gráfica e/ou animações
1 semanal
2.668
$5.336,08 $2.668,04 $9.811,56
3.3 Pós-produção de Som 3.3.1
Editor de Áudio
2 semanal
2.627
3.3.2
Sonorizador
2 semanal
1.139
3.3.3
Sonoplasta
2 semanal
1.139
$5.254,72 $2.278,42 $2.278,42 $990,00
3.5 Gastos Gerais 3.5.1
HD
3 quantidade
250
3.5.2
Pendrive
3 quantidade
80
$750,00 $240,00 $150,00
3.6 Masterização 3.6.1
DVDs
5 quantidade
30
$150,00
SUBTOTAL PÓS-PRODUÇÃO
$41.413,00
TOTAL DE PÓS-PRODUÇÃO
$41.413,00
TOTAL DESENVOLVIMENTO:
$
43.708,61
TOTAL PRODUÇÃO:
$
48.073,83
TOTAL PÓS-PRODUÇÃO:
$
41.413,00
IMPOSTOS:
6%
$
7.991,73
TAXA DE PRODUTORA:
10%
$
14.118,72
TOTAL GERAL:
$155.305,88
117
3.6.2. Orçamento Real Prestação de Contas 1. DESENVOLVIMENTO 1.1 Impressão e Encadernação TOTAL DESENVOLVIMENTO 2. PRÉ-PRODUÇÃO 2.1 Arte 2.1.1 Objetos 2.1.2 Figurinos 2.1.3 Grimório 2.1.4 Impressão de Fotos 2.1.5 Transporte 2.1.6 PlacArt (Envelopamento) 2.1.7 Camisetas da Produtora 2.1.8 ATMA Atêlie
Unidade
Quantidade
Valor Unitário
Subtotal
Bíblia
3
R$ 52,10
R$ 156,30
R$ 156,30 Diversos Diversos Unidade Foto Diária Metro Camiseta Diversos
1 1 1 2 2 2 20 1
R$ 111,00 R$ 150,30 R$ 60,00 R$ 5,00 R$ 25,00 R$ 28,52 R$ 21,50 R$ 180,15
R$ 111,00 R$ 150,30 R$ 60,00 R$ 10,00 R$ 50,00 R$57,04 R$ 430,00 R$ 180,15
Diária Diária Diária
3 3 3
R$ 69,43 R$ 6,30 R$ 53,78
R$ 208,29 R$ 18,90 RS 161,34
3.1.1 Cachê Protagonista 3.1.2 Personagem Secundário 3.1.3 Passagem dos Atores 3.1.4 Operador de Áudio 3.1.5 Maquiadora 3.1.6 Passagem Equipe de Apoio 3.1.7 Alimentação
Personagem Personagem Ator Pessoa Pessoa Pessoa Pacote
1 5 6 1 1 2 1
R$ 100,00 R$ 50,00 R$ 13,50 R$ 50,00 R$ 150,00 R$ 10,00 R$ 96,27
R$ 100,00 R$ 250,00 R$ 81,00 R$ 50,00 R$ 150,00 R$ 20,00 R$ 96,27
3.2.1 Cachê Protagonista 3.2.2 Personagem Secundário 3.2.3 Passagem dos Atores 3.2.4 Operador de Áudio 3.2.5 Maquiadora 3.1.6 Passagem Equipe de Apoio 3.1.7 Transporte (Van) 3.1.8 Gasolina 3.1.9 Pedágio 3.1.10 Aluguel Puma GT 3.1.11 Alimentação
Personagem Personagem Ator Pessoa Pessoa Pessoa Diária Diária Parada Diária Pessoa
2 1 3 1 1 2 1 1 2 1 15
R$ 100,00 R$ 80,00 R$ 10,00 R$ 50,00 R$ 100,00 R$ 10,00 R$ 550,00 R$ 132,53 R$ 3,75 R$ 50,00 R$ 41,00
R$ 200,00 R$ 80,00 R$ 30,00 R$ 50,00 R$ 100,00 R$ 20,00 R$ 550,00 R$ 132,53 R$ 7,50 R$ 50,00 R$ 615,00
3.3.1 Cachê Protagonista 3.3.2 Personagem Secundário 3.3.3 Passagem dos Atores 3.3.4 Operador de Áudio 3.3.5 Maquiadora 3.3.6 Passagem Equipe de Apoio
Personagem Personagem Ator Pessoa Pessoa Pessoa
2 3 5 1 1 2
R$ 100,00 R$ 80,00 R$ 10,00 R$ 50,00 R$ 150,00 R$ 10,00
R$ 200,00 R$ 240,00 R$ 50,00 R$ 50,00 R$ 150,00 R$ 20,00
2.2 Visita Técnica 2.2.1 Gasolina 2.2.2 Pedágio 2.2.3 Alimentação
TOTAL PRÉ-PRODUÇÃO 3. PRODUÇÃO 3.1 Diária 1 (São Paulo)
3.2 Diária 2 (Guararema)
3.3 Diária 3 (São Sebastião)
Total
R$ 1048,49
R$ 388,53
R$ 1437,02 R$ 747,70
R$ 1835,03
R$ 1699,02
118
3.3.7 Aluguel de Carro (Doblô) 3.3.8 Gasolina Doblô 3.3.9 Aluguel de Carro (Lancer) 3.3.10 Gasolina Lancer 3.3.11 Gasolina Onix 3.3.12 Alimentação
Diária Diária Diária Diária Diária Pessoa
1 1 1 1 1 16
R$ 181,00 R$ 139,00 R$ 154,21 R$ 145,80 R$ 105,01 R$ 16,50
R$ 181,00 R$ 139,00 R$ 154,21 R$ 145,80 R$ 105,01 R$ 264,00
3.4.1 Cachê Protagonista 3.4.2 Personagem Secundário 3.4.3 Passagem dos Atores 3.3.4 Operador de Áudio 3.4.5 Alimentação
Personagem Personagem Ator Pessoa Pacote
1 1 2 1 1
R$ 100,00 R$ 80,00 R$ 10,00 R$ 50,00 R$ 57,43
R$ 100,00 R$ 80,00 R$ 20,00 R$ 50,00 R$ 57,43
3.5.1 Cachê Protagonista 3.5.2 Aluguel de Carro (Sentra) 3.5.3 Gasolina Sentra 3.5.4 Gasolina Onix 3.5.5 Alimentação
Personagem Diária Diária Diária Pessoa
2 1 1 1 9
R$ 100,00 R$ 144,18 R$ 175,62 R$ 100,00 R$ 12,59
R$ 200,00 R$ 144,18 R$ 175,62 R$ 100,00 R$ 113,31
3.6.1 Cachê Protagonista 3.6.2 Personagem Secundário 3.6.3 Passagem dos Atores 3.6.4 Maquiadora 3.6.5 Aluguel de Carro (Logan) 3.6.6 Gasolina Logan 3.6.7 Gasolina Onix 3.6.8 Pedágio 3.6.9 Alimentação
Personagem Personagem Ator Pessoa Diária Diária Diária Parada Pessoa
2 1 3 1 1 1 1 2 10
R$ 100,00 R$ 80,00 R$ 10,00 R$ 150,00 R$ 137,02 R$ 143,10 R$ 135,70 R$ 20,10 R$ 24,97
R$ 200,00 R$ 80,00 R$ 30,00 R$ 150,00 R$ 137,02 R$ 143,10 R$ 135,70 R$ 40,20 R$ 249,70
Diária Parada
1 2
R$ 50,00 R$ 3,75
R$50,00 R$ 7,50
Bíblia
3
R$ 60,20
R$ 180,60
3.4 Diária 4 (São Paulo)
3.5 Diária 5 (São Sebastião)
3.6 Diária 6 (São Sebastião)
3.7 Gravação da Abertura 3.7.1 Gasolina Onix 3.7.2 Pedágio
TOTAL PRODUÇÃO 4. PRÉ-BANCA 4.1 Impressão e Encadernação TOTAL PRÉ-BANCA 5. PÓS-PRODUÇÃO 5.1 Impressão e Encadernação 5.1.1 Capa Dura 5.1.2 Expiral
5.2 Mídia TOTAL PÓS-PRODUÇÃO TOTAL GERAL
R$ 307,43
R$ 733,11
R$ 1165,72
R$ 57,50
R$ 6545,51 R$ 180,60 R$ 1350,00
Bíblia Bíblia DVD
2 3 10
R$ 300,00 R$ 250,00 R$ 5,00
R$ 600,00 R$ 750,00 R$ 50,00
R$ 50,00
R$ 1400,00 R$ 9719,43
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Captação de Recursos
Como obtenção de recursos financeiros utilizamos os seguintes métodos:
1. Mensalidade dos membros do grupo Passamos a arrecadar mensalmente o valor de R$ 100,00 de cada membro do grupo, totalizando assim R$ 900,00 em caixa por mês. A arrecadação ocorrera entre os meses de abril e outubro, no total cada participante daria cerca de R$ 700,00 com este método, e somado ao total geral do grupo, arrecadamos R$ 6300,00. 2. Multa por atrasos ou ausência nos compromissos A produtora leva com seriedade o projeto aqui descrito, logo, cobramos comprometimento de todos no grupo. Visto isso, ao longo do projeto cobramos o valor de R$ 5,00 reais para o indivíduo que chegasse mais de meia hora atrasado em um compromisso marcado e a taxa de R$ 20,00 para quem faltasse ao compromisso e não tivesse uma justificativa plausível. 3. Sorteio de prêmio Cada integrante da produtora se dispôs a vender uma cartela com 100 nomes, valendo cada nome o preço de R$ 2,00. Ao final, teríamos a quantia de R$ 200,00 em cada cartela, já que o prêmio a ser dado ao vencedor era o valor de R$ 100,00, nos sobrariam outros R$ 100,00 por cartela, como há nove integrantes na produtora, arrecadaríamos com este método cerca de R$ 900,00. 4. Vídeo Institucional – Agência Lumos Fomos contactados por uma agência publicitária universitária para produzir um vídeo institucional de cerca de 2 minutos e 10 segundos como parte do trabalho de conclusão de curso da mesma. Para isso, fizemos um orçamento com o valor total de R$ 500,00, já incluso as tarifas de locomoção até o local onde ocorreriam as gravações. 5. Arrecadações Extras Por conta da necessidade de regravações, foram acrescentadas mais duas diárias em nosso planejamento, que culminou com o gasto de mais uma quantia em dinheiro de cada integrante do grupo, totalizando assim, a cifra necessária para gastos com o orçamento. Para armazenar todo o dinheiro arrecadado, fora criado uma conta no banco Next1 em nome do produtor executivo da produção deste projeto.
1 Banco digital com contas onlines sem custos de tarifas e administração filiadas ao banco Bradesco, onde é possível realizar saques ilimitados nos caixas eletrônicos do mesmo.
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ALISSON DOS SANTOS CAVALCANTE UM BREVE RELATÓRIO SOBRE JEROPARIRÉ Capítulo 1: Útero de nove partes Há uma certa lenda do folclore brasileiro que diz respeito à origem de uma raiz que é constantemente utilizada na culinária tupiniquim: A mandioca. Em resumo, a lenda fala sobre uma índia Tupi chamada Mani, após sua morte, a tribo inteira ficou de luto, já que a garota trazia contigo grande alegria. Seguindo os costumes tupis, seus pais enterraram seu corpo dentro de sua oca, dias depois naquele local nasceu uma planta cuja raiz tinha uma casca marrom e por dentro era bem branca, a mesma cor de Mani. Olhando para essa lenda percebemos algo que está presente nos mitos e lendas de muitos povos e que até hoje é abordado nas artes: O nascimento a partir da morte. E vejo que isso está conectado também à criação do nosso projeto de TCC, pois, para chegarmos em ‘Urihi’ passamos primeiro por diversas ideias que morreram no percurso, mas que suas mortes geraram material suficiente para o nascimento de nossa produção. Foram diversas ideias, eu mesmo dei umas cinco ou seis que poderiam ser aproveitadas. Porém, nenhuma vigou. Os outros integrantes do grupo também abasteceram o poço intelectual da produtora com tramas muitas vezes interessantes, as vezes bizarras, e algumas pouco originais e inventivas. Em alguns momentos também foram sugeridas ideias que não conseguiríamos produzir por causa da escala necessária para tal história. A ideia escolhida então foi a princípio um Falso-Documentário que uniria suspense, comédia e folclore nacional. Com o tempo, a ideia foi se afunilando e virou uma série de realismo fantástico, voltada para o suspense e permeada com o folclore Brasileiro. Mas é claro que o toque documental tinha que continuar, e assim foi introduzida uma personagem que tem uma personalidade Investigava e que faria registros em vídeo de certos acontecimentos. Beleza, o projeto já estava em execução e as nove mentes por trás dele precisavam agora se organizar para lhe dar uma forma. A produtora se dividiu em três equipes de três pessoas cada. A primeira deveria se focar no roteiro: Eu, Marx e Kaique (nosso roteirista principal); A segunda ficaria responsável pela arte: Tulio, Thaina e Osmar; A terceira ficaria a cargo da produção: Vitor, Gabriel e Jefferson. Esse foi o ano que mais mergulhei na arte do roteiro. Li alguns livros, li roteiros e fiz um curso. Pretendo ainda estudar mais sobre isso após o término da faculdade. Então achei que seria uma atividade interessante. Claro que nosso primeiro esboço foi bem diferente do resultado final, mas faz parte. Tínhamos em mente algo muito mais fantasioso, e passamos uns três dias formulando o primeiro argumento. No fim, Kaique que deu a forma final. No caminho também fiquei responsável pela pesquisa que estaria na Bíblia, portanto tive que ler alguns livros sobre o folclore, ouvi podcasts que tratavam sobre o assunto e fiz algumas pesquisas na Internet para complementar. Inclusive, Andriolli Costa, que é um podcaster, pesquisador do Folclore e criador do site Colecionador de Sacis, foi o entrevistado em nosso podcast de entrevista sobre o tema, formato e gênero do projeto. A ideia para a criatura do episódio veio das oito criaturas que eu e Marx selecionamos para a primeira temporada da série: O Romãozinho
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Alteramos um pouco a origem da lenda e demos um toque sobrenatural a mais para encaixar na serie. Depois me afastei um pouco da composição do roteiro, pois agora era hora do roteirista principal lapidar ao seu jeito. Alguns problemas surgiram pelo caminho, mas no fim tudo deu certo e o texto foi entregue como o combinado para a primeira Bíblia da banca de avaliação. Nas férias focamos em afunilar a história e fazer o roteiro ficar ao gosto da produtora. Tivemos mais umas duas reuniões até podermos finalizar a história. Ainda tenho ressalvas com algumas decisões da de roteiro, mas como não sou o roteirist, não posso sair mexendo e julgando o trabalho alheio. Mas o que posso dizer é que, mesmo não curtindo partes do roteiro, ainda assim o acho muito bom. Outra parte da pré produção é o casting de elenco. Fiquei responsável por atender os atores e fornecer ajuda para eles nos locais destinados aos testes. Ao todo foram três encontros e fomos com equipe dividida em todos eles. O projeto já estava gerado em nossa mente. A pré produção havia sido finalizada e de acordo com a ordem a Produção acabara de iniciar. Agora era hora de filmar os tudo o que planejamos. Capítulo 2: Entrando em Jeropariré Há uma frase que deveria ser impressa e moldurada em todas as salas de cursos voltados ao audiovisual: “Se uma coisa pode dar errada no dia de gravação, três coisas darão erradas na gravação”. Engraçado, triste, porém verdade. É claro que no oitavo semestre já estamos mais do que prontos para que coisas do tipo aconteçam, e por isso grande parte das reuniões das gravações eram voltadas para o cronograma de filmagem e para os problemas que as locações e os atores poderiam gerar. Pode-se dizer que nesse quesito nossa produtora foi excelente, afinal as coisas só saíram fora do combinado quando a chuva, algo que não podemos controlar, nos atingiu em cheio durante uma diária inteira. Tenso. Durante as gravações eu fiquei responsável pelo Making-Of. Particularmente gostei bastante da função, pois eu poderia criar sem amarras e contar com a minha criatividade para fugir do lugar comum, afinal, percebo que os making-of de produções do tipo são quase sempre a mesma coisa. E por que não ousar e experimentar contar a história dos bastidores? Por ser uma pessoa tímida eu tive dificuldades na primeira diária para poder filmar os atores, fiquei preocupado com a reação deles ao ter um cara os filmando quando estavam sei lá... Lendo o roteiro e passando algumas falas. No total, foram sete dias de gravações, se for contar também a diária que tiramos para fazer cenas da abertura. No quesito de Making-Of eu considero todas boas, mas é claro que fico triste com cenas q eu poderia ter pego, com erros cometidos em questão de produzir material e algumas escorregadas que dei e que acabaram atrapalhando a própria produção da série. Após muita sofrência, ousadia e alegria no projeto, finalmente entramos na etapa de pós produção, e lapidar Urihi pode ser mais difícil do que parece.
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Capítulo 3: Moldando Urihi Entre os maiores desafios da produção de Urihi, com certeza está a dificuldade em transpor aquilo que estava no roteiro nas gravações. Claro que com o baixo orçamento, equipe relativamente pequena e os prazos apertados, o resultado não seria algo 100% o que foi inicialmente planejado. Chegou a hora da montagem e eu fiquei com a parte de editar o Making-Of, escrever o roteiro do áudio drama (um projeto transmidia) e sonorizar o piloto de Urihi quando estivesse na parte de finalização. O roteiro de Sussurros foi o mais fácil, ei já tinha a história em minha cabeça e foi só transcrever, talvez tenha ficado um pouco grande... Mas faz parte. Editar o making-of foi minha parte favorita. Como já dito anteriormente, foi o espaço que encontrei para colocar minha cara, meu estilo e tudo o que eu imaginava. Quis, de certa forma, contar nossa história dentro do projeto. Creio que isso foi bem sucedido. No fim, a sonorização foi a parte mais doida, e fiz ela juntamente com a equipe de finalização que alterou a cor, colocou efeitos etc. O projeto saiu satisfatório, porém minhas ressalvas com o roteiro ficaram ainda mais evidentes quando vi o vídeo, vou guardá-las para mim. Urihi foi um projeto delicioso de se trabalhar. Nesses quatro anos de faculdade nunca achei que formaria uma equipe como a do Studio Conversível, diferente dos outros grupos, nós não tivemos as famosas “tretas”, mesmo enquanto haviam integrantes que faziam um total de ZERO coisas enquanto outros estavam atolados na lama das obrigações. Mas tudo bem, isso acontece. Lembro de quando comentei com meu amigo Caio, que agora está em seu último semestre de Jornalismo, que esses quatro anos passariam rápido demais. E foi isso mesmo, mas todas as experiências, momentos com os companheiros, projetos, erros e aprendizados irão ecoar daqui até o fim de minha vida, até porque pretendo seguir nessa área até minha saúde me impossibilitar. Urihi foi uma produção que não explorou apenas o folclore brasileiro, mas também nossa criatividade, inventividade e a capacidade de trabalhar bem em equipe. É se tem uma coisa que aprendi nas pesquisas sobre o folclore, é que tudo o que a sociedade produz tem a ver com ela. Quando falamos e pesquisamos sobre folclore não estamos investigando histórias sobre criaturas encantadas e lendas fantásticas, mas sim fazendo um estudo sobre nós mesmos. E que cultura maravilhosa nós temos.
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GABRIEL VINÍCIUS RODRIGUES Este ano, sem dúvida alguma, foi de uma experiência ímpar. A mudança de período e adaptação à um novo ritmo foi algo que tive que assimilar muito rápido e sou grato pelo rumo que a minha vida acadêmica tomou! Inicialmente, havia uma desconfiança do grupo em relação a mim, mas aos poucos senti que fui ganhando o respaldo de todos e isso é algo que prezo muito. Ao longo do semestre, creio que realizei minhas funções no trabalho devidamente e busquei auxiliar meus colegas desta jornada conforme via a necessidade. Na etapa estrutural, trabalhei em conjunto com o produtor-executivo para organizar o projeto, ele mais voltado para a parte financeira, e eu voltado mais para a parte fundamentação teórica. Como assistente de direção, trabalhei com muita coesão ao lado do diretor, nos entendemos muito bem e é algo que facilitou na produção, ele dirigindo e preocupando-se mais com os atores e eu mais ligado à nossa equipe de produção. Como produtor de locação e elenco intermediei o contato entre produção e locador/ator, realizei a parte mais burocrática destas etapas. Na etapa de montagem trabalhei novamente com o diretor, creio que houve um equívoco no procedimento de pós-produção por conta de alguns membros da produtora ficarem sobrecarregados. Na montagem, por exemplo, poderia ter sido feito alguns processos paralelos às gravações. No final, vimos que o tempo ficou bem apertado, ainda mais por eu ter que fazer a revisão, estruturação e diagramação da Bíblia de Produção. O resultado final foi algo que me deixou realizado por finalizar a graduação com um projeto que atingiu as expectativas que foram depositadas na produtora, mas sobretudo, atingiu as nossas próprias expectativas. Claro que não conseguimos a perfeição, mas a níveis acadêmicos, conseguimos um resultado ideal, creio que tivemos êxito olhando o projeto como um todo. Por fim, gostaria de agradecer a mim, por nunca desistir e ter sido forte vencendo todos os contratempos que ocorreram nesses 4 anos de curso; a Deus e aos meus pais, Rita Santana e Paulo Rodrigues, por me proporcionarem tudo o que tenho; aos meus amigos e demais membros da minha família por toda ajuda que me deram em todos esses anos; ao Marcelo Domingos, por todo aprendizado, conselho e ajuda que me deu desde que veio para o Núcleo de Comunicação, seja como colega de trabalho ou como aluno, progredimos bastante juntos; aos meus colegas da turma de 7º/8º semestre da manhã, que passamos 3 anos estudando juntos, e sem dúvidas, foi uma das melhores turmas que tive; aos meus colegas de produtora, que me acolheram, mesmo sem me conhecer e creio que realizei com eles o trabalho que mais aprendi academicamente; aos parceiros que tivemos ao longo da gravação do episódio piloto, pessoas, em sua maioria, fantásticas que tive o prazer de conhecer e trocar experiências me mostrando que nesse meio ainda existem pessoas afim de ajudar ao próximo; e por fim, gostaria de agradecer aos três melhores professores que tive ao longo dessa jornada, que creio que posso chamá-los de amigos: Professor Alexandre Henrique, apelidado de Grego, por tudo que me ensinou do universo fantástico que é o rádio e pela orientação e conselhos dados neste projeto; professor Bruno Tavares, um excelente coordenador de curso, fazendo muitas vezes mais do que se esperava, como aconselhar
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e guiar os alunos na vida fora do âmbito universitário, e um professor diferenciado e muito dedicado em passar conhecimento para os outros; professor, palmeirense, Manoel Guaranha, com seu exímio domínio da língua portuguesa e dedicação que teve com textos que escrevi, mesmo para fins fora da faculdade. Obrigado a todos vocês, que de alguma forma, foram importantes no processo da minha graduação. Tenho plena convicção que saio da faculdade uma pessoa muito melhor do que entrei. Gratidão!
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Jefferson Guimaraes Oliveira No começo desse ano formamos a nossa produtora um grupo de amigos que já havia trabalhado juntos, nos semestres anteriores e se reuniram para fazer o TCC, tínhamos muitas ideias só que no final só restou duas uma sobre um programa, histórico de entrevista com tons de humor. A outra era sobre um Documentário falso sobre criaturas mitológicas do nosso folclore Após semanas de reuniões e de tanto falar com os professores sobre as nossas duas opções mostrando nossos pontos de vista sobre cada um e pedindo opinião e depois de ver com alguns professores que indicavam que o documentário falso seria um trabalho que teria mais dificuldade pois não seria em ambiente fechado e teria mais adversidades nas qual nós teríamos que nos adaptar para sobressair delas. Então entramos em acordo em fazer o Documentário falso, mas as ideias não se encaixavam o de um jeito legal para poder dar continuidade no nosso projeto. Conforme fomos conversando fomos é estudando sobre esse segmento do audiovisual a ideia de um documentário falso acabo sendo descartada e acabamos decidindo em fazer uma serie visando o público do Streaming notamos que no mercado há uma certa carência sobre esse assunto e o fato de notar que hoje em dia vemos os jovens com mais conhecimento sobre as mitologias Grego Romana e Nórdica resolvemos focar ainda mais nosso TCC em nosso Folclore. Então depois de decidirmos que seria esse o tema dividimos o grupo em equipes e com isso deixamos o roteiro com o Kaique que muitas vezes contra a ideia inicial dele sobre a serie alterou para que a ideia de todos pode se ser representada em nossa obra que até o momento não havíamos tinha colocado um nome que representa-se bem a ideia sobre ela. Fui encarregado de pesquisar locações para a construção da cidade depois de falar com o roteirista para saber como ele imaginava a cidade de Jeropariré, depois de ver a cidades que foram escolhidas para a gravação. Uma parte da equipe fico encarregado de fazer as visitas técnicas nos locais que foram pré selecionados para ver se seria viável fazer a gravação neles para poder montar a cidade de Jeropariré locais no final de algumas reuniões de 4 cidades só ficamos com duas uma para gravações internas e outra para gravações externas só que ainda faltava os principais que era a casa do protagonista e a floresta nativa. As quais não encontrávamos então em uma reunião com os dois protagonistas da seria o Francisco (Marcio) e a Gabi (Rebeca) o ator diz que e dono te uma casa que fica próximo de uma floresta nativa em São Sebastião e depois de uma visita técnica no local notamos que era perfeito para nossa serie só que ai entrou outro problema que seria a logística ate o local procuramos empresas de frete e sairia muito caro e acabaria extorando o orçamento então resolvemos locar carros já que há membros do grupo com habilitação e que possuem uma boa noção de direção. E fiz a Direção de Áudio fui estudar como seria feita as capturas pois em trabalhos anteriores tivemos sérios problema com a qualidade por falta de planejamento nessa área. Após ver conteúdos falando sobre captura de áudios eu optei por usar um microfone boom com um gravador de regulagem de ganho de captura que nos possibilitou gravar em alguns locais com muito barulho de fundo e com essa regulagem conseguimos, capturar
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o áudio com uma boa qualidade que nos momentos de capturas já eram testados direto do aparelho de captura. 1º(primeira) diária de gravação eu infelizmente não pude acompanhar desde o começo pois tive que entregar uns serviços. Então assim que cheguei no local da gravação a equipe já em pausa para arrumar a locação e daí por diante já estava efetuando meu trabalho de fazer a captura de áudio no local houve alguns empecilhos e acabamos atrasando muito nosso cronograma da primeira diária, mas no final todas as cenas do dia conseguimos gravar. 2º(segunda) diária já na cidade de Guararema tivemos poucos problemas com locação, mas conseguimos resolver e fazer as gravações e terminamos relativamente um pouco mais cedo do que o previsto. ainda na cidade de guararema começamos os preparativos para 3º(terceira) diária a produtora foi dívida em 3(três) partes uma foi pro local direto de guararema a outras duas ficou combinado e de uma voltar para São Paulo pegar o veículo na locadora para ir com os membros e outra parte pegar os atores e a maquiadora que estavam em São Paulo no dia seguinte (domingo) 3º(terceira) diária são Sebastião litoral paulista com uma parte da equipe já lá arrumando a locação e fazendo pequenas gravações e capturas de sons ambiente para ser usado na edição, e os atores com a maquiadora chegando na parte da manhã podemos acelerar as gravações pois era muitas cenas para apenas uma diária. E com muitos contratempos a diária quase foi perdida em alguns momentos a equipe esteve perdida por não estavam conseguindo lidar com a situação, mas conseguimos eliminar uma parte dos atores nessa diária. Tivemos uma reunião durante a semana que décimos fazer mais duas dias para ter mais tempo para trabalhar porem com uma nessas diárias iriamos com uma equipe reduzida para cortar custos. 4º(quarta) diária foi mais para fazer takes internos e externos que ficaram corridos no outro dia então foram feitos com mais calma e a meu ver não houve tantos problemas nesse dia. 5º(quinta) diária foi a final no qual seria a luta entre os protagonista da seria com o antagonista do primeiro episodio o Romanzinho começamos as gravações tarde pois tínhamos que esperar a maquiagem da criatura (romanzinho) estra pronta depois de pronta ficamos no local ate finalizarmos o todas as cenas de floresta pois agora era a última diária. Depois desse processo todo tenho muito a agradecer os membros da produtora acredito que tive grande aprendizado nesse ano de TCC cometi muito erros mais sempre tive o apoio dos meus companheiros para me apoiar acredito que um diferencial muito grande comparando esse grupo com os outro que fiz parte de acredito que seja nossos feedback que nós fazíamos após gravações mais para ajudar o membro do grupo a evoluir como profissional.
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Kaíque Gonçalves Beserra Aqui terminamos mais um ciclo tanto profissional quanto pessoal. Um trabalho pelo qual eu tive muita expectativa, não só por ser um projeto de conclusão, mas por ser uma grande oportunidade. Quando eu iniciei esse curso tinha planos e metas muito bem definidas. Tinha vontade de fazer muita coisa, de aprender muita coisa. A cada projeto que surgia tive de abdicar de uma função que queria desempenhar. Mas após tanta experiência ruim, trabalho final do curso se aproximava e pela primeira vez eu tinha a certeza que teria o respaldo para fazer tudo o que eu não pude até o momento. Então obviamente estava cheio de expectativas, cheio de ideias (algumas graças a Deus ficaram guardadas no cantinho delas). Antes de idealizarmos o que iriamos produzir, acertamos a formação da produtora e já definimos as funções que cada membro desempenharia fase a fase do projeto, o que acabaria sendo revisto algumas vezes. Partimos então para a elaboração do que faríamos, tendo grande parte da produtora concordando em produzir uma série de ficção. Após várias ideias, muitas descartadas, chegamos a uma em específico: uma série de ficção que abordaria o folclore brasileiro com a linguagem parecida com a utilizada nos mockumentarys, os “falsos documentários”. A partir daí nos dividimos em núcleos, três em específico: núcleo criativo, responsável pelas pesquisas, elaboração das sinopses, argumento e do roteiro do piloto em si; núcleo artístico, responsável pelas artes do projeto e o núcleo de produção, que ficou encarregado pelas questões burocráticas. Todos esses núcleos tinham que de tempos em tempos, “prestar contas” para toda a produtora. Eu fiquei no criativo, ficando com a função de roteirista. Junto a mim ficaram o Alisson, responsável pela pesquisa e o Marx, diretor da série. Acredito que exatamente neste momento tenha cometido o meu maior erro, pois eu não estava tão conectado com a premissa, não entendia muito bem a linguagem que seria utilizada e não tinha muito embasamento para criar a história. Tenho plena consciência que não era a pessoa mais indicada para a função, mas pelo compromisso que havia assumido, pela responsabilidade que sabia que tinha que arcar e pela expectativa de por primeira vez desempenhar uma função que eu almejava resolvi continuar como roteirista. Essa decisão acabou prejudicando o projeto. Apesar de termos colaborado de forma bastante harmoniosa, o processo de criação foi um tanto oscilante, em momentos tudo fluía perfeitamente, outros tudo empacava completamente. E confesso que essa oscilação se deu quase completamente por minha causa, pelos motivos já citados e por problemas de ordem pessoal. Até então, tínhamos definido que no princípio dessa fase trabalharíamos em grupo e logo depois cada um faria sua função de forma mais individual, mas chegou um momento em que eu já não conseguia dar conta. Ainda tentei ignorar essas questões, separar o profissional do pessoal, mas se um não vai bem o outro também se desestabiliza. Só conseguimos superar esse bloqueio quando pedi ajuda ao Alisson e ao Marx. Até ali o meu desempenho e o resultado dele me frustraram profundamente, ficaram muito aquém do que eu desejava. Após a primeira banca de avaliação, o grupo fez ainda
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algumas revisões e modificações do roteiro. No segundo semestre eu desempenhei poucas funções, confesso que fiquei um tanto perdido nos processos anteriores aos da gravação em si. Talvez por medo eu tenha me escondido em funções menores, não que desempenhá-las seja demérito, mas sinto que fugi diversas vezes de funções que exigissem mais de mim. Nas gravações, trabalhei como assistente de produção. E esse talvez seja um momento em que toda a produtora sentiu um chacoalhão, pois toda a etapa de pré-produção foi muito bem realizada, mas imprevistos que ironicamente são mais que previsíveis, afetaram um pouco de nossa confiança. Só que graças ao planejamento feito, esse problema pode ser contornado com relativa facilidade. Na fase de pós-produção, também fiquei muito distante do que estava sendo realizado. Gostaria muito de ter participado e sei que seria capaz de contribuir em diversos pontos da edição, mas não pude. Do que fiz nesse período está a trilha sonora, sendo alguns instrumentais refeitos a partir de músicas já existentes e com resultado surpreendente. Também fiquei responsável pela edição de um spin-off da série, um audiodrama que traz a atmosfera da história e dos acontecimentos misteriosos nela presentes. Foi um trabalho extremamente prazeroso de realizar. Enfim, chegamos ao final desse projeto. Apesar de estar extremamente frustrado com o meu desempenho, me sinto orgulhoso do trabalho realizado pelo grupo, de forma geral. Ficam os bons momentos em que passamos juntos, seja trabalhando, seja nos divertindo. Fica o aprendizado geral de como lidar com os imprevistos e situações complicadas. Fica o meu aprendizado em específico a respeito da linguagem de uma série ficcional, e através das pesquisas sobre a cultura do nosso país, como as tradições indígenas nos influenciam até hoje e como enxergar a nossa terra pelo olhar de quem a respeita e a conhece de verdade. Mas fica principalmente o aprendizado de que um projeto só tem vida quando quem o faz se entrega de corpo e alma para a sua realização.
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MARX MENDES O começo de uma grande jornada se encerra, quatro anos onde desenvolvi competências para me tornar um profissional radialista. Levo muita coisa na bagagem, e também deixo muitas outras no caminho, seja por câmbio ou estratégia. A única certeza que tenho, é que sem trabalho duro não existe sorte. Por isso, até chegar aqui, foi necessário percorrer obstáculos e se doar a sacrifícios enriquecedores. Encerro o percurso como uma nova pessoa, motivada, madura e resistente. Sem mais delongas, vamos do passado ao presente. Ao iniciar a graduação de comunicação me encontrei em um vale selvagem de possibilidades, a livre escolha entre fantasia e autenticidade. Sobre conhecer o fato e ter coragem, ou pesquisar o mundo e criar novas realidades. Assim foi me apresentado, uma profissão complexa e política, cheia de alternativas e aberta a novas perspectivas. Meu primeiro ano foi isento de certeza, saindo do prelúdio platônico da caverna, e me maravilhando como Lúlio no livro das bestas. Começou como um ponto de vista, e encerrou como em uma realidade alternativa, cheio de curvas e trajetos da vida. Tinha um caminho a percorrer, matriculado em jornalismo, entretanto tudo mudou por conta de um trabalho audiovisual, que por sorte me trouxe ao radialismo, ministrado por Ivani Falcão, uma das grandes mentes até então. Não uma mulher do rádio ou televisão, mas sim com ambição política, me fez descobrir que contar uma história pode ser mais que “encher linguiça”. Um Storytelling de um minuto, mudou meus próximos três anos de estudo, me arrisquei, a melhor decisão que tomei, levando em conta onde cheguei. Minhas próximas experiências envolveram muitos aprendizados, expandi minha consciência com vertentes de eloquência, descobri novas funções, e o que gostava até então. Graças a outros mestres eu senti minha evolução, agradeço a eles todos, obrigado desde então, quatro nomes são marcantes, vou levar no coração. Alexandre Henrique “Grego”, Bruno Tavares, Krishna Tavares e Patrícia Assuf. O caminho não foi fácil, muitas noites mal dormidas, porém de tudo vale, pela mente enrijecida. Enfim chegou o quarto ano, o da grande construção, trabalho de conclusão de curso, o maior até então. Começou a criação, da poesia e da razão, teve a chuva de ideias, e suas separações. Minha função é o que gosto, e o que quero do destino, diretor de Urihi, responsável pela vida, dar a sentido a uma história, que ajudei na construção, uma estrada obscura que clareia em cada etapa. No trajeto eu cresci, foi enriquecedor, surge um grito no meu peito, ensurdecedor. Agora chega de parábolas, vamos ao que realmente importa, fato sobre fato, o que fiz para essa vitória. Na pré-produção fiz parte da criação, uma ideia minha, que foi ponto de partida. Todos ajudaram, a melhorar o enredo, muitas reuniões até a finalização. Foram muitas referências para chegar onde chegamos, e tudo valeu a pena, pela história que criamos. Aprendi a ser paciente, ouvir mais as pessoas e a trabalhar com a pressão. Ao me debruçar sobre o roteiro, reparei cada detalhe, cada curva já escrita da sentido a essa história. As palavras no papel, tem grande significado, se elas não são condizentes com
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a personalidade dos personagens, precisarei molda-las. E assim foi feito, cada sílaba cria o sentido do filme, cada gesto muda uma perspectiva, cada movimentado é importante para o que quero transparecer. Foi um grande desafio a escolha dos atores, uma experiência nova que eu tive em uma grande proporção, separar o joio do trigo e escolher com exatidão, fiz um bom trabalho, do meu ponto de vista, nosso corpo de atores é melhor do que esperava, fiz muitas amizades e troquei experiências, melhorei no que eu faço graças a essa sapiência. As visitas técnicas foi quase um laboratório, exploramos as paisagens e captamos a inércia, testamos enquadramentos e conhecemos geograficamente as regiões, depois de satisfeito veio as separações, cada ponto da paisagem que deu vida ao universo, quem dera não fosse brecado pela produção, mas foi até bom que aprendi a contornar limitações. As gravações chegaram, seis diárias para trinta e cinco minutos de filme, um desafio que começou morno e foi se aquecendo no caminho, senti uma grande mudança dentro da minha percepção, a cada cena que passava a confiança aumentava, mas não deixava de trabalhar e organizar a diária. Conforme os dias avançavam percebi que algumas coisas de gravações anteriores poderiam ser feitas diferentes, e essas ideias já foram aplicadas nas gravações remanescentes. Sem tempo a perder, com tudo para ganhar, deixei minha mente aberta e não me assustei nem deixei abalar. Um dos pontos que eu falhei foi na maturidade da equipe, assustados com problemas repentinos e transparecendo a falta de confiança e experiência com o elenco, tentei avisar e deixar claro que isso não poderia acontecer, tive parcela da culpa por não conseguir preparar psicologicamente a equipe, mas não total, por que não acho que seja minha obrigação ser psicólogo de geral, porém assumi toda a culpa, e busquei melhorar isso nas próximas gravações, o que foi feito e melhorado, todos entenderam que isso não poderia ser mostrado, sem essa pane geral, tudo voltou ao normal, finalizamos as diárias, e foi melhor que o inicial, como disse no começo do parágrafo, começou morno e finalizou pegando fogo, com todos alinhados e melhorados, assumir a culpa no final teve resultado, fico feliz de não ter me precipitado e nem apontado culpados, deixei o peito aberto, e mesmo tentando não deixei ser machucado. Chega a pós-produção e o processo de montagem, uma das fases mais complexas e que tivemos alardes. Algumas cenas não tiveram o primor técnico esperado, então foram muitos takes que demoraram porque precisaram ser concertados. Participei da montagem junto ao Gabriel, todos os dias na ilha de edição, para chegamos no melhor resultado possível. O processo demorou cerca de um mês e tive dois finais de semana para finalizar, reenquadrar cenas e aplicar efeitos e correção de cor, enquanto outros dois alunos, me passam efeitos sonoros e trilha para a finalização. Chega ao fim do ciclo, quatro anos encerrados, saio muito mais maduro e motivado, com vontade de cair no mundo e produzir adoidado, roteirizar, dirigir, gravar e editar, essas foram as funções que mais gostei de me empenhar, foram vários projetos que tive o prazer de participar, e fora da universidade meu caminho eu vou trilhar, desenvolvi e aprendi várias formas de linguagem e hoje me sinto seguro pra me aventurar em qualquer tipo de produção, novamente agradeço a todos os mestres que contribuíram para minha formação, espero que esse ciclo de trocas de conhecimentos jamais se encerre, não quero parar de estudar por que
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ainda tenho muito a aprender, e espero no futuro poder passar todas as experiência que tive e que ainda vou ter, sei o quanto é importante ter alguém que acredite em você, novamente agradeço a todos que me apoiaram e me despeço com uma frase de Paulo Freire: “Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda.”
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Osmar de Barros Melo Desde de o início do curso estamos pensando no apetecido TCC, e para esse projeto tão importante foram discutidas diversas ideias pelo Studio Conversível, e Urihi uma série do gênero realismo fantástico baseada no folclore brasileiro, foi escolhida pelo grupo, com a ideia inicial de ser um mockumentary, fomos juntando diversas ideias até que virou uma série de TV. Com a ideia já definido pelos integrantes do grupo, separamos as funções, e fiquei responsável pela produção da série. Como produtor tive como responsabilidade viabilizar e participar de todas as etapas do projeto. No decorrer do primeiro semestre, fundamentamos toda a parte teórica de Urihi, com bastante organização e cumprindo todos os prazos determinados no regulamento, passamos tranquilamente no primeiro semestre do trabalho de conclusão de curso. Nas férias continuamos fazendo de dois a três encontros na semana, além de reservar os finais de semana para os castings e a pré-produção. Nos castings fiquei fazendo a recepção dos atores e ajudando na organização. Fui em todas as visitas técnicas, ajudando a encontrar os locais de gravação, procurando parcerias para o projeto e fui o motorista. Depois de muito compromisso e empenho de todos, tivemos uma pré-produção muito bem executada, fizemos três visitas técnicas, quatro castings, conseguimos comprar todas as peças do figurino dos personagens, objetos de cena, também definimos o cronograma de gravação e gastos. Enfim iniciamos as gravações, e logo de cara tivemos nosso primeiro baque, como produtor estava responsável pela organização e a produção das gravações, porém com uma falta de comunicação, e junto com todo o nervosismo do primeiro dia, tivemos diversos desentendimentos; foi um dia bem corrido... conseguimos concluir todas as cenas do dia, porem não ficamos satisfeitos, sinto que falhei, mas tenho certeza que aprendi muito no primeiro dia. O segundo dia ocorreu tudo muito bem e como esperávamos, um dia bem longo de gravações e muito cansativo, seguimos direto para a locação do terceiro dia, iríamos acorda cedo já que no cronograma de gravações teríamos 31 cenas para ser gravadas. O terceiro dia foi mais que um baque para a produtora, foi um choque de realidade, tudo que poderia dá errado deu, com à equipe cansada do primeiro dia de gravação, e com uma chuva que não parava, ficamos desestabilizado, conseguimos gravar poucas cenas, como produtor sinto que falhei de novo, como se fosse a primeira vez. O dia mais cansativos de toda a produção, cheguei em casa às uma e meia da manhã da segunda, tendo dormido apenas quatro horas o final de semana inteiro, mas tenho certeza que foi o dia em que mais aprendi. As gravações seguintes refletiram muito o que aprendemos nas anteriores, a produção foi reorganizada, a comunicação e planejamento foi estabelecido, foram mais três gravações, todas concluídas com êxito. Na parte da montagem não participei muito, apenas opinei um pouco, seguimos na edição do trabalho é quando vemos todo o nosso esforço ganhando forma, com alguns atrasos e muita correria. Finalmente é hora de entregar o projeto, depois de quase um ano de trabalho,
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uma construção de aprendizados, frustrações, nervosismo, dedicação, mas também muita felicidade, muitas risadas e momento que vou levar para a vida inteira... Urihi é um pedaço dos integrantes da produtora, foi construído por erros e acertos de cada um de nós, mas também fomos construídos por cada parte dessa produção.
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THAINA ROBERTA SOARES DA SILVA Realizar esse trabalho de conclusão de curso, para mim, é uma experiência maravilhosa, pois, todos do grupo estão colocando em prática tudo o que aprenderam nos 4 anos de RTVI. O primeiro passo do projeto foi a divisão de tarefas, de tal maneira, fiquei responsável pela direção de fotografia. Logo após nossa ideia ser moldada e roteirizada, iniciei com as pesquisas sobre as referências fotográficas do áudio visual internacional e nacional, como resultado, encontrei perfis que se encaixaram com o que delimitamos para a nossa série. Nesse sentido, o próximo passo era definir os enquadramentos da série. Passei minhas sugestões ao diretor, e em conjunto criamos uma identidade própria e única, com base nas pesquisas feitas anteriormente, como já citadas. O storybord então surgiu e nosso projeto passou a criar vida, os inserts ficaram muito bem colocados e nossa identidade trabalhada no closer funcionou muito bem no papel, passando finalmente para o momento de iniciar as gravações. Para iniciar o trabalho com as gravações, foi necessária uma pesquisa árdua para definirmos qual era o melhor local que se encaixasse com o roteiro. Imaginávamos cenas com bastante externar e iluminação natural, bem como, cenas internas, para que pudéssemos desenvolvermos um trabalho bacana de iluminação do espaço. A continuidade da imagem foi um grande ponto que nos preocupamos, cada diária de gravação era uma surpresa, pois na maioria das vezes estava chovendo ou com muito sol. Manter uma sequência para que não houvesse erro, foi a nossa maior preocupação. Fiquei encarregada de ser a câmera 1, talvez uma das funções que exija mais responsabilidade, pois é essa função a responsável por captar as principais imagens das gravações. Para mim, foi um grande desafio, mas do mesmo modo, um grande aprendizado, pois sempre que eu estava realizando a função, me preocupava em passar o melhor para o espectador, não só esteticamente, mas sim com os planos ou com os melhores movimentos que representasse o humor e estado em conteúdo. Com o início da pós-produção, podemos ver finalmente o trabalho ganhado vida e cor, trabalhar na correção de temperatura e encaixar os filtros que tínhamos em mente para dar o tom sombrio que a série precisa, e por fim, corrigir o que a mudança de tempo nos causou, com chuva e sol tínhamos que desenvolver uma forma que não houvesse erro de continuidade, além disso, escurecer as cenas que fizemos quando ainda estava no período matutino, mas que retratavam o período noturno. Foi um trabalho duro, admito, porém um dos melhores aprendizados para nossa carreia, claro que nem tudo saiu como o planejado e muitas coisas não funcionaram como imaginávamos, mas mesmo assim me sinto muito realizada com esse projeto e todos os nossos erros nos mostram aonde precisamos melhorar e nos aperfeiçoar, mas também aprendemos no que somos bons e a tomar a decisão do que realmente queremos para nossas vidas, me sinto muito motivada a seguir com a área de fotografia, sei que tenho muito a aprender mas sou grata por tudo que conquistei nesses 4 (quatro) anos, e por conseguir entregar um projeto como esse me dá vontade de ir mais além e ter a capacidade de entregar projetos cada vez melhores.
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tulio rodrigues DE ARAÚJO Parte I Enfim o TCC, ou melhor o atual projeto de nossas vidas, ou melhor, pelo menos o projeto da vida de todos os nove membros participantes dessa obra chamada Urihi, uma empreitada que nos vem sendo muito proveitosa e apesar dos desafios e altos e baixos também muito divertida de ser feita. Desde o ano passado venho tendo idéias e mais idéias para TCC, até porque ansiedade é um dos meus maiores e mais nítidos problemas, tanto que comprei um caderninho para anotar todas as idéias que repentinamente apareciam em minha mente, e muitas delas propus para serem realizadas, algumas até chegando a ficar entre as finalistas para produzirmos. As idéias dadas por mim acabaram virando projetos posteriores assim como outras, pois não queremos desistir com facilidade do que foi apresentado. A ideia que escolhemos para dar seguimento foi a de um falso documentário sobre o lado mítico e folclórico do Brasil. Idéia essa meio surtado e um tanto quanto bobo inicialmente, que se olhando para trás até nos divertimos em pensar o quão sem noção seria. Depois de diversas reuniões, algumas até sendo necessário doarmos nosso final de semana todo conseguimos lapidar a idéia mantendo o melhor e mais inovador da ideia inicial. Mesmo não estando dentro da equipe focada em elaborar a escrita do projeto sinto que pude ajudar muito o Kaike, Roteirista principal da obra, gostaria de ajudar mais, claro, mas sei que não seria o correto sabendo as funções que tinha para estabelecer, todas ou maior parte voltadas a direção artística, função que estou submetido a cumprir, e que devo admitir, adorar desempenhá-la. Na fase da pré produção me senti menos produtivo pois não podia desempenhar por completo minha função, até porque seria impossível criar toda estética, cor, arte, figurino, cenário e características da série, pois ela não tinha tomado um rumo definitivo ainda, então ajudei ao máximo em tudo que pude em todas as demais funções necessárias para tal etapa do projeto. Já no momento da produção de Urihi, depois que o roteiro já estava finalizado, aí sim posso falar que perdi horas e horas de sono para fazer tudo que estava estabelecido a mim, desenhei todos os figurinos de personagens, pré moldes e fisionomias das criaturas iniciais, defini como seriam os cenários e ambientação, maquiagem assim como tudo que envolve desenhos para se produzir o episódio piloto. Definitivamente tudo que envolvia o setor artístico estive presente, exceto pelo setor de artes gráficas que tive imensa ajuda do Vitor que foi o design gráfico do projeto. Depois de todo o esforço e sacrifícios pessoais dado para concepção da obra, agora sim pude ver a importância dessa grande função para a área do Audiovisual. Para o momento das gravações depois de uma pré produção impecável por parte da produção e de todos os membros, fiquei como o segundo câmera, ajudando diretamente o diretor geral e a diretora de Fotografia, no geral foi satisfatório mesmo com alguns problemas em uma ou outra gravação, das primeiras diárias, todos resolvidos, o único que não pode ser resolvido foi a temperatura climática de uma de nossas gravações mais importantes em que a chuva teimou em permanecer por todo momento, nos atrasou? Sim. Todos ficaram
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apreensivos e com os nervos a flor da pele, principalmente eu? Também. Porém contávamos com os imprevistos e sinceramente fomos muito audaciosos querendo milagrosamente gravar trinta cenas em um dia. Atualmente fizemos a última diária no fim de semana da primeira semana de setembro, e já programados para as regravações, e totalmente confiante dos resultados, afinal de contas somos uma ótima equipe e todos trabalhamos muito bem dentre nós, cada um respeitando um ao outro, por isso vem sendo tão satisfatório e divertido conceber esse filho chamado Urihi. Parte ll Atualmente o projeto URIHI encontra-se finalizado, e devo admitir estar muito orgulhoso, bem mais que imaginei desde que escrevi a primeira parte deste relatório, mesmo sentindo que ainda existe muito que possa melhorar (e irá melhorar, afinal de contas, esse projeto não morrerá apenas após a entrega para os professores e avaliadores acadêmicos). Porém tudo foi muito satisfatório para nós do Studio Conversível realizando nosso primeiro projeto ficcional inteiramente sozinhos, de fato foi algo de se orgulhar. Ao proceder das últimas gravações, me mantive muito envolto ao projeto como um todo, até porque eu e outro membro da produtora fomos os únicos que estiveram em todas as diárias de gravações e visitas técnicas, posso afirmar que participei de tudo que envolve o assunto Urihi, afinal, toda a estética do material foi idealizada por mim após passar pelas mãos do roteirista e diretor, por isso fiz questão de estar presente o máximo que pude. Depois de concluída todas as gravações e regravações, foi iniciado o período de edição, que por sinal foi um erro de concordância unânime de toda a produtora iniciar a edição apenas após as gravações, porque acabamos dando uma pequena atrasada nos prazos para que toda a montagem do projeto fosse finalizada, mas deu tudo certo e conseguimos concluir a tempo. Na edição tive mais protagonismo no fim com questões de efeitos, estética visual e cores, papéis que o diretor de arte deve desempenhar, por sorte esses quesitos não tiveram muita alteração, pois foi pensado desde a pré produção abusar dos efeitos práticos e maquiagem realista para trazer mais submersão ao espectador, então fiz parte da edição em seu final para garantir que estejam presentes tais questões. Já fora da edição esse período de tempo não estive de braços cruzados de forma alguma, ainda existiam questões artísticas de suma importância para se tratar, e em todas lá estava eu. Além do Dossiê físico fiquei responsável pelo dossiê digital, em que pude concebi-los do zero, tendo um resultado incrível. Desenhei e estruturei, tudo que envolvia os personagens para estarem tanto na Bíblia quanto em divulgação e marketing. Junto do Vitor Amorim idealizamos e criamos as capas e encartes para entrega dos arquivos, eu no criativo e idealizador e o Vitor no técnico e design, fomos de fato uma dupla que rendeu diverso frutos, mesmo ambos fazendo seus conteúdos exclusivos para estarem no material final, tanto que a Animação da história sobre o Romãozinho já está em andamento próximo do fim. Esse projeto é de fato o atual maior projeto da minha vida e creio eu que seja do da vida de todos da Studio Conversível, quem sabe mais de um do que de outros mas com a mesma ganância, pois desde sempre fomos uma equipe muito única que trabalha super bem unidos, sinto que poderia melhorar no quesito preparo, pois certos aspectos devia ter
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estudado antes de exerce-los, não que tenham ficado ruins, mas só que sinto que ficaria menos disperso. Outro fator é que sinto que devia ter chegado aos 100% é o de estar presente em absolutamente tudo, por exemplo nas questões sonoras que não participei tanto quanto gostaria, porém fora isso foi tudo muito incrível e perfeito, estou muito orgulhoso, do que esses 4 anos me trouxeram, muito orgulhoso de todos meus professores que inclusive agradeço imensamente por terem me feito se tornar um profissional do audiovisual que sei que irei contribuir para arte desta área que tenho grande paixão. Uma das únicas certezas que tenho é que certamente irei sentir falta dessa vida estudantil, até porque vem sendo muito enriquecedor em todos os quesitos de minha vida, mas tenho certeza que este projeto final sem dúvidas me fez entender e preparar-me para esse mercado constante e frenético que é o audiovisual, me sinto entusiasmado com tudo que trascei até hoje e sei que Urihi ainda irá render muitos frutos de uma forma ou outra em minha vida, por isso gratidão não é o suficiente para entregar para URIHI.
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VITOR AMORIM DOS ANJOS Para o desenvolvimento do Trabalho de Curso, nós da produtora Studio Conversível optamos por fazer Urihi, uma série ficcional baseada no folclore brasileiro, pois entramos em um consenso que seria um grande desafio e que nos daria uma experiência mais profissional com base nos nossos objetivos pessoais após a conclusão do curso. Ao decorrer do primeiro semestre de 2019, fundamentamos a parte teórica do projeto e dividimos as funções para que cada um cuidasse de um setor e assim atingirmos nossa meta com mais precisão, o famoso dividir e conquistar. Eu fiquei com as funções de Produção Executiva e Design, a primeira cuidando de toda parte que envolvia dinheiro e organização, a segunda no desenvolvimento de logos e peças gráficas a serem utilizadas. Então ao longo da pré-produção como designer fui desenvolvendo os logos que seriam utilizados na série recebendo alguns desenhos como base da direção de arte, com isso cheguei em resultados que agradaram o grupo. Primeiro um logotipo desenhado pelo Tulio e vetorizado por mim: o nome da série desenhado a dedo com tinta remetendo as pinturas indígenas de rosto. O segundo um imagotipo usando algumas simbologias ligada a série como a representação da mulher e a floresta. Dentro da série em si, desenvolvi dois logotipos utilizados durante as gravações, o logo da prefeitura da cidade representando em seu escudo a divisão entre o contemporâneo e a simplicidade de antigamente; e o logo da rádio local algo mais simples e direto. Algumas ideias foram descartadas como por exemplo: a identidade visual da companhia elétrica presente na série, BRanka que chegou a ter um logo desenvolvido e se encaixava na proposta, porém era um detalhe imperceptível que talvez pudesse passar despercebido se colocado na série em forma de uma conta de luz que o protagonista esqueceu de pagar. Já como produtor executivo, fiquei responsável pela arrecadação e controle de caixa, sempre controlando os gastos do orçamento, algumas vezes de forma satisfatória e outras vezes um pouco firme de mais não deixando gastar quando era necessário. Para ter uma noção do quanto seria gasto, eu trouxe a ideia para o grupo de dividirmos o quanto pretendíamos gastar em cada área (Arte, Alimentação, Transporte, Atores e Equipamentos/Mão de Obra Extra) baseado no tanto de dinheiro que iriamos acumular, podendo assim ter um pouco mais de controle do quanto poderíamos gastar naquele momento. Claro que isso funciona em teoria, na prática tivemos que gastar um pouco mais em algumas áreas, mas nada que fugisse do nosso controle. Para organizar um pouco mais as gravações, fiquei encarregado de fazer a ordem do dia para saber o que seria gravado nas datas escolhidas e quanto poderíamos gastar em cada diária. Por estar com dinheiro, ajudei a fazer as compras dos materiais de arte (figurino, objetos, adesivos, placas e afins) e também reservar/definir quais seriam comidas e bebidas para cada diária. Nos dias que ocorreram as gravações eu ajudei na produção, as vezes apostos esperando a oportunidade para ajudar e outras vezes um tanto distraído, algo que melhorou de uma diária para outra. Como em toda gravação, houve imprevistos e a capacidade de improvisar era um diferencial que poderia ter resolvido bem a situação, mas por conta do acumulo de cansaço da gravação do dia anterior, a chuva que não parava e a audácia de
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tentar gravar trinta cenas em um único dia acabou atrapalhando. Não foi algo totalmente ruim, todos nós aprendemos com esse erro e melhoramos ainda mais na diária que veio logo após. Porém, ocorreu de ter que regravar praticamente todas as cenas do terceiro dia citado acima. Algo que acabou afetando muito o planejando e atrasando praticamente todo o cronograma, ainda mais por dividimos a regravação em duas diárias, um mal necessário para que a gravação rolasse de forma mais tranquila e sem pressa. A reta final foi onde fiquei mais perdido e um tanto sobrecarregado, pois como designer tive que providenciar diversas artes, imagens e fotos para diagramação da Bíblia, definir um padrão para tudo, seja o tamanho ou o formato deixando tudo esteticamente mais agradável, além de refazer algumas pesquisas e textos para atualizar a parte escrita, além de fazer a capa do trabalho e pesquisar preços para impressão da Bíblia e capa do DVD. A sensação que fica a respeito do trabalho é que poderíamos ter feito mais, principalmente eu, pois não sinto que dei tudo de mim no projeto, enrolei diversas vezes, perdi o foco em outras e estava desanimado sempre que tinha algo para fazer em casa, um pouco decepcionado por não ter conseguido fazer a animação contando a história do Romãozinho a tempo, apesar de estar em progresso. Claro que o pensamento de que tudo poderia ter sido feito de outra maneira paira pelo ar, creio que seja algo normal, mas se não fosse dessa forma não teríamos aprendido tanto, não teríamos evoluído o necessário e mesmo com esse toque de pessimismo e auto cobrança no final deste relatório, ainda sim tenho um enorme orgulho de ter feito parte desse projeto. Não é o melhor trabalho que poderíamos fazer, mas é um trabalho que esta envolvido com muito amor, dedicação e amizade, dá para se notar a essência, a “alma” da produtora. Nos estressamos, ficamos chateados, mas acima de tudo nos divertimos em praticamente todo o processo até mesmo quando não parecia ter luz no fim do túnel e isso é o que ficará marcado. E para finalizar, gostaria de dedicar esses dois últimos parágrafos para fazer alguns agradecimentos, pois acho muito importante essa parte. Agradeço a minha família pelo apoio, aos meus amigos da produtora, ao corpo docente da Universidade Cruzeiro do Sul e principalmente a trindade de professores que fizeram o curso realmente valer a pena; Bruno Tavares, Krishna Tavares e o nosso orientador Alexandre Henrique, cada um representando uma ponta do tripé que serve de sustento para o curso: Teoria, Técnica e Criatividade (deixando claro que não necessariamente cada um representa nessa ordem, prefiro deixar o mistério no ar de quem representa o que hahaha). Por último e não menos importante, eu queria agradecer a eu mesmo, narcisismo? Por mais que pareça , não é isso, mas sim por todas adversidades, obstáculos e problemas pessoais que enfrentei todos esses anos sem me deixar abater ou desistir, todos os dias que saia de casa era uma vitória, o campus se tornou minha segunda casa. Orgulho do que me tornei, a evolução que eu tive ao longo do curso e das oportunidades que a universidade me deu, pois alguém que mal conseguia falar durante a apresentação lá no primeiro semestre, hoje sobre no palco sem medo nenhum de falar com o público. Então o meu mais sincero obrigado!
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APÊNDICE A - RELATÓRIO DE VISITAS TÉCNICAS
APÊNDICES
Visitas Técnicas Sábado, 13 de julho de 2019. Primeiro dia de visita técnica das locações. Programamos a saída do centro de São Miguel Paulista às 07h30, mas por conta de imprevistos partimos rumo à Guararema por volta das 08h00. Cinco integrantes fizeram parte da visita: o diretor da série, Marx Mendes, o diretor de arte, Túlio Rodrigues, o produtor, Osmar Melo, o produtor executivo, Vitor Amorim e o roteirista, Kaíque Beserra. Chegamos ao centro da cidade por volta das 09h30, onde a equipe fez uma parada para tomar café. Às 09h40, chegamos ao primeiro local do roteiro de locação, o Parque Municipal Recanto do Américo. Um local bonito e agradável, porém, sem atributos que pudessem agregar às filmagens. Decidimos então por utilizar o local apenas para realização de alguns inserts. Passamos por mais alguns lugares da região central, onde também não encontramos nada que nos interessasse. Logo resolvemos nos dirigir para a Estação Ferroviária de Guararema, mas no caminho passamos por uma oficina mecânica, a Cadillac Custown, onde os donos se interessaram por nosso trabalho e pelos quais expectamos uma parceria. Ao chegar na estação central, nos impressionamos com a fachada do banheiro localizado em frente ao local. Uma propriedade à parte que mais se parece com um prédio histórico de grande importância que propriamente um banheiro. Pensamos que o imóvel poderia se passar facilmente pelo prédio da Rádio Difusora de Jerô. Também decidimos realizar a chegada de Gabi à cidade via trem ao invés de transporte por aplicativo, o qual havia sido pensado anteriormente. Ainda pela região, passamos em frente Centro de Referência da Assistência Social, que cogitamos utilizar como fachada da prefeitura de Jeropariré. Dali então, resolvemos nos dirigir ao cemitério da cidade, utilizando um aplicativo de localização e visualização de mapas. Confiando no mesmo, seguimos a rota que ele nos havia disponibilizado. Após quase uma hora de caminhada – que incluiu o desbravamento de uma imensa colina – nos demos conta de que o aplicativo nos deu a localização de outro cemitério, o Cemitério Parque das Nascentes, muito mais novo e vazio, sem as características que desejávamos. Foi então que do alto avistamos o cemitério a qual queríamos ir e nos demos conta de que ele se localizava próximo de onde saímos. Antes de voltarmos ao centro, aproveitamos a proximidade com o Mirante de Guararema e fomos para lá, onde tivemos uma vista panorâmica da cidade. Decidimos que seria um possível local de gravação de inserts. Já de volta ao centro, fomos ao Cemitério Municipal de Guararema, esse sim nos interessou. Olhamos os túmulos e encontramos alguns classificados como de responsabilidade da prefeitura. Anotamos esses, pensando ser mais fácil a utilização desses ao invés de contatarmos uma família e pedirmos autorização do uso das imagens, que seria burocrático e muito complexo de se conseguir. Quando já se acercava das 13h30, a equipe resolveu fazer uma pausa para o almoço. Cerca de uma hora depois, nós partimos em busca de um lugar chamado Casa do Alemão, novamente confiando na rota dada pelo aplicativo. Ao chegar no local, descobrimos que na verdade a casa não existe. Ainda assim, encontramos um imóvel, aparentemente abandonado, com uma placa na fachada identificando o local como um posto de distribuição do programa Vivaleite, do governo do estado de São Paulo. O aspecto de lugar abandonado se casou perfeitamente com a proposta de que temos para a casa do nosso protagonista. Saímos e nos dirigimos para o Parque da Pedra Montada, onde encontramos um belo local, mas que também não apresentava nada que pudesse ser interessante para as gravações. Ao sair, mais uma vez confiamos no aplicativo que nos deu uma rota estranha, de estrada de terra um tanto quanto perigosa, que atrasou nossa viagem. Mas esse mesmo
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APÊNDICE A - RELATÓRIO DE VISITAS TÉCNICAS
APÊNDICES
caminho problemático nos apresentou a vista mais bela que pudemos observar na cidade. Uma cadeia de montanhas coloridas com o brilho de um pôr do sol que só destacou a beleza do local. Ainda durante o caminho, visualizamos algumas residências que se adequariam como a casa de Francisco. O último lugar que visitamos foi a Vila de Luís Carlos, um pequeno e belo vilarejo que ainda mantém a aura de uma cidade histórica do interior. Exploramos as ruas, a fachada de diversos imóveis, a praça com a igreja em frente, a estação ferroviária, um longo trecho da Estrada Municipal Sabaúna - Luís Carlos e pouco da mata da região. Encerramos a visita por volta das 18h00, e chegamos ao centro de São Miguel Paulista em torno das 19h30. Em conclusão, a visita teve diversos percalços, atrasos e locais que não nos pareceram interessantes, mas também nos proporcionou diversos lugares que se encaixaram perfeitamente com nossa proposta e com paisagens de tirar o fôlego. Ainda podemos destacar a infraestrutura oferecida pela cidade, que mesmo sabendo se tratar de um lugar turístico, nos surpreendeu positivamente neste quesito.
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APÊNDICE A - RELATÓRIO DE VISITAS TÉCNICAS
APÊNDICES
Sábado, 03 de agosto de 2019. Segundo dia de visita técnica das locações. Neste dia, foram novamente cinco integrantes da produtora, porém com algumas alterações: o diretor, Marx Mendes, o diretor de arte, Túlio Rodrigues, a diretora de fotografia, Thainá Roberta, o coordenador de projeto, Gabriel Rodrigues e o produtor, Osmar Melo. A saída do centro de São Miguel foi prevista para às 08h00, mas devido a alguns percalços, partimos para Guararema por volta de 10h00, chegamos na região central da cidade por volta de 11h00. Lá, realizamos algumas filmagens como inserts para a série e buscamos fechar parcerias com o estabelecimento que nos fornecerá o carro que será usado no projeto e de alimentação com outros dois estabelecimentos da cidade. Às 12h30 fizemos uma pausa para o almoço, no restaurante que nos deu mais respaldo para uma parceria no dia de gravação, retornamos às atividades por volta de 14h00. Finalizamos mais alguns inserts do lago em Guararema e partimos para Luís Carlos. No caminho, fizemos uma parada para mais alguns inserts do horizonte florestal e próximo a região de Luís Carlos, fizemos inserts nos trilhos ferroviários. Na cidade de Luís Carlos, foram feitos outros inserts de passagem e definimos o local e como ocorrerá a cena do atropelamento descrita no roteiro. Ainda fechamos mais uma parceria de locação com o dono de uma venda que será utilizada como cenário da venda da Rosa. Saímos da cidade por volta de 18h00 e retornamos para São Miguel Paulista cerca de 19h00. A visita foi muito produtiva para ter uma maior compreensão de como nos posicionaremos no dia de gravação, além é claro das parcerias realizadas que nos proporcionaram um grande avanço em nossa pré-produção.
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APÊNDICES
APÊNDICE B - ESBOÇOS DE PERSONAGENS
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APÊNDICES
APÊNDICE B - ESBOÇOS DE PERSONAGENS
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APÊNDICES
APÊNDICE B - ESBOÇOS DE PERSONAGENS
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APÊNDICES
APÊNDICE B - ESBOÇOS DE PERSONAGENS
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APÊNDICES
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APÊNDICES
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APÊNDICES
APÊNDICE B - ESBOÇOS DE PERSONAGENS
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APÊNDICES
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APÊNDICES
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APÊNDICES
APÊNDICE B - ESBOÇOS DE PERSONAGENS
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APÊNDICES
APÊNDICE B - ESBOÇOS DE PERSONAGENS
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APÊNDICE C - ORDEM DO DIA
APÊNDICES
Ordem do Dia
Nº 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 9ª
Cena 18 21 14 19 24 03 04 05 06
10ª
06
1ª 2ª 3ª 4ª 5ª
30 31 32 33 34
1ª 2ª 3ª 4ª
28 25 26 27
5ª 6ª 7ª 8ª
23 04 07 29
9ª 10ª 11ª 12ª 13ª 14ª
15 16 17 13 22 03
1ª
12
2ª
11
Dia 24/08 SÃO MIGUEL Descrição Local Sala de Direção da Rádio Sala de Supervisão NCA Sala de Direção da Rádio Sala de Supervisão NCA Hall da Rádio Corredor do Subsolo NCA Sala de Espera dos Policiais Entrada do NCA (Será Alterado) Núcleo de Comunicações Off da Rádio Estúdio de Rádio NCA Off da Rádio Estúdio de Rádio NCA Estúdio de Rádio Estúdio de Rádio NCA Off da Rádio Estúdio de Rádio NCA LIBERDADE Gabinete do Prefeito Sala da Coordenação LIB Dia 25/08 ou 07/09 JARDIM HELENA Casa da Alzira Casa da Ana Casa da Alzira Casa da Ana Off Gabi Casa da Ana ou Est. Rádio Off Gabi Casa da Ana ou Est. Rádio Off Gabi Casa da Ana ou Est. Rádio Dia 31/08 LUÍS CARLOS Venda da Rosa Comercío da Vila Rua Onde Gabi Caminha Rua em Luís Carlos Francisco Dentro do Carro Rua em Luís Carlos Rua do Quase Cruzamento na Vila Atropelamento Praça Central de Jerô Praça de Luís Carlos Praça Central de Jerô Praça de Luís Carlos Estrada Municipal de Jerô Estrada Para Guararema Estrada Municipal de Jerô Estrada Para Guararema CENTRO DE GUARAREMA Ferrovia de Jerô Ferrovia de Guararema Estação de Trem de Jerô Estação de Guararema Estação de Trem de Jerô Estação de Guararema Rua Atrás da Rádio Estação de Guararema Rua Atrás da Rádio Estação de Guararema Takes da Paisagem Mirante de Guararema Dia 01/09 SÃO SEBASTIÃO (PASSAGEM DE TEMPO) Time Lapse Noite Para o Dia (INTERNAS) Cozinha da Casa do Chico Cozinha Casa do Márcio
Personagens Francisco e Gustavo Gustavo, Gomes e Marques Francisco e Sérgio Gomes e Marques Francisco, Gomes e Marques Francisco Francisco Francisco e Sérgio Francisco Dimas Gabi e Alzira Gabi e Alzira Gabi Gabi Gabi Gabi e Rosa Gabi Francisco Fransciso, Gabi e Rosa Gabi Francisco Francisco Gabi Gabi Francisco Francisco -
Francisco
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6ª 7ª 8ª
04 07 29
Praça Central de Jerô Praça de Luís Carlos Estrada Municipal de Jerô Estrada Para Guararema Estrada Municipal de Jerô Estrada Para Guararema CENTRO DE GUARAREMA Ferrovia de Jerô Ferrovia de Guararema Estação de Trem de Jerô Estação de Guararema Estação de Trem de Jerô Estação de Guararema Rua Atrás da Rádio Estação de Guararema Rua Atrás da Rádio Estação de Guararema Takes da Paisagem Mirante de Guararema Dia 01/09 SÃO SEBASTIÃO (PASSAGEM DE TEMPO) Time Lapse Noite Para o Dia (INTERNAS) Cozinha da Casa do Chico Cozinha Casa do Márcio Quarto da Casa do Chico Quarto da Casa do Márcio Atelier da Laura Quarto da Casa do Márcio Atelier da Laura Quarto da Casa do Márcio Atelier da Laura Quarto da Casa do Márcio Atelier da Laura Quarto da Casa do Márcio Sala da Casa do Chico Sala da Casa do Márcio Sala da Casa do Chico Sala da Casa do Márcio Sala da Casa do Chico Sala da Casa do Márcio Sala da Casa do Chico Sala da Casa do Márcio Sala da Casa do Chico Sala da Casa do Márcio Sala da Casa do Chico Sala da Casa do Márcio Sala da Casa do Chico Sala da Casa do Márcio (EXTERNAS) Memorial da Joana Quintal da Casa do Márcio Fachada da Casa do Chico Fachada Casa do Márcio Fachada da Casa do Chico Fachada Casa do Márcio Fachada da Casa do Chico Fachada Casa do Márcio Fachada da Casa do Chico Fachada Casa do Márcio Fachada da Casa do Chico Fachada Casa do Márcio Fachada da Casa do Chico Fachada Casa do Márcio Fachada da Casa do Chico Fachada Casa do Márcio (FLORESTA) Serra de Jerô – Penhasco Serra de Jerô – Penhasco Serra de Jerô – Penhasco Takes da Floresta Entrada da Mata Meio da Mata Meio da Mata Meio da Mata Takes da Paisagem -
APÊNDICES
APÊNDICE C - ORDEM DO DIA 9ª 10ª 11ª 12ª 13ª 14ª
15 16 17 13 22 03
1ª
12
2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 9ª 10ª 11ª 12ª 13ª 14ª
11 45 32 39 41 43 09 36 38 40 42 44 46
15ª 16ª 17ª 18ª 19ª 20ª 21ª 22ª
20 08 10 33 34 35 37 53
23ª 02|50 24ª 50 25ª 02|52 26ª 47 27ª 48 28ª 01|49 29ª 51 30ª 54 31ª 03
Francisco Francisco Gabi Gabi Francisco Francisco -
Francisco Francisco Francisco Francisco e Gabi Francisco e Gabi Francisco e Gabi Francisco Francisco Francisco e Gabi Francisco Francisco Francisco e Gabi Francisco e Gabi Gabi Francisco Francisco Francisco Francisco Gabi e Romãozinho Gabi e Romãozinho Gomes e Marques Gabi e Francisco Gabi e Romãozinho Chico, Gabi e Romãozinho Chico, Gabi e Romãozinho Gabi Francisco Chico, Gabi, Romãozinho e ? -
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APÊNDICE D - ROTEIRO
APÊNDICES
Urihi Por Kaíque Beserra
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APÊNDICE D - ROTEIRO CENA 1 - SERRA DE JERÔ. FLORESTA. MEIO DA MATA. EXT. NOITE Câmera subjetiva, em primeira pessoa. Filmagem amadora. Tensão. Segurando a câmera, Gabi corre intensamente pela floresta. Só é possível ver os seus pés e ouvir sua respiração ofegante. CORTA PARA: CENA 2 - SERRA DE JERÔ. FLORESTA. ALTO DE UM PENHASCO. EXT. NOITE Com a respiração cada vez mais ofegante, Gabi diminui a velocidade. A câmera cai das mãos de Gabi e do chão só é possível ver um vulto. Alguns instantes, Francisco chega, se arrastando e pega a câmera. Ele, se levanta, devagar, e ao olhar para trás, notamos que ele está à beira de um precipício. Assustado, ele volta a olhar para frente, como se encarasse alguém. Ouvimos uma pancada e novamente a câmera cai no chão. Efeito, a câmera desliga. FADE.
APÊNDICES
-- ABERTURA -FADE. CENA 3 - SERRA DE JERÔ. EXT. DIA. AMANHECER Diversos takes da mata, da paisagem e do amanhecer. FRANCISCO (off rádio, no ar, alegre) Olá amigo, olá amiga! Eu sou o Francisco Chagas e estamos de volta com mais um "Café e Prosa"... CORTA PARA: CENA 4 - CENTRO DE JERÔ. PRAÇA CENTRAL. EXT. DIA. MANHÃ Takes da região central de Jeropariré. Takes da praça central. Inserts de populares no seu cotidiano. Clima pacato. Sentado em um dos bancos, um senhor acompanhado por um radio, ouve atentamente a programação da Rádio Difusora de Jerô. FRANCISCO (cont, off, ainda alegre) Um olá pra você, trabalhador de Jerô, que levantou cedo pra mais um dia de luta. Você que sustenta essa cidade. É pra você que a gente faz (MAIS...) (CONTINUA...)
162
APÊNDICE D - ROTEIRO ...CONTINUANDO:
2.
FRANCISCO (...cont.) esse programa! Você sabia que hoje é comemorado o dia da emancipação de Jeropariré? Muita gente que mora na cidade não conhece a origem de Jerô. Querido ouvinte, você já ouviu falar dos massacres dos Tupinambás da antiga aldeia de São João do Rio Tranquilo, que aconteceu ali por volta de 1882? CORTA PARA: CENA 5 - RÁDIO DIFUSORA. ESTÚDIO. INT. DIA.
APÊNDICES
Francisco, continua seu texto, ao vivo, enquanto Sérgio faz a sonoplastia. FRANCISCO (fica sério) É uma história que a prefeitura teima em fingir que nunca existiu. Mas, por que essa ânsia em esconder esse massacre? O nosso excelentíssimo prefeito, senhor Dimas Alves Machado quer esconder da população a própria história? (mais despojado, com ironia) Mas não tem problema, eu ensino! (volta à seriedade) Você sabe por que a nossa cidade se chama Jeropariré? Jeropariré em tradução livre do tupi, significa "lugar dos Juruparis". Eu não sei se você ouvinte se lembra da história do Tupinambá desertor que induzido pelo Jurupari, traiu a sua aldeia e acabou sendo assassinado junto com outros indígenas. Os espíritos dos Tupinambás se juntaram ao Jurupari e formaram uma poderosa entidade, que comanda e é cultuada por todas criaturas maléficas. Essas criaturas viveram um acordo de paz durante tempo um tempo, mas com a desinformação, a população começou a explorar a floresta, despertando a fúria dessas criaturas... CORTA PARA:
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APÊNDICE D - ROTEIRO 3. CENA 6 - PREFEITURA. GABINETE DO PREFEITO. INT. DIA
APÊNDICES
Ambiente com pouca luz. Vemos um rádio e ao fundo, de costas, vemos Dimas sentado em sua cadeira. Nos aproximamos lentamente de Dimas, que não esboça nenhum sentimento, até chegar ao seu rosto. FRANCISCO (cont, off, ambiente) A minha esposa Laura, que foi sequestrada há alguns anos por essas criaturas permanece desaparecida até hoje. (aumentando o tom) E o nosso querido e amado prefeito, que todo mundo sabe que é irmão da minha esposa, se aproveita da desinformação do povo e parece proteger essas criaturas! Aí eu pergunto: quantas pessoas vão ter que desaparecer pra a máscara desse diabo cair de uma vez? Dimas pega o telefone. DIMAS (sério, ao telefone) Oi, Solange, marca pra mim outra reuniãozinha com aquele meu amigo procurador? (alguns instantes e responde) Tudo bem... Já sabe, né? Discrição total! Obrigado. Dimas põe o telefone de volta ao seu lugar. Instantes. Inicia uma música empolgante. CORTA PARA: CENA 7 - SERRA DE JERÔ. ESTRADA MUNICIPAL. EXT. DIA Clip rápido de Francisco na estrada, dirigindo seu velho carro, enquanto volta para casa. CORTA PARA: CENA 8 - CASA DE FRANCISCO. FACHADA. EXT. DIA A música acaba. Som ambiente da mata. A casa fica em um lugar isolado, no pé da serra. Francisco encosta o carro ao lado de uma cerca de madeira que protege sua casa. Ele abre a porteira da cerca e entra em casa. Enquanto Francisco entra, é possível ver em cima da cerca há um passarinho morto. (CONTINUA...)
164
APÊNDICE D - ROTEIRO ...CONTINUANDO:
4.
CORTA PARA: CENA 9 - CASA DE FRANCISCO. SALA. INT. DIA Ambiente silencioso. Francisco entra, tira os sapatos, os deixando jogados no meio da sala. Ele se senta no sofá e fica alguns instantes parado. CORTA PARA: CENA 10 - CASA DE FRANCISCO. FACHADA. EXT. DIA Francisco sai de casa segurando um copo d’água e um pratinho com legumes picados. Ele distribui a água entre algumas plantas e se aproxima de uma gaiola, notando que ela está aberta e vazia. Francisco reage com resignação. CORTA PARA:
APÊNDICES
CENA 11 - CASA DE FRANCISCO. COZINHA. INT. DIA Com o semblante apático, Francisco chega e apaga o fogo que aquecia uma chaleira. Ele passa a água por um coador de pano cheio de café. Francisco se distrai com uma foto de Laura na parede. Tom melancólico. CORTA PARA: CENA 12 - SERRA DE JERÔ. EXT. ANOITECER / AMANHECER Clip da paisagem mostrando o anoitecer e o amanhecer. Transição para o dia seguinte. CORTA PARA: CENA 13 - RÁDIO DIFUSORA. HALL DO ESTÚDIO. INT. DIA Diversos funcionários reunidos, alguns tomando café. Leve vozerio e um clima visivelmente desconfortável. Enquanto conversa com um colega, Sérgio enche um copinho de café. SÉRGIO Na verdade, pra todo mundo aqui da rádio o lugar onde ele mora sempre foi um puta mistério. Se nem a polícia sabe dizer onde fica casa do cara, você acha que a gente vai saber? Sérgio é interrompido pela chegada de Francisco. Silêncio absoluto.
(CONTINUA...)
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APÊNDICE D - ROTEIRO ...CONTINUANDO:
5.
FRANCISCO (para Sérgio) Que que deu no Gustavo que ele me mandou entrar pelos fundos? Todos olham para Francisco, constrangidos. FRANCISCO (olha para todos, estranhando) Ué, por que vocês tão olhando assim pra mim? O funcionário com quem Sérgio conversava tenta explicar a situação.
APÊNDICES
FUNCIONÁRIO Vai dizer que você não sabe? SÉRGIO (encosta no funcionário, interrompendo) Espera! (para Francisco) O Gustavo quer falar com você. Ele vai te explicar melhor. Francisco fica sem entender. CORTA PARA: CENA 14 - MEIO DA MATA. FERROVIA DE JERÔ. EXT. DIA. MANHÃ Alguns takes do trem andando na linha ferroviária da região. CORTA PARA: CENA 15 - CENTRO DE JERÔ. FACHADA DA ESTAÇÃO. EXT. DIA. MANHÃ Gabi sai da estação com uma mochila e uma bolsa para sua câmera. Ela observa por alguns instantes uma foto muito antiga, tirada no mesmo lugar. Nesta foto estão Joana, Dimas, Laura, e *Francisco. Gabi sai, em direção ao cemitério. (* ÊNFASE PARA FRANCISCO, POIS ELA O RECONHECERÁ A PARTIR DESTA FOTO) CORTA PARA:
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APÊNDICE D - ROTEIRO 6.
CENA 16 - RÁDIO DIFUSORA. SALA DA DIREÇÃO. INT. DIA Gustavo entretido com um jogo do seu celular. Em frente a sua mesa há uma cadeira vazia. Francisco bate na porta. GUSTAVO (sem se distrair) Entra! FRANCISCO (abrindo a porta) Você queria falar comigo? GUSTAVO (guarda o celular) Senta aí.
APÊNDICES
Francisco entra e se senta. FRANCISCO Escuta, que que aconteceu que tá o maior zunzunzum lá porta do estúdio? GUSTAVO Ah, é que eles já sabem de tudo. Mas fica tranquilo, a gente já tá correndo atrás de alguém pra te auxiliar. FRANCISCO (interrompe, um tanto impaciente) Tá, mas que que tá acontecendo? GUSTAVO (ignora o questionamento) É uma situação um tanto complicada, mas a gente pretende lidar com tudo isso de forma cautelosa, sem escândalos... FRANCISCO (insiste, mais irritado) O que que tá acontecendo?! GUSTAVO (continua, ignorando) E pelo seu tempo de serviços prestados, a rádio vai te dar todo o respaldo...
(CONTINUA...)
167
APÊNDICE D - ROTEIRO ...CONTINUANDO:
7.
FRANCISCO (interrompe, muito irritado) Mas que inferno! Será que ninguém consegue ser claro nessa empresa?! GUSTAVO Não vem se fazer de desentendido, que você sabe muito bem do que eu tô falando! FRANCISCO Ah, é! E do que que você tá falando?
APÊNDICES
GUSTAVO Disso aqui. Gustavo põe em cima da mesa um jornal com a foto de Francisco e a seguinte manchete: "Reviravolta: Chico Zureta tem prisão preventiva decretada no caso Laura" Francisco pega o jornal e lê a manchete, assutado. GUSTAVO O Ministério Público pediu a reabertura do caso. Encontraram evidências de ligação entre você e o delegado, por isso ele foi afastado do cargo e tá sendo investigado por corrupção. FRANCISCO Mas isso é um absurdo! A única ligação que eu tive com esse cara foi o depoimento que eu prestei. GUSTAVO E é por isso que eles pediram sua prisão. A polícia tá desde cedo na recepção, te esperando. Entendeu, agora? FRANCISCO (deixa o jornal em cima da mesa, resistente) Eu não vou me entregar! GUSTAVO Que isso? Zuretou de vez? FRANCISCO Tá na cara que quem tá por trás disso aí é aquele capeta do Dimas! Conseguiu tirar o delegado pra (MAIS...) (CONTINUA...)
168
APÊNDICE D - ROTEIRO ...CONTINUANDO:
8.
FRANCISCO (...cont.) colocar gente da confiança dele. Mas se ele pensa que vai conseguir me calar, ele tá muito enganado! GUSTAVO Cara, você não entendeu que se você não se entregar, você se torna foragido? Foragido!
APÊNDICES
FRANCISCO Se eu tiver preso eu não vou conseguir sequer lutar para provar a minha inocência! GUSTAVO "Lutar para provar a minha inocência"... Que que é? Vai sair distribuindo socos por aí? Daqui a pouco você vai querer bater até nos policiais! FRANCISCO (desdenha) Se precisar... Mas preso é que eu não vou! GUSTAVO Olha sinceramente, você vai me desculpar mas eu não vou me tornar cúmplice dessa maluquice. Gustavo vai até telefone, chamando no ramal da recepção. Francisco, vai se afastando lentamente sem que Gustavo perceba. GUSTAVO (ao telefone, firme) Oi, Shirley, fala pra eles subirem. Ele tá aqui do meu lado. Gustavo põe o telefone no gancho. GUSTAVO Desculpa, cara, mas eu tô te salvando de cometer uma puta burrice... Gustavo se vira e nota que Francisco já não está mais ali. GUSTAVO (assustado, olha para os lados) (MAIS...) (CONTINUA...)
169
APÊNDICE D - ROTEIRO ...CONTINUANDO:
Ué?
9.
GUSTAVO (...cont.) CORTA PARA:
CENA 17 - RÁDIO DIFUSORA. RECEPÇÃO. INT. DIA Sentado em uma poltrona, Gomes aguarda relaxadamente. Marques entra, trazendo um copo de café na mão e o entrega a Gomes, que bebe de uma vez. GOMES (entrega o copo a Marques) Ainda tá sem doce! Pega outro lá e fala pra colocar mais açúcar.
APÊNDICES
Marques cumpre a ordem, mas no meio do caminho resolve voltar e questionar Gomes. MARQUES (hesitante) Agente Gomes, o senhor não tá achando estranho demora? (se senta) Eles ficam toda hora oferecendo cafezinho, mas notícia do meliante, nada! GOMES (incisivo) Você tá querendo dizer o quê? Que eles tão me enrolando? É isso? MARQUES (submisso) Não, é claro que não. Mas se em uma dessas o procurado fugiu? GOMES Meu chapa, são anos de corporação! Eu sei muito bem quando tão me enrolando ou não! Eles só tão tomando cuidado pra não gerar nenhum tipo de constrangimento pra rádio. Você acha que um apresentador ia fazer a besteira de fugir? Enquanto Gomes conversa com Marques, é possível ver Francisco passando sorrateiramente pelo corredor, sem que os dois notem sua presença.
(CONTINUA...)
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APÊNDICE D - ROTEIRO ...CONTINUANDO:
10.
GOMES Agora vai lá e pega mais um gole de café. Marques vai em direção à copa. GOMES (antes que Marques saia) E não esquece do açúcar! (resmungando, para si) O moleque acha que eu nasci ontem! CORTA PARA: CENA 18 - CEMITÉRIO DE JERÔ. TÚMULO DE JOANA. EXT. DIA
APÊNDICES
Gabi coloca um punhado de flores em cima do túmulo de Joana. GABI (com a voz embargada) Que falta você me faz... (suspira) Eu não vou descansar enquanto não vingar a sua morte! (suspira novamente) Te amo, minha mãe! Contida, Gabi limpa uma lágrima de seu olho e sai. CORTA PARA: CENA 19 - RÁDIO DIFUSORA. SALA DA DIREÇÃO. INT. DIA Marques vasculha em baixo da mesa, enquanto Gomes conversa com Gustavo. GUSTAVO (na defensiva) Ele tava do meu lado e do nada sumiu. Juro por Deus! GOMES (olha rapidamente pela janela) Provavelmente ele saiu pela janela. GUSTAVO Difícil! Ele já não é mais garoto pra fazer esse tipo de estripulia. Ia acabar se esborrachando todo! GOMES Pela frente da rádio com certeza ele não passou! Eu vigiei o tempo todo! (CONTINUA...)
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APÊNDICE D - ROTEIRO ...CONTINUANDO:
11.
Marques se levanta no impulso de desmenti-lo, mas é desencorajado pelo olhar coibidor de Gomes. GUSTAVO Só se ele foi pela porta dos fundos. De qualquer forma, ele não deve tá longe. CORTA PARA: CENA 20 - RUA ATRÁS DA RÁDIO. EXT. DIA
APÊNDICES
Olhando para trás, Francisco caminha rapidamente em direção a seu carro. No meio do caminho ele tropeça e cai em poça d’água, sujando sua calça. O radialista se levanta e caminha com dificuldade, notando alguns populares o observando e fazendo piada de sua situação. FRANCISCO (continua andando) Que que foi, seus porra? To cagado?! Hoje é vocês rindo de mim, quero ver quando aquele coisa ruim mostrar as verdadeiras garras dele, aí vai ser eu rindo de vocês! Bando de otário! Francisco entra no carro e arranca rapidamente dali. CORTA PARA: CENA 21 - CENTRO DE JERÔ. PRAÇA CENTRAL. EXT. DIA. MANHÃ Gabi atravessa a praça, enquanto um homem termina de ler o seu *jornal e o joga no chão. GABI (para o homem, revoltada) Ei! Lugar do lixo não é na rua, não! O homem ignora e dá as costas para Gabi, que resolve pegar o *jornal. Ao pega-lo, ela vê a foto e a manchete de Francisco. Assustada, Gabi abre em seu celular sua **foto e a compara com a do *jornal. Alguns intantes e ela resolve guardar o celular, voltando a caminhar, dessa vez enquanto lê o *jornal. (* OUTRO EXEMPLAR DA MESMA EDIÇÃO DO JORNAL DA CENA 16 DESTE EPISÓDIO) (** A MESMA FOTO DA CENA 14 DESTE EPISÓDIO) CORTA PARA:
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APÊNDICE D - ROTEIRO 12.
CENA 22 - CENTRO DE JERÔ. RUA SEM NOME 1. EXT. DIA Gabi continua lendo o jornal. Distraída, ela para no meio da calçada. CORTA PARA: CENA 23 - CENTRO DE JERÔ. RUA SEM NOME 2. CARRO DE FRANCISCO. INT. DIA Francisco dirige freneticamente pelas ruas de Jerô. FRANCISCO (bufando) Merda! Anda mais rápido, porra! Quando a gente precisa desse caralho desse carro, ele não ajuda!
APÊNDICES
Francisco acelera cada vez mais. Tensão. CORTA PARA: CENA 24 - CENTRO DE JERÔ. RUA DA VENDA DA DONA ROSA. EXT. DIA Ainda lendo, Gabi atravessa a rua lentamente. O carro de Francisco se aproxima. Ao ver Gabi no meio da rua, Francisco freia bruscamente, quase a atropelando. FRANCISCO (impaciente) Sai da frente, animal!!! Ela o encara por alguns instantes. Francisco buzina e desviando de Gabi, arranca com o carro. Gabi apenas o observa, em choque. Rosa se aproxima. ROSA (ajudando Gabi a se levantar) Tá tudo bem, minha fia? Não se machucou, não? GABI (meio desnorteada e pasma) Não, tá tudo bem, foi só o susto, mesmo. ROSA Você não quer beber uma aguinha, pra acalmar? Gabi balança a cabeça, confirmando. Rosa a leva até sua venda.
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APÊNDICE D - ROTEIRO 13.
CORTA PARA: CENA 25 - VENDA DA DONA ROSA. FACHADA. INT. DIA Uma pequena mercearia, típica de cidades do interior. Rosa sai de dentro da venda com um copo d’água. Gabi, sentada em um banquinho encostado no balcão. Rosa entrega a água a ela, que a bebe. GABI Então é por isso que o apelido dele é Chico Zureta?
APÊNDICES
ROSA É. Ele todo dia falava dessas criatura aí e sempre apruveitava pra defamavar o seu prefeito. Logo o seu prefeito, um homi tão bão com as pessoa. Como é que pode, né? GABI (irônica) É, como é que pode... Mas, e esse Chico Zureta, vive por aqui mesmo? ROSA Nada, menina! Diz que ele mora no beiço da mata, escondido de tudo. Mas ninguém sabe muito bem pra que banda fica. GABI (se levantando e entregando o copo a Rosa) Ah, tá explicado! Bom, agora eu tenho que ir embora. Obrigada pelo copo d’água. ROSA Ué, ocê já vai? Nem bebeu a água toda... GABI (pegando suas coisas) Eu tenho que ir pra casa, é muita coisa pra resolver. ROSA Mas ocê tem casa aqui? Ocê num era da capitar?
(CONTINUA...)
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APÊNDICE D - ROTEIRO ...CONTINUANDO:
14.
GABI (já saindo) É uma história meio longa, qualquer hora eu passo aqui e a gente conversa mais. Gabi sai. Sem reação, Rosa observa Gabi sair. ROSA (com o copo na mão, sem entender) Garota estranha... Instantes. Inicia uma música agitada. CORTA PARA:
APÊNDICES
CENA 26 - SERRA DE JERÔ. ESTRADA MUNICIPAL. EXT. DIA Música continua. Takes gerais de Francisco dirigindo, com a paisagem ao fundo. Cortes descontínuos. A música diminui, aos poucos. Na mata ao redor, é possível ver rapidamente a movimentação de Romãozinho entre as árvores. CORTA PARA: CENA 27 - CASA DE ALZIRA. SALA. INT. DIA Alzira recebe Gabi, que chega com sua mochila e com a bolsa de sua câmera. ALZIRA (abraçando Gabi) Oh, minha filha, por que você não contou que tava vindo? GABI (tira a mochila das costas) Madrinha, você sabe que quanto menos rastro eu deixar é melhor, né? ALZIRA Eu não sei nem o que você vem fazer aqui! Você sabe que é perigoso ficar por aqui. GABI Eu vim porque eu decidi que vou desvendar de uma vez por todas a morte da minha mãe!
(CONTINUA...)
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APÊNDICE D - ROTEIRO ...CONTINUANDO:
15.
ALZIRA Ficou doida menina! Você vai por a mão nesse vespeiro? GABI Eu quero saber até que ponto o meu pai tá envolvido nessa história! Eu vim pra desmascarar ele. Não é possível que esse homem consegue enganar o povo durante tanto tempo! (senta no sofá) Aliás, quem é esse Chico Zureta?
APÊNDICES
ALZIRA (também se senta) É um apresentador da rádio aqui da cidade. Por quê? GABI Eu vi no jornal que ele tá sendo investigado sumiço de uma tal de Laura... É a minha tia, né? ALZIRA Sei lá, não deve existir só uma Laura no mundo... GABI É que eu também ouvi por aí que ele diz que tem o dedo do meu pai nessa história. Será que isso tudo não tem a ver com a minha mãe? ALZIRA (se esquivando) Não sei, filha. Não sei! A única coisa que eu sei da sua tia é que ela casou e nunca mais deu notícia. GABI (desconfiada) Por que eu tenho a sensação que você sempre tá me escondendo algo? ALZIRA (franca) Pra te proteger! GABI Já que você não quer me falar nada, eu vou ser obrigada a me virar sozinha.
(CONTINUA...)
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APÊNDICE D - ROTEIRO ...CONTINUANDO:
16.
ALZIRA (apreensiva) E o que você vai fazer, Gabi? GABI (com desfaçatez) Eu? O que eu mais gosto de fazer: descobrir a verdade! Alzira reage com a expressão preocupada. Instantes. CORTA PARA:
APÊNDICES
CENA 28 - CASA DE ALZIRA. QUARTO DE HÓSPEDES. INT. DIA Gabi, sentada na cama, concentrada em seu notebook. Com o *jornal ao seu lado, ela observa rapidamente alguma informação e a pesquisa no notebook. Corte descontínuo. Gabi, em pé e com o notebook em cima de uma cômoda, continua a sua pesquisa. Corte descontínuo. Gabi, em outro ponto do quarto,com o celular na mão. GABI (ao celular, respondendo) Tudo bem, senhor, o senhor já me disse que mora em outro estado! O que eu quero é só confirmar a localização do imóvel, pra eu não dar viagem perdida. (pausa, ouvindo) Eu já falei pro senhor que eu perdi o contato do proprietário atual, por isso eu tive que procurar no... (outra pausa, ouvindo) Senhor, pela trigésima vez: eu não sou nenhuma delinquente! Fosse assim, eu não daria tanta informação sobre mim... (mais uma pausa, ouvindo) Senhor, só confirma pra mim: o endereço é esse mesmo? (cortando, direta) Tá bom, obrigado! (desliga, irritada) Que porra! Alzira chega com alguns edredons e uns lençóis. ALZIRA (repreende) Olha a boca, menina! (pondo os edredons e lençóis em cima da cama) (MAIS...) (CONTINUA...)
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APÊNDICE D - ROTEIRO ...CONTINUANDO:
17.
ALZIRA (...cont.) Trouxe pra você, se tarde da noite você sentir frio! Bom, eu vou terminar a minha janta que daqui a pouco o Sérgio chega, mas se você quiser alguma coisa é só pedir.
APÊNDICES
GABI (repreende, mas com carinho) Eu já falei que não precisa dessas coisas! Aliás, você sabe muito bem que eu não gosto muito dessa história de mulher que leva a casa nas costas, enquanto marido fica no bem-bom. E se os dois trabalhassem fora? Você ia chegar cansada e ainda ia ter que dar conta de serviço doméstico? ALZIRA (se senta ao lado de Gabi) Imagina! Nunca que o Sérgio ia deixar eu trabalhar fora. GABI Desde quando ele tem que escolher as coisas por você? E aquela mulher forte que sonhava em ser professora, ficou aonde? ALZIRA Lá no passado! Quando a gente é jovem, pensa que pode tudo, que é capaz de mudar o mundo. Mas aí vem o tempo pra mostrar que isso é ilusão e só resta a gente aceitar a vida que leva. GABI E você é feliz com a vida que você leva? ALZIRA (desconcertada) Que pergunta besta, menina! Claro que eu gosto da minha vida. GABI Não perguntei se você gosta. Eu perguntei se você é feliz?
(CONTINUA...)
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APÊNDICE D - ROTEIRO ...CONTINUANDO:
18.
ALZIRA (se levanta) Ao invés de ficar de conversa fiada, eu vou cuidar das minhas coisas que eu ganho mais! Alzira sai. Gabi sorri por alguns instantes, até observar a sua câmera de vídeo que ela deixou em cima da cômoda. Ela fecha a porta, pega a câmera e a liga. Ponto de vista da câmera de Gabi.
APÊNDICES
GABI (para a câmera) Dia número três da nossa jornada. Dia que eu cheguei a minha cidade e me aconteceu de tudo! Eu descobri um homem que já esteve no meu passado. Ele simplesmente odeia o meu pai... (*O MESMO DA CENA 22 DESSE EPISÓDIO) CORTA PARA: CENA 29 - CASA DE FRANCISCO. ATELIER DE LAURA. INT. DIA Ambiente bagunçado e aparentemente sujo. Francisco entra e olha para os quadros pendurados na parede e presos no cavalete, como se estivesse hipnotizado. Ele abre a gaveta de uma cômoda e pega um dossiê, escrito por Laura, que contém alguns desenhos, ilustrações, informações dos seres da floresta, instruções de armadilhas e de rituais xamânicos. Francisco começa a folhear o documento, expressando um ar de hesitação. Cortes descontínuos entre as páginas e o rosto de Francisco. GABI (cont, off) Pelo que parece esse cara tem uma história meio esquisita. A mulher dele desapareceu e ele conta que de alguma forma esse sumiço tem a ver com meu pai... Só que esse mesmo homem teve um mandado de prisão expedido contra ele, justamente por esse caso! CORTA PARA:
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APÊNDICE D - ROTEIRO 19.
CENA 30 - CASA DE FRANCISCO. FACHADA. PORTA. INT. DIA Take de longe, câmera de Gabi. Sentado no chão, Francisco segura uma garrafa de vidro, tampada por uma rolha. Ele destapa e tapa rapidamente a garrafa, repetindo diversas vezes a mesma ação. Somente sendo interrompidas pela revisão da leitura das instruções contidas no dossiê, que permanece a seu lado. Vemos takes do livro, da ação e da expressão de Francisco, que parece já estar mais confiante. GABI (cont, off) Dizem por aí que a vida é feita de escolhas. Chico Zureta, como ele é conhecido, escolheu fugir a se entregar. E na verdade a fuga dele só pode significar duas coisas:
APÊNDICES
CORTA PARA: CENA 31 - CASA DE FRANCISCO. FACHADA. EXT. DIA Com uma folha de papel média, presa a um cavalete de pintura, Francisco termina de desenhar o último detalhe de um mapa realiístico da mata de Jerô. Ali contém diversos símbolos distribuídos pelo mapa, cada um representando uma zona pertencente a um criatura. O símbolo maior se trata de possível localização de Laura. Take de longe, câmera de Gabi. Francisco observa satisfeito o seu desenho. GABI (cont, off) Uma confissão de culpa ou estratégia para se provar a sua suposta inocência. Mas tenho que admitir que qualquer que seja o motivo, esse motivo é sustentado por uma alta dose de coragem! CORTA PARA: CENA 32 - CASA DE FRANCISCO. FACHADA. ATRÁS DA CERCA. EXT. NOITE Gabi escondida atrás da cerca que protege a casa de Francisco. Ponto de vista da câmera de Gabi. Ao fundo, Romãozinho observa entre as árvores. Sua movimenntação é mais perceptível, ainda que apenas para o público. GABI (filmando a si própria) Mas, quem é esse cara? Será que essas histórias são verdade ou tudo (MAIS...) (CONTINUA...)
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APÊNDICE D - ROTEIRO ...CONTINUANDO:
20.
GABI (...cont.) lorota de um criminoso que nem consegue criar um álibi? De qualquer forma, eu tenho certeza que eu preciso solucionar esse caso primeiro, e só depois dele solucionado, eu vou poder desvendar a morte da minha mãe! Gabi aponta a câmera em direção à casa de Francisco. CORTA PARA: CENA 33 - CASA DE FRANCISCO. SALA. INT. NOITE Ponto de vista da câmera de Gabi. Francisco termina de aprontar a sua mochila. O último objeto que ele coloca na bolsa é o dossiê. Ele se dirige ao quarto.
APÊNDICES
CORTA PARA: CENA 34 - CASA DE FRANCISCO. FACHADA. ATRÁS DA CERCA EXT. NOITE Gabi, sorrateiramente, atravessa a cerca e se dirige a casa de Francisco. Aqui, já é possível ver o olhar de Romãozinho, ao fundo, entre as árvores. CORTA PARA: CENA 35 - CASA DE FRANCISCO. SALA. INT. NOITE Gabi, silenciosamente, abre a porta, entra e a encosta, na sequência. Ela abre a mochila, pega o dossiê e começa a folheá-lo, maravilhada. Gabi se assusta com os passos de Francisco, que se aproxima. Ela corre rapidamente para o atelier. CORTA PARA: CENA 36 - CASA DE FRANCISCO. ATELIER DE LAURA. INT. NOITE Encostada na parede, ao lado do batente, Gabi tenta se manter em silêncio, ainda que levemente ofegante. CORTA PARA:
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APÊNDICE D - ROTEIRO 21.
CENA 37 - CASA DE FRANCISCO. SALA. INT. NOITE Francisco chega e encontra a mochila entreaberta. Ele fica desconfiado, olhando para os lados. Rapidamente, se convencendo que se trata de um devaneio, Francisco fecha as janelas da sala, as únicas que ficaram abertas. CORTA PARA: CENA 38 - CASA DE FRANCISCO. ATELIER DE LAURA. INT. NOITE Som das janelas sendo fechadas. Gabi fica apreensiva, temendo ficar presa dentro da casa. GABI (sussurrando) Merda!
APÊNDICES
CORTA PARA: CENA 39 - CASA DE FRANCISCO. SALA. INT. DIA Francisco põe a mochila nas costas e ameaça sair, mas paralisa, na sequência. FRANCISCO (lembrando) Ah é! O mapa! Ele retorna para o quarto. CORTA PARA: CENA 40 - CASA DE FRANCISCO. ATELIER DE LAURA. INT. NOITE Gabi vê Francisco passando pelo corredor. Ela observa alguns intantes, toma coragem e sai silenciosamente, com o dossiê em mãos. CORTA PARA: CENA 41 - CASA DE FRANCISCO. SALA. INT. NOITE Gabi passa correndo, mas, leve, sem nenhum ruído. Ela abre a porta sem fazer barulho, mas ao fechar, acaba fazendo um forte estrondo. CORTA PARA:
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APÊNDICE D - ROTEIRO 22.
CENA 42 - CASA DE FRANCISCO. QUARTO. INT. NOITE Ao pegar o mapa, em cima da cama, Francisco se assusta e se atenta ao barulho, saindo rapidamente dali. CORTA PARA: CENA 43 - CASA DE FRANCISCO. SALA. INT. NOITE Francisco atravessa a cerca e caminha, sentido à mata. Alguns instantes e Gabi o segue, com a câmera ligada. Romãozinho segue os dois, na sequência. Tensão. CORTA PARA: CENA 44 - SERRA DE JERÔ. FLORESTA. EXT. NOITE Takes gerais da paisagem da floresta à noite. Ainda tenso.
APÊNDICES
CORTA PARA: CENA 45 - SERRA DE JERÔ. FLORESTA. ENTRADA DA MATA. EXT. NOITE. Caminhando ofegante, Francisco resolve se escorar um pouco em uma árvore, para descansar. Alguns instantes. Entre as árvores, começam a aparecer alguns vultos, e sons de risadas, ficando cada vez mais intensos. Francisco fecha os olhos e tenta realizar um ritual protetor, mas nota já o esqueceu. Ele abre a mochila e procura o dossiê FRANCISCO Ué? Cadê? (revira a mochila, cada vez mais desesperado) Cadê, porra? Cadê, merda? Cadê?! GABI (off, grita forte, com eco) Aaaaaaaaaaaaaaaaah!!! Na sequência um forte vendaval toma conta da floresta. Ainda que com dificuldade, Francisco resolve correr em direção de onde veio o grito. CORTA PARA:
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APÊNDICE D - ROTEIRO 23. CENA 46 - SERRA DE JERÔ. FLORESTA. MEIO DA MATA. EXT. NOITE Repetição da cena 01 deste episódio. CORTA PARA: CENA 47 - SERRA DE JERÔ. FLORESTA. ALTO DE UM PENHASCO. EXT. NOITE Repetição da cena 02 deste episódio, até o momento em que a câmera cai das mãos de Gabi. A partir de agora, em uma perspectiva geral, é possível ver Romãozinho puxando Gabi para si e a prendendo em seus braços. Com força, ela tenta escapar, em vão. GABI (grita, lutando com Romãozinho) Me solta!!!
APÊNDICES
Romãozinho leva Gabi dali. Tensão. CORTA PARA: CENA 48 -
SERRA DE JERÔ. FLORESTA. MEIO DA MATA. EXT. NOITE
Francisco corre freneticamente entre as árvores. Ele tropeça, mas consegue se levantar e continua a correr, mesmo que mancando. Ritmo. CORTA PARA: CENA 49 - SERRA DE JERÔ. FLORESTA. ALTO DE UM PENHASCO. EXT. NOITE Cansado, Francisco diminui a velocidade até tropeçar e cair no chão, sem olhar para nada ao seu redor. Após alguns instantes deitado no chão, ele observa a câmera de Gabi, que está a seu lado. Ele se arrasta até chegar a câmera. A cena a partir daqui, trata-se da repetição deste momento, presente na cena 02 deste episódio. O ponto da repetição começa no instante em que Francisco pega câmera até o momento que a câmera cai novamente no chão. Aqui já temos a mudança de perspectiva, agora podendo ver Francisco novamente caido e Romãozinho, com o dossiê em uma das mãos, levando Gabi, desacordada até a ponta do penhasco. FRANCISCO (para Romãozinho) Espera! Romãozinho, prestes a jogar Gabi, para e olha para Francisco.
(CONTINUA...)
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APÊNDICE D - ROTEIRO ...CONTINUANDO:
24.
FRANCISCO (se levanta aos poucos e aproxima, na defensiva) Espera! Eu queria conversar com você... Romãozinho o encara, desconfiado. FRANCISCO (calmamente) Você sabe que eu te conheço muito bem, não é? Romãozinho continua o encarando.
APÊNDICES
FRANCISCO Aliás, a gente sabe o porque você quer esse livrinho aí... Romãozinho olha rapidamente para o dossiê e volta a olhar para Francisco. FRANCISCO (se aproxima cada vez mais) E a gente sabe que livrinho é meu, sendo assim, é lógico que as informações contidas aí eu já conheço de cor e salteado. Então não tem por que levar esse documento e muito menos a garota. Até porque, você só tá cumprindo ordens e a gente sabe que cumprir ordem é ruim. Se deixando levar pela labia de Francisco, Romãozinho deixa Gabi no chão, que acorda com o impacto. FRANCISCO (fica cara a cara com Romãozinho) Normalmente, quem cumpre ordens é aquele fracote, aquele Zé Ruela que só serve de chacota pra todos os outros. E veja só o que temos aqui! Você servindo de capacho pra todos os outras criaturas... ROMÃOZINHO (furioso, mas contido) Cala a boca!
(CONTINUA...)
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APÊNDICE D - ROTEIRO ...CONTINUANDO:
25.
FRANCISCO É Romãozinho, é difícil ser uma criaturinha tão merda, não é? Gabi aproveita a distração de Romãozinho e lhe dá um chute e foge, deixando o dossiê cair no chão. No mesmo instante, Francisco surpreende Romãozinho, dando-lhe um soco na cara que o derruba. Com a mão visivelmente machucada, Francisco pega o dossiê do chão e os dois fogem. Romãozinho se levanta e olha para os lados, não encontrando ninguém. ROMÃOZINHO (grita forte, com eco) Aaaaaaaaaaaah!!! Extremamente irritado, ele solta um impulso que se transforma em um imenso vendaval.
APÊNDICES
CORTA PARA: CENA 50 - CASA DE FRANCISCO. FACHADA. EXT. NOITE Uma viatura encosta em frente à casa. Gomes e Marques descem e os dois, cada um em um lado diferente, começam a averiguar o local. Marques vê o *passarinho morto, além dos vários objetos protetores fixados na cerca. MARQUES Comandante, olha essas coisas aqui! Gomes se aproxima. GOMES (sem se importar muito) Ah, é só um passarinho! Nada de mais. MARQUES (aponta para os objetos) E essas coisas aqui? Isso aqui não tá parecendo um sacrifício? GOMES Bobagem! Vamos entrar dentro da casa. Ele deve estar lá dentro. MARQUES (olha para o chão) Mas tem uma pegada aqui indo em direção à mata.
(CONTINUA...)
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APÊNDICE D - ROTEIRO ...CONTINUANDO:
26.
GOMES Quantas vezes eu te falei que eu tenho anos de experiência, eu sei o que eu faço! Quando eu digo que é pra agir de tal forma é porque eu sei que assim é melhor! Agora deixa isso pra lá e vem fazer o que eu disse. Enquanto Gomes o repreende, Marques segue as pegadas, entrando na mata e sumindo da vista de Gomes. O comandante nota o sumiço do jovem e entra na mata, o buscando. GOMES (grita) ô novato, eu falei que era pra fazer o que eu mandar! CORTA PARA:
APÊNDICES
CENA 51 - SERRA DE JERÔ. FLORESTA. MEIO DA MATA. EXT. NOITE Tensão. Muito ritmo. Francisco e Gabi conseguem se esconder embaixo de uma grande árvore. Ele abre o dossiê. GABI Pera aí, você não vai inventar de ler agora, né? FRANCISCO Você tem outra maneira de se livrar dele? Gabi olha para Francisco com raiva, enquanto ele folheia o dossiê por alguns intantes, desesperado. GABI Achou alguma coisa?
Nada!
FRANCISCO (Ainda procurando)
Francisco tenta ler no escuro. GABI (olha para trás, desesperada) Ele tá chegando! FRANCISCO Espera! Aqui: (lendo) "Para espantar o Romãozinho, deve-se realizar o cântico à Jacy e a Tupã, os pais de todas as criaturas"... (CONTINUA...)
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APÊNDICE D - ROTEIRO ...CONTINUANDO:
Agiliza!
27. GABI
FRANCISCO (afoito) É em tupi! Tupi é difícil! (cantando o que está escrito a seguir) "Ixé asó xe si Jacy Touri peti bõixé Asó xé ubi Tupã Pe iandê taba by". (na legenda) "Eu vou pedir à minha mãe Jacy
APÊNDICES
Que ela venha nos ajudar Eu vou pedir a meu pai Tupã Pra nossa aldeia se levantar". Gabi fica olhando para Francisco que canta o mesmo verso por três vezes. Ao final da terceira vez, há novamente uma forte ventania. No meio da ventania é possível ouvir o grito de Romãozinho cada vez mais longe. Ao final, o clima ameniza. Eles olham para trás da árvore, ainda desconfiados. GABI (aliviada) Parece que deu certo! FRANCISCO (incisivo) Claro que deu certo! Tava duvidando? GABI (revoltada) E essa grosseria gratuita? Você nem me conhece e já vem achar que pode crescer a voz pra cima de mim! Ficou louco? FRANCISCO (interrompe) Eu não te conheço, mas você pelo visto me conhece muito bem, né? Não só sabia do dossiê como queria roubar ele! (CONTINUA...)
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APÊNDICE D - ROTEIRO ...CONTINUANDO:
28.
GABI (indignada) Roubar? Tá me chamando de ladra, é isso? FRANCISCO Quando uma pessoa entra na sua casa e rouba as suas coisas, a gente chama do que mesmo? GABI (afrontosa) Ué, vai na delegacia me denunciar! (debocha) Ah, não dá, né?
APÊNDICES
FRANCISCO Por que você tá me seguindo, em garota? GABI É mais fácil perguntar por que a polícia tá te seguindo, né? FRANCISCO Olha aqui, ô garota... Os dois param de discutir e olham para o lado, assustados. Aos poucos, é possível notar a presença misteriosa de outra criatura. Ambos encaram essa criatura, a qual só é possível visualizar sua silhueta. Nos aproximamos, aos poucos da criatura. Inicia uma música de extrema tensão. Clímax. FIM.
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APÊNDICES
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APÊNDICES
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APÊNDICES
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APÊNDICES
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APÊNDICES
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APÊNDICES
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APÊNDICES
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APÊNDICES
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APÊNDICES
APÊNDICE E - STORYBOARD
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APÊNDICES
APÊNDICE E - STORYBOARD
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APÊNDICES
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APÊNDICES
APÊNDICE E - STORYBOARD
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APÊNDICES
APÊNDICE E - STORYBOARD
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Anexos
Anexo a - AUTORIZAÇÃO DE USO DE IMAGEM E SOM
234
Anexos
Anexo a - AUTORIZAÇÃO DE USO DE IMAGEM E SOM
235
Anexos
Anexo a - AUTORIZAÇÃO DE USO DE IMAGEM E SOM
236
Anexos
Anexo a - AUTORIZAÇÃO DE USO DE IMAGEM E SOM
237
Anexos
Anexo a - AUTORIZAÇÃO DE USO DE IMAGEM E SOM
238
Anexos
Anexo a - AUTORIZAÇÃO DE USO DE IMAGEM E SOM
239
Anexos
Anexo a - AUTORIZAÇÃO DE USO DE IMAGEM E SOM
240
Anexos
Anexo a - AUTORIZAÇÃO DE USO DE IMAGEM E SOM
241
Anexos
Anexo a - AUTORIZAÇÃO DE USO DE IMAGEM E SOM
242
Anexos
Anexo a - AUTORIZAÇÃO DE USO DE IMAGEM E SOM
243
Anexos
Anexo a - AUTORIZAÇÃO DE USO DE IMAGEM E SOM
244
Anexos
Anexo a - AUTORIZAÇÃO DE USO DE IMAGEM E SOM
245
Anexos
Anexo a - AUTORIZAÇÃO DE USO DE IMAGEM E SOM
246
Anexos
Anexo a - AUTORIZAÇÃO DE USO DE IMAGEM E SOM
247
Anexos
Anexo a - AUTORIZAÇÃO DE USO DE IMAGEM E SOM
248
Anexos
Anexo a - AUTORIZAÇÃO DE USO DE IMAGEM E SOM
249
Anexos
Anexo a - AUTORIZAÇÃO DE USO DE IMAGEM E SOM
250
Anexos
Anexo a - AUTORIZAÇÃO DE USO DE IMAGEM E SOM
251
Anexos
Anexo a - AUTORIZAÇÃO DE USO DE IMAGEM E SOM
252
Anexos
Anexo a - AUTORIZAÇÃO DE USO DE IMAGEM E SOM
253
Anexos
Anexo a - AUTORIZAÇÃO DE USO DE IMAGEM E SOM
254
Anexos
Anexo a - AUTORIZAÇÃO DE USO DE IMAGEM E SOM
255
Anexos
Anexo a - AUTORIZAÇÃO DE USO DE IMAGEM E SOM
256
Anexos
Anexo a - AUTORIZAÇÃO DE USO DE IMAGEM E SOM
257
Anexos
Anexo a - AUTORIZAÇÃO DE USO DE IMAGEM E SOM
258
Anexos
Anexo a - AUTORIZAÇÃO DE USO DE IMAGEM E SOM
259
Anexos
Anexo a - AUTORIZAÇÃO DE USO DE IMAGEM E SOM
260
Anexos
Anexo a - AUTORIZAÇÃO DE USO DE IMAGEM E SOM
261
Anexos
Anexo a - AUTORIZAÇÃO DE USO DE IMAGEM E SOM
262
Anexos
Anexo a - AUTORIZAÇÃO DE USO DE IMAGEM E SOM
263
Anexos
Anexo a - AUTORIZAÇÃO DE USO DE IMAGEM E SOM
264
Anexos
Anexo a - AUTORIZAÇÃO DE USO DE IMAGEM E SOM
265
Anexos
Anexo a - AUTORIZAÇÃO DE USO DE IMAGEM E SOM
266
Anexos
Anexo a - AUTORIZAÇÃO DE USO DE IMAGEM E SOM
267
Anexos
Anexo a - AUTORIZAÇÃO DE USO DE IMAGEM E SOM
268
Anexos
Anexo a - AUTORIZAÇÃO DE USO DE IMAGEM E SOM
269
Anexos
Anexo a - AUTORIZAÇÃO DE USO DE IMAGEM E SOM
270
Anexos
Anexo a - AUTORIZAÇÃO DE USO DE IMAGEM E SOM
271
Anexos
Anexo a - AUTORIZAÇÃO DE USO DE IMAGEM E SOM
272
Anexos
Anexo a - AUTORIZAÇÃO DE USO DE IMAGEM E SOM
273
Anexos
Anexo a - AUTORIZAÇÃO DE USO DE IMAGEM E SOM
274
Anexos
Anexo a - AUTORIZAÇÃO DE USO DE IMAGEM E SOM
275
Anexos
Anexo a - AUTORIZAÇÃO DE USO DE IMAGEM E SOM
276
Anexos
Anexo a - AUTORIZAÇÃO DE USO DE IMAGEM E SOM
277
Anexo B - contrato de locação e similares
CONTRATO DE LOCAÇÃO
Contrato: 8908608 Eventual - Encerrado Reserva: MV6DA8OLGBR
Atendente: TATIANE DOMINGOS DE SOUSA
(RDT) SÃO PAULO - RODOVIÁRIA TIETÊ Local de Ret: (RDT) SÃO PAULO - RODOVIÁRIA TIETÊ Início: 31/08/2019 19:25 MOVIDA LOCAÇÃO DE VEÍCULOS S.A. - 07.976.147/0137-34 Avenida Cruzeiro do Sul, 1800 - Desembarque - SÃO PAULO - São Paulo Tel: (55) 11 2089 0623/ TEL 2: () Segunda a Domingo- 06:00 às 23:59 (inclusive feriados)
Local de Dev: (RDT) SÃO PAULO - RODOVIÁRIA TIETÊ Término: 01/09/2019 19:25 MOVIDA LOCAÇÃO DE VEÍCULOS S.A. - 07.976.147/0137-34 Rua Maria Prestes Maia, 213 - - SÃO PAULO - SP Tel: (55) 11 2089 0623/ TEL 2: () Segunda a Domingo- 06:00 às 23:59 (inclusive feriados)
Cliente: Jefferson Guimarães Oliveira - CPF/CNPJ: 40683173804 - CNH: 05253747218 B - Fone: 11-984785483 / Cel: 11-984785483
Placa: QQB9010 - Mitsubishi Lancer KM Ent: 12674 Autómatico Combustível Ent: 8/8 Grupo: Q Data/Hora Ent: 31/08/2019 19:25:00 Combustivel: Gasolina Tabela: MBC03
KM Dev: 12988 Combustível: R$ 7,90/litro. Combustível Dev: 8/8 Lavagem Simples: R$ 30,00. Lavagem Completa: R$ 150,00. Perda de Documento: R$ 500,00. Data/Hora Dev: 01/09/2019 19:25:00
Forma de pagamento: Cartão de Crédito - Valor: R$154,21 - Nº Parcelas: 2 Valores da Locação
Vlr Unit
1
Completa Vidros Plus - Proteção Vidros + Pneus Total das Proteções
1 1
54,00 15,00
0,00 0,00
Qtde
Vlr Unit
Desc %
Valores de Serviços Adicionais
Qtde
48,69
Desc %
Diária Subtotal
Valores da Proteção
Anexos
Qtde
Franquia de KM: LIVRE Total KM Rodado: 314Km
Vlr Unit
0,00
Desc %
Movida WiFi 1 20,00 0,00 Total Serviços Adicionais Subtotal Total c/ 12% Taxa Adm. Total a Pagar Proteção e Cobertura: Cobertura para Danos Corporais causados a terceiros limitados a R$ 100.000,00 Cobertura para Danos Materiais causados a terceiros limitados a R$ 50.000,00 Cobertura para Danos Morais causados a terceiros limitados a R$ 50.000,00 Coparticipação Proteção para Roubo, Furto, Acidentes, PT e Terceiros (LDW e ALI) R$ 4.500,00
Vlr c/ desc
Valor Total
Vlr c/ desc
Valor Total
Vlr c/ desc
Valor Total
0,00
0,00 0,00
0,00
48,69 48,69 54,00 15,00 69,00
20,00 20,00 137,69 154,21 154,21
PRÉ-AUTORIZAÇÃO Com contratação de Proteções (a partir de): Grupos AX, B, BS, BX, C, D, F, FX, FY, G e H: R$ 700,00 | Grupo E, HX, HY, J, K, L, M, Q, QX e SS: R$ 1.000,00 | Grupos SX, T, WX, HZ, e ZX: R$ 3.000,00 Sem Contratação de Proteções* (a partir de): Grupo E: R$ 10.000,00 | Grupos AX, B, BS e BX: R$ 12.000,00 |C, D, F, FX, FY, G, H, HX, J, K, L, M, Q, QX, SX e SS: R$ 18.000,00 | Grupo HY R$ 25.000,00 | Grupos T e WX: R$ 50.000,00 |Grupos HZ e ZX: R$ 60.000,00 *Locatários que optarem pela não contratação da Proteção e/ou optarem pela utilização de seguro disponibilizado por seu cartão de crédito serão submetidos a esta Pré-autorização. A quantia exigida (Pré-autorização) para celebração do Contrato de Locação será bloqueada no cartão de crédito do Locatário (não debitado) e desbloqueado após a devolução do Veículo. O prazo para a liberação do limite depende do banco emissor do cartão de crédito. Pelo presente instrumento ficam estabelecidas as seguintes cláusulas e condições que, em conjunto com o Termo, regem a relação entre o LOCATÁRIO, USUÁRIO, CONDUTOR ADICIONAL e/ou RESPONSÁVEL FINANCEIRO e a LOCADORA, para a locação de Veículo: CLÁUSULA 1ª: O LOCATÁRIO, USUÁRIO, CONDUTOR ADICIONAL e/ou RESPONSÁVEL FINANCEIRO e a LOCADORA declaram que tomaram conhecimento prévio e anuíram aos Termos e Condições Gerais de Locação de Veículos, registrado sob o número 70.093, no 1º Oficial de Registro de Títulos e Documentos de Mogi das Cruzes-SP (“Termo”), cujo exemplar se encontra disponível em nossas lojas ou no site movida.com.br. CLÁUSULA 2ª: O LOCATÁRIO, USUÁRIO e/ou CONDUTOR ADICIONAL, pelo presente, nomeiam e constituem sua bastante procuradora a LOCADORA, para em seu nome assinar o Termo de Apresentação do Condutor Infrator, nos casos de multas de trânsito em geral, oriundas e praticadas na vigência deste Contrato de Locação, nos termos do art. 257, Parágrafos 7º e 8º, do Código de Trânsito Brasileiro e Resolução CONTRAN 149, de 19 de setembro de 2003. CLÁUSULA 3ª: O LOCATÁRIO, USUÁRIO, CONDUTOR ADICIONAL e/ou RESPONSÁVEL FINANCEIRO assumem integral responsabilidade pelo Veículo desde sua retirada até sua devolução, bem como assumem a responsabilidade por todas as infrações cometidas e despesas decorrentes da apreensão do veículo, inclusive em caso de prorrogação ou renovação mensal, ainda que sem assinatura de termo aditivo atribuído à mesma numeração de Contrato de Locação, bem como assume a pontuação decorrente daquelas, nos termos do artigo 4º e seus parágrafos, da Resolução 404/12 do CONTRAN e da cláusula 11.3 dos Termos e Condições Gerais de Locação de Veículos. Da mesma forma, assumem a responsabilidade pelas despesas decorrentes da utilização de etiqueta eletrônica fixada no Veículo locado que permite o pagamento de pedágios e estacionamentos (“SEM PARAR”), conforme melhor estabelecido na cláusula 9ª abaixo. Por meio desta, o LOCATÁRIO, USUÁRIO, CONDUTOR ADICIONAL e/ou RESPONSÁVEL FINANCEIRO autorizam, expressamente, a LOCADORA a efetuar a cobrança das multas através de débito em cartão de crédito, já com o repasse do desconto de 20% concedido pelo órgão de trânsito, acrescidas de 20% a título de custo administrativo. A notificação de multa será enviada ao LOCATÁRIO por e-mail ou carta. CLÁUSULA 4ª: O LOCATÁRIO, USUÁRIO e/ou CONDUTOR ADICIONAL, declaram-se cientes da legislação municipal de São Paulo em vigor, Lei n.º 12.490 de 03/10/1997 regulamentada pelo Decreto nº 37.085 de 03/03/1997 (Rodízio), fica restrita circulação de veículos no centro expandido da cidade de São Paulo das 07h às 10h e das 17h às 20h, nos dias úteis, de acordo com o final da placa e dia da semana: segunda (finais 1 e 2), terça (finais 3 e 4), quarta (5 e 6), quinta (7 e 8) e sexta (9 e 0), bem como de todas as demais leis aplicáveis. CLÁUSULA 5ª: O LOCATÁRIO, USUÁRIO, CONDUTOR ADICIONAL e/ou RESPONSÁVEL FINANCEIRO declaram ter vistoriado o veículo, o qual se encontra em perfeitas condições de uso e conservação, se responsabilizando pela devolução do mesmo à LOCADORA nas mesmas condições em que o recebeu, nos termos do Contrato Público. CLÁUSULA 6ª: O LOCATÁRIO, USUÁRIO, CONDUTOR ADICIONAL e/ou RESPONSÁVEL FINANCEIRO declaram ter ciência de que o veículo deve ser utilizado restritamente no território brasileiro, sob pena de rescisão contratual e perda das Proteções e reparação por perdas e danos, sem qualquer limitação, dentre outras. CLÁUSULA 7ª: O LOCATÁRIO, USUÁRIO, CONDUTOR ADICIONAL e/ou RESPONSÁVEL FINANCEIRO se obrigam, solidariamente, pelo pagamento de todos os valores decorrentes da locação, bem como declaram ter prévio e pleno conhecimento dos valores aplicados, tais como, às Diárias, Coparticipações, Proteções Contratadas, Taxas de Locação, Horas Extras, Combustível, Taxa de Retorno, quando aplicável, Acessórios, valores decorrentes da utilização do SEM PARAR, dentre outros. CLÁUSULA 8ª: Caso o LOCATÁRIO, USUÁRIO e/ou CONDUTOR ADICIONAL não devolvam o veículo na data acima mencionada, fica resguardado à LOCADORA o direito de realizar, a qualquer tempo, a cobrança dos valores devidos até a sua efetiva devolução, incluindo os débitos relativos a eventuais avariais, diárias adicionais, perdas e danos e infrações de trânsito. Fica a LOCADORA, ainda, autorizada a indicar o LOCATÁRIO, USUÁRIO e/ou CONDUTOR ADICIONAL ao Órgão de Trânsito competente, para efeito de pontuação e responsabilidade pelas infrações ocorridas até a data da efetiva devolução do Veículo, podendo, inclusive, assinar em seu nome o Termo de Apresentação do Condutor Infrator. CLAÚSULA 9ª: O SEM PARAR estará habilitado para uso e, se utilizado, será devido o pagamento ao término da locação pelo LOCATÁRIO, USUÁRIO, CONDUTOR ADICIONAL e/ou o RESPONSÁVEL FINANCEIRO de todos os valores decorrentes da utilização, autorizando desde já a MOVIDA a realizar a cobrança no cartão de crédito apresentado, em até 30 (trinta) dias após o término do prazo de locação, salvo se o presente instrumento estiver relacionado com contrato corporativo mantido entre MOVIDA e empresa/agência, em que estas últimas assumam expressamente o pagamento total, que inclui: a taxa de R$ 6,00 (seis reais) por dia de uso (0h às 23h59min), limitado a 4 (quatro) cobranças para cada período de 30 (trinta) dias, além dos valores referentes as transações realizadas. O valor da taxa poderá ser alterado a qualquer tempo, a critério da MOVIDA, mediante simples comunicação. 9.1. Para todos os fins, o LOCATÁRIO, USUÁRIO e o CONDUTOR ADICIONAL se obrigam a cumprir e neste ato se declaram cientes que para utilização do SEM PARAR o condutor deverá observar as normas de segurança indicadas nas praças de pedágio pelas operadoras de rodovia e/ou empresas conveniadas, bem como respeitar o limite de velocidade de 40 km/h ao ingressar na pista exclusiva à modalidade de pagamento automático, mantendo a distância mínima de 30 metros em relação ao veículo à frente. Em caso de dúvida ou divergência entre a redação/interpretação deste Contrato de Locação e a redação/interpretação do Termo, prevalecerá, para todos os fins de direito, as disposições deste último documento. O LOCATÁRIO, USUÁRIO, CONDUTOR ADICIONAL e/ou RESPONSÁVEL FINANCEIRO assuem entre si a condição de responsáveis solidários, pela locação e de forma geral, por todas as obrigações decorrentes do Termo e do presente Contrato de Locação, nos termos da cláusula 7.1 do Termo.
278
Anexo B - contrato de locação e similares ASSINATURA IDÊNTICA A ASSINATURA DA CNH Cliente: Jefferson Guimarães Oliveira 40683173804
Atendente TATIANE DOMINGOS DE SOUSA
VOCÊ POR DENTRO DE TUDO
PRÉ - AUTORIZAÇÃO
Anexos
A Pré-autorização é uma garantia dada pelo locatário e/ou responsável financeiro à locadora na retirada do veículo. Trata-se do bloqueio de valor realizado no cartão de crédito do Locatário e/ou Responsável Financeiro para a garantia do pagamento de todas as obrigações assumidas no Contrato de Locação e/ou em sua prorrogação. O Prazo para liberação/devolução desses valores cabe única e exclusivamente ao Banco ou da Administradora do Cartão de Crédito do Locatário, podendo ocorrer em até 60 dias após a devolução do veículo.
ASSISTÊNCIA 24 HORAS
Se algum imprevisto ocorrer, você poderá contar com a nossa Assistência 24 horas, através do telefone: - 0800 702 8787 - opção 1, que lhe auxiliará nos serviços: • Mecânicos e Elétricos; • Remoção do veículo em caso de sinistros e/ou panes; • Troca de pneus e chaveiro;
ATENÇÃO
Caso o veículo não seja devolvido no prazo de 24h contadas do término do prazo fixado no Contrato de Locação, caracterizará sua Apropriação Indébita, independentemente de notificação, podendo a Movida adotar as medidas legais cabíveis, inclusive a comunicação de tal fato à autoridade policial.
PRORROGAÇÃO
279
Anexo B - contrato de locação e similares Precisa de mais tempo? Compareça juntamente com o Responsável Financeiro (se o caso) e apresente o veículo locado em uma das lojas da Movida até a data e horário originalmente previstos para devolução do veículo para renovação do Contrato de Locação. No caso de locação de Pessoa jurídica, seguradora e agência é necessário também a apresentação do voucher. A prorrogação será realizada mediante constituição de nova Pré-autorização e pagamento de todos os valores devidos no período inicial da locação.
LAVAGEM DO VEÍCULO
Os veículos serão entregues pela Movida devidamente limpos. No entanto, se na devolução do veículo for constatada a necessidade de lavagem, será cobrada do Locatário e/ou do Responsável Financeiro uma Taxa de Lavagem conforme valor estipulado no Contrato de Locação.
EM CASO DE:
MULTAS DE TRÂNSITO
Anexos
O Locatário e/ou o Condutor Adicional serão exclusivamente responsáveis por todas as multas decorrentes de infrações ocorridas no período de sua locação, bem como se obrigam, solidariamente ao Responsável Financeiro, no pagamento das referidas multas acrescido de 20% (vinte por cento) a título de custo administrativo, podendo ser cobradas a qualquer tempo no cartão de crédito utilizado para retenção da Pré-autorização ou para pagamento da locação.
EM CASO DE ROUBO E/OU FURTO
O Locatário deverá comunicar: (i) imediatamente a Polícia Militar, pelo telefone 190; (ii) em até 01 hora a Movida, através do telefone 0800 702 8787 – opção 3; e (iii) em até 06 horas providenciar o registro do Boletim de Ocorrência.
AVARIAS
Todos os veículos são devidamente vistoriados antes de sua entrega e por isso, eventuais avarias ocasionadas no período de locação serão cobradas na devolução do veículo. Caso as avarias sejam de pequena monta, a cobrança será realizada de acordo com a tabela de preços disponibilizada na MOVIDA, mas se as avarias forem de média/grande monta, os valores serão apurados e cobrados posteriormente do Locatário, Condutor Adicional e/ou Responsável Financeiro, ressalvada eventual contratação de Proteção. No caso de cobrança de coparticipação é obrigatório apresentação do boletim de ocorrência. O presente documento é meramente informativo, não substituindo os Termos e Condições Gerais de Locação de Veículos. Para conhecimento do inteiro teor dos procedimentos acesse: www.movida.com.br/Contrato ou retire um exemplar na loja da Movida.
280
Anexo B - contrato de locação e similares
CONTRATO DE LOCAÇÃO
(ITP) ITAIM PAULISTA Local de Ret: (ITP) ITAIM PAULISTA Início: 13/09/2019 17:50 Atendente: MOVIDA LOCAÇÃO DE VEÍCULOS S.A. - 07.976.147/0101-23 IVETE BELMONTE Avenida Marechal Tito, 3936 - - SÃO PAULO - São Paulo MAGGIUZZO Tel: (55) 11 2561 7292/ TEL 2: () Segunda a Sexta- 07:00 às 19:00 |Sábados- 08:00 às 18:00 |Domingos e Feriados- Fechada. Contrato: 8968114 Eventual - Encerrado Reserva: MV7AGI2PYBR
Local de Dev: (RDT) SÃO PAULO - RODOVIÁRIA TIETÊ Término: 14/09/2019 22:16 MOVIDA LOCAÇÃO DE VEÍCULOS S.A. - 07.976.147/0137-34 Rua Maria Prestes Maia, 213 - - SÃO PAULO - SP Tel: (55) 11 2089 0623/ TEL 2: () Segunda a Domingo- 06:00 às 23:59 (inclusive feriados)
Cliente: Jefferson Guimarães Oliveira - CPF/CNPJ: 40683173804 - CNH: 05253747218 B - Fone: 11-984785483 / Cel: 11-984785483
Placa: QOF8613 Nissan Sentra KM Ent: 10533 Autómatico Combustível Ent: 8/8 Grupo: Q Data/Hora Ent: 13/09/2019 17:50:00 Combustivel: Flex Tabela: MBC22 Forma de pagamento: Cartão de Crédito - Valor: R$144,77 Forma de pagamento: Cartão de Crédito - Valor: R$42,93 - Nº Parcelas: 2 Forma de pagamento: Cortesia - Valor: R$20,00
Valores da Locação
1 2 2
Básica Vidros Plus - Proteção Vidros + Pneus Total das Proteções
1 1
Lavagem Simples Total das Despesas
1
Valores da Proteção
Valores da Despesa
Anexos
Qtde
Diária Horas Extras Horas Extras sobre as Proteções Subtotal
Qtde
Qtde
KM Dev: 10836 Combustível: R$ 7,90/litro. Combustível Dev: 8/8 Lavagem Simples: R$ 30,00. Lavagem Completa: R$ 150,00. Perda de Documento: R$ 500,00. Data/Hora Dev: 14/09/2019 22:15:00
Franquia de KM: LIVRE Total KM Rodado: 303Km Vlr Unit
150,46 30,09 10,80
Vlr Unit
39,00 15,00
Vlr Unit
30,00
Desc %
43,75 43,74 43,74
Desc %
0,00 14,00
Desc %
0,00
Vlr c/ desc
Valor Total
Vlr c/ desc
Valor Total
Vlr c/ desc
Valor Total
65,83 13,16 4,72
0,00 2,10
0,00
71,94 33,86 12,15 117,95 33,15 10,96 44,11
30,00 30,00
Cupom de desconto: movibr2019 - 15% de Desconto Você ganhou 3 horas de cortesia do programa 27h da Movida Subtotal Total c/ 12% Taxa Adm. Desconto Geral Total a Pagar Proteção e Cobertura: Coparticipação Proteção Básica para Roubo, Furto, Acidentes ou PT (LDW) R$ 7.500,00
192,06 215,32 7,62 207,70
PRÉ-AUTORIZAÇÃO Com contratação de Proteções (a partir de): Grupos AX, B, BS, BX, C, D, F, FX, FY, G e H: R$ 700,00 | Grupo E, HX, HY, J, K, L, M, Q, QX e SS: R$ 1.000,00 | Grupos SX, T, WX, HZ, e ZX: R$ 3.000,00 Sem Contratação de Proteções* (a partir de): Grupo E: R$ 10.000,00 | Grupos AX, B, BS e BX: R$ 12.000,00 |C, D, F, FX, FY, G, H, HX, J, K, L, M, Q, QX, SX e SS: R$ 18.000,00 | Grupo HY R$ 25.000,00 | Grupos T e WX: R$ 50.000,00 |Grupos HZ e ZX: R$ 60.000,00 *Locatários que optarem pela não contratação da Proteção e/ou optarem pela utilização de seguro disponibilizado por seu cartão de crédito serão submetidos a esta Pré-autorização. A quantia exigida (Pré-autorização) para celebração do Contrato de Locação será bloqueada no cartão de crédito do Locatário (não debitado) e desbloqueado após a devolução do Veículo. O prazo para a liberação do limite depende do banco emissor do cartão de crédito. Pelo presente instrumento ficam estabelecidas as seguintes cláusulas e condições que, em conjunto com o Termo, regem a relação entre o LOCATÁRIO, USUÁRIO, CONDUTOR ADICIONAL e/ou RESPONSÁVEL FINANCEIRO e a LOCADORA, para a locação de Veículo: CLÁUSULA 1ª: O LOCATÁRIO, USUÁRIO, CONDUTOR ADICIONAL e/ou RESPONSÁVEL FINANCEIRO e a LOCADORA declaram que tomaram conhecimento prévio e anuíram aos Termos e Condições Gerais de Locação de Veículos, registrado sob o número 70.093, no 1º Oficial de Registro de Títulos e Documentos de Mogi das Cruzes-SP (“Termo”), cujo exemplar se encontra disponível em nossas lojas ou no site movida.com.br. CLÁUSULA 2ª: O LOCATÁRIO, USUÁRIO e/ou CONDUTOR ADICIONAL, pelo presente, nomeiam e constituem sua bastante procuradora a LOCADORA, para em seu nome assinar o Termo de Apresentação do Condutor Infrator, nos casos de multas de trânsito em geral, oriundas e praticadas na vigência deste Contrato de Locação, nos termos do art. 257, Parágrafos 7º e 8º, do Código de Trânsito Brasileiro e Resolução CONTRAN 149, de 19 de setembro de 2003. CLÁUSULA 3ª: O LOCATÁRIO, USUÁRIO, CONDUTOR ADICIONAL e/ou RESPONSÁVEL FINANCEIRO assumem integral responsabilidade pelo Veículo desde sua retirada até sua devolução, bem como assumem a responsabilidade por todas as infrações cometidas e despesas decorrentes da apreensão do veículo, inclusive em caso de prorrogação ou renovação mensal, ainda que sem assinatura de termo aditivo atribuído à mesma numeração de Contrato de Locação, bem como assume a pontuação decorrente daquelas, nos termos do artigo 4º e seus parágrafos, da Resolução 404/12 do CONTRAN e da cláusula 11.3 dos Termos e Condições Gerais de Locação de Veículos. Da mesma forma, assumem a responsabilidade pelas despesas decorrentes da utilização de etiqueta eletrônica fixada no Veículo locado que permite o pagamento de pedágios e estacionamentos (“SEM PARAR”), conforme melhor estabelecido na cláusula 9ª abaixo. Por meio desta, o LOCATÁRIO, USUÁRIO, CONDUTOR ADICIONAL e/ou RESPONSÁVEL FINANCEIRO autorizam, expressamente, a LOCADORA a efetuar a cobrança das multas através de débito em cartão de crédito, já com o repasse do desconto de 20% concedido pelo órgão de trânsito, acrescidas de 20% a título de custo administrativo. A notificação de multa será enviada ao LOCATÁRIO por e-mail ou carta. CLÁUSULA 4ª: O LOCATÁRIO, USUÁRIO e/ou CONDUTOR ADICIONAL, declaram-se cientes da legislação municipal de São Paulo em vigor, Lei n.º 12.490 de 03/10/1997 regulamentada pelo Decreto nº 37.085 de 03/03/1997 (Rodízio), fica restrita circulação de veículos no centro expandido da cidade de São Paulo das 07h às 10h e das 17h às 20h, nos dias úteis, de acordo com o final da placa e dia da semana: segunda (finais 1 e 2), terça (finais 3 e 4), quarta (5 e 6), quinta (7 e 8) e sexta (9 e 0), bem como de todas as demais leis aplicáveis. CLÁUSULA 5ª: O LOCATÁRIO, USUÁRIO, CONDUTOR ADICIONAL e/ou RESPONSÁVEL FINANCEIRO declaram ter vistoriado o veículo, o qual se encontra em perfeitas condições de uso e conservação, se responsabilizando pela devolução do mesmo à LOCADORA nas mesmas condições em que o recebeu, nos termos do Contrato Público. CLÁUSULA 6ª: O LOCATÁRIO, USUÁRIO, CONDUTOR ADICIONAL e/ou RESPONSÁVEL FINANCEIRO declaram ter ciência de que o veículo deve ser utilizado restritamente no território brasileiro, sob pena de rescisão contratual e perda das Proteções e reparação por perdas e danos, sem qualquer limitação, dentre outras. CLÁUSULA 7ª: O LOCATÁRIO, USUÁRIO, CONDUTOR ADICIONAL e/ou RESPONSÁVEL FINANCEIRO se obrigam, solidariamente, pelo pagamento de todos os valores decorrentes da locação, bem como declaram ter prévio e pleno conhecimento dos valores aplicados, tais como, às Diárias, Coparticipações, Proteções Contratadas, Taxas de Locação, Horas Extras, Combustível, Taxa de Retorno, quando aplicável, Acessórios, valores decorrentes da utilização do SEM PARAR, dentre outros. CLÁUSULA 8ª: Caso o LOCATÁRIO, USUÁRIO e/ou CONDUTOR ADICIONAL não devolvam o veículo na data acima mencionada, fica resguardado à LOCADORA o direito de realizar, a qualquer tempo, a cobrança dos valores devidos até a sua efetiva devolução, incluindo os débitos relativos a eventuais avariais, diárias adicionais, perdas e danos e infrações de trânsito. Fica a LOCADORA, ainda, autorizada a indicar o LOCATÁRIO, USUÁRIO e/ou CONDUTOR ADICIONAL ao Órgão de Trânsito competente, para efeito de pontuação e responsabilidade pelas infrações ocorridas até a data da efetiva devolução do Veículo, podendo, inclusive, assinar em seu nome o Termo de Apresentação do Condutor Infrator. CLAÚSULA 9ª: O SEM PARAR estará habilitado para uso e, se utilizado, será devido o pagamento ao término da locação pelo LOCATÁRIO, USUÁRIO, CONDUTOR ADICIONAL e/ou o RESPONSÁVEL FINANCEIRO de todos os valores decorrentes da utilização, autorizando desde já a MOVIDA a realizar a cobrança no cartão de crédito apresentado, em até 30 (trinta) dias após o término do prazo de locação, salvo se o presente instrumento estiver relacionado com contrato corporativo mantido entre MOVIDA e empresa/agência, em que estas últimas assumam expressamente o pagamento total, que inclui: a taxa de R$ 6,00 (seis reais) por dia de uso (0h às 23h59min), limitado a 4 (quatro) cobranças para cada período de 30 (trinta) dias, além dos valores referentes as transações realizadas. O valor da taxa poderá ser alterado a qualquer tempo, a critério da MOVIDA, mediante simples comunicação. 9.1. Para todos os fins, o LOCATÁRIO, USUÁRIO e o CONDUTOR ADICIONAL se obrigam a cumprir e neste ato se declaram cientes que para utilização do SEM PARAR o condutor deverá observar as normas de segurança indicadas nas praças de pedágio pelas operadoras de rodovia e/ou empresas conveniadas, bem como respeitar o limite de velocidade de 40 km/h ao ingressar na pista exclusiva à modalidade de pagamento automático, mantendo a distância mínima de 30 metros em relação ao veículo à frente. Em caso de dúvida ou divergência entre a redação/interpretação deste Contrato de Locação e a redação/interpretação do Termo, prevalecerá, para todos os fins de direito, as disposições deste último documento. O LOCATÁRIO, USUÁRIO, CONDUTOR ADICIONAL e/ou RESPONSÁVEL FINANCEIRO assuem entre si a condição de responsáveis solidários, pela locação e de forma geral, por todas as obrigações decorrentes do Termo e do presente Contrato de Locação, nos termos da cláusula 7.1 do Termo.
281
Anexo B - contrato de locação e similares ASSINATURA IDÊNTICA A ASSINATURA DA CNH Cliente: Jefferson Guimarães Oliveira 40683173804
Atendente IVETE BELMONTE MAGGIUZZO
VOCÊ POR DENTRO DE TUDO
PRÉ - AUTORIZAÇÃO
Anexos
A Pré-autorização é uma garantia dada pelo locatário e/ou responsável financeiro à locadora na retirada do veículo. Trata-se do bloqueio de valor realizado no cartão de crédito do Locatário e/ou Responsável Financeiro para a garantia do pagamento de todas as obrigações assumidas no Contrato de Locação e/ou em sua prorrogação. O Prazo para liberação/devolução desses valores cabe única e exclusivamente ao Banco ou da Administradora do Cartão de Crédito do Locatário, podendo ocorrer em até 60 dias após a devolução do veículo.
ASSISTÊNCIA 24 HORAS
Se algum imprevisto ocorrer, você poderá contar com a nossa Assistência 24 horas, através do telefone: - 0800 702 8787 - opção 1, que lhe auxiliará nos serviços: • Mecânicos e Elétricos; • Remoção do veículo em caso de sinistros e/ou panes; • Troca de pneus e chaveiro;
ATENÇÃO
Caso o veículo não seja devolvido no prazo de 24h contadas do término do prazo fixado no Contrato de Locação, caracterizará sua Apropriação Indébita, independentemente de notificação, podendo a Movida adotar as medidas legais cabíveis, inclusive a comunicação de tal fato à autoridade policial.
PRORROGAÇÃO
282
Anexo B - contrato de locação e similares Precisa de mais tempo? Compareça juntamente com o Responsável Financeiro (se o caso) e apresente o veículo locado em uma das lojas da Movida até a data e horário originalmente previstos para devolução do veículo para renovação do Contrato de Locação. No caso de locação de Pessoa jurídica, seguradora e agência é necessário também a apresentação do voucher. A prorrogação será realizada mediante constituição de nova Pré-autorização e pagamento de todos os valores devidos no período inicial da locação.
LAVAGEM DO VEÍCULO
Os veículos serão entregues pela Movida devidamente limpos. No entanto, se na devolução do veículo for constatada a necessidade de lavagem, será cobrada do Locatário e/ou do Responsável Financeiro uma Taxa de Lavagem conforme valor estipulado no Contrato de Locação.
EM CASO DE:
MULTAS DE TRÂNSITO
Anexos
O Locatário e/ou o Condutor Adicional serão exclusivamente responsáveis por todas as multas decorrentes de infrações ocorridas no período de sua locação, bem como se obrigam, solidariamente ao Responsável Financeiro, no pagamento das referidas multas acrescido de 20% (vinte por cento) a título de custo administrativo, podendo ser cobradas a qualquer tempo no cartão de crédito utilizado para retenção da Pré-autorização ou para pagamento da locação.
EM CASO DE ROUBO E/OU FURTO
O Locatário deverá comunicar: (i) imediatamente a Polícia Militar, pelo telefone 190; (ii) em até 01 hora a Movida, através do telefone 0800 702 8787 – opção 3; e (iii) em até 06 horas providenciar o registro do Boletim de Ocorrência.
AVARIAS
Todos os veículos são devidamente vistoriados antes de sua entrega e por isso, eventuais avarias ocasionadas no período de locação serão cobradas na devolução do veículo. Caso as avarias sejam de pequena monta, a cobrança será realizada de acordo com a tabela de preços disponibilizada na MOVIDA, mas se as avarias forem de média/grande monta, os valores serão apurados e cobrados posteriormente do Locatário, Condutor Adicional e/ou Responsável Financeiro, ressalvada eventual contratação de Proteção. No caso de cobrança de coparticipação é obrigatório apresentação do boletim de ocorrência. O presente documento é meramente informativo, não substituindo os Termos e Condições Gerais de Locação de Veículos. Para conhecimento do inteiro teor dos procedimentos acesse: www.movida.com.br/Contrato ou retire um exemplar na loja da Movida.
283
Anexo B - contrato de locação e similares
CONTRATO DE LOCAÇÃO
(ITP) ITAIM PAULISTA Local de Ret: (ITP) ITAIM PAULISTA Início: 21/09/2019 09:10 Atendente: MOVIDA LOCAÇÃO DE VEÍCULOS S.A. - 07.976.147/0101-23 ELISANGELA Avenida Marechal Tito, 3936 - - SÃO PAULO - São Paulo COSTA DE MORAESTel: (55) 11 2561 7292/ TEL 2: () Segunda a Sexta- 07:00 às 19:00 |Sábados- 08:00 às 18:00 |Domingos e Feriados- Fechada. Contrato: 9005005 Eventual - Encerrado Reserva: MV7AGJBDVBR
Local de Dev: (RDT) SÃO PAULO - RODOVIÁRIA TIETÊ Término: 22/09/2019 11:34 MOVIDA LOCAÇÃO DE VEÍCULOS S.A. - 07.976.147/0137-34 Rua Maria Prestes Maia, 213 - - SÃO PAULO - SP Tel: (55) 11 2089 0623/ TEL 2: () Segunda a Domingo- 06:00 às 23:59 (inclusive feriados)
Cliente: Jefferson Guimarães Oliveira - CPF/CNPJ: 40683173804 - CNH: 05253747218 B - Fone: 11-984785483 / Cel: 11-984785483
Placa: QUQ5281 Renault Logan KM Ent: 232 Manual Combustível Ent: 8/8 Grupo: F Data/Hora Ent: 21/09/2019 09:10:00 Combustivel: Flex Tabela: MBC18
KM Dev: 480 Combustível: R$ 7,90/litro. Combustível Dev: 8/8 Lavagem Simples: R$ 30,00. Lavagem Completa: R$ 150,00. Perda de Documento: R$ 500,00. Data/Hora Dev: 22/09/2019 11:33:00
Forma de pagamento: Cartão de Crédito - Valor: R$137,02 - Nº Parcelas: 2 Valores da Locação
Diária Subtotal
Anexos
Valores da Proteção
Qtde
Franquia de KM: LIVRE Total KM Rodado: 248Km Vlr Unit
1
81,44
Qtde
Vlr Unit
Básica 1 28,00 Vidros Plus - Proteção Vidros + Pneus 1 12,90 Total das Proteções Subtotal Total c/ 12% Taxa Adm. Total a Pagar Proteção e Cobertura: Coparticipação Proteção Básica para Roubo, Furto, Acidentes ou PT (LDW) R$ 3.000,00
Desc %
0,00
Desc %
0,00 0,00
Vlr c/ desc
Valor Total
Vlr c/ desc
Valor Total
0,00
0,00 0,00
81,44 81,44
28,00 12,90 40,90 122,34 137,02 137,02
PRÉ-AUTORIZAÇÃO Com contratação de Proteções (a partir de): Grupos AX, B, BS, BX, C, D, F, FX, FY, G e H: R$ 700,00 | Grupo E, HX, HY, J, K, L, M, Q, QX e SS: R$ 1.000,00 | Grupos SX, T, WX, HZ, e ZX: R$ 3.000,00 Sem Contratação de Proteções* (a partir de): Grupo E: R$ 10.000,00 | Grupos AX, B, BS e BX: R$ 12.000,00 |C, D, F, FX, FY, G, H, HX, J, K, L, M, Q, QX, SX e SS: R$ 18.000,00 | Grupo HY R$ 25.000,00 | Grupos T e WX: R$ 50.000,00 |Grupos HZ e ZX: R$ 60.000,00 *Locatários que optarem pela não contratação da Proteção e/ou optarem pela utilização de seguro disponibilizado por seu cartão de crédito serão submetidos a esta Pré-autorização. A quantia exigida (Pré-autorização) para celebração do Contrato de Locação será bloqueada no cartão de crédito do Locatário (não debitado) e desbloqueado após a devolução do Veículo. O prazo para a liberação do limite depende do banco emissor do cartão de crédito. Pelo presente instrumento ficam estabelecidas as seguintes cláusulas e condições que, em conjunto com o Termo, regem a relação entre o LOCATÁRIO, USUÁRIO, CONDUTOR ADICIONAL e/ou RESPONSÁVEL FINANCEIRO e a LOCADORA, para a locação de Veículo: CLÁUSULA 1ª: O LOCATÁRIO, USUÁRIO, CONDUTOR ADICIONAL e/ou RESPONSÁVEL FINANCEIRO e a LOCADORA declaram que tomaram conhecimento prévio e anuíram aos Termos e Condições Gerais de Locação de Veículos, registrado sob o número 70.093, no 1º Oficial de Registro de Títulos e Documentos de Mogi das Cruzes-SP (“Termo”), cujo exemplar se encontra disponível em nossas lojas ou no site movida.com.br. CLÁUSULA 2ª: O LOCATÁRIO, USUÁRIO e/ou CONDUTOR ADICIONAL, pelo presente, nomeiam e constituem sua bastante procuradora a LOCADORA, para em seu nome assinar o Termo de Apresentação do Condutor Infrator, nos casos de multas de trânsito em geral, oriundas e praticadas na vigência deste Contrato de Locação, nos termos do art. 257, Parágrafos 7º e 8º, do Código de Trânsito Brasileiro e Resolução CONTRAN 149, de 19 de setembro de 2003. CLÁUSULA 3ª: O LOCATÁRIO, USUÁRIO, CONDUTOR ADICIONAL e/ou RESPONSÁVEL FINANCEIRO assumem integral responsabilidade pelo Veículo desde sua retirada até sua devolução, bem como assumem a responsabilidade por todas as infrações cometidas e despesas decorrentes da apreensão do veículo, inclusive em caso de prorrogação ou renovação mensal, ainda que sem assinatura de termo aditivo atribuído à mesma numeração de Contrato de Locação, bem como assume a pontuação decorrente daquelas, nos termos do artigo 4º e seus parágrafos, da Resolução 404/12 do CONTRAN e da cláusula 11.3 dos Termos e Condições Gerais de Locação de Veículos. Da mesma forma, assumem a responsabilidade pelas despesas decorrentes da utilização de etiqueta eletrônica fixada no Veículo locado que permite o pagamento de pedágios e estacionamentos (“SEM PARAR”), conforme melhor estabelecido na cláusula 9ª abaixo. Por meio desta, o LOCATÁRIO, USUÁRIO, CONDUTOR ADICIONAL e/ou RESPONSÁVEL FINANCEIRO autorizam, expressamente, a LOCADORA a efetuar a cobrança das multas através de débito em cartão de crédito, já com o repasse do desconto de 20% concedido pelo órgão de trânsito, acrescidas de 20% a título de custo administrativo. A notificação de multa será enviada ao LOCATÁRIO por e-mail ou carta. CLÁUSULA 4ª: O LOCATÁRIO, USUÁRIO e/ou CONDUTOR ADICIONAL, declaram-se cientes da legislação municipal de São Paulo em vigor, Lei n.º 12.490 de 03/10/1997 regulamentada pelo Decreto nº 37.085 de 03/03/1997 (Rodízio), fica restrita circulação de veículos no centro expandido da cidade de São Paulo das 07h às 10h e das 17h às 20h, nos dias úteis, de acordo com o final da placa e dia da semana: segunda (finais 1 e 2), terça (finais 3 e 4), quarta (5 e 6), quinta (7 e 8) e sexta (9 e 0), bem como de todas as demais leis aplicáveis. CLÁUSULA 5ª: O LOCATÁRIO, USUÁRIO, CONDUTOR ADICIONAL e/ou RESPONSÁVEL FINANCEIRO declaram ter vistoriado o veículo, o qual se encontra em perfeitas condições de uso e conservação, se responsabilizando pela devolução do mesmo à LOCADORA nas mesmas condições em que o recebeu, nos termos do Contrato Público. CLÁUSULA 6ª: O LOCATÁRIO, USUÁRIO, CONDUTOR ADICIONAL e/ou RESPONSÁVEL FINANCEIRO declaram ter ciência de que o veículo deve ser utilizado restritamente no território brasileiro, sob pena de rescisão contratual e perda das Proteções e reparação por perdas e danos, sem qualquer limitação, dentre outras. CLÁUSULA 7ª: O LOCATÁRIO, USUÁRIO, CONDUTOR ADICIONAL e/ou RESPONSÁVEL FINANCEIRO se obrigam, solidariamente, pelo pagamento de todos os valores decorrentes da locação, bem como declaram ter prévio e pleno conhecimento dos valores aplicados, tais como, às Diárias, Coparticipações, Proteções Contratadas, Taxas de Locação, Horas Extras, Combustível, Taxa de Retorno, quando aplicável, Acessórios, valores decorrentes da utilização do SEM PARAR, dentre outros. CLÁUSULA 8ª: Caso o LOCATÁRIO, USUÁRIO e/ou CONDUTOR ADICIONAL não devolvam o veículo na data acima mencionada, fica resguardado à LOCADORA o direito de realizar, a qualquer tempo, a cobrança dos valores devidos até a sua efetiva devolução, incluindo os débitos relativos a eventuais avariais, diárias adicionais, perdas e danos e infrações de trânsito. Fica a LOCADORA, ainda, autorizada a indicar o LOCATÁRIO, USUÁRIO e/ou CONDUTOR ADICIONAL ao Órgão de Trânsito competente, para efeito de pontuação e responsabilidade pelas infrações ocorridas até a data da efetiva devolução do Veículo, podendo, inclusive, assinar em seu nome o Termo de Apresentação do Condutor Infrator. CLAÚSULA 9ª: O SEM PARAR estará habilitado para uso e, se utilizado, será devido o pagamento ao término da locação pelo LOCATÁRIO, USUÁRIO, CONDUTOR ADICIONAL e/ou o RESPONSÁVEL FINANCEIRO de todos os valores decorrentes da utilização, autorizando desde já a MOVIDA a realizar a cobrança no cartão de crédito apresentado, em até 30 (trinta) dias após o término do prazo de locação, salvo se o presente instrumento estiver relacionado com contrato corporativo mantido entre MOVIDA e empresa/agência, em que estas últimas assumam expressamente o pagamento total, que inclui: a taxa de R$ 6,00 (seis reais) por dia de uso (0h às 23h59min), limitado a 4 (quatro) cobranças para cada período de 30 (trinta) dias, além dos valores referentes as transações realizadas. O valor da taxa poderá ser alterado a qualquer tempo, a critério da MOVIDA, mediante simples comunicação. 9.1. Para todos os fins, o LOCATÁRIO, USUÁRIO e o CONDUTOR ADICIONAL se obrigam a cumprir e neste ato se declaram cientes que para utilização do SEM PARAR o condutor deverá observar as normas de segurança indicadas nas praças de pedágio pelas operadoras de rodovia e/ou empresas conveniadas, bem como respeitar o limite de velocidade de 40 km/h ao ingressar na pista exclusiva à modalidade de pagamento automático, mantendo a distância mínima de 30 metros em relação ao veículo à frente. Em caso de dúvida ou divergência entre a redação/interpretação deste Contrato de Locação e a redação/interpretação do Termo, prevalecerá, para todos os fins de direito, as disposições deste último documento. O LOCATÁRIO, USUÁRIO, CONDUTOR ADICIONAL e/ou RESPONSÁVEL FINANCEIRO assuem entre si a condição de responsáveis solidários, pela locação e de forma geral, por todas as obrigações decorrentes do Termo e do presente Contrato de Locação, nos termos da cláusula 7.1 do Termo.
ASSINATURA IDÊNTICA A ASSINATURA DA CNH Cliente: Jefferson Guimarães Oliveira 40683173804
Atendente ELISANGELA COSTA DE MORAES
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Anexo B - contrato de locação e similares VOCÊ POR DENTRO DE TUDO
PRÉ - AUTORIZAÇÃO
Anexos
A Pré-autorização é uma garantia dada pelo locatário e/ou responsável financeiro à locadora na retirada do veículo. Trata-se do bloqueio de valor realizado no cartão de crédito do Locatário e/ou Responsável Financeiro para a garantia do pagamento de todas as obrigações assumidas no Contrato de Locação e/ou em sua prorrogação. O Prazo para liberação/devolução desses valores cabe única e exclusivamente ao Banco ou da Administradora do Cartão de Crédito do Locatário, podendo ocorrer em até 60 dias após a devolução do veículo.
ASSISTÊNCIA 24 HORAS
Se algum imprevisto ocorrer, você poderá contar com a nossa Assistência 24 horas, através do telefone: - 0800 702 8787 - opção 1, que lhe auxiliará nos serviços: • Mecânicos e Elétricos; • Remoção do veículo em caso de sinistros e/ou panes; • Troca de pneus e chaveiro;
ATENÇÃO
Caso o veículo não seja devolvido no prazo de 24h contadas do término do prazo fixado no Contrato de Locação, caracterizará sua Apropriação Indébita, independentemente de notificação, podendo a Movida adotar as medidas legais cabíveis, inclusive a comunicação de tal fato à autoridade policial.
PRORROGAÇÃO
Precisa de mais tempo? Compareça juntamente com o Responsável Financeiro (se o caso) e apresente o veículo locado em uma das lojas da Movida até a data e horário originalmente previstos para devolução do veículo para renovação do Contrato de Locação. No caso de locação de Pessoa jurídica, seguradora e agência é necessário também a apresentação do voucher. A prorrogação será realizada mediante constituição de nova Pré-autorização e pagamento de todos os valores devidos no período inicial da locação.
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Anexo B - contrato de locação e similares
LAVAGEM DO VEÍCULO
Os veículos serão entregues pela Movida devidamente limpos. No entanto, se na devolução do veículo for constatada a necessidade de lavagem, será cobrada do Locatário e/ou do Responsável Financeiro uma Taxa de Lavagem conforme valor estipulado no Contrato de Locação.
EM CASO DE:
MULTAS DE TRÂNSITO
Anexos
O Locatário e/ou o Condutor Adicional serão exclusivamente responsáveis por todas as multas decorrentes de infrações ocorridas no período de sua locação, bem como se obrigam, solidariamente ao Responsável Financeiro, no pagamento das referidas multas acrescido de 20% (vinte por cento) a título de custo administrativo, podendo ser cobradas a qualquer tempo no cartão de crédito utilizado para retenção da Pré-autorização ou para pagamento da locação.
EM CASO DE ROUBO E/OU FURTO
O Locatário deverá comunicar: (i) imediatamente a Polícia Militar, pelo telefone 190; (ii) em até 01 hora a Movida, através do telefone 0800 702 8787 – opção 3; e (iii) em até 06 horas providenciar o registro do Boletim de Ocorrência.
AVARIAS
Todos os veículos são devidamente vistoriados antes de sua entrega e por isso, eventuais avarias ocasionadas no período de locação serão cobradas na devolução do veículo. Caso as avarias sejam de pequena monta, a cobrança será realizada de acordo com a tabela de preços disponibilizada na MOVIDA, mas se as avarias forem de média/grande monta, os valores serão apurados e cobrados posteriormente do Locatário, Condutor Adicional e/ou Responsável Financeiro, ressalvada eventual contratação de Proteção. No caso de cobrança de coparticipação é obrigatório apresentação do boletim de ocorrência. O presente documento é meramente informativo, não substituindo os Termos e Condições Gerais de Locação de Veículos. Para conhecimento do inteiro teor dos procedimentos acesse: www.movida.com.br/Contrato ou retire um exemplar na loja da Movida.
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Anexos
Anexo B - contrato de locação e similares
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Anexos
Anexo B - contrato de locação e similares
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Anexos
Anexo B - contrato de locação e similares
289
Anexos
Anexo B - contrato de locação e similares
290
Anexos
Anexo B - contrato de locação e similares
291
Anexo B - contrato de locação e similares
URIHI Alisson Dos Santos Cavalcante Gabriel Vinícius Rodrigues Jefferson Guimarães Oliveira Kaíque Gonçalves Beserra Marx Mendes Osmar De Barros Melo Thainá Roberta Soares Da Silva Túlio Rodrigues De Araújo Vitor Amorim Dos Anjos Universidade Cruzeiro do Sul, São Paulo, SP SINOPSE
Anexos
Francisco Chagas, um radialista do interior precisa provar sua inocência no desaparecimento de Laura, sua esposa. Gabriela, formada jornalista volta a sua cidade natal Jeropariré, onde tentará desmascarar as falcatruas de seu pai prefeito. Juntos, enfrentarão diversas criaturas folclóricas na busca pela verdade. PALAVRAS-CHAVE: Série de TV, Folclore, Criaturas, Floresta. 1. PRODUTORA A Studio Conversível é uma produtora universitária com alunos graduandos em Rádio, TV e Internet na instituição Universidade Cruzeiro do Sul. Os estudantes que integram a equipe são: Alisson Cavalcante, Gabriel Rodrigues, Jefferson Oliveira, Kaíque Beserra, Marx Mendes, Osmar Melo, Thainá Soares, Túlio Rodrigues e Vitor Amorim. No momento, a produtora está criando uma Série de TV como projeto de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).
1
292
Anexo B - contrato de locação e similares
2. ARGUMENTO DA SÉRIE Jeropariré é uma pequena cidade do interior do estado de São Paulo. Com poucos habitantes, parece ser um local parado no tempo, onde nada acontece. Mas só parece. Esse lugar misterioso é palco de eventos estranhos, com personalidades no mínimo controversas. Uma delas é o nosso protagonista. Trata-se de Francisco, radialista da única rádio da região. Ele se dedica denunciar em seu programa a existência de seres malignos que habitam as florestas da região, os relacionando com o desaparecimento de sua esposa, Laura. Também costuma atacar constantemente seu cunhado e maior inimigo: Dimas, prefeito da cidade. Mas a vida de Francisco muda completamente quando ele passa a ser acusado
Anexos
de ter matado a mulher e tem um mandado de prisão expedido contra si. Acreditando se tratar de uma manobra de Dimas para calá-lo, Francisco, baseado em um documento deixado por Laura, resolve percorrer a floresta em busca de sua mulher, enfrentando diversos os tipos de criaturas e demônios que rondam a região. Ao mesmo tempo, chega à cidade Gabi, filha de Dimas, disposta a desvendar todos os segredos da morte de sua mãe, Joana. A garota, que passou a vida escondida do pai, volta apenas com uma foto sua, da infância, com seus pais, Laura e Francisco. Mas ao regressar, descobre que Francisco está sendo procurado pela polícia, sendo coincidentemente quase atropelada por ele. Certa de que ao desvendar o desaparecimento de Laura também irá desvendar a morte de sua mãe, Gabi passa a perseguir Francisco, mas acaba passando por apuros e sendo socorrida pelo radialista. Após ocorrido, os dois decidem se aventurar pela floresta em busca de Laura, ainda que enfrentando não só criaturas macabras como também um ao outro, já que ambos têm uma personalidade difícil. Paralelo a isso, temos a história de Alzira, que trabalhou um bom tempo na casa de Dimas, sendo a fiel amiga de Joana e que após a morte da mulher ajudou a esconder Gabi, levando a garota para ser criada por uma irmã, uma renomada atriz 2
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Anexo B - contrato de locação e similares
de teatro da capital. Quando nova, tinha o sonho de ser professora, sempre dizendo que iria ajudar a educar o Brasil inteiro, mas diferente de sua irmã, abdicou de seu sonho para casar-se. Porém, aos poucos Sérgio, seu marido, foi se transformando em um homem amargurado, descontando todas as suas frustrações em Alzira, que também aos poucos foi se tornando uma mulher triste e submissa, dizendo se conformar com seu destino. Só que ao acolher Gabi, em seu regresso, é incentivada pela garota a cuidar mais de si e ser mais independente. Aos poucos, Alzira vai deixando de ser aquela mulher submissa passa a correr atrás de seus sonhos novamente. Com o passar dos episódios, fica cada vez mais evidente a falta de caráter de Dimas. No passado, o homem entrou a uma seita onde se adorava os Jyruparys, demônios que habitam as florestas da região. Em busca de poder, ele vendeu o seu
Anexos
sangue à criatura, recebendo em troca uma garrafa com um diabinho dentro. Toda vez que a garrafa é aberta, Dimas é possuído pela criatura e se transforma em tipo de Caipora, perdendo a consciência e se torna capaz de cometer qualquer tipo atrocidade, inclusive de matar. Com o tempo, Francisco e Gabi descobrem que o indivíduo que se vende aos Jyruparys, tem que entregar todas as mulheres de sua família em sacrifício, durante três gerações. Joana morreu tentando evitar que Gabi fosse sacrificada e Laura chegou a ser enviada ao sacrifício, mas acabou sendo capturada por criaturas inimigas, vivendo todo esse tempo em uma espécie de coma induzido, onde seu espírito era cultuado e ela era considerada uma divindade. Ao final, Francisco e Gabi conseguem resgatar Laura e os três partem para a cidade para inocentar Francisco e desmascarar Dimas.
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Anexo B - contrato de locação e similares
3. AMBIENTE DA SÉRIE Cidade de Jeropariré Para composição da cidade de Jeropariré que inclusive será cenário central da história de nossa série, escolhemos três cidades paulistas, inclusive uma delas servirá de locação para gravação e ambientação dos episódios como um todo. Os escolhidos no caso são, Luís Carlos e os principais pontos de Guararema; tal município foi escolhido para nos basearmos na criação de Jeropariré principalmente por se tratarem de locais pacatos. A composição destas cidades remete muito a Jeropariré tanto por conta da quantidade de habitantes quanto em seu aspecto, todas tem ruas de paralelepípedos, casinhas pequenas de estruturas clássicas, praças muito embelezadas e o fundamental, muita vegetação em seu redor, estes elementos são cruciais para que Jeropariré crie forma, pois é nesse ambiente que habitam os seres
Anexos
e criaturas folclóricas. Um fato fundamental em Jeropariré que buscamos nos referenciar nas três cidades citadas acima é por conta de tudo ser próximo, isto no quesito de estabelecimentos e residências, por exemplo, ao lado da padaria tem um mercado, que ao lado do mercado tem uma conveniência e não muito longe o cemitério, nada se encontra longe e todos se conhecem totalmente, pois quem nasceu em Jeropariré viveu e morreu por lá também. São características assim que queremos trazer à tona em nossa serie, queremos mostrar que Jeropariré é o local mais tranquilo existente no mundo todo, tão tranquilo que chega a ser estranho, tranquilo ao ponto de existir bizarrices e criaturas existentes por lá.
4
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Anexo B - contrato de locação e similares
4. CRONOGRAMA DE GRAVAÇÕES EM GUARAREMA A seguir, uma tabela ilustrativa com os dias que estipulamos para que ocorra as gravações na cidade de Guararema.
Gravações em Guararema 24/ago 25/ago 31/ago 01/set 08/set* *Data de reserva caso haja a necessidade de gravação
Anexos
4.1 INTEGRANTES E ATORES QUE PARTICIPARÃO Somando o número de integrantes da produtora e atores que irão para as gravações, temos um total de 20 pessoas. Todavia essas 20 pessoas estarão na cidade em dias alternados, logo, as gravações contarão com cerca de 15 pessoas por dia.
5. ORÇAMENTO PREVISTO Feita a pesquisa de valores de mercado, chegamos à conclusão de gastos ilustrados na seguinte tabela:
GASTOS - SÉRIE DE TV "URIHI" Alimentação Arte do Projeto Atores Bíblia de Produção Aluguel de Equipamentos Transporte Total
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
1.000,00 2.000,00 1.500,00 1.250,00 1.100,00 1.750,00 8.600,00
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Anexo B - contrato de locação e similares
5.1.
AUXÍLIO DE CUSTOS E AMBIENTAÇÃO
Como conversado via telefone, gostaríamos de saber a possibilidade do município nos dar um auxílio de custos em relação ao orçamento do projeto em prol da arte e de visibilidade à cidade, também solicitamos ajuda se houver a possibilidade de ceder um local para caracterização dos personagens e também onde nos reuniríamos para organizar as gravações. Em relação aos locais das gravações ainda não há locais específicos por conta que ainda faremos a visita técnica. Vale ressaltar que a produtora já gravou dois projetos audiovisuais na cidade de Guararema, os videoclipes “Céu” interpretado por Milena Fernandes e “Vai com Deus” interpretado por Fia Fer, este último que inclusive foi finalista do prêmio Expocom do Intercom 2019. A Studio Conversível agradece a atenção e compreensão da cidade de Guararema, sempre com uma grande recepção e interesse em nossos projetos, esperamos continuar com o bom entendimento
Anexos
de ambas as partes.
Att, Studio Conversível
6
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Anexo B - contrato de locação e similares
| SÃO PAULO • QUINTA-FEIRA • Nº 1882 • ANO 20
Diário de Jeropariré
o gos-
22 | AGO | 2019
Reviravolta: Chico Zureta tem prisão preventiva decretada no caso Laura
PEDRO PARQUE
MP pediu a reabertura do inquérito após suspeitas de favorecimento ilícito
Anexos
A polícia civil decretou na tarde de ontem a prisão preventiva do radialista Francisco Chagas, apresentador do programa “Café e Prosa” da Rádio Difusora. O caso foi reaberto após o afastamento do delegado Diógenes Ferreira do 1° DP de Jeropariré, suspeito de receber propina em troca do arquivamento do caso. “Foi um caso flagrante da tentativa de interferência na colheita das provas. É notável o risco que este senhor oferece ao bom andamento das investigações”, destacou Renato Vieira, advogado da família Alves
Desespero em Stradelli A cidade pacata de Stradelli passa por dias dramático com desaparecimento de três adolescentes.
mérica
orcencia. o por nsegudo é balho al do utos. orar e a do eiras mais, á que WILSON RODRIGUES
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Anexo B - contrato de locação e similares Brasileirão, um título de consolação ou uma grande conquista? Se o Brasileirão é um prêmio de consolação, que sejamos consolados assim todos os anos. Afinal, qual clube brasileiro não gostaria de ser ‘consolado’ assim?! Por Gabriel Rodrigues
Anexos
CESAR GRECO
De fato, a eliminação na Libertadores foi algo muito frustrante na temporada para o torcedor Alviverde por alguns aspectos: por ser diante do Boca, time que já havíamos levado a melhor nesta mesma edição do torneio, pelo time ter feito a melhor campanha da competição e ter no banco o seu grande ídolo de volta e que já ganhara a Libertadores pelo clube, e claro, por toda a atmosfera criada em volta do clube, transformando a conquista do Mundial em uma ob sessão. Todavia, mais do que um simples prêmio de consolo, a “La Décima” conquista do Brasileirão veio muito mais para consagrar uma temporada excelente para o maior campeão nacional.
CESAR GRECO
Ah, mas eu quero conquistar a América
A Libertadores? Sim, ela virá torcedor palmeirense, tenha paciência. Eu sei que você espera muito por esse momento, mas a gente consegue esperar um pouco mais. Tudo é consequência do excelente trabalho feito até aqui pela gestão atual do clube e que seguirá dando frutos. Por hora, é tempo de comemorar e festejar muito está conquista do ‘Deca’, porque o nosso Palmeiras foi demais, agora quem tem mais, tem dez e quem não tem, terá que correr muito atrás!
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